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A Adoração Verdadeira Calvin Gardner "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade." - João 4:23,24 Quando pensamos em adoração a Deus, geralmente imaginamos algo que emana de nós a fim de expressarmos louvor às qualidades de Deus. Seja na música, serviço, oração ou outra forma de expressarmos adoração, pensamos que louvor é próprio de nós. A pergunta é: A adoração verdadeira é produzida pelo homem e dada, com os devidos merecimentos, ao único Deus vivo e verdadeiro? Será essa a verdadeira adoração que Deus deseja receber do homem? O Que Significa a Palavra "Adoração"? O dicionário Aurélio define adoração como culto a uma divindade; culto, reverência e veneração. O mesmo dicionário define o verbo adorar como render culto a (divindade); reverenciar, venerar (Dicionário Aurélio Eletrónico). As palavras que definem adoração, no Velho Testamento, significam ajoelhar-se, prostrar-se (#7812, Strongs), como em Êxodo 20:5 . As palavras que definem adoração, no Novo Testamento, significam beijar a mão de alguém, para mostrar reverência; ajoelhar ou prostrar-se para mostrar culto ou submissão, respeito ou súplica (#4352, Strongs), como em Mateus 4:10 e João 4:24 . Adoração então é uma atitude de extremo respeito, inclusive ao divino, que se expressa com ações singulares de reverência e culto. Qual é a Base da Definição da Adoração Verdadeira? Seria um engano severo achar que toda e qualquer expressão verdadeira de adoração é oriunda do homem. Do homem não pode emanar a verdade pura. O homem possui um coração enganoso e uma mente limitada (Jeremias 17:9 ; Isaías 55:8,9 ). Essas duas coisas geram um erro que não é percebido facilmente pelo homem, especialmente quando a maioria ao seu redor está envolvida no erro (II Timóteo 4:3,4 ). Não é sabedoria colocar base de sustentação naquilo que é enganoso e limitado. Devemos usar o que é firme e eterno. Se essa sustentação não vem do homem, tem que vir do que não é contaminado pelo homem. Somente a Bíblia, por ser dada pela inspiração do Espírito Santo, é a base firme para estipular o que é a adoração verdadeira. Se a Bíblia por escrito for a base; ela será a base "mui firme" (II Pedro 1:19 ; Hebreus 4:12 ). Se as Escrituras Sagradas forem a nossa única regra de fé e prática, então tudo o que não concorda com elas será julgado como falso (Isaías 8:20 ). Não é válido estipular uma parte exclusiva da Palavra de Deus para a nossa sustentação do que é adoração verdadeira, pois "Toda a Escritura é inspirada e proveitosa" (II Timóteo 3:16 ; Romanos 15:4 ). Por ser a Bíblia completamente dada por Deus, é ela que define para nós o que é a adoração verdadeira.

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A Adorao VerdadeiraCalvin Gardner"Mas a hora vem, e agora , em que os verdadeiros adoradores adoraro o Pai em esprito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus Esprito, e importa que os que o adoram o adorem em esprito e em verdade."-Joo 4:23,24

Quando pensamos em adorao a Deus, geralmente imaginamos algo que emana de ns a fim de expressarmos louvor s qualidades de Deus. Seja na msica, servio, orao ou outra forma de expressarmos adorao, pensamos que louvor prprio de ns. A pergunta : A adorao verdadeira produzida pelo homem e dada, com os devidos merecimentos, ao nico Deus vivo e verdadeiro? Ser essa a verdadeira adorao que Deus deseja receber do homem?O Que Significa a Palavra "Adorao"?O dicionrio Aurlio define adorao como culto a uma divindade; culto, reverncia e venerao. O mesmo dicionrio define o verbo adorar como render culto a (divindade); reverenciar, venerar (Dicionrio Aurlio Eletrnico). As palavras que definem adorao, no Velho Testamento, significam ajoelhar-se, prostrar-se (#7812, Strongs), como emxodo 20:5. As palavras que definem adorao, no Novo Testamento, significam beijar a mo de algum, para mostrar reverncia; ajoelhar ou prostrar-se para mostrar culto ou submisso, respeito ou splica (#4352, Strongs), como emMateus 4:10eJoo 4:24. Adorao ento uma atitude de extremo respeito, inclusive ao divino, que se expressa com aes singulares de reverncia e culto.Qual a Base da Definio da Adorao Verdadeira?Seria um engano severo achar que toda e qualquer expresso verdadeira de adorao oriunda do homem. Do homem no pode emanar a verdade pura. O homem possui um corao enganoso e uma mente limitada (Jeremias 17:9;Isaas 55:8,9). Essas duas coisas geram um erro que no percebido facilmente pelo homem, especialmente quando a maioria ao seu redor est envolvida no erro (II Timteo 4:3,4). No sabedoria colocar base de sustentao naquilo que enganoso e limitado. Devemos usar o que firme e eterno. Se essa sustentao no vem do homem, tem que vir do que no contaminado pelo homem.Somente a Bblia, por ser dada pela inspirao do Esprito Santo, a base firme para estipular o que a adorao verdadeira. Se a Bblia por escrito for a base; ela ser a base "mui firme" (II Pedro 1:19;Hebreus 4:12). Se as Escrituras Sagradas forem a nossa nica regra de f e prtica, ento tudo o que no concorda com elas ser julgado como falso (Isaas 8:20). No vlido estipular uma parte exclusiva da Palavra de Deus para a nossa sustentao do que adorao verdadeira, pois "Toda a Escritura inspirada e proveitosa" (II Timteo 3:16;Romanos 15:4). Por ser a Bblia completamente dada por Deus, ela que define para ns o que a adorao verdadeira.As Naturezas Distintas da Verdade e do AmorExiste verdade e a natureza dela nica, exclusiva e eliminatria. A verdade proclama: " lei e ao testemunho! Se estes no falarem segundo esta palavra, porque no h luz neles." (Isaas 8:20). A doutrina repreende, exorta, corrije, instrui, reprova com o intuito de que haja aperfeioamento e obedincia "boa" (II Timteo 3:16,17;4:2-6). O ensinamento pela Palavra de Deus pode dividir (Hebreus 4:12, "mais penetrante que espada alguma de dois gumes";Mateus 10:34;Atos 14:1-4). Por ser a Bblia entendimento verdadeiro, aquele que retm as Suas palavras odiar todo falso caminho (Salmos 119:104,128). Se pretendemos agradar a Deus, temos que separar-nos dos que no andam segundo a verdade (ou na igreja -Romanos 16:17;I Corntios 5:11;II Tessalonicenses 3:6, 14ou no mundo -II Corntios 6:14-18;I Timteo 6:3-5). Deus pergunta ao Seu povo: "Porventura andaro dois juntos, se no estiverem de acordo?" (Ams 3:3). O apstolo Paulo indaga igreja de Deus em Corinto, com todos os santos que esto em toda a Acaia, "que sociedade tem a justia com a injustia? E que comunho tem a luz com as trevas? E que concrdia h entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os dolos?" (II Corntios 6:14-16). As respostas so claras, pois a verdade nica, exclusiva e eliminatria.Todavia, o amor, por natureza, inclusivo. O amor (#26, gape: afeio e benevolncia, Strongs) sofredor, no se irrita, nem suspeita mal. Este amor bblico sofre e suporta tudo (I Corntios 13:4-7) e cobre uma multido de pecados (I Pedro 4:8). A natureza desse amor "gape" d valor quele que no o merece. Quando esse amor for ativo (#25, agapo, amor num senso moral e social, Strongs) a misericrdia reinar (Romanos 9:25;Efsios 2:4). Podemos observar esse amor (#25) em ao: Deus amou a Cristo (Joo 17:24) e o mundo (Joo 3:16), Jesus amou os Seus discpulos (Joo 13:1;15:9;Glatas 2:20;Apocalipse 1:5), os discpulos devem amar os outros discpulos (Joo 13:34;I Joo 3:11-14;4:7), os esposos devem amar as suas esposas (Efsios 5:25,28;Colossenses 3:19) e ns devemos amar o nosso prximo e inimigo (Mateus 5:43,44;Romanos 13:8,9).O servo que anda na verdade no precisa desistir de amar de jeito nenhum. Mas h diferena entre o amor e a participao do erro.O amor equilibrado andar junto da verdade, nunca em oposio a ela(Joo 14:15). O amor verdadeiro leva-nos a cuidar de todos os que esto no erro para que eles odeiem o seu erro (Judas 1:22,23;I Corntios 5:5;II Corntios 6:14-18;Hebreus 1:9;12:5). O Apstolo Paulo tinha amor pelo povo de Israel e este ntimo amor desejou que eles andassem segundo a verdade (Romanos 10:1;11:14). Deus, o Amor verdadeiro, levou nos Verdade (Cristo) para nossa salvao do pecado (Efsios 2:4-7). Para podermos entrar no Amor (Cristo), nosso erro tem que ser deixado de lado (arrependimento). Agora, para andarmos em santidade, por amor a Deus, somos constrangidos obedincia (II Corntios 5:14), a suportar um ao outro (Efsios 4:2) e a deixar o erro (II Corntios 5:14;6:14-18). O andar em obedincia tornou-se o nosso culto racional em amor (Romanos 12:1). O amor (#26, gape), mesmo inclusivo, equilibrado pela verdade que exclusiva. Somente existe crescimento quando o amor acoplado com a verdade (Filipenses 1:9;Efsios 4:15,16;II Pedro 1:5-7) pois o amor o "vinculo da perfeio" (Colossenses 3:14) e leva s boas obras (Hebreus 10:24). O amor verdadeiro no se isenta da f, da justia, da perseverana, da piedade, da santificao, da obedincia ou do poder espiritual, mas aperfeioado neles (I Timteo 1:5;2:15;4:12;6:11;II Timteo 1:7;2:22;3:10;Tito 2:2;I Joo 2:5;4:18;III Joo 1:6). Pelo amor aceitamos todas as pessoas como elas so, e, pelo mesmo amor, encorajamo-las a andarem na luz pela verdade. Nisso entendemos que o amor no inimigo da verdade nem a verdade do amor.A Adorao Falsa Existe1.Existe adorao sem santidade, mas no adorao verdadeira. Nos ltimos dias, como nos dias passados, falsos profetas viro (Mateus 24:24;II Timteo 3:1-8). Os falsos adoradores tm somente uma aparncia de piedade (II Timteo 3:5), mas, na realidade, negam a eficcia dela. Olhando alm daaparncia, as vidas pblicas e ntimas dos falsos adoradores revelam uma atrao maior e dominante para os deleites do mundo do que para agradar ao Santo Deus (II Timteo 3:4). Eles carregam a Bblia junto com eles, estudam-na (II Timteo 3:7), mas eles no conhecem a obra do Esprito Santo nas suas vidas (Joo 14:26;15:26), que levaao conhecimento e verdade(II Timteo 3:7) a ponto deseguir a verdade dos apstolos(II Timteo 3:10). Estes falsos adoradores querem somente as coisas aprazveis (Isaas 30:10), as fbulas (II Timteo 4:3,4) e freqentemente apregoam tradies de homens como se fossem mandamentos de Deus (Marcos 7:7-9). So rprobos quanto quela f uma vez dada aos santos (II Timteo 3:8;Judas 1:3,4). Resumindo, se o seu conhecimento da Palavra de Deus no o leva a ter uma vida nova, que zela pela santidade, e uma santidade que influi tanto a vida pblica, quanto ntima, voc ainda no est adorando a Deus em esprito e em verdade. Se o fruto do Esprito Santo no est evidente na sua obedincia doutrina (II Timteo 3:10), voc est exercitando-se em adorao falsa. A adorao na forma correta leva substncia da verdade e ao aperfeioamento real (II Timteo 3:16,17). Os que querem adorar em esprito e em verdade devem afastar-se daqueles que no tm a eficcia da piedade (II Timteo 3:5).2.Existe adorao com os lbios, mas no com o corao. Tal adorao falsa. Essa adorao pode ter uma aparncia impecvel, como se o povo estivesse chegando a Deus e assentando-se diante dele, como sendo o povo verdadeiro de Deus, ouvindo as palavras de Deus, mas por fim, seus coraes seguem o pecado (Isaas 29:13;Ezequiel 33:31;Mateus 6:7;7:21-23;15:8;Atos 8:21). Isso nada mais ou nada menos que uma adorao falsa. EmIsaas 1:2-18, o povo de Israel tinha holocaustos abundantes (v.11-13), com uma aparente aproximao de Deus (v. 12). Eles praticavam oblaes e reunies solenes (v.13), oraes constantes e o levantar das mos (v.15), mas, em tudo disso,notinha um reconhecimento da grandeza de Deus nos seus coraes, nem uma obedincia em amor (v.15, "porque as vossas mos esto cheias de sangue"). Toda essa adorao, que o povo aceitou largamente, era vista por Deus como iniqidade, vaidade, abominao, cansao e maldade (v. 13-16). Para revelar que aquela adorao no era adorao aceitvel diante de Deus, Ele escondeu os Seus olhos deles (v.15). A adorao ocupou todos os lbios do povo mas o corao deles estava longe de Deus.No h adorao verdadeira se no tiver obedincia de um corao singular e temente a Deus(Jeremias 9:23,24). Tudo isso uma lio para ns (Romanos 15:4). Verifique a sua adorao. Est mais nos lbios para com os homens do que no corao para com Deus? Pode ser que os falsos adoradores andem religiosamente com uma multido bonita, mas tal adorao, para com Deus, uma iniqidade, cansao, vaidade e uma maldade. Quem que voc quer agradar? Se quiser andar entre os adoradores verdadeiros, pea que Deus sonde o seu corao e o instrua no caminho eterno, Cristo no corao (Salmos 139:1,23,24;Provrbios 23:26;Isaas 1:16-18). Somente aquela adorao que vem de um corao sincero, preparado pelo Esprito e estabelecido na verdade, a adorao aceitvel ao Senhor Deus e praticada no cu (Josu 24:14;Joo 4:24;Apocalipse 4:9-11).3.Existe adorao com a letra da lei, mas no com o esprito da lei. Zelar pelas regras, mesmo as mais rgidas e absurdas, em vez de inteirar-se com um esprito da adorao, parece ser fcil. Isso acontece entre os religiosos, com uma adorao falsa, e, at entre os que tm a forma correta de doutrina. A igreja em feso, que era uma igreja com doutrina verdadeira, no foi corrigida por zelar pela doutrina, mas por no incluir o esprito da adorao na sua doutrina. Deixaram o seu primeiro amor (Apocalipse 2:1-7). Se aconteceu com aquela igreja naquela poca, pode acontecer entre ns hoje. Os Fariseus eram religiosos que faziam tudo pela lei com a esperana sincera de deixar Deus o mais alegre possvel. Socialmente eram bem aceitos. Religiosamente tambm. A cerimnia da sua adorao era exatamente conforme a lei que Deus estipulava, mas, mesmo assim, era uma adorao falsa. Por qu? Porque deixavam o esprito da lei desfeito (Mateus 23:23). Na cerimnia (Mateus 23:1-12), pela letra da lei, muitas vezes em adorao, faziam "prolongadas oraes" (v.14), evangelismo fervoroso (v.15), um dzimo srio (v.23) e vidas corretssimas (v.25). Todavia, com todo o esforo expedido na sua adorao, o esprito da lei foi contrariado. Deus, a Quem deviam praticar essas aes, julgou-os hipcritas (v.14), condutores cegos (v.16), insensatos (v.17), serpentes, raa de vboras (v.34), condenadores (v.35) e enganadores que invertiam valores (v.19-22). Tais palavras de descrio, revelam o grau de falsidade: quanto ao zelo e letra da lei, esta no era adorao verdadeira. A maior evidncia da sua falsidade foi quando a prpria pessoa da Verdade presenciou os que adoravam por meio da letra da lei, vindo a zangar-se. No fim da histria, crucificaram a Verdade, que cumpriu toda parte da lei (Joo 8:46), para que pudessem continuar em adorao pela letra da lei (Mateus 26:57-68;27:1). No podemos classificar como adorao verdadeira aquela que d primazia letra da lei, ao abandono do esprito da lei. Que tenhamos a adorao verdadeira que correta tanto em esprito quanto em verdade (Joo 4:24)!4.Existe adorao com ignorncia da verdade de Cristoe tida como adorao falsa. Jesus, na sua conversa com a mulher Samaritana, chegou a dizer-lhe que os Samaritanos adoram o que no sabem (Joo 4:1-24,v.22). A instruo de Cristo : se no esteja adorando, em esprito e em verdade, a pessoa de Cristo, no est adorando ao agrado do Pai (Joo 4:24). Os Samaritanos eram Judeus tambm, mas uns Judeus que tinham linhagem e doutrina consideradas poludas pelos Judeus de Jerusalm (Joo 4:9, Zondervan Bible Dictionary, p. 747). Sendo Judeus, no eram sem conhecimento intelectual do Messias, mas eram ignorantes de Cristo por no O aceitarem como o Messias, igual aos Judeus em geral. A sua adorao abrangia fatos e cerimnias, mas no tinha o alvo correto: a pessoa de Cristo. Era sem a verdade de Cristo e, portanto, a sua atividade religiosa era uma adorao ignorante (Joo 4:22,23). Jesus disse que os Fariseus erraram na mesma maneira, pois os seus ensinamentos exteriorizavam uma ignorncia tremenda da verdade de Cristo como o Filho de Deus (Mateus 22:29, "Errais, no conhecendo as Escrituras"). Por no ser uma adorao baseada somente na verdade de Cristo, todo o aparato religioso dos Fariseus era classificado por Jesus Cristo comoerrado. O Apstolo Paulo notou tambm a existncia de adorao com ignorncia entre outros povos. Em Atenas, capital da mitologia, no faltava adorao. A adorao dos Atenienses tinha forma, deidades, sacrifcios, tradio, lgica e antigidade. Todavia, pela inspirao do Esprito Santo, tudo isso no era uma adorao mas umasuperstio(Atos 17:22,23) por ser dirigida "AO Deus DESCONHECIDO". Foi uma adorao falsa e supersticiosa por ser falha com a verdade da pessoa e obra de Cristo. Destes exemplos podemos aprender: Se a adorao no est correta tocante verdade de Cristo, adorao falsa. O eunuco de Etipia atravessou pases em busca da adorao (Atos 8:27). No obstante toda sua sinceridade e esforo, ele no entendeu o tema das Escrituras: o Cristo Jesus (Atos 8:30,31). Portanto, enquanto ignorante de Cristo, no pode adorar a Deus verdadeiramente. Cristo a Verdade nica (Joo 14:6, "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ningum vem ao Pai seno por Mim."). Foi Ele, por Deus, que foi estabelecido como "sabedoria, e justia, e santificao, e redeno; para que, como est escrito: Aquele que se gloria glorie-se no Senhor" (I Corntios 1:30,31).Qualquer adorao que no centrada somente em Cristo, como Ele apresentado pelas Escrituras, uma adorao falsa. O Apstolo Joo confirmou que a Sua pregao, e toda a sua adorao resultante, era verdadeira por ser exclusivamente centrada na pessoa e obra de Cristo (I Joo 1:1-4). O Apstolo Paulo apelou para a autenticidade da Sua pregao e, conseqentemente, a sua adorao, mostrando que ela era somente de Cristo, "segundo as Escrituras" (I Corntios 2:1-5;15:3,4). O Apstolo Pedro substanciou a sua pregao, e a sua adorao juntamente, como sendo verdadeira por ser aquela que foi exclusivamente de Cristo. A sua mensagem foi testemunhada por Cristo, pelo Pai e pelas Escrituras (II Pedro 1:16-21). Se conhecemos Cristo pela obra de Deus, pelas Escrituras, e obedecemos Palavra de Deus para o agrado do Pai, estamos adorando o Pai como convm, "em esprito e em verdade". De qualquer outra maneira a nossa atividade de adorao vista por Deus, como ignorncia, e portanto, falsa. Como vai a sua adorao? centrada somente na pessoa e obra de Cristo? Deus no d um prmio pela adorao que oferecida com ignorncia. Jesus ensinou que devemos ser humildes como uma criana para entrarmos no reino dos cus (Mateus 18:1-4). No deve ser interpretado que humildade ser sem conhecimento da pessoa e obra de Cristo. O oposto a verdade. A humildade que Cristo ensinou significa no confiar mais em outra coisa do que em Cristo, mesmo que a sociedade, tradio, ou a lgica assim diga. Ser humilde como uma criana confiar somente em Cristo como o Salvador. J O conhece pela f, uma f que se revela arrependimento dos pecados e confiana unicamente na pessoa e obra de Cristo? Somente assim a sua adorao seria verdadeira.5.Existe adorao com sacrifcio aceitvel ao homem, que no em obedincia Palavra de Deus, e, portanto, no adorao verdadeira. O Rei Saul foi instrudo detalhadamente para destruir completamente os Amalequitas. Todos os homens, as mulheres, as crianas e os animais deviam ser destrudos. Nada deveria ser perdoado. O Rei Saul foi cidade e feriu-a mas tomou o Rei Agague, rei dos Amalequitas, vivo, como tambm o melhor das ovelhas e das vacas, e tambm as da segunda ordem. Quando Samuel encontrou-se com o Rei Saul, terminada a guerra, Samuel perguntou-lhe se a palavra do Senhor foi obedecida. O Rei Saul disse que sim. Mas o balido de ovelhas e o mugido das vacas veio aos ouvidos de Samuel. Saul explicou que estas foram poupadas para serem oferecidas ao SENHOR, em Gilgal. Samuel explicou que essa uma adorao falsa, pois obedecer ao que Deus diz melhor que qualquer sacrifcio que o homem possa pensar. O atender a voz do SENHOR melhor que a gordura dos carneiros ou qualquer outra oferta que o homem possa dar (I Samuel 15:3, 8-9, 14, 21-22). interessante notar que as aes do Rei Saul tinham o aval do grande pblico. Todo o povo estava contente por ter o estmago cheio, e, tambm por ter agora as riquezas dos Amalequitas. O fato de humilhar ao rei pago foi muito gratificante. Todavia, apesar do grau de aceitao humana da ao do Saul pelo povo, no foi em nada uma adorao aceitvel ao SENHOR. Apenas a obedincia restrita Palavra de Deus adorao verdadeira. Seria melhor se o Rei Saul obedecesse exatamente Palavra de Deus. Pela obedincia explcita Palavra de Deus, manifestamos a nossa confiana em Deus. Tal confiana tida por Deus como adorao aceitvel, pois, pela f que vista em obedincia, Deus santificado diante do povo. Por Moiss no subjugar a sua carne diante do povo de Deus no deserto e por no reter a sua reao de ira ao bater a rocha, que foi uma manifestao de falta de f, Deus no foi santificado diante do povo (Nmeros 20:7-13). Em vez de ser uma adorao, para Deus foi uma indignao (Deuteronmio 1:37). Por essa falta de obedincia explcita, Moiss foi proibido de introduzir o povo de Israel na terra prometida (Deuteronmio 32:51). Seria bem melhor obedecer e fazer o que era correto a seus olhos. O povo de Deus, em outra ocasio, movido pelo temor de Deus, obedeceu com rigor Palavra de Deus ao ficar silencioso quando marchou ao redor de Jeric (Josu 6:8-11). O obedecer, sem dvida, parecia estranho, tanto para povo de Deus que marchava, quanto para o povo de Jeric, que observava a marcha silencioso. Mesmo que essa marcha no fosse um culto de louvor, Deus aceitou a obedincia como uma manifestao de confiana Nele foi mostrado o Seu Poder com uma grande vitria. Foi melhor obedecer a Deus, que inventar astcias que agradariam ao homem por pouco tempo. EmIsaas 58:2-5, o povo inventou sacrifcios que pareciam retos diante dos seus olhos, mas no eram aceitos por Deus. A igreja de Sardes (Apocalipse 3:1) tambm tinha atividades que lhe agradaram, mas, para Deus, era uma igreja morta. H muitos que chamam o SENHOR de Senhor e fazem muita coisa boa, mas, para Deus, no vale nada (Mateus 7:21-23). Estes casos de Rei Saul diante dos Amalequitas, de Moiss s guas de Merib, do jejum falso de Israel, dos religiosos reprovados por Jesus e da igreja em Sardes nos ensinam o que adorao aceitvel. Esse ensino : Quando obedecemos a Ele, em vez de fazer o que ns pensamos, melhor estarmos dando a Deus o sacrifcio que Lhe agrada. a obedincia que exalta Cristo na qual o Pai glorificado. (Mateus 5:16). Este o sacrifcio vivo (Romanos 12:1) que a Deus devido (I Pedro 2:5). Fazer justia e juzo melhor do que sacrifcio (Provrbios 21:3;Salmos 69:31), mesmo que no seja o mais fcil. Vamos ento perseverar explicitamente na doutrina dos apstolos, na comunho, no partir do po, e nas oraes (Atos 2:41,42). A Deus dada toda a glria. Ele recebe toda a glria pela obedincia correta da Palavra de Deus (Joo 4:24).6.Existe adorao com inteno puramas no vale como adorao verdadeira. Jesus explicou que viria um tempo em "que qualquer que vos matar cuidar fazer um servio a Deus" (Joo 16:2). Este tempo veio acontecer no muitos anos depois. Encontramos Saulo de Tarso, zelosamente perseguindo a igreja (Atos 9:1,2;22:1-5). Em toda essa perseguio igreja, ele se julgava irrepreensvel segundo a sua religio, a Lei de Moiss (Filipenses 3:4-6). Sem dvida nenhuma ele tinha as melhores intenes para com Deus quando procurava a destruio do ajuntamento dos crentes. Todavia, no obstante a sua inteno pura e a sua devoo a Deus, era uma adorao falsa. Depois da sua converso ele entendeu as coisas bem melhor. Essa inteno pura que antes julgava "ganho", depois do seu encontro com a Verdade, ele julgou "perda" (Filipenses 3:7). Com o seu entendimento entendendo a Verdade, ele julgou vos os que tm "zelo de Deus, mas no com entendimento" (Romanos 10:1-3). Nisso entendemos que existe adorao que movida somente pela inteno pura. Tal adorao no necessariamente uma adorao verdadeira. Tal adorao no com entendimento (Romanos 10:2). Tais adoradores no conhecem nem o Pai, nem Jesus Cristo (Joo 16:3) e, portanto, no adorao, segundo a verdade. O homem pode honestamente desprezar Deus e o Seu Cristo e ainda perder a sua alma. Convm adorar o Senhor Deus por Jesus Cristo. Isso adorar "em esprito e em verdade" (Joo 4:24). Os quatrocentos e cinqenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas de Asera (I Reis 18:19) eram sinceros na sua adorao aos seus deuses. Eles achavam que serviam um deus pessoal, que podia ouvir e responder-lhes. Isso poderia ser dito de todos os que vivem nas tradies vs que recebem de seus pais (I Pedro 1:18). Estes profetas de Baal entraram de corpo e alma na sua adorao (I Reis 18:26-29). Todavia, com todo os seus sacrifcios, e sinceridade, inteno e boa f, a sua adorao era completamente falsa, sem nenhum vestgio de adorao verdadeira. Eles pagaram caro pelo seu erro (I Reis 18:40).No depende da sua inteno a indicao da veracidade da sua adorao. A inteno pura do homem, mesmo quando dirigida a Deus, no faz que o seu corao enganoso no seja perverso (Jeremias 17:9;Mateus 15:19). Quando o Rei Davi quis trazer de volta a arca da promessa, ele tinha intenes puras. Ele e todo o povo de Deus estavam empenhados em fazer o que achavam correto segundo Deus. Tinham a inteno de levar a arca da terra dos inimigos sujos e pagos terra de Deus. Eram empolgados com intenes que eles consideravam santas e puras, mas no fizeram de maneira correta. Eles no acharam errado misturarem a sabedoria humana no meio da adorao Deus. Eles pensavam que tudo isso seria aceitvel e agradvel a Deus. Porm, mesmo com intenes puras na sua adorao, Deus ministrou morte entre eles (II Samuel 6:1-8). Isso no foi um caso isolado, pois vemos que com os religiosos citados emMateus 7:15-23aconteceu a mesma maneira. Na adorao verdadeira, a inteno do homem no o que vale mais. a obedincia da Palavra de Deus em amor. No deixe a sua boa inteno enganar voc. Deus quer que o adoremos pela obedincia de Jesus Cristo para a nossa redeno e, pelo Esprito Santo obedecer Palavra de Deus. No precisamos ser ignorantes nesse assunto, pois Deus j nos revelou como Ele quer ser adorado: "em esprito e em verdade" (Joo 4:24).Nenhum destes seis exemplos, apesar da sua aceitao por parte do povo, foram aceitos por Deus. Eram abominveis e desobedientes. A adorao falsa repreendida por Deus, e, s vezes, at morte. Agora estamos informados de que aquilo que ns queremos naturalmente dar ao Senhor pode ser uma abominao para Ele.Em verdade, a adorao verdadeira no aquilo produzido pelo homem, dado, com os devidos merecimentos, ao nico Deus vivo e verdadeiro. O que produzido pelo homem contaminado pela natureza do homem, pelo pecado, e pela mente limitada do homem.A Adorao Verdadeira Existe -Joo 4:23,24Parte I - "Em Esprito" muito claro que Deus o procura no assunto de adorao. Deseja Deus ser adorado por aquilo produzido por Ele. Isso seria uma adorao em "esprito e em verdade". O que cria confuso entre os que querem adorar O SENHOR tanto a teoria quanto a prtica, de adorar em esprito. Podemos entender melhor este assunto, se entendssemos o prprio esprito do homem.O Esprito do Homem Natural e a Adorao VerdadeiraO homem natural (I Corntios 2:14;15:46), o primeiro Ado (I Corntios 15:45); ou seja, o pecador no salvo, no pode adorar o Senhor verdadeiramente. Ele morto espiritualmente. Quando Deus falou a Ado e a Eva, no Jardim do den, "certamente morrereis" (Gnesis 2:17), se comerem do fruto proibido, eles morreram para com Deus, que uma morte espiritual (Gnesis 3:6;Efsios 2:1;I Corntios 2:14). Agora o filho natural de Ado morto para com as coisas de Deus. Portanto, diante de Deus, o pecador filho da desobedincia (Efsios 2:2), inimigo de Deus (Romanos 8:7) e separado de Deus (Isaas 59:1,2). Por causa do seu estado espiritual, o pecador no tem entendimento espiritual (I Corntios 2:14). No h nada que vem naturalmente do esprito do pecador que pode agradar a Deus (Jeremias 13:23;Romanos 8:8;Joo 3:3-6;15:5). O primeiro Ado apenas um ser terreno, uma alma vivente, mas sem um esprito vivificado para com Deus (I Corntios 15:45-47). Ele vive segundo a sua natureza pecaminosa, o que a Bblia determina "o homem velho" que se corrompe pelas concupiscncias, ou os desejos carnais (Efsios 4:22;I Joo 2:16;Romanos 6:6). Isso quer dizer que aquilo que o homem natural faz segundo o seu corao enganoso (Jeremias 17:9) para satisfazer suas concupiscncias, e por elas, corrompido. Mesmo na esfera de religio o homem natural no agrada a Deus, pois no habita bem algum na carne (Romanos 7:18).O homem natural, que um descrente, pode vestir-se com religio e moralizar suas aes diante dos homens, mas, mesmo assim, no ser vivo para com Deus, ou no ser espiritual, no agrada Deus de nenhuma maneira (Mateus 7:21-23;Lucas 6:46;11:39-44;Joo 4:22;Atos 17:22-24).O Esprito do Homem Novo e a Adorao VerdadeiraO homem espiritual (I Corntios 2:15) feito esprito vivificado atravs da obra do ltimo Ado (I Corntios 15:45). O ltimo Ado do cu e esprito vivificante (I Corntios 15:45-47). O pecador arrependido e crente em Cristo pela f, feito um homem novo e espiritual. Este homem novo pode adorar o Senhor em esprito verdadeiramente. Por ser uma nova criatura, este homem novo adotado na famlia de Deus, feito filho de Deus (Glatas 4:5;I Joo 3:1,2) amigo (Joo 15:15) e deixa de estar separado de Deus (Efsios 2:14). Este novo homem est com entendimento espiritual (I Corntios 2:15), espiritualmente vivo (Joo 3:6;10:28;Efsios 2:1) e no peca (I Joo 5:18). Todas essas bnos espirituais nos lugares celestiais esto confirmadas por Jesus Cristo (Efsios 1:3;Joo 3:16). O Esprito de Deus habita no corpo desse homem que foi feito novo (I Corntios 6:19;II Corntios 6:17) e faz com que ele seja agradvel a Deus por Jesus Cristo (Efsios 1:6). O cristo, que vivificado espiritualmente, chamado um novo homem (Efsios 4:24) e tem um homem interior (Romanos 7:22). Esse novo homem criado por Deus em verdadeira justia e santidade (Efsios 4:24;Colossenses 3:10). assim que os cristos podem adorar a Deus corretamente "em esprito".O pecador regenerado no seu esprito tem prazer na lei de Deus (Romanos 7:22) e anseia ser obediente a Deus, pois feito conforme a imagem de Cristo que foi obediente em tudo (Romanos 8:29;Joo 17:4;Filipenses 2:8). Esta nova criatura evidenciada pelos desejos santos e aes de obedincia. Pela nova natureza feita por Deus, atravs de Jesus Cristo pelo Esprito Santo, os frutos da santidade sero vistos (Glatas 5:22,23;Efsios 4:24). Os frutos desta santidade so separao de tudo o que imundo (Salmos 97:10;119:104;Provrbios 8:13) para viver em obedincia Palavra de Deus (Efsios 2:8-10). A adorao verdadeira consiste em uma vida separada do mundo e uma crescente obedincia Palavra de Deus.Resumo: A adorao "em esprito" muito mais que um cntico bem cantado, ou uma aparncia de santidade, uma concordncia de observar uma lista de regras para a vida, ou um sentimento de bem estar. A adorao "em esprito" um estilo de vida para com Deus, que deseja ser conforme o Seu Filho. Esse estilo de vida espiritual resulta em uma apresentao dos nossos corpos em sacrifcio vivo para expressar pblica e continuamente uma vida santa e agradvel a Deus (Romanos 12:1,2;Glatas 2:20).Ests com o principal de uma vida espiritual, o Cristo? Somente com Ele seremos agradveis a Deus. Somente por Ele temos o esprito vivificado pelo qual Deus deseja ser adorado.Como o Cristo Adora "Em Esprito"Por ter o cristo um esprito vivificado e ainda ter o pecado nos seus membros da carne, h conflitos. Uma natureza deseja os prazeres da carne e batalha contra a outra que vive segundo a justia e santidade (Romanos 7:23,24;Glatas 5:17). Tentaes vm ao crente atravs da sua carne (I Corntios 10:13;Tiago 1:13-15). A vitria sobre essas tentaes por Jesus Cristo pelo esprito vivificado (Romanos 7:25;I Joo 4:4). O crente justificadoeternamente por Jesus Cristo (Joo 3:16;10:28,29;Hebreus 9:12, "eterna redeno"), mas vive confessando seus pecados para serpurificadono seu viver no mundo (I Joo 1:9;Provrbios 4:18).S o que produzido do alto aceito por Deus, pois o que o homem natural produz sujo. Para podermos adorar a Deus verdadeiramente, tem que ser "em esprito", pois este que movido e feito por Deus no crente.S aquele que separado do mundo, obediente Palavra de Deus. A adorao, que baseada nas emoes da carne, e movida pelas maneiras e mtodos extra-bblicos (os mtodos inventados pelos homens que no so apoiados pela Bblia, mas no se opem aos princpios da Bblia) ou anti-bblicos (os mtodos inventados pelo homem que so contrrios aos princpios da Bblia), mesmo que sejam dirigidos a Deus, uma adorao v e no aceita por Deus,pois no foi produzida por Ele. O que Deus aceita feito por Ele e evidenciado pela santidade, silncio, temor e por uma obedincia crescente (Salmos 97:10;Habacuque 2:20;Mateus 7:21;Romanos 8:27;Filipenses 1:6;2:13).O homem que cultiva uma sensibilidade ao temor de Deus nos seus pensamentos, na fala, na vestimenta, no estudar, no trabalhar e no adorar e levado a obedecer a Palavra de Deus onde quer que seja, no lar, na sociedade ou na igreja, esse o homem que adora Deus "em esprito".A adorao que agrada a Deus no produto dos esforos do homem natural mas fruto do Seu Esprito que est no homem novo. Isso o que significa "adorar em esprito".Parte II "Em Verdade"O que a Adorao "Em Verdade"?Mesmo que este estudo sobre a adorao verdadeira seja dividido em dois pontos ("em esprito" e "em verdade") devemos entender que no existe um sem o outro. Importa a Deus que os que O adoram O adorem tanto "em esprito" quanto "em verdade" (Joo 4:24). Se procuramos adorar o Senhor em s um ponto, estamos adorando incorretamente. Mas estes dois pontos podem, para maior clareza, ser estudados separadamente.No Existe Adorao Verdadeira sem a VerdadeO homem sempre precisa de um equilbrio. Por ter o homem cristo as duas naturezas, (uma pecaminosa e uma santa,Glatas 5:17), a influncia que a natureza pecaminosa pode exercer no crente precisa ser sempre lembrada. Por esta razo existem tantos versculos na Bblia sobre a necessidade do cristo ser vigilante e sbrio (I Tessalonicenses 5:6;I Pedro 5:8) despertado do sono (Romanos 13:11-14) e ser espiritual (Mateus 26:41;Glatas 5:16,17,24-26;Efsios 5:14-21). Tambm, por ter um inimigo astuto, cheio de ardis (Gnesis 3:1;II Corntios 2:10,11;Apocalipse 12:9) incansvel (I Pedro 5:8) que arma lutas espirituais contra ns (Efsios 6:11) precisamos de um alicerce forte, o qual possa nos restabelecer nos conflitos espirituais.A Palavra de Deus o equilbrio em que o cristo precisa. Ela a verdade que santifica (Joo 17:17), mui firme, e, portanto, devemos ser atentos a ela (II Pedro 1:19). As Escrituras Sagradas foram dadas pela inspirao do Esprito Santo e no produzidas por vontade de homem algum (II Pedro 1:20,21) e, por isso, nos preparamperfeitamente para toda a boa obra, inclusive a adorao (II Timteo 3:17). A Palavra de Deus viva e, portanto, eficaz em todas as pocas e para todos os povos a fim de dirigi-los ao que agrada Deus (Hebreus 4:12). O equilbrio de que o cristo precisa no meio da mentira e engano sagaz que opera ao redor dele (Hebreus 12:1;Efsios 6:12) a Palavra de Deus (Salmos 119:105). Ela o que nos aperfeioa para a defesa (Efsios 6:13-17), a resistncia (I Pedro 5:9) contra todas as astutas ciladas do diabo e de todo o engano dos nossos prprios coraes (Salmos 119:130;II Timteo 3:16,17). pela verdade que os espritos so provados (I Joo 4:3;I Timteo 4:1) e no pelos pensamentos manipulveis ou emoes enganadoras da natureza humana. De fato, a Bblia anica regra de f e ordem para o crentee isso vale tambm para o assunto de adorao. No h adorao verdadeira quando a Palavra de Deus no cuidadosamente obedecida, tanto na sua letra quanto no seu esprito.A Palavra de Deus leva o cristo imagem de Cristo para poder adorar "em verdade". O cristo que adora "em verdade" conforma-se com Cristo, pois Cristo a prpria Verdade (Joo 14:6). O que Deus produz por Seu Esprito traz a lembrana, tudo o que Cristo ensinou (Joo 14:26) e que verdadeiramente testifica Cristo (Joo 15:26). O Esprito do Senhor, pela Palavra de Deus, transforma-nos, de pouco em pouco, EM imagem de Cristo (II Corntios 3:18). A adorao verdadeira nunca pode agir contrria aos ensinamentos de Cristo ou exemplificar outra vida se no a de Cristo. A adorao verdadeira deve ser "em verdade", e Cristo a verdade. Tudo que agrada a Deus deve ser em conformidade com Seu Filho, pois pelo Filho o Pai comprazido (Mateus 3:17;17:5).Quando mais em conformidade imagem de Cristo, mais perfeita a nossa adorao. Deus no procura invenes sinceras ou espertas com que o homem qualquer possa se empolgar em manifestar, mas Ele se compraz em Cristo (Mateus 17:4,5). Deus no se contenta nem um pouco com aquela adorao que movida pelo raciocnio de homens bem intencionados, mas isentos da verdade (Joo 18:10,11). Deus somente se contenta com aquela adorao que bebe fundo em obedincia ao clice que Ele d. Deus no agradado em nenhuma maneira pela compaixo humana que no dirigida pela verdade da Palavra de Deus. Deus se agrada naquilo que nos torna iguais a Cristo, naquilo que entenda as coisas que so de Deus (Mateus 16:21-23;I Corntios 2:16). Cristo o alvo e o meio de toda a adorao verdadeira. Voc est se tornando mais e mais a imagem de Cristo? Somente assim se pode prestar adorao verdadeira.No h Espiritualidade sem ObedinciaExcluir a obedincia Palavra de Deus ou no ser conforme a imagem de Cristo seria uma abominao para Deus a Quem queremos adorar (Lucas 6:46). Substituir as Escrituras Sagradas por algo diferente tambm abominao (Marcos 7:7;Tito 1:14). H uma multiplicidade de atrativos para afastar o cristo de uma adorao verdadeira. H fbulas ou genealogias interminveis (I Timteo 1:4;4:7) ofertas vs, incenso, observao de luas novas e sbados (Isaas 1:13,14). Mas tudo isso tende a adicionar algo Palavra de Deus, em vez de seguir a sua pureza (Provrbios 30:5).No devemos procurar melhorar a verdade (Deuteronmio 12:32;Apocalipse 22:18,19) mas devemos apenas observ-la.Uma ateno sensvel, um estudo constante, a meditao contnua em conjunto com uma obedincia temente verdade, a Palavra de Deus essencial para adorao verdadeira. No podemos separar a adorao espiritual da adorao prtica (obedincia). O prprio Esprito Santo chamado o Esprito da verdade (Joo 14:17;15:26;16:13) que nos aponta a Cristo que perfeito e espiritual mostrou a Sua espiritualidade pela Sua obedincia (Filipenses 2:8;Joo 14:11). certo que podemos ser menos espirituais que o prprio Cristo, mas de nenhum modo podemos ser to espirituais a ponto de tornarmos a minuciosa obedincia verdade uma desnecessidade.A Obedincia Verdadeira EspiritualDeve ser enfatizado que podemos ter obedincia sem espiritualidade. Os que crucificaram Cristo cumpriram a Palavra de Deus completamente, mas, mesmo sendo obedientes, no operam com desejo de adorar o Senhor por amor (Atos 2:21-23;4:27,28). Demnios crem na verdade, mas no adoram o Senhor segundo a operao do Esprito Santo (Tiago 2:19). Os Fariseus obedeceram lei a risco, mas no entraram no reino de Deus (Mateus 5:20). Se vamos servir ao Senhor, a obedincia deve ser segundo o Esprito em amor (Osias 6:6;Miquias 6:8;Apocalipse 2:4,5).Deve ser lembrado que podemos ter inteno sem uma obedincia completa. Pedro tinha inteno pura, tanto quando cortou a orelha direita do Malco (Joo 18:10) como quando repreendeu o Senhor Jesus Cristo quando Este predisse Sua morte (Mateus 16:21-23). A igreja em Tiratira tinha muito amor, mas era displicente com a obedincia e isso trouxe uma dura repreenso do Senhor (Apocalipse 2:18-23). Se vamos servir o Senhor, o nosso amor deve ser com obedincia. No caia no que parece gostoso carne, mesmo carne religiosa. Seja ativo no que agrada Deus e ser aceito pelo Mesmo (Joo 15:1-11).Pelo estudo feito podemos entender bem melhor que o que Deus deseja a adorao "em esprito e em verdade", algo que nunca produzido pelo homem, mas que vem somente de Deus. produzida pelo Esprito de Deus e segundo a Sua Palavra, para trazer os seus imagem de Cristo (II Corntios 3:18).I - Introduo

Texto Base:Salmos 95:1-7Vinde, cantemos ao SENHOR, com jbilo, celebremos o Rochedo da nossa salvao. Saiamos ao seu encontro, com aes de graas, vitoriemo-lo com salmos. Porque o SENHOR o Deus supremo e o grande Rei acima de todos os deuses. Nas suas mos esto as profundezas da terra, e as alturas dos montes lhe pertencem. Dele o mar, pois ele o fez; obra de suas mos, os continentes. Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR, que nos criou. Ele o nosso Deus, e ns, povo do seu pasto e ovelhas de sua mo.A Bblia est repleta de convites adorao. Este um dos conceitos mais recorrentes em todo o texto bblico.Conceito(Aurlio) Adorao:Culto a uma divindade; Culto, reverncia, venerao.O conceito de adorao envolve dois elementos:1. Deus2. O homemCulto oferecido, prestado, e no assistido.II - DeusA adorao a resposta humana presena de Deus. Mas qual Deus?1 - Quem Deus?Deus se caracteriza pelos paradoxos: Amor e Justia(Salmo 116:5 Compassivo e justo o SENHOR; o nosso Deus misericordioso.) Habita o universo e tambm o corao dos homens(Isaas 57:157 Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito tambm com o contrito e abatido de esprito, para vivificar o esprito dos abatidos e vivificar o corao dos contritos.) Prximo e distante(Salmo 113:5-6 -Quem h semelhante ao SENHOR, nosso Deus, cujo trono est nas alturas, que se inclina para ver o que se passa no cu e sobre a terra?)Estes paradoxos poderiam ser resumidos nas duas vises bsicas de Deus: Trascendente (acima de tudo) e Imanente (ligado a algo e inseparvel dele)Quase todas as deformaes religiosas derivam da falta de equilbrio entre estas duas vises: Quando prevalece a viso transcendente temos a religio ditatorial e inquisidora Quando prevalece a viso imanente temos a religio frouxa.2 - Deus no mudaMalaquias 3:6Porque eu, o SENHOR, no mudo; por isso, vs, filhos de Jac, no sois consumidos.Tiago 1:17Toda boa ddiva e todo dom perfeito so l do alto, descendo do Pai das luzes, em quem no pode existir variao ou sombra de mudana.No h Deus do Velho Testamento e Deus do Novo Testamento.III - O HomemA adorao a resposta humana presena de Deus. Mas qual o papel do homem? Sempre que o homem entra em contato com a divindade, h um ato de humildade e adorao, podendo ser: Resposta natural do homem (maioria das vezes): xodo 20:18-19; xodo 34:6-8; Josu 5:13-15; Isaias 6:1-5 Exigncia de Deus: xodo 3:4-5; xodo 19:10-13 A exigncia divina no est condicionada a: Fatores culturais: Deuteronmio 18:9Quando entrares na terra que o SENHOR, teu Deus, te der, no aprenders a fazer conforme as abominaes daqueles povos. Nmeros 15:15-16Quanto congregao, haja apenas um estatuto, tanto para vs outros como para o estrangeiro que morar entre vs, por estatuto perptuo nas vossas geraes; como vs sois, assim ser o estrangeiro perante o SENHOR. A mesma lei e o mesmo rito haver para vs outros e para o estrangeiro que mora convosco. Gosto pessoalEmbora a nossa cultura e gosto pessoal influenciem nossa adorao, pois ela um ato do homem, eles no podem ser o fator determinante do tipo de adorao que apresentaremos.IV - A AdoraoA adorao o resultado natural do encontro entre Deus e o homem.Salmos 100Celebrai com jbilo ao Senhor, todos os moradores da Terra. Servi ao Senhor com alegria, e apresentai-vos a ele com canto ... Porque o Senhor bom, e eterna a Sua misericrdia; e a Sua verdade se estende de gerao a gerao.1 - H adorao que Deus rejeita?Temos na Bblia diversos exemplos de adorao rejeitada por Deus: O sacrifcio de Caim (Genesis 4:3-5) Nadabe e Abi (Levtico 10:1-2) Uz (II Samuel 6:6-7) Adorao com corao falso ou dividido (Ams 5:21-23, Atos 5:1-10 Ananias e Safira)E diversos outros exemplos.Dos textos acima podemos perceber dois grandes motivos para que Deus rejeite a adorao: Uma forma incorreta (como Deus no tinha ordenado) Corao falso ou dividido2 - O que Adorao X LouvorConceitos(Aurlio) Adorao:Culto a uma divindade; Culto, reverncia, venerao. Louvor:Glorificao, exaltao.Observa-se que h uma diferena importante entre estes dois conceitos. Embora o conceito deAdoraoesteja intimamente ligado divindade, oLouvorno possui necessariamente esta finalidade.A Bblia menciona, de forma favorvel, em inmeros trechos, o louvor a pessoas. Por exemplo no cntico mulher virtuosa:Provrbios 31:28-31 Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa; seu marido alouva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas.Enganosa a graa, e v, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa serlouvada. Dai-lhe do fruto das suas mos, e de pblico alouvaroas suas obras.A palavra hebraica usada aqui Halal, louvar, raiz do termoHalelu-ia.No entanto no podemosadorarpessoas (Deuteronmio 5:9 citado por Jesus em Mateus 4:10).Para que os conceitos de Louvor e de Adorao possam estar fundidos, os seguintes requisitos devem ser preenchidos:1. O Louvor tem que ser dirigido nica e exclusivamente a Deus.2. Deve partir de um corao plenamente consciente de sua condio diante de um Deus supremo, perfeito e santo. No h adorao sem humildade e consagrao.3. Toda arte, tcnica e gosto humanos tem que estar absolutamente consagrados, para que possam ser apresentados diante de um Deus supremo, perfeito e santo.Como a nossa adorao?Salmos 96:6Adorai o Senhor na beleza da Sua Santidade.

Elias Tavares violinista, violista, regente e professor de msica. Freqenta a comunidade Judaico-Advemtista de So Paulo - SPI - Introduo

Texto Base:I Corntios 10:31Portanto quer comais, quer bebais ou faais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glria de Deus.Conceitos(Aurlio)Adorao:Culto a uma divindade; Culto, reverncia, venerao.Louvor:Glorificao, exaltao.Observa-se que h uma diferena importante entre estes dois conceitos. Embora o conceito deAdoraoesteja intimamente ligado divindade, oLouvorno possui necessariamente esta finalidade. Talvez por isto hoje, ao falar-se sobre Msica na Igreja, fale-se to pouco em Adorao, conceito que vem sendo substitudo por Louvor.Hoje vamos falar apenas sobre o Louvor a Deus, confundindo-o com Adorao. Para que os dois conceitos possam estar fundidos, os seguintes requisitos devem ser preenchidos:1. O Louvor tem que ser dirigido nica e exclusivamente a Deus.2. Deve partir de um corao plenamente consciente de sua condio diante de um Deus supremo, perfeito e santo. No h adorao sem humildade e consagrao.3. Toda arte, tcnica e gosto humanos tem que estar absolutamente consagrados, para que possam ser apresentados diante de um Deus supremo, perfeito e santo.Salmos 95:6, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criouII - O Que Cantar?Texto Base:Salmos 100Celebrai com jbilo ao Senhor, todos os moradores da Terra. Servo ao Senhor com alegria, e apresentai-vos a ele com canto ... Porque o Senhor bom, e eterna a Sua misericrdia; e a Sua verdade se estende de gerao a gerao.Quando apresentamos um hino de Adorao na Igreja, a quem ele se destina? Teoricamente dizemos que o estamos apresentando a Deus, ou no mnimo em Seu louvor (o que so coisas diferentes).Sendo verdade o que dizemos, como justificar os critrios pelos quais selecionamos nossos hinos?- Gosto desse- Acho bonito- Agrada Igreja- Me sinto bem ao ouvi-loNo deveria o gosto de Deus ser considerado em primeiro lugar? Dedicamos a Deus os hinos, mas o exclumos na hora de escolh-los. como dar um presente sem levar em considerao o gosto do presenteado.Muitas vezes Deus, seu gosto e sua glria so lembrados apenas no momento da justificativa, de forma a manter as aparncias.Os mais antigos criticam os jovens pelos ritmos presentes em seus cnticos, mas escolhem melodias carregadas de emotividade, como era a msica popular de seu tempo.Nosso gosto no um padro confivel.Como ser a msica no Cu? melhor que tentemos nos acostumar com ela aqui.III - Como Cantar?Texto Base:Salmos 47:7Pois Deus o Rei de toda a Terra; cantai louvores com inteligncia.Como cantar diante de um Deus que recebe o louvor de todo o Universo incontaminado, a quem os anjos oferecem o mais perfeito louvor?- Nosso canto deve ser o mais puro e perfeito possvel.- Nenhum trao de sensualidade ou teatralidade deve contamin-lo.- No devemos usar o mesmo estilo interpretativo usado pelo mundo (jazz, cabaret, blues, rock, samba, cano, pera, etc).- Qualquer tipo de acrscimo indesejvel (ornatos, glissandos, etc).- A linha que separa o bom gosto do ridculo muito tnue. Evitar qualquer tipo de excesso.- Tudo que chame a ateno para o cantor e suas habilidades estar desviando a ateno da mensagem. Quem mais importante: o cantor ou a mensagem?Servio Cristo, pg. 66Os alunos que aprendem a cantarcom melodia e clareza, suaves hinos evanglicos, podem muito bem agir como cantores evangelistas. ... Tal ministrio genuna obra missionria.Gostaria de destacar neste texto as palavrascom melodia e clareza. Muitos hoje cantam de tal forma que quase no se entende as palavras do texto musical (clareza). s vezes tambm tantos ornamentos, melismas, voltinhas e sons estranhos so includos, que a melodia ou a letra ficam prejudicadas em sua compreenso. Tambm tem sido procurados tipos especiais de voz ou de interpretao (rouquido, vogais muito abertas ou fechadas, voz estridente, etc) que podem ser chamadas de tudo, menos de melodiosas.IV - Uma Msica Para Cada OcasioH cnticos para diversas ocasies, e devemos usar de sabedoria ao selecion-los.- Hinos para o culto- Hinos para reunies jovens- Hinos evangelsticos- Cnticos para reunies sociais.Nem todos os hinos que se encontram no hinrio servem para o culto, assim como nem todos so adequados para um encontro jovem ou um acampamento.Levar em considerao o esprito que deve reinar em cada ocasio. A solenidade e santidade do culto no devem ser perturbadas, o que no significa que hinos alegres no possam ser usados.V - Desenvolvendo um Gosto MusicalQue tipo de msica ouvir em casa? nestes momentos que desenvolvemos nosso gosto musical, que invariavelmente traremos para dentro da igreja.- Selecione o tipo de msica que voc ouve, seja aquela que voc compra (discos, CDs, fitas), seja aquela que lhe imposta pelos meios de comunicao (rdio, TV, etc). No exite em mudar de canal ou estao se necessrio.- Nem todos os discos, CDs ou fitas que so encontrados no SELS so recomendveis. Use os joelhos, o crebro e os ouvidos (nessa ordem) ao selecionar as msicas que voc usar para compor o seu carter. O corao no bom conselheiro nesta hora, e deve ser usado em ltimo lugar.- Nem toda msica popular pecado, embora algumas o sejam. Considere se ouvi-la no prejudica sua carreira crist.- Lembre-se que seu carter (seus gostos e inclinaes) so uma das poucas coisas que iro desta Terra para o Cu. Deus no transformar seu carter para traslad-lo. Se ele no se ajustar ao Cu, voc no estar l.-Sua salvao est envolvida nisto.Mente, Carter e Personalidade, Vol. I, pg. 316Sinto-me alarmada ao testemunhar por toda a parte a frivolidade de jovens, moos e moas, que professam ter a verdade. Parece que Deus no est em suas cogitaes. Tem a mente cheia de tolices. Sua conversa no passa de um falar vazio, frvolo. Tem ouvido agudo para a msica, e Satans sabe que rgos excitar, animar, absorver e encantar a mente, de modo que Cristo no seja desejado. Falta o anseio espiritual da alma, a busca do conhecimento divido e de crescimento na graa.VI - Um Cntico NovoSalmos 33:3Cantai-lhe um cntico novo; tocai bem e com jbilo.Que cntico novo seria este, seno o cntico de um novo corao, transformado segundo a vontade de Deus?Salmos 96:6Adorai o Senhor na beleza da Sua Santidade.Hino Inicial:17 /Hino Final:03Msica na AdoraoPaulo TavaresHino Inicial - H.A. 01 - Deus de AmorLeitura Bblica: Efsios 5:19

Apesar de que o assunto que vou tratar aqui muito polemico, no se preocupem, pois no vou falar sobre pintura, cala comprida nem mini-saia. Quero falar sobre a msica dentro da nossa adorao, como parte do nosso louvor.Minha formao musical:Estudei mais de 4 anos de violino, sendo mais de 2 deles no Conservatrio Musical de Tatu, que a maior escola de msica do pas. L fundei e regi o coral da igreja de Tatu, durante 4 anos. Tambm regi o coral da igreja de Campo de Fora em So Paulo. Participei de vrios cursos de regncia, e cantei no Coral ACASP por quase 2 anos.Importncia da Msica na Igreja:Como parte do culto, o canto um ato de adoraotanto como a orao. (Ellen G. White -Evangelismo, p. 168)A msica um dom precioso e grandioso que freqentemente me tem despertado e movido pregao. Depois da Teologia, concedo a msica o lugar mais elevado e de maior honra. Meu corao palpita e se emociona em resposta a msica, que tem refrescado e libertado muitas almas das garras malignas. (Pastor Gerald Klingbeil - diretor da Faculdade de Teologia na Universidade Adventista do Peru):Eu acrescento queno existe converso alguma que no tenha sido ricamente influenciada pela msica.O Poder da MsicaA msica um dos meios mais eficazes para impressionar o corao com as verdades espirituais. (Ellen G. White -Evangelismop. 496)Ver artigos cientficos acerca do poder da msica em:http://www.musicaeadoracao.com.br/experiencias/index.htmhttp://www.musicaeadoracao.com.br/efeitos/index.htmO Que a Msica?Nas primeiras aulas de msica se aprende que msica a arte de combinar sons a fim de agradar os ouvidos. Ela se divide em trs partes:Melodia, Harmonia e Ritmo, onde cada parte tem seu lugarapropriadodentro da composio musical.AMelodiaexprime com elegncia os sentimentos e a emoo.AHarmoniatrabalha com o nosso intelecto, com a razo, e a inteligncia, unindo varias notas que se combinam entre si, formando uma rica variedade de climas que ajuda a melodia a alcanar a emoo e os sentimentos.ORitmorege a pulsao, o andamento da msica, mas quando ele salientado e acrescido de instrumentos de percusso mexe somente com o nosso corpo, com os sentimentos carnais. Isto hoje j comprovado cientificamente, mas vou deixar pra provar isto no final.Apropriado tudo que adequado, compatvel, ou prprio para a ocasio. Ex: msica de Casamento, Funeral, Circo, Parada Militar, etc. Imaginem ouvir uma msica de parada militar num velrio. Recentemente foi visto um grupo de pessoas que saram de um nibus de excurso numa praia e se dirigiram para a gua com roupas comuns (eram crentes). Imaginem o papel ridculo e escandaloso, igualmente seria se visemos algum de trajes de banho compondo a plataforma. O mesmo principio deve ser aplicado musica. O que pode ser uma msica romntica, corretamente aceita e emotiva, para um filme ou na vida cotidiana no pode e no deve ser adequada nem aceita para o servio de culto.No vamos falar a respeito das letras, somente da parte musical ou instrumental, pois normalmente as letras apresentadas so apropriadas (com raras excees).Existe uma msica popular brasileira que diz que o diabo pai do Rock; mas o que dizer de todas estas msicas que derivaram do Rock? Estas musicas chamadas de romnticas, que so prpria mistura do Rock com Blues esto invadindo as igrejas.Poderamos discutir aqui todos os tipos de musicas e tendncia musicas atuais, mas vamos ouvir o Esprito de Profecia.A msica, muitas vezes, pervertida para servir a fins maus, e assim se torna uma dos poderes mais sedutores para a tentao. Corretamente empregada, porm, um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisasaltas e nobres, a inspirar e elevar a alma. (Ellen G. White -Educaop. 166 - nfase acrescentada)Sinto-me alarmada quando presencio a frivolidade de moos e moas que professam crer na verdade. Parece que Deus no ocupa seus pensamentos. Sua mente povoada de futilidades. Sua conversao vazia e v. Possuem um apurado ouvido para msica e Satans sabe qual rgo excitar, incitar, absorver e fascina a mente de modo que Cristo no seja desejado. Desvanecem-se os anseios espirituais da alma por conhecimento divino, por crescimento em graa.Foi-me mostrado que a juventude deve assumir um padro elevado e fazer da Palavra de Deus seu conselheiro e sua guia. Solenes responsabilidades repousam sobre os jovens, s quais consideram levianamente. A apresentao de msica em seus lares em vez de conduzir santidade e espiritualidade tem sido um meio para afastar as mentes da verdade. Canes frvolas e msica popular do dia parecem adequadas ao seu gosto. Os instrumentos de msica tm tomado o tempo que deveria ser devotado a orao.A msica quando no abusiva, uma grande beno; porm uma terrvel maldio quando mal usada. Ela excita mas no comunica a fora e a coragem que o cristo pode encontrar somente no trono da graa enquanto humildemente apresenta seus anelos; e com forte clamor e lgrimas suplica fora celestial para fortificar-se contra as poderosas tentaes do mal. Satans est levando a juventude cativa. Oh, o que lhes poderia dizer para lev-los a romper esse poder de fascinao! O inimigo um sedutor atraente, enlaando-os para a perdio. (Ellen G. White -Testimonies, vol. 1, pp. 496 e 497)No confundir hino animado com ritmado. Ex: Hinrio Adventista nr. 320 - A Todo Semelhante MeuDesculpas comuns:Muitos do aquela velha desculpa de que temos que estar sempre atualizados, que devemos ser progressistas, que temos que acompanhar a modernidade e ficarmos na vanguarda e no na retaguarda, que temos que seguir as tendncias, etc...Isto no passa de uma bela desculpa para competir com o pecado usando a mesma arma com o mesmo poder diablico. Voc j viu algum falando de Jesus com um cigarro na boca?O mundo que deve vir para a igreja ou a igreja que deve ir para o mundo? Vamos promover baile na igreja?Advertiu a igreja de que prevaleceria uma tendncia para nivelar o sagrado ao comum. Tais pessoas, professando a verdade, sero uma ofensa a Deus e uma lstima para a religio. (Ellen G. White -Testemunhos Seletosvol. 2, p. 202)Uma vez fui assistir a um batismo, fruto de uma srie de conferncias. S tinha o nome da rua, e na procura fui e voltei, perguntei vrias vezes, e todos me indicavam um local pelo qual eu j havia passado vrias vezes por ali, mas no dei nenhuma ateno porque dali vinha um barulho to grande que calculei que se tratava de alguma destas igrejas que agem assim. Numas destas passadas reconheci o pastor chegando, e meio desconfortvel, reconheci que era ali mesmo. Enquanto cantavam aqueles tipos de corinhos, fiquei imaginando: vo se batizar 16 almas; se a msica fosse espiritual e inspiradora quantos mais seriam, quem sabe 32 ou 64? Resultado, em pouco tempo s permaneceram 2 na igreja.Os msicos entre ns esto assumindo os estilos desenvolvidos pelo mundo, e com muita freqncia, todos os ritmos dos sales de dana e (das rdios), esto se tornando a msica da igreja, tudo feito em nome da comunidade, para alcanar as pessoas onde elas esto. o mesmo caso de falar de Jesus fumando.Quem hoje est impondo a moda musical ao redor do mundo no o lar, nem a igreja ou a escola, mas os interesses comerciais do rdio, televiso e dos filmes. A Mdia est impondo as regras.Nunca devemos rebaixar o nvel da verdade, a fim de obter conversos, mas devemos elevar o pecador e corrupto alta norma da lei de Deus. (Ellen G. White -Evangelismop. 137)Os instrumentos quando mal arranjados ou com volume muito alto, impedem os ouvintes de receberem a luz contida nas letras e o prazer da melodia. O problema, repito, no est nas letras, mas nos arranjos feito em computadores e nos pssimos arranjadores, que geralmente tem uma fraca formao musical. Alm do mal gosto, acabam se influenciando por musicas mundanas que tem porobjetivo vender discos e no em elevar a mente humana a Deus.A industria da msica e gravao esto ... se aproveitando da oportunidade de fazer milhes de dlares ao mesclarem os sons populares atuais com palavras religiosas. ... Quando a contemplamos assimilamos tornamo-nos condicionados a ela, e a linha de distino entre o santo e o profano ficam anuviados ou desaparecem por completo. ... Embora a Bblia sancione o uso de instrumentos no culto, se o fruto da msica sensual e soa igual a msica mundana, no aceitvel a Deus, e Ele claramente diz que no ir aceit-la. [1]As baterias, as guitarras, os sintetizadores, e os sistemas elaborados de amplificao, que intensificam grandemente o efeito rtmico e a sonoridade da musica, esto, fazendo uma dramtica incurso no culto, enquanto so produzidos comercialmente acompanhamentos em playbacks, muitos dos quais em estilo do rock. Uma forte experincia emocional/fsica de "incitamento" pode ser criado pelos ritmos repetitivos e pelos efeitos harmnicos cuidadosamente calculados. [2] So arranjos pr programados por computadores.E o que podemos dizer de como os nossos plpitos sagrados esto sendo profanados para servir de Show e para servir interesses puramente pessoais e comercias? E porque? S porque pratico? pratico tambm para a dona de casa comprar enlatados, todo tipo de alimentos industrializados e artificiais que levaro seus familiares ao tmulo mais cedo tambm.Deveria a msica no culto centralizar a pessoa nas suas emoes em vez de centralizar no louvor a Deus? Em nosso mundo voltado para o entretenimento, devemos ser cautelosos em fazer diferena entre entretenimento e culto. O culto que apresentamos a Deus, entretenimento uma apresentao ou um show que tem o objetivo de recrear e entreter. [3]A igreja no um lugar de entretenimento, ou de encontro social, mas puramente de adorao e louvor.Ser que o Altssimo, O Santo dos Santos que tem um coral anjos que lhe prestam louvor constantemente e de um nvel digno Dele, estaria interessado nestes "louvores profissionais"? O pior que, no sei como, mas chega a impressionar alguns na igreja.A msica contempornea da igreja est moldada mais pelos valores seculares e comercias do que pelos princpios espirituais. Essa msica (que no podemos chamar de hino, nem de louvor), continua a permanecer numa rea principal da vida da igreja, no tocada pela teologia bblica,deveria deixar os Adventistas do Stimo Dia inquietos. [4] E muitos esto inquietos, s que outros se sentem felizes quando so tocadas estas baladas evanglicas.Esto somente trazendo diviso para a igreja.Ningum pode servir a dois senhores; porque ou h de odiar um e amar o outro, ou se dedicar a um e desprezar o outro... (Mateus 6:24)Como podemos ns, que nos denominamos cristos e embaixadores de Cristo, apresentar na igreja, msica contaminada pelo mundanismo, tudo em nome da adorao? Ser que isto se deve a nosso conceito de igreja, de culto, do que sagrado e santo ter sido adulterado ou perdido de vista? [5] Ou ser que Deus pode ter mudado?Estamos com um problema srio. Nossos valores foram pervertidos e invertidos.Essas coisas que aconteceram no passado ho de acorrer no futuro. Satans far da msica um lao pela maneira por que dirigida. (Ellen G. White -Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 38)No ameis o mundo nem as coisas que h no mundo. Se algum amar o mundo, o amor do Pai no est nele. (I Joo 2:15)Alem dos trs elementos que compe a musica, os quais j destacamos acima,hoje j existe um quarto elemento da msica que tambm deve ser analisado: o volume.Se a msica parece mundana ou desprovida de sentimento [religioso], dificilmente ser uma ddiva digna de ser ofertada a Deus. Este pode ser um dos motivos porque muitos j no comparecem aos cultos: a msica oferecida a Deus no uma ddiva que eles desejam oferecer a um amigo ou parente, muito menos Deus! [6]Algum poderia me dizer se existe algum progresso em alguma atividade artstica, ou em algum segmento artstico no mundo hoje? No, nenhum! Todas as artes esto em visvel decadncia, inclusive a musica. Porque alguns ainda acham que s a msica adventista estaria em desenvolvimento? Onde est o progresso que muitos alegam e do qual se orgulham? Ser que est no famoso movimento Gospel, que timidamente estamos imitando?Sempre vemos os pais reprimindo as crianas, elas querem balanar as mos os ps ou danar com algumas msicas que ouvimos na igreja. Acho que ao invs de chamar a ateno dos pequenos, por responderem naturalmente a um forte estmulo corporal, deveramos chamar a ateno de quem est provocando a situao.E quanto aos jovens como vai a msica deles?A apresentao de msica em seus lares em vez de conduzir santidade e espiritualidade tem sido um meio para afastar as mentes da verdade. Canes frvolas e msica popular do dia parecem adequadas ao seu gosto. Os instrumentos de msica tem tomado o tempo que deveria ser devotado orao. (Ellen G. White -Testimonies, vol. 1, p. 497)As coisas eternas tem pouco peso para a juventude. Anjos de Deus choram quando registram palavras e atos de professos cristos. Adejam anjos em torno de uma habitao alm. Jovens esto ali reunidos; ouvem-se sons de msica em canto e instrumentos.Cristos acham-se reunidos nessa casa; mas que que ouvis? Um cntico, uma frvola cano, prpria para um salo de baile. Vede, os puros anjos recolhem para si a luz, e os que se acham naquela habitao so envolvidos pelas trevas. Os anjos afastam-se da cena.Tem a tristeza no semblante. Vede como choram! Isto vi eu repetidas vezes pelas fileiras dos observadores do sbado. (Ellen G. White -Testemonies, vol. 1, p. 506 - nfase acrescentada)Mas os jovens precisam de novidade. A novidade est no hinrio com mais de 600 belssimos hinos, que infelizmente cantamos de 20 a 30 % deles, e se ningum incentiv-los a cantarem, em breve eles tero vergonha de cant-los e tambm de levar consigo o hinrio Adventista.Em nosso falar, nosso canto, e em todos os nossos cultos espirituais, devemos revelar a calma e a dignidade, e o piedoso temor que atua em todo verdadeiro filho de Deus. (Ellen G. White -Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 43)Gestos exagerados e expresses faciais demonstram somente falta de tcnica ou puro exibicionismo.A msica crist, assim como a cristandade exerce uma influencia enobrecedora, mas a msica barata produz uma religio barata. Tanto a msica e a religio barata so superficiais e no produzem uma transformao de carter. [7]Seja o talento do canto introduzido na obra. O emprego de instrumentos de msica no absolutamente objetvel. (Ellen G. White -Evangelismo, p. 501)A faculdade de cantar um dom de Deus; seja ela usada para Sua glria. Escolha-se um grupo de pessoas para tomar parte no servio de canto. E seja este acompanhado por instrumentos de msica habilmente tocados. No nos devemos opor ao uso de instrumentos musicais em nossa obra. Esta parte do servio deve ser cuidadosamente dirigida; pois o louvor de Deus em cntico. (Ellen G. White -Obreiros Evanglicos, pp. 357-358)Adlteros e adlteras, no sabeis vs que a amizade do mundo inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. (Tiago 4:4)Os adlteros ficaro de fora no s os que transgridem o 7omandamento, mas tambm os que esto adulterado o louvor e usurpando a adorao que exclusiva de Deus. Muitos esto usando o sagrado plpito para seu prprio engrandecimento.A unio das igrejasest sendo regida pelo grande regente, Satans, e somente pelo poder da msica que ser possvel tal unio. Isso acontecer at que Deus d a ordem Sai dela povo Meu. Quem vocs acham que sairo? Os que aprovam a msica contaminada? Adulterada? Ou ser que aqueles que esto expondo os seus ouvidos ao sofrimento provocado pela msica da Babilnia?A BateriaComo surgiu ela? Na virada do sculo XIX para o sculo XX, ela apareceu com a finalidade de juntar os instrumentos da fanfarra com a possibilidade de ser tocada por uma nica pessoa.Foi o meu primeiro instrumento, com 15 anos, por isso sei o quanto ela diablica.Em Jeremias 27:13 diz que Satans foi expulso juntamente com os seus tambores.O Senhor revelou-me que haviam de ter lugar imediatamente antes do fim do tempo da graa. Demonstrar-se- tudo quanto estranho. Haver gritoscom tambores, msica e dana. Os sentidos dos seres racionais ficaro to confundidos que no se pode confiar neles quanto a decises retas. (Ellen G. White -Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 36 - nfase acrescentada)Em resumo: uma hipocrisia no termos ainda a bateria na igreja, se a usamos em play-back.Em II Samuel 6:5 Davi tentou levar a arca e arca fazendo uma festa, usando todo tipo de percusso existente. No deu certo, mas quando foi usado somente som das trombetas, foi um sucesso.Aqui esta a prova bblica, entre outras, de que percusso no se mistura com msica sacra. Agora vou apresentar a prova cientifica qual me referi no inicioNa cidade de Denver, Colorado, por mais de dois anos, a Senhora Dorothy Retallack fez experimentos com centenas de plantas de uma variedade grande: gernio, rabanete, milho, abbora, petnia, znia, malmequer, feijo - Todos plantados no mesmo tipo de solo, expostos mesma quantidade de luz, temperatura e horrio de aguagem. As plantas expostas por tempos prolongados a msica popular inclinaram-se na direo oposta ao alto-falante e todas morreram dentro de trs semanas. (ver detalhes)Aceitamos pertencer a uma doutrina IMPOPULAR, seguimos um caminho IMPOPUPAR, estamos numa igreja IMPOPULAR, e porque a nossa msica tem que ser POPULAR?A verdadeira finalidade da msica na igreja congregacional.O canto no deve ser feito apenas por uns poucos. Todos os presentes devem ser estimulados a tomar parte no servio de canto. Tanto quanto possvel que toda a congregao se una em louvor. (Ellen G. White -Testimonies, vol. 9, p. 144)A msica um dom de Deus, destinado a inspirar e elevar as pessoas. Esse dom pode ser pervertido para servir aos propsitos do diabo, e como tal, o agente mais atrativo da tentao. O canto deve ser dirigido a Deus, pois do contrario, pouco mais do que uma exibio do prprio eu.A nfase que a msica tem no meio cristo hoje, tambm deve ser considerada. Existem muito mais solistas, do que quartetos, conjuntos e corais. Se fizermos uma visita a uma loja evanglica, facilmente perceberemos que h muito mais material musical para solistas. Se visitarmos vrias igrejas, poderemos notar que nos cultos regulares, existem mais solos do que msicas coletivas. O problema de haver muita nfase em msicas solo, que exalta muito o indivduo, e o individualismo, e pode lev-lo a jactncia e ao estrelismo.Quantos empregam este dom (a msica) para exaltar o eu, em vez de us-lo para glorificar a Deus! (Ellen G. White -Patriarcas e Profetas, p. 594)Mas raramente deve o canto ser feito por uns poucos. A aptido de cantar um talento que exerce influncia, a qual Deus deseja que todos cultivem e empreguem para glria de Seu nome. (Ellen G. White -Testimonies, vol. 7, pp. 115-116)Quando a Bblia fala da msica celestial, ela fala de uma multido dos exrcitos celestiais, louvando a Deus (Lucas 2:13), e que as estrelas da alva JUNTAS alegremente cantavam... (J 38:7). Alm disso, quando procuramos desenvolver na igreja corais ou grupos musicais, ajudamos a promover o companheirismo, a fraternidade, a integrao e a unio dos membros, alem do desenvolvimento musical na igreja.No Apocalipse encontramos um testemunho do papel importante que a msica representa na adorao escatolgica de Deus no santurio celestial. Os coros principais que participam na adorao celestial so:(1)os 24 ancios(Apocalipse 4:10-11; 5:8-9; 11:16-18; 19:4);(2)O coral dos 144 mil.(Apocalipse 14: 1-3(3)A multido inumervel de anjos e remidos(Apocalipse 5:11-12; 7:9-12; 14:2-3; 19:1-3, 6-8);(4)O conjunto universal de toda criatura no cu e na terra(Apocalipse 5:13).A adorao no Apocalipse genuinamente congregacional (NO EXISTE SOLOS NEM SOLISTAS), e une de forma inclusiva nveis variados da criao, em um mar de louvores doxolgicos Divindade.Lderes da adorao que esto insistindo no o uso de baterias, contrabaixos, guitarras rtmicas para dar uma pulsao da msica popular msica de suas igrejas, deveriam notar o fato que tanto no Templo de Jerusalm quanto no santurio celestial, nenhum instrumento de percusso foi permitido. O nico instrumento usado pelos coros celestiais um conjunto de harpas (Apocalipse 5:8; 14:2).Qual deve ser nosso esforo no que diz respeito a nossos cnticos de louvor?... Devemos esforar-nos, em nossos cnticos de louvor, por nos aproximar tanto quanto possvel da harmonia dos coros celestiais. (Ellen G. White - Educao, p. 166)Todos conhecemos a histria de Caim e Abel, e as ofertas oferecidas por eles a Deus. Caim, cujos motivos eram puramente egostas, ofereceu o que ele quis, enquanto Abel ofereceu o que Deus pediu. nossa msica uma oferta que Deus pode aceitar, porque diferente do mundo, ou o que ns desejamos que Ele aceite?Temos que ser a luz do mundo, e o sal da terra, temos que fazer a diferena, porque somos um povo diferente, com uma verdade diferente.Se existe msica funeral, msica de circo, de discoteca, de filme, de romance, etc.. cada uma com suas prprias caractersticas de tom, clima, e todas peculiaridades, porque no podemos conservar nossa msica sacra, com estilo, sabor e aroma do cu?O verdadeiro louvor est em ns e no nos equipamentos eletrnicos nem nos playbacks barulhentos e geralmente mal arranjados.Deus quer e merece o nosso melhor, e sei que podemos melhorar nosso louvor.Oremos para pedir poder para discernir entre o santo e o profano.Hino Final - H.A. - 12 - Vinde, Povo do Senhor!No Abrir ConcessesCharles H. Spurgeon (1834-1892)Sermo pregado em 7 de outubro de 1888 no Metropolitan Tabernacle, Newington, Londres

"E disse-lhe o servo: Se porventura no quiser seguir-me a mulher a esta terra, farei, pois, tornar o teu filho terra donde saste? E Abrao lhe disse: Guarda-te, que no faas l tornar o meu filho. O SENHOR Deus dos cus, que me tomou da casa de meu pai e da terra da minha parentela, e que me falou, e que me jurou, dizendo: tua descendncia darei esta terra; ele enviar o seu anjo adiante da tua face, para que tomes mulher de l para meu filho. Se a mulher, porm, no quiser seguir-te, sers livre deste meu juramento; somente no faas l tornar a meu filho."(Gnesis 24:5-8.)Gnesis tanto o livro dos princpios quanto o livro das dispensaes. Conheceis o uso que Paulo faz de Sara e Hagar, de Esa e Jac, e outros. Gnesis , todo ele, um livro que instrui o leitor acerca das dispensaes de Deus com relao ao homem. Paulo diz, em certo lugar que"tais coisas so alegoria", sendo que, ao dizer isso, no tencionou dizer que estes no sejam fatos literais , mas que, sendo fatos literais, podem tambm ser utilizados de forma educacional, como alegoria. Tambm posso dizer o mesmo deste captulo. Ele relata o que foi realmente falado e feito. Mas, ao mesmo tempo, possui em si mesmo instrues alegricas com respeito s coisas celestiais. O verdadeiro ministro de Cristo como este Eleazar de Damasco. Ele enviado a encontrar uma esposa para o filho de seu mestre. Seu grande desejo que muitos sejam apresentados a Cristo no dia da Sua vinda, como a noiva, a esposa do Cordeiro.O fiel servo de Abrao, antes de iniciar [sua jornada][1], comungou com seu mestre. E esta uma lio para ns que samos a cumprir a misso do Senhor. Que ns, antes de verdadeiramente nos engajarmos na obra, vejamos a face do Mestre, conversemos com Ele e Lhe digamos quaisquer dificuldades que possam ocorrer em nossas mentes. Antes de sairmos ao trabalho, devemos saber em que p estamos e onde estamos pisando. Ouamos da prpria boca de nosso Senhor o que Ele espera que faamos e at que ponto Ele nos ajudar ao realizarmos esta obra.Insisto convosco, meus co-obreiros, a que nunca saiam a apelar com os homens em nome de Deus at que tenhais, em primeiro lugar, apelado a Deus em favor dos homens. No tenteis passar adiante uma mensagem a qual vs mesmos no tenhais, em primeiro lugar, recebido pelo Esprito Santo. Sa da cmara de comunho com Deus para o plpito do ministrio entre os homens e haver um frescor e poder sobre vs que ningum ser capaz de resistir.O servo de Abrao falou e agiu como algum que se sente compelido a executar exatamente o que o seu mestre ordenou e a dizer aquilo que o mestre lhe falou. Portanto, sua nica ansiedade era saber a essncia e a medida de sua comisso. Durante a conversa com seu mestre, mencionou um pequeno ponto sobre o qual poderia haver alguma dificuldade. E seu mestre rapidamente removeu a dificuldade de sua mente. sobre esta dificuldade, a qual tem ocorrido nestes dias em larga escala e tem perturbado muitos dos bons servos de meu Mestre, que falarei nesta manh possa Deus permitir que este sermo seja para o benefcio de toda a Sua Igreja!I.Comeando o nosso sermo, pedirei a vocs, em primeiro lugar, para quepensem na tarefa jubilosa, mas de grande responsabilidade, deste servo. Era uma tarefa jubilosa os sinos das bodas soavam ao seu redor. O casamento do herdeiro deveria ser um evento jubiloso. Era uma coisa muito honrosa para o servo que lhe houvesse sido confiada a tarefa de encontrar uma esposa para o filho de seu mestre. Contudo, era tambm, em todos os sentidos, um negcio da mais alta responsabilidade, no sendo, de forma alguma uma tarefa fcil de ser completada. Deslizes poderiam ocorrer muito prontamente, antes que se apercebesse disso. E precisava utilizar-se de toda a sua sagacidade e talvez algo mais do que sagacidade, para este assunto delicado.Teria que viajar para longe, sobre terras sem trilhas ou estradas. Teria que procurar uma famlia, a qual no conhecia e descobrir nesta famlia uma mulher a quem no conhecia e que, contudo, fosse a pessoa certa para ser a esposa do filho de seu mestre tudo isso era uma grande tarefa. A obra que este homem assumiu era um negcio sobre o qual estava o corao de seu mestre. Isaque tinha agora quarenta anos de idade e no havia demonstrado sinais de casar-se. Possua um esprito quieto e gentil e necessitava de um esprito mais ativo que o instigasse. A morte de Sara o havia destitudo do consolo da sua vida, o qual havia encontrado em sua me e havia, sem dvida, feito com que desejasse uma companhia terna.O prprio Abrao era um homem idoso e bem avanado em anos. E, muito naturalmente, gostaria de ver a Promessa comeando a ser cumprida, de que em Isaque seria continuada a sua semente. Portanto, com grande ansiedade, a qual indicada por fazer com que seu servo jurasse um voto da mais alta solenidade, deu-lhe a comisso de ir antiga habitao da famlia na Mesopotmia e procurar ali por uma noiva para Isaque. Embora esta famlia no fosse tudo o que poderia desejar, ainda assim era o melhor que conhecia. E como alguma luz celeste ainda permanecia ali, esperava encontrar naquele lugar a melhor esposa para seu filho.A tarefa que comissionava a seu servo era, contudo, muito sria. Meus irmos, isto no nada comparado com o peso que repousa sobre o verdadeiro ministro de Cristo. Todo o corao do Grande Pai est posto em dar a Cristo uma Igreja a qual possa ser a Sua Amada para sempre. Jesus no deve ficar s Sua Igreja deve ser a sua querida companhia. O Pai quer encontrar uma noiva para o grande Noivo, uma recompensa para o Redentor, um conforto para o Salvador desta forma, deposita [esta tarefa] sobre todos a quem chama para disseminar o Evangelho, para que busquemos almas para Jesus e nunca repousemos at que os coraes estejam ligados ao Filho de Deus.Oh, [supliquemos] pela graa divina para desempenhar esta comisso! Esta mensagem era ainda de maior responsabilidade por causa da pessoa para quem a esposa era procurada. De fato, para o servo, ele era nico. Era um homem nascido de acordo com a Promessa, no pela carne, mas pelo poder de Deus. E sabeis como em Cristo e em todos os que so um com Cristo, a vida vem atravs da Promessa e do poder de Deus, e no brota de homens. Isaque era, ele prprio, o cumprimento da Promessa e o herdeiro da Promessa. Infinitamente glorioso o nosso Senhor Jesus como Filho do Homem! Quem declarar a Sua gerao? Onde encontraremos uma companheira para Ele? Uma alma que esteja pronta a despos-Lo?Isaque havia sido sacrificado. Havia sido deposto sobre o altar e, embora no houvesse realmente morrido, a mo de seu pai havia brandido o cutelo para imol-lo. Abrao, em seu esprito, havia oferecido seu filho. E sabeis quem Aquele a quem pregamos e por quem pregamos, o prprio Jesus, o qual depositou a Sua vida como um sacrifcio pelos pecadores. Foi apresentado como uma oferta queimada completa a Deus. Oh, pelas chagas e pelo suor de sangue, vos pergunto onde encontraremos um corao que esteja pronto a ligar-se a Ele? Como encontraremos homens e mulheres que possam recompensar dignamente um amor to maravilhoso, to divino, como o dAquele que morreu a morte da cruz?Isaque tambm havia sido, em figura, ressuscitado dos mortos. Para seu pai, foi considerado como"amortecido", como disse o apstolo [em Hebreus 11:12] e este lhe foi entregue dentre os mortos. Mas nosso abenoado Senhor foi realmente ressuscitado dentre mortos reais e est diante de ns hoje como o Conquistador da morte e o Vencedor da tumba. Quem se ajuntar a este Conquistador? Quem digno de habitar com este Ser glorioso? Algum pode ter pensado que cada corao ansiaria por tal felicidade e saltaria em antecipao de tal honra inigualvel, e que ningum se esquivaria, exceto por causa de um enorme senso de indignidade. Contudo, no assim, embora que deveria ser.Que tarefa de alta responsabilidade temos a cumprir para encontrar aqueles que estaro ligados para sempre em santa unio com o Herdeiro da Promessa, aquele que O Sacrificado e Ressurreto! Isaque era tudo para Abrao. Abrao teria dito a Isaque, "Tudo o que tenho teu." Isto tambm verdade com relao ao nosso bendito Senhor, a quem tornou o Herdeiro de todas as coisas atravs de quem fez tambm os mundos, pois"foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse"[Colossenses 1:19]. Que dignidade ser depositada sobre todo aquele que desposar a Cristo! E a esta altura de eminncia sereis elevados, tornando-se um com Jesus! pregador, que obra tendes a fazer hoje, para encontrar aqueles a quem dareis o bracelete e sobre cuja face pendurars a jia! A quem direi, "Darias o corao ao meu Senhor? Faria de Jesus a tua confiana, tua salvao, teu Tudo em Tudo? Ests disposto a tornar-se Seu, para que Ele seja vosso?" No vos disse verdadeiramente, que esta era uma tarefa jubilosa, mas de grande responsabilidade, quando pensais o que a noiva deve ser para tornar-se aquela a quem o filho de teu mestre desposaria? Deve, pelo menos, estar disposta e ser bela. No dia do poder de Deus, os coraes tornam-se dispostos. No pode haver bodas com Jesus sem um corao de amor.Onde encontraremos este corao disposto? Apenas onde a Graa de Deus operou. Ah, vejo ento como posso encontrar beleza, tambm, entre os filhos dos homens! Manchada como a nossa natureza pelo pecado, apenas o Esprito Santo pode comunicar aquela beleza da santidade, a qual permitir que o Senhor Jesus contemple a formosura em Seus escolhidos. Contudo, existe em nossos coraes uma averso a Cristo e uma indisposio para aceit-Lo, e ao mesmo tempo, um terrvel senso de inadequao e indignidade! O Esprito de Deus implanta um amor que de origem divina e renova o corao pela regenerao que vem do alto. E ento buscamos ser um com Jesus, mas no at ento. Vede, portanto, como nossa tarefa necessita do auxlio do prprio Deus.Imaginaram o que a noiva tornar-se- ao ser desposada por Isaque? Ela dever ser sua delcia sua amiga e companheira amorosa. Dever ser parceira de toda sua riqueza. E, especialmente, ser participante na grande Promessa do Concerto, a qual foi concedida particularmente a Abrao e sua famlia. Quando um pecador vem a Cristo, o que Cristo faz dele? Seu deleite est nele Ele comunga com ele. Ouve a sua orao, aceita seus louvores. Opera nele e com ele, e glorifica-Se nele. Torna o crente co-herdeiro Consigo mesmo de tudo o que possui, e o apresenta casa do tesouro do Concerto, onde as riquezas e a glria de Deus esto armazenadas para Seus escolhidos.Ah, caros amigos! assunto de pequena monta, vista de alguns, a pregao do Evangelho. E, contudo, se Deus est conosco, nossa obra maior do que a dos anjos. De maneira humilde estais falando de Jesus aos meninos e meninas de vossas classes. E alguns vos desprezam, como "apenas professores da Escola Dominical". Mas vosso trabalho tem um peso espiritual que desconhecido nos conclaves de senadores e ausente nos conselhos de imperadores. Sobre o que dizeis, morte e inferno e mundos no conhecidos esto pendentes. Estais moldando os destinos de espritos imortais, transformando almas da runa glria, do pecado santidade:"No uma obra de pequena montaPois exige vosso cuidado e amor;Mas pode encher o corao de um anjo,E enche as mos do Salvador."Ao levar adiante esta comisso, este servo no deveria poupar esforos. Seria necessrio que viajasse uma longa distncia, possuindo uma indicao geral de direo, mas sem conhecer o caminho. Deveria possuir a direo e proteo divinas. Quando alcanasse o lugar, deveria exercer grande dose de bom senso e ao mesmo tempo uma dependncia confiante na bondade e sabedoria de Deus. Seria a maravilha das maravilhas se chegasse a encontrar a mulher escolhida e apenas o Senhor poderia fazer com que isto acontecesse. Pela Graa de Deus, teria todo o cuidado e f exigida.Lemos a histria de como ele viajou, e orou, e implorou. Poderamos ter clamado, "Quem capaz de realizar estas coisas?" Mas vemos que o Senhor Jeov o fez capaz e sua misso foi executada com felicidade. Como podemos nos colocar na situao certa para encontrar pecadores e conquist-los para Jesus? Como podemos aprender a falar as palavras certas? Como adaptaremos nosso ensino condio de seus coraes? Como adaptaremos a ns mesmos aos seus sentimentos, seus preconceitos, suas dores, e suas tentaes?Irmos, ns que pregamos o Evangelho continuamente bem podemos clamar, "Se a Tua Presena no estiver comigo, no nos faa sair deste lugar." Procurar por prolas no fundo do mar brincadeira de criana, comparado a buscar almas nesta mpia Londres. Se Deus no est conosco, podemos lanar nossos olhos e usar as nossas lnguas em vo. Apenas quando o Poderoso Deus dirigir, e guiar, e influenciar, e inspirar, podemos executar a tarefa que nos foi solenemente confiada. Apenas com o Divino auxlio poderemos voltar com jbilo, trazendo conosco os escolhidos do Senhor. Somos os amigos do Noivo e nos regozijaremos grandemente em Sua alegria. Mas choramos e clamamos at que tenhamos encontrado os coraes eleitos nos quais Ele se deleitar, os quais ressuscitar para que se assentem com Ele sobre o Seu Trono.II.Segundo, gostaria de lev-los aconsiderar o medo razovel que mencionado. O servo de Abrao disse,"Se porventura no quiser seguir-me a mulher a esta terra."Esta uma dificuldade muito sria, grave e comum. Se a mulher no estiver disposta, nada pode ser feito. Fora e fraude esto fora de questo. Deve haver uma disposio verdadeira ou no pode haver matrimnio neste caso. Aqui est a dificuldade aqui est uma vontade com a que devemos lidar.Ah, meus irmos! Esta , ainda agora, a nossa dificuldade. Permitam-me descrever desta dificuldade em detalhes, assim como apresentou-se ao servo e como apresenta-se para ns. Ela poder no crer no meu relato, ou impressionar-se com ele. Quando chegar a ela e lhe disser que fui enviado por Abrao, poder olhar-me no rosto e dizer, "Existem muitos enganadores hoje em dia." Se lhe disser que o filho do meu mestre extremamente belo e rico e que alegremente a tomaria para si, poder responder, "Fbulas estranhas e romances so comuns nestes dias. Mas os prudentes no abandonam as suas casas."Irmos, em nosso caso, este um triste fato. O grande profeta evanglico clamou"Quem deu crdito nossa pregao?"[(Isaas 53:1)] Tambm podemos clamar as mesmas palavras. Os homens no se importam com a pregao do grande amor de Deus pelos rebeldes filhos dos homens. No crem que o infinitamente glorioso Senhor est procurando em amor pelo pobre e insignificante homem e para conquist-lo entregou a Sua vida. O calvrio, com sua riqueza de misericrdia, dor, amor e mrito, desprezado. De fato, contamos uma maravilhosa histria, e esta pode parecer boa demais para ser verdade. Mas triste, de fato, que grande multido de homens seguem seus caminhos atrs de migalhas e consideram estas grandes realidades como sendo apenas sonhos.Estou curvado em desnimo, ao ver que o grande amor do meu Senhor, o qual O guiou at a morte em favor do homem, dificilmente seja considerado digno da nossa audio, muito menos da nossa crena. Eis aqui um matrimnio celestial e npcias reais colocados ao nosso alcance. Mas com um gesto de escrnio o desprezais e preferis as feitiarias do pecado.H uma outra dificuldade espera-se que ela se apaixone por algum a quem nunca havia visto. Havia apenas acabado de ouvir que existia uma pessoa chamada Isaque, mas mesmo assim deve am-lo o bastante para que deixe seus queridos e v para uma terra distante. Isto somente poderia acontecer porque reconhecera a vontade de Jeov neste assunto. Ah, meus caros ouvintes! Tudo o que lhes dizemos diz respeito a coisas que ainda no vistes. E aqui est a nossa dificuldade. Tendes olhos e quereis ver todas as coisas. Tendes mos e quereis tocar tudo. Mas existe Um a quem no podeis ver ainda, o qual conquistou o nosso amor por causa do que cremos a Seu respeito. Podemos verdadeiramente dizer dEle, "A quem no vimos, amamos: em quem, embora no O vemos agora, contudo crendo, nos regozijamos com alegria indizvel e cheia de glria."Sei que a vossa resposta ao nosso apelo "Exiges demais de ns quando pedes que amemos um Cristo que nunca vimos." Posso apenas responder, "Realmente assim: pedimos mais de vs do que esperamos receber." A menos que o Deus Esprito Santo opere um milagre da Divina Graa em vossos coraes, no sereis persuadidos por ns a abandonar vossas antigas associaes e juntar-se ao nosso Amado Senhor. E, ainda assim, se vierdes a Ele e am-Lo, Ele mais do que vos satisfar. Pois encontrareis nEle descanso para vossas almas e uma paz que excede todo o entendimento [(Mateus 11:29; Filipenses 4:7)].O servo de Abrao pode ter pensado "Ela pode recusar-se a fazer uma mudana to radical como deixar a Mesopotmia e ir para Cana. Havia nascido e sido criada em um distante pas desenvolvido e todas as suas associaes eram com a casa de seu pai. E, para casar-se com Isaque, deveria despojar-se de tudo." Assim tambm, no podeis ter a Jesus e tambm o mundo preciso que rompais com o pecado para que vos ajunteis a Jesus. Deveis sair do mundo licencioso, do mundo da moda, do mundo cientfico e do (assim chamado) mundo religioso. Se vos tornardes um cristo, deveis abandonar velhos hbitos, velhos motivos, velhas ambies, velhos prazeres, velhas vanglrias, velhos modos de pensar. Todas as coisas devem tornar-se novas.Deveis abandonar as coisas as quais tens amado e buscar muitas daquelas coisas as quais at agora tendes desprezado. Dever vir sobre vs uma mudana to grande como se houvsseis morrido e novamente recriados. Respondeis, "Devo suportar tudo isso por Algum a quem nunca vi e por uma herana na qual nunca coloquei os ps?" Realmente assim. Embora me entristea por no aceitardes, no estou em nada surpreso, pois no dado a muitos ver Aquele que invisvel, ou escolher o caminho estreito e apertado que leva vida. O homem ou a mulher que seguir o mensageiro de Deus para desposar a um Noivo to estranho realmente um pssaro raro.Mais do que isso, poderia ser uma grande dificuldade para Rebeca, se que ela teve alguma dificuldade, pensar que dali em diante, deveria levar uma vida peregrina. Deveria deixar a sua casa e fazenda por uma tenda e uma vida cigana. Abrao e Isaque no encontraram cidade na qual morar, mas vagueavam de lugar para lugar, habitando sozinhos, moradores transitrios, juntamente com Deus. Seu modo de vida exterior era tpico da forma de f pela qual os homens vivem no mundo, no pertencendo a ele. Para todas as intenes e propsitos, Abrao e Isaque estavam fora do mundo e viviam em sua superfcie sem uma conexo duradoura com ele. Eram os homens do Senhor e o Senhor era a sua possesso. Ele separava-Se para eles e eles separavam-se para Ele.Rebeca poderia muito bem ter dito, "Isto nunca dar certo para mim. No posso marginalizar-me. No posso deixar os confortos de minha habitao j estabelecida para vaguear pelos campos, onde quer que os rebanhos necessitem que eu v." No se d para a maior parte da humanidade que seria uma boa coisa estar no mundo e no ser parte dele. No so estranhos no mundo - anseiam ser admitidos mais completamente em sua "sociedade". No so estrangeiros aqui, com seus tesouros no Cu anseiam ter uma bela soma na terra e encontram o seu cu em desfrut-la eles mesmos e enriquecendo suas famlias. Minhocas o que so, a terra os satisfaz.Se algum homem torna-se desvinculado deste mundo e faz das coisas espirituais seu objetivo, desprezado como um entusiasta sonhador. Muitos homens pensam que as coisas da religio existem meramente para que seja lido a seu respeito e pregado acerca delas mas viver por elas seria uma existncia sonhadora e fantasiosa. E ainda assim, o espiritual , depois de tudo, anicacoisa real o material , na verdade mais profunda, aquilo que visionrio e no substancial. Ainda assim, quando as pessoas desistem por causa das durezas da batalha santa e da espiritualidade da vida de crena, no nos maravilham