71 - acupuntura no tratamento da dor da hyrnia de disco

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    Acupuntura no tratamento da dor da hrnia de disco

    Dayse Suely Seffair de Mendona1

    Dayana Priscila Maia Mejia2

    Renata Mayumi Onogi 3

    [email protected]

    Ps-graduao em Acupuntura - Faculdade FASAM

    Resumo

    Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, cerca de 5,4 milhes

    de brasileiros sofrem de hrnia de disco. Alguns fatores, como: idade, sobrecarga

    axial, alteraes degenerativas, fadiga por carga e ruptura traumtica, efeito na

    biomecnica vertebral, entre outros so itens que predispem-se para seu surgimento.

    A acupuntura uma tcnica milenar, que surgiu a aproximadamente a 5 mil anos na

    qual consiste em tratar o equilbrio do fluxo energtico dentro de canais (meridianos)que circulam pelo corpo humano. Na medida em que a dor provocada especialmente

    por bloqueio deste fluxo energtico, o uso da acupuntura nestes casos se faz apropriado

    para os chineses, o princpio que coorderna o universo tem como nome o Ying e Yang,

    a partir deles pode-se ter uma boa sade ou apresentar uma patologia. Neste artigo

    buscou-se evidenciar uma forma de tratar a dor causada pela hrnia de disco podendo

    assim oferecer ao paciente uma melhor qualidade de vida.

    Palavras-chaves: Acupuntura; hrnia de disco; dor

    Introduo

    A hrnia de disco consiste no rompimento do anel fibroso, podendo ser extrusa, protusaou sequestrada (SBOT, 2007). Seu sintoma geralmente uma dor aguda na colunalombar que se irradia at o p, outros sintomas como a falta de fora e o formigamentotambm esto presentes.Esses sintomas so caractersticos da lombociatalgia, j que a dor ao longo do nervocitico. Esses sinais podem afetar jovens entre 20 a 25 anos e tambm adultos entre 35 a55 anos. Os homens geralmente esto entre os mais acometidos, devido a esforosrepetitivos, trabalhos que exigem um grau de fora maior, entre outros. A localizao dahrnia geralmente ocorre em L4-L5 e L5-S1, podendo ocorrer tambm em outrasregies da coluna vertebral (BARBOSA, 2004). Em uma viso oriental a MedicinaTradicional Chinesa (MTC) tem como existncia dois reguladores csmicos conhecidoscomo Ying e Yang no qual so princpios de tudo na criao, a base do universo. Oschineses acreditam que aps a criao do mundo o Ying e Yang esto mantendo uma

    1Ps-graduando em Ortopedia e Traumatologia com nfase em Terapia Manual.2Mestrando em Biotica e Direito em Sade, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Graduada emFisioterapia.3 Graduao em Fisioterapia UNINILTON LINS; Especializao em Acupuntura pelo Instituto Mineiro deEstudos Sistmicos (2007-2009); Especializao em Acupuntura pela Bio Cursos e Faculdade vila (2009

    2011); Supervisora do Estgio da Especializao em Acupuntura da Bio Cursos / Faculdade vila.

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    enorme influncia no universo e para que tudo permanea em equilbrio deve-se ter oYing e o Yang em plena conexo.Para Baldry (2008), O Ying e Yang so considerados quilibradores de energia, ou seja,quando a uma doena, siginifica que o Ying e o Yang esto em desarmonia pois uma

    ernegia, conhecida como chi estaria obstruindo o fluxo no sistema de tratos. Paradesobstruir essa energia os chineses comearam a inserir agulhas nesses tratos, e a partirdai foram desenvolvendo a tcnica de Acupuntura, muito conhecida hoje no mundoocidental.

    2. Fundamentao Terica

    2.1 AnatomiaPara Castro (2000) a coluna vertebral composta por 33 vrtebras, juntas em quatroregies diferentes, cervical, torcica, lombar e plvica. Para a coluna ter uma boaqualidade de vida deve-se ser bastante forte, pois tem como funo a sustentao do

    peso, proteger a medula e ter flexibilidade para manter o equilbrio do corpo.

    Segundo Herbert (2003) a coluna vertebral no embrio apresenta-se em forma de C,porm se torna reta quando ocorre o nascimento mantendo assim a forma em S. J noadulto seu centro de gravidade encontra-se frente de S2, possuindo pequenos desviosda coluna (escoliose), nos quais quando pequenos so considerados fisiolgicos.A vrtebra se compe pelas seguintes estruturas: arco posterior, lminas, pedculos,

    processos espinhosos, transversos e facetas articulares superiores e inferiores.O corpo vertebral coberto por uma camada fina tanto superiormente quantoinferiormente, localizado o anel perifrico em sua superfcie, no qual correspondenteao crescimento.Entre duas vrtebras esto presentes os discos intervertebrais, composto pelo ncleo

    pulposo (rico em gua e mucopolissacardeos) e o anel fibroso (formando por anisconcntricos). Pequenos vasos sanguneos ajudam na nutrio dos discos at os 20 anos,logo aps estes so nutridos por embebio e osmose. Preenchidas por osso esponjoso euma fina camada de osso cortical as vrtebras articulam-se nas facetas articulares, entreelas encontra-se os forames intervertebrais. Em sua regio superior o canal vertebral composto pelo pedculo da vrtebra superior, j na parte anterior compe-se pela regioinferior da vrtebra superior, pelo disco intervertebral, pela poro superior da vrtebrainferior, em sua regio inferior compe-se pelo pedculo da vrtebra inferior,

    posteriormente compe-se pela face anterior da faceta articular superior da vrtebrainferior.Entre a cervical e a lombar tem-se a vrtebra torcica de tamanho intermedirio,

    apresentando-se principalmente com facetas articulates em sua regio ntero-superior einferior. As lminas superiores com longos processos espinhosos inclinados distalmentecobrem parcialmente as inferiores pois so longas no sentido spero-inferior. Longos,os processos transversos seguem-se para cima e se apresentam na face anterior, facetasarticulares para as costelas. As facetas articulares permitem movimentos delateralizao e em plano frontal encontram-se em inclinao. No plano transversoencontra-se a vrtebra lombar maior. Os pedculos so menores e tem os processostransversos mais longos, direcionando-se levemente posterior, encontra-se em nvelsuperior ao processo espinhoso da vrtebra correspondente (HERBERT, 2003).

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    3. FisiologiaSegundo Valena (2004) a coluna vertebral tem duas funes, a primeira seria o eixo desustentao que o corpo exerce para manter a coluna. O corpo humano realizamovimentos de flexo, extenso, rotao e lateralizao. Porm na regio onde se

    localizam as apfises articulares e as apfises transversas e posteriores o deslocamento mais amplo na regio posterior do que na anterior. J a segunda funo relaciona-secom a parte da conduo nervosa que se estabele dentro da coluna vertebral. Suaestrutura medular composta pela primeira vrtebra, C1 at a primeira vrtebra lombar,L1, logo adiante temos o filum terminal, composto pelo final da medula se prolongandoat a cauda equina, na qual composta pelas razes nervosas lombares e sacras. Asrazes nervosas so prolongamentos dos neurnios motores localizados na medula. Oencontro da raiz sensitiva (aferente) e motora (eferente) constitui o gnglio nervoso aonvel do formen de conjugao. Na localizao deste formen, a raiz comunica-se como nervo sinovertebral. Este dicotomiza-se na poro anterior e posterior. A anterior fazcontato com a regio posterior do disco intervertebral tendo funo sensora no mesmo,

    podendo realizar a percepo da presso do ncleo discal contra o anel fibroso do disco.Esta funo tem a importncia de gerar os estmulos para percebermos a posio do eixovertebral (VALENA, 2009).

    No interior da musculatura eretora da coluna encontra-se a poro anterior na qual faz atransmisso de estmulos de contrao e tem como funo a absoro do peso corporal.Estas quando esto ntegras e hidratadas podero receber carga de at 600 kg na regiolombar. J em um homem com peso de 70kg, quando est sentando e executando algummovimento de carga poder receber at 300 kg.Para Castro (2000) o disco intervertebral tem inmeras funes, porm a maisimportante o amortecimento e absoro de choques entre as vrtebras, assim como aunio e a sustentao da coluna. Uma vez rompido, no conseguir cicatrizar-sesozinho, pois h pouca vascularizao na regio, logo a estabilidade da coluna ficarcomprometida, consequentemente a sua capacidade em suportar a carga imposta nelaestar prejudicada.Mecanismo esse que se traduz em cansao, dores irradiadas para os membros, doresregionais, entre outras, em detrimento do processo inflamatrio radicular ocorrido.As hrnias de discos normalmente localizam-se na regio lombar, entre L4-L5 e L5-S1,raramente acometem a cervical (DOLKEN, 2008)

    4. Fisiologia da dorA definio de dor segundo a Associao Internacional (1979) do estudo da dor que

    ela uma experincia sensorial e emocional desagradvel associada com leso real ouem potencial do tecido, ou descrita em termos dessa leso.Existem 3 componentes principais: fsico, emocional e racional. O componente fsico determinado pelo nociceptores de um indivduo a um estmulo. O emocional susceptvel ao sistema lmbico de um indivduo a qualquer estmulo. J o racionalrelaciona-se com uma interpretao da dor pelo crtex cerebral (BALTRY, 2008).Duas vias separadas so utilizadas para transmitirem o sinal de dor, so elas:

    Neoespinotalmico para a dor rpida, compostas por fibras do tipo A delta, comvelocidade entre 6 e 30 m/s . elas transmitem sobretudo a dor mecncia e trmica aguda,terminam geralmente na lmina I das pontas dorsais, a partir dai, fazem a excitao deneurnios da segunda ordem do feixe neoespinotalmico. Da-se ento origem as fibras

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    longas que cruzam para o lado oposto da medula pela comissuira anterior e seguem paracima em direo ao crebro nas colunas ntero-laterais.Algumas fibras do feixe neoespinotalmico terminam nas reas reticulares do troncocerebral, porm a maioria seguem seu trajeto at o tlamo.

    A outra via se chama paleoespinotalmica para a dor lenta, compostas por fibras do tipoC, com tempo de conduo em 0,5 a 2 m/s (GUYTON,1996).As fibras perifrias terminam quase todas nas lminas II e III das pontas dorsais. Amaior parte dos sinais passam atravs de um ou mais neurnios de fibra curta adicionaisdentro das prprias pontas dorsais antes de penetrarem nas lminas V a VIII, tambmnas pontas dorsais. A, o ltimo neurnio da srie d origem aos longos axnios que nasua maioria se juntam s fibras da via rpida, passando pela comissura anterior para olado oposto da medula e depois para cima em direo ao crebro na mesma via ntero-lateral (GUYTON,1996).

    Fonte:http://anapaulafiore.blogspot.com.br/2011/03/ciatalgia-inflamacao-no-nervo-ciatico.html

    Figura 1. Trajeto do Nervo Citico.

    5. Dor na hrnia discalPara Williams; Wilkins (2005), o disco intervertebral constitui-se do ncleo pulposo, noqual retm as cargas e presses e do anel fibroso, este, pode-se romper devido a umatoro por esforo fsico, acarretando assim uma herniao do ncleo pulposo paradentro do canal vertebral.Com a herniao o disco ir comprimir a raiz nervosa espinal ou a medula, acarretando

    em dor nas costas e outros sinais de incmodo de raiz nervosa, a perda sensorial, motorae dor sero uma consequncia. A herniao ocorre em trs etapas:Protuso: o ncleo pulposo pressiona contra o anel fibroso;Extruso: o ncleo pulposo sobre abaulamento, forando o anel fibroso, acionandocontra a raiz nervosa;Sequestro: O anel fibroso cede lugar conforme o ncleo do disco se rompe e pressionacontra a raiz nervosa.Sinais e SintomasMais comumente a dor lombar que segue para as ndegas, pernas e ps o achado maisimportante. J quando a hrnia provm de um trauma, a dor sbita ocorrer podendodesaparecer em alguns dias e posteriormente retornar em curtos intervalos. Tem-se a dor

    citica, na qual referi-se dor nas ndegas. Existe uma manobra, chamada de Manobra de

    http://anapaulafiore.blogspot.com.br/2011/03/ciatalgia-inflamacao-no-nervo-ciatico.htmlhttp://anapaulafiore.blogspot.com.br/2011/03/ciatalgia-inflamacao-no-nervo-ciatico.htmlhttp://anapaulafiore.blogspot.com.br/2011/03/ciatalgia-inflamacao-no-nervo-ciatico.htmlhttp://anapaulafiore.blogspot.com.br/2011/03/ciatalgia-inflamacao-no-nervo-ciatico.html
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    Valsava, caso venha a ser positiva ir intensificar a dor, na qual acompanha-se porespasmos musculares. A herniao discal pode sugerir a perda sensorial e motora naregio inervada pela raiz nervosa espinhal que est comprimida, posteriormente segue-se a atrofia de membros inferiores.

    Complicaes:As complicaes mais comuns podem incluir:Dficits neurolgicos (mais comuns)Problemas intestinais e vesicais (nas herniaes lombares) (Williams;Wilkins, 2005).

    Fonte: Carceroni, 2010Figura 2. Tipos de Hrnias de disco

    6. Introduo a acupunturaYamamura (2001) A Medicina Tradicional Chinesa constitui um vasto campo deconhecimento, de origem e de concepo filosfica, abrangendo vrios setores ligados sade e doena. Suas concepes so voltadas muito mais ao estudo dos fatorescausadores da doena, sua maneira de tratar, conforme os estgios de evoluo do

    processo de adoecer, e, principalmente, aos estudos das formas de preveno, na qualreside toda a essncia da filosofia e da medicina chinesa.Desenvolvida a milhares de anos a acupuntura chinesa impactou amplamente a rea dasade e com isso herdou uma grande apreciao internacional para a civilizaochinesa. Ma (2006).Yamamura (2001) Constitui-se a acupuntura um dos ramos dessa medicina com

    finalidades teraputicas com base em diagnsticos precisos.Remota-se aproximadamente de 5.000 anos atrs o surgimento da acupuntura, surgindoda observao dos chineses para com a natureza e o homem, a fim de entender os

    princpios que reagem os universos, externo e interno do ser humano (Mello, 2012).Segundo Yamamura (2001) A acupuntura, o recurso teraputico mais conhecido damedicina tradicional chinesa no ocidente, o meio pelo qual, mediante insero deagulhas, so feitos a introduo, a mobilizao, a circulao e o desbloqueio da energia,alm da retirada das energias turvas (Perversas), promovendo a harmonizao, ofortalecimento dos rgos, das vsceras e do corpo.Ma (2006) fala que a terapia com acupuntura chegou ao sculo XXI arrastando aindaconsigo uma coleo de fatos empricos, os quais, embora valiosos, se encontraram

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    indissoluvelmente combinados com antigos conceitos e mtodos e com todas as msinterpretaes que surgiram durante sua longa histria.

    A Medicina Tradicional Chinesa concentra-se na observao dos fenmenos da

    natureza e nos estudos e compreenso dos princpios que regem a harmonia nelaexistente. Na concepo chinesa, o Universo e o Ser Humano esto submetidoss mesmas influncias, sendo partes integrantes do Universo como um todo(Yamamura, 2001).

    Segundo Ma (2006) A acupuntura evoluiu por milhares de anos e continua em altacrescente. Durante a sua longa histria, os antigos doutores formulavam a teoria docanal (meridiano ou Jingluo) para explicar a descoberta clnica de inter-relaoespecficas entre diferentes partes do corpo.A acupuntura um das tcnicas mais importantes da medicina tradicional chinesa, ondefoi por meio de teorias realizado experincias empricas no qual foram descobertos

    pontos pelo corpo onde foram ligados formando os meridianos (Mello, 2012).A acupuntura pode melhorar a dor no local e, conseqentemente, a qualidade de vida; aacupuntura realizada seguindo os princpios da medicina tradicional chinesa podemelhorar a dor e os demais sintomas, j a aplicao respeita a localizao de pontos emeridianos ( Raymond, 2008).

    7. Ao da acupuntura na dorA acupuntura foi introduzida na Amrica em 1972, desde ento vem encontrando umagrande aceitao como uma tcnica de tratamento para dores crnicas. A acupunturaaliva a dor quase sempre da mesma forma que um estmulo eltrico. Nos atlas chineses possvel encontrar os pontos de acupuntura prximos a grupos de nervos perifricos

    (JACOB,1990).Desta maneira existem regies na pele chamadas de acupontos na qual observa-segrande concentrao de terminaes nervosas sensoriais, essa regio est em relaontima com nervos, vasos sangneos, tendes e cpsulas articulares (ONETTA, 2005).Pesquisas realizadas no campo da eletrofisiolofia demostram que em algumas reas da

    pele apresentam uma maior condutibilidade e diminuio da resistncia eltrica secomparadas a regies adjacentes. Quando h a insero de uma agulha no ponto deacupuntura pode-se observar vrias reaes, tais como, dor, queimao, choque entreoutras. Essas reaes podem ser chamada de Te Qi, neurofisiologicamente o

    estmulo depende dos vrios tipos de receptores nervosos que devem estarcorrelacionados ao ponto de acupuntura e a profundidade da insero. Sabe-se que

    dependendo da profundidade da insero pode-se alcanar um efeito diferente, portantouma insero mais superficial atingir as fibras A-delta que fazem a mediao para asdores agudas,enquanto uma insero mais profunda corresponde as fibras nervosas dotipo A-delta e C devendo ser utilizadas nas doenas de instalao mais consolidada ou"doenas profundas". A tcnica de manipulao da agulha bastante importante notratamente, pois preconiza-se que para tonificar deve-se girar no sentido horrio oudireciona-la no sentido do meridiano, j para sedar deve-se fazer o oposto. Essa maneirade tonificar ou sedar um rgo interno encontram respaldo cientfico, j que ocorre aliberao de neurotransmissores especficos, que podem inibir ou excitar as sinapses dosistema nervoso. A partir da insero da agulha surge substncia bioqumcias, taiscomo,endorfinas, histamina, bradicinina, ons de potssio e as prostaglandinas

    (ONETTA, 2005).

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    Uma teoria popular explica como a dor modulada pela acupuntura relizada pelahipfise neuro humoral causando analgesia.A hipfise neuro humoral, com base em mais de 100 publicaes cientficas revela quea dor aliviada pela propriedade da acupuntura so, em parte, mediadas por uma cascata

    de endorfinas e monoaminas que so ativadas, estimulando o Qi, uma sensao dedormncia e plenitude. O Qi est associado a estimulao de fibras A-delta aferentesque define a cascata em movimento (EZZO, 2001).Para Botelho (2012), as diversas formas que a lombalgia se apresenta tem uma relaode deficincia de Shen Qi assim como nos canais de energia que percorrem a lombar,nos quais podem sofrer obstrues na circulao sangunea, acarretando na estagnaode Qi (energia) e de Xue (sangue).Para Marques (2009) o ser humano constitudo de energia (Yang) e matria (Yin), emque a energia ir formar o corpo energtico e a matria formar o corpo material; essesdois nveis devem estar em harmonia para que o indivduo possa estar em equilbrio.Sempre lembrando que o equilbrio se d pela razo direta da harmonia existente entre o

    yin e o Yang de cada um.

    Fonte: WikipediaFigura 3. Otaijitu,a forma mais conhecida de representar o conceito de yin-yang.

    8. Associao das informaes para o tratamento da dor na hrniaDo ponto de vista da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) existem 3 tipos bem comunsde condies patolgica na qual deixa o rim mais deficiente, so elas: a reteno do frioe umidade, a estagnao do Qi e do sangue devido ao esforo excessivo e a deficinciado rim. Quando acontece uma reteno por frio poder ocasionar uma rigidez econtrao dos msculos da coluna vertebral que agrava com o repouso e melhora com omovimento, porm se houver o acmulo de umidade o paciente geralmente ira sentirinchao, formigamento e sensao de peso. Quando houver esses dois fatores, a dor naregio lombar se constitui em forma de sndrome da obstruo dolorosa. Algumas vezes

    a patologia encontra-se mais severa pela estagnao de Qi e sangue, logo a dor maisforte e tem como caracterstica uma dor em facada, que piora com o repouso emelhora com o exerccio moderado. possvel observar certa limitao de movimentoem flexo, extenso, rotao, latero-lateralizao da coluna por conta de uma tensomuscular e uma rigidez acentuada. Uma interao no conjunto das patologias citadasacima leva a uma deficincia do rim e o indivduo logo apresentar dores crnicas nasquais surgem em crises que melhoram com o repouso e pioram com o esforo,diferentemente das outras duas condies. No caso em que ocorram invases repetidasde frio-umidade no organismo humano, isto faz com que haja reteno dessa interaonos msculos, consequentemente enfraquece os rins, j que a umidade-frio interfere natransformao da gua do rim, gerando deficincia do rgo. Por outro lado, pode

    tambm obstruir a circulao de Qi e sangue na regio, causando estagnao dos

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Taijituhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Taijitu
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    mesmos. O acometimento por energias excessivas, geralmente frio, umidade e vento,determinam o incio do processo de adoecimento da regio cervical, iniciando-se pordesequilbrio muscular paravertebral dessa regio, deflagrando-se algias que em geral semanifestam por contraturas musculares (MACIOCIA, 2007).

    Segundo Maciocia (2007), a regio da lombar energizada pelo Shen dos rins, pelabexiga, pelo vaso governador (du mai) e pelos pontos shu do dorso dos rgos evsceras, j o fgado responsvel por fornecer suprimento aos ligamentos, nervos ecpsulas articulares. Por ser responsvel pela energizao da lombar o shen dos rins orgo mais importante e solicitado do organismo, j que ele o rgo fonte, oresponsvel pela energia ancestral e gerador do yang e yin do nosso corpo. Logo umadieta desregrada, o cansao crnico, exposio ao frio e umidade, emoes podem levaruma definincia energtica no Shen dos rins e de seu acomplado (Bexiga), surgindoassim as dores lombares.A deficincia de energia da bexiga, pode gerar uma estagnao de energia (Qi) e sangue(Xue) na regio lombar, por consequncia o enfraquecimento dos msculos

    paravertebrais com conseqente desequilbrio muscular, que correspondem a fatoresbiomecnicos indutores de algias lombares. Contudo os pontos Shu do dorso so asreas onde se determinam as leses degenerativas mais graves pois esto relacionados a

    parte yang dos rgos e vsceras acomplados a regio da lombar (YAMAMURA, 2001)Para a Medicina Tradicional Chinesa, a cintura considerada o palcio do rim, a

    regio da lombar est intimamente ligada a este rgo. Em um sentido amplo as doresna coluna vertebral esto relacionadas a insuficincia energtica de rim, a estagnao deQi e Xue e a invaso de frio ou umidade. Quando ocorre uma insuficincia do Rim ossintomas tem como caracterticas: limitao da amplitude de movimento e dor, na qual

    pode ou no estar associada a problemas emocionais. J a estagnao do Qi e do Xuerefere-se a traumas externos, como tores, esforo repetitivos, entre outros. Asdesordens mecnicas agridem os meridianos e os msculos da regio da coluna, no

    permitindo a passagem de Qi e Xue pelo meridiano, ento surgem as contraturasmusculares, tenses, dores e limitaes funcionais (NEVES, 2012 ).

    9. Metodologia

    Para este artigo de reviso bibliogrfica, a metodologia adotada foi pesquisa de artigoscientficos de carter bibliogrfico em sites da internet como Scielo, Google acadmicoe 4shared durante o perodo de outubro de 2012 a Abril de 2014 datados entre os anosde 2000 a 2012 com as palavras-chave: acupuntura, hrnia de disco, dor.Apresentou-se tambm conceitos amplos e variados sobre acupuntura, a hrnia de disco,

    conceito de dor assim como o tratamento. Foram discutidos ainda, de maneirageneralizada, as estruturas sseas da coluna, bem como suas propriedades de tecidosmoles e como a acupuntura pode beneficiar o tratamento de pacientes que sofrem emdecorrncia da hrnia de disco. Utilizou-se artigos cientficos de revises bibliogrficase livros de anatomia, fisioterapia ortopdica, fisiologia, assim como livros deacupuntura.

    10. Resultados e discussesSegundo Maciocia (2007) os Pontos do canal da Bexiga tem como funo: relao comtodo dorso, da regio cervical a sacrococcigea -olhos, cabea, fronte, alteraesurinarias, particularmente vesicais e com a mente.

    - B10: na nuca, lateralmente borda lateral do m.trapzio, 1,3 cun lateral ao ponto

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    mdio da linha posterior de insero do cabelo.- Funo: ponto distante para os casos de dor lombar. Relaxa os msculos,tendes e fortalece as costas.- B25: na regio lombar, abaixo do processo espinhoso da 4 vrtebra lombar, 1,5

    cun lateral linha mdia posterior.- Funo: Indicado para queixas no trajeto do meridiano. Regula o fluxo livre doQi, fortalece a regio lombar.- B26: na regio lombar, abaixo do processo espinhoso da 5 vrtebra lombar, 1,5cun lateral linha mdia posterior.- Funo: Indicado para queixas no trajeto do meridiano.- B27: no sacro, ao nvel do 1 forame sacral posterior, 1,5 cun lateral crista sacralmediana. - Funo: Indicado para queixas no trajeto do meridiano.- B28: no sacro, ao nvel do 2 forame sacral posterior, 1,5 cun lateral crista sacralmediana.- Funo: Dissipa a umidade e fortalece a regio lombar.

    - B29: no sacro, ao nvel do 3 forame sacral posterior, 1,5 cun lateral crista sacralmediana.- Funo: Indicado para queixas no trajeto do meridiano.- B30: no sacro, ao nvel do 4 forame sacral posterior, 1,5 cun lateral crista sacralmediana.- Funo: Indicado para queixas no trajeto do meridiano.B31: no sacro, no ponto mdio da distncia entre a espinha ilaca pstero-superior ea linha mdia posterior, sobre o 1 orifcio posterior sacral.- Funo: Regula o Aquecedor Inferior, fortalece o Rim e o Jing essencial, fortaleceas regies lombar e sacral.- B51: na regio lombar, abaixo do processo espinhoso da 1 vrtebra lombar, 3cun lateral linha mdia posterior.- Funo: Indicado para queixas no trajeto do meridiano.- B52: na regio lombar, abaixo do processo espinhoso da 2 vrtebra lombar, 3cun lateral linha mdia posterior.- Funo: Indicado para queixas no trajeto do meridiano.- B57: na linha mdia posterior da perna, na metade da distncia entre B40 e B60,no ponto mdio da insero do ventre do msculo gastrocnmio em seu tendo.- Funo: Relaxa os msculos e tendes, torna os meridianos fluentes, fortalece aregio lombar.- B58: no aspecto pstero-lateral da perna, sobre a linha vertical que passa por B60,

    7 cun proximal a B60 e 1 cun lateral e inferior B57.- Funo: Dissipa calor, vento e umidade. Indicado nos casos de dores e lombalgiaisquitica.- B59: no aspecto pstero-lateral da perna, sobre a linha vertical que passa por B60,3 cun proximal a B60.- Funo: Indicado para queixas no trajeto do meridiano.- B60: posterior ao malolo lateral, no meio da distncia entre o pice do maloloexterno e o tendo de Aquiles.- Funo: Fortalece o Rim, relaxa os msculos e tendes, fortalece a lombar e

    joelho.- B62: no aspecto lateral do p, imediatamente distal ao malolo externo.

    - Funo: Relaxa os tendes e msculos, indicado para queixas de mobilidade ao

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    longo do meridiano, membros inferiores e lombar.- B67: no aspecto lateral da falange distal do dedo mnimo, 0,1 cun do nguloungueal externo.- Funo: Ponto mais distal indicado para queixas no trajeto do meridiano

    PONTOS DO CANAL DO RIM- Funes do Canal: relao com sistema urogenital, energia geral, tecido nervosose sseo, respirao e audio, particularmente com a coluna lombar e garganta edisfunes no seu trajeto.R3: no aspecto medial do p, posterior ao malolo medial, na depresso situada nametade da distncia entre o ponto mais proeminente do malolo e o tendo deAquiles.- Funo: Tonifica o Rim, nutre o Yin, estabiliza o Qi do Rim, proteje o Jingessencial, fortalece a regio lombar e joelho.- R5: a 1 cun abaixo do ponto R-3, em uma depresso que pode ser apalpada naregio do espao articular entre o tlus e o calcneo.

    - Funo: Fortalece o Rim.- R7: no aspecto medial da perna, 2cun acima de R3, anterior ao tendo de Aquiles.- R6: a 1 cun perpendicular abaixo do ponto mais saliente do melolo medial.- Funo: Nutre o Yin do Rim.- R7: a 2 cun diretamente acima do ponto R3, em uma depresso na margemanterior do tendo do calcneo.-Funo: Fortalece o Rim, nutre o YinPONTOS DO CANAL VASO GOVERNADORComanda e regula o Yang do corpo. Todos os meridianos Yang mana um vasosecundrio para o VG14, podendo ser tonificado ou sedado. Portanto tem umafuno energtica muito grande.Relao com os rgos internos - rim, bexiga, tero, tubo digestivo, crebro ecorao.Relao com partes do corpo - anus, coluna lombar, torcica e cervical, nuca,crnio, maxilar superior, gengiva e nariz.VG20: na cabea, sobre a linha mediana, 5 cun posterior linha de insero docabelo, no meio da linha que liga o pice das duas orelhas.Funo: Ponto de sedao bastante eficaz para casos de dores agudas eemergncias.PONTOS DO CANAL DO ESTMAGOFuno do canal: febre, suores, delrios, sensibilidade ao frio, dores nos olhos,

    narinas ressecadas, epistaxe, erupes bolhosas com febre, faringite, inflamao nopescoo, paralisia facial, dor no trax, dor e distenso ao longo do canal, frio nosmembros inferiores, distenso abdominal, plenitude ou edema no abdmen,desconforto ao reclinar, convulses, fome persistente, urina concentrada.Funo Fu: receber, decompor os alimentos e enviar para o Intestino Delgado.Bao - Pncreas faz a digesto e absoro dos alimentos. Separa as pores Yang e Yindos alimentos e bebidas.E2: na face diretamente abaixo da pupila quando ela estiver centralizada, nadepresso do forame infra-orbital.Funo: Relaxa os tendes e alivia a dor.PONTOS DO CANAL DA VESCULA BILIAR

    Funo do rgo Fu: estocar e secretar a Bile.

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    Funo do Canal: processo disgestivo, regio temporal, mandibular, msculos damastigao, processos oftalmolgicos e reumticos. Tambm utilizado em

    patologias disritmicas do lobo temporal.- VB25: na margem inferior da extremidade livre da 12 costela, sobre a linha axilar

    posterior.Funo: Fortalece e aquece o Rim, regula a via das guas, relaxa os tendes emsculos, proteje a regio lombar.- VB29: no quadril, no meio da linha que liga espinha ilaca antero-posterior extremidade do trocanter maior.Funo: Indicado para queixas no trajeto do meridiano.- VB30: na lateral da coxa, na unio do tero lateral com o tero mdio da linhaque liga a extremidade do trocanter maior ao hiato sacral, quando o paciente estem decbito lateral com a coxa flexionada.- Funo: Torna os canais e redes do meridiano fluentes, fortalece a regio lombare dos quadris.

    - VB37: na lateral da perna, 5 cun proximal ponta do malolo lateral, na bordaanterior da fbula.- Funo: indicado nos casos de dores, reduo da mobilidade.- VB39: na lateral da perna, 3 cun proximal ponta do malolo lateral, na bordaanterior da fbula.- Funo: Auxilia o Jing essencial, alivia a dor.- VB40: anterior e inferior ao malolo externo, na depresso lateral ao tendo dom.extensor longo dos dedos do p.Funo: Dores, reduo da mobilidade, estimula as funes das articulaes.A acupuntura tem se revelado de grande valia no Mundo Ocidental, mostrando-se

    bastante eficaz e apresentando resultados expressivos destaca-se como uma opo detratamento de diversas patologias (NEVES, 2012).

    Nos EUA as dores na coluna lombar geram um custo de aproximadamente $26 bilhesanualmente, sendo que $ 19,80 bilhes so perdidos pelo fato de trabalhadores nogerarem suas funes pelo motivo de dor lombar. Apesar da grande variedade dotratamentos convencionais e complementares , no existe ainda um concenso de qualtratamento mais eficaz. Apesar disso a acupuntura aparece ser bem eficaz no combatea dores na coluna lombar se for comparada a massagens e ajustes quiroprticos, sendoum tratamento efetivo e de baixo custo (J CLIN, 2009).

    11. Concluso

    Com base nas referncias pesquisadas, concluiu-se que a acupuntura tem demonstradoser eficaz no tratamento da dor, melhora da funcionalidade e da qualidade de vida empacientes com dor por conta da hrnia de disco.O conhecimento das vias neuroanatmicas envolvidas no mecanismo de ao daacupuntura, torna fcil o entendimento de como esta forma de tratamento atua em nossocorpo, determinando seu efeito sobre a fisiopatologia das afeces da coluna vertebral e,

    por outro lado, constituindo uma via que permite o efeito teraputico global que produzido por ela.A identificao do fator causal da disfuno assim como o diagnstico da sndromeenergtica envolvida levam ao sucesso do tratamento realizado pela acupuntura.Com poucos estudos publicados, o presente estudo visa demonstrar quais os efeitos da

    acupuntura na hrnia de disco intervertebral, para tanto recomendado estudos mais

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    avanados sobre o tema, para que a presente pesquisa possa estimular mais estudos narea de acupuntura, tendo em vista que essa tcnica uma das mais utilizada para otratamento dos distrbios da coluna vertebral.

    12. Referncias BibliogrficasBALDRY, Peter E. Acupuntura, Pontos-gatilho e dor musculoesqueltica: enfoque cientifico da

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