6º relatório - determinação de cloretos

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NDICE 1 TTULO .........................................................................................................................................2 2 OBJETIVO ....................................................................................................................................2 3 RESUMO ......................................................................................................................................2 4 INTRODUO .............................................................................................................................2 4.1 Mtodo de Mhr .....................................................................................................................2 4.2 Sal de cozinha .........................................................................................................................4 4.2.1 Consumo dirio recomendado .........................................................................................4 4.3 Tabela Nutricional do produto Queijo Cheetos ...................................................................5 5 MATERIAIS E MTODOS ..........................................................................................................6 5.1 Materiais utilizados .................................................................................................................6 5.2 Reagentes utilizados ................................................................................................................7 5.3 Procedimento experimental .....................................................................................................7 6. RESULTADOS E DISCUSSO ...............................................................................................10 6.1. Resultados ............................................................................................................................10 6.1.1 Clculo do peso em g da amostra usado na titulao (S) ............................................. 10 6.1.2 Clculo da porcentagem de cloreto de sdio (%) ..........................................................10 6.1.3 Clculo do teor de sdio nas amostras (mg/100 g produto) ........................................ 11 6.1.4 Clculo da mdia do teor de sdio .................................................................................12 6.1.5 Clculo do desvio padro...............................................................................................12 6.1.6 Clculo da quantidade de sdio em uma poro de 100g de Cheetos Bola Queijo ......13 6.1.7 Clculo do erro percentual ............................................................................................13 6.2. Discusso..............................................................................................................................13 7. QUESTES ................................................................................................................................ 13 8. CONCLUSO ............................................................................................................................14 9. REFERNCIAS .........................................................................................................................15

1

1 TTULO

Determinao de cloretos, realizado dia 10 de outubro de 2011.

2

OBJETIVO

Determinar o teor de cloreto de sdio (sal de cozinha) a partir do teor de cloretos por volumetria.

3 RESUMO

Pegou-se a amostra em dessecador e adicionou-se cido ntrico e gua quente em bquer. Neutralizou-se com carbonato de clcio, acompanhando-se o pH com papel indicador, e adicionou-se carbonato de clcio. Aqueceu-se, esfriou-se e adicionou-se gotas de uma soluo de cromato de potssio como indicador. Transferiu-se para o erlenmeyer e titulou-se com soluo de nitrato de prata at obter-se colorao amarelo-avermelhada.

4 INTRODUO

4.1 Mtodo de Mhr

O mtodo de Mhr um mtodo argentimtrico, com formao de um slido colorido, aplicvel determinao de cloretos e brometos. A soluo neutra titulada com nitrato de prata e em presena de cromato de potssio que atua como indicador. No ponto final, o on prata combina-se com o cromato formando um segundo precipitado com colorao distinta, o cromato de prata que vermelho. O mtodo Mhr no pode ser usado na determinao de iodetos em virtude do iodeto de prata ser, tambm, corado.

2

O uso do cromato de potssio baseia-se no princpio da precipitao fracionada. Quando se adiciona um on a uma soluo contendo dois outros grupos capazes de formar sais pouco solveis com o primeiro, o sal que comea a precipitar aquele cujo produto de solubilidade sobrepassado em primeiro lugar. Se o precipitado formado pelo segundo on corado, ento pode servir de indicador para a reao de precipitao do primeiro, desde que se possam ajustar as condies, tal que o composto corado somente comece a se formar depois que o outro tenha sido precipitado completamente. Na determinao de cloreto, no momento em que tem incio a formao de cromato de prata, tm-se na soluo os seguintes equilbrios:

[ [

][ ] [

] ]

No ponto estequiomtrico: [ ] [ ]

Para que o cromato de prata precipite exatamente nesse ponto, a concentrao do on cromato na soluo deve ser a seguinte:

[

]

[

]

Portanto, a concentrao de cromato de potssio na soluo deveria ser igual a 0,014 mol/L. Entretanto, na prtica, usam-se concentraes mais fracas, entre 0,002 a 0,004 mol/L, porque as solues de cromato de potssio 0,01 a 0,02 mol/L so intensamente amarelas e dificultaram a percepo do ponto final. recomendvel efetuar uma prova em branco para subtrair o volume gasto nessa prova de nitrato de prata gasto na titulao com a amostra.3

Outro fator a considerar, no uso do cromato de potssio como indicador, o pH da soluo. A segunda constante de ionizao do cido crmico muito pequena, portanto, em meio cido, o on cromato combina-se com o on hidrognio:

Quando o pH da soluo inferior a 6,5 a concentrao de on cromato de tal ordem que o produto de solubilidade do cromato de prata j no mais atingido, e, conseqentemente, o indicador no funciona. Por outro lado, o pH da soluo no deve ser superior a 10,5 porque precipitaria o hidrxido de prata. Um mtodo simples para neutralizar uma soluo cida adicionar carbonato de clcio em ligeiro excesso.

4.2 Sal de cozinha

O cloreto de sdio, popularmente conhecido como sal ou sal de cozinha, uma substncia largamente utilizada formada na proporo de um tomo de cloro para cada tomo de sdio. A sua frmula qumica NaCl. O sal essencial para a vida animal e tambm um importante conservante de alimentos e um popular tempero. O sal produzido em diversas formas: sal no refinado (como o sal marinho), sal refinado (sal de cozinha), e sal iodado. um slido cristalino e branco nas condies normais. Cloreto de sdio e ons so os dois principais componentes do sal, so necessrias para a sobrevivncia de todos os seres vivos, incluindo os seres humanos. O sal est envolvido na regulao da quantidade de gua do organismo. O aumento excessivo de sal causa risco de problemas de sade como presso alta.

4.2.1 Consumo dirio recomendado

O consumo dirio de sdio pela populao brasileira est duas vezes e meia acima do limite preconizado pela OMS (Organizao Mundial da Sade). Diferentemente de pases desenvolvidos - em que a principal fonte de sdio so os alimentos industrializados -, o4

vilo da mesa dos brasileiros o tempero adicionado comida, o que inclui o sal de cozinha propriamente dito e condimentos feitos base de sal, que correspondem a 76% de todo o sdio consumido. O limite estabelecido pela OMS de 6 g de sal de cozinha, ou seja, 2.400 mg de sdio. Porm a Organizao pretende reduzir esse limite para 5 g, o equivalente uma colher de sobremesa, pelo fato de que o abuso do sal de cozinha hoje uma das maiores ameaas sade. Este hbito tem contribudo para o crescimento dos casos de hipertenso e outras doenas cardiovasculares. 4.3 Tabela Nutricional do produto Queijo Cheetos

Elaborado com leo extrado da semente de girassol, um leo diferenciado e grande aliado das dietas balanceadas, o produto apresenta hoje 25% menos gordura saturada e sdio. O leo de girassol um leo vegetal com caractersticas nutricionais diferenciadas, por conter predominncia de gorduras insaturadas (poliinsaturadas e

onoinsaturadas). Pesquisas comprovam que as gorduras insaturadas ajudam colesterol total e LDL (o chamado colesterol ruim).

a diminuir o

CHEETOS feito com farinha de milho, um cereal gostoso e nutritivo, fonte natural de energia, e assado: sua textura o resultado de um processo no qual a massa assada. em um forno de altssima temperatura at que fique dourada e crocante.

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Tabela 1: Tabela nutricional

5. MATERIAIS E MTODOS

5.1. Materiais utilizados

1) Banho maria 2) Bquer de 250 mL 3) Bico de Bunsen 4) Bureta 5) Cadinho de porcelana 6) Erlenmeyer de 250 mL 7) Funil 8) Papel filtro 9) Papel indicador 10) Pisseta 11) Proveta de 50 mL 12) Tela 13) Trip

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5.2. Reagentes utilizados

1) cido ntrico 2) gua destilada 3) Carbonato de clcio 4) Salgadinho Cheetos sabor Queijo 5) Soluo de cromato de potssio a 10% 6) Soluo de nitrato de prata 0,1 N

5.3. Procedimento experimental

Pesou-se 5 g da amostra em cadinho de porcelana, incinerou-se diretamente em Mufla a 550 C e esfriou-se (essa etapa foi realizada previamente pelo tcnico do laboratrio). Adicionou-se 5 mL de cido ntrico (1+9), mais 30 mL de gua quente. Recebeu-se o filtrado e as guas de lavagem em um bquer. Neutralizou-se com carbonato de clcio, acompanhando-se o pH com papel indicador, e adicionou-se mais 0,5 g de carbonato de clcio. Aqueceu-se em banho-maria at no haver mais desprendimento de gs carbnico, esfriou-se e adicionou-se 2 gotas de uma soluo de cromato de potssio 10% como indicador. Transferiu-se para o erlenmeyer e titulou-se com soluo de nitrato de prata 0,1 N at obter-se colorao amarelo-avermelhada.

Esquema de aparelhagem utilizada

FIGURA 1: Bureta

7

FIGURA 2: Cadinho de porcelana

FIGURA 3: Bquer

FIGURA 4: Erlenmeyer

FIGURA 5: Banho maria

FIGURA 6: Proveta

8

FIGURA 7: Funil

FIGURA 8: Papel filtro

FIGURA 9: Papel indicador

FIGURA 10: Bico de Bunsen, Tela e Trip

FIGURA 11: Salgadinho Cheetos Sabor Queijo

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6. RESULTADOS E DISCUSSO

6.1. Resultados

Tabela 2: Resultados

Onde: V = volume da soluo de nitrato de prata gasto na titulao f = fator da soluo de nitrato de prata 0,1 N P = peso em g da amostra.

6.1.1 Clculo do peso em g da amostra usado na titulao (S).

Sendo, P = 5,0122 g

5,0122 g S

100 ml 20 ml

S = 1,00244 g

6.1.2 Clculo da porcentagem de cloreto de sdio (%). f g 584

Cloreto de s dio

Titulao 1

V1 = 2,7 ml

10

Cloreto de s dio

f g

584

Cloreto de s dio

Titulao 2

V2 = 3,3 ml f g Cloreto de s dio 584

Cloreto de s dio

Titulao 3

V3 = 2,7 ml f g Cloreto de s dio3 6.1.3 Clculo do teor de sdio nas amostras (mg/100 g produto). 584

Cloreto de s dio3

Titulao 1

1,58% x1

cloreto de sdio sdio

58,5 g/mol 23 g/mol

x1 = 0,621 g / 100 g de produto 621 mg de sdio/100 g de produto

Titulao 2

11

1,93% x2

cloreto de sdio sdio

58,5 g/mol 23 g/mol

x2 = 0,795 g / 100 g de produto 795 mg de sdio/100 g de produto

Titulao 3

1,58% x3

cloreto de sdio sdio

58,5 g/mol 23 g/mol

x3 = 0,621 g / 100 g de produto 621 mg de sdio/100 g de produto

6.1.4 Clculo da mdia do teor de sdio. 6 795 6 3

37 3

3

3

679 mg de s dio

g (valor experimental)

6.1.5 Clculo do desvio padro.

N

i

3 795 679 46

3

6

679

6

679

12

6.1.6 Clculo da quantidade de sdio em uma poro de 100g de Cheetos Bola Queijo

De acordo com a Tabela 1 uma poro de 25 g de Cheetos Bola Queijo contm 169 mg de sdio, ento: 25 g de Cheetos Bola Queijo 100 g de Cheetos Bola Queijo x = 676 mg sdio/100 g produto (valor terico) 169 mg de sdio x

6.1.7 Clculo do erro percentual.

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6.2. Discusso Com os resultados apresentados acima pode-se notar que o mtodo de determinao de cloretos eficiente j que foram obtidos resultados no experimento muito prximos do valor torico, pois durante a anlise constatou-se uma quantidade de 679 mg de sdio/100g de produto, enquanto que o terico foi de 676 mg de sdio/100g de produto. Sendo assim o erro percentual foi de 0,444%, o que evidencia a eficcia na determinao de cloretos pelo mtodo de Mohr.

7 QUESTES Pesquise nas sopas em p encontradas no mercado e salgadinhos snacks

1)

qual o teor de sdio encontrado e compare com o seu valor experimental e com o valor mximo permitido.13

Em algumas sopas como sopa de creme de cebola, sopa de frango desfiado de requeijo e caldinho de feijo a quantidade de sdio em 100 ml do produto de 318,5 mg, 380,5 mg e 335 5 mg respectivamente. J nos salgadinhos snacks de queijo parmeso e queijo requeijo a quantidade de sdio presente em 100 g de produto de 632 mg e 639 mg, respectivamente. No Brasil, a Anvisa prope que se considere elevada a quantidade superior a 400 mg de sdio por 100 g ou 100 ml de produto. A proposta est em consulta pblica (no 71/06). Dessa forma, nota-se que as sopas em p apresentadas acima apresentam quantidades de sdio que se encontram dentro do parmetro da Anvisa. J os salgadinhos podem ser considerados alimentos com quantidade elevada de sdio pois todos apresentam quantidade superior de sdio levando-se em considerao

o permitido pela legislao. Quando o nvel de sdio no organismo fica baixo, os rins aproveitam as substncias qumicas da urina, devolvendo-as para a circulao. Entretanto, quando h mais sdio que o necessrio no corpo, esse mecanismo tambm prejudicado.

8 CONCLUSO

Conclui-se que foi possvel a realizao do experimento, sendo que de extrema importncia o controle da ingesto de sdio, pois consumo excessivo causa risco de problemas de sade como presso alta. O limite estabelecido pela OMS (Organizao Mundial da Sade) de 6 g de sal de cozinha, ou seja, 2.400 mg de sdio, sendo assim os consumidores devem sempre estar atentos aos rtulos, pois a principal fonte de sdio so os alimentos industrializados, como pode ser visto durante o experimento, o creme de cebola possui um teor de sdio elevado.

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9 REFERNCIAS

PEPSICO. Disponvel em: . Acesso em: 20 out 2011.

QUMICA ANALTICA QUALITATIVA. Disponvel em: . Acesso em: 20 out 2011.

REVISTA IDEC. Disponvel em: . Acesso em: 20 out 2011.

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