750 - 20.09.2010(1).pdf

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Passe umas férias em grande! www.avis.com.pt 800 20 10 02 PUBLICIDADE CRUZEIROS NA EUROPA CRESCERAM EM 2009 APESAR DA CRISE LISBOA-ISTAMBUL TURKISH PODE TER VOO DIÁRIO EM 2011 DORMIDAS NA HOTELARIA LISBOA E ALGARVE LIDERARAM SUBIDAS EM JULHO | A informação para os profissionais do Turismo | Turisver PAULO FIGUEIREDO – DIRECTOR DE OPERAÇÕES DO HOTEL QUINTA DA MARINHA RESORT MERCADO PORTUGUÊS FOI O QUE MAIS CRESCEU ESTE ANO 20 de Setembro de 2010 Quinzenal Nº 750 Ano XXV Preço 3Director José Luís Elias INTA DA MARINHA RESORT RESCEU ESTE ANO BRAGA JÁ TEM CINCO ESTRELAS MELIÃ BRAGA INAUGURADO

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  • 1Turisver 20 de Setembro de 2010

    Passe umas frias em grande!

    www.avis.com.pt 800 20 10 02

    PUBLICIDADE

    CRUZEIROS NA EUROPA CRESCERAM EM 2009

    APESAR DA CRISE LISBOA-ISTAMBUL

    TURKISH PODE

    TER VOO DIRIO

    EM 2011

    DORMIDAS NA HOTELARIALISBOA

    E ALGARVE LIDERARAM SUBIDAS

    EM JULHO

    | A informao para os profissionais do Turismo |

    TurisverPAULO FIGUEIREDO DIRECTOR DE OPERAES DO HOTEL QUINTA DA MARINHA RESORT

    MERCADO PORTUGUS FOI O QUE MAIS CRESCEU ESTE ANO

    20 de Setembro de 2010 Quinzenal N 750 Ano XXV Preo 3 Director Jos Lus Elias

    INTA DA MARINHA RESORT

    RESCEU ESTE ANO

    BRAGA J TEM CINCO ESTRELAS

    MELI BRAGA INAUGURADO

  • 2 20 de Setembro de 2010 Turisver

    Palcio da Vila iluminado a led Pela ciTac

    A Citac iluminou o Palcio da Vila, em Sintra, com e q u i p a m e n t o Ermax de tecno-logia LED, utili-

    zando projectores de alta efi-cincia energtica. Para atestar a qualidade e eficcia desta tecnologia, es-tiveram presentes em Sintra o Arquitecto Luis Marreiros do IGESPAR e o Eng. Daniel Silva da Empresa Parques de Sintra-Monte da Lua, respon-svel pela Gesto e Conserva-

    o pas. Como consequncia desta expanso, surgiu a necessidade de constituir, em 1986, uma so-ciedade por quotas, designada: C.I.T.A.C. Circuitos Internos de Televiso e Antenas Colecti-vas, Lda..Em 1991, e para dar respos-ta a um mercado sedento de inovao tecnolgica, o Grupo C.I.T.A.C. criou a Ermax, com instalaes fabris na rea da Grande Lisboa, para desenvol-ver um projecto ambicioso de pesquisa, investigao, e im-plementao no mercado, de

    solues inovadoras de produ-tos electrnicos, com destaque para a domtica, segurana e vdeo vigilncia, especialmente dirigidos construo civil e in-dstria hoteleira. O Grupo C.I.T.A.C. constitu-do por capitais exclusivamente nacionais que, ao longo da l-tima dcada, soube consolidar uma estrutura slida e dinmi-ca que lhe permitiu alcanar um lugar de relevo no tecido empresarial portugus, como modelo de eficincia e inova-o. n

    CITAC - Circuitos Internos de Televiso e Antenas Colectivas, Lda.Av. Irene Lisboa Lt. 19 Pav. D - Serra das Minas - 2635-001 Rio de MouroTel. +351 21 921 39 59 Fax. +351 21 921 82 03www.citac.pt [email protected] GPS 38 46 48 N 9 19 57 W

    Em SEtEmbro, EntrE oS diaS 8 E 12, o palcio da Vila dE Sintra foi o monumEnto nacional iluminado com a maior Eficincia EnErgtica.projEctorES a lEdS, fabricadoS pEla ErmaX, SubStituram oS projEctorES dE alta potncia quE EncandEiam quEm olha para o caStElo doS mouroS E quE conSomEm muito maiS EnErgia.

    o dos Monumentos e Parques de Sintra.Como estratgia de divulga-o das suas solues, o grupo C.I.T.A.C. aposta na instalao dos produtos em locais pblicos, para que tanto os responsveis de diversos sectores, assim como o pblico em geral, possam to-mar contacto com estas novas tecnologias.Em 1983, nasceu a sociedade A. Barreira e J. Afonso, tendo como nicho de mercado a zona de Lisboa e arredores, expandin-do mais tarde os servios a todo

    CITAC-FINAL.indd 2-3 9/15/10 3:41:50 PM

  • 3Turisver 20 de Setembro de 2010

    Palcio da Vila iluminado a led Pela ciTac

    A Citac iluminou o Palcio da Vila, em Sintra, com e q u i p a m e n t o Ermax de tecno-logia LED, utili-

    zando projectores de alta efi-cincia energtica. Para atestar a qualidade e eficcia desta tecnologia, es-tiveram presentes em Sintra o Arquitecto Luis Marreiros do IGESPAR e o Eng. Daniel Silva da Empresa Parques de Sintra-Monte da Lua, respon-svel pela Gesto e Conserva-

    o pas. Como consequncia desta expanso, surgiu a necessidade de constituir, em 1986, uma so-ciedade por quotas, designada: C.I.T.A.C. Circuitos Internos de Televiso e Antenas Colecti-vas, Lda..Em 1991, e para dar respos-ta a um mercado sedento de inovao tecnolgica, o Grupo C.I.T.A.C. criou a Ermax, com instalaes fabris na rea da Grande Lisboa, para desenvol-ver um projecto ambicioso de pesquisa, investigao, e im-plementao no mercado, de

    solues inovadoras de produ-tos electrnicos, com destaque para a domtica, segurana e vdeo vigilncia, especialmente dirigidos construo civil e in-dstria hoteleira. O Grupo C.I.T.A.C. constitu-do por capitais exclusivamente nacionais que, ao longo da l-tima dcada, soube consolidar uma estrutura slida e dinmi-ca que lhe permitiu alcanar um lugar de relevo no tecido empresarial portugus, como modelo de eficincia e inova-o. n

    CITAC - Circuitos Internos de Televiso e Antenas Colectivas, Lda.Av. Irene Lisboa Lt. 19 Pav. D - Serra das Minas - 2635-001 Rio de MouroTel. +351 21 921 39 59 Fax. +351 21 921 82 03www.citac.pt [email protected] GPS 38 46 48 N 9 19 57 W

    Em SEtEmbro, EntrE oS diaS 8 E 12, o palcio da Vila dE Sintra foi o monumEnto nacional iluminado com a maior Eficincia EnErgtica.projEctorES a lEdS, fabricadoS pEla ErmaX, SubStituram oS projEctorES dE alta potncia quE EncandEiam quEm olha para o caStElo doS mouroS E quE conSomEm muito maiS EnErgia.

    o dos Monumentos e Parques de Sintra.Como estratgia de divulga-o das suas solues, o grupo C.I.T.A.C. aposta na instalao dos produtos em locais pblicos, para que tanto os responsveis de diversos sectores, assim como o pblico em geral, possam to-mar contacto com estas novas tecnologias.Em 1983, nasceu a sociedade A. Barreira e J. Afonso, tendo como nicho de mercado a zona de Lisboa e arredores, expandin-do mais tarde os servios a todo

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  • 4 20 de Setembro de 2010 Turisver

    Btl anuncio_turisver_af.pdf 7/29/10 12:58:05 PM

  • 5Turisver 20 de Setembro de 2010 5Turisver 20 de Setembro de 2010

    DESTINOS

    sumrio

    Disneyland Paris: Toy Story Playland

    46

    Em Julho: Lisboa e Algarve lideram subidas

    Master Turismo: Cresce em Portugal

    e no Brasil

    Jos Vassalo:Turkish pode ter voo

    dirio Lisboa/Istambul

    16

    44

    OPINIO6 Editorial Novos paradigmas

    ENTREVISTA7 a 9 Paulo Figueiredo Mercado portugus foi o que mais cresceu este ano

    NOTCIAS12 e 13 IATA Companhias areas com melhores indicadores Agenda14 Hotels & Resots Hotis do Vimeiro e Monfortinho com nova marca

    EM FOCO16 e 17 Em Julho Lisboa e Algarve lideram subidas

    HOTELARIA34 e 35 Meli Braga Primeiro cinco estrelas da cidade36 Hotel Lutcia Comemora aniversrio com inovao

    AV&TO39 Nortravel Prope ndia dos Marajs40 e 41 Master Turismo Cresce em Portugal e no Brasil

    CRUZEIROS42 e 43 Apesar da crise Cruzeiros na Europa cresceram em 2009

    DESTINO 44 Disneyland Paris tempo de Toy Story Playland

    AVIAO46 e 47 Jos Vassalo Turkish pode ter voo dirio Lisboa/Istambul

    48 Grande Equipa MP Inventivos/Meeting Point49 Social Meli Braga Hotel em festa50 Figuras Manoel Torres Vice-presidente da TAP homenageado

    40

    NA CAPA

    Hotel Lutcia: Comemora aniversrio com inovao

    36

    DOSSIER

  • 6 20 de Setembro de 2010 Turisver6 20 de Setembro de 2010 Turisver

    O sector do turismo tem como histrico saber enfrentar os perodos menos positivos e ul-trapass-los com muita determinao e muito

    empenho. Num pas que tem vivido, nas ultimas longas dcadas, quase sempre em crise - ou se quisermos numa crise permanente -, esta rea econmica tem conseguido, revelia da situao do pas, registar um cres-cimento sustentado tendo mesmo, no incio desta crise econmica quase glo-bal, registado o seu melhor resultado de sempre, quer no que diz respeito entrada de turistas no pas, quer em relao ao volume de receitas.

    Mas a profundidade desta crise in-ternacional que atingiu fortemente alguns dos nossos principais mercados emissores de turistas, no deixou de nos atingir, com os re exos negativos nas contas das empresas e do prprio Estado. No caso das empresas, estas viram os seus preos esmagados e os seus resultados debilitados, ao mes-mo tempo que o Estado acabou por ver diminuda uma importante fonte de receitas para o PIB. Mas, mais uma vez, o sector do turismo parece estar a dar a volta fase negativa, tendo feito uma forte aposta no mercado interno, As ocupaes de camas na hotelaria entraram numa tendncia de crescimento, minimizando a que-bra veri cada na chegada de turistas estrangeiros.

    A questo que se levanta se este es-foro para conter a quebra e encetar o crescimento, ser o su ciente? que, como todos sabemos, esta uma rea em constante mutao, em que novos conceitos mudam o paradigma e o que

    hoje parece ser uma receita talha-da para o xito amanh est ultrapas-sada E exemplos todos poderamos apontar uns quantos: no mundo das viagens, nos pressupostos das escolhas dos turistas, nos destinos tursticos, e at por isto nas vrias vertentes da oferta muito tem vindo a mudar nos ltimos trs anos. Com a crise ou por causa dela, escolhas e opes, algu-mas das quais at j existiam, acen-tuaram-se; novas vertentes de neg-cio desenvolveram-se em detrimento de outras; deu-se a acelerao da utilizao das novas tecnologias por parte das empresas e sobretudo dos clientes e podamos continuar por a fora.

    Todos estes aspectos tornaram o turis-mo mais mutante do que nunca. As nossas empresas e os nossos destinos tentam acompanhar, adaptar-se, e at reagir a estas alteraes, mas fazem-no de forma desgarrada, no se sente uma concertao de esforos, mui-to por falta de debate, de discusso que nos aponte os caminhos, que nos d coerncia na aco. O movimento associativo continua a sofrer de uma apatia preocupante, e at ao nvel do sector pblico j se sente a necessi-dade da discusso de ideias - veja-se que o desa o deixado h meses pelo secretrio de Estado do Turismo, para que a Confederao do Turismo Portu-gus realize um congresso no incio do prximo ano.

    Discutir o presente com vista ao fu-turo tendo em conta os novos para-digmas, as novas tendncias, uma necessidade. Atente-se, por exemplo, na situao da Madeira, ainda que em traos largos. Crescimento acentuado de camas em poucos anos, com forte

    incidncia no padro de quatro e cin-co estrelas; manuteno dos pressu-postos da oferta acabando por resul-tar, tal como no alojamento, na falta de diversi cao da oferta para poder cativar novos pblicos. Acresce a isto uma estratgia de marketing basica-mente direccionada para os mercados de sempre e para a mesma tipologia de turistas, agora com as agravantes da perda do poder de compra do seu target de turistas, e da quebra de competitividade na oferta face a ou-tros mercados. Resultados? Esto j vista: uma forte quebra na procura, camas em excesso, maus resultados para as empresas.

    Podia ter-se atalhado o que est a acontecer a uma das nossas principais regies tursticas se tivesse existido mais debate, mais discusso, mais participao e contributos de todos os players do mercado? Poderiam, a par-tir destes contributos, ter-se seguido novos caminhos ou mais caminhos? A resposta pode ser simples e lacnica, mas poderosa. Certamente que sim.

    Esta situao prova a necessidade de mais debate sobre o sector: Da dis-cusso nasce a luz como se usa dizer, e ainda estamos a tempo e em tem-po de abordar e discutir um conjunto de novos conceitos que vo da oferta comercializao do produto, que abranjam o que vai surgindo como tendncia de mercado, e ver se estas novas tendncias e conceitos combi-nam com a nossa oferta, se podemos encontrar pressupostos que nos levem a demarcar do que se considera ser inevitvel, ou se a opo fugirmos ideia retratada no dito popular Maria vai com as outras e com isso marcar-mos a nossa prpria diferena.

    Novos paradigmas

    JOS LUS ELIAS

    EDITORIAL

    Esta situao prova a neces-sidade de mais debate so-bre o sector: Da discusso nasce a luz como se usa dizer, e ainda estamos a tempo e em tempo de abor-dar e discutir um conjunto de novos conceitos que vo da oferta comercializao do produto, que abranjam o que vai surgindo como ten-dncia de mercado, e ver se estas novas tendncias e conceitos combinam com a nossa oferta, se podemos encontrar pressupostos que nos levem a demarcar do que se considera ser ine-vitvel, ou se a opo fugirmos ideia retratada no dito popular Maria vai com as outras e com isso marcarmos a nossa prpria diferena.

    DIRECTOR: JOS LUS ELIAS PROPRIEDADE E EDITOR: EDITORA, LDA. NIPC 504 651 757 SEDE (ADMINISTRAO REDACO E PUBLICIDADE) RUA DA COVA DA

    MOURA, N 2, 2 ESQ. 1350-177 LISBOA TELEFONE 213 929 640 FAX 213 929 650 EMAIL [email protected] WEBSITE WWW.TURISVER.COM INSCRITO NO ICS COM O N 111 233 DEPSITO

    LEGAL N 10 533/85 PERIODICIDADE QUINZENAL - DIAS 5 E 20 TIRAGEM 6500 EXEMPLARES PR-IMPRESSO E IMPRESSO MX3 ARTES GRFICAS, LDA. - RUA DO ALTO DO FORTE - SINTRA COMERCIAL

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    FICHA TCNICA Turisver

    Medalha de Prata de Mrito Turstico

    do Governo Portugus

    Medalha de Prata da APAVT

    de Mrito Turstico

  • 7Turisver 20 de Setembro de 2010>>>>>

    entrevista

    Turisver Quando assumiu funes haveria objectivos e uma es-tratgia para os conseguir. Que balano que faz da sua activida-de, e o que que mudou em termos da operao do hotel?Paulo Figueiredo - Para mim, a mudana foi significativa. No passado tinha estado sempre ligado a hotis de cidade, hotis verticais, de grandes cadeias hoteleiras. O Hotel Quinta da Ma-

    rinha Resort completamente diferente, houve toda uma adaptao que tive que fazer em termos pessoais. Tive at que me adaptar ao silncio, uma das caractersticas marcantes deste hotel, pela sua localizao e pelo seu enqua-dramento.Em termos de objectivos, e para l dos resultados que so sempre uma parte importante, assumi o compromisso de trabalhar com toda a equipa no sentido de, todos juntos, podermos contribuir para o crescimento sustentado do hotel, para a total satisfao dos nossos clientes para que eles possam ter aqui uma experincia inesquecvel. Em temos de operao o que mudou, o que est a mudar, at pelos novos projectos, uma certa viso de grupo, sem deixar de lado particularidades de uma empresa de caractersticas familiares que so nicas e que no queremos perder, mas a que se pretende juntar uma viso de cadeia, conceitos em que posso ajudar uma vez que passei por hotis de grandes cadeias internacio-nais.Em termos da equipa, o que se pretende no s fazer bem, essencialmen-te fazer diferente, repetir gestos e conceitos at que se interiorizem. Isto acaba por ser um grande desafio para todos, e vai s-lo ainda mais quando no prximo ano abrirmos o Onyria Marinha Edition Hotel & Thalasso, um hotel boutique de luxo e que, de alguma forma, vai trazer um novo equilbrio a todo o resort.

    O Onyria Marinha um desafio diferente do Hotel Quinta da Marinha?O Onyria Marinha Edition Hotel & Thalasso o grande desafio que o grupo tem agora pela frente, um grande desafio para mim, em particular. Quando assumi funes, o principal desafio que me era colocado, era agarrar neste hotel e consolid-lo. Agora o desafio transforma-se e estende-se a uma nova unidade com conceitos particulares de servio embora, pela proximidade, haja con-ceitos de gesto e funes que sero comuns. Um dos maiores desafios que se levanta, a mim e a toda a equipa, o seguinte: saber como que as mesmas pessoas vo ser capazes de traduzir nveis de servio que vo ter que ser di-ferentes de unidade para unidade, sem que os dois hotis se tornem em algo parecido. E este desafio foi agarrado por toda a equipa com muita vontade e muita fora.A grande fora desta empresa reside na sua equipa. H aqui valores que o Eng. Jos Carlos Pinto Coelho reuniu, que passam muito pela sua personali-dade, e que se transportaram para a empresa, nomeadamente para a forma como nos relacionamos, entre colaboradores valores que hoje no so fceis de encontrar nas relaes normais, menos ainda ao nvel de empresas. Hoje podem lanar-se grandes produtos, grandes hotis, bons quartos, boas infra-estruturas, mas no isso que faz um bom produto. Cada vez mais, o que faz a diferena so as pessoas, a forma como somos atendidos, e no caso

    Paulo Figueiredo , desde Fevereiro, Director de Operaes do Hotel Quinta da Marinha Resort, do Grupo Onyria, e na bagagem levou uma experincia feita em grandes cadeias hoteleiras. Este foi o ponto de partida para uma conversa em que se falou dos novos projectos do grupo, com destaque para o Onyria Marinha que Paulo Figueiredo assume tambm como um desafio pessoal

    Paulo Figueiredo director de oPeraes do Hotel Quinta da MarinHa resort

    Texto: Fernanda Ramos

    Mercado porTugus foi o que Mais cresceu esTe ano

  • 8 20 de Setembro de 2010 Turisver

    entrevista

    do Quinta da Marinha Resort a forma simp-tica e original como aqui no hotel as pessoas se dirigem aos clientes faz toda a diferena seguramente este um dos valores que queremos transportar para o novo hotel.

    Produto de luxo

    Que tipo de hotel vai ser o Onyria Marinha?O Onyria Marinha um produto de luxo, um hotel bouti-que de 5 estrelas luxo, com 72 quartos e suites. Os quar-tos tm cerca de 40 m2 mais 20 m2 em varanda exterior, as suites tm um total de 60 m2 com jacuzzi exterior individual, e naturalmente tem que haver um nvel de servio adequado a esta exclusividade de oferta.O hotel est localizado no corao da Quinta da Mari-nha, sensivelmente a meio do campo de golfe, na zona do antigo pavilho de caa do rei D. Carlos, entre as piscinas atlnticas e o ClubHouse, numa zona de pi-nhais. Resulta de um investimento de 25 milhes de euros que no se confina ao hotel, inclui tambm a qualificao de toda a zona exterior e de eventos, a construo do novo ClubHouse e do seu restaurante e piscina, e tambm de 12 Villas Edition. Vai tambm in-tegrar nove salas de reunies, dois restaurantes, trs piscinas, um espao para banquetes e um centro de ta-lassoterapia com tratamentos de gua do mar. Quando iniciar a operao, em Maro de 2001, vai integrar-se nos Preferred Hotels of the World porque pensamos ser o conceito que mais se coaduna com o que vamos ter, um hotel boutique.

    Porqu a aposta na talassoterapia?Entendemos que fazia todo o sentido ter um Spa que marcasse a diferena em termos de oferta. Estando ns to prximos do mar, e tendo j uma piscina atlntica de gua salgada, no fazia sentido que no aproveits-semos para termos um Spa que valorizasse esses aspec-tos. Por isso, e pela importncia que hoje se reconhe-ce gua salgada em termos de sade, apostmos na talassoterapia, um segmento em que havia ainda um vazio na regio Por outro lado, esta aposta vai tambm ser um complemento importante ao nosso negcio j que vai permitir alcanar sinergias com a operao que

    j existe aqui no Hotel Quinta da Marinha Resort, que se baseia mais nos segmentos de golfe, MICE e lazer.

    Os clientes do Hotel Quinta da Marinha Resort vo ter acesso aos servios do Onyria Marinha? A ideia transformar todo este espao num resort em que os clientes se confundem, em que usufruam de tudo. Obviamente h acessos privilegiados dos clientes do novo hotel, mas de forma geral o acesso para ser abrangente, porque uma experincia s verdadeira-mente completa quando os clientes tm acesso a tudo. Se ficassem confinados apenas a um hotel, isso no acon-teceria. No fundo teremos um resort com dois hotis de cinco estrelas, diferentes mas complementares.

    Algarve e Turquia no portfolio

    Outro dos projectos do grupo o de Palmares, no Al-garve. Que tipo de projecto este?Na prtica, o projecto de Palmares iniciou-se a 1 de Se-tembro com a abertura de 9 buracos do campo de golfe que foi redesenhado por Robert Trent Jones Jr, a aber-tura dos restantes 9 buracos que complementam os 18 buracos de campo, vai ser no final deste ms, e para Maro temos prevista a abertura dos 9 buracos novos fei-tos de raiz dando a Palmares um potencial de 27 buracos que far deste campo uma referncia na Europa, basta dizer que mais de metade dos buracos tm vista mar ou vista ria de Alvor. O campo e a sua envolvncia so mag-nficos, os desafios que coloca tambm, os comentrios que temos recebido vo nesse sentido, e o prprio ar-quitecto do campo o denomina de obra de arte. Com o lanamento dos 27 buracos ser feito o lanamento do projecto de Palmares que inclui um hotel com 176 quar-tos e uma rea imobiliria. Todos os quartos vo ter vista mar, e ser um hotel com caractersticas de explorao idnticas ao Quinta da Marinha Resort, at porque o pro-jecto est a ser desenvolvido pelo mesmo arquitecto, Joo Pacincia. Ser um 5 estrelas que dever ficar con-cludo cerca de um ano aps o inicio da construo, por volta de Maro de 2012. Ser um hotel que ir marcar o crescimento do grupo a Sul.

    J este ano o grupo Onyria anunciou a sua internacio-

    nalizao para a TurquiaO grupo j se tinha internacionalizado com o projecto do Chateau des Vigiers, mas era diferente, a Onyria ape-nas detm 20% dessa empresa, pelo que em termos de dimenso e at porque assumimos a gesto, o projecto da Turquia completamente diferente, o grande passo em termos da internacionalizao do grupo que passou a deter 60% do capital daquela empresa. Isso, se por um lado nos traz um grande desafio, por outro causa grande responsabilidade.O projecto Claros, em Izmir, na Turquia, de grande dimenso, tem capacidade para cerca de 1400 hspe-des, mais de 500 unidades de alojamento, entre quartos no hotel e villas, algumas delas familiares, e traz-nos um modelo de negcio distinto: o Tudo Includo, com tudo o que isso implica em termos de oferta e servios, nomeadamente em termos de restaurantes e bares. O hotel, na costa do Mar Egeu, tem um complexo de pisci-nas, tipo parque aqutico, e duas praias, uma s para os clientes das villas. Claro que tem que haver um processo de adaptao, no apenas ao modelo de negcio, como prpria cultura, muito diferente da nossa, e que temos que entender e respeitar eu estive l recentemente, e apercebi-me bem disso.Alm dos 25 milhes de euros investidos na aquisio de 60% da empresa, o grupo adquiriu tambm um terreno adjacente ao empreendimento, para construir um cam-po de golfe.

    H quem defenda que pelo T.I. passar muito do futu-ro da hotelariaSeria um contra-senso seguir essa linha, atendendo a que vamos abrir um hotel que tem como principal objec-tivo a individualidade das pessoas. O All Inclusive, sendo importante em termos de negcio, no ser o nico a vingar. Os modelos de maior prestao de servio, com caractersticas de grande reconhecimento e proximida-de ao cliente, que tm como objectivo provocar experi-ncias inesquecveis, tero cada vez mais sucesso. A op-o depende em muito da localizao: se perguntar se um projecto como o Onyria Marinha vingava na Turquia, naquele enquadramento, tenho dvidas, como um hotel como o da Turquia no iria vingar na localizao em que estamos. Por ventura o All Inclusive ser uma realidade a mdio prazo em muitas unidades do Algarve, mas cada destino deve ter produtos adequados sua realidade, e mesmo no Algarve, dependendo do enquadramento, h espao para vrios tipos de negcio.

    5 estrelas qualificam o destino

    Voltando Quinta da Marinha, o grupo Onyria passa a ter dois 5 estrelas. Recentemente abriu aqui um 5 es-

    A ideia transformar todo este es-pao num resort em que os clientes se confundem, em que usufruam de tudo. Obviamente h acessos privilegiados dos clientes do novo hotel, mas de forma geral o acesso para ser abrangente

    PAulo figueiredo

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  • 9Turisver 20 de Setembro de 2010

    trelas de outro grupo, e a regio tem vrios hotis de topo. Como que v esta situao? Pode ter impacto nos preos?A existncia de hotis de cinco estrelas importante, valoriza uma regio, e quanto mais valorizada estiver uma regio melhor ser para os produtos nela exis-tentes. Se os cinco estrelas estiverem bem, os quatro tambm estaro, e por a fora. uma forma de dar vi-sibilidade pela qualidade. Mesmo na Quinta da Marinha, reconhecidamente um destino de qualidade at pela sua envolvncia, todos ganhamos com o aparecimento de novos cinco estrelas.Quanto aos preos, sabemos que necessrio baix-los em alguns casos, embora sempre com a devida ponde-rao, atendendo disponibilidade do mercado, caso contrrio deixa de haver capacidade para subsistir. Nos ltimos tempos os preos tiveram que baixar - o merca-do no tinha muito e se no fossem tomadas medidas muitos hotis teriam problemas de sobrevivncia.

    O que que falta regio para dar o salto em ter-mos tursticos?Falta essencialmente uma promoo mais forte do destino a nvel internacional, uma promoo que es-palhe o nome Cascais de uma forma mais marcante, que lhe d maior visibilidade em termos de marca. Ao invs do que aconteceu no passado, hoje temos a necessidade de colar ao nome Cascais a marca Lis-boa, e Cascais poderia independentizar-se mais se a promoo fosse mais forte. Lisboa soube, e bem, dar valor aos detalhes da cidade, soube valorizar as suas diferenas e Cascais perdeu-se um pouco, uma extenso de Lisboa. Penso que os organismos locais, em conjunto com os hoteleiros, deveriam concentrar esforos e trabalhar em conjunto para conseguirmos ter aqui um grande evento que possa ter a ver com

    as caractersticas prprias da regio. Hoje o maior evento que temo o MotoGP que no tem muita ex-presso para a hotelaria, falta um evento de grandes dimenses, de carcter regular, que possa ter impac-to na hotelaria e no reconhecimento internacional da regio.

    importncia do mercado nacional

    No Estoril o mercado nacional j teve grande peso no passado, mas hoje isso no acontece. Sente isso?Penso que em determinada altura, por ventura porque havia negcio mais interessante, deixou de se fazer a promoo necessria no mercado interno. Por ventura, o prprio mercado interno, atendendo aos apelos de outras regies, acabou por se dispersar. Contudo, este ano, pelo menos aqui no hotel, notou-se um crescimento importante, basta dizer que o nosso mercado de maior expanso foi este ano o portugus, com um crescimento de 40.84% face ao ano passado. O mercado mais repre-sentativo continua a ser o mercado espanhol, que em termos de acumulado do ano apresenta um crescimento de 9.46%.H razes para isto, nomeadamente a questo do vul-co, que levou as pessoas a preferirem destinos para onde no tivessem que ir de avio. Nessa altura achmos que era importante fazer uma aco no mercado nacio-nal e no espanhol e da resultou que at Julho os nos-sos principais clientes foram os portugueses, com mais 1000 room nights face a igual perodo do ano passado. Fizemos tambm uma aposta muito forte nos diferentes mercados de venda online. Isto faz-nos pensar se foi o mercado nacional que nos abandonou ou se fomos ns que o abandonmos, porque a verdade que este ano, quando nos direccionamos para o mercado nacional, ele veio.

    O mercado nacional muito importante, a incerteza do negcio obriga-nos a estar direccionados para mercados que possam colmatar vrios tipos de fragilidades. Situ-aes como a conjuntura econmica, o vulco, os tem-porais na Madeira, tambm serviram para dar algumas lies, a ns e ao mercado.

    Como que se tm distribudo os vrios segmentos de mercado neste hotel e que perspectivas tem para o prximo ano?O segmento golfe fortssimo a partir de finais de Se-tembro at Maro/Abril, poca em que temos uma gran-de presena de pequenos e mdios grupos de golfistas do Norte da Europa. Os golfistas no gostam de jogar num nico campo e a regio proporciona vrios campos de grande qualidade. Alis, o campo de golfe, parte impor-tante do nosso negcio, tem sido alvo de investimentos de requalificao, e o novo hotel, pela sua localizao, torna o investimento fundamental.Depois entra o cliente de negcios, e os individuais no Carnaval e Pscoa. No Vero basicamente lazer e este ano tivemos o hotel praticamente completo at ao final da segunda semana de Setembro. O golfe um segmento que est bem, clientes de MICE vamos tendo ao longo de todo o ano, mas a quebra ainda se sente muito, com menos reunies, menos participan-tes.Este ano foi marcado pela questo do vulco que foi dramtica. No foi s o negcio efectivo que perdemos naqueles dias mas tambm a incerteza que se seguiu e levou muitos a no viajarem.Outro facto que no ajuda em termos de gesto so as reservas em cima da hora. Em reservas individuais, no ms de Agosto, crescemos 20% no prprio ms, preva-mos ter 80% de ocupao e fizemos 90%. E o segmento de negcios comea a ter o mesmo comportamento: temos recebido pedidos, praticamente de exclusividade do hotel, ainda para este ano. Obviamente que a gesto, organizao, e consolidao de equipas, torna-se muito difcil. Em 2011 vamos ter um hotel novo e esse facto mui-to importante, nomeadamente para o segmento de negcios. J sentimos uma forte procura para 2011, mas pode estar relacionada com o novo hotel, inclu-sivamente j temos pedidos para l. A nvel pessoal acredito que a retoma, nomeadamente no turismo de negcios, s se far sentir realmente no segundo se-mestre do prximo ano. Em termos de lazer o novo hotel tambm importante: vamos ter o resort equi-librado, mais oferta de alojamento, mais servios, e isso ter um impacto positivo. O cliente vai poder ter, no uma mas vrias experincias, dependendo do es-pao do resort em que se encontre. n

    O mercado nacional muito im-portante, a incerteza do negcio obriga-nos a estar direccionados para mercados que possam colmatar vrios tipos de fragilidades. Situa-es como a conjuntura econmica, o vulco, os temporais na Madeira, tambm serviram para dar algumas lies, a ns e ao mercado

    PAulo figueiredo

    entrevista

  • 10 20 de Setembro de 2010 Turisver

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    Hpor debaixo das estrelas

    RUMORES est em condies de adiantar que so vrios os hotis no Algarve de classificaes variveis que iro adoptar j a partir do prximo ano o regime de Tudo Includo. Segundo vrios hoteleiros da regio referiram a RUMORES, a presso que esto a fazer grandes operadores tursticos europeus, no vai deixar espao para dizer no. Em alguns casos existe mesmo a ideia de que as unidades que dirigem no esto preparadas para este tipo de oferta, mas no lhes resta outra opo.

    A sada de Pedro Costa Ferreira do Mundovip e da ES Viagens, est a motivar muitos comentrios sobre a situao que se ir viver na APAVT com a abalada de um dos seus mais dinmicos vice-presidentes, tendo vrios empresrios dito a RUMORES que apesar de existirem suplentes na lista, possvel que se esteja a caminhar para eleies antecipadas. RUMORES, em conversa informal com personalidades ligadas Direco da Associao, ficou a saber que no vo existir alteraes este ms e que a equipa de trabalho est concentrada na realizao da festa de Aniversrio da APAVT, e no prximo congresso.

    ruMores ruMores ruMores

    O plano ainda no est definido, mas ser adequado ao perfil do turista chins que, quando viaja para a Europa, gosta de fazer circuitos e viajar por mais de um pas. Jos Vieira da silva Ministro da economia - in: Jornal pblico 7/9/10

    Carlos Saraiva a dinmica de investimento do empresrio em altura complicada para a economia portuguesa, a par da viso de do-tar os empreendimentos com alternativas para a sua rentabilidade fora

    das pocas altas, significativa.

    PS Madeira fez um violento ataque poltica seguida pelo governo regional para o turismo. se no fosse o timing escolhido e a sua frmula, sem apontar as sadas, at poderamos concordar.

    Mais e Menos

    Diversa de todas as outras regies do pas, o Alentejo, sabe quem conhece, no tem por isso menos belezas. Prova que, embora no tenha ganho, o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina foi finalista s 7 Maravilhas Naturais de Portugal, na Categoria Zonas Protegidas.Agora o Alentejo quer mais, quer ver o seu montado reconhecido Patrimnio Mundial pela UNESCO. Com isso pretende-se, diz a Entidade Regional de Turismo do Alentejo que quer propor a candidatura, valorizar um ecossistema nico no mundo, contribuindo tambm para a afirmao turstica da regio. O processo est ainda numa fase embrionria porque a preparao morosa, mas o presidente da ERTA, Ceia da Silva, est confiante em que dentro de dois ou trs anos, a candidatura possa ser apresentada formalmente. n

    Montado alentejano a patrimnio Mundial

    Turismo de guerra nicho de mercado com seguidores, h gostos para tudo. E se h gostos e moda, os EUA esto l, at porque guerras sempre vo tendo uma ou outra. Para as mais modernas, Iraque e Afeganisto, os soldados so treinados em Forte Irwin, Califrnia.Aparentemente nada estranho, mas ser diferente se dissermos que este campo retrata ao pormenor cidades iraquianas e afegs. Mais: qualquer pessoa pode ir at l e ter uma experincia de guerra sem traumas, sem poder ser ferido ou morto, mas com direito a muitos tiros, fogos cruzados, uma granadazinha ou outra, talvez at um missilzito inofensivo, porque ali a guerra no bem guerra, a aventura para visitante s q.b., os iraquianos e afegos so actores que falam rabe e vestem tambm a pele de vendedores, feridos, amputados de exploses. Os soldados americanos parece que o so mesmo, o centro d instruo a cerca de 100.000 por ano.Pela experincia de guerra cada visitante paga 48 dlares, pouco mais de 37 euros. Mas ateno, s para maiores de 12 anos e as reservas devem ser feitas com 45 dias de antecedncia para que os militares possam checar todas as informaes sobre o inte-ressado na visita. Isto para norte-americanos, estrangeiros esperam mais. obrigatrio calado fechado, garrafa de gua e proteco para os ouvidos (fornecidas no local) e recomenda-se protector solar e chapu. Cmaras de vdeo, evidentemente, jamais. A guerra do Iraque est por um fio, com as tropas a retirarem? H o Afeganisto. Depois disso ser um passeio pela histria. n

    iraque para turistas nos eua

  • 11Turisver 20 de Setembro de 2010

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    iraque para turistas nos eua

    PME Investe II e PME Investe III

    A Caixa junta-se a mais uma iniciativa para aumentar a competitividade das empresas portuguesas, contribuindo de forma decisiva para a sua modernizao e expanso. Somos o parceiro de negcios natural para as empresas do sector do Turismo que pretendem aproveitar todas as medidas de incentivo e apoio ao investimento em Portugal, nomeadamente no mbito das linhas de crdito PME Investe.

    PME Investe II Linha +Restaurao - qualificao e modernizao de estabelecimentos de restaurao e bebidas, com bonificao da taxa de juro, garantias a custo reduzido e prazos alargados.

    PME Investe III Linha Turismo - criao ou modernizao de actividades tursticas, com taxas de juro bonificadas e prazos at 15 anos.

    Turismo de Habitao e Turismo em Espao Rural - qualificao ou modernizao de empreendimentos tursticos, com taxas bonificadas em imveis classificados, para operaes at 15 anos (taxas bonificadas at 7 anos).

    Para mais informaes, contacte o seu Gestor, Agncia ou Gabinete Caixa Empresas.

    Linhas de Crdito PME Investe, o apoio do FINOVA s empresas.Fundo gerido pela PME Investimentos.

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    Art_PME_InvT_226x303.pdf 1 8/16/10 12:57 PM

  • 12 20 de Setembro de 2010 Turisver

    data: 30 de seteMbro e 1 de outubro local: VarsVia

    Meet poland em quinta edio

    calendriodeeVenTos

    O Turismo da Polnia e a companhia area LOT promovem a 30 de Setembro e 1 de Outubro a quinta edio do workshop Meet Poland, em Varsvia, evento com a presena de vrias empresas de turismo receptivo. Este workshop tem como objecto o turismo receptivo na Polnia, sendo uma oportu-nidade para todos os operadores tursticos com interesses no pas poderem conhecer melhor a oferta local e estabelecer contactos com empresas de turismo receptivo. Recorde-se que em 2011 a Polnia ocupar a presidncia da Unio Europeia e em 2012 co-organizar o Europeu de Futebol, em conjunto com a Ucrnia, duas ocasies em que os fluxos tursticos para o pas no deixaro de sofrer fortes in-crementos, sendo a Meet Poland uma boa oportunidade para preparar produto e marcar posio desde j. n

    data: 11 a 13 de noVeMbrolocal: uniVersidade de trs-os-Montes e alto douro

    conferncia internacional sobre o douro

    De 11 a 13 de Novembro, o Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Tu-rismo organiza uma conferncia internacional sobre o turismo no Douro e o seu desenvolvimento, na Universidade de Trs-os-Montes E Alto Douro UTAD. A conferncia, na Aula Magna da UTAD, ir reunir peritos nacionais e internacio-nais, refere-se em informao do IPDT, que nesta iniciativa emparceira com as Entidades Regionais de Turismo do Douro e do Porto e Norte, contando tambm com o apoio da Estrutura de Misso do Douro e da CCDR Norte. Divulgar o destino Douro no mercado interno e alm-fronteiras e contribuir para a reflexo tcnica e cientfica de temas-chave para o turismo da regio so alguns dos propsitos do evento. O contexto o da ainda recente integrao do Douro na rede do Centro de Excelncia de Destinos, projecto da Organizao Mundial de Turismo. A organizao espera cerca de 300 participantes de diferentes nacionalidades, especialistas das diversas reas temticas, organizaes e empresas ligadas aos produtos tursticos do destino, instituies de ensino e de investigao, municpios e profissionais do sector. n

    data: 16 de outubro a 1 de noVeMbro local: santarM

    30 anos de Festival nacional de Gastronomia

    Companhias areas com melhores

    indicadores financeiros

    iata

    A Cmara Municipal de Santarm e a Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo promovem, de 16 de Outubro a 1 de Novembro, XXX Festival Nacional de Gastronomia, um dos mais prestigiados a nvel nacional. A Casa do Campino, em Santarm, volta a receber o festival, onde vai ser possvel experimentar os sabores tradicionais dos quatro cantos do Pas, repre-sentados por diversos restaurantes e pelas Entidades Regionais de Turismo.Como j habitual, o certame volta a contar com representao internacional e este ano a Galiza a regio convidada, promovendo, a 30 de Outubro, um almoo com um menu especial dedicado ao Xacobeo 2010, confeccionado pelo restaurante O Marieiro. Alm da Galiza, o certame conta tambm com a participao de um Pas de Lngua Oficial Portuguesa, recebendo este ano a presena de So Tom e Prn-cipe, cuja participao ser assinalada a 31 de Outubro, no Dia da Repblica de So Tom e Prncipe. Os almoos regionais decorrem no Salo Nobre da Casa do Campino e nas Cavalarias 1 e 4 esto presentes diversos restaurantes, enquanto o Pavilho do Futuro vai levar ao pblico a doaria regional. J a rea dos claustros ser palco de uma mostra de artesanato nacional, acolhendo ainda, diariamente, diversas actuaes musicais. n

    De acordo com o relatrio financeiro da IATA de Agosto, os indicadores financeiros das companhias areas registam francas melhorias, reflectindo-se num aumento de 73 % no valor das suas aces

    desde Maro do ano passado. O crescimento do valor das aces das companhias areas (no ndice global Bloomberg) tem sido mais notrio nas companhias asiticas, mas tem-se verificado em todo o

    at agostosata internacional cresceueM Passageiros e Voos A SATA Internacional registou um crescimento de 10,5% no nmero de passageiros transportados at Agosto, transportando mais 66.998 passageiros que em igual pe-rodo de 2009. Em Agosto, a companhia manteve a tendncia positiva, tendo crescido 10,6% no n-mero de passageiros transportados neste ms, o que corresponde a um acrscimo de 14.606 passageiros, face a Agosto do ano passado.Quanto ao nmero de voos realizados, a SATA Internacional apresenta igualmente cres-cimentos, quer em relao ao ms de Agosto quer no acumulado de Janeiro a Agosto. No oitavo ms do ano, a companhia operou mais 83 voos que em igual perodo do ano passado, o que representa um crescimento de 9,3%, enquanto no acumulado at Agosto o crescimento no nmero de voos efectuados foi de 10,1%, correspondendo a 496 voos a mais face ao acumulado de Janeiro a Agosto de 2009. No ms de Agosto, a SATA Internacional registou ainda uma subida de 9,2 pontos per-centuais no load factor, passando de 78,9% para 88,1%, o que, explica a companhia em comunicado, demonstra maior e melhor aproveitamento da oferta de lugares face procura, consequncia directa da implementao da nova aplicao PROS RMS para a Gesto da Receita dos Voos. No acumulado at Agosto, o load factor voltou a apresentar um crescimento, tendo subido 4,7 pontos percentuais, de 71,9% para 76,6%. n

    indiCAdoreS A MelhorAreM Valor das aces lucros lquidos das maiores companhias Trfego de passageiros e carga capacidade no mercado

    eM Vila noVa de gaiatHe YeatMan inaugura eM seteMbro

    Aquele que o primeiro hotel vnico de luxo em Portugal, o The Yeatman, na zona histrica das Caves do Vinho do Porto, em Vila Nova de Gaia, tem inaugurao marcada para o prximo ms. O hotel encontra-se a funcionar em regime de soft opening desde incios deste ms.Resultante de um investimento de 32,5 milhes de euros, este hotel de 5 estrelas conta com 70 quartos e 12 suites, distribudos por 5 socalcos, numa distribuio que lembra as vinhas do Douro. Todos os quartos tm varanda, terrao vista para o Rio Douro e o Centro Histrico do Porto.Todo o hotel est rodeado por 13.500 m2 de es-paos verdes e os seus hspedes tm j acesso piscina panormica interior e exterior, ginsio, res-taurante de autor pelo Chefe Ricardo Costa, Wine Bar e uma garrafeira que ser a maior num hotel.Numa nota imprensa, refere-se que o quarto superior neste hotel est disponvel at Setem-bro, a partir de 260 euros/ noite, sem pequeno-almoo. n

  • 13Turisver 20 de Setembro de 2010

    doM Pedro laguna abre a 17 de dezeMbro O empreendimento do grupo Dom Pedro no Cear, no complexo turstico Aquiraz Riviera, abre portas a 17 de Dezembro deste ano. Dom Pedro Laguna Beach Villas, Golf and Spa Resort, de seu nome completo, o em-preendimento-ncora do complexo Aquiraz Riviera, a 35 quilmetros do aeroporto de Fortaleza. Situado na praia de Marambaia, o novo resort conta com 300 metros de frente de mar e inclui o primeiro campo de golfe no Cear, alm de Spa, ginsio, salas de reu-nio para 200 pessoas, clube de crianas, piscinas, restaurantes e bares, entre outros equipamentos, destacando-se tambm uma

    lagoa navegvel. As unidades de alojamento so 102, entre 64 quartos com varanda, 32 Water Villas, e seis Beachfront Villas. O Aquiraz Riviera um empreendimento tu-rstico em desenvolvimento h alguns anos por um consrcio composto pelos grupos portugueses Dom Pedro e Solverde, pelo fundo imobilirio Cear Investment Fund e pelo empresrio cearense Ivens Dias Branco. O investimento total est estimado em 236 milhes de euros. Com uma rea de 285 hectares, o Aquiraz Riviera um dos maiores empreendimentos tursticos do Brasil. n

    notcias

    www.Hoteisnordeste.coMnordesTe brasileiro coM cenTral de reserVas hoTeleiras

    O Nordeste tem uma nova central de reservas para os hotis da regio, em www.hoteisnor-deste.com. Alm do site, esta central de reservas de inicia-tiva privada conta tambm com call centre. Lanada em Agosto com 35 hotis e pousa-das disponveis para reserva, a nova central

    de reservas tem como objectivo ultrapassar as 90 unidades ainda este ano. Alm da pos-sibilidade de reserva, o site hoteisnordeste.com inclui apresentao das unidades, su-gestes tursticas e ainda a possibilidade de pacotes com voo a partir de qualquer Estado do Brasil. n

    mundo, principalmente nos ltimos doze meses. Outro indicador bastante positivo, o lucro lquido de 3,9 mil mi-lhes de dlares no segundo trimestre pelas 47 maiores companhias, 4,5 mil milhes acima do mesmo perodo do ano passado, que foi de prejuzo. Com o preo dos combustveis a descer

    ligeiramente ao longo do ltimo ano, o crescimento do trfego areo tem-se mantido em bom nvel, com mais 8 % no trfego de passageiros e 17 % na carga, crescimentos anuais. Outro sinal claro de melhor sade do sector o regresso progressivo de capacidade colocada no mercado (lugares para ven-

    da), depois dos sucessivos cortes que as companhias tinham vindo a efectuar. O reverso da medalha deste crescimento so ocupaes ainda a crescer mas j menos, e preos que, alerta a IATA (as-sociao internacional de companhias areas), ainda esto entre 5 a 20 % abaixo dos nveis pr-crise. n

    eM lisboaiberia lana acesso exclusivo ao controlo de seGurana

    A companhia area Iberia passou a oferecer um novo acesso ao controlo de segurana no Aeroporto de Lisboa, disponvel para os clientes Busi-ness e titulares do carto Iberia Plus Platino e Oro. O novo acesso utiliza um corredor privativo, o Green Way, localizado direita antes da entrada para o controlo de segurana, e permite que os clientes passem pelo controlo num mximo de quatro minutos. O objectivo desta iniciativa oferecer um servio mais rpido, exclusivo e confortvel, explica a companhia area espanhola em comunicado, onde refere ainda que o novo acesso vai estar tambm disponvel para os clientes das classes Business da Air Nostrum. n

    eM Vila noVa de gaiatHe YeatMan inaugura eM seteMbro

    turisMo de Portugalabre concurso Para construo de noVa escola eM santa Maria da Feira

    O Turismo de Portugal (TP) abriu um concurso pblico com vista construo das novas instalaes da Escola de Hotelaria e Turismo de Santa Maria da Feira, oradas em 6,5 milhes de euros. O concurso para adjudicao da obra foi publicado em Dirio da Rep-blica no passado dia 1 de Setembro e prev um prazo de 12 meses para concluso da empreitada, que resulta de um protocolo entre a Cmara Municipal de Santa Maria da Feira e o TP, celebrado em Se-tembro do ano passado, inserindo-se no plano de construo de novas Escolas de Hotelaria e Turismo de Portugal. Com as novas instalaes, a Escola de Hotelaria e Turismo de Santa Maria da Feira vai duplicar a sua oferta formativa, que ser tambm mais moderna e actual, passando a ter capacidade para receber 300 alunos. As novas instalaes devem incluir 12 salas tericas, duas cozinhas de produo, cozinhas individuais, anfiteatro de cozinha, self-service com capacidade para 120 pessoas, bar e restaurante de aplicao, auditrio, sala de informtica e biblioteca. As novas instalaes vo ficar situadas num terreno cedido pela Cmara Municipal de Santa Maria da Feira, junto ao hipermercado Feira Nova. n

  • 14 20 de Setembro de 2010 Turisver14 20 de Setembro de 2010 Turisver

    NOTCIAS

    HOTIS DO VIMEIRO E MONFORTINHO

    LANAM NOVA MARCA HOTELEIRA Hotels & Resorts a mais recente marca de cadeia hoteleira em Portugal, reunindo os hotis Fonte Santa e Astria, em Monfortinho, e Golf Mar e Hotel das Termas, no Vimeiro, alm de termas, campos de golfe, e o centro hpico do Vimeiro. Na sequncia do lanamento da Hotels & Resorts, ca-deia que passa a integrar as quatro unidades, estas vero a sua imagem renovada e assumiro um posicionamento baseado no conceito Experincias. Com a assinatura Refresh Yourself, a nova marca aposta na diferenciao

    em trs tipos principais de experincias: desporto, bem-estar, e partilha de momentos. Visitar os nossos hotis experienciar a possibilidade de se renovar, viver um momento excepcional. O cliente, como ser humano, o objectivo fi nal do nosso trabalho, diz Hein Demyttenae-re, director geral da Hotels & Resorts. Este relanamento dos quatro hotis feito pelo Grupo EBD (ex-Monfortur) cujos activos, alm dos quatro ho-tis, incluem tambm campos de golfe, termas, e centro hpico.

    EM LISBOAFONTANA CLUB & SPA ABRE EM 2012 A segunda unidade Fontana abre em 2012, mesmo ao lado do Fontana Park Hotel, que desde Junho gerido pela Fontana Design Hotels, empresa criada para a gesto destes e doutros futuros hotis design em Portugal e no estrangeiro. Contguo ao Fontana Park Hotel, na zona do Saldanha, em Lisboa, o futuro Fontana Club & Spa contar com 67 suites vocacionadas para estadas de mdia e longa du-rao. O Spa adoptar um estilo oriental, num projecto geral dos mesmos autores do Fontana Park, o arquitecto Francisco Aires Mateus e a designer Nini Andrade Silva. Em comunicado da Fontana Design Hotels l-se que o novo hotel ser um projecto com identidade prpria e distinto do Fontana Park Hotel, vindo, por outro lado, complementar a sua oferta de alojamento e salas de reunio, que duplicar, assim como os lugares de estacionamento em garagem. Quanto a outros projectos da nova empresa, declara-se que foi constituda com o objectivo especfi co de assumir o management de hotis de design a nvel inter-nacional.

    DESTINOS ONLINEJ ULTRAPASSOU AS MIL RESERVAS Em funcionamento desde 4 de Agosto, a plataforma de reservas online do FS Group j tinha processado, antes do fi nal da primeira quinzena de Setembro, mais de mil re-servas para os destinos Cabo Verde, Sul de Espanha, e Portugal continental e ilhas. Em comunicado a Destinos online assume-se, assim, como plataforma B2B nmero um neste momento ao servio do mercado nacional. Na mesma infor-mao so divulgados alguns depoimentos de clientes utilizadores, que referem o site www.e-destinos.net como muito intuitivo, de fcil familiarizao e possui a enorme vantagem de podermos consultar vrios destinos ao mesmo tempo e de termos resposta de disponibilidade para estadias especfi cas dentro de um in-tervalo de datas. Como informa a Destinos online, e como j avanado em entrevista do director-geral do FS Group, Paulo Martins, na ltima edio da Turisver, est previsto para breve o alargamento de produto a outros destinos e num futuro prximo esta plataforma permitir tambm aos agentes de viagens a elaborao de packages dinmicos, com avio e outros servios includos.

    WWW.CONFEDERACAOTURISMOPORTUGUES.PT

    CTP LANOU NOVO SITEA Confederao do Turismo Portugus (CTP) lanou ontem um novo site, na morada www.confederacaoturismopor-tugues.pt, que se distingue do anterior por apresentar uma imagem mais moderna, dinmica e de fcil navega-bilidade. A reformulao teve por objectivo disponibilizar informao institucio-nal, promovendo uma interaco fcil e directa com o utilizador, disponi-

    bilizando contedos de interesse e actualizados diariamente, criando-se desta forma as bases para que seja encarado como uma plataforma de informao pelos seus Associados, todos os stakeholders do sector do Tu-rismo e o pblico em geral, explica a CTP em comunicado. O novo site passa a disponibilizar no-tcias actualizadas sobre a CTP, bem como sobre os eventos em que a Con-

    federao participa, sobre o sector do turismo em geral, alm de documen-tos, boletins estatsticos e comunicados de imprensa. Novidade a introduo do Aviso de Notifi cao, que permite o envio via e-mail de um alerta aos utilizadores registados sempre que se faa uma utilizao no website, bem como dos links para acesso s redes sociais em que a CTP est presente.

    WORLD TRAVEL AWARDSLISBOA NOMEADA PARA MELHOR DESTINO DO MUNDO Lisboa pode vir a ser considerada o Melhor Destino do Mundo nos World Travel Awards pelo menos j candidata ao ttulo, deciso s a 7 de Novembro, em Londres. Mas tambm candidata nas categorias de Melhor Destino de Cruzeiro do Mundo e Melhor Porto de Cruzeiros do Mundo. Os premiados sero conhecidos na gala da 17. edio dos prmios.Na categoria Melhor Destino do Mundo, Lisboa concorre com 17 destinos, nomeada-mente, Londres (que joga em casa) Maldivas, Miami, Nova Iorque, Rio de Janeiro e Sidney. Para Melhor Destino de Cruzeiro do Mundo, alguns dos onze concorrentes so Bahamas, Copenhaga, Istambul, Miami, Xangai e Estocolmo. E na categoria de Melhor Porto de Cruzeiros do Mundo, esto nomeados doze portos, nomeadamente: Cidade do Cabo, Copenhaga, Istambul, Miami, Port Victoria, Rio de Janeiro e Sharm el Sheikh.Recorde-se que em 2009, Lisboa destacou-se nas trs categorias nomeadas, arreca-dando os prmios de Melhor Destino Europeu, Melhor Destino City-Break Europeu e Melhor Destino de Cruzeiro Europeu.

    MONFORTINHO

    Hotel Fonte Santa

    Hotel Astria

    Termas de Monfotinho

    VIMEIRO

    Hotel Golf Mar

    Hotel das Termas

    Termas do Vimeiro

    guas do Vimeiro

  • 15Turisver 20 de Setembro de 2010

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    eM Foco

    lisboa e algarVe lideraraM subidas eM Julho

    dorMidas na Hotelaria

    Texto: Fernanda Ramos

    De acordo com os dados publicados pelo Insti-tuto Nacional de Es-tatstica, as dormidas nos estabelecimentos hoteleiros em Portugal

    durante o ms de Julho ascenderam a cerca de 4,6 milhes (concreta-mente 4,642 milhes), reflectindo um aumento de 8,1 por cento face a igual ms do ano passado. O nmero de dormidas foi originado por cerca de 1,47 milhes de hspedes, com estes a aumentarem 9,8 por cento face a Julho de 2009.J no acumulado de Janeiro a Julho, o nmero de hspedes superou os 7,4 milhes (concretamente 7, 484), va-riao homloga positiva de 4,5%, os quais foram responsveis por quase 20,5 milhes de dormidas (exacta-mente 20, 407 milhes), um nmero que ficou apenas 0,9 por cento acima do registado no perodo homlogo do ano passado.

    Lisboa e o Algarve lideraram os aumen-tos das dormidas registadas em Julho na hotelaria portuguesa, comandando tambm os aumentos conseguidos a nvel de RevPar. Para o ms em anli-se, a quase totalidade dos indicadores so positivos sendo que, por regies, a excepo, em dormidas e proveitos, foi a regio madeirense, nica a regis-tar quebras, segundo o INE.

    Para o acrscimo de dormidas ve-rificado em Julho, contriburam os estabelecimentos hoteleiros de pra-ticamente todas as regies do pas, tendo a Madeira sido a nica excep-o. J nas subidas, as regies de Lis-boa e do Algarve foram as que mais se destacaram.Com mais de 900 mil dormidas em Julho (900,6 mil, segundo dados do INE), Lisboa no foi a regio com maior nmero de dormidas mas foi a regio onde estas mais subiram face ao mesmo ms de 2009: mais 14,3 por cento. Na percentagem de cres-

    cimento, seguiu-se o Algarve, com uma variao homloga positiva de 10,3 por cento para 2,086 milhes de dormidas, tendo este sido o nmero mais elevado por regies, o que no de estranhar j que se trata de poca de frias de Vero. No acumulado de Janeiro a Julho, Lisboa sobe de 4,354 milhes de dormidas para 4,676, com o Algarve a reflectir uma certa estabilidade, mesmo assim com uma ligeira quebra de 7,216 para 7,206 milhes.O bom desempenho de Lisboa deve-se, frisa o INE, ao aumento da pro-

    cura por parte dos seus principais mercados emissores. Neste mbito, o destaque vai para o mercado bra-sileiro com uma subida homloga de 45,8 por cento, mas tambm para os mercados espanhol e francs com acrscimos de 13,4 por cento. Todos juntos, estes mercados representa-ram cerca de 40% das dormidas de no residentes na regio de Lisboa.Quanto ao Algarve, beneficiou acima de tudo do aumento da procura por parte do mercado interno, que re-gistou uma subida homloga de13,2% face ao ano passado, ano em que j se tinha dito que os portugueses ti-

    nham salvo o Vero algarvio, com aumentos considerveis no segmento de turismo interno face a anos an-teriores. Um bom comportamento teve tambm outro dos principais emissores de turistas para o Algar-

    n Dormidas, por principais mercados Taxa de variao homloga mensal Julho de 2010

    dorMidAS (regio)

    JAn Julho 2010

    PORTUGAL: 20, 407 milhes

    ALGARVE: 7,206 milhes

    LISBOA: 4,676 milhes

    MADEIRA: 2,826 milhes

    NORTE: 2,420 milhes

    CENTRO: 2,066 milhes

    ALENTEJO: 634 MIL

    aores: 580 MIL

    FONTE: INE

  • 17Turisver 20 de Setembro de 2010

    ve, no caso o mercado espanhol, que originou mais 14,9 por cento de dormidas que no mesmo perodo do ano passado. Tambm aqui no de estranhar, a conjuntura econmica no favorvel em Espanha e Por-tugal, como destino de proximidade sai a ganhar. A realar est, no en-tanto o comportamento do mercado britnico, tradicionalssimo emissor de turistas para a regio algarvia, e que nos ltimos anos tem regista-do avultadas quebras. Em Julho, no entanto, este mercado que, ainda assim, responsvel por 36 por cen-to das dormidas de no residentes na regio, conheceu uma subida de 6,8%, muito embora, como sublinha o INE, continue a estar muito aqum dos nveis de dormidas atingidos em 2008, j que em 2009 a quebra face ao ano anterior foi de aproximada-mente 18%.

    Aores destacam-se do peloto em Julho

    Das restantes regies, seguem-se por ordem de importncia nos aumentos de dormidas registados, os Aores, aumento homlogo de 9,1 por cen-to, de 136,3 mil para 148,7 mil dor-midas, um crescimento que se fazia prever pelos dados que a SATA Inter-nacional foi divulgando ms a ms e em que se salientava o comporta-mento muito positivo de mercados como o britnico (subida de 79% em Julho) e o alemo (aumento de 31% no mesmo ms). A somar ainda a im-portncia das novas rotas de Oslo e dos EUA/Canad, tambm operadas pela companhia aoriana. Nos sete meses, no entanto, os Aores perde-ram cerca de 10 mil dormidas, de 590 mil para 580 mil.Com uma variao homloga positiva de 7,7 por cento, o Alentejo subiu de cerca de 114 mil dormidas para perto de 123 mil em Julho, enquanto nos sete meses ganhou cerca de 36 mil dormidas face ao perodo homlogo do ano passado. Regio que tem vindo a registar uma evoluo positiva consolidada, o Porto alcanou em Julho uma subi-da homloga de 6,0% no nmero de dormidas, atingindo as 474 mil. At Julho a regio ganhou cerca de 182 mil dormidas.A regio Centro foi um pouco mais modesta, aumento homlogo de 4,6% nas dormidas de Julho, ultrapassando as 411 mil. At Julho, a regio passou de 1,987 milhes de dormidas para mais de dois milhes, concretamente 2,066 milhes.Para o fim ficou a Madeira, nica re-gio portuguesa a registar quebra no nmero de dormidas face ao ano passado. Em Julho, a quebra foi de -4,7% para 498,7 mil dormidas, abaixo portanto da barreira psicolgica das

    500 mil. Mesmo assim, como sublinha o INE, a descida em Julho foi muito menor que a registada em meses an-teriores. De notar no entanto que, de Janeiro a Julho a hotelaria madeiren-

    n Rendimento mdio por quarto

    se perdeu cerca de 418 mil dormidas, um facto a que no sero alheios os impactos do temporal de Fevereiro que vieram juntar-se s dificuldades da conjuntura econmica global.

    Proveitos s descem na Madeira

    Indicador sempre importante, os proveitos tiveram variao positiva em Julho: 225,6 milhes de euros de proveitos totais e 158,7 milhes de proveitos de aposento, o que se reflectiu em acrscimos homlogos de 10% e 9,5%, respectivamente. Por regies, a excepo nos proveitos, tal como nas dormidas, foi a Madei-ra, enquanto no RevPar os aumentos foram liderados, uma vez mais, por Lisboa e Algarve.O acrscimo verificado nos proveitos indica, segundo o INE, um aumento

    ProveiToS Por regio (MilheS de euroS)

    JAn Julho 2010

    PORTUGAL: 962, 253

    LISBOA: 275, 184

    ALGARVE: 275, 147

    MADEIRA: 149, 924

    NORTE: 110, 287

    CENTRO: 93, 785

    ALENTEJO: 29, 932

    aores: 27, 994

    da procura e o consequente abran-damento das campanhas de preos promocionais. Lisboa foi a regio onde mais aumentaram em Julho os proveitos totais, mais 14,3 por cen-to, seguida do Algarve, aumento de 14,1%. Em todas as outras regies a evoluo positiva foi a palavra de or-dem, excepo Madeira, uma vez mais, com -3,4% nos proveitos totais. O mesmo para as receitas de apo-sento, com evolues positivas lide-radas pelo Algarve (subida de 13,8) e Lisboa (crescimento de 12,7%) mas abrangendo todas as regies, excep-to a Madeira onde a quebra foi de -6,4%.Tambm no RevPar os aumentos mais destacados couberam a Lisboa e Al-garve (aumento de 6,5% em ambas), enquanto a Madeira e o Alentejo registaram redues homlogas de -5,8% e -3,9%, respectivamente. n

    FONTE: INE

  • 18 20 de Setembro de 2010 Turisverwww.douroazul.pt

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  • 19Turisver 20 de Setembro de 2010

    dePois da teMPestade a bonana

    MeeT

    ing

    indu

    sTry

    doss

    ier

    Seguindo a tendncia da aviao em que o trfego Premium foi o que mais desceu desde o incio da crise, ainda o ano de 2008 ia a pouco mais de meio, tambm no turismo

    o segmento de Meetings Industry foi o mais afectado. Os cortes que as empresas se viram obrigadas a fazer

    passaram pela diminuio do nmero de reunies/congres-sos/eventos e a um menor nmero de participantes. Houve

    eventos cancelados, gastos visivelmente reduzidos, quebra na durao mdia de cada um.

    Com isto perderam os equipamentos e servios destinados a reunies, congressos, feiras, exposies, que alugavam espaos e equipamentos de

    menor preo e por menos dias. Perderam os hotis (em reunies, dormidas associadas a grandes eventos, receitas), perdeu a restauraoPerderam-se

    clientes/turistas, hspedes, dormidas, receitas, ou no fosse este segmento conhecido pelas receitas que gera, bastante acima de outros segmentos.

    No 1 trimestre deste ano foi hora de deitar contas vida, apresentar balanos e reflectir sobre eles, perspectivar este e o prximo ano, ainda que cada vez mais seja difcil fazer previses.

    Porque em tempos de crise, o turismo o primeiro a reagir, j no incio do ano o Barmetro da Tra-velstore apontava para uma recuperao de 12% em 2010 um sinal positivo mas longe de tapar as

    perdas de 25% geradas por um 2009 para esquecer. Mesmo assim, para a hotelaria no se previa, em termos europeus, um grande aumento de proveitos gerado por este segmento de mercado, uma vez que as estimativas

    apontavam para a continuao da degradao dos preos durante o primeiro semestre deste ano. E preos mais baixos geram diminuio nas receitas.

    Mas existe optimismo, como o reflectido num recente inqurito da ICCA/IMEX em que se apontam perspectivas positivas at ao final deste ano, e uma recuperao maior do sector durante o ano de 2011: para este ano de esperar 4% de aumento nas

    receitas e 1 a 2% a mais no nmero de eventos. Para os preos no previsvel grande alterao, alguns apontam aumentos, mas tambm negociaes mais duras. E se a nvel da hotelaria, a qualidade dos quartos e do F&B se alia a exigncias relacionadas com a tec-

    nologia (acesso Internet grtis, equipamentos, medidas de reduo dos gastos com a energia, salas de reunies high-tech), nos centros de congressos estas esto na primeira linha, associadas a programas de sustentabilidade, os green programs que tambm por c comeam a dar cartas como factor de diferenciao, em centros de congressos como o do Estoril, ou em hotis como o Quinta da Marinha Resort.Em estimativas, Portugal segue a Europa e o Mundo, como damos conta em artigo deste suplemento. E podemos j resumir: aps a tem-pestade de 2009, este ano trouxe alguns, embora ainda muito poucos sorrisos, mas todos esperam que os bons ventos se faam sentir em 2011. n F.R.

  • 20 20 de Setembro de 2010 Turisver2020

    dossier

    Texto: Fernanda Ramos

    Em relatrio conjunto ICCA/IMEX apontada a retoma do segmento de Meetings Industry, este ano ou no pr-ximo. Por c a esperana a mesma: se a conjuntura econmica deixar, se no houver nenhum acontecimento inesperado, este segmento entrar em retoma em 2011, no primeiro ou segundo semestre, conforme os casos, noutros ela tnue, mas j se nota.

    to, resultando naquilo que o Turismo de Portugal considera estagnao. Fontes do TP afirmaram Turisver que se assistiu a uma reduo das disponibilidades das empresas para investir nestes eventos, o mesmo tendo acontecido com o nmero de participantes. Mesmo assim Portugal manteve-se em 2009 no TOP 20 do ranking mundial da ICCA, com 168 congressos e perto de 65 mil participantes, ocupando o 17 lugar mundial em nmero de eventos e no 26 em nmero de participantes. No pas, e pese embora o esforo realizado por regies como Porto-Norte, Madeira e Algarve, entre outras, Lisboa a nica ci-dade a figurar no TOP 10 mundial, sendo o 8. destino internacional de congressos or-ganizados por associaes internacionais, com 98 eventos, quando em 2008 ocupava a 10 posio. J em nmero de partici-pantes ocupa o 11 lugar com 36.983. No Mesmo ranking, o Porto aparece em 57 lugar com 29 congressos e o Funchal em 214 com apenas oito dos eventos que a ICCA cataloga.

    Apoios captao de congressos

    Clima de excepo requer medidas de ex-cepo.Com a procura em queda, as exi-gncias aumentaram, os destinos reviram

    abordagens aos mercados internacionais. Portugal no foi excepo, com o governo a criar condies estruturais para atrair novos eventos internacionais de grande dimenso. Segundo o Turismo de Portu-

    o incio da reToMaMeetings industrY

    gal, o objectivo o de, aps a crise, o pas poder reforar o seu posicionamento como destino internacional de refern-cia neste segmento. Foi assim que em Maio foi aprovado o Fundo de Captao de Grandes Congressos Internacionais, que dota as regies e respectivos Conven-tion Bureaux (que tm competncia para a candidatura a congressos profissionais e associativos) de condies competi-tivas para captar grandes congressos in-ternacionais. E fontes do TP avanaram Turisver que at ao momento j deram entrada vrias candidaturas referentes a congressos a realizar entre 2013 e 2015, os quais permitiro captar mais de 15 mil congressistas. Em Junho foi criada a Linha de Apoio III do PIT dirigida a intervenes que visem a criao ou a requalificao de centros de congressos de dimenso internacional e que possam contribuir para o desenvol-vimento do Turismo de Negcios.Porque o desenvolvimento deste segmento depende das acessibilidades o TP, a ANA/ANAM e as Agncias Regionais de Promo-o Turstica tm, no mbito do programa initiative.pt, trabalhado na captao e expanso de rotas areas com interesse turstico, beneficiando regies como Lis-boa, Algarve ou o Porto.Segundo o TP, testes de mecanismos permitem a Portugal tirar total partido das suas condies de destino turstico mundial de qualidade para a realizao de eventos. Um segmento para o qual o pas dispe de alojamento de qualidade, infra-estruturas devidamente equipadas, servios complementares e atraces tursticas de grande interesse. Estas ver-tentes, aliadas ao profissionalismo, so o maior trunfo de Portugal, considera o ins-tituto pblico.Previses so cada vez mais difceis, de-pendem da conjuntura econmica, mas o Turismo de Portugal est razoavelmen-te optimista quanto evoluo deste segmento em 2011. Fontes do Instituto disseram Turisver que o reanimar da economia, o esforo promocional e a criao de condies privilegiadas para a atraco de congressos internacionais poder fazer a diferena e ajudar ao crescimento.

    exigncias com custos vo manter-se

    Captar eventos importante, o fundo criado para isso tambm, reconhecem-no hoteleiros e responsveis por centros de congressos. Mariana Vasconcelos, di-rectora do Centro de Congressos Arena,

    nico equipamento do gnero no Algarve, diz que ajudas so sempre bem-vindas mas alerta que ter ajudas apenas para captar congressos superiores a 1000 parti-cipantes no caso do Algarve difcil, o nmero demasiado exigente. Uma meta de 500 ou 600 participantes seria menos complicada. Em actividade h pouco mais de um ano, este centro de congressos tem existncia curta, e bases comparativas no existem. O que existe a percepo de que a ac-tividade se iniciou num ano mau e que, a

    partir daqui, o nico caminho possvel o do crescimento, at porque os objecti-vos para o primeiro ano no foram cum-pridos. Turisver Mariana Vasconcelos disse ter sentido que a retoma comeou no segundo semestre, a partir da temos tido muito mais consultas para eventos, mesmo em termos do mercado nacional. E nesta base que diz perspectivar um ano melhor para 2011. Nos eventos reali-zados como nas consultas predominam o corporate, as empresas portuguesas: ns enfrentamos vrias lacunas que no nos permitem estar to presentes no mercado internacional como gostaramos, como a escassez de voos e a falta de alojamento hoteleiro junto ao centro de congressos, embora acrescente: temos perfeita cons-cincia que o nosso mercado alvo o na-cional e o corporate.Quanto s despesas efectuadas por este segmento de mercado nota-se que so mais contidas, diz, exemplificando: em vez de pedirem uma conferncia com apoio udio-visual e tecnolgico muito su-perior, cortam nessas despesas, e em vez de um jantar com dois pratos escolhem apenas um. A exigncia com os custos mantm-se ainda para 2011, embora se adivinhe que os eventos podero tornar-se mais participados.

    retoma no 2 semestre de 2011

    Unidade forte no segmento MI, o Hotel Quinta da Marinha Resort no est ainda

    De acordo com as concluses do inqurito ICCA/IMEX, a que respondeu mais de uma centena de executivos, mais de 31% dos inquiridos disse esperar que o ano de 2010

    finalizasse com mais eventos, 46% indicou que no haveria alteraes, enquanto 14% esperava quebras. Apesar do relativo opti-mismo, a grande maioria sublinhava a con-tinuidade das presses financeiras, j que apenas 20% apontava para uma subida das receitas. Dos restantes, 40% disseram no haver alteraes e outros 40% esperavam quebras. Tambm em termos de nmero de participantes, 45,5% disse no esperar ainda em 2010 qualquer alterao, mas 31,3% respondeu pela positiva, sendo que entre estes 13,1% disse mesmo esperar um nmero muito mais elevado.Quanto a 2011, apenas 8% afirmou esperar organizar menos eventos do que este ano, cerca de 60% admite que no haver alte-raes, enquanto 31,5% tem uma perspec-tiva positiva. Em nmero de participantes, 53,3% diz que sero mais que este ano, um pouco mais de 40% no espera alterao e apenas pouco mais de 5% disse perspecti-var menos participantes. O optimismo refreia-se quando se trata de resultados financeiros, com 40% a no es-perar alterao, outros 40% a esperar re-ceitas menores e apenas 20% a acreditar numa evoluo positiva.

    Produto estratgico em Portugal

    Sendo um dos 10 produtos referenciados no PENT, o turismo de negcios assume grande importncia para Portugal: permite diversificar mercados, criar novos motivos de atraco e atractividade em destinos tursticos j consolidados, contribui para a reduo da sazonalidade. Mas tambm no nosso pas, a crise afectou este segmen-

    a nvel pessoal acredito que a retoma deste segmento s se far sentir ver-dadeiramente no segundo semestre do prximo ano

    Paulo Figueiredohotel quinta da Marinha resort

    o reanimar da economia, o esforo promocional e a criao de condies privilegiadas para a atraco de con-gressos internacionais poder fazer a diferena e ajudar ao crescimento do segmento Mi em portugal para 2011

    Turismo de PorTugal

  • 21Turisver 20 de Setembro de 2010 21

    Meetings industrY a sentir a retoma: acredito que vir no segundo semestre de 2011, admite Paulo Figueiredo, director de operaes. O ano passado, e ainda este assistimos no ape-nas diminuio do nmero de eventos mas tambm ao encurtar da sua durao e ao decrscimo da dimenso, bem como a marcaes muito mais em cima da hora, o que no era hbito neste segmento. Este ano espervamos que este segmen-to representasse cerca de 50%, mas nes-te momento estamos em 40%, o que veio acentuar uma quebra que j vnhamos verificando, afirma, acrescentando que os eventos mais pequenos que obrigam ao mesmo nvel de servios dos eventos de maiores dimenses acabam por trazer problemas uma vez que condicionam as nossas margens.

    Para 2011, o Quinta da Marinha beneficia-r da abertura do Onyria Marinha, o que pode ajudar retoma. Vamos ter um hotel novo e esse facto sempre muito importante neste segmento de mercado que tende a procurar hotis que sejam no-vidade, disse Turisver, acrescentando que, apesar de ter j muitos pedidos para 2011, inclusive para o novo hotel, a nvel pessoal acredito que a retoma deste seg-mento s se far sentir verdadeiramente no segundo semestre do prximo ano.

    voltar a nmeros de 2007

    Em Lisboa, os Hotis Altis, pelo nmero de salas de que dispem, so das unidades que tm no segmento de negcios um dos seus core business, com Francisco Moser, director-geral de operaes a adiantar que o segmento MICE representa 14% das nossas receitas e 12% das dormidas, j com base em dados deste ano. Em 2009 houve quebras, com o Meetings Industry a ser um dos mercados mais

    prejudicados dada a sua estreita ligao actividade empresarial. A quebra reflec-tiu-se no nmero de eventos e no nme-ro de dormidas associadas. No entanto, em 2010 notmos uma melhoria neste segmento, embora ainda tnue, mesmo assim, em nmeros redondos, teremos crescido 5% face ao ano passado, com o nmero de eventos, ocorridos e previstos, a rondar os 110, com predominncia das

    empresas nacionais. Mas h algumas reunies internacionais marcadas com bastante antecedncia, mas no so ainda numa quantidade muito expressiva.Para 2011, as perspectivas so boas, com Francisco Moser esperanado em que este possa voltar a crescer atingindo nmeros parecidos com os verificados em 2007, o que representaria um acrscimo da ordem dos 10% face a 2010. n

    em 2010 notmos uma melhoria neste segmento, embora ainda tnue. agora a esperana que em 2011 se atinjam nmeros parecidos com os verifica-dos em 2007, o que representaria um acrscimo da ordem dos 10% face a 2010

    Francisco mosergrupo altis hotels

    a retoma comeou no segundo semes-tre, a partir da temos tido muito mais consultas para eventos, mesmo em ter-mos do mercado nacional

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  • 22 20 de Setembro de 2010 Turisver22 20 de Setembro de 2010 Turisver

    DOSSIER

    2222

    Ainda h cerca de uma d-cada atrs o Algarve era um destino quase s de sol, praia, e golfe, essencial-mente para turistas do nor-te da Europa. Mas o tempo

    no pra e a concorrncia tambm no, e hoje o Algarve aposta e tem condies para concorrer noutros segmentos turs-ticos. Os congressos e incentivos so um deles, talvez o mais importante a seguir ao sol e praia e ao golfe, principalmente pelo facto de a sua poca alta coincidir com a poca baixa algarvia. No entan-to, e at h relativamente pouco tempo atrs, no se falava de MICE (Meetings, Incentives, Conventions & Exhibitions, ou MI, Meetings Industry, como se quiser, o mercado no parece ter-se decidido ain-da) no Algarve, sem dizer que a regio tinha falta de espaos para congressos, conferncias, e outros eventos. Era um

    lugar comum dizer que a nica oferta condigna era o centro de congressos do Tivoli Marinotel, e pouco mais. Mas em poucos anos muita coisa mudou, inclusive o nome do Marinotel, hoje Tivoli Marina de Vilamoura. Uma srie de novos hotis de cinco estrelas surgiram, quase todos com instalaes para congressos e conferncias. E surgiram tambm es-paos como o Centro de Congressos do Arade e o Portimo Arena, entre outros. Se incluirmos espaos como casinos, cen-tros culturais, universidades ou escolas, e ainda centros de lazer como o Zooma-rine, a Fbrica do Ingls ou Autdromo do Algarve, so 126 os espaos na regio algarvia com capacidade para acolher eventos do segmento MICE/MI, de acordo com um estudo do ano passado (relativo a 2007 e 2008) da ILM para o Turismo do Algarve, do qual se aguarda para breve apresentao da edio deste ano. O to-tal de lugares em plateia no Algarve de cerca de 52 mil, mas s uns quantos espa-os tm mil ou mais lugares. Consequen-temente, os eventos com menos de cem

    participantes so mais de metade, e os de mais de 500 pessoas no representam muito mais de 7%. E como se aponta no estudo, quase 90% dos espaos esto em hotis, embora s uma minoria apresen-te espaos com capacidade para acolher

    eventos de vrias centenas de pessoas, e ainda menos na ordem dos milhares. A partir do prximo ano haver mais um grande espao, o CS Palcio de Congres-sos do Algarve, cuja maior sala poder

    acolher at 1650 pessoas (ver artigo nes-ta edio).

    Mercado em crescimento

    Independentemente de consideraes sobre a oferta, ou no to independen-temente assim, a verdade que o Algar-ve tem vindo a crescer neste segmento, um pouco na proporo do aumento da oferta. Pedro Morgado, director-geral da Abreu-DMC e membro da direco do ca-ptulo ibrico da ICCA, associao inter-nacional de congressos e conferncias, a rma que este ano o Algarve cresceu 14% na produo da empresa, e espera manter ou aumentar esse valor at ao m do ano. E a rma que o Algarve tem potencial para crescer, quanto mais no seja porque h grandes perodos do ano em que os hotis no tm a ocupa-o que gostariam. Aumentar ocupaes fora da poca alta o objectivo do Monte da Quinta Resort, na Quinta do Lago. Este resort conta com um hotel com 132 suites e com um alde-

    No MICE o Algarve est muito condi-cionado a dois ou trs mercados, dos quais existem voos directos em com-panhias no low cost, que so 90 por cento dos voos directos

    CRISTINA PIARRAMonte da Quinta Resort

    Texto: Nuno Afonso

    Na rota, mas no necessariamente area O mercado de congressos, eventos e incentivos, est a crescer no Algarve, que em poucos anos passou de um destino com pouca oferta nesta rea, para uma situao em que um dos segmentos de aposta, com oferta crescente, e de qualidade. Mas h ain-da um caminho a percorrer, e questo dos voos continua a dividir opinies.

    ALGARVE NA ROTA DOS CONGRESSOS E INCENTIVOS

    MICE/MI

  • 23Turisver 20 de Setembro de 2010 23Turisver 20 de Setembro de 2010 23

    amento de 132 villas, entre outros equi-pamentos, como Spa, e, desde Outubro do ano passado, tem um Centro de Con-ferncias de 400 metros quadrados com capacidade para 324 pessoas em plateia. Uma vantagem na Quinta do Lago, den-tro da qual uma oferta nica. Cristina Piarra, directora comercial do resort, a rma que a grande maioria dos eventos no resort so incentivos de empresas na-cionais. O centro de conferncias ainda uma novidade, e s em 2011 ser alvo de uma aposta promocional mais ambi-ciosa, em combinao com o golfe, dois segmentos que ligam bem. Mas desde j Cristina Piarra prev que a situao no ir mudar muito em termos de merca-dos de origem: No MICE o Algarve est muito condicionado a dois ou trs merca-dos, dos quais existem voos directos em companhias no low cost, que so 90 por cento dos voos directos. Low cost que, j se sabe, no praticam vendas para gru-pos, no esto viradas (a grande maioria) para contratos corporate, nem per-mitem alteraes s reservas, nem tm classe executiva, nem tm code-shares Em resumo, no so amigas do MICE/MI, apesar de at se poder dizer que so amigas do Algarve e de para l voarem. Para Pedro Morgado, a aposta nas low cost como salvao do Algarve , a meu ver, errada. verdade para o lazer, para o turismo de massas. Mas no isso que combate a sazonalidade, o que combate a sazonalidade a MI.

    A questo low cost

    Falmos com Daniel Queirs, director executivo da Associao Turismo do Al-garve (ATA), agncia de promoo tursti-ca da regio, que admite que as low cost so importantes e inevitveis, mas no podemos esquecer os voos regulares e os charter, que tambm alimentam o alo-jamento e as receitas de hotelaria. Tem que haver um equilbrio, diz Queirs, que se queixa de que a nossa companhia de bandeira no tem um voo directo para Faro de nenhuma cidade europeia para alm de Lisboa, o que , desde logo, uma condicionante. Os voos TAP Lisboa-Faro so alimentados, tambm, pelo mercado MICE/MI, mas j habitual ouvir que este mercado exige voos directos para o des-tino nal. E mesmo admitindo uma esca-la, h quem a rme que Lisboa interessa pouco enquanto tal. o caso de Jorge Beldade, director do Tivoli Marina Vila-moura, ex-Tivoli Marinotel: No Lisboa que nos interessa, precisamos de um voo regular para Madrid que permitisse code-shares com a maior parte das com-panhias. Atravs de Madrid conseguamos chegar a todo o mundo. O nosso hub natural seria Madrid e no Lisboa, era a soluo para o Algarve em termos de li-gao a todo o mundo. As low cost no fazem code-shares, no resolvem o pro-blema. caso para dizer que os voos so uma eterna questo para o MI algarvio. J se

    sabe que, em muitos casos, onde as low cost atracam as companhias de rede zarpam, pelo que esta uma questo que talvez s venha a resolver-se com a progressiva aproximao de modelos de negcio entre companhias de rede e low cost. Algumas destas j se viraram para o corporate, quem sabe no se abrem ao MI/MICE. De qualquer modo, uma evoluo que ningum espera para amanh nem para depois de amanh Entretanto, estas companhias j servem muitos congressistas que viajam isola-damente, como salienta Jorge Beldade: A grande maioria dos nossos clientes de grupos vem em low cost, penso que essa uma questo um pouco ultrapassada.

    Todos os tipos de clientes viajam nas low cost, que ao serem mais baratas tm a vantagem de possibilitar upgrades nos oramentos dos eventos, pela poupan-a na passagem area. Onde Beldade concorda que as low cost no servem nos incentivos que, sendo normalmente encarados como prmio a funcionrios, no encaixam bem com viagens de bai-xo custo.

    Vilamoura incontornvel

    Que a oferta de espaos para eventos no Algarve cresceu em quantidade e qua-lidade todos concordam. Novos hotis, novos centros de conferncias, novos espaos aptos para incentivos, de que o autdromo no o menor dos exemplos. O que no mudou muito foi a posio do Tivoli Marina de Vilamoura, que muitos continuam a chamar Marinotel. Como diz Pedro Morgado, continua a ser o hotel de excelncia para os grandes congres-sos, um aspecto que Jorge Beldade no podia deixar de sublinhar, explicando as razes, que no se limitam capacidade

    de acolher congressos com mais de dois mil participantes: Em Vilamoura temos 1500 quartos de 5 estrelas e 1500 quartos de 4 estrelas. A logstica muito simples e fcil, as pessoas esto alojadas perto do centro de congressos, o que funda-mental em grandes eventos. No por acaso, Loul o concelho algarvio com mais salas de grande capacidade, e mais de metade desta capacidade est em Vilamoura, com mais de oito mil lugares em plateia. Como se sublinha no estudo da ILM, Vilamoura o corao da oferta de espaos, tendo ainda uma boa oferta de actividades complementares, restau-rao cabea. O nico segmento deste mercado que no muito signi cativo no

    Tivoli Marina Vilamoura dos incentivos, mas por opo, j que coberto pelo ain-da recente vizinho Tivoli Victoria.

    Faltam venues

    Se o balano da evoluo algarvia no MI/MICE claramente positivo, h ainda as-pectos a melhorar, e no s a eterna ques-to dos voos. O director da Abreu DMC aponta um particularmente sensvel: h um d ce de venues no Algarve, locais para jantares temticos com capacidade. Os espaos que podem ser utilizados para festas ou jantares temticos esto muito vocacionados para o Vero, pelo que no Inverno h di culdade. H hotis, cla-ro, mas o objectivo sair do hotel: As pessoas esto no hotel o dia inteiro, em reunies, congressos ou outros eventos, acabam por querer sair e experimentar outro tipo de servios de alimentao. A soluo acaba por estar prxima, mas do outro lado da fronteira, onde vrios cortillos acolhem qualquer grupo com todo o gosto. Daniel Queirs, da ATA, admite o bice,

    A aposta nas low cost como salvao do Algarve , a meu ver, errada. ver-dade para o lazer, para o turismo de massas. Mas no isso que combate a sazonalidade, o que combate a sazona-lidade a MI

    PEDRO MORGADOAbreu DMC

    O nosso hub natural seria Madrid e no Lisboa, era a soluo para o Al-garve em termos de ligao a todo o mundo

    JORGE BELDADE Tivoli Marina de Vilamoura

    As low cost so importantes e inevi-tveis, mas no podemos esquecer os voos regulares e os charter, que tam-bm alimentam o alojamento e as re-ceitas de hotelaria. Tem que haver um equilbrio

    DANIEL QUEIRSAssociao Turismo do Algarve

    embora sublinhe que o que no falta no Algarve so espaos emblemticos para estas ocasies, antigos ou recen-tes, como o Pavilho do Arade, Arena de Portimo, Estdio Algarve, o Casino de Vilamoura, ou a Fortaleza de Sagres. O problema, aponta, de resoluo exte-rior ao Turismo, reside na necessidade de recuperao de alguns espaos, e na bu-rocracia: H espaos que deveriam ser recuperados, mas quando esto recupe-rados surge a burocracia, que atrasa ou impede a sua utilizao, e hoje em dia neste mercado h que agir com celeri-dade. As candidaturas aos eventos tm que ser credveis, e para isso no vi-vel no ter respostas atempadas. Ainda

    assim, Queirs no concorda totalmente com essa falta de espaos para venues, e a rma que h boas em condies e es-paos viveis em todo o Algarve. De res-to, a ATA est empenhada em trazer mais eventos para o Algarve, dedicando a este mercado 13% do seu oramento de seis milhes de euros. H j algumas candida-turas aos apoios do Fundo de Captao de Congressos, recentemente lanado pelo Governo, e os congressos internacionais no Algarve no so a maioria, mas so de qualidade. Em Novembro a regio acolhe o congresso anual da PGA europeia, em conjunto com o campeonato de equipas. Um evento que h quase vinte anos no saa de Espanha, e que mostra, mais uma vez, o quanto o golfe pode ser instrumen-tal no crescimento do MICE. E a ATA est empenhada em trazer de novo ao Algar-ve o maior evento de golfe do mundo, o IGTM, International Golf Travel Market, entre outros. H eventos de grande no-toriedade na Alemanha, em Inglaterra que no Algarve temos todas as condies para acolher. Esto identi cados e nos nossos objectivos, garante Queirs.

  • 24 20 de Setembro de 2010 Turisver2424

    dossier

    Texto: Ins de Matos

    Mais associada ao enoturismo, a Casa Cadaval tambm um exemplo de como possvel aliar a histria a eventos de qualidade. Com cinco salas, a Casa Cadaval adapta-se a diversos tipos de evento