8º evento do projeto gestão de riscos geológicos em ... · os técnicos da dc monitoram os...
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8º Evento do Projeto Gestão de Riscos Geológicos em Ambiente Urbano
INFORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO NA GESTÃO DE RISCOS GEOLÓGICOS
Avaliar a importância da Informação e Capacitação na
Gestão de Riscos nas grandes cidades e o funcionamento
destas questões no município de São Bernardo do Campo.
Expor alternativas para Sistema de Alertas Precoces de
Desastres Naturais
OBJETIVOS
METODOLOGIA
Leitura do Manual “PERIODISTAS POR LA GESTIÓN DEL RIESGO
DE DESASTRES – Una guía para el trabajo informativo que puede
salvar vidas”, de Carlos Morales Monzón com a colaboração de
diversas Secretarias da Guatemala, América Central e ONU;
Análise do sistema de comunicação de SBC
Breve análise de como lidar com a Imprensa
Sistemas de alerta
PERIODISTAS POR LA GESTIÓN DEL RIESGO
Introdução
Informação pode salvar vidas! Jornalismo Atividade com alto
grau de responsabilidade social e serviço público Gestão de
Riscos devem formar o núcleo de sua agenda!
Jornalismo Preventivo.
Objetivos
Informações Básicas – Gestão de riscos e suas fases
Papel do jornalista e fontes neste processo
Fornecer ferramentas para localização e
acompanhamento de notícias
PERIODISTAS POR LA GESTIÓN DEL RIESGO
Gestão de Riscos
Papel da Imprensa em todas as fases no contato direto com a
população, passando informações confiáveis desde a prevenção,
até auxiliar no resgate e na assistência social durante a
emergência, onde as informações da mídia ajudam também nas
intervenções das autoridades.
PERIODISTAS POR LA GESTIÓN DEL RIESGO
Importância da informação
Informação pode salvar vidas, principalmente na divulgação de
informações na Prevenção, mas também pode aumentar o risco
(Imprensa Sensacionalista).
Manter o publico informado sobre as várias ameaças presentes é
uma tarefa primordial para a imprensa. Não fazer isso pode fazer
com que a ameaça se converta em desastre.
20 de janeiro de 2010
Chuva causa pontos de alagamento no
Grande ABC (DGABC)
OPERAÇÃO EVITA MORTES
EM S.BERNARDO NAS
CHUVAS DE VERÃO
19/04/2012 – ABCD MaiorAs ações de prevenção foram
responsáveis ainda pela diminuição
do número de imóveis interditados.
No período 2010/2011 foram 214
interdições. Em 2011/2012, 126,
uma queda de 41%. Desde 2009, a
prefeitura retirou 1,5 mil famílias de
áreas de risco.
30 de março de 2011 - DGABC
Programa vai dar
habitação para 10 mil
Escada trinca e duas pessoas são
soterradas em S.Bernardo
(DGABC – Out. 2012)
A casa foi interditada e a polícia
aguarda a chegada da Defesa Civil.
Segundo a Prefeitura, houve o
desabamento de um talude devido a
uma obra em execução na via, o
que resultou no desabamento de
um escadão. Por se tratar de uma
obra e não de um imóvel habitado,
não foi necessário fazer interdição.
No local foi colocada uma
sinalização para o tráfego de
pedestres, para orientá-los a não
utilizarem o escadão
temporariamente.
28 de outubro de 2011
Defesa Civil de S.Bernardo precisa de mais técnicos
O geólogo e coordenador das equipes da Defesa Civil
Felipe Torres Figueiredo disse que faltam técnicos de
campo, com formação universitária, para o trabalho de
monitoramento permanente das áreas de risco no
município. A declaração deixou o prefeito Luiz Marinho (PT)
em saia justa. "Isso não procede. O efetivo que temos é
suficiente, já que contamos com os Núcleos Comunitários
de Defesa Civil, que são o braço-direito da administração",
defende o prefeito. "O que não posso é colocar um „técnico
babá' em cada uma das áreas de risco da cidade."
"Mesmo que triplicássemos o número de pessoas no
departamento, o trabalho não mudaria. Ele é baseado nos
Nudecs, que capacitam a comunidade a identificar
situações de risco e como agir em emergências", explica a
secretária de Habitação, Tássia Regino de Menezes.
Implantação Mobilização, sensibilização e capacitação do poder público, empresas, voluntariado
•Nivelamento sobre os
procedimentos operacionais
•Definição das atribuições e
responsabilidades
•Montagem da comunicação
•Viabilização dos recursos
•Treinamento de técnicos e
população envolvida
•Difusão das Informações
Públicas e definição do porta-voz
Equipes básicas:•Secretaria executiva: monitoramento, chamadas,manutenção e decisões•Equipe de vistorias: visitação, vistorias e informações àsfamílias•Equipe de remoções: cadastro e remoção de moradores•Equipe de abrigos: cadastro de moradores e administração•Equipe de recuperação de áreas: de vias, rios e áreas derisco com equipamentos e auxílio nas obras
RELEMBRANDO...PLANOS DE CONTINGÊNCIA
De acordo com o Livro “Gestão e Mapeamento de Riscos
Socioambientais”, abordado no evento anterior sobre Planos de
Contingência, a Informação e a Capacitação se dá principalmente
na fase de Implantação do plano:
OPERAÇÕES PREVENTIVAS
a) Operação “Informar para Prevenir”: Todas as 59 áreas com situações
de risco receberão materiais informativos (folder + calendário) e, nas 38
áreas prioritárias, estão sendo realizadas reuniões de reforço de informação;
RELEMBRANDO...PLANOS DE CONTINGÊNCIA DE SBC - OPERAÇÃO GUARDA-CHUVA
Criação/Manutenção de Núcleos Comunitários de Defesa Civil - NUDECs;
Capacitação de Voluntários;
Instalação de Pluviômetros/réguas Pluviométricas;
Reuniões Comunitárias.
IMPLEMENTAÇÃO DA OPERAÇÃO
AÇÕES PREVENTIVAS
Capacitação de Voluntários
4º PASSO IMPLEMENTAÇÃO
AÇÕES PREVENTIVAS
Reunião de Criação de NUDEC
NUDEC Alvarenga NUDEC Cafezais/Montanhão
OPERAÇÃO GUARDA-CHUVA
Capacitação de Voluntários
4º PASSO IMPLEMENTAÇÃO
AÇÕES PREVENTIVAS
Capacitação - Módulo I (Aula Teórica)
NUDEC Vila São Pedro NUDEC Alvarenga
OPERAÇÃO GUARDA-CHUVA
Capacitação de Voluntários
4º PASSO IMPLEMENTAÇÃO
AÇÕES PREVENTIVAS
Capacitação - Módulo II (Aula Prática)
NUDEC Pq. São Bernardo NUDEC Vila São Pedro
OPERAÇÃO GUARDA-CHUVA
4º PASSO IMPLEMENTAÇÃO
Capacitação dos moradores de áreas de risco para ações
preventivas e de auto-proteção
OPERAÇÃO GUARDA-CHUVA
4º PASSO
IMPLEMENTAÇÃO
Ampla informação à sociedade
sobre os perigos e
procedimentos para minimizar
as consequências
OPERAÇÃO GUARDA-CHUVA
4º PASSO
IMPLEMENTAÇÃO
Ampla informação à sociedade
sobre os perigos e
procedimentos para minimizar
as consequências
Calendário com orientações
OPERAÇÃO GUARDA-CHUVA
PLANOS PREVENTIVOS (12)
ESCORREGAMENTO
ALAGAMENTO
INUNDAÇÃO
OBSERVAÇÃO
ATENÇÃO
ALERTA
ALERTA MÁXIMO
OBSERVAÇÃO
ATENÇÃO
ALERTA
ALERTA MÁXIMO
OBSERVAÇÃO
ATENÇÃO
ALERTA
ALERTA MÁXIMO
OS SISTEMAS DE ALERTA em São Bernardo do Campo
OB
SE
R-
VA
ÇÃ
O
Conscientização da população das áreas de
risco; acompanhamento dos índices
pluviométricos e da previsão meteorológica
AT
EN
ÇÃ
O
Realizar vistorias de campo; advertir ST, SU,
SEDESC, e demais integrantes do Sistema
Municipal de Defesa Civil -SMDC
AL
ER
TA
Remoção em situações em que é possível prever
acidente iminente observado pela vistoria de
campo; acionamento do alerta comunitário
AL
ER
TA
MÁ
XIM
O
Avaliar a necessidade de retirada da população
das áreas de risco
PLANO PREVENTIVO – ESCORREGAMENTOS
Início da operação
do plano
80 mm/72h +
previsão de
continuidade das
chuvas
Constatação de feições
de instabilidade ou
escorregamentos
pontuais
Escorregamentos
generalizados
NÍVEL CRITÉRIO DE ENTRADA PROCEDIMENTOS BÁSICOS
OS SISTEMAS DE ALERTA em São Bernardo do Campo
OS SISTEMAS DE ALERTA em São Bernardo do Campo
A comunicação entre os técnicos da prefeitura é constante. Os técnicos da DC
monitoram os índices pluviométricos;
G T E - Grupo Técnico Executivo - avalia, na possibilidade de chuva acumulada,
a forma de “startar” as outras secretarias e o Grupo de Mobilização Social.
Entra em contato com as comunidades através dos voluntários capacitados. Se
necessário, os nudecs e voluntários disponibilizam os refúgios (relação de
refugios esta disponivel do blog da DC, assim como informações de previsão
pluviométrica e outros.
Nos momentos de chuvas intensas, o GMS orienta os moradores dos setores de
risco, previamente identificados pelo PMRR a sair de casa, porta a porta.
Operação “Alerta Sai de Casa”.
http://dcsbcsp.blogspot.com.br
TELEFONE - EMAIL
TELEFONE - EMAIL
TELEFONE – PORTA A PORTA
OS SISTEMAS DE ALERTA PRECOCE DE DESASTRES NATURAIS
No caso de algum tipo de Desastre Natural, alertar as comunidades
pode fazer a diferença entre a vida e a morte.
Um sistema de alerta precoce eficaz:
a informação alcança todas as pessoas (especialmente as
mais vulneráveis);
é exato, comunicando a informação correta;
utiliza recursos disponíveis no local e de tecnologia confiável e
durável;
as pessoas sabem o que significa e o que fazer;
Praticado em treinos e mudado com base nas opiniões da
comunidade.
OS SISTEMAS DE ALERTA PRECOCE DE DESASTRES NATURAIS
Tipos de Sistema de Alerta Precoce:
Telefones celulares ;
Sinos de igreja (ou alto-falantes de mesquitas);
Transmissão por rádio ;
Voluntário com megafone ;
Carros de som;
Redes sociais;
Televisão;
Internet, Blogs (ex. http://dcsbcsp.blogspot.com.br/)
Vídeo: Sistema de Alerta Morro do Borel/RJ.
COMUNICAÇÃO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA – (Embaixada americana)
Durante uma emergência, a melhor coisa a fazer é ser direto e honesto e
fazer o que for preciso para facilitar a divulgação dos fatos.
A mídia vai divulgar os acontecimentos, com ou sem a sua colaboração.
Interesse em participar - mesmo que se trate de um fato negativo - para que
o seu ponto de vista seja corretamente apresentado.
A mídia pode divulgar que um funcionário do governo "não respondeu às
nossas perguntas", alimentando as suspeitas e os rumores.
Fonte: http://www.embaixada-americana.org.br/responsible/crisis.htm#antes
COMUNICAÇÃO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA – (Embaixada americana)
"Durante uma situação de emergência, reúna todos os principais
envolvidos em uma sala e esclareça os fatos de forma a não deixar
dúvidas. Nunca diga mais do que sabe, não dê opiniões pessoais e
mantenha os jornalistas constantemente atualizados", diz Susan
King, porta-voz de dois departamentos federais do governo Clinton.
"Os jornalistas precisam conseguir as informações e, se você não
fornecer nada, divulgarão rumores".
Fonte: http://www.embaixada-americana.org.br/responsible/crisis.htm#antes
ANTES DE UMA EMERGÊNCIA
Manter relacionamento honesto e
franco com a mídia : a mídia terá uma
postura menos desconfiada e mais
cooperativa durante uma situação de
emergência.
Designar uma pessoa para ser o
administrador da situação de
emergência. (elaborar estratégia de
comunicação, coleta de informações)
Equipe de administração da situação
de emergência.
Treinar porta-vozes para lidar com a
mídia
Determinar a mensagem, o público-alvo
e os veículos de comunicação que
poderiam ser usados em vários planos de
administração de situações de
emergência.
Planejar como montar um centro de
trabalho para a mídia. (Dispor de mesas,
cadeiras, telefones, estacionamento,
tomadas elétricas, estação móvel de
transmissão, máquinas copiadoras e até
mesmo café)
Fonte: http://www.embaixada-americana.org.br/responsible/crisis.htm#antes
DURANTE UMA EMERGÊNCIA
Comunicar imediatamente o ocorrido à
imprensa. (A mídia conseguirá as
informações por outros meios.)
Centro de trabalho para a mídia, que
funcione 24 horas e seja localizado em um
ponto central de onde saem todas as
notícias, onde os rumores são administrados,
os fatos coletados e as entrevistas coletivas
realizadas.
Manifestar-se imediatamente, indicando um
porta-voz treinado para realizar uma
entrevista no local do incidente (deixar claro
que se esta administrando a situação).
Diga o que sabe e somente aquilo que
sabe. Não especular (Dizer "o assunto está
sendo investigado" pode ser a melhor forma
de responder).
Reunir as informações o mais rápido
possível. Determine pontos básicos como
"quem", "o quê", "quando" e "como". O
"porquê" talvez só seja conhecido mais tarde.
Apresentar a alta administração à imprensa
durante uma situação de emergência confere
credibilidade e demonstra que sua organização
está tratando seriamente da situação.
Informe seu público interno ao mesmo tempo
que informa a imprensa. Se sua equipe só
receber informações por meio da imprensa,
poderá se sentir negligenciada e os
funcionários podem ficar confusos.( Por
trabalhar onde trabalham, os funcionários são
tomados como fonte de informação e podem vir
a ser a origem de 'vazamentos' e rumores.
Faça todo o possível para que eles tenham
acesso às informações corretas.)
Fonte: http://www.embaixada-americana.org.br/responsible/crisis.htm#antes
DURANTE UMA EMERGÊNCIA
Procurar esclarecer rapidamente a
publicidade negativa e comunique as
medidas tomadas para resolver a situação.
Verifique as notícias antes de divulgá-las.
Providências para que a mídia tenha
acesso ao local onde o fato ocorreu, se isso
for possível.
Atualizar as informações regularmente e
comunicar quando será a próxima
atualização.
Atualizar as informações regularmente e
comunicar quando será a próxima
atualização.
Atualizar as informações regularmente e
comunicar quando será a próxima atualização.
Acompanhar as matérias da mídia e corrigir
os erros imediatamente.
Criar um site para informar as pessoas sobre
o andamento da situação. Insira no site todos
os press releases, declarações, informativos e
links para outras informações.
Criar um grupo de avaliação para estudar o
problema ocorrido e evitar que volte a
acontecer.
Fonte: http://www.embaixada-americana.org.br/responsible/crisis.htm#antes
DEPOIS DE UMA EMERGÊNCIA
Avaliar a eficiência do plano de emergência e o modo como as pessoas reagiram.
Corrigir os problemas para que não voltem a ocorrer.
“A chave para a comunicação eficiente durante uma situação de emergência é estar preparado antes que ela aconteça. No momento em que uma emergência ocorre, não há tempo
para pensar e menos ainda para planejar. Sem um plano para enfrentar situações de emergência, você pode ficar dominado pelos acontecimentos.”
Fonte: http://www.embaixada-americana.org.br/responsible/crisis.htm#antes
UNISDR (The United Nations Office forDisaster Risk Reduction)
Criado em Dezembro de 1999, como parte do Secretariado das
Nações Unidas com o objetivo de assegurar a implementação do
International Strategy for Disaster Reduction (ISDR).
A International Strategy for Disaster Reduction (ISDR) é um quadro
estratégico adotado pela ONU em 2000. O ISDR coordena e guia os
esforços de uma ampla gama de parceiros para conseguir uma
redução substancial nas perdas de desastres. Pretende construir
tanto nações e comunidades resilientes, como condições essenciais
para o desenvolvimento sustentável.
Platform for the Promotion of Early Warning
Fundada em 2004, tem como objetivo "A redução dos impactos
crescentes das catástrofes, através de sistemas mais eficazes de
alerta precoce".
Um Sistema de Alerta completo e eficaz é composto por quatro
elementos:
(i) Conhecimento do risco;
(ii) Monitoramento e serviço de alerta;
(iii) Divulgação e comunicação
(iv) Capacidade de resposta.
Sistema de Alerta Precoce
Muitos grupos são importantes para os sistemas de alerta precoce de
catástrofes - funcionários públicos da comunidade, e líderes
empresariais, ONGs, cientistas, acadêmicos, professores, meios de
comunicação, líderes comunitários e de chefes de família do curso.
Os melhores sistemas de alerta precoce encontrar formas de ligar
todos estes grupos e facilitar a sua cooperação.
Bangladesh: Megafones salvem milhares..
Novas formas de comunicação
Um recurso que ainda não é muito
utilizado pelos órgãos públicos são
as redes socias. 86% dos usuários
ativos da internet no Brasil utilizam
algum tipo de rede social.
Além disso podem ser usados
smartfones, gadgets, tablets,
aplicativos.
São Bernardo deve
aprimorar seu sistema de
comunicação! Painéis na
entrada das áreas de risco
pode ser uma alternativa.
Considerações finais
OBRIGADO!