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PROCESSO CIVIL lV

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(OAB/BA 2010.2

FGV

COMENTRIOS DO PROFESSOR ISHIDA:

Parece que finalmente caiu resposta do acusado na OAB. J espervamos isso e no simulado que dei para a minha classe de 5 ano na Unip chutei uma resposta em procedimento do jri. Parece que a histria se referia a caio, funcionrio pblico acusado de corrupo. Foi denunciado e cabia a resposta preliminar. Parece que em preliminar, caberia requerer a incompetncia do juzo (tenho que verificar se foi julgado pelo juiz estadual e competente era o juiz federal)e a falta da materialidade do delito porque o dinheiro foi apreendido sem que no mandado judicial houve previso para tanto. Parece que a data deveria ser o primeiro dia til, 08 de novembro de 2010, pois dia 06 cairia no sbado. O prazo seria de 10 dias.No mrito, a falta de justa causa (art. 395, III do CPP) e a a

PEA - RESPOSTA DO ACUSADO (NO S OS ITENS, MAS A PEA INTEIRA)-----------------------------------------------------------------------------------Excelentssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da da 15 Vara Criminal da Comarca de Porto Alegre - Rio Grande do Sul (0,5 ponto)

Processo n _____/____

ANTONIO, j qualificado nos autos a fls. , atravs de seu procurador abaixo assinado, vem respeitosamente oferecer a presente

RESPOSTA ACUSAO, (pea correta: 1,0 ponto) com fulcro no arts. 396 e 396-A do Cdigo de Processo Penal, pelos motivos de fato e de direito que abaixo passa a expor:

I - DOS FATOS:

O ru foi denunciado e processado por corrupo passiva porque segundo a denncia teria recebido 50 mil dlares para facilitar o trfico de criana ao exterior. O acusado foi denunciado pelo Promotor de Justia e o juiz recebendo a denncia, ordenou a citao do ru e a intimao para a apresentao da resposta acusao.

II - DO DIREITO:

a ) Em preliminar, incompetncia do juzo:

Tratando-se de crime supsotamente praticado por funcionrio pblico federal (o ru agente da Polcia Federal), a competncia da justia federal, a competncia da justia federal em razo do disposto no art. 109, I da Constituio Federal.

b) Em preliminar, nulidade por desrespeito ao art. 514 do CPP:

Estabelece o art. 514 do CPP a necessidade antes do recebimento da denncia, da notificao do funcionrio pblico. Nem se alegue que j exista o inqurito policial a dispensar tal providncia. Isso porque em razo da relevncia do cargo, deve o juiz ordenar antes do recebimento da denncia, a defesa preliminar do acusado, para que explique o que realmente aconteceu. A resposta acusao no similar defesa preliminar, pois esta antecede o recebimento da denncia, permitindo uma demonstrao maior dos argumentos da defesa. Ao suprimir tal fase, o digno magistrado violou o princpio da ampla defesa e do contraditrio.

c ) Preliminarmente, a inpcia da denncia:

Como sabido, a petio inicial acusatria deve descrever o fato criminoso, para possibilitar a defesa do acusado. O ru foi denunciado como incurso nos arts. 239, pargrafo nico do Estatuto da Criana e do Adolescente e no art. 317, 1 do Cdigo Penal, na forma do art. 69 do Cdigo Penal. Todavia, ao narrar os fatos criminoso na inicial, o D. Promotor de Justia sequer descreveu como se deu a participao do acusado no trfico de crianas ao exterior. Pior ainda no crime de corrupo passiva: o Parquet no especificou no que consistiu o delito de corrupo passiva: se houve solicitao ou recebimento e que ato de ofcio o acusado praticou infringindo dever funcional. Meras suposies como a apreenso do numerrio na residncia so insuficientes para tornar compatvel a denncia. No existe nenhuma prova comprovando-se o nexo entre o dinheiro depositado na conta do ru e o trfico de crianas praticado por Maria. Assim, a mesma claramente inepta, e no caso no deveria ter sido recebida. Dessa forma, hiptese de anulao de todos os atos praticados e por consequncia decidir pelo no recebimento da denncia.

d) EM PRELIMINAR, AUSNCIA DE JUSTA CAUSA (1,0 PONTO)

Requer a absolvio sumria (1,0 ponto) pela falta de justa causa. O fato do ru ter simplesmente atendido um telefonema (interceptado), no prova nenhum crime de corrupo passiva. E ainda o fato do mesmo ter em sua casa a quantia de dinheiro apreendida tambm no comprova nenhum crime. H falta de justa causa quando inexiste elemento algum a comprovar minimamente o fato criminoso. Em razo disso, no era hiptese de recebimento da denncia. Mas se recebida, o juiz de qualquer forma, pode absolver, com fulcro no art. 395, III do Cdigo de Processo Penal.

e) EM PRELIMINAR, DESENTRANHAMENTO DO AUTO DE APREENSO DO DINHEIRO:

Como se dessume dos autos, o dinheiro foi apreendido em razo de apreenso pela Polcia. Ocorre que tal numerrio foi apreendido de forma ilcita, porque no havia especificao para vasculhar o apartamento 202, pertencente ao acusado. Dessa forma, reza o art. 157 do Cdigo de Processo Penal que tal material deve ser desentranhado dos autos, porque se trata de prova ilcita. Pode-se at falar em frutos da rvore proibida porque tal prova se originou de uma prova originariamente lcita que era baseada no mandado judicial e depois se tornou ilcita, ao se adentrar em apartamento, sem ordem judicial especfica. Nem se pode alegar a a teoria da descoberta inevitvel, porque inexistente nenhum fato que inevitavelmente levasse os policiais a esse local (o apartamento).

e) NO MRITO:

Requer a absolvio pela atipicidade da conduta. Com efeito, no h prova da materialidade da corrupo passiva. A prova da corrupo passiva estaria calcada na busca e apreenso do numerrio no apartamento do acusado. Ocorre que apesar da existncia de uma mandado de busca e apreenso, no havia especificao no mandado de busca e apreenso de ordem para o apartamento 203. Logo, a prova ilcita e no se presta comprovao da materialidade do delito de corrupo passiva. Assim, logicamente o fato atpico, devendo se anular o processo a partir da citao e por conseguinte, absoler o acusado com fulcro no art. 397, III do Cdigo de Processo Penal.

III DO PEDIDO:

Diante do exposto, o presente para requerer a remessa justia federal, ou se mantida a competncia, a anulao do processo a partir do recebimento da denncia para que se determine a notificao do ru nos termos do art. 514 do Cdigo de Processo Penal, ou se no se acolher tal procedimento, a rejeio da denncia em razo da falta de justa causa e tambm por ser a mesma inepta; e se mantido o recebimento da denncia, a absolvio sumria pela atipicidade do fato e se indefrido o pedido de absolvio sumria, o desentranhamento do auto de apreenso dos autos, eis que obtido de forma ilcita.

Isso por inteira JUSTIA!!!

Porto Alegre, 08 de novembro de 2.010.

Advogado

Rol de Testemunhas:1. Carlos de Tal, residente na Rua 1, n. 10, nesta capital;2. Joo de tal, residente na Rua 4, n. 310, nesta capital;3. Roberta de Tal, residente na Rua 4, n. 310, nesta Capital.

========================================================

EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 15 VARA CRIMINAL DE PORTO ALEGRE/RS

Antonio Lopes, nacionalidade, estado civil, agente de polcia federal, portador do RG (nmero), inscrito no CPF (nmero), residente e domiciliado no endereo Rua Castro 170 apto 201, vem presena de Vossa Excelncia, por intermdio de seu advogado (nome) inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil sob (nmero) com escritrio profissional sito (endereo completo) onde habitualmente recebe intimaes, apresentar

RESPOSTA ACUSAO,

com fulcro no artigo 396-A do Cdigo de Processo Penal Brasileiro

DOS FATOS

Antnio Lopes foi denunciado como incurso, supostamente, nas penas dos artigos 239, pargrafo nico, da Lei n. 8069/90 e artigo 317, 1, combinado com o artigo 69, ambos do Cdigo Penal.

Segundo a acausao, o denunciado, mediante a expedio irregular de passaportes, teria auxiliado a co-denunciada, Maria Campos, no intento de enviar crianas e adolescentes ao exterior.

A denncia foi recebida pelo Doutor Juiz da 15 Vara Criminal de Porto Alegre e o denunciado citado em 27 de outubro de 2010 para apresentao da presente pea processual.

2. DA FUNDAMENTAO

2.1. PRELIMINARES

2.1.1. DA INCOMPETNCIA DA JUSTIA ESTADUAL

Preliminarmente, h de ser reconhecida a incompetncia da Justia Estadual para apurar e julgar o presente processo.

Conforme o artigo 109, inciso V, da Constituio da Repblica estipula que ser da competncia da Justia Federal os crimes previstos em tratado ou conveno internacional, quando, iniciada a execuo no Brasil, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, conforme ocorreu.

E de acordo com a smula 254 do TFR, os crimes praticados por funcionrio pblico federal em razo do exerccio da funo so da alada da Justia Federal. Compete Justia Federal processar e julgar os delitos praticados por funcionrio pblico federal, no exerccio de suas funes e com estas relacionados.

Conforme o narrado, o crime foi suspostamente praticado por funcionrio pblico federal no exerccio de suas funes em que o resultado ocorreria fora do territrio nacional, motivos estes que tornam os delitos ora apurados da competncia da Justia Federal.

Diante do exposto, insculpido no artigo 5, inciso LIII, da Constituio, requer-se seja o presente processo penal anulado, com base no artigo 564, inciso I, do Cdigo de Processo Penal, desde o incio, uma vez que eventual denncia dever ser ofertada pela Procuradoria da Repblica e no no mbito do Ministrio Pblico Estadual.

2.1.2. NULIDADE DA INTERCEPTAO TELEFNICA

A interceptao telefnica se deu de forma ilegal devida a carncia de fundamentao, o que a torna ilcita, conforme previsto no artigo 5 da lei 9.296/96, bem como o artigo 93, inciso IX da Constituio.

Outrossim, no se deve decretar a interceptao como primeira medida investigativa, no respeitando o princpio da excepcionalidade, violando o previsto no artigo 2, II, da Lei n. 9.296/96.

Conforme exposto, postula-se pela nulidade da interceptao telefnica e dos atos que dela dependem, dada a inobservncia do seu procedimento, com fundamento nos artigos citados e ainda com respaldo nos artigos 563 e 573, 1 e 2 do Cdigo de Processo Penal.

2.1.3. NULIDADE DA DECISO QUE DEFERIU A BUSCA E APREENSO

Conforme declarado nos autos, foi deferida medida de busca e apreenso na casa acusado. Ocorre que, a deciso que deferiu a busca e apreenso no preencheu seus requisitos legais, eis que carente de motivao, o que tambm afronta o artigo 93, inciso IX da Constituio.

Assim, diante da inobservncia ao seu procedimento, requer-se seja o mandado de busca e apreenso e todos os atos que dele dependem anulados, com fundamento nos artigos citados, bem como com respaldo nos artigos 563 e 573, 1 e 2 do Cdigo de Processo Penal.

2.1.4. NULIDADE DA APREENSO DO DINHEIRO:

Ainda em carter preliminar, postula-se pelo reconhecimento da nulidade do ato de apreenso da quantia de cinqenta mil dlares no apartamento do acusado. Isso porque, o magistrado determinou a busca e apreenso no endereo sito rua Castro, nmero 170, apartamento 201. Frustada a diligncia, os policiais adentraram no apartamento de 202, tambm de propriedade do acusado, a despeito da ausncia de autorizao judicial, local em que encontraram e apreenderam o referido valor em dinheiro.

Note-se que, de acordo com o artigo 243, inciso I, do Cdigo de Processo Penal, o mandado de busca e apreenso determina o local onde ser feita diligncia, contudo, ao realizar a busca os policiais excederam os limites do mandado e apreenderam provas em local no autorizado, motivo pelo qual tal apreenso ilcita e deve ser desentranhada dos autos com fulcro no artigo 157 do Cdigo de Processo Penal e artigo 5, inciso LVI da Constituio.

2.1.5. INPCIA DA DENNCIA

A denncia formulada carece de aptido para o regular desenvolvimento do processo penal. Isso porque o Ministrio Pblico deixou de narrar o fato com todas as circunstncias, conforme determina o artigo 41 do Cdigo de Processo Penal, deixando de descrever as elementares do crime de corrupo passiva, bem como de imputar fato determinado.

A denncia inepta impossibilita o exerccio do contraditrio e da ampla defesa, previsto no artigo 5, inciso LV da Carta Magna, pois no se consegue extrair da ao penal precisamente as condutas imputadas ao acusado.

Diante de tal vicio, requer-se seja reconhecida a nulidade do ato que recebeu a denncia, para que outra deciso seja prolatada em seu lugar, agora rejeitando a pea acusatria com fundamento no artigo 395, inciso I do Cdigo de Processo Penal.

2.1.6. DA FALTA DE JUSTA CAUSA PARA A AO PENAL EM RELAO AO CRIME DE CORRUPO PASSIVA

Por fim, suscita-se preliminarmente que seja declarado o autor da presente demanda criminal carente de condio da ao ante a ausncia de justa causa para o regular exerccio da ao penal.

Como se sabe, a justa causa a quarta condio da ao penal e traduz-se na soma de indcios de autoria e prova da existncia do crime.

A falta de justa causa para ao penal na fase postulatria do processo enseja a rejeio da denncia ou queixa, com fundamento no artigo 395, inciso III do Cdigo de Processo Penal.

Ateno aluno: No se esquea: a falta de lastro mnimo para embasar a acusao, na fase de julgamento do processo penal (ou seja, aps a produo das provas em juzo), enseja a absolvio do acusado por falta de provas (com fundamento no artigo 386, inciso VII do Cdigo de Processo Penal), tese esta a ser ventilada no mrito do caso penal e no em sede preliminar, como ora se faz.

Ocorre que, no existem provas suficientes de que o acusado tenha recebido qualquer vantagem para emisso irregular dos passaportes, tampouco restou demonstrado que os passaportes foram emitidos de maneira irregular, at porque nenhum passaporte, em tese, solicitado pela denunciada, foi apreendido ou periciado.

Sendo assim, no se vislumbra na espcie, a existncia de provas que apontem o ru como autor do delito de corrupo passiva, tampouco existem provas que demonstram que o referido crime existiu, motivos estes que ensejam a declarao da ausncia de justa causa para ao penal, com a respectiva declarao de nulidade da deciso que recebeu a exordial acusatria, para que, ao proceder novo juzo de admissibilidade da acusao, seja esta rejeitada, com fundamento no artigo 395, inciso III do Cdigo de Processo.

2.2. DO MRITO

Superadas as teses preliminares, passa-se anlise da presente pretenso acusatria.

2.2.1. Da absolvio sumria do acusado em relao ao crime previsto no artigo 239, pargrafo nico da Lei 8069/90

No que tange ao crime previsto no artigo 239, pargrafo nico, da Lei n. 8.069/90, no h qualquer indcio da prtica delituosa por parte de Antnio, eis que no h sequer referncia de que ele tivesse cincia da inteno de Maria.

Antnio desconhecia a inteno da outra r, to pouco que estivesse colaborando para a prtica do crime supostamente praticado, inexistindo, dessa forma dolo.

3. PEDIDOS

Ante o exposto, requer-se:

a) A declarao da incompetncia da Justia Estadual para apurar o feito com respaldo nos artigos 5, inciso LIII e 109, inciso V da Constituio.

b) O reconhecimento da nulidade da interceptao telefnica dada afronta ao artigo 5 da Lei 9296/96 e artigo 93, inciso IX da Constituio.

c) O reconhecimento da ilegalidade da deciso que deferiu a busca e apreenso tendo em vista a violao ao artigo 243, inciso II do Cdigo de Processo Penal e artigo 93, inciso IX da Constituio.

d) O reconhecimento da ilicitude e o desentranhamento da prova apreendida em um dos apartamentos do acusado, eis ausente autorizao para ingressar em tal local, com respaldo no artigo 157 do Cdigo de Processo Penal e artigo 5, inciso LVI da Constituio.

e) A rejeio da denncia com fundamento no artigo 395, inciso I do Cdigo de Processo Penal, dada a precariedade da narrativa ftica exposta pelo Ministrio Pblico.

f) A rejeio da denncia com fundamento no artigo 395, inciso III do Cdigo de Processo Penal, dada da falta de justa causa para o regular exerccio da ao penal.

g) A absolvio sumria do acusado em conformidade com o artigo 397, inciso III do Cdigo de Processo Penal ante a atipicidade de sua conduta.

h) Por fim, superadas as teses acima expostas, sejam as testemunhas abaixo intimadas para a fase probatria do presente processo penal.

Cidade..., 06 de outubro de 2010.

Advogado...

Oab...

ROL DE TESTEMUNHAS:

Carlos de Tal, residente na Rua 1, n. 10, nesta capital;

Joo de Tal, residente na Rua 4, n. 310, nesta capital;

Roberta de Tal, residente na Rua 4, n.310, nesta capital

====================================================

O candidato dever redigir Resposta Acusao endereada ao Juiz de Direito da 15 Vara Criminal de Porto

Alegre, RS, com base nos artigos 396 e/ou 396

-

A do Cdigo de Processo Penal. indispensvel a indicao do dispositivo legal que fundamenta a apresentao da pea. Peas denominadas Defesa Previa, Defesa

Preliminar e Resposta Preliminar sem indicao do dispositivo legal no sero aceitas. Peas com

fundamento

simultneo nos artigos 406 e 51

4 do Cdigo de Processo Penal, ou em qualquer artigo de outra lei no sero

aceitas. Quando se indicava os artigos 396 e/ou 396

-

A, as peas eram aceitas independente do nome, salvo quando tambm se fundamentavam no art. 514 do Cdigo de Processo Penal ou em outro artigo no aplicvel ao A melhor Srie de Cdigos Anotados para Concursos Pblicos do Brasil

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h prova de que houve o exaurimento do crime, nos termos do que prev o 1 do artigo 317, do Cdigo Penal, ou seja, que Antnio tenha efetivamente praticado ato infringindo dever funcional.

No que tange ao crime previsto no artigo 239, pargrafo nico, da Lei n. 8.069/90 (Estatuto da Criana e do Adolescente), no h qualquer indcio da prtica delituosa por parte de Antnio, eis que no h sequer referncia de que ele tivesse cincia

da inteno de Maria. Em outras palavras, o candidato dever indicar que no havia

conscincia de que Antnio estivesse colaborando para a prtica do crime supostamente praticado por Maria, inexistindo, dessa forma dolo. Assim como no caso do crime anterior, afirmaes genricas de falta de justa causa

no sero consideradas suficientes para obteno da pontuao. Com efeito, preciso que o candidato faa um cotejo entre o tipo penal (com seus elementos normativos, objetivos e subjetivos) e os fatos narrados no enunciado da questo. Dessa forma, relativamente atipicidade do crime do art. 239, indispensvel

que o candidato apontasse a ausncia de dolo ou falasse do elemento subjetivo do tipo. Argumentos relacionados

Ao final, o candidato dever especificar provas, indicando rol de testemunhas. Os requerimentos devem ser de declarao das nulidades, absolvio sumria e, alternativamente, instruo processual com produo da prova

requerida pela defesa. Para pontuar o pedido no necessrio que o candi

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caso. Admitiu

-se a resposta acompanhada da exceo de incompetncia, pontuando

-se os argumentos constantes de ambas as peas.

A primeira questo preliminar que dever ser arguida incompetncia da Justia Estadual para processar o feito, eis que o crime de competncia federal, nos termos do que prev o artigo 109, V, da Constituio Federal.

Relativamente a esse tema, admitiu-se tambm a arguio de incompetncia com base no inciso IV do art. 109, da Constituio. Em ambos os casos, ser considerada vlida a indicao da transnacionalidade do crime ou a circunstncia de ser uma acusao de crime supostamente praticado por funcionrio pblico federal no

exerccio das funes e com estas relacionadas. Admite

-se tambm a simples referncia ao dispositivo da Constituio, ou

at mesmo Smula n. 254, do extinto mas sempre Egrgio Tribunal Federal de Recursos. No ser aceita, por outro lado, a referncia ao art. 109, I da Constituio nem s Smulas 122 e/ou 147 do STJ.

A segunda questo preliminar que dever ser arguida nulidade na interceptao telefnica. Aqui, foram pontuados separadamente os dois argumentos para sustentar a nulidade: (a) falta de fundamentao da deciso

nos termos do que disciplina o artigo 5, da Lei n. 9.296/96 e artigo 93, IX, da Constituio da Repblica; no mesmo sentido; (b) impossibilidade de se decretar a medida de interceptao telefnica como primeira medida

investigativa, no respeitando o princpio da excepcionalidade, violando o previsto no artigo 2, II, da Lei n. 9.296/96. Na nulidade da interceptao no se aceitar o argumento do art. 4, acerca da ausncia de indicao de como seria implementada a medida. Tambm no se aceitar a nulidade decorrente da incompetncia para a

decretao, eis que o argumento da incompetncia era objeto de pontuao especfica.

A terceira questo preliminar que dever ser arguida a nulidade da deciso que deferiu a busca e apreenso nula, eis que genrica e sem fundamentao, fulcro no artigo 93, IX, da Constituio da Repblica.

A quarta questo preliminar que dever ser arguida a nulidade da apreenso dos cinquenta mil dlares, eis que o ingresso no outro apartamento de Antnio, onde estava a quantia, no estava autorizado judicilmente.

Relativamente a este ponto, era indispensvel que se associasse a ilegalidade ao conceito de prova ilcita e consequentemente requerendo

-se a desconsiderao do dinheiro l apreendido.

A quinta questo preliminar que dever ser arguida a inpcia da inicial acusatria, eis que a conduta genrica, sem descrever as elementares do tipo de corrupo passiva e sem imputar fato determinado. Isso viola o previsto no artigo 8, 2, b, do Decreto 678/92, o qual prev como garantia do acusado a comunica

o prvia e pormenorizada da acusao formulada. Alm disso, limita o exerccio do direito de defesa, em desrespeito ao previsto no artigo 5, LV, da Constituio da Repblica. Por fim, h violao ao artigo 41, do Cdigo de Processo

Penal.

Em relao ao crime de corrupo passiva, previsto no artigo 317, 1, do Cdigo Penal, o candidato dever apontar a falta de justa causa para a ao penal. Afirmaes genricas de falta de justa causa no sero

consideradas suficientes para obteno da pontuao. Com efeito, preciso que o candidato faa um cotejo entre o tipo penal (com seus elementos normativos, objetivos e subjetivos) e os fatos narrados no enunciado da questo. So exemplos de argumentos: no h prova suficiente de que o ru recebia vantagem indevida

para a emisso de passaportes de forma irregular; no h nenhuma prova de que os passaportes fossem emitidos de forma irregular; nenhum passaporte foi apreendido ou periciado na fase de inqurito policial; no h prova de que os passaportes supostamente requeridos por Maria na ligao telefnica foram, efetivamente, emitidos; no dato faa todos os pedidos constantes do gabarito, mas que seus pedidos estejam coerentes com a argumentao desenvolvida na pea. Por outro lado, se houver argumentos flagrantemente equivocados em maior nmero do que adequados, o pedido deixar de ser pontuado. No pedido, no foi admitida absolvio com fulcro no art. 386 e do 415 do Cdigo de Processo Penal, j que ele trata das hipteses de absolvio aps o transcurso do processo, e no na fase de resposta.

O ltimo dia do prazo 08.11.2010, eis quea contagem inicia na data da intimao pessoal. No sero aceitas datas como 06 ou 07 de novembro, pois o enunciado claro ao especificar que a petio deveria ser protocolada

no ltimo dia do prazo, o qual se prorrogou at o dia til subsequente. Erros

como 08 de outubro e 08 de setembro (ou qualquer outra data) sero considerados insuscetveis de pontuao.

Por fim, o gabarito no contempla nenhuma atribuio de pontuao para as argumentaes relativas : (1) ausncia de notificao para apresentar

resposta preliminar (art. 514, Cdigo de Processo Penal); (2) nulidade da

deciso que decretou a quebra do sigilo bancrio. Tambm no ser atribuda pontuao simples narrativa dos fatos nem s afirmaes genricas de que no havia justa causa para a ao penal