7 - captação

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MANUAIS DE GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL portalamm.org.br VOLUME 7 CAPTAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS

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  • MANUAISDE GESTOPBLICAMUNICIPAL

    portalamm.org.br

    VOLUME 7

    7

    CAPTAODE RECURSOSPBLICOS

    DOBRA

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  • MANUAIS DE GESTOPBLICA MUNICIPAL

    volume 7

    CAPTAO DE RECURSOSPBLICOS

    Associao Mineira de Municpios - AMM

    Presidente:

    ngelo RoncalliSuperintendente Geral:

    Gustavo PersichiniCoordenador Tcnico:

    Rogrio Moreira

    ContedoMara Rabelo

    Projeto grfico e diagramao:Tamirys de Oliveira Freitas

    Tiragem:2.000 exemplares

    Distribuio gratuita

    Para mais informaes acesse

    www.portalamm.org.br

    EDITORIAL

    "a AMM vem desenvolvendo

    uma srie de instrumentos

    e mecanismos que

    possibilitAm o cumprimento

    de sua misso institucional,

    dentro dos valores da

    tica e da transparncia,

    de modo a fazer com que

    possamos levar a todos as

    mensagens, as bandeiras e as

    contribuies do movimento

    municipalista."

    PALAVRA DOPRESIDENTE

    NGELO RONCALLIPresidente da Associao

    Mineira de Municpios

  • A Associao Mineira de Municpios AMM, maior associao de municpios do pas, tem como misso a representao dos inter-esses e dos direitos dos 853 municpios de Minas.

    Fundada em 17 de outubro de 1952, a AMM, nestes 60 anos de histria, participa ativamente das lutas e movimentos munici-pal istas que garantiram a melhoria na qualidade de vida dos ci-dados.

    Com o lema Somos 853. Somos Minas. E, juntos, somos muito mais, a AMM acredita que somente atravs da unio de todos possvel mudar a realidade dos municpios. Independentemente do porte e da pujana de cada municpio. A entidade parte da premissa de que isolados somos frgeis. Assim, necessrio fortalecer politica-mente os municpios e apoi-los na melhoria da gesto pblica, pois o municpio o principal ente transformador da realidade da sociedade, uma vez que nele que o cidado apresenta seus apelos e necessidades.

    Neste sentido, a AMM vem desenvolvendo uma srie de instrumentos e mecanismos que possibil itam o cumprimento de sua misso institucional, dentro dos valores da tica e da transparncia, e isso faz com que possamos levar a todos as mensagens, as bandeiras e as contribuies do movimento municipalista.

    Nesse cenrio, os Manuais para Gesto Pblica Municipal se consoli-dam como um instrumento de auxlio aos administradores munici-pais, na definio de programas, prioridades, metas, na execuo de projetos e aes na gesto localizada.

    Somando-se a essas preciosas informaes, fica, desde j, o convite para que o leitor possa de fato explorar e conhecer Minas, nos-sas riquezas e, principalmente, o que temos de mais valioso: nossa gente, nossa mineiridade.

    O municpio a nossa causa!

  • CAPTAO DE RECURSO SPBLICOS

    O Departamento de Captao de Recursos Pblicos presta atendi-mento, orientao, incentivo aos Municpios para a Captao de Re-cursos junto aos rgos do Gov-erno Federal, Estadual bem como da Iniciativa Privada, realiza o diligen-ciamento de pendncias de pro-gramas em andamento junto s Instituies Financeiras como Caixa, BDMG e Banco do Brasil.

    Fornece informaes sobre como

    acessar os programas, aes e projetos dos diversos rgos do Governo Federal e Estadual que esto disponveis para os mu-nicpios mineiros, atravs de ampla divulgao por e-mail.

    MISSOTornar a Captao de Recursos para as Prefeituras, um trabalho de negcio, visando resultados de for-ma sria e profissional com com-prometimento e responsabilidade.

    Conhea odepartamento

  • OBJETIVO GERALO objetivo identificar, informar e auxiliar os gestores municipais potencializando as oportuni-dades de captar recursos pbli-cos para seu municpio.

    PBLICO ALVOPrefeitos, Secretar ias Mu-nicipais de Todos os Setores, Gestores Municipais de Con-vnios, Cmaras Municipais.

    SERVIOS PRESTADOS PELO DEPARTAMENTO Pesquisa de Programas e Edi-tais com Seleo Aberta

    Divulgao dos Programas

    Atendimento s dvidas sobre Editais Diligenciamento de Programas em andamento.

    Coordenadora

    MARA RABELO(31) 2125-2403

    [email protected]@amm-mg.org.br

  • VOL.1Institucional AMM

    VOL.9Educao

    VOL.8Meio Ambiente

    VOL.6Contbil e Tributrio

    VOL.5Assistncia Social

    VOL.4Sade

    VOL.3DesenvolvimentoEconmico

    VOL.2Jurdico

    VOL.10Comunicao, Eventose e Cerimonial

  • Editorial pg.4PALAVRA DO PRESIDENTE pg.4DEPARTAMENTO DE CAPTAO DE RECURSOS PBLICOS pg.6i. CONCEITOS BSICOS EM CAPTAO DE RECURSOS

    1. O Que so os Recursos Pblicos? pg.6

    2. O que so Transferncias de Recursos

    Federais aos Municpios? pg.62.1. Transferncias Constitucionais pg.62.2. Transferncias Legais pg.62.3. Transferncias Voluntrias pg.6

    3. O que so transferncias destinadas ao Sistema

    nico de Sade? pg.6

    VOL.7Captao de Recursos Pblicos

  • 4. O que so as Transferncias Diretas ao Cidado? pg.6

    5. Qual a origem dos Recursos Pblicos? pg.65.1. Direcionada para um Objeto Especfico pg.65.2. Destinada a Programas de Governo pg.6

    6. Quais so as Categorias dos Recursos Pblicos? pg.66.1. Recursos Ordinrios pg.66.2. Recursos Extraordinrios pg.66.3. Recursos Reembolsveis pg.66.4. Recursos No Reembolsveis pg.6

    7. Como acessar os Recursos Pblicos? pg.6

    8. O que SICONV e o Portal de Convnios do

    Governo Federal? pg.68.1. Modalidades pg.68.2. Diretrizes pg.68.3. Vantagens pg.68.4. SICONV X Integrao com Outros Sistemas pg.68.5. Caractersticas Funcionais pg.6

    ii. PLANEJAMENTO ESTRATGICO

    1. O Planejamento e as Polticas Pblicas pg.61.1. Instrumentos de Planejamento pg.61.2. Etapas do Planejamento Estratgico pg.61.3. Definir objetivos e a metodologia pg.61.4. Equipe Multidisciplinar e Comits de Trabalho pg.61.5. Diagnsticos Municipais pg.61.6. Anlise da Cidade e Anlise Externas Cidade pg.61.7. Anlise da Administrao Municipal pg.61.8. Diretrizes Estratgicas Municipais pg.61.9. Diretrizes da Administrao Municipal pg.6

  • 1.10. Estratgias e Aes Municipais pg.61.11. Controles Municipais pg.61.12. Gesto do Planejamento pg.61.13. Encerramento do Planejamento pg.6

    iii. A CAPTAO DE RECURSOS COMEA EM CASA

    1. Viso Geral das Finanas Municipais pg.6

    IV. DA CAPTAO DE RECURSOS

    1. Da Criao de um Departamento Municipal de

    Captao de Recursos pg.61.1. O que preciso? pg.6

    V. DOS PROJETOS

    1. Quais so as caractersticas de um bom Projeto? pg.6

    2. Elaborao de Projetos pg.6

    3. Quais so as Fases de um Convnio? pg.63.1.Proposio pg.63.2. Celebrao / Formalizao pg.63.3. Execuo pg.63.4. Prestao de Contas pg.63.5. Quais so as Falhas Mais Frequentes na Proposio de

    Convnios? pg.6

    VI. DO RECEBIMENTO DE TRANSFERNCIAS VOLUNTRIAS

    1. Que condies que os Municpios devem atender? pg.6 1.1. Com o Governo Federal pg.61.2. Com o Governo do Estado de Minas Gerais pg.6

  • VII. PROGRAMAS DO GOVERNO FEDERAL

    1. CULTURA pg.61.1. Sistema Nacional de Cultura - SNC pg.61.2. Programa Arca Das Letras pg.61.3. Capacitao em Projetos Culturais pg.61.4. Cultura Digital pg.61.5. Programa Cultura Afro-Brasileira pg.61.6. Programa Cultura Viva pg.61.7. Programa Livro Aberto pg.61.8. Programa Monumenta pg.61.9. Cultura Digital pg.61.10. Programa Rede Olhar Brasil pg.61.11. Programa Revelando Os Brasis pg.61.12. Economia Criativa pg.61.13. Livro e Leitura pg.61.14. Poltica Nacional de Museus pg.61.15. Praa dos Esportes e da Cultura pg.61.16. Programa Usinas Culturais pg.6

    2. DESENVOLVIMENTO ECONMICO pg.62.1. Programa Artesanato Brasileiro pg.62.2. Programa Conviver pg.62.3. Programa Desenvolvimento da Faixa de Fronteira pg.62.4. Arranjos Produtivos Locais - APLs pg.62.5. Programa Desenvolvimento Regional Sustentvel pg.62.6. Programa Feira do Peixe pg.62.7. Programa Promeso pg.6

    3. PROGRAMAS DO DESENVOLVIMENTO RURAL E AGRONEGCIOS

    3.1. Programa Apoio Ao Pequeno E Mdio Produtor pg.63.2. Poltica Nacional de Assistncia Tcnica e Extenso Rural

    (Pnater) pg.63.3. Programa Apoio Ao Desenvolvimento Do Setor Agro-

    pg.6

  • pecurio pg.63.4. Ao Oramentria de Apoio a Projetos de Infraestrutura

    e Servios em Territrios Rurais pg.63.5. Programa Garantia Safra pg.63.6. Programa Nacional De Fortalecimento Da Agricultura Fa-

    miliar Pronaf pg.63.7. Programa Territrios Da Cidadania pg.6

    4. PROGRAMAS DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL pg.6 4.1. Programa Bolsa Famlia pg.64.2. Plano Nacional de Enfrentamento da Violncia Sexual

    Infanto-Juvenil pg.64.3. Programa de Erradicao Do Trabalho Infantil Peti pg.64.4. Proteo Social Especial pg.6

    5. PROGRAMAS DO DESENVOLVIMENTO URBANO pg.65.1. Linha De Projetos Multissetoriais Integrados Urbanos (PMI)

    5.2. Plano Local de Habitao de Interesse Social PLHIS

    5.3. Programa de Eficincia do Gasto - PEG pg.65.4. Programa de Atendimento Habitacional Atravs do Poder

    Pblico-Pr-Moradia pg.65.5. Programa de Destinao de Imveis da Extinta RFSA Para

    Apoio Ao Desenvolvimento Local pg.65.6. Programa de Regularizao Fundiria em reas da Unio

    5.7. Programa Drenagem Urbana e Controle de Eroso Marti-

    ma e Fluvial pg.65.8. Programa Drenagem Urbana Sustentvel pg.6 5.9. Programa Fortalecimento da Gesto Urbana pg.65.10. Programa Habitao De Interesse Social pg.65.11. Programa Pr gua Infraestrutura pg.65.12. Programa Reabilitao De reas Urbanas Centrais pg.65.13. Programa Resduos Slidos Urbanos Gesto Ambien-

    tal Urbana pg.6

    pg.6pg.6

    pg.6

  • 5.14. Programa Servios Urbanos de gua e Esgoto pg.65.15. Programa Urbanizao, Regularizao e Integrao de

    Assentamentos Precrios pg.65.16. Pr-Municpios pg.65.17. Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da

    Construo Civil SINAPI pg.6

    6. DESPORTO E LAZER pg.66.1. Lei de Incentivo ao Esporte pg.66.2. Programa Brasil no Esporte de Alto Rendimento pg.66.3. Pintando a Liberdade pg.66.4. Programa de Incluso Social pelo Esporte Pintando a

    Cidadania pg.66.5. Praas da Juventude pg.66.6. Programa Esporte e Lazer da Cidade pg.66.7. Programa Segundo Tempo pg.6

    7. DIREITOS DA CIDADANIA pg.6 7.1. Centro de Atendimento a Vtimas de Crimes CEAV pg.67.2. Programa Brasil Quilombola pg.67.3. Programa de Defesa do Consumidor pg.67.4. Programa de Educao em Direitos Humanos pg.67.5. Programa de Mobilizao Nacional para o Registro Civil

    de Nascimento e Documentao Bsica pg.67.6. Programa de Preveno e Enfrentamento da Violncia

    contra as Mulheres pg.67.7. Plano Nacional de Promoo da Igualdade Racial (PLA-

    NAPIR) pg.67.8. Programa de Promoo e Defesa dos Direitos das Pes-

    soas Portadoras de Deficincia pg.67.9. Plano Nacional de Promoo da Acessibilidade pg.67.10. Programa Nacional de Incluso de Jovens ProJovem

    7.11. Programa Olho Vivo no Dinheiro Pblico pg.6pg.6

  • 7.12. Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo ao

    Adolescente em conflito com a Lei Pr-SINASE pg.6

    8. EDUCAO pg.68.1. Fundo de Desenvolvimento da Educao Bsica e de

    Valorizao dos Profissionais da Educao FUNDEB pg.68.2. Programa Brasil Alfabetizado pg.68.3. Programa Brasil Profissionalizado pg.68.4. Programa Caminho da Escola pg.68.5. Plano Nacional de Formao de Professores da Educa-

    o Bsica - PARFOR pg.68.6. Implantao de Salas Multifuncionais pg.68.7. Programa Escola Acessvel pg.68.8. Programa de Financiamento Aquisio de Veculos de

    Transporte Escolar PROESCOLAR pg.68.9. Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE pg.6 8.10. Programa Nacional de Alimentao Escolar PNAE

    8.11. Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar

    PNATE pg.6 8.12. Programa Nacional de Reestruturao e Aparelhagem

    da Rede Escolar Pblica de Educao Infantil ProInfncia

    8.13. Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo)

    8.14. Plano de Aes Articuladas (PAR) pg.68.15. Programa Nacional do Livro Didtico (PNLD) pg.6 8.16. ProJovem Campo Saberes da Terra (modalidade do

    Programa Nacional de Incluso de Jovens ProJovem) pg.6

    9. ENERGIA pg.69.1. PROCEL GEM - Gesto Energtica Municipal pg.69.2. Programa Nacional de Conservao de Energia Eltrica

    PROCEL RELUZ pg.6

    10. GESTO PBLICA pg.6

    pg.6

    pg.6pg.6

  • 10.1. Linha de Modernizao da Administrao Tributria e de

    Gesto dos Setores Bsicos PMAT pg.610.2. Portal de Convnios Siconv pg.610.3. Programa de Fortalecimento da Gesto Pblica pg.610.4. Programa de Reforo da Capacidade Institucional em

    Municpios Selecionados para a Reduo da Pobreza Brasil

    Municpios pg.610.5. Programa Escola Virtual SOF - Curso Bsico de Ora-

    mento Pblico pg.610.6. Programa Nacional de Apoio Gesto Administrativa e

    Fiscal dos Municpios Brasileiros PNAFM pg.610.7. Programa Nacional de Gesto Pblica e Desburocratiza-

    o GESPBLICA pg.610.8. Sistema de Coleta de Dados Contbeis dos Entes da

    Federao SISTN pg.610.9. Sistema de Informaes Socioeconmicas dos Mu-

    nicpios Brasileiros/ SIMBRASIL pg.610.10. Sistema Previdencirio de Gesto de RPPS SIPREV

    GESTO pg.6

    11. MEIO AMBIENTE pg.611.1. Programa Agenda Ambiental na Administrao Pblica/

    A3P pg.611.2. Programa de Conservao de Bacias Hidrogrficas -

    PROBACIAS pg.611.3. Programa de Conservao e Recuperao dos Biomas

    Brasileiros pg.611.4. Programa de Conservao e Uso Sustentvel da Biodi-

    versidade e dos Recursos Genticos/Aes para Conserva-

    o da Biodiversidade pg.611.5. Conservao e Promoo do Uso da Diversidade Gen-

    tica pg.611.6. Programa de Recursos Pesqueiros Sustentveis pg.6

  • 11.7. Programa Nacional de Florestas pg.611.8. Agenda 21 pg.611.9. Programa gua Doce (PAD) pg.611.10. Programa Nacional de guas Subterrneas pg.611.11. Bolsa Verde pg.611.12. Combate Desertificao pg.611.13. Corredores Ecolgicos pg.611.14. Programa Nacional de Educao Ambiental pg.611.15. Programa Mais Ambiente pg.611.16. Proteo das Florestas Tropicais pg.611.17. Revitalizao de Bacias pg.611.18. Zoneamento Ecolgico Econmico - ZEE pg.6

    12. PREVIDNCIA SOCIAL pg.612.1. PREVCidade pg.612.2. PREVMvel pg.6

    13. SADE pg.613.1. Programa Brasil Sorridente pg.613.2. Programa de Assistncia Farmacutica e Insumos Estra-

    tgicos Ateno Bsica pg.613.3. Programa de Assistncia Farmacutica e Insumos Estra-

    tgicos / Farmcia Popular pg.613.4. Apoio a Gesto de Fundos de Sade pg.613.5. Programa de Gesto da Poltica Nacional sobre Drogas

    13.6. A Poltica Nacional de Sade da Pessoa com Deficincia

    13.7. Projeto de Formao e Melhoria da Qualidade de Rede

    de Ateno Sade QualiSUS pg.613.8. Sade da Criana pg.613.9. Programa de Servio de Atendimento Mvel de Urgn-

    cia SAMU 192 pg.613.10. Programa Pacto pela Sade pg.613.11. Programa Sade do Idoso pg.6

  • 13.12. Programa Servios de Ateno Sade da Populao

    do Sistema Penitencirio Nacional pg.613.13. Melhor em Casa pg.613.14. Sade Toda Hora pg.613.15 Programa Academia da Sade pg.613.16. Programa Sade da Famlia pg.613.17. Unidade de Pronto Atendimento - UPA 24h pg.613.18. Poltica Nacional de Alimentao e Nutrio pg.613.19. Projeto Olhar Brasil pg.613.20. Humaniza SUS pg.613.21. Bancos de Leite Humano pg.613.22. Piso de Ateno Bsica pg.613.23. Piso de Ateno Bsica Ampliado - PAB-A pg.6

    14. SEGURANA PBLICA E DEFESA CIVIL pg.614.1. Programa de Aprimoramento da Execuo Penal pg.614.2. Programa de Preveno e Preparao para Desastres

    PPED pg.614.3. Programa Nacional de Segurana Pblica com Cidada-

    nia PRONASCI pg.614.4. Sistema nico de Segurana Pblica SUSP pg.6

    15. TECNOLOGIA DA INFORMAO E INCLUSO DIGITAL pg.615.1. Estao Digital: Programa de Incluso Digital da Fundao

    Banco do Brasil pg.615.2. Programa Comunidade, Conhecimento, Compartilha-

    mento e Colaborao dos Municpios Brasileiros pg.615.3. Telecentro Digital pg.615.4. Governo Eletrnico pg.615.5. Programa de Incluso Digital Apoio Gesto Gover-

    namental pg.615.6. Projeto Cidado Conectado - Computador para Todos

    15.7. Programa Identidade Digital CAIXA Certificado Digital

    pg.6pg.6

  • 16. TRABALHO E RENDA pg.616.1. Plano Nacional de Qualificao PNQ pg.616.2. Programa 2016 - Poltica para as Mulheres: Promoo da

    Autonomia e Enfrentamento a Violncia pg.616.3. Programa Nacional de Incluso de Jovens - ProJovem

    Trabalhador pg.6

    17. TRANSPORTE pg.617.1. Programa de Infraestrutura e da Mobilidade Urbana -

    PR-TRANSPORTE pg.617.2. Programa de Infraestrutura para a mobilidade urbana

    PROMOB pg.617.3. Programa de Intervenes Virias PROVIAS pg.617.4. Programa Mobilidade Urbana pg.617.5. Programa Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta Bici-

    cleta Brasil pg.617.6. Programa Brasileiro de Acessibilidade Urbana Brasil

    Acessvel pg.6

    18. TURISMO pg.618.1. Programa de Apoio ao Desenvolvimento Regional do

    Turismo PRODETUR pg.618.2. Programa de Estruturao dos Segmentos Tursticos

    18.3. Programa de Infraestrutura Turstica pg.6

    VIII. PROGRAMAS DO GOVERNO ESTADUAL

    1. AGRICULTURA, PECURIA E ABASTECIMENTO pg.61.1. gua na Escola Higiene e Sade pg.61.2. Aquicultura pg.61.3. Cafeicultura - Programa Mineiro de Pesquisa do Caf

    1.4. Certifica Minas - Solues de Defesa Sanitria para Cer-

    tificao e Controle e Qualidade para o Agronegcio Mineiro

    1.5. Certificao de Produtos Agropecurios Produto com

    pg.6

    pg.6

    pg.6

  • Selo do IMA Identifica Origem , Qualidade e Processo Produtivo

    1.6. Comtrigo - Programa de Desenvolvimento da Competi-

    tividade da Cadeia do Trigo em Minas Gerais pg.61.7. Programa Estradas Vicinais de Minas pg.61.8. Fiscalizao da Produo de Sementes e Mudas pg.61.9. Fruticultura - Programa Mineiro de Desenvolvimento da

    Fruticultura pg.61.10. Readequao de Estradas Vicinais com Enfoque Ambiental

    1.11. Manejo Integrado de Sub-bacias Hidrogrficas pg.61.12. Programa Queijo Minas Artesanal pg.61.13. Minas Artesanal - Programa de Desenvolvimento da

    Agroindstria Artesanal de Alimentos e do Artesanato Rural

    1.14. Minas sem Fome pg.61.15. Minas Leite pg.61.16. Minas Carne pg.61.17. Programa Estruturador de Sustentabilidade e Infraestru-

    tura no Campo pg.61.18. Programa Estruturador Cultivar, Nutrir e Educar pg.61.19. Desenvolvimento da Atividade Produtiva Florestal pg.61.20. Minas Mais Seguro pg.61.21. Programa de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e

    do Agronegcio pg.61.22. Programa da Mitigao do uso de Agrotxico pg.6

    2. CULTURA pg.62.1. Cena Minas7 pg.62.2. Filme em Minas pg.62.3. Msica Minas pg.62.4. Programa Bandas de Minaspg.62.5. Fundo Estadual de Cultura FEC pg.62.6. Lei de Incentivo a Cultura pg.62.7. Minas Patrimnio Vivo - Programa de Proteo ao Pat-

    rimnio Cultural pg.6

    pg.6

    pg.6

    pg.6

  • 3. DESENVOLVIMENTO SOCIAL pg.63.1. Implantao do Sistema nico de Assistncia Social (Suas)

    3.2. Programa de Proteo s Crianas e Adolescentes Ame-

    aados de Morte - PPCAAM pg.63.3. Programa de Proteo a Defensores de Direitos Huma-

    nos - PPDH pg.63.4. Programa de Proteo a Vtimas e Testemunhas Amea-

    adas - Provita pg.63.5. Programa Poupana Jovem pg.63.6. Programa Travessia pg.63.7. Programa Mocatu pg.63.8. ProJovem Urbano pg.63.9. Quilombolas de Minas Gerais: Resgatando Razes pg.63.10. Projeto Usina do Trabalho pg.6

    4. DESENVOLVIMENTO REGIONAL E POLTICAS URBANAS pg.64.1. Cidades: Espaos de Integrao pg.64.2. Saneamento para Todos pg.64.3. Resduos Slidos pg.64.4. Morar em Minas pg.64.5. Urbanize Minas: Planejamento e Infraestrutura pg.64.6. Associativismo Municipal: Fortalecendo a Rede de Cidades

    4.7. Apoio Administrao Pblica pg.6

    5. EDUCAO pg.65.1. Acelerar para Vencer pg.65.2. Projeto Educao em Tempo Integral pg.65.3. Escola Viva, Comunidade Ativa pg.65.4. Programa de Desenvolvimento Profissional (PDP) pg.65.5. Programa de Educao Profissional (PEP)5.7 - Sistema

    Mineiro de Avaliao da Educao Pblica - Simave pg.65.8. PEAS Juventude - Programa Educacional de Ateno ao Jovem

    5.9. Programa de Educao Ambiental pg.6

    pg.6

    pg.6

    pg.6

  • 5.10. Projeto de Valorizao da Cultura Afro-Brasileira - Afrominas

    5.11. Projeto Incluir - Portas abertas para todos os alunos

    5.12. Cultivar, Nutrir e Educar - Alimentao Escolar pg.65.13. Educao para Crescer pg.65.14. Melhor Emprego pg.65.15. Pr-Escola pg.65.16. Travessia Educao - Ensino Fundamental pg.65.17. Travessia Educao - Ensino Mdio pg.6

    6. ESPORTES E JUVENTUDE pg.66.1. Programa Avana Minas Olmpica pg.66.2. Programa Jovens Mineiros Protagonistas pg.66.3. Programa Minas Esporte pg.66.4. Programa Incentivo ao Esporte pg.66.5. Programa Agenda Jovem pg.66.6. Centro de Treinamento Esportivo - CTE pg.66.7. Gerao Sade pg.66.8. Agita Galera pg.66.9. Lei de Incentivo ao Esporte pg.66.10. Infraestrutura Esportiva pg.66.11. Patrocnios a Projetos Esportivos pg.66.12. ICMS Solidrio Critrio Esportes pg.6

    7. GOVERNO pg.67.1. Programa de Apoio ao Desenvolvimento Municipal - PADEM

    8. MEIO AMBIENTE pg.68.1. FHIDRO - Fundo de Recuperao, Proteo e Desenvolvi-

    mento Sustentvel das Bacias Hidrogrficas do Estado de

    Minas Gerais pg.68.2. Planos Diretores de Recursos Hdricos de Bacias Hidrogrficas

    8.3. Progua Nacional pg.68.4. Progua Semirido pg.6

    pg.6pg.6

    pg.6

    pg.6

  • 8.5. Programa Estratgico Qualidade Ambiental pg.68.6. Mapa das guas pg.68.7.Pesquisa, Projetos e Programas para a Gesto de Recur-

    sos Hdricos pg.68.8. Acompanhamento e Implementao de Planos Dire-

    tores de Recursos Hdricos e Enquadramento dos Corpos

    de guas pg.68.9. Minas sem Lixes pg.68.10. Programa Estruturador Qualidade Ambiental pg.68.11. Gesto Ambiental de Resduos pg.68.12. Gesto da Qualidade do Ar e de Emisses Atmosfricas

    8.13. Ambientao - Educao Ambiental em Prdios Pbli-

    cos de Minas Gerais pg.68.14. ICMS Ecolgico pg.68.15. Projeto de Proteo da Mata Atlntica - PROMATA-MG

    8.16. Conservao e Recuperao da Mata Atlntica, Cerrado

    e Caatinga pg.68.17. Revitalizao das Bacias do Rio Doce, Paraopeba e out-

    ras Bacias e Desenvolvimento dos instrumentos de gesto

    dos Recursos Hdricos pg.68.18. Regularizao Fundiria de Unidades de Conservao

    8.19. Proteo da Biodiversidade e Desenvolvimento da Pesquisa

    8.20. Gesto das Unidades de Conservao pg.68.21. Gesto da Pesca e Aquicultura pg.68.22. Criao e Adequao de Unidades de Conservao

    8.23. Ampliao das reas de vegetao nativa e recupera-

    o de reas degradadas pg.68.24. Bolsa Verde - Ampliao e Conservao da Cobertura

    Vegetal Nativa pg.6

    9. PLANEJAMENTO E GESTO pg.69.1. Descomplicar - Minas Inova pg.69.2. Governo Eficiente pg.6

    pg.6

    pg.6

    pg.6

    pg.6

    pg.6pg.6

    pg.6

  • 10. PATRIMNIO HISTRICO pg.610.1. Conservao Preventiva pg.610.2. Programa de Fiscalizao de Bens Culturais Tombados pg.610.3. Educao Patrimonial pg.610.4. Gesto Documental pg.610.5. Inventrio de Proteo do Acervo Cultural de Minas Gerais -

    IPAC/MG pg.610.6. Minas para Sempre pg.610.7. ICMS Patrimnio Cultural pg.610.8. Patrimnio Imaterial pg.610.9. Gesto de Stios Histricos Tombados pg.610.10. Programa Trens de Minas pg.610.11. Estrada Real pg.610.12. Restituio de Bens Culturais Desaparecidos pg.6

    11. SADE pg.611.1,, Sade em Casa pg.611.2, Redes Integradas de Servios de Sade pg.611.3, Sade Integrada pg.611.4, Aliana pela Vida pg.611.5, Sade na Copa pg.611.6, Travessia Sade pg.611.7, Programa Ateno Sade pg.611.8, Programa Gesto do Sistema nico de Sade pg.611.9, Programa Incentivo Estruturao da Rede Assistncia Farmacutica

    11.10.Vigilncia em Sade pg.6

    12. TRANSPORTES E OBRAS PBLICAS

    12.1. Copa do Mundo 2014 pg.6 12.2. Desenvolvimento da Infraestrutura Municipal pg.612.3. Melhoria da Infraestrutura de Transportes pg.612.4. Desenvolvimento da Infraestrutura Governamental pg.612.5. Planejamento e Gerenciamento de Servios e Infraestrutura de

    pg.6

  • Transportes e Obras Pblicas pg.612.6. Apoio Administrao Pblica pg.612.7. ProAero pg.612.8. Programa de Apoio Infraestrutura Municipal pg.612.9. Programa de Recuperao e Manuteno Rodoviria do Estado

    de Minas Gerais - PROMG pg.612.10. PROACESSO - Programa de Pavimentao de Ligaes e Aces-

    sos Rodovirios aos Municpios pg.612.11. Minas Avana pg.612.12. Programa Trens de Minas pg.612.13. Potencial izao da Infraestrutura Logstica da Fronteira

    Agroindustrial pg.612.14. Plano Estratgico de Logstica de Transporte pg.612.15. Programa Mineiro da Qualidade e Produtividade no Habitat pg.6 12.16. Programa de Desenvolvimento do Transporte Hidrovirio de

    Minas Gerais - O PROHIDRO pg.6

    13. TURISMO pg.613.1. Destino Minas pg.613.2. Estruturao, Desenvolvimento e Promoo do Turismo Mineiro

    13.3. Programa de Desenvolvimento Turstico do Nordeste - Fase

    Dois - PRODETUR/NE - II pg.613.4. Apoio a Administrao Publica pg.6

    IX. VOCABULRIO EM CAPTAO DE RECURSOS

    1. INSTRUMENTOS pg.61.1. Convnios pg.61.2. Contrato de Repasse (CTR, CT) pg.61.3. Plano de Trabalho (PT) pg.61.4. Proposta pg.6

    2. PARTICIPANTES pg.62.1. Beneficirio Direto ou Indireto pg.6

    pg.6

    pg.6

  • 2.2. Concedente pg.62.3. Contratante pg.62.4. Contratado pg.62.5. Convenente e ou Proponente pg.62.6. Executor pg.62.7. Interveniente pg.6

    3. VALORES pg.63.1. Repasse pg.63.2. Contrapartida pg.63.3. Valor do Investimento pg.6

    4. PRAZOS pg.64.1. Prazo de Retirada de Clusula Suspensiva pg.64.2. Prazo de Vigncia pg.6

    5. OUTROS pg.65.1. rea de Interveno pg.65.2. Objeto pg.6

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS pg.6

  • CONCEITOS BSICOS EM

    CAPTAO DE RECURSOS PUBLICOS

    I

  • 1 O QUE

    SO OSRECURSOS PBLICOS?

    o conjunto dos bens e direitos que compem o patrimnio pblico, tais como dinheiro, imveis (pr-dios dos hospitais e escolas), carros (ambulncias e caminho dos bombeiros), mesas e cadeiras da escola, etc.Para atender s demandas de suas populaes por servios pblicos, os municpios contam, alm das re-ceitas resultantes da arrecadao dos tributos de sua competncia (como ISS e IPTU) e das originrias de seu patrimnio (lucros de suas empresas ou aluguis de imveis de sua propriedade e outros), com as trans-ferncias de recursos estaduais e federais.

  • 2 O QUE SO TRANSFERNCIAS DE RECURSOSFEDERAIS AOS MUNICPIOS?Os repasses de recursos federais a Municpios so efetuados por meio de transferncias constitucionais, legais ou voluntrias. so os recursos arrecada-dos pelo Governo Federal e repassados diretamente aos municpios como es-tabelecido pela Constituio.

    2.1Transferncias ConstitucionaisDentre elas destacam-se, principalmente:

    FPM - Fundo de Participao dos Municpios;

    FPE - Fundo de Participao dos Estados;

    FUNDEB - Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais da Educao;

    ICMS - Imposto sobre a Circulao de Mercadorias e Servios.

  • 2.2Transferncias LegaisSo as regulamentadas em legislao especfica, que determina os modos de habilitao, transferncia, aplicao dos recursos e presta-o de contas. Existem duas modalidades desse tipo de transferncia:

    Cujos recursos repassados no so vinculados a um fim especfico, como os royalties do petrleo a que alguns municpios tm direito;

    Cujos recursos repassados so vinculados a um fim especfico, como os repasses diretos do Pro-grama Nacional de Alimentao Escolar PNAE, os repasses da Sade e da Assistncia Social (Fundo a Fundo), entre outros.

    2.3 TransfernciasVoluntriasReferem-se s transferncias de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federao a ttulo de cooperao, auxlio ou assistncia finan-ceira e que no decorrem de determinao constitucional, legal ou con-cernente aos recursos destinados ao SUS Sistema nico de Sade.

    Nesta modalidade, est o Convnio, que prev a transferncia de recursos diretamente da Unio para os Municpios.

    Instrumentos Convnio Contrato de Repasse Termo de Cooperao Termo de Parceria.

  • 3O QUE SO

    TRANFERNCIAS DESTINADAS AO SISTEMA NICO DE SADE (SUS)

    O Sistema nico de Sade (SUS) compreende todas as aes e servios de sade estatais das esferas federal, estadual, mu-nicipal e distrital, bem como os servios privados de sade contratados ou conveniados.

    As transferncias destinadas ao SUS so tratadas destacadamente por conta da relevncia do assunto e no pelo tipo de transfern-cia, pois a descentralizao dos recursos para as aes e servios de sade concretizada tambm por meio da celebrao de con-vnios, de contratos de repasses e, principalmente, de transfern-cias fundo a fundo.

    No repasse fundo a fundo, os valores so depositados diretamente do Fundo Nacional de Sade aos fundos de sade estaduais, do Distrito Federal e municipais. Os depsitos so feitos em contas individualizadas, isto , especficas dos fundos.

  • 4 O QUE SO AS TRANSFERNCIAS DIRETAS AOCIDADO?Compreendem programas que concedem benefcio monetrio mensal, sob a forma de transferncia de renda diretamente populao-alvo do programa. Em linhas gerais, cabe ao municpio a misso de operacionalizar os programas com aes como seu credenciamento junto ao Governo Federal, realizar e manter o cadastro das pessoas beneficiadas pelos programas, instituir os con-selhos de controle social dos programas e outros.

    Entre os programas nesta modalidade, destacamos:

    Programa Bolsa Famlia (que unificou os Programas Bolsa Escola, Bolsa Alimentao, Programa Nacional de Acesso Alimentao [PNAA] e Programa Auxlio-Gs)

    Programa de Erradicao do Trabalho Infantil (PETI).

  • 5 QUAL A ORIGEM DOS RECURSOS PBLICOS?As dotaes oramentrias destinadas aos convnios ou contratos de repasse so alocadas no Oramento Geral da Unio ou Oramento Estadual de duas formas:

    5.1Direcionada para um Objeto Especfico:Quando o prprio Executivo insere a previso de repasse no Or-amento ou a Lei Oramentria recebe emenda proposta por Senador, Deputado Federal ou Estadual, mais conhecido como Emenda Parlamentar.

    5.2Destinada a Programas de Governo:O Governo decide implementar um determinado programa na regio onde se localiza o pretendente e prev a aplicao de recursos por meio de rgo ou entidade estadual, municipal ou no governamental.

  • 6 QUAIS SO AS

    CATEGORIAS DOS RECURSOS

    PBLICOS?Para fins de entendimento, como parte fundamental da execuo de projetos no mbito da municipalidade, podemos dividi-los entre quatro categorias: os ordinrios, os extraordinrios, os reembolsveis e os no reembolsveis

    6.1Recursos Ordinrios

    Fazem parte os recursos oriundos de Planos, Pro-gramas e Polticas Pblicas institucionalizadas, ou seja, que possuem funcionamento contnuo ao longo de um perodo relativamente longo de tempo. Podemos citar como exemplo as linhas oferecidas pelo Minis-trio da Sade, Ministrio do Turismo, Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, entre outros. Tais recursos podem ser almejados atravs da apresenta-o de projetos em resposta a editais especficos que so divulgados periodicamente.

  • 6.2 Recursos ExtraordinriosFazem parte os recursos oriundos de Emendas Parlamentares (nor-malmente as mais acessadas pelas municipalidades), de programas emergenciais e/ou especficos (por exemplo, os programas de ca-pacitao do Turismo para a Copa do Mundo e as Olimpadas).

    6.3Recursos Reembolsveis uma forma de financiamento que possui caractersticas similares as linhas tradicionais, porm, com taxas de juros, encargos financeiros, prazos de amortizao e de carncia em condies mais vantajosas quando comparados com as oferecidas pelo mercado financeiro. As linhas reembolsveis so de fluxo contnuo, ou seja, as propostas po-dem ser encaminhadas em qualquer poca do ano.

    6.4Recursos No Reembolsveis uma forma de apoio, onde os recursos financeiros obtidos para a execuo do projeto no precisam ser devolvidos a fonte financiadora. O acesso a esses recursos ocorre por meio de editais e chamadas pblicas, onde so estabelecidos todos os critrios para a submisso, como cronograma, temtica e itens financiveis.

  • 7COMO ACESSAR OS RECURSOS

    PBLICOSO acesso dos interessados aos recursos previstos nas dotaes ora-mentrias ocorre pelas vias:

    O Recurso j vem com destino carimbado atravs de emenda parlamentar;

    O interessado se dirige ao Ministrio ou Entidade dona dos recursos e apresenta sua proposta de projeto;

    A prpria entidade contata os Municpios de uma regio ben-eficiada com o programa para que efetivem sua participao;

    Atravs de chamamento pblico, o rgo ou Ministrio pu-blica o Edital e d publicidade atravs do site da instituio.

    Atravs do SICONV, onde as informaes so abertas a con-sulta pela Internet.

  • 8O QUE SICONV E O PORTAL DE CONVNIOS DO GOVERNO FEDERALO SICONV o sistema informatizado do Governo Federal no qual so registrados todos os atos relativos ao processo de operacionalizao das transferncias de recursos por meio de convnios, contratos de repasse e termos de cooperao, desde a sua proposio e anlise, passando pela celebrao, liberao de recursos e acompanhamento da execuo, at a prestao de contas. As informaes registradas no SICONV sero abertas consulta pblica na Internet, no Portal de Convnios do Governo Federal - www.convenios.gov.br

    Com essas ferramentas, a Unio espera atingir maior agilidade e menores custos com os procedimentos necessrios s transfern-cias voluntrias de recursos federais. E mais, espera garantir maior transparncia aos atos de gesto, pois o Portal possibilitar o acom-panhamento pela sociedade de todo o processo, desde a apre-sentao da proposta pelo interessado at a anlise, celebrao e liberao de recursos pelo concedente, bem como a prestao de contas on-line da execuo fsica e financeira, pelo convenente.

    O SICONV administra as transferncias voluntrias da Unio firma-das com Estados, Municpios e organizaes no governamentais.

  • 8.1Modalidades Convnios Contratos de Repasse Termos de Parceria

    8.2Diretrizes nfase na Transparncia Sociedade; Reduo do Custo Operacional; Automao do Ciclo de Vida das Transferncias; Facilidades para Fiscalizao e Controle; Simplificao/Agilizao de Procedimentos; Suporte Padronizao; Interoperabilidade com os Demais Sistemas Es-truturadores.

    8.3 Vantagens Divulgao de programas num nico local; Centralizao das linhas de transferncias; Cadastro nico de Convenentes; Envio eletrnico de propostas/plano trabalho; Recursos transferidos e a transferir; Status do cronograma de execuo; Integrao com outros sistemas; Transparncia do repasse do dinheiro pblico.

  • 8.4 SICONV X Integrao com Outros Sistemas Receita Federal; SIAFI; Dirio Oficial da Unio; CADIN/CAUC; Certides Federais; Bancos Oficiais; Sistemas Prprios de rgos Concedentes e Convenentes.

    8.5Caractersticas Funcionais Cadastramento de perfis de acordo com o proponente; Plano de trabalho detalhado, inclusive custos previstos. Indicao dos bens adquiridos, servios ou obras executados; Licitaes realizadas e ofertas de todos os licitantes; Pagamento aos fornecedores; Gerao automtica da prestao de contas.

  • PLANEJAMENTO ESTRATGICO

    Quem no se lembra da histria da Alice no Pas das Maravilhas que, quando se viu perdida numa encruzilhada, perguntou para o coelho que caminho deveria tomar? O coelho quis saber para onde ela queria ir e ela disse que no sabia. A resposta natural do coelho foi. Ento, qualquer estrada serve!

    Na captao de recursos, vale o mesmo princpio. Se no sabemos onde queremos chegar, ser difcil decidirmos quem so nossos par-ceiros mais adequados, que mtodos de captao utilizar.

    A forma mais segura e simples fazer um planejamento estratgico.

    (ANDREA GOLDSCHIMIDT CETS FGV/EAESP)

    II

  • 1 O PLANEJAMENTO

    E AS POLTICAS PBLICAS

    Planejamento um processo de deciso poltico-social que de-pende de informaes precisas, transparncia, tica, temperana, aceitao de vises diferentes e vontade de negociar e buscar solues conjuntas que sejam aceitveis para toda a sociedade, principalmente para as partes envolvidas, levando continuamente ao aprendizado.

    Pensar estrategicamente e agir operacionalmente significa dominar o presente e conquistar o futuro. (REZENDE, 2007).

    1.1Instrumentos de

    Planejamento Plano Plurianual; Plano Diretor; Plano Municipal de Habitao de Interesse Social (condicionante para acesso ao FNHIS Fundo Nacional de Habitao de Inter-esse Social); Planejamento Estratgico Municipal; Polticas Pblicas Municipais (inclui-se aqui o Programa de Gov-erno do Prefeito); Projetos Participativos Municipais; Planejamento de Recursos Humanos; Planejamento de Informaes e Tecnologias; Planejamentos Setoriais de Cada Secretaria Municipal

  • 1.2Etapas do Planejamento EstratgicoCada Municpio deve adequar o processo de elaborao do planejamento sua realidade, excluindo ou acrescentando etapas conforme suas necessidades.

    1.3Definir objetivos e a metodologia Antes de iniciar o planejamento, os envolvidos devem discutir e compreender amplamente os objetivos e a metodologia, a fim de evitar problemas, desgastes pessoais e perda de tempo;

    A Metodologia para o Planejamento Estratgico Municipal o roteiro sugerido composto por fases ou partes, desmembradas em subfases que podem ser ajustadas ao longo do processo:

    Estabelecer os Produtos: gerar documentos que sero obrigatoriamente avaliados e aprovados antes de se avanar prxima etapa.

    1.4Equipe Multidisciplinar e Comits de TrabalhoHaver a necessidade de capacitar as pessoas integrantes desses grupos e, posteriormente, planejar as atividades para cada inte-grante da equipe.

  • A equipe multidisciplinar rene talentos de diversas e diferentes com-petncias, vivncias, experincias, interesses e valores o que possibilitar a gerao de produtos consistentes e integrada por:

    Poder Pblico local, Empresas privadas, organizaes pblicas, or-ganizaes sem fins lucrativos, instituies, associaes, conselhos re-gionais, comunidades, partidos polticos, igrejas, grupos especficos formais e informais, governo federal e estadual, outros municpios e distritos e o prprio cidado.

    Os Comits de Trabalho so conjuntos de pessoas que participaro ativa-mente na elaborao do projeto do Planejamento estratgico Municipal, pode ser composto pelos seguintes grupos:

    Conselho da Cidade, Conselho Municipal ou Conselho da Co-munidade Local, Conselho Diretor ou Patrocinador do Planeja-mento Estratgico, Comisses Especializadas ou Conselhos Seto-riais, assessores externos.

    1.5Diagnsticos MunicipaisAnlises estratgicas que buscam identificar a real situao da cidade, do seu entorno e da sua administrao, verificando aspectos positivos e nega-tivos, formalizando o que o Municpio tem de bom, regular e ruim.

    1.6Anlise da Cidade e Anlise Externas CidadePara sua elaborao necessrio conhecer o contexto em que o Municpio est inserido e podem ser subdivididas em temticas municipais:

    Agricultura; Cincia e Tecnologia; Cultura;

  • Lazer; Comrcio; Educao; Habitao; Lazer; Sade; Servios; Transporte; Turismo; Esporte; Indstria; Meio Ambiente; Segurana; Sociedade; Urbano e Rural.

    1.7Anlise daAdministrao Municipal Seria um Raio X de Administrao Municipal, onde diagnosti-cada a Prefeitura como instituio que tem implicao imediata e especfica na gesto da cidade;

    Avaliao dos aspectos organizacionais e operacionais dos servios municipais;

    Diagnsticos da cultura, filosofia e polticas organizacionais;

    Diagnstico dos servios e das funes municipais: marketing, ma-teriais ou logstica, financeiro, recursos humanos e jurdico-legal;

    E ainda os sistemas de informao, tecnologias da informao e comunicao e o modelo de gesto.

  • 1.8Diretrizes Estratgicas MunicipaisTraar caminhos, programas de atividades, conjunto de instrues, indicando aes e procedimentos, so subdivididas nas seguintes subfases:

    Viso da Cidade: O Cenrio futuro do Municpio, onde se quer chegar, traar o que se quer e quais so os potenciais, considerando o sonho dos muncipes e interesses diversos, at mesmo dos Municpios circunvizinhos, ex-plicitando-os de forma racional.

    Vocaes da Cidade: Os potenciais do Municpio podendo contemplar: lazer, cultura, sociedade, inds-tria, comrcio, agricultura, servios, inovao, cincia, tecnologia, etc.

    Valores ou Princpios da Cidade e dos

    Cidados: So padres sociais aceitos e mantidos pelas pessoas da cidade, seus credos ou cdigos de con-duta, representam seus bens sociais e regem as aes dos muncipes e dos gestores municipais.

    Objetivos Municipais: Alvos claramente especifica-dos e quantificados a serem conquistados pelo Municpio e pela Prefeitura, com a participao dos muncipes, dos gestores locais e demais interessados na cidade. Devem estruturar-se em itens mensurveis, variveis coerentes, prazos definidos e resultados factveis.

  • 1.9Diretrizes da Administrao MunicipalDirecionadas Prefeitura, representada pelo Prefeito, secretrios municipais e servidores pblicos, divididas nas subfases:

    Misso da Prefeitura: Expressa o maior compromisso a ser cum-prido junto aos muncipes e tambm aos interessados na cidade: ex: Indstrias Interessadas.

    Atividades Municipais: Definir, validar ou revisar as principais atividades ou servios prestados pela prefeitura ao Municpio, aos muncipes e aos demais interessados.

    Polticas Municipais: Regras gerais da administrao local, esta-belecida pela gesto ou solicitadas pela comunidade e seus ci-dados ou ainda expostas por fatores externos como ex: adequa-o ao saneamento ambiental.

    Procedimentos Operacionais ou Organizacionais: Descrevem detalhes da elaborao e execuo das polticas municipais.

    1.10Estratgias e Aes MunicipaisPartindo dos resultados das duas fases anteriores, so traadas as estratgias municipais buscando atender aos objetivos do Mu-nicpio, da Prefeitura, anteriormente qualificados e quantificados. A elaborao das estratgias municipais deve ser coletiva e partici-pativa para s ento se passar elaborao das aes municipais,esquematizando a forma de implantao de cada estratgia no Municpio e na Prefeitura.

  • As aes municipais so planos de ao que or-ganizam as atividades, analisam custos, benefcios, riscos, definem prazos e fontes de recursos e apon-tam os responsveis pela sua execuo.

    Os critrios de avaliao das Aes Municipais de-vem se basear nos aspectos financeiros e no finan-ceiros, pois os resultados podem ser desfavorveis sob o ponto de vista econmico, mas favorvel quando relatados benefcios no mensurveis, como ganho social e poltico para o Municpio.

    Importante: As Aes desenvolvidas de forma participativa e com ampla divulgao, envolvendo muncipes com diferentes interesses, gera um envolvimento que aproxima o cidado das dificuldades da Administra-o em responder todas as demandas do Municpio, transformando-o em parceiro ao invs de mero demandante. Alm disso, o envolvimento das comunidades no processo de soluo de seus problemas faz com que se sintam valorizadas e donas dos resultados obtidos e natural-mente se transformam em fiscais dos projetos e empreendimentos im-plantados, colaborando com sua preservao e conservao.

    1.11Controles MunicipaisPara sua eficincia o sistema de controles deve se basear na definio de padres e indicadores para medir o desempenho das estratgias e aes municipais, propiciando o acompanhamento, a correo de desvios e a garantia do cumprimento do Planejamento Estratgico Municipal.

    O Sistema de controles deve atender a todas as exigncias legais (Constituio Federal, Lei de Responsabilidade Fiscal, STN e Tribu-nais de Contas), gerar relatrios e, simultaneamente, fornecer infor-maes confiveis para que o Administrador Municipal possa tomar decises apropriadas que promovam a efetividade de sua gesto.

  • 1.12Gesto do PlanejamentoO Planejamento Estratgico Municipal compe-se de atividades complexas, desafiadoras e inovadoras, principalmente porque pro-cura organizar os diferentes e divergentes anseios dos muncipes, dos gestores e demais interessados na cidade.

    Para lidar com essa complexidade existem instru-mentos de gesto condizente e eficiente, por exem-plo: sistemas de qualidade: Normas ISO, os mtodos PDCA, o 5S, PERT / CPM, e o PMI.

    1.13Encerramento do PlanejamentoO Planejamento Estratgico Municipal como todo projeto deve ser iniciado, desenvolvido e encerrado. Como se trata de um processo permanente e contnuo, nunca ser encerrado definitivamente, es-tabelece-se um marco, a partir do qual se inicia sua implementao e, ao mesmo tempo uma nova verso complementar.

    As atividades de encerramento resumem-se na concluso de sua documentao, na sua ampla di-vulgao e aceitao pelos muncipes, gestores lo-cais e demais interessados na cidade.

    Uma cartilha deve ser elaborada para facilitar a divulgao, aceitao e implementao do Plane-jamento Estratgico Municipal, com a realizao de um evento de lanamento oficial e pblico e que in-centive e valorize a participao dos muncipes.

  • CAPTAO DE RECURSOS

    COMEA EM CASA

    III

  • 1VISO GERAL

    DAS FINANASMUNICIPAIS

    Os impostos municipais exigem grande volume de trabalho e re-cursos especializados.

    IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano: O ideal manter um Plano Diretor atualizado, lei de zoneamento urbano, planta de valores zoneamento urbano, planta de valores imobilirios e atualizao per-manente do cadastro imobilirio do municpio.

    ITR - Imposto Territorial Rural: A partir da Emenda Constitucional N 42 pode ser arrecadado pelos municpios, por intermdio de con-vnios com a receita federal. 100% do arrecadado fica com o mu-nicpio. Exige as mesmas medidas do IPTU.

    ISS - Imposto sobre Servios: Imposto na modalidade de auto-lanamento ou lanamento indireto, depende do perfil econmico do municpio e exige inteligncia de fiscalizao.

    ITBI - Importo sobre a Transmisso de Bens Imveis: um im-posto de competncia Municipal. de menor complexidade, mas tambm exige uma constante atualizao da planta de valores.

    TAXAS EM RAZO DO EXERCCIO DO PODER DE POLCIA: exer-cido em relao a quaisquer atividades, lucrativas ou no e quaisquer atos a serem respectivamente exercidos ou praticados no territrio do municpio, so as Taxas de Licenas, como por exemplo: (localizao de estabelecimento; funcionamento do estabelecimento em horrio extraordinrio; exerccio do comrcio eventual, ambulante e feirante)

  • TAXAS PELA PRESTAO DE SERVIOS PBLICOS: Taxas de expediente.

    Atrativos Tursticos e Culturais valorizados: Desenvolvimento do Turismo, e das atividades Culturais.

    Como fazer para aumentar a arrecadao de recursos

    prprios? Encontrar a vocao do Municpio e Investir nela; Instrumentos legais devidamente aprovados e permanentemente atualizados:

    - plano diretor;- lei de zoneamento urbano;- planta de valores imobilirios;- cadastro imobilirio e de atividades socioeconmicas;- cdigo tributrio.

    Inteligncia Fiscal: Investimento em capacitao dos Servidores permanentes e Tecnologia da Informao.

  • DA CAPTAO DE RECURSOS

    IV

    Existem uma infinidade de Programas do Governo Federal, do Governo Estadual, Bancos de Fomento, Linhas de Financia-mento Internacionais, etc., e uma das condies para acess-los a Capacidade de Endividamento Municipal que cal-culada pela STN Secretaria do Tesouro Nacional, e de acordo com os termos da Resoluo n. 40, de 21/12/2001, do Sena-do Federal, a Dvida Consolidada Lquida (DCL) dos municpios no poder exceder, em 31/12/2016, a 1,2 (um inteiro e dois dcimos) vezes a sua Receita Corrente Lquida (RCL).

    O principal entrave que a Administrao Pblica enfrenta a Inadimplncia. primordial a regularidade no SIAF - Sistemas Integrados de Acompanhamento Financeiro, ter todas as cer-tides e prestaes de contas em ordem junto aos Tribunais de Contas do Estado e da Unio;

  • 1DA CRIAO DE UM

    DEPARTAMENTO MUNICIPAL DECAPTAO DE

    RECURSOSVale ressaltar a importncia das Prefeituras manterem ao menos um pequeno departamento para cuidar especificamente da rea de Captao de Recursos.

    1.1O que preciso?

    Uma mesa; Uma cadeira; Um computador com acesso a internet; Um Scanner e Um Funcionrio.

    Como se pode ver, no necessrio muita coisa, o importante ca-pacitar o Funcionrio para ser o Gestor de Convnios sendo funda-mental para que esse funcionrio obtenha sucesso ter o apoio do Prefeito e atuar em sintonia com as demais Secretarias Municipais (como por exemplo, Obras, Meio Ambiente, Procuradoria, Contabili-dade, e outras).

  • O sucesso na captao de recursos, depender do relacionamento da municipalidade junto aos rgos de esferas superiores (no caso de emendas parlamentares), e, acima de tudo, da capacidade e composio tcnica dos Recursos Humanos da municipalidade. A principal dica no tocante a identificao de oportunidades o acom-panhamento de informativos da Associao Mineira de Municpios AMM, e a incorporao, dentro da rotina de funcionamento do De-partamento, o monitoramento e pesquisa do Sistema de Convnios do Governo Federal e dos editais que so lanados no Siconv....

    Outro ponto importante a destacar que, independentemente da opo de captao de recursos escolhida, a municipalidade dever manter um banco de dados sobre as suas necessidades, assim como o corpo de projetos j previamente adequados, visando sua pre-parao para alteraes posteriores visando a apresentao para a captao, uma vez que nem sempre os Editais possuem tempo exequvel para a montagem de um projeto a partir do zero. 1

    1 Paulo Henrique de Matos Almeida, MBA em Gerenciamento de Projetos da Fundao Getlio Vargas (FGV) / Ohio University / IBS Business School.

    fundamental lembrar que para obter sucesso na captao e contratao de recursos que o Municpio esteja em dia com as obrigaes listadas no CAUC (FGTS, INSS, CRP, LRF, etc)

  • DOS PROJETOSV

    A maioria dos nossos municpios, principalmente os de menor ndices do Fundo de Participao Municipal - FPM, encon-tram grande dificuldade para fazer bons projetos, por causa dos custos, de tcnicos qualificados e quem no tem projeto dificilmente finaliza o processo de contratao de crdito, o comum que aqueles municpios mais ricos tenham mais facilidades de conseguir acessar os programas pois possuem pessoal qualificado, bons projetistas, o que vira um ciclo vi-cioso. O ideal seria que houvesse investimentos do governo em diagnsticos, capacitao e recursos para projetos volta-dos para os municpios de menor arrecadao

  • 1QUAIS SO AS

    CARACTERSTICAS DE UM BOM

    PROJETO?UM BOM PROJETO DEVE

    Ter comeo, meio e fim;Ser claro, objetivo e concisoSer autossustentvelTer obejtivos quantificveisTer oramento real

    ESTRUTURA DO PROJETO

    Histrico da InstituoJustificativaObjetivo GeralObjetivo Especfico;Metodologia;Indicadores e formas de AvaliaoCronograma;Oramento;Resumo;Anexos com fotos.

    Entidade Proponente/ Executora QualificaoIdentificao

    Dados CadastraisMissoExperinciaParceiros;Certificados;Sucesso (resultados prticos)

    NomeEndereo CompletoSite e correio eletrnicoRegistro jurdico (CNPJ, etc)

    QUEM RESPONSVEL PELO PROJETO DADOS DA ENTIDADE

    DADOS DA INSTITUO DADOS DE IDENTIFICAO

  • 2ELABORAO DE PROJETOSCada vez mais observa-se a exigncia de apresentao e/ou formulao de projetos do mais diversos tipos tanto no setor pblico quanto no setor privado, mas afinal, o que um projeto? Segundo o Project Management Institute PMI (2004, p.5) o projeto pode ser definido como (...) um esforo temporrio em-preendido com o objetivo de criar um produto ou servio nico. Vale ressaltar dois pontos dessa definio: em primeiro lugar, o projeto um esforo tem-porrio, ou seja, possui prazos e, por assim dizer, um ciclo de vida; em segundo lugar, seu resultado dever ser um produto/servio mensurvel, ou seja, dever possuir definio que permita desenvolver a anlise antes e depois.

    A partir dessas primeiras reflexes pode-se inferir que:

    1) Cada projeto deve atender uma necessidade especfica de determinado setor/rea (seja em mbito corretivo, seja em mbito criativo);

    2) Cada projeto dever possuir um prazo limite para apresentao, execuo, entrega e controle do(s) produto(s) a ser(em) entregue(s);

    3) Cada projeto ser mais que uma simples orientao de como fazer, trata-se de um documento oficial que formalizar e regis-trar cada etapa e ao desenvolvida desde a sua aprovao.

    Em linhas gerais o projeto deve apresentar uma dada situao encontrada, que tem necessidade de ser mudada, as ferramentas a serem utilizadas para que ocorra esta mudana (Recursos Humanos, maquinrio, capacitaes, etc.), os recursos e o tempo necessrios para o desenvolvimento dessa mu-dana, e a definio da mudana esperada. Neste sentido o projeto com-posto das seguintes fases: introduo/objeto, justificativa, objetivos, metas, plano de trabalho, cronograma fsico, cronograma financeiro e controle.

  • Na Introduo/objeto dever ser apresentada a necessidade que o projeto visa sanar, contextualizada dentro dos preceitos estabeleci-dos por rgos, planos e legislao afins. Ao se vincular a necessidade com estes preceitos, segue, de forma sucinta, a explicitao geral do projeto, ou seja a lgica de aes que sero efetuadas buscando o resultado final.

    A Justificativa consistir na insero dentro do quadro micro territorial (municpio) e do quadro macro ter-ritorial (mbito estadual ou federal) da situao/necessidade que mo-tivou a elaborao do projeto. Inclui uma descrio objetiva do espao (em sentido amplo) no qual se de-senvolver o projeto. No caso das municipalidades trata-se de dados estatsticos e particulares do mu-nicpio. Alm da documentao existente em cada Prefeitura, deve ser utilizados dados de fontes oficiais, como o IBGE Cidades (PIB, rea territorial, populao, etc.). Trata-se de ressaltar a importncia do objeto do projeto em relao ao ambiente no qual o municpio est inserido. Vale ressaltar que fun-damental o embasamento dessa justificativa em relao ao marco jurdico pertinente do objeto do pro-jeto. Por exemplo: se o projeto trata da coleta e tratamento do esgota-mento sanitrio de zonas urbanas, alm de apresentar a atual situao do municpio em termos de per-

    centual de residncias e comrcios atendidos por este servio, deve-se vincular o objeto do projeto a par-tir das premissas das leis, normas e premissas pertinentes (neste caso Ministrio da Sade, Ministrio do Meio Ambiente, entre outros.).

    Os Objetivos sero compostos por dois tipos: os gerais e os especficos. Os objetivos gerais, que trataro de quadro geral que se espera alterar a partir do projeto (por exemplo: Im-plantar rede de esgotamento sani-trio em 99% das residncias das reas urbanas do municpio). J os objetivos especficos trataro de um mapeamento do caminho a ser desenvolvido para a consecuo dos objetivos gerais, ou seja, so da-dos mais ramificados e detalhados (por exemplo: Cadastrar todas as residncias que no possuem es-gotamento sanitrio; Criar o Comit Executivo do Plano Municipal de Saneamento Bsico; etc.). Mais uma vez fica a dica: sempre elabore seus objetivos com verbos no infinitivo.

    As Metas so ramificaes dos ob-jetivos especficos, elas so a liga-o entre a parte conceitual do projeto (objeto, justificativa, objetivos) e as aes efetivas para obteno dos resultados esperados. Traduzem, em termos de aes e recursos necessrios, os subprodutos que devem ser desenvolvidos para al-canar o resultado final. Elas pos-suiro definies mais especficas

  • em relao a cronograma de execuo e recursos financeiros alocados a cada meta.

    O Plano de Trabalho, por sua vez, englobar maiores detalhamen-tos em relao as metas. A partir das metas propostas sero iden-tificadas as etapas que resultaro cada subproduto esperado de cada meta. O seu nvel de detalhamento ser maior englobando recursos humanos, produtos, insumos, servios contratados, capaci-taes, etc. Alm das especificaes do cronograma de execuo e recursos financeiros, ela englobar tambm unidades dos recursos necessrios para sua execuo e seus respectivos preos globais e unitrios. Sero utilizados diversos tipos de quantificao de insu-mos (por exemplo: hora/aula, unidade, diria, hora/mquina, etc.).

    O Cronograma Fsico apresentar graficamente todas as datas e prazos envolvidos em cada um dos desdobramentos do pro-jeto. Poder ser expresso em dias, semanas ou meses.

    O Cronograma Financeiro apresentar os dados referentes ao perodo de desembolso de recursos financeiros de cada um dos componentes do projeto. Poder, tambm, incluir o demonstra-tivo de contrapartidas financeiras e recursos captados que par-ticiparo da execuo do projeto.

    Finalmente, o Controle ser desenvolvido desde o momento de assinatura do convnio e/ou lanamento do projeto. Trata-se do registro de todos os procedimentos adotados ao longo da execuo do projeto (incluindo memorandos, ofcios, Notas Fis-cais, etc.). Este trabalho alm de facilitar o acompanhamento da execuo do projeto, facilitar a elaborao dos relatrios parci-ais e finais que normalmente so exigidos para a liberao dos demais desembolsos financeiros, assim como para a prestao de contas e finalizao do projeto.

    De forma sucinta, esta a constituio bsica de projetos, vale lem-brar que em virtude da diversidade de objetos, reas e complexi-dade, muitas vezes os projetos podem e devem incluir mais profis-sionais especializados para o correto desenvolvimento de aes.2

    1 Paulo Henrique de Matos Almeida, MBA em Gerenciamento de Projetos da Fundao Getlio Var-gas (FGV) / Ohio University / IBS Business School.

  • 3 QUAIS SO AS FASES DE UM CONVNIO?So Basicamente quatro as fases em que se desdobram os procedimentos relativos a convnios ou contrato de repasse:

    3.1Proposio Estudo das necessidades locais e definio das prioridades; Conhecer a realidade socioeconmica do Municpio; Planejamento Estratgico do Municpio; Envolver a sociedade; Escolha dos Projetos:

    - Definir as aes mais urgentes.- Quais aes tero maior nmero de beneficiados?- Dar prioridade a aes que contribuam com a melhoria da qualidade de vida.

    3.2Celebrao/Formalizao Onde so analisadas a necessidade e a viabilidade do objeto proposto; Verificao da regularidade do Municpio; Comprovao de regularidade so exigidas tambm no momento da assinatura do convnio e no ato de cada liberao de recursos; Hipteses de vedao de convnios:

  • - Inadimplncia;- Falta de correlao entre o objeto social;- Falta de condies tcnicas.- Publicidade dos Atos.

    3.3ExecuoCelebrado o Convnio, a execuo das despesas com recursos finan-ceiros federais ou estaduais dever ser realizada com a estrita ob-servncia s normas legais aplicveis, nesta fase ocorre a fiscalizao do convnio e para xito do mesmo deve-se seguir a risca o plane-jamento do Convnio estabelecido no plano de trabalho aprovado.

    A utilizao de recursos em desacordo com as clusulas de convnio considerado falha grave.

    3.4Prestao de Contas:Prestao de Contas sociedadeDisponibilizar na Web ou na sede em local de fcil visibilidade, con-sultas ao extrato do convnio, com informaes sobre etapas da obra, datas e valores das liberaes.

    Prestao de Contas ao rgo repassadorRespeitar os prazos e formalidades para a apresentao correta das prestaes de contas parcial e final condio para se evitar atrasos, suspenso e at mesmo a resciso de um convnio.

  • 3.5Quais so as Falhas Mais Frequentes na Proposio de Con-vnios?A ocorrncia de falhas na fase de proposio pode acarretar a no aprovao do convnio ou problemas de difcil soluo na etapa de execuo. De acordo com estudos do Tribunal de Contas da Unio, algumas das inconsistncias mais comuns so:

    Plano de Trabalho pouco detalhado;

    Metas insuficientemente descritas, quantitativa e qualitativamente;

    Caracterizao insuficiente da situao de carn-cia dos recursos;

    Ausncia de projeto bsico;

    Projeto incompatvel com o objeto do contrato de repasse ou convnio;

    Falta de comprovao da existncia de contrapartida;

    Oramento subestimado ou superestimado.

  • DO RECEBIMENTO DE TRANSFERNCIAS

    VOLUNTRIAS

    VI

  • 1CONDIES QUE OS MUNICPIOS DEVEM ATENDER1.1Com o Governo Federal

    Enviar suas contas do exerccio anterior ao Poder Executivo Federal nos prazos previstos em Lei;

    Publicar o relatrio resumido da execuo oramentria at 30 dias aps o encerramento de cada bimestre;

    Publicar o relatrio de gesto fiscal at 30 dias aps o encer-ramento de cada quadrimestre;

    Observar os limites de gastos com pessoal, verificados ao final de cada quadrimestre;

    Demonstrar regularidade na gesto fiscal;

    No destinar os recursos do repasse ao pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo ou pensionista;

    Estar em dia com a Unio no que se refere ao pagamento de tributos, emprstimos e financiamentos devidos Unio;

    Estar em dia com outros convnios, cumprindo o dever de prestar contas no tocante a outros recursos recebidos;

    Cumprir os limites constitucionais de aplicao de recursos em educao e sade;

  • Observar os limites das dvidas pblicas consolidada e mobiliria, das operaes de crditos, inclusive por antecipao de receita, de inscrio em restos a pagar e da despesa total com pessoal;

    Comprovar a inexistncia de pendncias junto ao CADIN Cadastro Informativo de Crditos no Quitados do Setor Pblico Federal;

    Apresentar o Certificado de Regularidade Previdenciria (CRP) INSS, e a comprovao de regularidade quanto ao depsito das parcelas do Fundo de Garantia por Tempo de Servio FGTS;

    Atualizar o cadastro no SICONV Portal de Convnios do Governo Federal;

    A demonstrao por parte dos Municpios do cumprimento das exign-cias para a realizao de transferncia voluntria de recursos federais dever ser feita por meio de apresentao ao rgo concedente de documentao comprobatria da regularidade ou, de extrato emitido pelo CAUC Cadastro nico de Exigncias para Transferncias Volun-trias para Estados e Municpios.

    2.2Com o Governo do Estado de Minas Gerais:O Decreto Estadual n 43.635/2003 (Minas Gerais, 2003), prev em seus artigos 2 e 3, como requisitos obrigatrios para a celebrao de Convnios com rgos ou entidades da Administra-o Pblica do Estado de Minas Gerais:

    Autorizao prvia das Secretaria de Estado de Governo os termos do Decreto n. 44.424 de 21 de dezembro de 2006;

    Encaminhamento de proposta/Plano de trabalho pelo interessado a titular do rgo ou entidade

  • responsvel pelo programa, projeto, servio ou benefcio;

    Estar cadastrado no CAGEC Cadastro Geral de Convenentes;

    Atender as condies de participao do programa pretendido, sobretudo quanto aos percentuais de contrapartida;

    Demonstrar regularidade comprovada mediante Certido de Regularidade do Sistema Informatizado de Administrao Financeira SIAFI/MG, emitida at cinco dias antes da data de assinatura do convnio e expedida pela Superintendn-cia de Planejamento, Gesto e Finanas ou unidade admin-istrativa do concedente equivalente e deve ser completada com os seguintes documentos:

    Certido do TCE Tribunal de Contas do Estado comprovando o cumprimento dos limites consti-tucionais e dos previstos na Lei Orgnica do Mu-nicpio, no tocante a educao e sade;

    Declarao do Prefeito sobre a instituio e arrecadao dos trib-utos de sua competncia, previstos na Constituio da Repblica;

    Declarao de pagamento de tributos, emprstimos e financia-mentos devidos ao ente transferidor;

    Prestao de Contas de recursos anteriormente recebidos, quando for o caso;

    Declarao da observncia dos limites das dvidas consolidadas e mobilirias, de operao de crdito, inclusive por antecipao de receita, de inscrio em restos a pagar, quando couber;

    Cpia do Termo de Posse do Prefeito, da Carteira de Identidade e CPF;

    Comprovante de recolhimento de dbitos referentes aos trs meses anteriores data de assinatura do Convnio;

    CND - Certido Negativa de Dbitos do INSS ou regularidade de pagamento de dbitos negociados;

  • Certido de Regularidade do FGTS;

    Cpia do Carto de inscrio de inscrio no CNPJ Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas atualizado;

    Declarao do Prefeito indicando dotaes oramentrias por onde correro as contrapartidas, quando for o caso;

    Comprovante de abertura de conta bancria especfica em instituio financeira oficial e, na inexistncia, em outra agncia bancria local.

    Os documentos acima relacionados so especficos para Municpios. Outras entidades devero consultar o Manual de Cadastro Geral de Convenentes do Estado de Minas Gerais.

    Nota: As propostas aos rgos ou entidades gestoras dos recur-sos estaduais devem ser submetidas atravs do SIGCON Sistema de Gesto de Convnios do Estado de Minas Gerais, criado pelo De-creto n 44.424/2006 e alterado pelos Decretos n. 44.574/2007 e 44.976/2008.

  • PROGRAMAS DO GOVERNO

    FEDERAL

    VII

  • 1CULTURA

    1.1Sistema Nacional de Cultura - SNC O Sistema Nacional de Cultura um instrumento eficaz para assegurar a continuidade das polticas pblicas na rea cultural do Estado com um nvel mais elevado de participao e con-trole social, alm de viabilizar estruturas organizacionais, re-cursos financeiros e humanos, em todos os nveis de governo, compatveis com a importncia da cultura para o desenvolvi-mento do pas. O SNC tambm assegura a continuidade das polticas pblicas. O objetivo integrar as trs instncias gover-namentais (federal, estadual e municipal) e a sociedade brasileira em um interesse comum: o investimento na cultura nacional.

    A PEC - Proposta de Emenda Constitucional n 34, aprovada em 12 de Setembro de 2012 pelo Senado Federal, tambm assegura a transparncia e o controle social do setor cultural, a partir da implementao de conselhos de cultura, fundos de cultura e outras formas de participao nas polticas pblicas de produtores culturais e da comunidade em geral.

    Os Municpios e Estados esto sendo convidados a Aderir ao Sistema Nacional de Cultura.

    Disponvel em: http://www.cultura.gov.br/site/acesso-a-informacao/programas-e-acoes/capacitacao-em-projetos-

  • 1.2Programa Arca Das LetrasIncentivar a leitura e facilitar o acesso aos livros em assentamentos e comunidades de agricultura familiar e de remanescentes de quilombos. Tem a participao das comunidades na formao e na implantao de bibliotecas mediante indicao do local de sua instalao, nos assuntos de seu interesse e na indicao de Agentes de Leitura (voluntrios responsveis pelos emprstimos dos livros).

    Disponvel em: http://comunidades.mda.gov.br/dotlrn/clubs/arca-dasletras/one-community?page_num=0

    1.3Capacitao em Projetos CulturaisTem o objetivo de capacitar, de forma continuada, agentes culturais dos setores pblico e privado, no intuito de atender demanda do setor cultur-al.Visa difuso de contedos, prticas e abor-dagens que ofeream base para a elaborao de projetos culturais alinhados s polticas pblicas e com a consistncia necessria a buscar parcerias e apoios diversificados. O projeto tem a parceria do Servio Social da Indstria (Sesi) e do Instituto Ita Cultural.

    Disponvel em: http://www.cultura.gov.br/site/acesso-a-informa-cao/programas-e-acoes/capacitacao-em-projetos-culturais/

  • 1.4Cultura DigitalAes de infraestrutura que visem a incentivar a autonomia e a expanso dos processos de produo, distribuio e circulao dos conte-dos culturais, pblicos, ou que estejam no acor-do das licenas autorais, na rede.

    Disponvel em: http://www.cultura.gov.br/site/acesso-a-informacao/pro-gramas-e-acoes/cultura-digital/

    1.5Programa Cultura Afro-BrasileiraComposto por 16 aes, dentre as quais: construo do Centro Nacional de Informaes de Referncia da Cultura Negra; Proteo aos Bens Culturais Af-ro-brasileiros; Rede Palmares de Comunicao; As-sistncia Jurdica s Comunidades Remanescentes de Quilombos; Promoo de Intercmbios Culturais Afro-brasileiros; Capacitao de Recursos Humanos em Cultura e Patrimnio Afro-brasileiro; Fomento a Projetos da Cultura Afro-brasileira e Pesquisas sobre Cultura e Patrimnio Afro-brasileiro.

    Disponvel em: http://www.cultura.gov.br/site/categoria/politicas/cultura-afro-brasileira/cultura-afro-brasileira-2/

  • 1.6Programa Cultura VivaRealizar aes para o fortalecimento do protagonismo cultural da sociedade brasileira, valorizando e apoiando as iniciativas culturais de grupos e comunidades excludos e ampliando o acesso aos bens culturais. Tem como principais aes o apoio a projetos Pontos de Cultura e a capacitao e concesso de bolsas a agentes cul-turais. Seu pblico alvo so as populaes com baixo acesso aos meios de produo, fruio e difuso cultural ou com necessidade de reconhecimento da identidade cultural. Desse conjunto destacam-se os adolescentes e jovens expostos a situao de vulnerabilidade social.

    Disponvel em: http://www.cultura.gov.br/culturaviva/cultura-viva/

    1.7Programa Livro AbertoO Programa promove a instalao e modernizao das bibliotecas de grande, mdio, pequeno porte e itinerantes e visa assegurar e democratizar o acesso ao livro, valorizando a leitura e a escrita como instrumentos indispensveis para o desenvolvimento pleno das capa-cidades humanas e sociais. Compem o kit para bibliotecas pblicas: material bibliogrfico (2.000, 1.000 ou 650 ttulos de livros, conforme o tipo de biblioteca), software (para indexar livros e catalogar docu-mentos; os livros j so enviados catalogados e registrados no soft-ware), equipamentos eletroeletrnicos (ventiladores, computadores, aparelhos de TV, DVD Player e som com CD-ROM), mobilirios (mveis, estantes, cadeiras, portalivros ambulantes) e artefatos decorativos e necessrios a rodas de leituras infantis (tapetes, pufes)

    Disponvel em: http://www.cultura.gov.br/site/2008/04/17/pro-grama-livro-aberto-amplia-atuacao-no-nordeste/

  • 1.8Programa Monumenta

    O Monumenta um programa estratgico do Ministrio da Cultura. Seu conceito inovador e procura conjugar recuperao e preser-vao do patrimnio histrico com desenvolvimento econmico e social. Ele atua em cidades histricas protegidas pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional (Iphan). Sua proposta de agir de forma integrada em cada um desses locais, promovendo obras de restaurao e recuperao dos bens tombados e edificaes localizadas nas reas de projeto. Alm de atividades de capacitao de mo de obra especializada em restauro, formao de agentes locais de cultura e turismo, promoo de atividades econmicas e programas educativos.

    Disponvel em: http://www.monumenta.gov.br/site/

    1.9 Cultura Digital

    Tem o objetivo de construir as diretrizes para as polticas e aes de cultura digital de forma aberta e colaborativa, buscando atrair para o processo os setores da sociedade diretamente envolvidos com as repercusses da tecnologia digital e da rede mundial de computadores na cultura.

    Disponvel em: http://www.cultura.gov.br/site/2012/05/19/cul-tura-digital-secretaria-de-politicas-culturais-2/

    1.10

  • Programa Rede Olhar Brasil

    O Olhar Brasil, programa da Secretaria do Audio-visual, tem como misso apoiar a produo audio-visual independente, favorecendo a formao e o aprimoramento de tcnicos e realizadores. Tambm visa formar e consolidar parcerias para o desenvolvi-mento da atividade audiovisual nas diversas regies do pas, atravs do funcionamento dos NPDs, N-cleos de Produo Digital.

    Disponvel em: http://olharbrasil.cultura.gov.br/o-que-e/

    1.11Programa Reve-lando Os Brasis

    Promover a produo de audiovisuais (vdeos digi-tais) em municpios brasileiros com at 20 mil habi-tantes. O projeto contribui para a formao de re-ceptores crticos e para a produo de obras que registrem a memria e a diversidade cultural do Pas, revelando novos olhares sobre o Brasil. Visa permitir tambm o contato de moradores de pequenas ci-dades com novas tecnologias e a possibilidade de contar suas prprias histrias.

    Disponvel em: http://www.revelandoosbrasis.com.br/index.php?id=/o_projeto/index.php

  • 1.12Economia Criativa

    Criada pelo Decreto 7743, de 1 de junho de 2012, a Secretaria da Economia Criativa (SEC) tem como misso conduzir a formulao, a implementao e o monitoramento de polticas pblicas para o desenvolvimento local e regional, priorizando o apoio e o fomento aos profissionais e aos micro e pequenos empreendimentos criati-vos brasileiros. O objetivo tornar a cultura um eixo estratgico nas polticas pblicas de desenvolvimento do Estado brasileiro.

    Disponvel em: http://www.cultura.gov.br/site/categoria/politi-cas/economia-criativa-2/

    1.13Livro e Leitura

    O Ministrio da Cultura (MinC) articula, junto com o Ministrio da Educao (MEC), o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), com-posto de centenas de aes, projetos, programas e polticas gover-namentais e da sociedade civil. Entre as aes do MinC na rea de livro e leitura destacam-se a implantao e modernizao de bibliotecas, a implantao de Pontos de Leitura, as bolsas para es-critores e os prmios literrios, realizados pela Fundao Biblioteca Nacional (FBN) e pela Diretoria de Livro, Leitura e Literatura (DLLL), vinculada Secretaria de Articulao Institucional (SAI) do Ministrio.

    Disponvel em: http://www.cultura.gov.br/site/categoria/politi-cas/livro-e-leitura/

  • 1.14 Poltica Nacional de MuseusO objetivo da poltica, promover a valorizao, a preservao e a fruio do patrimnio cultural brasileiro, considerado como um dos dispositivos de incluso social e cidadania, por meio do de-senvolvimento e da revitalizao das instituies museolgicas existentes e pelo fomento criao de novos processos de produo e institucionaliza-o de memrias constitutivas da diversidade so-cial, tnica e cultural do pas.

    Disponvel em: http://www.cultura.gov.br/site/2007/11/27/politica-nacional-de-museus-4/

    1.15Praa dos Esportes e da CulturaO objetivo das Praas dos Esportes e da Cultura integrar num mesmo espao fsico, programas e aes culturais, prticas esportivas e de lazer, for-mao e qualificao para o mercado de trabalho, servios scio-assistenciais, polticas de preveno da violncia e incluso digital, de modo a promover a cidadania em territrios de alta vulnerabilidade social das cidades brasileiras.

    Disponvel em: http://pracas.cultura.gov.br/

  • 1.16Programa UsinasCulturaisTem por finalidade a realizao de investimentos em infraestrutu-ra e programao cultural em reas de alta vulnerabilidade social, visando especialmente:

    o exerccio dos direitos; a promoo dos valores da cidadania e da diversidade cultural; o desenvolvimento local e regional por meio da eco-nomia criativa.

    Disponvel em: http://www.cultura.gov.br/usinas/

    2DESENVOLVIMENTO ECONMICO

    2.1Programa Artesanato BrasileiroO Programa estabelece aes conjuntas no sentido de enfren-tar os desafios e potencializar as muitas oportunidades existentes para o desenvolvimento do Setor Artesanal, gerando oportuni-dades de trabalho e renda, estimulando o aproveitamento das vocaes regionais, levando preservao das culturas locais e formao de uma mentalidade empreendedora, por meio da

  • preparao das organizaes e de seus artesos para o mercado competitivo, mediante o desenvolvimento das seguintes aes: capacitao de artesos e multiplicadores, feiras e eventos para a comercializao da produo artesanal, e a estruturao produ-tiva do artesanato brasileiro.

    Disponvel em: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/in-terna/interna.php?area=4&menu=2046

    2.2Programa ConviverO Programa Conviver um dos instrumentos da Poltica Nacio-nal de Desenvolvimento Regional e pretende contribuir para a sustentabilidade das atividades econmicas no semi-rido, con-tribuindo para a reduo das desigualdades regionais, a partir de aes que visam a dinamizao da economia da regio e o fortalecimento de sua base social, de modo a incentivar a gerao de trajetrias locais de desenvolvimento. Para tanto, dispe das seguintes aes programticas:

    Estruturao e Dinamizao de Arranjos Produti-vos Locais;

    Apoio Gerao de Empreendimentos Produtivos;

    Apoio Implantao de Infraestrutura Social e Produtiva;

    Organizao Social e do Associativismo no Semi-rido; e

    Formao de Agentes para o Desenvolvimento Integrado e Sustentvel.

    Disponvel em: http://www.mi.gov.br/programas/programas-regionais/index.asp?area=spr_conviver

  • 2.3Programa Desenvolvimento da Faixa de FronteiraPromover o desenvolvimento da Faixa de Fronteira por meio de sua estruturao fsica, social e econmica, com nfase na ativa-o das potencialidades locais e na articulao com outros pases da Amrica do Sul, buscando implementar iniciativas que respeitem a diversidade da regio e seguindo as diretrizes da Poltica Nacio-nal de Desenvolvimento (PNDR).

    Disponvel em: http://www.mi.gov.br/programas/programas-regionais/index.asp?area=spr_fronteira

    2.4Arranjos Produtivos Locais - APLsSo aglomeraes de empresas, localizadas em um mesmo ter-ritrio, que apresentam especializao produtiva e mantm vn-culos de articulao, interao, cooperao e aprendizagem en-tre si e com outros atores locais, tais como: governo, associaes empresariais, instituies de crdito, ensino e pesquisa.

    Disponvel em: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/in-terna/interna.php?area=2&menu=300

  • 2.5Programa DesenvolvimentoRegional SustentvelDesenvolvimento Regional Sustentvel uma estratgia negocial do Banco do Brasil que busca impulsionar o desenvolvimento sus-tentvel das regies onde o BB est presente, por meio da mobi-lizao de agentes econmicos, sociais e polticos, para apoio a atividades produtivas economicamente viveis, socialmente justas e ambientalmente corretas, sempre observada e respeitada a di-versidade cultural.

    Disponvel em: http://www.mi.gov.br/desenvolvimentoregion-al/br163/

    2.6Programa Feira do PeixeO projeto consiste na distribuio de kits-feira, disponibilizados em dois padres para o peixe fresco ou para o peixe vivo dando ao aqicultor ou pescador a oportunidade de comerciali-zar seus produtos diretamente em feiras livres de sua cidade, ga-rantindo preos mais justos ao produtor, que ter um acrscimo em sua renda, e ao consumidor, que ter acesso a um produto mais barato. Essa reduo da intermediao vai ampliar a oferta e melhorar a qualidade do produto oferecido, que sai direto do barco ou do tanque para a feira.

    Disponvel em: http://200.198.202.145/index.php?option=com_content&view=article&id=381&Itemid=755

  • 2.7 Programa PromesoAumentar a autonomia e a sustentabilidade de espaos sub-re-gionais, por meio da organizao social, do desenvolvimento do seu potencial endgeno e do fortalecimento da sua base produti-va, com vistas reduo das desigualdades inter e intra-regionais. Aes: apoio a projetos de desenvolvimento sustentvel local in-tegrado; formao de agentes para o desenvolvimento integrado e sustentvel; organizao social e do associativismo; capacitao de agentes para a competitividade; apoio implantao de infra-estrutura social e produtiva complementar; estruturao e dinamiza-o de arranjos produtivos locais; e apoio gerao de empreendi-mentos produtivos.

    Disponvel em: http://www.mi.gov.br/programas/programas-regionais/index.asp?area=spr_promeso

  • 3 PROGRAMAS DO

    DESENVOLVIMENTO RURAL E

    AGRONEGCIOS

    3.1Programa Apoio ao

    Pequeno e Mdio Produtor Apoiar a pequena produo agropecuria por meio do estmulo pro-moo da agregao de valor a seus produtos, melhorando a renda e a qualidade de vida dos produtores por meio da construo de peque-nos abatedouros de animais, aquisio de mquinas de beneficiamento de produtos agrcolas e equipamentos de pequeno porte, elaborao de estudos e diagnsticos tcnicos, implantao, acompanhamento da ex-ecuo e avaliao de projetos para o desenvolvimento sustentvel, aqui-sio de mquinas de resfriamento e transporte de leite, aquisio de tra-tores e implementos agrcolas de pequeno porte, recuperao de solo e estradas vicinais.

    Disponvel em: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/pronamp.html

  • 3.2Poltica Nacional de

    Assistncia Tcnica e Extenso Rural (Pnater)

    O objetivo principal melhorar a renda e a qualidade de vida das famlias rurais, por meio do aperfeioamento dos sistemas de produo, de mecanismo de acesso a recursos, servios e renda, de forma sustentvel.

    Disponvel em: http://www.mda.gov.br/portal/saf/programas/assistenciatecnica

    3.3Programa Apoio Ao

    Desenvolvimento Do Setor Agropecurio

    Apoiar iniciativas e projetos voltados melhoria da infraestrutura e logstica da produo agropecuria, o fomento da agroindstria e o acesso a informaes e inovaes tecnolgicas, bem como permitir o atendimento de demandas de amplo efeito socio-econmico para o desenvolvimento do setor agropecurio. Apoio a estados, Distrito Federal e municpios mediante construo de pequenos abatedouros de animais, aquisio de mquinas ben-eficiadoras de produtos agrcolas, aquisio de mquinas e equi-pamentos para resfriamento de transporte de leite, aquisio de tratores e implementos agrcolas, sendo possvel apoiar tambm entidades privadas sem fins lucrativos em projetos com recursos de custeio que envolvam capacitao de produtores, pesquisa, recuperao de solo, microbacias e estradas vicinais.

  • Disponvel em: http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/munici-pal/programas_de_repasse_do_OGU/proj_apoio_des_setor_ag-ropec.asp?wbc_purpose=Basic

    3.4Ao Oramentria de Apoio a Projetos de Infraestrutura e Servios em Territrios RuraisA ao tem por finalidade financiar os projetos estratgicos para o desenvolvimento territorial definidos nos Planos Territoriais de Desenvolvimento Rural Sustentvel (PTDRS) dos territrios rurais, tendo como foco investimentos voltados para a incluso produti-va, o fortalecimento da gesto social e das redes sociais de coop-erao e o estmulo a uma maior articulao de polticas pblicas nos territrios.

    Disponvel em: http://www.mda.gov.br/portal/arquivos/view/Manual_PROINF_2012.pdf

    3.5Programa Garantia SafraGarantia Safra uma ao do Programa Nacional de Fortaleci-mento da Agricultura Familiar Pronaf que visa possibilitar um ambiente de tranquilidade e segurana para o exerccio da ativi-dade agrcola na regio semi-rida brasileira. O Garantia Safra constitudo por um fundo que viabiliza recursos aos agricul-

  • tores de municpios que enfrentem situaes de emergncia ou de calamidade em decorrncia de fenmenos climticos, seca ou enchente. O Fundo Garantia Safra composto por recursos aportados pelos agricultores, pela Unio, pelos governos de esta-do e pelos municpios. Estes recursos sero direcionados para at-ender aos agricultores dos municpios que previamente aderiram ao Fundo e que foram atingidos pela seca ou por uma enchente. Sua rea de atuao so os municpios localizados no semirido brasileiro: norte do estado de Minas Gerais (Vale do Mucuri e Vale do Jequitinhonha), norte do estado do Esprito Santo e regio Nordeste do Brasil.

    Disponvel em: http://www.mda.gov.br/portal/saf/programas/garantiasafra/2262544

    3.6Programa Nacional De

    Fortalecimento Da Agri-cultura Familiar - PronafO Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Pronaf um sistema de crdito rural de acesso simplificado que visa promover o aumento da renda familiar, a criao de novos postos de trabalho no campo e o estmulo produo de alimen-tos. O Pronaf apia atividades agropecurias e no agropecurias desenvolvidas por agricultores familiares, assentados da reforma agrria, quilombolas, pescadores artesanais, aqicultores, extra-tivistas, silvicultores, ribeirinhos e indgenas. Os crditos podem ser concedidos de forma individual e/ou coletiva. O Pronaf ainda oferece o Programa Mais Alimentos, que consiste numa ao es-truturante de longo prazo que permite ao agricultor familiar inve-stir em modernizao e aquisio de mquinas e de novos equi-pamentos, correo e recuperao de solos, resfriadores de leite, melhoria energtica, irrigao, implantao de pomares estu-

  • fas e armazenagem. O Pronaf Mais Alimentos contempla projetos associados produo de produtos alimentares: olercolas, frutas, arroz, feijo, milho, mandioca, carnes, trigo e leite.

    Disponvel em: http://www.mda.gov.br/portal/saf/programas/pronaf

    3.7Programa Territrios Da CidadaniaO Programa Territrios da Cidadania tem como objetivo a inte-grao de polticas pblicas a partir do planejamento territorial, a ampliao dos mecanismos de participao social na gesto destas polticas, a ampliao da oferta e universalizao de pro-gramas bsicos de cidadania, bem como a incluso produtiva das populaes pobres e segmentos sociais mais desiguais trabal-hadoras rurais, quilombolas e indgenas. Compreende um con-junto de aes de combate pobreza, gerao de renda e tra-balho, incluso social, acesso a direitos e cidadania a partir de um atuao articulada entre as trs esferas de governo federal, es-tadual e municipal , com ampla participao da sociedade civil na definio da agenda de obras, servios e programas nas regies onde esto as maiores desigualdades sociais e econmicas, es-pecialmente no meio rural brasileiro. Os territrios da cidadania foram definidos com base nos seguintes critrios: ndice de De-senvolvimento Humano (IDH), reduzido dinamismo econmico e nmero de assentamentos da reforma agrria, de agricultores familiares, de famlias de pescadores, de quilombolas, de terras indgenas e beneficirios do Bolsa Famlia. considerado, tam-bm, o ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica (IDEB). As prefeituras fazem parte dos Colegiados Territoriais e duas pre-feituras, por territrio, podem participar do Conselho de Articu-lao Estadual.

    Disponvel em: http://www.territoriosdacidadania.gov.br/dotl-rn/clubs/territriosrurais/one-community

  • 4PROGRAMAS DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL

    4.1 Programa Bolsa FamliaO Bolsa Famlia um Programa de transferncia direta de renda com condicionalidades que beneficia famlias com renda mensal familiar, por pessoa, inferior a R$70,00. O benefcio financeiro pago diretamente s famlias, preferencialmente s mulheres, por meio de carto magntico. O Programa opera de forma articu-lada entre as trs esferas de governo e ainda pressupe o trab-alho integrado entre as reas de sade, educao e assistncia social. A gesto do Bolsa Famlia no mbito municipal apoiada financeiramente pelo Governo Federal, por meio da transferncia de recursos para o aprimoramento das aes de cadastramento de famlias pobres, gesto de condicionalidades e de benefcios e para o desenvolvimento de aes complementares para as fam-lias beneficirias.

    Disponvel em: http://www.mds.gov.br/bolsafamilia

  • 4.2Plano Nacional de Enfrentamento da Violncia Sexual Infanto-Juvenil O plano possui seis eixos estratgicos que estabelecem metas, parcerias e prazos a serem cumpridos para reduzir os casos de abuso e explorao sexual e para garantir o atendimento de qualidade para as vtimas e a suas famlias. So eles: Anlise da Situao, Mobilizao e Articulao, Defesa e Responsabiliza-o, Atendimento, Preveno, e Protagonismo Infanto-Juvenil. O acompanhamento das aes fica a cargo do Conselho Nacional dos Direitos da Criana e do Adolescente (Conanda) e dos Con-selhos de Direitos Estaduais e Municipais.

    Disponvel em: http://www.brasil.gov.br/sobre/cidadania/dire-itos-do-cidadao/combate-a-exploracao-sexual

    4.3Programa de Erradicao Do Trabalho Infantil PETIO PETI compreende um conjunto de aes com o objetivo de retirar crianas e adolescentes do trabalho precoce por interm-dio de trs eixos bsicos: transferncia direta de renda a famlias de crianas e adolescentes em situao de trabalho, oferta de atividades socioeducativas a crianas e adolescentes, organizadas pelos municpios, e acompanhamento sociofamiliar.

    Disponvel em: http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/peti

  • 4.4Proteo Social EspecialA Proteo Social Especial destinada a famlias e indivduos que se encontram em situao de risco pessoal e social, por ocor-rncia de abandono, maus-tratos fsicos e/ou psquicos, abuso sexual, uso de substncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situao de rua, situao de trabalho infantil, en-tre outras situaes de violao dos direitos. O Centro de Refer-ncia Especializado da Assistncia Social CREAS a unidade pblica de atendimento especializado de abrangncia municipal ou regional da proteo social especial. Alm dos CREAS, so co-financiados servios de habilitao e reabilitao para pessoas com deficincia e Centro-Dia para pessoas idosas e pessoas com deficincia, abrigos institucionais, albergues, casas de passagem, moradias provisrias, dentre outros.

    Disponvel em: http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/prote-caoespecial

  • 5 PROGRAMAS DO DESENVOLVIMENTO URBANO

    5.1Linha De Projetos Multissetoriais Integrados Urbanos (PMI)Apoiar projetos que integrem o planejamento e as aes dos agentes municipais em diversos setores, c