7º a crise religiosa
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A Crise Religiosa: A Reforma Protestante
• Até ao século XVI a Igreja Católica dominava a sociedade europeia.
• Muitos membros do alto clero viviam no luxo e na opulência.
• Isto entrava em contraste com o ideal de pobreza pregado por algumas ordens religiosas.
• A corrupção e a imoralidade eram frequentes entre os clérigos.
• Alguns humanistas cristãos apelaram para uma profunda reforma da igreja.
• Queriam a moralização da vida eclesiástica e que voltassem ao cristianismo na sua pureza original.
• Os Papas não se mostravam dispostos a aceitar estas críticas.
• Erasmo de Roterdão foi um dos mais contestatários.
Rebelião de Martinho Lutero
• Em 1513 o Papa Leão X enviou pregadores a muitos lugares, pedindo aos fiéis que contribuíssem com dinheiro para as obras da Basílica de S.Pedro.
• Em troca dessa esmola, o Papa concedia-lhes uma BULA de INDULGÊNCIAS.
• Um documento em que declarava o perdão das almas do purgatório em favor de quem desse a esmola.
• Em 1517 Lutero tomou uma posição pública contra a doutrina em que se baseavam as indulgências.
• Esta proclamação ficou conhecida como as Noventa e Cinco Teses. (igreja do castelode Vitembergue)
• Foi excomungado pelo Papa.
• Mais tarde Lutero estendeu as suas críticas à doutrina da Igreja Católica.
• Esta ensinava que o homem só podia alcançar a salvação eterna através da prática de boas obras e da mediação do clero.
• Para Lutero o fundamental era a fé, o homem salvava-se se acreditasse em Cristo e na sua palavra.
• Para isso Lutero traduziu a Bíblia para Alemão de forma a que cada crente a pudesse ler e interpretar livremente sem precisar do clero como intermediário.
• O culto deveria limitar-se à leitura da Bíblia e ao Cântico de hinos.
• Reduziu os sacramentos mantendo apenas o baptismo e a comunhão e aboliu o culto dos Santos e da Virgem.
• Defendeu a extinção das ordens monásticas, do celibato eclesiástico e o fim das propriedades da igreja.
• Isto levou muitos príncipes alemães a apoiar o Luteranismo seduzidos pela possibilidade de se apropriarem dos bens da Igreja.
• Deu-se assim início à REFORMA PROTESTANTE.