A Shell estará, em 2017, ainda mais presente no automobilismo brasileiro. A marca da Raízen lançou o que foi chamado pela companhia de “maior plataforma de patrocínio” da catego-ria, o que soma aos antigos investimen-tos da empresa uma maior presença na formação de novos pilotos e em ativa-ções mais efetivas na Stock Car.

No total, a Shell subiu em 25% o in-

vestimento realizado no automobi-lismo no Brasil, mesmo em momento delicado na economia brasileira, o que tem acarretado em fuga de patrocina-dores. Mas, segundo a companhia, os aportes no segmento têm dado retor-no satisfatório, o que resultou em um maior avanço neste ano.

“Somos licenciados de uma marca global, e isso exige um trabalho a mais.

Shell amplia investimento e presença no automobilismo

POR DUDA LOPES

B O L E T I M

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DIA

EDIÇÃO • 724 TERÇA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2017

WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR

Time de pilotos da Shell em 2017 contará com oito

nomes. Stock Car ganhará

maior verba para ativação focada em

relacionamento com clientes. Além disso,

empresa apostará na formação de

novos atletas para a categoria, em

projeto para jovens.

1

87,5miDe Euros seriam os

ganhos na temporada 2016/2017 de Cristiano Ronaldo, jogador mais bem pago segundo a

France Football.

O F E R E C I M E N T O

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U B E R AT I VA U N I T E D

A Uber ativou a parceria com o Manchester United com um vídeo em que os jogadores Pogba, Mata e Mkhitaryan revelam com que companheiro de equipe gostariam de dividir um trajeto. Para desbloquear esse conteúdo, os torcedores de cidades selecionadas podem simplesmente abrir o aplicativo Uber de seu celular, deslizar o ícone do Manchester United que aparece e ver o vídeo em sua próxima viagem.

R O N A L D I N H O T E R Á E - B O O K

O craque Ronaldinho Gaúcho está lançando seu primeiro e-book, no qual irá compartilhar suas dicas, hábitos e comportamentos.

O livro terá várias citações e imagens exclusivas do ex-jogador do Barcelona, que conta um pouco de sua vida, passando por experiências vividas dentro e fora dos gramados, relacionamentos com companheiros de equipe, alimentação, entre outros temas.

T O T T E N H A M I R Á A O W E M B L E Y

O Tottenham irá atuar no estádio de Wembley na próxima temporada da Premier League. O clube recebeu o aval da prefeitura de Londres para a construção de sua nova arena.

Por conta disso, pediu à federação inglesa para jogar no estádio londrino enquanto aguarda a inauguração de sua nova casa. É esperado que, para 2018, a nova arena do clube da zona norte de Londres amplie sua capacidade para 60 mil torcedores.

Temos que justificar cada real investido nos patrocínios. Temos que ter um estudo sobre cada patrocínio e seu retorno, e como vamos capitalizar com esse investimento”, explicou o gerente de patrocínios da Raízen, Vicente Sfeir, à Máquina do Esporte.

A Stock Car permanece como carro-chefe da companhia no

automobilismo. Na competição, a Shell mantém uma equipe e dois pilotos (Átila Abreu e Ricardo Zonta), que fazem parte do time de oito atletas da empresa para este ano. A equipe da mar-ca abrange quatro categorias no automobilismo, com o Brasilei-ro de Turismo, a Porsche Cup, o Kart e a própria Stock Car.

O principal investimento na Stock Car para este ano foi uma plataforma de ativação, chamada de Mega Truck. Trata-se de um caminhão que, ao estacionar, se expande e cria um ambiente capaz de receber 300 convidados da marca, em qualquer local que a competição esteja pelo Brasil.

“Independente do autódromo que estivermos, nós vamos conseguir manter o padrão de qualidade para os nossos convi-dados. E ele poderá ir além do automobilismo, com o uso em outros eventos de entretenimento”, explicou Sfeir, sobre a es-trutura que já foi usada no último fim de semana, que marcou o início da atual temporada da competição.

O outro investimento grande da companhia é a Academia Shell, que visa o desenvolvimento de novos pilotos e novos pro-fissionais interessados em atuar no segmento. O objetivo é apa-recer como a responsável que ocupar uma lacuna do esporte nacional, já que a formação seria considerada um ponto falho no automobilismo nacional. Além disso, claro, é estar próximo de um potencial ídolo do esporte nacional.

A caquética Fórmula 1 parece en-contrar um rumo. A mais importante categoria do automobilismo colecio-nou erros de gestão graças ao chefão Bernie Ecclestone.

O dirigente ficou famoso por des-prezar as mulheres. Questionado so-bre os gastos de algumas equipes, foi sintético: “É o mesmo problema de mulheres e cartão de crédito.”

A manifestação misógina em um ambiente machista ajudou a afastar o público feminino. Qualquer liga esportiva está interessada hoje justa-mente em atraí-las. É com elas que está a possibilidade de expansão.

Mas Ecclestone também voltava sua

ira aos jovens. “Não há motivo para tentar atingir essas crianças porque elas não vão comprar nenhum produ-to. Prefiro atingir um rico de 70 anos”, declarou o dirigente, sem se atentar ao fato de que os garotos de hoje serão os consumidores de amanhã.

Com estratégias assim, a F-1 vinha derrapando. O interesse do público e a audiência na TV desabavam. No Brasil, as corridas deixaram de fre-quentar a TV aberta.

Com a chegada da Liberty Media, nova gestora da categoria, a F-1 volta a andar. Grupo empresarial fincado nos EUA, país que sabe trabalhar como ninguém o esporte como entreteni-

mento, a companhia aponta saídas para a crise.

A primeira delas é promover ao me-nos duas etapas nos EUA. Por anos, a F-1 desprezou o maior mercado con-sumidor. A prioridade era atrair tor-cedores em outras partes do mundo para fugir da concorrência com cate-gorias como a Nascar. Grave erro.

Outra saída é investir no digital. Hoje, a página da F-1 no Facebook tem menos seguidores do que a do Santos. Com alcance mundial, é um vexame. De volta à pista, a F-1 agora tem que correr contra o tempo.

F-1 tem que correr contra o tempo

O P I N I Ã O

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

diretor de conteúdo da Máquina do Esporte

A Liberty Media, nova gestora da Fórmula 1, quer amplificar a importância dos Estados Unidos e crescer nos meios digitais, para atrair os fãs mais jovens. Atual-mente, o país é sede da 17ª etapa do Mundial de F-1.

Para os próximos anos, é possí-vel que haja duas corridas em cir-cuitos norte-americanos, em uma tentativa de concorrer de forma mais efetiva com a Nascar, hoje a mais popular categoria do auto-mobilismo nos Estados Unidos.

“Temos interesse em expandir o número de circuitos nesta região, com Austin como líder e princi-pal ponto de referência”, afirmou Sean Bratches, diretor de opera-ções comerciais da F-1, em entre-vista à agência Associated Press.

“Estamos entusiasmados com

todos os mercados do mundo, mas os Estados Unidos vão ser um foco impor-tante”, acrescentou o executivo.

Duas cidades apa-recem como favo-ritas para abrigar outra etapa da F-1 no país. O mítico cir-cuito de Indianápo-lis, que foi sede da etapa norte--americana de 2000 a 2007, e New Jersey, que negocia uma etapa em um circuito de rua.

A entrada de uma nova etapa nos Estados Unidos não implica na saída de alguma corrida que hoje consta no calendário. “Não há escassez de interesse em levar a F-1 a circuitos, tanto de pista

como de rua, em todo o mundo”, afirmou Bratches.

Nesta temporada, a categoria terá 20 etapas, uma a menos do que no ano passado.

Paralelamente a isso, a direção da F-1 quer explorar mais suas pá-ginas oficiais nos meios digitais e aumentar sua audiência na web, com aplicativos e redes sociais.

Nova gestora da F-1 mira expansão nos EUA e no digital

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A CSM Brasil inaugura um camarote luxuoso na parte superior do Gol Sul do Allianz Parque a par-tir do show do cantor Justin Bieber, no próximo fi-nal de semana. O espaço comporta 252 pessoas e irá atender preferencialmente empresas de gran-de porte interessadas em acompanhar os diversos shows que acontecem no local e os jogos do Pal-meiras na temporada.

A estreia da gestora no futebol será no jogo en-tre o time paulista e o Peñarol, pela fase de grupos da Libertadores, no dia 12 de abril.

A empresa volta suas atenções a São Paulo após sofrer um revés no Rio de Janeiro. A companhia,

em aliança com a GL Events, entrou na concorrên-cia para ser a nova gestora do estádio do Maraca-nã. O grupo, porém, desistiu da licitação.

“Temos uma expertise de operação corporativa em todo o país, com referência no Maracanã. A abertura do nosso camarote no Allianz Parque vai trazer alguns benefícios personalizados. Quere-mos continuar sendo referência de espaço corpo-rativo, e a entrada da CSM naquele que é conside-rado um dos estádios mais modernos do mundo é uma demonstração do quanto representamos no mercado”, afirma Juliana Nascimento, diretora de hospitalidade da empresa, sobre o Maracanã.

CSM Brasil inaugura camarote de luxo no Allianz

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

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A Visa estreou o calendário de ativações à Copa do Mundo da Rússia, em 2018. A empresa, que esteve presente nos Jogos Olímpi-cos do Rio de Janeiro, agora passa a focar no próximo grande evento patrocinado pela marca. E, para inaugurar a nova fase, a compa-nhia contou com a taça do Mundi-al em exposição no Parque Villa-Lobos, em São Paulo.

Aberta ao público no domingo, a Visa usou o troféu para ações de

relacionamento na segunda-feira. Primeiramente, chamou jornalis-tas para uma conversa com Cafu, que novamente será embaixador da marca para a Copa do Mundo. Depois, convocou alguns par-ceiros para uma primeira reunião.

“A partir de agora, nós começa-mos a falar sobre Copa do Mundo. A Visa trabalha muito junto de seus parceiros, os bancos emisso-res. Esse é o início do Road Show, que é quando nós começamos a

mostrar todo o potencial que esse evento tem de gerar engajamento ao consumidor e ações promocio-nais. Nós começamos a discutir alternativas de experiências que nós podemos explorar juntos com os parceiros”, contou o vice-presi-dente de marketing da Visa, Sergio Giorgetti, à Máquina do Esporte.

Teoricamente, a Visa já teria um grande evento da Fifa neste ano, a Copa das Confederações, tam-bém na Rússia. No entanto, sem a seleção brasileira e com apenas a Alemanha entre os campeões mundiais, o torneio deverá ficar em segundo plano. Com aporte à entidade, a empresa deverá focar em outros eventos deste ano, caso da Copa de Futebol de Areia nas Bahamas e até o Fifa Interactive World Cup, de jogos eletrônicos.

“Essas experiências não passam só pelo jogo. Tem o destino, todo um pacote. Vamos começar a dar mais foco a esses outros eventos”, complementou Giorgetti.

POR DUDA LOPES

Visa inicia calendário de ativações à Copa do Mundo da Rússia

No primeiro clássico do Campeonato Paulista transmitido pela Globo em um domingo, a emis-sora registrou seu recorde de audiência para o futebol em 2017. São Paulo x Corinthians, no Mo-rumbi, registrou 27 pontos pelo Ibope, com 47% de participação sobre o número de TVs ligadas.

O número obtido com o empate no Majestoso

é o melhor registrado pela emissora nesta tempo-rada para uma partida de domingo. Nesta tempo-rada, a Globo havia anteriormente exibido apenas clássicos de quarta-feira pelo Paulistão.

Santos x Palmeiras, que também ocorreu em um domingo, foi preterido pela emissora, que exibiu Ferroviária x Corinthians no mesmo dia.

São Paulo x Corinthians dá recorde de audiência à Globo