a agricultura portuguesa e a política agrícola comum texto até 2003
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A AGRICULTURA PORTUGUESA E A
POLÍTICA AGRÍCOLA
COMUM
Fig. Campos agrícolas, Estremadura.
POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM
Os problemas da agricultura portuguesa, bem como as perspetivas de
desenvolvimento futuro, têm de ser compreendidos e equacionados no
contexto da União Europeia, no âmbito da Política Agrícola Comum –
PAC.
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Fig. Paisagem agrícola, São Miguel, Açores
POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM
OBJETIVOS DA PAC
Desenvolver a agricultura melhorando a produtividade. Melhorar o nível de vida dos agricultores.
Garantir a segurança dos abastecimentos.
Assegurar preços acessíveis aos cidadãos.
Estabilizar os mercados.
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Fig. Paisagem agrícola, São Miguel, Açores
PILARES DA PAC
POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM
Unicidade dos preços, baseado na criação para cada produto agrícola,
de uma Organização Comum de Mercados (OCM).
POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM
PILARES DA PAC
Preferência comunitária, baseada na proteção dos produtos
comunitários, a partir da definição de um preço mínimo para as
importações e subsídios para as exportações.
Fig. Paisagem agrícola, Alentejo.
POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM
Unicidade de mercado
Estabelecer um mercado agrícola único, eliminando as barreiras
alfandegárias entre os Estados-membros e harmonizando as regras
sanitárias e as normas técnicas.
Preferência comunitária
Evitar a concorrência dos produtos estrangeiros, estabelecendo preços
mínimos para as importações e subsídios para as exportações.
Solidariedade financeira
Criação de um Fundo Comunitário, o FEOGA – Fundo Europeu de
Orientação e Garantia Agrícola –, para financiamento das medidas da
PAC, o que permitia um apoio financeiro à agricultura.
PILARES DA PAC
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Fig. Paisagem agrícola, Câmara de Lobos, Madeira.
POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM
Principais progressos resultantes da aplicação da PAC
Grande crescimento da produção devido à introdução de novos
métodos produtivos e à utilização de fertilizantes artificiais.
Redução da superfície e da mão de obra utilizada, devido
sobretudo à mecanização.
Aumento da produtividade agrícola e do rendimento dos
agricultores, devido à crescente mecanização, introdução de novas
tecnologias e práticas de investigação científica.
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Fig. Paisagem agrícola, Vale do Douro.
POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM
Principais problemas gerados pela aplicação da PAC
Criação de excedentes agrícolas em quantidades impossíveis de
escoar nos mercados.
Desajustamento entre a produção e as necessidades do mercado.
Peso muito elevado da PAC no orçamento comunitário.
Tensão entre os principais exportadores mundiais. OMC Graves problemas ambientais motivados pela intensificação das
produções.
Graves problemas sociais, como o desemprego
Acentuar das assimetrias no espaço comunitário, onde os países
com economias menos desenvolvidas eram os mais prejudicados.
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Fig. Pecuária extensiva nos Açores.
POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM
Principais reformas
1984
Criação de um sistema de quotas, inicialmente aplicado ao setor do
leite, que estabeleceu um limite de produção para cada país com
penalizações em caso de superação.
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Fig. Cultivo de vinha, Alentejo.
POLÍTICA AGRÍCOLA COMUMPrincipais reformas
1988
Fixação de quantidades máximas garantidas (QMG) e de condições
de descida automática dos preços na proporção da quantidade
excedida.
Retirada, inicialmente voluntária e, depois, obrigatória de terras da
produção.
Fixação de quantidades máximas garantidas (QMG) e de condições
de descida automática dos preços na proporção da quantidade
excedida.
Criação de incentivos à cessação da atividade agrícola e à reforma
antecipada dos agricultores.
Limitação da superfície de cultivo/número de animais para os
quais o agricultor tinha direito a subsídios.
Reconversão dos produtos excedentários, baseada na concessão
de prémios aos produtores que se comprometessem a reduzir a
produção.
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Fig. Agricultura biológica, Gerês.
POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM
Principais reformas
1992
Diminuição dos preços agrícolas garantidos.
Ajudas diretas aos produtores, desligadas da produção.
Reformas antecipadas para os agricultores mais idosos.
Orientação da produção para novas produções industriais ou
energéticas.
Incentivos à pluriatividade da população agrícola.
Para reequilibrar a oferta e a procura Para respeitar e preservar o ambiente
Promoção do pousio temporário.
Incentivo à prática da agricultura biológica.
Estímulo ao desenvolvimento da silvicultura.
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Fig. Campos agrícolas, Alentejo.
POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM
Principais reformas
1999 Agenda 2000
Segurança alimentar e bem-
estar animal. Agricultura sustentável
/preservação ambiental. Desenvolvimento rural – novo
pilar da PAC.
Prioridades Valorização da agricultura nas suas diferentes vertentes
Económica.
Social.
Ambiental.
Ordenamento do território.
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Fig. Paisagem agrícola, Algarve.
POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM
Principais reformas
2003
Modulação. Pagamento único por exploração.
Princípio da condicionalidade.
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