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Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP) Faculdade de Engenharia Arquitetura e Urbanismo (FEAU) Curso de Engenharia de Controle e Automação Grupo 2 PROCESSO DE FABRICAÇÃO E METROLOGIA: Processo de Aplainamento e Furação Santa Bárbara D’ Oeste – SP Abril / 2009

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Aplainamento e Furação

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Page 1: 7 - Aplainamento e Furação

Universidade Metodista de Piracicaba

(UNIMEP)

Faculdade de Engenharia Arquitetura e Urbanismo

(FEAU)

Curso de Engenharia de Controle e Automação

Grupo 2

PROCESSO DE FABRICAÇÃO E METROLOGIA:

Processo de Aplainamento e Furação

Santa Bárbara D’ Oeste – SP

Abril / 2009

Page 2: 7 - Aplainamento e Furação

Processo de Aplainamento e Furação

Ivan De Latorre Monfrinato RA: 0609248

Lucas Jacette RA: 0605667

Rubens da Silveira Lara Jr. RA: 0605667

PROFESSOR: Antonio Fernando Godoy

Relatório de Experimento apresentado para

avaliação da Disciplina de Processos de Fabricação

e Metrologia do 7º semestre, do Curso de

Engenharia de Controle e Automação, da

Universidade Metodista de Piracicaba sob

orientação do Prof. Antônio Fernando Godoy.

Data da realização: 15/04/2009

Data da entrega: 29/04/2009

Santa Bárbara D’ Oeste – SP

Abril / 2009

Page 3: 7 - Aplainamento e Furação

SUMÁRIO

A) Processo de Aplainamento

1 OBJETIVO ............................................................................................................ 6

2 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 7

2.1 Funcionamento do Processo de Eletroerosão .................................................. 7

2.2 Eletroerosão por Penetração ............................................................................. 9

2.3 Eletroerosão a Fio ............................................................................................... 9

2.4 Importância Para o Setor de Ferramentaria .....................................................10

3 DESCRIÇÃO DA PRÁTICA .................................................................................12

3.1 Materiais Utilizados ............................................................................................12

3.2 Método ................................................................................................................12

4 RESULTADOS ....................................................................................................15

5 ANÁLISE DE RESULTADOS ..............................................................................16

6 RESPOSTAS ÀS QUESTÕES DO ROTEIRO DA AULA PRÁTICA ....................17

7 CONCLUSÃO ......................................................................................................21

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................22

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B) Processo de Furação

1 OBJETIVO ...........................................................................................................23

2 INTRODUÇÃO .....................................................................................................24

2.1 Tipos de Mandrilamento ....................................................................................24

2.2 Ferramentas de Mandrilamento ........................................................................25

2.3 Mandriladora .......................................................................................................26

3 DESCRIÇÃO DA PRÁTICA .................................................................................28

3.1 Materiais Utilizados ............................................................................................28

3.2 Método ................................................................................................................28

4 RESULTADOS ....................................................................................................32

5 ANÁLISE DE RESULTADOS ..............................................................................33

6 RESPOSTAS ÀS QUESTÕES DO ROTEIRO DA AULA PRÁTICA ....................34

7 CONCLUSÃO ......................................................................................................39

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................40

Page 5: 7 - Aplainamento e Furação

LISTA DE FIGURAS

A) Processo de Aplainamento

Figura 2.1 Esquema do processo de eletroerosão..........................................................8

Figura 2.2 Eletroerosão a fio..........................................................................................10

Figura 3.1 Plaina utilizada na prática.............................................................................13

Figura 3.2 Condições de usinagem...............................................................................13

Figura 3.3 Processo de aplainamento...........................................................................14

Figura 4.1 Resultado final do aplainamento..................................................................15

Figura 6.1 Polia dentada e ângulos de avanço (240°) e retorno (120°)........................18

Figura 6.2 Diferença no acabamento da fresadora e da plaina....................................20

Page 6: 7 - Aplainamento e Furação

LISTA DE FIGURAS

B) Processo de Furação

Figura 2.1 Tipos de mandrilamento...............................................................................25

Figura 2.2 Mandriladora.................................................................................................27

Figura 3.1 Peça marcada e pronta para furação...........................................................28

Figura 3.2 Etapas para confecção de um furo escareado.............................................29

Figura 3.3 Etapas para confecção de um furo com rebaixo..........................................30

Figura 3.4 Etapas para confecção de um furo calibrado...............................................30

Figura 3.5 Etapas para confecção de um furo roscado.................................................31

Figura 4.1 Desenho seguido para realização dos furos................................................32

Figura 4.2 Furos obtidos ao final do processo..............................................................32

Figura 6.1 Esquema de uma broca...............................................................................38

Figura 6.2 Esquema de um alargador...........................................................................38

Page 7: 7 - Aplainamento e Furação

6

A) Processo de Aplainamento

1 OBJETIVO

Realizou-se a prática a fim de compreender o funcionamento da plaina

limadora bem como o próprio processo de aplainamento analisando seus tipos de

movimentos e suas possíveis operações.

Page 8: 7 - Aplainamento e Furação

7

2 INTRODUÇÃO

O processo de eletroerosão teve seu início durante a segunda guerra

mundial, sendo utilizado para recuperação de peças com ferramentas quebradas.

Atualmente esse processo é muito utilizado na fabricação de peças complexas,

porém em baixas escalas de produção, no máximo em pequenas séries.

A eletroerosão é um processo térmico de fabricação caracterizado pela

remoção de material conseqüente a sucessões de descargas elétricas que

ocorrem entre um eletrodo e uma peça, através de um líquido dielétrico. Nesse

processo A peça é submersa em um líquido, onde não existe força de corte, pois

não há contato entre a ferramenta e a peça não formando as tensões comuns dos

processos convencionais de usinagem.

2.1 Funcionamento do Processo de Eletroerosão

A ferramenta que produz a erosão, ou seja, o desbaste da superfície

usinada é o eletrodo. Para que a eletroerosão ocorra, a peça e o eletrodo são

mergulhados num recipiente que contém um fluido isolante, isto é, não condutor

de eletricidade, chamado dielétrico. Em geral, são utilizados como dielétricos o

óleo mineral e o querosene, porém deve se atentar ao querosene, pois apesar de

nocivo, ele é inflamável.

Tanto a peça como o eletrodo, estão ligados a uma fonte de corrente

contínua por meio de cabos. Geralmente, o eletrodo tem polaridade positiva e a

peça, polaridade negativa. Um dos cabos está conectado a um interruptor, que

aciona e interrompe o fornecimento de energia elétrica para o sistema.

Ao ser ligado o interruptor, forma-se uma tensão elétrica entre o eletrodo e

a peça. A princípio não há passagem de corrente, já que o dielétrico atua como

isolante, porém a partir do momento em que a ferramenta se aproxima da peça, o

dielétrico passa a atuar como condutor, formando uma “ponte” de íons entre o

eletrodo e a peça, produzindo uma “faísca” que superaquece a superfície do

Page 9: 7 - Aplainamento e Furação

8

material dentro do campo de descarga, fundindo-o. Estima-se que, dependendo

da intensidade da corrente aplicada, a temperatura na região da faísca possa

variar entre 2.500°C e 50.000°C.

A distância mínima entre a peça e a ferramenta, na qual é produzida a

faísca, é chamada GAP (folga) e depende da intensidade da corrente aplicada. O

GAP é o comprimento da faísca. O tamanho do GAP pode determinar a

rugosidade da superfície da peça. Com um GAP alto, o tempo de usinagem é

menor, mas a rugosidade é maior. Já um GAP mais baixo implica em um maior

tempo de usinagem e menor rugosidade de superfície. O fornecimento de

corrente é interrompido pelo afastamento do eletrodo. O ciclo recomeça com a

reaproximação do eletrodo até a distância GAP.

Figura 2.1 Esquema do processo de eletroerosão.

(Figura retirada do trabalho sobre Usinagem por Eletroerosão. Realizado por Igor Schmidt e Sarita

Canabarro Sabo)

As partículas fundidas, desintegradas na forma de minúsculas esferas, são

removidas da região por um sistema de limpeza e no seu lugar, fica uma pequena

cratera. O líquido dielétrico, além de atuar como isolante participa desta limpeza e

ainda refrigera a superfície usinada.

Page 10: 7 - Aplainamento e Furação

9

A duração da descarga elétrica e o intervalo entre uma descarga e outra

são medidos em microssegundos e controlados por comandos eletrônicos.

Descargas sucessivas, ao longo de toda a superfície do eletrodo, fazem a

usinagem da peça. A freqüência das descargas pode alcançar até 200 mil ciclos

por segundo. Na peça fica reproduzida uma matriz, que é uma cópia fiel do

eletrodo, porém invertida.

2.2 Eletroerosão por Penetração

O processo mais comum da eletroerosão é o processo por penetração que

se baseia na penetração do eletrodo na peça, tendo a imagem do eletrodo

transferida na mesma.

Esse processo é muito utilizado pelas indústrias automotivas, indústrias de

estampagem, usinagem de metais duros, usado na fabricação de peças de

geometrias complexas e indústrias de moldes e matrizes.

2.3 Eletroerosão a Fio

Os princípios básicos deste processo são semelhantes aos da eletroerosão

por penetração. A diferença é que, neste processo, um fio de latão ionizado,

atravessa a peça submersa em água desionizada, em movimentos constantes,

provocando descargas elétricas entre o fio e a peça, as quais cortam o material.

Para permitir a passagem do fio, é feito previamente um pequeno orifício no

material a ser usinado.

O corte a fio é programado por computador, que permite o corte de perfis

complexos, com exatidão, praticamente sem distorções ou alterações na micro-

estrutura. Porém, com esse processo, há uma baixa taxa de remoção de material

e uma produção de superfícies com camadas refundidas, além das dificuldades

no descarte dos fluidos utilizados no processo.

Esse processo é muito utilizado na confecção de matrizes para estampas

de corte, fieiras para trefilação, fabricação de ferramentas de metal duro, além de

Page 11: 7 - Aplainamento e Furação

10

capacidade de usinar materiais muito duros e de difícil usinagem pelos processos

tradicionais.

Figura 2.2 Eletroerosão a fio.

(Figura retirada do site da empresa Constru Mold – Usinagem Técnica)

2.4 Importância Para o Setor de Ferramentaria

Sua importância ao setor de ferramentaria se dá devido ao fato que

processo de eletroerosão é um processo de precisão, muito utilizado atualmente

na fabricação de matrizes, utilizada também para cortes em materiais muito duros

e resistentes.

Caracteriza-se pela complexidade dos perfis e das tolerâncias que produz,

frente a outros processos de usinagem bem mais dispendiosos e de menor

precisão. Algumas peças de complexidade altas só são possíveis através deste

processo.

Uma vantagem adicional desse processo é a automatização das máquinas

de eletroerosão, o que permite a obtenção de estreitos limites de tolerância, pois

é possível ter um controle rigoroso das ações da ferramenta.

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11

Tudo isso torna a eletroerosão um processo adequado para atender as

exigências atuais de qualidade e produtividade.

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3 DESCRIÇÃO DA PRÁTICA

3.1 Materiais Utilizados

- Plaina Limadora;

- Ferramenta;

- Paquímetro;

- Peça de aço 1020.

3.2 Método

Primeiramente, nos foi apresentado o processo de aplainamento,

ressaltando informações sobre os tipos de operações que esta máquina

ferramenta pode realizar, os cuidados a serem observados para o seu

funcionamento, os movimentos fundamentais, a fixação da peça e da ferramenta.

Foi feito também uma breve análise do processo de fabricação da peça, a escolha

das condições de usinagem (números de golpes da ferramenta, velocidade de

avanço e recuo, ferramenta) e a confecção e inspeção da peça.

Após a apresentação do processo, foi apresentada a máquina que iria ser

utilizada, no nosso caso, uma Plaina Limadora Horizontal constituída de uma

mesa vertical manual, engrenagens principais e eixo excêntrico, os quais realizam

o movimento da máquina, bem como a manivela e a sapata (transforma

movimento circular em linear). Essa máquina tem um movimento automático

“medido” em golpes por minuto, variação do curso e a variação do avanço são

feitas manualmente, além de possuir também um cabo de aço em sua parte

superior a qual puxa a ferramenta de corte.

Page 14: 7 - Aplainamento e Furação

13

Figura 3.1 Plaina utilizada na prática.

Figura 3.2 Condições de usinagem

(Número de golpes por minuto e ferramenta utilizada.)

Após uma breve apresentação sobre a máquina, foi explicado sobre o

movimento de avanço e recuo. Nesse ponto foi explicado as angulações descritas

pela sapata durante esses movimentos, que no caso seriam de cerca de 240º no

movimento de avanço e 120º no movimento de recuo.

Em seguida foi fixada uma peça de aço 1020, através de uma morça, na

base da plaina e deu-se início ao processo de aplainamento.

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Figura 3.3 Processo de aplainamento. Tracejado evidencia a retirada do cavaco.

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4 RESULTADOS

Como resultado obteve-se uma peça plana, porém com muitas marcas de

usinagem. A figura 4.1 a baixo mostra o resultado obtido com a variação do

avanço da mesa.

Figura 4.1 Resultado final do aplainamento. Lado A indica acabamento com baixa velocidade de

avanço. Lado B indica acabamento com alta velocidade de avanço.

Lado A Lado B

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5 ANÁLISE DE RESULTADOS

Em relação aos resultados obtidos, pode-se afirmar que a peça final ficou

com o acabamento razoável, devido às diferentes velocidades de avanço que

foram utilizadas, porém mesmo em velocidade baixa, o acabamento não ficou

muito bom, devido à afiação da ferramenta e também da rusticidade do processo.

Porém em casos onde o acabamento não se faz necessário, a plaina é

muito indicada, pois é um processo barato e fácil para a remoção de material.

Page 18: 7 - Aplainamento e Furação

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6 RESPOSTAS ÀS QUESTÕES DO ROTEIRO DA AULA PRÁTICA

6.1 Qual a importância das plainas para o setor da usinagem de uma forma

geral?

Antigamente, as plainas tinham uma importância muito maior do que nos

dias de hoje, ela praticamente está extinta do setor de usinagem, teve seu lugar

tomado pelas fresadoras. Porém, as plainas são de alta importância nas

aplicações de aplainamento de superfícies planas.

Consiste em uma mesa onde fica a peça a ser trabalhada e que se move

sobre duas guias prismáticas, através de um movimento retilíneo e horizontal. A

ferramenta fica sobre um carro (manual ou automático) sobre guias horizontais

situadas em uma ponte, que pode ser colocada em altura variável.

6.2 Explicar porque o retorno da ferramenta é mais rápido na usinagem com

a plaina. Calcule os tempos de ida e de retorno da ferramenta na operação

da prática.

O movimento do carro oscilante da plaina é obtido através de um sistema

pendular, onde uma sapata se movimenta excentricamente ao movimento angular

da polia dentada da plaina. Obtém-se então um movimento oscilatório derivado de

um movimento circular.

De acordo com a figura 6.1, tirada da própria plaina em que foi realizada a

prática, pode-se observar que o movimento de avanço descrito pela sapata é de

cerca de 240º, enquanto o movimento de retorno é de cerda de 120º. Ou seja, o

tempo de avanço é 2 vezes maior que o tempo de retorno. Essa angulação se dá

dessa maneira devido ao fato de que a plaina só remove material durante o

avanço, por isso que o tempo de avanço é maior do que o de retorno.

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18

Figura 6.1 Polia dentada e ângulos de avanço (240°) e retorno (120°).

Cálculo da velocidade:

Durante todo o processo de aplainamento, foi utilizado uma velocidade de

56 golpes por minuto (G.P.M.), portanto, 1 golpe (ciclo) do torpedo era realizado

em:

⇒=

56

1Tciclo 0,0178 minutos ou aproximadamente 1,07 segundos.

Então, em 1 golpe, percorre-se toda a circunferência da polia dentada, ou

seja, percorre os 360º, portanto, o tempo para percorrer 1º da polia é de:

⇒=

360

07,1º1T 2,97 mili-segundos.

Para o avanço, temos:

⇒= º24097,2 msXTavanço 0,714 segundos.

Para o retorno, temos:

⇒= º12097,2 msXTavanço 0,357 segundos.

240º

120º

Page 20: 7 - Aplainamento e Furação

19

6.3 Cite os tipos de operações de usinagem que são possíveis de serem

realizadas numa plaina.

As operações possíveis de se realizar com uma plaina são: aplainamento

de superfícies planas, aplainamento de superfícies côncavas, aplainamento de

guias, rebaixos, perfis, cunhas, rasgos de chavetas, rasgos em T, e muitas vezes

ainda, dependendo da ferramenta, é possível realizar dentes em engrenagens.

6.4 Quais as condições de usinagem empregadas? Explique como se

calcula a velocidade de corte pata uma operação de aplainamento.

As condições de usinagem empregadas foram:

Retirada de material: 1mm por golpe;

Ferramenta: bit de aço rápido com ponta afiada em cunha;

Nº de golpes da ferramenta: 56 golpes por minuto;

Avanço lateral da mesa: 1mm por golpe.

Em relação à velocidade de corte em operações de aplainamento, pode se

dizer que a velocidade de corte é o resultado do deslocamento da ferramenta

diante da peça, considerado no tempo. Portanto pode-se dizer que a velocidade

de corte será dividida em velocidade de avanço e velocidade de recuo, tendo

como fórmulas:

Va = comprimento do curso da ferramenta x tempo de avanço [m / min]

Vr = comprimento do curso da ferramenta x tempo de recuo [m / min]

6.5 A peça da prática poderia ser confeccionada numa fresadora? Caso

afirmativo, quais seriam as vantagens e/ou desvantagens.

Primeiramente, deve-se comentar que a peça realizada na prática não foi a

mesma que constava no roteiro de aulas práticas. O único processo realizado na

prática foi o aplainamento, então, esse processo pode sim ser realizado numa

fresadora, pois uma das funções da fresadora também é o aplainamento,

utilizando-se de uma ferramenta multi-cortante. A vantagem de a peça ser feita na

fresadora seria o acabamento, uma vez que o acabamento gerado por uma

fresadora é muito melhor do que um acabamento gerado por uma plaina.

Page 21: 7 - Aplainamento e Furação

20

Figura 6.2 Diferença no acabamento da fresadora e da plaina.

A indica acabamento feito em fresadora. B indica acabamento feito em plaina.

6.6 É possível a fabricação da peça esquematizada abaixo na máquina da

prática? Se possível explicar o procedimento.

Esta peça é possível de ser fabricada, porém esta tarefa não seria viável,

pois o arco superior da peça teria de ser feito através da descida e do

deslocamento lateral da peça, ambas coordenadas manualmente e ponto a ponto,

tornando-se elevado o tempo necessário para se produzir a peça. Caso as

dimensões da peça fossem pequenas, poderia ser empregada uma ferramenta

com o formato da peça em negativo, desse modo, seria necessário apenas a

elevação da peça (ponto a ponto) para a retirada de material, evitando assim o

deslocamento lateral da peça.

A B

Page 22: 7 - Aplainamento e Furação

21

7 CONCLUSÃO

Realizada a prática, pode-se afirmar que a plaina é uma máquina

ferramenta praticamente extinta do setor da usinagem, todas as operações

realizadas nela, hoje podem ser feitas em uma fresadora, com muito mais

precisão, e menos tempo de operação.

No que se diz respeito à utilização da plaina limadora, faz-se necessário

ressaltar a sua grande vantagem em relação as demais máquinas, devido a sua

baixa manutenção e ao seu baixo custo, além do que utiliza-se ferramentas em

aço-rápido (bits), viáveis economicamente e afiáveis quando necessário, além

disso, com esse tipo de máquina, pode ser realizar operações que requerem uma

grande retirada de material.

Page 23: 7 - Aplainamento e Furação

22

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Disponível em: http://www.engprod.ufjf.br/processos/USINAGEM/APLAINAMENTO.htm,

Aplainamento, acessado em 25 de Abril de 2009, ás 17h20min.

Disponível em: http://www.em.pucrs.br/~molina/ftp/prat_ofic/04_Plaina_Limadora.pdf,

Plaina Limadora, acessado em 24 de Abril de 2009, ás 22h55min.

Disponível em: http://www.cimm.com.br/portal/noticia/material_didatico/3352,

Aplainamento, acessado em 25 de Abril de 2009, ás 19h35min.

Apostila eletrônica “Usinagem I – Conceitos Iniciais”. Pontifícia Universidade

Católica do Rio Grande do Sul - Departamento de Engenharia Mecânica e

Mecatrônica. Adquirido em 25 de Abril de 2009, ás 18h20min.

Disponível em: http://www.ee.pucrs.br/~valega/Eletroeros%E3o.pdf, Usinagem por

Eletroerosão. Trabalho realizado por Igor Schmidt e Sarita Canabarro Sabo,

acessado em 28 de Abril de 2009, ás 23h23min.

Page 24: 7 - Aplainamento e Furação

23

B) Processo de Furação

1 OBJETIVO

A prática de furação tem como objetivos principais aprender sobre o

funcionamento da furadeira bem como os processos de furação, alargamento,

escareamento e rosqueamento através de uma peça conforme desenho

fornecido.

Além disso, essa prática também servirá para conhecer as ferramentas

utilizadas, assim como a sequência de operações destacando o processo de

confecção da rosca.

Page 25: 7 - Aplainamento e Furação

24

2 INTRODUÇÃO

O mandrilamento é um processo mecânico de usinagem, geralmente

usado para alargamento de furos. Nessa operação a ferramenta de corte é fixada

no mandril em certo ângulo determinado pela operação a ser realizada.

Pelo mandrilamento pode-se conseguir superfícies cilíndricas ou cônicas,

internas, em espaços normalmente difíceis de serem atingidos, com eixos

perfeitamente paralelos entre si.

Dependendo do trabalho, o mandrilamento também é conhecido como

broqueamento.

2.1 Tipos de Mandrilamento

Os mandrilamento podem ser do tipo cilíndrico, cônico, radial ou esférico.

De acordo com a apostila do Telecurso 2000: “Mandrilamento Cilíndrico

é o processo em que a superfície usinada é cilíndrica e o seu eixo de rotação

coincide com o eixo em torno do qual a ferramenta gira.”

De acordo com a apostila do Telecurso 2000: “Mandrilamento Cônico é o

processo em que a superfície usinada é cônica e o seu eixo de rotação coincide

com o eixo em torno do qual a ferramenta gira.”

De acordo com a apostila do Telecurso 2000: “Mandrilamento Radial é o

processo em que a superfície usinada é plana e perpendicular ao eixo em torno

do qual gira a ferramenta.”

De acordo com a apostila do Telecurso 2000: “Mandrilamento Esférico é

o processo em que a superfície usinada é esférica e o eixo de rotação coincide

com o eixo em torno do qual a ferramenta gira”.

Page 26: 7 - Aplainamento e Furação

25

Figura 2.1 Tipos de mandrilamento.

(Figura obtida na apostila eletrônica: Processos de Maquinagem. Realizado por A. Loureiro)

2.2 Ferramentas de Mandrilamento

As ferramentas de mandrilar são selecionadas em função das dimensões

(comprimento e diâmetro) e características das operações a serem realizadas.

Elas são de pequenas dimensões, uma vez que geralmente elas trabalham no

interior de furos previamente executados por brocas. São feitas de aço rápido ou

carboneto metálico e montadas em um mandril.

O mandril deve ser rígido, cilíndrico e sem defeito de retilineidade. Deve

ser bem posicionado no eixo-árvore, para possibilitar a montagem de buchas que

formam mancais, evitando possíveis desvios e vibrações durante o processo.

Dentre as ferramentas mais usuais encontradas nas mandriladoras,

podemos citar:

− Haste com Pastilhas Soldadas de Corte Simples: utilizada para

desbastar.

− Lâminas de Corte Duplo: utilizadas para fazer rebaixos internos de furos.

Page 27: 7 - Aplainamento e Furação

26

− Brocas Helicoidais de Correção: utilizadas para corrigir deformações,

como ovalização, conicidade e retilineidade, além de ser usada nas

operações de pré-alargamento dos furos.

− Escareadores e Rebaixadores: utilizada no trabalho de alojamento e

rebaixo de furos previamente executados por brocas comuns.

− Alargadores Fixos: utilizados para calibrar furos.

− Alargadores Cônicos: utilizados para alargar superfícies cônicas internas.

Esses alargadores podem ser de desbaste e de acabamento.

2.3 Mandriladora

As mandriladoras são máquinas especiais que permitem a adaptação de

diferentes tipos de ferramentas. Com o acoplamento de acessórios apropriados, a

mandriladora, além do mandrilamento, pode ser utilizada para furar, fresar,

rosquear, tornando-se uma máquina universal, que dependendo da posição do

eixo-árvore, podem ser horizontais ou verticais.

Esse tipo de máquina pode realizar um grande número de movimentos. É

possível posicionar a ferramenta para usinar um furo ajustando-se o cabeçote em

determinada altura, e a mesa em posição transversal. Todos os deslocamentos

são indicados em escalas graduadas. Nas mandriladoras mais modernas, as

escalas possuem equipamentos de leitura óptica ou contadores numéricos

digitais, que permitem maior exatidão no trabalho.

A vantagem do uso dessa máquina é a economia de tempo. A

mandriladora universal tem a capacidade de processar todas as operações

necessárias de usinagem, desde o desbaste até ao acabamento, sem que haja

necessidade de remover a peça da máquina.

Page 28: 7 - Aplainamento e Furação

27

Figura 2.2 Mandriladora.

(Mandriladora Marca Ferroda - Modelo CM5 Fuso 55 – Utilizada pela empresa Maqleme)

Page 29: 7 - Aplainamento e Furação

28

3 DESCRIÇÃO DA PRÁTICA

3.1 Materiais Utilizados

- Furadeira de Bancada;

- Ferramentas;

- Barra de aço 1020.

Figura 3.1 Peça marcada e pronta para furação.

3.2 Método

Primeiramente, foi apresentada a máquina onde seriam realizados os furos.

A máquina utilizada foi uma furadeira de coluna com dois sentidos de rotação,

horário e anti-horário. Em seguida foram apresentados os funcionamentos da

furadeira, bem como os processos que são possíveis de se realizar, seja um furo,

um furo roscado, entre outros. Além disso, foram ressaltados os cuidados com a

segurança durante o processo.

Depois de uma breve introdução sobre o equipamento, foram apresentadas

as ferramentas que seriam usadas durante a prática, como brocas helicoidais,

alargadores, escareadores, fresas de topo, machos, entre outras. Junto disso, foi

Page 30: 7 - Aplainamento e Furação

29

realizada uma análise do processo de fabricação da peça, ajustando-se a

velocidade de corte de acordo com o tamanho e tipo da ferramenta.

Com todos esses parâmetros bem esclarecidos, foram marcados os locais

onde seriam realizados os furos, essas marcações foram feitas com um punção

para melhor posicionamento da broca.

Primeiramente foi feito o furo escareado. Para esse furo, inicialmente foi

feito um furo de centro com uma broca menor, a fim de evitar qualquer esforço da

broca maior. Em seguida foi feito o furo utilizando-se de uma broca maior. Para

fazer o escareado, utilizou-se de um escareador, aprofundando-o até a medida

desejada. Para essa operação foi utilizado uma velocidade de rotação

relativamente baixa.

Figura 3.2 Etapas para confecção de um furo escareado.

Em seguida foi feito um furo com rebaixo. O procedimento inicial para a

realização do furo de centro é o mesmo do que o procedimento anterior. Para

Page 31: 7 - Aplainamento e Furação

30

fazer o rebaixo, utilizou-se de uma fresa de topo, aprofundando-a até a medida

desejada.

Figura 3.3 Etapas para confecção de um furo com rebaixo.

Após o furo com rebaixo, o furo a ser realizado foi o furo calibrado. Foi feito

um furo de centro, em seguida passado uma broca um pouco menor do que a

dimensão do furo desejado. O acabamento final do furo foi feito com um

alargador.

Figura 3.4 Etapas para confecção de um furo calibrado.

Por último foi feito o furo roscado. O procedimento para o furo de centro é o

mesmo que para os outros furos. A rosca foi feita com um macho. Para a

realização da rosca, a rotação da máquina estava em sentido horário. Para a

retirada da ferramenta, esse sentido foi invertido.

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Figura 3.5 Etapas para confecção de um furo roscado.

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4 RESULTADOS

Depois de realizada a prática de furação, foram obtidos como resultados,

os furos desejados de acordo com o desenho que foi seguido (figura 4.1), que são

mostrados na figura 4.2.

Figura 4.1 Desenho seguido para realização dos furos.

Figura 4.2 Furos obtidos ao final do processo.

(A indica furo calibrado. B indica furo escareado. C indica furo roscado. D indica furo rebaixado.)

A B

C D

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5 ANÁLISE DE RESULTADOS

Como resultado final, obteve-se uma peça com 4 tipos de furos: furo

calibrado, furo escareado, furo rebaixado e furo roscado. Levando em

consideração a rusticidade da máquina, o desgaste da ferramenta, as vibrações

geradas pelo processo, o resultado foi satisfatório, pois com todos esses

parâmetros a serem considerados, a exatidão das medidas fica comprometida.

Porém para aplicações onde não haja tanta precisão os resultados estariam

aceitos.

Além disso, pode dizer que a furadeira utilizada é viável para furos de

pequeno porte, então para furos maiores, se faz necessário outro tipo de

máquina.

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6 RESPOSTAS ÀS QUESTÕES DO ROTEIRO DA AULA PRÁTICA

6.1 Qual a relação que existe entre a velocidade de corte, diâmetro do furo e

diâmetro da ferramenta? Ainda nesta linha, cite quais são os fatores a serem

considerados na definição das condições de usinagem.

Para que fossem efetuados os furos na peça, uma furadeira de mesa foi

utilizada, e para que esses fossem produzidos de maneira correta, era necessário

saber a velocidade de corte ideal (em RPM) para cada diâmetro de broca. Esta foi

encontrada através da utilização de uma tabela contendo velocidades para

diversos materiais, associada ao cálculo a seguir:

Onde n é o rpm da broca, Vc é a velocidade de corte e D o diâmetro do furo que

se deseja fazer. Para obter o rpm adequado para cada diâmetro de furo, foram

efetuados os cálculos a seguir:

Para um furo de 5/32”:

rpmnn

mmmmD

200597,3.

1000.25

97,34,25".32/5

=⇒=

⇒=

π

Para um furo de 5/16”:

rpmnn

mmmmD

100294,7.

1000.25

94,74,25".16/5

=⇒=

⇒=

π

Para um furo de 27/64”:

rpmnn

mmmmD

7447,10.

1000.25

7,104,25".64/27

=⇒=

⇒=

π

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6.2 Faça uma análise dos diversos tipos de furadeiras, tomando como

referência os seguintes fatores: produção, produtividade, acabamento e

qualidade final.

As furadeiras podem ser definidas como máquinas-ferramenta que

realizam operações de furação, rebaixamento, escareamento e rosqueamento,

podendo ser divididas nos seguintes grupos:

Furadeira portátil: São amplamente utilizadas em situações onde existe a

necessidade de se trabalhar no próprio local, devido a sua grande facilidade de

locomoção e fácil manuseio. Em atividades industriais, sua utilização se faz

necessária na execução de furos, fixação de pinos, cavilhas, parafusos e extração

de elementos de máquinas, como por exemplo, prisioneiros. Seu acionamento

pode ser elétrico ou pneumático.

Furadeira de coluna: Seu nome está diretamente vinculado ao fato de

possuir um suporte principal (coluna), onde são montados os sistemas de

transmissão e movimentação da mesa e da base. Essa técnica de montagem

permite que a mesa seja deslocada e rotacionada de acordo com o tamanho das

peças a serem trabalhadas. Esse tipo de equipamento ainda pode ser subdividido

em dois grupos:

- Furadeira de bancada: Possui motores de baixa potência, com

transmissão por polias e correias, sendo utilizada na realização de furos com

pequenas dimensões (1 a 12mm). O avanço da ferramenta é dado pela força do

próprio operador. Assim, esse tipo de máquina pode ser chamado de sensitiva.

- Furadeira de piso: Ao contrário da furadeira de bancada, esse modelo

realiza trabalhos de furação em peças de grandes dimensões, além de permitir o

trabalho de peças com formatos irregulares, visto que possui mesas giratórias.

Nesse tipo de equipamento, a transmissão é feita através de engrenagens e a

movimentação do eixo árvore ocorre de forma automática.

Furadeira radial: Esse equipamento é dotado de um braço mecânico, com

movimentos lineares e rotativos, possuindo ainda um eixo porta ferramentas

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(conhecido também como cabeçote ou árvore da furadeira), o qual se desloca ao

longo do braço. Seu uso é direcionado à peças de grande porte, volumosas ou

difíceis de alinhar, visto que, nessa máquina, a peça permanece fixa e apenas o

braço se move, permitindo assim, o trabalho em diversas posições.

Furadeiras especiais: Esse modelo pode ser subdividido em:

- Furadeira múltipla: Seu uso é focado em produções seriadas, onde se

realizam várias operações, sucessivas ou simultâneas. Esse processo pode

ocorrer, simultaneamente, em apenas uma ou diversas peças, visto que o

equipamento é constituído por vários fusos alinhados.

- Furadeira de fusos múltiplos: É recomendada para usinagem de peças

com grande número de furos e produções em larga escala. Esse modelo

caracteriza-se por possuir vários fusos que trabalham juntos (em feixes) e por

conter uma mesa que gira sobre seu eixo central.

6.3 Explique porque os furos feitos na furadeira normalmente não atende as

dimensões finais de projeto. Qual o procedimento usado para resolver este

problema?

Os furos realizados na furadeira não são tão precisos devido ao fato de

haver vibrações da máquina, desgaste de ferramenta, muitas vezes a marcação

do furo é feita à mão, o que pode gerar algum desvio, a peça pode estar fixada de

forma errada, entre alguns outros fatores.

Para se corrigir esses erros, geralmente os furos são feitos com uma broca

de 2 ou 3 décimos menor que o furo desejado e passa-se um alargador para se

deixar o furo mais exato.

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6.4 Cite os materiais que são utilizados na fabricação das ferramentas

utilizadas nas furadeiras de uma forma geral? Comente sobre as razões da

utilização destes materiais.

As ferramentas podem ser fabricadas em aço rápido, metal duro,

carbonetos metálicos, algumas brocas são fabricadas de metal duro com

revestimento de titânio, algumas fresas poder ser fabricadas de Cobalto. Existem

também algumas brocas feitas de materiais cerâmicos e aços sinterizados.

As ferramentas geralmente são fabricadas com esses tipos de materiais,

pois muitas vezes as operações de furação são feitas em altas velocidades e

materiais muito duros, por isso para evitar um desgaste maior da ferramenta, ela

é feita de aços duros bem como ligas duras que possam trabalhar a quente

mantendo sua dureza, a fim de se obter um furo aceitável. Em relação às

ferramentas de cerâmicas, elas são utilizadas para materiais mais moles, como

por exemplo, implantes dentários, a fim de dar um melhor acabamento.

6.5 Quais os tipos de ferramenta que são usadas nas operações de

escarear, alargar e rebaixar?

Para Escarear utiliza-se um escareador. Em baixa rotação, encosta-se o

mesmo na peça até o aprofundamento desejado, “chanfrando. Este processo

melhora o acabamento do furo e permite o alojamento de um parafuso de cabeça

cônica.

Para Alargar utiliza-se de um ou mais alargadores, aumentando o diâmetro

do furo em cerca de 2 a 3 décimos a cada alargador utilizado.

Para Rebaixar utiliza-se uma fresa, retira-se o material em um espaço

cilíndrico acima do furo feito com a broca. Este rebaixamento pode alojar a

cabeça de um parafuso Allen, por exemplo.

6.6 Fazer o esquema de pelo menos duas ferramentas utilizadas na prática,

indicando as direções dos movimentos de corte e avanço e também os

ângulos de saída e folga.

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Figura 6.1 Esquema de uma broca.

Figura 6.2 Esquema de um alargador.

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7 CONCLUSÃO

Realizada a prática, pode-se afirmar que a furadeira de coluna utilizada no

experimento, mesmo sendo uma máquina “simples”, principalmente em relação à

fresadora, realiza várias operações (furação, alargamento, rebaixamento,

escareamento e rosqueamento interno) através da utilização de diferentes

ferramentas, sendo mais utilizada para a produção em pequena escala. Para a

produção em larga escala, torna-se viável a utilização de uma furadeira radial.

Em relação à exatidão dos furos, pode-se dizer que ela depende muito da

broca a ser utilizada, seja por sua resistência material, seja pela precisão de corte

e potencia exercida na furadeira. Porém devido à rusticidade da máquina, há

muita vibração durante o processo, o que interfere na precisão do furo. Foi

observado então, que para corrigir esse tipo de erro, o procedimento a ser tomado

é a realização de um furo um pouco menor que o nominal e terminar o processo

com um alargador.

Outro aspecto que foi observado foram os cuidados com a segurança, uma

vez que durante o processo de furação, o cavaco pode sair de forma contínua ou

quebrado, por isso é importante utilizar todos os equipamentos de segurança,

evitando quaisquer tipos de acidentes.

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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GUIBERT, A. A. P.. Telecurso 2000 Profissionalizante: Processos de Fabricação:

Mandrilamento. São Paulo: Globo.4v,1996.

Disponível em: http://www.engprod.ufjf.br/processos/USINAGEM/APLAINAMENTO.htm,

Aplainamento, acessado em 25 de Abril de 2009, ás 17h20min.

Disponível em: http://www.em.pucrs.br/~molina/ftp/prat_ofic/04_Plaina_Limadora.pdf,

Plaina Limadora, acessado em 24 de Abril de 2009, ás 22h55min.

Apostila eletrônica: Processos de Maquinagem: Métodos Subtractivos. Realizado

por: A. Loureiro. Adquirida em 29 de Abril de 2009, ás 2h21min.