7 metáforas para a mudança

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A decisão está nas suas mãos a interpretação é da sua responsabilidade 7 para a mudança Jorge Dias METÁFORAS D J Communication Improving people performance ® 7 histórias, tantas quantos os dias da semana, cada uma com os seus significados.

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Sete histórias para múltiplos significados, tantos quantos conseguir tirar...

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A decisão está nas suas mãosa interpretação é da sua responsabilidade7para a mudança

Jorge Dias

Metáforas

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Improving people performance

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7 histórias, tantas quantos os dias da semana, cada uma com os seus significados.

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Improving people performance

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7 Metáforas para a Mudança

Jorge dias

(por decisão do autor, este livro não segue as regras do novo ao)

1.ª edição, dezembro de 2012

Colecção LeadInG news

produção, design e projecto gráfico: Jd communication

Copyright 2012 por Jorge dias

foto contracapa e pág. 6: Victor duarte photography

www.jd-communication.com

e-mail: [email protected]

IsBn: 978-989-98183-0-9

Índice

Nota do Autor 6-7A História do Medo 8-9A História do Era uma Vez 10-11O Lavrador e o Burro 12-13O Sapo e o Escorpião 14-15As Pedras no Caminho 16-17A Vida do Salmão 18-19O Monge e a Missão 20-21

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a experiência ensina, mas, antes dela, as histórias guiam. as lições podem esquecer-se, mas

as histórias ficam para sempre registadas. desafiam a interpretação, tornam os significados

mais poderosos, mudam o comportamento, estimulam a criatividade. este pequeno livro

tem sete metáforas, tantas quantos os dias da semana. sete histórias diferentes, sete temas, mas

muitos mais significados do que sete.

Cada metáfora transporta uma mensagem de base, mas não se esgota numa ideia. a riqueza

está nos critérios que o leitor encaixar em cada uma.

a metáfora é sempre verdadeira, correcta e rica. É independente das interpretações que se

atribuam porque é livre das certezas absolutas. não está mal nem bem... está. e é sempre válida,

pois a metáfora é um porto de abrigo de significados múltiplos. Cada um extrairá a riqueza dos

seus. não há certo nem errado... simplesmente, há. as histórias são o fascínio da mente humana.

essencialmente porque, além de divertirem, mostram caminhos de vida, deixando-nos longo tem-

po a digerir os fundamentos.

espero que se divirta e que tire proveito das 7 metáforas aqui apresentadas.

Boa leitura,

Jorge Dias

Nota do autor

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num país em guerra havia um rei que, sempre que fazia prisioneiros, não os matava. Levava-

os para uma sala onde havia, de um lado, um grupo de arqueiros e, do outro, uma imensa

porta de ferro sobre a qual se viam gravadas figuras de caveiras cobertas de sangue e ou-

tras imagens ainda mais apavorantes. nesta sala o rei colocava-os em círculo e dizia-lhes então:

– Vocês podem escolher entre morrer atravessados pelas flechas dos meus arqueiros ou passa-

rem por aquela porta e serem lá trancados por mim!

todos escolhiam serem mortos pelos arqueiros.

ao terminar a guerra, um soldado que por muito tempo servira o rei, dirigiu-se ao soberano:

– senhor, posso-lhe fazer uma pergunta?

– diga, soldado.

– o que havia por detrás da assustadora porta?

– Vá lá e veja você mesmo, agora.

o soldado abre então vagarosamente a porta e, à medida que o faz, raios de sol vão entrando

e iluminam o ambiente… e, finalmente, descobre, altamente surpreendido, que a porta se abria

sobre um caminho que conduzia à liberdade!

o soldado admirado fica a olhar para o rei que lhe diz:

– eu dava-lhes a escolha, mas preferiam morrer a arriscar-se a abrir esta porta...

a hIstórIa do medo

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era uma vez uma vez que esperou a vez para poder dizer a si mesma que era a sua vez. e

quando chegou a sua vez não teve coragem para enfrentar a vez que lhe cabia.

e ficou à espera da próxima vez.

e quando ela veio, já a sua vez tinha passado e perguntou-se a si mesma se haveria ainda

uma próxima vez.

há sempre uma próxima vez, disse um filósofo especialista no “estudo lógico das vezes”.

a questão é se na próxima vez, a vez diz e faz o que quer dizer e fazer quando chegar a sua

vez. se toma a vez no momento preciso da sua vez, até mesmo, e se for preciso, antecipando-se

à vez do outro. porque passada a sua vez, é em geral tarde demais. porque, como o filósofo diz, há

sempre uma próxima vez, mas essa vez, se calhar, já deixou de estar ao seu alcance pelo simples

facto do padrão estabelecido que é o de: adiar a vez.

e então é bom perguntar-se quantas vezes tem ainda a oportunidade de aproveitar a sua

vez?

e a vez perguntou-se, se apesar de toda a insegurança característica nesta história da vez entre

as vezes, não seria mesmo bom aproveitar a vez, aqui e agora?

o que é que a vez fará na próxima vez?

a hIstórIa do «era uma vez»

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era uma vez um lavrador que tinha um burro. um burro que o ajudava a lavrar a terra todos

os dias. mas um dia, o burro adoeceu e o lavrador ficou muito preocupado. desesperado.

«Como é que eu vou agora tratar da terra? Vou perder a colheita, vou ficar sem nada...»,

disse ele para consigo. e pôs-se a pensar numa solução. pensou, pensou, até que... eureka!! «Já sei!», gritou alto, entusiasmado: «Vou pedir ao meu vizinho que me empreste o burro dele».

e lá foi, a casa do vizinho, que ficava a uns duzentos metros da sua. mas durante a caminhada,

deitou-se a adivinhar no que ia acontecer. e foi pensando:

«Ná, ele não me vai emprestar o burro... Vai-me dizer “não te empresto o meu burro porque os burros não se emprestam”.» mais uns passos e lá vinha outro pensamento: «Vai é dizer que precisa do burro para lavrar a terra dele...». e mais uns passos à frente, outro, «Ná! Ele vai dizer-me, “era o que faltava! o teu está doente e o meu ia adoecer logo logo”.» e o lavrador continuava a cami-

nhar e a casa do vizinho cada vez mais perto. e lá vinha outro pensamento: «Não, se calhar nem me vai abrir a porta, que é o mais certo». e foi assim, falando em silêncio consigo próprio, que

chegou à casa do vizinho. Bateu à porta decidido. esperou um pouco e de súbito a porta abriu-se

e o vizinho surgiu com um leve sorriso de surpresa nos lábios. o lavrador, ainda embrenhado nos

seus pensamentos, olhou o vizinho e perguntou-lhe rudemente: «Porque é que não me emprestas o burro, meu sacana?»

o LaVrador e o burro

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era uma vez um sapo que nadava alegremente no rio. de repente, ouviu uma voz chaman-

do por ele. nadando em direcção ao som, o sapo viu um escorpião parado na margem.

o escorpião perguntou-lhe: «Preciso de atravessar o rio. Por favor, eras capaz de me dar uma boleia?» o sapo fitou-o por um momento, céptico, e replicou: «Eu conheço-te, eu sei o teu tipo… Como é que eu sei que tu não me matas se eu te ajudar?...» e o escorpião respondeu

prontamente: «Porque é que eu faria isso? Se eu te matasse, eu morreria também, simplesmente porque não sei nadar.»

esta explicação do escorpião fez sentido para o sapo e este acabou por acordar transportá-lo

pelo rio. então, o escorpião saltou para as costas do sapo e este iniciou o percurso rumo à outra

margem.

Quando iam mesmo no meio, entre as duas margens, o sapo sentiu subitamente uma picada

nas costas e, pelo canto do olho, conseguiu ver o escorpião a retirar o seu ferrão das suas costas.

«Seu louco», gritou o sapo inconformado, «agora vamos os dois morrer. Porque raio é que tu fizeste isso?...» e o escorpião respondeu: «Não pude controlar-me para evitar. Sabes? É o meu carácter.»

o que pensas é o que dizes, o que dizes o que fazes, o que fazes,

os teus hábitos, os teus hábitos o teu carácter, o teu carácter o teu destino

o sapo e o esCorpIão

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era uma vez um rei que decidiu mandar colocar uma grande pedra no meio de uma estrada

e de seguida esconde-se para ver o que se passaria.

e à medida que vão surgindo pessoas, mercadores, ricos cortesãos ou elementos da

plebe, o rei toma nota das atitudes que tomam. umas contornam a pedra, outras queixam-se da

pedra e outras ainda, além de se queixarem de a pedra estar ali no caminho, culpam o rei por

não ter providenciado para retirarem a pedra daquele lugar.

mas surge um camponês com um grande fardo de legumes que, deparando com o pedregu-

lho, em vez de o contornar, de se queixar ou de culpar o rei, decide pousar o fardo de legumes e

tentar remover a pedra do caminho. a tarefa é árdua mas o camponês é perseverante até que

consegue remover aquele pedregulho e desobstruir o caminho.

Quando se prepara para carregar de novo às suas costas o fardo de legumes, o camponês

dá-se conta de que há uma pequena bolsa mesmo no sítio onde estava a pedra. o homem

apanha a bolsa e ao abri-la depara com um monte de moedas de ouro e uma pequena

mensagem. o camponês desdobra o papel e depara com uma mensagem assinada pelo rei,

dizendo que todas as moedas de ouro eram destinadas à pessoa que removesse a pedra do

caminho.

as pedras no CamInho

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passa os primeiros 18 meses de vida no rio. na sua adolescência, o salmão inicia a primeira

jornada da sua vida, em direcção ao mar. o seu corpo altera-se na sua aparência, no seu

peso, na sua cor. tudo porque o novo ambiente será diferente e a natureza assim o exige.

Quando chega ao oceano, a muitos milhares de quilómetros de casa, os sensores do salmão

orientam-no e mantêm-no vivo quatro anos. e é aí finalmente que o grande momento chega. o

desafio hercúleo que é voltar ao seu lugar de origem, onde depositará ou fertilizará os ovos. sofre

então novas alterações físicas e orgânicas e a sua memória olfativa guia-o ao objectivo principal e

determinante da sua vida. o trajecto é penoso e atribulado. além de nadar contra a corrente, tem

que evitar os seus predadores habituais, suportar a falta de alimento e dosear o seu esforço.

a corrente por vezes é forte e irregular e o salmão nada contra a ondulação e as irregularidades

do leito do rio. sobre pedras, rochas e a contracorrente, o salmão desafia a vida e persevera na

sua odisseia natural, talvez também impelido pelo poder e a força do grupo. porém, cada salmão,

apesar de acompanhado, está por sua conta e risco no seu trajecto hercúleo. É uma odisseia

épica, a deste peixe lutador, mas apenas uma pequena percentagem chega ao seu destino e

atinge o seu objectivo. muitos, muitos mesmo, morrem na subida do rio, de fome, por exaustão ou

porque são caçados.

a VIda do salmão

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e como é que o salmão sabe o seu caminho? a

hora de fazer a viagem? o seu objectivo? porque sim,

porque essa é a sua natureza, o seu adn, e está do-

tado de equipamento que a natureza lhe atribuiu para

tal empreendimento.

e nós, humanos? nós não precisamos do equipa-

mento do salmão. nem o de outros animais. somos di-

ferentes porque temos conceito de tempo, recordamos

o passado, vivemos o presente e visualizamos o futuro. se falharmos um objectivo por razões que

nos ultrapassam, podemos sempre reescrever a nossa vida quando quisermos. se escrevemos os

últimos cinco anos, reescrevemos os próximos cinco. modificamos, optamos, agimos. Criamos as

possibilidades, escolhemos as oportunidades, passamos à acção.

Quando pensar que a sua vida se parece com a do salmão, faça-se 4 perguntas:

porquê? / porque Não? / porque Não eu? / porque Não eu, agora?

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era uma vez um jovem que abraçou a actividade religiosa. e definiu uma ambiciosa missão

na sua vida: mudar o mundo. os anos passaram e o empenhamento foi dedicado a essa

sua causa. um dia, deu-se conta de que não seria possível mudar o mundo.

não abdicando do que acreditava, o jovem agora adulto experiente redefiniu nova missão:

mudar o país. e os anos passaram enquanto ele trabalhava afincadamente no seu sonho. porém,

mais uma vez chegou à conclusão de que não conseguiria levar a bom porto o seu projecto. de

novo redefiniu a sua meta, baixando a ambição. decidiu mudar a sua famíLIa. e os anos passa-

ram sem que tivesse obtido resultados satisfatórios.

então, um dia, já no leito da morte, descobriu que talvez devesse ter tomado uma opção dife-

rente: mudar-se a sI próprIo. se se tivesse mudado a si próprio, talvez tivesse conseguido influen-

ciar a sua família na direcção da mudança. e alcançado esse passo, talvez a sua família tivesse

podido influenciar o país para mudar. e assim, quem sabe, mesmo que utopicamente, houvesse

capital de influência para mudar o mundo.

o moNge e a mIssão

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O que sou, o que penso que sou, como sou, o que é ser... e o que quero ser. Como me vêem os outros?

Descobrir a essência da situação actual, ao nível da identidade, é determinante para tomar decisões. «O que sou e como os outros me vêem é uma metáfora de tomada de consciência acerca do que julga ser e desmontar os bloqueios, rumo a uma vida mais bem-sucedida.

Sem ser necessário revelar seja o que for da sua vida pessoal, pode descobrir algo de extraordinário sobre o que pensa de si sem se dar conta disso, e saber também como os outros o/a vêem.

WOrkShOp O que sou e como os outros me vêemDescobrir o que nunca teve coragem de dizer a si próprio

Certificações internacionais: Master em PNL pela Associação Holandesa de Programação Neurolinguística,Em Panorama Social, por Lucas Derks. Em coaching, pela International Coaching Community (ICC)

Jorge Dias é licenciado em Sociologia e mestre em Gestão de recursos humanos, palestrante, bloguer, autor de várias obras em livro, designer, fundador das marcas nacionais JD communication e da Leading News.

Manuela Nobre é professora profissionalizada do Ensino Básico e Secundário, licenciada em Geologia, pós-graduada em Educação Especial e especializada em Comunicação com Crianças. É também Master em PNL e certificada em Panorama Social

Com Jorge Dias e Manuela Nobre

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Para agenda e marcações, [email protected] / www.jd-communication.com

Depois deste workshop, os participantes vão saber em que dimensão a sua crença sobre o que são se repercute no seu dia-a-dia, na sua vida, nos seus comportamentos e atitudes

e ter capacidade para aperfeiçoar o que de melhor possuem para o sucessoSERÃO UTILIZADAS TÉCNICAS DE COACHING, DE PNL e de PANORAMA SOCIAL

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jD communicationImproving People Performance

Marca direccionada para o desenvolvimento pessoal e auto-ajuda. Promoção de palestras, workshops e seminários, para a revelação do potencial escondido dentro de cada pessoa. Life coaching

O trabalho da jD communication está também ligado às empresas de pequena e média dimensão, no campo do diagnóstico organizacional nas áreas de clima organizacional, índice de motivação, caracterização do estilo de liderança e níveis de comprometimento.

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Workshops disponíveis:

- Arrumar o Passado, Viver o Presente, Preparar o Futuro - Jogo de Coaching para a autonomia - curso (cada participante recebe um jogo exclusivo)- Quem sou, onde me encontro e para onde quero ir - O que sou e como os outros me vêem- Eu crio a minha realidade- Viver sem medo

Palestras e seminários:

- Processos de Comunicação e Linguagem- Os 7 bloqueios da mente- Vencer em 6 passos- O Presente: Consciência, Meditação e Concentração

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Sucesso e Boa Vida

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prisioneiro da mente

o jovem estava muito angustiado e por isso decidiu visitar o seu mentor.

perguntou-lhe:

- o que posso fazer para me libertar, mestre?...

e o seu mentor, após um breve momento, respondeu:

- rapaz, afinal o que te prende senão apenas e só a tua mente?

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