72254768 apostila de violao avancado

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Pgina |2 ndice Prefcio.......................................................................... ....................................4 Conhecendo o Instrumento Histria............. ...........................................5 Anatomia do Violo................... .........................................................7 Postura: Onde e como sentar..........................................................12 Qual Violo Com prar.......................................................................14 Te oria Musical.................................................................... .............15 Acidentes....................................................... ..................................17 Localizao de todas as notas no brao do Violo... ......................18 Afinando o Instrumento................................. ..................................19 O Tom da Msica.............................. ..............................................21 Acorde......................... ....................................................................22 Trade..... ................................................................................ .........23 Ttrades.............................................................. ............................30 Inverso de Baixo.................................. ..........................................41 Tabela de Intervalos............... .........................................................46 Sistema de Escrita.. .........................................................................47 Tabl atura........................................................................... ..............54 Exerccios Preliminares.......................................... .........................55 Exerccios para a mo Direita........................... ..............................56 Noes usadas em Tablatura......................... .................................62 Escala...................................... ........................................................69 Modos................ ..............................................................................70 Escala Maior................................................................... .................71 Formao das trades: Maior, Menor e Diminuta..................... .......72 Escala Natural em todos os Tons....................................... .............75 Estrutura das Escalas........................................... ...........................76 Escala Diatnica Maior.............................. ......................................77

Pgina |3 Escala Diatnica Menor............................................................ .....78 Menor Natural........................................................... .....................79 Diatnica Menor Harmnica................................... ........................80 Escala Relativa...................................... .........................................81 Meldica Ascendente................... ..................................................82 Meldica Descendente......... ..........................................................83 Escala Pentatnica ou Penta Blues...............................................84 Escala de Blues (P enta Blues).......................................................87 Como estuda r as Escalas..............................................................89 Exe rccios........................................................................... ...........96 Lgica da Nomenclatura.............................................. ..................98 Ritmos: Samba e Bossa Nova................................. ....................100 Batidas e Exerccios...................................... ..............................103 Questionrio.................................... .............................................106 Glossrio Musical................ .........................................................108 Repertrio........... ..........................................................................111 Bi bliografia...................................................................... ..............112

Pgina |4 Prefcio com o objetivo de facilitar a aprendizagem de tocar violo que esse curso veio a s er realizado. Isso o resultado de muito estudo e pesquisa, tambm uma forma de aju dar aqueles que realmente querem adentrar no mundo da msica de vez. No brinque com os estudos, leve a srio, pois pra ser um bom msico preciso haver muito conhecimen to, terico e pratica. Para quem estar iniciando agora no tenha pressa, pois tudo q ue bom no vem fcil ou de mo beijada, at mesmo de um dia para o outro, isso requer mu ito treino e dedicao. So diversas as razes que levam muitos a tentarem aprender a to car violo; pretenso profissional, simples prazer, terapia pessoal, para impression ar aos que esto ao seu redor, etc. No importa o que o levou ao estudo, pratique ca da exerccio e siga as instrues minuciosamente. Cada passo essencial para o passo se guinte, assim como numa construo; um tijolo sobre o outro. Muitas pessoas que apre nderam a tocar violo sozinho pensam que aprender teoria musical e bobagem e que no precisam treinar escalas, e se enganam porque a arte de produzir um som ou domi nar um instrumento no apenas prtica e prtica necessita-se de conhecimento. No brinque de ser msico... Seja um msico brincando Ao Leitor

Pgina |5 Conhecendo o Instrumento Histria O violo um instrumento musical de cordas, que so manuseadas com os dedos ou com pa lhetas. Tem um corpo plano e entalhado com uma abertura no meio e um brao com tra stes transversais. As cordas so presas, de um lado, a cravelha, e de outro, a um cavalete. Abrange uma extenso de trs oitavas e uma quinta. O instrumento existe de sde o sculo XV, e em meados do sculo XVIII assumiu sua forma moderna e at hoje os m elhores instrumentos so fabricados na Espanha. O grande responsvel pelo desenvolvi mento do violo foi um carpinteiro chamado San Sebastian de Almeida (1817-1892). A o contrrio do que muitos pensam, o acstico muito mais difcil de ser tocado do que o eltrico (guitarra, teclado), pois no conta com a ajuda e efeitos que s a eletrnica possui, a maior parte do "show" que voc v em um concerto de rock pura eletrnica e c laro com algumas tcnicas. J o acstico, todos os arranjos e efeitos so executados pel o talento do msico, mas voc poder usar um pouquinho da eletrnica para dar um brilho na msica, usando um pedal ou um efeito, nada de exagero, s para dar um brilho espe cial na msica. Resumo O violo um instrumento que tem sua origem no final do sculo XV, e originrio de dois outros instrumentos: O Alade e a Vihuela. Eles eram os instrumentos de cordas ut ilizados na poca por toda a Europa. A Guitarra, nome real do violo, surgiu como um instrumento mais barato e, portanto mais acessvel a toda populao. - A guitarra sur giu aproximadamente no final do sculo XVIII - Seu nome original Guitarra espanhol a ou Guitarra Clssica. - Esta guitarra acstica, o que difere da guitarra eltrica su rgida em meados do sculo XX. - No Brasil ela chamada de Violo e, portanto a eltrica chamada simplesmente de Guitarra.

Pgina |6 Classificando o Violo Existem dois tipos de violo, aqueles que usam apenas cordas de ao, e os que usam c ordas de nylon. Mas hoje em dia j podemos encontrar vrios violes que suportam os do is tipos de encordoamento. No recomendvel usar cordas de ao em violes que suportam a penas nylon ou vice-versa, pois pode causar danos no seu instrumento como empenao do brao. Violo nylon: so aqueles que usam cordas de nylon, e possui um nmero reduzido de modelos, tambm so usados em estilos leves como toda MPB e as msicas Clss icas. Violo ao: so aqueles que usam cordas de ao, e possui um universo de modelos, o mais verstil o Folk, pois ele aceita ser tocado em vrios estilos princi palmente o POP e ROCK, alm de podermos executar vrios arranjos de baixo e guitarra , ainda podemos usar palheta para toca-lo, porque as palhetas elas do um som mais brilhante diferente do som tocado pelos dedos, proporcionando uma grande veloci dade nos solos, como se fosse uma guitarra. O Violo pode ser tocado como: Violo harmonia faz apenas o fundo da msica para dar um brilho, nelas so valorizadas as 3 e 5 arpejando as cordas e acordes. Violo Melodia o mtodo em que seguimos a msica, tocamos todos os acordes valorizando as notas reais da msica. Violo Solo o estilo onde tocamos apen as as notas principais da melodia. Violo Base o estilo que d mais peso msica, e so tocados com palhetadas e batidos. Violo Cifrado mais usado pelos violonistas, onde o instrumento usado para acompanhar seu canto, dispondo de acordes ou posies embutidas em um ritmo. Violo Solado um mtodo mais aprofundado, onde o intrprete executa a melodia da msica sem cantar. Muito usado em msica erudita onde os violonistas real izam verdadeiras "acrobacias" com o instrumento.

Pgina |7 Anatomia do Violo Veja como se dispe o instrumento: Aqui vemos o violo de Nylon, geralmente no vem com muitos enfeites e so simples. Obs: deve-se entender que enqu anto maior for caixa acstica do instrumento melhor, pois produzir um som mais intenso, sem conexo com aparelhos de som. Enumeramos as cordas de 1 a 6 a partir da mais fina at a mais grossa. As trs prime iras cordas so chamadas de cordas base, pois formam a base dos acordes. As trs ltim as ns chamamos de bordes e so usadas para fazer o BAIXO dos acordes, semelhante o q ue faz o instrumento CONTRABAIXO nas bandas musicais.

Pgina |8 Cravelha (Tarraxa) O nome correto cravelha, e tem por finalidade aumentar ou diminuir a tenso das co rdas do seu violo, e desta forma aumentar e diminuir atonalidade do instrumento. H vrios modelos de cravelhas, as de fixao individuais ou agrupadas, abertas ou herme ticamente fechadas, os melhores fabricantes utilizam em grande maioria as fechad as pois estas mantm lubrificao necessria internamente. Nas cravelhas abertas aconsel hvel a limpeza e lubrificao com leo de mquina periodicamente, de forma a mant-las leve s e livres do ferrugem. As cordas devem ser colocadas de forma que para apertar as cordas o instrumentista faa um movimento anti-horrio. necessrio observar a sequnc ia que as cordas devero ser postas nas cravelhas, a 6 corda deve ser colocada semp re de forma a ficar na parte superior da cabea, a cravelha mais perto da pestana, e as cordas mais finas ficam nas prximas cravelhas, se houver cravelhas na parte inferior da cabea do violo, a terceira corda ficar na cravelha mais distante da pe stana a segunda corda na intermediria e a primeira na mais prxima da pestana do vi olo. Esta sequncia utilizada universalmente, para evitar que tenhamos que ficar pr ocurando visualmente onde esto presas as cordas. Uma dica. Coloque a ponta das co rdas na perfurao do rolo da cravelha e enrole o resto da corda, voc pode precisar d e um pequeno pedao de corda para reaproveitamento de cordas que venham a arrebent ar prximo ao cavalete. Capelinha Em alguns violes para cordas de ao, encontramos a cobertura do tirante tambm chamad a de capelinha, que nada mais que uma placa de material sinttico, presa a cabea do violo com parafusos, que protege o encaixe onde fica um parafuso de ajuste do ti rante ajustvel.

Tirante Existem trs tipos de tirantes os ajustveis os em formato de "T" e os ocos em forma to de "O". O tirante colocado numa concavidade ao longo do brao. O aumento ou a r eduo da tenso do tirante pode ajudar a fazer pequenos reparos em curvaturas criadas pela presso das cordas no brao do violo. O manuseio do tirante s deve ser feito aps uma consulta cuidadosa nas instrues de manuseio que acompanham o instrumento. errne o pensar que o tirante capaz de corrigir qualquer tipo de empenamento do brao, h c asos em que o ideal mandar o violo para um especialista. Para verificar se a curv atura do brao do seu violo est dentro dos padres voc deve inserir uma braadeira na 1 c sa e pressione a 6 corda uma casa acima do trasto da

Pgina |9 caixa (ver Escala) isto deve ser na 13 ou 15 casa dependendo do seu violo. Para ver ificar a concavidade, mede-se a distncia entre a base interna da corda e a superfc ie dos 5 e 6 ou 7 e 8 trastos dependendo do trasto da caixa. A medida deve ficar ent re 0,4 mm e 0,8 mm, um nmero maior que 0,8 mm quer dizer que voc tem um violo com c ordas pesadas demais, ou menor que 0,4 mm provavelmente ocorrero trastejamentos, ou seja a corda bate nos trastos subsequentes e isto significa que o brao necessi ta de ajustes. Ateno, isto deve ser feito com todas as cordas soltas. Para diminui r a curvatura gira-se o tirante no sentido horrio. Para aumentar a curvatura gira se o tirante no sentido anti-horrio. O giro no jamais poder ser superior a uma volt a completa. Ponha as cordas novamente e verifique se isto resolveu caso a curvat ura continue superior a 0,4 mm e 0,8 mm, consulte um especialista para evitar ma iores problemas. Brao (Pestana) Fica no incio do brao do violo. Em alguns instrumentos funciona como se fosse o tra sto zero e neste caso ela deve ter o mesmo formato que o brao, em sua escala tive r, alm desta funo a pestana possui entalhes por onde passam as cordas, e ajustam a distancia entre elas, e quando a pestana tem a funo de trasto zero, a profundidade destes entalhes de grande importncia, pois ela que regular a altura das cordas, d iminuindo ou aumentando a necessidade de esforo do executante para toca-las e at p rejudicando a afinao. As cordas devem sair da pestana com a mesma altura dos trast os, para evitar que ao ser tocadas batam nos primeiros trastos, neste caso o uso de cunhas de madeira colocadas sob a pestana podero ajuda-lo na realizao de reparo s temporrios. Antigamente era comum o uso do marfim no rastilho e na pestana dos violes, hoje em dia a escassez e o alto custo deste material fez com que os fabri cantes tenham substitudo o marfim por outras substancias sintticas. Escala A madeira utilizada para a construo da escala o bano o jacarand e outras madeiras du ras. uma pea de madeira colada na superfcie do brao e caixa do violo, onde esto encra vados os trastos e botes que servem para auxiliar o executante na localizao das cas as e geralmente se localizam nas seguintes casas 7, 9 e 12. A escala se junta a cai xa de ressonncia geralmente no 12 trasto, mas isso no uma regra, h violes em que a ju no da caixa ao brao feita no 14. O trasto que se localiza nesta juno, brao caixa de sonncia, recebe o nome de trasto da caixa, aps este trasto comum que hajam s mais 6 trastos. As escalas dos violes de corda de nilon so em grande maioria planas, enqu anto que os violes de corda de ao e guitarras apresentam escalas levemente abaulad as, isto facilita a execuo

P g i n a | 10 de acordes. As escalas de violes utilizados para solos geralmente so mais largas, a distncia maior entre as cordas permite ao instrumentista a utilizao efeitos como as puxadas. Trastos So filetes metlicos, tm perfil em "T", e a parte superior arredondada com o intuito de evitar que estes metais venham a machucar o executante. Nos instrumentos de cordas dedilhveis dividem o ponto numa srie de semitons. Apresentam-se nas mais va riadas formas. Antigamente os trastos eram bastante altos em relao ao brao do violo, isto prejudicava a execuo do instrumento. Casas Intervalos entre um trasto e outro onde devero ser postos os dedos. Para evitar q ue o executante tenha que fazer esforo desnecessrio, utilize os dedos sempre perto do trasto direito da casa, mas nunca em cima do trasto. O nmero de casas geralme nte 19 ou 22 no total. Botes Indicadores que facilitam a localizao do instrumentista nas casas do violo geralmen te so encontradas nas casas 7, 9, e 12, estes pontos de localizao podem ser colocad os na frente da escala, na parte superior do brao ou simplesmente no existirem. CA IXA DE RESSONNCIA OU HARMNICA: Tampo a parte mais importante da caixa de ressonncia, no que diz respeito ao timbre do violo. A madeira mais utilizada para confeco dos violes de alta qualidade o pinho e o abeto embora haja no mercado at tampos feitos de madeira compensada ou laminada . A sequoia muito utilizada pelos norte americano devido facilidade de encontrar este tipo de madeira nos estados unidos, alm destas o cedro tambm utilizado. O ta mpo pode ser plano ou abaulado, o plano muitas vezes tem um imperceptvel abaulame nto, este abaulamento feito para evitar possveis rachaduras provocadas por impact o ou mudanas bruscas de temperatura.

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Cavalete a sustentao do rastilho, e por sua vez tambm influencia no timbre do instrumento, o cavalete pode ser mvel ou fixo. O cavalete mvel geralmente utilizado em violes de tampo abaulado, e a 12 casa pode servir como base da localizao do cavalete mvel, poi s o trasto da 12 casa fica exatamente na metade do comprimento de escala do violo, ainda interessante salientar que a 6 corda 4,8 a 6,4 milmetros mais longos do que a primeira, isto deve ser feito para compensar o aumento de tenso das cordas qua ndo pressionadas. O tipo de cavalete sinaliza o tipo de cordas a ser utilizada, existem cavaletes que tem encaixe para cordas de guitarra, outros apenas uma per furao indicando que podero ser utilizadas cordas de nilon ou ao e outros nos quais as cordas so presas por cravos e que tambm sugerem a utilizao de cordas de guitarra. E xistem cavaletes que alm da possibilidade de ajuste da extenso das cordas tambm pos sibilitam o ajuste de altura das cordas, mas para realizar um ajuste destes nece ssrio verificar se o brao no se apresenta desajustado em relao caixa de ressonncia. A medida da distncia da corda at o primeiro trasto da caixa de ressonncia varia depen dendo das finalidades do instrumento. Guitarras 1 Corda 1,60 mm 6 Corda 2,40 mm Vi oles 1 Corda entre 2,40 a 3,20 mm 6 Corda entre 3,20 a 4,00 mm

P g i n a | 12 Postura: onde e como sentar? Sentar para frente e do lado direito de uma cadeira normal - Colocar o p esquerdo num banquinho de mais ou menos 14 cm de altura. - A altura do banquinho varivel, conforme a constituio fsica do executante, para que haja um equilbrio exato entre t ronco, membros e instrumento. - A coluna vertebral deve estar sempre numa posio qu e no venha for-la. - Desde o incio, o aluno dever ter a sensao de relaxamento. Postura Popular - Antebrao colocado no aro do violo. Postura Clssica - Deixar que caia numa posio normal, sem esforo. - Assim, haver uma pequena distncia entre o pulso e o tampo do violo. - O polegar dever ficar separado dos dedos indic ador, mdio e anular, para que todos tenham trabalhos independentes. A mo direita p osicionada sobre as cordas entre o cavalete e a boca sonora para o dedilhado. Se u brao fica apoiado sobre a caixa sonora. As cifras indicam ainda que cordas deve m ser tocadas. Em algumas posies as seis cordas do violo so usadas, enquanto que em outros casos, uma ou mais corda ficam de fora.

P g i n a | 13 1) Ataque com Apoio 2) Ataque sem Apoio O elemento sobre o qual recai quase toda a responsabilidade sonora a unha. O com primento da unha deve ser tal que, ao olharmos para a palma da mo, vamos enxergar o mnimo da unha. O lixamento o processo pelo qual se consegue o comprimento e o formato, mas sua fase final, polimento, a que requer um cuidado especial, requer endo uma lixa de nmero 400 da marca 3M, ou outra similar.

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Qual violo Comprar? Aparentemente, todo violo igual, exceto por pequenos detalhes irrelevantes, como a cor e tamanho, por exemplo. De fato, h alguns aspectos que devem ser considerad os para a aquisio de um modelo dele. Um deles a resistncia. Existem diversos tipos de madeira com os quais se confecciona o instrumento. Isto implica na durabilida de e no timbre sonoro tambm. O tamanho da caixa acstica est diretamente ligado ao v olume do som. Quanto maior, mais som. Os trastes devem ser feitos de bom materia l e bem instalados, do contrrio, implicar na afinao. A mesma ateno se d ao verificar s o brao do violo est bem aprumado, se o cavalete est bem colado e se as tarraxas se movimentam bem. Os violes eltricos tm o formato de uma guitarra. Portanto, sua caix a acstica mais rasa, seu brao mais alongado e j vem com um mecanismo de captura de som comumente chamado cristal -embutido dentro dele e um plug para conexo com uma mesa de som. Para fins prticos, o que se deve ter por princpio para avaliar um vi olo se ele afina precisamente. Se voc gostar de tocar ritmos mais suaves ou erudit os que exigem mais do instrumento escolha Nylon para Samba, Msica Clssica, em gera l toda MPB. Violo Ao para Rock, Pop, Sertanejo, Folk Country entre outros. Acessrios Entre os utenslios para o violonista est ala para quem vai tocar em p e no tem onde e ncostar o violo. A palheta usada para bater as cordas boa para ritmos rpidos e lim itada para quem dedilha. Para contrabalanar, pode-se ficar com uma dedeira. Ela a coplada ao polegar direito, que justamente a parte dessa mo que mais sente desgas te. Para dar mais garantia ao instrumento h um suporte metlico usado para prender as cordas que passam pelo cavalete. No raro que em violes de segunda linha o caval ete descole devido presso das cordas, existem vrios outros utenslios como diapaso e etc...

P g i n a | 15 Teoria Musical Obs: importante que todo msico tenha as noes bsicas de teoria musical, ento estudarem os alguns conceitos. Msica: a arte de combinar os sons simultaneamente e sucessivamente, com ordem equilbrio e proporo dentro do tempo. arte de manifestar os diversos afetos de nossa alma med iante ao som.

As principais partes que constitui a msica so: 1) MELODIA a combinao dos SONS SUCESSIVOS (dados uns aps outros). a concepo horizo l da Msica. 2) HARMONIA a combinao dos SONS SIMULTNEOS (dados de uma s vez). a con vertical da Msica. 3) CONTRAPONTO o conjunto de melodias dispostas em ordem simul tnea. a concepo ao mesmo tempo horizontal e vertical da Msica. 4) RTMO a combina alores tempo. a durao do som ou do silncio no decurso do tempo. O ritmo a primeira condio da msica e o fator mais importante. Por exemplo: A mesma msica (melodia harmo nia) pode ser executada em diferentes ritmos, que daria caractersticas completamente distintas a cada execuo. 5) SOM - tudo o que impressiona os rgos audit ivos, resulta do choque de dois corpos. O nosso ouvido percebe duas espcies de so ns: musicais e no musicais. O som musical resultado de vibraes sonoras regulares, u niforme e pode ser grafado. O som no musical, ou som indeterminado, o rudo, result a de vibraes sonoras irregulares, no podemos graf-lo. Na prtica musical o som assume quatro propriedades (todas independentes entre si), a saber: 6) ALTURA - o grau de entoao, dividindo um som em: graves, mdios e agudos. 7) DURAO o tempo de produo do som, ou seja, o tempo que se prolonga o som. 8) INTENSIDADE - a propriedade de o som ser mais forte ou mais fraco. Intensidad e o volume do som.

P g i n a | 16 9) TIMBRE - a qualidade do som ou atributo especial de cada som, pelo qual disti nguimos a sua origem, que pode ser a voz humana ou sons de instrumentos. MOS Dedos da mo esquerda 1 Indicador 2 Mdio 3 Anular 4 Mnimo Dedos da mo direita P egar I - Indicador M - Mdio A Anular As Notas Musicais Os sons musicais so representados graficamente por sinais chamados notas musicais ; e para escrita da msica d-se o nome de notao musical. Os nomes das sete notas musi cais que usamos so: D - R - MI - FA - SOL - LA SI Para escrevermos a msica usamos a pauta ou pentagrama composta de 5 linhas e 4 espaos contados sempre de baixo para cima. As notas D - R - MI - FA - SOL - LA - SI, forma a escala de tom maior. As n otas da escala tambm podem ser chamadas de graus. D R MI FA SOL LA SI I II III IV V VI VII Alguns pases como a Alemanha, a Gr-Bretanha e os Estados Unidos, ainda hoje empreg am estas notas. A B C D D R E MI F G LA SI FA SOL No Brasil, usamos as letras do alfabeto tambm para denominar as cifras, ou seja, os acordes.

P g i n a | 17 Acidentes Sustenido (#) e Bemol (b) Sustenido: O sustenido (#) faz a nota ser elevada em u m semiton ou meio tom acima, uma nota em sustenido e bemol de outra. Para os instrumentos de corda s, eleva-se uma casa frente. Sustenido a menor distncia que existe entre dois son s. Veja: C C# D D# E F F# Bemol: O bemol faz a nota ser abaixada em um semitom ou meio tom abaixo. Para os instrumentos de cordas, volta-se uma casa antes. Bemol a menor distncia q ue existe entre dois sons. Veja: F Gb G Ab A Bb B O Uso dos Sustenidos e Bemis Paira na mente do aluno uma grande dvida: onde usar os sustenidos e bemis? Neste mt odo tentaremos lhe explicar. O Sustenido fica acima da nota natural, e o bemol f ica abaixo da nota natural, sempre em meio tom. Veja abaixo que uma nota em sust enido tambm e bemol. So notas enarmnicas. Enarmonia: uma nota com mesma altura, mas com nomes diferentes. D DO# R R# MI F F# SOL SOL# L L# SI D D Rb R MIb MI F SOLb SOL Lb L SIb SI D O D# o mesmo que Rb, mas na escrita preciso haver essa diferena para no complicar a formao das escalas. O uso de um ou de outro implica somente o fato do tom chave te r sua escala montada com bemis ou com sustenidos.

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P g i n a | 19 Tom o intervalo equivalente a dois semitons. No violo ou na guitarra devese pular uma casa no brao do instrumento. Vejamos: Intervalo a distncia entre dois sons. Semitom o menor intervalo entre duas notas musicais. No violo ou na guitarra equivale a ir de uma casa a outra no brao do ins trumento. Afinando o Instrumento Uma das coisas mais irritantes para um iniciante, afinar o violo, primeiro porque ele ainda no desenvolveu habilidade auditiva, ele sabe que est desafinado, mas no sabe quando est afinado, e segundo, porque realmente uma coisa difcil. A tenso nas cordas regulada a partir das tarraxas (pinos que ficam na cabea do violo, na extre midade do brao). Se o som produzido pela corda for mais baixo do que o desejado, preciso girar a tarraxa correspondente para esquerda, isso ir aumentar a tenso na corda e far com que o som fique mais agudo. Para afinar um violo, preciso um som d e referncia, no caso pode ser a nota L, gerada atravs de um instrumento acstico cham ado de diapaso, que pode ser de dois tipos: de percusso e de sopro, o primeiro fei to de metal e possui duas pontas, j o segundo parecido com uma gaita. Este instru mento produz um som estabelecido internacionalmente pelo Congresso de Londres, e m 1939. Numa temperatura de 20 C, o diapaso possui uma frequncia de vibrao de 440HZ, o que corresponde a nota L, que deve ser o som da 5 corda solta. Depois de tomar u ma verdadeira surra para igualar o som do diapaso com o da 5 corda, podemos comear a afinar as outras. Procederemos da seguinte forma. De o L do diapaso (440Hz) e ig uale a ele o som da 5 corda solta que a L. Toque a 5 corda na casa 5 e obter o som d e R, afine a ele o som da 4 corda solta que R.

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Toque a 4 corda na casa 5 e obter o som de SOL, afine a ele o som da 3 corda solta que SOL. Prenda a 3 corda na casa 4 e obter o som da nota SI, afine a ele o som da 2 corda solta que SI. Toque a 2 corda na casa 5 e obter o som de MI, iguale a ele o som da 1 corda solta que MI A 6 corda (MI bordo) ser afinada em MI, toque a 5 cord na casa 7 e iguale a ele o som da 6 corda solta, ou com o som da 1 corda (Mizinha ) afine a 6 corda duas oitavas abaixo.

Por que o Mi e o F so diferentes? Na verdade o que acontece com essas notas o seguinte, tomaremos o Mi como exempl o, porem, acontece mesma coisa para o Si. A frequncia de vibrao da nota, que supost amente seria Mi# praticamente idntica frequncia do F. Para no termos duas notas com o mesmo som, (o Mi# e o F), decidiu-se que o Mi# seria automaticamente o F, sendo ento abolido, portanto, no "existe" Mi# nem Si#. Mi# no existe, seu valor F Si# no ex iste, seu valor D Pratique isso como exerccio sempre que puder! Aumentando cada no ta de 1/2 em 1/2 tom, Temos uma escala conhecido por "Cromtica" Veja as escalas c romticas de cada nota natural (entende-se por nota natural, Do, Re, Mi, F, Sol, La , Si).

P g i n a | 21 O Tom da Msica Ao executarmos uma msica, precisamos saber que executaremos atravs dos acordes. De ntro da musica h dois modos: Modo Maior e Modo Menor (estudaremos modos de escala s mais a frente). O que quero dizer com isso? Quando uma msica foi definida dentr o de um dos modos acima, ela teve suas caractersticas diferenciadas do outro modo . Por exemplo: uma msica que est definida no modo maior, e o seu tom so maiores e e la funcionara com as caractersticas do seu modo e, consequentemente, o primeiro a corde ser um acorde maior. DEFINIO Um tom formado por acordes, que so formados por n otas. Assim como h os tons nos modos maiores e menores, h os acordes nos modos mai ores e menores. Dentro de uma melodia poder haver a mistura desses acordes, mas, como j disse quem vai determinar qual o tom da melodia o primeiro acorde colocado na melodia, e quem vai dizer quantos acordes tem a melodia a estrutura pela qua l esta melodia foi montada. Por qu? Porque h melodia: a) Reta, ou seja, melodia mo ntada em um sentido nico, de poucas mudanas e, portanto de poucos acordes; b) Sinu osa, ou melodia montada com mais cuidado e detalhada em alguns pontos, fazendo c om que haja mais acordes e esses acordes precisam ser melhor bem distribudos para que essa melodia tenha o sentido desejado. c) Bifurcao, ou melhor, a melodia da i ncerteza, da dvida, da interrogao: ao qual desses ser o caminho? Est melodia deixa o msico confuso, pois exigira mais do ouvido; tem mais acordes, mais complicada, po rm permite fazer um bom arranjo.

P g i n a | 22 Acorde Acorde um conjunto de notas tocadas ao mesmo tempo, formando uma composio perfeita . Os acordes so usados para tocarmos a msica propriamente dita, e a partir de agor a comearemos o nosso estudo! Quer saber como os acordes so formados? Fazendo uma e scala Diatnica (Entende-se por Escala Diatnica, o que seria uma escala variando de 1 em 1 tom, porm isso no acontece pois do Mi para o F temos 1/2 tom e do Si para o D tambm, por isso a escala Diatnica possui a seguinte variao: (1, 1, 1/2, 1, 1, 1, 1 /2) A primeira coisa que podemos notar que voc no entendeu nada do que ns fizemos na ta bela acima! O que normal, pois voc ainda no sabe umas coisinhas: Os nmeros em roman o significam o grau da escala, cada grau corresponde a um tom, menos do III para o IV, que temos tom e do VII para o VIII que tambm temos 1/2 tom. Um acorde form ado pela PRIMEIRA, TERA e a QUINTA notas do quadro acima! Ou seja, L formado por: La, Do# e Mi. O Sol formado por: Sol, Si e R.

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P g i n a | 30 Ttrades Ttrade um acorde de quatro notas separadas por intervalos de tera. Em outras palav ras, uma trade acrescida de uma nota que forma o intervalo de stima com a fundamen tal do acorde. Cada um dos quatro tipos de trade pode receber dois tipos de stima: maior ou menor. Logo, teremos oito tipos de ttrades. A seguir as principais form as para tocar as ttrades por todo o brao do violo ou da guitarra com os modelos das formas em cordas soltas, seu deslocamento e algumas opes de digitaes simplificadas. Lembre-se de observar as bolinhas que indicam as cordas que podem ser tocadas e de no tocar a corda marcada com o X.

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OBS.: O intervalo de quinta aumentada corresponde ao mesmo som, que o intervalo de dcima terceira menor. Por exemplo: a quinta aumentada de D Sol#. A dcima terceir a menor de D Lb. Lb e Sol# fazem o mesmo som. Entretanto, quando a cifra indica (13 -) podemos entender que o acorde possui a quinta justa e, ainda, a dcima terceira menor acrescentada. Por isso importante diferenciar estes dois acordes na forma de escrever a cifra. C7(5+) = D Mi Sol# Sib C7(13-) = D Mi Sol Sib Lab comum que em acordes com notas acrescentadas a quinta justa seja omitida no violo, pois, el a possui menos importncia e omiti-la facilita bastante montagem do acorde. Ento, e mbora sejam acordes diferentes em sua estrutura, podem acabar tendo a mesma mont agem. O mesmo ocorre com os intervalos de 5- e 11+. Por exemplo: a quinta diminu ta de D Solb. A dcima primeira aumentada de D F#. Solb e F# possuem o mesmo som, por indicando (11+) na cifra, d-se margem para o acorde conter a quinta justa tambm. E nto vale a ateno ao escolher a nomenclatura mais precisa para o acorde.

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P g i n a | 45 Lembrem-se tambm todos os acordes se apresentam conforme as seguintes denominaes: a ) Acordes Consonantes: Representam a srie de acordes que ao serem tocados transmi tem uma sensao repousante e harmoniosa. Geralmente so as "posies" mais fceis de serem tocadas Portanto, nesta fase do curso, vamos usar principalmente estes acordes. b) Acordes Dissonantes: Ao contrrio dos anteriores, estes transmitem uma sensao mai s tensa, mais chocante (dando a impresso de pouco harmoniosa). Estes acordes so ut ilizados principalmente na execuo da "Bossa Nova" e do "Jazz". Muitas vezes, quand o estes acordes so tocados separadamente, transmitem uma sensao de "erro", porm, no contexto geral da msica tornam-se agradveis. Podemos relembrar dessa forma que set e smbolos abaixo so utilizados para nomear acordes: M ou + L-se maior +5 com quinta aumentada 6 com sexta maior 7 com stima (menor) da dominante 7M com stima - Maior 9 com nona - Maior m menor m6 menor com sexta d im ou stima diminuta m7 menor com stima -9 com nona menor

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Sistema de Escrita Pronto. Chegamos a um ponto em que as coisas esto comeando a se tornar mais intere ssantes. Muitos iniciantes quando se deparam com as partituras e tablaturas j com eam a se desinteressar pelo curso ou somente ficar com aqueles conhecimentos que adquiriu e se contenta em ``arranhar`` seu instrumento. Calme! As partituras e t ablaturas no so bicho de sete cabeas. Nesta apostila a inteno mostrar pra vocs os con eitos e mtodos para ler uma partitura ou tablatura, mais usaremos apenas a partit ura mais adequada para o violo. H dois sistemas de escrita para o violo: A PARTITUR A A TABLATURA PARTITURA Sistema de notao musical mundialmente conhecido e usado para todos os in strumentos musicais cujas notas so atravs de smbolos e sinais e seu compasso em tem po real. A partitura a maneira mais adequada para o ensino musical de um instrum ento. Escreve-se a msica sobre 5 linhas e 4 espaos horizontais paralelas e equidis tantes. A estas linhas e espaos d-se o nome de PAUTA ou PENTAGRAMA.

CLAVE o sinal colocado no inicio da pauta, sobre determinada linha, para dar nom e s notas. As Claves so 3 (trs): CLAVE DE SOL escrita na 2 linha. H algum tempo atr tambm era usada na 1linha. CLAVE DE F - escrita na 3 ou na 4 linha. CLAVE DE D - escrita na 1, 2, 3 ou 4 linha.

P g i n a | 48 Alm das cinco linhas e dos quatro espaos da pauta natural, existem ainda linhas e espaos situados acima ou abaixo da pauta natural para auxili-la em sua extenso. For mam, respectivamente, as pautas suplementares superiores e inferiores.

P g i n a | 49 VALORES A msica representada pelo equilbrio de sons e silncios. Ambos tm duraes diferentes e representados por sinais denominados valores. Os valores que representam a durao dos sons musicais so chamados de FIGURAS. Os que representam as ausncias de sons so chamados de PAUSAS. A unidade de medida da msica o TEMPO. Cada tempo corresponde a uma PULSAO. Cada figura de SOM tem sua respectiva PAUSA que lhe corresponde ao mesmo tempo d e durao. Vejamos, por exemplo, se uma semibreve tiver 4 tempos, a pausa de semibre ve tambm ter 4 tempos.

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COMPASSOS GENERALIDADES - COMPASSOS SIMPLES GENERALIDADES As figuras que represe ntam os valores das notas tm durao indeterminada, isto , no tm valor fixo. Quem os det erminar ser uma frao ordinria escrita aps a clave e os acidentes fixos que chamada de FRMULA DE COMPASSO.

P g i n a | 51 Os compassos de dois tempos so chamados de.............BINRIOS Os compassos de trs tempos so chamados de..............TERNRIOS Os compassos de quatro tempos so chamad os de..........QUATERNRIOS Cada compasso separado do seguinte por uma linha divisr ia vertical (TRAVESSO). Na terminao de um trecho musical usa-se colocar dois traves ses denominados de Travesso Duplo. Se a terminao for absoluta, isto , na finalizao da ica, chamar-se- de PAUSA FINAL. Em qualquer compasso, a figura que preenche um tempo chama-se UNIDADE DE TEMPO; a figura que preenche um compasso chama-se UNIDADE DE COMPASSO. Os compassos div idem-se em: SIMPLES e COMPOSTOS e so representados por uma frao ordinria colocada no princpio da pauta, depois da clave. COMPASSOS SIMPLES so aqueles cuja unidade de tempo representada por uma figura DI VISVEL POR DOIS. Vejamos, por exemplo, um compasso simples BINRIO, TERNRIO OU QUATERNRIO no qual a u nidade de tempo seja a semnima ou a colcheia. A semnima vale duas colcheias e a co lcheia vale duas semicolcheias. Logo, ambas so divisveis por dois. Por conseguinte , os compassos que tiverem sua unidade de tempo divisvel por 2 (dois) sero chamado s de compassos simples. Analisemos os termos das fraes que representam os COMPASSO S SIMPLES. O NUMERADOR determina o nmero de tempos do compasso. Os algarismos que servem para numerador dos compassos simples so: 2 para o BINRIO, 3 para o TERNRIO e 4 para QUATERNRIO O DENOMINADOR Indica a figura que representa a unidade de tem po.

P g i n a | 52 Os nmeros que servem como denominador so os seguintes: 1 - Representando a semibre ve (considerada como a unidade) 2 - Representando mnima (metade da semibreve) 4 Representando a semnima (4 parte da semibreve) 8 - Representando a colcheia (8 par te da semibreve) 16 - Representando a semicolcheia (16 parte da semibreve) 32 - R epresentando a fusa (32 parte da semibreve) 64 - Representando a semifusa (64 part e da semibreve). Vejamos um compasso representado pela frmula 2/4 Deduz-se o segu inte: Nesta frao 2/4 o numerador 2 indica o nmero de tempos. Trata-se de um compass o de dois tempos, isto , BINRIO. O denominador 4 determina para unidade de tempo a figura que representa a 4 parte da semibreve, ou seja, a semnima. Os compassos 4/ 4, 3/4 e 2/2 tambm podem ser assim representados:

P g i n a | 53 Os compassos simples mais usados so aqueles cujas fraes tm para denominador os nmeros 2,4 e 8. Marcar um compasso indicar a diviso dos tempos por meio de movimentos executados, geralmente com as mos.

P g i n a | 54 TABLATURA Sistema de notao musical em forma de partitura usado no alade e mundialme nte conhecido e transportado para outros instrumentos musicais como Violo, Guitar ra, Contrabaixo, Cavaquinho e outros que podem utilizar em suas formas as letras , nmeros e sinais convencionais representando os sons, indicaes dos dedos e sua pos io no brao do instrumento. Com esse sistema de notao no se indica o tempo exato da not a, mas indica a corda em que se deve tocar e a casa que se deve apertar. muito fc il de entender porque apenas 6 linhas que so exatamente as 6 cordas do violo. Exec utar uma msica na tablatura mais difcil, porm, para aprender as notas tem grande va ntagem. A linha de baixo representa a corda mais grave (mi mais grossa) e a linha de cim a representa a corda mais aguda (mi mais fina). De cima para baixo as linhas rep resentam as cordas MI ( E ) , L ( A ) , R ( D ) , SOL ( G ) , SI ( B ) , MI ( E ). Os nmeros escritos nas linhas indicam em que traste as respectivas cordas devem ser apertadas. Nmero 0 indica corda solta. As notas devem ser lidas da esquerda p ara a direita. O exemplo acima indica as seguintes notas (uma de cada vez) na ordem: Corda mais grave (MI bordo) deve ser tocada solta (0) Depois a mesma corda deve ser tocada no primeiro traste (1) Depois a mesma corda deve ser tocada no segundo traste (2 ) Depois a mesma corda deve ser tocada no terceiro traste (3) No exemplo abaixo, note que temos dois zeros que sero tocados simultaneamente, sendo uma na 6 corda e a outra na 1 corda, em seguida tocada a nota SI na 2 casa da 5 corda, e a nota MI na 2 casa da 4 corda, depois temos, trs zeros tocados simultaneamente, o zero enco ntrado na 3 corda, indica a nota SOL, o zero da 2 indica a nota SI, e o zero da 1 c orda indica a nota MI. Note que estando na mesma coluna as notas devem ser tocad as todas de uma s.

P g i n a | 55 Exerccios Preliminares P I M A Polegar Indicador Mdio Anelar

P g i n a | 56 Exerccios para mo Direita

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P g i n a | 62 Notaes usadas em Tablaturas Alm dos nmeros que apenas indicam qual corda deve ser ferida em qual casa (traste) existem algumas letras e smbolos comumente usados para notar determinadas tcnicas . Essas notaes podem variar um pouco de autor para autor, mas as mais comuns so: h - fazer um hammer-on p - fazer um pull-off b - fazer um bend para cima r - solta r o bend / - slide para cima (pode ser usado s) \ - slide para baixo (pode ser u sado s) ~ - vibrato (pode ser usado v) t tap ou taping x - tocar a nota abafada (som percussivo) Obs: esses so apenas os comuns, existem outros que no sero citados aqui na apostila. Notao de Hammer-On Um hammer-on consiste em martelar com um dedo da mo esquerda uma corda em um tras te fazendo soar a nota sem o auxlio da mo direita. No exemplo acima aps ferir a corda grossa solta duas vezes o msico dever ferir a se gunda corda na Quinta casa e imediata e vigorosamente apertar a mesma corda (seg unda) duas casas a frente (stimo traste), fazendo a corda soar apenas com a marte lada e sem auxlio da mo direita. Depois repita a sequncia.

P g i n a | 63 Notao de Pull-Offs Pull-Offs so de certa forma o inverso de um hammer-on e consistem em soltar rapid amente uma corda fazendo com que a mesma soe solta (ou apertada em um traste ant erior). No exemplo acima o primeiro pull-off na corda mais fina consiste em ferir a cord a apertada no terceiro traste e solt-la rapidamente para que soe solta. Posterior mente um pull-off idntico feito uma corda acima e assim por diante. Note que o te rceiro pull off feito a partir do segundo traste. Hammer-ons e pull-offs costuma m ser usados em conjunto como indicado abaixo: Neste caso a corda deve ser ferida na segunda casa, imediatamente apertada na qu arta casa (hammer-on), imediatamente solta da quarta casa (soando novamente na s egunda, pull-off), novamente apertada na Quarta e assim por diante. Note que a mo direita do msico s ir ferir a primeira nota. Todas as outras so tocadas apenas com os hammers-ons e pull-offs da mo esquerda no brao. Notao de Bends Um Bend consiste em empurrar uma corda para cima aumentando a tenso, e consequent emente gerando uma nota mais aguda. Quanto mais empurrada for corda maior ser o e feito. Um nmero usado para indicar o quanto a nota deve ser aumentada.

P g i n a | 64 No exemplo acima a corda (R) deve ser tocada no stimo traste e empurrada para cima at que soe mais aguda como se estivesse apertada no nono traste (um tom acima). Note que o dedo do musico continuara na stima casa. O Bend pode tambm ser indicado entre parnteses como 7b(9). No exemplo acima indicado depois do Bend inicial que ele deve ser solto. O msico deve ferir a corda na stima casa, fazer um bend de um tom inteiro (equivalente a subir duas casas), ferir novamente a corda e soltar o bend (de forma que a corda volte a sua posio e nota originais). Outros exemplos: bends podem ser de meio tom (7r8, equivalente a uma casa), de um quarto de tom (7r7.5, equivalente a meia c asa) e assim por diante. comum no ser indicado o valor (7b, por exemplo) e nestes casos preciso ouvir a msica para saber o valor do bend. Notao de Slides Um slide consiste em fazer deslizar um dedo da mo esquerda pelo brao enquanto uma corda soa gerando uma variao do tom. E----------------------------------------------------B------7/9------------------------------------------G----------------------------------------------------D----------------------------------------------------A-----------------------------------------------------E----------------------------------------------------O exemplo acima indica que a corda deve ser ferida na stima casa e imediatamente o dedo que aperta a corda nesta casa deve d eslizar para a nona casa enquanto a nota continua soando (aumentando, portanto u m tom). No necessariamente o incio e o fim de um slide precisam ser indicados: E----------------------------------------------------B------/7--7\----------------------------------------G-----------------------------------------------------D -----------------------------------------------------A----------------------------------------------------E----------------------------------------------------Neste caso a nota deve inicialmente ser ferida em alguma das primeiras

P g i n a | 65 casas e deslizada at a stima casa, posteriormente sendo deslizada de volta para as primeiras casas. Novamente necessrio conhecer a msica que se deseja tocar de form a, a saber, o tamanho do slide. Vrios slides podem ser usados seguidos como indic ado abaixo. Apenas a primeira nota precisa ser ferida. E-----------------------------------------------------B------7/9/11\9\7\6\7--------------------------G-----------------------------------------------------D-----------------------------------------------------A-----------------------------------------------------E------------------------------------------------------Notao de Vibrato O vibrato o efeito de variao de tom conseguido com a alavanca ou mesmo atravs de pr esso varivel do dedo sobre a corda no brao do instrumento (vide msicos de blues). E----------------------------------------------------B----------------------------------------------------G----------------------------------------------------D-------2--5~---------------------------------------A----3-----------------------------------------------E----------------------------------------------------Neste caso a ltima nota deve sofrer vibrato. necessrio conhecer a msica em questo pa ra saber como este vibrato deve ser efetuado. Notao de Tap Tap ou Tapping consiste em fazer soar notas feridas com a mo direita apertando as cordas nos trastes. tcnica geralmente usada por guitarristas rpidos como Eddie Va n Hallen entre outros. A indicao de que uma nota deve ser tocada como tap consiste apenas em acrescentar a letra t nota correspondente. Geralmente so efetuadas na parte mais interna do brao do instrumento. E----------------------------------------------------B----13t---------------------------------------------G---------1 2t----------------------------------------D--------------12t----------------------------------A-----------------------------------------------------E----------------------------------------------------No exemplo acima as notas devem ser f eridas pela mo direita do msico simplesmente apertando as cordas vigorosamente nos trastes indicados.

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Outras notaes Notaes extras necessrias em determinadas msicas e/ou tcnicas so comuns, mas no padroni adas, sendo geralmente explicadas na prpria tablatura em texto anexo. Variaes das n otaes acima tambm so bastante comuns. Ligaduras (Legato) a ligao de som que aparece entre uma nota fixa e uma nota solta. Tambm conhecida co mo legato, uma tcnica amplamente empregada em arranjos e solos. Existem basicamen te dois tipos de ligaduras: uma ascendente e outra descendente, conhecidas respe ctivamente como Hammer-on e Pull-of. Hammer-on (h) Consiste basicamente em tocar uma nota e fazer a outra soar sem auxlio da mo direi ta. A nota ligada ser martelada com um dedo da mo esquerda. Esta nota que vai soar depois da primeira, vai estar sempre na mesma corda em qualquer uma casa acima (ligadura ascendente). Abaixo temos um exemplo de aplicao de hammer-ons feito sobr e uma escala pentatnica. e:|-------------------8h10--12-------------------| B:|-------------8h10----------------------------| G:|---------7h9---------------------------------| D:|---7h10---------------------------------------| A:|-----------------------------------------------| E:|-----------------------------------------------| Di: 1 4 1 3 2 4 2 4 4 Execuo Para executar o trecho acima, siga a digitao da mo esquerda representada por "Di". Toque a nota da corda (D) 7 casa com o dedo 1, a nota da 10 casa ser obtida atravs d e uma martelada com o dedo 4. A martelada deve ser feita sem soltar o dedo 1 da 7 casa. Depois temos uma ligadura na corda (G) 7 casa ligada com a 9 casa, a martel ada agora feita com o dedo 3. As outras ligaduras sero executadas da mesma forma.

P g i n a | 67 Representao Na tablatura acima temos quatro ligaduras do tipo "Hammer-on", representadas pel a letra "h". Note que o primeiro nmero antes do "h" sempre inferior ao segundo (l igadura para cima). Em outras formas de representao em tablaturas, encontraremos a s ligaduras representadas pelo smbolo (_) entre dois ou mais nmeros. Neste formato no temos indicado o tipo de ligadura (hammer-on ou pull-of). Abaixo temos outro exemplo de aplicao de hammerons feito sobre a escala maior de G. E:|--10_12--8_10-7_8--5_7--3_5--2_3_2_---| B:|-------------------------------------------------| G:|-------------------------------------------------| D:|------------------------------------------------| A:|------------------------------------------------| E:|-------------------------------------------------| Di: 1 3 1 3 1 2 1 3 1 3 1 2 1 Analisando o exemplo acima, nota-se no trecho final (2_3_2_0) um conjunto de ligaduras, onde (3_2_0) so descendentes (Pull-of). Pull-of (p) Pull-off de certa forma o inverso de um hammer-on, consistem em soltar rapidamen te uma nota fazendo com que a mesma soe solta ou apertada em um traste anterior, sem auxlio da mo direita. Esta nota que vai soar solta vai estar sempre na mesma corda em qualquer uma casa abaixo (ligadura descendente). Neste exemplo temos a aplicao de pull-offs feito sobre uma escala pentatnica. e:|---10p8---------------------------------------| B:|--------10p8-----------------------------------| G:| -------------9p7------7-----------------------| D:|------------------10--------------------------| A:|------------------------------------------------| E:|-----------------------------------------------| Di: 4 2 4 2 3 1 4 1 Execuo Para executar o trecho acima siga a digitao da mo esquerda representada por "Di". P ara executar (10p8) o dedo 2 da mo esquerda deve estar posicionado na 8 casa, toqu e a nota da corda (e) 10 casa (pressionada pelo dedo 4) puxe soltando a nota com o mesmo dedo. O importante sempre estar com o dedo da nota anterior posicionado.

P g i n a | 68 Representao Na tablatura acima temos trs ligaduras do tipo "Pull-of", representadas pela letr a "p". Note que o nmero antes do "p" sempre superior (ligadura para baixo). No prx imo exemplo temos a aplicao de pull-ons feito sobre a escala maior de G. e:|--12_1 0--10_8--8_7--7_5--5_3--3_2_0| B:|------------------------------------------------| G:|-------------------------------------------------| D:|------------------------------------------------| A:|------------------------------------------------| E:|-------------------------------------------------| Di: 3 1 3 1 2 1 3 1 3 1 2 1 Obs: No incio difcil conseguir um som satisfatrio das notas marteladas ou puxadas, a tcnica de ligaduras exige um bom instrumento, agilidade e treinamento.

P g i n a | 69 Escalas Falaremos sobre as escalas, quanto sua importncia, formao e aplicao. O que escala? Escala uma srie de notas sucessivas e vizinhas com intervalos de to ns e semitons entre elas, podendo ser ascendentes ou descendentes, formando entr e si sons meldicos, comeando e terminando com uma nota de mesmo nome, onde cada no ta recebe um nome constitudo por um grau. As escalas tm princpios que devem ser con siderados, e isso j faz parte de uma tradio. A escala na ordem natural compe-se de s ete notas musicais, cuja diviso se d em dois tipos: ESCALAS MAIORES E ESCALAS MENO RES. Vrios instrumentistas desconhecem o valor das escalas. Uns aprenderam a toca r sozinhos e no tm pacincia ou interesse em aprofundar-se no assunto; outros acham que podem ser msicos sem ter a obrigao de saber escalas; outros ainda se acham auto ssuficientes; e, por fim, outros dizem que um assunto muito chato. Quando voc exe cuta as escalas, os resultados so: execuo segura e precisa dos dedos; velocidade do s dedos; educao precisa do ouvido; novas tcnicas para a execuo de escalas; facilidade para a construo de escalas; facilidades para a formao de acordes; bom relacionament o entre os acordes; facilidade de raciocnio; improvisao; harmonizao; enfim, um musico seguro e criativo. Obs: Toque as escalas com ateno e zelo, sem imitar ningum e alc ance o mximo de resultados. Se possvel, passe horas e horas s trabalhando a mecnica dos dedos. No se transpe uma grande barreira ou um alto monte sem sacrifcio. As esc alas no metem medo em ningum, mas deixam os msicos cada vez mais fascinados pelos d esafios. bem provvel que o musico iniciante tenha dificuldade na afinao do seu ouvi do musical, o que no novidade, todavia preciso um bom ouvido.

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Modos As escalas so: JONICO ou DIATONICA, DRICO, FRGIO, LDIO, MIXOLIDEO, ELIO, LCRIO. Como a s notas musicais so em nmero de sete, montaremos uma escala com cada nota musical no padro de D MAIOR que assim ficara. D montaremos uma escala comeando em D terminand o em D: D R MI F SOL L SI D Montada atravs do primeiro grau tambm chamado de JONIO. R taremos uma escala que comea em R e termina em R: R MI F SOL L SI D R Montada atravs erceiro grau tambm chamado de DRICO. MI montaremos uma escala que comea em MI e ter mina em MI: MI F SOL L SI D R MI Montada atravs do terceiro grau tambm chamado de FRGI . F montaremos uma escala que comea em F e termina em F: F SOL L SI D R MI F Monta vs do quarto grau tambm chamado de LDIO. SOL montaremos uma escala que comea em SOL e termina em SOL: SOL L SI D R MI F SOL Montada atravs do quinto grau tambm chamado de MIXOLDEO. L montaremos uma escala que comea em L e termina em L: L SI D R MI F SO ada atravs do sexto grau tambm chamado de ELIO. SI montaremos uma escala que comea e m SI e termina em SI: SI D R MI F SOL L D SI Montada atravs do stimo grau tambm chama de LCRIO. Como essas escalas esto sendo feitas no padro de D, no haver acidentes nelas , uma vez que na escala de D MAIOR no h acidentes (sustenido e bemol).

P g i n a | 71 A Escala Maior A Escala Maior formada por 5 intervalos de tom e 2 semitons dispostos em 8 graus . Veja a descrio da Escala Maior abaixo: I II III IV V VI VII VIII Graus Intervalos F 2M 3M 4J 5J 6M 7M 8J | f = fundamental | M = maior | j = justo| 1. Os intervalos maiores quando diminudos de um semiton (bemol) tornam-se menores . Assim temos segunda, tera, sexta e stima menor. 2. O intervalo de quinta quando diminudo de um semiton torna-se diminuto, assim temos quinta diminuta e no quinta menor. 3. O intervalo de stima no pode ser aumentado, pois pela regra de formao da e scala natural s existe um semiton entre o stimo e oitavo graus da escala, portanto se aumentarmos a stima esta se torna oitava justa. por isto que prefervel escreve r C7M a C7+, pois o sinal + representa um intervalo aumentado, o que no existe no stimo grau. Voc ter uma noo melhor dessas peculiaridades com o "Quadro dos Intervalo s e Smbolos", item F do nosso ndice, no se afobe.

P g i n a | 72 Formao das Trades Maior, Menor e Diminuta Os acordes maiores so formados com o I, III e V graus da Escala Natural. Vejamos um exemplo em D. I II III IV V VI VII VIII --> graus C D E F G A B C --> notas 1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos As notas C E G formam o acorde de do maior. Portanto precisamos do I, III e V graus para formar um acorde maior respectivame nte a fundamental, a tera maior e a quinta justa. por isto que precisamos de no mn imo trs notas para formar um acorde. Formao da trade menor O terceiro grau que define se o acorde maior ou menor. Cm __________ C I f Eb IIIb 3m G V 5j Fundamental, tera menor e quinta justa form am o acorde menor respectivamente os I, IIIb e V graus. A nica diferena entre d mai or e do menor (C e Cm) o terceiro grau. Formao da trade diminuta Co __________ C I f Eb IIIb 3m Gb Vb 5dim A trade diminuta possui o III e V graus alterados em 1 semiton para baixo (bemol).

P g i n a | 73 Concluso - Acordes maiores so formados pelo I, III e V graus, respectivamente a fundamenta l (f), a tera maior (3M) e a quinta justa (5j). - Acordes menores so formados pelo I, IIIb e V graus, respectivamente a fundamental (f), a tera menor (3m) e a quin ta justa (5j). - Acordes diminutos so formados pelo I, IIIb e Vb, respectivamente a fundamental (f), a tera menor (3m) e a quinta diminuta (5dim), Observao: na prtic a os acordes de diminuta no aparecem como trades e sim ttrades, eles sofrem a inclu so do VI grau (6M) ou VIIbb (7dim) que so enarmnicos. Portanto C (D diminuto) aparece como segue na maioria dos dicionrios: Co ________ C I f Eb IIIb 3M Gb Vb 5dim A VI ou VIIbb 6M ou 7dim (enarmnicos) Os graus da escala so assim denominados O primeiro grau da escala o mais importante. Todos os demais graus tm com ele afi nidade absoluta. o grau quem d seu nome escala e quem a termina de um modo comple to, sem nada deixar a desejar. Temos, por exemplo, a nota D em funo de Tnica. Esta e scala , portanto, chamada de ESCALA de D ou escala em tom de D.

P g i n a | 74 Quadro dos Intervalos e Smbolos Quadro dos intervalos e smbolos usados na cifragem dos acordes, tomando como exem plo a fundamental em Do.

P g i n a | 75 - Na coluna (nome) os termos entre parnteses so subentendidos quando se diz o nome do acorde; - Enarmonia so nomes diferentes para um mesmo som; - Em cifra usa-se nona ao invs de segunda, j que a nona aparece quase sempre uma oitava acima da seg unda na formao do acorde. Observe que a stima menor tem o smbolo 7 e no 7m, portando, por exemplo, C7 (do com stima) formado pelos I, III, V e VIIb graus, C E G Bb e no B. Se usado o B seria 7M (stima maior). Escala Natural em todos os tons

P g i n a | 76 Lembre-se que estas escalas so formadas a partir da formula dois tetracordes de T om, Tom, Semitom separados por um intervalo de 1 Tom. Se voc estudou a teoria nes ta ordem: Como construir escalas, e os seis primeiros itens da seo Como formar aco rdes, a partir deste ponto voc ser capaz de formar o acorde a partir de seu nome, ou o inverso, a partir de um dado conjunto de notas dar nome ao acorde. Dica: te nha sempre a mo as Escalas Naturais em todos os tons e o Quadro dos Intervalos e Smbolos com estas duas informaes e o que voc aprendeu fica fcil dar nomes a acordes d esconhecidos ou formar um acorde a partir do seu nome. A Estrutura das Escalas Obs: Nunca! Nunca confunda, escalas com sequencias. Ex: escala de R: D E F# G A B C# D Ex: sequencias de R: D A Bm G Em A Escalas so estruturas convencionais e arbitrrias, que diferem de poca para poca, de cultura para cultura. A escala bsica da msica ocidental a diatnica, composta de uma sucesso de tons e semitons dispostos mxima distncia de um intervalo de segunda, co mo, por exemplo, do-r, f sustenidosol, l bemol-si, sol sustenido-l, etc. A escala ta mbm pode ser cromtica, quando a sucesso de dois ou mais sons se processa atravs do m esmo grau, havendo entre elas apenas a diferena da alterao, por exemplo: do-do sust enido, f-f sustenido, etc. Na msica ocidental alm da escala diatnica e da cromtica tam bm se usa a escala de tons inteiros e a pentatnica.

P g i n a | 77 Escala Diatnica Maior Tambm conhecida como Escala Natural, pois dela originam-se todos os acordes. form ada de dois tetracordes de tom, tom semitom separados por um intervalo de um tom .

P g i n a | 78 Escala Diatnica Menor Diatnica menor pura - formada por 2 tetracordes, o primeiro composto de tom semitom tom e o segundo de semitom tom, tom separados por um intervalo de 1 tom.

P g i n a | 79 Menor Natural O modo menor tem os meio-tons do 2 para o 3 graus, e do 5 para 6 graus e tem um tom entre as demais notas da escala. Quando analisamos a escala de D Maior descobrimo s que ela no precisa de alterao para se caracterizar como maior, j a escala de La Me nor no precisa de nenhuma alterao para se caracterizar como menor. Portanto usaremo s a escala de La Menor para o estudo. Exemplo da escala de L Menor Natural Repres entao:

P g i n a | 80 Diatnica menor harmnica formada de 2 tetracordes sendo o primeiro composto de tom semitom tom e o segund o de semitom, tom e meio e semitom separados por um intervalo de 1 tom. A escala menor harmnica menor meldica e a menor cigana tem uma sonoridade muito marcante n a msica flamenca, podem ser tambm bem empregadas em outros estilos.

P g i n a | 81 Escalas Relativas As escalas relativas so aquelas que apresentam as mesmas notas. Toda a escala men or se deriva de uma relativa maior. Estudando a escala de D maior descobrimos que o sexto grau (sexta nota) nos indica sua relativa menor que La. Usando as notas naturais da escala maior podemos construir sua relativa menor. Existem varias f ormas de encontrarmos as escalas menores atravs das suas relativas maiores, veja: - Vamos encontrar escala relativa menor de Re Maior. Primeiro ache as notas da escala de Re Maior. Lembre-se da regra das escalas maiores descrito em um tpico a nterior. R Mi Fa# Sol 1 2 3 4 La Si Do# R 5 6 7 8 Observando o sexto grau desta escala encontramos sua relativa menor natural que Si menor. NOME D MAIOR SOL MAIOR R MAIOR L MAIOR MI MAIOR SI MAIOR F# MAIOR D# MAIOR NOME D MAIOR F MAIOR SIb MAIOR MIb MAIOR Lb MAIOR Rb MAIOR SOLb MAIOR Db MAIOR QUANTI DADE SUSTE. 0 1# 2# 3# 4# 5# 6# 7# QUANTIDADE BEMOL 0 1b 2b 3b 4b 5b 6b 7b RELAT IVA L MENOR MI MENOR SI MENOR F# MENOR D# MENOR SOL# MENOR R# MENOR L# MENOR RELATIVA L MENOR R MENOR SOL MENOR D MENOR F MENOR SIb MENOR MIb MENOR Lb MENOR

P g i n a | 82 Meldica ascendente formada por 2 tetracordes sendo o primeiro composto de tom, semitom, tom e o seg undo de tom, tom, semitom separados por um intervalo de 1 tom.

P g i n a | 83 Meldica Descendente formada de 2 tetracordes sendo o primeiro composto de tom, semitom, tom e o segu ndo de semitom, tom, tom. Idntica diatnica menor pura. Cromticas formada por interv alos sucessivos de 1/2 tom.

P g i n a | 84 Escala Pentatnica ou Penta Blues Escala Musical uma sequncia de notas organizadas de acordo com suas frequncias. co mo um menu de notas dispostas em ordem crescente, da mais grave a mais aguda. As escalas tem a funo de organizar os sons musicais, assim fica mais fcil de tocar es sas notas e usar da forma que quisermos. No Violo ou na guitarra, possvel tocar qu alquer escala utilizando uma forma padro de digitao de mo esquerda, uma espcie de map a que nos mostra apenas as notas pertencentes a uma determinada escala, facilita ndo sua visualizao e a aplicao dessas notas para criar solos e arranjos. A prtica des tas digitaes essencial para o desenvolvimento da tcnica instrumental, da agilidade e coordenao entre os movimentos das duas mos e, consequentemente, da habilidade de solar. Nesta apostila temos cinco digitaes diferentes para cada escala. Existem vri os tipos de escalas e cada uma possui uma sonoridade especfica que caracteriza um a espcie de identidade sonora. Em outras palavras, cada tipo de escala propicia u ma certa atmosfera musical distinta. Por isso, importante conhecer vrios tipos de escalas para se ter um repertrio de possibilidades sonoras variado e poder reali zar solos e arranjos em diferentes estilos musicais, expressando sentimentos e i ntenes variadas. IMPORTANTE: Para criar solos com a escala, o primeiro passo saber o Tom em que a msica est. A escala deve ser usada na mesma tonalidade da msica ou do trecho musical em questo. Para isso, preciso posicionar a digitao da escala colocando a nota tnica (em desta que no diagrama) na casa que corresponde nota do Tom da msica. Por exemplo, se a msica est no Tom de R menor, ento vamos usar uma escala menor com a nota tnica posici onada na quinta casa da corda L, ou na dcima casa da corda Mi, ou ainda na dcima se gunda casa da corda R, pois nessas posies temos a nota R, que o Tom da msica, como no exemplo da pgina 5. Desse modo, a digitao da escala deve mudar de posio de acordo co m o Tom da msica. A Escala Pentatnica um tipo primitivo de escala. Sua origem histr ica difcil de determinar, mas, h registros de sua utilizao nas prticas musicais de mu itas culturas antigas como a grega, a africana e a chinesa. Ela caracterizada po r ter apenas cinco notas em sua estrutura, o que lhe faz muito verstil para impro visaes meldicas, uma vez que no possui intervalos de semitom, responsveis por gerar a s dissonncias (tenses) nas escalas diatnicas (escalas de sete notas). H vrios tipos d e Escalas Pentatnicas. Um dos tipos mais utilizados atualmente na nossa msica popu lar a escala Pentatnica Menor que possui a seguinte estrutura: tnica, tera menor, q uarta justa, quinta justa e stima menor. Em outras palavras, ela no possui as nota s

P g i n a | 85 que formariam os intervalos de segunda e de sexta com a tnica da escala. Esta a e scala consagrada pelos enrgicos solos de Blues e Rock N' Roll. Abaixo, temos duas tabelas. A primeira com a estrutura da Escala Pentatnica Menor e a segunda mostr a a Escala Maior Natural (diatnica), indicando o que muda em comparao com a Escala Pentatnica Menor. Para tocar solos de violo ou guitarra usando esta escala necessrio assimilar as di gitaes que possibilitam encontrar as notas da escala em toda a extenso do brao do in strumento. O sistema mais difundido de formas para tocar a escala no violo ou gui tarra composto por cinco digitaes diferentes e complementares. A este sistema d-se o nome de Sistema 5. Ele derivado do sistema de formas de acordes conhecido como Sistema CAGED. Na prxima pgina temos os diagramas com a representao das cinco digit aes da Escala Pentatnica Menor. Nestes diagramas temos o brao do instrumento represe ntado por uma tabela onde as linhas verticais mostram a diviso das casas enquanto as linhas horizontais representam as cordas da mais grave (linha inferior) mais aguda (linha superior). Pratique separadamente cada digitao, uma por uma, com cal ma e concentrao. Quando tiver assimilado bem uma delas, passe para a prxima. Depois procure exercitar as duas de modo a adquirir desenvoltura para transitar entre elas com naturalidade. Assim, voc pode ir acrescentando uma nova digitao de cada ve z at dominar as cinco.

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P g i n a | 87 Escala de Blues (Penta Blues) A escala de Blues derivada da Pentatnica Menor. A nica diferena em sua estrutura o acrscimo de mais uma nota que corresponde ao intervalo de quinta diminuta em relao nota fundamental ou Tnica da escala. Esta nota especial chamada de Blue Note, poi s sua sonoridade caracterstica do blues. Compare com a ajuda das tabelas abaixo a estrutura de cada escala: Para tocar a Escala de Blues, vamos adaptar as digitaes da Escala Pentatnica Menor acrescentando a Blue Note conforme podemos ver nos diagramas da prxima pgina.

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P g i n a | 89 Como Estudar Escalas Exerccio 01 Assimilando a Escala e aprimorando a tcnica. Toque a escala fazendo dois toques em cada nota usando palhetadas alternadas, ou alternando os dedos in dicados e mdio da mo direita. Comece da tnica mais grave, toque as notas na sequncia at a mais aguda e volte pelo mesmo caminho at atingir a nota mais grave da digitao. Depois siga mantendo o ritmo constante at retornar tnica novamente. D continuidade ao exerccio deslocando toda a digitao uma casa para frente (meio tom) e repetindo todo o processo. Assim por diante, ao completar a digitao siga deslocando a escala de casa em casa at toca-la em toda a extenso do brao. Comece escolhendo uma digitao apenas e treine devagar at sentir confiana e fluncia na execuo em todo o brao. Aumente a velocidade pouco a pouco. Depois passe para a prxima digitao e repita o processo . O objetivo deste exerccio melhorar a coordenao, agilidade e sonoridade, alm de mem orizar as digitaes assimilando as diferentes posturas que a mo esquerda faz ao se a daptar s diferenas de tamanho das casas na parte mais aguda e mais grave do brao. C rie ainda variaes deste exerccio fazendo diferentes quantidades de palhetadas, mas, sempre mantendo o ritmo constante, ou seja, a mesma durao para cada nota. Estes e xerccios funcionam com qualquer tipo de escala. Algumas variaes: Quatro toques em c ada nota (para melhorar a performance da mo direita); Trs toques por nota (para as similar a diviso ternria do Swing norteamericano. Exerccio 02 Os padres matemticos tem a funo de abrir as possibilidades de organizao das notas em u ma melodia, melhorar a memorizao da escala, a coordenao motora, a agilidade do racio cnio e das mos e aperfeioar as mudanas de uma corda para outra. Abaixo temos como ex emplo o padro 3:1, onde tocamos trs notas no sentido ascendente (do grave para o a gudo) e uma nota no sentido descendente. O exemplo est no tom de L menor... Padro 3 por 1:

P g i n a | 90 Exerccio 03 Agora j estamos na fase de criar solos improvisados com a escala. Para isso, deve mos procurar tocar de maneira mais intuitiva, procurando tocar as notas da escal a em sequncias diferentes da ordem em que as notas esto dispostas e dividindo o so lo em frases, deixando pequenos espaos de silncio entre uma frase e outra. O tiro a o alvo consiste em improvisar pequenas frases utilizando quaisquer notas da escal a, mas, concluir cada frase em uma nota especfica do acorde que estiver sendo toc ado na base. Pra comear, termine as frases na nota fundamental de cada acorde. Os diagramas na prxima pgina mostram onde se encontram as fundamentais de cada acord e da harmonia do blues. O objetivo deste exerccio adquirir conscincia da posio das n otas na escala, bem como, compreender auditivamente o efeito de cada

P g i n a | 91 nota quando combinada com os acordes da harmonia. Este exerccio uma importante pr eparao para se dominar a improvisao com escalas e aumentar o nvel de conscincia com qu e se improvisa solos musicais.

P g i n a | 92 A Palheta A partir deste ponto vamos iniciar o estudo usando uma palheta, existem varias tc nicas de palhetadas. Modo de segurar Segure a palheta entre o polegar e o dedo indicador. A ponta da palheta deve fic ar a um ngulo de mais ou menos 90 em relao s cordas. Segura a palheta de modo firme, mas relaxado. Palhetadas alternadas Uma tcnica muito simples que consiste em variar o sentido das palhetadas para cim a e para baixo em uma mesma corda. Regra Observe a tablatura: Se comear com a primeira palhetada para baixo na casa 1 (corda E) a Segunda palhe tada que vai ser na mesma corda casa 2 deve ser obrigatoriamente para cima, a te rceira palhetada na mesma corda casa 3 deve ser para baixo. Ao mudarmos de corda podemos dar a primeira palhetada para cima ou para baixo, usualmente comeamos co m a palhetada para baixo, obrigatoriamente a segunda ser para cima e a terceira p ara baixo e assim por diante. Na tablatura as palhetadas so indicadas atravs dos s inais: v - Palhetada para baixo ^ - Palhetada para cima Exerccios de Cromagem O exerccio muito simples, deve ser feito com bastante preciso. Ele consta basicame nte de dois movimentos. O primeiro de descida descrito logo abaixo. Observe a ta blatura:

P g i n a | 93 |----> Sentido descendente d: Indicam os dedos da mo esquerda p: Uso das palhetadas alternadas Inicie pressionando a 1 casa corda 6, com o dedo indicador, ataca-se com a primei ra palhetada depois e a vez de pressionar a 2 casa corda 6 com o dedo mdio, contin uando o dedo anular pressiona a 3 casa corda 6 e a 4 casa corda e pressionada com o dedo mnimo. Parece simples, porem o dedo indicador, mdio e anular devem ser mant idos na sua posio inicial ou seja depois de pressionar as casas e de dar a palheta da os dedos permanecem no mesmo lugar. Os dedos s desarmam ao passar para segunda corda e assim por diante. O segundo movimento de subida acompanhe a tablatura:

d: Indicam os dedos da mo esquerda p: Uso das palhetadas alternadas Note que o se gundo movimento e o contrrio do primeiro. A regras so as mesmas, mas por estarmos executando um movimento ascendente os dedos no permanecem nas suas devidas casas. Portanto devemos permanecer com o dedo indicador pressionado a uma corda abaixo . Existem inmeras variaes de exerccios de cromagem onde sua maior funo de alguma form

P g i n a | 94 desenvolver sua agilidade na digitao. Os exerccios de cromagem so bastantes exaustiv os devem ser realizados com cuidado e muita repetio. Mas tome cuidado sempre faa pa usas ao sentir que o esforo foi exagerado, a repetio de movimentos pode levar ao de senvolvimento de doenas como inflamao nos tendes, LER, etc... Execuo dos exerccios Os exerccios so executados com palhetadas alternadas. No movimento de descida o de do indicador, mdio e anular devem ser mantidos na sua posio inicial eles s desarmam ao passar para segunda corda e assim por diante. No movimento de subida o dedo i ndicador deve permanecer na corda anterior. 1 exerccio v ^ v ^...

P g i n a | 95 A Cifra Numrica tambm uma escrita simblica das notas musicais, sendo que usada mais especificamente para solos instrumentais. Vejamos: A cada nota do brao do violo f aremos representar por um nmero. Cordas Soltas 1 corda -- 10 2 corda -- 20 3 corda - 30 4 corda -- 40 5 corda -- 50 6 corda 60 Cordas Presas Neste caso, contam-se as notas de acordo com a corda e a casa em que se est tocando: Exemplos: corda 1,cas a 1 = 11 corda 2,casa 3 = 23 corda 5,casa 8 = 58 corda 1,casa 5 = 15 corda 6,cas a 4 = 64 ETC...

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Exerccios Neste captulo foram preparados vrios exerccios para deixar os dedos mais geis e a mu sculatura da mo mais preparada para o violo. Aproveite e treine bastante, pois med ida que os dedos ficam mais fortes e resistentes melhor ser sua performance ao pr aticar pestanas, solar e tocar acordes difceis. Ento a esto : Este 1 exerccio puramen e de digitao. Use os dedos 1, 2, 3 e 4 (mo esquerda) alternando a ordem em que eles so tocados. Na mo direita, use os dedos I , M e A. Exemplo: Continue o exerccio trocando a ordem dos dedos. Tente as seguintes combinaes: 1243 1342 1432 2134 2143 2314 3124 3142 3214 4123 4132 4213

Dica: Faa uma srie da 6 corda at a 1 indo do comeo ao fim do brao do violo. Comece le mente e v aumentando gradativamente a velocidade medida que no haja erros. Voltand o agora para a mo direita, faa o seguinte: Deixe as cordas soltas e toque dessa ma neira:

P g i n a | 97 Toque o polegar na 6 corda e depois seguidamente os dedos I, M, e A nas 3, 2 e 1 cor das respectivamente. O Polegar tocado de cima para baixo e o restante dos dedos de baixo para cima, "puxando" as cordas. Dica: Quando tocar o Polegar faa como se estivesse "empurrando" a corda para frente e no a apertando para baixo. Toque pr imeiro o polegar na 6 corda mas depois faa o exerccio usando a 5 e 4 cordas. Comece l entamente e aumente a velocidade quando estiver seguro. Tente manter um ritmo ao fazer esse exerccio. Faa tambm desta maneira: P I M A M I Partiremos ento para a escala maior: Outras digitaes: Em E (Mi Maior)

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A Lgica da Nomenclatura Neste captulo, veremos um pouco mais de nomenclatura. Vimos que geralmente encont ramos junto com as cifras (A,B,C, etc...) nmeros ou indicaes que correspondem ao ac rscimo de outras notas que no fazem parte da trade original (as trs notas principais do acorde). Muito bem, existem vrias dissonncias que podem ser somadas s trades ori ginais, como 7 (stima), 9 (nona), 6 (sexta), etc... Porm h uma dificuldade muito co mum que alunos de violo apresentam que entender dissonncias maiores e menores. No e stou falando de acordes maiores e menores, mas de dissonncias: Vamos ver uma la geral de dissonncias, mas o problema principal que a maneira de escrever ou in dicar as dissonncias no exatamente um padro mundial. Vamos encontrar grafias difere ntes para a mesma coisa. Ento preciso que voc entenda a lgica da nomenclatura e qua ndo for ler alguma escrita diferente entender o que significa . Ok! Em geral vam os ter o seguinte (exemplo partindo da nota d): do (tnica) faz parte cisa ser indicada do# ou r b (2a menor) r (2a maior) r# ou mi b (3a menor) faz part e do acorde menor mi (tera maior) faz parte da trade no precisa ser indicada f (4a j usta) f# (4a aumentada) ou sol b (5a diminuta) sol (quinta) faz parte da trade no p recisa ser indicada sol# (5a aumentada) l (6a maior) 7 (stima menor), maj 7 ou 7+ (stima maior), 4 (quarta justa), #4 (quarta aumentada), 9 (nona maior), 9 - (nona menor), #9 (nona aumentada).

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l# ou si b (7a menor) si (7a maior) do (oitava) Veja ai outras representaes de nomenclaturas que muitas pessoas desconhecem: maj= maior aug= aumentado (Brasil= +) #= sustenido b= bemol dim= diminuto/diminudo (Br asil= ) sus= suspenso add= adicionado dom= dominante Tente entender a lgica desta nomenclatura. Se voc no est entendendo nada no se preocu pe. Leia releia, pea ajuda a seu professor, pois esse assunto chato e complicado mesmo. Muitas pessoas quando se deparam com acordes dissonantes, desanimam e che gam a abandonar o curso de violo. Nunca faa isso. Crie coragem e siga em frente. No deixe de lado essas dissonncias e fique Tocando os acordes simples no, porque seno voc nunca se sentir um msico!!!

P g i n a | 100 Ritmos Samba e Bossa Nova O Samba e a Bossa nova um dos mais populares ritmos brasileiros, alm de alguns su cessos de Tom Jobim, Vincius de Moraes, Demnios da Garoa e Cazuza, estudaremos um pouco da histria, ritmos e algumas dicas de exerccio. Samba O Samba considerado o gnero musical brasileiro por excelncia, isto porque o result ado da mistura da cultura africana e da cultura europeia com a realidade e o jei tinho brasileiro. O Samba nasceu l na Bahia como diria Caymmi, ele surgiu nas com unidades negras ainda em ritmo de escravido. Logo foi conhecido e desenvolvido no Rio de Janeiro, em So Paulo e em outras regies do pas. Conceitos bsicos do samba; O mais importante para se tocar o samba no violo a marcao, ou seja, o som mais grav e do ritmo, que o que o surdo faz numa bateria de samba. No violo essa marcao feita tocando o baixo dos acordes, marcando a pulsao da msica. Bossa Nova J no incio do sculo passado, no comeo da era do rdio no Brasil, o Samba foi o carro c hefe da msica nacional, embalado no sucesso de artistas como: Donga, Ismael Silva , Noel Rosa, Wilson Batista, Ataulfo Alves e Carmem Miranda. Na dcada de 40 e 50 o Samba passa por um processo de modernizao, estabelecendo um dilogo entre a msica e rudita o jazz e a literatura moderna. Nomes Como: Pixinguinha, Garoto, Dorival C aymmi, Johnny Alf, Ari Barroso e Vincius de Moraes, entre outros estavam contribu indo nesse processo que ia resultar na to consagrada bossa nova. Em 1959 foi lanad o o disco chega de saudade do baiano Joo Gilberto com arranjos e direo musical e To m Jobim, esse o marco da Bossa Nova que surgiu como um jeito diferente de tocar o Samba, Intimista com mais suavidade valorizando mais os acordes.

P g i n a | 101 Donga Ismael Silva Noel Rosa Wilson Batista Ataulfo Alves Carmem Miranda Pixinguinha Garoto Dorival Caymmi Vincius de Moraes Johnny Alf Ary Barroso

P g i n a | 102 Vamos destacar agora as principais caractersticas que ajudam a discernir o samba da bossa nova. Os grupos de Samba costumavam ter vrios percussionistas tocando instrumentos como : Pandeiro, Tamborim Ganzs, Cuca, Surdo e Reco-reco entre outros. Alm claro do: Cav aquinho, Violo de Sete cordas, Violo de Seis cordas e vozes cantando em coro. J na Bossa Nova os grupos utilizavam uma formao mais bem compacta: Piano, Contrabaixo, Bateria, Violo de Seis cordas e Voz solo.

P g i n a | 103 E mesmo com toda a euforia em trono da Bossa Nova, muitos compositores e intrpret es continuaram a preservar e a renovar o samba tradicional. Um bom exemplo disso e o Trem das Onze composto por Adoniram Barbosa e consagrado pelo grupo paulista de Samba Demnios da Garoa. Extrapolando as fronteiras do Samba e da msica brasilei ra a Bossa Nova, exerceu influncia sobre vrios gneros musicais, como por exemplo: a msica instrumental, a msica pop, e at mesmo o Jazz e Rock Roll. Obs: veja no repertrio sugestes de msicas para tocar Batidas e Exerccios de Samba e Bossa Nova Ritmo da msica Wave Tom Jobim Ritmo da musica Trem das Onze Demnios da Garoa O ritmo acima e o de baixo e para tocar a msica Garota de Ipanema Vincius de Moraes

P g i n a | 104 Ritmo da msica Faz parte do meu Show Cazuza Ritmo da msica Samba da Beno Vincius de Moraes Exerccios para Mo Direita

P g i n a | 105 Concluso Como vimos o Samba tem por caracterstica o compasso binrio, o compasso de dois tem pos, onde os sons mais graves faz a marcao da pulsao da msica, enquanto os sons mais agudos fazem o repique e deixa o ritmo mais swingado.

P g i n a | 106 Questionrio Depois de tudo que foi aplicado aqui neste curso de violo teste seu conhecimento. 1 D a definio de msica? ______________________________________________________ _____ _________________________________________________ 2 O que melodia, harmonia, rit mo e contraponto? ______________________________________________________ _______ _______________________________________________ ________________________________ ______________________ ______________________________________________________ __ ____________________________________________________ 3 O que som? Quantos sons n osso ouvido percebe? ______________________________________________________ ____ __________________________________________________ 4 Quais so as propriedades do som? ______________________________________________________ ____________________ __________________________________ 5 O que pauta? Como so contados as suas linhas e espaos? ______________________________________________________ _______________ _______________________________________ 6 Quantas so as notas musicais? Qual o no me delas? ______________________________________________________ _______________ _______________________________________ 7 Para que servem as linhas suplementare s? Como so contadas?____________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 8 O que notao musical? ______________________________________________________ ____ __________________________________________________ 9 O que escala? _____________ _________________________________________ ______________________________________ ________________ 10 Quantas e quais so atualmente as claves? ____________________ __________________________________ _____________________________________________ _________

P g i n a | 107 11 O que so Intervalos? ______________________________________________________ __ ____________________________________________________ 12 O que uma nota enarmnica? ______________________________________________________ ________________________ ______________________________

P g i n a | 108 Glossrio Musical

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P g i n a | 111 Repertrio Como chegamos ao fim do nosso curso, daremos aqui algumas sugestes de repertrio, p ara voc praticar diversos tipos de msicas da MPB, como Samba e Bossa Nova, e algum as outras canes, s copiar e colar o link no navegar da Web e acessar a cifra. http://www.cifraclub.com.br/cazuza/faz-parte-do-meu-show/ http://www.cifraclub.c om.br/tim-maia/gostava-tanto-de-voce/ http://www.cifraclub.com.br/engenheiros-do -hawaii/somos-quempodemos-ser/ http://www.cifraclub.com.br/roberto-carlos/detalh es/ http://www.cifraclub.com.br/djavan/sina/ http://www.cifraclub.com.br/viniciu s-de-moraes/garota-de-ipanema/ http://www.cifraclub.com.br/djavan/flor-de-lis/ h ttp://www.cifraclub.com.br/roberto-carlos/como-grande-meu-amor-porvoce/ http://w ww.cifraclub.com.br/legiao-urbana/faroeste-caboclo/ http://www.cifraclub.com.br/ john-lennon/imagine/ http://www.cifraclub.com.br/cartola/o-mundo-um-moinho/ http ://www.cifraclub.com.br/pixinguinha/carinhoso/ http://www.cifraclub.com.br/zecabaleiro/telegrama/ http://www.cifraclub.com.br/skank/acima-do-sol/ http://www.ci fraclub.com.br/mamonas-assassinas/pelados-em-santos/ http://www.cifraclub.com.br /legiao-urbana/giz/simplificada.html http://www.cifraclub.com.br/caetano-veloso/ sozinho/ http://www.cifraclub.com.br/tom-jobim/chega-de-saudade/ http://www.cifr aclub.com.br/caetano-veloso/voce-linda/

P g i n a | 112 Bibliografia https://www.google.com/search?hl=pt-BR&biw www.teoriamusical.net/ www.secult.ce.gov.br/Recursos/PublicWebBanco/.../Apt000002. pdf www.violao.net.b r/categoria/teoria-musical/ www.violaobrasil.com.br/teoria-musica www.wikipedia.org/wiki/Teoria_musical www.pbt.com.br/covest/uploads/anexos/Teoria%20Musical.pdf www.violao.net.br/categoria/teoria-musical/ www.musicaeadoracao.com.br/tecnicos/teoria_musical/ www.violao.net.br/historia/historia-do-violao/