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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL SICNET/PROTOCOLO GERAL BRASILIA/DF NUMERO DO PROCESSO: 48500.002695/2014-63 (VOLUME 2) VOLUME: 002 DATA/HORA DE ABERTURA: 15/01/2016 10:34:41 CLASSIFICAÇÃO ARQUIVÍSTICA: 650 - FISCALIZAÇÃO INTERESSADO(S): COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. - COPEL-GT. PROCEDÊNCIA: SUPERINTENDÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ELETRICIDADE - SFE ASSUNTO: LINHA DE TRANSMISSÃO 500 KV ARARAQUARA II - TAUBATÉ – COPEL GT – FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS OUTORGADAS PELO CONTRATO DE CONCESSÃO 010/2010, DE 6 DE OUTUBRO DE 2010 E RESOLUÇÃO AUTORIZATIVA Nº 3028, DE 9 DE AGOSTO DE 2011. MOVIMENTAÇÕES SEQ. DATA DE PARA SEQ. DATA DE PARA 1 ___ / ___ / _____ 16 ___ / ___ / _____ 2 ___ / ___ / _____ 17 ___ / ___ / _____ 3 ___ / ___ / _____ 18 ___ / ___ / _____ 4 ___ / ___ / _____ 19 ___ / ___ / _____ 5 ___ / ___ / _____ 20 ___ / ___ / _____ 6 ___ / ___ / _____ 21 ___ / ___ / _____ 7 ___ / ___ / _____ 22 ___ / ___ / _____ 8 ___ / ___ / _____ 23 ___ / ___ / _____ 9 ___ / ___ / _____ 24 ___ / ___ / _____ 10 ___ / ___ / _____ 25 ___ / ___ / _____ 11 ___ / ___ / _____ 26 ___ / ___ / _____ 12 ___ / ___ / _____ 27 ___ / ___ / _____ 13 ___ / ___ / _____ 28 ___ / ___ / _____ 14 ___ / ___ / _____ 29 ___ / ___ / _____ 15 ___ / ___ / _____ 30 ___ / ___ / _____ ANEXOS Documento Cópia - SICnet

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Page 1: 6(59,d23Ò%/,&2)('(5$/ - consultaesic.cgu.gov.br · TERMO DE ABERTURA DE VOLUME Aos 15 dias do mês de Janeiro de 20 15 , na SFE , proce di à abertura deste volume n.º 2 do processo

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEELSICNET/PROTOCOLO GERAL

BRASILIA/DF

NUMERO DO PROCESSO: 48500.002695/2014-63 (VOLUME 2)

VOLUME: 002

DATA/HORA DE ABERTURA:15/01/2016 10:34:41

CLASSIFICAÇÃO ARQUIVÍSTICA:650 - FISCALIZAÇÃO

INTERESSADO(S):COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. - COPEL-GT.

PROCEDÊNCIA: SUPERINTENDÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ELETRICIDADE - SFE

ASSUNTO: LINHA DE TRANSMISSÃO 500 KV ARARAQUARA II - TAUBATÉ – COPEL GT – FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS OUTORGADAS PELO CONTRATO DE CONCESSÃO 010/2010, DE 6 DE OUTUBRO DE 2010 E RESOLUÇÃO AUTORIZATIVA Nº 3028, DE 9 DE AGOSTO DE 2011.

MOVIMENTAÇÕESSEQ. DATA DE PARA SEQ. DATA DE PARA

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ANEXOS

 

 

 

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TERMO DE ABERTURA DE VOLUME Aos 15 dias do mês de Janeiro de 2015, na SFE, procedi à abertura deste volume n.º 2 do

processo n.º 48500.002695/2014-63 que se inicia com a folha de n.º 288.

AISLAN RODRIGUES DE SOUSA Técnico Administrativo

CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO: 20EB4CD50034857B CONSULTE EM http://sicnet2.aneel.gov.br/sicnetweb/v.aspx

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE POR AISLAN RODRIGUES DE SOUSA

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TERMO DE ARQUIVAMENTO DE NOTIFICAÇÃO - TAARTIGO 20 DA RESOLUÇÃO NORMATIVA ANEEL nº 63, DE

12/05/2004

1. ÓRGÃO FISCALIZADOR TA nº:  0003/2016-SFE

NOME: Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade - SFE

ENDEREÇO: SGAN 603 Módulos I e J, Brasília - DF, CEP 70.830-010.

TELEFONE: (61) 2192-8951 FAX: (61) 2192-8726

2. AGENTE NOTIFICADO

NOME: COPEL-GT-Copel Geração e Transmissão S.A.

CNPJ / CPF: 04.370.282/0001-70

REP. LEGAL: Sergio Luiz Lamy

ENDEREÇO: Rua José Izidoro Biazetto, 158 - bloco A, Curitiba-PR, CEP:81.200-240

3. No DO TERMO DE NOTIFICAÇÃO: 0106/2014-SFE

4. No DO PROCESSO ADMINISTRATIVO: 48500.002695/2014-63

5. DECISÃO DO SUPERINTENDENTE

Determino o arquivamento do Termo de Notificação acima citado e respectivo processo administrativo, conforme o disposto no §1º, do art. 20, da Resolução Normativa nº 63 de 12 de maio de 2004.

6. CONSIDERAÇÕES

Considerando que durante o período de fiscalização ainda se encontram pendentes questões fundiárias e que o empreendimento não tem licença de instalação, esta Superintendência decidiu não emitir, no momento, juízo de consideração sobre a motivação dos atrasos, e esta obra continuará a ser monitorada pelo SIGET- Sistema de Gestão da Transmissão e será objeto de fiscalização futura, em um estágio mais avançado do cronograma de realização.

7. REPRESENTANTE DO ÓRGÃO FISCALIZADOR

NOME: José Moisés Machado da Silva

CARGO/FUNÇÃO: Superintendente MATRÍCULA nº 4311041

Brasilia-DF 13/01/2016ASSINATURA:

1ª - VIA

CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO: C1DF440D0034811A CONSULTE EM http://sicnet2.aneel.gov.br/sicnetweb/v.aspx

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE POR JOSE MOISES MACHADO DA SILVA

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EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS PARA TERMO DE ARQUIVAMENTO Nº 0003/2016-SFE I - DA IDENTIFICAÇÃO Agente: COPEL-GT Geração e Transmissão S.A. Órgão Fiscalizador: Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade – SFE. Termo de Notificação Nº: 0106/2014-SFE. Processo Administrativo Nº: 48500.002695/2014-63. II - DOS FATOS 1. A ação fiscalizadora ocorreu de 5 a 9 de maio de 2014 e teve como objetivo verificar o cumprimento do cronograma de implantação das obras do Contrato de Concessão nº 010/2010-ANEEL, constituído pela Linha de transmissão 500 kV Araraquara II - Taubaté, outorgada à COPEL GT Geração e Transmissão S.A.

2. Foram registradas 4 (quatro) Constatações e 1 (uma) Não Conformidade constante do Relatório de Fiscalização RF-0126/2014-SFE, parte integrante do TN n° 0106/2014-SFE, emitido em 21 de julho de 2014. 3. A COPEL GT se manifestou à Fiscalização por meio da Carta SOE-C/052/2014, de 23 de abril de 2014 e ao Termo de Notificação em questão por meio da Carta CRG-C/091/2014, de 8 de agosto de 2014. III - DA MOTIVAÇÃO

4. A Não Conformidade (N.1) foi referente ao não atendimento do prazo de 06 de outubro de 2012 para conclusão do empreendimento, fixado na primeira subcláusula da cláusula segunda do Contrato de Concessão nº 010/2010-ANEEL, assinado em 6 de outubro de 2010. 5. Em sua manifestação a COPEL GT alega que ocorreram muitos óbices para obtenção das licenças ambientais da linha de transmissão. Segundo o Agente, foi evidenciado a morosidade do órgão licenciador estadual para a emissão do Termo de Referencia, com uma demora de 07 (sete) meses. Também foram necessários 11 (onze) meses de analise do processo desde o protocolo do EIA/RIMA até a manifestação da CETESB através de emissão de RIC (Requisição de Informações complementares). Mais 4(quatro) meses foram necessários para a emissão da Licença Previa (LP), totalizando 25 (vinte e cinco) meses desde o inicio das tratativas para o licenciamento da linha.

6. A Licença Previa n° 2153 foi apresentada com 27 (vinte e sete) condicionantes para obtenção da Licença de Instalação (LI) mais 14 (quatorze) condicionantes para a obtenção da Licença de Operação (LO), dentre as quais, de acordo com a concessionária, figuram requisições de pertinência discutível.

CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO: 0F3F29B500348119 CONSULTE EM http://sicnet2.aneel.gov.br/sicnetweb/v.aspx

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7. Também a COPEL GT informa que outros órgãos envolvidos no licenciamento da linha, leia-se IBAMA e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), também apresentaram suas condicionantes, dentre elas se destaca um programa de levantamento, monitoramento e conservação de espécie ameaçada, o Cailithrix aurita (sagui-escuro-daserra), o qual se estende por mais de 100 fragmentos, acima de 4 hectares, num raio de 5km da linha de transmissão e tem como objetivo, verificar se existe a presença do sagui em cada um dos fragmentos para definição de quais são prioritários para a conservação da espécie, com a finalidade de estabelecer conexão entre eles. 8. Na ultima reunião com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB anterior à fiscalização da ANEEL, em 15/01/2014, a COPEL GT buscou apurar o status da análise dos documentos entregues ao órgão licenciador, bem como ponderar novamente a razoabilidade de algumas condicionantes. Segundo a COPEL GT, a CETESB exigiu a redução das áreas de supressão apresentadas no pedido de Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) e como resultado da reunião informou que emitiria nova Requisição de Informações - RIC complementares para atendimento. 9. Segundo o Agente, apesar dos contatos periódicos, mais de sessenta dias decorreram da reunião em questão sem que a Transmissora recebesse tal requisição. Em 26 de marco de 2014 foi enviada correspondência a CETESB solicitando celeridade no encaminhamento da nova RIC.

10. A Concessionária também relatou dificuldades para obtenção das certidões de uso e ocupação do solo com as prefeituras de diversos municípios atravessados pela linha, em especial quatro deles: Taubaté, Limeira, Araras e Campinas. Em especial as tratativas com a prefeitura de Campinas e com o Congeapa (Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental de Campinas) estenderam-se por 18 (dezoito) meses para que fosse obtida a autorização de passagem da linha.

11. De acordo com a COPEL GT, antes mesmo da assinatura do Contrato de Concessão, iniciou-se as tratativas com as prefeituras dos 28 (vinte e oito) municípios atravessados pela Linha de Transmissão Araraquara II - Taubaté, bem como as negociações fundiárias pertinentes.

12. Depois de consultado o cartório de registro de imóveis de Taubaté, em 27 de setembro de 2010, foi enviado correspondência ao proprietário do terreno adjacente a subestação Taubaté, dando inicio as negociações para aquisição deste. Salienta-se que em 16 de junho de 2010, esta Agencia havia publicado em Diário Oficial (REA nº 2947) a Declaração de Utilidade Publica do terreno para ampliação da SE Taubaté.

13. No mês subsequente, a COPEL GT buscou a obtenção da Certidão de Uso e Ocupação do Solo junto a Prefeitura de Taubaté. Em cerca de trinta dias, aos 09 de novembro de 2010, e após análise da documentação apresentada pela COPEL GT, a prefeitura de Taubaté conferiu à Transmissora a requerida certidão de inexistência de óbices quanto a ocupação do solo.

14. Segundo a Concessionária, esgotadas todas as alternativas possíveis para qualquer negociação amigável do terreno da subestação, a resolução do caso foi delegada à instancia judicial.

15. Em síntese, tal processo, entre muitos despachos, avaliações prévias e recursos, durou cerca de um ano até que fosse expedido pelo poder judiciário mandado de imissão na posse em favor da COPEL GT, o qual ocorreu em 10 de abril de 2012. Tal fato, por estar impedida de acessar o terreno em questão, atrasou os estudos e levantamentos necessários para elaboração dos projetos executivos da subestação.

CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO: 0F3F29B500348119 CONSULTE EM http://sicnet2.aneel.gov.br/sicnetweb/v.aspx

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16. Alia-se a tal, o fato de que, com a alteração da gestão municipal em 2012, gerou-se novo imbróglio devido a oposição da nova gestão da prefeitura quanto as alternativas de traçado apresentadas pela COPEL GT para chegada da linha a subestação. Tal ocorrência motivou a correspondência SOT-C/079/2011 ao Ministério de Minas e Energia, solicitando autorização para construção de um trecho em circuito duplo de 5,5km para conexão da linha a subestação, resultando na Resolução Autorizativa ANEEL nº 3028, de 9 de agosto de 2011. 17. Mesmo com a imissão na posse e com a delimitação da área pertinente a ampliação da subestação, a Transmissora viu-se novamente impedida de acessar o terreno, haja vista que os antigos proprietários cercaram o loteamento circunvizinho a subestação de modo a impedir o acesso da Transmissora a área de sua pertinência. Por esse fato, portanto, a contenda prosseguiu em esfera judicial.

18. Paralelamente ao litígio, a COPEL GT aduziu em sua manifestação que apresentou à prefeitura de Taubaté, em 20 de fevereiro de 2013, a solicitação de alvará para construção da SE juntamente com toda a documentação necessária. Após a falta de resposta da prefeitura, em abril de 2013 foi enviada correspondência solicitando a manifestação municipal sobre os projetos apresentados. 19. Finalmente, em 15 de maio de 2013 houve manifestação formal da prefeitura através de despacho, informando que a declaração de óbice emitida pela gestão anterior foi revogada pela atual e solicitando novo Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) para ampliação da subestação. Seguiu-se que, em agosto de 2013, foi requerida junto a prefeitura nova Certidão de Diretrizes de Uso do Solo, tendo em vista a nulidade da certidão anterior.

20. Outro entrave colocado pela COPEL GT diz respeito às tratativas com o Comando Aéreo Regional – COMAR, sobre as interferências do traçado proposto da linha de transmissão com os aeroportos existentes ao longo da linha. As tratativas se iniciaram em maio de 2012 e persistem até a época da fiscalização. A solicitação da COPEL GT foi indeferida em 8 de novembro de 2013, recurso ao indeferimento foi solicitado e aguarda-se a análise do pedido de reconsideração.

21. Quanto à questão fundiária, foi exigida pela CETESB, para a emissão da LI, a apresentação de comprovação da negociação e/ou ajuizamento de 100% das propriedades na faixa de servidão da linha, sejam elas publicas ou privadas. A GOPEL GT propôs a CETESB que fossem apresentados 50% ou 70% dos acordos para a LI, ficando a comprovação das demais negociações para a fase de execução do empreendimento.

22. A CTESB manteve o seu entendimento quanto à necessidade da apresentação integral da comprovação das negociações com os proprietários, bem como da anuência de passagem em áreas publicas. Tal condicionante permanece, até o momento da fiscalização, sem ser atendida devido aos processos administrativos e judiciais em tramite no Poder Judiciário e junto aos órgãos públicos, a exemplo do INCRA e da FEPASA- Ferrovia Paulista S.A..

23. Além disso, de acordo com a COPEL GT os embargos decorrentes de ações judiciais, em face de particulares, tem sido óbice para a conclusão das exigências impostas pela CETESB para a liberação da Licença de Instalação. Como exemplo, entre diversos outros, menciona-se a demanda judicial em face do proprietário da Fazenda da Toca - autos n° 0000675- 34.2013.8.26.0510 - que tramita na Vara da Fazenda Publica do Foro de Rio Claro - SP, desde 16/01/2013, mas que até este momento a COPEL GT não obteve acesso sequer para realização dos estudos topográficos preliminares.

CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO: 0F3F29B500348119 CONSULTE EM http://sicnet2.aneel.gov.br/sicnetweb/v.aspx

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24. Em relação a esta mesma medida judicial, houve a necessidade de expedição de Carta Precatória para a citação da Fazenda da Toca, cujo endereço é diverso da área onerada pela servidão. Além deste exemplo, existem outras medidas judiciais na mesma situação, eis que, segundo a COPEL GT, o Poder Judiciário é extremamente moroso, exige pericias técnicas para avaliações provisórias, para só, após, deferir ou não as liminares para as imissões na posse.

25. Posteriormente a emissão do Termo de Referencia pela CETESB e dadas às diretrizes para obtenção do licenciamento, a COPEL GT iniciou as tratativas para obtenção das anuências dos órgãos públicos e elaboração dos projetos e documentos necessários, dentre os quais figura o INCRA. 26. Depois dos contatos iniciais com a Autarquia, foi realizada reunião inicial em 13 de novembro de 2011, na qual foi apresentado o traçado da linha e sua passagem pelos assentamentos de Bela Vista do Chibarro em Araraquara e Nova São Carlos no município de São Carlos, para os quais foi solicitada anuência com fins de obtenção do licenciamento ambiental da linha de transmissão. Também foi realizada consulta com a Autarquia a respeito de uma terceira área de assentados no município de Araras, sobre a qual se verificou, posteriormente, possível posse da extinta FEPASA. 27. As tratativas com o INCRA no assentamento de Bela Vista do Chibarro envolveram a Cooperativa Unificada de Trabalhadores do Campo sobre um projeto de implantação de uma farinheira que seria construída no assentamento de modo a verificar uma possível interferência entre os empreendimentos. Também foi verificada a sobreposição da faixa de servidão com futura área de reserva legal na região.

28. A concessionária acrescentou que no inicio do ano seguinte, em 27 de janeiro de 2012, houve a recusa do traçado apresentado e a insistência por sua alteração devido ao projeto da farinheira e a área de reserva legal atingida. Foi proposta alternativa de traçado para desvio da área de reserva legal, todavia, conforme explicitado pela COPEL GT, uma alteração maior no traçado para desvio também do projeto da farinheira acarretaria a realocação de construções e benfeitorias, elevando o impacto social do empreendimento.

29. Ainda segundo a Concessionária, não ocorreu um aceite do novo traçado proposto pela COPEL GT e, neste ínterim, ocorreram diversas mudanças na superintendência do INCRA, fazendo com que as tratativas fossem suspensas por vários meses e retomadas do inicio após cada troca de superintendente. Sem sucesso nas ultimas tratativas, a COPEL GT enviou em 25 de junho de 2013 correspondência ao Superintendente substituto do INCRA resgatando as negociações do ano anterior. Foi solicitada, então, pelo INCRA, a apresentação dos valores para indenização das áreas atingidas pela linha. Os valores apresentados pela Transmissora não foram aceitos pelo Instituto Nacional, finalmente em dezembro de 2013, foi atingido um consenso quanto ao valor da indenização pela servidão da linha.

30. Dessa forma, o INCRA encaminhou a COPEL GT uma minuta de Termo de Compromisso para Autorização de Passagem onde o INCRA informou à Transmissora que o termo de compromisso para autorização de passagem restringir-se-ia ao assentamento de Bela Vista do Chibarro, devido a pendências documentais referentes ao assentamento de Nova São Carlos. Posto que legalmente a área deste último, denominada de “Horto Florestal de São Carlos", ainda indicava posse da extinta FEPASA.

31. Outro local que envolve o INCRA e a FEPASA para a emissão da Licença de Instalação pela CETESB, é o trecho da linha de transmissão LT 500 kV Araraquara II -Taubaté sobre um acampamento, situado entre as estruturas n° 279 e 280, no município de Araras. Foram realizadas buscas em cartórios e através das pesquisas efetuadas in loco, bem como da analise das matriculas mencionadas,

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realizadas desde o inicio de 2013, verificou-se tratar de área de uma ferrovia desativada, de propriedade da extinta FEPASA. Nesse contexto, iniciaram-se exaustivas diligencias para anuência da passagem da linha de transmissão em tal área. O patrimônio da FEPASA foi incorporado pela SPU (Superintendência do Patrimônio da União).

32. Segundo a COPEL GT, originou-se então um conflito entre os órgãos do Governo Federal para saber de quem seria a responsabilidade para anuir sobre a Autorização de Passagem para a construção da linha de transmissão. A SPU orientou a consultar a inventariança da RFFSA, pois, a gestão da área deveria ser transferida ao DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes. A inventariança informou que o trecho da ferrovia é operacional e de propriedade do DNIT, este, por sua vez, alegou que não poderia conceder sua anuência, uma vez que é de responsabilidade da ANTT - Agencia Nacional de Transportes Terrestres a autorização para realização de obras na faixa de domínio da ferrovia, para prestação de serviços públicos ou privados.

33. Desta forma a COPEL GT decidiu ingressar também com ação judicial contra a União para que se possa obter a posse provisória da área atingida pela servidão de passagem.

34. Em janeiro de 2016 esta SFE realizou nova avaliação do estágio atual do empreendimento no SIGET - Sistema de Gestão da Transmissão e verificou que o empreendimento ainda continua sem a emissão da Licença de Instalação para a Linha de transmissão.

35. Pelo exposto, considerando que durante o período de fiscalização ainda se encontram pendentes questões fundiárias e que o empreendimento não tem licença de instalação, esta Superintendência decidi não emitir, no momento, juízo de consideração sobre a motivação dos atrasos, e esta obra continuará a ser monitorada pelo SIGET- Sistema de Gestão da Transmissão e será objeto de fiscalização futura, em um estágio mais avançado do cronograma de realização. IV - DA DECISÃO 36. Esta superintendência decide pelo arquivamento do Termo de Notificação nº 0106/2014-SFE, conforme o disposto no parágrafo 1º do art. 20 da Resolução Normativa n.º 63, de 12 de maio de 2004, em razão do estágio inicial do empreendimento e das considerações apresentadas pela COPEL GT para os atrasos.

Brasília, 13 de janeiro de 2016.

JOSÉ MOISÉS MACHADO DA SILVA Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade

CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO: 0F3F29B500348119 CONSULTE EM http://sicnet2.aneel.gov.br/sicnetweb/v.aspx

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€ * A N E E LA g ê n c i a N a c i o n a l d e E n e r g i a E l é t r i c a

Aviso de Recebimento - ARSuperintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade - SFE

PREENCHER COM LETRA DE FORMA

DESTiNATARiO DO OBJETO / DESTINATAÍRENOME OU Ra 2A 0.K O C ia i. n o o c c t im a t .

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Ao Senhor S e rg io L u iz L am yCopei Geração e Transmissão S.A.Rua José Izidoro Biazetto, bloco Af 158 Mossungue - Curitiba - PR 81200240

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ASSINATURA DO RECEBEDOS I SIGNATURE DU RÊCEPTEUR

NOME LEGlVEL 0 0 RECEBEDOR I NOMI RECEPTEUR

N ' DOCUMS^IJO DE IDENTIFICACAO DO RECEBEOQRÍ ÓRGÃO EXPEDIDOR

KarineSatie YoshiokapAgistro 51904

CARIMBO DE ENTREGA JNtSAfl&jQE DESTINOiR EAil q í W ü in a t io n

INDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO NO VERSO / ADR ESSB DE R75240203-0

DATA DE RECEBIMENTO DATE DE LIVRATION

7 1 ? n i R f O

FC04EB / ib TI 4 * 166 mm

RUBRICA E MAT. 0 0 EMPREGADO / SIGNATURE DE CAGENT

DOCUMENTO N° 485340 0 0 9 0 9 /2016-00PROCESSO N 0 48500. /

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TERMO DE NOTIFICAÇÃO - TNARTIGO 18 DA RESOLUÇÃO NORMATIVA ANEEL nº 63, DE

12/05/2004

1. ÓRGÃO FISCALIZADOR TN nº 0057/2016-SFE

NOME: Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade - SFE

ENDEREÇO: SGAN 603 Módulos I e J, Brasília - DF, CEP 70.830-010.

TELEFONE: (61) 2192-8951 FAX: (61) 2192-8726

2. AGENTE NOTIFICADO

NOME: COPEL-GT-Copel Geração e Transmissão S.A.

CNPJ / CPF: 04.370.282/0001-70 Processo nº: 48500.002695/2014-63

REP. LEGAL: Sergio Luiz Lamy

ENDEREÇO: Rua José Izidoro Biazetto, bloco A, 158, Mossungue, Curitiba-PR, CEP:81.200-240

3. DESCRIÇÃO DOS FATOS LEVANTADOS

Na fiscalização realizada nos empreendimentos outorgados à COPEL-GT Geração e Transmissão S.A. por meio do Contrato de Concessão 010/2010-ANEEL, de 6 de outubro de 2010, os fatos apurados pela equipe de fiscalização da ANEEL, através da Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade – SFE, estão detalhados no Relatório de Fiscalização RF -0062/2016 - SFE, anexo, que passa a ser parte integrante do presente Termo de Notificação.

4. AÇÕES A SEREM EMPREENDIDAS PELA NOTIFICADA

Sem prejuízo de eventual instalação de processo administrativo punitivo, a Concessionária deverá atender as Determinações e se manifestar sobre as Constatações apuradas no Relatório de Fiscalização RF- 0062/2016 – SFE.

5. REPRESENTANTE DO ÓRGÃO FISCALIZADOR

NOME: Assis Francisco Carlos

CARGO/FUNÇÃO: Especialista em Regulação MATRÍCULA nº 1558793

Brasilia-DF 15/08/2016ASSINATURA:

A NOTIFICADA TERÁ O PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, CONTADO DA DATA DO RECEBIMENTO DESTE TN, PARA MANIFESTAR-SE SOBRE O OBJETO DO MESMO, INCLUSIVE JUNTANDO COMPROVANTES QUE JULGAR CONVENIENTES.

1ª VIA

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RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO

RF - 0062/2016 - SFE

I – OBJETIVOS

Verificar o cumprimento do cronograma de implantação das obras do Contrato de Concessão nº

010/2010-ANEEL, constituído pela Linha de transmissão 500 kV Araraquara II - Taubaté, outorgada à COPEL-GT Geração e Transmissão S.A.

Processo: 48500.002695/2014-63

II - METODOLOGIA E ABRANGÊNCIA

A metodologia adotada para a realização dos trabalhos foi a seguinte:

Verificação dos prazos estabelecidos para a implantação do empreendimento no Contrato de Concessão nº 010/2010-ANEEL, de 6 de outubro de 2010;

Análise da evolução da obra no Sistema de Gestão da Transmissão - SIGET;

Análise dos documentos apresentados pela Concessionária e integrantes deste Processo Administrativo;

Fiscalização “in loco”. Abrangência: LT 500 kV Araraquara II - Taubaté.

III - INFORMAÇÕES DA FISCALIZAÇÃO

A fiscalização foi realizada no período de 2 a 4 de agosto de 2016 pela seguinte equipe técnica: - ASSIS FRANCISCO CARLOS - SFE/ANEEL - Coordenador - SAULO RABELO DE MARTINS CUSTÓDIO - SFE/ANEEL.

IV - INFORMAÇÕES DO AGENTE

Empresa:

COPEL-GT Geração e Transmissão S.A

Endereço: Rua Coronel Dulcídio, 800 - 9º andar, Batel, Curitiba /PR, CEP: 80420170

Telefone: (0xx41) 3310-5110

V – CONSTATAÇÕES

Constatação (C.1) – Aspectos Técnicos Gerais

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Por meio do Leilão nº 01/2010-ANEEL a COPEL GT foi adjudicada a construir o empreendimento constante no Lote A, que se constitui em:

Linha de Transmissão em 500 kV, terceiro circuito simples, com extensão aproximada de 356 km, com origem na subestação Araraquara 2 e término na subestação Taubaté, entradas de linha, interligação de barras, barramentos, instalações vinculadas e demais instalações necessárias a função de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio.

A Figura 1 mostra o diagrama esquemático do empreendimento.

Figura - 1

As obras têm como objetivo permitir o escoamento da energia proveniente da interligação em corrente contínua das usinas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, com o a Região Sudeste.

Sendo assim, em 06 de outubro de 2010, foi celebrado entre a União e a COPEL GT o Contrato de Concessão

nº 010/2010-ANEEL. Este contrato estabeleceu o prazo de 24 meses, contados da data de assinatura do instrumento, para entrada em operação da obra da rede básica.

Depreende-se, portanto, que o empreendimento deveria entrar em operação em 06 de outubro de 2012.

A SFE realizou fiscalização no empreendimento no período de 5 a 9 de maio de 2014 com o objetivo de verificar o cumprimento do cronograma de implantação das obras do Contrato de Concessão nº 010/2010-ANEEL, constituído pela Linha de transmissão 500 kV Araraquara 2 - Taubaté, outorgada à COPEL-GT Geração e Transmissão S.A.

Nesta fiscalização foram registradas 4 (quatro) Constatações e 1 (uma) Não Conformidade constante do

Relatório de Fiscalização RF-0126/2014-SFE, parte integrante do TN n° 0106/2014-SFE, emitido em 21 de julho de 2014.

A COPEL GT se manifestou a fiscalização por meio da Carta SOE-C/052/2014, de 23 de abril de 2014 e ao

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Termo de Notificação em questão por meio da Carta CRG-C/091/2014, de 8 de agosto de 2014. Por meio do Ofício nº 175/2015-SFE/ANEEL, de 23 de abril de 2015, a SFE solicitou que a COPEL GT

encaminhasse relatório mensal sobre o andamento do empreendimento. Outras informações também foram prestadas para a ANEEL no âmbito do Processo Administrativo nº 48500.002697/2015-33. Parte destas informações serão incorporadas ao presente Relatório de Fiscalização, carta da COPEL GT nº SOE-C/081/2015, de 2 de julho de 2015 e Relatório de Acompanhamento do mês de julho/2016, solicitado pelo Ofício nº 175/2015-SFEW/ANEEL de 23 de abril de 2015.

Considerando que durante a fiscalização de 2014 ainda se encontravam pendentes questões fundiárias, que o

empreendimento não tinha licença de instalação, esta Superintendência decidiu pelo arquivamento do Termo de Notificação nº 0106/2014-SFE, por meio do Termo de Arquivamento nº 003/2016-SFE, de 13 de janeiro de 2016. O Relatório atual incorpora as informações já prestadas no Relatório de Fiscalização RF-0126/2014-SFE, parte integrante do TN n° 0106/2014-SFE e contempla novas informações constatadas durante a fiscalização realizada em agosto de 2016.

Constatação (C.2) – Aspectos Técnicos Gerais

Da Carta da COPEL GT nº SOE-C/081/2015, de 2 de julho de 2015, destacamos as seguintes

informações:

Em atualização ao item 4.1 da carta SOE-C/052/2014, de 23.04.2014 {Anexo A-3), informamos que: 5.1.1 Tratativas com a CETESB Após envio de carta pela Copel GeT a CETESB, em 26 de março de 2014 (encaminhada como Anexo B-16 da carta SOE-C/052/2014), solicitando celeridade no encaminhamento da Requisição de Informações Complementares (RIC), a CETESB respondeu, em 30 de abril de 2014, com a correspondência 459/14/IE (Anexo B-1) na qual foram solicitadas as plantas com a identificação da divisão dos trechos e informando que as complementações deveriam ser realizadas com base na Memória de Reunião n° 01/14/IEOL (encaminhada como Anexo B-15 da carta SOE-C/052/2014). O atendimento a solicitação de divisão do empreendimento em trechos, por parte da CETESB, resultou na seguinte configuração:

Trecho 1.1 correspondente ao intervalo entre a SE ARARAQUARA 2 (SE ARA 2) e a Torre 241, com extensão de 101,54 km, em circuito simples; Trecho 1.2 correspondente ao intervalo entre as Torres 241 e 540, com extensão de 127,59 km, em circuito simples; Trecho 1.3 correspondente ao intervalo entre as Torres 540 e 751, com extensão de 99,26 km, em circuito simples; e Trecho 2 correspondente ao intervalo entre a Torre 751 e a SE TAUBATE (SE TAU), com extensão de 5,47 km, em circuito duplo.

Com base nas solicitações contidas na Memória de Reunião n° 01/14/IEOL, principalmente aquelas relacionadas a exigência de redução das áreas de supressão, foi necessário readequar o Inventario Florestal já elaborado para o Trecho 2 e para os demais trechos foi necessário elaborar novos

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inventários florestais, com novas campanhas de campo nos 330 (trezentos e trinta) quilômetros restantes. Abaixo, segue histórico descritivo do licenciamento ambiental considerando cada um dos trechos do empreendimento, começando pelo trecho 2 que possui menor extensão e cuja Licença de Instalação (LI) já foi emitida. Trecho 2 Em 02 de junho de 2014 foi apresentado a CETESB o Inventario florestal juntamente com informações complementares para a Licença de Instalação do Trecho 2, através da carta GET/SMF/DMAG-C/038/2014 (Anexo B-2). Em 21 de julho de 2014 a CETESB solicitou informações complementares ao processo de solicitação de Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) deste trecho (Anexo B-3) que foram atendidas em 13 de agosto de 2014, através da carta GET/SMA/DPBD-C/008/2014 (Anexo B-4). A vistoria in loco, pela CETESB e COREL, foi realizada no dia 02 de setembro de 2014 quando também foram protocolados na CETESB os shapes referentes ao Inventario Florestal deste trecho, através da carta GET/SMA/DGSA/VGAM-C/019/2014 (Anexo B-5). Em 26 de janeiro de 2015 foi protocolada solicitação de inclusão do Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRA) deste trecho ao TCRA dos demais trechos do empreendimento, conforme carta GET/SMA/DPBD-C/008/2015 (Anexo B-6). Em 18 de marco de 2015 foi emitido a ASV n° 26813/2015 (Anexo B-7) e em 20 de marco de 2015 foi emitida a Licença de Instalação n° 2351 (Anexo B-8) referentes ao Trecho 2. Trecho 1.1

Em 06 de agosto de 2014 foram protocoladas, na CETESB, as informações complementares a licença de instalação do Trecho 1.1, conforme carta GET/SMA/DPBP/VBEX-C/001/2014 (Anexo B-9) e em 02 de setembro de 2014 foi solicitada nova ASV para o Trecho 1.1 através da carta GET/SMA/DGSA/VGAM-C/018/2014 (Anexo B-10). A vistoria in loco, pela CETESB e COPEL, foi realizada entre os dias 26 e 28 de janeiro de 2015. Sendo que em 04 de fevereiro de 2015 a CETESB solicitou informações complementares para ASV (Anexo B-11), sendo atendida pela Copel GeT através da carta GET/SMA/DPBD-C/016/2015 (Anexo B-12), de 23 de fevereiro de 2015. Em 19 de marco de 2015 a CETESB solicitou novas complementações através da RIC n° 007/2015 (Anexo B-13), as quais foram atendidas em 01 de abril de 2015 através da carta GET/SMA/DGSA-C/011/2015 (Anexo B-14). Em 16 de abril de 2015 a CETESB solicitou novas complementações a ASV (Anexo B-15), as quais foram atendidas em 24 de abril de 2015, através da carta GET/SMA/DGSA/VGAM-C/012/2015 (Anexo B-16). A definição dos pontos de monitoramento de fauna, indispensável para a emissão da autorização de manejo de fauna (condicionante da LP para a LI) a definição dos pontos de monitoramento foi definido somente em 06 de maio de 2015 através do Parecer técnico da CETESB n° 366/15/IE (Anexo B-17). Com base neste Parecer Técnico o Departamento de Fauna da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (DeFau) deverá emitir a Autorização de Manejo de Fauna para o Trecho 1.1.

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Trecho 1.2 Em 14 de janeiro de 2015 foi solicitada a ASV para o Trecho 1.2, e na sequência, em 15 de janeiro de 2015, foi solicitada a LI para este trecho, conforme cartas GET/SMA/DPBDC/003/2015 (Anexo B-18) e GET/SMA/DPBD-C/004/2015 (Anexo B-19), respectivamente. Em 28 de fevereiro de 2015 a CETESB emitiu a RIC n°011/2015/IEOL (Anexo B-20), referente a ASV do Trecho 1.2. Em 25 de marco de 2015 a CETESB emitiu a RIC nº 020/2015/IEOL (Anexo B-21), referente à LI do Trecho 1.2. As informações complementares a ASV foram protocoladas pela Copel GeT em 01 de abril de 2015 através da carta GET/SMA/DGSA-C/012/2015 (Anexo B-22) e as informações complementares relativas a LI foram protocoladas em 14 de abril de 2015 através da carta GET/SMA/DGSAC/018/2015 (Anexo B-23). A vistoria in loco, pela CETESB e COPEL, para a ASV ocorreu entre os dias 5 e 7 de maio de 2015. Neste momento, aguarda-se a emissão pela CETESB da RIC para a ASV e a definição dos pontos de fauna para a execução do Programa de Monitoramento da Fauna. Em 06 de fevereiro de 2015 foram solicitadas a ASV e LI para o Trecho 1.3, conforme cartas GET/SMA/DPBD-C/009/2015 (Anexo B-24) e GET/SMA/DPBD-C/011/2015 (Anexo B-25), respectivamente. Em 28 de fevereiro de 2015 a CETESB emitiu a RIC n° 012/2015/IEOL (Anexo B-26), referente a ASV do Trecho 1.3. Aguarda-se, até a presenta data, o agendamento pela CETESB da vistoria in loco para a ASV, assim como para a definição dos pontos amostrais de fauna. 5.1.2 Tratativas com o IBAMA - Anuência de Supressão de Vegetação na Mata Atlântica Enquadramento do empreendimento O processo de licenciamento ambiental do empreendimento iniciou em julho de 2010 na Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB, através de Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima). A Instrução Normativa IBAMA n° 05/2011 foi publicada em abril de 2011 e em maio de 2012 a CETESB solicitou informações referentes a supressão de Mata Atlântica em áreas urbanas e regiões metropolitanas, principalmente pela criação da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, criada pela lei complementar estadual 1.166, de 9 de janeiro de 2012.

De Acordo com o Art. 19 do Decreto n° 6.660, de 21 de novembro de 2008, que regulamenta dispositivos da Lei n° 11.428, de 22 de dezembro de 2006, e necessária a anuência previa do IBAMA quando a supressão em área de Mata Atlântica de vegetação primaria ou secundaria em estágio médio ou avançado de regeneração ultrapassar os limites de 50 hectares por empreendimento, isolada ou cumulativamente; ou 3 hectares por empreendimento, isolada ou cumulativamente, quando localizada em área urbana ou região metropolitana. Ainda, nos casos de área urbana e regiões metropolitanas, o § 2o (art. 19) determina que devam ser observados os dispostos nos arts. 30 e 31 da Lei n 11.428/06, os quais versam somente sobre loteamentos ou edificações, não contemplando outros empreendimentos. Como a supressão total em Mata Atlântica para o empreendimento e inferior a 50 hectares, a obrigação de solicitar a referida anuência ocorre em função do traçado da Linha de Transmissão

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atravessar duas Regiões Metropolitanas, sendo que uma das regiões fica situada no entorno de Campinas, criada pela Lei Complementar Estadual-SP n° 870, de 19 de junho de 2000, e a outra região fica situada no Vale do Paraíba e Litoral Norte, criada pela Lei Complementar Estadual-SP n° 1.166, de 09 de janeiro de 2012. Na Região Metropolitana de Campinas, o traçado da LT atravessa os municípios de Arthur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Holambra, Jaguariúna, Paulínia e Pedreira, sendo que apenas Campinas, Jaguariúna e Pedreira estão inseridas no domínio da Mata Atlântica, a necessidade de supressão de vegetação, identificada em estagio médio, foi inferior a 3 hectares. Já na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, o traçado da LT atravessa os municípios de Igaratá, São Jose dos Campos, Caçapava e Taubaté, todos inseridos no domínio da Mata Atlântica, e será necessária a supressão de vegetação, identificada em estágio médio e avançada, superior a 3 hectares. Portanto, o empreendimento foi enquadrado por haver a necessidade de supressão de vegetação em Mata Atlântica acima de 3 hectares dentro da região metropolitana do Vale do Paraíba. Quanto ao rito do licenciamento ambiental, cabe a CETESB encaminhar os estudos referentes a supressão de vegetação em Mata Atlântica ao IBAMA e também no fluxo contrário, ou seja, as solicitações do IBAMA são encaminhadas a CETESB para que esta repassasse a Copel GeT. A Licença de Instalação e emitida pela CETESB somente após o atendimento das condicionantes da Licença Previa e da emissão da Autorização de Supressão de Vegetação, que ocorre apenas mediante a anuência do IBAMA. Portanto, a Licença de Instalação não pode ser emitida pela CETESB sem a devida anuência do IBAMA para a emissão da Autorização de Supressão de Vegetação. Histórico Em 18 de abril de 2012 a CETESB emitiu a Informação Técnica n° 324/12/IETL (Anexo B-27) na qual requisitou informações complementares para a análise da Licença Previa (LP) do empreendimento. No item 2.3.1, desta LP, foi solicitada estimativa atualizada dos dados de supressão considerando a necessidade de atendimento a Instrução Normativa n° 05/11 do IBAMA. Em 21 de junho de 2012, a Copel GeT encaminhou a CETESB, através da carta DMC/SEA/CPSE/C/065/2012 (Anexo B-28), a documentação para solicitação de anuência do IBAMA para supressão em Mata Atlântica. Em 18 de julho de 2013 a CETESB encaminhou a Copel GeT o oficio OF 02027.003324/2013-50 SP/NLA/IBAMA (Anexo B-29) emitido pelo IBAMA em 25 de abril de 2013, através da carta 513/13/IE (Anexo B-30), onde se solicita a apresentação da documentação prevista na IN IBAMA 05/2011. Em 22 de agosto de 2013, a Copel GeT encaminhou a CETESB, através da carta DMC/SEA/C/102/2013 (Anexo B-31), o Relatório Técnico apresentando os polígonos de supressão de vegetação em estágio médio e avançado com suas respectivas coordenadas geográficas. Em 10 de outubro de 2013, a CETESB recebeu do IBAMA o oficio OF 02027.006117/2013-57 NLA/SP/IBAMA emitido em 04 de outubro de 2013 (Anexo B-32), solicitando informações e complementação para a Anuência de Supressão de Vegetação no Bioma Mata Atlântica. Esta informação foi repassada a Copel GeT pela CETESB através da carta 1142/13/IE (Anexo B- 33) em 16 de outubro de 2013.

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Em 15 de janeiro de 2014, foi realizada reunião entre a equipe técnica da CETESB e da Copel GeT, que resultou na memória de reunião n° 01/14/IEOL (Anexo B-34), na qual, entre outras, foi solicitada a divisão em 4 trechos da Linha de Transmissão para a emissão de Licenças de Instalação e a redução das áreas de supressão. Por conta destas solicitações, houve necessidade de o Inventario Florestal da LT ser refeito o que causou atrasos no atendimento das solicitações do IBAMA. Em 13 de agosto de 2014, através da carta GET/SMA/DPBD/C/008/2014 (Anexo B-35), foram encaminhadas as informações complementares para o processo no IBAMA. Em 06 de outubro de 2014, após a finalização das campanhas de campo para a reelaboração do Inventario florestal, foi realizada reunião com representantes do IBAMA, CETESB e Copel GeT para tratar da possibilidade da emissão de anuências previas por trechos para a supressão de vegetação em Mata Atlântica, de acordo com os trechos da LT em licenciamento. Naquele momento foi determinado que a análise fosse realizada em duas etapas: a primeira em que será analisado o traçado inteiro do empreendimento resultando em um parecer do IBAMA, que caso seja favorável dará continuidade a segunda etapa, na qual serão analisados os aspectos referentes a IN n° 05/2011 do IBAMA, relativos a cada um dos trechos da LT em licenciamento pela CETESB. Em 09 de outubro de 2014, a CETESB recebeu do IBAMA, o oficio OF 02027.002382/2014-47 NLA/SP/IBAMA (Anexo B-36), oficializando o assunto da reunião do dia 06 de outubro de 2014 descrevendo a Etapa I e Etapa II para a anuência de supressão de Mata Atlântica. Em 17 de outubro de 2014, a Copel GeT encaminhou a CETESB, através da carta GET/SMA/DPBD/C/032/2014 (Anexo B-37), informações referentes a Etapa I para a anuência de supressão de Mata Atlântica. Em 05 de dezembro de 2014 a Copel GeT encaminhou ao IBAMA, através da carta G ET/SM A/D PB D/C/039/2014 (Anexo B-38), informações para anuência de supressão de Mata Atlântica - Etapa II, referentes aos Trechos 1.1 e 2. Em 26 de dezembro de 2014, o IBAMA emitiu e encaminhou para a CETESB o oficio OF 02027.003197/2014-70 SP/GABIN/IBAMA (Anexo B-39), no qual apresenta a Anuência Previa n° 10/2014/SUPES/SP para o Trecho 2 e a Anuência Previa n° 11/2014/SUPES/SP para o Trecho 1.1. Em janeiro de 2015 a CETESB informou a Copel GeT que a anuência do IBAMA havia sido emitida, porém não encaminhou a correspondência nem informou a existência de condicionantes para os Trechos 1.2 e 1.3 que constam nas anuências emitidas. Sem saber do conteúdo das condicionantes, em 14 de janeiro de 2015, a Copel GeT encaminhou, através da carta GET/SMA/DPBD/C/001/2015 (Anexo B-40), as informações para anuência a supressão de Mata Atlântica - Etapa 2, referentes ao Trecho 1.2 e em 06 de fevereiro de 2015, a Copel GeT encaminhou, através da carta GET/SMA/DPBD/C/009/2015t(Anexo B-41), informações para anuência a supressão de Mata Atlântica - Etapa 2, referente ao Trecho 1.3. Em 26 de fevereiro de 2015 foi realizada reunião na CETESB para tratar de questões relativas ao licenciamento, como a definição dos pontos de amostragem de fauna e a proposta do TCRA, entre outros. Nesta oportunidade a CETESB deu ciência a Copel GeT das condicionantes da anuência de supressão de vegetação em Mata Atlântica do IBAMA, que fora emitida em 26 de dezembro de 2014. Os arquivos digitais da anuência do IBAMA foram repassados a Copel GeT pela CETESB, através de e-mail (Anexo B-42), apenas em 05 de marco de 2015, portanto 69 (sessenta e nove) dias depois. Neste interim, o IBAMA emitiu para a CETESB, os seguintes ofícios: a) em 10 de fevereiro de 2015, OF 02027.000348/2015-19 NLA/SP/IBAMA (Anexo B-43) e b) em 13 de marco de 2015, OF

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02027.000630/2015-04 NLA/SP/IBAMA (Anexo B-44) nos quais informa que a análise para anuência dos Trechos 1.2 e 1.3 seria sustada até que fossem apresentados os documentos pertinentes ao processo sobre o atendimento das condicionantes da Anuência Previa n° 10/2014/SUPES/SP para o Trecho 2 e a Anuência Previa n° 11/2014/SUPES/SP para o Trecho 1.1. Em 01 de abril de 2015, a Copel GeT e o IBAMA realizaram reunião, com o objetivo de esclarecer que a Copel GeT não tinha conhecimento do teor completo das anuências já emitidas e suas respectivas condicionantes até o final do mês de fevereiro de 2015, assim como debater aspectos relativos as condicionantes ainda não atendidas pela Copel GeT. Em 14 de abril de 2015, a Copel GeT encaminhou a CETESB, através da carta GET/SMA/DGSA/C/020/2015 (Anexo B-45) informações ao IBAMA referente ao atendimento de condicionantes para continuidade da analise da solicitação de anuência de supressão em Mata Atlântica - Etapa 2, Trecho 1.2. Em 15 de abril de 2015 a CETESB emitiu para a Copel GeT a carta 257/15/IE (Anexo B-46) na qual encaminha os ofícios emitidos anteriormente pelo IBAMA com relação ao atendimento das condicionantes exigidas nas anuências já emitidas. Os levantamentos solicitados pelo IBAMA como condicionantes demandarão um período de execução de aproximadamente 90 (noventa) dias. Desta forma, a Copel GeT solicitou uma reunião com o IBAMA, na cidade de São Paulo, capital, que ocorreu em 15 de maio de 2015, onde foi colocada a possibilidade do IBAMA conceder a anuência para supressão em Mata Atlântica condicionada a realização dos estudos propostos, o que permitiria iniciar a obra (inclusive com a supressão) paralelamente a elaboração dos estudos, na parte dos fragmentos que estão na faixa de servidão e que não será suprimida. Todavia aguarda-se o posicionamento do IBAMA a respeito deste tema até a presente data. 5.1.3 Tratativas com o IPHAN A Copel GeT e o empreendedor responsável pela construção da LINHA DE TRANSMISSAO500 kV ARARAQUARA II - TAUBATE, cujo componente arqueológico do licenciamento ambiental iniciou com a contratação da empresa Ecossis Soluções Ambientais Ltda. (Ecossis) (Anexo B-47), em 01 de marco de 2013, para a execução do Programa de Arqueologia Preventiva e Educação Patrimonial da Linha de Transmissão Araraquara - Taubaté. Em 15 de maio de 2013, a arqueóloga Sra. Kelli Bisonhim, contratada pela Ecossis, protocola o Projeto de Pesquisa no IPHAN-SP, solicitando, também, a Emissão de Portaria de Permissão de Pesquisa (Protocolo n° 01506.003160/2013-13) (Anexo B-48). O Centro Nacional de Arqueologia (CNA), após análise do Programa de Arqueologia Preventiva e Educação Patrimonial da Linha de Transmissão 500 kV Araraquara II - Taubaté, publica no DOU n° 136, seção 1, pagina 30, de 17 de julho de 2013 (Anexo B-49) a Portaria IPHAN n° 30 de 15 de julho de 2013 permitindo que a arqueóloga, Sra. Kelli Bisonhim, realize a Pesquisa Arqueológica para toda a LT, com validade de 20 meses. Após a publicação da Portaria IPHAN n°30, os trabalhos de escavação começaram a ser executados de forma intensiva entre as torres T 1A até T 124A e T 136A até T 186A da referida LT, não sendo encontrados remanescentes arqueológicos em superfície ou subsuperfície, sendo que destas escavações resultaram em um relatório (Anexo B-50). Entretanto, logo após a publicação da Portaria IPHAN n° 30, a arqueóloga, Sra. Kelli Bisonhim, rompe

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o vínculo empregatício (Anexo B-51) com a empresa Ecossis bem como com a pesquisa. Em 26 de agosto de 2013, a Ecossis comunica a Copel GeT (Anexo B-52) sobre o desligamento da arqueóloga, Sra. Kelli Bisonhim, do quadro funcional da empresa, informa, também, que a Copel GeT não terá prejuízos nos trabalhos relacionados a pesquisa arqueológica da LT e da SE, com o desligamento da referida arqueóloga. Em 17 de outubro de 2013, a Ecossis protocola no IPHAN-SP, sob n° 01506.004189/2013-12 (Anexo B-53) o Relatório de Prospecção Parcial da LT supracitado, solicitando parecer favorável para a LI do segmento prospectado. Alguns dias após, em 21 de outubro de 2013, a Ecossis comunica a Copel GeT (Anexo B-54) que que o Relatório protocolado no IPHAN-SP não tem validade, pois este não fora assinado pela arqueóloga responsável Sra. Kelli Bisonhim, a qual é a detentora da Portaria. Somente em 04 de novembro de 2013, a arqueóloga Sra. Kelli Bisonhim comunica por e-mail (Anexo B-55) a Copel GeT sobre sua saída da Ecossis e a retirada dos Projetos (arquivamento inconcluso da Portaria) junto ao IPHAN. O corpo da mensagem traz atachado e-mail emitido pela Sra. Danieli Helenco, técnica do IPHAN, com data de 01 de outubro de 2013, onde explica que a opção da arqueóloga em cancelar a Portaria trará como consequência para a empresa de arqueologia a necessidade de “... nova portaria, novo projeto de pesquisa, em nome de outro arqueólogo. ” Em 02 de dezembro de 2013, a Ecossis disponibiliza nova equipe de arqueólogos composto pelos arqueólogos Sr. Leandro Augusto Franco Xavier e Carla Pequini, os quais, no intuito de obter Permissão de Pesquisa, protocolam novo Projeto de Pesquisa arqueológica para o referido empreendimento sob n° 01506.004524/2013-74 (Anexo B-56). Em 15 de janeiro de 2014, a CETESB solicitou a Copel GeT que o licenciamento ambiental do empreendimento se desse por trechos, dividindo-se a partir de então a LT nos trechos 1.1, 1.2, 1.3 e 2 (Anexo B-57).

Tabela de equivalência dos trechos/lotes

CETESB IPHAN

1.1 1

1.2 2

1.3 3

2 4

A Portaria de Autorização de Pesquisa Arqueológica, Portaria IPHAN n° 1.1, de 14 de marco de 2014, publicada no DOU n° 51, seção 1, pagina 32, de 17 de marco de 2014 (Anexo B- 58), sendo expedida para o arqueólogo Sr. Leandro Augusto Franco Xavier, válida por um período de 6 (seis) meses. A partir desta data, o arqueólogo, Sr. Leandro Augusto Franco Xavier, prepara os relatórios de prospecção em conformidade a solicitação da CETESB, ou seja, por trechos. Trechos 1 e 4 Em 09 de julho de 2014 o arqueólogo, Sr. Leandro Augusto Franco Xavier apresentou o Relatório de Prospecção para o referido trecho e protocolou no IPHAN sob o n° 01506.004156/2014-45, (Anexo B-59) em 15 de julho de 2014. Em 02 de outubro de 2014, o IPHAN através do oficio n° 1385/2015-GAB-IPHAN/SP (Anexo B-60),

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solicita complementações para o relatório de prospecção apresentado em 17 de julho de 2014. Em 25 de novembro de 2014, o arqueólogo protocolou no IPHAN-SP as complementações solicitadas (protocolo n° 01506.004984/2014-83), conforme carta da ECOSSIS de 10 de novembro de 2014 (Anexo B-61). Em 07 de janeiro de 2015, o IPHAN, através do oficio n° 04/2015-CNA/DEPAM/IPHAN (Anexo B-62), solicitando novas complementações e que o arqueólogo renovasse a Portaria de Pesquisa Arqueológica. Em 06 de maio de 2015, o arqueólogo protocolou no IPHAN-SP as complementações solicitadas (protocolo n° 01450.005848/2015-84), conforme carta da ECOSSIS de 06 de abril de 2015 (Anexo B-63). Em 03 de junho de 2015, o IPHAN através do oficio n° 248/2015-CNA/DEPAM/IPHAN (Anexo B-64), se manifesta favoravelmente a anuência de Licença de Instalação do Trecho 1, a exceção de algumas torres e condiciona a liberação das mesmas ao encaminhamento de complementações. Trecho 2 Em 17 de setembro de 2014 o arqueólogo, Sr. Leandro Augusto Franco Xavier apresentou o Relatório de Prospecção para o referido trecho e protocolou no IPHAN sob o n° 01506.004654/2014-98, (Anexo B-65) em 02 de outubro de 2014. Em 14 de abril de 2015, o CNA/DEPAM/IPHAN, através do oficio n° 165/2015- CNA/DEPAM/IPHAN (Anexo B-66), solicita ampliação das prospecções intensivas em todas as torres do referido trecho. Trecho 3 Em 16 de dezembro de 2014 o arqueólogo, Sr. Leandro Augusto Franco Xavier apresentou o Relatório de Prospecção para o referido trecho e protocolou no IPHAN sob o n° 01506.005662/2014-51, (Anexo B-67) em 26 de dezembro de 2014. Em 09 de fevereiro de 2015, o CNA/DEPAM/IPHAN, através do oficio n° 63/2015- CNA/DEPAM/IPHAN (Anexo B-68), solicita ampliação das prospecções intensivas em todas as torres do referido trecho. 5.2 Quanto as Tratativas com o IV Comando Aéreo Regional (COMAR) Histórico das Tratativas Conforme relatado na carta SOE-C/052/2014, de 23.04.2014 (Anexo A-3) o processo para solicitação da autorização de aproveitamento do espaço aéreo foi iniciado pela Copel GeT em 18 de setembro de 2012 através de pedido conforme padrão do referido órgão. Entretanto, como se trata de um empreendimento singular, o prazo de analise demandou tempo consideravelmente superior aos 60 (sessenta) dias uteis usuais. Assim, apenas em 8 de novembro de 2013, treze meses após submetido o processo para analise, foi recebido o parecer final do IV COMAR indicando o indeferimento de toda a linha de transmissão. Todavia, devido a Manifestação de Interesse Público da Secretaria de Energia de São Paulo a Copel GeT solicitou uma nova análise, em caráter de recurso. Assim em 26 de fevereiro de 2014 foi enviado

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a Copel GeT oficio com Parecer do DECEA, o qual devolveu o processo ao IV COMAR por não reconhecer a Manifestação de Interesse Público da Secretaria de Energia de São Paulo. Deste modo, em 26 de marco de 2014, a Copel GeT enviou nova carta ao IV COMAR solicitando reconsideração do indeferimento do projeto quanto as demais 762 estruturas da linha que não apresentaram qualquer obstáculo a navegação aérea. Assim, resumido o histórico da correspondência SOE-C/052/2014, de 23.04.2014 (Anexo A- 3), seguem os fatos novos referentes ao processo de autorização por parte do COMAR. Após análise da solicitação de reconsideração do indeferimento encaminhada pela Copel GeT, foi emitido pelo IV Comando Aéreo Regional o deferimento parcial do empreendimento com exceção as estruturas 543 a 547, através do Oficio n° 2241/SCA/9905Ainda durante a análise acima citada, a Copel GeT buscou, com o apoio da Secretaria de Energia de São Paulo, atender a exigência do COMAR quanto a obtenção da declaração de interesse público por parte do Poder Estadual, uma vez que a declaração emitida pela Secretaria de Estadual de Energia não foi aceita. Por meio destes esforços a Casa Civil do estado de São Paulo encaminhou ao COMAR, em 30 de maio de 2014, o Oficio n° 155.14 (Anexo C-2) manifestando o interesse público da linha de transmissão. Apresentada esta manifestação ao COMAR, este novamente encaminhou o processo, em caráter de recurso, a instancia superior da aeronáutica, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), no Rio de Janeiro, para decisão final. Após diversos contatos nos meses subsequentes, em 18 de novembro de 2014 através do oficio n° 6832/SCA/22369 (Anexo C-3) o IV COMAR informou que havia recebido a analise, em grau de recurso, do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP), que classificou o prejuízo operacional ao Aeródromo de Braganca Paulista como aceitável. Como resultado da reanalise foi exigido a ratificação da manifestação de interesse público por parte da Casa Civil do Estado de São Paulo. Prontamente, depois de solicitada a ratificação da manifestação, em 11 de dezembro de 2014, foi encaminhado pela Casa Civil o oficio ATG n° 307.2014 (Anexo C-4) ratificando ao COMAR o interesse público, de modo a possibilitar o deferimento das estruturas 543 a 547. Decorridos 4 (quatro) meses desta ratificação a Copel GeT solicitou informações quanto ao deferimento das estruturas restantes por meio da Carta SOE-C/049/2015, de 02 de abril de 2015 (Anexo C-5), de modo a possibilitar a continuidade da liberação fundiária no município de Braganca Paulista. Por fim em 24 de abril de 2015, após 948 (novecentos e quarenta e oito) dias do protocolo inicial, foi recepcionado o Oficio n° 1459/SCA/7053, de 9 de abril de 2015 (Anexo C-6), apresentando a informação de que o processo foi enviado ao Gabinete do Excelentíssimo Senhor Comandante da Aeronáutica (GABER) em consonância com a Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA 11-3). Neste oficio e relatado que o processo sera enviado a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da Republica (SAC-PR) para a análise quanto a Política Nacional de Aviação Civil (PNAC). Impacto Devido à Indefinição do Processo Da morosidade no deferimento do processo pelos órgãos da aeronáutica, a qual já extrapola 32 (trinta e dois) meses, permanecem os seguintes óbices a Copel GeT:

a) Impossibilidade de conclusão do projeto eletromecânico e dos processos de aprovação de travessias (gasodutos e rodovia, por exemplo), bem como possível necessidade de revisão do

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traçado e demais detalhamentos de projeto na região afetada; b) Grande risco de perda da negociação fundiária na área das torres atingidas, bem como dos pagamentos de indenizações das propriedades sob a faixa da LT. Região na qual há grande dificuldade de negociação fundiária bem como elevados valores de indenização, em função da localização da LT em área de expansão urbana; (c) Consequente impossibilidade de atender ao órgão ambiental quanto a comprovação de negociação/indenização de 100% das propriedades afetadas e demais exigências devido ao risco de alteração do traçado na região de Braganca Paulista; d) Como desdobramento do item anterior, atraso na obtenção do licenciamento ambiental e elevação dos custos imputados a Transmissora.

5.3 Quanto as Tratativas com o INCRA O histórico mais detalhado encontra-se na carta SOE-C/052/2014, de 23.04.2014 (Anexo A- 3). Depois dos contatos iniciais com a Autarquia, foi realizada reunião inicial em 13.11.2011, na qual foi apresentado o traçado da linha e sua passagem pelos assentamentos de Bela Vista do Chibarro em Araraquara e Nova São Carlos no município de São Carlos, para os quais foi solicitada anuência com fins de obtenção do licenciamento ambiental da linha de transmissão. No início do ano seguinte, em 27.01.2012, a Chefia da Divisão de Obtenção de Terras da Autarquia enviou um oficio interno para a Superintendência - o qual veio a conhecimento da Copel GeT tempos depois - pronunciando-se contra o traçado apresentado e insistindo por sua alteração devido ao projeto de uma farinheira para os assentados e a área de reserva legal atingida. Após diversas negociações, os valores indenizatórios apresentados pela Transmissora não foram aceitos pelo INCRA, sendo necessários mais de dois meses de negociações para que, finalmente em dezembro de 2013, fosse atingido um consenso quanto ao valor da indenização pela servidão da linha. Dessa forma, o I CRA encaminhou à Copel GeT uma minuta de Termo de Compromisso para Autorização de Passagem. Somente então, o INCRA informou a Copel GeT que o termo de compromisso para autorização de passagem restringir-se-ia ao assentamento de Bela Vista do Chibarro Órgão, devido a pendencias documentais referentes ao assentamento de Nova São Carlos. Posto que legalmente a área deste último, denominada de “Horto Florestal de São Carlos”, ainda indicava posse da extinta FEPASA - Ferrovia Paulista S.A., a Copel GeT viu-se em novo impasse judicial para obtenção de anuência de passagem para a área em questão. Impacta, portanto, a ainda pendente anuência de passagem sobre o assentamento Nova São Carlos, na impossibilidade de obtenção junto a CETESB da Licença de Instalação. A Copel GeT, desta forma, está tomando todas as medidas cabíveis, inclusive na esfera judicial, com ingresso de ação em face da União visando a obtenção de Termo de Autorização de passagem da linha de transmissão, cujos passos judiciais estão detalhados no item 5.6 desta missiva. 5.4 Tratativas com a FEPASA Sobre a FEPASA, extinta em maio de 1998, por incorporação a RFFSA - Rede Ferroviária Federal S.A., que também foi extinta em janeiro de 2007, e em consequência destas extinções todo seu patrimônio foi incorporado pela SPU - Superintendência do Patrimônio da União, informações sobre o patrimônio desconhecida da Copel GeT até meados de 2013. O histórico mais detalhado encontra-se na carta SOE-C/052/2014, de 23.04.2014 (Anexo A- 3).

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Para a emissão da Licença de Instalação pela CETESB, faz-se necessária a obtenção da anuência de todas as áreas de domínio público, o presente item descreve, de forma sucinta, as tratativas da Copel GeT para obtenção de anuência de passagem da linha de transmissão LT 500 kV Araraquara II - Taubaté sobre um acampamento, situado entre as estruturas n° 279 e 280, no município de Araras. Quanto ao trecho citado, leito de ferrovia desativado, e por se tratar de uma área abrangendo acampamento de posseiros, o INCRA foi, num primeiro momento, contatado a respeito da posse da área, assim como procedido com os demais assentamentos de Bela Vista do Chibarro e de Nova São Carlos. Esta Autarquia, informou, que também não detém a posse da área em questão no município de Araras. Considerando os documentos referendados na carta SOE-C/052/2014, de 23.04.2014 (Anexo A-3), retorna, portanto, a SPU a responsabilidade sobre um ativo o qual ela não reconhece. Ante o exposto, não houve alternativa senão a de ingressar ação judicial contra a União para que a Copel GeT possa obter a posse provisória da área atingida pela servidão de passagem, sem a qual não poderemos dar andamento na construção da obra, cujos passos judiciais estão detalhados no item 5.6 desta missiva. 5.5 Quanto as Tratativas para obtenção do Alvará da Prefeitura Municipal de Taubaté Em atualização ao item 4.6 da carta SOE-C/052/2014, de 23.04.2014 (Anexo A-3), informamos que a Copel GeT se reuniu com autoridades do Executivo do Município de Taubaté para elaborar condições que permitam estabelecer um termo de cooperação para compensação quanto a implementação do empreendimento em área urbana do referido município. Em junho de 2014 foi encaminhada carta a Prefeitura, SOE-C/066/2014 de 02.06.2014 (Anexo F-1) solicitando novamente manifestação desta quanto a solicitação de alvará tendo em vista que a documentação solicitada por aquela entidade publica havia sido encaminhada. Não havendo manifestação quanto ao oficio encaminhado, a Copel GeT viu-se obrigada a ingressar com mandato de segurança em dezembro de 2014, cujos passos judiciais estão detalhados no item 5.6 desta missiva. 5.6 Quanto às Questões Fundiárias e Judiciais

Em atualização ao item 4.3 da carta SOE-C/052/2014, de 23.04.2014 (Anexo A-3), informamos que para a obtenção da Ll a CETESB exigiu a apresentação de comprovação da negociação e/ou ajuizamento de 100% das propriedades na faixa de servidão da linha, sejam elas públicas ou privadas. Contudo, mesmo após o ajuizamento de todas as ações relacionadas as propriedades localizadas na faixa de servidão, em relação aos imóveis públicos, o órgão ambiental do Estado de São Paulo vem exigindo, como condicionante para a Lili, que haja decisão judicial favorável a Copel GeT, autorizando a imissão na posse nesses imóveis públicos ou, ao menos, que o órgão competente concorde com a pretensão da Copel GeT. Por tal motivo, os embargos decorrentes das ações judicias em face dos órgãos públicos tem sido óbice para a conclusão das exigências impostas pela CETESB, somando-se ao fato de que os tramites judiciais demandam tempo e inúmeros atos a serem cumpridos pelas partes são entraves para o deslinde das medidas judiciais em tempo célere. Processo INCRA (item 4.3)

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Processo judicial n° 0000887-59.2014.4.03.6115 (Anexo G-1), em tramite na 1a Vara Federal da Subseção de São Carlos - SP, desde 19.05.2014. Esta demanda foi ajuizada em face do INCRA, haja vista tratar-se de imóvel em que se situa o assentamento rural Nova São Carlos. Em decisão de recebimento da ação o juiz indeferiu a liminar antes do prévio contraditório, sob o argumento de tratar-se de obra de grande impacto. Em 25.09.2014 o INCRA apresentou defesa informando que não era legitimo para figurar no polo passivo do processo em razão de que apenas detinha a guarda provisória do imóvel, devendo a ação tramitar em face da União, pois esta seria a efetiva proprietária. Em 02.12.2014 o juiz decidiu que a ação deveria ser direcionada contra a União, a qual foi incluída no processo. Após a citação da União, somente em 22.04.2015 a AGU apresentou contestação, alegando ilegitimidade para figurar no polo passivo sob o argumento de que o imóvel havia sido transferido ao Estado de São Paulo por meio de dação em pagamento de dívidas da extinta RFFSA, mas como havia assentamento rural, ficara definido em Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal que o imóvel permaneceria com o INCRA. Ainda, alega que não é possível instituir servidão sobre imóvel público. Foi apresentado impugnação à contestação pela Copel GeT, mas ainda não há decisão judicial para definir quem seria o responsável pelo imóvel.

Processo FEPASA (item 4.4)

Processo judicial n° 0001498-25.2014.4.03.6143 (Anexo G-2), em tramite na 1a Vara Federal da Subseção de Limeira - SP, desde 20.05.2014. Esta demanda foi ajuizada em face da União Federal, através da Superintendência do Patrimônio da União em São Paulo, haja vista trata-se de imóvel não operacional incorporado ao patrimônio federal em decorrência da extinção da RFFSA (sucessora da FEPASA). Em decisão de recebimento da ação, diante da inexistência de documento registrai do imóvel (matricula/transcrição) em que se situava a linha férrea, o juiz indeferiu a liminar. Em 07.11.2014 houve a remessa do processo para a Advocacia Geral da União - AGU para apresentação de defesa. Porém, somente em 14.04.2015, ou seja, após um período superior a 5 (cinco) meses, a AGU apresentou defesa da União alegando que, embora a linha férrea esteja desativada, o imóvel ainda teria status de operacional, sendo de propriedade do DNIT, portanto, seria parte ilegítima. Foi apresentado impugnação a contestação pela Copel GeT, mas ainda não há decisão judicial para definir quem seria o responsável pelo imóvel. Veja-se, repete-se na esfera judicial o mesmo “jogo de empurra” enfrentada pela Copel GeT na esfera administrativa, ou seja, a repetida tentativa de transferência da responsabilidade do problema de órgão/ente para órgão/ente, em detrimento do empreendimento de interesse do Sistema Interligado Nacional (SIN) que a Copel GeT almeja construir.

Processo SE TAUBATÉ - Alvará da Prefeitura Municipal de Taubaté (item 4.5)

A Copel GeT ingressou com Mandado de Segurança n.º 1012959-66.2014.8.26.0625, (anexo G-3), em tramite perante a Vara da Fazenda Pública de Taubaté. Em 19.12.2014, o juiz solicitou certidão explicativa de outros dois processos (ação de desapropriação e ação popular), antes de analisar o pedido liminar. Em 26.01.2015 foi proferida decisão judicial não concedendo a tutela antecipada. A Prefeitura foi notificada e apresentou informações em 03.03.2015, solicitando compensação ambiental em função da obra. A Copel GeT apresentou o oficio n° 047/2015 SEE-MME da Secretaria de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, (anexo G-4) e nota técnica n° ONS NT-0029/2014 do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS (anexo G-5) e o processo foi para parecer do Ministério Público (em 27.04.2015). O processo está aguardando o parecer do senhor promotor do processo. A Copel GeT conversou com o senhor promotor, no dia 07.05.20015, que, a nosso ver, ficou

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sensibilizado com o problema e ficou de apresentar parecer até 15.05.2015. Com este parecer do Promotor, o processo irá para sentença. Nesse momento, pretendemos conversar com o juiz e, talvez aqui, caiba algum tipo de intervenção do MME, ou da própria ANEEL. Paralelamente, em função da não concessão da Tutela Antecipada em I o grau, a Copel GeT protocolou Agravo de Instrumento n.º 2018398-39.2015.8.26.0000, (anexo G-6), perante o TJ-SP. O Des. Relator não concedeu a antecipação de tutela recursal. A Prefeitura apresentou contrarrazões solicitando compensação ambiental e o processo foi ao Ministério Público para parecer (17.03.2015 - retorno em 08.05.2015). O Ministério Público, em 2o grau, questionou o fato de o Município não ter enfrentado nenhuma das questões postas no Recurso, e, no mérito, opinou pelo provimento do Recurso em favor da Copel GeT. O recurso foi julgado, em 01.06.2015, procedente para a Copel, determinando-se a expedição do alvará. A decisão foi publicada em08.06.2015 (anexo G-7).

Do Relatório de Acompanhamento do mês de julho/2016, solicitado pelo Ofício nº 175/2015-SFE/ANEEL de 23 de abril de 2015, destacamos as seguintes informações:

Documento Cópia d) Documentação que comprove Licenças de Instalação emitidas:

Data Descrição do documento

01/04/2013 Requerimento de LI para o trecho 01 da LT 500 kV ARA - TAU

01/04/2013 Requerimento de LI para o trecho 02 da LT 500 kV ARA - TAU

22/08/2013

Solicitação de ASV para o trecho 02 da LT 500 kV ARA - TAU

11/11/2013

Solicitação de ASV para o trecho 01 da LT 500 kV ARA - TAU

15/01/2014

Reunião COREL - CETESB - Fragmentação do trecho 01 da LT 500 kV ARA – TAU

06/08/2014 Informações complementares LI para o trecho 1.1 da LT 500 kV ARA - TAU

02/09/2014 Solicitação de ASV para o trecho 1.1 da LT 500 kV ARA * TAU

14/01/2015 Solicitação de ASV para o trecho 1.2 da LT 500 kV ARA - TAU

15/01/2015 Solicitação de LI para o trecho 1.2 da LT 500 kV ARA - TAU

06/02/2015 Solicitação de ASV para o trecho 1.3 da LT 500 kV ARA - TAU

06/02/2015 Solicitação de LI para o trecho 1.3 da LT 500 kV ARA - TAU

18/03/2015 ASV para o trecho 2 da LT 500 kV ARA - TAU

20/03/2015 LI para o trecho 2 da LT 500 kV ARA - TAU

20/08/2015 LI parcial do trecho 1.1 da LT 500 kV ARA - TAU, extensão aproximada de 57,12 km

30/10/2015 LI complementar do trecho 1.1 da LT 500 kV ARA - TAU, ext. aprox. de 44,42 km

01/04/2016 LI para o trecho 1.2 da LT 500 kV ARA - TAU

04/04/2016

Anuência do Comando da Aeronáutica para a implantação do empreendimento LT 500 kV ARA 2 - TAU - Portaria n° 350/GC3 - publicada no DOU de 05/04/2016

06/05/2016 LI para o trecho 1.3 da LT 500 kV ARA - TAU

A LI do Trecho 1.3 foi emitida em 06/05/2016, porem exclui sete estruturas, 541 a 547, que estão sob análise do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural - CONDEPHAC do

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município de Braganca Paulista. A LI do Trecho 1.3B já foi encaminhado como anexo no Relatório de 10/05/2015. A anuência do CONDEPHAC do município de Braganca Paulista foi emitida em 09/06/2016, a qual está sendo encaminhada neste relatório. Para obtenção da LI do Trecho 1.3A, área suprimida pelo CONDEPHAC do município de Braganca Paulista, foi iniciado novo processo para a emissão desta LI, com previsão para 01/09/2016. A LI do Trecho 1.2 foi encaminhada no relatório de 10/04/2016, a LI parcial do trecho 1.1B foi encaminhado no relatório de 08/12/2015, LI parcial do Trecho 1.1A foi encaminhada no Relatório de 10/09/2015 e os demais documentos já encaminhados como anexo no Relatório de 10/05/2015. e) Contratos Assinados com Fornecedores de Material e Equipamentos: Os contratos já foram encaminhados como anexo nos Relatórios de 10/05/2015, 09/10/2015. f) Contratos com Prestadores de Serviços: Os contratos assinados já foram encaminhados como anexos nos Relatórios de 10/05/2015, 09/10/2015 e 06/11/2015. g) Contratos com Agentes de Transmissão, Distribuição e ONS: Sem Alteração - Já encaminhado como anexo no Relatório de 10/05/2015. Não ha previsão de assinatura de novos contratos. h) Canteiros de Obras instalados: Temos atualmente Quatro canteiros de obras devidamente instalados. Instalados: Lote 01 - Canteiro no município de São Carlos, mantido pela empreiteira Vividense, já encaminhado como anexo no Relatório de 10/05/2015; Lote 02 - Canteiro no município de Jaguariúna, mantido pela empreiteira Vividense já encaminhado como anexo no Relatório de 10/06/2015; Lote 03 - Canteiro no município de Piracaia, mantido Santa Rita a partir de outubro/2015, já encaminhado como anexo no Relatório de 10/05/2015. Lote 04 - Canteiro no município de Caçapava, mantido pela empreiteira Vividense. i) Situação atualizada da evolução dos embargos: Os seguintes processos estão na Justiça Federal aguardando decisão: TRECHO 1.2

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Assentamento - Boa Esperança (área de invasão) PROCESSO n° 0001498-25.2014.4.03.6143, I a VARA FEDERAL DE LIMEIRA/SP: - Ajuizado em 29/05/2014; - Diante da impossibilidade de identificação do imóvel em que se situa a linha férrea diante da falta de documentação, o juiz indeferiu a liminar (Trata-se de área que seria usada para linha férrea da antiga FEPASA S/A e foi invadida); - Em 07/11/2014 o processo foi encaminhado para a Advocacia Geral da União (AGU), porem até a presente data não foi devolvido ao cartório; - Em 31/03/2015 foi peticionado solicitando intimação da AGU para proceder a devolução do processo; - Em 14/04/2015, ou seja, após mais de 5 meses, a AGU apresentou defesa da União alegando que, embora a linha férrea esteja desativada, o imóvel ainda teria status de operacional, sendo de propriedade do DNIT, portanto, seria parte ilegítima. Foi apresentado impugnação a contestação pela COPEL. O processo foi remetido a AGU para se manifestar sobre os documentos que a COPEL juntou; - Em 06/07/2015 a AGU, representando a União, alegou que esta seria ilegítima para figurar no polo passivo, pois a área atingida pela LT teria natureza operacional, o qual e objeto de contrato de concessão pela propriedade do DNIT. Assim, pediu a inclusão do DNIT no polo passivo e a intimação da ANTT; - Em 02/10/2015, como ainda não havia definição no processo sobre quem seria o responsável pelo imóvel, o juiz determinou a intimação do DNIT e da ANTT para se manifestem acerca da propriedade do bem serviente apontado na inicial e sobre seu interesse no feito; - Em 22/10/2015, a AGU, representando a ANTT, informou que não tinha interesse na ação judicial; - Em 27/10/2015, a AGU, representando o DNIT, informa que embora seja este imóvel da extinta Rede Ferroviária Federal S/A, conforme analise realizada pelo seu Setor de Engenharia - SR/SP, trata-se de trecho não operacional, e que, mesmo ainda não tenha sido inventariado e transferido a Secretaria de Patrimônio da União - SPU, o imóvel encontra-se em fase de transição, razão pela qual alega não ter interesse na demanda judicial, inclusive; - Em 23/11/2015, a Copei requereu a intimação da União para manifestar-se acerca da informação do DNIT de que o imóvel seria não operacional e, portanto, de responsabilidade da União; - Paralelamente em 07/08/2015 houve a assinatura de Termo de Compromisso de Anuência administrativamente, pelo DNIT e SPU, para a liberação da área atingida pelo empreendimento. - Em 30/11/2015: aguarda decisão judicial quanto ao prosseguimento da ação; - Em 24/06/2016: Sentença proferida pelo Juiz da 1ª VARA FEDERAL DE LIMEIRA/SP HOMOLOGANDO o Termo de Compromisso celebrado entre as partes e EXTINGUINDO o processo. TRECHO 2 Propriedade 522 - Juvenal Veiga Soares PROCESSO N° 0001325-67.2014.4.03.6121, 2a VARA FEDERAL DE TAUBATE: - Ajuizada em 29/04/2014 na justiça comum sob o n°1004178-55.2014.8.26.0625; - O juiz entendeu ser incompetente remetendo o processo para a justiça federal; - O juiz federal se deu por competente e indeferiu o pedido liminar de imissão provisória; - Foi reiterado o pedido liminar por meio de petição; - Despacho do juiz intimando a ANEEL e a UNIAO FEDERAL em 29/04/2015 para informar se tem interesse no feito, sem analisar, contudo, o pedido liminar de imissão provisória; - Petição da ANEEL juntada no processo em 03/06/2015, informando que não tem interesse no processo; - Em 04/08/2015 a Copei peticionou e reiterou a imissão e urgência no processo;

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- Em 24/08/2015 o processo foi remetido para AGU; - Em 06/10/2015 a Secretaria recebeu os autos conclusos para despacho/decisão; - Em 30/11/2015: Processo remetido para a justiça estadual, eis que o juízo federal se declarou incompetente absolutamente; - Status atual, 31/06/2016: sem alteração da situação anterior. Durante o mês de junho/2016 foi efetuado contato com o Sr. procurador do Sr. Juvenal Veiga Soares, falecido, e realizado negociações administrativas resultando na lavratura de escritura pública de instituição de servidão administrativa sobre o referido imóvel. Desta forma haverá o pedido de encerramento da ação judicial acima. A planilha atualizada com a evolução dos embargos (fundiário, administrativo e judicial) pode ser verificada nos Anexos “i”. j) Percentual de Desenvolvimento Físico atualizado: Planilhas considerando Materiais e Mao de Obra conforme abaixo. MATERIAL - LT 500 kV ARA II – TAU

Fornecedor Material %Produzido % Entregue

BRAFER Estruturas metálicas circuito simples 100 100

ALUBAR Cabos de alumínio 100 100

PLP Ferragens e acessórios de cabos 100 100

ELETROVIDRO

Isoladores 100 100

PROCABLE Cabos OPGW e instalação 100 1,64*

BELGO Cordoalhas de aço 100 100

ISOLUX Estruturas metálicas circuito duplo 100 100

TOTAL 100 95,01

* O material já foi inspecionado pela COPEL, porem encontra-se armazenado com o fornecedor, como fiel depositário. No trecho 2, circuito duplo, o cabo OPGW já foi entregue e instalado. LT 500 KV ARA II – TAU

Lote 1 – Pot. SE ARA 2 a MV 23– total 101,53 km

FORNECIMENTOS Produzido 100%

Entregue 94,93%

SERVIÇOS Obras civis 80,22%

Montagens 37,45%

TOTAL LOTE 01 71,71%

Lote 2 – MV 23 a MV 56– total 127,58 km

FORNECIMENTOS

Produzido 100%

Entregue 94,93%

SERVIÇOS Obras civis 19,64%

Montagens 0,00%

TOTAL LOTE 02 39,03%

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Lote 3 – MV 53 a MV 85 – total 99,71 km

FORNECIMENTOS Produzido 100%

Entregue 94,93%

SERVIÇOS Obras civis 17,87%

Montagens 0,00%

TOTAL LOTE 03 38,44%

Lote 4 – MV 85 a Port. SE TAU – total 5,47 km (circuito duplo)

FORNECIMENTOS Produzido 100%

Entregue 100%

SERVIÇOS Obras civis 78,15%

Montagens 87,07%

TOTAL LOTE 04 88,41%

Subestações

SE ARARAQUARA II Ampl Copel – ATE/STATE GRID

FORNECIMENTOS 100%

SERVIÇOS Obras civis 100%

Montagens 95%

TOTAL SE ARA II 99,25%

SE TAUBATÉ Ampl Copel – CTEEP

FORNECIMENTOS 100%

SERVIÇOS Obras civis 92,13%

Montagens 9,22%

TOTAL SE TAU 63,18%

EMP. SEs ARA II e TAU

FORNECIMENTOS 100%

TOTAL SEs ARA II e TAU 77,80%

Constatação (C.3) – Aspectos Técnicos Gerais

Fiscalização “in loco” a) Subestação Taubaté A SFE esteve na área destinada à subestação Taubaté conforme fotos 1 e 2.

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Foto 1 – Área da ampliação da SE Taubaté

Foto 2 – Reatores da SE Taubaté

Para a ampliação da subestação Taubaté a COPEL GT está construindo uma nova casa de controle e a obra encontra-se em estágio inicial, realizado o baldrame e as paredes começaram a ser levantadas. A TRANSMISSORA trabalha com a previsão de finalizar o empreendimento em dezembro de 2016.

b) Trecho 2 da linha de transmissão 500 kV Araraquara II – Taubaté O trecho 2 de 5,47 km, construido com torres de circuito duplo, será utilizado pela COPEL GT e também pela

LTTE – Linhas de Taubaté Transmissora de Energia S.A., para a linha de transmissão 500 kV Taubaté – Nova Iguaçu. A COPEL GT já realizou o lançamento dos cabos em seu lado das estruturas, restando somente a conexão no pórtico da subestação Taubaté.

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c) Trecho 1.3 da linha de transmissão 500 kV Araraquara II – Taubaté

Parte dos cabos para a linha de transmissão estavam armazenados no canteiro de obras em Caçapava, conforme foto 3 abaixo:

Foto 3 – Almoxarifado em Caçapava

Foto 4 – Fundação torre 721 em construção na região de Caçapava

A Fiscalização também esteve no almoxarifado existente na cidade de Piracaia, administrado pela construtora Santa Rita, responsável pela construção de um dos trechos da linha de transmissão, conforme fotos 5 e 6 a seguir:

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Foto 5 – Almoxarifado em Piracaia

Foto 6 – Almoxarifado em Piracaia

Neste trecho a empreiteira Santa Rita será responsável pela execução dos serviços civís, eletromecanicos e pelo lançamento dos cabos. A empreiteira encontra-se mobilizada, realizando até o momento serviços de fundação e preparação da montagem das estruturas das torres.

A COPEL GT aguarda ainda a liberação da Licença de Instalação do trecho compreendido entre as torres 541 a

547. Também 88 torres necessitam de liberação por parte do IPHAN para ser realizada a prospecção.No trecho 17 torres aguardam liberação judicial para continuidade dos serviços.

d) Trecho 1.2 da linha de transmissão 500 kV Araraquara II – Taubaté As fotos 7 e 8 mostram parte dos equipamentos existentes no canteiro de obras de Jaguariúna, sob

responsabilidade da empreenteira Vividense, também em estágio inicial de mobilização. Neste trecho, segundo a

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COPEL GT, 61 torres, não contínuas, aguardam liberação judicial para prosseguimento dos serviços de prospecção arqueológica e posterior construção das fundações das estruturas.

Foto 7 – Almoxarifado em Jaguariuna

Foto 8 – Bases de fundação construidas em Jaguariuna

e) Trecho 1.1 da linha de transmissão 500 kV Araraquara II – Taubaté O trecho 1.1 também está sob a responsabilidade da empreiteira Vividense e está com uma realização superior

quando comparado com os trechos 1.2 e 1.3. Restam 4 fundações pendentes e a montagem de 8 torres. Dos 101,5 km do trecho já foram lançados cabos em cerca de metade. A previsão é de terminar as obras desta parte em novembro de 2016.

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Foto 9 – Lançamento de cabos em São Carlos

f) Subestação Araraquara II

A subestação Araraquara II encontra-se em fase final de construção. Falta realizar a integração da proteção de

barras com a STATE GRID e ajustes de controle com a ELETRONORTE (Master Control). Na fiscalização foi verificado que os serviços de telecomunicações contam somente com um banco de baterias,

não atendendo assim os Procedimentos de Rede, nos itens 7.9.1 e 7.9.2 do Submódulo 2.3, conforme foto 10 a seguir:

Foto 10 – Banco de Baterias de Telecomunicações

A foto 11 mostra o banco de baterias de 125 VCC e a foto 12 uma vista geral do pórtico de saída da linha de

transmissão.

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Foto 11 – Casa de baterias em Araraquara

Foto 12 – Portico de saída da linha de transmissão

Determinação (D.1)

Apresentar em meio digital cópia do Processo de Licenciamento Ambiental.

Determinação (D.2) Apresentar histórico e documentação comprobatória dos embargos judiciais ocorridos.

Prazo: 15 dias

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VI – CONCLUSÃO

Os empreendimentos outorgados à COPEL pelo Contrato de Concessão nº 010/2010-ANEEL, de 6

de outubro de 2010, não entraram em operação comercial dentro dos prazos previstos no ato de outorga. Os atrasos até a data da fiscalização, 4 de agosto de 2016, totalizaram um período de 1398 (um mil, trezentos e noventa e oito) dias. O prazo para a entrada em operação do empreendimento ainda está indefinido, no entanto a COPEL GT trabalha com a data de 30 de abril de 2017. Assim, para a análise da Não Conformidade devida aos atrasos ocorridos a SFE realizará nova fiscalização em data oportuna, quando da definição da data de entrada em operação comercial dos empreendimentos, para que a COPEL GT apresente as justificativas finais.

A COPEL GT apresentou desde a última fiscalização vários documentos para justificar os atrasos

ocorridos. Até a data da fiscalização a Transmissora ainda apresenta algumas pendências junto aos Órgãos de Meio Ambiente e também problemas de embargos judiciais ao longo do traçado da linha de transmissão.

O presente Relatório de Fiscalização, além da fiscalização em campo, utilizou informações prestadas

pela COPEL GT junto a ANEEL nos últimos anos sobre o andamento do empreendimento. Na fiscalização em campo constatou-se divergências entre os documentos apresentados e o relatado durante a fiscalização. No último Relatório de Acompanhamento, datado de julho de 2016, consta que os problemas de embargos judiciais caminharam para uma solução amigável, enquanto que na fiscalização de campo foi informado que constam ainda embargos pendentes em 61 torres no trecho 1.2 e 17 torres no trecho 1.3, além de restrições junto ao IPHAN no trecho 1.3.

Todos os trechos de construção da linha de transmissão encontram-se com as empreiteiras

mobilizadas e as obras em andamento. Na subestação Araraquara II constatou-se a falta de um banco de baterias para o sistema de

telecomunicações para atender o prescrito nos Procedimentos de Rede.

VII - EQUIPE DE FISCALIZAÇÃO

_____________________________ ASSIS FRANCISCO CARLOS Coordenador

_____________________________________________ SAULO RABELO DE MARTINS CUSTÓDIO

CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO: CEA2CFBB0038DE71 CONSULTE EM http://sicnet2.aneel.gov.br/sicnetweb/v.aspx

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE POR SAULO RABELO DE MARTINS CUSTODIO, ASSIS FRANCISCO CARLOS

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Aviso de Recebimento - ARSuperintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade - SFE

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PREENCHER CPM LETR/.0= FORM^

DESTINATÁRIO DO OBJETO I DESTINATA1RENOME 0(J RAZÁG.SOCIAI GG nP S .nN A TA P ifyrjo .n fi„fcT .íi ■'NOM.OURAISON SOCM IEOUDFSVNATAIRF

ENDEREÇO TN N ° 0 5 7 /2 0 1 6 -S F E /A N E E L 4 8 5 0 0 .0 0 2 6 9 5 /1 4 -6 3Ao Senhor Sergio Luiz Lam y

— 1— — Copei Geração e Transm issão S.A.

- . 1. . . . . .4. _j _ i i _i_ j L

Cfp . c o d & p í Rua Jos^ iz jdoro B iazetto, bloco A, 158 Mossungue Curitiba - PR 81200240

DECLARAÇÃO______________ _

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NATUREZA OO ENVIO / NATURE DE L ENVOi

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P I e m s

I t S E G U R A D O V A LE U R O Ê C L A R Ê

ASSINATURA DO RECEBEDOR V S IG M W R E DLtftéCEPTEUR

i NOME LEGlVEL 0 0 RECE8ED0R / NOM L M B ltE j ;j K a n n e S c -! Registro 519Q4

PATADE RECEBIMENTO DATE P E LIVRATION

'• DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO DO cCEBEDOA / ÔRGÃO EXPEDIDOR

11 AGO 2016

ARUBRICA E MAT. 0 0 EMPREGADOLGADO I / V SIGNATURE A

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| ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO NO.VERSO / ADRESSE DE RSTOÜk DANS LE VERS

CARIMBO DE ENTREGA UNIDADE DE DESTINO

B U * E M $ & B E S % y À T IO N

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DOCUMENTO N° 48534. O C X 5 -3 A H /2016-00 PROCESSO N 0 48500. /

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AFC

Ofício nº 340 /2016-SFE/ANEEL

Brasília, 01 de setembro de 2016. Ao Senhor Sergio Luiz Lamy Presidente da COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S. A. – COPEL GT Curitiba - PR Assunto: Termo de Notificação TN nº 0057/2016-SFE. Processo Administrativo nº 48500.002695/2014-63.

Senhor, 1. Por meio de carta protocolada nesta ANEEL em 29 de agosto de 2016, SIC 48513.021202/2016-00, a COPEL GT solicita prorrogação de prazo para manifestação ao TN nº 0057/2016-SFE, de 15 de agosto de 2016. 2. Em sua correspondência a TRANSMISSORA explica as dificuldades para o atendimento das Determinações D.1 e D.2 referentes a apresentação dos documentos solicitados. Esta SFE esclarece que caso não seja possível a apresentação das cópias em meio magnético dos processos do Licenciamento Ambiental e dos embargos judiciários, poderá ser apresentado por parte da COPEL GT o relatório detalhado para o licenciamento ambiental a que faz menção na solicitação de prazo. Também para os embargos judiciais, fica a critério da concessionária a apresentação dos documentos que julgar convenientes para justificar os atrasos ocorridos na implantação dos empreendimentos da Linha de Transmissão 500 kV Araraquara 2 – Taubaté. 3. Do exposto, fica a critério da COPEL GT apresentar a documentação que achar conveniente para subsidiar a análise desta SFE dos atrasos ocorridos. 4. Conforme solicitado, fica prorrogado o prazo para a manifestação ao Termo de Notificação TN nº 0045/2-16-SFE para o dia 23 de setembro de 2016. Atenciosamente.

JOSÉ MOISÉS MACHADO DA SILVA Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade

48534.005744/2016-00

CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO: F69B078E00393CDD CONSULTE EM http://sicnet2.aneel.gov.br/sicnetweb/v.aspx

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE POR JOSE MOISES MACHADO DA SILVA

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O F ÍC IO N ° 340 /2 0 1 6 -S F E /A N E E LAo S enhor Sergio Luiz LamyCopei G eração e T ra n sm issão S.A.Rua José Iz id o ro B ia ze tto , b loco A, 158 M ossungue

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GIRARDI & ADYOGAD O Sa s s o c i a d o s

limo. Sr.

JO S É M O ISÉ S M A CHA DO DA SILVA

Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade - SFE

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL

srasíKâ - dp URGENTEPROTOCOLO Gé RAL/ANEEL

Processo n°: 48500.002695/2014-63

A ssunto: Termo de Notificação TN n° 0057/2016-SFE

C O PE L G ER A Ç Ã O E TRA N SM ISSÃO S.A. (C O PE L G E T ), já

qualificada, por intermédio de seus representantes legais e procuradores infra-assinados,

vem, mui respeitosamente, na presença de Vossa Senhoria, manifestar-se acerca do prazo

previsto no Termo de Notificação TN n° 0057/2016-SFE, de 15/08/2016, para atender as

Determinações D l e D2 e se manifestar sobre as Constatações apuradas no Relatório de

Fiscalização RF- 0062/2016 - SFE, na forma como passa a expor.

Considerando que a COPEL GET foi intimada por AR em 22/08/2016, para se

manifestar do TN n° 0057/2016-SFE, no prazo de 15 (quinze) dias, o presente pedido é

tempestivo, porquanto interposto dentro do prazo concedido.

Constam como Determinações D l e D2 a apresentação de cópia do processo de

licenciamento, em meio digital, e histórico e documentação comprobatória dos embargos

judiciais ocorridos.

Quanto aos processos fundiários (embargos judiciais), são mais de 300 (trezentos)

processos judiciais, em diferentes estágios de trâmite, e a grande parte desses processos

tramitam em meio físico perante a maioria dos Cartórios Judiciais das respectivas Comarcas

em que os imóveis atingidos pela Linha de Transmissão se situam, quais sejam:

Amparo/SP; Araraquara/SP; Caçapava/SP; Cordeirópolis/SP; Cosmópolis/SP; Ibaté/SP;

Itirapina/SP; Jaguariúna/SP; Limeira/SP; Pedreira/SP; Piracaia/SP; Ribeirão Bonito/SP;

Santa Isabel/SP; São Carlos/SP e Taubaté/SP. a n e e l - p r o t o c o l o - g e r a l

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GIRARDI & ADVOGADOSa s s o c i a d o s

Assim, para que seja possível providenciar cópia de cada um desses processos, será

necessário diligenciar in loco em cada cidade acima listada, o que demandará grande

quantidade de tempo. Além disso, caso o processo esteja no gabinete do ju iz para tomada de

decisão ou esteja em carga com a parte Ré ou com o perito judicial, não será possível ter

acesso aos mesmos para fotocopiar.

Quanto ao processo de Licenciamento Ambiental da LT 500 kV Araraquara 2 -

Taubaté e da Subestação 500 kV Taubaté, em trâmite na CETESB, o mesmo conta com

aproximadamente 15.000 páginas, somente em meio físico. Somente realizar a cópia física

das paginas em A4, a CETESB estimou um prazo de 30 dias somente para disponibilizar o

processo para cópia, sendo ainda necessário considerar o prazo para realização das

fotocópias e digitalização do processo, para então encaminhamento a esta SFE. Há de se

considerar ainda a demanda de pessoal e os elevados custos envolvidos para obtenção da

cópia completa do processo de licenciamento ambiental.

Ainda, considerando que no processo de licenciamento ambiental atuam diversos

órgão intervenientes, tais como IBAMA, ICMBio, Fundação Florestal, IPHAN, Municípios,

dentre outros, a complexidade para obtenção de toda a documentação é ainda maior.

Nestes termos, requer seja reavaliada a necessidade de apresentação de cópia

integral de todos os processos solicitados, haja vista que para comprovar a ocorrência das

excludentes de responsabilidade, a COPEL GET está concluindo Relatório Técnico

minucioso, apontando as principais ocorrências que ocasionaram os atrasos nas obras

(excludentes de responsabilidade), mediante comprovação com os principais documentos

arrolados em anexo.

Nestes termos, requer seja concedido mais 15 (quinze) dias para apresentação do

referido Relatório Técnico.

Caso seja o entendimento de que devem ser apresentadas cópias integrais de todo o

processo de Licenciamento Ambiental e dos processos fundiários (embargos judiciais),

requer seja concedido o prazo de 120 (cento e vinte) dias para o cumprimento das

Determinações D l e D2, sem prejuízo do cumprimento antecipado caso seja possível.

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GIRARDI & ADVOGADOSA S S O C I A D O S

A COPEL GET tem envidado todos os esforços para o cumprimento dos prazos para

entrada em operaçao comercial das instalações de transmissão o quanto antes, conforme as

manifestações e relatórios apresentados, comprometendo-se igualmente a prestar todos os

esclarecimentos e cumprir todas as determinações no menor prazo possível.

Nestes termos, pede e espera deferimento.

Brasília/DF, 29 de agosto de 2016.

y u r M CH M It k é a . b e l c h i o r t is i/Advogado OAB/DF n° 36.160

CLXÜDÍ^GIRARDI Advogado OAB/DF n° 4.225

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- t C G

limo. Sr.

JO S É M O ISÉS M ACH ADO DA SILVA

Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade - SFE

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL

Brasília - DF

Processo n°: 48500.002695/2014-63

A ssunto: Termo de Notificação TN n° 0057/2016-SFE

C O PE L G ER A Ç Ã O E TRA N SM ISSÃO S.A. (C O PE L G eT), já

qualificada, por intermédio de seus representantes legais e procuradores infra-assinados,

vem, mui respeitosamente, na presença de Vossa Senhoria, manifestar-se com relação ao

Termo de Notificação TN n° 0057/2016-SFE, de 15/08/2016, em especial sobre as

Determinações e Constatações apuradas no Relatório de Fiscalização RF- 0062/2016 - SFE,

em atendimento ao Ofício n° 340, de 01/09/2016, na forma do Relatório Técnico e rol

exaustivo de documentos que seguem anexados em meio digital, pelos fatos e fundamentos

que passa a expor.

I. TE M PESTIV ID A D E

Considerando que o Ofício n° 340, de 01/09/2016, prorrogou o prazo para

apresentação de manifestação ao Termo de Notificação TN n° 0057/2016-SFE, para

23/09/2016 (sexta-feira), a presente manifestação é tempestiva, porquanto protocolada

dentro do prazo estabelecido.

A N E E L -P R O T O C O L O -G ÍR A L

4 8 5 1 3 .0 2 3 0 9 5 /2 0 1 6 -0 0 - 1* via

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GIRARDI & ADYOGAD O SA S S O C I A D O S

II. SÍNTESE DAS PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS

Em decorrência de sagrar-se vencedora do Lote “A” do Edital do Leilão n°

001 /2010-ANEEL, a COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S/A (COPEL GeT) tom ou-se

titular do Contrato de Concessão n° 010/2010-ANEEL, cujo objeto é a construção, operação

e manutenção das Instalações de Transmissão compostas pela LT 500 kV SE Araraquara 2

- SE Taubaté, circuito simples (CS), com 335 km de extensão, pelo período de 30 (trinta)

anos, com o prazo de 24 (meses) para entrada em operação comercial, a contar de data da

celebração do contrato de concessão, que ocorreu em 06/10/2010.

Em 15/08/2011, foi publicada a Resolução Autorizativa n° 3.028, de 09/08/2011,

autorizando a ampliação e reforços nas instalações de transmissão, com circuito duplo no

trecho de 5,475 km da linha de transmissão em 500 kV Araraquara 2 - Taubaté na chegada

do pátio de 500 kV da SE Taubaté, com base no Ofício n° 098/2011 SPE-MME, de

15/06/2011 e na Consolidação de Obras de Rede Básica Período 2011-2013.

Em 30/07/2012, a Requerente encaminhou a Carta SOT-C/080/2012 à SFE,

alegando fatos extraordinários no cumprimento dos marcos intermediários da construção

das Instalações de Transmissão, não imputáveis à concessionária, decorrentes de

excludentes de responsabilidade e que tornaram o prazo de 24 (vinte e quatro) meses

inexequível.

Alegou-se que o Termo de Referência foi protocolado na CETESB em 09/08/2010,

antes mesmo da assinatura do Contrato de Concessão, que ocorreu em 06/10/2010, cuja

análise que deveria demorar de até 60 (sessenta) dias, demorou 220 (duzentos e vinte) dias,

sendo tal atraso não imputável à Requerente.

Foram apresentados, detalhadamente e mediante comprovação documental, fatos

extraordinários decorrentes de atrasos (i) no licenciamento ambiental, (ii) na obtenção das

certidões de uso e ocupação do solo, e de (iii) embargos oriundos de ações judiciais

fundiárias, requerendo a postergação do marco relativo a emissão da Licença Prévia - LP

para setembro de 2012, e consequentemente a postergação de todos os demais marcos

sucessores do mesmo, restando já caracterizado o atraso de 18 (dezoito) meses.

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Em 24/09/2012. foi encaminhado à Requerente o Ofício n° 412/2012-SFE/ANEEL,

afirmando que “após a definição da data de entrada em operação comercial a

concessionária poderá enviar correspondência à ANEEL solicitando a prorrogação

dos prazos contratuais.”

Em 23/04/2014, a Requerente encaminhou a Carta SOE-C/052/2014 à SFE,

relatando e comprovando de forma cabal a diligência da concessionária para o cumprimento

dos prazos contratuais para implantação da LT. Reiterou-se os atrasos já apresentados e

comprovados na Carta SOT-C/080/2012, bem como novos fatos extraordinários decorrentes

da (i) demora injustificada na emissão da Licença de Instalação - LI, das (ii) tratativas junto

ao IV Comando Aéreo Regional (COMAR), em razão da proximidade da LT com alguns

aeródromos do Estado de São Paulo, (iii) dos embargos judiciais em razão de questões

fundiárias, (iv) das tratativas junto ao 1NCRA e FEPASA e (v) das tratativas junto a

prefeitura de Taubaté para aquisição do terreno e obtenção do Alvará para ampliação da SE

Taubaté.

A Requerente informou ter atuado de forma responsável e proativa junto aos órgãos

licenciadores, prefeituras, autarquias e demais órgãos públicos, envidando todos os esforços

possíveis para conferir celeridade ao processo de licenciamento ambiental, mas que, diante

de fatos considerados extraordinários e a ela não imputáveis, decorrentes de atos do poder

público (fatos da administração), não foi possível cumprir o cronograma de obras até então.

Em face da exigência prévia da CETESB de apresentação de negociação ou

judiciaiização quanto as propriedades em que serão implementadas a LT, para fins de

obtenção da Licença de Instalação - LI, e pelo fato de existirem mais de 330 (trezentos

e trinta) ações judiciais e falta de anuência de diversas entidades públicas, houve

demora excessiva para emissão da LI, o que impossibilitava a Requerente iniciar as

obras de construção da LT Araraquara 2 - Taubaté.

Em 21/07/2014, foi lavrado o Termo de Notificação TN n° 0106/2014-SFE, com

base na fiscalização ocorrida de 5 a 9 de maio de 2014, resultante do Relatório de

Fiscalização RF-0126/2014-SFE.

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GIRARDI&ADVOGADO SA S S O C I A D O S

Em 08/08/2014, a Requerente apresentou informações ao referido TN, por meio da

Carta CRG-C/091/2014.

Em 12/02/2015, a Requerente encaminhou a Carta GET/SOE-C/016/2015 ao

M inistério de Minas e Energia - MME, requerendo a emissão de N ota Técnica para

comprovar a importância estratégia e a urgência da construção e entrada em operação da

LT, com vistas a apresentar aos demais órgãos da Administração Pública envolvidos.

Em 19/02/2015, o MME encaminhou o Ofício n° 047/2015-SEE-M M E à COPEL

GeT, juntam ente com a Nota Técnica n° 6/2015-DM SE/SEE-MME, de 18/02/2015,

ressaltando a importância que todos os impasses fossem solucionados para que a entrada em

operação comercial ocorra até novembro de 2015, sobretudo para que o interesse público

dos serviços de transmissão de energia prevaleça sobre questões de ordem individual.

Em 25/02/2015, foi encaminhado o Ofício n° 0141/2015-SCT/ANEEL à Requerente,

requerendo informações sobre o cronograma de obras.

Em 05/03/2015, a Requerente apresentou a Carta SOE-C/023/2015 em resposta,

apontando as seguintes questões abaixo transcritas:

a) A Copei vem atuando, desde que obteve êxito no leilão desta concessão, com

celeridade e responsabilidade em suas ações, a fim de concluir o

empreendimento no menor prazo possível, entretanto, fatos alheios a sua

condução e atuação, não permitiram à Copei concluir a obra dentro do prazo

estabelecido;

b) Conforme correspondência Copei SOE-C/052/2014, de 23.04.2014 (anexo 1)

enviada à ANEEL/SFE com cópia à ANEEL/SCT, foram apresentados, com

extensa documentação comprobatória, os fatos sucedidos até aquele momento

que geraram óbices quanto à obtenção das Licenças Ambientais da Linha de

Transmissão Araraquara 2 - Taubaté, bem como impediram o bom andamento

do empreendimento;

c) Desde então, ainda há óbices para obter alvará de construção da SE Taubaté 500

kV pela Prefeitura Municipal de Taubaté. O processo encontra-se com recurso

no TJ-SP, com previsão de despacho, conforme reunião ocorrida entre a Copei e

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GIRARDI&ADVOGADOSa s s o c i a d o s

o Desembargador relator responsável pelo processo, ainda para o mês de março

de 2015;

d) A licença de instalação (LI) também ainda não foi emitida pelo órgão ambiental

de São Paulo, e em última reunião realizada em 26.02.2015 com aquele órgão,

fomos informados sobre a emissão da LI para um trecho de aproximadamente 5

km na chegada da Subestação Taubaté para o mês de março/2015 (trecho

compartilhado com a LT 500 kV Taubaté — Nova Iguaçu). Para o restante da LT,

como o referido órgão ambiental e o IPHAN ainda não complementaram os seus

estudos, há expectativa de obtenção da LI até o mês de abril/2015;

e) Cabe destacar que todos os marcos intermediários, que independem da

concessão do alvará / LI, já foram cumpridos por esta concessionária, incluindo

a fabricação de cabos, torres, equipamentos de subestação, projetos, etc.,

conforme constatado pela própria fiscalização desta agência. Também

destacamos a conclusão de toda etapa negociai da liberação da faixa de servidão,

em que pese ainda existirem algumas imissões de posse não liberadas pela

justiça;

f) Tanto o contrato de concessão como os contratos celebrados pela Copei com as

construtoras preveem um prazo de 12 meses para construção do

empreendimento, porém desde já nos comprometemos a reavaliar, renegociar os

cronogramas e informar a esta Agência no menor prazo possível, tão logo

tenhamos as licenças faltantes para início das obras.

Em 10/03/2015, a Requerente recebeu a Carta ONS-0390/100/2015, juntam ente com

a Nota Técnica NT-0029/2015, de março de 2015, objetivando dem onstrar aos demais

órgãos da Administração Pública envolvidos acerca da importância e urgência da entrada

em operação da LT 500 kV Araraquara 2 - Taubaté.

Em 02/04/2015, a Requerente encaminhou a Carta SOE-E/049/2015 ao Chefe de

Estado-Maior do Quarto Comando Aéreo Regional - IV COMAR, requerendo informações

sobre a decisão do processo de solicitação de aproveitamento do espaço aéreo, para fins de

implantação da LT, ressaltando a declaração de interesse público do Governo do Estado de

São Paulo, conforme ATG/Ofício n° 307/14-CG, de 11/12/2014 (anexada), bem como a

importância para o SIN, conforme carta do ONS (anexada).

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GI RARDI & ADVOGADO SA S 5 O C 1 A D 0 S

Em 23/04/2015, a Requerente recebeu o Ofício n° 175/2015-SFE/ANEEL da SFE,

requerendo o envio de relatório mensal sobre o andamento das obras.

Desde maio de 2015, a Requerente tem encaminhado relatórios mensais relatando o

andamento das obras.

Em 03/11/2015, foi celebrado o Primeiro Termo Aditivo ao Contrato de Concessão

n° 010/2010-ANEEL, objetivando formalizar a alteração da fórmula de cálculo da receita

dos serviços de transmissão.

Em 13/01/2016, foi determinado o arquivamento do TN n° 0106/2014-SFE, por

meio do Termo de Arquivamento n° 003/2016-SFE, em razão da inexistência da licença de

instalação e impossibilidade de definição da data de entrada em operação comercial das

Funções de Transmissão.

Em 15/08/2016, foi lavrado o Termo de Notificação TN n° 0057/2016-SFE,

acompanhado do Relatório de Fiscalização RF - 0062/2016-SFE.

Em 22/08/2016, a Requerente foi intimada por AR para se manifestar acerca do TN

n° 0057/2016-SFE, no prazo de 15 (quinze) dias.

Em 29/08/2016, a Requerente protocolou tempestivamente pedido de prorrogação

do prazo para manifestação, apontando que são mais de 300 (trezentos) processos judiciais

fundiários, em diferentes estágios de trâmite, e a grande parte desses processos tramitam em

meio físico perante a maioria dos Cartórios Judiciais das respectivas Comarcas em que os

imóveis atingidos pela Linha de Transmissão se situam, quais sejam: Amparo/SP;

Araraquara/SP; Caçapava/SP; Cordeirópolis/SP; Cosmópolis/SP; Ibaté/SP; Itirapina/SP;

Jaguariúna/SP; Limeira/SP; Pedreira/SP; Piracaia/SP; Ribeirão Bonito/SP; Santa Isabel/SP;

São Carlos/SP e Taubaté/SP.

Informou-se ainda que, para providenciar cópia de cada um daqueles processos,

seria necessário diligenciar in loco em cada cidade acima listada, o que demandaria grande

quantidade de tempo. Além disso, caso o processo estivesse no gabinete do ju iz para

tomada de decisão ou esteja em carga com a parte Ré ou com o perito judicial, não seria

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GIRARDI&ADVOGADOSA S S O C I A D O S

possível ter acesso aos mesmos para fotocopiar.

Quanto ao processo de Licenciamento Ambiental em trâmite na CETESB. informou-

se que o mesmo conta com aproximadamente 15.000 páginas, somente em meio físico. Para

realizar a cópia física das páginas em A4, a CETESB estimou prazo de 30 dias somente

para disponibilizar o processo para cópia, sendo ainda necessário considerar o prazo para

realização das fotocópias e digitalização do processo, para então encaminhamento a esta

SFE. Há de se considerar ainda a demanda de pessoal e os elevados custos envolvidos para

obtenção da cópia completa do processo de licenciamento ambiental.

Ainda, consignou-se que no processo de licenciamento ambiental atuam diversos

órgãos intervenientes, tais como 1BAMA, ICMBio, Fundação Florestal, IPHAN,

Municipios, dentre outros, cuja complexidade para obtenção de toda a documentação é

ainda maior.

N estes termos, requereu-se fosse reavaliada a necessidade de apresentação de cópia

integral de todos os processos solicitados, haja vista que para comprovar a ocorrência das

excludentes de responsabilidade, a COPEL GeT elaborou Relatório Técnico

minucioso, apontando as principais ocorrências que ocasionaram os atrasos nas obras

(excludentes de responsabilidade), mediante comprovação com os principais

documentos arrolados em anexo (meio digital).

Em 01/09/2016, foi lavrado o Ofício n° 340/2016-SFE/ANEEL, deferindo o pedido

de prorrogação para o dia 23/09/2016, bem como consignado que “fica a critério da

COPEL GT apresentar a documentação que achar conveniente para subsidiar a

análise desta SFE dos atrasos ocorridos”.

Em atendimento ao pedido deferido pela SFE, a Requerente apresenta em anexo a

presente (i) o Relatório Técnico, (ii) a planilha a demonstração sucessiva dos eventos

extraordinários, com vistas a evitar sobreposição entre as excludentes de responsabilidade,

bem como (iii) os principais documentos comprobatórios em meio digital, cujos principais

aspectos passa-se a expor nas linhas que se seguem.

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GI RARD I & ADVO GAD O SA S S O C I A D O S

III. EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE POR ATRASO NAS OBRAS

3.1. Teoria da Imprevisão

Antes de se adentrar à análise dos fatos que ensejaram o atraso nas obras, é

importante que se traga à baila alguns conceitos básicos no que toca ao inadimplemento dos

contratos administrativos e à Teoria da Imprevisão, segundo a doutrina, jurisprudência e

normas aplicáveis à espécie.

O inadimplemento do contrato administrativo é caracterizado a partir do

descumprimento total ou parcial de suas cláusulas, por quaisquer das partes contratantes,

seja a Administração Pública ou o contratado. A inexecução ou execução incompleta da

avença pode dar-se com culpa ou sem culpa de qualquer das partes, sendo que as

conseqüências para o inadimplente variam a depender da presença ou ausência do elemento

culpa.

A inexecução culposa tem por motivo a presença do elemento culpa de uma ou de

ambas as partes. Ocorre sempre que o contratante deixa de observar algumas das regras

ajustadas. Tem como efeito imediato a rescisão contratual, podendo, também, resultar no

dever de indenizar e na suspensão do direito de contratar novamente.

A inexecução sem culpa é verificada quando uma das partes sofre a incidência de

fatos supervenientes à celebração do contrato, que impediram ou dificultaram o efetivo

cumprimento dos termos da avença. É constatada a partir da ocorrência de situações

excepcionais, sendo que a parte a eles não deu causa, caracterizando-se como um evento

extraordinário e imprevisível, daí emergindo a aplicação da Teoria da Imprevisão.

No âmago desta teoria, vigora uma cláusula implícita conhecida como rebus sic

slantibus, segundo a qual o vínculo compulsório, criado a partir da formalização do

contrato, somente tem fundamento de subsistência enquanto vigorarem as circunstâncias de

fato e de direito vigentes à época da assinatura do instrumento contratual.

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Segundo a doutrina abalizada, a cláusula rebus sic stantibus desdobra-se em 05

(cinco) hipóteses: (i) caso fortuito, (ii) força maior, (iii) fato do príncipe, (iv) fato da

administração e (v) interferências imprevistas.

Os institutos jurídicos denominados de caso fortuito e de força maior são situações

de fato que impedem o cumprimento de obrigações contratuais. O caso fortuito decorre de

eventos da natureza, como catástrofes, ciclones e tempestades anormais. Já a força m aior é

resultado de um fato causado, de alguma forma, pela vontade humana, como é o clássico

exemplo da greve1.

Disciplina o art. 393 do Código Civil que “o caso fortuito ou de força m aior verifica-

se no fato necessário, cujos efeitos não eram possíveis evitar ou impedir ".

O fato da administração caracteriza-se como uma das causas de inadimplemento

contratual. Verifica-se a incidência do instituto toda vez que uma ação ou omissão do Poder

Público, especificamente relacionada ao contrato, impede ou retarda a sua execução2.

Quanto ao fato da administração, Hely Lopes Meirelles traz a seguinte explanação

sobre o tema:

Fato da A dm inistração é toda ação ou om issão do P oder Público que, incidindo direta e especificam ente sobre o contrato, re tarda ou im pede a sua execução. O fato da A dm inistração equipara-se à força m aio r e produz os m esm os efeitos excludentes da responsabilidade do particu lar pela inexecução do ajuste. E o que ocorre, por exem plo, quando a A dm inistração deixa de entregar o local da obra ou serviço, ou não providencia as desapropriações necessárias ou atrasa os pagam entos por longo tem po, ou pratica qualquer ato im peditivo dos trabalhos a cargo da outra parte.3

Nessas situações, o contrato administrativo é atingido de forma direta,

comprometendo sobremaneira a possibilidade de efetivação de seus term os por parte do

particular contratante.

1 CARVALHO FILHO. José dos Santos. M anual de Direito Adm inistrativo. 16a Ed. Lumen Juris: 2006. Pág. 179.2 ALEXANDRfNO. Marcelo e PAULO, Vicente. Direito A dm inistrativo Descomplicado. 17a Ed. Método: 2009. Pág. 524.16 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Adm inistrativo Brasileiro, 16a ed., SP: RT, 2000.

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N a hipótese de ocorrer uma situação caracterizadora de fato da administração, deve-

se promover a modificação do contrato, culminando, pois, em uma readequação de seus

termos.

As chamadas interferências imprevistas constituem-se em elementos materiais que

surgem durante a execução do contrato, dificultando extremamente sua execução e

tom ando-a insuportavelmente onerosa4. Sua ocorrência autoriza a revisão contratual, com

fulcro no artigo 65, inciso II, alínea “d”, da Lei n° 8.666/935.

Em relação aos requisitos caracterizadores do instituto em evidência, m ais que uma

ordem específica a um contrato administrativo, tem-se que a determinação estatal deve ser

imprevisível ou, se previsível, de conseqüência incalculável.

O dispositivos legais que preveem a isenção de responsabilidade pelo atraso na

entrada em operação comercial das linhas de transmissão, decorrente de fatos caracterizados

como excludentes de responsabilidade, encontram-se disciplinados no art. 57, § Io, inciso II,

da Lei n° 8.66Ó/936.

Para atendimento da legislação supracitada, a Quinta e Sexta Subcláusulas da

Cláusula Quinta do Contrato de Contrato de Concessão n° 010/2010-ANEEL, assim

estabelecem:

Q uinta S u b d áu su la - O descum prim ento dos m arcos in term ediários do cronogram a de construção, m otivados por ocorrências no processo de licenciam ento am biental, não im putáveis à T R A N S M IS S O R A , desde que

4 ALEXANDRINO. Marcelo e PAULO, Vicente. Direito Adm inistrativo Descomplicado. 17a Ed. Método:2009. Pág. 525.5Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: [...]11 - por acordo das partes: [...]d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do principe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.6 § l 2 Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo: [...]II - superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;

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ju stificad os e aceitos pela fiscalização da A N E E L , poderão ocasion ar a revisão dos prazos dos cronogram as de construção, propostos pela T R A N SM ISSO R A .

Sexta S u b d áu su la - E ventuais atrasos durante o período de con stru ção das Instalações de T ransm issão, por ocorrências não im p u táveis à T R A N SM ISSO R A , decorrente de em bargos ad m in istrativos ou jud icia is quanto ao uso de faixa de servidão da linha de transm issão , que com prom etam os prazos de execução, desde que devidam ente ju stificad os e aceitos pela fiscalização da A N E E L , poderão ocasion ar a revisão dos prazos da construção [Negrito].

Tais Cláusulas também encontram suporte no disposto nas Cláusulas 3.14 e 3.16 do

Edital de Leilão n° 001/2010, nos seguintes termos:

3 .14 O descum prim ento dos m arcos interm ediários do cronogram a de construção, m otivado por ocorrências no processo d e licenciam ento am biental não im putáveis à T R A N SM ISSO R A , desde q u e ju stificad o e aceito pela fiscalização da A N E E L , poderá ocasion ar a revisão dos prazos dos cronogram as de construção propostos pela T R A N SM ISSO R A . [...]

3 .16 E ventuais atrasos durante o período d e con stru ção das IN ST A L A Ç Õ E S D E T R A N SM ISSÃ O , por ocorrências não im putáveis à T R A N SM ISSO R A , decorrentes de em bargos ad m in istrativos ou ju d icia is quanto ao uso da faixa de servidão da linha de transm issão que com prom etam os prazos de execução, desde que devidam ente ju stificad os e aceitos pela fiscalização da A N E E L , poderão ocasion ar a revisão dos prazos dos cronogram as de construção [Negrito].

A ANEEL, por intermédio da sua Procuradoria-Geral, tem sedimentado mesmo

entendimento, conforme consta no Parecer n° 0098/2011-PGE/ANEEL:

26. A A N EEL, por m eio de suas Superintendências, tem acertadam ente adm itido com o excludente da responsabilidade do agente a ocorrência de caso fortuito, força m aior ou ato do poder público, desde que um destes fatores tenha provocado o atraso. É exigida a im prev isib ilidade do evento, p roduzido por forças anôm alas e externas ao serv iço púb lico prestado, a inevitabilidade, quando não haveria nada que a C oncessionária pudesse fazer para ev itar o sinistro.27. A ssim , atraso de cronogram a de em preendim entos ju stificados por um fato superveniente, inevitável e im previsível, elide a C oncessionária de qualquer punição , de m odo que esta não poderá ser responsabilizada pela conseqüência de um evento do qual ela não teve participação, im possib ilitando-a de cum prir sua obrigação.

N a análise dos pedidos de excludente de responsabilidade por atraso nas obras da

concessionária M GE Transmissão S.A.7, foi reconhecido no recente Voto-Vista de

7 Processo n° 48500.002053/2014-64.

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07/06/2016, que atrasos na emissão do Termo de Referência do Licenciamento Ambiental e

Autorização para Supressão Vegetal (o que é o caso das Requerentes) são fatos capazes de

excluir a responsabilidade da concessionária pelo atraso, nos seguintes termos:

13. N o caso concreto, entendo que os fatos narrados relacionados com os atrasos no T erm o de R eferência do L icenciam ento A m bienta l, na A u torização para Supressão de V egetação na em issão da L icença de O peração são eventos concatenados que produzem efeitos cum ulativos. E stando adequado, portanto, o encam inham ento proposto pelo voto do R elator de reconhecer as ju stificativas de 89 dias de atraso. [...]16. C om o o in ício das obras e da entrada em operação com ercia l depende in tegralm ente do licenciam ento am biental, se aceitaria a ju stifica tiva para o atraso de 89 dias. [N egrito].

No caso das Linhas de Xingu Transmissora de Energia S.A. — LXTE e Linhas de

M acapá Transmissora de Energia S.A. - LM TE8, o reconhecimento das excludentes de

responsabilidade, por atraso nas obras, inclusive isentaram as concessionárias dos descontos

da Parcela Variável por Atraso - PVA, conforme voto proferido pelo Diretor-Relator:

45. Pelo exposto e considerando o que consta no P rocesso no 48500.004743/2014-58, voto por conhecer e dar provim ento ao pedido interposto pela L inhas de X ingu T ransm issora de Energia S.A. - L X T E e pela L inhas de M acapá Transm issora de Energia S.A. - LM TE, para cancelar a cobrança da Parcela V ariável por A traso , constante da REN no 270, de 26 de ju n h o de 2007, referentes, respectivam ente, à LT 500 kV T ucuruí - X ingu - Jurupari e à LT 500kV Jurupari-O rixim iná.

Com base no exposto, tem cabimento o presente pedido de reconhecimento de

excludentes de responsabilidade para fins de revisão dos prazos do cronogram a físico de

obras, com base nos fatos extraordinários caracterizados como atos do Poder Público (fatos

da administração), imprevisíveis e alheios à vontade da Requerente, na forma como passa a

expor.

3.2. Síntese dos atos do Poder Público considerados excludentes de

responsabilidade

Para demonstração e comprovação dos atos do Poder Público que impactaram o

início das obras LT Taubaté 2 - Araraquara, foi elaborado minucioso Relatório Técnico

para justificar os atrasos no cronograma físico de obras, acompanhado de planilhas (XLS e

8 Processo n° 48500.004743/2014-58

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&ADVOGADOSA S S O C I A D O S

PDF) que assim demonstram a linha do tempo das ocorrências, com vistas a afastar eventual

sobreposição dos prazos ora solicitados, tudo comprovado mediante documentos anexados

em meio digital.

Em 09/08/2010, antes da assinatura do contrato de concessão em 06/10/2010, e com

o intuito de prim ar pela celeridade, a Requerente protocolou, na Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo - CETESB, o Plano de Trabalho para obtenção do Termo de

Referência, o qual define para a concessionária as diretrizes para elaboração e obtenção das

Licenças Ambientais Prévia (LP) e de Instalação (LI), e assim poder iniciar as obras.

Além de exigências extraordinárias da CETESB para a emissão do licenciamento, a

anuência de outros órgãos envolvidos obstou a emissão das licenças, a exemplo do processo

para obtenção da Certidão de Uso e Ocupação do Solo da Prefeitura de Campinas, no qual a

Copei trabalhou exaustivamente por 18 (dezoito) meses, alterando o traçado por diversas

vezes para atender a todas as exigências dos órgãos e autarquias da Prefeitura, enfrentando

não raro a desídia do Poder Público. Fato semelhante ocorreu com as prefeituras de

Campinas, Araras, Limeira e Taubaté, que se opuseram veementemente quanto à passagem

da linha nesses municípios.

Somem-se a isso os fatos de que a Linha de Transmissão atravessa dois

assentamentos do INCRA e, também, uma região de Mata Atlântica - necessitando da

aprovação do IBAMA - áreas que estão sob processo de tombamento histórico pelo

Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Arqueológico, Artístico e Turístico de São

Paulo - CONDEPHAAT e Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural de

Campinas - CONDEPACC, 11 (onze) Unidades de Conservação - UCs, sendo 7 (sete)

Área de Proteção Ambiental - APAs, distribuídas ao longo de 23 (vinte e três) dos 28 (vinte

e oito) municípios atingidos.

Cada uma das entidades envolvidas no processo de licenciamento ambiental e que

devem dar seu parecer favorável à implantação da Linha de Transmissão, exigiram análise

do traçado, das plantas de locação da linha, dos programas socioambientais e medidas

compensatórias propostas pela Requerente, demandando prazos distintos para cada órgão e

trâmites internos para os respectivos processos.

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N a Emissão do Termo de Referência, considerando o prazo previsto no

cronograma do contrato de concessão de 60 (sessenta) dias, houve excludente de

responsabilidade de 161 (cento e sessenta e um) dias, referentes ao período de 09/08/2010

(protocolo do Plano de Trabalho) até 18/03/2011 (emissão do Termo de Referência), devido

a dem ora excessiva e injustificável da CETESB.

Para a emissão da Licença Prévia - LP, a CETESB solicitou diversas

informações complementares que não constava do Termo de Referência, cujo impacto

resultou em um atraso de 506 (quinhentos e seis) dias, período compreendido entre a data

prevista de emissão da LP, em 06/04/2011, conforme Anexo IV do Contrato de Concessão

010/2010-Aneel, e a data efetiva de emissão da respectiva licença, em 24/08/2012.

Para a emissão da Licença de Instalação, a CETESB passou a exigir a

necessidade de comprovar (i) acordo amigável com o proprietário ou (ii) judiciaiização

de 100% (cem por cento) das propriedades a serem instituídas servidões para

passagem da LT, sem qualquer embasamento legal, o que tornou inexequível o prazo

definido no contrato de concessão, haja vista que nos demais empreendimentos e

órgãos licenciadores do país é possível iniciar a obra nas propriedades já liberadas.

A CETESB também exigiu a anuência de todos os municípios afetados, mediante

certidão de Uso e Ocupação do Solo ou Declaração de Inexistência de Óbice (ou Não

Óbice). Em 24 (vinte e quatro) municípios foram obtidas as certidões/declarações sem

maiores embargos. Contudo, as prefeituras de Campinas, Araras, Limeira e Taubaté criaram

resistência injustificada, que pode ser assim resumida:

a) As prefeituras, para em basar estudos de v iabilidade, solicitaram inform ações sobre as

áreas para construção da L T adicionalm ente às que haviam sido prelim inarm ente

encam inhadas;

b) A obtenção da C ertidão de U so e O cupação do Solo para C am pinas foi especialm ente

d ificu ltosa devido à m anifestação de contrariedade à passagem da LT apontada pelo

C onselho G estor da A PA (Á rea de Proteção A m biental) do m unicíp io e do C ondephacc

(C onselho de D efesa do Patrim ônio H istórico e C ultural de C am pinas);

c) A prefeitura do m unicípio de Taubaté, para em issão da C ertidão de Inexistência de

Ó bices referente à linha de transm issão, so licitou diversas vezes alteração no traçado da

LT na saída da subestação de Taubaté, não acatando nenhum a das alternativas

socioam biental e tecnicam ente viáveis apresentadas pela Copei, fa to que iniciou litígio

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para em issão da C ertidão e originou a solicitação da autorização para im plantação de 5 km

de LT em circuito duplo (R esolução A utorizativa n0 3.028, de 09/08/2011);

d) A prefeitura de A raras exigiu com pensação am biental pela passagem da linha e tardou a

especificar em que term os essa com pensação deveria ser realizada, não expedindo a

certidão nesse ínterim .

A tabela abaixo demonstra o atraso injustificado ocasionado pelas citadas

prefeituras:

Tabela 2 - Datas de emissão das últimas Certidões de Uso e Ocupação do Solo necessárias para a LT

Prefeitura Solicitação de N ão Ó bice E xpedição de N ão Ó bice

T aubaté 10/11/2010 20/04/2011

Lim eira 22/10/2010 30/05/2011

A raras 12/11/2010 17/11/2011

C am pinas 22/10/2010 09/04/2012

Com relação à prefeitura de Campinas, importa destacar que a Conselho Gestor da

Á rea de Proteção Ambiental de Campinas - CONGEAPA exigiu da Requerente, como

condicionante para obtenção de parecer favorável deste, que a Requerente deveria

apresentar Licença Prévia emitida pela CETESB. Contudo, a obtenção da Certidão de Uso e

Ocupação do Solo de todos os municípios atingidos pela Linha de Transmissão era requisito

essencial da CETESB para emissão do licenciamento ambiental. R estou configurado,

p o rtan to , im passe in transponível em razão de exigências descabidas dos referidos

órgãos!

Quanto ao processo no IBAMA para Anuência de Supressão de Vegetação em Mata

Atlântica, desde a primeira apresentação de informações solicitando a emissão, até a

emissão da última anuência, houve uma demora injustificada e desarrazoada de 1.335 (hum

mil e trezentos e trinta e cinco) dias, o correspondente a 3,6 (três virgula seis) anos.

Já no âmbito da CETESB, os processos de Autorização de Supressão de Vegetação

- ASV demoraram 1.222 (hum mil e duzentos e vinte e dois) dias, ou 3,3 (três virgula três)

anos.

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Conforme art. I o da Resolução CONAMA n° 428/20 1 09, para empreendimentos

licenciados através de EIA/RIMA, faz-se necessária a anuência do órgão gestor para a

implantação do empreendimento no interior ou na zona de amortecimento da Unidade de

Conservação - UC, que, no caso, dependia de anuência da Fundação Florestal.

Dentre as exigências supervenientes ao que fora inicialmente apresentado pela

Fundação Florestal, que impactaram a emissão da LI, destacam-se as seguintes ponderações

extraídas do Relatório Técnico:

a) Q ue toda extensão das faixas de L inhas de T ransm issão dentro das A PA s, que tenham

restrição de plantio agrícola ou silv ícola sob a faixa, se ja m a b a n d o n a d a s p a ra p o s s ib ilita r a re g e n e ra ç ã o n a tu ra l d a v eg e tação n a tiv a , de m aneira a configurar

im portantes corredores de b iodiversidade, e s tra té g ia ex cess iv am en te o n e ro sa e

d e s a r ra z o a d a p a ra u m a reg ião tão d e v a s ta d a ;b) Por todo o trecho em que as LTs passarem sobre ZV S (Z onas de V ida Silvestre),

recom enda-se que as LTs sejam alteadas, de m aneira a garan tir a in tegridade da

vegetação nativa em seu estágio avançado de regeneração, h av en d o ou n ão v eg e tação

n a tiv a a tu a lm e n te n a Z V S : sendo o alteam ento de 20 m para as áreas de cerrado e de

30 m nas áreas de F loresta E stacionai, am bas as m etragens citadas para início da contagem do vão de segurança de 8,5 m até a parte m ais baixa dos fios elétricos das

LTs;c) F a z e r a lte a m e n to d as e s t ru tu ra s so b re as d e te rm in a d a s Z o n a s d e V id a S ilv estre

(Z V S ), c o n s id e ra n d o a ex is tên c ia de v eg e tação com a té 30 m e tro s d e a l tu r a , m esm o

q u e a tu a lm e n te a á re a e s te ia o c u p a d a p o r la v o u ra s ou p a s ta g e m , e n tr e o u tra s .

N a emissão da Autorização de Manejo e Fauna, também necessária para emissão da

LI, houve solicitações adicionais, supervenientes e extraordinários do inicialmente definido,

impactando injustificadamente o licenciamento ambiental.

Nas tratativas com o IV Comando Aéreo Regional - COMAR, houve demora

injustificada e excessiva no cumprimento do prazo, regulamentado em 60 (sessenta) dias

úteis, culminando em 1.209 (hum mil e duzentos e nove) dias de atraso para emissão da

autorização, cujo resultado acarretou os seguintes óbices à Requerente:

9 A rt. I o O licenciamento de empreendimentos de significativo impacto ambiental que possam afetar Unidade de Conservação (UC) específica ou sua Zona de Amortecimento (ZA), assim considerados pelo órgão ambiental ücenciador, com fundamento em Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (ElA/RÍMA), só poderá ser concedido após autorização do órgão responsável pela administração da UC ou, no caso das Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPN), pelo órgão responsável pela sua criação.

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a) Im possib ilidade de conclusão do projeto eletrom ecãnico e dos processos de aprovação

de travessias (gasodutos e rodovia, por exem plo), bem com o possível necessidade de

revisão do traçado e dem ais detalham entos de projeto na região afetada;

b ) Im possib ilidade da continuidade na negociação fundiária, ou grande risco de perda

dessa negociação caso fosse iniciada antes da autorização da A eronáutica , na área das

torres atingidas, bem com o do pagam ento de indenizações das propriedades sob a faixa

da LT, tendo em vista a grande d ificu ldade de negociação fund iária na região , cujos

valores de indenização são elevados em função da localização da L T em área de

expansão urbana;c) C onseqüente im possibilidade de obtenção da licença de instalação, em razão do não

atendim ento ao órgão am biental quanto à com provação de negociação/indenização de

100% (cem por cento) das propriedades afetadas e dem ais ex igências decorrentes da

indefin ição do traçado na região de B ragança Paulista;

d) C om o desdobram ento do item anterior, atraso na obtenção do licenciam ento am biental

e e levação dos custos im putados à T ransm issora.

Dentre as condicionantes para emissão da LI, houve a necessidade de autorização

para instituição de servidões para passagem da LT em áreas de domínio público (INCRA,

FEPASA/SPU). Contudo, mesmo após o ajuizamento de toda as respectivas ações judiciais,

houve a imposição por parte da CETEB de que deveria haver decisões judiciais de imissão

na posse.

Outra questão que demandou reapresentação de estudos, caracterizando-se como

exigências complementares e que atrasaram as obras, foram as sucessivas exigências da

CETESB de dividir a Licença de Instalação por trechos, motivados pela complexidade e

especificidade do empreendimento. Foi assim que, em 15/01/2014, a CETESB solicitou a

divisão do pedido de Licença de Instalação em quatro trechos (1.1, 1.2, 1.3 e 2), em

18/08/2015, foi necessário dividir o trecho 1.1 em L IA e 1.1B, e, em 07/03/2016, foi

necessário dividir o trecho 1.3 em 1.3A e 1.3B, o que resultou na emissão de 06 (seis)

Licenças de Instalação distintas.

No que pertine à aquisição de terreno e expedição de alvará para ampliação da SE

Taubaté, também houve problemas junto a respectiva prefeitura, principalmente em razão

de que - após o certame do leilão e antes da assinatura do contrato de concessão - em

06/10/2010, houve a publicação do Decreto Municipal n° 12.227, de 12/07/2010, que

instituiu área de loteamento no exato local de implantação da SE Taubaté, cujo registro

na matrícula do imóvel, para conhecimento da Requerente e demais autoridades, somente

ocorreu em 17/11/2010.

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Após sucessivos impasses e demoras injustificadas para emissão do Alvará, a

Requerente foi compelida a buscar a tutela do Poder Judiciário, vindo a obtenção de decisão

liminar, deferida em 08/06/2015, cujo cumprimento por parte da prefeitura ocorreu somente

em 22/06/2015, assim culminando na expedição do Alvará para ampliação da SE Taubaté.

Diante desses fatos, a Requerente ressalta que sempre atuou de forma responsável e

proativa junto aos órgãos da administração pública envolvidos, buscando a máxima

celeridade possível no processo de licenciamento ambiental.

Com efeito, a pretensão em tela cinge-se ao fato de que todos os atrasos no

processo de licenciamento ambiental decorreram de fatos extraordinários,

imprevisíveis e, quando previsíveis, de conseqüências incalculáveis, não imputáveis à

Transmissora e alheios à sua vontade, tais como sucessivos descumprimentos de

prazos por parte dos órgãos licenciadores, exigências descabidas e desarrazoadas dos

demais órgãos da administração pública envolvidos, embargos judiciais de ordem

fundiária, todos considerados fatos da administração ou atos do Poder Público,

caracterizados como excludentes de responsabilidade pelo atraso.

N a seqüência, apresenta-se quadros com resumo dos atrasos supracitados:

T E R M O D E R EFER ÊN C IA - TRProtocolo de solicitação 09/08/2010Em issão do TR (C ETESB ) 18/03/2011T em po estim ado para em issão 90 diasPrazo adiciona] ao previsto 160 diasPrevisão de em issão do TR (C ontrato de C oncessão) 06/01/2011A traso com relação ao previsto no C ontrato de C oncessão 71 dias

O bs.: O atraso total do órgão am biental foi de 160 d ia s . Porém , pela d iligência da C opei, ao

p ro tocolar a solicitação antes da assinatura do contrato de concessão, o atraso percebido no cronogram a foi de 71 dias.

L1CENCA P R É V IA -L PProtocolo de solicitação 09/05/2011E m issão da LP (C ETESB ) 24/08/2012Previsão de em issão da LP (C ontrato de C oncessão) 06/04/2011A traso com relação ao previsto no C ontrato de C oncessão 506 dias

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FA TO S Q U E, ALÉM D O TE M PO DE A N Á L ISE D A CETESB, T A M B ÉM IM PA C TA R A MN O A TR A SO PA RA LIC EN Ç A PRÉVIA

E m issão de D eclaração de N ão Ó bice - T aubaté 20/04/2011

Em issão de D eclaração de N ão Ó bice - Lim eira 30/05/2011E m issão de D eclaração de N ão Ó bice - Araras 17/11/2011Em issão de D eclaração de N ão ó b ic e - C am pinas 09/04/2012C ETESB so licita inform ações além das que haviam sido solicitadas no TR

18/04/2012

O bs.: A s em issões das declarações de não óbice de todos os 28 m unicíp ios afetados pe la LT eram

condição obrigatória para em issão da LP.

L IC E N Ç A DE IN ST A L A Ç Ã O - LI - TREC H O 1.Protocolo de solicitação (Para todo o trecho 1) 01/04/2013

Protocolo exclusivo para T recho 1.1 (orientação C E TESB ) 06/08/2014

E m issão da LI T recho L IA (C ETESB ) 20/08/2015

E m issão da LI T recho 1.1B (C ETESB ) 30/10/2015Previsão de em issão da LI (C ontrato de C oncessão) 06/07/2011A traso com relação ao previsto no C ontrato de C oncessão 1.577 dias

FA TO S Q U E, A LÉM DO T E M PO DE A N Á L ISE DA CETESB , TAM E N O A T R A SO PA RA L IC E N Ç A D E IN STA LA Ç Ã O - LI - T

1ÉM IM PA C T A R A M

RECH O 1.1C riação da R egião M etropolitana do V ale do Paraíba (surgim ento de necessidade de A SV M ata A tlântica - IBA M A )

09/01/2012

Em issão da A SV M ata A tlântica - JBAM A 26/12/2014

D efinição, pela CETESB, dos pontos de m onitoram ento de fauna (condicionante LP para LI)

06/05/2015

A nuência, pela Fundação Florestal, para im plantação no interior da APA C orum bataí (condicionante para LI)

08/09/2015

O bs.: O tem po entre a conclusão desses fatos e a em issão das licenças decorreu p o r conta da

análise por parte da CETESB.

LIC EN Ç A DE IN STA LA Ç Ã O - LI - T R E C H O 1.2

Protocolo de solicitação (Para todo o trecho 1) 01/04/2013Protocolo exclusivo para T recho 1.2 (orientação C E TESB ) 15/01/2015Em issão da LI T recho 1.2 (C E TESB ) 01/04/2016Previsão de em issão da LI (C ontrato de C oncessão) 06/07/2011

A traso com relação ao previsto no C ontrato de C oncessão 1.731 dias

FA TO S Q U E IM PA C TA R A M N O A TR A SO L IC E N Ç A D E IN ST A L A Ç Ã O - LI - TR EC H O 1.2

C riação da R egião M etropolitana do V ale do Paraíba (surgim ento de necessidade de A SV M ata A tlântica - IB A M A )

09/01/2012

A nuência, pela Fundação Florestal, para im plantação no interior das A P A ’s P iracicaba/Juqueri-M irim e S istem a C antareira (condicionante para LI)

01/10/2015

Em issão da A SV M ata A tlântica - IB A M A - C ondicionante para em issão da LI

09/11/2015

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O bs.: O tem po entre a conclusão desses fatos e a em issão da licença decorreu por conta da análise

por parte da CETESB.

LIC EN Ç A DE IN ST A L A Ç Ã O - LI - T R E C H O 1.3P ro toco lo de solicitação (Para todo o trecho 1) 01/04/2013

Protocolo exclusivo para T recho 1.3 (orientação C ETESB ) 06/02/2015

E m issão da LI T recho 1.3B (D evido ao tom bam ento Fazenda C aethê) 06/05/2016

Protocolo exclusivo para Trecho 1.3A (orientação C E TESB ) 04/07/2016

E m issão da LI T recho 1.3A 08/08/2016

Previsão de em issão da LI (C ontrato de C oncessão) 06/07/2011

A traso com relação ao previsto no C ontrato de C oncessão 1.860 dias

FA TO S Q U E IM PA C TA R A M N O A TR A SO LIC EN Ç A DE IN ST A L A Ç Ã O - LI - T R E C H O 1.3

C riação da Região M etropolitana do V ale do Paraíba (surgim ento de necessidade de A SV M ata A tlântica - IB A M A )

09/01/2012

E m issão de A utorização de M anejo m situ de Fauna Silvestre pelo D eFau (D epto Fauna Secretaria M eio A m biente de SP) - C ondicionante para em issão da A SV M ata A tlântica - IBA M A

28/01/2016

A SV M ata A tlântica - IBA M A - C ondicionante para em issão da LI 16/02/2016

Fundação F lorestal em ite Inform ação T écnica D M I/G M 08/2016 alterando as regras para supressão vegetal

19/02/2016

Inform ação do tom bam ento Fazenda C aethê pelo M unicípio de Bragança Paulista

07/03/2016

C ETESB so licita adequação à D M I/G M 08/2016 10/03/2016

A nuência do IV C O M A R - C om ando da A eronáutica (C ondicionante para liberação fundiária que. por sua vez, era condicionante para em issão da LI)

05/04/2016

A nuência C O N D E PH A C (Fazenda Caethê) 09/06/2016

O bs.: O tem po entre a conclusão desses fatos e a em issão da licença decorreu por conta da análise

po r parte da CETESB.

LIC EN Ç A D E IN STA LA Ç Ã O - LI - T R E C H O 2

Protocolo de solicitação 01/04/2013

E m issão da LI T recho 2 (C E TESB ) 20/03/2015

Previsão de em issão da LI (C ontrato de C oncessão) 06/07/2011

A traso com relação ao previsto no C ontrato de C oncessão 1.353 dias

FA TO S Q U E IM PA C TA R A M N O A T R A SO LIC EN Ç A DE IN ST A L A Ç Ã O - LI - T R E C H O 2

C riação da Região M etropolitana do V ale do Paraíba (surgim ento de necessidade de A SV M ata A tlântica - IB A M A )

09/01/2012

E m issão da A SV M ata A tlântica - IB A M A - C ondicionante para em issão da LI

26/12/2014

O bs.: O tem po entre a conclusão desses fatos e a em issão da licença decorreu por conta da análise

por parte da CETESB.

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Observa-se, portanto, que o tempo total de atraso para a conclusão de todo o processo de licenciamento ambiental, para cada um dos trechos, foram os seguintes:

T recho 1.1 1.577 dias

T recho 1.2 1.731 d ias

T recho 1.3 1.860 dias

T recho 2 1.353 dias

Considerando o tempo decorrido para a liberação do licenciamento ambiental de

todos os trechos da LT, por fatos alheios à responsabilidade da concessionária e que

impossibilitaram o início das obras e inviabilizaram o cumprimento do cronogram a físico

de obras, estipulado no respectivo Contrato de Concessão, tem cabimento o presente pedido

de revisão de prazo em razão dos atrasos ora verificados e comprovados, com a alteração do

marco relativo à emissão da Licença de Instalação, e conseqüente postergação de todos os

demais marcos intermediários, reconhecendo-se assim 1.860 (hum mil e oitocentos e

sessenta) dias como excludentes de responsabilidade.

IV. CONSTATAÇÕES E DETERM INAÇÕES DO TERM O DE NOTIFICAÇÃO

Com relação as Constatações e Determinações constantes do Termo de Notificação,

insta destacar que o Relatório Técnico e os anexos que o acompanham em meio digital,

demonstram cabalmente os fatos que geraram atrasos no cronograma do empreendimento

até o marco da emissão da Licença de Instalação.

O prazo para realização das obras (após emissão da LI) é de 15 (quinze) meses,

conforme definido no contrato de concessão. Portanto, tomando-se por base a emissão da LI

para o trecho 1.3 A (última a ser emitida, em 08/08/2016), a LT deveria entrar em operação

comercial até 08/11/2017.

Contudo, a Copei está envidando todos os esforços para que a conclusão do

empreendimento ocorra em 30/04/2017. Para que seja possível tal antecipação, será

necessário ainda a liberação de embargos pendentes em 61 torres (que não estão impactando

no cronograma de implantação do empreendimento até o presente momento), condições

climáticas favoráveis e aprovação da programação de desligamentos.

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GIRARDÍ & ADVOGADOSA S S O C ' I A D O S

0 banco de baterias da SE Araraquara 2, que se encontrava ausente no ato da

fiscalização in loco, já foi provisionado, com previsão de instalação no dia 03/10/2016.

Portanto, estará disponível para a devida operação do empreendimento, em atendimento ao

item 7.9.2 do Submódulo 2.3 dos Procedimentos de Rede - ONS.

V. PEDIDO

Por todo o exposto, Copei Geração e Transmissão S.A. requer a V ossa Senhoria que:

a) Seja deferido pedido de revisão do cronograma físico de obras, com a alteração

do marco relativo à emissão da Licença de Instalação, e conseqüente postergação

de todos os demais marcos intermediários, em 1.860 (hum mil e oitocentos e

sessenta dias) dias, ou 62 (sessenta e dois) meses, a contar da data da assinatura

do contrato de concessão;

b) Sejam acatadas as Constatações e Determinações do Termo de Notificação TN

n° 0057/2016-SFE, de 15/08/2016, ensejando-se assim o seu arquivamento e a

não aplicação de penalidades.

Nesses termos, pede-se e espera e. deferimento, permanecendo à disposição de V.

Sa. para todos os esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.

Brasília/DF, 22 de setembro de 2016.

YURI StfHMifTKE A. BELCHIOR T1SI Advogado OAB/DF n° 36.160

CLÀUDI© GIRARDÍ Advogado OAB/DF n° 4.225

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PARANAO O VtRNODOtSUDO

CONTRATO DE CONCESSÃO N° 010/2010-ANEEL LT 500 kV ARARAQUARA II - TAUBATÉ

RELATÓRIO TÉCNICO ATRASOS NO CRONOGRAMA FÍSICO DE OBRAS

C ontrato de C oncessão n° 010 /2010-A nee l LT 500 kV A raraquara II - Taubatè - Relatório Técnico Copei G eração e Transm issão S.A . - Superintendência de Engenharia e Obras de G eração e Transm issão

Rua José Izidoro Biazetto, 158 — Bloco A - 8 12 0 0 -24 0 - Curitiba - PR - Fone: (41) 3 33 1 -4 14 1 - Fax (41} 3 33 1 -4 09 7www.copel.com

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PARANÁeovcm ooo(n«oo

S U M Á R IO

1. IN TR O D U Ç Ã O ..................................................................................................................... 3

2. APR ES E N TA Ç Ã O PR E LIM IN A R DOS F A T O S .......................................................4

3. L IC EN C IAM EN TO A M B IE N T A L ................................................................................... 53.1. IMPACTO AO CRONOGRAMA FÍSICO DECORRENTE DO ATRASO NA EMISSÃO TERMO DE REFERÊNCIA......................................................................................53.2. IMPACTO AO CRONOGRAMA FÍSICO DECORRENTE DO ATRASO NA EMISSÃO DA LICENÇA PRÉVIA ............................................................................................ 63.3. OBTENÇÃO DAS CERTIDÕES DE USO E OCUPAÇÃO DO SO LO .....................8

3.3.1. Obtenção da Certidão do Uso e Ocupação do Solo de Campinas....103.3.2. Obtenção da Certidão do Uso e Ocupação do Solo de Taubaté.....................133.3.3. Obtenção da Certidão do Uso e Ocupação do Solo de Araras....................... 14

3.4. IMPACTO AO CRONOGRAMA FÍSICO DECORRENTE DO ATRASO NA EMISSÃO DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO......................................................................... 16

3.4.1. Trecho 2 ....................................................................................................................193.4.2. Trecho 1.1................................................................................................................. 203.4.3. Trecho 1.2................................................................................................................. 213.4.4. Trecho 1.3................................................................................................................. 22

3.5. IMPACTO AO CRONOGRAMA FÍSICO DECORRENTE DO ATRASO NA EMISSÃO DA AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO (A S V )................22

3.5.1. IBAMA - Anuência de Supressão de Vegetação na Mata Atlântica................ 223.5.2. Histórico.................................................................................................................... 253.5.3. Processo de ASV - Autorização de Supressão Vegetal...................................293.5.4. Tratativas com a Fundação Florestal................................................................... 353.5.5. Emissão da Autorização de Manejo de Fauna................................................... 39

4. TR A TA TIVA S COM O IV C O M AN D O A ÉR EO R E G IO N AL (C O M A R )..........434.1. HISTÓRICO DAS TRATATIVAS.................................................................................. 434.2. IMPACTO DEVIDO À INDEFINIÇÃO DO PROCESSO.......................................... 46

5. A U TO R IZAÇ Õ ES P A R A PASSAG EM D A LT EM Á R E A S DE DO M ÍNIO

P Ú B L IC O ...................................................................................................................................... 475.1. TRATATIVAS COM O IN C R A...................................................................... 48

5.1.1. Processo INCRA (Nova São Carlos)..................................................................... 505.2. TRATATIVAS COM A F E P A S A /S P U .......................................................................51

5.2.1. Processo FEPASA/SPU.............................. 53

6. A Q U IS IÇ Ã O DO TERRENO D A SE T A U B A T É E O B TEN Ç ÃO DOA L V A R Á D A PR EFEITU R A DE T A U B A T É ......................................................................54

6.1. PROCESSO SE TAUBATÉ - ALVARÁ DA PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ.................................................................................................................................... 58

7. PED ID O DE PR O R R O G AÇ ÃO DO PRAZO DO C R O N O G R A M A FÍSICO

DE O B R A S ...................................................................................................................................59

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PARANAOOVERNO DO IS tO O

1. INTRO DUÇÃO

A Copei Geração e Transmissão S.A., sociedade por ações, subsidiária integral da Companhia Paranaense de Energia - Copei, com sede em Curitiba, Estado do Paraná, na Rua José Izidoro Biazetto, 158, Bloco A, Mossunguê, inscrita no CNPJ sob o n° 04.370.282/0001-70, celebrou com essa Agência o Contrato de Concessão n° 010/2010- Aneel, cujo objeto é a construção, operação e manutenção das Instalações de Transmissão compostas por Linha de Transmissão em 500 kV, circuito simples, com aproximadamente 335 km de extensão, com origem na subestação Araraquara 2 e término na subestação Taubaté, localizadas no Estado de São Paulo, bem como as demais vinculadas.

De acordo com o contido na Primeira Subcláusula, da Cláusula Segunda do referido contrato, essas Instalações de Transmissão deveriam ter entrado em operação comercial no prazo de 24 (vinte e quatro) meses, contados da data de sua assinatura, que ocorreu no dia 6 de outubro de 2010. Estabelece, ainda, que a Transmissora deve cumprir os marcos intermediários estabelecidos no cronograma do empreendimento e que a implantação na sua integralidade é de exclusiva responsabilidade do concessionário.

Por outro lado, na Quinta e Sexta Subcláusulas da Cláusula Quinta do mesmo contrato de concessão, estabelece-se que:

Quinta subcláusula: "O descumprimento dos marcos intermediários do

cronograma de construção, motivados po r ocorrências no processo de

licenciamento ambiental, não imputáveis à TRANSMISSORA, desde que justificados e aceitos pela fiscalização da ANEEL, poderão ocasionar a revisão

dos prazos dos cronogramas de construção, propostos pela TRANSMISSORA".

Sexta subcláusula: “Eventuais atrasos durante o período de construção das Instalações de Transmissão, po r ocorrências não imputáveis à

TRANSMISSORA, decorrentes de embargos administrativos ou judicia is quanto ao uso de faixa de servidão da linha de transmissão, que comprometam os

prazos de execução, desde que devidamente justificados e aceitos pela

fiscalização da ANEEL, poderão ocasionar a revisão dos prazos de construção".

Desta forma, em que pese a Copei ter dispensado especial dedicação e envidado todo esforço para cumprimento do estabelecido para o empreendimento e considerando que os prazos intermediários fixados no cronograma vêm sendo fortemente afetados comatrasos, em virtude de ocorrências não imputáveis à concessionária, verifica-se anecessidade de revisão do cronograma do empreendimento.

Diante do exposto, a Copei vem apresentar descrição detalhada dos fatos supervenientes de terceiros que vêm impactando o bom andamento da obra, de maneira tal que o prazo

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PARÁNÁe o v t m o o o c tu o o

de 24 (vinte e quatro) meses para sua conclusão tornou-se inexequível. A seguir, apresentamos os devidos esclarecimentos sobre o assunto.

2. A PR ESEN TA Ç Ã O PRELIM INAR DOS FATOS

Após sagrar-se vencedora do Lote A do Leilão de Transmissão n° 001/2010, a Copei deu inicio às atividades pertinentes à viabilização da obra de construção da LT 500 kV Araraquara II - Taubaté. Nesse sentido, há que se considerar, contudo, a seqüência de etapas para a implantação de empreendimentos de transmissão, na qual a Copei trabalhou desde antes da assinatura do contrato de concessão até que seja iniciada a construção propriamente dita:

■ Definição do corredor potencial e início dos levantamentos topográficos para subsidiar as etapas de cadastro, estudos ambientais, sondagem geológica e projeto da linha de transmissão;

■ Cadastro de propriedades afetadas;

■ Documentação para emissão do Decreto de Utilidade Pública (DUP) da faixa da linha de transmissão;

■ Preparação de documentação para solicitação de Licença Prévia (LP), e Autorização de Supressão para serviços topográficos e de sondagem à Companhia Ambiental de São Paulo (CETESB), incluindo estudos ambientais, plantas do traçado, relatórios técnicos, entre outros;

■ Elaboração do Programa Básico Ambiental (PBA), necessário para Solicitação da Licença de Instalação (LI);

■ Assinatura de contratos para compra de materiais e equipamentos;

■ Contratação de sen/iços de engenharia (projeto básico, consultoria para licenciamento ambiental, etc.);

■ Elaboração dos projetos civil, elétrico e eletromecânico da linha de transmissão;

■ Licitação e contratação de fornecedores (serviços civis, de montagem, etc.);

■ Negociações fundiárias e ações judiciais;

■ Início da execução da obra após emissão de Licença de Instalação - LI (dependendo da LP para sua emissão);

Como a fase de construção da linha de transmissão é praticamente a última etapa do projeto, um atraso em alguma das atividades que esteja no caminho crítico da obra, inevitavelmente, culm inará no atraso da conclusão do empreendimento. Desse modo, a execução física da obra só pode ser iniciada depois de cumpridos todos os requisitos acima relacionados, inclusive com a emissão das Licenças Ambientais, para as quais a

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PARANAGOVCVNO o o c m o o

Copei buscou exaustivamente desde o dia 9 de agosto de 2010, quando foi protocolado junto à CETESB o Plano de Trabalho para obtenção do Termo de Referência, o qual define para a concessionária as diretrizes de elaboração dos estudos ambientais.

Além das exigências da CETESB para a emissão do licenciamento, a dependência de anuência de outros órgãos envolvidos atrasou esse trâmite, a exemplo do processo para obtenção da Certidão de Uso e Ocupação do Solo da Prefeitura de Campinas, no qual a Copei trabalhou exaustivamente por 18 (dezoito) meses, alterando o traçado por diversas vezes para atender a todas as exigências dos órgãos e autarquias da Prefeitura, enfrentando não raro a desídia do Poder Público. Fato semelhante ocorreu com as prefeituras de Jaguariúna, Limeira e Taubaté, que se opuseram veementemente quanto à passagem da linha nesses municípios.

Somem-se a isso os fatos de que a Linha de Transmissão atravessa dois assentamentos do Incra e, também, uma região de Mata Atlântica, necessitando da aprovação do Ibama - áreas que estão sob processo de tombamento histórico pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Arqueológico, Artístico e Turístico de São Paulo) e Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural de Campinas), 11 (onze) Unidades de Conservação, sendo 7 (sete) APAs (Área de Proteção Ambiental) distribuídas ao longo de 23 (vinte e três) dos 28 (vinte e oito) municípios atingidos.

Assim sendo, cada uma das entidades envolvidas no processo de licenciamento ambiental e que devem dar seu parecer favorável à implantação da Linha de Transmissão, exige análise do traçado, das plantas de locação da linha, dos programas socioambientais e medidas compensatórias propostas pela Copei, que demandam prazos distintos para cada órgão e trâmites internos para o processo que, por mais diligente que esta concessionária se apresente, não possui poderes para controlá-los.

3. LICENCIAM ENTO AM BIENTAL

3.1. IMPACTO AO CRONOGRAMA FÍSICO DECORRENTE DO ATRASO NA EMISSÃO TERMO DE REFERÊNCIA

Após sagrar-se vencedora do Lote A do Leilão de Transmissão n° 001/2010, realizado em 11/06/2010, a Copei deu início às atividades visando à obtenção de licenciamento ambiental.

Nesse sentido, antes mesmo da assinatura do contrato de concessão, realizou reunião com a com a CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo em 08/07/2010 (Anexo A-1) e, em 09/08/2010, a Copei protocolou junto à CETESB o Plano de Trabalho para obtenção do Termo de Referência, o qual define para a concessionária as diretrizes de elaboração dos estudos ambientais (Anexo A-2).

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PARANA

Em 14/12/2010, a Copei efetuou reunião com a CETESB solicitando providências à emissão do Termo de Referência, após novo contato por correspondência eletrônica (Anexo A-3), quando a CETESB comprometeu-se â emitir o documento ainda em 2010.

Não emitido o Termo de Referência em 2010, em 11/01/2011, foi enviado e-mail à CETESB solicitando posicionamento quanto à emissão do documento (Anexo A-4). A Copei propôs nova reunião, realizando-a dia 20 do mesmo mês, em São Paulo (Anexo A-5). A nova previsão de emissão do Termo foi dada pela CETESB para início de fevereiro.

Nos dias 14 e 25 de fevereiro de 2011, a Copei fez duas novas cobranças através de contato telefônico e correio eletrônico (Anexo A-6), considerando-se que faziam três meses do início da elaboração dos estudos ambientais sem as exatas diretrizes - contidas no Termo de Referência.

Finalmente, em 18/03/2011, depois de decorridos 221 (duzentos e vinte e um) dias, foi emitido o Termo de Referência (Anexo A-7), enquanto que o prazo previsto no cronograma do contrato de concessão era 60 (sessenta) dias.

Com base no exposto, conclui-se que há excludente de responsabilidade de 161 (cento e sessenta e um) dias, referentes ao período de 09/08/2010 (protocolo do Plano de Trabalho) até 18/03/2011 (emissão do Termo de Referência), devido ao impacto causado pelo órgão licenciador no processo da emissão do Termo de Referência para elaboração dos estudos ambientais.

3.2. IMPACTO AO CRONOGRAMA FÍSICO DECORRENTE DO ATRASO NA EMISSÃO DA LICENÇA PRÉVIA

Em 12/11/2010, sendo diligente e visando agilizar o processo de licenciamento, a Copei contratou empresa de consultoria para elaboração dos estudos ambientais (EIA/RIMA), antes mesmo da emissão do Termo de Referência pela CETESB. Cabe ressaltar que, visando o atendimento ao cronograma físico do empreendimento, a Copei assumiu riscos na contratação antecipada do objeto diferente ao solicitado pelo órgão ambiental.

Ciente do Termo de Referência, emitido em 18/03/2011, de forma diligente e proativa, a Copei em menos de dois meses protocolou o EIA - Estudo de Impacto Ambiental e o RIMA - Relatório de Impacto Ambiental, o qual foi ampliado e adaptado conforme novos pedidos da CETESB, protocolizando as complementações nesse órgão em 09/05/2011, quando o processo iniciado junto à solicitação da LP (Anexo A-8).

Em 24/08/2011, a Copei realizou reunião com a CETESB, para tratar sobre o licenciamento da Linha de Transmissão e obter maiores esclarecimentos sobre quais exigências da CETESB ainda estariam pendentes (Anexo A-9). Na reunião, a CETESB

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PARANAOOVIRNO M OIAOO

expôs que para a emissão da LI haveria a necessidade de ter 100% da Linha de Transmissão com comprovante de acordo amigável com o proprietário ou de judicialização, solicitação exorbitante, sem o devido embasamento legal, considerando que nos demais empreendimentos é possível iniciar a obra nas propriedades já liberadas minimizando possíveis impactos ao cronograma do empreendimento.

Após a análise do EIA/Rima, emissão dos pareceres favoráveis pela Funai - Fundação Nacional do índio, Iphan - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e FCP Fundação Cultural Palmares e realização de audiência pública em cinco municípios, em 18/04/2012, a CETESB encaminhou à Copei um documento denominado Informação Técnica (IT) N° 07/12/IETL (Anexo A-10), o qual, requisita informações adicionais para a emissão do licenciamento ambiental, além das contidas no Termo de Referência. Inclusive com solicitações acerca do atendimento à Instrução Normativa n° 05/2011 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, regulamentação publicada em 25/04/2011, período posterior ao início do processo de licenciamento.

Adicionalmente, na IT N° 07/12/IETL, encaminhada em 18/04/2012, solicitou-se que a Copei avaliasse as solicitações apresentadas pelo Conselho Gestor das Áreas de Proteção Ambiental (APAs) Corumbataí e Piracicaba, pelo ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade referente às APAs Mananciais do Rio Paraíba do Sul e a Arie Matão de Cosmópolis, bem como do Conselho Gestor da APA de Campinas (CONGEAPA). Os documentos técnicos que analisaram as manifestações foram protocolados em 17/04/2012 (Anexo A-11), anteriormente à formalização da solicitação por parte da CETESB.

Em 01/06/2012, a Copei encaminhou o restante das informações solicitadas na IT N° 07/12/IETL (Anexo A-12).

Finalmente, em 24/08/2012, foi emitida pela CETESB a Licença Prévia (LP) n° 2153 do empreendimento (Anexo A-13). Esse processo estendeu-se por 473 (quatrocentos e setenta e três) dias, contatos a partir do requerimento da LP, em 09/05/2011.

É inegável, destarte, o evidente excesso de prazo do órgão de licenciamento ambiental - evidente ato do Poder Público, bem como a atuação diligente da Copei durante a fase

da emissão da LP.'

Com base no exposto, conclui-se que há caracterização de excludente de responsabilidade da Copei no atraso de 506 (quinhentos e seis) dias, período compreendido entre a data prevista de emissão da LP, 06/04/2011, conforme Anexo IV do Contrato de Concessão 010/2010-Aneel e a data efetiva de emissão da licença, 24/08/2012.

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PARANAOOVtDNO 00 EIU0O

3.3. OBTENÇÃO DAS CERTIDÕES DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Conforme exposto no subitem 3.2, houve longo processo para obtenção da LP devido ás exigências e à morosidade por parte dos órgãos envolvidos no processo de licenciamento ambiental e da CETESB.

Adicionalmente, para a emissão da referida licença pelo órgão ambiental, um dos requisitos é a anuência de todos os municípios afetados pela Linha de Transmissão. Essa anuência se dá pela emissão das Certidões de Uso e Ocupação do Solo. Nesse caso, houve necessidade da emissão dessa certidão pelas prefeituras dos 28 (vinte e oito) municípios envolvidos na passagem da LT.

No mesmo mês da assinatura do contrato de concessão, ou seja, em outubro de 2010, a Copei, diligentemente, procurou as prefeituras desses municípios, solicitando informações e apresentando às mesmas o empreendimento da linha de transmissão e sua justificativa de implantação. De posse dos dados do Plano Diretor de cada município, a Copei apresentou o traçado da linha e solicitou Certidão de Uso e Ocupação do Solo para os 28 (vinte e oito). Para os 24 (vinte e quatro) municípios listados a seguir (Tabela 1), foram obtidas as Declarações de Inexistência de Óbices dentro de prazos razoáveis, não havendo empecilhos por parte destes em anuir à passagem da linha. (Anexos B-1 a B-24).

Tabela 1 - Datas de emissão das Certidões de Uso e Ocupação do Solo necessárias para a LT

Prefeitura Expedição da Não Óbice

Pauiínia 16/11/2010

Bragança Paulista 18/11/2010

Corumbataí 19/11/2010

Morungaba 26/11/2010

Pedreira 29/11/2010

São Carlos 29/11/2010

São José dos Campos 30/11/2010

Cordeirópolis 30/11/2010

Boa Esperançado Sul 03/12/2010

’ ,! Araraquara ^ 03/12/2010

Itirapina 06/12/2010

Analândia 06/12/2010

Jaguariúna 09/12/2010

Ribeirão Bonito 13/12/2010

Holambra 07/01/2011

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Cosmópolis 10/01/2011

Atibaia 13/01/2011

Amparo 18/01/2011

Rio Claro 21/01/2011

Artur Nogueira 04/02/2011

ibaté 16/02/2011

Igaratá 17/11/2010

Piracaia 15/03/2011

Caçapava 16/03/2011

PARANAGovmú oo fruDO

Entretanto, 4 (quatro) prefeituras mostraram-se demasiadamente morosas e impeditivas em conceder as Certidões de Uso e Ocupação do Solo, a saber: Campinas, Araras, Limeira e Taubaté. A emissão de tal declaração pelas prefeituras desses municípios levou tempo muito acima do previsto para cumprimento, haja vista que:

a) As prefeituras, para embasar estudos de viabilidade, solicitaram informações sobre as áreas para construção da LT adicionalmente às que haviam sido preliminarmente encaminhadas;

b) A obtenção da Certidão de Uso e Ocupação do Solo para Campinas foi especialmente dificultosa devido à manifestação de contrariedade à passagem da LT apontada pelo Conselho Gestor da APA (Área de Proteção Ambiental) do município e do Condephacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural de Campinas);

c) A prefeitura do município de Taubaté, para emissão da Certidão de Inexistência de Óbices referente à linha de transmissão, solicitou diversas vezes alteração no traçado da LT na saída da subestação de Taubaté, não acatando nenhuma das alternativas socioambiental e tecnicamente viáveis apresentadas pela Copei, fato que iniciou litígio para emissão da Certidão e originou a solicitação da autorização para implantação de 5 km de LT em circuito duplo (Resolução Autorizativa n° 3.028, de 09/08/2011;

d) A prefeitura de Araras exigiu compensação ambiental pela passagem da linha e tardou a especificar em que termos essa compensação deveria ser realizada, não expedindo a certidão nesse ínterim.

As cartas de solicitação foram enviadas em outubro de 2010 (Anexos B-25 a B-28), todavia, conforme podem ser observadas na tabela 2, quatro certidões foram emitidas após a obtenção do Termo de Referência, sendo que o município de Araras levou cerca de 1 (um) ano para emitir o documento, enquanto Campinas levou exaustivos 18 (dezoito) meses. (Anexos B-29 a B-32)

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PARANAdOVUNO OO (IUDO

Tabela 2 - Datas de emissão das últimas Certidões de Uso e Ocupação do Solo necessárias para a LT

Prefeitura Solicitação de Não Óbice Expedição de Não Óbice

Taubaté 10/11/2010 20/04/2011

Limeira 22/10/2010 30/05/2011

Araras 12/11/2010 17/11/2011

Campinas 22/10/2010 09/04/2012

Os processos específicos para obtenção das Certidões de Não Óbice junto a essas prefeituras serão tratados na seqüência.

3.3.1. Obtenção da Certidão do Uso e Ocupação do Solo de Campinas

Adicionalmente às informações fornecidas junto ao pedido de Inexistência de Óbices Quanto ao Uso e Ocupação do Solo, protocolizado em 12/11/2010 {Anexo B-33), a Secretaria de Planejamento de Campinas, somente após 1 (um) mês de tramitação interna, solicitou plantas detalhadas e fotos georreferenciadas do traçado da LT no município, as quais a Copei forneceu em 14/12/2010 (Anexo B-34).

As plantas requisitadas foram elaboradas e anexadas à nova carta da Copei e modelo de Declaração de Não Óbice, cujo protocolo ocorreu junto à prefeitura em 17 de fevereiro de2011 (Anexo B-35). Essa documentação complementar tramitou no Departamento de Planejamento de Campinas (Anexo B-36) e, como não houve resposta da Prefeitura, a Copei apresentou nova correspondência, adicionada ao processo dia 18/03/2011, alertando-os quanto aos prazos da Aneel e requisitando as boas gestões do prefeito no intuito de fornecer a certidão necessária com a maior brevidade possível. (Anexo B-37)

Não houve justificativa por parte da Prefeitura para a não emissão da Certidão de Inexistência de Óbices quanto ao Uso e Ocupação do Solo, nem a sua manifestação quanto à proposição de medidas compensatórias ou de mitigação de impactos ambientais para a passagem da LT. A Copei, então, apresentou notificação extrajudicial à Prefeitura Municipal de Campinas, no dia 05/04/2011, deixando claro que já haviam passado mais de..6 (seis) meses após o primeiro pedido de não óbice e não houve nenhuma posiçãO Tie tal Prefeitura a respeito ãe todas as cartas protocoladas, revisões no traçado, plantas enviadas, reuniões, explanações e inúmeros contatos telefônicos. (Anexo B-38)

Segue transcrição parcial do texto enviado à Prefeitura de Campinas e constante no anexo supracitado:

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PARANAGOVfSWODOCSUDO

"Assim, ausente qualquer fundamento a justificar a não emissão da

Declaração de Inexistência de ób ices quanto à Le i de Uso e

Ocupação do Solo Urbano e à submissão do licenciamento ambiental

ao órgão estadual - CETESB, é a presente para notificar esta

Prefeitura Municipal a fornecer a certidão de não óbice requerida, no

prazo máximo de 10 dias corridos, sob pena de que sejam tomadas

as providências legais cabíveis, haja vista o impacto dessa omissão

no cronograma de construção da obra de utilidade pública."

Depois da notificação extrajudicial e, após cinco meses de cobranças incessantes, no dia 07/04/2011, o Departamento de Planejamento da Prefeitura de Campinas delegou a análise do processo ao Congeapa {Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental deCampinas) (Anexo B-39). Como o traçado da LT interfere em Área de ProteçãoAmbiental do Município, foi solicitado o parecer desse órgão.

A Copei prontamente entrou em contato com o Congeapa requisitando reunião extraordinária com o órgão para apresentar o empreendimento da LT 500 kV, a fim de dirimir quaisquer dúvidas e acelerar a análise do processo. A reunião ocorreu no dia 12/04/2011. Entretanto, o Congeapa ainda precisou deliberar por mais 22 (vinte e dois) dias para exigir a análise do EIA/Rima, (Anexo B-40) o qual se encontrava ainda em fase de complementação, haja vista que o Termo de Referência havia sido expedido pela CETESB há menos de 30 (trinta) dias.

Tão logo o Relatório de Impacto Ambiental foi concluído, a Copei encaminhou-o ao Congeapa, em versão digital e impressa, fatos ocorridos nos dias 24/05/2011 (Anexo B- 41) e 30/05/2011 (Anexo B-42), respectivamente. Visando acelerar a análise, a Copei solicita formalmente a apresentação dos principais Programas Socioambientais decorrentes da implantação da Linha de Transmissão, por meio de correspondência de 15/06/2011 (Anexo B-43).

Apenas no dia 30/08/2011, passados mais de dois meses da solicitação de reunião e de diligência da Copei, no intuito de apresentar ao Congeapa alternativas socioambientais viáveis, este recebeu a Copei novamente para apresentação dos programas propostos.

Nos meses subsequentes à apresentação, a Copei cobrou diversas vezes o parecer final do Congeapa, no qual destacamos um histórico de correio eletrônico. (Anexo B-44) Nesse ínterim, a Copei apelou à CETESB, requisitando que a mesma interviesse junto ao Congeapa para que este apresentasse resposta. A manifestação do Conselho deu-se somente em 23/11/2011. Contudo, foram necessários mais de 23 (vinte e três) dias para que o documento fosse enviado à Prefeitura de Campinas para deliberação da Seplan (Secretaria de Planejamento) deste município. (Anexo B-45)

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PARANA

Nesse ínterim, outro órgão de Campinas manifestou-se quanto à passagem da Linha de Transmissão, o Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural de Campinas), o qual declarou contrariedade à passagem da Linha de Transmissão, devido ao traçado da mesma encontrar-se na área de influência de fragmento florestal em processo de tombamento. Tratativas com esse órgão foram realizadas paralelamente às tratativas com o Congeapa, e novas alternativas de traçado foram apresentadas.

Uma das soluções propostas pela Copei foi deferida pelo Condepacc. Todavia, tal parecer foi obtido apenas após resposta do Congeapa. O posicionamento deste último quanto à passagem da Linha de Transmissão foi resgatado na Prefeitura de Campinas, no dia 13/01/2012, no qual determinou o indeferimento do empreendimento, arquivando o processo. (Anexo B-46)

Cabe ressaltar que, na manifestação do Congeapa, como condicionante para obtenção de parecer favorável deste, a Copei deveria apresentar Licença Prévia emitida pela CETESB. Contudo, a obtenção da Certidão de Uso e Ocupação do Solo de todos os municípios atingidos pela Linha de Transmissão é requisito essencial para emissão do licenciamento ambiental. Restou configurado, portanto, impasse intransponível em razão de exigências descabidas dos referidos órgãos!

Buscando laboriosamente dar continuidade a esse processo, a Copei solicitou seu desarquivamento no dia 07/03/2012, a fim de incluir alternativa de traçado deferida pelo Condepacc e submetê-la novamente à apreciação do Congeapa (Anexo B-47). Ainda no dia 07/03/2012, a Copei apresentou, à Seplan de Campinas, nova correspondência (Anexo B-48), explicitando o impasse e justificando alteração do traçado e aprovação do

Condepacc.

Em 22/03/2012, foi realizada reunião com o novo prefeito de Campinas, objetivando reiterar a importância da Certidão de Uso e Ocupação do Solo para o processo de licenciamento ambiental da LT, assim como esclarecendo a importância do empreendimento para o Estado de São Paulo.

Na semana seguinte, nc dia 28/03/2012, a Copei enviou à Prefeitura de Campinas uma nova correspondência (Anexo B-49), com cópia do relatório técnico enviado ao Congeapa (Anexo B-50), explanando nova alternativa do traçado e parecer favorável do Condepacc, explicitando o traçado escolhido como o de maior viabilidade socioambiental e solicitando, assim, novamente, a Certidão Não Óbice do Município, visto não haver mais fundamentos por parte da Prefeitura de Campinas em continuar negando tal documento.

Contudo, foi necessária mais uma reunião com a Prefeitura de Campinas para que a Certidão de Inexistência de Óbices quanto ao Uso e Ocupação do Solo fosse expedida, o

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que ocorreu dia 09/04/2012 (Anexo B-30), 535 (quinhentos e trinta e cinco) dias depois da solicitação por parte da Copei.

Reitera-se que a emissão tardia da referida certidão, por parte do Município de Campinas, também impactou diretamente na emissão da LP, ocorrida cerca de 4 meses após essa anuência.

3.3.2. Obtenção da Certidão do Uso e Ocupação do Solo de Taubaté

As primeiras tratativas com a Prefeitura de Taubaté iniciaram-se em 16/08/2010, quando foi protocolizada a correspondência apresentando o empreendimento da Linha de Transmissão e solicitado o Plano Diretor do município para a definição e implantação do traçado da LT. (Anexo B-25)

Depois dos primeiros contatos com a prefeitura e de posse das informações fornecidas, foi realizada reunião em 22/10/2010, apresentando ao prefeito e seus secretários a diretriz que viabilizaria o traçado, bem como solicitada a Certidão de Uso e Ocupação do Solo do município para que fosse dada continuidade no processo de licenciamento ambiental da Linha de Transmissão. Tal solicitação foi reiterada formalmente via correspondência, em 10/11/2010 (Anexo B-51).

A Prefeitura de Taubaté requisitou, por sua vez, informações complementares quanto à locação exata da linha no município. A Copei prontamente providenciou planta com sobreposição da Linha de Transmissão ao mapa do município, com fotos aéreas georreferenciadas. O pedido de Certidão de Não Óbice foi reiterado em 11/02/2011 (Anexo B-52).

Após a análise da documentação apresentada pela Copei, a Prefeitura de Taubaté apresentou oposição ao traçado escolhido e sugeriu à concessionária nova alternativa. A Copei fez criteriosa análise do traçado sugerido valendo-se de gabaritado corpo técnico, concluindo ser inviável, dos pontos de vista construtivo e social, a implantação da linha conforme proposto pela Prefeitura. Tais considerações foram apresentadas à Prefeitura de Taubaté, na correspondência de 18/02/2011 (Anexo B-53), na qual é solicitado, novamente, o pedido de emissão de Não Óbice.

Foi proposta uma reunião com a Prefeitura de Taubaté para, de modo a alinhar os interesses de ambas partes, encontrar uma solução técnica e socioambiental viável para o traçado da linha no município, em especial, quanto à chegada da LT na subestação de Taubaté. Tal reunião ocorreu na semana seguinte, no dia 25/02/2011.

Nessa mesma reunião, a Secretaria de Planejamento propôs o agrupamento dos diversos circuitos oriundos da subestação de Taubaté em uma única linha de transmissão, solução que a Copei elucidou ser inexequível. Tal inviabilidade foi explicada

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PARANÁ

em extensa correspondência apresentada à Prefeitura em 03/03/2011 (Anexo B-54), em que foram, também, abordados os critérios e normas pertinentes seguidos por essa Companhia para realização do empreendimento de forma tecnicamente viáveí, sendo social e ambientalmente responsável.

A Copei não apenas justificou a inviabilidade do traçado proposto, como também elaborou e apresentou à Prefeitura de Taubaté relatório técnico com três alternativas de traçado, explicitando as restrições construtivas e os impactos socioambientais de cada uma, indicando assim a melhor solução (Anexo B-55).

As alternativas apresentadas no traçado não foram acatadas pela Prefeitura, seguindo-se mais um mês de negociação sem que fosse atingido consenso a respeito do traçado da linha. Desta forma, como a Prefeitura não apresentou justificativa plausível para negar tanto os traçados quanto para conceder a Certidão de Uso e Ocupação do Solo, a Copei apresentou, no dia 20/04/2011, notificação extrajudicial (Anexo B-56), na qual ressaltou, mais uma vez, que a alternativa escolhida não foi a de menor custo para a concessionária, mas a de menor impacto, pois poupa tanto áreas de preservação permanente nos arredores da subestação Taubaté quanto uma creche e diversas residências, as quais deveriam ser desapropriadas caso outro traçado fosse escolhido, o que geraria grande impacto social e novas demandas judiciais.

É imprescindível ressaltar que, além dos atrasos gerados pela não emissão da Certidão de Não Óbice, as difíceis negociações com a Prefeitura de Taubaté para definição do traçado da linha prejudicaram, não somente o processo de licenciamento ambiental, como também o projeto eletromecânico e demais fases do empreendimento. A veracidade desses fatos é evidenciada quando a Copei propõe a utilização de torres para circuito duplo nos quilômetros finais da linha, alternativa que visa atender às exigências da Prefeitura e também evitar problemas com negociação de faixa de servidão, desapropriações e obtenção de novas Certidões de Uso e Ocupação do Solo, o que poderia vir a inviabilizar, por exemplo, a construção da futura saída da linha Taubaté- Nova Iguaçu junto à SE Taubaté.

Por fim, após oito meses desde o primeiro contato com a Prefeitura de Taubaté, em 20/04/2011, a mesma emitiu Certidão de Não Óbice para o empreendimento (Anexo B-

3.3.3. Obtenção da Certidão do Uso e.Ocupação do Solo de Araras

De forma similar ao ocorrido para a obtenção da Certidão de Não Óbice do município de Taubaté, sucederam os trâmites com o município de Araras. Todavia, o fato gerador do impedimento por parte da Prefeitura não foi a chegada da linha em uma subestação, mas a passagem desta por Área de Proteção Ambiental do município.

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29).

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PARANAc o v c m o o o u u o o

Analogamente ao processo de obtenção de Certidão de Uso e Ocupação do Solo para os demais municípios, a Copei iniciou as tratativas com a Prefeitura de Araras, em 11/06/2010, solicitando Plano Diretor do Município. As plantas do traçado foram elaboradas, foram realizadas reuniões com a Prefeitura e, em 12/11/2010, foi protocolizada a solicitação de Certidão de Não Óbice (Anexo B-57).

Como não houve o pronto aceite da Prefeitura de Araras, novas plantas foram requisitadas e, em 02/02/2011, a Copei protocoliza nova correspondência com plantas da linha e imagens georreferenciadas, conforme solicitado (Anexo B-58).

A Prefeitura manifesta sua contrariedade de passagem da Linha de Transmissão pelo município, principalmente devido ao traçado desta interceptar Área de Proteção Ambiental. Em conformidade com o procedimento adotado em outros municípios, a Copei realizou reuniões com a Prefeitura de Araras, propondo novas alternativas de traçado, através de relatórios técnicos e, dentro dos critérios de viabilidade do empreendimento, adotou medidas para mitigar os possíveis impactos ambientais.

A Prefeitura de Araras vinculou a emissão da Certidão de Não Óbice à condição de que a Copei adotasse medidas de compensação ambiental para reduzir os impactos decorrentes da instalação da Unha de Transmissão no município. Entretanto, há que se ressaltar que a Prefeitura não especificou quais medidas compensatórias deveriam ser tomadas, tampouco expediu a certidão pleiteada pela Copei no prazo solicitado. Em virtude destes fatos, a Copei encaminhou notificação extrajudicial, em 05/052011 (Anexo

B-59).

Em 07/07/2011, a Copei enviou correspondência à Prefeitura de Araras explanando que, dos 13,7 km que a linha ocuparia no município, apenas 470 m incidiriam sobre áreas de vegetação nativa, caracterizando, portanto, insignificante impacto ambiental. Ainda assim, a Copei propôs a doação de 20.000 mudas de espécies nativas, bem como treinamento de técnicas de produção de mudas para três profissionais da prefeitura de Araras (Anexo

B-60).

A proposta da Copei foi recusada. Contudo, visando dissolver o impasse com o município, a Copei deixou a critério da Prefeitura de Araras a mensuração de medida compensatória que lhe aprouvesse. Desta forma, 43 (quarenta e três) dias depois da negativa e após novos e insistentes contatos da Copei, a Prefeitura enviou correspondência solicitando 50.000. mudas^a sêrém plantadas nos entornos das represas de Araras (Anexo B-61).

Em concordância à solicitação da Prefeitura de Araras, a Copei comprometeu-se em doar as 50.000 mudas para recomposição das matas ciliares de represas existentes nesse município. O aceite por parte da Copei foi formalizado por meio de correspondência

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enviada em 31/08/2011 (Anexo B-62), sem futuros pedidos ou divergências de ambas

partes.

Entretanto, apesar dos incansáveis contatos da Copei nas semanas subsequentes, a Certidão de Não Óbice de Araras foi emitida pela prefeitura apenas em 17/11/2011 (Anexo B-32), 77 (setenta e ^ete) dias após o acordo entre as partes e 370 dias desde a solicitação por parte da Copei.

3.4. IMPACTO AO CRONOGRAMA FÍSICO DECORRENTE DO ATRASO NA EMISSÃO DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO

A Licença Prévia n° 2.153 foi apresentada com 27 (vinte e sete) condicionantes para obtenção da Licença de Instalação (LI) mais 14 (quatorze) condicionantes para a obtenção da Licença de Operação (LO), dentre as quais figuram requisições impertinentes e descabidas, imputado onerosidade excessiva à concessionária, dentre as

quais destacamos:

• Item 1.8: referente à elaboração de Inventário Florestal contemplando a identificação e o georreferenciamento de todas as árvores isoladas ao longo dos 335 km da faixa de servidão da linha, bem como o mapeamento e quantificação de todos os fragmentos florestais ao longo da LT;

• Item 1.20: solicita para todas as propriedades a apresentação dos acordos amigáveis firmados de indenização e relocação de famílias ou a imissão na posse para emissão da Ll (medida judicial). Observa-se que não é viável iniciar as negociações da faixa de servidão antes da aprovação do traçado pelo órgão ambiental. Assim, ressalta-se a dificuldade em atender a condicionante no tempo previsto no cronograma. iá que a Copei esperava liberar as faixas de servidão desde a emissão da LP até o término das obras, como ocorre nas demais obras de transmissão:

• Item 1.22: Apresentar as Autorizações para instituição da servidão de passagem da LT em áreas de domínio público, emitida pelos órgãos competentes, bem como manifestações de órgãos públicos que possuem seus próprios prazos para análise, solicitação de complementações e manifestação. Ressalte-se, neste aspecto, que o empreendimento atravessa dois assentamentos do INCRA;

• Item 1.27: referente à apresentação de proposta de ações de apoio à fiscalização das obras; que contemplasse, no mínimo, a realização de dois sobrevoos por mês para.possibilitar à-equipe técnica dá/CETESB o acompanhamento das obras.

Não obstante o elevado número de solicitações da CETESB, outros órgãos envolvidos no licenciamento da linha, o IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), também apresentaram suas condicionantes, dentre as quais se

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destacam as 11 (onze) elencadas por este último na Autorização n° 22/2012 (Anexo C-

O empreendimento atinge, em parte, a Área de Proteção Ambiental (APA) Federal Mananciais do Rio Paraíba do Sul, em São José dos Campos, que é gerida pelo ICMBio. Dentre as condicionantes deste órgão, está a determinação de apresentar e executar, após sua aprovação, proposta de levantamento, monitoramento e conservação da espécie Callithrix aurita (sagui-da-serra-escuro), nos fragmentos florestais localizados na área de influência do empreendimento localizados no interior da APA.

Esta espécie é considerada com grau de ameaça vulnerável e é alvo do Plano de Ação Nacional (PAN) para conservação dos mamíferos da Mata Atlântica Central. Ela foi avistada na região durante as campanhas de fauna para compor o Estudo de Impacto Ambiental - EIA, o que deve ter motivado tal condicionante.

Recebidas tais condicionantes, a Copei prontamente reuniu-se com o órgão licenciador (set/12) para discutir os requerimentos, no intuito de atender com razoabilidade e maior celeridade às exigências para obtenção da Ll.

Com a emissão da LP, deu-se continuidade à elaboração do Plano Básico Ambiental (PBA) da LT, composto por 9 (nove) programas e 11 (onze) subprogramas necessários à mitigação e compensação dos impactos ambientais, diagnosticados no Estudo de Impacto Ambiental, e às condicionantes da LP.

Em novembro de 2012, foi iniciada a elaboração do Censo Florestal para solicitar a Autorização de Supressão de Vegetação Nativa. Todavia, por conta da grande quantidade de embargos por parte dos proprietários, essa atividade não pôde ser concluída na sua totalidade. Outras atividades para licenciamento também foram seriamente afetadas, sendo que a Copei apresentou à CETESB mais de uma centena de petições iniciais de ajuizamento do processo expropriatório de servidão de passagem da LT (Anexo C-3).

Neste contexto, a Copei requereu à CETESB, no dia 01/04/2013, duas Licenças de Instalação - Lis, dividindo o empreendimento em dois trechos. Para tanto, encaminhou o relatório de atendimento às condicionantes da LP n° 2153, contendo o Projeto Básico Ambiental - PBA da LT 500kV ARA-TAU (Anexo C-4). -V ' •' c- v.s«.v ' ..'3 ’

Em 18/07/2013, a CETESB solicitou informações e documentos compleméhtarés referente aos requerimentos das Lis, solicitações estas que se referiam, em grande parte, ao atendimento das condicionantes exigidas por órgãos municipais, estaduais e federais, inclusive com apresentação de manifestação (anuência) do Iphan (Anexo C-5).

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Em 22/08/2013, a Copei protocolou, na CETESB, informações e documentos complementares referentes à Informação Técnica - IF n0 017/13/IEOL, cujas solicitações foram atendidas parcialmente, uma vez que o cumprimento integral dependia de autorizações e manifestações dos demais órgãos públicos envolvidos. Em razão disso, na mesma data, a Copei protocolou, na CETESB, solicitação de prorrogação de prazo para entrega das complementações necessárias para obtenção das Lis (Anexo C-6).

Em 06/09/2013, a CETESB emitiu o Ofício n° 974/13/IE, concedendo o prazo de 60 dias, a contar do recebimento, para concluir o atendimento à IF n° 017/13/IEOL (Anexo C-7).

Nos dias 13/09/2013 e 11/11/2013, a Copei protocolou, na CETESB, complementações em atendimento à IF n° 017/13/IEOL. Destaca-se que a Copei providenciou de imediato o envio destes documentos e informações à CETESB (Anexo C-8 e C-9), em face das autorizações, manifestações e conclusões de tratativas terem sido realizadas.

Com a finalização do prazo de envio das complementações à IF n° 017/13/IEOL, a Copei solicitou novamente prorrogação de prazo, por mais 6 meses, algo já esperado diante da morosidade no processo de obtenção das autorizações de órgãos públicos, tais como o INCRA, SPU, IBAMA e IPHAN.

Em 19/11/2013, a CETESB emitiu o Ofício n° 1276/13/IE, concedendo prazo adicional de 6 meses, conforme solicitado pela Copei, para a apresentação integral das informações e documentações referentes à IF n° 017/13/IEOL (Anexo C-10).

Ressalta-se que as solicitações de prorrogação de prazos efetuadas pela Copei, pautam-se na morosidade do processo de obtenção das autorizações de órgãos públicos, tais como INCRA, SPU, IBAMA e IPHAN, com relação ao tempo previsto para o atendimento das exigências da CETESB, sob pena de arquivamento de todo o processo de licenciamento.

No dia 15/01/2014, ocorreu reunião entre a Copei e a CETESB, afim de tratar aspectos relacionados ao licenciamento ambiental da LT 500kV ARA-TAU. Na ocasião, a CETESB ressaltou a complexidade e especificidade do empreendimento, tendo solicitado a divisão do pedido de Ll em trechos, objetivando conferir maior celeridade ao processo de licenciamento, o que a Copei concordou prontamente, cujo licenciamento seria então efetuado em quatro trechos (Anexo C-11). _ ;

Como resultado da reunião, a CETESB informou que emitiria nova RIC para atendimento. Todavia, apesar dos contatos periódicos, mais de 60 dias decorreram da reunião em questão, sem que a concessionária recebesse tal requisição. Em 26/03/2014, foi enviada correspondência à CETESB solicitando celeridade no encaminhamento da RIC. (Anexo

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PARANAG O V E M O O O tfttD O

A CETESB respondeu, em 30/04/2014, com a correspondência 459/14/IE (Anexo C-13), na qual foram solicitadas as plantas com a identificação da divisão dos trechos e informando que as complementações deveriam ser realizadas com base na Memória de Reunião n° 01/14/IEOL (Anexo C-11).

O atendimento à solicitação de divisão do empreendimento em trechos, por parte da CETESB, resultou na seguinte configuração:

Trecho 1.1 correspondente ao intervalo entre a SE ARARAQUARA 2 (SE ARA 2) e a Torre 241, com extensão de 101,54 km, em circuito simples;

Trecho 1.2 correspondente ao intervalo entre as Torres 241 e 540, com extensão de 127,59 km, em circuito simples;

Trecho 1.3 correspondente ao intervalo entre as Torres 540 e 751, com extensão de 99,26 km, em circuito simples; e

Trecho 2 correspondente ao intervalo entre a Torre 751 e a SE TAUBATÉ (SE TAU), com extensão de 5,47 km, em circuito duplo.

Com base nas solicitações contidas na Memória de Reunião n° 01/14/IEOL (Anexo C-11), principalmente aquelas relacionadas à exigência de redução das áreas de supressão, foi necessário readequar o Inventário Florestal já elaborado para o Trecho 2, e para os demais trechos, foi necessário elaborar novos inventários florestais, com novas campanhas de campo nos 330 (trezentos e trinta) quilômetros restantes.

Abaixo, segue histórico descritivo do licenciamento ambiental, considerando cada um dos trechos do empreendimento.

3.4.1. Trecho 2

Em 02/06/2014, foi apresentado à CETESB o Inventário Florestal juntamente com informações complementares para a Licença de Instalação do Trecho 2, através da carta GET/SMF/DMAG-C/038/2014 (Anexo C-14).

Em 21 de julho de 2014, a CETESB solicitou informações complementares ao processo de solicitação de Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) deste trecho (Anexo C- 15) que foram atendidas em 13/08/2014, através da carta GET/SMA/DPBD-C/008/2014 (Anexo C-16).

A vistoria in loco, pela CETESB e COPEL, foi realizada no dia 02/09/2014, quando também foram protocolados na CETESB os shapes referentes ao Inventário Florestal deste trecho, através da carta GET/SMA/DGSA/VGAM-C/019/2014 (Anexo C-17).

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PARANAGOVESMO OO U U D O

Em 26/01/2015, foi protocolada solicitação de inclusão do Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRA) deste trecho ao TCRA dos demais trechos do empreendimento, conforme carta GET/SMA/DPBD-C/008/2015 (Anexo C-18).

Em 18/03/2015, foi emitido a ASV n° 26813/2015 (Anexo C-19) e, em 20/03/2015, foi emitida a Licença de Instalação n0 2351 (Anexo C-20), referentes ao Trecho 2.

3.4.2. Trecho 1.1

Em 06/08/2014, foram protocoladas, na CETESB, as informações complementares à Ll do Trecho 1.1, conforme carta GET/SMA/DPBP/VBEX-C/001/2014 (Anexo C-21) e, em 02/09/2014, foi solicitada nova ASV para o Trecho 1.1, através da carta GET/SMA/DGSA/VGAM-C/018/2014 (Anexo C-22).

A vistoria in loco, pela CETESB e COPEL, foi realizada entre os dias 26 e 28 de janeiro de 2015. Sendo que, em 04/02/2015, a CETESB solicitou informações complementares para ASV (Anexo C-23), sendo atendida pela Copei através da carta GET/SMA/DPBD- C/016/2015 (Anexo C-24), de 23/02/2015.

Em 19/03/2015, a CETESB solicitou novas complementações, através da RIC n° 007/2015 (Anexo C-25), as quais foram atendidas em 01/04/2015, através da carta GET/SMA/DGSA-C/011/2015 (Anexo C-26). Em 16/04/2015, a CETESB solicitou novas complementações à ASV (Anexo C-27), as quais foram atendidas em 24/04/2015, através da carta GET/SMA/DGSAA/GAM-C/012/2015 (Anexo C-28).

A definição dos pontos de monitoramento de fauna, indispensável para a emissão da autorização de manejo de fauna (condicionante da LP para a Ll), foi definida somente em 06/05/2015, através do Parecer técnico da CETESB n° 366/15/IE (Anexo C-29).

Em 11/06/2015, a Copei protocolou informações complementares para a ASV, e a manifestação do IPHAN para este trecho, através da carta GET/SMA/DGSA/VGAM- C/026/2015 (Anexo C-139).

Este trecho intercepta as APAs Corumbataí-Botucatu-Tejupã - Perímetro Corumbataí e Piracicaba Juqueri-Mirim - Área I (APAs Corumbataí e Piracicaba). Por exigência da Fundação Florestal (ver tópico específico), foi. necessária nova redução das áreas de supressão no interior da APA, tendo-se novo desmembramento do empreendimento.

Com isso, foi necessário ajustar toda a documentação do processo e readequar o inventário florestal, visando a liberação de parte do empreendimento para início das obras. O Trecho 1.1 ficou configurado da seguinte maneira:

Trecho 1 .1 A - Da Subestação Araraquara 2 à torre 136;

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Trecho 1.1 B - Da torre 136 à torre 241 (inserido na APA)

Por conta desse novo desmembramento, a Copei protocolou, em 18/08/2015, o relatório técnico com informações para a emissão da Ll do Trecho 1.1A, através da carta GET/SMA/DGSA/VGAM-C/042/2015 (Anexo C-140).

Em 20/08/2015, a CETESB emitiu Ll para o Trecho 1.1 A (57,12 km de extensão).

(Anexo C-30)

Após a emissão da autorização final da Fundação Florestal, foi protocolado, em 11/09/2015, o relatório técnico com informações para a emissão da Ll do trecho 1.1B, através da carta GET/SMA/DGSA-C/046C2016 (Anexo C-141).

De acordo com exigência da CETESB, foi necessário solicitar e pagar nova taxa para a emissão da Ll e da ASV para o trecho 1.1B, que foram protocoladas em 14/10/2015 (Anexo C-142 e C-143).

Em 30/10/2015, a CETESB emitiu Ll para o Trecho 1.1B (44,42 km de extensão restantes). (Anexo C-31)

3.4.3. Trecho 1.2

Em 14/01/2015, foi solicitada a ASV para o Trecho 1.2, e, na seqüência, em 15/01/2015, foi solicitada a Ll para este trecho, conforme cartas GET/SMA/DPBD-C/003/2015 (Anexo C-32) e GET/SMA/DPBD-C/004/2015 (Anexo C-33), respectivamente.

Em 28/02/2015, a CETESB emitiu a RIC n° 011/2015/IEOL (Anexo C-34), referente à ASV do Trecho 1.2. Em 25/03/2015, a CETESB emitiu a RIC n° 020/2015/1EOL (Anexo C-35), referente à Ll do Trecho 1.2. As informações complementares à ASV foram protocoladas pela Copei em 01/04/2015, através da carta GET/SMA/DGSA- C/012/2015 (Anexo C-36), e as informações complementares relativas à Ll foram protocoladas em 14/04/2015, através da carta GET/SMA/DGSA-C/018/2015 (Anexo C- 37).

A vistoria in loco, pela CETESB e COPEL, para a ASV, ocorreu entre os dias 5 e 7 de maio de 2015.

Em 01/04/2016, a CETESB emitiu a Ll para o Trecho 1.2 (Anexo C-38).

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PARANA

3.4.4. Trecho 1.3

Em 06/02/2015, foram solicitadas a ASV e Ll para o Trecho 1.3, conforme cartas GET/SMA/DPBD-C/009/2015 (Anexo C-39) e GET/SMA/DPBD-C/011/2015 (Anexo C- 40), respectivamente. Em 28/02/2015, a CETESB emitiu a RIC n° 012/2015/IEOL (Anexo C-41), referente à ASV do Trecho 1.3.

Em 27/05/2015, a CETESB emitiu a RIC 036/2015 (Anexo C-144) para a Ll, que foi atendida em 22/06/2015, através da Carta GET/SMA/DGSA/VGAM-C/030/2015 (Anexo

C-145).

Em 07/03/2016, a CETESB emitiu carta (Anexo C-146), informando sobre o tombamento da Fazenda Caethê, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural - CONDEPHAC de Bragança Paulista, através do Decreto Municipal N° 2.211, de 25/11/2015. Com isso foi necessária a subdivisão do Trecho 1.3 em 1.3Ae 1.3B:

Trecho 1 .3 A - Da torre 540 à torre 548;Trecho 1.3B - Da torre 548 à torre 751.

Em 06/05/2016, a CETESB emitiu a Ll para o Trecho 1.3B (Anexo C-42)

Em 01/06/2016, foi solicitada anuência do CONDEPHAC (Anexo C-43).

Em 09/06/2016, foi emitida a anuência pelo CONDEPHAC (Anexo C-44).

Em 01/07/2016, foram realizados novos protocolos de pedido de Ll e ASV para o Trecho1.3A (Anexo C-45 e C-147).

Em 08/08/2016, a CETESB emitiu Ll para o Trecho 1.3A (Anexo C-46).

3.5. IMPACTO AO CRONOGRAMA FÍSICO DECORRENTE DO ATRASO NA EMISSÃO DA AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO (ASV)

3.5.1. IBAMA - Anuência de Supressão de Vegetação na Mata Atlântica

O processo de licenciamento ambiental do empreendimento iniciou em julho de 2010 na Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB, através de Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima).

Em 18/04/2012, a CETESB encaminhou a Informação Técnica IT 007/12/IETL (Anexo A- 47), na qual solicitou informações complementares, dentre elas, a apresentação da estimativa de supressão de vegetação para a implantação do empreendimento,

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iPARANA

considerando o atendimento da Instrução Normativa IBAMA n° 05/2011, publicada em 25/04/2011. Os quantitativos deveriam ser apresentados por estágio sucessional e bioma, discriminando as intervenções em APP.

Em 16/05/2012, a CETESB encaminhou e-mail (Anexo C-48) informando que não havia sido solicitado na IT 007/2012/IETL a estimativa de supressão de vegetação de Mata Atlântica em áreas urbanas e regiões metropolitanas, solicitando então sua inclusão, considerando ainda a criação da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, criada pela lei complementar estadual n° 1.166, de 09/01/2012.

De Acordo com o art. 19 do Decreto n° 6.660/08\que regulamenta dispositivos da Lei n°11.428/06, é necessária a anuência prévia do IBAMA quando a supressão em área de Mata Atlântica de vegetação primária ou secundária, em estágio médio ou avançado de regeneração, ultrapassar os limites de 50 hectares por empreendimento, isolada ou cumulativamente; ou 3 hectares por empreendimento, isolada ou cumulativamente, quando localizada em área urbana ou região metropolitana. Ainda, nos casos de área urbana e regiões metropolitanas, o § 2o do art. 19 determina que devam ser observados os dispostos nos arts. 30 e 31 da Lei n° 11.428/06, os quais versam somente sobre loteamentos ou edificações, não contemplando outros empreendimentos.

Como a supressão total em Mata Atlântica para o empreendimento é inferior a 50 hectares, a obrigação de solicitar a referida anuência ocorre em função do traçado da Linha de Transmissão atravessar duas Regiões Metropolitanas, sendo que uma das regiões fica situada no entorno de Campinas, criada pela Lei Complementar Estadual-SP n° 870/00, e a outra região fica situada no Vale do Paraíba e Litoral Norte, criada pela Lei Complementar Estadual-SP n° 1.166, de 09 de janeiro de 2012.

Na Região Metropolitana de Campinas, o traçado da LT atravessa os municípios de Arthur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Holambra, Jaguariúna, Pauiínia e Pedreira, sendo que apenas Campinas, Jaguariúna e Pedreira estão inseridas no domínio da Mata Atlântica, cuja necessidade de supressão de vegetação, identificada em estágio médio, foi inferior a 3 hectares.

1 Art. 19. Além da autorização do órgão ambiental competente, prevista no art. 14 da Lei n° 11.428, dè'2b06, será necessária a anuência prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, de que trata o § 12 do referido artigo, somente quando a supressão de vegetação primária ou secundária em estágio médio ou avançado de regeneração ultrapassar os limites a seguir estabelecidos:I - cinqüenta hectares por empreendimento, isolada ou cumulativamente; ouII • três hectares por empreendimento, isolada ou cumulativamente, quando localizada em área urbana ou região metropolitana.Í- ]§ 22 Para os fins do inciso II do caput, deverá ser observado o disposto nos arts. 30 e 31 da Lei n 11.428,

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de 2006.

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Com pf..nháa P a ra n a e n s e -de E n erg iaPARANAOOVEANO DO tSUDO

Já na Região Metropolitana do Va|e do Paraíba e Litoral Norte, o traçado da LT atravessa os municípios de Igaratá, São José dos Campos, Caçapava e Taubaté, todos inseridos no domínio da Mata Atlântica, e será necessária a supressão de vegetação, identificada em estágio médio e .avançada, superior a 3 hectares.

Portanto, o empreendimento foi enquadrado por haver a necessidade de supressão de vegetação em Mata Atlântica, acima de 03 hectares, dentro da região metropolitana do Vale do Paraíba.

Quanto ao rito do licenciamento ambiental, cabe à CETESB encaminhar os estudos referentes à supressão de vegetação em Mata Atlântica ao IBAMA e também no fluxo contrário, ou seja, as solicitações do (BAMA são encaminhadas à CETESB para que esta repassasse à Copei.

A Licença de Instalação é emitida pela CETESB somente após o atendimento das condicionantes da Licença Prévia e da emissão da Autorização de Supressão de Vegetação, que ocorre apenas mediante a .anuência do IBAMA. Portanto, a Licença de Instalação não pode ser emitida pela CETESB sem a devida anuência do IBAMA para a emissão da Autorização de Supressão de Vegetação.

Apesar de o empreendimento se enquadrar na necessidade da anuência do IBAMA para supressão de vegetação em Mata Atlântica, por ter supressão vegetal acima de 3 hectares na região metropolitapa do Vale do Paraíba e Litoral Norte, foi necessário submeter ao IBAMA os dados de supressão de todo o empreendimento, inclusive das áreas que se enquadram como bioma Cerrado no mapa de vegetação do IBGE.

Cabe comentar que, possivelmente, este foi o primeiro processo de licenciamento ambiental no Estado de São Paulo a atender a Instrução Normativa - IN 05/2011, sendo tais dificuldades decorrentes de entendimentos equivocados sobre a nova norma.

Com a necessidade de dividir o empreendimento em trechos para a emissão da Licença de Instalação, houve o agravante da supressão vegetal, em cada um dos trechos, precisar ser apreciada e anuída pelo IBAMA, o que resultou em 4 diferentes anuências cojji suas respectivas condicionantes.•,ii. * • ■ < • • -•r,v ............................... . . ... -4 . c .

A principal dificuldáde encóhtradá no pròcésèo foi còm relação ao atendimento-' das exigências metodológicas. Os estudos de flora realizados para a elaboração do ElA/Rimà não foram considerados suficientes, pela equipe técnica do IBAMA, para atender a solicitação da anuência para supressão em Mata Atlântica. Também, as metodologias dos estudos necessários para a emissão da Autorização de Supressão de Vegetação - ASV pela CETESB, tampouco atendiam às exigências do IBAMA. Com a intenção de atender ao IBAMA e buscar certa flexibilidade do órgão ambiental, foram apresentados

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PARANAGOVEMO OO CSUGO

vários estudos com base nas informações já disponíveis para atender o licenciamento pela CETESB, porém sem sucesso.

Com isso, foi necessária a contratação de consultoria para a elaboração dos estudos de fauna e de flora complementares.

Salienta-se que para a realização do estudo complementar de levantamento de herpetofauna, solicitado pelo IBAMA, foi necessária a emissão de Autorização de Manejo de Fauna, que é de responsabilidade do Departamento de Fauna da Secretaria de Estado de Meio Ambiente - DeFau/SMA.

3.5.2. Histórico

Em 18/04/2012, a CETESB emitiu a Informação Técnica n° 007/12/IETL (Anexo C-47), na qual requisitou informações complementares para a análise da Licença Prévia (LP) do empreendimento. No item 2.3.1 desta IT, foi solicitada estimativa atualizada dos dados de supressão, considerando a necessidade de atendimento à referida Instrução Normativa n° 05/11 do IBAMA, publicada em 25/04/2011. Os quantitativos deveriam ser apresentados por estágio sucessional e bioma, discriminando as intervenções em APP.

Em 16/05/2012, a CETESB encaminhou e-mail (Anexo C-48), informando que não havia sido solicitado, na IT 007/2012/IETL, a estimativa de supressão de vegetação de Mata Atlântica em áreas urbanas e regiões metropolitanas, solicitando então sua inclusão, considerando ainda a criação da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, criada pela lei complementar estadual 1.166, de 9 de janeiro de 2012.

Em 21/06/2012, a Copei encaminhou à CETESB, através da carta DMC/SEA/CPSE/C/065/2012 (Anexo C-49), a documentação para solicitação de anuência do IBAMA para supressão em Mata Atlântica.

Em 18/07/2013, a CETESB encaminhou à Copei o ofício OF 02027.003324/2013-50 SP/NLA/IBAMA (Anexo C-50), emitido pelo IBAMA, em 25/04/2013, através da carta 513/13/IE (Anexo C-50a), solicitando a apresentação da documentação prevista no artigo 3o da IN IBAMA 05/2011, sendo este atendimento muito mais complexo que a apresentação de estimativa de supressão solicitada na IT 007/2012/IETL.

'-V -7 . ; . . ,v p.Èm 22/08/2013, a tíopêr encaminhou à CETESB,‘ através da carta DMC/SEA/C/102/2013 (Anexo C-51), o Relatório Técnico apresentando os polígonos de supressão de vegetação em estágio médio e avançado com suas respectivas coordenadas geográficas.

Em 10/10/2013, a CETESB recebeu do IBAMA o ofício OF 02027.006117/2013-57 NLA/SP/IBAMA, emitido em 04/10/2013 (Anexo C-52), solicitando informações e complementação para a Anuência de Supressão de Vegetação no Bioma Mata Atlântica.

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PARANÁ

Esta informação foi repassada à Copei pela CETESB através da carta 1142/13/IE (Anexo C-53), em 16/10/2013, com prazo máximo para atendimento de 60 dias.

Tendo em vista a necessidade de apresentar manifestações técnicas conclusivas emitidas pela administração de Unidades de Conservação afetadas pelo empreendimento, que depende de terceiros, foi solicitada, em 07/01/2014, a prorrogação de prazo para atendimento das complementações (Anexo C-54).

Em 15/01/2014, foi realizada reunião entre a equipe técnica da CETESB e da Copei, que resultou na memória de reunião n° 01/14/IEOL (Anexo C-55), na qual, foi solicitada, entre outras questões, a divisão em 4 trechos da Linha de Transmissão para a emissão de Licenças de Instalação e a redução das áreas de supressão. Por conta destas solicitações, houve necessidade de refazer o Inventário Florestal da LT, o que causou atrasos no atendimento das solicitações do IBAMA.

Em 13/08/2014, através da carta GET/SMA/DPBD/C/008/2014 (Anexo C-56), foram encaminhadas as informações complementares para o processo no IBAMA.

Em 06/10/2014, após a finalização das campanhas de campo para a reelaboração do Inventário florestal, foi realizada reunião com representantes do IBAMA, CETESB e Copei para tratar da possibilidade da emissão de anuências prévias por trechos para a supressão de vegetação em Mata Atlântica, de acordo com os trechos da LT em licenciamento. Naquele momento, foi determinado que a análise fosse realizada em duas etapas: (i) a primeira em que será analisado o traçado inteiro do empreendimento resultando em um parecer do IBAMA, que, caso seja favorável, dará continuidade à segunda etapa, (ii) na qual serão analisados os aspectos referentes à IN n° 05/2011 do IBAMA, relativos a cada um dos trechos da LT em licenciamento pela CETESB.

Em 09/10/2014, a CETESB recebeu do IBAMA o ofício OF 02027.002382/2014-47 NLA/SP/IBAMA (Anexo C-57), formalizando o assunto da reunião do dia 06/10/2014, bem como descrevendo as Etapas I e II para a anuência de supressão de Mata Atlântica.

Assim, em atendimento ao estabelecido para este procedimento, em 17/10/2014, a Copei encaminhou à CETESB, através da carta GET/SMA/DPBD/C/032/2014 (Anexo C-58), informações referentes â Etapa I para a anuência de supressão de Mata Atlântica.

Èm 05/12/2014, áCopel encaminhou ao IBAM Áe à CETESB informações para anuência de supressão de Mata Atlântica - Etapas I e II, referentes aos Trechos 1.1 e 2, através das cartas GET/SMA/DPBD/C/041/2014 (Anexo C-59), GET/SMA/DPBD/C/038/2014 (Anexo C-60), GET/SMA/DPBD/C/042/2014 (Anexo C-61) eGET/SMA/DPBD/C/039/2014 (Anexo C-62), respectivamente.

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PARANA

Em 26/12/2014, o IBAMA emitiu e encaminhou para a CETESB o ofício OF 02027.003197/2014-70 SP/GABIN/IBAMA (Anexo C-63), no qual apresenta a Anuência Prévia n° 10/2014/SUPES/SP para o Trecho 2 e a Anuência Prévia n°11/2014/SUPES/SP para o Trecho 1.1. Em janeiro de 2015, a CETESB informou à Copei que a anuência do IBAMA havia sido emitida, porém não encaminhou a correspondência, nem informou a existência de condicionantes para os Trechos 1.2 e 1.3, que constam nas anuências emitidas.

Sem saber do conteúdo das condicionantes, em 14/10/2015, a Copei encaminhou ao IBAMA e á CETESB, através das cartas GET/SMA/DPBD/C/002/2015 (Anexo C-64) e GET/SMA/DPBD/C/001/2015 (Anexo C-65), respectivamente, as informações para anuência à supressão de Mata Atlântica - Etapa 2, referentes ao Trecho 1.2 e, em 06/02/2015, a Copei encaminhou ao IBAMA e à CETESB, através das cartas GET/SMA/DPBD/C/010/2015 (Anexo C-66) e GET/SMA/DPBD/C/009/2015 (Anexo C- 67) respectivamente, informações para anuência à supressão de Mata Atlântica - Etapa 2, referente ao Trecho 1.3.

Em 26/02/2015, foi realizada reunião na CETESB para tratar de questões relativas ao licenciamento, como a definição dos pontos de amostragem de fauna e a proposta do TCRA, entre outros. Nesta oportunidade, a CETESB deu ciência à Copei das condicionantes da anuência de supressão de vegetação em Mata Atlântica do IBAMA, que fora emitida em 26/12/2014.

Os arquivos digitais da anuência do IBAMA foram repassados à Copei pela CETESB, através de e-mail (Anexo C-68), apenas em 05/03/2015, portanto, 69 (sessenta e nove) d ias depois.

Neste ínterim, o IBAMA emitiu para a CETESB os ofícios OF 02027.000348/2015-19 NLA/SP/IBAMA (Anexo C-69), de 10/02/2015, e OF 02027.000630/2015-04 NLA/SP/IBAMA (Anexo C-70), de 13/03/2015, informando que a análise para anuência dos Trechos 1.2 e 1.3 seria sustada até que fossem apresentados os documentos pertinentes ao processo sobre o atendimento das condicionantes da Anuência Prévia n° 10/2014/SUPES/SP, para o Trecho 2, e a Anuência Prévia n° 11/2014/SUPES/SP, para o Trecho 1.1. Estes documentos foram encaminhados à COPEL pela CETESB somente em 15 de abril de 2015, através da correspondência 257/15/IE (Anexo C-71).

Em 01/04/2015, a Copel e o IBAMA realizaramreunião com o objetivo de esclarecer que a Copel não tinha conhecimento do teor completo das anuências já emitidas e suas respectivas condicionantes, até o final do mês de fevereiro de 2015, assim como debater aspectos relativos às condicionantes ainda não atendidas pela Copel.

Em 14/04/2015, a Copel encaminhou à CETESB e ao IBAMA, através das cartas GET/SMA/DGSA/C/020/2015 (Anexo C-72) e GET/SMA/DGSA/C/019/2015 (Anexo C-

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73), respectivamente, informações referentes ao atendimento de condicionantes para continuidade da análise da solicitação de anuência de supressão em Mata Atlântica - Etapa 2, Trecho 1.2.

Os levantamentos solicitados pelo IBAMA, como condicionantes, demandariam um período de execução de aproximadamente 90 (noventa) dias. Desta forma, a Copel solicitou uma reunião com o IBAMA, que ocorreu em 15/05/2015, onde foi colocada a possibilidade do IBAMA conceder a anuência para supressão em Mata Atlântica condicionada à realização dos estudos propostos, o que permitiria iniciar a obra paralelamente à elaboração dos estudos. Também foi esclarecida qual a metodologia que seria aceita pelo IBAMA, de forma a não serem necessários refazer os trabalhos realizados. Ficou acordado que a Copel encaminharia a proposta metodológica dos estudos complementares de fauna, fitossociológico e florístico para apreciação e aprovação da equipe técnica do IBAMA.

Em 11/06/2015, foi protocolada no IBAMA proposta metodológica para atendimento das condicionantes, através da carta GET/SMA/DGSA/VGAM/C/028/2015 (Anexo C-74).

Em 16/07/2015, novamente foi realizada reunião no IBAMA (Anexo C-75), de forma a apresentar a metodologia proposta e esclarecer pontos do processo de anuência. O IBAMA informou que a análise do trecho 1.2 somente seria feita com a entrega do levantamento florístico, e para o trecho 1.3, com a entrega do levantamento florístico do trecho e fitossociológico das áreas das torres 544, 562 e 571.

Em 23/10/2015, o IBAMA solicitou complementação ao processo do trecho 1.2, através da correspondência OF 02027.002692/2015-42 NLA/SP/IBAMA (Anexo C-76), que foi atendido pela Copel em 03/11/2015, juntamente com a entrega do levantamento do florístico do trecho 1.2 e outros esclarecimentos, através da Carta GET/SMA/DGSA/C/073/2015 (Anexo C-77), endereçada ao IBAMA, e Carta GET/SMA/DGSA/C/074/2015 (Anexo C-78), à CETESB.

Com isso, em 09/11/2015, o IBAMA emitiu a Anuência Prévia N° 03/2015/SUPESP/SP - Mata Atlântica para o trecho 1.2 (Anexo C-79).

Em 19/11/2015, foi protocolado no IBAMA o levantamento florístico e fitossociológico do Trecho 1.3 (Anexo C-80).

Em 07/12/2015, a Copel protocolou a carta GET/SMA/C/103/2015 (Anexo C-81), na qual informava que ainda não havia sido emitida, pelo DeFau/SMA, (i) a Autorização de Manejo in situ de Fauna Silvestre, para a realização do levantamento complementar de herpetofauna, e (ii) proposta de data para a realização de vistoria in loco, uma vez que a equipe sinalizou que a anuência apenas seria emitida após sua realização, entre outros.

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Em 08/12/2015, o IBAMA emitiu a correspondência OF 02027.003021/2015-07 NLA/SP/IBAMA (Anexo C-82) solicitando informações e a apresentação do levantamento complementar de herpetofauna para a anuência do trecho 1.3.

Em 20/01/2016, a Copel protocolou, no IBAMA, a carta GET/SMA/C/011/2016 (Anexo C- 83), através da qual encaminha as complementações e informa que ainda não foi possível realizar o levantamento complementar de herpetofauna, por ainda não haver sido emitida a Autorização de Manejo in situ de Fauna Silvestre pelo DeFau/SMA.

m 28/01/2016, o DeFau emitiu a Autorização de Manejo in situ de Fauna Silvestre (Anexo C-84).

Em 16/02/2016, o IBAMA emitiu a Anuência Prévia N° 001/2016/SUPESP/SP - Mata Atlântica para o trecho 1.3 (Anexo C-85), na qual condiciona a autorização de supressão, nos fragmentos das torres 562 e 571, à apresentação do relatório do levantamento complementar de herpetofauna, entre outras condicionantes.

Em 01/07/2016, a Copel protocolou o relatório do levantamento complementar de herpetofauna, através da carta GET/SMA/C/131/2016 (Anexo C-86). Até a presente data, ainda não houve a necessária liberação de supressão nos fragmentos das torres 562 e 571 por parte do IBAMA.

O processo integral do IBAMA, desde a primeira apresentação de informações solicitando a emissão da Anuência de Supressão de Vegetação em Mata Atlântica, até a emissão da última anuência, teve duração de 1.335 dias, o correspondente a 3,6 anos.

3.5.3. Processo de ASV - Autorização de Supressão Vegetal

Em 22/08/2013, a Copel solicitou, à CETESB, a ASV para o trecho 2, em circuito duplo (Anexo C-87).

Em 27/09/2013, a CETESB encaminhou, via e-mail, a Requisição Pardal de Informações complementares RIC N° 066/2013/IEOL (Anexo C-88) para a ASV do Trecho 2 (processo n° 257/13).

Em 11/11/2013, a Copel solicitou à CETESB a ASV para o trecho 1, em circuito simples (Anexo C-89).

Buscando apurar o status da análise dos documentos entregues ao órgão licenciador, foi realizada reunião com a CETESB em 15/01/2014 (Anexo C-55), que resultou na exigência de redução das áreas de supressão apresentadas e, entre outras, na divisão

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do empreendimento em trechos para, segundo a equipe da CETESB, dar maior celeridade na emissão da LI e da ASV.

O atendimento à solicitação de divisão do empreendimento em trechos, conforme dito, resultou na seguinte configuração:

Trecho 1.1 correspondente ao intervalo entre a SE ARARAQUARA 2 (SE ARA 2) e a Torre 241, com extensão de 101,54 km, em circuito simples;

Trecho 1.2 correspondente ao intervalo entre as Torres 241 e 540, com extensão de 127,59 km, em circuito simples;

Trecho 1.3 correspondente ao intervalo entre as Torres 540 e 751, com extensão de 99,26 km, em circuito simples; e

Trecho 2 correspondente ao intervalo entre a Torre 751 e a SE TAUBATÈ (SE TAU), com extensão de 5,47 km, em circuito duplo.

Com base nas solicitações contidas na Memória de Reunião n0 01/14/IEOL, realizada em 15/01/2014 - principalmente aquelas relacionadas à exigência de redução das áreas de supressão - , foi necessário readequar o Inventário Florestal já elaborado para o Trecho 2, e para os demais trechos foi necessário elaborar novos inventários florestais, com novas campanhas de campo nos 330 (trezentos e trinta) quilômetros restantes.

Segue, abaixo, o histórico de emissão da ASV para cada um dos trechos.

3.5.3.1. Trecho 2 - Processo A S V 257/2013

Em 02/06/2014, foi apresentado à CETESB o Inventário Florestal, juntamente com informações complementares para a Licença de Instalação do Trecho 2, através da carta GET/SMF/DMAG-C/038/2014 (Anexo C-90).

Em 21/07/2014, a CETESB solicitou informações complementares ao processo de solicitação de ASV deste trecho (Anexo C-91), que foram atendidas em 13/08/2014, através da carta GET/SMA/DPBD-C/008/2014 (Anexo C-92).

A vistoria in loco, pela CETESB e Copel, foi realizada no dia 02/09/2014, quando também foram protocolados na CETESB os shapes referentes ao Inventário Florestal deste trecho, através da carta GET/SMA/DGSAA/GAM-C/019/2014 (Anexo C-93).

Em 26/01/2015, foi protocolada solicitação de inclusão do Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRA) deste trecho e dos demais trechos do empreendimento, conforme carta GET/SMA/DPBD-C/008/2015 (Anexo C-94).

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Em 18/03/2015, foi emitida a ASV N° 26813/2015 (Anexo C-95) para o trecho 2, autorizando a supressão de 0,2341 hectares e 14 árvores isoladas, juntamente com o Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRA) N° 26804/2015 (Anexo C- 96), constando 0,4591 hectares de área total a ser recuperada.

3.S.3.2. Trecho 1.1 - Processo A S V 396/2013

Em 02/09/2014, após refazer o inventário florestal, considerando a divisão do empreendimento por trechos, foi solicitada nova ASV para o Trecho 1.1, através da carta GET/SMA/DGSA/VGAM-C/018/2014 (Anexo C-97).

Para a emissão da ASV, a CETESB realizou vistoria in loco, ocorrida entre os dias 26 e 28 de janeiro de 2015.

Em 04/02/2015, a CETESB solicitou informações complementares para ASV (Anexo C-98), sendo atendida pela Copel através da carta GET/SMA/DPBD-C/016/2015 (Anexo C-99), de 26/02/2015.

Em 19/03/2015, a CETESB solicitou novas com plem entações através da RIC n° 007/2015 (Anexo C-100), as quais foram atendidas em 01/04/2015, através da carta GET/SMA/DGSA-C/011/2015 (Anexo C-101).

Em 16/04/2015, a CETESB solicitou novas com plem entações à ASV (Anexo C-102), as quais foram atendidas em 24/04/2015, através da carta GET/SMA/DGSA/VGAM- C/012/2015 (Anexo C-103).

Em 11/06/2015, foram protocoladas novas complementações para a ASV, através da carta GET/SMA/DGSAA/GAM-C/026/2015 (Anexo C-104).

Quando a autorização deste trecho estava para ser emitida, a CETESB solicitou, informalmente, que a Copel participasse de reunião com o Conselho Gestor das APAs Corumbataí-Botucatu-Tejupá e Piracicaba/Juqueri-Mirim, área I, em parte interceptada pelo empreendimento. O processo de consulta à Unidades de Conservação - quesito legal para a emissão da Licença Prévia - não havia sido concluído corretamente pela CETESB, e o Conselho Gestor então cobrou justificativas da Copel por não ter alterado o traçado, conforme solicitado naquela fase do licenciamento.

Após várias tratativas com a Fundação Florestal, foi necessária nova redução das áreas de supressão no interior da APA, o que acarretou novo desmembramento do empreendimento, desta vez no trecho 1.1, retirando do processo o trecho da LT inserido no interior das APAs Corumbataí-Botucatu-Tejupá e Piracicaba/Juqueri-Mirim, área I, visando assim a liberação de parte do empreendimento para início das obras. Este trecho ficou configurado da seguinte maneira:

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Trecho 1 .1 A - Da Subestação Araraquara 2 à torre 136;Trecho 1.1 B - Da torre 136 à torre 241 (APA’s).

A ASV N° 83872/2015, do Trecho 1.1A, foi emitida em 20 de agosto de 2015 (Anexo ASV-20), juntamente com o Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRA) N° 83777/2015 (Anexo C-105).

A ASV autorizou a supressão de 1,224763 hectares e 102 árvores isoladas, ao passo que o TCRA determinou que a área total a ser recuperada é de 4,5195 hectares.

A anuência para a implantação do empreendimento, no interior da APA Corumbataí, foi emitida pela Fundação Florestal em 08/09/2015, através do Despacho 295/2015 (Anexo C-106).

Em 14/10/2015, solicitou-se formalmente a ASV para o trecho 1.1B (Anexo C-107).

A ASV N° 110014/2015 (Anexo C-108) foi emitida pela CETESB em 26/10/2015, juntamente com o TCRA N° 109611/2015 (Anexo C-109).

A ASV autorizou a supressão de 1,726501 hectares e 67 árvores isoladas, ao passo que o TCRA determinou que a área total a ser recuperada é de 7,4756 hectares, através de plantios no interior da APA Corumbataí-Botucatu-Tejupá. Adicionalmente, para a emissão da anuência da Fundação Florestal, a Copel ainda deverá conduzir a regeneração florestal em mais 8,19 hectares e plantio em mais 0,7144 hectares.

3.5.3.3. Trecho 1.2 - Processo A S V 013/2015

Em 14/01/2015, foi solicitada a ASV para o Trecho 1.2, conforme carta GET/SMA/DPBD- C/003/2015 (Anexo C-110).

Em 28/02/2015, a CETESB emitiu a RIC n° 011/2015/IEOL (Anexo C-111), referente à ASV do Trecho 1.2. As informações complementares à ASV foram protocoladas pela Copel em 01/04/2015, através da carta GET/SMA/DGSA-C/012/2015 (Anexo C-112) e complementadas em 14/04/2015, através da carta GET/SMA/DGSA-C/015/2015 (Anexo

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' í ; ’ ' ' ' ' ' í l ! -A vistoria in loco, pela CETESB e Copel, para a ASV deste trecho, ocorreu entre os dias. 5 e 7 de maio de 2015.

Em 18/06/2015, a CETESB emitiu a RIC n° 034/2015/IEOL (Anexo C-114), e, em 16/07/2015, a Copel protocolou seu atendimento através da cartaGET/SMA/DGSA/VGAM-C/034/2015 (Anexo C-115). .

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Em 03/09/2015, a CETESB emitiu nova RIC, de N° 036/2015 (Anexo C-116), atendida pela Copel em 30/09/2015, através da carta GET/SMA/DGSA-C/050/2015 (Anexo C- 117). A maior parte das complementações solicitadas foi relacionada ao layout dos mapas, sendo em grande parte bastante minuciosas.

Em 01/10/2015, a Fundação Florestal emitiu autorização para o empreendimento no interior das APAs Piracicaba/Juqueri-Mirim, área II e Sistema Cantareira para o trecho 1.2 (Anexo C-119), cujas condicionantes resultaram em novas adequações no Inventário Florestal, as quais foram encaminhadas à CETESB em 22/12/2015, através da carta GET/SMA/C/104/2015 (Anexo C-120).

Em 04/01/2016, a CETESB solicitou, através de e-mail (Anexo C-121), ajustes e esclarecimentos, que foram protocolados em 06/01/2016, através da carta GET/SMA/C/002/2016 (Anexo C-122), complementados em 26/02/2016, através da carta GET/SMA/C/021/2016 (Anexo C-123).

A ASV N° 29492/2016 (Anexo C-124) foi emitida pela CETESB em 01/04/2016, juntamente com o TCRA N° 29315/2016 (Anexo C-125).

A ASV autorizou a supressão de 7,727607 hectares e 218 árvores isoladas, ao passo que o TCRA determinou que a área total a ser recuperada é de 18,9634 hectares. Adicionalmente, para a emissão da anuência da Fundação Florestal, a Copel deverá, ainda, realizar o plantio de 17,59 hectares.

3.S.3.4. Trecho 1.3 - Processo A S V 040/2015

Em 06/02/2015, foi solicitada a ASV para o Trecho 1.3, conforme carta GET/SMA/DPBD- C/009/2015 (Anexo C-126). Em 28/02/2015, a CETESB emitiu a RIC n° 012/2015/IEOL (Anexo C-127), referente à ASV do Trecho 1.3. As complementações foram protocoladas em 22/06/2015, através da carta GET/SMA/DSGA/VGAM-C/031/2015 (Anexo C-148).

A vistoria in loco, pela CETESB e Copel, para a ASV deste trecho, ocorreu entre os dias 2.1 e 23 de julho de 2015.

Èm 27/11/2015, ánCETESB emitiu a RIC N° £68/2015 (Anexo C-128), a te n d id à ^ m 21/01/2016, através da carta GET/SMA/C/016/2016 (Anexo C-129). ^

Em 19/02/2016, a Fundação Florestal emitiu a Informação Técnica DMI/GM n.° 08/2016 (Anexo C-130), anuindo a passagem deste trecho do empreendimento no interior das APAs Piracicaba/Juqueri-Mirim, área II e Sistema Cantareira.

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Em 10/03/2016, a CETESB enviou e-mail reiterando a RIC N° 068/2015 (Anexo C-131), solicitando, entre outras questões, a adequação do Inventário Florestal às solicitações da Fundação Florestal.

Em 01/04/2016, através da carta GET/SMA/DGSA/C/009/2016 (Anexo C-132), a Copel protocolou o atendimento às complementações.

Novamente, no iminência da emissão da autorização, a CETESB, em 07/03/2016, emitiu carta (Anexo C-146), informando sobre o tombamento da Fazenda Caethê, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural - CONDEPHAC de Bragança Paulista, através do Decreto Municipal N° 2.211, de 25 de novembro de 2015. Com isso, foi necessária a subdivisão do Trecho 1.3 em 1.3A e 1.3B:

Trecho 1 .3 A - Da torre 540 à torre 548;Trecho 1.3B - Da torre 548 à torre 751.

Com este novo impedimento, fez-se necessária a solicitação de outra licença, para o trecho 1.3A, visando a liberação do restante do trecho, sendo que a ASV foi solicitadaformalmente em 04/07/2016, através da carta GET/SMA/C/128/2016 (Anexo C-133)

Em 06/05/2016, a CETESB emitiu, para o trecho 1.3B, a ASV N° 41277/2016 (Anexo C- 134), juntamente com o TCRA N° 41273/2016 (Anexo C-135).

A ASV do trecho 1,3B autorizou a supressão de 12,8422 hectares e 138 árvores isoladas, e o TCRA determinou que a área total a ser recuperada é de 38,1341 hectares. Adicionalmente, para a emissão da anuência da Fundação Florestal, a Copel deverá, ainda, realizar o plantio de 27,0933 hectares.

Após tratativa com o Condephac de Bragança Paulista, em 09/06/2016, foi emitida anuência deste órgão para a passagem da LT na Fazenda Caethê (Anexo C-136).

Em 05/08/2016, a CETESB emitiu, para o trecho 1.3A, a ASV N° 71403/2016 (Anexo C- 137), juntamente com o TCRA N° 71400/2016 (Anexo C-138).

A ASV do trecho 1.3A autorizou a supressão de 1,6746 hectares, e o TCRA determinou que a área a ser recuperada é de 3,1747 hectares.

Todos os processos de solicitação de supressão vegetal demoraram, ao todo, considerando a primeira solicitação e a última ASV emitida, 1.222 dias ou 3,3 anos.

De uma supressão total do empreendimento, no valor de 25,43 hectares e 539 árvores isoladas, deverá ser feita uma compensação total de 126,3141 hectares, ou seja,

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aproximadamente 5 (cinco) vezes a área de supressão necessária para a implantação do empreendimento.

3.5.4. Tratativas com a Fundação Florestal

O traçado do empreendimento intercepta algumas Unidades de Conservação (UC) de Uso Sustentável geridas pela Fundação Florestal. Conforme art. 1o da Resolução CONAMA n° 428/20102, para empreendimentos licenciados através de EIA/RIMA, faz-se necessária a anuências do órgão gestor para a implantação do empreendimento no interior ou na zona de amortecimento da UC.

A Copel iniciou as tratativas com o Conselho Gestor Unificado das APAs Corumbataí- Botucatu-Tejupá - Perímetro Corumbataí e Piracicaba Juqueri-Mirim - Área I (APAs Corumbataí e Piracicaba) em outubro de 2011, quando entrou em contato para apresentar o empreendimento e suas características ao Conselho Gestor na 10a Reunião Ordinária do Conselho Gestor Unificado (Anexo C-149).

Após a apresentação ao Conselho Gestor, foi criado um grupo de trabalho para analisar o EIA/Rima e o traçado, que culminou na Carta do Conselho Gestor N° 11/2011 (Anexo C- 150), elaborada em 17/11/2011, encaminhada em 05/12/2011 pelo presidente do conselho, Sr. Luiz Sertório, via e-mail (Anexo C-151). A Carta apresenta traçado alternativo para a LT, no interior das APA’s, e solicita alteração do traçado; assim que a Carta foi recebida, iniciou-se a avaliação técnica do traçado proposto pelo conselho Gestor.

Em 22/02/2012, a Copel recebeu e-mail do Sr. Luiz Sertório, buscando saber como estava a avaliação do traçado proposto pelo Conselho Gestor. Na resposta, foi informado que a Copel estava trabalhando no projeto executivo, o qual era fundamental para justificar o traçado da Copel e, ainda, informou que a resposta seria encaminhada diretamente para a CETESB, conforme orientação do órgão licenciador (Anexo C-152).

Foi então elaborado o Relatório Técnico 60100-30006-010 - Justificativa ao traçado nas Áreas de Proteção Ambiental Corumbataí-Botucatu-Tejupá e Piracicaba Juqueri-Mirim (Anexo C-153), protocolado na CETESB em 17/04/2012 (Anexo C-154).

Em 18/04/2012, a Copel recebeu da CETESB a Informação Técnica n° 007/12/IETL (Anexo C-155), na qual o órgão licenciador encaminhou oficialmente a referida Carta do

2 Art. 1o O licenciamento de empreendimentos de significativo impacto ambiental que possam afetar Unidade de Conservação (UC) específica ou sua Zona de Amortecimento (ZA), assim considerados pelo órgão ambiental licenciador, com fundamento em Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), só poderá ser concedido após autorização do órgão responsável pela administração da UC ou, no caso das Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPN), pelo órgão responsável pela sua criação.

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Conselho Gestor, solicitando avaliação da alternativa locacional. Ressalta-se que a justificativa foi protocolada anteriormente à formalização da solicitação pela CETESB.

Com a emissão da Licença Ambiental Prévia N° 2153, em 24/08/2012, e do respectivo Parecer Técnico N° 353/12/IE {Anexo C-156), no qual a CETESB cita a justificativa de manutenção do traçado proposto pela Copel, entendeu-se que a questão já estava equacionada entre a CETESB e Fundação Florestal. No entanto, sem que a Copel soubesse, a CETESB não havia repassado o Relatório de ju s tifica tiva ao traçado nas Áreas de Proteção Am biental Corum bataí-Botucatu-Tejupá e Piracicaba Juqueri-M irim , elaborado pela Copel, à Fundação Florestal.

Ressalta-se que o art. 2o, da Resolução Conama n° 428/20103, determina que a autorização do órgão responsável pela administração de Unidade de Conservação, afetada pelo empreendimento, deve ser solicitada pelo órgão ambiental licenciador, no prazo máximo de 15 (quinze) dias. Ainda, em caso de indeferimento da autorização, o empreendedor será comunicado pelo órgão ambiental licenciador, podendo ainda requerer a revisão da decisão, conforme § 3o do art. 3o da referida Resolução4. Ademais, foi informado ao presidente do Conselho Gestor que a resposta à Carta seria protocolada diretamente na CETESB.

Em 11/08/2015, a Copel foi convocada para participar de reunião na USP de São Carlos, com a presença de dirigentes e técnicos da Fundação Florestal, representantes do Instituto Florestal (IF), da Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais (CBRN) da Secretaria de Meio Ambiente do Estado (SMA-SP), representantes das prefeituras de Rio Claro, Itirapina, Torrinha e Dois Córregos, além de membros da sociedade civil organizada da região, todos ex-conselheiros do Conselho Gestor das APAs, que estava desativado naquele momento. A principal pauta daquela reunião foi o Processo de Licenciamento Ambiental n° 193/2010 e Inquérito Civil n° 2074/2013, ambos sobre a Linha de Transmissão (LT) 500 kV Araraquara 2 - Taubatè, conforme Ata de reunião (Anexo C-157).

Dentre os assuntos abordados, destacou-se a surpresa da Copel com a notícia, recebida na semana anterior, da existência do Inquérito Civil e da solicitação do Promotor de não emissão da Licença de Instalação (LI) e do questionamento de validade da Licença Prévia (LP).

Informou-se que a LI estava prestes a ser emitida e que as empresas contratadas para executar a obra já estavam mobilizadas, assim como os equipamentos necessários já

3 Art. 2o A autorização de que trata esta Resolução deverá ser solicitada pelo órgão ambiental licenciador, antes da emissão da primeira licença prevista, ao órgão responsável pela administração da UC que se manifestará conclusivamente após avaliação dos estudos ambientais exigidos dentro do procedimento de licenciamento ambiental, no prazo de até 60 dias, a partir do recebimento da solicitação.* § 5o Em caso de indeferimento da autorização, o empreendedor será comunicado pelo órgão ambiental licenciador e poderá requerer a revisão da decisão.

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estavam armazenados em canteiro de obras, aguardando para o início dos trabalhos, o que dificultaria a alteração do traçado da LT naquele momento, ainda mais considerando que 75% dos proprietários da faixa da LT dentro das APA's já haviam sido indenizados e 25% estavam em trâmite judicial.

Apesar das dificuldades, a Copel mostrou-se aberta a buscar solução comum, de forma a minimizar ainda mais os impactos socioambientais no interior da Unidade de Conservação, considerando que, para todo o projeto, foram adotadas técnicas de alteamento das estruturas e de minimização dos danos na vegetação nativa. Ao fim da reunião, o Gestor Sr. Luiz Sertório propôs nova reunião técnica, no dia 17/08/2015, em Rio Claro-SP, com a participação de representantes dos órgãos e empresa envolvidas, para discutir os impactos sobre a UC e as propostas de mitigação e compensação.

Na reunião realizada em 17/08/2015, na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade - FEENA, a Copel (i) detalhou as questões técnicas e traçado dentro da APA, torre a torre, (ii) apresentou novamente as justificativas da impossibilidade de alteração do traçado nesta fase, (iii) proposta de retirar a supressão de vegetação prevista para o lançamento de cabos e picadas de topografia, como também (iv) compensação adicional através de plantios e de condução de regeneração natural no interior da APA.

Neste dia, o Conselho Gestor elaborou o Parecer Técnico n® 01/2015 (Anexo C-158), e a Fundação Florestal emitiu, em 19/08/2015, a Autorização para empreendimento dentro de área de Unidade de Conservação ou em sua Zona de Amortecimento (Anexo C-159). No entanto, as condicionantes e recomendações contidas nestas autorizações tinham teor distinto do acordado na reunião de 17 de agosto, as quais, para seu pleno atendimento, causariam grandes dificuldades à empresa. Dentre as quais, destacam-se as seguintes recomendações:

1. Que toda extensão das faixas de Linhas de Transmissão dentro das APAs, que tenham restrição de plantio agrícola ou silvícola sob a faixa, sejam abandonadas para possibilitar a regeneração natural da vegetação nativa, de maneira a configurar importantes corredores de biodiversidade, estratégia excessivamente onerosa e desarrazoada para uma região tão devastada.

3. Por todo o trecho em que as LTs passarem sobre ZVS (Zonas de Vida Silvestre), recomenda-se que as LTs sejam alteadas, de maneira a garantir a integridade da vegetação nativa em seu estágio avançado de regeneração, havendo ou não vegetação nativa atualmente na ZVS; sendo o alteamento de 20 m para as áréàs de cerrado e de 30 m nas áreas de Floresta Estacionai, ambas as metragens citadas para início da contagem do vão de segurança de 8,5 m até a parte mais baixa dos fios elétricos das LTs.

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PARANÁ1

Como até então a CETESB não havia participado das tratativas, foi realizada nova reunião em 03/09/2015, desta vez no gabinete da Diretora da CETESB, Sra. Ana Cristina Pasini da Costa, com a presença do então Diretor do Núcleo Metropolitano Interior da Fundação Florestal, Sr. Edson Montilha de Oliveira, e a equipe técnica da Copel. Nesta ocasião, a Copel apresentou, com base nas condicionantes da Autorização, suas considerações e propostas sobre as condicionantes da Autorização, através da Carta GET/SMA-C-069/2015 (Anexo C-160), entregue em mãos ao Sr. Edson Montilha, através da qual a Copel se comprometeu, entre outras questões, a reduzir as áreas de supressão em 2,77 hectares, totalizando uma supressão total no interior das APA's de 1,74 hectares, e a realizar compensação de 16,38 hectares, dentre outras.

Em seguida, em 08/09/2015, o Diretor Executivo da Fundação Florestal emitiu o Despacho n° 295/2015 (Anexo C-160), no qual foram reafirmadas as condicionantes a serem atendidas e aceitas as justificativas apresentadas pela Copel, apresentando parecer favorável, não vendo óbices ao empreendimento. Este documento foi despachado pela Fundação Florestal para a CETESB, que então emitiu, em 30/10/2015, a Licença de Instalação n° 2385, referente ao trecho 1.1B da LT, no interior das APAs Corumbataí e Piracicaba.

Como o empreendimento também intercepta as APAs Piracicaba Juqueri-Mirim - Área II e Sistema Cantareira (PiraCantareira), após a emissão da autorização para o Trecho 1.1, iniciou-se negociação para emissão da autorização de passagem nas demais APAs.

Em 01/10/2015, a Fundação Florestal emitiu Autorização para empreendimento dentro da área de Unidade de conservação ou em sua zona de amortecimento (Anexo C-119) para o trecho 1.2. Porém, a autorização foi emitida com as mesmas condicionantes iniciais do trecho 1.1, inviáveis de serem totalmente cumpridas, como, por exemplo, fazer o alteamento das estruturas sobre as determinadas Zonas de Vida Silvestre (ZVS), considerando a existência de vegetação com até 30 metros de altura, mesmo que atualmente a área esteja ocupada por lavouras ou pastagem, entre outras.

Foi necessária outra reunião, realizada em 22/12/2015, com o diretor Executivo da Fundação Florestal e equipe técnica para discutir a respeito das condicionantes. Neste momento, a Copel protocolou a Carta GET/SMA-C-105/2015 (Anexo C-162), na qual apresentou as dificuldades e impactos do cumprimento integral das condicionantes, assim como apresentou proposta de compensação adicional, através de plantios. Nessa ocasião, a Fundação Florestal solicitou que a Copel apresentasse uma caracterização da supressão vegetal sobre as APAs PiraCantareira, que foi protocolada em 06/01/2016, através da Carta GET/SMA-C-001/2016 (Anexo C-163). Em 18/01/2016, a Fundação Florestal emitiu autorização para o trecho 1.2 do empreendimento no interior das APAs Piracicaba/Juqueri-Mirim, área II e Sistema Cantareira (Anexo C-164).

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Companhia Paranaense de EnergiaCOPEL

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Em 20/01/2016, a Copel protocolou, através da Carta GET/SMA-C-010/2016 (Anexo C- 165), suas considerações e proposta do trecho 1.3 às condicionantes e recomendação da Fundação Florestal, que emitiu, em 19/02/2016, a Informação Técnica DMI/GM N° 08/2016 (Anexo C-166), que concorda com a proposta de compensação neste trecho.

3.5.5. Emissão da Autorização de Manejo de Fauna

Os Subprogramas de Monitoramento e Conservação da Fauna em Fragmentos e de Afugentamento e Salvaguarda da Fauna são exigências do licenciamento ambiental para a implantação da Linha de Transmissão 500 kV Araraquara II - Taubatè (LT 500 kV ARA- TAU). Ambos os subprogramas foram delineados no Programa Básico Ambiental (PBA) do empreendimento, documento elaborado por empresa contratada pela Copel, integrante ao processo de licenciamento ambiental, contratados conforme condições estabelecidas no referido estudo ambiental.

Como a linha de transmissão foi dividida em quatro trechos, por solicitação da CETESB, a realização do monitoramento de fauna é essencial para o início das obras em cada um dos trechos. Já os serviços de afugentamento e resgate da fauna devem, obrigatoriamente, acompanhar toda a supressão vegetal do empreendimento desde o início.

No caso do monitoramento de fauna, é premissa imposta pelo órgão licenciador, no item 6.5 do Parecer Técnico n° 353/12/IE (Anexo C-167), de 03/08/2012, que subsidiou a emissão da Licença Prévia (LP), que os serviços previstos de Monitoramento e Conservação da Fauna em Fragmentos devam ser iniciados, executando-se pelo menos uma campanha de monitoramento, antes do início das obras.

Para o início dos serviços de monitoramento de fauna foi necessária a obtenção das autorizações de manejo, que são emitidas pelo Departamento de Fauna do Centro de Manejo de Fauna Silvestre do Departamento de Fauna da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo (DeFau/CMFS), que exige apresentação de dados da equipe técnica, ART emitida para execução dos serviços, currículo Lattes, etc., dados esses que só são possíveis de serem emitidos após contratação da empresa de consultoria.

O PBA da LT 500 kV ARA-TAU (Anexo C-168) indicava a realização de monitoramento geral da fauna em 04 áreas amostrais e pontuava “realizar quatro fases de campo anuais, com (no mínimo) três dias efetivos de amostragem por área, totalizando 12 dias efetivos/campanha”. Este documento foi devidamente protocolado na CETESB, em 0.1/04/2013, para obtenção da LI.

Visando minimizar atrasos na implantação da LT 500 kV ARA-TAU, decorrentes do mpnitoramento de fauna, iniciou-se, em 2012, a elaboração da especificação técnica para contratação dos serviços, partindo das orientações contidas no PBA.

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Em julho de 2013, a CETESB emitiu a Informação Técnica 017/13/IEOL (Anexo C-169) na qual foram solicitadas complementações a respeito dos programas de fauna, solicitando a substituição de duas das áreas propostas, ao que a Copel respondeu, por meio do Relatório Técnico DBiO n°45-2013 (Anexo C-170), intitulado “Complementações Sobre a Fauna” , contendo contraproposta com duas novas áreas amostrais, em substituição às outras duas indicadas pela CETESB. Além disso, nesse relatório técnico também foi apresentada a metodologia a ser adotada no Subprograma de Monitoramento e Conservação da Fauna em Fragmentos.

Considerando que, desde o protocolo desse relatório, não foi recebida nenhuma resposta formal da CETESB, com considerações ou rejeitando a contraproposta da Copel, foram utilizadas as metodologias indicadas no referido relatório para elaborar a Especificação Técnica para contratação dos serviços desse subprograma.

Contudo, em reunião ocorrida em 15/01/2014, entre a Copel e membros da CETESB, esta apresentou novos questionamentos sobre o Subprograma de Monitoramento e Conservação da Fauna em Fragmentos, conforme Memória de Reunião 01/14/IEOL (Anexo C-11), na qual pontuou apenas a necessidade de maior detalhamento do método escolhido para esse subprograma, todos de ordem técnica e/ou referentes à metodologia a ser aplicada.

É importante ressaltar que nenhum dos questionamentos apresentados pela CETESB, nesta reunião de 15/01/2014, faziam referência ao número de pontos amostrais ou aos dias efetivos de cada campanha de monitoramento. Esses questionamentos foram respondidos pela Copel em 26/04/2014, com o Relatório Técnico GET/SMF/DMAG n0 022/2014 (Anexo C-171), ao qual não foram feitas mais solicitações de complementações por parte da CETESB. Dessa forma, deu-se prosseguimento á contratação dos subprogramas de fauna, seguindo as disposições do PBA. A licitação para essa contratação foi lançada no dia 31/01/2014.

Em 20/08/2014, foi contratada efetivamente a empresa de consultoria para realização dos subprogramas (Anexo C-181). Com o auxílio da Copel, iniciou-se a elaboração do Plano de Trabalho e as providências para obtenção de todos os documentos complementares necessários para a emissão da autorização de manejo da fauna in situ junto ao DeFau/CFMS.

Contudo, em reuniões ocorridas em janeiro de 2015, conforme atas de reunião (Anexo C-172 e C-173), a CETESB mencionou a necessidade de aumentar o número de áreas amostrais do Subprograma de Monitoramento e Conservação da Fauna em Fragmentos, propostas no PBA, de 5 para 11, pois considerou o número de áreas amostrais insuficiente para o monitoramento de fauna, tendo em vista a extensão da LT (335 km).

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A Copel informou que o contrato para realização do Subprograma já tinha sido firmado para a execução desse subprograma e que a empresa já havia sido contratada de acordo com a metodologia contida no PBA, à qual, ao longo dos 02 anos em que já havia sido informada à CETESB, não tinham sido feitas quais objeções. Contudo, a CETESB insistiu no seu posicionamento superveniente e extraordinário.

Em 05/02/2015, a CETESB encaminhou à Copel o Ofício n° 127/2015/IE {Anexo C-174), formalizando o seu posicionamento de que o número de áreas amostrais propostas para o monitoramento de fauna haviam sido considerados insuficientes e indicando que deveriam ser previstas 05 áreas amostrais para o Trecho 1.1 - sendo estas indicadas em tabela anexa ao documento - e mais 06 áreas amostrais para os Trechos 1.2 e 1.3, a serem indicadas por eles.

A partir daí foram iniciadas negociações com a consultoria contratada, a fim de incluir no contrato vigente as exigências da CETESB, de modo a não gerar maiores atrasos à obra. Contudo, novamente a CETESB aumentou as exigências já negociadas. No dia 06/05/2015 a CETESB encaminhou a Carta n° 366/2015/IE com o Parecer Técnico n° 201/15/IE (Anexo C-175), referente à análise dos Subprogramas de Monitoramento e Conservação da Fauna e de Afugentamento e Salvaguarda de Fauna do Trecho 1.1 do empreendimento. Nesse Parecer, a CETESB determinou que agora deveriam ser monitoradas 4 áreas no Trecho 1.1 e pontuou a necessidade de algumas mudanças metodológicas, muitas delas não causando grandes alterações contratuais. No entanto, nesse Parecer Técnico, a CETESB exigiu que fossem aumentados o número de dias amostrais, de 03 para 05 dias por campanha.

Mediante essa nova exigência, a Copel solicitou reunião com a CETESB e oDeFau/CFMS. Nesta reunião, ocorrida em 20/05/2015, conforme ata de Reunião 02-15- IEOL (Anexo C-176), a CETESB, apesar da argumentação da Copel, manteve sua posição quanto à duração mínima de cada campanha de monitoramento ser de 5 dias eque os 11 pontos seriam mantidos, passando a ser 4 pontos no Trecho 1.1, 2 pontos noTrecho 1.2 e 5 pontos noTrecho 1.3.

Assim, diferindo do PBA, as exigências da CETESB passaram a ser o aumento de áreas amostrais de 4 para 11 e de 03 para 05 dias de campanha em cada uma dessas áreas. Tendo em vista que a Copel já possuía contrato assinado para execução desses subprogramas, considerando a prioridade da LT 500 kV ARA-TAU para o sistema elétrico nacional, o estágio de atraso que a implementação do empreendimento se encontra, e a exigência de campanhas de monitoramento de fauna antes do início das obras, nessa reunião, de 20/05/2015, foi apresentada á CETESB e ao DeFau uma proposta para adequação do contrato vigente, visando o atendimento a essas exigências.

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PARANÁc o v n m o DO t ro o o

Para atender às exigências da CETESB, sem maiores atrasos à obra, o contrato já assinado foi readequado, de modo a concentrar as campanhas de amostragem na Fase Prévia (1 campanha) e de Instalação (2 campanhas), fazendo com que as demais campanhas previstas fossem alvo de futura licitação. Na reunião de 20/05/2015, essa possibilidade foi apresentada à CETESB e foi ponto de concordância que seria a melhor alternativa para atender a todas as exigências da CETESB sem causar maiores atrasos à

obra.

Para o início dos serviços de afugentamento de fauna, também é necessária a obtenção das autorizações de manejo, que são emitidas pelo DeFau/CMFS. Semelhante ao que ocorre para o monitoramento de fauna, para essa obtenção é necessário também apresentar dados da equipe técnica, ART emitida para execução dos serviços, currículo Lattes, etc., dados esses que só são possíveis de serem emitidos após contratação da empresa de consultoria.

No dia 23/07/2013, a Copel protocolou no DeFau/CMFS a solicitação de autorização de manejo in situ (Anexos C - 177 e C-178) para resgate e translocação de fauna silvestre. Nessa solicitação ainda faltavam dados que só seriam possíveis obter após a contratação da empresa que iria executar os serviços.

Em janeiro de 2014, o DeFau/CMFS solicitou algumas complementações a essa solicitação, as quais foram respondidas apenas em janeiro de 2015, após a contratação da de consultoria e obtenção de todos os documentos e convênios exigidos, quando então foram encaminhadas ao DeFau/CMFS as respostas solicitadas.

Em 24/02/2015, o Defau/CMFS encaminhou, por e-mail, a Informação Técnica Defau/CMFS n° 08/2015 (Anexo C-179), solicitando mais complementações ao processo, que excediam o escopo previsto inicialmente para o contrato. Foi realizada reunião no dia 26/02/2015, entre DeFau/CMFS, CETESB e Copel, na qual foram fechados, em comum acordo, os melhores meios para atendimento a essas solicitações. Também foi solicitado que as autorizações fossem protocoladas separadamente, para cada Trecho da LT, acompanhando o processo de licenciamento.

Dessa forma, foram necessários mais 06 protocolos, sendo um para autorização de resgate e outro para autorização de monitoramento de fauna nos Trechos 1.1, 1.2 e 1.3.

A partir de janeiro de 2015, o DeFau/CFMS passou a receber todas as solicitações de autorizações por meio da Internet, através do sistema Gefau. Assim, o próprio DeFau inseriu as informações da LT 500 kV ARA-TAU nesse novo sistema. Até que o sistema fosse liberado para acesso e modificação, passou-se cerca de 2 meses (Anexo C-180).

Após o protocolo de todas as solicitações de manejo in situ de todos os trechos, foram solicitadas diversas complementações pelo DeFau/CMFS, algumas delas de ordem

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PARANÁeOVEBKO oo t t u o o

técnica, solicitando, por exemplo, complementação de equipe técnica ou de outras informações que foram inseridas parcialmente. Contudo, em alguns casos, essas solicitações geraram retrabalho e maiores atrasos na emissão dessas autorizações, porquanto foi necessário explicar ao órgão que toda a metodologia informada já tinha sido alinhada junto ao próprio DeFau/CMFS nas reuniões ocorridas.

Em resumo, para o Trecho 1.1, a solicitação da autorização para o monitoramento de fauna ocorreu em 01/08/2013 e foi emitida em 20/08/2015. A autorização para o resgate de fauna foi solicitada em 01/08/2013 e foi emitida em 20/08/2015.

Para o Trecho 1.2, a solicitação da autorização para o monitoramento de fauna ocorreu em 08/10/2015 e foi emitida em 26/02/2016. A autorização para o resgate de fauna foi solicitada em 20/10/2015 e foi emitida em 05/07/2016.

Para o Trecho 1.3, a solicitação da autorização para o monitoramento de fauna ocorreu em 24/11/2015 e foi emitida em 05/07/2016. A autorização para o resgate de fauna foi solicitada em 01/04/2016 e foi emitida em 26/08/2016.

4. TRATATIVAS COM O IV COMANDO AÉREO REGIONAL (COMAR)

4.1. HISTÓRICO DAS TRATATIVAS

Após reunião preliminar com o IV COMAR - Quarto Comando Aéreo Regional da Aeronáutica, em maio de 2012, para averiguar os procedimentos necessários para solicitar aprovação da implantação da LT 500 kV Araraquara II - Taubatè nas proximidades de diversos aeródromos5 no Estado de São Paulo, foi elaborado projeto conforme padrão do referido órgão e protocolado o pedido de aprovação em 18/09/2012. (Anexo D-1)

Devido à extensão da linha, que abrange diferentes áreas do espaço aéreo do Estado de São Paulo, foi necessária a análise de três órgãos distintos vinculados ao IV COMAR, a saber: SRPV (Serviço de Proteção ao voo), CINDACTA I e CINDACTA II. Para tal, foram solicitadas pelo IV COMAR mais duas vias do processo, as quais foram juntadas ao processo no início de outubro de 2012.

Nos meses subsequentes, diversos contatos telefônicos foram feitos com o órgão, solicitando posicionamento quanto ao andamento do processo. O IV COMAR informou à Copel que a análise levaria tempo consideravelmente superior ao usual, pois cada uma das 768 torres componentes da linha deveria ser verificada individualmente.

5 Aeródromo é qualquer superfície, terrestre ou aquática, que possua infraestrutura destinada à aterragem, à decolagem e à movimentação de aeronaves.

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COPEL ggiggCompanhia Paranaense de Energia V IIP

PARANÁG C m vttQ OO (IU D O

Entretanto, como se trata de um empreendimento singular, o qual foi protocolado sob único processo, o prazo de análise deve ser de até 60 (sessenta) dias úteis, conforme o documento ICA 63-19 do próprio Comando da Aeronáutica “Análise de Objetos Projetados no Espaço Aéreo (...)”> reeditado em 12/09/2011 pela Portaria DECEA n° 120/DGCEA, o qual prescreve no item n° 7.7: (Anexo D-2)

“O prazo estimado para a emissão dos pareceres técnicos relacionados à solicitação de objetos projetados no espaço aéreo e devolução aos COMAR, a partir da data de entrada doprocesso no Órgão Regional, é de 60 (sessenta) dias úteis”.

Em abril de 2013, a Copel enviou carta ao IV COMAR (Anexo D-3) solicitando posicionamento formal dos órgãos que estavam procedendo a análise do processo. Atéentão, apenas o CINDACTA II havia se manifestado, informando que, das 17 torrespertencentes à sua área de afetação, nenhuma apresentava risco à navegação aérea.

Apenas ao final de abril de 2013, em resposta à carta da Copel, houve manifestação formal do IV COMAR, alegando que não cumpriria os prazos de análise, conforme elucidado nos parágrafos anteriores (Anexo D-4). Por conseguinte, em maio de 2013, nova carta foi encaminhada ao IV COMAR, solicitando celeridade no processo devido à importância do empreendimento para a região Sudeste e para o abastecimento de energia para a Copa do Mundo (Anexo D-5).

Em julho de 2013, ainda sem resposta do SRPV e do CINDACTA I, a Copel realizou, juntamente com o Subsecretário de Energia de São Paulo, senhor José Ricardo Amorim, reunião na sede do IV COMAR, solicitando um parecer final ao processo. Em tal ocasião, o IV COMAR apresentou extraoficialmente parecer do SRPV, apontando a interferência de 10 (dez) estruturas da LT 500 kV Araraquara II - Taubatè com o Aeroporto de Bragança Paulista e 1 (uma) estrutura com a base militar de Taubatè. (Anexo D-6)

Após diversos contatos nos meses subsequentes, o IV COMAR informou, em setembro de 2013, que havia recebido as análises de todos os órgãos envolvidos, entretanto, devido a uma divergência de interpretação da norma ICA 63-19, entre o próprio IV COMAR e os demais órgãos, um dos itens do processo foi encaminhado para nova análise. Como resultado dessa reanálise, apenas seis estruturas da LT foram consideradas como interferentes às superfícies de proteção dos aeródromos.

Ainda em setembro de 2013, em novo contato com o IV COMAR, a Copel foi informada extraoficialmente que havia a intenção do órgão em deferir a implantação de toda a linha, exceto as poucas estruturas interferentes com os aeródromos de Bragança Paulista e Taubatè. Todavia, não houve concretização de tal entendimento quando do parecer final do processo.

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Em outubro de 2013, antes mesmo que a Copel recebesse a decisão oficial do Comando da Aeronáutica quanto ao indeferimento do processo, foi solicitado apoio ao Ministério de Minas e Energia (MME), com vistas de conferir celeridade ao parecer final do referido órgão. (Anexo D-7)

Desta forma, com auxílio do MME, a Secretaria de Energia de São Paulo encaminhou ao IV COMAR Manifestação de Interesse Público quanto à implantação da Linha de Transmissão Araraquara II -T auba tè (Anexo D-8).

Finalmente, em 08/11/2013, treze meses após submetido o processo para análise - que deveria durar 60 dias - , foi recebido o parecer final do IV COMAR, indicando o indeferimento de toda a linha de transmissão (Anexo D-9). Todavia, devido à Manifestação de Interesse Público da Secretaria de Energia de São Paulo, o processo da Copel foi encaminhado pelo IV COMAR, em caráter de recurso, à instância superior da aeronáutica (Despacho n° 3079), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), no Rio de Janeiro, para decisão final (Anexo D-10).

Somente em 26/02/2014 é que foi enviado à Copel ofício com parecer do DECEA, oqual devolveu o processo ao IV COMAR por não reconhecer a Manifestação de Interesse Público da Secretaria de Energia de São Paulo, alegando que esta deveria ser emitida pelo Governo do Estado (Anexo D-11). Ressalta-se que a análise do DECEA se restringiu meramente à forma do processo, não havendo qualquer julgamento do órgão quanto ao seu conteúdo. Resulta deste que, após o aceite de Manifestação de Interesse Público, o processo deverá ser encaminhado novamente ao DECEA para avaliação.

A Secretaria de Energia de São Paulo foi informada a respeito e, em conjunto com a Copel, realizou reunião em 19/03/2014, na sede do IV COMAR, para questionar a posição do DECEA, uma vez que manifestação similar fora emitida pela mesma Secretaria - e aceita - quanto às linhas de 600 kV das usinas do rio Madeira.

Finalmente, em 26/03/2014, a Copel enviou nova carta ao IV COMAR, solicitando reconsideração do indeferimento do traçado quanto às demais 762 estruturas da linha que não apresentaram qualquer obstáculo à navegação aérea (Anexo D-12).

Após análise da solicitação de reconsideração do indeferimento encaminhadá pela Copel, foi emitido pelo IV COMAR o deferimento parcial do empreendimento com exceção às estruturas 543 à 547, através do Ofício n° 2241/SCA/9905 de 19/05/2014 (Anexo D-13).

Ainda durante a análise acima citada, a Copel buscou, com o apoio da Secretaria de Energia de São Paulo, atender a exigência do DECEA quanto à obtenção da declaração de interesse público por parte do Poder Estadual, uma vez que a declaração emitida pela Secretaria de Estadual de Energia não foi aceita. Por meio destes esforços, a Casa Civil

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do Estado de São Paulo encaminhou ao IV COMAR, em 30/05/2014, o Ofício n° 155.14 (Anexo D-14) manifestando o interesse público da linha de transmissão.

Apresentada esta manifestação ao IV COMAR, este, encaminhou novamente o processo, em caráter de recurso, à instância superior da aeronáutica, o DECEA, no Rio de Janeiro, para decisão final.

Após diversos contatos nos meses subsequentes, em 18/11/2014, através do ofício n° 6832/SCA/22369 (Anexo D-15), o IV COMAR informou que havia recebido a análise, em grau de recurso, do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP), que classificou o prejuízo operacional ao Aeródromo de Bragança Paulista como aceitável. Como resultado dessa reanálise, foi exigida a ratificação da manifestação de interesse público por parte da Casa Civil do Estado de São Paulo.

Prontamente, depois de solicitada a ratificação da manifestação, em 11/12/2014, foi encaminhado, pela Casa Civil, o ofício ATG n° 307.2014 (Anexo D-16) ratificando ao IV COMAR o interesse público, de modo a possibilitar o deferimento das estruturas 543 a 547.

Decorridos 4 (quatro) meses desta ratificação, a Copel solicitou informações quanto ao deferimento das estruturas restantes, por meio da Carta SOE-C/049/2015, de 02/04/2015 (Anexo D-17), de modo a possibilitar a continuidade da liberação fundiária no município de Bragança Paulista.

Em 24/04/2015, após 948 (novecentos e quarenta e oito) dias do protocolo inicial, foirecepcionado o Ofício n° 1459/SCA/7053, de 09/04/2015 (Anexo D-18), apresentando a informação de que o processo foi enviado ao Gabinete do Excelentíssimo Senhor Comandante da Aeronáutica (GABER), em consonância com a Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA 11-3). Neste ofício é relatado que o processo seria enviado â Secretária de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR) para a análise quanto a Política Nacional de Aviação Civil (PNAC).

Por fim, no D.O.U - Diário Oficial da União, de 05/04/2016, foi publicada a Portaria n° 350/GC3, de 04/04/2016, que autoriza, no que compete ao Comando da Aeronáutica, a implantação da LT Araraquara II - Taubatè (Anexo D-19).

4.2. IMPACTO DEVIDO À INDEFINIÇÃO DO PROCESSO

Da morosidade na apreciação do processo pelos órgãos da aeronáutica, que resultou no total de 1.295 dias para emissão da autorização. Um atraso total de 1.209 dias, ou 40,3 meses, descontando-se o prazo oficial de 60 dias úteis.

Desse atraso, decorreram os seguintes óbices à Copel:

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PARANAGOVERNO 0 0 UIADO

a) Impossibilidade de conclusão do projeto eletromecânico e dos processos de aprovação de travessias (gasodutos e rodovia, por exemplo), bem como possível necessidade de revisão do traçado e demais detalhamentos de projeto na região afetada;

b) Impossibilidade da continuidade na negociação fundiária, ou grande risco de perda dessa negociação caso fosse iniciada antes da autorização da Aeronáutica, na área das torres atingidas, bem como do pagamento de indenizações das propriedades sob a faixa da LT, tendo em vista há grande dificuldade de negociação fundiária na região, cujos valores de indenização são elevados em função da localização da LT em área de expansão urbana;

c) Conseqüente impossibilidade de obtenção da licença de instalação, em razão do não atendimento ao órgão ambiental quanto à comprovação de negociação/indenização de 100% das propriedades afetadas e demais exigências decorrentes da indefinição do traçado na região de Bragança Paulista;

d) Como desdobramento do item anterior, atraso na obtenção do licenciamento ambiental e elevação dos custos imputados à Transmissora.

5. AUTORIZAÇÕES PARA PASSAGEM DA LT EM ÁREAS DE DOMÍNIOPÚBLICO

Como já citado, a Licença Prévia estabeleceu diversas condicionantes para a emissão da Licença de Instalação do empreendimento. Dentre essas condicionantes, destacamos nesse item, a exigência de apresentação das autorizações para instituição da servidão de passagem da LT em áreas de domínio público. Na prática, isso significou que havia necessidade de apresentação de comprovação da anuência de 100% das propriedades públicas na faixa de servidão da linha.

Contudo, mesmo após o ajuizamento de todas as ações relacionadas a essas propriedades localizadas na faixa de servidão, o órgão ambiental do Estado de São Paulo exigiu, também como condicionante para a emissão da Ll, que houvesse decisão judicial favorável à Copel, autorizando a imissão na posse nesses imóveis públicos ou, ao menos, que o órgão competente concordasse com a pretensão da Copel.

Por tal motivo, os embargos decorrentes das ações judicias em face dos órgãos públicos foram óbice para a conclusão das exigências impostas pela CETESB, somando-se ao fato de que os trâmites judiciais demandam tempo, com inúmeros atos processuais a serem cumpridos pelas partes, acarretando assim entraves para o deslinde das medidas judiciais em tempo célere.

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5.1. TRATATIVAS COM O INCRA

Posteriormente à emissão do Termo de Referência pela CETESB, e dadas as diretrizes para obtenção do licenciamento, a Copel prontamente iniciou as tratativas para obtenção das anuências dos órgãos públicos e elaboração dos projetos e documentos necessários. Dentre esses órgãos, destaca-se o INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, pela presença de assentamentos rurais na área de passagem da linha de transmissão.

Depois dos contatos iniciais com a autarquia, foi realizada a primeira reunião, em 13/10/2011, ocasião em que foi informado o traçado da linha e sua passagem pelos assentamentos de Bela Vista do Chibarro, em Araraquara, e de Nova São Carlos, no município de São Carlos, bem como solicitando anuência para obtenção do licenciamento ambiental da linha de transmissão.

Uma semana depois da referida reunião, a Copel enviou uma carta ao Superintendente do INCRA com toda a documentação necessária para análise e aprovação dos processos de anuência de passagem da LT sobre ambos os assentamentos: projetos, plantas, decretos, declarações de uso e ocupação do solo, entre outros (Anexo E-1).

O INCRA, por sua vez, para a completa análise da documentação, solicitou à Cooperativa Unificada de Trabalhadores do Campo, em 06/12/2011, o envio do projeto de implantação de uma farinheira que seria construída no assentamento de Bela Vista do Chibarro, de modo a verificar uma possível interferência entre os empreendimentos (Anexo E-2). Também foi verificada a sobreposição da faixa de servidão com futura área de reserva legal na região.

Em 27/01/2012, a Chefia da Divisão de Obtenção de Terras da Autarquia enviou um ofício interno para a Superintendência - o qual veio a conhecimento da Copel tempos depois - pronunciando-se contra o traçado apresentado e insistindo por sua alteração devido ao projeto da farinheira e à área de reserva legal atingida (Anexo E-3).

Foi proposta alternativa de traçado para desvio da área de reserva legal, todavia, conforme explicitado pela Copel, uma alteração maior em tal traçado, para desvio do projeto da farinheira, acarretaria a relocação de construções e benfeitorias, elevando assim o impacto social do empreendimento.

No mês subsequente, não havendo aceite formal do órgão quanto à alteração da linha, a Copel solicitou reunião com a Autarquia, tendo sido realizada em 06/03/2012, na qual se comprometeu a apresentar justificativa e relatório técnico para a manutenção do traçado na área da futura farinheira (Anexo E-4). Os documentos solicitados, bem como as plantas para traçado alternativo foram encaminhadas ao INCRA juntamente com a carta SOT-C/033/2012 (Anexo E-5), de 19 de abril de 2012.

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PARANA

Neste ínterim, ocorreram diversas mudanças na superintendência do INCRA, fazendo com que as tratativas fossem suspensas por vários meses e retomadas do início após cada troca de superintendente. Foram inúmeras as tentativas realizadas para agendar novas reuniões, sempre enfatizando o relevante interesse público da linha de transmissão e da manifestação formal do INCRA para o licenciamento ambiental do empreendimento (Anexo E-6).

Sem sucesso nas últimas tratativas, a Copel enviou, em 25/06/13, correspondência ao Superintendente substituto do INCRA, resgatando as negociações do ano anterior (Anexo E-7). A partir disso, foi então solicitada à Copel a apresentação dos valores para indenização das áreas atingidas pela linha, os quais foram encaminhados na seqüência, em 23/07/13 (Anexo E-8), já a outro superintendente da Autarquia.

Os valores apresentados pela Transmissora não foram aceitos pelo INCRA, sendo necessários mais de dois meses de negociações para que, finalmente, em dezembro de 2013, fosse atingido um consenso quanto ao valor da indenização pela servidão. Dessa forma, o INCRA encaminhou à Copel uma minuta de Termo de Compromisso para Autorização de Passagem (Anexo E-9).

Somente então foi que o INCRA informou à Copel que o termo de compromisso para autorização de passagem restringir-se-ia ao assentamento de Bela Vista do Chibarro, devido a pendências documentais referentes ao assentamento de Nova São Carlos. Tendo em vista que a área deste último, denominada de “Horto Florestal de São Carlos”, ter sido de propriedade da extinta FEPASA (Anexo E-10), a Copel viu-se em novo impasse para obtenção de anuência de passagem para a área em questão.

Ademais, o Termo de Compromisso entre INCRA e Copel, relativo ao assentamento de Bela Vista do Chibarro, não pôde ser concretizado por questões internas ao INCRA, referentes ao procedimento a ser adotado para o recebimento dos valores de indenização e oneração das matrículas das áreas em questão, devido as mesmas terem contratos vinculados aos assentados.

Diante do impasse, em 12/12/2014, a Copel ingressou com a ação judicial n.° 0011525- 39.2014.4.03.6120, em trâmite na I a Vara Federal de Araraquara-SP, visando obter a autorização para acesso à propriedade diretamente através do Poder Judiciário. Acolhendo as alegações da Copel, foi deferido pedido liminar de antecipação de tutela para imissão na posse em 10/02/2015.

Ante essa decisão favorável, em 08/04/2015, foi lavrado o Auto de Imissão de Posse em favor da Copel (Anexo E-11). Atualmente, os autos desse processo encontram-se em carga com o perito para fins de avaliação judicial, razão pela qual não foi possível obtenção de cópia integral do mesmo, conforme se constata pelo extrato de movimentação, obtido junto ao site da Justiça Federal e incluso no Anexo E-11.

Conirato de C oncessão n° 010 /2010-A nee l LT 500 kNAAraraquara II - Taubatè - Relatório Técnico Copel G eração eT ran sm issão S.A. - Supenntendência d eE n g en h aria e Obras de G eração e Transm issão

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Outrossim, no que se refere ao assentamento “Nova São Carlos”, ao solicitar informações a respeito da posse da área, o próprio INCRA teve dificuldade em informar à Copel quanto à transferência patrimonial do bem, conforme correio eletrônico de 09/01/2014 (Anexo E-12). Já em 03/02/2014, o então Diretor Substituto do INCRA encaminhou tal questão para análise em outra superintendência (Anexo E-13). A Copel nunca recebeu o resultado dessa análise. Em síntese, o INCRA não soube informar a situação patrimonial do bem.

Diante desse insucesso nas tratativas administrativas junto ao INCRA para a obtenção de anuência para a passagem da LT sobre o assentamento Nova São Carlos, e ante a necessidade de obtenção da Ll junto à CETESB, a Copel não teve outra alternativa senão o ajuizamento de ação em face da União, visando a obtenção de autorização para acesso à propriedade diretamente através do Poder Judiciário, cujos atos processuais detalhamos na seqüência.

5.1.1. Processo INCRA (Nova São Carlos)

O processo judicial n° 0000887-59.2014.4.03.6115 (Anexo E-14), em trâmite na 1a Vara Federal da Subseção de São Carlos - SP, foi ajuizado em 19/05/2014, em face do INCRA, haja vista tratar-se de imóvel em que se situa o assentamento rural Nova São Carlos.

Quando do recebimento da ação, o Juiz Federal indeferiu a liminar antes do prévio contraditório, sob o argumento de tratar-se de obra dé grande impacto e com danos de difícil reversão.

Após a citação, ocorrida em 25/09/2014, o INCRA apresentou defesa alegando que não seria parte legítima para figurar no polo passivo do processo, uma vez que apenas detinha a guarda provisória do imóvel, requerendo que a ação deveria tramitar em face da União, sob o argumento de que esta seria a efetiva proprietária do imóvel.

Em 20/10/2014, a Copel apresentou impugnação a tais alegações. Contudo, em 02/12/2014, o juiz decidiu pela inclusão da União no processo, uma vez que o proprietário dos bens, na qualidade de sucessor da Rede Ferroviária Federal S/A - RFSSA, seria a União Federal. Sendo assim, houve a citação da União, que, somente em 22/04/2015, apresentou contestação, igualmente alegando- sua ilegitimidade para figurar no polo passivo da demanda, sob o fundamento de que o imóvel havia sido transferido ao Estado dé São Paulo, através de dação em pagamento de dívidas da extinta RFFSA, mas que, como havia assentamento rural instituído naquele local, ficara definido em Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal que o imóvel permaneceria sob a responsabilidade do INCRA e, alternativamente, que não seria possível instituir servidão sobre imóvel público.

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Em seguida, a Copei apresentou impugnação à essa contestação rebatendo tais argumentos e reiterou pela necessidade da concessão da liminar. Diante dos argumentos da União, o juiz federal entendeu necessária a intimação do Estado de São Paulo para esclarecer se entendia ser ou não proprietário da área em questão. Realizada a intimação, o Estado de São Paulo se manifestou em 19/06/2015, informando que, embora o imóvel encontrava-se na lista de bens ofertados em dação em pagamento à FESP pela RFFSA (sucessora da FEPASA), este não foi efetivamente transferido ao Estado de São Paulo, e que, atualmente, era ocupado e administrado pelo INCRA, razão pela qual entende não ser proprietário do imóvel.

Sendo assim, em 07/07/2015, a Copei apresentou maiores esclarecimentos acerca da área atingida, sobretudo quanto a identificação dos lotes de cada assentado que seria atingido. Paralelamente, em 16/07/16, a Copei realizou reunião com os assentados e com o INCRA para anuência do empreendimento. Diante dessa reunião, em 27/07/15, a Copei incluiu os assentados atingidos pela L I no polo passivo do processo, procedendo ao depósito das respectivas indenizações.

Assim, mesmo não havendo a definição acerca da titularidade no imóvel, ante a imprescindibilidade demonstrada nos autos, em 29/07/2015, o juiz federal proferiu decisão liminar de imissão na posse em favor da Copei. Por conseguinte, em 06/08/2015, foi lavrado Auto de Imissão na Posse. Atualmente, o processo judicial segue o trâmite legal.

Em razão da CETESB ter condicionado a emissão da LI à obtenção de decisão judicial favorável à Copei, para esta propriedade somente foi possível o cumprimento da referida exigência após a lavratura do Auto de Imissão na Posse, que ocorreu somente em 06/08/2015.

Por tal motivo, os embargos decorrentes das ações judicias em face dos órgãos públicos, neste caso, o INCRA, foram óbices para a conclusão das exigências impostas pela CETESB, somando-se ao fato de que os trâmites judiciais demandaram excessivo lapso temporal, em razão de inúmeros atos a serem cumpridos pelas partes, tornando-se entraves para o deslinde das medidas judiciais em tempo célere.

5.2. TRATATIVAS COM A FEPASA / SPU

Considerando que, para a emissão da LI, a CETESB condicionou à obtenção de anuência de todas as áreas de domínio público, o presente item descreve as tratativas administrativas tomadas pela Copei, especificamente no que tange à passagem da LT 500 kV Araraquara II -Taubaté sobre um acampamento, situado entre as estruturas n° 279 e 280, no município de Araras/SP.

Quanto ao trecho citado, por se tratar de uma área de acampamento, o INCRA foi, num primeiro momento, contatado a respeito da posse da área, assim como procedido com os

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assentamentos de Bela Vista do Chibarro e de Nova São Carlos, já descritos no item anterior.

O INCRA informou que não detinha a posse dessa área situada no município de Araras, identificada pela Copei como propriedade 137 da LT (Anexo F-1).

Sendo assim, foram realizadas buscas em cartórios de registros e levantados os confrontantes do referido imóvel, descobrindo que este fazia divisa com os imóveis de matrículas n° 29669 e n° 39260 (Anexo F-2), de propriedade da Usina São João de Açúcar e Álcool.

Através das pesquisas efetuadas no local, desde o início de 2013, bem como da análise das matrículas mencionadas, verificou-se tratar de uma área de ferrovia desativada, de propriedade da extinta FEPASA. Nesse contexto, iniciaram-se exaustivas diligências da Copei para anuência da passagem da linha de transmissão em tal área.

Como a FEPASA foi sucessora da, também extinta, RFFSA - Rede Ferroviária FederalS.A., cujo patrimônio foi incorporado pela SPU - Superintendência do Patrimônio da União, foi enviada a esta a carta SOT-C/125/2013, de 23/07/2013 (Anexo F-3), solicitando a anuência de passagem da linha.

Em resposta, a SPU manifestou-se apenas em 16/09/2013, através do Ofício 910/2013 (Anexo F-4), informando que, embora o trecho estivesse desativado, deveria consultar a Inventariança da RFFSA, pois a gestão da área deveria ser transferida ao DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes.

Em outubro de 2013, a Inventariança da RFFSA ratificou a informação da SPU, informando que, à Luz da Lei n° 11.483/2007, o trecho da ferrovia é operacional e de propriedade do DNIT. Todavia, tal posicionamento chegou ao conhecimento da Copei apenas início de novembro de 2013, através do Ofício 1.076/2013 da SPU, de 30/10/2013 (Anexo F-5).

De posse dessa informação, a Copei enviou a carta SOE-C/002/2014 (Anexo F-6) para a Superintendência do DNIT, objetivando conseguir a anuência daquele Departamento.

O DNIT, por sua vez, encaminhou, em 29/01/2014, o Ofício n° 133/2014/SR-SP para a Copei (Anexo F-7), alegando que não poderia conceder sua anuência, uma vez que seria de responsabilidade da ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres, a autorização para realização de obras na faixa de domínio da ferrovia, tanto para prestação de serviços públicos ou privados. Foi também encaminhada anexa a Resolução n° 2.695 da ANTT, que estabelece os procedimentos a serem seguidos pelas concessionárias de serviços públicos de transporte ferroviário na obtenção de

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autorização da ANTT para execução de obras na malha objeto da Concessão, de 13/05/2008 (Anexo F-8).

Posteriormente, após diversos contatos telefônicos, o DNIT, por intermédio do Coordenador de Manutenção Ferroviária, Sr. Ariston Ayres Rodrigues, encaminhou à Copei e-mail (Anexo F-9) informando que seria da SPU a responsabilidade pelo trecho de ferrovia desativado. Também foi fornecida à Copei cópia de um ofício do DNIT à SPU, datado do ano anterior, esclarecendo a não operacionalidade da ferrovia e informando tal Secretaria para tomar as medidas necessárias para incorporação do ativo (Anexo F-10).

Após os sucessivos impasses, constatou-se que compete à SPU a responsabilidade de emissão da autorização sobre um ativo o qual a mesma não reconhece como de sua titularidade. Ante o exposto, não houve alternativa senão a de ingressar com ação judicial contra a União, para que a Copei pudesse obter autorização para acesso à propriedade diretamente através do Poder Judiciário, cujos atos processuais detalhamos na seqüência.

5.2.1. Processo FEPASA/SPU

O processo judicial n° 0001498-25.2014.4.03.6143 (Anexo F-11), em trâmite na I a Vara Federal da Subseção de L im eira-SP, foi ajuizado em 20/05/2014, em face da União Federal, na pessoa da Superintendência do Patrimônio da União situada no Estado de São Paulo, haja vista ter sido apurado que se tratava de imóvel não operacional incorporado ao patrimônio federal, em decorrência da extinção da RFFSA (sucessora da FEPASA).

Em decisão de recebimento da ação, diante da inexistência de documento registrai do imóvel (matrícula/transcrição) em que se situava a linha férrea, o juiz indeferiu a liminar.

Em 07/11/2014, a União foi citada para apresentação de contestação. Somente em 14/04/2015, ou seja, após mais de 5 (cinco) meses, foi que a União apresentou resposta, alegando que seria parte ilegítima para figurar no polo passivo do processo, pois, embora a linha férrea estivesse desativada, o imóvel ainda teria status de operacional, sendo de titularidade do DNIT. Assim, pediu a inclusão do DNIT no polo passivo e a intimação da ANTT.

Em 02/10/2015, o juiz determinou a intimação do DNIT e da ANTT para se manifestassem acerca da propriedade do bem serviente apontado na inicial e sobre seu interesse no feito.

Em 22/10/2015, a ANTT informou que não tinha interesse na ação judicial. Em 27/10/2015, o DNIT informou que, embora fosse imóvel da extinta Rede Ferroviária Federal S.A., conforme análise realizada pelo seu Setor de Engenharia - SR/SP, tratava- se de trecho não operacional, e que, mesmo ainda não tendo sido inventariado e

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PARANACOVTPNO 0 0 (H O O

transferido à Secretaria de Patrimônio da União - SPU, o imóvel encontrava-se em fase de transição, razão pela qual alegou não ter interesse na demanda judicial.

Em 23/11/2015, a Copei requereu a intimação da União para manifestar-se acerca da informação do DNIT de que o imóvel seria não operacional e, portanto, de responsabilidade da União.

Paralelamente aos trâmites judiciais, a Copei realizou-se reuniões e tratativas com a diretoria do DNIT e da SPU, culminando na assinatura de Termo de Compromisso de Anuência em 07/08/2015, autorizando-se a utilização da área atingida para fins de construção da LT 500kV ARA - TAU. Diante dessa autorização, em 27/11/2015 a Copei juntou aos autos uma cópia do referido Termo. Sendo assim, após a manifestação da União ratificando o termo de acordo, em 29/06/2016 foi proferida sentença pelo Juiz da 1a Vara Federal de Limeira, homologando o Termo de Compromisso celebrado entre as partes e extinguindo o processo com resolução de mérito.

Observa-se, portanto, que somente em 07/08/2015, com a celebração do Termo de Compromisso entre a Copei, DNIT e SPU, restou atendida a exigência da CETESB quanto à anuência para passagem da LT nessa área pública para emissão de LI.

6. AQUISIÇÃO DO TERRENO DA SE TAUBATÉ E OBTENÇÃO DO ALVARÁ DA PREFEITURA DE TAUBATÉ

No que tange os processos de aquisição do terreno para ampliação da subestação (SE) Taubaté e para obtenção do Alvará da prefeitura municipal para a construção de tal ampliação, tecem-se as seguintes considerações.

A sessão pública do Leilão de Transmissão 001/2010-Aneel foi realizada em 11/06/2010. Nessa data, portanto, a Copei arrematou o Lote A do referido certame, no qual constava a LT Araraquara II - Taubaté.

A Copei, antes mesmo da assinatura do Contrato de Concessão, como é de conhecimento da ANEEL, diligentemente iniciou as tratativas com as prefeituras dos 28 (vinte e oito) municípios atravessados pela Linha de Transmissão Araraquara II - Taubaté, bem como as negociações fundiárias pertinentes.

Em 12/07/2010, 01 (um) mês depois da sessão do leilão, a Copei iniciou as atividades de cadastro técnico das propriedades atingidas pela ampliação da SE Taubaté.

Em 12/07/2010, foi publicado o Decreto Municipal n° 12.227, sem o conhecimento da Copei, instituindo loteamento no local do terreno onde se daria a ampliação da

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Subestação Taubaté, conforme consta na página 3 da Matrícula 88.736, do referido imóvel (Anexo G-1).

Em 11/08/2010, por meio da Carta SOT-C/053/2010 (Anexo G-2), a Copei solicitou o Plano Diretor do Município, além de orientações para a implantação do empreendimento.

Em 06/10/2010, foi celebrado o Contrato de Concessão 010/2010-Aneel entre a Copei e a União, representada pela Aneel.

Apenas em 17/11/2010, foi que a prefeitura efetivamente providenciou o registro R-5 do loteamento (Anexo G-1), instituído pelo referido Decreto Municipal n° 12.227, de 12/07/2010.

Observa-se, pela cronologia exposta, que a Aneel promoveu processo licitatório para a ampliação da SE Taubaté em terreno onde estava em curso processo de constituição de loteamento. Tanto no Edital do Leilão 001/2010-Aneel, como em seus anexos, não há nenhuma menção a esse processo.

Portanto, todos os empreendedores, incluindo a vencedora Copei, participaram do certame oferecendo seus lances sem saber das reais condições fundiárias do terreno em questão.

Após o certame do leilão e antes da assinatura do contrato de concessão - celebração esta que se reveste de compulsoriedade a todos os vencedores do certame, sob pena de sofrerem as conseqüências previstas no Edital - houve a publicação do Decreto Municipal que institui o loteamento (Decreto Municipal n° 12.227, de 12/07/2010), que, conforme comprovado, somente veio a ser registrado em cartório após a assinatura do contrato de concessão.

Em 22/10/2010, por meio da Carta SOT-C/090/2010 (Anexo G-3), a Copei solicitou a Certidão de Uso e Ocupação do Solo ou Declaração de Não Óbice para empreendimento.

Em 09/11/2010 (Anexo G-4), a Prefeitura Municipal de Taubaté emitiu declaração de não óbice para a ampliação da SE Taubaté.

Em 22/12/2010, foi emitida pela Oficial de Registro de Imóveis de Taubaté a atualização da Matrícula 88.736 (Anexo G-1), referente ao terreno destinado à ampliação da SE Taubaté. Nessa matrícula, foi determinado um prazo de 24 meses - que se findou em 22/12/2012 - para que a proprietária executasse todas as obras de infraestrutura necessárias ao loteamento.

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Ressalte-se que, somente em janeiro de 2011, durante as negociações para aquisição da área, é que a Copei foi informada da existência do loteamento e do Decreto de Utilidade Pública Municipal.

Em 28/01/2011, a empresa Newland Empreendimentos Imobiliários Uda. envia Notificação Extrajudicial à Aneel, manifestando-se contrária à implantação da ampliação da SE Taubaté (Anexo G-5).

Em 09/02/2011, a Copei recebeu o Ofício n° 89/2011-SC/ANEEL, solicitando informações sobre a Notificação Extrajudicial recebida (Anexo G-6).

Em 01/03/2011, a Copei enviou a carta SOT - C/038/2011 à ANEEL, para responder ao Ofício n° 089/2011, relatando toda tratativa junto aos proprietários para aquisição da área a ser implantada a Subestação Taubaté 500 kV (Anexo G-7).

Em 05/04/2011, houve o recebimento de Notificação Extrajudicial da Newland Empreendimentos Imobiliários Ltda., relatando resposta da ANEEL (Ofício n° 196/2011 - SCT/ANEEL), solicitando Decreto de Utilidade Pública, sob pena de serem iniciadas as vendas dos lotes (Anexo G-8).

Em 02/05/2011, a Copei envia Carta SOT - C/084/2011 à ANEEL, solicitando o respectivo Decreto de Utilidade Pública para implantação da ampliação da Subestação Taubaté 500 kV (Anexo G-9).

Em 16/06/2011, foi publicada a Resolução Autorizativa Aneel n° 2.947, de 07/06/2011, com a Declaração de Utilidade Pública para implantação da ampliação da Subestação Taubaté pela Copei.

Esgotadas todas as alternativas possíveis para qualquer negociação amigável entre a Copei e o proprietário do terreno necessário à ampliação da subestação para construção das entradas de linha do empreendimento em tela, a resolução do caso foi delegada à instância judicial, com a ação de desapropriação, processo n° 0017408- 89.2011.8.26.0625, ajuizado em 29/08/2011. O processo levou cerca de sete meses até o primeiro parecer favorável à Copei (Anexo G-10), tendo transcorrido mais de 8 meses até ser expedido mandado de imissão na posse em favor da Copei (Anexo G-11), em 10/04/2012.

Como a Copei estava impedida de acessar o terreno em questão, não foi possível realizar os estudos e levantamentos necessários para elaboração dos projetos executivos da subestação.

Ressalte-se também que o grande motivo deste atraso foi a existência de um DUP Municipal sobre a área em questão. Além disso, houve oposição da prefeitura quanto às

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alternativas de traçado apresentadas pela Copei para chegada da LT à subestação (Anexo G-12). Tal ocorrência motivou a correspondência SOT-C/079/2011 ao Ministério de Minas e Energia, solicitando autorização para construção de um trecho em circuito duplo de 5,5km para conexão da linha à subestação (Anexo G-13), que resultou na Resolução Autorizativa n° 3.028, de 09/08/2011.

Mesmo com a imissão na posse e com a delimitação da área pertinente à ampliação da subestação, a Copei continuava impedida de acessar tal terreno, haja vista que o os antigos proprietários cercaram o loteamento circunvizinho à subestação, de modo a impedir o acesso da concessionária à área de sua pertinência (Anexo G-14 - fotográfico). Em razão disso, a contenda prosseguiu na esfera judicial.

Paralelamente ao litígio, houve a alteração da gestão municipal a partir de 2013, e a Copei apresentou à prefeitura de Taubaté, em 20 de fevereiro de 2013, a solicitação de alvará para construção da SE juntamente com toda a documentação necessária (Anexo G-15). Após dois meses sem resposta da prefeitura, apesar de inúmeros contatos telefônicos, foi enviado, em abril de 2013, nova correspondência, salientando a importância do empreendimento para o setor elétrico e solicitando a manifestação municipal sobre os projetos apresentados (Anexo G-16).

Em abril de 2013, também foi pedido novamente à prefeitura que não aprovasse outros empreendimentos que pudessem se apresentar conflitantes com o traçado proposto da LT, tais como benfeitorias, loteamentos e indústrias, entre outros (Anexo G-17).

Em 15/05/2013, houve manifestação formal da prefeitura, através de Despacho, revogando a Certidão de Não Óbice e solicitado Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) para ampliação da subestação (Anexo G-18). Ressalta-se que a solicitação do EIV foi intempestiva, uma vez que deveria ter sido solicitado como condicionante na emissão da Certidão de Não Óbice, em 09/11/2010.

Destaca-se, contudo, que não houve nenhuma comunicação à Copei do referido Despacho, que somente tomou conhecimento do teor ao solicitar cópia do processo, no início de agosto de 2013.

Seguiu-se que, ainda em agosto de 2013, foi requerida junto à prefeitura nova Certidão de Diretrizes de Uso do Solo (Anexo G-19), tendo em vista a nulidade da certidão anterior. Neste período, a CETESB, licenciadora do empreendimento, emitiu a Licença de Instalação para construção da subestação (Anexo G-20), sendo que, três dias depois, esta concessionária encaminhou nova carta à prefeitura de Taubaté requerendo o Alvará para início das obras. (Anexo G-21). Desde então, a Copei realizou várias reuniões com a Secretaria de Obras da Prefeitura de Taubaté, visando à obtenção do alvará, na tentativa de tentar elaborar condições que permitissem estabelecer um termo de

Contrato de Concessão n °0 1 0 /2 01 0 -A n ee l LT 500 kV. A raraquara I I - tauba té -R e la tó r io Técnico Copei G eração e Transm issão S.A . - Superintendência de.Engenharia e O bras de G eração e Transm issão .

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Companhia Paranaense de EnergiaCOPEL

PARANA

cooperação para compensação quanto à implementação do empreendimento na área urbana do referido município.

Em junho de 2014, foi encaminhada à Prefeitura a carta SOE-C/066/2014, de 02/06/2014, (Anexo G-22) solicitando novamente manifestação desta quanto à solicitação de alvará, tendo em vista que a documentação solicitada por aquela entidade pública havia sido encaminhada. Não havendo manifestação quanto ao ofício encaminhado, a Copei viu-se obrigada a ingressar com mandado de segurança em dezembro de 2014, cujos passos judiciais estão detalhados a seguir.

6.1. PROCESSO SE TAUBATÉ - ALVARÁ DA PREFEITURA MUNICIPAL DE

A Copei ingressou com o Mandado de Segurança n.° 1012959-66.2014.8.26.0625, (Anexo G-23), que tramitou perante a Vara da Fazenda Pública de Taubaté. Em 19/12/2014, o juiz solicitou certidão explicativa de outros dois processos (ação de desapropriação e ação popular), antes de analisar o pedido liminar.

Em 26/01/2015, foi proferida decisão judicial não concedendo a tutela antecipada.

Em 03/03/2015, a Prefeitura foi notificada e apresentou informações, solicitandocompensação ambiental em função da obra. A Copei apresentou o Ofício n° 047/2015 SEE-MME da Secretaria de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, (Anexo G-24) e Nota Técnica n° ONS NT-0029/2014 do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS (Anexo G-25) e o processo foi para parecer do Ministério Público em 27/04/2015, que se manifestou favoravelmente à concessão da segurança.

Em 04 de dezembro de 2015, foi proferida sentença de procedência em 1 o grau, "[...] para que a autoridade impetrada expeça o alvará referido ao início, sem a restrição anteriormente no alvará expedido em decorrência da decisão havida no agravo de instrumento n0 2018398-39.2015.8.26.0000, convalidando esta medida, ficandoprejudicado o pedido sucessivo". Em função do comando judicial, houve expedição; de alvará de construção definitivo em 15/12/2015. Da sentença, não foi apresentado recürso, tendo-se a decisão transitado em julgado no início de 2016.

Paralelamente, em função da não concessão da tutela antecipada em I o grau, a Copei protocolou, em fevereiro de 2015, Agravo de Instrumento n.° 2018398-39.2015.8.26.0000, (Anexo G-26), perante o TJ-SP. O Des. Relator não concedeu a antecipação de tutela recursal. A Prefeitura apresentou contrarrazões solicitandocompensação ambiental e o processo foi ao Ministério Público para parecer em 17/03/2015, tendo retornado em 08/05/2015, questionando o fato de o Município não ter enfrentado nenhuma das questões postas no Recurso, e, no mérito, opinou pelo provimento do Recurso em favor da Copei.

Contrato de C oncessão n° 010 /2010-A nee l LT 500 kV Araraquara II - Taubaté - Relatório Técnico C opei G eração e Transm issão S .A - Superintendência de Engenharia e O bras de G eração e Transm issão

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TAUBATÉ

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PARANAGOVESMO DO CSUDO

Destaca-se que, neste ínterim, a Copei esteve, por diversas vezes, em reuniões com o Ministério Público Estadual de SP, e com o Des. Relator, buscando pela maior celeridade possível ao processo. Ainda assim, somente em 01/06/2015, o recurso de Agravo de Instrumento foi julgado procedente para a Copei, determinando-se liminarmente a expedição do alvará. A decisão foi publicada em 08/06/2015 (Anexo G-27).

Como resta demonstrado nos dois parágrafos acima, somente após a decisão liminar do TJ-SP, em 08/06/2015, houve a decisão para que a prefeitura emitisse o Alvará de construção, o que ocorreu em 22/06/2015 (Anexo G-28). Portanto, até então, por fatos supervenientes de terceiros, a Copei esteve impedida de iniciar as atividades.

7. PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DO PRAZO DO CRONOGRAMA FÍSICO DE OBRAS

A Copei, por meio deste, expõe os fatos que impediram o cumprimento dos prazos estipulados no Contrato de Concessão 010/2010-Aneel para implantação da LT 500 kV Araraquara II - Taubaté, apresentando vasta documentação comprobatória.

O referido contrato de concessão, firmado entre a Copei e a ANEEL, estabelece que fatos decorrentes do processo de licenciamento ambiental ou de embargos judiciais passíveis de gerar atraso, que não sejam imputáveis à Transmissora, são consideradas excludentes de responsabilidade, conforme já exposto anteriormente.

Diante destes fatos, a Copei ressalta que sempre atuou de forma responsável e proativa junto aos órgãos competentes e prefeituras, buscando a máxima celeridade possível no processo de licenciamento ambiental.

Assim, considerando o tempo decorrido para a liberação do licenciamento ambiental de todos os trechos da LT, por fatos alheios à responsabilidade da concessionária e que impossibilitaram o início das obras e inviabilizaram o cumprimento do cronograma físico de obras estipulado no respectivo Contrato de Concessão, solicita-se revisão de prazo ém razão dos atrasos, com a alteração do marco relativo á emissão da Licença de Instalação, e conseqüente postergação de todos os demais marcos intermediários.

Ressalte-se que a pretensão em tela cinge-se ao fato de que todos os atrasos do processo de licenciamento ambiental decorreram de fatos extraordinários, imprevisíveis e, quando previsíveis, de conseqüências incalculáveis, não imputáveis à Transmissora, tais como sucessivos descumprimentos de prazos por parte dos órgãos licenciadores, exigências descabidas e desarrazoadas dos demais órgãos da administração pública envolvidos, embargos judiciais de ordem

C ontrato de C oncessão n° 010 /2010-A nee l LT 500 kV Araraquara li - Taubaté - Relatório Técnico Copei G eração e Transm issão S.A. - Superintendência de Engenharia e Obras de G eração e Transm issão

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PARANÁoovomo oo Eiuao

fundiária, todos considerados fatos da administração ou atos do Poder Público, caracterizados como excludentes de responsabilidade pelo atraso.

Na seqüência, apresenta-se um quadro resumo com os atrasos citados neste relatório.

TERMO DE REFERÊNCIA - TR

Protocolo de solicitação 09/08/2010

Emissão do TR (CETESB) 18/03/2011

Temoo estimado oara emissão 90 dias

Prazo adicional ao previsto 160 dias

Previsão de emissão do TR (Contrato de Concessão) 06/01/2011

Atraso com relação ao previsto no Contrato de Concessão 71 dias

Obs • n atraco total rio órqão ambiental foi de 160 dias. Porém, pela diliqência da Copei, aoprotocolar a solicitação antes da assinatura do contrato de concessão, o atraso percebido no

cronograma foi de 71 dias.

LICENCA PRÉVIA-LP

Protocolo de solicitação 09/05/2011

Emissão da LP (CETESB) 24/08/2012

Previsão de emissão da LP (Contrato de Concessão) 06/04/2011

Atraso com relação ao previsto no Contrato de Concessão 506 dias

FATOS QUE, ALÉM DO TEMPO DE ANÁLISE DA CETESB, TAMBÉM IMPACTARAM NOATRASO PARA LICENCA PRÉVIA

Emissão de Declaração de Não Óbice - Taubaté 20/04/2011

Emissão de Declaração de Não óbice - Limeira 30/05/2011

Emissão de Declaração de Não Óbice - Araras 17/11/2011

Emissão de Declaração de Não Óbice - Campinas 09/04/2012

CETESB solicita informações além das que haviam sido solicitadas no TR

18/04/2012

Obs.: As emissões das declarações de não óbice de todos os 28 municípios afetados pela LT

eram condição obrigatória para emissão da LP.

LICENCA DE INSTALAÇÃO - LI - TRECHO 1.1Protocolo de solicitação (Para todo o trecho 1) 01/04/2013

Protocolo exclusivo paraTrecho 1.1 (orientação CETESB) 06/08/2014

Emissão da LI Trecho 1.1 A (CETESB) 20/08/2015

Emissão da LI Trecho 1.1B (CETESB) 30/10/2015

Previsão de emissão da LI (Contrato de Concessão) 06/07/2011

Atraso com relação ao previsto no Contrato de Concessão 1.577 dias

Contrato de C oncessão nfl 010 /2010-A nee l LT 500 kV Araraquara II - Taubaté - Relatório Técnico Copei G eração e Transm issão S.A . - Superintendência de Engenhana e Obras de G eração e Transm issão

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COPELCompanhia Paranaense de Energia i

PARANA«OVtDNO OO tfU O O

FATOS QUE, ALÉM DO TEMPO DE ANÁLISE DA CETESB, TAMBÉM IMPACTARAM NO ATRASO PARA LICENCA DE INSTALAÇÃO - LI - TRECHO 1.1

Criação da Região Metropolitana do Vale do Paraíba (surgimento de necessidade de ASV Mata Atlântica - IBAMA)

09/01/2012

Emissão da ASV Mata Atlântica - IBAMA 26/12/2014

Definição, pela CETESB, dos pontos de monitoramento de fauna (condicionante LP para LI)

06/05/2015

Anuência, pela Fundação Florestal, para implantação no interior da APA Corumbataí (condicionante oara LI)

08/09/2015

Obs.: O tempo entre a conclusão desses fatos e a emissão das licenças decorreu por conta

da análise por parte da CETESB.

LICENCA DE INSTALAÇÃO - LI - TRECHO 1.2Protocolo de solicitação (Para todo o trecho 1) 01/04/2013

Protocolo exclusivo para Trecho 1.2 (orientação CETESB) 15/01/2015

Emissão da LI Trecho 1.2 (CETESB) 01/04/2016

Previsão de emissão da LI (Contrato de Concessão) 06/07/2011

Atraso com relação ao orevisto no Contrato de Concessão 1.731 dias

FATOS QUE IMPACTARAM NO ATRASO LICENCA DE INSTALAÇÃO - LI - TRECHO 1.2

Criação da Região Metropolitana do Vale do Paraíba (surgimento de necessidade de ASV Mata Atlântica - IBAMA)

09/01/2012

Anuência, pela Fundação Florestal, para implantação no interior das APA’s Piracicaba/Juqueri-Mirim e Sistema Cantareira (condicionante para LI)

01/10/2015

Emissão da ASV Mata Atlântica - IBAMA - Condicionante para emissão da LI

09/11/2015

Obs.: O tempo entre a conclusão desses fatos e a emissão da licença decorreu por conta da

análise por parte da CETESB.

LICENCA DE INSTALAÇÃO - LI - TRECHO 1.3Protocolo de solicitação (Para todo o trecho 1) 01/04/2013

Protocolo exclusivo para Trecho 1.3 (orientação CETESB) 06/02/2015

Emissão da LI Trecho 1.3B (Devido ao tombamento Fazenda Caethê) 06/05/2016

Protocolo exclusivo para Trecho 1.3A (orientação CETESB) 04/07/2016

Emissão da Ll Trecho 1.3A 08/08/2016

Previsão de emissão da Ll (Contrato de Concessão) 06/07/2011

Atraso com relação ao previsto no Contrato de Concessão 1.860 dias

Contrato de Concessão n° 010 /2010-A nee l LT 500 kV A raraquara II - Taubaté - Relatório Técnico Copei G eração e Transm issão S.A . - Superintendência de Engenharia e Obras de G eração e Transm issão

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COPELCompanhia Paranaense de Energia

PARANA©ovwotwniAOO

FATOS QUE IMPACTARAM NO ATRASO LICENCA DE INSTALAÇÃO - Ll - TRECHO 1.3

Criação da Região Metropolitana do Vale do Paraíba (surgimento de necessidade de ASV Mata Atlântica — IBAMA)

09/01/2012

Emissão de Autorização de Manejo in situ de Fauna Silvestre pelo DeFau (Depto Fauna Secretaria Meio Ambiente de SP) - Condicionante para emissão da ASV Mata Atlântica - IBAMA

28/01/2016

ASV Mata Atlântica - IBAMA - Condicionante para emissão da Ll 16/02/2016

Fundação Florestal emite Informação Técnica DMI/GM 08/2016 alterando as reqras para supressão vegetal

19/02/2016

Informação do tombamento Fazenda Caethê pelo Município de Braaanca Paulista

07/03/2016

CETESB solicita adequação à DMI/GM 08/2016 10/03/2016

Anuência do IV COMAR - Comando da Aeronáutica (Condicionante para liberação fundiária que, por sua vez, era condicionante para emissão da Ll)

05/04/2016

Anuência CONDEPHAC (Fazenda Caethê) 09/06/2016

Obs.: O tempo entre a conclusão desses fatos e a emissão da licença decorreu por conta da

análise por parte da CETESB.

LICENCA DE INSTALAÇÃO - Ll - TRECHO 2

Protocolo de solicitação 01/04/2013

Emissão da Ll Trecho 2 (CETESB) 20/03/2015

Previsão de emissão da Ll (Contrato de Concessão) 06/07/2011

Atraso com relação ao previsto no Contrato de Concessão 1.353 dias

FATOS QUE IMPACTARAM NO ATRASO LICENCA DE INSTALAÇÃO - Ll - TRECHO 2

Criação da Região Metropolitana do Vale do Paraíba (surgimento de necessidade de ASV Mata Atlântica - IBAMA)

09/01/2012

Emissão da ASV Mata Atlântica - IBAMA - Condicionante para emissão da Ll

26/12/2014

Obs.: O tempo entre a conclusão desses fatos e a emissão da licença decorreu por conta da análise por parte da CETESB.

Observa-se, portanto, que os tempos totais de atraso para a conclusão de todo o processo de licenciamento ambiental para cada um dos trechos foram os seguintes:

Trecho 1.1 1.577 dias

Trecho 1.2 1.731 dias

Trecho 1.3 1.860 dias

Trecho 2 1.353 dias

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PARANA

Diante das considerações e das razões elencadas neste relatório, a Copei Geração e Transmissão S.A. solicita que sejam consideradas procedentes, ensejando na aceitação da prorrogação de 1.860 dias, ou 62 meses, no cronograma do empreendimento.

Nesses termos, pede-se deferimento, permanecendo à disposição de V. Sa para esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.

ANEXOS (meio digital):

A - Licenciamento Ambiental - Licença PréviaB - Certidões de Uso e Ocupação do SoloC - Licenciamento Ambiental - Licença de InstalaçãoD - Processo para Obtenção de Anuência do IV COMAR - AeronáuticaE - Processo para Obtenção de Anuência para LT em Áreas de Domínio Público - INCRAF - Processo para Obtenção de Anuência para LT em Áreas de Domínio Público - SPUG - Processo para Compra do Terreno e Emissão de Alvará para Subestação Taubaté

Contrato de Concessão n° 010 /2010-A nee l LT 500 kV A raraquara II - Taubaté - R elaíõtio Técnico Copei G eração e Transm issão S.A . - Superintendência de Engenharia e O bras de G eração e Transmissão

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Curitiba-PR, 23 de setembro de 2016.

Atenciosamente,

Su| ão e Transmissão

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TERMO DE ARQUIVAMENTO DE NOTIFICAÇÃO - TAARTIGO 20 DA RESOLUÇÃO NORMATIVA ANEEL nº 63, DE

12/05/2004

1. ÓRGÃO FISCALIZADOR TA nº:  0071/2016-SFE

NOME: Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade - SFE

ENDEREÇO: SGAN 603 Módulos I e J, Brasília - DF, CEP 70.830-010.

TELEFONE: (61) 2192-8951 FAX: (61) 2192-8726

2. AGENTE NOTIFICADO

NOME: COPEL-GT-Copel Geração e Transmissão S.A.

CNPJ / CPF: 04.370.282/0001-70

REP. LEGAL: Sergio Luiz Lamy

ENDEREÇO: Rua José Izidoro Biazetto, bloco A, 158, Mossungue, Curitiba-PR, CEP:81.200-240

3. No DO TERMO DE NOTIFICAÇÃO: 0057/2016-SFE

4. No DO PROCESSO ADMINISTRATIVO: 48500.002695/2014-63

5. DECISÃO DO SUPERINTENDENTE

Determino o arquivamento do Termo de Notificação acima citado e respectivo processo administrativo, conforme o disposto no §1º, do art. 20, da Resolução Normativa nº 63 de 12 de maio de 2004.

6. CONSIDERAÇÕES

Não havendo não-conformidades no assunto abordado nesta fiscalização e duas Determinações que foram atendidas pela Concessionária, esta Superintendência decidiu pelo arquivamento do Termo de Notificação em referência.

7. REPRESENTANTE DO ÓRGÃO FISCALIZADOR

NOME: José Moisés Machado da Silva

CARGO/FUNÇÃO: Superintendente MATRÍCULA nº 4311041

Brasilia-DF 28/09/2016ASSINATURA:

1ª - VIA

CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO: 2C523FD70039D2EB CONSULTE EM http://sicnet2.aneel.gov.br/sicnetweb/v.aspx

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE POR JOSE MOISES MACHADO DA SILVA

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