7. região leste - semade · da floresta estacional semidecidual submontana na porção sudoeste de...

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FIGURA 22. Região de Planejamento do Estado de Mato Grosso do Sul - Leste odos os municípios desta região possuem em comum o fato de estarem inseridos na Região Hidrográfica do Paraná, descentralizada pelo Plano Estadual de Recursos Hídricos em UPG I.3 Ivinhema e UPG I.4 Pardo, com maior área para a bacia do rio Samambaia, UPG I.3 Ivinhema no divisor d’água com a bacia do rio Pardo, UPG I.4 (Figura 23). A Região Leste, como também os baixos cursos d’água, que compreendem essas Unidades de Planejamento e Gerenciamento, está sobre rochas arenosas/quartzosas alteradas para residuais T 7. Região Leste

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FIGURA 22. Região de Planejamento do Estado de Mato Grosso do Sul - Leste

odos os municípios desta região possuem em comum o fato de estarem inseridos na Região

Hidrográfica do Paraná, descentralizada pelo Plano Estadual de Recursos Hídricos em UPG

I.3 Ivinhema e UPG I.4 Pardo, com maior área para a bacia do rio Samambaia, UPG I.3

Ivinhema no divisor d’água com a bacia do rio Pardo, UPG I.4 (Figura 23).

A Região Leste, como também os baixos cursos d’água, que compreendem essas Unidades

de Planejamento e Gerenciamento, está sobre rochas arenosas/quartzosas alteradas para residuais

T

7. Região Leste

285

ou coluvionares de areia fina a média, extremamente vulneráveis à erosão concentrada. A rocha

geradora é do Grupo Caiuá ,arenitos indiferenciados, no Estado de Mato Grosso do Sul.

Os municípios que compõem a região são: Anaurilândia, Angélica, Bataiporã, Bataguassu,

Ivinhema, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul e Taquarussu. As áreas desses municípios estão

sobre rochas alteradas em solos evoluídos tropicais do Gupo Caiuá. As características físicas

arenosas dos solos indicam elevada vulnerabilidade à erosão quando expostos aos agentes

hidrológicos, à infiltração que recarrega o Sistema Aquífero Caiuá, livre e poroso, de grande

importância econômica para as atividades desenvolvidas nesses municípios.

O clima é o Subtropical de MS, com temperaturas oscilando em torno de 23°C, ocorrendo

precipitação pluviométrica entre 1.200 a 1.400mm anuais.

FIGURA 23. UPGs da Região de Planejamento Leste

Fonte: IMASUL, 2011 . Modificado CPPPM, 2011

286

287

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289

290

291

município de Anaurilândia conta com um marco geodésico, que pertence à Rede Geodésica

de MS. Marco MS-51 situado no Hospital Sagrado Coração de Jesus, localizado na Rua Padre João

Calábria. Tem como objetivo referenciar levantamentos planimétricos urbanos e rurais,

levantamentos topográficos e geodésicos executados, bases cadastrais, obras de expansão de

energia e telecomunicações, mapeamentos de pontos turísticos, atividades agropecuárias e

estudos ambientais.

o município de Anaurilândia, predomina o Latossolo Vermelho-Escuro álico de textura

média, que são solos minerais, não hidromórficos, altamente intemperizados, profundos, bem

drenados, sendo encontrados, geralmente, em regiões planas ou suave onduladas, às margens do

Rio Paraná, Argissolos que são solos minerais, não hidromórficos, com perfis bem desenvolvidos,

Planossolos, solos típicos de relevo plano e áreas rebaixadas evidenciados por um hidromorfismo

acentuado, Neossolo Quartzarênico de baixa fertilidade natural, são solos pouco desenvolvidos,

profundos e muito profundos, excessivamente drenados, mas com baixa capacidade de retenção

de água, torna esse solo desaconselhável à utilização agrícola; e a Associação Complexa, unidade

composta por vários tipos de solos, onde não é possível identificar qual deles é o dominante,

sendo difícil a separação, mesmo em estudo em escalas maiores, no caso de Anaurilândia foi

identificado o AC2: Planossolo + Gleissolos + Neossolos + Organossolos, ocorrendo em área

marginal ao Rio Paraná.

vegetação do município revela o predomínio da pastagem plantada; a vegetação natural de

Cerrado é ainda representada pelas fisionomias Arbóreo Denso (Cerradão), Arbóreo Aberto

(Campo Cerrado) e pelos contatos com a Floresta Aluvial e Submontana.

O

N

A

7.1. ANAURILÂNDIA

a. Marco Geodésico

b. Solo

c. Vegetação

292

a porção N e NE do município apresenta clima úmido a sub-úmido, com índices de

umidade variando de 20 a 40%. A precipitação anual varia entre 1.500 a 1.750mm e o excedente

hídrico anual de 800 a 1.200mm durante cinco a seis meses, deficiência hídrica de 350 a 500mm

durante quatro meses.

Na porção Oeste, Sudoeste e Sul do município, apresenta característica do clima úmido,

com valores anuais variando de 40 a 60%, a precipitação pluviométrica varia entre 1.750 a

2.000mm anuais com excedente hídrico anual de 1.200 a 1.400mm durante sete a oito meses e

deficiência hídrica de 200 a 350mm durante três meses.

município de Anaurilândia é composto por três regiões geoambientais e quatro

geossistemas:

1. Região dos Planaltos Rampeados - F

Esta região se caracteriza pela marcante homogeneidade e morfoestrutura. A altimetria

varia de 320 a 700m. Esculpida em litologia do Grupo Bauru e apresenta formas conservadas,

pediplanadas nos topos, e amplas formas dissecadas em interflúvios tabulares; ao longo dos vales,

os processos erosivos expuseram os basaltos da Formação Serra Geral.

Geossistema F-5

Modelados planos e de dissecação do tipo tabular e colinoso. Vegetação de Cerrado e

Floresta Estacional Semidecidual. Escoamento superficial difuso.

2. Região do Vale do Rio Paraná - H

Esta região é constituída pelos Vales do Rio Paraná e seus afluentes, com altimetria

variando de 250 a 300m, na maior parte desta área não há deficiência hídrica para as plantas, em

função da grande disponibilidade de água no solo.

Geossistema H-1

Áreas planas constituídas de sedimentos fluviais atuais e subatuais. Vegetação com

Formações Pioneiras e Floresta Estacional Semidecidual em contato de Cerrado. Escoamento

Superficial concentrado.

N

O

d. Clima

e. Potencial Geoambiental

293

3. Região das Sub-Bacias Meridionais - G

Esta região apresenta sua superfície inclinada para sudeste. Os afluentes, principais

responsáveis pela esculturação do relevo, apresentam padrões paralelodendrítico, ensejando a

configuração de relevos de topos tabulares e planos que acompanham a direção NO-SE da

drenagem.

Geossistema G-3

Planos interfluviais tabulares. Vegetação de Cerrado e Floresta Estacional Semidecidual.

Escoamento superficial difuso.

Geossistema G-4

Modelados Planos e de dissecação com interflúvios tabulares. Vegetação de Floresta

Estacional Semidecidual e de Cerrado. Escoamento Superficial difuso.

geologia do município de Anaurilândia apresenta rochas do período Cretáceo, Grupo Bauru

(Formação Santo Anastácio - sua individualização fica dificultada pelo espesso e constante solo

arenoso, além da inexpressividade de seus afloramentos. Na parte superior dessa formação

destaca-se um arenito cinza-pardo, vermelho-arroxeado ou creme, Formação Caiuá - representada

por uma característica uniformidade litológica, com espessura não superior a 150m, visualiza-se

arenitos bastante porosos e facilmente desagregáveis). Formação Adamantina (constitui-se

essencialmente por arenitos finos a médios, de coloração variando de cinza-róseo, cinza

esbranquiçado e amarelo esbranquiçado) e Aluviões Atuais do período Quaternário Holoceno.

unicípio com características de relevo plano e suave ondulado, destaca-se no interior,

modelados planos e dissecados tabulares, sendo as acumulações fluviais muito significativa e

amplas, devido a sua proximidade à calha do rio Paraná.

O município de Anaurilândia encontra-se na Região dos Planaltos Arenítico-Basálticos

Interiores, dividindo-se em duas unidades geomorfológicas; Superfície Rampeada de Nova

Andradina, e Vale do Paraná.

Apresenta Modelados Planos-P, relevo plano, geralmente elaborado por várias fases de

retomada erosiva; Modelados de Dissecação - D, com relevos elaborados pela ação fluvial e

A

M

f. Geologia

g. Geomorfologia

294

Modelados de Acumulação Fluvial - Af, áreas planas resultante de acumulação fluvial sujeita a

inundações periódicas.

io Baía - Afluente pela margem direita do rio Paraná, corre paralelo à margem direita do rio

Paraná. Bacia do rio Paraná. Em seu alto curso, era a continuidade do rio Três Barras. O rio Baía foi

alagado pela barragem da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, também conhecida por

Usina de Porto Primavera.

Rio Paraná - Formado pela confluência dos rios Paranaíba (nasce em Goiás) e o Grande (cujas

cabeceiras ficam na serra da Mantiqueira, em Minas Gerais), a uns 10 km a nordeste da cidade de

Aparecida do Taboado; daí até o ponto extremo de Mato Grosso do Sul faz divisa entre este Estado

(município de Anaurilândia) e o Estado de São Paulo. É o principal rio da bacia do mesmo nome.

Rio Quiterói - Afluente pela margem direita do rio Paraná, no município de Anaurilândia. Bacia do

rio Paraná.

Rio Três Barras - Corta o município de Anaurilândia e deságua na lagoa Baía, paralela ao rio

Paraná, no município de Anaurilândia. Bacia do rio Paraná. A referida lagoa foi alagada pela

barragem da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, conhecida como Usina de Porto

Primavera.

O município de Anaurilândia esta inserido em uma bacia e uma UPG:

a. Bacia do Paraná - UPG - Unidade de Planejamento e Gerenciamento Ivinhema. Área - 100 %

R

h. Principais Rios

i. Plano Estadual de Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul - PERHMS

295

o município de Angélica são encontrados os seguintes tipos de solos: Latossolo Vermelho-

Escuro álico de textura média, que são solos minerais, não hidromórficos, altamente

intemperizados, profundos, bem drenados, sendo encontrados geralmente em regiões planas ou

suaves onduladas; Planossolo álico, que são solos típicos de relevo plano e áreas rebaixadas,

textura arenosa/média, pouca disponibilidade de nutrientes e acidez nociva, seu uso fica restrito à

pastagem natural; Argissolos que são solos minerais não hidromóficos, com horizonte B textural e

argila de atividade baixa; e os Gleissolos, apresentam horizonte superficial menos espesso. Solos

mal drenados, de baixa permeabilidade.

vegetação do município revela o domínio da Pastagem Plantada e pequeno remanescente

da Floresta Estacional Semidecidual Submontana na porção sudoeste de Angélica.

Município de Angélica apresenta na região Leste e Sudeste clima úmido, com índices efetivos

de umidade com valores anuais variando de 40 a 60%. A precipitação pluviométrica varia entre

1.750 a 2.000mm anuais, excedente hídrico de 1.200 a 1.400mm durante sete a oito meses e

deficiência hídrica de 200 a 350mm durante três meses.

O restante da área apresenta clima úmido a sub-umido com índices efetivos de umidade

com valores anuais variando de 20 a 40%, a precipitação pluviométrica anual varia entre 1.500 a

1.750mm anuais, excedente hídrico anual de 800 a 1.200mm durante cinco a seis meses e

deficiência hídrica de 350mm durante quatro meses.

O município de Angélica é composto por duas regiões geoambientais e dois geossistemas:

N

A

O

7.2. ANGÉLICA

a. Solo

b. Vegetação

c. Clima

d. Potencial Geoambiental

296

1. Região das Sub-Bacias Meridionais - G

Esta região apresenta sua superfície inclinada para sudeste. Os afluentes, principais

responsáveis pela esculturação do relevo, apresentam padrões paralelodendrítico, ensejando a

configuração de relevos de topos tabulares e planos que acompanham a direção NO-SE da

drenagem.

Geossistema G-3

Planos interfluviais tabulares. Vegetação de contato Cerrado e Floresta Estacional

Semidecidual. Escoamento superficial difuso.

2. Região do Vale do Rio Paraná - H

Esta região é constituída pelos Vales do Rio Paraná e seus afluentes, com altimetria

variando de 250 a 300m, na maior parte desta área não há deficiência hídrica para as plantas, em

função da grande disponibilidade de água no solo.

Geossistema H-1

Áreas planas constituídas de sedimentos fluviais atuais e subatuais. Vegetação com

Formações Pioneiras e Floresta Estacional Semidecidual em contato de Cerrado. Escoamento

Superficial concentrado.

município de Angélica está assentado quase que totalmente sobre rochas do Período

Cretáceo, Grupo Bauru (Formação Caiuá - representada por uma característica uniformidade

litológica, com espessura não superior a 150m, visualizam-se arenitos bastante porosos e

facilmente desagregáveis) e pequena porção à oeste, pertencente ao período Jurássico, Grupo São

Bento (Formação Serra Geral - domínio de basalto, constituídos por rochas de cores verde e cinza-

escuro. A presença de arenitos intertrapeados, sugerindo origem eólica, às vezes subaquosas, são

evidenciados com uma certa frequência ao longo da faixa de domínio do basalto).

á predominância dos modelados de dissecação, tanto tabulares como colinosos em 50% da

área do município, assim como relevos planos na sua porção central, justificam sua declividade de

2° e 5°; encontram-se acumulações fluviais próximo dos cursos d'água mais significativos.

O

H

e. Geologia

f. Geomorfologia

297

O município de Angélica encontra-se na Região dos Planaltos Arenítico-Basálticos

Interiores, dividindo-se em duas com a unidade geomorfológica: Divisores das Sub-Bacias

Meridionais.

Apresenta Modelados Planos-P, relevo plano, geralmente elaborado por várias fases de

retomada erosiva; Modelados de Dissecação - D, com relevos elaborados pela ação fluvial e

Modelados de Acumulação Fluvial - Af, áreas planas resultante de acumulação fluvial sujeita a

inundações periódicas.

io Brilhante - Rio formador com o rio Dourados e rio Ivinhema; limite entre os municípios de

Angélica e Rio Brilhante. Bacia do rio Paraná.

Rio Félix-Cuê - Afluente pela margem direita do rio Brilhante; limite entre os municípios de

Deodápolis e Angélica. Bacia do rio Paraná.

Rio Ivinhema - Afluente pela margem direita do rio Paraná e limite entre os municípios de Angélica

e Nova Andradina. É formado pela confluência dos rios Brilhante e Dourados. Bacia do rio Paraná.

O município de Angélica esta inserido em uma bacia e uma UPG:

a. Bacia do Paraná - UPG - Unidade de Planejamento e Gerenciamento Ivinhema. Área - 100 %

R

g. Principais Rios

h. Plano Estadual de Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul - PERHMS

298

município de Batayporã conta com um marco geodésico, que pertence à Rede Geodésica de

MS. Marco MS-49 situado no Porto São José, no Rio Paraná, área da Fazenda Transval. Tem como

objetivo referenciar levantamentos planimétricos urbanos e rurais, levantamentos topográficos e

geodésicos executados, bases cadastrais, obras de expansão de energia e telecomunicações,

mapeamentos de pontos turísticos, atividades agropecuárias e estudos ambientais.

o município de Batayporã há predomínio do Latossolo Vermelho-Escuro álico de textura

média, que são solos minerais, não hidromórficos, altamente intemperizados, profundos, bem

drenados, sendo encontrados geralmente em regiões planas ou suave onduladas; Luvissolos são

solos ricos em base, B textural e o Neossolo são solos pouco desenvolvidos.

redomina no município a pastagem plantada. Há, em menores proporções, Cerrado Parque

(Campo Sujo), contatos Cerrado/Floresta Estacional e Várzeas.

a maior parte do município não há deficiência hídrica, em função da grande disponibilidade

de água no solo. O clima predominante é o Úmido a sub-úmido, com índices efetivos de umidade

com valores anuais variando de 20 a 40%, a precipitação pluviométrica anual varia entre 1.500 a

1.750mm anuais, excedente hídrico anual de 800 a 1.200mm durante cinco a seis meses e

deficiência hídrica de 350 a 500mm durante quatro meses. A norte do município predomina o

clima úmido.

O

N

P

N

7.3. BATAYPORÃ

a. Marco Geodésico

b. Solo

c. Vegetação

d. Clima

299

O município de Bataiporã é composto por duas regiões geoambientais e dois geossistemas:

1. Região das Sub-Bacias Meridionais - G

Esta região apresenta uma superfície inclinada para Sudeste. Os afluentes, principais

responsáveis pela esculturação do relevo, apresentam padrões paralelodendríticos, ensejando a

configuração de relevos de topos tabulares e planos, que acompanham a direção NO-SE da

drenagem. É constituída pelos Vales do Rio Paraná e seus afluentes, com altimetria variando de

250 a 300m, na maior parte desta área não há deficiência hídrica para as plantas em função da

grande disponibilidade de água no solo.

Geossistema G-4

Modelados planos e de dissecação com interflúvios tabulares. Vegetação de Floresta

Estacional Semidecidual e de Savana. Escoamento Superficial difuso.

2. Região do Vale do Rio Paraná - H

Esta região é constituída pelos Vales do Rio Paraná e seus afluentes, com altimetria

variando de 250 a 300m, na maior parte desta área não há deficiência hídrica para as plantas em

função da grande disponibilidade de água no solo.

Geossistema H-1

Áreas planas constituídas de sedimentos fluviais atuais e subatuais. Vegetação com

Formações Pioneiras e Floresta Estacional Semidecidual em contato de Cerrado. Escoamento

Superficial concentrado.

geologia do município de Batayporã apresenta rochas do período Cretáceo, Grupo Bauru

(Formação Santo Anastácio - sua individualização fica dificultada pelo espesso e constante solo

arenoso, além da inexpressividade de seus afloramentos. Na parte superior dessa formação,

destaca-se um arenito cinza-pardo, vermelho-arroxeado ou creme; Formação Caiuá - representada

por uma característica uniformidade litológica, com espessura não superior a 150m, visualizam-se

arenitos bastante porosos e facilmente desagregáveis) e Aluviões Atuais do período Quaternário

Holoceno.

A

e. Potencial Geoambiental

f. Geologia

300

elevo suavemente ondulado e plano com forte predomínio de modelados de acumulação

nas proximidades do Rio Paraná avançando para o interior. As declividades alcançam, no máximo,

5° em algumas pequenas áreas.

O município de Bataiporã encontra-se na Região dos Planaltos Arenítico-Basálticos

Interiores, dividindo-se em duas unidades geomorfológicas: Superfície Rampeada de Nova

Andradina e Vale do Paraná.

Apresenta Modelados Planos-P, relevo plano, geralmente elaborado por várias fases de

retomada erosiva; Modelados de Dissecação - D, com relevos elaborados pela ação fluvial e

Modelados de Acumulação Fluvial - Af, áreas planas resultante de acumulação fluvial, sujeita a

inundações periódicas.

io Baía - Afluente pela margem direita do rio Paraná, nos municípios de Bataiporã e

Taquaruçu; corre paralelo à margem direita do rio Paraná. Bacia do rio Paraná. Em seu alto curso,

era a continuidade do rio Três Barras. O rio Baía foi alagado pela barragem da Usina Hidrelétrica

Engenheiro Sérgio Motta, também conhecida por Usina de Porto Primavera.

Rio Paraná - Formado pela confluência dos rios Paranaíba (nasce em Goiás) e o Grande (cujas

cabeceiras ficam na serra da Mantiqueira, em Minas Gerais), a uns 10 km a nordeste da cidade de

Aparecida do Taboado; daí até o ponto extremo de Mato Grosso do Sul, faz divisa entre este

Estado (município de Bataiporã) e os Estados de São Paulo e do Paraná. Bacia do Paraná.

Rio Samambaia - Afluente pela margem direita do rio Baía. Bacia do rio Paraná.

O município de Batayporã esta inserido em uma bacia e uma UPG:

b. Bacia do Paraná - UPG - Unidade de Planejamento e Gerenciamento Ivinhema. Área - 100 %

R

R

g. Geomorfologia

h. Principais Rios

i. Plano Estadual de Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul - PERHMS

301

município de Bataguassu conta com um marco geodésico, que pertence à Rede Geodésica de

MS. Marco MS-37 situado na Escola Municipal Marechal Rondon, localizada entre as ruas Odorilho

Ferreira, Acre e Rio Brilhante. Tem como objetivo referenciar levantamentos planimétricos

urbanos e rurais, levantamentos topográficos e geodésicos executados, bases cadastrais, obras de

expansão de energia e telecomunicações, mapeamentos de pontos turísticos, atividades

agropecuárias e estudos ambientais.

o município de Bataguassu são encontrados os seguintes tipos de solos: Latossolo

Vermelho-Escuro álico de textura média, que são solos minerais, não hidromórficos, altamente

intemperizados, profundos, bem drenados, sendo encontrados geralmente em regiões plana ou

suave onduladas, e o Planossolo álico, que são solos típicos de relevo plano e áreas rebaixadas,

textura arenosa/média, pouca disponibilidade de nutrientes e acidez nociva, seu uso fica restrito à

pastagem natural e uma classe de solos de difícil separação denominada Associação Complexa,

composta de Planossolo + Gleissolos e Neossolos.

]

análise da vegetação do município revela o domínio da pastagem plantada. Há em

menores proporções, Cerrado Parque (Campo Sujo ou Cerradinho), contatos Cerrado/Floresta

Estacional e Várzeas.

clima predominante do município é o úmido a sub-úmido, apresenta índice efetivo de

umidade com valores anuais variando de 20 a 40%. A precipitação pluviométrica varia entre 1.500

O

N

A

O

7.4. BATAGUASSU

a. Marco Geodésico

b. Solo

c. Vegetação

d. Clima

302

a 1.750mm anuais, excedente hídrico anual de 800 a 1.200mm durante cinco a seis meses e

deficiência hídrica de 350 a 500mm durante quatro meses. A oeste do município predomina o

clima úmido.

O município de Bataguassu é composto por três regiões geoambientais e quatro geossistemas:

1. Região dos Planaltos Rampeados - F

Esta região se caracteriza pela marcante homogeneidade na morfoestrutura. A altimetria

varia de 320 a 700m. Foi esculpida em litologias do Grupo Bauru e apresenta formas conservadas,

pediplanadas nos topos e amplas formas dissecadas em interflúvios tabulares. Ao longo dos vales,

os processos erosivos expuseram os basaltos da Formação Serra Geral.

Geossistema F-5

Modelados planos e de dissecação do tipo tabular e colinoso. Vegetação de Cerrado e

Floresta Estacional Semidecidual. Escoamento superficial difuso.

2. Região das Sub-Bacias Meridionais - G

Esta região apresenta uma superfície inclinada para Sudeste. Os afluentes, principais

responsáveis pela esculturação do relevo, apresentam padrões paralelodendríticos, ensejando a

configuração de relevos de topos tabulares e planos que acompanham a direção NO-SE da

drenagem. É constituída pelos Vales do Rio Paraná e seus afluentes, com altimetria variando de

250 a 300m, na maior parte desta área não há deficiência hídrica para as plantas em função da

grande disponibilidade de água no solo.

Geossistema G-3

Planos interfluviais tabulares. Vegetação de Cerrado e Floresta Estacional Semidecidual.

Escoamento superficial difuso.

Geossistema G-4

Modelados planos e de dissecação com interflúvios tabulares. Vegetação de Floresta

Estacional Semidecidual e de Cerrado. Escoamento Superficial difuso.

e. Potencial Geoambiental

303

3. Região do Vale do Rio Paraná - H

Constituída pelos vales do rio Paraná e seus afluentes, com altimetria variando de 250 a

300m, na maior parte desta área não há deficiência hídrica para as plantas, em função da grande

disponibilidade de água no solo.

Geossistema H-1

Áreas planas, constituídas de sedimentos fluviais atuais e sub-atuais. Vegetação de

Formações Pioneiras e Floresta Estacional Semidecidual em contato de Cerrado. Escoamento

superficial concentrado.

município de Bataguassu apresenta rochas do período Cretáceo, Grupo Bauru (Formação

Santo Anastácio - sua individualização fica dificultada pelo espesso e constante solo arenoso, além

da inexpressividade de seus afloramentos. Na parte superior dessa formação destaca-se um

arenito cinza-pardo, vermelho-arroxeado ou creme; Formação Caiuá - representada por uma

característica uniformidade litológica, com espessura não superior a 150m, visualizam-se arenitos

bastante porosos e facilmente desagregáveis) e Aluviões Atuais do período Quaternário Holoceno.

om declividades suaves, com no máximo 5°, apresenta modelados tabulares entremeados de

áreas planas em quase toda a extensão do município. Em uma larga faixa nas proximidades do Rio

Paraná encontra-se modelados de acumulação fluvial.

O município de Bataguassu encontra-se na Região dos Planaltos Arenítico-Basálticos

Interiores, dividindo-se em três unidades geomorfológicas: Divisores Tabulares dos Rios Verde e

Pardo, Superfície Rampeada de Nova Andradina e Vale do Paraná.

Apresenta Modelados Planos-P, relevo plano, geralmente elaborado por várias fases de

retomada erosiva; Modelados de Dissecação - D, com relevos elaborados pela ação fluvial e

Modelados de Acumulação Fluvial - Af, áreas planas resultante de acumulação fluvial, sujeita a

inundações periódicas.

O

C

f. Geologia

g. Geomorfologia

304

io Paraná - Formado pela confluência dos rios Paranaíba (nasce em Goiás) e o Grande (cujas

cabeceiras ficam na serra da Mantiqueira, em Minas Gerais), a uns 10 km a nordeste da cidade de

Aparecida do Taboado; daí até o ponto extremo de Mato Grosso do Sul, faz divisa entre este

Estado (município de Bataguassu) e o Estado de São Paulo. É o principal rio da bacia do mesmo

nome.

Rio Pardo - Afluente pela margem direita do rio Paraná, desaguando nele pouco acima da ponte no

porto XV de Novembro. Nasce na lagoa Sanguessuga (hoje seca), perto de Camapuã, tendo como

principal formador o córrego Capim Branco. Com pouco menos de 500 km, faz divisa entre os

municípios de Santa Rita do Pardo e Bataguassu. Bacia do rio Paraná.

O município de Bataguassu esta inserido em uma bacia e uma UPG:

a. Bacia do Paraná - UPG - Unidade de Planejamento e Gerenciamento Pardo. Área - 100 %

R h. Principais Rios

i. Plano Estadual de Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul - PERHMS

305

município de Ivinhema conta com um marco geodésico, que pertence à Rede Geodésica de

MS. Marco MS-47 situado no Quartel do Corpo de Bombeiros, na Av. Brasil, n° 110, esq. com Av.

Miguel Squinelo. Tem como objetivo referenciar levantamentos planimétricos urbanos e rurais,

levantamentos topográficos e geodésicos executados, bases cadastrais, obras de expansão de

energia e telecomunicações, mapeamentos de pontos turísticos, atividades agropecuárias e

estudos ambientais.

o município de Ivinhema verifica-se predominância de Latossolo portanto com baixa

fertilidade natural, os quais se apresentam ora com textura argilosa, ora média. Junto a algumas

drenagens, há ocorrência de Nitossolos de textura arenoso-média e arenoso-argilosa, apresenta

ainda Planossolo álico.

o município de Ivinhema, a cobertura vegetal predominante é a pastagem plantada,

ocorrendo em menor proporção a Floresta Estacional, culturas cíclicas, permanentes e

reflorestamento complementam a vegetação decídua 50% ou mais das folhas caem, Floresta

Estacional é a que apresenta cobertura arbórea densa.

o norte e noroeste do município, inclusive na sede municipal o clima é úmido. A

O

N

N

A

7.5. IVINHEMA

a. Marco Geodésico

b. Solo

c. Vegetação

d. Clima

306

precipitação pluviométrica varia entre 1.750 a 2.000mm anuais, excedente hídrico de 1.200 a

1.400mm durante sete a oito meses de eficiência hídrica de 200 a 350mm durante três meses. No

restante do município o clima é considerado de úmido a sub-úmido. A precipitação pluviométrica

varia de 1.500 a 1.750mm anuais, excedente hídrico anual de 800 a 1.200mm, durante cinco a seis

meses e deficiência hídrica de 350 a 500mm durante quatro meses.

As precipitações médias estão entre 1.400 e 1.700mm, bem distribuído durante o ano.

O município de Ivinhema é composto por duas regiões geoambientais e Três geossistemas:

1. Região das Sub-Bacias Meridionais - G

Esta região apresenta superfície inclinada para sudeste. Os afluentes, principais

responsáveis pela esculturação do relevo, apresentam padrões paralelodendrítico, ensejando a

configuração de relevos de topos tabulares e planos que acompanham a direção NO-SE da

drenagem.

Geossistema G-1

Relavo plano e dissecado em formas tabulares e colinosas. Vegetação de Floresta Estacional

Semidecidual e de contato com Cerrado. Escoamento superficial difuso.

Geossistema G-3

Planos interfluviais tabulares. Vegetação de contato Cerrado e Floresta Estacional

Semidecidual. Escoamento superficial difuso.

2. Região do Vale do Rio Paraná - H

Esta região é constituída pelos Vales do Rio Paraná e seus afluentes, com altimetria

variando de 250 a 300m, na maior parte desta área não há deficiência hídrica para as plantas em

função da grande disponibilidade de água no solo.

Geossistema H-1

Áreas planas constituídas de sedimentos fluviais atuais e subatuais. Vegetação com

Formações Pioneiras e Floresta Estacional Semidecidual em contato de Cerrado. Escoamento

Superficial concentrado.

e. Potencial Geoambiental

307

município de Ivinhema está assentado quase que totalmente sobre rochas período Cretáceo,

Grupo Bauru (Formação Caiuá - representada por uma característica uniformidade litológica, com

espessura não superior a 150m, visualizam-se arenitos bastante porosos e facilmente

desagregáveis). Próximo aos principais rios encontra-se outro tipo de formação geológica, os

Aluviões Atuais, do período Quaternário Holoceno, compostos por areias, siltes, argilas e

cascalhos.

ncontra-se na região dos Planaltos Arenitico-Basálticos Interiores, onde localmente dominam

relevos planos elaborados pela erosão e pela ação fluvial, apresentando algumas formas de

modelado de dissecação colinosa ao sul e oeste do município com declividades modestas 5°; os

relevos tabulares e planos predominam praticamente em todo o município ficando as áreas planas

de acumulação restrita à proximidade das margens dos principais rios. Divide-se em duas unidades

geomorfológicas; Divisores das Sub-Bacias Meridionais e Vale do Paraná.

Apresenta Modelados Planos-P, relevo plano, geralmente elaborado por várias fases de

retomada erosiva; Modelados de Dissecação - D, com relevos elaborados pela ação fluvial e

Modelados de Acumulação Fluvial - Af, áreas planas resultante de acumulação fluvial sujeita a

inundações periódicas.

io Ivinhema - Afluente pela margem direita do rio Paraná e limite entre os municípios de

Nova Andradina e Ivinhema. Bacia do rio Paraná.

Rio Pipocu - Afluente pela margem esquerda do rio Pirajuí, no município de Ivinhema. Bacia do rio

Paraná.

O

E

R

f. Geologia

g. Geomorfologia

h. Principais Rios

308

Rio Pirajuí - Afluente pela margem esquerda do rio Guiraí; limite entre os municípios de

Deodápolis e Ivinhema, no seu alto curso, e os de Glória de Dourados e Ivinhema. Bacia do rio

Paraná.

O município de Ivinhema esta inserido em uma bacia e uma UPG:

a. Bacia do Paraná - UPG - Unidade de Planejamento e Gerenciamento Ivinhema. Área - 100 %

i. Plano Estadual de Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul - PERHMS

309

município de Nova Andradina conta com dois marcos geodésicos, que pertencem à Rede

Geodésica de MS. Marco MS-38 situado no Distrito de Casa Verde, localizado no lote da torre da

TELEMS, na Rua Santa Catarina, esq. com a Rua Bela Vista e Marco MS-50 situado no Frigorífico

Independência, na Rodovia MS-276. Tem como objetivo referenciar levantamentos planimétricos

urbanos e rurais, levantamentos topográficos e geodésicos executados, bases cadastrais, obras de

expansão de energia e telecomunicações, mapeamentos de pontos turísticos, atividades

agropecuárias e estudos ambientais.

redomínio de Latossolo Vermelho-Escuro de textura média e, ao longo dos principais cursos

d’água, Planossolo de textura arenosa média e arenosa argilosa, ambos com o caráter álico e,

portanto, baixa fertilidade natural e algumas áreas de Luvissolos.

redominando e distribuídas quase que equitativamente encontram-se a pastagem plantada,

a vegetação natural representada pelo Cerrado e pela Floresta Estacional. Em menores proporções

ocorrem lavouras, várzeas e reflorestamento.

Noroeste e Sul de Nova Andradina o clima se apresenta úmido a sub-úmido, com índices de

umidade variando de 20 a 40%. A precipitação anual varia entre 1.500 a 1.750mm e o excedente

hídrico anual de 800 a 1.200mm durante cinco a seis meses, deficiência hídrica de 350 a 500mm

durante quatro meses.

Na parte central do município, o clima é caracterizado como úmido, com valores anuais

variando de 40 a 60%, a precipitação pluviométrica varia entre 1.750 a 2.000mm anuais com

O

P

P

A

7.6. NOVA ANDRADINA

a. Marco Geodésico

b. Solo

c. Vegetação

d. Clima

310

excedente hídrico anual de 1.200 a 1.400mm durante sete a oito meses e deficiência hídrica de

200 a 350mm durante três meses.

O município de Nova Andradina é composto por três regiões geoambientais e três

geossistemas:

1. Região dos Planaltos Rampeados - F

Esta região se caracteriza pela marcante homogeneidade e morfoestrutura. A altimetria

varia de 320 a 700m. Litologia do Grupo Bauru e apresenta formas conservadas. Ao longo dos

vales, os processos erosivos expuseram os basaltos da Formação Serra Geral.

Geossistema F-5

Modelados planos e de dissecação do tipo tabular e colinoso. Vegetação de Cerrado e

Floresta Estacional Semidecidual. Escoamento superficial difuso.

2. Região das Sub-Bacias Meridionais - G

Esta região apresenta uma superfície inclinada para Sudeste. Os afluentes, principais

responsáveis pela esculturação do relevo, apresentam padrões paralelodendríticos, ensejando a

configuração de relevos de topos tabulares e planos que acompanham a direção NO-SE da

drenagem. É constituída pelos Vales do Rio Paraná e seus afluentes, com altimetria variando de

250 a 300m. Na maior parte desta área não há deficiência hídrica para as plantas, em função da

grande disponibilidade de água no solo.

Geossistema G-4

Modelados planos e de dissecação com interflúvios tabulares. Vegetação de Floresta

Estacional Semidecidual e de Cerrado. Escoamento Superficial difuso.

3. Região do Vale do Rio Paraná - H

Esta região é constituída pelos Vales do Rio Paraná e seus afluentes, com altimetria

variando de 250 a 300m. Na maior parte desta área não há deficiência hídrica para as plantas, em

função da grande disponibilidade de água no solo.

e. Potencial Geoambiental

311

Geossistema H-1

Áreas planas constituídas de sedimentos fluviais atuais e subatuais. Vegetação com

Formações Pioneiras e Floresta Estacional Semidecidual em contato de Cerrado. Escoamento

Superficial concentrado.

geologia do município de Nova Andradina apresenta rochas do período Cretáceo, Grupo

Bauru (Formação Santo Anastácio - sua individualização fica dificultada pelo espesso e constante

solo arenoso, além da inexpressividade de seus afloramentos. Na parte superior dessa formação

destaca-se um arenito cinza-pardo, vermelho-arroxeado ou creme; Formação Caiuá - representada

por uma característica uniformidade litológica, com espessura não superior a 150m, visualizam-se

arenitos bastante porosos e facilmente desagregáveis; Formação Adamantina - constitui-se

essencialmente por arenitos finos a médios, de coloração variando de cinza-róseo, cinza

esbranquiçado e amarelo esbranquiçado); Período Quaternário Holoceno, Aluviões Atuais e

Período Jurássico, Grupo São Bento (Formação Serra Geral).

uperfícies planas, entremeadas por modelados de dissecação tabulares que apresentam

configurações suaves ondulada, porém algumas áreas de topos aguçados estão presentes na

porção leste do município. As áreas de acumulação fluvial estão próximas aos rios principais.

O município de Nova Andradina encontra-se na Região dos Planaltos Arenítico-Basálticos

Interiores, com três Unidades Geomorfológicas: Superfície Rampeada de Nova Andradina,

Divisores Tabulares dos Rios Verde e Pardo e Vale do Paraná.

Apresenta Modelados Planos-P, relevo plano, geralmente elaborado por várias fases de

retomada erosiva; Modelados de Dissecação - D, com relevos elaborados pela ação fluvial e

Modelados de Acumulação Fluvial - Af, áreas planas resultante de acumulação fluvial sujeita a

inundações periódicas.

io Anhanduí - Afluente pela margem direita do rio Pardo. Conhecido também por Anhanduí-

A

S

R

f. Geologia

g. Geomorfologia

h. Principais Rios

312

Guaçu (ou Açu), com 390 km de extensão e 70 km navegáveis. Nasce da confluência dos córregos

Prosa e Segredo, no centro da cidade de Campo Grande. Faz divisa entre o município de Nova

Andradina e Santa Rita do Pardo. Bacia do rio Paraná.

Rio Ivinhema - Afluente pela margem direita do rio Paraná e limite entre os municípios de

Angélica/Nova Andradina, Ivinhema/Nova Andradina e Novo Horizonte do Sul/Nova Andradina.

Com a extensão de 200 km, era totalmente navegável (hoje só pouco mais de 100 km). É formado

pela confluência dos rios Brilhante e Dourados. Bacia do rio Paraná.

Rio Samambaia - Afluente pela margem direita do rio Baía, nos municípios de Nova Andradina e

Bataguassu; uma linha seca de limites corta o seu alto curso. Bacia do rio Paraná.

Rio São Bento - Afluente pela margem esquerda do rio Ivinhema. Nasce no município de Nova

Andradina. Bacia do rio Paraná.

O município de Nova Andradina esta inserido em uma bacia e duas UPGs:

a. Bacia do Paraná - UPG - Unidade de Planejamento e Gerenciamento Pardo. Área - 37,79 %

b. Bacia do Paraná - UPG - Unidade de Planejamento e Gerenciamento Ivinhema. Área - 62,21 %

i. Plano Estadual de Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul - PERHMS

313

município de Novo Horizonte do Sul conta com um marco geodésico, que pertence à Rede

Geodésica de MS. Marco MS-48 situado na Praça dos Poderes, entre a Av. Deputado Ulisses

Guimarães e a Rua Rui Barbosa. Tem como objetivo referenciar levantamentos planimétricos

urbanos e rurais, levantamentos topográficos e geodésicos executados, bases cadastrais, obras de

expansão de energia e telecomunicações, mapeamentos de pontos turísticos, atividades

agropecuárias e estudos ambientais.

erifica-se, no município de Novo Horizonte do Sul, a predominância de Latossolo Vermelho-

Escuro, portanto com baixa fertilidade natural. Junto a algumas drenagens, há ocorrência de

Argissolos de textura arenosa/média e arenosa/argilosa, Alissolos e pequena mancha de

Planossolo.

cobertura vegetal apresenta Floresta Estacional Semidecidual e do contato desta com o

Cerrado, com fisionomias de Arbóreo Aberto Denso e Floresta Estacional. Com o passar dos anos, a

vegetação natural vem sendo substituída pela lavoura e pastagem plantada.

temperatura varia entre 14°C e 15°C em média no mês mais frio, caracterizando o clima

como Subtropical do Sul de Mato Grosso do Sul, úmido a sub-úmido. Há ocorrência de geadas. E as

precipitações anuais variam entre 1.400mm e 1.700mm.

O

V

A

A

7.7. NOVO HORIZONTE DO SUL

a. Marco Geodésico

b. Solo

c. Vegetação

d. Clima

314

O município de Novo Horizonte do Sul é composto por duas regiões geoambientais e três

geossistemas:

1. Região das Sub-Bacias Meridionais - G

Esta região apresenta superfície inclinada para sudeste. Os afluentes, principais

responsáveis pela esculturação do relevo, apresentam padrões paralelodendríticos, ensejando a

configuração de relevos de topos tabulares e planos que acompanham a direção NO-SE da

drenagem.

Geossistema G-1

Relevo plano e dissecado em formas tabulares e colinosas. Vegetação de Floresta Estacional

Semidecidual e de contato com Cerrado. Escoamento superficial difuso.

Geossistema G-3

Planos interfluviais tabulares. Vegetação de contato Cerrado e Floresta Estacional

Semidecidual. Escoamento superficial difuso.

2. Região do Vale do Rio Paraná - H

Esta região é constituída pelos Vales do Rio Paraná e seus afluentes, com altimetria

variando de 250 a 300m. Na maior parte desta área não há deficiência hídrica para as plantas, em

função da grande disponibilidade de água no solo.

Geossistema H-1

Áreas planas constituídas de sedimentos fluviais atuais e subatuais. Vegetação com

Formações Pioneiras e Floresta Estacional Semidecidual em contato de Cerrado. Escoamento

Superficial concentrado.

município de Novo Horizonte do Sul, apresenta rochas do período Cretáceo, Grupo Bauru

(Formação Caiuá, representada por uma característica uniformidade litológica, com espessura não

superior a 150m, visualizam-se arenitos bastante porosos e facilmente desagregáveis) e rochas do

período Quaternário Holoceno, os Aluviões Atuais, compostos por areias, siltes, argilas e cascalhos.

O

e. Potencial Geoambiental

f. Geologia

315

relevo apresenta modelados planos e de formas dissecadas com topos tabulares e colinosos,

onde a declividade entre os vales é pouco expressiva, dando aspecto à paisagem suave ondulada.

Encontra-se na região dos Planaltos Arenítico-Basálticos Interiores e divide-se em duas

Unidades geomorfológicas: Divisores das Sub-Bacias Meridionais e Vale do Paraná.

Apresenta Modelados Planos-P, relevo plano, geralmente elaborado por várias fases de

retomada erosiva; Modelados de Dissecação - D, com relevos elaborados pela ação fluvial e

Modelados de Acumulação Fluvial - Af, áreas planas resultante de acumulação fluvial sujeita a

inundações periódicas.

io Guiraí - Afluente pela margem direita do rio Ivinhema; limite entre os municípios de Novo

Horizonte do Sul e Jateí. Bacia do rio Paraná.

Rio Ivinhema - Afluente pela margem direita do rio Paraná e limite entre os municípios de Novo

Horizonte do Sul/Nova Andradina e Taquarussu/Novo Horizonte do Sul. Bacia do rio Paraná. Com a

extensão de 200 km, era totalmente navegável (hoje só pouco mais de 100 km). É formado pela

confluência dos rios Brilhante e Dourados.

O município de Novo Horizonte do Sul esta inserido em uma bacia e uma UPG:

a. Bacia do Paraná - UPG - Unidade de Planejamento e Gerenciamento Ivinhema. Área - 100 %

O

R

g. Geomorfologia

h. Principais Rios

i. Plano Estadual de Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul - PERHMS

316

á predominância de Luvissolos de textura arenosa/média e média/argilosa, além de solos

Hidromórficos como Planossolos, Neossolos geralmente predominando baixa fertilidade natural,

associada ou não à elevada acidez. Pequenas manchas de Latossolo Vermelho-Escuro.

cobertura vegetal predominante é a pastagem plantada. Em menores proporções, Várzeas,

Floresta Estacional e escraves de Cerrado com Floresta.

clima predominante é o Úmido a Sub-Úmido, com índices efetivos de umidade com valores

anuais variando de 20 a 40%. A precipitação pluviométrica varia entre 1.500 a 1.750mm anuais,

excedente hídrico anual de 800 a 1.200mm durante cinco a seis meses e deficiência hídrica de 350

a 500mm durante quatro meses.

O município de Taquarussu é composto por duas regiões geoambientais e dois geossistemas:

1. Região das Sub-Bacias Meridionais - G

Esta região apresenta uma superfície inclinada para Sudeste. Os afluentes, principais

responsáveis pela esculturação do relevo, apresentam padrões paralelodendríticos, ensejando a

configuração de relevos de topos tabulares e planos que acompanham a direção NO-SE da

drenagem. É constituída pelos Vales do Rio Paraná e seus afluentes, com altimetria variando de

H

A

O

7.8. TAQUARUSSU

a. Solo

b. Vegetação

c. Clima

d. Potencial Geoambiental

317

250 a 300m. Na maior parte desta área não há deficiência hídrica para as plantas, em função da

grande disponibilidade de água no solo.

Geossistema G-4

Modelados planos e de dissecação com interflúvios tabulares. Vegetação de Floresta

Estacional Semidecidual e de Cerrado. Escoamento Superficial difuso.

2. Região do Vale do Rio Paraná - H

Esta região é constituída pelos Vales do Rio Paraná e seus afluentes, com altimetria

variando de 250 a 300m. Na maior parte desta área não há deficiência hídrica para as plantas, em

função da grande disponibilidade de água no solo.

Geossistema H-1

Áreas planas constituídas de sedimentos fluviais atuais e subatuais. Vegetação com

Formações Pioneiras e Floresta Estacional Semidecidual em contato de Cerrado. Escoamento

Superficial concentrado.

geologia do município de Taquarussu apresenta rochas do período Cretáceo, Grupo Bauru

(Formação Caiuá - representada por uma característica uniformidade litológica, com espessura não

superior a 150m, visualizam-se arenitos bastante porosos e facilmente desagregáveis) e Período

Quaternário Holoceno Aluviões Atuais.

município de Taquarussu encontra-se na Região dos Planaltos Arenítico-Basálticos Interiores,

com as Unidades Geomorfológicas: Vale do Paraná e Superfície Rampeada de Nova Andradina.

Apresenta Modelados de Dissecação - D, com relevos elaborados pela ação fluvial e

Modelados de Acumulação Fluvial - Af, áreas planas resultantes de acumulação fluvial sujeita a

inundações periódicas.

A

O

e. Geologia

f. Geomorfologia

318

io Baía - Afluente pela margem direita do rio Paraná, nos municípios de Bataiporã e

Taquaruçu; corre paralelo à margem direita do rio Paraná. Em seu alto curso, era a continuidade

do rio Três Barras. O rio Baía foi alagado pela barragem da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio

Motta, também conhecida por Usina de Porto Primavera. Bacia do rio Paraná.

Rio Ivinhema - Afluente pela margem direita do rio Paraná e limite entre os municípios de

Taquarussu/Ivinhema, Taquarussu/Novo Horizonte do Sul e Taquarussu/Jateí. Bacia do rio Paraná.

Com a extensão de 200 km, era totalmente navegável (hoje só pouco mais de 100 km). É formado

pela confluência dos rios Brilhante e Dourados.

Rio Paraná - Formado pela confluência dos rios Paranaíba (nasce em Goiás) e o Grande (cujas

cabeceiras ficam na serra da Mantiqueira, em Minas Gerais), a uns 10 km a nordeste da cidade de

Aparecida do Taboado; daí até o ponto extremo de Mato Grosso do Sul faz divisa entre este Estado

(município de Taquarussu) e o Estado do Paraná. É o principal rio da bacia do mesmo nome.

O município de Taquarussu esta inserido em uma bacia e uma UPG:

a. Bacia do Paraná - UPG - Unidade de Planejamento e Gerenciamento Ivinhema. Área - 100 %

R

g. Principais Rios

h. Plano Estadual de Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul - PERHMS