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Jornal do Sindicato dos Empregados em Escritórios de Contabilidade, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e Agentes Autônomos do Comércio do Grande ABC, Mogi, Suzano e Região. Telefone (11) 4994-9055 N° 71 - ANO 11 OUTUBRO/2010 FILIADO A 6º ENCONTR 6º ENCONTR 6º ENCONTR 6º ENCONTR 6º ENCONTRO REGION O REGION O REGION O REGION O REGIONAL DEB AL DEB AL DEB AL DEB AL DEBATE TE TE TE TE A Q A Q A Q A Q A QUESTÃO UESTÃO UESTÃO UESTÃO UESTÃO DO ASSÉDIO MORAL DO ASSÉDIO MORAL DO ASSÉDIO MORAL DO ASSÉDIO MORAL DO ASSÉDIO MORAL No 6º Encontro Regional EAA deste ano, o SEAAC elegeu como tema o Assédio Moral nas relações de trabalho, por ter sido uma unanimidade entre todos os SEAAC’s alinhados à Federação dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio do Estado de São Paulo (FEAAC), tendo em vista se tratar de questão que vem aumentando cada dia mais nas categorias por nós representadas. Nos dias 23 e 24 de outubro, delegados de todo o Estado de São Paulo, selecionados durante os respectivos Encontros Regionais de cada SEAAC, estarão reunidos no auditório da Colônia de Férias da FEAAC, em Peruíbe, para ouvirem as doutoras Ivani Contini Bramante, desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, e Margarida Barreto, médica ginecologista e do Trabalho, pesquisadora do NEXIN/PUC- SP. Além de conhecerem melhor o Assédio Moral, os delegados aprovarão política unitária de ação contra o assédio moral em todo o Estado de São Paulo, no âmbito das categorias representadas pelos SEAAC’s. Confira os detalhes e galeria de fotos do Encontro Regional do SEAAC do Grande ABC nas páginas 4 e 5. D est aques : Justiça interrompe ato ilgeal na MBM Atendendo requerimento do SEAAC, a Juíza Federal do Trabalho da 1ª Vara de São Caetano do Sul, Dra. Cláudia Mara Freitas Mundim, interrompeu a prática ilegal da MBM de pedir receituário e nota fiscal da compra de remédio aos empregados. Pág. 3 Você poder estar deixando de receber R$ 1 mil Cuidado com seus direitos, não deixe o tempo retirar seu direito de reclamar. Quem trabalhou de 01/08/2006 a 31/07/2007 e não recebeu a indenização de R$ 1 mil pela falta do pagamento do VR, deve ficar atento para não ser engolido pela prescrição. Pág. 8 Está na área de risco, tem de receber adicional Não importa a atividade da empresa que você está registrado. Se trabalha em área de risco acentuado, onde se manipula explosivos, inflamáveis, eletricidade ou substâncias radioativas, você tem direito a receber 30% de Adicional de Periculosidade sobre seu próprio salário. Pág. 7 - SISCOM interrompe os descontos das faltas e atrasos nas comissões; - TOTAL está TOTALmente irregular, no trabalhos aos domingos e feriados; - PAPYCOM é empresa picareta que não cumpre acordo e vai para a Justiça; - FORD SERVIÇOS faz manobra para registrar acordo de PLR feito sob coação; - FIQUE DE OLHO! Consulte os depósitos do seu FGTS; - SEAAC quer formar time de futebol de salão feminino. “Suicídios na Foxconn e Turnover no Brasil são males da mesma raiz”. Pág. 2 E mais: Editorial

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Jornal do Sindicato dos Empregados em Escritórios de Contabilidade, Assessoramento, Perícias, Informações ePesquisas e Agentes Autônomos do Comércio do Grande ABC, Mogi, Suzano e Região. Telefone (11) 4994-9055

N° 71 - ANO 11OUTUBRO/2010

FILIADO A

6º ENCONTR6º ENCONTR6º ENCONTR6º ENCONTR6º ENCONTRO REGIONO REGIONO REGIONO REGIONO REGIONAL DEBAL DEBAL DEBAL DEBAL DEBAAAAATE TE TE TE TE A QA QA QA QA QUESTÃOUESTÃOUESTÃOUESTÃOUESTÃODO ASSÉDIO MORALDO ASSÉDIO MORALDO ASSÉDIO MORALDO ASSÉDIO MORALDO ASSÉDIO MORAL

No 6º Encontro Regional EAA deste ano, o SEAAC elegeu como tema o Assédio Moral nas relaçõesde trabalho, por ter sido uma unanimidade entre todos os SEAAC’s alinhados à Federação dos

Empregados de Agentes Autônomos do Comércio do Estado de São Paulo (FEAAC), tendo em vistase tratar de questão que vem aumentando cada dia mais nas categorias por nós representadas.Nos dias 23 e 24 de outubro, delegados de todo o Estado de São Paulo, selecionados durante osrespectivos Encontros Regionais de cada SEAAC, estarão reunidos no auditório da Colônia de

Férias da FEAAC, em Peruíbe, para ouvirem as doutoras Ivani Contini Bramante, desembargadora doTribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, e Margarida Barreto, médica ginecologista e do Trabalho,

pesquisadora do NEXIN/PUC- SP. Além de conhecerem melhor o Assédio Moral, os delegadosaprovarão política unitária de ação contra o assédio moral em todo o Estado de São Paulo, no âmbito

das categorias representadas pelos SEAAC’s. Confira os detalhes e galeria de fotos do EncontroRegional do SEAAC do Grande ABC nas páginas 4 e 5.

Destaques:Justiça interrompe ato ilgeal na MBM

Atendendo requerimento do SEAAC, a Juíza Federal do Trabalhoda 1ª Vara de São Caetano do Sul, Dra. Cláudia Mara FreitasMundim, interrompeu a prática ilegal da MBM de pedir receituárioe nota fiscal da compra de remédio aos empregados. Pág. 3

Você poder estar deixando de receber R$ 1 milCuidado com seus direitos, não deixe o tempo retirar seu direito

de reclamar. Quem trabalhou de 01/08/2006 a 31/07/2007 e nãorecebeu a indenização de R$ 1 mil pela falta do pagamento doVR, deve ficar atento para não ser engolido pela prescrição.Pág. 8

Está na área de risco, tem de receber adicionalNão importa a atividade da empresa que você está registrado.

Se trabalha em área de risco acentuado, onde se manipulaexplosivos, inflamáveis, eletricidade ou substâncias radioativas,você tem direito a receber 30% de Adicional de Periculosidade sobreseu próprio salário. Pág. 7

- SISCOM interrompe os descontos das faltas e atrasos nascomissões;

- TOTAL está TOTALmente irregular, no trabalhos aos domingos eferiados;

- PAPYCOM é empresa picareta que não cumpre acordo e vai para aJustiça;

- FORD SERVIÇOS faz manobra para registrar acordo de PLR feitosob coação;

- FIQUE DE OLHO! Consulte os depósitos do seu FGTS;

- SEAAC quer formar time de futebol de salão feminino.

“Suicídios na Foxconn e Turnover no Brasil sãomales da mesma raiz”.Pág. 2

E mais:

Editorial

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Outubro/20102 - SEAAC em Revistaem Revistaem Revistaem Revistaem Revista

Os suicídios na emprOs suicídios na emprOs suicídios na emprOs suicídios na emprOs suicídios na empresa Fesa Fesa Fesa Fesa Foooooxxxxxconn na Chinaconn na Chinaconn na Chinaconn na Chinaconn na Chinae o e o e o e o e o TTTTTurururururnononononovvvvvererererer no Br no Br no Br no Br no Brasil tasil tasil tasil tasil têêêêêm algm algm algm algm algo em como em como em como em como em comumumumumum

Editorial

Neste ano, 11 trabalha-dores se suicidaram nafábrica de eletrônicos Fox-conn, localizada na China,principal fabricante tercei-rizada mundial da Apple,Nokia, Dell e Sony. Os tra-balhadores se jogaram doalto dos edifícios da empresa.

O presidente da empresa,Terry Gou, tremendo cara depau e sem vergonha, aoinvés de atacar os reaisproblemas que afligem osjovens trabalhadores chi-neses, como saláriosmiseráveis, realização demais de 100 horas extrasmensais, trabalho realizado

sob extrema pressão, exigência de cumprimento de metas semprecrescente e tratamento aos chutes e pontapés pelos seguranças,resolveu chamar um monge budista para afastar o suposto demônioque estava solto dentro da fábrica.

O infeliz mandou colocar grades nas janelas e redes em torno doprédio para aparar algum outro eventual corpo despencado do alto.Além disso, distribuiu uma circular na qual exigia o compromissode todos empregados a não se machucarem, a aceitarem serenviados ao hospital em casos de problemas mentais e a nãoprocessarem a empresa exigindo indenizações. Para completar ofestival de estupidez, o presidente criminoso e safado colocou umacláusula no contrato de trabalho comprometendo o empregado anão cometer suicídio.

No Brasil houve uma onda de suicídios no trabalho registrada nosetor bancário, quando ocorreram as mudanças do setor devido àprivatização de bancos. Uma invasão estrangeira na aquisição deestabelecimento bancários que desencadeou milhares dedemissões e a conhecida pressão psicológica sofrida por essestrabalhadores constantemente assediados para atingirem as metas.

No nosso setor, em especial nos trabalhos realizados em CallCenter, Assessoramento, Cobrança, entre outros, a exigência decumprimento de metas desencadeia um processo de pressãopsicológica extrema sobre os empregados, semelhante às pressõessofridas pelos trabalhadores da Foxconn na China. No entanto,nossos trabalhadores não se suicidam, preferindo, felizmente,sacrificar o emprego, motivo pelo qual os profissionais de RecursosHumanos ficam desesperados pelo alto índice do Turnover, ousimplesmente rotatividade.

Turnover é um termo do idioma inglês utilizado para caracterizar omovimento de entradas e saídas, admissões e desligamentos deempregados de uma empresa, em um determinado período. Nóssempre chamamos de rotatividade, mas o pessoal de RH dasgrandes empresas, talvez por achar bonito falar difícil ou por sofrerda síndrome do colonizado, usa o termo estrangeiro, o qual eu fizquestão de usar somente para mostrar que é a mesma ‘baboseira’.

O grande problema dessas empresas é a rotatividade, isto porqueninguém aguenta trabalhar por um salário miserável, sob pressãoconstante, assédio moral, ridicularização e suportar os ‘malas’ quesão os supervisores, coordenadores e ‘chefetes’ que tambémpressionados pelos superiores, descarregam seu nervosismo sobreos operadores.

Atos como cobrar receituário médico e nota fiscal de compra deremédio dos empregados, descontar o DSR do empregado quechega atrasado, expor em quadro visível a todos os nomes dosempregados que não atingem metas ou chegam atrasados,descontar multas do valor da comissão porque chegou atrasado oufaltou ao serviço são atos de desespero das empresas para tentardiminuir o absenteísmo.

Mas são atos sem nenhuma eficácia, igual aos atos do senhor TerryGou, da Foxconn, pois o problema está na forma de gestão, na usuradesenfreada do lucro e da imposição sem limites de atingimento demetas exigidos pelos tomadores de serviço e a empresa terceirizada.Devido o receio de perder o contrato com a tomadora, as empresastratam os empregados como coisa, como objetos ou máquinas queservem apenas para gerar lucro e trabalhar até a exaustão, até amorte.

Então que continue muito alto o Turnover.

SEAAC em Revista é uma publicação do Sindicato dos Empregados em Escritórios de Contabilidade, Assessoramento,Perícias, Informações e Pesquisas e Agentes Autônomos do Comércio do Grande ABC, Mogi, Suzano e Região,com sede na avenida João Ramalho, 52, Vila Assunção, Santo André, SP, CEP 09030-320. Telefone (11) 4994.9055. Site:www.seaacdogradeabc.org.br - E-mail: [email protected]. Subsede de Mogi: rua Dr. Deodado Wertheimer, 1.352, 2°andar, sala 23, Centro de Mogi das Cruzes, SP, CEP 08710-430. Telefone (11) 4798.2180, Fax (11) 4726.3335. E-mail:[email protected] - Base territorial: Biritiba Mirim, Diadema, Ferraz de Vasconcelos, Mauá, Mogi das Cruzes, Poá,Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Suzano. DiretoriaExecutiva - Presidente: Vagney Borges de Castro. Tesoureiro: Cláudio Rodrigues Chagas. Secretário-geral: Edma MotaCarneiro. Ilustrações: Thor. Diagramação: Carol Binato.

Vagney Borges de Castro - Presidente

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Outubro/2010 3 - SEAAC em Revista

SEAASEAASEAASEAASEAAC do GrC do GrC do GrC do GrC do Grande ande ande ande ande ABC conseABC conseABC conseABC conseABC consegue liminargue liminargue liminargue liminargue liminarparparparparpara impedir aa impedir aa impedir aa impedir aa impedir ato ileto ileto ileto ileto ilegggggal da MBMal da MBMal da MBMal da MBMal da MBM

Quem leu o último jornal doSEAAC do Grande ABC, publicadoem Agosto de 2010, tomouconhecimento da aberração que aMBM COBRANÇA E RECUPE-RAÇÃO DE CRÉDITO, em SãoCaetano do Sul, vinha fazendo comos empregados. A empresa obri-gava o trabalhador a apresentarreceita médica e nota fiscal decompra do remédio toda vez quefosse preciso ir ao médico eapresentar o atestado.

O sindicato tentou resolver aquestão diretamente com aempresa, mas a teimosia da MBMfalou mais alto. O assunto foi levadoao Ministério do Trabalho paratentar novamente a possibilidadeda empresa em abandonar aprática ilegal, contudo, a MBMcontinuou com o ato e a únicasolução foi procurar a justiça.

O SEAAC ajuizou uma Ação CivilColetiva e, no dia 15 de setembro,a Juíza Federal do Trabalho da 1ªVara de São Caetano do Sul, Dra.Cláudia Mara Freitas Mundim,concedeu liminar ao SEAAC paravedar à MBM de exigir aapresentação de receituáriomédico e respectivo comprovantede compra, sob pena de multa deR$ 1 mil por cada caso efetiva-

e ameaças dedemissões porjusta causa, comalegação de baixaprodutividade ounão batimento demetas. Isto é crime,é ilegal.

Expor os nomesdos empregadosque não atingemmetas, faltam ouchegam atrasadosem quadro paratodos os demaise m p r e g a d o stambém é crime. Éassédio moral.Quando a empre-sa sofrer umagreve ou tomarmais uma repre-ensão da justiça,que não venhaalegar radicalismodo SEAAC.

Quanto ao vale alimentaçãopara os empregados que traba-lham jornada de seis horas, aMBM vai ter de pagar de qualquerforma, pois se trata de um direitode todos.

Solicitamos uma mesa redondano Ministério do Trabalho para dar

mente comprovado, a partir da datada notificação da referida liminar.A ação ainda será julgada e nela oSEAAC ainda pede indenizaçãopor danos morais aos empre-gados.

A teimosia desta empresa é algosurpreendente, comparada a umburro quando empaca, pois hádiversos meses que o SEAACvem insistindo na instalação daCIPA e a MBM, injustificadamente,insiste em não instalar, razão pelaqual já requeremos fiscalização eimposição de multa diária peloMinistério do Trabalho.

Pelas condições insalubres, emrazão do calor excessivo noslocais de trabalho, causado pelafalta de ar condicionado (aempresa dispõe de ventiladoresem quantidade insuficiente equebrados com demora deconsertos), o SEAAC solicitouinspeção da Vigilância SanitáriaMunicipal. A inspeção foirealizada no dia 9 de setembro,apurando outras deficiências,sendo concedido prazo pararegularizações.

Já alertamos a MBM diversasvezes sobre o assédio moral sofridopelos empregados em virtude daemissão de cartas de advertências

a última oportunidade à empresacom o objetivo de acertar essasituação amigavelmente. Apósesta, se não houver acordo,infelizmente a empresa sofrerámais um processo que colecio-nará para seu currículo, se antes,não ocorrer GREVE.

A empresa SISCOM de Cobrança e Recuperação de Crédito, emSão Bernardo do Campo, não vai mais descontar nenhum valor dacomissão auferida pelos empregados, a título de faltas ou atrasos.

Esta era uma questão que vinha se arrastando há alguns meses e,por fim, em uma última reunião sobre o assunto, a empresa firmoucompromisso com o SEAAC de interromper os descontos. Destaforma, as faltas e atrasos não terão mais nenhum reflexo sobre osvalores da comissão.

O que não foi solucionado foi a questão da ginástica laboral dacarteira BV FINANCEIRA, a mais encardida e autoritária dentro daSISCOM. Isto porque é a única onde os empregados não realizam aginástica.

Fim dos descontos na SISCOMFim dos descontos na SISCOMFim dos descontos na SISCOMFim dos descontos na SISCOMFim dos descontos na SISCOMNa verdade, os instrutores ficam à disposição, mas os

coordenadores desta carteira, que mais parecem capitães do mato,não liberam os empregados para realizarem a ginástica.

Por motivos óbvios, a ginástica não pode ser realizada durante osdez minutos de cada pausa e nem durante os 20 minutos de intervalo,pois cada um destes períodos são dirigidos às atividades próprias,inerentes a eles.

Assim, os empregados continuam sem a ginástica. O problemaparece ser da BV FINANCEIRA.

Sendo assim, vamos solicitar uma reunião conjunta com atomadora, a terceirizada e o SEAAC, talvez assim, possamos chegara um acordo sobre a ginástica laboral.

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Outubro/20104 - SEAAC em Revistaem Revistaem Revistaem Revistaem Revista

O 6º Encontro Regional EAA do SEAAC do Grande ABC, Mogi dasCruzes e Região contou com a presença de 326 trabalhadores etrabalhadoras, sendo 115 empregados de Agentes Autônomos doComércio, associados ao SEAAC. O evento ocorreu em 11 desetembro, no sitio São Paulo, localizado na cidade de Suzano. A aberturados trabalhos foi realizada pelo presidente do SEAAC, Vagney Borgesde Castro, que compôs a mesa ao lado do presidente da Federaçãodos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio do Estado deSão Paulo (FEAAC), sr. Lourival Figueiredo Melo, e do palestrante, oDr. Jorge Luiz Souto Maior, Juiz do Trabalho, professor livre docente deDireito do Trabalho Brasileiro da USP e titular na 3ª Vara de Trabalhode Jundiaí. Também esteve presente no Encontro o diretor da Secretariade Formação Sindical da FEAAC, Rodrigo Pereira Melo, integranteda comissão organizadora do 6º Encontro Estadual EAA.

Assédio moral é um tema antigo, porém não faz muito tempo que oassunto começou a ser discutido na sociedade. De acordo com o Dr.Maior, partindo do princípio do não pagamento dos direitos trabalhistasao empregado, o ato já pode ser considerado como um assédio moral.“São direitos adquiridos e o pagamento dos mesmos, não é nenhumfavor que o empregador faz e sim um dever”, destaca o Juiz doTrabalho. Outro ponto que o titular da 3ª Vara do Trabalho de Jundiaíressalta é a questão do banco de horas. Para o professor, este sistemaé uma forma disfarçada para o não pagamento de horas extras.

A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional,segundo levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT)com diversos países desenvolvidos. O assédio moral é frequente nasexposições dos trabalhadores em situações humilhantes, repetitivas eprolongadas durante a jornada de trabalho. A situação pode ocorrernas diferentes relações hierárquicas, ou ainda entre os próprios colegas

6º ENCONTR6º ENCONTR6º ENCONTR6º ENCONTR6º ENCONTRO REGIONO REGIONO REGIONO REGIONO REGIONAL EAA DISCUTE OAL EAA DISCUTE OAL EAA DISCUTE OAL EAA DISCUTE OAL EAA DISCUTE OASSÉDIO MORAL NASSÉDIO MORAL NASSÉDIO MORAL NASSÉDIO MORAL NASSÉDIO MORAL NAS RELAÇÕES DE AS RELAÇÕES DE AS RELAÇÕES DE AS RELAÇÕES DE AS RELAÇÕES DE TRABTRABTRABTRABTRABALHOALHOALHOALHOALHO

de trabalho. A vítima escolhida fica isolada do grupo sem explicações epassa a ser hostilizada e ridicularizada, perdendo, consequentemente,sua auto-estima. A humilhação repetitiva e de longa duração interferediretamente na vida do trabalhador, comprometendo sua identidade,dignidade e relações afetivas e sociais.

“Nós vamos mudar o ponto de vista do trabalhador para que eleconsiga diagnosticar o assédio moral, que muitas vezes acontece deforma disfarçada. O sindicato está à disposição dos trabalhadoresque tenham denúncias a respeito deste assunto e o sindicato age emconjunto com o Ministério Público e o Ministério do Trabalho”, afirmao presidente do SEAAC do Grande ABC, Mogi das Cruzes e Região,Vagney Borges de Castro. O Dr. Souto Maior salienta que é necessárioevoluir ainda mais neste tema. “O assédio moral é muito frequentenas empresas, entretanto as denúncias ainda são primárias. Aindafalta consciência e entendimento do tema”, conclui o Juiz.

ESTADUAL - As discussões sobre assédio moral feitas durante oEncontro Regional do Grande ABC serão levadas ao 6º Encontro EstadualEAA, que ocorrerá nos dias 23 e 24 de outubro, na Colônia de Férias daFEAAC, em Peruíbe. Para abordar as formas, consequências e meiosde prevenção ao assédio moral o Encontro terá como palestrante apesquisadora do Núcleo de Estudos Psicossociais da Dialética Exclusão/Inclusão Social (NEXIN/PUC/SP), doutora Margarida Barreto, queministrará a palestra Assédio Moral. Já os termos técnicos e o caminhojudiciário a seguir para o combate ao assédio moral será discutido peladesembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, IvaniContini Bramante, que comandará a palestra Assédio Moral na visãoda Justiça. Farão parte do 6º Encontro Estadual EAA os trabalhadoresque participarem dos Encontros Regionais realizados pelos SEAACs.

Juiz Jorge Luiz Souto Maior destacou que não pagamento de direitostrabalhistas é uma forma de assédio moral

Os trabalhadores tiveram a oportunidade de conhecer melhor as formasde assédio moral e tirar as dúvidas sobre prevenção e denúncias

Trabalhadores tiveram a oportunidade de conhecer como identificar as formas desta violênciapsicológica que cresce assiduamente dentro das empresas

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Outubro/2010 5 - SEAAC em Revista

GALERIA: Confira as imagens dos melhores momentos do6º Encontro Regional EAA do SEAAC do Grande ABC

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Outubro/20106 - SEAAC em Revistaem Revistaem Revistaem Revistaem Revista

A lei faculta os sindicatos deempregados a formalizarem AcordosColetivos de Trabalho diretamente comas empresas, parágrafo único doartigo 611 da CLT. Sendo assim,empresas sérias e comprometidascom a responsabilidade social nãoficam a mercê dos problemas políticosinternos da entidade sindical patronal.Procuram o sindicato de empregadose formalizam o Acordo Coletivo, comoforma de respeito aos seusempregados e até mesmo para nãoacumularem passivos trabalhistas ouficarem na expectativa de umadecisão judicial imprevisível.

Este é o segundo ano que o SEAACdo Grande ABC, Mogi de Cruzes eRegião não firma Convenção Coletivade Trabalho com o sindicato patronalde Contabilidade e Assessoramento,pelos seguintes motivos: Em 2009, aocontrário das perspectivas negativasde muitos economistas por causa dacrise econômica mundial, asempresas brasileiras passaram ilesase muitos setores auferiram lucrossuperiores até mesmo a exercíciosanteriores, como foi o setor terciário,que se comprova com os reajustessalariais todos com aumento real desalários em percentuais expressivos.

Como ocorreu no Paraná, onde oSESCON fechou Convenção Coletivacom reajuste de 7,20% e vale refeiçãode R$ 8,50 por dia. Já no estado doEspírito Santo, o reajuste salarial doSESCON foi de 7,50% e vale refeição

NorNorNorNorNormas coletimas coletimas coletimas coletimas coletivvvvvas das caas das caas das caas das caas das catetetetetegggggorias de Contaorias de Contaorias de Contaorias de Contaorias de Contabilidade ebilidade ebilidade ebilidade ebilidade eAssessorAssessorAssessorAssessorAssessoramento são amento são amento são amento são amento são AcorAcorAcorAcorAcordos Coletidos Coletidos Coletidos Coletidos Coletivvvvvos de os de os de os de os de TTTTTrrrrraaaaabalhobalhobalhobalhobalho

de R$ 8,00 por dia. No Distrito Federal oreajuste do SESCON foi de 7% e valeRefeição de R$ 10,50 por dia. Teve aindano Rio Grande do Sul (reajuste de6,25%), Ceará (6%), Santa Catarina(6%), Minas Gerais (6%), Pernambuco(6,40%), Mato Grosso do Sul (7%) e RioGrande do Norte (7%), com pisossalariais em média, todos superiores aSão Paulo.

Em outras categorias fora darepresentação dos Agentes Autônomos do

Comércio, mas do setor terciário, osComerciários de São Paulo fecharamconvenção coletiva 2009 com 7% dereajuste salarial. O setor de Processamentode Dados fechou em 2009 com 7,10% edos empregados de Concessionárias deEnergia Elétrica, Água e Gás encanadofecharam 7,5%. Já os empregados doAsseio e Conservação tiveram reajustesalarial de 8% e assim por diante.

Vergonhosamente, em São Paulo, noEstado mais rico da Federação, o

sindicato patronal impôs um reajustesalarial de míseros 5%, sendo que oSEAAC do Grande ABC, Mogi dasCruzes e Região foi o único no Estadode São Paulo que não concordou comtamanha falta de escrúpulo da entidadepatronal.

O SEAAC preferiu se desdobrar emtrabalho e formalizar Acordos Coletivosde Trabalho diretamente com asempresas, cujos índices percentuaisforam de 7%, garantindo a equidadedos nossos representados à maioriados trabalhadores brasileiros.

Em 2010 a história se repete, mascom imensa diferença. Até ofechamento desta edição, não apenasnosso SEAAC, mas todos osSEAACs alinhados com a FEAAC(Federação Estadual), além dosindicato da Capital (SP) e de SãoJosé dos Campos, resistem àintransigência do sindicato patronal.

Para pressionar os SEAACs daresistência e de luta, o sindicatopatronal SESCON, assinou convençãocoletiva com um punhadinho deSEAACs do interior do Estado de SãoPaulo, impondo banco de horas,tabela regressiva de reajuste salarialpara quem recebe PLR e piso inferiorpara quem não tem um ano de serviço,na vã tentativa de quebrar a unidadedos trabalhadores que se recusam aaceitar migalhas e lutam pela suadignidade.

SINDICATO SÓ TEM SERVENTIASE FÔR DE LUTA.

A TOTAL SERVIÇOS é uma empresado Grupo Itaú e, como tal, se recusoua assinar Acordo Coletivo de Trabalhocom o SEAAC no ano passado,preferindo seguir as orientações doSESCON, aplicando um reajustesalarial de 5% (cinco por cento).

As empresas do Grupo Itaú/Unibanco, assim como todas asempresas de Assessoramentopertencentes a grupo empresarialbancário, como as promotoras decrédito e venda, com poucas exceções,não assinaram Acordo com o SEAAC.

Para estas empresas é muitoconveniente aceitarem as orientaçõesdo sindicato patronal, pois sua matériaprima é o dinheiro, que ao invés de

O trO trO trO trO traaaaabalho aos domingbalho aos domingbalho aos domingbalho aos domingbalho aos domingos e fos e fos e fos e fos e feriados naeriados naeriados naeriados naeriados naTTTTTOOOOOTTTTTAL está totalmente irAL está totalmente irAL está totalmente irAL está totalmente irAL está totalmente irrrrrreeeeegulargulargulargulargular

repassarem em forma de reajuste salarialaos empregados, antecipam migalhas eficam emprestando a juros exorbitantesaos clientes. Depois, se tiverem quepagar retroativos aos empregados, jálucraram dezenas de vezes em cima detais valores.

As empresas de outros segmentos nãotêm essa mesma vantagem das empresasde bancos, então se vê para quem trabalhao sindicato patronal. São empresas degrandes grupos econômicos, ressaltandoque é um dos mais rentáveis do Brasil enão podem alegar ignorância quanto àsnormas coletivas e à legislação.

Por isso, o SEAAC não transigirá nodireito de requerer todos os benefíciosaos empregados desta empresa, em face

de ausência de autorização eregulamentação de escalas de trabalhoaos domingos e feriados.

O fato é que a TOTAL SERVIÇOSestá trabalhando aos domingosilegalmente, pois referida empresa nãotem atividade comerciária para poder sebeneficiar do artigo 6º da lei 10.101, de19 de dezembro de 2000, que foialterada pela lei 11.603, de 05 dedezembro de 2007, no que tange aotrabalho aos domingos, necessitandoassim, de formalizar Norma Coletiva como SEAAC.

Mais grave ainda é o trabalho nosferiados, onde esta ou qualquer outraempresa, mesmo sendo do comércio,necessita de Convenção Coletiva de

Trabalho, nos termos da mesma leiacima citada.

A TOTAL não tem nada disto e estátrabalhando aos domingos e feriados nailegalidade, pois o Acordo Coletivo quetinha com o SEAAC venceu e não foirenovado, agora terá de pagar pela suainconsequência e de nada adiantaráchamar o padrinho SESCON.

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Outubro/2010 7 - SEAAC em Revista

A empresa locadora de geradoresPAPYCOM, localizada em SãoCaetano do Sul, firmou acordo como SEAAC do Grande ABC e Região,em audiência no Ministério doTrabalho, se comprometendo aregularizar o pagamento do valerefeição, das horas extras, doadicional noturno e do valetransporte, além de promoverpolítica pró ativa para inibir e impedirque se repetissem condutas deassédio moral por parte doencarregado da manutenção. Aempresa se comprometeu ainda ainstalar a CIPA e uma máquina deponto.

PPPPPAPYAPYAPYAPYAPYCOM não cumprCOM não cumprCOM não cumprCOM não cumprCOM não cumpreeeeeacoracoracoracoracordo fdo fdo fdo fdo fiririririrmado com SEAAmado com SEAAmado com SEAAmado com SEAAmado com SEAACCCCC

Para se adequar a todas ascondutas mencionadas, aPAPYCOM solicitou um prazo,fato que foi deferido. No entanto,o prazo já se esgotou e aempresa simplesmente ignorouo acordo firmado.

O SEAAC já ajuizou açãojudicial contra a empresa eaguarda o agendamento daprimeira audiência, eliminando aspossibilidades de novo acordo. OSEAAC verá a situação dosproprietários quando o fato chegarà execução e penhora on line’deixando esses exploradoresligeiros, apavorados e deses-perados para resolver a situaçãoimediatamente.

Neste momento, o sindicatofaz o mesmo que eles (proprie-tários e empresários) fazemcom os empregados ao mandá-

los procurar seus direitos, ficandobem tranquilos já que alegam alentidão da justiça para tais casostrabalhistas.

Quando o ‘espertinho’ bate naporta do sindicato, esbaforido,olhos arregalados e trêmulos,dizendo que sofreu penhora on linee precisa fazer acordo urgente paraliberar a sua conta corrente, nãotemos a menor pressa e devolve-mos o veneno: “Calma meu amigo,se você for prejudicado porque suaconta está penhorada, procureseus direitos. Fique tranquilo, umdia ela será liberada, afinal, ajustiça é lenta, não é?”.

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O SEAAC do Grande ABC e Região se recusou a depositar e registrar oacordo de PLR da FORD SERVIÇOS, tendo em vista os vícios ocorridospor ocasião da aprovação do mesmo. Os empregados sofreram violentapressão e coação para aceitarem valor inferior aos pagos pela FORDMOTOR COMPANY e pelo BANCO FORD. O SEAAC tentou, de todasas formas, interferir na discussão, mas foi preterido pela empresa.Convocada a participar de audiência no Ministério do Trabalho, a FORDsimplesmente não compareceu, se limitando a enviar ofício ao órgãogovernamental. No documento, a empresa alegou que o sindicato estavamentindo e que as negociações, junto à comissão de empregados,estavam sendo conduzidas pacificamente e que não havia nenhum conflitocapaz de justificar aquela audiência.

Por fim, a FORD relatou que os membros da comissão tinham assinadotodas as atas, comprovando o processo negocial e que havia listas deassinaturas dos empregados concordando com o PLR, ressaltando aindaque, até o final do prazo, mais empregados assinariam a referida lista. OSEAAC protestou e contestou todas as alegações constantes no ofício daempresa. Dias depois, fizeram duas tentativas de depositar o acordo, o quefoi negado. O SEAAC alegou que só receberia se ocorresse assembleiapara aprovação do mesmo, com votação secreta.

Desesperançados, passaram a questão ao jurídico da empresa, quemodificou o preâmbulo do acordo, retirando o sindicato da condição de partedo processo e colocando a comissão de empregados como parte, ficandoo SEAAC apenas como um dos integrantes da comissão. A manobra jurídicagarantiu o depósito, isso porque é possível juridicamente o que a empresafez, figurando a comissão de empregados como parte ativa do processo denegociação e aprovação. Este mecanismo encontra amparo no inciso I, doartigo 2º da Lei 10.101/2000, no entanto, criou outro vício.

Ocorre que todo o processo, desde o início, transcorreu com base noinciso II do mesmo artigo da referida lei. A empresa visava à conclusão doprocesso por meio de Acordo Coletivo firmado com ao SEAAC, o que nãofoi possível e, no final do processo a FORD deu o ‘pulo do gato’. Mas aempresa pode ter se machucado, pois para levar o efeito à legalidade doprocesso através do Inciso I, o sindicato deveria ter efetivamente participadodas negociações como um dos membros da comissão, fato que não ocorreu.Nem mesmo quando o SEEAC apelou junto ao Ministério do Trabalho paraparticipar do processo, a empresa se negou. Em vista de tudo isso, o SEAACestuda a ação mais adequada para a questão.

Não importa se a empresa é do setor de serviços e as atribuições inerentes à categoria dela não são atividades de risco, o que importaé se as atividades desenvolvidas pelo empregado estão dentro de uma área de risco acentuado (explosivos, inflamáveis, eletricidade,substâncias radioativa). Se uma casa lotérica, uma vídeo locadora ou um escritório de contabilidade estiver dentro da área de um posto degasolina, nas áreas conhecidas como lojas de conveniência, os empregados dessas empresas têm de receber o adicional de periculosidade,no importe de 30% do seu salário mensal.

Assim tem de ser com os empregados da empresa de engenharia consultiva GUIMAR ENGENHARIA, que trabalham dentro daPetroquímica União, no bairro Capuava em Santo André, visto que toda a área interna é de risco.

Como regra neste SEAAC, sempre procuramos solucionar os problemas diretamente com a empresa, e é o que estamos fazendo coma GUIMAR ENGENHARIA, negociando até a exaustão, para garantir o direito dos trabalhadores, mas se preciso for, outras medidas comcerteza serão tomadas.

Entendemos que se trata de matéria que pode alertar trabalhadores que possam estar em situação análoga e talvez não tenham esseconhecimento, razão pela qual, mesmo estando em curso as conversas com a empresa GUIMAR, postamos esta matéria como forma dechamar a atenção para situações semelhantes.

ESTÁ NESTÁ NESTÁ NESTÁ NESTÁ NA ÁREA DE RISCOA ÁREA DE RISCOA ÁREA DE RISCOA ÁREA DE RISCOA ÁREA DE RISCO,,,,, TEM TEM TEM TEM TEM ADICONADICONADICONADICONADICONAL DE PERICULAL DE PERICULAL DE PERICULAL DE PERICULAL DE PERICULOSIDOSIDOSIDOSIDOSIDADEADEADEADEADE

Page 8: 6º ENCONTRO REGIONAL DEBATE A QUESTÃO DO …seaacabc.org.br/midias/arquivo/16-2010-10.pdf · Está na área de risco, ... realização de mais de 100 horas extras mensais, ... questão

Outubro/20108 - SEAAC em Revista

O trabalhador pode e deveacompanhar mensalmente o saldodo seu Fundo de Garantia porTempo de Serviço (FGTS). Aempresa tem de depositar todomês, 8% (oito por cento) do seusalário bruto, na conta vinculada aoFGTS em seu nome.

Este é um acompanhamento quenão demanda nenhum trabalho epermite que o sindicato interpele aempresa logo no início dainadimplência, fazendo com que osdepósitos sejam regularizadosamigavelmente ou por força de açãofiscal do Ministério do Trabalho.

Na maioria das vezes, o sindicatotoma conhecimento dessasilicitudes somente por ocasião dashomologações de rescisõescontratuais, como foi o casorecente da empresa MC SERVIÇOEMPRESARIAL LTDA., localizada

Fique atento! Acompanhemensalmente os depósitos do FGTS

Um mil reais para cada empregadode Contabilidade ou Assessoramento.Esse é o direito estabelecido naConvenção Coletiva de Trabalho de2006, que foi assinada somente emagosto de 2007, por causa daintransigência do SESCON.

Se o SESCON tivesse negociadodecentemente e formalizado aConvenção Coletiva daquele ano de2006, não teria gerado o passivo deR$ 1.000,00 por empregado paracada empresa. Mas depois do ‘leitederramado’ não adianta chorar, asempresas tiveram que arcar comesse ônus.

No entanto, algumas empresasque ficaram ‘quietas’ e ainda nãoefetuaram o referido pagamento aosempregados (que também secalaram com medo de seremdemitidos), correm a partir de agoraum grande risco: o de prescrever odireito do trabalhador de reclamar.

Quem já saiu da empresa ondetrabalhou naquele período (1º deagosto de 2006 até 31 de julho de2007), pode ajuizar ação trabalhistapara requerer tal direito. Vale lembrarque quem saiu da empresa tem atédois anos para reclamar, contadosda data de saída da empresa.

na rua Ipanema, nº 380, JardimHollywood, em São Bernardo doCampo. Há diversos meses aempresa não efetuava o depósitode FGTS dos empregados. Se oSEAAC tivesse tomadoconhecimento de tal inadimplêncialogo no início, a situação já estariaregularizada.

Não há outra forma do sindicatotomar conhecimento deirregularidades como esta se aentidade sindical não for informadapelos empregados prejudicados.Portanto, fique atento, denuncie!Não é preciso se identificar, bastapassar as informações corretasporque antes de mover qualquertipo de ação, o sindicato vai procurara empresa e tentar resolver aquestão diretamente.

Não acoberte um picareta, avítima, com certeza, será você.

NÃO DEIXE SEU DIREITNÃO DEIXE SEU DIREITNÃO DEIXE SEU DIREITNÃO DEIXE SEU DIREITNÃO DEIXE SEU DIREITO CADUCARO CADUCARO CADUCARO CADUCARO CADUCAROutro fator importante: o empregado

NÃO DEVE ASSINAR RECIBO SEMRECEBER. Algumas empresaselaboram recibos com data retroativano valor devido e obrigam oempregado a assinar, ameaçandodemitir quem não assina. Tal situaçãodeve ser DENUNCIADA.

O SEAAC está com entrandocom ações de cumprimento contraalgumas empresas que jácomprovamos que efetivamentenão fizeram esse pagamento. Massomente os empregados quetrabalharam naquela época e queainda estão na ativa é quem sãobeneficiados pelo processo movidopelo SEAAC. Quem já saiu tem deentrar com processo individual.

Normalmente, quando a empresaé notificada do processo, ela investeviolentamente contra os empregadospara forçá-los a assinar recibo falso.

Se, infelizmente, o empregadoassinar, nada poderá ser feito. Porisso que você tem de procurar umaforma de avisar o sindicato paraagir imediatamente com protesto.

O sindicato não tem como adivinharqual empresa não pagou, portanto,depende de denúncias. O empregadolesado tem de se pronunciar.

COLÉGIO CENTRAL CASA BRANCABairro Casa Branca em Santo AndréDescontos de:*Fundamental I - até 5º ano, R$ 140,00 na mensalidade, nos anosde 2010 e 2011;*Fundamental II - 45%, com isenção de matricula em 2010 e 50%em 2011.- Tem de retirar guia no SEAAC.

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SOS COMPUTADORES – ECOBYTE INFORMÁTICACentro de Santo AndréDesconto de: 15% nas mensalidades.- Tem de retirar guia no SEAAC

CONVÊNIOS MAIS RECENTES FIRMADOS COMO SEAAC DO GRANDE ABC

SERVIÇOSINSCREVA-SE NO TIME DE FUTEBOL DE SALÃO

O Departamento Associativo do SEAAC está aceitando novasinscrições de associados para integrar o time de futebol de salão. Oobjetivo é aumentar o numero de atletas de nossa equipe, para quepermaneçam treinando e possam participar dos diversos torneios naregião e no Estado de São Paulo. Para fazer sua inscrição e tomarconhecimento dos dias, horários e locais de treino, ligue no SEAAC efale com Donata, Eric ou Sandra, do depto. Associativo.

FUTEBOL DE SALÃO FEMININO

Também estão abertas as inscrições para as associadas quequeiram participar do time de futebol de salão feminino. Esse timeainda será formado, portanto, dependerá da quantidade de inscritaspara que possamos levar adiante sua formação. Caso se registre umnumero adequado para formação da equipe, será realizado reuniãono SEAAC, para aprovação de regras e normas para o time, bem como,dias, horários e locais de treinos. Ligue e fale com a diretora Donata.Participe.

SEAAC NO GT DO MINISTÉRIO DO TRABALHO

No mês de setembro foi renovado o Conselho Sindical que atua juntoà Gerência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego em SantoAndré. O SEAAC do Grande ABC e Região é participante do referidoconselho desde a sua criação e agora, o nosso diretor de Administraçãoe Finanças, Claudio Rodrigues Chagas, passou a integrar o Grupo deTrabalho (GT) deste conselho. O Grupo de Trabalho é o núcleo executivodas ações e planejamento de trabalhos do Conselho sindical de umaunidade do Ministério do Trabalho e Emprego.