7530 - anexo i - manual de gestão do portfólio de projetos de tic · 2017-01-09 · poder...
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4.ª REGIÃO
Modelo de Gestão de Portfólio de Projetos de TIC
Versão 3.1
Dezembro de 2016
Porto Alegre
© Tribunal Regional do Trabalho 4ª Região
Av. Praia de Belas, 1.100
CEP 90110-903 Porto Alegre www.trt4.jus.br
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida ou
transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo
fotocópia ou gravação) ou arquivada em qualquer sistema de banco de dados sem a
permissão escrita do TRT4.
Diretora da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações Natacha Moraes de Oliveira
Coordenador de Gestão de TIC Alberto Daniel Muller
Assistente Chefe do Escritório de Projetos de TIC Deise Alexandra Koerber Albino
Gerente de Projetos Cintia Frigo Petuco
Versão 3.1
Sumário
1.
1.INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 6
1.1.Siglas e Acrônimos ........................................................................................................................ 6
1.2.Referências ..................................................................................................................................... 6
1.3.Premissa ......................................................................................................................................... 7
1.4.Não escopo ..................................................................................................................................... 7
2.NOÇÕES BÁSICAS SOBRE A GESTÃO DE PORTFÓLIO ............................................................. 7
3.PAPÉIS E RESPONSABILIDADES .................................................................................................... 8
4.PROCESSO DA GESTÃO DE PORTFÓLIO DE PROJETOS DE TIC.............................................. 9
4.1.Constituição do Portfólio ............................................................................................................... 9
4.1.1Registrar Solicitação de projeto ............................................................................................. 11
4.1.2Avaliar Solicitação de projeto ................................................................................................ 11
4.1.3Avaliar Lista Anual de Projeto ............................................................................................... 12
4.1.4Criar Proposta de Projeto ....................................................................................................... 12
4.1.5Avaliar Proposta de Projeto .................................................................................................... 12
4.1.6Sugerir Priorização ................................................................................................................. 13
4.1.7Adicionar Proposta na Lista de Projeto .................................................................................. 15
4.1.8Autuar / Manter Processo Administrativo .............................................................................. 15
4.1.9Avaliar/Ajustar Proposta de Projeto ....................................................................................... 15
4.1.10Avaliar/Realizar recomendações sobre o Projeto ................................................................. 16
4.1.11Avaliar Projeto ..................................................................................................................... 16
4.1.12Autorizar/Priorizar Projeto ................................................................................................... 16
4.1.13Comunicar Reprovação ........................................................................................................ 17
4.1.14Comunicar Autorização/Priorização .................................................................................... 17
4.1.15Comunicar Autorização do Projeto ...................................................................................... 17
4.2.Monitoramento do Portfólio ......................................................................................................... 18
4.2.1Atualizar o Portfólio de Projetos de TIC ................................................................................ 18
4.2.2Disponibilizar Informações Gerenciais .................................................................................. 18
SOLICITAÇÃO DE PROJETO ............................................................................................................. 21
PROPOSTA DE PROJETO ................................................................................................................... 22
LISTA DE PROJETO ............................................................................................................................ 27
PAINEL GERENCIAL DO PORTFÓLIO DE TIC ............................................................................... 27
PAINEL FINANCEIRO DO PORTFÓLIO DE TIC ............................................................................. 29
Índice de Quadros
Quadro 1 – Siglas e Acrônimos ...................................................................................... 6
Quadro 2 – Definição de projeto, programa e portfólio ................................................. 7
Quadro 3 – Papéis e responsabilidades ........................................................................... 9
Quadro 4 – Critérios para classificação da solicitação ................................................. 12
Quadro 5 – Critérios de priorização .............................................................................. 14
Índice de Figuras
Figura 1 – Estrutura do portfólio .................................................................................... 7
Figura 2 – Macro processo da Gestão de Portfólio ......................................................... 9
Figura 3 – Fluxo do processo Constituição de Portfólio de TIC .................................. 10
Figura 4 – Fluxo do processo de Monitoramento do Portfólio ..................................... 18
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1. INTRODUÇÃO
O Modelo de Gestão de Portfólio de Projetos de Tecnologia e Informação (TIC) do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª. Região tem como objetivo apresentar o fluxo de processos desde o surgimento de uma solicitação, passando pela classificação em Demanda ou Projeto, avaliação, priorização, autorização dos projetos e o monitoramento e gestão do portfólio de projetos.
Mesmo que se alcance a excelência na forma como se faz o gerenciamento de cada projeto, com todos os seus requisitos de escopo, custo, prazo e qualidade alcançados, não há garantia de que estes sejam, de fato, os projetos que vão materializar as estratégias que foram definidas a partir do planejamento estratégico do Tribunal.
Então, mais do que possuir boas práticas em gerenciamento de projetos é importante ter um modelo de gestão que objetive conectar e alinhar a execução dos projetos, programas e iniciativas aos objetivos estratégicos, utilizando para isto ferramentas e técnicas de seleção, priorização e gestão de projetos. Estas definições e alinhamento ficam a cargo da Gestão de Portfólio.
A Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações (SETIC), como responsável por apoiar a autorização e priorização dos projetos junto à Comissão de Informática e Presidência e acompanhar a execução do portfólio de projetos de TIC, possui a necessidade de definir e instituir um processo para Gestão do Portfólio de seus projetos.
Para isto, esta metodologia determina os principais papéis e responsabilidades e as práticas comuns que devem ser seguidas para todas as necessidades encaminhadas a SETIC a fim de manter-se um padrão institucional, facilitar o entendimento, a comunicação e o processo de tomada de decisões.
Desta forma, o público alvo deste manual é qualquer profissional envolvido com o portfólio de projetos da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região.
A metodologia aqui definida está aderente à cultura e a realidade do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região e às particularidades da SETIC, com foco na aplicabilidade e simplicidade, evitando os procedimentos burocráticos e desnecessários.
1.1. Siglas e Acrônimos
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Siglas e Acrônimos Significado
CSJT Conselho Superior da Justiça do Trabalho
EP Escritório de Projetos de TIC da SETIC
PDTI Plano Diretor da Tecnologia da Informação
PMI® Project Management Institute
SETIC Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação
SISP Sistema de Administração de Recursos de Tecnologia da Informação
TRT4 Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região
TIC Tecnologia da Informação e Comunicação
Quadro 1 – Siglas e Acrônimos
1.2. Referências
Os conceitos utilizados aqui estão alinhados com os apresentados no Padrão para Gerenciamento de Portfólio–Terceira Edição do PMI. O conhecimento do guia ou sua leitura não são obrigatórios para a compreensão deste manual. A utilização do padrão do PMI como base para a elaboração deste manual deu-se em razão de ser reconhecido tanto na comunidade internacional quanto na brasileira, como um dos mais importantes guias de conhecimentos e boas práticas em processos para o gerenciamento de portfólio de projetos.
Importante destacar que o embasamento no padrão do PMI não significa a reprodução dos processos previstos no documento, mas sim a adequação destes mediante a necessidade e capacidade do Tribunal, ou seja, alguns processos foram agrupados, renomeados e até mesmo eliminados, visando simplificação e adequação à realidade da SETIC.
1.3. Premissa
É premissa fundamental deste Modelo de Gestão de Portfólio de Projetos de TIC que todo e qualquer projeto que venha a ser executado na SETIC tenha a sua origem numa Solicitação de Projeto, devidamente cadastrada e formalizada.
1.4. Não escopo
Não faz parte deste documento o mapeamento dos processos de Gerenciamento de Projetos e a elaboração dos respectivos templates, que será tratado no Manual de Gerenciamento de Projetos de TIC do TRT4, bem como a definição do processo de Gestão de Demandas.
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2. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE A GESTÃO DE PORTFÓLIO
As organizações públicas têm realizado esforços no sentido de aumentarem sua eficiência e qualidade e oferecerem melhores serviços para os seus clientes, sejam eles internos ou externos à organização. Para cumprimento de sua missão, as organizações apostam, por muitas vezes, na definição de seu Planejamento Estratégico Institucional, o qual identifica os objetivos e metas a serem atingidas a curto, médio e longo prazo.
Na área de Tecnologia da Informação e Comunicação, o Planejamento Estratégico Institucional é desdobrado no Planejamento Estratégico de TIC, cujo objetivo é garantir que as metas e objetivos da TIC estejam totalmente vinculados aos objetivos do negócio e às metas da organização.
Estes objetivos e metas, por sua vez, são traduzidos em projetos, programas e planos de ação no Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI, que é um instrumento de gestão para a execução das ações de TI da organização, possibilitando justificar os recursos aplicados em TI, minimizar o desperdício, garantir o controle e aplicar recursos naquilo que é considerado mais relevante.
Entretanto, tão importante quanto definir a estratégia e seus projetos e plano de ação, é executá-la, e este trabalho comumente é realizado por meio de projetos que por sua vez necessitam de alocação de parte significativa dos recursos da organização para serem viabilizados. Estes recursos sejam humanos, materiais e financeiros, em geral possuem caráter finito e devem, portanto, ser empregados nos projetos prioritários de cada organização.
A Gestão de Portfólio é um meio de proporcionar maior alinhamento entre a estratégia e os projetos, realizando a alocação de recursos conforme o direcionamento estratégico pretendido pela organização, priorização e autorização dos projetos a serem executados. O quadro a seguir apresenta as definições e principais características dos elementos que compõe o portfólio.
DEFINIÇÃO (PMBoK,2013) CARACTERÍSTICAS
Projeto Um projeto é um esforço
temporário empreendido para
criar um novo produto, serviço
ou resultado exclusivo.
• Escopo e entregas específicas.
• Sucesso mensurado em razão do
cumprimento do prazo, escopo e custo.
• Estilo de liderança focado em realização das
atividades.
Programa Um grupo de projetos
relacionados gerenciados de
modo coordenado para a
obtenção de benefícios e
• Escopo abrangente e que pode sofrer
modificações para atender as necessidades
do negócio.
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DEFINIÇÃO (PMBoK,2013) CARACTERÍSTICAS controle que não estariam
disponíveis se fosse gerenciados
individualmente.
• Sucesso mensurado em retorno de
benefícios e novas capacidades.
• Liderança focada em gerenciamento de
relacionamentos, conflitos e aspectos
políticos.
Portfólio Agrupamento de projetos ou
programas ou outros trabalhos
que em conjunto visa tornar
mais eficiente e eficaz o
gerenciamento e atender aos
objetivos estratégicos das
organizações.
• Possui escopo de negócios que acompanha a
estratégia da organização.
• Gerentes de Portfólio monitoram
continuamente as mudanças do ambiente.
• Estilo de liderança focada na adição de valor
às decisões do portfólio.
Quadro 2 – Definição de projeto, programa e portfólio
O Gerenciamento do Portfólio envolve:
• Selecionar, priorizar e suportar os projetos e programas adequados para atingir os mesmos objetivos estratégicos;
• Revisar e priorizar a alocação de recursos para os programas e projetos.
Figura 1 – Estrutura do portfólio
Características de um portfólio:
• Representam investimentos feitos, em curso ou planejados;
• Estão alinhados com as metas e objetivos estratégicos;
• São quantificáveis e, portanto, podem ser medidos, classificados e priorizados.
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A gestão de portfólio possui três grandes objetivos: o alinhamento dos projetos com a estratégia, a maximização do valor do portfólio levando em consideração os recursos disponíveis e o balanceamento entre projetos. Estes objetivos se desdobram em:
• Garantir o alinhamento entre a estratégia da organização e a execução dos projetos buscando a maximização de valor;
• Evitar que projetos não prioritários consumam recursos da organização;
• Garantir que os projetos selecionados tenham andamento;
• Aprimorar a transparência na contabilização de benefícios e valor agregado;
• Manter a visibilidade das informações dos projetos;
• Garantir a revisão e adequação do portfólio quando ocorrerem mudanças na estratégia;
• Melhorar a alocação de recursos, equacionando o balanceamento do trabalho;
• Avaliar o retorno que os projetos implementados estão trazendo para a organização;
• Obter lições aprendidas para aperfeiçoar o ciclo de gestão de portfólio.
3. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES
O quadro abaixo descreve os papéis e responsabilidades dos envolvidos no processo de Gestão de Portfólio de Projetos de TIC do TRT4.
PAPÉIS RESPONSABILIDADES
Solicitante Solicitam demandas ou projetos no Tribunal.
São responsáveis por registrar as informações com detalhamento sobre a
sua necessidade na Solicitação de Projeto.
Devem estar disponíveis para os esclarecimentos e complementações
durante o processo.
Coordenador de
TIC
Responsável por:
• Realizar uma análise preliminar da solicitação, complementando a
Proposta de Projeto;
• Designar o Gerente do Projeto;
• Apoiar o Escritório de Projetos na avaliação das Propostas de
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PAPÉIS RESPONSABILIDADES Projetos;
• Comunicar o Gerente do Projeto quanto a autorização de início.
Gerente de Projeto Responsável por dar início ao projeto após a sua autorização. Pode
participar da complementação da proposta do projeto.
Diretor da SETIC Responsável por:
• Avaliar a Lista Anual de Projetos e as Solicitações de Projeto;
• Apoiar a autorização e priorização dos projetos junto à Comissão de
Informática e Presidência;
• Comunicar as reprovações ou autorizações e priorizações dos
projetos;
• Acompanhar a execução do portfólio de projetos de TIC.
EP-TIC Desempenha o papel de Gerente do Portfólio e, portanto deverá prover
apoio e suporte durante todas as fases do processo de gestão de portfólio.
Também é responsável por manter o processo e a integração entre as áreas
envolvidas, coletando lições aprendidas para o aperfeiçoamento e
constante melhoria do processo.
O EP possui as seguintes responsabilidades no processo de gestão de
portfólio do TRT4:
• Manter e aplicar os critérios, as regras e os procedimentos para a
gestão do portfólio de modo a avaliar, selecionar e propor priorização
dos projetos e programas que deverão compor o portfólio de projetos
de TIC;
• Encaminhar ao Diretor da SETIC a lista com as sugestões de
priorização;
• Reportar ao Diretor e Coordenadores da SETIC as avaliações de
desempenho dos programas e projetos do portfólio, por meio dos
Painéis Gerenciais;
• Autuar ou manter os Processos Administrativos com as informações
dos projetos priorizados e autorizados;
• Garantir comunicação adequada e consistente junto ao Diretor da
SETIC, Coordenadores e Gerentes dos Projetos sobre o progresso,
impactos e mudanças de forma a garantir o necessário suporte para os
programas e projetos;
• Prover suporte às áreas envolvidas na gestão de portfólio.
Comissão de
Informática
Desempenha as seguintes responsabilidades:
• Apoiar a autorização e priorização dos projetos junto à Presidência;
• Recomendar ao Presidente do Tribunal projetos de TIC, que
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PAPÉIS RESPONSABILIDADES contribuam com o Planejamento Estratégico de TIC;
• Assessorar a autorização e priorização dos projetos de TIC
relacionados ao Plano Diretor de Informática.
Presidente do
Tribunal
Tem como atribuição a autorização e priorização formal dos projetos de TIC.
Quadro 3 – Papéis e responsabilidades
4. PROCESSO DA GESTÃO DE PORTFÓLIO DE PROJETOS DE TIC
O processo é iniciado a partir das solicitações de projetos e dos objetivos estratégicos do TRT4 derivados do PDTI. No processo de constituição do portfólio, os projetos são identificados, avaliados, selecionados, priorizados e aprovados, considerando o seu alinhamento às estratégias, os limites orçamentários e os riscos operacionais, e durante todo o ciclo de vida, são monitorados a fim de garantir que ainda estejam alinhados às estratégias e dentro das restrições existentes. O Macro fluxo da Gestão de Portfólio de Projetos é apresentado na figura abaixo.
Figura 2 – Macro processo da Gestão de Portfólio
4.1. Constituição do Portfólio
Este processo agrupa os subprocessos de Identificação, Seleção e Aprovação e Autorização e Execução, conforme apresentado na figura a seguir.
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Figura 3 – Fluxo do processo Constituição de Portfólio de TIC
4.1.1 Registrar Solicitação de projeto
Responsável Solicitante
Participantes NA
Modelo de Documentos Template de Solicitação de Projeto
Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
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Informações da Solicitação Registrar Solicitação Solicitação registrada
Nesta atividade o Solicitante deverá registrar a solicitação de projeto incluindo todas as informações consideradas mínimas e obrigatórias para o atendimento da Solicitação. Tanto as solicitações pontuais que surjam durante o ano, quanto as decorrentes da pesquisa anual terão uma solicitação registrada.
4.1.2 Avaliar Solicitação de projeto
Responsável Diretor da SETIC
Participantes Coordenador de TIC (opcional)
Modelo de Documentos Template de Solicitação de Projeto
Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
Informações da Solicitação Avaliar a solicitação Solicitação classificada
O Diretor da SETIC avaliará a solicitação recebida e, se necessário, solicitará o auxílio do Coordenador de TIC. Esta avaliação visa avaliar se as características da Solicitação são de Demanda ou Projeto.
Caso a solicitação tenha características de demanda, será encaminhada para ser tratada pelo processo de Gestão de demandas, que trata da solicitação, acompanhamento e encerramento das demandas solicitadas. Algumas destas demandas poderão ser consideradas Ações Estratégicas, isto é, solicitações que não se enquadram como projeto mas que possuem uma importância para a organização, ou que necessitem de um acompanhamento especial em relação ao seu andamento e aos seus resultados. Essas Ações Estratégicas terão suas informações de acompanhamento fornecidas pelos Coordenadores de TIC e consolidadas periodicamente pelo Escritório de Projetos. O detalhamento desse processo não é escopo desse documento.
Caso tenha características de projeto, ele encaminha a solicitação para o coordenador de TIC. Esta avaliação normalmente é feita de forma subjetiva, sem critérios objetivos que gere uma classificação mais homogênea. A seguir são relacionadas as características que auxiliam nesta classificação.
ASPECTO CARACTERÍSTICA
DEMANDA PROJETO
Prazo A solicitação pode ser iniciada e
concluída a qualquer tempo.
Existe a necessidade de ter a
solicitação atendida, mas não
A solicitação tem início e término
programados e bem definidos. A
data de término é uma restrição
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ASPECTO CARACTERÍSTICA
DEMANDA PROJETO
há restrições formais quanto a
data de conclusão.
da solicitação.
Serviço A solicitação é algo rotineiro,
presente no catálogo de serviço
e há processos e profissionais
destacados que atendem a esta
necessidade.
O serviço ou produto que
atenderá a solicitação não é
rotineiro e não pode ser atendido
pela Gestão de Demandas.
Multidisciplinaridade A solicitação pode ser atendida
por apenas uma unidade e/ou
um profissional, pois envolve o
conhecimento e aplicação de
técnicas de apenas uma
disciplina.
O serviço ou produto a ser
produzido é a reunião de
competências de diversas
disciplinas e conhecimentos
específicos a serem trabalhados
simultaneamente, destinando-se
a um sistema de um só nível e de
objetivos únicos.
Resultado Exclusivo A característica rotineira da
solicitação exige que o seu
resultado seja padronizado
tanto no aspecto da solução
dada, quanto da qualidade
envolvida.
O resultado da solicitação é algo
novo e de certa forma
desconhecido, envolve um grau
de incerteza.
Somente Aquisição Como regra geral não será considerada nem uma demanda, nem um
projeto. Será tratado como um processo de aquisição, segundo os
processos e artefatos da Resolução no. 182/2013 do CNJ
Quadro 4 – Critérios para classificação da solicitação
4.1.3 Avaliar Lista Anual de Projeto
Responsável Diretor da SETIC
Participantes Coordenador de TIC
Modelo de Documentos Template de Lista de Projeto
Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
Lista de Projeto Avaliar os projetos da lista Indicação de projetos
Nesta atividade o Diretor da SETIC, com a participação do Coordenador de TIC, irá avaliar a lista anual consolidada dos projetos que ainda não foram concluídos, ou seja, aqueles que estiverem com o status “não iniciados”, “suspensos”, “em planejamento” e “em
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execução”, com o objetivo de retomar os projetos que estavam contidos no PDTI do ano anterior e que ainda necessitam de esforços da equipe da TI, a fim de reavaliá-los, sugerindo a sua continuidade ou eventualmente, seu cancelamento/suspensão.
4.1.4 Criar Proposta de Projeto
Responsável Coordenador de TIC
Participantes Solicitante e Gerente do Projeto (opcional)
Modelo de Documentos Template de Proposta de Projeto
Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
Solicitação de Projeto Obter informações Proposta de Projeto
A criação da Proposta do Projeto é uma atividade de responsabilidade do Coordenador de TIC e visa criar a proposta a partir da solicitação preenchida pelo solicitante (parte I do documento), adicionando as informações relativas à área da TI (parte II do documento), a qual traduz a necessidade do Solicitante para a proposta de atendimento, seja em formato de formulário único ou de planilha consolidada.
Neste momento o Coordenador de TIC designará o Gerente do Projeto, que poderá participar da complementação da proposta do projeto. Pode ser necessário que o Coordenador de TIC envolva também o Solicitante em busca de esclarecimentos e entendimentos. Esses contatos podem ser informais (telefonemas, conversas presenciais) ou formais (reunião e e-mail).
A Proposta de Projeto é o documento que apresenta em duas seções distintas as informações do solicitante e da sua necessidade, e a proposta de atendimento informada pela SETIC, com características principais para fins de priorização e autorização.
4.1.5 Avaliar Proposta de Projeto
Responsável EP
Participantes Coordenador de TIC (opcional)
Modelo de Documentos Template da Proposta de Projeto
Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
Proposta de Projeto Avaliar a Proposta Proposta avaliada
A avaliação das propostas de projeto executada pelo Escritório de Projetos tem como
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objetivo verificar a consistência metodológica do documento e principalmente a coerência entre as características da solicitação e as estimativas. Todas as propostas de projetos, independente de terem surgidas pontualmente ou durante o processo anual, deverão ser avaliados de forma objetiva a fim de receberem notas que permitam sua ordenação no portfólio de TIC.
Caso o Escritório de Projetos identifique a necessidade de ajustes e complementações, solicitará ao Coordenador de TIC juntamente com as orientações necessárias. Se não necessitar de ajustes, o Escritório de Projetos procederá a aplicação dos critérios de priorização a fim gerar uma lista ordenada dos projetos.
4.1.6 Sugerir Priorização
Responsável EP
Participantes Coordenador de TIC (opcional)
Modelo de Documentos Template da Proposta de Projeto
Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
Proposta de Projeto Sugerir priorização Priorização sugerida
Neste processo, o Escritório de Projetos irá aplicar critérios objetivos visando sugerir a ordem de priorização da lista de projeto. Os critérios abaixo apresentados foram baseados na versão 1.0 da Metodologia de Gerenciamento de Portfólio de Projetos do SISP.
CRITÉRIO AVALIAÇÃO VALOR
Importância Estratégia
Alta 2000
Média 1000
Baixa 500
Abrangência dos Resultados
do Projeto
Traz mudança para muitas áreas 1000
Traz mudança para poucas áreas 250
Traz mudanças para uma área somente 125
Urgência do Projeto
Alta 1000
Média 500
Baixa 250
Tempo Estimado do Projeto Curto 500
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CRITÉRIO AVALIAÇÃO VALOR
Médio 250
Longo 125
Tendência
Irá piorar rapidamente 1000
Irá piorar em curto prazo 500
Não irá piorar 125
Quadro 5 – Critérios de priorização
O valor da priorização equivale ao somatório dos critérios. Quanto maior o valor, mais prioritário será o projeto para o Tribunal.
• Importância Estratégica
Representa o impacto nos objetivos estratégicos previstos no PETI. O impacto é o critério que avalia qual a representatividade de um projeto para cada um dos objetivos estratégicos ao qual ele se vincula. O Coordenador de TIC definirá na Proposta de Projeto o percentual de contribuição do projeto ao objetivo estratégico ao qual está alinhado. Um impacto igual ou superior a 70% é considerado Alto, entre 40% e 70% é considerado Médio e o impacto inferior a 40% é classificado como Baixo.
Cabe ressaltar que, na avaliação anual, a soma do percentual total de importância dos projetos de um mesmo objetivo estratégico será de 100%, visto que a análise será feita de forma conjunta. No entanto, para as análises de projetos pontuais, a inclusão ou retirada de projetos que atendam a um mesmo objetivo, irá alterar essa soma de 100%. Nesse caso, o que irá definir a pontuação do projeto será sua importância estratégica em comparação com os demais projetos do mesmo grupo, sendo permitido que a soma total seja diferente de 100%, e não necessitando a revisão da pontuação dos demais projetos.
• Abrangência dos Resultados
A abrangência dos resultados não diz respeito apenas a capilaridade dos resultados, mas também a sua relevância para o Tribunal.
o Traz mudanças para muitas áreas, resultados abrangem mais de uma secretaria
ou é de extrema relevância.
o Traz mudanças para poucas áreas, resultados abrangem uma secretaria e áreas
subordinadas ou possui relevância média.
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o Traz mudanças para uma área somente, resultados abrangem apenas um núcleo,
uma seção ou uma coordenadoria ou possui relevância pequena.
• Urgência do Projeto
o Alta: resultados em menos de 3 meses após o término do projeto ou durante a
execução do projeto.
o Média: resultados entre 3 meses e 6 meses após o término do projeto.
o Baixa: resultados a partir de 6 meses após o término do projeto.
• Tempo Estimado do Projeto
o Curto: duração estimada inferior a 6 meses.
o Médio: duração estimada superior a 6 meses e inferior a 12 meses.
o Longo: duração estimada superior a 12 meses.
• Tendência
o Irá piorar rapidamente: se nada for feito, a situação vai piorar em até 3 meses.
o Irá piorar em curto prazo: se nada for feito, a situação vai piorar em até 6 meses.
o Não irá piorar: se nada for feito, a situação vai piorar em até 12 meses ou poderá
até melhorar.
Além da aplicação dos critérios definidos acima, a sugestão de priorização visa garantir o equilíbrio entre as necessidades do Tribunal e os recursos limitados na execução do projeto. Não serão sugeridas regras quantitativas para equilibrar o portfólio de projetos de TIC. As atividades a serem realizadas neste processo envolvem revisar a lista de projeto, levando em conta a Área e a Seção responsáveis pela execução do projeto
O Escritório de Projetos poderá obter com o Coordenador de TIC, informações adicionais para embasar a sugestão de priorização. Munido destas informações aconselhará o Diretor da SETIC nos aspectos relacionados a priorização dos projetos.
4.1.7 Adicionar Proposta na Lista de Projeto
Responsável EP
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Participantes Coordenador de TIC (opcional)
Modelo de Documentos Template da Lista de Projeto
Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
Proposta de Projeto Incluir informações Ordenar lista Lista de Projeto
Esta atividade tem como objetivo transcrever, para uma lista cumulativa, as informações das propostas de projetos de TIC avaliadas. A lista final deverá ser ordenada pelo campo nota de forma decrescente, gerando então a lista ordenada. O posicionamento do projeto diz respeito à sua ordem de prioridade no portfólio em relação aos demais projetos. Esta lista deverá ser encaminhada ao Diretor da SETIC sempre que uma proposta de projeto nova seja inserida.
4.1.8 Autuar / Manter Processo Administrativo
Responsável EP
Participantes Coordenador de TIC (opcional)
Modelo de Documentos Template da Proposta de Projeto
Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
Proposta de Projeto Autuar ou Manter o Processo Administrativo Processo Administrativo
Após a análise da proposta, verificando sua coerência e consistência, o Escritório de Projetos deverá autuar ou manter atualizado o Processo Administrativo que neste aspecto referem-se à sucessão encadeada de atos, juridicamente ordenados, destinados todos à obtenção de um resultado final. Caso seja a primeira lista gerada no ano, o EP autuará PA com a lista. Caso já exista um PA com a lista do ano, o EP irá inserir os detalhes da proposta de projeto e a lista atualizada no PA anual. Após a autuação ou inclusão, o EP encaminhará o PA para o Diretor da SETIC. O PA autuado na Gestão de Portfólio representará o PDTI de um exercício.
4.1.9 Avaliar/Ajustar Proposta de Projeto
Responsável Diretor da SETIC
Participantes NA
Modelo de Documentos Template da Lista de Projeto
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Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
Lista de Projeto Avaliar proposta de projetos Aprovação ou Solicitação de ajustes
O Diretor da SETIC irá avaliar o PA. Após a avaliação, o Diretor da SETIC poderá solicitar ajustes acerca das propostas de projetos ou encaminhar para a Avaliação da Comissão de Informática.
4.1.10 Avaliar/Realizar recomendações sobre o Projeto
Responsável Comissão de Informática
Participantes NA
Modelo de Documentos Template da Lista de Projeto
Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
Lista de Projeto Avaliar projetos Recomendações
A Comissão de Informática irá avaliar o PA a fim de realizar as recomendações acerca dos projetos propostos. Após avaliação, encaminhará PA para a Presidência, recomendando os projetos.
4.1.11 Avaliar Projeto
Responsável Presidência
Participantes Diretor da SETIC e Comissão de Informática (opcionais)
Modelo de Documentos Template da Lista de Projeto
Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
Lista de Projeto Avaliar os projetos propostos
Projetos que necessitam de
ajustes, Projetos aprovados e
Projetos reprovados
Nesta atividade a Presidência avaliará o PA, com a lista de projeto propostos. Esta avaliação poderá indicar que a Proposta de Projeto:
• Necessita de ajustes, neste caso solicitará ajustes para o Diretor da SETIC;
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• Está aprovada, neste caso a proposta estará apta a ser priorizada e autorizada;
• Está reprovada, neste caso será encaminhada para o Diretor da SETIC para que seja comunicado aos envolvidos.
4.1.12 Autorizar/Priorizar Projeto
Responsável Presidência
Participantes Diretor de TIC e Comissão de Informática
Modelo de Documentos Template da Lista de Projeto
Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
Lista de Projeto Aprovar ou Retificar a ordem de priorização sugerida Autorizar o início dos projetos
PA com projetos priorizados e
autorizados
Nesta atividade, para os projetos aprovados, a Presidência, baseada na lista de projeto sugerida e nas informações complementares aprovará ou retificará a ordem de priorização sugerida, e autorizará o início dos projetos baseado na capacidade de execução da SETIC, da liberação dos recursos financeiros, quando for o caso, ou a dependência de outros projetos. A priorização e autorização serão formalizadas por meio do encaminhamento do PA ao Diretor da SETIC
4.1.13 Comunicar Reprovação
Responsável Diretor da SETIC
Participantes EP e Coordenadores de TIC
Modelo de Documentos PA
Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
Lista de Projeto Comunicar projetos reprovados Comunicação
Nesta atividade o Diretor da SETIC comunicará os projetos que foram reprovados aos principais envolvidos, obrigatoriamente ao Escritório de Projetos e Coordenadores de TIC.
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4.1.14 Comunicar Autorização/Priorização
Responsável Diretor da SETIC
Participantes EP e Coordenadores de TIC
Modelo de Documentos PA
Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
Lista de Projeto Comunicar projetos priorizados e autorizados Comunicação
Nesta atividade o Diretor da SETIC comunicará os projetos que foram priorizados e autorizados ao Escritório de Projetos e Coordenadores de TIC.
4.1.15 Comunicar Autorização do Projeto
Responsável Coordenador de TIC
Participantes Gerente do Projeto
Modelo de Documentos PA
Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
Lista de Projeto Comunicar projetos autorizados
Comunicação Gerente do Projeto Formalizado
De acordo com a prioridade do projeto e a alocação da equipe, o Coordenador TIC formalizará o gerente do projeto, e emitirá comunicação com orientações de quando o projeto deverá ser iniciado, para que o processo de gerenciamento de projetos aconteça. Após a comunicação, inicia-se o processo de Gerenciamento de Projetos, que trata da solicitação, acompanhamento e encerramento dos projetos. O mesmo está documentado no “Manual de Gerenciamento de Projetos e Programas de TIC”.
4.2. Monitoramento do Portfólio
O processo de monitoramento e controle ocorre durante todas as fases do processo de gestão de portfólio, inclusive durante a execução dos projetos que o compõe. Seu objetivo é reunir indicadores de desempenho, gerar relatórios e painéis gerenciais e promover a revisão periódica do portfólio para garantir o alinhamento entre a estratégia organizacional e a utilização efetiva dos recursos, conforme apresentado no fluxo abaixo.
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Figura 4 – Fluxo do processo de Monitoramento do Portfólio
4.2.1 Atualizar o Portfólio de Projetos de TIC
Responsável EP
Participantes
Modelo de Documentos Templates utilizados na Fase de Constituição do Portfólio
Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
Listas de Projetos
Inclusão, alteração ou exclusão de Propostas de Projeto
Atualizar Portfólio Portfólio atualizado
Este processo tem como objetivo atualizar o Portfólio de Projetos de TIC, por meio da inserção, alteração ou exclusão de propostas de projetos ou projetos; ou pela alteração de alguns de seus itens.
Para realizar esta atividade, alguns processos de Constituição do Portfólio podem ser executados visando analisar a Proposta de Projeto, Avaliar e Priorizar as novas propostas ou as alterações de propostas.
Algumas das etapas realizadas neste processo são:
• Receber as alterações dos projetos;
• Entender o impacto destas alterações nas propostas de projetos ou nos projetos do
documento, buscando maiores informações se necessário;
• Atualizar o portfólio com as alterações.
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4.2.2 Disponibilizar Informações Gerenciais
Responsável EP
Participantes Diretor da SETIC
Modelo de Documentos Template do Painel Gerencial do Portfólio de TIC
Entradas Ferramentas/Técnicas Saídas
Informações dos Projetos Atualizar e disponibilizar o Painel Gerencial do Portfólio
Painel Gerencial do Portfólio de TIC
Este processo tem como objetivo disponibilizar as informações gerenciais para os principais envolvidos com a Gestão de Portfólio. O Painel Gerencial do Portfólio apresenta as informações consolidadas suficientes para o acompanhamento gerencial do portfólio.
O status apresenta a fase na qual o projeto se encontra e pode ter as seguintes classificações:
• Não iniciado: projeto não autorizado ou autorizado, porém ainda não iniciado.
• Em planejamento: projeto que se encontra em planejamento.
• Em execução: projeto que se encontre já em execução.
• Suspenso: projeto que, após iniciado, teve sua execução suspensa.
• Cancelado: projeto que, após autorizado, foi cancelado.
• Concluído: projeto que já produziu seus resultados e já teve seu encerramento
formalizado.
Além do status do projeto, este painel apresenta a situação do Plano do Projeto que pode estar em elaboração, em aprovação, aprovado ou em revisão.
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ANEXO A – TEMPLATES DOS DOCUMENTOS
Em anexo a este Manual encontram-se os seguintes templates de documentos:
• Solicitação de Projeto
• Proposta de Projeto
• Lista de Projeto
• Painel Gerencial do Portfólio de TIC
• Painel Financeiro do Portfólio de TIC
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2. SOLICITAÇÃO DE PROJETO
REVISÕES
Data Versão Autor Alterações
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
ID Número da solicitação (interna)
Data da Solicitação Data da solicitação de projeto
Título Título que identifica a solicitação
Autor do documento Nome do autor do documento
Solicitante Nome do Solicitante
Unidade Organizacional
Unidade Organizacional do Solicitante
Áreas Beneficiadas Descrição das áreas beneficiadas pelo projeto
Objetivo Estratégico Institucional
Descrição do Objetivo Estratégico Institucional ao qual o projeto possui maior alinhamento e/ou contribuição.
2. PROBLEMA A SER RESOLVIDO
Descrever as dificuldades ou oportunidades que justifiquem a solicitação do projeto. Qual o problema a ser solucionado? Como é feito atualmente? Quais as consequências se não for feito?
3. SUGESTÃO DE SOLUÇÃO
Como o problema descrito acima poderia ser resolvido?
4. BENEFÍCIOS ESPERADOS
Descrever os benefícios e se possível quantificá-los, como por exemplo, os beneficiados, áreas, público-alvo, se haverá redução de custos ou pessoas envolvidas no trabalho ou redução de tempo, melhoria da qualidade e etc.
3. PROPOSTA DE PROJETO
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REVISÕES
Data Versão Autor Alterações
PARTE I – INFORMAÇÕES DO SOLICITANTE DE PREENCHIMENTO EXCLUSIVO DO SOLICITANTE Estas informações serão transcritas da Solicitação de Projeto
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
ID Número da solicitação (interna)
Data da Solicitação Data da solicitação de projeto
Título Título que identifica a solicitação
Autor do documento Nome do autor do documento
Solicitante Nome do Solicitante
Unidade Organizacional
Unidade Organizacional do Solicitante
Áreas Beneficiadas Descrição das áreas beneficiadas pelo projeto
Objetivo Estratégico Institucional
Descrição do Objetivo Estratégico Institucional ao qual o projeto possui maior alinhamento e/ou contribuição.
2. PROBLEMA A SER RESOLVIDO
Descrever as dificuldades ou oportunidades que justifiquem a solicitação do projeto. Qual o problema a ser solucionado? Como é feito atualmente? Quais as consequências se não for feito?
3. SUGESTÃO DE SOLUÇÃO
Como o problema descrito acima poderia ser resolvido?
4. BENEFÍCIOS ESPERADOS
Descrever os benefícios e se possível quantificá-los, como por exemplo, os beneficiados, áreas, público-alvo, se haverá redução de custos ou pessoas envolvidas no trabalho ou redução de tempo, melhoria da qualidade e etc.
PARTE II – INFORMAÇÕES DA SETIC DE PREENCHIMENTO INTERNO EXCLUSIVO DA SETIC
5. OBJETIVO E BENEFÍCIOS ESPERADOS PARA O NEGÓCIO
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Objetivo: Descrever o que se pretende realizar para resolver o problema central ou explorar a oportunidade identificada. Um objetivo completo tem as seguintes características:
Específico: Deve ser redigido de forma clara, concisa e compreensiva;
Verificável: Ao final do projeto deve ser possível avaliar se o objetivo foi atingido;
Acordado: Deve ser negociado entre as partes interessadas;
Realista: Deve estar centrado na realidade, no que é possível de ser feito considerando as premissas e restrições existentes;
Duração definida: Deve ter um prazo determinado para sua finalização.
Exemplo: Projeto BI - Substituição do Discoverer. Objetivo: Dotar a área administrativa de uma ferramenta que permita flexibilidade para o cruzamento de informações, dando melhor suporte aos processos de tomada de decisões. Isso será feito por meio do desenvolvimento dos relatórios relevantes na ferramenta de BI, adotada pelo TRT para análise de dados estatísticos como o e-Gestão.
Benefícios: Relacionar os resultados mensuráveis, qualitativos e/ou quantitativos, que o usuário e/ou cliente obterá com o produto/serviço produzido pelo projeto.
Exemplo: Projeto BI - Substituição do Discoverer. Benefícios: A abrangência dos benefícios envolvem a área administrativa e presidência. Os benefícios esperados são: Possibilitar ambiente organizado e possiblidade de cruzamento de informações de maneira simplificada, também para a área administrativa do TRT, Substituir a ferramenta atual, tecnicamente defasada e Padronização da ferramenta utilizada no TRT - adoção do sistema do mesmo sistema de BI por todas as áreas.
6. JUSTIFICATIVA
Descrever o problema ou a oportunidade que justifica o desenvolvimento deste projeto. Pode conter uma breve descrição da situação atual. Lembre-se de contextualizar a importância do projeto para organização e, caso julgue necessário, explique os impactos deste projeto caso não seja executado. Se o projeto é derivado de demanda legal ou solicitado pela alta administração, essa informação deve ser ressaltada, pois impacta na prioridade do projeto.
A justificativa do projeto deve responder às seguintes questões: Por que o projeto é necessário?, Quais os motivos que geraram a sua necessidade?
Exemplo: Projeto BI - Substituição do Discoverer. Justificativa: Atualmente a área administrativa utiliza a ferramenta Discoverer para produção de relatórios. Devido a limitações técnicas da mesma e a forma de uso adotada, os quase dois mil relatórios existente são de difícil utilização, não atendendo necessidade de informações para tomada de decisões por parte da administração.
7. ALINHAMENTO ESTRATÉGICO
Área Identificação da Coordenadoria de TIC que executará o Projeto
PDTI Ano do PDTI
Objetivo Estratégico TIC
Descrição do Objetivo Estratégico de TIC ao qual o projeto possui maior alinhamento e/ou contribuição.
% de Contribuição Percentual de contribuição do projeto ao objetivo estratégico ao qual possui maior alinhamento
Projetos Relacionados Relacionar outros projetos que, de alguma forma, dependem ou fornecem dados, produtos e/ou serviços para o projeto.
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Determinação Legal Inserir o número da lei, portaria, ofício que comprova a determinação legal.
8. ESTIMATIVAS INICIAIS
Duração Prazo em meses
Data Início Expectativa de início Data Término Restrição de Término
Custo Estimado Custo em R$ Previsão Orçamentária Previsão em R$
Observação
9. RECURSOS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO
Relacionar os recursos humanos que desempenharão atividades no projeto.
Área/Unidade Perfil/Servidor Atividade/Entrega Período
10. PONTOS DE ATENÇÃO
Relacionar as ameaças e oportunidades identificadas.
11. CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO
Assinale a opção referente aos critérios de priorização.
CRITÉRIO AVALIAÇÃO OPÇÃO
Importância
Estratégia
Alta – Contribuição ao objetivo estratégico igual ou superior a
70%
Média - Contribuição ao objetivo estratégico entre 40% e 70%
Baixa - Contribuição ao objetivo estratégico inferior a 40%
Abrangência
dos Resultados
Traz mudança para muitas áreas - Resultados abrangem mais
de uma secretaria ou é de extrema relevância
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CRITÉRIO AVALIAÇÃO OPÇÃO
do Projeto Traz mudança para poucas áreas - Resultados abrangem uma
secretaria e áreas subordinadas ou possui relevância média
Traz mudanças para uma área somente - Resultados
abrangem apenas um núcleo, uma seção ou uma
coordenadoria ou possui relevância pequena
Urgência do
Projeto
Alta - Resultados em menos de 3 meses após o término do
projeto ou durante a execução do projeto
Média - Resultados entre 3 meses e 6 meses após o término
do projeto.
Baixa - Resultados a partir de 6 meses após o término do
projeto.
Tempo
Estimado do
Projeto
Curto - Duração estimada inferior a 6 meses.
Médio - Duração estimada superior a 6 meses e inferior a 12
meses
Longo - Duração estimada superior a 12 meses.
Tendência
Irá piorar rapidamente - Se nada for feito, a situação vai piorar
em até 3 meses.
Irá piorar em curto prazo - Se nada for feito, a situação vai
piorar em até 6 meses.
Não irá piorar - Se nada for feito, a situação vai piorar em até
12 meses ou poderá até melhorar.
Priorização Valor final da Priorização
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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4. LISTA DE PROJETO
ID PROJETO
S
OBJETIVO ESTRATÉGICO INSTITUCIONA
L
OBJETIVO ESTRATÉGIC
O DE TIC
ÁREA/SEÇÃO SETIC
CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO
N O T R I DATA DE PRIORIZAÇÃ
DATA DE
IMP
OR
TÂ
NC
IA
EST
RA
TÉ
GIC
A
AB
RA
NG
ÊN
CIA
R
ESU
LT
AD
O
UR
GÊ
NC
IA
TE
MP
O
TE
ND
ÊN
CIA
COMENTÁRIOS
Identificação do Projeto
Nome do Projeto Proposto
Descrição do Objetivo Estratégico Institucional ao qual o projeto possui maior alinhamento e/ou contribuição.
Descrição do Objetivo Estratégico de TIC ao qual o projeto possui maior alinhamento e/ou contribuição.
Identificação da Coordenadoria de TIC e Seção (equipe) que executará o Projeto
2000
1000
1000 500
1000
5500
1
Data de início
real do projeto
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
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5. PAINEL GERENCIAL DO PORTFÓLIO DE TIC
ID PROJETO ÁREA GERENTE
DO PROJETO
SITUAÇÃO PLANO DO PROJETO
OBSERVAÇÃO OBJETIVO
ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL
OBJETIVO ESTRATÉGICO
DE TIC STATUS
PR
IOR
IDA
DE
DA
TA
IN
ÍCIO
P
RE
VIS
TA
D
AT
A T
ÉR
MIN
O
PR
EV
IST
A
DA
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ÍCIO
R
EA
LIZ
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A
DA
TA
TÉ
RM
INO
R
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A
%
PR
OG
RE
SSO
CU
STO
E
STIM
AD
O
CU
STO
R
EA
LIZ
AD
O
IDE
IEP
IDC
IEP
IAM
STATUS DAS ENTREGAS
Identi ficado
r
Nome do Projeto
Área da SETIC
que atende o projeto
Nome do Gerente do
Projeto
Em elaboração, Em aprovação, aprovado, em
revisão
Observação Geral sobre o projeto
Descrição do Objetivo
Estratégico Institucional
Descrição do Objetivo
Estratégico de TIC
Não iniciado, em
planejamento, em execução,
suspenso, cancelado ou
concluído.
Custo total
planejado
Custo total
realizado
Entregas e seus status
(não iniciado, iniciado,
concluído, etc.)
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6. PAINEL FINANCEIRO DO PORTFÓLIO DE TIC
ID PROJETO OBJETIVO
ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL
OBJETIVO ESTRATÉGICO
DE TIC STATUS
TIPO DO
CUSTO
% PROGRESSO
CUSTO ESTIMADO
CUSTO REALIZADO ID
C
COMENTÁRIOS
TOTAL
7.