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Matriz de atividade individual*
Módulo: Gestão Amb. e Des. Sustentável Atividade: Posicionamento CriticoTítulo: Meio ambiente e comércio exterior –Problema ou SoluçãoAluno: Edilson SoaresDisciplina: Gestão Ambiental Turma: 156Introdução Com a Globalização e abertura do comercio exterior ouve um espantoso aumento
das trocas comerciais, transferências de empresas transnacionais para países em
desenvolvimento são alguns dos fatores que contribuíram significativamente para o
aumento abrupto das operações comerciais em todo mundo,surgiram as
commodities que nem sempre de forma justa passou a ditar regras para o
agronegócio e produtos básicos de amplo consumo.
O crescimento desenfreado trouxe uma série de problemas ambientais o mundo
passou a compartilhar além das riquezas o lixo, a poluição e o desmatamento.
Justificativa Este tema tem bastante relevância no que tange a proteção do ecossistema,
sabemos que o futuro das novas gerações depende de ações políticas de todos
governantes a nível mundial ,os tratados de livre comércio não podem ficar apenas
nos acordos de negociações comerciais sem que haja preocupação com a política
de preservação ambiental.
DesenvolvimentoMedidas de cunho à proteção ambiental são cada vez mais utilizadas como políticas
comerciais. Em geral visam proteger a indústria doméstica, reduzindo ou impedindo
a importação de produtos produzidos com padrões ambientais menos exigentes.
Neste caso, a competitividade é gravemente afetada nos produtos domésticos.
Outras medidas comerciais recaem sobre a padronização de produtos ou de
métodos produtivos, impedindo a importação de produtos oriundos de indústrias
localizadas em países com leis ambientais e trabalhistas menos exigentes.
As políticas ambientais estão sendo consideradas uma das variáveis que
apresentam implicações potenciais sobre o comércio, pois sob a alegação de
proteção ao meio ambiente, diferentes níveis de exigências e regulamentações
estão sendo utilizadas por diversos países (em sua maioria desenvolvidos)como
instrumentos comerciais protecionistas a fim de resguardar seus mercados internos
da concorrência internacional (QUEIROZ,2009;2010).
Para QUEIROZ, existem disparidades referente a “capacidade de absorção de
poluição e de níveis de desenvolvimento que diferem de cada pais”, há uma grande
diferença entre países desenvolvidos ou em desenvolvimento comparados com
países subdesenvolvidos.
Para que haja uma concorrência mais justa devem-se existir condições mais
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equivalente no que se refere à capacidade competitiva. Se o mercado Europeu, por
exemplo exige ISO 14.001 para determinado produto, cabe aos governos destes
países desenvolvidos auxilio na aplicação de tecnologias e também facilitar o
acesso e/ou transferências das mesmas aos países em desenvolvimentos.
Por outro lado não faz sentido exigir certificação ambiental de países que não têm
condições (tecnologia, recursos humanos e financeiros)para aplicar estes processos.
Para CASTRO os problemas ambientais não se restringem apenas à produção com
técnicas poluidoras e mais degradadoras do ambiente, mas também ao consumo de
produtos, particularmente quanto às embalagens – não-recicláveis ou não-
biodegradáveis –, de produtos tóxicos e de difícil degradação – as pilhas e baterias
e de produtos cujo consumo gera externalidade negativa – como os combustíveis
fósseis , entre outros, com potencial de degradação do ambiente. A comercialização
desses produtos pode ser limitada em países onde os consumidores têm se
manifestado de forma mais efetiva sobre as preocupações ambientais.
Conclusão A obtenção de lucro é o parâmetro mais relevante nas relações internacionais quer
seja na paz ou na guerra.
Em minha opinião a Globalização trouxe dois extremos, de um lado a riqueza
compartilhada e de outro a pobreza e destruição ambiental escondida atrás de leis
governamentais não muito bem definidas onde os mais pobres e sem informação
pagam pela destruição dos mais ricos.
Para que o processo de sustentabilidade seja justo é necessário promover e integrar
as políticas ambientais por meio de acordos e instrumentos internacionais eficazes,
além da harmonização de normas,legislações e regulamentos técnicos ambientais
aplicáveis a todos países independente da sua condição financeira.
Referências bibliográficas
CASTRO, Diego; CASTILHO, Selene; BURNQUIST, Heloísa. O comércio e meio
ambiente
MARTÍNEZ, Osvaldo. O livre comércio: raposa livre entre galinhas livres. Cuba
Socialista, Havana, maio 2005.
QUEIROZ, Fábio Albergaria de. Meio ambiente e comercio internacional
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.
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