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245 ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA ABRIL 2018 8.6 ANEXO VI Plano de Controle Ambiental.

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA ABRIL 2018

8.6 ANEXO VI – Plano de Controle Ambiental.

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2018

PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA LOTEAMENTO CHAPÉU DO SOL

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Projetos de Engenharia, Consultoria, Licenciamento Ambiental e

Construção Civil em Geral

Rua José de Alencar, nº 15 – Bairro Santa Cruz I - Cuiabá-MT

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E-mail: [email protected]

SUMÁRIO

1. INFORMAÇÕES GERAIS ...............................................................................................1

1.1. IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE .....................................................................1

1.2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ..........................................................1

1.3. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO ...........................1

2. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................2

3. OBJETIVOS ......................................................................................................................3

3.1. GERAL .......................................................................................................................3

3.2. ESPECIFICOS ............................................................................................................3

4. DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ...........................................................................4

4.1. LOCALIZAÇÃO ........................................................................................................4

4.2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO.....................................................4

4.2.1. Caracterização física.............................................................................................4

4.2.2. Abastecimento de água .........................................................................................5

4.2.3. Esgotamento sanitário ..........................................................................................5

4.2.4. Resíduos sólidos ....................................................................................................5

4.2.5. Pavimentação ........................................................................................................6

4.2.6. Energia elétrica .....................................................................................................6

4.3. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E BIÓTICA DA ÁREA .............................................6

4.3.1. Clima .....................................................................................................................6

4.3.2. Caracterização geológica ......................................................................................8

4.3.2.1. Grupo Cuiabá .................................................................................................8

4.3.3. Pedologia ...............................................................................................................9

4.3.4. Hidrogeologia ...................................................................................................... 10

4.3.5. Suscetibilidade a erosão ...................................................................................... 10

4.3.6. Fauna e flora ....................................................................................................... 12

4.3.1.2. Flora ............................................................................................................. 15

4.3.1.3. Fauna ............................................................................................................ 16

4.3.1.4. Conclusão ..................................................................................................... 22

5. PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL ...................................................................... 24

5.1. DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS ... 24

5.2. IMPACTOS AMBIENTAIS POTENCIAIS POR MEIO E FASE DE

INCIDÊNCIA.... .................................................................................................................... 25

5.2.1. Classificação dos Impactos Ambientais Significativos (IAS) ........................... 26

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5.2.2. Meio Físico, Meio Biológico e Meio Socioeconômico ........................................ 28

5.2.2.1. Emissão de Gases e Material Particulado ..................................................... 28

5.2.2.2. Poluição do Solo .......................................................................................... 28

5.2.2.3. Incêndios ...................................................................................................... 29

5.2.2.4. Deterioração paisagística .............................................................................. 29

5.2.2.5. Destruição da Flora ...................................................................................... 30

5.2.2.6. Destruição da Fauna ..................................................................................... 30

5.2.3. Meio Antrópico ................................................................................................... 30

5.2.3.1. Aumento de acidentes .................................................................................. 30

5.2.3.2. Aumento de emprego ................................................................................... 31

5.2.3.3. Valorização de imóveis e terras .................................................................... 31

5.2.4. Monitoramento ................................................................................................... 31

6. PROGRAMAS AMBIENTAIS....................................................................................... 33

6.1. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ........................ 33

6.2. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ................... 34

6.3. PROGRAMA DE CONTROLE DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS ....................... 34

7. CONCLUSÃO.................................................................................................................. 36

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 37

9. ANEXOS .......................................................................................................................... 38

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Localização da área de estudo. ........................................................................ 4

Figura 2 – Variação da precipitação ao longo do ano para o município de Várzea

Grande-MT. ................................................................................................... 7

Figura 3 – Variação da temperatura ao longo do ano para o município de Várzea

Grande-MT. ................................................................................................... 7

Figura 4 – Aspectos morfológicos da área de estudo. ...................................................... 9

Figura 5 – Tipo de vegetação encontrada em Várzea Grande e uso solo na região. ...... 13

Figura 6 – Vista parcial da área do condomínio. ............................................................ 16

Figura 7 – Vista parcial da área do condomínio. ............................................................ 16

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Quadro de áreas do empreendimento. ........................................................... 5

Quadro 2 – Apresentação de resultados do Ensaio de Permeabilidade de Carga

Constante. ...................................................................................................... 9

Quadro 3 – Classes de erodibilidade. ............................................................................. 11

Quadro 4 – Critério adotado na definição das classes de Susceptibilidade a Erosão

Laminar através da relação erodibilidade x declividade. ............................. 11

Quadro 5 – Descrição das classes de Suscetibilidade a Erosão Laminar. ...................... 11

Quadro 6 - Lista de Répteis encontrada na AID do Residencial. ................................... 19

Quadro 7 - Relação das espécies registradas na área do empreendimento. .................... 22

Quadro 8 – Impactos ambientais potenciais por meio e fase de incidência. .................. 25

Quadro 9 – Classificação dos Impactos Ambientais. ..................................................... 27

Quadro 10 – Programas de acompanhamento e monitoramento dos possíveis impactos

ambientais. ................................................................................................... 32

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1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1. IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE

Requerente: Rodobens Incorporadora Imobiliária 405 – SPE LTDA

CNPJ: 21.403.427/0001-00

Endereço: Av. Francisco das Chagas Oliveira, 2500, Higienópolis, Sala 33G,

Município/UF: São José do Rio Preto/SP

1.2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Empreendimento: Loteamento Chapéu do Sol

Endereço: Av. Universitária, esquina com a Av. Chapéu do Sol, Loteamento

Chapéu do Sol

Município/Uf: Várzea Grande/MT

Coordenadas: 15°35'31.02"S e 56°11'1.77"O.

1.3. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO

Responsável: Fernando dos Santos Sanches

Formação: Engenheiro Sanitarista e Ambiental

CREA: 1211025730

Endereço: Rua José de Alencar, nº 15, Bairro Santa Cruz I

Município/UF: Cuiabá/MT

Fone: (065) 3055-0566

E-Mail: [email protected]

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2. APRESENTAÇÃO

O presente Relatório tem como objetivo principal fornecer uma síntese dos

resultados dos estudos prévios de diagnóstico ambiental da área de influência do projeto do

Loteamento Chapéu do Sol. Além disso, visa apresentar a avaliação dos impactos

ambientais e consequente orientação necessária para o controle ambiental das obras e

incorporação de medidas mitigadoras, em observação aos instrumentos legais vigentes que

normatizam o requerimento do Licenciamento Ambiental.

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3. OBJETIVOS

3.1. GERAL

Realizar a caracterização ambiental da área de implantação do loteamento Chapéu

do Sol e identificar os principais impactos ambientais e suas possíveis medidas mitigadoras

e/ou compensatórias, afim de se obter o licenciamento ambiental para o empreendimento.

3.2. ESPECIFICOS

Realizar uma caracterização geral do empreendimento, contemplando sua

localização, características físicas e infraestrutura;

Realizar a caracterização do meio ambiente da área de estudo, contemplando:

clima, geologia, pedologia, hidrogeologia, processos erosivos, fauna e flora;

Levantar os possíveis impactos ambientais inerentes à implantação do

empreendimento;

Avaliar as medidas mitigadoras e/ou compensatórias;

Elaborar programas ambientais a serem implantados no decorrer da fase de

implantação do empreendimento.

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4. DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

4.1. LOCALIZAÇÃO

O loteamento Chapéu do Sol encontra-se localizado no município de Várzea

Grande, sob as coordenadas 15°35'31.02"S e 56°11'1.77"O. O acesso se dá partindo de

Cuiabá, seguindo sentido a passagem da conceição, no município de Várzea Grande.

Figura 1 – Localização da área de estudo.

4.2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

4.2.1. Caracterização física

A seguir é apresentado o quadro de áreas (estimado) conforme masterplan do

empreendimento:

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Quadro 1 – Quadro de áreas do empreendimento.

Descrição Área (m²) Porcentagem (%)

Área Total 146.882,88 100

Área comum 11.073,16 7,54

Área para Equipamentos 183,62 0,13

Área Livre 3.745,48 2,55

Sistema Viário 46.300,57 31,52

Área Residencial 85.580,05 58,26

Fonte: Masterplan do empreendimento.

O empreendimento será composto por 442 lotes, para os quais são estimados um

total de 4 habitantes por lote, totalizando 1.768 pessoas.

4.2.2. Abastecimento de água

A solução para o abastecimento de água do empreendimento será realizada

conforme DPA em anexo, emitida pelo Departamento de Água e Esgoto de Várzea

Grande, em atendimento ao protocolo de abertura n° 20181000146500.

4.2.3. Esgotamento sanitário

A solução para o esgotamento sanitário do empreendimento será realizada

conforme DPE em anexo, emitida pelo Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande,

em atendimento ao protocolo de abertura n° 20181000146500.

4.2.4. Resíduos sólidos

Os resíduos sólidos gerados no Loteamento Chapéu do Sol apresentarão

características estritamente domésticas, sendo assim, sua coleta é de responsabilidade de

Prefeitura Municipal, a qual realizará a coleta periódica e destinação final adequada,

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conforme Declaração de Viabilidade de Coleta de Resíduos Sólidos emitida pela Secretaria

Municipal de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana.

4.2.5. Pavimentação

O empreendimento ainda não possui pavimentação asfáltica interna. A via de

acesso principal ao empreendimento já se encontra pavimentada.

4.2.6. Energia elétrica

A energia elétrica do empreendimento será fornecida pela rede ENERGISA.

4.3. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E BIÓTICA DA ÁREA

4.3.1. Clima

Segundo INPE (2017), Várzea Grande, situada no centro oeste do país, possui

clima tropical úmido, com temperaturas elevadas e alto índice pluviométrico. Sofre

grande influência dos sistemas extratropicais, tais como sistemas frontais originados no

sul do país.

O total anual de precipitação gira em torno de 1350mm. As chuvas concentram-se

no período de final de setembro a maio, mas é no verão que a precipitação ocorre em

maior quantidade. A precipitação máxima mensal ocorre, em média, no mês de janeiro,

aproximadamente 215 mm. No restante do ano, as massas de ar seco sobre o centro do

Brasil inibem as formações chuvosas. Nos meses secos (de junho a setembro), as

passagens de frentes frias associadas à fumaça produzida pelas constantes queimadas

feitas nessa época, reduzem a umidade relativa do ar a níveis muito baixos.

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Figura 2 – Variação da precipitação ao longo do ano para o município

de Várzea Grande-MT. Fonte: https://pt.climate-data.org/location/4462/

Os meses mais secos acontecem em julho, agosto e setembro, com valores médios

próximos de 55%, podendo atingir 15% em casos extremos. Nos meses de verão, a

umidade relativa do ar gira em torno de 80%.

Está é uma das regiões mais quentes do Brasil. A temperatura média mensal é de

aproximadamente 27°C nos meses de outubro a março. No entanto, a temperatura atinge

os 40º C frequentemente. Os menores valores de temperaturas médias mensais ocorrem

no mês de junho e julho, em torno de 22ºC, mas as temperaturas podem atingir até 10°C

quando frentes frias vindas do sul passam sobre a região.

Figura 3 – Variação da temperatura ao longo do ano para o município de Várzea Grande-

MT. Fonte: https://pt.climate-data.org/location/4462/

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4.3.2. Caracterização geológica

São descritas abaixo a unidade estratigráfica que condiciona o relevo e o solo do

local do empreendimento. Não foi observada formação geológica pela espessura do

substrato pedogenético na área, e pode ser descrita como solos pouco arenoso e muito

siltoso de cor marrom amarelada a marrom, material variando pouco a mediamente

compacto com comportamento não plástico, caracterizado por alteração pedológica local,

solos característicos dos sedimentos alterados do Grupo Cuiabá está mapeada no Projeto

Geologia e Recursos Minerais do Estado de Mato Grosso – CPRM 2005. Em um mapa em

anexo apresenta-se a distribuição da litologia presente na área do trabalho.

4.3.2.1. Grupo Cuiabá

O Grupo Cuiabá constitui uma sequência de metassedimentos dobrados que integra

a unidade tectônica denominada de Faixa Paraguai, cujo desenvolvimento está relacionado

ao ciclo Pan-Africano/Brasiliano (1.000-500Ma.). As primeiras referências sobre essas

rochas devem-se a Evans (1894) que denominou de Cuiabá Slates as ardósias com

clivagens e deformações bem acentuadas aflorantes no Rio Paraguai, próximo a São Luiz

de Cáceres (Vila Maria) em direção norte-nordeste, a leste de Diamantino e oeste das

águas superiores do rio Cuiabá, Estado de Mato Grosso.

Oliveira & Leonardos (1963) utilizaram o termo Série Cuiabá ao caracterizar os

filitos ardosianos e conglomerados xistosos subordinados, aflorantes nos arredores de

Cuiabá, denominação esta incorporada por Oliveira & Moura (1944); Almeida (1948;

1954; 1964; 1965) e Vieira (1965a). Luz et al. (1980) subdividiram o Grupo Cuiabá, na

Baixada Cuiabana, em nove subunidades lito-estratigráficas, denominando-as

informalmente de 1, 2, 3, 4; 5, 6, 7, 8 e uma indivisa, as quais foram estendidas neste

estudo para toda a área de ocorrência deste grupo na Faixa Paraguai.

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4.3.3. Pedologia

Ocorre na área o Latossolo marrom avermelhado a marrom amarelado, conforme

ilustrado na Figura 4. Este solo surge como resultado da intemperização das rochas

metasedimentars do grupo Cuiabá. Trata-se de solos minerais, não hidromórficos,

caracterizados por apresentarem horizonte B.

Figura 4 – Aspectos morfológicos da área

de estudo.

Para caracterização pedológica foram realizadas 03 sondagens a trado manual com

profundidade máxima de 1,50 metro. (Figura 4). Houve realização de ensaio de infiltração

nas Sondagens, realizado pelo método de carga constante foi identificado os seguintes

coeficientes de permeabilidade até a profundidade de 01 metro (Quadro 2).

Quadro 2 – Apresentação de resultados do Ensaio de Permeabilidade de Carga Constante.

N° Sondagem Profundidade de Ensaio Permeabilidade Classificação

Sondagem 01 1 K = 2,12 cm/s E-07 Silte-argiloso

Sondagem 02 2 K = 2,14 cm/s E-07 Silte-argiloso

Sondagem 03 3 K = 2,96 cm/s E-07 Silte-argiloso

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4.3.4. Hidrogeologia

A água pluvial infiltra-se com media velocidade no solo. A exemplo do que ocorre

na área de trabalho, é comum para a região deste trabalho, a recarga do aquífero ocorrer ao

longo de toda a vertente, e não em um ponto único.

O sentido de fluxo da água subterrânea é para Noroeste acompanhando a direção do

escoamento superficial. Conforme observado no Mapa Planialtimétrico elaborado (em

anexo) a partir de imagem SRTM não há drenagens próximas ao empreendimento, a

drenagem mais próxima se encontra a 100 metros de distância. Não foram identificados

poços tubulares e nem cacimbas nas proximidades do cemitério. Por meio informes locais

adjacentes ao empreendimento.

4.3.5. Suscetibilidade a erosão

A classificação da suscetibilidade à erosão realizada nesse estudo baseia-se nos

critérios de SALOMÃO (1999) e em dados de campo. As informações provindas dos

levantamentos em campo estão expressas na legenda do mapa morfopedológico e em

quadros resumos que descrevem, por compartimento morfopedológico, as declividades de

vertentes representativas e a dinâmica do funcionamento hídrico.

Na área se constata o relevo plano com índice de erobilidade baixo associado à

Latossolo de textura média arenosa fina e muito pouco siltosa, pouco suscetível a processo

de erodibilidade.

SALOMÃO (1999) estabelece cinco possíveis classes de suscetibilidade à erosão

laminar tendo por base a erodibilidade e a declividade, onde segue descrita nos Quadro 3,

Quadro 4 e Quadro 5.

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Quadro 3 – Classes de erodibilidade.

Classes de

Erodibilidade

Índices Relativos

de Erodibilidade Unidades Pedológicas

II 8,0 a 6,1 Podzólicos não abruptos, textura média/argilosa e

textura média.

III 6,0 a 4,1 Podzólicos de textura argilosa.

IV 4,0 a 2,1

Latossolos de textura média;

Latossolos de textura argilosa;

Terra Roxa Estruturada;

V 2,0 a 0 Solos Hidromórficos em relevo plano. Fonte: Salomão (1999).

Quadro 4 – Critério adotado na definição das classes de Susceptibilidade a Erosão Laminar através

da relação erodibilidade x declividade.

Declividade (%)

I (>15) II (10 A 15) III (5 A 10) IV (<5)

Erod

ibil

idad

e

1 I – Ausente I – Ausente II II

2 I - Ausente II II III

3 II III III IV

4 III IV IV V

5 Não existe Não existe Não existe V

Fonte: Salomão (1999).

Quadro 5 – Descrição das classes de Suscetibilidade a Erosão Laminar.

Classes de

Susceptibilidade Descrição das classes de susceptibilidade

Classe II

Muito Suscetível- Corresponde à classe VI de capacidade de uso das

terras, onde os terrenos apresentam problemas complexos de

conservação, parcialmente favoráveis a ocupação por pastagens, sendo

mais apropriados para reflorestamento.

Classe III

Moderadamente Suscetível- Corresponde à classe IV de capacidade de

uso das terras, onde os terrenos apresentam problemas complexos de

conservação, sendo mais indicados a pastagens e culturas perenes.

Classe IV

Pouco Suscetível- Corresponde à classe III de capacidade de uso das

terras, onde os Terrenos apresentam problemas complexos de

conservação, sendo mais indicados à pastagens e culturas perenes, e,

eventualmente, à culturas anuais, porém exigindo práticas intensivas

mecanizadas de controle da erosão.

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12

Quadro 5 – Descrição das classes de Suscetibilidade a Erosão Laminar.

Classes de

Susceptibilidade Descrição das classes de susceptibilidade

Classe V

Pouco Suscetível a Não Suscetível- Corresponde às classes I, II, e V de

capacidade de uso das terras. A classe I de capacidade de uso

corresponde a terrenos sem problemas especiais de conservação,

podendo ser utilizados com qualquer tipo de cultura; a classe 11

corresponde a terrenos com problemas simples de conservação, podendo

também ser utilizados com qualquer tipo de cultura; a classe V

corresponde a terrenos sem problemas de conservação, mas exigindo

técnicas especiais de cultivo por se constituírem de solos encharcados.

Fonte: Salomão (1999).

A análise da susceptibilidade à erosão da área demonstra que o local de estudo

possui baixo potencial erosivo (pouco suscetível a não suscetível à erosão laminar e, baixo

potencial erosivo a ravinas e pouco suscetível a boçorocas). Esta característica é impressa

principalmente pela baixa declividade que ocorre no perímetro analisado, e

secundariamente, pela presença do Latossolo que abrange toda a superfície do mapeamento

solo muito siltoso.

4.3.6. Fauna e flora

O Bioma cerrado é uma das grandes formações que compõe o gradiente

vegetacional do Brasil e dentro do mesmo é relatada algumas fisionomias para a vegetação

com extremos sendo o campo limpo e o Cerradão (savana florestada) e fases intermediárias

como campo sujo, campo cerrado e cerrado no sentido comum Cole (1960) e Coutinho

(1978).

Quanto à estrutura do cerrado, possui arbustos e árvores de várias espécies, com

porte de até 8 m aproximadamente, que produzem uma cobertura entre 10 a 60% da área

total, estando esses indivíduos distribuídos sobre um tapete de gramíneas bem

desenvolvido (BRIDGEWATER et al., 2004). Esses arbustos e árvores apresentam forma

típica de elementos savanóides, como esgalhamento profuso, tronco contorcido, casca

espessa e corticosa, folhas perenes ou decíduas, além de outras adaptações morfológicas

citadas anteriormente (BRASIL, 1982; RATTER et al., 1997; COUTINHO, 2000).

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13

Por sua vez, o componente herbáceo possui cerca de 60 cm de altura e compreende

muitas espécies de gramíneas, além de outras ervas e também subarbustos de famílias

tipicamente campestres (EITEN, 1978; BRASIL, 1982; RATTER et al., 1997). Na época

chuvosa, esse tapete herbáceo torna-se mais denso e muitas gramíneas florescem, com suas

inflorescências alcançando 2 m de altura.

O estudo foi realizado em uma área de 14,68 ha, nas coordenadas geográficas -

15º35'31,35" S e -56º11'01,94" W, durante o mês de fevereiro de 2018, sendo o

remanescente arbóreo formado por Savana Arborizada (cerrado) (Figura 5).

Figura 5 – Tipo de vegetação encontrada em Várzea Grande e uso solo na região.

A família Leguminosae é uma das maiores famílias botânicas, com ampla

distribuição geográfica, possuindo uma característica ecológica muito importante, com

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vários representantes apresentando simbiose de suas raízes com bactérias do gênero

Rhizobium, que fixa o 14 nitrogênio da atmosfera. Esta distinção assegura uma estratégia

para se desenvolverem em ambientes deficientes em nutrientes, como em solos de Cerrado.

Esta família se destaca em levantamentos florísticos de formações savânicas (BALDUINO,

2005; DURIGAN et al., 2002; SILVA et al., 2002) especialmente nos trópicos.

Segundo Ribeiro et al. (1998), vários fatores parecem influir na densidade arbórea

do Cerrado, como: as condições edáficas, pH e saturação de alumínio, fertilidade,

condições hídricas e profundidade do solo, frequência de queimadas e ações antrópicas. Os

reflexos desses fatores aparecem na estrutura, na distribuição espacial dos indivíduos

lenhosos, e na composição florística da vegetação.

O cerrado é caracterizado pela presença de invernos secos e verões chuvosos, cujo

clima principal é classificado como Aw de Köppen (tropical chuvoso) – clima Aw que

coincide com a distribuição da maioria das savanas (RICHARDS, 1976). A ocorrência de

duas estações bem definidas (com a seca de abril a setembro) caracteriza a distribuição

concentrada das chuvas em toda região, com influência direta sobre a vegetação. O clima

também tem influência temporal na origem dessa vegetação, pois as chuvas, ao longo do

tempo geológico, intemperizaram os solos deixando-os pobres em nutrientes essenciais.

A vegetação foi amostrada pelo método de parcela (Mueller-Dombois & Ellemberg

1974). O método de parcela contígua para o estudo estrutural da comunidade arbórea é

vantajoso porque permite avaliar correlações mais estreitas da vegetação com os fatores

abióticos e por fornecer subsídios para o entendimento da distribuição espacial das

espécies (Rodrigues 1989). A unidade amostral tem 200 metros de comprimento e 20

metros de largura, subdividida em sub-amostras de 10x10m, posicionada numa mesma

isolinha para garantir homogeneidade de habitat totalizando 0,4 ha.

Foram amostradas todas as árvores com PAP (perímetro à altura do peito - 1,30 m

acima do solo) ≥15 cm, além dos indivíduos mortos em pé. Todos os indivíduos dentro do

critério de inclusão tiveram seus perímetros medidos com fita métrica, altura máxima da

copa estimada visualmente e identificadas. Para identificação das espécies utilizou-se o

conhecimento botânico e consultas à literatura específica. Para o cálculo da estrutura e

composição florística foi utilizado o software FITOPAC2.

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O inventário da fauna presente na área de influência foi realizado através da coleta

de dados primários. Adicionalmente, foram consultados dados existentes na bibliografia

especializada.

A nomenclatura e classificação sistemática das espécies de anfíbios e répteis

seguiram as proposições atuais da Sociedade Brasileira de Herpetologia (SBH, 2010;

BERNILS, 2010). A análise do status de conservação das espécies foi realizada com base

na Lista Oficial das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (Instrução

Normativa do MMA nº 03/2003).

Durante as campanhas, realizaram-se contagens de anuros em atividade de

vocalização ou não durante à noite em áreas alagadas presentes na Área de Influência

Direta - AID.

Foram realizadas 24 transecções diurnas através do método de Procura Visual

Limitada por Tempo, abrangendo diferentes ambientes. Amostragens adicionais, com

duração de 1h durante o dia e 1h à noite, em áreas não incluídas nas transecções,

perfazendo um total de 14h.

4.3.1.2.Flora

No local, foi constatada forte influência antrópica, pois a área do empreendimento

está inserida em local cercado por áreas de condomínios residenciais e vias de acesso

pavimentadas.

No local, apesar de forte influência antrópica, foi encontrada Vegetação arbórea

típica de cerrado como Lixeira (Curatella americana), Astronium fraxinfolium, Jacarandá

(Jacaranda mimosifolia).

Em geral a área é constituída por gramíneas e arbustos, sendo constatado alguns

indivíduos arbóreos espalhados no local (Figura 6 e Figura 7).

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Figura 6 – Vista parcial da área do condomínio.

Figura 7 – Vista parcial da área do condomínio.

4.3.1.3. Fauna

Todas as atividades antrópicas responsáveis pelo significativo desflorestamento

regional já produziram impactos na fauna silvestre, tanto terrestre como aquática e

avifauna. O grau dos impactos destas atividades depende, por um lado, do grau de

sensibilidade dos diferentes grupos às alterações de seus habitats e, por outro, da

intensidade dos mesmos. Desta forma, presume-se que a riqueza específica da maioria das

comunidades zoológicas já esteja empobrecida e a composição e estrutura destas

comunidades alteradas.

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HERPETOFAUNA

Anfíbios

Os anfíbios possuem uma característica marcante entre os vertebrados, notada em

sapos, rãs e pererecas (anuros), que é a de possuírem duas fases de vida muito distintas:

uma fase aquática, que se conhece como girino, e a outra terrestre, quando são adultos. Por

terem seu ciclo de vida intimamente relacionado à água e/ou umidade e por possuírem,

principalmente, a pele muito permeável e sensível, são animais bastante suscetíveis a

alterações no meio ambiente. Essas características permitem que sejam utilizados, com

sucesso, como indicadores de qualidade ambiental (DUELLMAN & TRUEB, 1994;

STEBBINS & COHEN, 1995).

Para o Brasil, são registradas 849 espécies de anfíbios (SBH, 2010), o que confere

ao País o primeiro lugar em riqueza de anfíbios no mundo. A fauna de anfíbios do Cerrado

s.l. é pouco conhecida (STRUSSMANN, 2000; COLLI et al., 2002; BASTOS et al., 2003)

e, até o momento, são citadas 141 espécies de anfíbios para esse bioma (BASTOS, 2007).

Durante o presente estudo foram registradas 04 espécies de anfíbios, sendo elas:

Rhinella schneideri (Werner, 1894), Rhinela granulosa (Spix, 1824), Dendropsophus nanus

(Boulenger, 1889) e Leptodactylus petersii (Steindachner, 1864).

Durante a campanha em campo não foram registradas espécies constantes na Lista

Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção (Instrução Normativa

do MMA nº 03/2003). Adicionalmente, das 77 espécies de anfíbios com registros

comprovados para o Estado de Mato Grosso (SEPLAN/MT, 2000), nenhuma encontra-se

citada na referida lista.

A AID apresenta-se, em toda sua extensão, sem as suas características originais, em

função dos impactos advindos da abertura de pastagem. Esta alteração dos ambientes

reflete-se na composição da anurofauna registrada. As espécies registradas na AID,

possuem hábitos generalistas e de ampla distribuição geográfica, que acabam substituindo

gradativamente aquelas especialistas de hábitats.

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Répteis

Atualmente, são reconhecidas 708 espécies de répteis naturalmente ocorrentes e se

reproduzindo no Brasil (36 quelônios, 6 jacarés, 237 lagartos, 64 anfisbênias e 365

serpentes) (BÉRNILS et al., 2009). Considerando a herpetofauna do Cerrado sensu lato,

esta apresenta uma alta diversidade de espécies, sendo comparável à diversidade

encontrada na Amazônia, e ainda, um alto grau de endemismo. Especificamente, a fauna

de répteis apresenta 107 espécies de serpentes, 47 de lagartos, 15 de anfisbenas, 10 de

quelônios e cinco de jacarés (COLLI et al., 2002). Existem muitas espécies endêmicas

nesse bioma (50% das anfisbenas, 26% dos lagartos e 10% das serpentes).

Quanto aos répteis, foram registrados 05 espécies de répteis, distribuídas em 04

famílias, para a área do empreendimento.

Foram inventariadas 04 espécies de lagartos na área de influência do

empreendimento. Dentre estas espécies, destaca-se Ameiva ameiva (calango-verde).

A espécie de serpente registrada, Philodryas olfersii (cobra cipó), não é citada como

ameaçada de extinção na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de

Extinção (Instrução Normativa do MMA nº 03/2003).

Verificou-se que a área de influência do empreendimento já foi submetida a uma

acentuada modificação da paisagem natural. Destaca-se a descaracterização de todo o

ambiente em pastagem, diminuindo a disponibilidade e a variabilidade de hábitats. Este

fato parece ter causado alterações na composição da comunidade local, com prejuízo,

principalmente, das espécies mais sensíveis e das espécies típicas de áreas florestadas e

favorecimento de espécies características de ambientes abertos e antropogênicos. Como

exemplo, podem-se citar os registros do lagarto Ameiva ameiva, frequentemente

encontrado em áreas que sofreram perturbação.

Nenhuma das espécies registradas em campo é endêmica da região do

empreendimento, assim como não são citadas na Lista Nacional das Espécies da Fauna

Ameaçadas de Extinção (Instrução Normativa do MMA nº 03/2003).

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Quadro 6 - Lista de Répteis encontrada na AID do Residencial.

Família Espécie

Lag

arto

s GYMNOPHTHALMIDAE Cercosaura eigenmanni (Griffin, 1917)

Micrablepharus atticolus Rodrigues, 1996

TEIIDAE Ameiva ameiva (Linnaeus, 1758)

TROPIDURINAE Tropidurus cf. oreadicus Rodrigues, 1987

Ser

pen

tes

COLUBRIDAE Philodryas olfersii (LICHTENSTEIN, 1823)

MASTOFAUNA

Durante as amostragens de campo para o presente diagnóstico foram registradas 06

espécies de mamíferos.

Podemos destacar as seguintes espécies encontradas na área do empreendimento:

Artibeus lituratus (morcego), Sturnira lilium (morcego), Cerdocyon thous (cachorro-do-

mato), Gracilinanus agilis (cuíca), Dasyprocta azarae (cutia) e Thrichomys pachyurus

(rato-do-campo).

A maioria dos mamíferos registrados na área de influência são espécies

generalistas, ou seja, não requerem uma grande especificidade de ambiente e possuem uma

dieta bastante variada, utilizando folhas, frutos, sementes, invertebrados e pequenos

vertebrados na sua alimentação. Graças a isso, elas convivem bem com as perturbações

causadas pelo homem.

Presume-se que os cortes da vegetação ocasionados pelo crescimento da cidade

veem aumentando consideravelmente a cada ano, ocasionou mudanças irreversíveis na

mastofauna local. Levando em consideração a proximidade de residências, ação predatória

por caça e degradação do habitat.

Nas observações de campo foi verificada a presença de gambás e morcegos. Há

registro visual de pequenos mamíferos que são vistos na área, notadamente ratos. Sendo

um grupo muito diverso e rico, mesmo em áreas degradadas, são de difícil identificação.

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ENTOMOFAUNA

Os insetos desempenham papel importante nos ecossistemas terrestres, pois estão

envolvidos na decomposição de matéria orgânica, na ciclagem de nutrientes, no fluxo de

energia, na polinização e na dispersão de sementes, além de serem reguladores de

populações de plantas, de animais e de outros organismos (Lopes, 2008). O número de

espécies de insetos em um ecossistema é o resultado de um equilíbrio que envolve muitos

fatores, como as limitações ecológicas de natureza física, química ou biológica, sendo a

vegetação determinante na biodiversidade.

Por exemplo, os besouros possuem grande importância ecológica, auxiliando na

percepção das condições ambientais locais de uma fitofisionomia e a sua diversidade está

relacionada com a composição e a estrutura da vegetação, revelando um mecanismo

natural de atração, abrigo e alimentação. Estes insetos interagem nos ecossistemas

florestais por meio de associações com frutos e, ou, sementes de espécies florestais

arbóreas (Zidko, 2002).

A estrutura das comunidades das formigas é fundamental em estudo de impacto

ambiental, pois estas mantêm e restauram a qualidade do solo. Elas operam na

redistribuição das partículas, dos nutrientes e da matéria orgânica, além de melhorar a

infiltração de água no solo pelo aumento da porosidade e a aeração (Bruyn, 1999).

As moscas da família Tachinidae ocorrem de forma acessória nessa área, enquanto

os percevejos Cydnidae, os himenópteros Ichneumonidae e os gafanhotos Acrididae, de

forma acidental, e observou-se nessa vegetação grande ocorrência de carrapatos. Os insetos

da ordem Coleoptera também são numerosos.

Na área do empreendimento foram observadas espécies como: Fannia heydenii

(Wiedemann), F. pusio (Wiedemann), F. bahiensis (Albuquerque), Atherigona orientalis

(Schiner), Musca domestica (Linnaeus), Ophyra aenescens (Linnaeus), Synthesiomyia

nudiseta (Wulp) e Biopyrellia bipuncta (Wiedemann).

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AVIFAUNA

O Estado do Mato Grosso possui cerca de 850 espécies de aves (DSEEN/MT,

2002). Tal riqueza corresponde à enorme diversidade de habitats encontrados no Estado,

no qual os biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal estão representados. As regiões norte e

noroeste do Estado do Mato Grosso são as menos conhecidas do ponto de vista biológico

(DSEE/MT, 2002).

Apesar da maior parte da área do Cerrado ser originalmente coberta por formações

abertas (SILVA, 1995), as formações florestais abrigam a maior parte das espécies de aves

presentes no bioma (SILVA, 1997).

Deve-se sempre ter em mente que a área onde será instalado o empreendimento

apresenta elevado grau de fragmentação de hábitat, havendo muitas fazendas de pecuária

bovina e grandes extensões de monocultura de soja e algodão. Neste cenário, a avifauna

remanescente é provavelmente composta por espécies menos sensíveis às alterações

ambientais, menos exigentes em termos de qualidade de hábitat (mais generalistas).

Embora a presente campanha não tenha registrado nenhuma espécie ameaçada a

nível nacional, é importante lembrar que o Cerrado brasileiro abriga 117 espécies de aves

campestres, sendo 48 consideradas especialistas obrigatórias, 17 em alguma categoria de

ameaça de extinção e 13 endêmicas do bioma.

Embora cada fitofisionomia possua suas peculiaridades, tanto em riqueza quanto

em abundância de aves e, portanto, necessitando de grandes esforços amostrais para se

esgotar o inventário da avifauna, pode-se dizer que a maioria das espécies observadas são

comuns às condições ambientais em que a vegetação natural se encontra. Ou seja,

predominam espécies tolerantes às alterações já observadas na AID, sem especificidades

quanto ao trânsito de caminhões, que geram poluição sonora e perigo de atropelamentos, e

a descaracterização dos ambientes, influenciam significativamente na composição das

comunidades de aves presentes na AID.

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Quadro 7 - Relação das espécies registradas na área do empreendimento.

Família Espécie Nome comum

Accipiritdae

Vigors, 1824

Gampsonyx swainsonii (Vigors, 1825) Gaviãozinho

Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) Gavião-carijó

Cathartidae

Lafresnaye, 1839 Coragyps atratus (Bechstein, 1793)

Urubu-de-cabeça-

preta

Charadriidae

Leach, 1820 Vanellus chilensis (Molina, 1782) Quero-quero

Cuculidae Leach,

1820

Guira guira (Gmelin, 1788) Anu-branco

Smooth-billed (Linnaeus, 1750) Anu-preto

4.3.1.4. Conclusão

Considerando que cada organismo desempenhe seu papel funcional na comunidade,

ocupando determinado nicho ecológico, torna-se difícil a dissociação entre fauna e flora,

vista a relação de fornecimento de abrigo e alimento da flora aos organismos superiores da

comunidade.

O principal efeito sobre as condições faunísticas da área atingida por este

empreendimento é o deslocamento da fauna, havendo a destruição de pequenas formas de

vida, como várias famílias de inseto, que viviam na vegetação rasteira.

O deslocamento da fauna silvestre se dá por sofrer uma alteração gradual com a

proximidade humana e dos ruídos emitidos durante a implantação do empreendimento.

Sabe-se que estes ruídos, provocam o afastamento inicial da fauna. Porém, à medida que o

ruído não é acompanhado de outras agressões, os animais se adaptam e se reaproximam.

Os impactos sobre a fauna não são de todo negativos e podem ser revestidos e mesmo

conduzidos para aspectos positivos.

Em relação a quantificação de material arbóreo arbustivo, não realizamos os

cálculos fitossociológicos, apenas a amostragem florística da área, pois o material lenhoso

a ser gerado não tem utilização comercial alguma. A atividade compreende também a

retirada ou simples ajuntamento de restos de material lenhoso seco ou morto, sem

condições de aproveitamento econômico.

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Na área amostrada todo o material lenhoso proveniente do desmate deverá

permanecer no local como matéria orgânica, ou doado á Prefeitura Municipal para

destinação adequada.

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5. PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL

O Plano de Controle Ambiental - PCA é um dos estudos ambientais descrito de

forma sucinta, previstos na Resolução CONAMA 237/97. Trata-se de um documento

exigido para empreendimentos e/ou atividades que enfocam aspectos específicos dos

principais impactos ambientais.

Neste plano constam as medidas mitigadoras, compensatórias, corretivas e

preventivas necessárias para manter a manutenção do equilíbrio ecológico de determinada

área, em função da implantação do Loteamento Chapéu do Sol.

Este PCA foi estruturado de acordo com os seguintes meios: Físico, Biológico e

Socioeconômico. Cada um dos meios foi enfocado em um nível adequado de abordagem,

visando a posterior comparação com a área de influência da obra, tendo variações de

acordo com o meio e o fator ambiental considerado.

Meio Socioeconômico: alterações nas atividades econômicas locais em relação ao

emprego e qualidade de vida para as populações reassentadas e também para as que

já residiam no entorno; segurança do tráfego, ruído, vibrações, emissões

atmosféricas que podem ter efeito sobre a saúde humana;

Meio biótico: poluição em ambientes e contaminação do solo. Retirada da

vegetação. (carreamento de solo de áreas desprotegidas, contaminação do solo e da

água por meio do efluente doméstico gerado);

Meio físico: retirada de solos; terraplenagem, empréstimos e bota-foras;

degradação de áreas de canteiro de obras, trilhas e caminhos de serviço;

rebaixamento do lençol freático; risco para a qualidade de água superficial

(aumento da turbidez) e subterrânea por concentração de poluentes.

5.1. DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS

MITIGADORAS

Os estudos ambientais mostram que a obra provocará impactos ambientais positivos

de caráter local. A população realocada (diretamente afetada) sofrerá estímulo às

atividades sociais e econômicas e melhoria da qualidade de vida. O entorno também

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apresentará estímulos em suas atividades sociais e econômicas, devido ao aumento

populacional da região.

Porém, esse empreendimento não exclui a incidência de impactos negativos, entre

os quais, alguns podem ser evitados ou minimizados e, ainda outros, apresentam caráter

irreversível. Alguns impactos negativos sobre o meio físico e biológico foram traduzidos

por: aumento do potencial erosivo; emissão de gases e material particulado; poluição do

solo; poluição das águas; degradação das áreas ocupadas; incêndios; deterioração

paisagística.

A responsabilidade geral da construção, de todas as formas, recairá sobre a

Empreiteira, que deverá acompanhá-la e com direito a interrompê-la enquanto não forem

aceitas as medidas de segurança julgadas necessárias.

Foram analisados os impactos sobre o meio físico, biológico e socioeconômico

junto às legislações ambientais, propondo suas respectivas medidas mitigadoras e/ou

planos de monitoramento.

Os impactos negativos e positivos sobre o meio antrópico foram divididos em:

aumento de acidentes, aumento de emprego, valorização de imóveis

5.2. IMPACTOS AMBIENTAIS POTENCIAIS POR MEIO E FASE DE

INCIDÊNCIA

No Quadro 8 são apresentados os impactos ambientais potenciais de acordo com o

meio (físico, biótico e antrópico) e fase do projeto (implantação e operação).

Quadro 8 – Impactos ambientais potenciais por meio e fase de incidência.

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4. Alteração no ordenamento do uso do solo X X

5. Assoreamento de corpos hídricos X X

6. Atropelamento de animais X X X

7. Aumento do nível de ruído e vibrações X X X X

8. Contaminação dos solos e das águas superficiais e

subterrâneas X X X X X

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Quadro 8 – Impactos ambientais potenciais por meio e fase de incidência.

IMPACTOS MEIO DE INCIDÊNCIA FASE

Físico Biótico Antrópico Implant. Oper.

9. Contaminação dos solos e das águas superficiais e

subterrâneas por acidentes envolvendo cargas perigosas X X X X X

10. Degradação das áreas exploradas X X X

11. Erosão e compactação de solos X X X

12. Geração de empregos para mão de obra local não

especializada X X X

13. Melhoria no acesso de bens e serviços pelas populações residentes

X X

14. Riscos de acidentes X X X X

5.2.1. Classificação dos Impactos Ambientais Significativos (IAS)

A classificação dos IAS, após sua identificação e seleção, é feita com base em seus

efeitos, através do prognóstico de suas consequências, no tempo e no espaço, sobre os

ambientes naturais e sobre as populações atingidas. Os parâmetros para avaliação destes

efeitos e, portanto, para a classificação dos IAS, foram:

Natureza: Positivo ou Negativo;

Ocorrência: Diretos ou Indiretos;

Abrangência: Local ou Regional;

Duração: Temporária ou Permanente;

Temporalidade: de Curto, Médio ou Longo Prazo;

Reversibilidade: Reversível ou Irreversível;

Magnitude: classificada em Baixa, Média e Alta.

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5.2.2. Meio Físico, Meio Biológico e Meio Socioeconômico

Depois de identificados e classificados os Impactos Ambientais Significativos,

foram sugeridas medidas mitigadoras para os mesmos.

Os impactos ambientais mais significativos sobre o meio físico a serem gerados

neste caso por este tipo de empreendimento ocorrem na remoção e redisposição de grandes

volumes de materiais e no desmatamento. Já no meio biológico os impactos mais

significativos são sobre a fauna e flora.

Os impactos são descritos a seguir.

5.2.2.1. Emissão de Gases e Material Particulado

A poluição do ar na fase de operação do loteamento advém de descargas dos

motores dos veículos, liberando monóxido de carbono, hidrocarbonetos, óxidos de

nitrogênio, enxofre e material particulado. A redução destes contaminantes depende da

evolução tecnológica, do uso de filtros e catalisadores, do tipo de combustível usado e da

regulagem dos motores.

Medidas Mitigatórias:

o Utilização de filtros de poeiras.

Planos de Monitoramento:

o Umedecer os caminhos uma vez ao dia;

o Manter e monitorar regularmente os motores de equipamentos,

máquinas e veículos.

5.2.2.2. Poluição do Solo

A poluição do solo é decorrente do armazenamento e coleta de lixo inadequada,

falta de normas de higiene e saneamento, falta de destinação final de resíduos, despejos de

graxas e óleos das oficinas diretamente sobre o terreno e vazamento de combustíveis e

lubrificantes.

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Medidas Mitigatórias:

o Segregação e Destinação final adequada para os resíduos;

Planos de Monitoramento:

o Sensibilização da população;

5.2.2.3. Incêndios

Os incêndios podem ser causados acidentalmente pelos moradores, por meio da

queima dos resíduos sólidos, vegetação e de restos das operações de desmatamento e

limpeza, e pelo descarte de “bituca” de cigarros acesos.

Medidas Mitigatórias:

o Para que os incêndios não ocorram, campanhas educativas e elucidativas

devem ser apresentadas aos moradores da região, apresentando os riscos que

algumas atitudes podem causar, demonstrando algum preparo técnico para o

caso de acontecer algum incidente.

5.2.2.4. Deterioração paisagística

A deterioração paisagística pode ocorrer na fase de construção devido à retirada da

vegetação e deterioração de vias de acesso.

Medidas Mitigatórias:

o Para minimizar este impacto, plantios e recomposições da flora local devem

acontecer, bem como a realização de coleta de resíduos;

o Sensibilização da população.

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5.2.2.5. Destruição da Flora

Os impactos sobre a flora estão relacionados com a retirada da vegetação na fase de

construção. Com o empreendimento pronto, os impactos são relacionados com o possível

corte de árvores do entorno pela população.

Medidas Mitigatórias:

o Implantar e recompor a flora local (quando a mesma for destruída)

Plano de Monitoramento:

o O monitoramento de cortes deverá ser realizado.

o Sensibilização da população.

5.2.2.6. Destruição da Fauna

Em se tratando de conservação de espécies existentes na região, este pode ser

considerado um impacto nulo, uma vez que o empreendimento encontra-se próximo a área

urbanizada ou seja, áreas onde a presença de espécies silvestres é praticamente nenhuma.

5.2.3. Meio Antrópico

5.2.3.1. Aumento de acidentes

Com o aumento da população, aumenta também o numero de veículos transitando

pelas vias próximas, o que pode ocasionar em um aumento no numero de acidentes.

Medidas Mitigatórias:

o Devem ser tomadas como medidas a implantação de sinalizações de Vias.

Plano de Monitoramento:

o Realizar programas de prevenção de acidentes, minimizando os riscos inerentes

a obras desta natureza no que diz respeito ao tráfego de veículos e oferecer

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segurança aos pedestres, bem como controlar a velocidade de veículos e

equipamentos da obra.

5.2.3.2. Aumento de emprego

Com o Loteamento, um número considerável de pessoas passará a residir no local,

impactando positivamente a economia local, gerando emprego e renda, possibilitando o

crescimento do comercio local.

Medidas Mitigatórias:

o Para medida mitigadora a prioridade de contratação de serviços para mão de

obra será para população local.

5.2.3.3. Valorização de imóveis e terras

Com a presença do Loteamento, ocorrerá uma especulação imobiliária dos terrenos

situados no entorno e haverá uma valorização das terras pelo maior potencial de mercado.

Este impacto de âmbito regional causará maior impacto na área urbana.

5.2.4. Monitoramento

A fim de verificar a eficiência das medidas mitigadoras sugeridas acima se

propõem um monitoramento sistemático por parte dos órgãos públicos responsáveis,

visando uma avaliação continua dos impactos mitigados e da própria implantação das

medidas mitigadoras. Tal acompanhamento é extremamente importante considerando-se

que o adensamento de população e edificações potencializará a dinâmica natural da área de

forma gradual, podendo contribuir para a degradação ambiental da área e do seu entorno. A

seguir quadro com programas de acompanhamento e monitoramento dos possíveis

impactos ambientais.

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6. PROGRAMAS AMBIENTAIS

6.1. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Os resíduos da construção civil, na maioria dos centros urbanos brasileiros,

constituem um dos maiores problemas para o poder público e para as empresas,

principalmente por causa do gerenciamento inadequado que pode acarretar danos

ambientais (NICARI e PAULINO, 2012).

A falta de efetiva ou, em alguns casos, a inexistência de políticas que disciplinam e

ordenam os fluxos de destinação dos resíduos da construção civil nas cidades, associada ao

descompromisso dos geradores no manejo e, principalmente, na destinação dos resíduos,

provocam os seguintes impactos ambientais:

Degradação das áreas de manancial e de proteção permanente;

Proliferação de agentes transmissores de doenças;

Assoreamento de rios e córregos;

Obstrução dos sistemas de drenagem;

Ocupação de vias e logradouros públicos por resíduos, com prejuízo à circulação de

pessoas e veículos, além da própria degradação da paisagem urbana;

Existência e acumulo de resíduos que podem gerar risco por sua periculosidade.

A fim de nortear e estabelecer diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão

dos resíduos da construção, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os

impactos ambientais, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) elaborou a

Resolução n° 307, em 5 de julho de 2002 (BRASIL, 2002).

Assim, este Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) tem como

objetivo definir as diretrizes para o adequado gerenciamento dos resíduos gerados em

função da construção do empreendimento.

A responsabilidade pelo gerenciamento dos resíduos referentes à obra de

implantação do empreendimento será da empresa contratada para a execução do serviço,

devendo disponibilizar no canteiro, um local para a coleta seletiva, separando os resíduos,

preferencialmente, em recicláveis e não recicláveis.

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Os coletores deverão ser dispostos em local de fácil acesso aos trabalhadores,

protegidos de chuva e vento e identificados de acordo com o código de cores estabelecido

por resolução vigente.

A coleta dos resíduos recicláveis dispostos nesses coletores deverá ser feita, no

mínimo, a cada 7 dias, sendo os sacos plásticos acondicionados em local fechado,

preferencialmente em tambores contendo tampa até seu envio para reciclagem. Já os

resíduos não recicláveis deverão ser coletados diariamente e dispostos para a coleta

pública.

Em relação aos resíduos da construção civil, deve-se obedecer às especificações

contidas no PGRCC elaborado especificamente para a obra.

6.2. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS

A coleta e tratamento de esgotos contribuem significativamente para a melhoria da

qualidade de vida, uma vez que além da água servida, o esgoto contém dejetos e, se não

receber o tratamento adequado, contamina o meio ambiente e prejudica a saúde pública,

trazendo inúmeras doenças parasitárias e infecciosas, por isso, o tratamento do esgoto é um

serviço tão importante para a qualidade de vida da população.

Conforme mencionado, os efluentes gerados durante a instalação do

empreendimento são caracterizados como sanitários, dessa forma, fica sob a

responsabilidade da empresa construtora realizar a coleta e dar a destinação

ambientalmente correta.

6.3. PROGRAMA DE CONTROLE DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

A poluição atmosférica pode causar vários problemas à saúde humana. A poeira

lançada no ar pode provocar desde coceira nos olhos e na pele até problemas respiratórios

e cardíacos. Também afeta a vegetação, uma vez que a poeira depositada nas folhas causa

interferência no processo de fotossíntese, altera o pH do solo e os níveis de pigmentação

das plantas, reduz seu crescimento e as deixa suscetíveis a doenças. Além disso, causa

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Construção Civil em Geral

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outros impactos ao meio ambiente, como danos ao solo, aos recursos hídricos e ao próprio

ar (RESENDE, 2007).

Uma medida recomendada é proteger os locais de armazenamento de materiais e

resíduos em pó, evitando que sejam carregados pela chuva ou espalhados pelo vento.

A poluição do ar também advém, mesmo que de forma quase insignificante, por se

tratar de uma pequena obra, de descargas dos motores dos veículos, liberando poluentes. A

redução destes contaminantes depende da evolução tecnológica, do uso de filtros e

catalizadores, do tipo de combustível usado e da regulagem dos motores, dessa forma,

deve-se manter um monitoramento regular dos motores de equipamentos, máquinas e

veículos utilizados.

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7. CONCLUSÃO

De acordo com o Projeto Ambiental evidenciado, conclui-se e relata-se a suma

importância que demonstra o empreendimento Rodobens Incorporadora Imobiliária 405

SPE LTDA em enquadrar-se a todos os padrões de qualidade exigidos pelo órgão de

controle ambiental.

De acordo com a matriz de avaliação dos principais riscos e impactos ambientais

originados na fase de implantação do empreendimento, não foram identificados eventos

significativos, recomendando-se a aplicação efetiva das medidas preventivas propostas

para minimização dos impactos.

A análise da susceptibilidade à erosão da área demonstra que o local de estudo

possui baixo potencial erosivo. A avaliação do meio físico da área estudada, ao considerar

o relevo, solo, hidrografia e caracterização da hidrogeologia, e com base nos obtidos em

campos, permite concluir que não há fator ambiental impeditivo quanto ao local onde se

opera o funcionamento deste futuro loteamento urbano, e ainda, de acordo com dados de

permeabilidades obtidas em campo, apresenta uma permeabilidade relativamente muito

baixas e permite concluir a que não a possibilidade e de contaminação por gravidade e

percolação de líquidos ao lençol freático.

A importância do PCA em qualquer obra e projeto deve ser levada em conta, pois

se sabe que qualquer atividade da construção civil, quando realizada sem seus devidos

cuidados, ocasiona impactos ao meio ambiente, comprometendo o equilíbrio entre a fauna,

a flora e o meio físico. Portanto, aos poucos, percebe-se a relevância das análises

ambientais para investigar previamente os impactos sócio-ambientais causados por este

tipo de atividade.

_______________________________

Fernando dos Santos Sanches Engenheiro Sanitarista e Ambiental

CREA: 1211025730

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Almeida, F.F.M. (1964). Geologia do centro-oeste mato-grossense. Rio de Janeiro,

DGM/DNPM, (Boletim 215, 137p).

Amaral, D. L.; Fonzar, B. C. e Oliveira Filho, L.C. (1982). Vegetação Folha

SD.21/Cuiabá. BRASIL/M.M.E. Projeto RADAMBRASIL, (Levantamento de Recursos

Naturais, 26). Rio de Janeiro. p. 401 – 452.

Araujo, L. M. B, Godoy, A.M., Ruiz, A.S., Souza, M.Z.A. (2005) Soleiras Máficas

Tonianas (Suíte Intrusiva Salto Do Céu) no SW do Cráton Amazônico: regime extensional

relacionado à Orogenia Sunsás?.In: SIMPÓSIO DO CENTRO OESTE, Goiânia. Anais do

Simpósio do Centro Oeste. Goiânia : Sociedade Brasileira de Geologia. v. 1. p. 155-156.

BRASIL. (1982). Ministério das Minas e Energia. Secretaria-Geral. PROJETO

RADAMBRASIL. Folha SD.21.Cuiabá; geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e

uso potencial da terra. Rio de Janeiro-R.J.. 640p.

FERREIRA, João C.V. Mato Grosso e seus Municípios. Cuiabá: Editora Buriti. 2001.

MIRANDA, Leodete e AMORIM, Lenice. (2010). MATO GROSSO: Atlas Geográfico.

Cuiabá –MT: Entrelinhas, 40p.: principalmente il.

SITE: http://siagasweb.cprm.gov.br/layout/

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9. ANEXOS

ART – Projeto de licenciamento ambiental;

Relatório de caracterização geológica, hidrogeológica, pedológica e análise de

permeabilidade do solo;

Relatório de levantamento de fauna e flora.

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FLORA E FAUNA

LOTEAMENTO CHAPÉU DO SOL

Avenida Universitária, esquina com Avenida Chapéu do Sol.

VÁRZEA GRANDE/MT

Fevereiro/2018

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SUMÁRIO

1. OBJETIVO ...............................................................................................................................3

2. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................4

3. MATERIAIS E MÉTODO ......................................................................................................5

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ..............................................................................................9

4.1. FLORA ...............................................................................................................................9

4.2. FAUNA ............................................................................................................................ 11

5. CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 17

6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ...................................................................................... 18

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 19

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1. OBJETIVO

Trata-se do Levantamento da Fauna e Flora de um fragmento de Cerrado, localizado

na zona urbana do município de Várzea Grande - MT, para realizar a obra de construção do

Condomínio Residencial da empresa RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIÁRIA

405- SPE LTDA.

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2. INTRODUÇÃO

O Bioma cerrado é uma das grandes formações que compõe o gradiente

vegetacional do Brasil e dentro do mesmo é relatada algumas fisionomias para a vegetação

com extremos sendo o campo limpo e o Cerradão (savana florestada) e fases intermediárias

como campo sujo, campo cerrado e cerrado no sentido comum Cole (1960) e Coutinho

(1978).

Quanto à estrutura do cerrado, possui arbustos e árvores de várias espécies, com

porte de até 8 m aproximadamente, que produzem uma cobertura entre 10 a 60% da área

total, estando esses indivíduos distribuídos sobre um tapete de gramíneas bem desenvolvido

(BRIDGEWATER et al., 2004). Esses arbustos e árvores apresentam forma típica de

elementos savanóides, como esgalhamento profuso, tronco contorcido, casca espessa e

corticosa, folhas perenes ou decíduas, além de outras adaptações morfológicas citadas

anteriormente (BRASIL, 1982; RATTER et al., 1997; COUTINHO, 2000).

Por sua vez, o componente herbáceo possui cerca de 60 cm de altura e compreende

muitas espécies de gramíneas, além de outras ervas e também subarbustos de famílias

tipicamente campestres (EITEN, 1978; BRASIL, 1982; RATTER et al., 1997). Na época

chuvosa, esse tapete herbáceo torna-se mais denso e muitas gramíneas florescem, com suas

inflorescências alcançando 2 m de altura.

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3. MATERIAIS E MÉTODO

O estudo foi realizado em uma área de 14,68 ha, nas coordenadas geográficas -

15º35'31,35" S e -56º11'01,94" W (Figura 1), sendo o remanescente arbóreo formado por

Savana Arborizada (cerrado) (Figura 2).

Figura 1 - Localização da área do loteamento.

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Figura 2 - Tipo de Vegetação encontrada em Várzea Grande e uso do solo na região.

A família Leguminosae é uma das maiores famílias botânicas, com ampla

distribuição geográfica, possuindo uma característica ecológica muito importante, com

vários representantes apresentando simbiose de suas raízes com bactérias do gênero

Rhizobium, que fixa o nitrogênio da atmosfera. Esta distinção assegura uma estratégia para

se desenvolverem em ambientes deficientes em nutrientes, como em solos de Cerrado. Esta

família se destaca em levantamentos florísticos de formações savânicas (BALDUINO,

2005; DURIGAN et al., 2002; SILVA et al., 2002) especialmente nos trópicos.

Segundo Ribeiro et al. (1998), vários fatores parecem influir na densidade arbórea

do Cerrado, como: as condições edáficas, pH e saturação de alumínio, fertilidade,

condições hídricas e profundidade do solo, frequência de queimadas e ações antrópicas. Os

reflexos desses fatores aparecem na estrutura, na distribuição espacial dos indivíduos

lenhosos, e na composição florística da vegetação.

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O cerrado é caracterizado pela presença de invernos secos e verões chuvosos, cujo

clima principal é classificado como Aw de Köppen (tropical chuvoso) – clima Aw que

coincide com a distribuição da maioria das savanas (RICHARDS, 1976). A ocorrência de

duas estações bem definidas (com a seca de abril a setembro) caracteriza a distribuição

concentrada das chuvas em toda região, com influência direta sobre a vegetação. O clima

também tem influência temporal na origem dessa vegetação, pois as chuvas, ao longo do

tempo geológico, intemperizaram os solos deixando-os pobres em nutrientes essenciais.

A vegetação foi amostrada pelo método de parcela (Mueller-Dombois & Ellemberg

1974). O método de parcela contígua para o estudo estrutural da comunidade arbórea é

vantajoso porque permite avaliar correlações mais estreitas da vegetação com os fatores

abióticos e por fornecer subsídios para o entendimento da distribuição espacial das espécies

(Rodrigues 1989). A unidade amostral tem 200 metros de comprimento e 20 metros de

largura, subdividida em sub-amostras de 10x10m, posicionada numa mesma isolinha para

garantir homogeneidade de habitat totalizando 0,4 ha.

Foram amostradas todas as árvores com PAP (perímetro à altura do peito - 1,30 m

acima do solo) ≥15 cm, além dos indivíduos mortos em pé. Todos os indivíduos dentro do

critério de inclusão tiveram seus perímetros medidos com fita métrica, altura máxima da

copa estimada visualmente e identificadas. Para identificação das espécies utilizou-se o

conhecimento botânico e consultas à literatura específica. Para o cálculo da estrutura e

composição florística foi utilizado o software FITOPAC2.

O inventário da fauna presente na área de influência foi realizado através da coleta

de dados primários. Adicionalmente, foram consultados dados existentes na bibliografia

especializada.

A nomenclatura e classificação sistemática das espécies de anfíbios e répteis

seguiram as proposições atuais da Sociedade Brasileira de Herpetologia (SBH, 2010;

BERNILS, 2010). A análise do status de conservação das espécies foi realizada com base

na Lista Oficial das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (Instrução

Normativa do MMA nº 03/2003).

Durante as campanhas, realizaram-se contagens de anuros em atividade de

vocalização ou não durante à noite em áreas alagadas presentes na Área de Influência

Direta - AID.

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Foram realizadas 24 transecções diurnas através do método de Procura Visual

Limitada por Tempo, abrangendo diferentes ambientes. Amostragens adicionais, com

duração de 1h durante o dia e 1h à noite, em áreas não incluídas nas transecções,

perfazendo um total de 14h.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. FLORA

No local, foi constatada forte influência antrópica, pois a área do empreendimento

está inserida em local cercado por áreas de condomínios residenciais e vias de acesso

pavimentadas.

No local, apesar de forte influencia antrópica, foi encontrada Vegetação arbórea típica de

cerrado como Lixeira (Curatella americana), Astronium fraxinfolium, Jacarandá (Jacaranda

mimosifolia).

Em geral a área é constituída por gramíneas e arbustos, sendo constatado alguns

indivíduos arbóreos espalhados no local (Figura 3, 4, 5 e 6).

Figura 3 - Vista parcial da área do condomínio.

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Figura 4 - Vista parcial da área do condomínio.

Figura 5 - Vista parcial da área do condomínio.

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Figura 6 - Vista parcial da área do condomínio.

4.2. FAUNA

Todas as atividades antrópicas responsáveis pelo significativo desflorestamento

regional já produziram impactos na fauna silvestre, tanto terrestre como aquática e

avifauna. O grau dos impactos destas atividades depende, por um lado, do grau de

sensibilidade dos diferentes grupos às alterações de seus habitats e, por outro, da

intensidade dos mesmos. Desta forma, presume-se que a riqueza específica da maioria das

comunidades zoológicas já esteja empobrecida e a composição e estrutura destas

comunidades alteradas.

Herpetofauna

Anfíbios

Os anfíbios possuem uma característica marcante entre os vertebrados, notada em

sapos, rãs e pererecas (anuros), que é a de possuírem duas fases de vida muito distintas:

uma fase aquática, que se conhece como girino, e a outra terrestre, quando são adultos. Por

terem seu ciclo de vida intimamente relacionado à água e/ou umidade e por possuírem,

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principalmente, a pele muito permeável e sensível, são animais bastante suscetíveis a

alterações no meio ambiente. Essas características permitem que sejam utilizados, com

sucesso, como indicadores de qualidade ambiental (DUELLMAN & TRUEB, 1994;

STEBBINS & COHEN, 1995).

Para o Brasil, são registradas 849 espécies de anfíbios (SBH, 2010), o que confere

ao País o primeiro lugar em riqueza de anfíbios no mundo. A fauna de anfíbios do Cerrado

s.l. é pouco conhecida (STRUSSMANN, 2000; COLLI et al., 2002; BASTOS et al., 2003)

e, até o momento, são citadas 141 espécies de anfíbios para esse bioma (BASTOS, 2007).

Durante o presente estudo foram registradas 04 espécies de anfíbios, sendo elas:

Rhinella schneideri (Werner, 1894), Rhinela granulosa (Spix, 1824), Dendropsophus nanus

(Boulenger, 1889) e Leptodactylus petersii (Steindachner, 1864).

Durante a campanha em campo não foram registradas espécies constantes na Lista

Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção (Instrução Normativa

do MMA nº 03/2003). Adicionalmente, das 77 espécies de anfíbios com registros

comprovados para o Estado de Mato Grosso (SEPLAN/MT, 2000), nenhuma encontra-se

citada na referida lista.

A AID apresenta-se, em toda sua extensão, sem as suas características originais, em

função dos impactos advindos da abertura de pastagem. Esta alteração dos ambientes

reflete-se na composição da anurofauna registrada. As espécies registradas na AID,

possuem hábitos generalistas e de ampla distribuição geográfica, que acabam substituindo

gradativamente aquelas especialistas de hábitats.

Répteis

Atualmente, são reconhecidas 708 espécies de répteis naturalmente ocorrentes e se

reproduzindo no Brasil (36 quelônios, 6 jacarés, 237 lagartos, 64 anfisbênias e 365

serpentes) (BÉRNILS et al., 2009). Considerando a herpetofauna do Cerrado sensu lato,

esta apresenta uma alta diversidade de espécies, sendo comparável à diversidade encontrada

na Amazônia, e ainda, um alto grau de endemismo. Especificamente, a fauna de répteis

apresenta 107 espécies de serpentes, 47 de lagartos, 15 de anfisbenas, 10 de quelônios e

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cinco de jacarés (COLLI et al., 2002). Existem muitas espécies endêmicas nesse bioma

(50% das anfisbenas, 26% dos lagartos e 10% das serpentes).

Quanto aos répteis, foram registradas 05 espécies de répteis, distribuídas em 04

famílias, para a área do empreendimento.

Foram inventariadas 04 espécies de lagartos na área de influência do

empreendimento. Dentre estas espécies, destaca-se Ameiva ameiva (calango-verde).

A espécie de serpente registrada, Philodryas olfersii (cobra cipó), não é citada como

ameaçada de extinção na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de

Extinção (Instrução Normativa do MMA nº 03/2003).

Verificou-se que a área de influência do empreendimento já foi submetida a uma

acentuada modificação da paisagem natural. Destaca-se a descaracterização de todo o

ambiente em pastagem, diminuindo a disponibilidade e a variabilidade de hábitats. Este fato

parece ter causado alterações na composição da comunidade local, com prejuízo,

principalmente, das espécies mais sensíveis e das espécies típicas de áreas florestadas e

favorecimento de espécies características de ambientes abertos e antropogênicos. Como

exemplo, podem-se citar os registros do lagarto Ameiva ameiva, frequentemente

encontrado em áreas que sofreram perturbação.

Nenhuma das espécies registradas em campo é endêmica da região do

empreendimento, assim como não são citadas na Lista Nacional das Espécies da Fauna

Ameaçadas de Extinção (Instrução Normativa do MMA nº 03/2003).

Tabela 1 - Lista de Répteis encontrada na AID do Residencial.

FAMÍLIA Espécie

Lagartos

GYMNOPHTHALMIDAE

Cercosaura eigenmanni (Griffin, 1917)

Micrablepharus atticolus Rodrigues, 1996

TEIIDAE

Ameiva ameiva (Linnaeus, 1758)

TROPIDURINAE

Tropidurus cf. oreadicus Rodrigues, 1987

Serpentes

COLUBRIDAE

Philodryas olfersii (LICHTENSTEIN, 1823)

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Mastofauna

Durante as amostragens de campo para o presente diagnóstico foram registradas 06

espécies de mamíferos.

Podemos destacar as seguintes espécies encontradas na área do empreendimento:

Artibeus lituratus (morcego), Sturnira lilium (morcego), Cerdocyon thous (cachorro-do-

mato), Gracilinanus agilis (cuíca), Dasyprocta azarae (cutia) e Thrichomys pachyurus

(rato-do-campo),

A maioria dos mamíferos registrados na área de influência são espécies generalistas,

ou seja, não requerem uma grande especificidade de ambiente e possuem uma dieta

bastante variada, utilizando folhas, frutos, sementes, invertebrados e pequenos vertebrados

na sua alimentação. Graças a isso, elas convivem bem com as perturbações causadas pelo

homem.

Presume-se que os cortes da vegetação ocasionados pelo crescimento da cidade

veem aumentando consideravelmente a cada ano, ocasionou mudanças irreversíveis na

mastofauna local. Levando em consideração a proximidade de residências, ação predatória

por caça e degradação do habitat.

Nas observações de campo foi verificada a presença de gambás e morcegos. Há

registro visual de pequenos mamíferos que são vistos na área, notadamente ratos. Sendo um

grupo muito diverso e rico, mesmo em áreas degradadas, são de difícil identificação.

Entomofauna

Os insetos desempenham papel importante nos ecossistemas terrestres, pois estão

envolvidos na decomposição de matéria orgânica, na ciclagem de nutrientes, no fluxo de

energia, na polinização e na dispersão de sementes, além de serem reguladores de

populações de plantas, de animais e de outros organismos (Lopes, 2008). O número de

espécies de insetos em um ecossistema é o resultado de um equilíbrio que envolve muitos

fatores, como as limitações ecológicas de natureza física, química ou biológica, sendo a

vegetação determinante na biodiversidade.

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Por exemplo, os besouros possuem grande importância ecológica, auxiliando na

percepção das condições ambientais locais de uma fitofisionomia e a sua diversidade está

relacionada com a composição e a estrutura da vegetação, revelando um mecanismo natural

de atração, abrigo e alimentação. Estes insetos interagem nos ecossistemas florestais por

meio de associações com frutos e, ou, sementes de espécies florestais arbóreas (Zidko,

2002).

A estrutura das comunidades das formigas é fundamental em estudo de impacto

ambiental, pois estas mantêm e restauram a qualidade do solo. Elas operam na

redistribuição das partículas, dos nutrientes e da matéria orgânica, além de melhorar a

infiltração de água no solo pelo aumento da porosidade e a aeração (Bruyn, 1999).

As moscas da família Tachinidae ocorrem de forma acessória nessa área, enquanto

os percevejos Cydnidae, os himenópteros Ichneumonidae e os gafanhotos Acrididae, de

forma acidental, e observou-se nessa vegetação grande ocorrência de carrapatos. Os insetos

da ordem Coleoptera também são numerosos.

Na área do empreendimento foram observadas espécies como: Fannia heydenii

(Wiedemann), F. pusio (Wiedemann), F. bahiensis (Albuquerque), Atherigona orientalis

(Schiner), Musca domestica (Linnaeus), Ophyra aenescens (Linnaeus), Synthesiomyia

nudiseta (Wulp) e Biopyrellia bipuncta (Wiedemann).

Avifauna

O Estado do Mato Grosso possui cerca de 850 espécies de aves (DSEEN/MT,

2002). Tal riqueza corresponde à enorme diversidade de habitats encontrados no Estado, no

qual os biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal estão representados. As regiões norte e

noroeste do Estado do Mato Grosso são as menos conhecidas do ponto de vista biológico

(DSEE/MT, 2002).

Apesar da maior parte da área do Cerrado ser originalmente coberta por formações

abertas (SILVA, 1995), as formações florestais abrigam a maior parte das espécies de aves

presentes no bioma (SILVA, 1997).

Deve-se sempre ter em mente que a área onde será instalado o empreendimento

apresenta elevado grau de fragmentação de hábitat, havendo muitas fazendas de pecuária

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bovina e grandes extensões de monocultura de soja e algodão. Neste cenário, a avifauna

remanescente é provavelmente composta por espécies menos sensíveis às alterações

ambientais, menos exigentes em termos de qualidade de hábitat (mais generalistas).

Embora a presente campanha não tenha registrado nenhuma espécie ameaçada a

nível nacional, é importante lembrar que o Cerrado brasileiro abriga 117 espécies de aves

campestres, sendo 48 consideradas especialistas obrigatórias, 17 em alguma categoria de

ameaça de extinção e 13 endêmicas do bioma.

Embora cada fitofisionomia possua suas peculiaridades, tanto em riqueza quanto em

abundância de aves e, portanto, necessitando de grandes esforços amostrais para se esgotar

o inventário da avifauna, pode-se dizer que a maioria das espécies observadas são comuns

às condições ambientais em que a vegetação natural se encontra. Ou seja, predominam

espécies tolerantes às alterações já observadas na AID, sem especificidades quanto ao

trânsito de caminhões, que geram poluição sonora e perigo de atropelamentos, e a

descaracterização dos ambientes, influenciam significativamente na composição das

comunidades de aves presentes na AID.

Tabela 2 - Relação das espécies registradas na área do empreendimento.

FAMÍLIA Espécie Nome Comum

ACCIPIRITDAE

VIGORS, 1824

Gampsonyx swainsonii (Vigors, 1825) Gaviãozinho

Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) Gavião-carijó

CATHARTIDAE

LAFRESNAYE, 1839

Coragyps atratus (Bechstein, 1793)

Urubu-de-cabeça-

preta

CHARADRIIDAE

LEACH, 1820

Vanellus chilensis (Molina, 1782) Quero-quero

CUCULIDAE

LEACH, 1820

Guira guira (Gmelin, 1788) Anu-branco

Smooth-billed (Linnaeus, 1750) Anu-preto

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17

5. CONCLUSÃO

Considerando que cada organismo desempenhe seu papel funcional na comunidade,

ocupando determinado nicho ecológico, torna-se difícil a dissociação entre fauna e flora,

vista a relação de fornecimento de abrigo e alimento da flora aos organismos superiores da

comunidade.

O principal efeito sobre as condições faunísticas da área atingida por este

empreendimento é o deslocamento da fauna, havendo a destruição de pequenas formas de

vida, como várias famílias de inseto, que viviam na vegetação rasteira.

O deslocamento da fauna silvestre se dá por sofrer uma alteração gradual com a

proximidade humana e dos ruídos emitidos durante a implantação do empreendimento.

Sabe-se que estes ruídos, provocam o afastamento inicial da fauna. Porém, à medida que o

ruído não é acompanhado de outras agressões, os animais se adaptam e se reaproximam. Os

impactos sobre a fauna não são de todo negativos e podem ser revestidos e mesmo

conduzidos para aspectos positivos.

Em relação a quantificação de material arbóreo arbustivo, não realizamos os cálculos

fitossociológicos, apenas a amostragem florística da área, pois o material lenhoso a ser

gerado não tem utilização comercial alguma. A atividade compreende também a retirada ou

simples ajuntamento de restos de material lenhoso seco ou morto, sem condições de

aproveitamento econômico.

Na área amostrada todo o material lenhoso proveniente do desmate deverá

permanecer no local como matéria orgânica, ou doado á Prefeitura Municipal para

destinação adequada.

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6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Atividades jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun

Coleta de dados x

Identificação de material botânico x

Levantamento bibliográfico x

Relatório x

____________________

Felipe Vieira Dias

Biólogo – CRBio: 5463201-D

e-mail: [email protected]

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19

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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do Cerrado da flora de Paraopeba - MG. Revista Árvore, v.24, n.1, p.25-34, 2005.

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Floresta Nacional de Silvânia, estado de Goiás. Goiânia.

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA ABRIL 2018

8.7 ANEXO VII – Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil -

PGRCC.

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Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção

Civil

(Informações Básicas Obrigatórias § 4.o do art. 26 do Decreto n.o 4.761 de19

de fevereiro de 2009 e Lei Municipal n.o 4949 de 05 de janeiro de 2007)

DADOS CADASTRAIS DA OBRA

Empreendimento: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR

HORIZONTAL

Município: VÁRZEA GRANDE – MT

Proprietário: Ductievicz Incorporadora Ltda. EPP

CNPJ: 04.187.487/0001-14

Responsável Técnico: CLÓVIS ANTONIO SANT’ANNA FILHO

CREA: 5061722336

CCM: 4.212.905-2

Área do terreno: 146.882,88 m²

Endereço do Terreno: AV. UNIVERSITÁRIA, LOT. CHAPÉU DO SOL -

VÁRZEA GRANDE / MT

Distância do centro do Município: 8 km

Acessos oficiais Principais: AV. UNIVERSITÁRIA

1. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA OBRA

1.1. FINALIDADE:

[ x ] Residencial

[ ] Comercial

[ ] Industrial

[ ] Institucional

[ ] Recreação e Lazer

[ ] Outros (L.C.103/2003)....

1.2. PRAZO DE EXECUÇÃO: 24 meses

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1.3. N.o DE PAVIMENTOS ABAIXO DO SOLO: 00

1.4. N.o DE PAVIMENTOS ACIMA DO SOLO: 00

1.5. ÁREA DO TERRENO: 146.822,88 m2

1.6. ÁREA CONSTRUÍDA EXISTENTE: 00

1.7. ÁREA CONSTRUÍDA A DEMOLIR: 00

1.8. ÁREA CONSTRUÍDA A EXECUTAR: 34.522,25 m²

1.9. MOVIMENTO DE TERRA: 102.848,26 m³

Corte (C): 78.628,39 m³

ATERRO (A): 181.476,65 m³

DIFERENÇA (A-C): 102.848,26 m3

2. MATERIAIS E COMPONENTES BÁSICOS UTILIZADOS EM CADA ETAPA:

PREPARO DO CANTEIRO: As instalações provisórias serão compostas de

escritório da obra, almoxarifado, depósito, alojamento, refeitório, redes de água

potável ou poço e rede de energia elétrica a partir de ligação à rede

concessionária local ou gerador de energia;

PREPARO DO TERRENO: A terraplanagem será executada mecanicamente,

de maneira a garantir os níveis projetados;

FUNDAÇÕES: As fundações das casas, dependendo do terreno serão

executadas em fundação direta ou com fundação profunda (estacas e tubulões);

ESTRUTURAS: A estrutura das casas e das edificações das áreas comuns;

serão em parede de concreto ou alvenaria estrutural;

VEDAÇÕES: As janelas dos dormitórios serão de alumínio ou PVC de três

folhas, sendo duas folhas externas em veneziana ventilada e uma folha interna

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móvel com vidro, sendo uma folha fixa e uma folha móvel, conforme

características de uso da região. A porta de entrada social será será em alumínio

pintado de lambri horizontal e em chapa de aço galvanizado fosfatizado e pintado,

sendo porta de abrir com uma folha.

A porta da cozinha para acesso à área de serviço será em alumínio ou em

PVC, sendo meia altura inferior em chapa cega e meia altura superior em vidro. A

janela da cozinha em alumínio ou em PVC, sendo a parte de baixo em vidro fixo e

a parte de cima com 2 folhas de correr em vidro.

A janela do banheiro será de alumínio ou PVC e vidro com abertura tipo

“maxim-ar”.

Todas as esquadrias serão fabricadas em perfis adequados às suas

dimensões, com pintura eletrostática a pó ou esmalte;

INSTALAÇÕES: De acordo com os projetos específicos aprovados pelas

concessionárias locais, as instalações elétricas serão executadas através de

tubulações de polietileno, embutidas nas paredes e sobre o forro ou laje, conforme

projeto.

A alimentação das instalações elétricas será com fiação de cobre, em bitolas

especificadas em projeto e protegidas em quadros de distribuição com disjuntores

termo-magnéticos. Os fios e cabos de fabricação Cordeiro Induscabos, Nambei ou

similar e os disjuntores de fabricação Merlin Gerin, GE ou similares.

As instalações hidrossanitárias de água fria, esgoto e águas pluviais serão

executadas com tubos e conexões de PVC e/ou Pex, nas bitolas indicadas em

projeto, de fabricação Tigre, Astra, Amanco ou similar. As bacias sanitárias serão

providas de caixa de descarga acopladas;

REVESTIMENTOS: Argamassa traço 1:2:5, piso e revestimento cerâmico,

azulejos, blocos de concreto, gesso, tintas e madeira;

COBERTURA: Será executada a cobertura em telhas e cumeeiras cerâmicas

ou em concreto, sobre estrutura de madeira ou estrutura metálica;

OUTROS: sacos de cimento, cal, material particulado, materiais plásticos e

madeiras.

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3. QUANTIDADE DE RESÍDUOS QUE SERÃO GERADOS POR CLASSE EM KG.

C

las

se

MATERIAL

QUANTIDADE (Kg)

DESTINO FINAL ETAPA DA OBRA

CONSTRUÇÃO

Cla

ss

e A

Argamassa, concreto, cerâmica, tijolos, blocos de concreto, entre outros

3.107.002,50

Transporte para área de triagem e Reciclagem

Solo (bota-fora) 1.035.667,50

Transporte para área de triagem e Reciclagem

TOTAL Classe A 4.142.670

Cla

ss

e B

Plásticos, papel/papelão, metais, vidros, entre outros

170.885,14

Transporte para área de triagem e Reciclagem

Madeira 517.833,75

Transporte para área de triagem e Reciclagem

TOTAL Classe B 688.718,89

Cla

ss

e C

Gesso, entre outros 170.885,14 Transporte para área

de triagem

TOTAL Classe C 170.885,14

Cla

ss

e D

Tintas, óleos, solventes, materiais contaminados (embalagens com restos

destes produtos), materiais que contenham amianto, entre outros

170.885,14 Transporte para área

de triagem

TOTAL Classe D 170.885,14

Resumo das quantidades de resíduos gerados:

Resíduo Classe A = 3.728.403,00 kg.

Resíduo Classe B = 776.750,62 kg.

Resíduo Classe C = 258.916,87 kg.

Resíduo Classe D = 258.916,87 kg.

TOTAL: 5.173.159,17 kg.

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4. INICIATIVAS PARA MINIMIZAÇÃO DOS RESÍDUOS.

Será orientado à equipe, que sempre que puderem praticar o ato de reduzir,

reutilizar, reciclar e dispor corretamente os resíduos sólidos, para que assim se

reduzam o número de resíduos sólidos a serem descartados.

Os materiais utilizados em obra são de pouco impacto poluidor, buscando

sempre formas de construir com menos resíduos o possível.

Será buscado utilizar os materiais sempre bem contados para cada etapa,

produzir o necessário para que se evite desperdícios e consequentemente

descartes.

A adoção de formas metálicas em várias etapas da obra visa a redução da

utilização de menores volumes de concreto, implicando em menor utilização de

madeiras no canteiro de obras.

5. INICIATIVAS PARA ABSORÇÃO DOS RESÍDUOS NA PRÓPRIA OU EM

OUTRA OBRA.

A utilização formas metálicas reduz a produção de resíduos em relação as

formas de madeira, pois as formas metálicas podem ser reutilizadas em outras

etapas da obra, como por exemplo se trata de um condomínio com residências de 2

tipos, podem ser reutilizadas as formas em todas as outras do mesmo tipo.

6. INCICIATIVAS PARA ACONDICIONAMENTO DIFERENCIADO E

TRANSPORTE ADEQUADO.

Haverá espaço reservado para acondicionamento adequado dos resíduos

para posteriormente serem entregues aos agentes licenciados.

Serão construídas baias para acondicionamento dos resíduos gerados na

obra, os mesmos vão ser segregados in loco para que não haja contaminação dos

materiais, facilitando sua reciclagem. Próximo aos locais de maior movimento será

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instalado kit de emergência para mitigação de impacto dos produtos perigosos

(Classe D). Para os resíduos das demais classes serão utilizados recipientes

plásticos impermeáveis, com a devida identificação para fins de coleta seletiva.

7. DESCRIÇÃO DO DESTINO A SER DADO AOS RESÍDUOS NÃO

ABSORVIDOS

CLASSE A e B: Transporte para área de triagem e Reciclagem,

CLASSE C: Transporte para área de triagem e aterro sanitário,

CLASSE D: Transporte para área de triagem.

8. DESCRIÇÃO DO DESTINO A SER DADO A OUTROSTIPOS DE RESÍDUOS.

As embalagens recicláveis como papelão, plástico e marmitex deverão ser

limpos de resíduo e deverão ser encaminhados à cooperativa catadores do

município. Juntamente com a apresentação da CRT. E quanto aos restos de

alimento deverão ser acondicionados em recipientes apropriados e encaminhados a

coleta Pública Municipal.

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9. INDICAÇÃO DOS AGENTES LICENCIADOS RESPONSÁVEIS PELO FLUXO

POSTERIOR DOS RESÍDUOS.

9.1 Indicações do transportador:

Nome: Adriano Locação de Caçambas

CNPJ: 05.413.277/0001-60

Endereço: Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, 680, Jardim Imperador I, Várzea Grande,

MT, CEP 78125700, Brasil

Telefone: (65) 3684-0271

9.1 Indicações do transportador:

Nome: Pantanal Locadora de Caçambas Ltda - ME

CNPJ: 05.252.109/0001-30

Endereço: Rua Santo Antônio - Centro Sul, Várzea Grande - MT, 78110-117

Telefone: (65) 3686-3683

9.2 Identificações das áreas receptoras dos resíduos:

9.2.1 Resíduos da Construção Civil (Resíduos Classe A e B)

Nome da Concessionária: Ecoambiental Gestão de Residuos Solidos

CNPJ: 14.371.235/0001-02

Endereço: Rua Dezoito, 17 - Quadra 163, Várzea Grande - MT, 78152-118

Telefone: (65) 3694-0633

9.2.2. Resíduos da Construção Civil Classe C e D:

Nome da Empresa: CGR – Centro de Gerenciamento de Resíduos Cuiabá

Licença de Operação SEMA: LO 27822

Endereço: Fazenda Nova Esperança – Estrada do Couro – Distrito Pascoal Ramos

Telefone: (065) 3028-1163

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9.2.3. Outros Resíduos – CTR Solo:

Nome do receptor: Aterro Sanitário Municipal

Endereço: Estrada Balneário Letícia, Km 06 – antiga Estrada do Coxipó do Ouro

Telefone: (065) 8459-3415

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10. CARACTERIZAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS:

10.1. Identificações do gerador:

Nome: Ductievicz Incorporadora Ltda. EPP

CNPJ: 04.187.487/0001-14

Data: / /

Assinatura: ........................................................................

10.2. Identificações do responsável técnico da obra:

Nome: CLÓVIS ANTONIO SANT’ANNA FILHO

CREA: 5061722336

CCM: 4.212.905-2

Data: / /

Assinatura: ........................................................................

10.3. Identificações do responsável pela elaboração deste PGRCC:

Nome: FERNANDO DOS SANTOS SANCHES

CREA: 1211025730

Data: / /

Assinatura: ........................................................................

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DECLARAÇÃO DO PROPRIETÁRIO

A empresa Ductievicz Incorporadora Ltda, proprietária da obra localizada na

Av. Universitária, lot. Chapéu do Sol - Várzea Grande / MT, declara estar ciente

da Lei Municipal n.º 4.949, de 05 de Janeiro de 2007 e do Decreto Municipal n.º

4.761, de 19 de fevereiro de 2009 e assume todas as responsabilidades legais

no caso de descumprimento da legislação durante a execução da obra acima

identificada e que, para a liberação do pedido de HABITE-SE da construção

deverá apresentar os Controles de Transporte de Resíduos (CTR), resultantes

da destinação dos resíduos de construção civil produzidos durante a execução

da referida obra, pois a ausência dos referidos documentos (CTRs) acarretará

o INDEFERIMENTO do referido pedido.

Nome: Ductievicz Incorporadora Ltda

Endereço: Av Tiradentes, Sn, Qda 4 Lote 1 Jd. Chapeu Do Sol,

Várzea Grande, MT, CEP 78110798, Brasil

Cuiabá,......... de..................................... de 2017.

Assinatura

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------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Sugestão: O proprietário da obra somente deverá pagar a empresa transportadora que prestou o

serviço de remoção dos resíduos de construção civil de sua obra, após o recebimento do CTR carimbado,

de cada caçamba ou viagem de caminhão basculante pela área receptora dos resíduos licenciada. O

proprietário e o responsável técnico de obra são os principais responsáveis pela correta destinação dos

resíduos, e sujeitos às penalidades da legislação pela não destinação correta dos mesmos. Portanto, o

proprietário e o responsável técnico receberão as punições caso os resíduos não sejam destinados

corretamente e a transportadora será responsável solidária.

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DECLARAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

Eu, Clóvis Antonio Sant’anna Filho, responsável técnico pela obra

localizada na Av. Universitária, lot. Chapéu do Sol - Várzea Grande / MT,

declaro estar ciente dos dispositivos da Lei Municipal n.o 4.949, de 05 de

Janeiro de 2007 e do Decreto Municipal n.o 4.761, de 19 de fevereiro de

2009 e que assumo todas as responsabilidades legais no caso de

descumprimento da legislação durante a execução da obra acima

identificada e que deverei controlar e orientar a correta destinação dos

resíduos gerados durante a execução da referida obra, principalmente no

que diz respeito a exigir dos transportadores todos os Controles de

Transporte de Resíduos (CTRs).

Nome: Clóvis Antonio Sant’anna Filho

CREA: 5061722336

CCM: 4.212.905-2

Cuiabá,................. de ................................... de 2017.

Assinatura

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------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Sugestão: O proprietário da obra somente deverá pagar a empresa transportadora que prestou o

serviço de remoção dos resíduos de construção civil de sua obra, após o recebimento do CTR carimbado,

de cada caçamba ou viagem de caminhão basculante pela área receptora dos resíduos licenciada. O

proprietário e o responsável técnico de obra são os principais responsáveis pela correta destinação dos

resíduos, e sujeitos às penalidades da legislação pela não destinação correta dos mesmos. Portanto, o

proprietário e o responsável técnico receberão as punições caso os resíduos não sejam destinados

corretamente e a transportadora será responsável solidária.

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MODELO DE CONTROLE DE TRANSPORTE DE RESIDUOS

Controle de Transporte de Resíduos - CTR

(conforme art. 10, inciso V, art.15 e art. 16 do Decreto n.o 4761 de 19/02/2009)

CTR – CONTROLE DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS

CTR N o

1- Identificação do Transportador

Nome ou Razão Social:

N.o Licença da empresa:

Nome completo legível Condutor N.o Cadastro do Veículo ou Placa:

2 - Identificação do Gerador

Nome ou Razão Social:

CPF ou CNPJ:

Endereço: Rua/Av. Telefone:

Edifício/ Apto: Bairro:

Regional: Município:

E- mail:

3 - Endereço da Retirada

[ ] o mesmo do gerador N.o

Alvará:

Endereço: Rua/ Av.

Obra: [ ] Residencial [...] Comercial [...] Industrial [ ] Institucional [...] Serviços de Saúde

4 - Caracterização do Resíduo

Volume transportado ........................m3

Valor total da tarifa em R$: .............................

[ ] Concreto/argamassa/alvenaria [ ] Volumosos (móveis e outros) [ ] Volumosos (galhos e podas)

[...] Solo [ ] Madeira [ ] Outros .............................

5 – Responsabilidades Data: / / Hora:

]

Assinatura Condutor/Rep. da Transportadora

Assinatura por extenso do Gerador/Responsável

Assinatura do Rep. da Concessionária

Orientação ao Usuário (de acordo com a Lei 4949 de 05/01/2007 e as sanções nela previstas)

a) O gerador só poderá dispor, no equipamento de coleta, de resíduos da construção civil e resíduos volumosos (penalidade Ref. II); b) O transportador é proibido coletar e transportar equipamentos com resíduos domiciliares industriais e outros que não os resíduos da construção civil e volumosos (penalidade Ref.VII); c) O Gerador só poderá dispor de resíduos até o limite superior original do equipamento (penalidade Ref.III); d) O transportador é proibido de deslocar equipamentos com excesso de volume (penalidade Ref. VIII); e) O transportador é obrigado a usar dispositivo de cobertura de carga dos resíduos (penalidade Ref. XIII); f) As caçambas deverão ser estacionadas, prioritariamente, no interior do imóvel da obra; g) O posicionamento da caçamba é de responsabilidade do transportador, não podendo ser alterada sua posição pelo Gerador (penalidade Ref.XII); h) As caçambas estacionárias só poderão ser utilizadas pelo prazo máximo de 05 dias, ou 48 horas em vias especiais, ou 06 horas em vias de trânsito intenso; i) Ao Gerador é proibido contratar transportador não cadastrado pelo Poder Público Municipal (penalidade Ref. V); j) O transportador tem a obrigação de entregar ao Gerador um documento de comprovação da correta destinação dos resíduos coletados (penalidade Ref.XIV, ao transportador); k) O Gerador é proibido de queimar resíduos em caçambas estacionárias (penalidade Ref. IV). l) O Gerador se responsabiliza pelo pagamento da tarifa exigida pela empresa responsável pela destinação final do produto, servindo este documento como prova da prestação do

serviço. m) Para o pagamento da Tarifa indicada no item ‘L’, a concessionária, com base nesta CTR, poderá emitir boleto bancário em nome do gerador do resíduo. n) O transportador se responsabiliza pelo completo preenchimento deste documento, podendo a concessionária, em caso de descumprimento, recusar a caçamba que estiver

desacompanhada do documento integralmente preenchido. o) O transportador se responsabiliza, também, pela coleta do aceite do Gerador no presente documento.

(Este documento deverá ser emitido em 3 vias: 1- Transportador; 2- Gerador;3- Receptor)

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA ABRIL 2018

8.9 ANEXO IX – Projeto de Sinalização Viária Horizontal e Vertical.