8 dicas para escolher um escritório de elaboração de projetos · 8 dicas para escolher um...

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8 Dicas Para Escolher um Escritório de

Elaboração de Projetos

por Samir Selman Jr.

Como já analisamos anteriormente, um projeto perfeito não deve apenas estar apto a ser aprovado no Ministério da Cultura em O que é um projeto perfeito?. Ele deve estar apto a receber o patrocínio, ser executado e alvo de prestação de contas. Dessa forma, a elaboração do projeto é apenas o primeiro passo para a realização dos seus sonhos. Não transforme isso em um pesadelo. Existem algumas excelentes empresas, escritórios e profissionais no mercado de projetos. Elas não necessariamente precisam ser as mais caras. Porém, temos recebido muitas reclamações de "picaretas" no mercado. Você poderá evitar isso através de algumas considerações e precauções fundamentais: 1) SERIEDADE: Analise com calma as formas de divulgação do escritório e veja se há qualidade na prestação dos serviços através das próprias promessas de trabalho. Tenha senso crítico e verifique se ele está "desesperado" para realizar uma venda. Verifique se o domínio do site e locais de divulgação são de fontes seguras e possuem ligação direta ao proprietário da empresa e ao seu local de trabalho. 2) IDONEIDADE: Certifique-se de que são profissionais idôneos: a) Se for uma empresa, verifique se possui um CNPJ ativo. Se for profissional liberal ou individual, verifique se é profissional habilitado (OAB, CRC, etc.);

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b) Verifique se existe um contrato de prestação de serviços e o leia atentamente; c) Consulte seu portfólio. Peça referências (PRONAC) e consulte os projetos no Ministério da Cultura; d) Verifique o nome do responsável e verifique sua vida profissional. Cheque se ele é realmente o proprietário ou autor do que diz ser, incluindo artigos, sites, produções e outros feitos. 3) TÉCNICA CULTURAL: Sua planilha orçamentária será alvo de prestação de contas. Erros ou omissões podem ser fatais, causando milhares de reais de prejuízo para o artista. Dessa forma, procure saber se os profissionais possuem experiência em prestação de contas; 4) TÉCNICA TRIBUTÁRIA: Sejamos estratégicos: estamos trabalhando com Impostos Federais, dedução fiscal e a contabilidade da empresa investidoras. É necessário que o escritório conte em tempo integral com, no mínimo, um contador, um advogado tributarista ou um advogado empresarial. 5) PARCERIA: Tenha certeza se, após a aprovação do projeto, a empresa não vai te largar. Certifique-se que ela possua auxílio e parceria com captadores do mercado, mesmo que não faça diretamente o serviço, 6) GARANTIAS: Nunca confie em alguém que garanta 100% na aprovação. A aprovação depende de muitos fatores externos a quem está elaborando o projeto, como o avaliador, o curriculum do artista, a documentação e o projeto em si. Porém, aceite medidas alternativas em caso de reprovação, como a reapresentação do projeto e a resolução do problema encontrado. 7) LOCALIZAÇÃO: Todo o processo é realizado via sistema, ou seja, pela Internet. O projeto não é entregue na mão de ninguém de dentro do Ministério da Cultura. A sua distância para a empresa e para o Ministério da Cultura não faz diferença na aprovação. Além disso, todos os Estados do Brasil possuem representações do Ministério da Cultura. 8) JEITINHO: Não confie em alguém que diz “conhecer” alguém de dentro do Ministério ou Secretaria. Dizer isso é atestar que seu projeto não é bom. Como dito anteriormente, não basta aprovar o projeto. Se um projeto “mais ou menos” for aprovado, ele certamente terá problemas na prestação de contas. Neste último caso, não existe jeitinho e o prejudicado será você. A Lei Rouanet (assim como demais Leis de Incentivo à Cultura) é coisa séria. Séria para a carreira do artista ou produtor, séria para o patrocinador ou investidor, séria para o público e séria para o Brasil. Seja beneficiado da lei sendo parte da solução, não do problema!

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Samir Selman Jr.

Samir Selman Jr. é advogado empresarial, pós graduado em

Direito Processual Civil com ênfase na visão empresarial das

Leis de Incentivo à Cultura, cursou contabilidade com foco

em Imposto de Renda e ICMS, é autor do livro "Lei Rouanet:

Aspectos teóricos e Práticos", é proprietário da empresa

Proposta Cultural e co-proprietário da Incentivo Cultural,

com autoria em diversos artigos na Internet e em mídias

impressas. É músico há 17 anos, com estudo popular e

erudito, ao qual trabalhou com produção cultural e

executiva em eventos por todo esse período.

Sobre o Artigo

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