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XVI CONVENÇÃO DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL 13 a 15 de setembro de 2017 – Gramado-RS ÁREA TEMÁTICA 8 –CONTABILIDADE GERENCIAL A CONTRIBUIÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA TOMADA DE DECISÃO NAS EMPRESAS DO RAMO DE CONSTRUÇÃO CIVIL NA CIDADE DE SANTA MARIA ELIONAI DE MORAES POSTIGLIONE – CRCRS nº 76.387 ANDIONELA GAZOLLA – CRCRS nº 91.856

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XVI CONVENÇÃO DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL 13 a 15 de setembro de 2017 – Gramado-RS

ÁREA TEMÁTICA 8 –CONTABILIDADE GERENCIAL

A CONTRIBUIÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA TOMADA DE DECISÃO NAS EMPRESAS DO RAMO DE CONSTRUÇÃO CIVIL NA CIDADE DE

SANTA MARIA

ELIONAI DE MORAES POSTIGLIONE – CRCRS nº 76.387 ANDIONELA GAZOLLA – CRCRS nº 91.856

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A CONTRIBUIÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA TOMADA DE DECISÃO NAS EMPRESAS DO RAMO DE CONSTRUÇÃO CIVIL NA CIDADE DE

SANTA MARIA

RESUMO As mudanças na economia brasileira fazem com que as empresas se deparem com novas realidades de mercado e concorrência, sendo uma das preocupações dos gestores projetar novos investimentos a curto e longo prazo. Como é necessário os gestores planejarem e controlarem suas atividades, buscou-se analisar como as informações gerenciais têm contribuído para a tomada de decisão nas empresas de construção civil. O uso da contabilidade gerencial e das informações gerenciais tem contribuído de modo a proporcionar decisões acertadas e produtivas (PASSOS, 2010), sendo essencial considerar as informações dos relatórios contábeis gerenciais para administrar uma organização com eficiência e eficácia. Tais relatórios devem ser elaborados a fim de apoiarem o processo decisório e facilitarem a tomada de decisão diante de situações específicas. Assim, apresenta-se um estudo de caso com a aplicação de questionário com perguntas abertas e fechadas para analisar como as informações gerenciais têm contribuído para a tomada de decisão nas empresas do ramo de construção civil na cidade de Santa Maria. Por meio do Sindicato da Construção Civil de Santa Maria (Sinduscon), 14 associados autorizaram a aplicação dos questionários, embora apenas sete participaram da pesquisa. Os resultados evidenciaram que a maioria dos questionados tem conhecimento da contabilidade gerencial para estabelecer uma relação de utilização e retorno com informações relevantes para o processo decisório. Os relatórios gerenciais mais utilizados são os de custos e de mão de obra, seguido de relatórios de índices, de contas a pagar e receber, de desempenho, fluxo de caixa e as demonstrações contábeis, sendo solicitados conforme a necessidade da empresa e levando a reuniões periódicas para analisar e demonstrar os resultados.

Palavras-chaves: Contabilidade gerencial. Relatórios gerenciais. Tomada de decisão. Área Temática: Contabilidade Gerencial.

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1 INTRODUÇÃO

A economia brasileira atual apresenta um cenário instável, no qual suas flutuações refletem no mercado da construção civil. A crise começa atingir esse ramo, que apresentava um crescimento acelerado nos últimos anos, e que, no momento, mantém-se estável. A partir desse contexto, a contabilidade se insere como instrumento que auxilia a administração no processo decisório, coletando dados econômicos, mensurando, registrando e gerando relatórios independentemente das oscilações econômicas.

Os eventos econômicos são fontes básicas da informação contábil em que o contador atua nesse processo gerando e transmitindo informações aos gestores no que tange ao planejamento de suas atividades. Para Deitos (2003), o sistema de informações contábeis atende a necessidade das informações gerenciais, projetando aos usuários maior segurança para a tomada de decisões.

No que se refere à atividade do ramo da construção civil, a cidade de Santa Maria está no 79° lugar melhor para se investir em imóveis, segundo ranking da revista Exame, publicado no Jornal Diário de Santa Maria (2015), o que justifica que a cidade possui forte mercado imobiliário. Foram identificadas, por meio do cadastro de associados no Sindicato da Construção Civil de Santa Maria (Sinduscon), 14 empresas no ramo da construção civil. Já conforme os dados levantados pelo Sindicato da Habitação (Secovi), a cidade conta com 168 imobiliárias e mais de 700 corretores de imóveis para dar conta da demanda. Nos últimos 10 anos, a grande procura por imóveis e a facilidade de crédito elevaram os preços de alguns imóveis, chegando a triplicá-los, sendo um período de grandes lucros para os investidores. Contudo, as incertezas na economia e a elevação da taxa de juros reduziram os lucros extraordinários ao se investir em imóveis, e a tendência é que os preços dos imóveis se estabilizem ou até mesmo diminuam.

Em todos os contextos organizacionais, as atividades da empresa atuam com continuidade, correspondendo ao princípio da continuidade, que “refere-se à entidade que está funcionando com prazo indeterminado; algo em andamento; não está em fase de extinção ou liquidação” (MARION, 2009, p. 31).

Sabe-se, ainda, que a contabilidade existe desde a época da pré-história e, de acordo com Marion (2009), ela surgiu a partir da necessidade de os donos de patrimônio poderem mensurar e ter o controle de suas riquezas através das informações contábeis. Com o passar dos tempos e o avanço da tecnologia, as informações contábeis passaram a ser não somente de interesse dos proprietários, e sim das organizações como um todo.

Segundo Zanluca (2015), a contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio, representando-a de forma sistemática para servir como instrumento básico para a tomada de decisões de todos os seus potenciais usuários. Dessa forma, estuda-se a teoria da contabilidade com a finalidade de se obter subsídios suficientes para a aplicação do conhecimento prático no processo contábil.

A partir desse contexto, é possível verificar que as informações contábeis contribuem para o processo decisório, estabelecendo uma relação importante entre informações e tomada de decisão. Para essa definição, utiliza-se a contabilidade gerencial, que se refere à informação contábil desenvolvida para gestores dentro de uma organização.

Conforme Padoveze (2012), é possível definir a contabilidade como sistema de informação que controla o patrimônio de uma entidade caracterizada da integração do sistema de informação contábil com os demais sistemas de informações da empresa. Para Atkinson et al. (2000 apud SOUZA, 2011, p. 3), “a contabilidade gerencial é considerada uma das fontes primárias para tomadas de decisões e de controle nas empresas”.

A contabilidade gerencial trabalha com informações para planejamento estratégico e orçamentário, o que é fundamental o sistema de informação contábil com os demais sistemas

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de informação da empresa. A integração desses sistemas permite, ao contador, mais agilidade em transformar dados em informação, auxiliando o processo decisório dos gestores.

A contabilidade não é somente para atender a legislação e ao fisco; ela tem o papel importante no processo decisório, sendo que Sell (2014, p. 5) menciona “nem sempre a contabilidade é vista como uma ferramenta gerencial, mas como uma obrigatoriedade exigida por lei”. Por essa razão, o contador tem como transformar a contabilidade financeira em uma ferramenta gerencial com a principal finalidade de auxiliar os gestores no processo decisório.

Com isso, é necessário que as informações gerenciais sejam demonstradas por meio de relatórios elaborados com clareza, de fácil interpretação, sem o uso de termos técnicos, facilitando a comunicação dos usuários internos. De acordo com Padoveze (2012), a contabilidade gerencial tem como foco os usuários internos de qualquer nível hierárquico que necessitam das informações econômicas e quantitativas para o processo de planejamento e controle das operações, avaliação dos resultados empresarias e desempenho dos gestores em todas as etapas do processo.

Mediante esses contextos teóricos, acredita-se que as informações gerenciais contribuem para o processo decisório a partir do entendimento desenvolvido por cada gestor. Dessa forma, entendendo o contexto socioeconômico, esta pesquisa mostra a seguinte questão: Como podem ser percebidos os efeitos da utilização de relatórios gerenciais na tomada de decisões no ramo de construção civil?

Para resolução da problemática, tem-se como objetivo geral analisar como as informações gerenciais têm contribuído para a tomada de decisão. Como objetivos específicos, buscou-se relatar se as informações contábeis são percebidas pelos gestores no sentido de contribuição para o processo decisório; analisar como são geradas as informações que auxiliam o processo decisório; identificar quais relatórios gerenciais são utilizados no processo de gestão e apresentar os efeitos causados pela adoção da análise dos relatórios gerenciais.

O setor de construção civil é um segmento que se encontra em uma fase estável, logo, é necessário atribuir medidas de desempenho para os gestores no que se refere às informações contábeis, auxiliando-os no processo de gestão por meio de relatórios que antecipem os fatos de forma preventiva e, se for o caso, de forma corretiva (SEBRAE, 2015).

A pesquisa justifica-se pela importância em analisar como as informações gerenciais podem contribuir para o processo decisório dos gestores nas construtoras da cidade de Santa Maria, visto que a cidade é considerada uma das melhores cidades da região central do estado para se investir em imóveis por ser considerada cidade cultura, possuindo várias instituições de Ensino Superior, incluindo a Universidade Federal de Santa Maria e também por possuir órgãos públicos, como a Divisão do Exército e o Comando Aéreo Brasileiro. 2 INTERVENÇÃO DOS FUNDAMENTOS TEÓRICOS NO ESTUDO

A contabilidade é um instrumento que, além de outras atribuições, coleta dados e os transforma em informações, auxiliando seus usuários nas tomadas de decisões. Na teoria da contabilidade, existem os usuários, que são pessoas físicas, jurídicas e órgão governamentais, os quais utilizam a contabilidade para extrair informações, por meio dos relatórios contábeis, de como está a gestão empresarial a partir de índices econômicos e financeiros.

Os usuários da informação contábil estão divididos em dois grupos de localização, que são usuários internos e externos, sendo os usuários internos os que estão diretamente vinculados a partir do ambiente em que se encontram, como administradores e empregados, e os usuários externos, vinculados externamente à entidade, participando dela ou não, como o governo e seus órgãos, seus investidores e seus credores.

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A Resolução CFC Nº 774/94 (BRASIL, 1994, p. 23) cita que “os usuários tanto podem ser internos como externos e com interesses diversificados, razão pela qual as informações geradas pela Entidade devem ser amplas e fidedignas”. Dessa forma, fica evidente que as informações contábeis abrangem um campo amplo de usuários, tanto internos quanto externos.

Entende-se, assim, que a contabilidade e a administração trabalham em complemento, e, para isso, o sistema contábil se encarrega de proporcionar aos gestores uma visão ampla da organização. De acordo com Padoveze (2012), é importante para a entidade ter o apoio da contabilidade gerencial ao administrar seus negócios, uma vez que, havendo, na entidade, pessoas capazes de traduzir conceitos contábeis em ações práticas, a contabilidade estará sendo um instrumento para a administração.

O papel da contabilidade torna-se cada vez mais relevante diante das informações úteis à administração. Assim, o contador precisa dos dados o mais próximos do real para gerar relatórios gerenciais verdadeiros, seja por gráficos ou em softwares especializados em gestão, então, fazendo com que a Contabilidade gerencial alcance o cotidiano das empresas.

Segundo Iudícibus (2010), a finalidade da contabilidade é apresentar ao usuário os demonstrativos financeiros com informações que o ajudarão a tomar decisões úteis ao processo decisório. A contabilidade como sistema de informação gerencial é a ferramenta estratégica para análise no processo decisório, no controle, na continuidade e na competitividade.

Fávero et al. (2011) complementam que gerar informações oportunas de acordo com o modelo decisório de cada usuário não é tarefa fácil, mas ainda é necessário analisar que é uma meta que se busca atingir via aperfeiçoamento do processo de comunicação. Para isso, é importante a consciência de que a etapa mais significativa refere-se ao relacionamento do contador com os usuários.

Conforme Rapozo (2004), há uma ligação muito grande da contabilidade com o processo de informação e comunicação nas empresas. Ela não se limita a registrar os dados que afetam o patrimônio da empresa, mas tem o compromisso de transformar esses fatos contábeis em informações que sirvam de base para projeções, comparações, controles, planejamento, enfim, que auxiliem a gestão e a tomada de decisão.

A partir de Rapozo (2004) e Fávero et al. (2011), pode-se entender que o contador deverá analisar o sistema contábil utilizado pela empresa e identificar fontes de dados úteis.

2.1 INFORMAÇÃO GERENCIAL, PLANEJAMENTO E CONTROLE

Para que existam informações a contento para a administração, é necessário que haja um planejamento adequado, que se trata de definir o futuro da empresa, principalmente como serão alcançadas as metas e quais seus objetivos. As organizações usam o planejamento como uma ferramenta essencial para administrar suas relações futuras e têm como aplicação específica o processo decisório envolvendo quais decisões deverão ser tomadas, no entanto, é necessária a elaboração de relatórios contábeis dentro dos níveis de conhecimentos de cada usuário de modo que só poderá ser controlado o que for compreendido.

Chiavenato (2009 apud OLIVEIRA, 2012) afirma que o planejamento empresarial é um conjunto de fatores, que são planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades, gerando valor para a empresa, para o cliente e para a sociedade e que oferece vantagem competitiva em relação a seus clientes, gerando lucratividade para a empresa. Contudo, na contabilidade gerencial, a utilização do planejamento se evidencia no uso das informações para auxiliar os gestores nas decisões empresariais.

Há outras funções administrativas especialmente vitais no processo empresarial, todavia, é importante ressaltar a função do controle no contexto do estudo. Nisso, pode-se

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entender que a administração por meio das informações contábeis pelos relatórios pode certificar-se, na medida do possível, que a organização está agindo em conformidade a planos e políticas determinadas.

Segundo Santi Filho e Olinquevitch (1993, p. 227), “controle significa conhecer a realidade, compará-la com o que deveria ser, tomar conhecimento rápido das divergências e suas origens e tomar atitudes para sua correção”. Assim, o controle está relacionado à política da empresa e estabelece uma relação de como está sendo aplicado e se o resultado está dentro do planejado.

A contabilidade gerencial é uma subdivisão da ciência contábil na qual as informações se direcionam para o foco e para o tratamento, que segundo Padoveze (2012), tem objetivos nos sistemas contábeis em termos gerenciais que traduzem o controle operacional, o custeio do produto e do cliente, o controle administrativo e o controle estratégico.

A contabilidade gerencial busca, então, gerar informações além das que dispõe financeiramente, almeja evidenciar o setor específico como uma unidade sólida, fazendo uma relação custo x benefício, sendo fonte primária no processo decisório.

Segundo Padoveze (ibid.), a contabilidade gerencial direciona o enfoque no futuro, logo, as informações passadas serão relevantes se atreladas a ações futuras, definindo-se como estratégia para a contabilidade gerencial nas áreas de planejamento e controle.

A contabilidade que auxilia a administração a tomar decisões é conhecida como a linguagem dos negócios, pois mede os resultados das empresas, dando diretrizes para o processo decisório. Segundo Marion (2009), os gestores estão tomando decisões cada vez mais importantes, vitais para o sucesso do negócio, sendo indispensável saber interpretar os dados contábeis, instrumento de grandes fontes de informações para decidir o futuro empresarial, permitindo medir a sua evolução.

Padoveze (1996 apud SELL, 2014) relata que a confecção de relatórios gerenciais a partir dos dados fornecidos pela contabilidade financeira não terá valia sem a participação dos administradores na sua elaboração. Relatórios que apresentam apenas resultados numéricos sem informações de contexto e que não permitam a geração de conhecimento são de pouca utilidade para os administradores. É necessário que o contador consiga mostrar ao administrador a importância da contabilidade gerencial no processo decisório, tornando-o mais eficaz.

Desse modo, os conceitos demonstram que as informações contábeis fornecidas pelos gestores devem ser o mais próximo possível da realidade para não haver distorções de informações no final do processo. 2.2 RELATÓRIO CONTÁBIL E SEUS OBJETIVOS

Segundo Marion (2009), relatório contábil é a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela contabilidade. Com isso, esses relatórios traçam o rumo para onde a empresa deve chegar.

Iudícibus (1995, p. 285) cita que “todo o trabalho e esforço desenvolvido pela contabilidade gerencial precisam ter sua cúpula em relatórios para os vários níveis de gerência.” Os sistemas contábeis são aliados para isso, assim, para Marion e Iudícibus, entende-se que, cabe ao contador gerencial adaptar-se ao estilo da empresa no sentido de adequar o grau de complexidade dos relatórios, expô-los de maneira que se possa entender, procurando substituir termos técnicos por informações mais claras.

Podem-se apresentar os relatórios a partir da obrigatoriedade da Lei das Sociedades por Ações, Lei 6.404/1976 (BRASIL, 1976), que estabelece que, ao fim de cada período social, a diretoria fará elaborar e deverá publicar, com base na escrituração contábil, as demonstrações financeiras de balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício,

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sendo que as Sociedades Anônimas estão obrigadas a publicar a demonstração das mutações do patrimônio líquido, demonstrações das origens e aplicações de recursos, demonstração do fluxo de caixa, demonstração do valor adicionado (caso for companhia aberta) e, para complementar, as notas explicativas.

Zanluca (2016) faz uma breve síntese das demonstrações contábeis obrigatórias que são apresentadas no Quadro 1. Quadro 1 – Demonstrações Financeiras segundo a Lei 6.404/76

Balanço Patrimonial

O Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido. O Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. O Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação; e o Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo.

Demonstração do Resultado do Exercício

A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar, de forma resumida, o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses. Essa demonstração apresenta a seus usuários todas as receitas, custos e despesas obtidas na empresa, chegando ao lucro ou prejuízo líquido do exercício.

Demonstração das Mutações do Patrimônio

Líquido

A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é uma demonstração mais completa e abrangente, que evidencia a movimentação de todas as contas do Patrimônio Líquido durante o exercício social, inclusive a formação e utilização das reservas não derivadas do lucro. É facultativa e, segundo o artigo 186, parágrafo 2º, da Lei das S/A, a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) poderá ser incluída nesta demonstração.

Demonstração dos Fluxos de Caixa

A Demonstração do Fluxo de Caixa indica quais foram as saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo. Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é uma demonstração dinâmica e deve ser incluída no balanço patrimonial.

Demonstração do Valor Adicionado

A Demonstração do Valor Adicionado é a demonstração que evidencia, de forma sintetizada, os valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em um determinado período e sua respectiva distribuição. A riqueza gerada pela empresa, medida no conceito de valor adicionado, é calculada a partir da diferença entre o valor de sua produção e o dos bens e serviços produzidos por terceiros utilizados no processo de produção da empresa.

Notas Explicativas

Tem como objetivo destacar informação que não pode ser apresentada no corpo dos demonstrativos contábeis. A Lei das Sociedades por Ações, ao tratar de notas explicativas, estabelece que as empresas deverão indicar os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos e riscos e dos ajustes para atender as perdas prováveis na realização de valores do ativo.

Fonte: Elaborado pelos autores.

Embora os demonstrativos do Quadro 1, legalmente estabelecidos, sejam de grande relevância, a contabilidade vem ainda apresentar outros relatórios, denominados de relatórios contábeis gerenciais, que são documentos com informações úteis na tomada de decisões, pois trazem, de forma sucinta, as operações de um determinado período. Eles devem ser analisados com atenção, pois, a partir da análise, é possível detectar as falhas e corrigi-las, proporcionando diversas oportunidades de melhoria.

A contabilidade gerencial está voltada à administração das empresas, disponibilizando aos gestores as informações necessárias no processo decisório, no entanto, os relatórios gerenciais não são obrigatórios e devem ser elaborados conforme as necessidades dos

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usuários, trazendo informações úteis e objetivas, que retratem a realidade da empresa. Por meio desses relatórios, é possível detectar as falhas, trazendo alternativas para solucioná-las e evitando-se decisões erradas.

Mahl (2005) destaca que os relatórios gerenciais não são obrigatórios na empresa, mas sua elaboração é realizada com um fim específico, que é atender as necessidades internas dos gestores. Assim, não existe um modelo padrão ou estrutura definida para os relatórios gerenciais, sendo que a empresa poderá adaptá-los às suas necessidades.

Desse modo, a utilização dos relatórios gerenciais está diretamente ligada aos usuários internos, que, por meio das informações obtidas, podem verificar se estão de acordo com os objetivos da empresa, podendo, atingir as metas estabelecidas.

Marion (2009) relaciona algumas técnicas necessárias para a análise das demonstrações contábeis, que podem ser utilizados como demonstrativos gerenciais:

a) Demonstração do Fluxo de Caixa

Marion (2009) enfatiza que demonstração Fluxo de Caixa é uma demonstração contábil legal que, a partir da Lei nº 11.638/07 (BRASIL, 2007), tornou-se obrigatória para as companhias abertas e para as LTDAs, porém, pode ser utilizada como forma de demonstrativo gerencial para empresas que ficam de fora dessa obrigatoriedade.

Reis (2003, apud VIEIRA et al., 2004) esclarecem que esse demonstrativo indica as alterações ocorridas no exercício no saldo de caixa, segregando-as em fluxos das operações, dos financiamentos e investimentos, evidenciando as variações do capital disponível.

b) Análise das Demonstrações Contábeis

Uma das ferramentas mais úteis à disposição do gestor da empresa é a análise das demonstrações contábeis. Segundo Assaf Neto (2010, p. 36), “a análise das demonstrações contábeis permite que se extraia dos demonstrativos contábeis apurados e divulgados por uma empresa, informações úteis sobre o seu desempenho econômico e financeiro”. Ela pode, ainda, atender as necessidades de todos os usuários da contabilidade.

Vieira et al. (2004) mencionam as seguintes técnicas para análise das demonstrações contábeis, que se subdividem em: I. Indicadores financeiros e econômicos – envolvem procedimentos de calcular e interpretar índices a partir das demonstrações financeiras para avaliar o desempenho da empresa. Para Assaf Neto (2010, p. 42), “indicadores financeiros e econômicos procuram relacionar elementos afins das demonstrações contábeis de forma a melhor extrair conclusões sobre a situação da empresa”. II. Análise vertical – a análise vertical define o percentual de cada conta ou grupo de

contas em relação ao total de que integra. Envolve o balanço patrimonial e a demonstração do resultado, analisando sua estrutura. III. Análise horizontal – a análise horizontal compreende a comparação de uma mesma conta ou grupos de contas em diferentes exercícios financeiros, chegando a um desempenho nos períodos analisados. Permite concluir a evolução das contas patrimoniais e de resultado. IV. Análise da taxa de retorno sobre investimento – utilizada para verificar se a empresa está alcançando seu objetivo, que é a lucratividade. Nesse sentido, Marion (2009, apud PASSOS, 2010) afirma que a “empresa só terá razão de continuidade se der lucro, ou seja, retorno do investimento dos sócios ou acionistas. Os administradores serão bem sucedidos se tornarem as empresa rentável”. V. Análise do ponto de equilíbrio – o ponto de equilíbrio corresponde ao volume em que o lucro operacional é nulo, ou seja, as receitas e despesas operacionais são iguais.

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VI. Relatórios de custos – a partir das informações obtidas no que se refere ao custo do produto é mais fácil para a empresa identificar se é mais vantajoso produzir ou terceirizar os produtos, quantificar o volume de produção, etc.

Essas contribuições são provenientes das demonstrações legais, todavia, devem ser adaptadas para tais análises e de onde decorrerão índices que serão gerenciais para a finalidade que se servem.

Nesse contexto, o contador assume um novo papel, o de contador gerencial. Atualmente, a crescente necessidade por informações úteis à administração faz com que o contador transforme os dados em informações, seja por meio de gráficos, planilhas ou software de gestão e que não se volte exclusivamente para informações ao fisco (SELL, 2004). Ele deve saber se comunicar com todas as outras áreas da empresa e tem a vantagem de obter todas as informações imprescindíveis e a possibilidade de planejar, simular e criar diversas alternativas de gestão contábil, levando a empresa atingir o seu sucesso.

Para Iudícibus (1995, p. 22-23), o contador tem como característica “saber tratar, refinar e apresentar de maneira clara, resumida e operacional, dados esparsos contidos nos registros de contabilidade financeira, de custos, etc.”.

Diante desse contexto, Marques (2010) corrobora ao afirmar que um contador que tenha mentalidade gerencial vai utilizar tais variações, até o extremo grau possível de detalhe para tentar partir, desde o início, a contabilidade por responsabilidade ou, pelo menos, para discernir quais áreas que merecem uma investigação maior por causa das variações apuradas.

Fica evidenciado o papel fundamental do contador gerencial para o desenvolvimento financeiro das empresas e que, por meio do diagnóstico financeiro, ele proporciona aos gestores informações mais detalhadas a fim de anteciparem problemas ou até mesmo corrigi-los.

No atual contexto operacional das empresas, caracterizado pela alta concorrência, nasce um novo perfil do profissional contábil que, segundo Branchi (CRCRS, 2014), tem as seguintes características: competências funcionais, que é possuir conhecimentos técnicos e práticos sobre modelos de tomada de decisões, entre outros; competências pessoais para desenvolver modelos de comportamento profissional, capacidade de resolver problemas e tomar decisões; e amplo entendimento de negócios para pensar de forma estratégica e crítica, ter conhecimentos segmentados por indústria, ter uma perspectiva e entendimento global e internacional,

Diante disso, pode-se afirmar que o contador deve ter um conjunto de conhecimentos e habilidades, podendo passar a atuar também na área da controladoria. 3 METODOLOGIA

A pesquisa, a partir da definição de Silva e Menezes (2005), foi de natureza aplicada, pois teve por objetivo analisar como as informações gerenciais têm contribuído para a tomada de decisão, sendo um estudo de caso, que conforme Motta (2010, p. 61), caracteriza-se pelo “estudo profundo e exaustivo de um de poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante os outros delineamentos considerados”.

A análise e a interpretação dos dados coletados ocorreram de forma qualitativa, pela análise de conteúdo para as perguntas abertas e a tabulação para as perguntas fechadas. Segundo Teixeira (2003, p. 199), a análise evidenciou “as relações existentes entre os dados obtidos e os fenômenos estudados”.

Desse modo, cabe ao investigador analisar e interpretar os dados, buscando verificar sua relevância e significado em relação aos propósitos da pesquisa. Para Bardin (2009, p. 44 apud CARDOSO et al., 2011, p. 6), análise de conteúdo é o “conjunto de técnicas de análise

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das comunicações visando obter por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens indicadores (quantitativos ou não)”.

Quanto ao objetivo, o estudo foi descritivo, conforme Gil (2010), pois houve a descrição das características encontradas, elaboradas a partir das relações existentes.

Os dados necessários para a realização da pesquisa tiveram fonte primária, sendo encaminhado, para 14 empresas do ramo em estudo, na cidade de Santa Maria, um questionário semiestruturado, possuindo oito perguntas, três objetivas e cinco abertas, tendo os gestores das empresas como respondentes, em que foram fornecidas as questões guias, subdividas em outras. De acordo com Freitas (2000, p. 5), “Quando se constrói um questionário, fabrica-se um captador, um instrumento que vai nos colocar em contato com aquele que responde”.

Quanto à forma procedimental, foi feito um levantamento dos dados coletados nos questionários, o qual se dá, de acordo com Gil (2010), quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. 4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A partir do questionário aplicado com a intenção de analisar como as informações gerenciais influenciam o processo decisório dos gestores nas construtoras da cidade de Santa Maria, os dados foram obtidos a partir de uma visita formal ao Sinduscon, sendo fornecida, pelo presidente, uma carta de apresentação para viabilizar o acesso da pesquisa nas empresas do ramo em estudo. O questionário foi enviado para 14 gestores das construtoras da cidade, tendo a média de retorno de 50% dos participantes. A partir do recebimento dos questionários, as informações foram analisadas e demonstradas na sequência desta pesquisa. A tabulação seguiu a ordem do questionário, apresentando a proporcionalidade das respostas.

Nas questões iniciais, como mostra a Figura 1, fica evidenciada a ocupação dos gestores dentro da organização. A Figura 2 apresenta o conhecimento da contabilidade gerencial e a sua utilização. Os relatórios contábeis legais e gerenciais utilizados ficam demonstrados na Figura 3. Por fim, a periodicidade da emissão desses relatórios é demonstrada na Figura 4.

Conforme a apresentação na Figura 1, verificou-se que, do total dos gestores questionados, apresentou-se a mesma proporção para os cargos de diretor e gerente administrativo, que são a grande maioria, ficando uma parcela menor com o cargo de coordenador contábil. Figura 1 – Ocupação dos Gestores

Fonte: Elaborada pelos autores.

A Figura 2 mostra que, entre os gestores questionados, todos têm conhecimento do

que é contabilidade gerencial, no entanto, nem todos utilizam essa ferramenta, que é

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considerada fundamental na tomada de decisão. A parcela menor ficou para os gestores que conhecem a contabilidade gerencial, porém, não a utilizam, e a parcela maior para aqueles que utilizam essa ferramenta.

Figura 2 – Conhecimento da contabilidade gerencial e a sua utilização

Fonte: Elaborada pelos autores.

Na Figura 3, demonstrou-se a utilização dos relatórios contábeis gerenciais. Os

relatórios de custo e de mão de obra são mais relevantes, ficando com a maior variação percentual; os demais ficam com uma parcela menor de variação. A partir dessa demonstração, fica claro que, para se atingir o lucro, a empresa deve priorizar a estimativa dos custos de produção e dos custos de mão de obra. Figura 3 – Utilização dos Relatórios Legais e Gerenciais

Fonte: Elaborada pelos autores.

Em relação à periodicidade da emissão, na Figura 4, ficou explícito que os relatórios gerenciais, na maioria das empresas questionadas, são emitidos mensalmente, ficando uma parcela pequena para emissão trimestral.

Conhecem a

contabilidade

gerencial e a

utilizam.

Conhecem a

contabilidade

gerencial, mas

não a utilizam.

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Figura 4 – Periodicidade da emissão dos relatórios gerenciais

Fonte: Elaborado pelos autores.

Com a intenção de responder ao problema e aos objetivos, utilizou-se a análise de

conteúdo, que, conforme Bardin (2009 apud SILVA, 2013) fundamenta-se no desmembramento do texto em categoriais agrupadas analogicamente.

A opção pela análise categorial consiste no fato de que é a melhor maneira quando se quer estudar valores, opiniões, atitudes e crenças por meio de dados qualitativos. Desse modo, a interpretação dos dados se deu pelo método análise de conteúdo, conceituadas pelas observações in loco.

A partir das respostas obtidas dos questionários, apresenta-se o Quadro 2. Quadro 2 – Categorias de Análises

CATEGORIA SUBCATEGORIA Valiosa ferramenta. Conduz a empresa para o processo decisório. Sistema de geração de informações. Mostra a evolução patrimonial da empresa.

PERCEPÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS PELOS GESTORES

Participação no processo decisório. É aplicado para planejamento de médio e longo prazo. Melhorar os resultados. Projetar novos investimentos.

APLICAÇÃO DOS RELATÓRIOS GERENCIAIS

Tomada de decisão futuras. Relatórios mensais. Relatórios trimestrais.

CRITÉRIOS PARA EMISSÃO DOS RELATÓRIOS

Ou quando houver necessidade. Fonte: Elaborado pelos autores. a) Percepção das informações contábeis pelos gestores

Na categoria percepção das informações contábeis pelos gestores, pode-se concluir que os gestores consideram os relatórios gerenciais como uma ferramenta valiosa no processo decisório, os quais, por meio de um sistema de geração de informação, passam a mostrar a evolução da empresa.

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b) Aplicação dos relatórios gerenciais A utilização dos relatórios gerenciais é para o planejamento de médio e longo prazo,

melhorando os resultados e projetando novos investimentos, contribuindo para a tomada de decisão futura, ponto em que corrobora Passos (2010), citando que os relatórios gerenciais são aplicados para o planejamento de médio e longo prazo, melhorando os resultados e projetando novos investimentos, contribuindo para a tomada de decisão.

c) Critérios para emissão dos relatórios gerenciais

A partir dessa análise, evidenciou-se a percepção dos gestores quanto à utilização dos relatórios gerenciais, que conduzem a empresa para o processo decisório, com a percepção de que, por meio dos sistemas de informação, é possível acompanhar a evolução patrimonial. 5 CONCLUSÕES

As empresas necessitam de várias ferramentas para o bom andamento das atividades, dentre elas, a contabilidade gerencial, uma ferramenta fundamental. A ciência contábil possui papel essencial na geração das informações necessárias às tomadas de decisões nos mais variados modelos de gestão e com as mais diversas ferramentas gerenciais.

Dentro desse contexto, o estudo com vistas ao alcance do objetivo foi organizado com a fundamentação teórica relacionada à contabilidade gerencial, conceituação e definição de suas finalidades, de modo que se conseguiu perceber que os relatórios legais e gerenciais são de grande valia para a empresa, pois, a partir de suas informações, as decisões são tomadas.

Em relação ao conhecimento da contabilidade gerencial, percebeu-se que os gestores conhecem a contabilidade gerencial, reconhecem que é uma ferramenta fundamental para direcionar o seu negócio, mas não a utilizam. As informações que auxiliam o processo decisório são geradas de acordo com as necessidades dos gestores, ocorrendo, na grande maioria, mensalmente. A utilização de relatórios legais e gerenciais demonstra as informações claras e precisas, tendo como característica o fator determinante para o crescimento das organizações. Nesta pesquisa, os relatórios que tiveram maior relevância foram os relatórios de custos e de mão de obra e, na sequência, relatórios de índices, de contas a pagar e receber, relatórios de desempenho, fluxo de caixa e as demonstrações contábeis.

Por fim, espera-se que esta pesquisa contribua para aprimorar a utilização da contabilidade gerencial dentro das organizações do ramo estudado, pois permite contribuir, por meio das informações, a evolução no processo empresarial, auxiliando os gestores na tomada de decisão. Na busca de novas pesquisas, espera-se que o tema sirva de embasamento para outros estudos sobre contabilidade gerencial e a sua importância no processo decisório.

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