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O ‘complexo’ Jung
“Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro desperta”
Jung
A psicanálise foi criada por Sigmund Freud há mais de um século.
Apesar de ter iniciado sozinho suas pesquisas, teve após um período, a
participação de inúmeros colaboradores, tanto nas pesquisas quanto na
divulgação das idéias psicanalíticas. Um deles foi Carl Gustav Jung e neste
mês será comemorado o seu nascimento.
Jung foi responsável por relevantes estudos sobre mitologia, alquimia e
religião, bem como suas repercussões no psiquismo humano. No entanto, uma
de suas principais contribuições para a psicanálise, foi a inserção do termo
‘complexo’, que designava um conjunto de sintomas referentes a determinada
psicopatologia. O fato é que o próprio Jung sempre foi extremamente complexo
em suas atitudes, ideias e teorias, aliadas na maioria das vezes a um espírito
desbravador e inquieto. Dono de uma vasta e intricada obra literária, o
psiquiatra de Zurique colheu grandes amigos e mordazes desafetos durante
sua vida.
Uma de suas principais obras é sem dúvida a que enfoca o conceito de
‘tipos psicológicos’ e a teorização sobre a personalidade. O conceito de
personalidade demanda uma pesquisa em diversas correntes teóricas, visto ser
um termo que sempre despertou controvérsias. A origem do termo
personalidade está associada à mitologia grega e também ao teatro. O termo
persona deriva do grego e significa a máscara que era utilizada pelos primeiros
atores da tragédia grega.
O teatro utilizou ao longo do tempo esta nomenclatura também para
designar os papéis representados pelos atores, dando aos mesmos o nome de
‘personagem’. Jung utiliza alguns desses termos para explicar os conceitos de
sombra, animus a anima. Classifica também os tipos psicológicos em duas
categorias bem abrangentes, a saber: os introvertidos e extrovertidos.
Vale lembrar que Freud foi um dos primeiros pesquisadores a se utilizar
de materiais oriundos da mitologia grega para justificar as descobertas
psíquicas que realizava em seu trabalho clínico. Ele lançou mão das tragédias
de Édipo e de Narciso para explicar as relações existentes entre pais e filhos e
também a maneira como o aparelho psíquico e a personalidade do ser humano
eram formadas. Mitologia e artes: elementos sempre presentes nas obras de
Jung e Freud.
Retomando o conceito de máscara abordado por Jung, é possível
pensar que muitas vezes ela esconde um vazio incomensurável e sem
contornos. No entanto, aqueles que corajosamente decidem arrancá-la de sua
face psíquica, entram em contato com a verdadeira natureza de seu ser, sua
essência e seu único destino: a própria vida. Portanto, a frase de Jung encerra
uma advertência valiosa para todos nós: ‘quem olha para fora, sonha; quem
olha para dentro desperta!’ Estamos preparados?
O ‘complexo’ Jung
“Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro desperta”
Jung
A psicanálise foi criada por Sigmund Freud há mais de um século.
Apesar de ter iniciado sozinho suas pesquisas, teve após um período, a
participação de inúmeros colaboradores, tanto nas pesquisas quanto na
divulgação das idéias psicanalíticas. Um deles foi Carl Gustav Jung e neste
mês será comemorado o seu nascimento.
Jung foi responsável por relevantes estudos sobre mitologia, alquimia e
religião, bem como suas repercussões no psiquismo humano. No entanto, uma
de suas principais contribuições para a psicanálise, foi a inserção do termo
‘complexo’, que designava um conjunto de sintomas referentes a determinada
psicopatologia. O fato é que o próprio Jung sempre foi extremamente complexo
em suas atitudes, ideias e teorias, aliadas na maioria das vezes a um espírito
desbravador e inquieto.
Uma de suas principais obras é sem dúvida a que enfoca o conceito de
‘tipos psicológicos’ e a teorização sobre a personalidade. A origem do termo
personalidade está associada à mitologia grega e também ao teatro. O termo
persona deriva do grego e significa a máscara que era utilizada pelos primeiros
atores da tragédia grega.
Jung utiliza alguns desses termos para explicar os conceitos de sombra,
animus a anima, bem como a nomenclatura dos tipos psicológicos, os quais
são divididos em introvertidos e extrovertidos. Retomando o conceito de
máscara abordado por ele, é possível pensar que muitas vezes ela esconde
um vazio incomensurável e sem contornos. No entanto, aqueles que
corajosamente decidem arrancá-la de sua face psíquica, entram em contato
com a verdadeira natureza de seu ser, sua essência e seu único destino: a
própria vida. Estamos preparados?