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CURSO ON-LINE – LEGISLAÇÃO BÁSICA PARA A SUSEP – AULA 3 PROFESSOR: ANDERSON, ANTONIO E ERICK MOURA Prof. Anderson, Antonio e Erick www.pontodosconcursos.com.br 1 LEGISLAÇÃO BÁSICA PARA ANALISTA TÉCNICO DA SUSEP – AULA 3 Prof. ERICK MOURA Olá Estimados(as) Concurseiros(as), Estamos de volta para nosso último encontro.....É verdade, nosso encontro de hoje é o único e o último..... Ah.......... Eu também gostei muito da companhia de vocês..... Mas fiquem tranqüilos, pois continuaremos juntos no Ponto. Em breve lançaremos outros cursos em nossa área. Caso tenham gostado, solicito que divulguem aos seus familiares, amigos e colegas, pois tenho certeza de que estarão na SUSEP em breve. Então..... Já estão se imaginando sentados em sua baia na SUSEP ? Imaginem a mesa de vocês cheia de processos, mas com uma conta bancária mais gorda...... Vocês chegarão lá. Tenham fé ! E mais. Não se preocupem em que colocação vocês vão estar, o importante é entrar, nem que seja você a pessoa que ficou com a maçaneta na mão para fechar a porta. É comum vermos a história de sucesso de muita(o)(s) Concurseira(o)s, sempre dos primeiros colocados, certo ? Pois é, elas são motivantes, mas podem criar um bloqueio em muitos. Provavelmente a maioria de vocês tenha passado por essa “Síndrome do Patinho Feio”, não é ? E é a esse grupo de não-primeiros colocados a que me dirijo: não se impressione, você pode chegar lá. Não importa ser um dos primeiros, pois isso é conseqüência natural para 1 ou outro. Procurem histórias de não-primeiros, elas são maioria e são tão felizes quanto as outras. Tenho filhos pequenos e consegui passar em mais de um concurso cuidando deles junto com a mãe, a qual devo minha imensa gratidão. Não precisamos ser “o 1º lugar”, precisamos DA VAGA. Fomos 1º colocados quando fomos gerados, pois até em nossa concepção da vida disputamos UMA vaga. E nessa vaga conseguimos sucesso no ventre de nossas mães.

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Prof. Anderson, Antonio e Erick www.pontodosconcursos.com.br 1

LEGISLAÇÃO BÁSICA PARA ANALISTA TÉCNICO DA SUSEP – AULA 3 Prof. ERICK MOURA

Olá Estimados(as) Concurseiros(as),

Estamos de volta para nosso último encontro.....É verdade, nosso encontro de hoje é o único e o último.....

Ah..........

Eu também gostei muito da companhia de vocês.....

Mas fiquem tranqüilos, pois continuaremos juntos no Ponto. Em breve lançaremos outros cursos em nossa área.

Caso tenham gostado, solicito que divulguem aos seus familiares, amigos e colegas, pois tenho certeza de que estarão na SUSEP em breve.

Então..... Já estão se imaginando sentados em sua baia na SUSEP ? Imaginem a mesa de vocês cheia de processos, mas com uma conta bancária mais gorda...... Vocês chegarão lá. Tenham fé !

E mais. Não se preocupem em que colocação vocês vão estar, o importante é entrar, nem que seja você a pessoa que ficou com a maçaneta na mão para fechar a porta.

É comum vermos a história de sucesso de muita(o)(s) Concurseira(o)s, sempre dos primeiros colocados, certo ?

Pois é, elas são motivantes, mas podem criar um bloqueio em muitos. Provavelmente a maioria de vocês tenha passado por essa “Síndrome do Patinho Feio”, não é ?

E é a esse grupo de não-primeiros colocados a que me dirijo: não se impressione, você pode chegar lá. Não importa ser um dos primeiros, pois isso é conseqüência natural para 1 ou outro.

Procurem histórias de não-primeiros, elas são maioria e são tão felizes quanto as outras. Tenho filhos pequenos e consegui passar em mais de um concurso cuidando deles junto com a mãe, a qual devo minha imensa gratidão.

Não precisamos ser “o 1º lugar”, precisamos DA VAGA. Fomos 1º colocados quando fomos gerados, pois até em nossa concepção da vida disputamos UMA vaga. E nessa vaga conseguimos sucesso no ventre de nossas mães.

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Para mim, o mais importante na vida é ser o 1º lugar no coração dos meus filhos e da mulher amada. A vaga no concurso é algo que almejamos para melhorarmos nossas vidas e a dessas pessoas as quais me referi.

Não transforme essa jornada em uma guerra, por mais que tenham que lutar contra vocês mesmo. A verdade é que somos nossos maiores adversários.

Procurem fazer dessa preparação uma viagem prazerosa e de persistência. O importante é não desistir.

Erick, por favor, vamos adiante. Sobre o que irá tratar hoje ?

A técnica que usei para essa AULA 3 foi voltada para a ESAF, mas colocaremos no final algumas questões de outras Bancas para aumentarmos nosso conhecimento de abordagem.

Nessa aula vamos abordar os seguintes tópicos para a disciplina de LEGISLAÇÃO BÁSICA PARA ANALISTA TÉCNICO DA SUSEP:

=> Tópicos da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101/2000): princípios, objetivos, efeitos no planejamento e no processo orçamentário

=> LRF: limites para despesas de pessoal; limites para a dívida; mecanismos de transparência fiscal.

Vamos nessa então ?

AULA 3

ROTEIRO DA AULA – TÓPICOS

1 – Tópicos da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101/2000): princípios, objetivos, efeitos no planejamento e no processo orçamentário.

2 - LRF: limites para despesas de pessoal; limites para a dívida; mecanismos de transparência fiscal.

3 - Revisão em Tópicos e Palavras-Chave.

4 – Questões de Prova.

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1 – Tópicos da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101/2000): princípios, objetivos, efeitos no planejamento e no processo orçamentário.

1.1 – PRINCÍPIOS DA LRF

Os seguintes princípios da LRF são aceitos pela maioria da doutrina: Planejamento + Transparência + Equilíbrio orçamentário + Responsabilização

Temos os seguintes pressupostos da Responsabilidade na Gestão Fiscal:

• ação planejada e transparente => previnem-se riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas;

• cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas • obediência a limites e condições em relação à:

=> renúncia de receita;

=> geração de despesas com:

- pessoal;

- seguridade social;

- outras.

=> dívidas consolidada e mobiliária;

=> operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;

=> concessão de garantia; e

=> inscrição em Restos a Pagar.

1.2 – OBJETIVOS, EFEITOS NO PLANEJAMENTO E NO PROCESSO ORÇAMENTÉRIO

Vamos tratar desse tema em conjunto com alguns conceitos relacionados aos princípios da LRF, de forma a facilitarmos a abordagem.

Destacamos que os efeitos no planejamento e no processo orçamentário já foram abordados nas aulas que tratamos sobre PPA, LDO, LOA e Execução Orçamentária.

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Desta forma, estamos trazendo um debate em que cobriremos as lacunas.

Vamos adiante....

Qualificando-se a elaboração do orçamento público como uma atividade realizada na administração da coisa pública, pode-se visualizar a importância que os princípios gerais carregam como fonte de interpretação dos dados e do uso direcionado do poder discricionário.

Para compreender melhor a sistemática principiológica da Lei de Responsabilidade Fiscal, convém explicitar a importância que os princípios constitucionais do art. 37 exercem em toda seara administrativa, por serem básicos a toda e qualquer administração pública, em qualquer um dos seus setores.

A legalidade, enquanto princípio da administração, significa que o administrador público está sujeito em toda sua atividade funcional aos preceitos legais e às exigências do bem comum.

Assim também o é em nível orçamentário, tanto que os planos passam pelo Poder Legislativo, quando da sua criação, vigendo sob a forma de lei ordinária.

A CF e a legislação ordinária apontam para uma disciplina interior da administração pública. A conformidade entre a atividade e o que foi disciplinado chama-se moralidade administrativa.

Em outros termos, deve-se entender a moralidade administrativa como um pressuposto de validade de todo ato da administração pública. Mas não se trata apenas de uma questão legal, porque tange ao princípio da ética nas instituições.

A impessoalidade da administração pública significa que o ato produzido é imputável ao órgão ou entidade administrativa, como corolário da finalidade impessoal do interesse público a que se presta a atividade administrativa.

No momento em que se deixa de observar a finalidade pública do ato administrativo, em detrimento de interesses pessoais, ocorre desvio de finalidade, diferentemente de quando um ato é praticado com incompetência ou abuso de poder.

Como requisito de eficácia e de moralidade da administração pública, os seus atos devem ser públicos. Nesse sentido, avalia-se que o princípio da publicidade não é formador do ato, é elemento necessário para torná-lo eficaz.

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No entanto, o constituinte não se contentou com a idéia de que os atos devem ser legais, probos, impessoais e públicos. Esses princípios já bastariam para conduzir a lisura e a idoneidade administrativa.

Mas faltaria ainda a prestreza, a correção, o rendimento funcional. Para atender esses aspectos foi apontado o princípio da eficiência. Trata-se de um princípio econômico, relativo à qualificação da atividade, levando em conta a relação insumo/produto.

É na aplicação do direito financeiro onde mais consistentemente se visualiza a sua aplicação.

Exatamente por que a atividade financeira e orçamentária faz parte do conjunto dos atos administrativos, utilizam-se como fonte interpretativa e direcional os princípios básicos da administração.

Seguindo a lógica de que nem todos os atos administrativos são atos orçamentários, deve-se perquirir quais são os princípios atinentes à própria função orçamentária, como base para a LRF.

Os princípios orçamentários são a exclusividade do orçamento, a universalidade, o planejamento e o equilíbrio orçamentário.

A exclusividade do orçamento diz respeito ao conteúdo sobre o que versam os instrumentos orçamentários.

Tendo em vista a finalidade a que se destina o orçamento público, diz-se que o seu conteúdo deve versar tão-somente sobre matéria financeira. Ou seja, devem ficar de fora todas as questões não atinentes aos créditos, às despesas e as contas públicas.

Mas, se por um lado, fica vedado tratamento de questões exógenas ao plano fiscal no orçamento – no sentido financeiro e de política fiscal –, por outro, há o princípio da universalidade, que determina a abrangência de toda atividade financeira pelo orçamento.

Em outros termos, nada que diga respeito ao plano financeiro pode ficar de fora do orçamento.

O planejamento orçamentário surge com a missão de tratar de todas as problemáticas financeiras, sem delas escapar.

O princípio do planejamento diz respeito a uma operação onde se seguem rigorosamente a fase de definição do problema, a fase de pesquisa e a fase de plano.

Além disso, o planejamento se divide em físico, econômico, social, cultural, e de área.

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Os planos orçamentários da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal são precipuamente econômicos, uma vez que os demais nem sempre se prestam a finalidades financeiras e orçamentárias.

Pode-se entender o planejamento como meio para atingir finalidades administrativas. Uma delas já está insculpida como o princípio do equilíbrio orçamentário.

Nesse sentido, um dos principais objetivos da LRF é estabelecer os mecanismos pelos quais são efetivadas as metas de resultado para que se preserve o equilíbrio entre despesas e receitas públicas.

Assim, temos o princípio da prevenção de déficit fiscal, ou seja, mais do que o equilíbrio fiscal, deve-se prevenir contra os déficits financeiros.

Tenta-se, com isso, coibir a prática usual do endividamento público irresponsável, onerando em demasia os cofres públicos. Por exemplo, a prevenção se dá com a limitação dos gastos em períodos razoáveis de tempo.

Entre as inovações da LRF (acompanhamento, possibilidade de sanção, e outras), destaca-se a transparência, por auxiliar na fundação principiológica da nova maneira de criar e conduzir o orçamento.

A transparência vem ao encontro do mencionado princípio constitucional da publicidade, mas ultrapassa o seu significado. Isso porque a LRF não apenas exige a publicidade, mas dispõe sobre mecanismos a ensejarem a transparência orçamentária.

Assim, fica determinada a gama de princípios gerais da administração e específicos da área financeira que norteiam a LRF, pondo-se em relevo a tríade planejamento, equilíbrio orçamentário e transparência, como baluartes para a atividade administrativa e orçamentária.

CAIU NA PROVA !

1 - (ESAF / ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANA / 2009) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, a previsão e a efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. Nos casos em que um determinado ente deixe de observar tal dispositivo, ser-lhe-á vedada:

a) a realização de transferências obrigatórias, qualquer que seja o tributo.

b) a realização de transferências obrigatórias, no que se refere aos impostos.

c) a realização de transferências voluntárias, qualquer que seja o tributo.

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d) a realização de transferências voluntárias, no que se refere aos impostos.

e) a realização de transferências obrigatórias e voluntárias, no que se refere aos impostos.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (d).

De acordo com o art. 11 da LRF, temos o seguinte:

“Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.”

2 - (ESAF / ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – STN / 2008) A Lei Complementar n. 101, de 4 de maio de 2000, no que se refere à consignação na lei orçamentária de créditos com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada:

a) autoriza, com restrições, vinculando-se a consignação à indicação de fontes adicionais de recursos.

b) veda, explicitando proibição que não admite nenhuma exceção.

c) proíbe, excetuando-se consignações acompanhadas de justificativa do chefe do Poder Executivo responsável pela execução orçamentária.

d) não recomenda, excetuando-se consignações instruídas com justificativa do responsável pelo Poder proponente.

e) autoriza, conquanto que a consignação não alcance mais de um exercício financeiro.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (b).

O § 4º do art. 5º da LRF assim estabelece:

“§ 4o É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.”

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Desta forma, não há qualquer exceção na LRF em relação à consignação na lei orçamentária de créditos com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.

2 - LRF: limites para despesas de pessoal; limites para a dívida; mecanismos de transparência fiscal.

2.1 – ALGUNS ASPECTOS SOBRE A LRF

A LRF obriga: União, Estados, DF e Municípios.

Quando a LRF se refere à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, incluem-se:

• o Poder Executivo, o Poder Legislativo (e os Tribunais de Contas), o Poder Judiciário e o Ministério Público;

• as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes.

• O DF considera-se na LRF como Estado. • As referências aos Tribunais de Contas incluem:

o Tribunal de Contas da União; o Tribunal de Contas do Estado; o quando houver, Tribunal de Contas dos Municípios; o Tribunal de Contas do Município (só existem os dos RJ e SP).

• Na LRF:

• ENTE DA FEDERAÇÃO = União, cada Estado, o DF e cada Município;

• EMPRESA CONTROLADA = sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação;

• EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE = empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.

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RECEITA CORRENTE LÍQUIDA - RCL

É o somatório das receitas correntes, deduzidos:

=> na União: os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da CF;

=> nos Estados: as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

=> na União, nos Estados e nos Municípios: a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9° do art. 201 da CF.

IMPORTANTE !

A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

Vamos comentar sobre o Anexo de Metas Fiscais - AMF e o Anexo de Riscos Fiscais – ARF.

Anexo de Metas Fiscais - AMF e Anexo de Riscos Fiscais - ARF

• São “pendurados” à LDO;

• Há outro anexo à LDO, específico somente para a União que traz os objetivos das políticas “MoCreCam” (monetária, creditícia e cambial); e

• Se aplicam à União, Estado, DF e Municípios.

ARF

• Traz passivos contingentes e outros riscos que afetam as contas públicas;

• Indica as providências para a redução dos passivos contingentes;

• Tipos de riscos:

De orçamento = Ex.: caso haja redução de receitas, há medidas necessárias para se reduzir a previsão de receitas orçamentárias.

Da dívida = Ex.: um fato futuro que pode impactar a dívida pública, como o que ocorreu com a crise financeira.

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AMF

• Traz metas anuais em valores correntes e constantes para 3 exercícios: o que se refere e os 2 seguintes;

• Quais são as metas:

FISCAIS

de RESULTADO PRIMÁRIO=RECEITAS NÃO FINANCEIRAS – DESPESAS NÃO FINANCEIRAS;

RP=RÑF-DÑF

de RESULTADO NOMINAL=RECEITAS – DESPESAS

(neste resultado se incluem os fatores financeiros, ou seja, os juros e afins entram no cômputo deste resultado)

RN=R-D

CAIU NA PROVA !

3 - (ESAF / ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANA / 2009) Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, deverá integrar o:

a) Relatório de Gestão Fiscal.

b) Relatório Resumido da Execução Orçamentária.

c) Projeto da Lei do Plano Plurianual.

d) Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

e) Projeto da Lei Orçamentária Anual.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (d).

Conforme se estabelece no § 1º do art. 4º da LRF, o projeto da LDO trará o Anexo de Metas Fiscais – AMF.

Atenção que não é a LDO que traz o AMF, mas sim o PROJETO DA LDO.

Além disso, tal anexo traz metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e

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montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

“§ 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.”

4 - (ESAF / ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – CGU / 2008) Com a publicação da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000), a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO assumiu novas prerrogativas, entre as quais a de apresentar o Anexo de Metas Fiscais - AMF e o Anexo de Riscos Fiscais - ARF. Em relação ao AMF e ARF não se pode afirmar:

a) no ARF, serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

b) o AMF estabelece as metas de Receita, Despesa, Resultado Primário e Nominal e montante da dívida pública a serem observadas no exercício financeiro a que se refere, além de indicar as metas fiscais para os dois exercícios seguintes.

c) de acordo com as últimas Leis de Diretrizes Orçamentárias da União, os riscos fiscais podem ser classificados em duas grandes categorias: Riscos orçamentários e Riscos de dívida.

d) faz parte do AMF o demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

e) considerando os riscos dos déficits atuariais dos sistemas de previdência, a LRF determina que integre o ARF a avaliação da situação financeira e atuarial do regime próprio dos servidores públicos.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (e).

A LRF determinou que tal assunto estará no AMF, conforme consta no art. 4º, § 2º, inciso IV, alínea “a”.

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É verdade que tal avaliação se baseia nos riscos dos déficits atuariais dos sistemas de previdência, mas o ARF não abarca tal tema.

De acordo com o art. 4º, § 3º da LRF, temos a atribuição do ARF.

“§ 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.”

Renúncia de receita

Pessoal, vamos falar rapidamente sobre os temas Renúncia de Receita e Geração da Despesa e Despesa Obrigatória de Caráter Continuado que avaliamos ser fundamentais para nosso trabalho.

A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá:

• acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro:

E, E+1, E+2 (exercícios que inicia a renúncia e os 2 seguintes

• atender ao disposto na LDO e a pelo menos uma das seguintes condições:

demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no AMF;

estar acompanhada de medidas de compensação, no período de vigência da renúncia e nos 2 seguintes, por meio do aumento de receita, proveniente da:

- elevação de alíquotas;

- ampliação da base de cálculo;

- majoração ou criação de tributo ou contribuição.

Renúncia de receita é:

anistia;

remissão;

subsídio;

crédito presumido;

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concessão de isenção em caráter não geral;

alteração de alíquota; ou

modificação de base de cálculo

Desde que impliquem:

redução discriminada de tributos ou contribuições; e

outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

A Renúncia de Receita não se aplica:

• às alterações das alíquotas do:

=> II;

=> IE;

=> IPI;

=> IOF.

• ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

CAIU NA PROVA !

5 - (ESAF / ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – STN / 2008) A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada:

a) de exposição de motivos que justifique politicamente a finalidade da renúncia.

b) de decreto regulamentador que identifique exatamente o valor da receita objeto da renúncia.

c) de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes.

d) de estudo de impacto orçamentário-financeiro que comprove a necessidade da renúncia, como instrumento de política fiscal que atenda ao plano plurianual.

e) de portaria regulamentadora expedida por autoridade competente que explicite, objetivamente, o valor da receita objeto da renúncia.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (c).

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A referência é o caput do art. 14 da LRF.

“Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: (.....)”

Geração da Despesa e Despesa Obrigatória de Caráter Continuado

Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto na LRF.

A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

• estimativa do impacto orçamentário-financeiro (EIOF) no E, E+1 e E+2;

• declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e a LDO. (atenção para não confundir, pois a banca inverte os termos, por isso o destaque nas letras de forma a facilitar a decoreba)

Adequada com a LOA: despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício.

Compatível com o PPA e a LDO: despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.

A EIOF (estimativa do impacto orçamentário-financeiro) será acompanhada das premissas e metodologia de cálculo utilizadas.

Não se consideram irregulares, não autorizadas e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação dita como irrelevante, nos termos em que dispuser a LDO.

A “EIOF” no E, E+1 e E+2, bem como a declaração do ordenador da despesa são condições prévias para:

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empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de obras;

desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3o do art. 182 da CF/88.

Despesa Obrigatória de Caráter Continuado – DOCC

• é uma despesa corrente derivada de:

lei;

MP; ou

ato administrativo normativo.

• que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

Os atos que criarem ou aumentarem a DOCC deverão:

• ser instruídos com a “EIOF”;

• demonstrar a origem dos recursos para seu custeio;

• ser acompanhado de comprovação de que a DOCC criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no AMF da LDO, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados:

pelo aumento permanente de receita; ou

pela redução permanente de despesa.

OBSERVAÇÃO

Estes comentários sobre os atos que criam ou aumentam a DOCC não se aplicam às despesas destinadas ao serviço da dívida nem ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da CF/88.

Aumento permanente de receita:

elevação de alíquotas;

ampliação da base de cálculo;

majoração ou criação de tributo ou contribuição.

A DOCC não será executada antes da implementação das medidas preliminares, as quais integrarão o instrumento que criar ou aumentar a DOCC.

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Aumento de despesa:

prorrogação daquela criada por prazo determinado.

Vedações

O BACEN não emite mais títulos da dívida pública desde maio de 2002.

É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente.

EXCEÇÃO: as operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta, que não se destinem a:

• financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;

• refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente.

Não é vedado aos Estados e Municípios a compra de títulos da dívida da União como aplicação de suas disponibilidades.

É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.

EXCEÇÃO: instituição financeira controlada pode adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios.

Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:

• a captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no § 7o do art. 150 da CF;

• o recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;

• a assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;

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• a assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.

CAIU NA PROVA !

6 - (ESAF / ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANA / 2009) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo, que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução:

a) por um período superior a três exercícios.

b) por um período superior a dois exercícios.

c) até o encerramento do Plano Plurianual vigente.

d) até o encerramento do Plano Plurianual subsequente.

e) por um período superior a um exercício.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (b).

A referência é o caput do art. 17 da LRF.

“Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.”

2.2 – MECANISMOS OU INSTRUMENTOS DE TRANSPARÊNCIA FISCAL

São instrumentos de transparência fiscal:

• os planos (PPA e outros), orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; • as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; • o Relatório Resumido da Execução Orçamentária; • o Relatório de Gestão Fiscal; e • as versões simplificadas desses documentos.

Também se assegura a transparência pelo(a):

• incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos (PPA e outros), LDO e Leis dos orçamentos;

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• ampla liberdade para o conhecimento e o acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; (Ex: Portal da Transparência da CGU);

• adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A da LRF.

Art. 48-A da LRF: Para os fins a que se refere à liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:

• quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;

• quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.

Qualquer: Cidadão + Partido político + Associação + Sindicato - CiPAS

É parte legítima para denunciar o descumprimento da LRF ao:

=> respectivo Tribunal de Contas; e

=> órgão competente do Ministério Público.

2.3 – LIMITES PARA DESPESAS DE PESSOAL

Pessoal, sobre esse importante tema, temos que ter atenção aos valores dos limites previstos na LRF.

Vamos apresentar três tabelas de forma a ajudar a sua memorização.

A primeira é a versão completa. A segunda está incompleta e é a que possui valores com o algarismo comum “6”. Por fim, a terceira é a sem valor algum para que vocês possam preencher a lápis para fixarem os valores.

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Esse método não é único, serve apenas para ajudar vocês. Se alguém possuir algum outro, não há problema algum.

LIMITES DE PESSOAL EM % DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA - RCL:

UNIÃO

ESTADOS e DF

MUNICÍPIOS

TOTAIS 50% 60% 60%

PODER EXECUTIVO

40,9 49* 54

PODER LEGISLATIVO

2,5 3* 6

PODER JUDICIÁRIO

6 6

MINISTÉRIO PÚBLICO

0,6 2

* Em Estados que possuem Tribunais de Contas dos Municípios, acresce-se 0,4% da RCL no Poder Legislativo e diminuiu-se 0,4% da RCL no Poder Executivo.

OBSERVAÇÃO: dos 40,9% da RCL na União, 3% são para:

MPDFT, TJDFT, PMDF, Polícia Civil do DF e Corpo de Bombeiros Militar do DF; e

Pessoal que era da União e que servia nos ex-Territórios do AP e RR.

Segue a 2ª tabela parcialmente preenchida com os valores que apresentam o algarismo “6” repetido em seus limites.

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UNIÃO

ESTADOS e DF

MUNICÍPIOS

TOTAIS 60% 60%

PODER EXECUTIVO

PODER LEGISLATIVO

6

PODER JUDICIÁRIO

6 6

MINISTÉRIO PÚBLICO

0,6

Por fim, a 3ª tabela para vocês treinarem os valores limites.

UNIÃO

ESTADOS e DF

MUNICÍPIOS

TOTAIS

PODER EXECUTIVO

PODER LEGISLATIVO

PODER JUDICIÁRIO

MINISTÉRIO PÚBLICO

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Ok, Erick, mas você ainda não me disse o que se considera como despesa total com pessoal.

Beleza, vamos ver em um quadro, como a LRF trata desse tema no seu art. 18.

DESPESA TOTAL COM PESSOAL

É somatório dos gastos do ente da Federação com:

• ativos

• inativos

• pensionistas

• relativos a mandatos eletivos

• cargos

• funções ou empregos

• e também, membros de Poder

ou seja, gastos com quaisquer espécies remuneratórias, tais como:

vencimentos e vantagens, fixas e variáveis

subsídios

proventos da:

• aposentadoria

• reformas

• pensões

encargos sociais

contribuições

CIVIS E MILITARES

INCLUSIVE

• adicionais + • gratificações + • horas extras + • vantagens pessoais

de qualquer natureza

recolhidos pelo ente às entidades de previdência

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OUTRAS CONSIDERAÇÕES

Serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal" os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos

A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência

CAIU NA PROVA !

7 - (ESAF / ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – STN / 2008) Nos termos da lei de responsabilidade fiscal, e para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita líquida, a seguir discriminados:

a) União (40%), Estados (40%), Municípios (40%).

b) União (50%), Estados (50%), Municípios (50%).

c) União (60%), Estados (60%), Municípios (60%).

d) União (50%), Estados (40%), Municípios (30%).

e) União (50%), Estados (60%), Municípios (60%).

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (e).

Facilitamos essa questão com nosso quadro em que constam os valores de referência em relação à Receita Corrente Líquida, cujo extrato trazemos a seguir.

UNIÃO ESTADOS e DF MUNICÍPIOS

50% 60% 60%

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8 - (ESAF / ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – CGU / 2008) A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF instituiu mecanismos mais rigorosos para a administração das finanças nas três esferas de governo e funciona como um código de conduta para os administradores públicos, que devem obedecer às normas e limites estabelecidos na lei. Com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, assinale a opção incorreta.

a) A LRF estabelece limites para gastos com pessoal, sendo que na União esse limite chega a 50% do total das Receitas Correntes.

b) São princípios gerais da LRF o Planejamento, a Transparência e a Responsabilização.

c) Estão sujeitos às disposições da LRF todos os entes da federação inclusive suas empresas estatais dependentes na forma definida na Lei.

d) São exemplos de instrumentos de transparência da gestão fiscal, segundo a LRF: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal.

e) A LRF proíbe a realização de operação de crédito entre entes da Federação, inclusive por intermédio de fundo, ainda que sob a forma de novação de dívida contraída anteriormente.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (a).

O erro é que a referência dos 50% recai sobre o total da Receita Corrente Líquida – RCL, conforme temos no art. 19, inciso I da LRF.

“Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

I - União: 50% (cinqüenta por cento); (.....)”

2.3.1 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AS DESPESAS COM A SEGURIDADE SOCIAL

Pessoal, esse assunto está no art. 24 da LRF e avalio como interessante para uma eventual cobrança pela Banca.

Assim, nada melhor do que resumirmos em um quadro.

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A LRF E AS DESPESAS COM A SEGURIDADE SOCIAL

Nenhum

• benefício ou

• serviço relativo à seguridade social

poderá ser

o criado

o majorado ou

o estendido

sem a indicação da fonte de custeio total, conforme § 5o, art. 195 da CF/88

observadas ainda as exigências relacionadas às Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado – DOCCs

ao aumento de despesa decorrente de:

• concessão de benefício a quem satisfaça as condições de habilitação prevista na legislação pertinente

• expansão quantitativa do atendimento e dos serviços prestados

• reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim de preservar o seu valor real

Dispensam-se as compensações decorrentes do

o aumento permanente de receita ou

o da redução permanente de despesa

OBSERVAÇÃO

Também se aplicam essas regras ao benefício ou serviço de saúde, previdência e assistência social, inclusive os destinados aos

servidores públicos e militares, ativos e inativos, e aos pensionistas.

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CAIU NA PROVA !

9 - (ESAF / ANALISTA – SEFAZ - CE / 2007) Acerca das despesas com a seguridade social, a Lei de Responsabilidade Fiscal não estabelece que é

a) obrigatória a indicação da fonte de recursos para o custeio total, em caso de criação, majoração ou extensão de benefícios da seguridade social.

b) dispensado o aumento de receita ou redução de outras despesas para compensar a concessão de aumento real ao valor do salário mínimo.

c) dispensado o aumento de receita ou redução de outras despesas para compensar a concessão de benefício a quem satisfaça a legislação vigente.

d) dispensado o aumento de receita ou redução de outras despesas para compensar a expansão quantitativa dos serviços de saúde.

e) obrigatório o aumento de receita ou redução de outras despesas para compensar o reajustamento pela inflação dos proventos dos militares reformados.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (b).

O erro da alternativa (b) decorre do fato que não existe tal compensação em relação à concessão de aumento real ao valor do salário mínimo.

Antes de colocarmos as referências da questão, observem que a questão verificou o grupo “OBRIGATÓRIO” e “DISPENSADO” em relação ao tema despesas com a seguridade social na LRF.

Nos itens (a) e (e) da questão, entre os que estão no grupo dos “obrigatórios”, temos:

• a indicação da fonte de recursos para o custeio total, em caso de criação, majoração ou extensão de benefícios da seguridade social;

• o aumento de receita ou redução de outras despesas para compensar o reajustamento pela inflação dos proventos dos militares reformados.

Além disso, no item (e), o examinador tentou induzir ao erro, pois colocou PROVENTOS, ao invés de BENEFÍCIO OU SERVIÇO, que são do grupo “dispensados”.

Desta forma, o item está CERTO, pois, como não é BENEFÍCIO OU SERVIÇO, tal compensação pela compensação dos proventos entra no grupo “obrigatório”, conforme caput do art. 24 da LRF.

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Já nos itens (c) e (d), no grupo dos “dispensados”, temos o aumento de receita ou redução de outras despesas para compensar:

• a expansão quantitativa dos serviços de saúde

• o reajustamento pela inflação dos proventos dos militares reformados

Por fim, temos a seguinte referência das alternativas, no art. 24 da LRF:

Item a caput

Item c §1º, inciso I

Item d §1º, inciso II

Item e §1º, inciso III, c/c § 2º

2.4 – LIMITES PARA A DÍVIDA

A LRF trata da Dívida e do Endividamento no seu Capítulo VII, especificamente nos artigos 29 a 42.

Vamos começar, enquadrando alguns conceitos.

CONCEITOS INICIAIS

DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA OU

FUNDADA

montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo maior que 12 meses

DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA

dívida pública representada por títulos emitidos pela União (inclusive os títulos do BACEN), Estados e Municípios

OPERAÇÃO DE CRÉDITO

compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros

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CONCESSÃO DE GARANTIA

compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada

REFINANCIAMENTO DA DÍVIDA

MOBILIÁRIA

emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária

Continuemos com algumas considerações adicionais sobre o assunto.

CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS

Inclui-se na dívida pública consolidada da União aquela que se relaciona com a emissão de títulos de responsabilidade do BACEN.

Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

Erick, já ouvi falar em uma tal Resolução do Senado Federal que trata sobre os limites da dívida consolidada líquida.

É verdade.

A Resolução do Senado Federal nº 40 de 2001 – RSF 40/2001 trata dos limites globais para o montante da dívida pública consolidada e da dívida pública mobiliária dos Estados, do DF e dos Municípios.

Essa possibilidade de emissão de Resolução pelo Senado Federal decorre do que está previsto no art. 52, VI e IX, da Constituição Federal de 1988.

Enfim, tal RSF estabelece algumas regras que têm sido cobradas nas últimas provas. Observem que ela não trata da dívida da União, pois não o é permitido.

ALGUMAS OUTRAS DEFINIÇÕES DA RESOLUÇÃO

EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE - EED: empresa controlada pelo Estado, pelo DF ou pelo Município, que tenha, no exercício anterior, recebido recursos financeiros de seu controlador, destinados ao pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital,

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excluídos, neste último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária, e tenha, no exercício corrente, autorização orçamentária para recebimento de recursos financeiros com idêntica finalidade.

DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras, inclusive as decorrentes de emissão de títulos, do Estado, do DF ou do Município, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito para amortização em prazo superior a 12 (doze) meses, dos precatórios judiciais emitidos a partir de 05.05.2000 e não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos, e das operações de crédito, que, embora de prazo inferior a 12 (doze) meses, tenham constado como receitas no orçamento

DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA: dívida pública representada por títulos emitidos pelos Estados, pelo DF ou pelos Municípios

DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA: dívida pública consolidada deduzidas as disponibilidades de caixa, as aplicações financeiras e os demais haveres financeiros.

Temos a seguir um resumo sobre os principais tópicos cobrados sobre essa Resolução do Senado Federal – RSF nº 40/2001.

IMPORTANTE

A dívida consolidada líquida – DCL não inclui as obrigações existentes entre as administrações diretas dos Estados, do DF ou dos Municípios e seus respectivos fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes, ou entre estes

A DCL dos Estados, do DF e dos Municípios, ao final do ano de 2016, não poderá exceder, respectivamente, a:

• no caso dos Estados e do DF: 2 (duas) vezes a receita corrente líquida – RCL

• no caso dos Municípios: a 1,2 (um inteiro e dois décimos) vezes a RCL

Para não fazermos confusão em relação a esses valores da RCL, minha sugestão é lembrarmos que um Município é menor do que um Estado/DF.

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Ainda temos que comentar sobre a Resolução do Senado Federal nº 43/2001 – RSF 43/2001 que, entre outras, dispõe sobre as operações de crédito interno e externo dos Estados, do DF e dos Municípios, inclusive concessão de garantias, seus limites e condições de autorização.

Segundo seu art. 7º, temos o seguinte quadro.

LIMITES DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNO E EXTERNO DOS ESTADOS, DO DF E DOS MUNICÍPIOS

o montante global das operações de Crédito Interno e Externo realizadas em um exercício financeiro não poderá ser superior a 16% da RCL

o comprometimento anual com amortizações, juros e demais encargos da dívida consolidada, inclusive relativos a valores a desembolsar de operações de crédito já contratadas e a contratar, não poderá exceder a 11,5% da RCL

o montante da dívida consolidada não poderá exceder o teto estabelecido pelo Senado Federal, conforme o disposto pela Resolução nº 40/2001.

2.5 – A RECONDUÇÃO DA DÍVIDA AOS LIMITES

Pessoal, nesse tópico do curso vamos pedir um pouco mais de atenção para guardarmos as principais considerações sobre o tema.

O art. 31 da LRF deve ser bem guardado, pois ele é fonte para matarmos muitas questões como veremos ao final dessa explicação.

REGRAS SOBRE A RECONDUÇÃO DA DÍVIDA AOS LIMITES

Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite

ao final de um quadrimestre

deverá reconduzir o limite até o término dos três quadrimestres seguintes

reduzindo o excedente em pelo menos 25% no 1º quadrimestre

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Por fim, ainda temos algumas considerações adicionais.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES RELEVANTES

• Enquanto o ente da federação permanecer com o limite excedido:

estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por ARO, EXCETO se for para o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária

terá que obter resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho, na forma do art. 9o da LRF (ATENÇÃO: A LIMITAÇÃO DE EMPENHO SERÁ UMA DAS MEDIDAS)

e caso vença o prazo para retorno ao limite, ou seja, ainda permaneça o limite excedido, o ente é proibido de receber transferências voluntárias da União ou do Estado/DF

• Tais restrições se aplicam ao ente de imediato caso o montante da dívida exceder o limite no 1º quadrimestre do último ano do mandato do Chefe do Poder Executivo.

• Essas normas serão observadas nos casos de descumprimento dos limites da dívida mobiliária e das operações de crédito internas e externas.

2.6 – A RECONDUÇÃO AOS LIMITES DO GASTO COM PESSOAL

Deixamos esse tópico para agora de forma a aproveitarmos juntos os 2 temas da recondução.

Erick, quando verificamos se um ente da Federação está cumprindo os limites de gasto com pessoal ?

Beleza. Essa verificação se faz a cada quadrimestre, assim como no caso da dívida consolidada.

Então temos que concordar com o fato de que não há outro parâmetro de verificação a não ser o QUADRIMESTRE, tanto para a DÍVIDA, quanto para o GASTO COM PESSOAL.

Agora vamos à hipóteses de vedações em relação a alguns percentuais do limite de gasto com pessoal.

Destaco antes um quadro que trata sobre quem incidem as limitações.

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QUEM DEVERÁ RECONDUZIR OS LIMITES SE:

EXCEDER O LIMITE DA DÍVIDA CONSOLIDADA

EXCEDER O LIMITE DE GASTO COM PESSOAL

ENTE DA FEDERAÇÃO

PODER OU ÓRGÃO PREVISTO NO ART. 20 DA LRF

VEDAÇÕES, CASO O PODER OU ÓRGÃO ULTRAPASSE OS 95% DO LIMITE DE GASTO COM PESSOAL

VEDA-SE

concessão de:

• vantagem

• aumento

• reajuste ou

• adequação

criação de cargo, emprego ou função => “criação de CEF”

alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa => pode-se alterar, mas NÃO PODE AUMENTAR A DESPESA

provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança

contratação de hora extra, salvo nas situações previstas na LDO

Pessoal, quando falamos dos 95% do limite, dizemos em relação aos que cada poder ou órgão.

Esse limite de 95% é conhecido como LIMITE PRUDENCIAL. Há um limite de 90% que se relaciona com o LIMITE DE ALERTA.

Quando este limite de 90% for superado, os Tribunais de Contas ALERTARÃO aos Poderes ou órgãos para que tomem as medidas preventivas para que evitem ultrapassar os limites de despesa total com pessoal e com a dívida.

de remuneração

a qualquer título

salvo as derivadas de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual

sendo permitida a revisão prevista no inciso X do art. 37 da CF

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Importante é ressaltarmos que esses 90% se referem tanto a LIMITES COM A DÍVIDA quanto a LIMITES COM A DESPESA TOTAL COM O PESSOAL.

Por exemplo, o caso do Poder Executivo de um Município, esse limite seria de 95% sobre os 54% da RCL, ok ?

Outro detalhe importante:

“É nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.”

SE O PODER OU ÓRGÃO ULTRAPASSAR OS LIMITES PREVISTOS

ALÉM DAS MEDIDAS ANTERIORES

O PERCENTUAL EXCEDENTE

terá de ser eliminado nos 2 quadrimestres seguintes

sendo pelo menos 1/3 no 1º quadrimestre

adotando-se, entre outras, as seguintes providências:

• redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança

• exoneração dos servidores não estáveis

caso estas 2 medidas não forem suficientes

• o servidor estável poderá perder o cargo

desde que

ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da

redução de pessoal

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Erick, e se o Poder ou órgão não conseguir reconduzir os limites de gasto com pessoal ?

Vamos resumir.

CASO NÃO SE ALCANCE A REDUÇÃO NO PRAZO E ENQUANTO PERDURAR O EXCESSO

ATENÇÃO ESTA SANÇÃO SE APLICA AO ENTE DA FEDERAÇÃO !

O ENTE DA FEDERAÇÃO NÃO PODERÁ

receber transferências voluntárias

obter garantia, direta ou indireta, de outro ente

contratar operações de crédito

OBSERVAÇÃO:

1) podem ser contratadas operações de crédito com a finalidade de se refinanciar a dívida mobiliária, bem como para reduzir as despesas com pessoal

2) estas restrições aplicam-se de imediato, caso a despesa total com pessoal exceda o limite no 1º do último ano do mandato dos titulares de Poder ou órgão referidos no art. 20

2.7 – A REGRA DE OURO

Reta final da nossa AULA 3 ! Vamos à bandeirada para a posse na SUSEP !

A Regra de Ouro só é válida pelo o que consta no inciso III, art. 167 da CF/88, pois há a ADIN Nº 2.238-5 em que o STF suspendeu a eficácia, em medida cautelar, do § 2º, art. 12 da LRF.

Desta forma, não há que se falar em Regra de Ouro na LRF até que se defina o mérito do dispositivo previsto na LRF.

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REC

EIT

AS

C

OR

REN

TES

TCPAISTransOu DESPESA CORRENTE

REC

EIT

AS

DE

CA

PIT

AL

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

(É UMA DAS RECEITAS DE CAPITAL) DESPESA DE CAPITAL

AAmorTransOu

(SÃO AS DEMAIS RECEITAS DE CAPITAL)

Observem as cores para visualizarmos o que está vinculado à Regra de Ouro.

No entanto, tal vinculação não é absoluta, pois a parte final do inciso III, art. 167 da CF/88 coloca as possibilidades, ou seja:

É PERMITIDA A RELIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO QUE EXCEDAM O MONTANTE DAS DESPESAS DE CAPITAL DESDE QUE

sejam autorizações por meio de créditos suplementares ou especiais

tenham finalidade precisa

sejam aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta

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2.8 – A DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO

Em relação a este tema, a LRF estabeleceu que a destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir:

• necessidades de pessoas físicas; ou

• déficits de pessoas jurídicas

Deverá:

• ser autorizada por lei específica;

• atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias; e

• estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

O CAMPO DE APLICAÇÃO desta regra é o seguinte:

• toda a administração indireta

• fundações públicas

• empresas estatais

EXCETO

• as instituições financeiras

• o Banco Central do Brasil

Incluem-se como destinações ao setor privado:

• a concessão de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, bem como suas respectivas prorrogações e composições de dívidas

• a concessão de subvenções

• a participação em constituição ou aumento de capital

Os encargos financeiros, comissões e despesas congêneres não serão inferiores aos definidos em lei ou ao custo de captação, caso ocorra a concessão de crédito por ente da Federação a:

• pessoa física ou

• jurídica que não esteja sob seu controle direto ou indireto

no exercício de suas atribuições precípuas

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IMPORTANTE

Dependem de autorização em lei específica:

• as prorrogações e composições de dívidas decorrentes de operações de crédito

• a concessão de empréstimos ou financiamentos com encargos financeiros, comissões e despesas congêneres inferiores aos definidos em lei ou ao custo de captação

Para que isso ocorra, o subsídio governamental correspondente deverá ser consignado na lei orçamentária

Além disso, temos algumas observações importantes:

OBSERVAÇÕES

EXCETO QUANDO AUTORIZADO POR MEIO DE LEI ESPECÍFICA

não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou

financiamentos para mudança de controle acionário

A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei

Tais considerações não proíbem o BACEN de conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de empréstimos de prazo inferior a 360 dias

CAIU NA PROVA !

10 - (ESAF / ANALISTA – SEFAZ - CE / 2007) Acerca da destinação de recursos públicos para o setor privado, a Lei de Responsabilidade Fiscal não estabelece:

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a) as exigências de autorização em lei específica, atendimento à lei de diretrizes orçamentárias e dotação orçamentária não se aplicam à administração indireta e empresas estatais, com exceção das instituições financeiras e do Banco Central.

b) é obrigatória a autorização em lei específica, bem como atendimento à lei de diretrizes orçamentárias e existência de dotação orçamentária que a suporte.

c) na concessão de crédito a pessoa física ou jurídica que não esteja sob controle direto ou indireto, os encargos financeiros e demais despesas serão iguais ou superiores aos definidos em lei ou ao custo de captação.

d) é permitida a utilização de recursos públicos para socorro a instituições do Sistema Financeiro Nacional, mediante lei específica, mesmo que por concessão de auxílios ou subvenções econômicas.

e) é permitido ao Banco Central, mesmo sem autorização legal específica, conceder às instituições financeiras operações de redesconto e empréstimos com prazo não superior a trezentos e sessenta dias.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (a).

Conforme art. 26, § 1º da LRF, o correto seria “as exigências de autorização em lei específica, atendimento à lei de diretrizes orçamentárias e dotação orçamentária SE APLICAM à administração indireta e empresas estatais, com exceção das instituições financeiras e do Banco Central, no exercício de suas atribuições precípuas.”

Temos a seguinte referência das alternativas, na LRF:

Item b art. 26, caput

Item c art. 27, caput

Item d art. 28, caput

Item e art. 28, § 2º

Antes de nossa revisão por tópicos e palavras-chave, vamos a mais algumas questões sobre o tema.

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MAIS QUESTÕES DE PROVA !

11 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) A receita cujo valor é deduzido para o cálculo da receita corrente líquida do ente público, cujo conceito consta do art. 2o da Lei Complementar no 101/2000 (Lei da Responsabilidade Fiscal), é a receita:

a) de aluguéis de imóveis de propriedade do ente público.

b) da contribuição para o financiamento da seguridade social.

c) decorrente das atividades industriais e agropecuárias do ente público.

d) da contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência.

e) da dívida ativa do ente público.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (d).

Observem que os itens correspondem a alguma das Receitas Correntes do TCPAISTransOu e não são deduções que entram no cálculo da RCL.

O item (d) se refere à alínea c), do inciso IV, do art. 2º, da LRF.

Vamos aos demais itens.

(a) – Receita Patrimonial

(b) – Receita de Contribuições Sociais. Lembrem-se de que não é a parte previdenciária dos servidores públicos. Estes, que possuem o Regime de Previdência Próprio dos Servidores, cujas contribuições não entram no cômputo da RCL, conforme observamos no item (d).

(c) – Receitas Industriais e Receitas Agropecuárias.

(e) – Outras Receitas Correntes, como vimos na parte do curso em que tratamos sobre a Dívida Ativa.

12 - (FCC/ANALISTA – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) Segundo a Lei da Responsabilidade Fiscal, se verificado, ao final de um ......(I) , que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado .....(II) estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, .....(III) de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei .....(IV) .

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Preenchem respectiva e corretamente as lacunas de I a IV: a) Bimestre, primário ou nominal, limitação, de diretrizes orçamentárias.

b) Trimestre, primário ou operacional, sub-rogação, de diretrizes orçamentárias.

c) Quadrimestre, operacional ou nominal, limitação, orçamentária anual.

d) Semestre, primário ou operacional, sub-rogação, orçamentária anual.

e) Ano, primário ou nominal, limitação, orçamentária anual.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (a).

O texto da assertiva que está no enunciado da questão tem como fundamento para a resposta, que consta no item (a), o caput do art. 9º da LRF.

13 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ADMINISTRATIVA – MPU/2007) A Lei Complementar no 101/2000 (Lei da Responsabilidade Fiscal - LRF) estabeleceu limites para as despesas de pessoal dos entes públicos com base em percentuais definidos sobre a receita corrente líquida. Para a União esse percentual é de:

a) 50,0%

b) 55,0%

c) 57,5%

d) 60,0%

e) 65,0%

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (a).

Questão de simples memorização que se fundamenta no inciso I, do art. 19, da LRF.

14 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) A despesa total com pessoal, em cada período de apuração, não poderá exceder os seguintes percentuais da receita corrente líquida do ente da federação: __I__ (União), _II__(Estados) e __III__ (Municípios). Preenchem respectiva e corretamente as lacunas I, II e III:

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a) 70%, 70% e 70%

b) 60%, 70% e 70%

c) 60%, 60% e 60%

d) 60%, 50% e 50%

e) 50%, 60% e 60%

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (e).

Questão de simples memorização que se fundamenta nos incisos I, II e III do art. 19, da LRF.

Vejam que essas questões são fundamentais para serem resolvidas com o auxílio de nossa tabela.

15 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) O limite fixado em Resolução do Senado Federal para a dívida consolidada líquida dos Estados da Federação é de __I__ da receita corrente ___II___ , sendo que o pagamento tanto do __III__ quanto __IV__ não pode ultrapassar __V__ da receita corrente __VI__ .

Preenchem respectiva e corretamente as lacunas I a VI:

a) 200%; líquida; principal; dos juros; 11,5%; líquida.

b) 200%; líquida; juro; da atualização monetária; 16%; bruta.

c) 150%; bruta; juro; da atualização monetária; 16%; líquida.

d) 150%; bruta; principal; dos juros; 11,5%; bruta.

e) 120%; líquida; principal; dos juros; 11,5%; líquida.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (a).

O fundamento da questão está no inciso II, do art. 7º, da RSF nº 43/2001 e no inciso I, do art. 3º da RSF nº 40/2001.

Atenção que quando for em relação aos Estados/DF, o fator de correção é 2,0 da RCL, ou seja, 200% da RCL.

Observem que tanto na LRF quanto nas Resoluções do Senado Federal, temos referências a valores LÍQUIDOS, como a seguir exposto.

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RCL – RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

DCL - DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA

Assim, se tivermos em alguma questão o termo RECEITA CORRENTE BRUTA ou DÍVIDA CONSOLIDADA BRUTA, pode marcar como errada.

16 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) O limite fixado em Resolução do Senado Federal para a dívida consolidada líquida dos Municípios é de _I_ da receita corrente _II_ , sendo que o pagamento tanto do __III__ quanto __IV__ não pode ultrapassar __V__ da receita corrente _VI__.

Preenchem correta e respectivamente as lacunas I a VI acima:

a) 200%; bruta; principal; da atualização monetária; 16%; líquida.

b) 200%; líquida; juro; da atualização monetária; 11,5%; bruta.

c) 150%; bruta; juro; da atualização monetária; 16%; líquida.

d) 150%; bruta; principal; dos juros; 11,5%; bruta.

e) 120%; líquida; principal; dos juros; 11,5%; líquida.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (e).

O fundamento da questão está no inciso II, do art. 7º, da RSF nº 43/2001 e no inciso II, do art. 3º da RSF nº 40/2001.

Atenção que quando for em relação aos Municípios, o fator de correção é 1,2 da RCL, ou seja, 120% da RCL.

17 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ADMINISTRATIVA – MPU/2007) A Lei da Responsabilidade Fiscal, em seu art. 31, estabelece que, se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três quadrimestres subsequentes. Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido poderá:

a) Realizar operações de crédito somente por antecipação da receita.

b) Receber transferências voluntárias de outros entes públicos.

c) Promover a limitação dos empenhos.

d) Deixar de refinanciar o principal atualizado da dívida mobiliária.

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e) Realizar operações de crédito externas.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (c).

A referência para o item (c) da questão está no inciso II, § 1º, art. 31 da LRF.

Até há uma razão para se limitarem os empenhos: isso gera economia de despesa, o que, em tese, significaria algum lastro para reconduzir a dívida para abaixo dos limites estabelecidos.

Os demais itens, que são relativos a vedações em razão de se ultrapassarem os limites com a dívida, serão referenciados a seguir.

Item (a) – é uma vedação prevista no inciso I, § 1º, art. 31 da LRF

Item (b) – outra vedação que consta no § 2º, art. 31 da LRF

Item (d) – mais uma vedação cuja referência está no inciso I, § 1º, art. 31 da LRF, ou seja, É PERMITIDO o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

Item (e) – vedação com referência no inciso I, § 1º, art. 31 da LRF.

18 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um __I__ , deverá ser a ele reconduzida até o término dos __II__ subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos _III__ no primeiro. Preenchem respectiva e corretamente as lacunas I, II e III:

a) bimestre, dois, 10%

b) trimestre, três, 20%

c) quadrimestre, três, 25%

d) semestre, dois, 30%

e) ano, dois, 35%

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (c).

A referência para o item (c) da questão está no caput do art. 31 da LRF.

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19 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) No que concerne aos preceitos emanados pela Lei da Responsabilidade Fiscal, analise:

I. É permitido ao titular de órgão público, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que possa ser cumprida integralmente dentro dele.

II. As operações de crédito por antecipação de receita são proibidas no último ano de mandato do Presidente, do Governador ou do Prefeito Municipal.

III. É permitida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo, desde que autorizada por lei específica.

IV. Está proibida a destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas.

É correto o que consta APENAS em:

a) I e II.

b) I e III.

c) I e IV.

d) II e III.

e) II e IV.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (a).

Vamos comentar item a item.

Item I – a vedação, em relação aos limites com a dívida, se refere ao 1º quadrimestre do último ano do mandato do Chefe do Poder Executivo, conforme consta no § 3º, art. 31 da LRF.

Item II – o inciso I, § 1º, art. 31 da LRF determina que é vedada, E EM QUALQUER HIPÓTESE, a contratação de operações de crédito, INCLUSIVE POR “ARO”, EXCETO se for para refinanciar o principal atualizado da dívida mobiliária.

Item III – de acordo com o art. 36 da LRF, veda-se a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.

A exceção prevista se refere à aquisição, no mercado, de títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios.

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Item IV – conforme art. 26 da LRF não há essa vedação, pois, “a destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na LDO e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.”

20 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) De acordo com a Lei da Responsabilidade Fiscal, se a despesa total com pessoal da União ultrapassar o limite de __I__ da sua receita corrente líquida, o percentual excedente terá de ser eliminado nos __II__ seguintes, sendo pelo menos __III__ no primeiro.

Preenchem respectiva e corretamente as lacunas I, II e III:

a) 50%; dois trimestres; um quarto.

b) 50%; três trimestres; um terço.

c) 50%; dois quadrimestres; um terço.

d) 60%; dois quadrimestres; um terço.

e) 60%; três quadrimestres; um quarto.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (c).

A referência do item (c) está no art. 23, caput, da LRF.

21 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) Segundo a Lei da Responsabilidade Fiscal, exclui-se da receita corrente líquida de um Estado da Federação, para fins de determinação do limite de gastos com pessoal,

a) a receita do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis.

b) os juros e encargos recebidos em decorrência de dívida pública ativa.

c) a receita de aluguéis de bens imóveis de propriedade do Estado.

d) as parcelas entregues aos municípios por determinação constitucional.

e) as transferências recebidas do Fundo de Participação dos Estados.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (d).

Independente de ser gasto com pessoal ou de ser dívida consolidada, os percentuais se referem sempre à Receita corrente Líquida – RCL.

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Assim, de acordo com as alíneas (a) e (b), inciso IV, art. 2º da LRF, as parcelas entregues aos municípios por determinação constitucional são excluídas de forma a calcularmos a RCL.

22 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) De acordo com a Lei da Responsabilidade Fiscal, se a despesa total com pessoal de um Estado da Federação ultrapassar o limite de __I__ da sua receita corrente líquida, o percentual excedente terá de ser eliminado nos __II__ seguintes, sendo pelo menos __III__ no primeiro subseqüente.

Preenchem correta e respectivamente as lacunas I, II e III acima:

a) 50%; dois trimestres; um quarto.

b) 50%; três trimestres; um terço.

c) 60%; dois quadrimestres; um terço.

d) 60%; três quadrimestres; um quarto.

e) 60%; dois semestres; um quarto.

Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (c).

A referência do item (c) está na combinação do inciso II, art. 19, com o art. 23, caput, ambos da LRF.

23 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) A denominada "regra de ouro" da Lei da Responsabilidade Fiscal estabelece que:

a) as receitas de operações de crédito não poderão exceder o montante das despesas de capital.

b) é inadmissível concessão de incentivo de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita.

c) as despesas obrigatórias de caráter continuado devem ser financiadas pelo excesso de arrecadação.

d) é proibida a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira.

e) as despesas de pessoal com servidores ativos não poderão ser inferiores às realizadas com servidores inativos.

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Comentários:

O gabarito da questão é a alternativa (a).

Apesar da questão citar a LRF, devemos ler a “Regra de Ouro” conforme o inciso III, art. 167 da CF/88.

3 - Revisão em Tópicos e Palavras-Chave.

PRINCÍPIOS DA LRF

Os seguintes princípios da LRF são aceitos pela maioria da doutrina: Planejamento + Transparência + Equilíbrio orçamentário + Responsabilização

Na LRF:

• ENTE DA FEDERAÇÃO = União, cada Estado, o DF e cada Município;

• EMPRESA CONTROLADA = sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação;

• EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE = empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA - RCL

É o somatório das receitas TCPAISTransOu, deduzidos:

=> na União: os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da CF;

=> nos Estados: as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

=> na União, nos Estados e nos Municípios: a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9° do art. 201 da CF.

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IMPORTANTE !

A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

Instrumentos de transparência fiscal:

• os planos (PPA e outros), orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; • as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; • o Relatório Resumido da Execução Orçamentária; • o Relatório de Gestão Fiscal; e • as versões simplificadas desses documentos.

LIMITES DE PESSOAL EM % DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA - RCL:

UNIÃO ESTADOS

e DF MUNICÍPIOS

TOTAIS 50% 60% 60%

PODER EXECUTIVO

40,9 49* 54

PODER LEGISLATIVO

2,5 3* 6

PODER JUDICIÁRIO

6 6

MINISTÉRIO PÚBLICO

0,6 2

* Em Estados que possuem Tribunais de Contas dos Municípios, acresce-se 0,4% da RCL no Poder Legislativo e diminuiu-se 0,4% da RCL no Poder Executivo.

OBSERVAÇÃO: dos 40,9% da RCL na União, 3% são para:

MPDFT, TJDFT, PMDF, Polícia Civil do DF e Corpo de Bombeiros Militar do DF; e

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Pessoal que era da União e que servia nos ex-Territórios do AP e RR.

Segue a 2ª tabela parcialmente preenchida com os valores que apresentam o algarismo “6” repetido em seus limites.

UNIÃO

ESTADOS e DF

MUNICÍPIOS

TOTAIS 60% 60%

PODER EXECUTIVO

PODER LEGISLATIVO

6

PODER JUDICIÁRIO

6 6

MINISTÉRIO PÚBLICO

0,6

Por fim, a 3ª tabela para vocês treinarem os valores limites.

UNIÃO

ESTADOS e DF

MUNICÍPIOS

TOTAIS

PODER EXECUTIVO

PODER LEGISLATIVO

PODER JUDICIÁRIO

MINISTÉRIO PÚBLICO

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DESPESA TOTAL COM PESSOAL

É somatório dos gastos do ente da Federação com:

• ativos

• inativos

• pensionistas

• relativos a mandatos eletivos

• cargos

• funções ou empregos

• e também, membros de Poder

ou seja, gastos com quaisquer espécies remuneratórias, tais como:

vencimentos e vantagens, fixas e variáveis

subsídios

proventos da:

• aposentadoria

• reformas

• pensões

encargos sociais

contribuições

CIVIS E MILITARES

INCLUSIVE

• adicionais + • gratificações + • horas extras + • vantagens pessoais

de qualquer natureza

recolhidos pelo ente às entidades de previdência

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A LRF E AS DESPESAS COM A SEGURIDADE SOCIAL

Nenhum

• benefício ou

• serviço relativo à seguridade social

poderá ser

o criado

o majorado ou

o estendido

sem a indicação da fonte de custeio total, conforme § 5o, art. 195 da CF/88

observadas ainda as exigências relacionadas às Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado – DOCCs

ao aumento de despesa decorrente de:

• concessão de benefício a quem satisfaça as condições de habilitação prevista na legislação pertinente

• expansão quantitativa do atendimento e dos serviços prestados

• reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim de preservar o seu valor real

Dispensam-se as compensações decorrentes do

o aumento permanente de receita ou

o da redução permanente de despesa

OBSERVAÇÃO

Também se aplicam essas regras ao benefício ou serviço de saúde, previdência e assistência social, inclusive os destinados aos

servidores públicos e militares, ativos e inativos, e aos pensionistas.

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OUTRAS CONSIDERAÇÕES

Serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal" os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos

A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência

CONCEITOS

DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA OU

FUNDADA

montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo maior que 12 meses

DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA

dívida pública representada por títulos emitidos pela União (inclusive os títulos do BACEN), Estados e Municípios

OPERAÇÃO DE CRÉDITO

compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros

CONCESSÃO DE GARANTIA

compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada

REFINANCIAMENTO DA DÍVIDA

MOBILIÁRIA

emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária

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CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS

Inclui-se na dívida pública consolidada da União aquela que se relaciona com a emissão de títulos de responsabilidade do BACEN.

Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

ALGUMAS OUTRAS DEFINIÇÕES DA RESOLUÇÃO

EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE - EED: empresa controlada pelo Estado, pelo DF ou pelo Município, que tenha, no exercício anterior, recebido recursos financeiros de seu controlador, destinados ao pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos, neste último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária, e tenha, no exercício corrente, autorização orçamentária para recebimento de recursos financeiros com idêntica finalidade.

DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras, inclusive as decorrentes de emissão de títulos, do Estado, do DF ou do Município, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito para amortização em prazo superior a 12 (doze) meses, dos precatórios judiciais emitidos a partir de 05.05.2000 e não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos, e das operações de crédito, que, embora de prazo inferior a 12 (doze) meses, tenham constado como receitas no orçamento

DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA: dívida pública representada por títulos emitidos pelos Estados, pelo DF ou pelos Municípios

DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA: dívida pública consolidada deduzidas as disponibilidades de caixa, as aplicações financeiras e os demais haveres financeiros.

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IMPORTANTE

A dívida consolidada líquida – DCL não inclui as obrigações existentes entre as administrações diretas dos Estados, do DF ou dos Municípios e seus respectivos fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes, ou entre estes

A DCL dos Estados, do DF e dos Municípios, ao final do ano de 2016, não poderá exceder, respectivamente, a:

• no caso dos Estados e do DF: 2 (duas) vezes a receita corrente líquida – RCL

• no caso dos Municípios: a 1,2 (um inteiro e dois décimos) vezes a RCL

LIMITES DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNO E EXTERNO DOS ESTADOS, DO DF E DOS MUNICÍPIOS

o montante global das operações de Crédito Interno e Externo realizadas em um exercício financeiro não poderá ser superior a 16% da RCL

o comprometimento anual com amortizações, juros e demais encargos da dívida consolidada, inclusive relativos a valores a desembolsar de operações de crédito já contratadas e a contratar, não poderá exceder a 11,5% da RCL

o montante da dívida consolidada não poderá exceder o teto estabelecido pelo Senado Federal, conforme o disposto pela Resolução nº 40/2001.

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REGRAS SOBRE A RECONDUÇÃO DA DÍVIDA AOS LIMITES

Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite

ao final de um quadrimestre

deverá reconduzir o limite até o término dos três quadrimestres seguintes

reduzindo o excedente em pelo menos 25% no 1º quadrimestre

OUTRAS CONSIDERAÇÕES RELEVANTES

• Enquanto o ente da federação permanecer com o limite excedido:

estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por ARO, EXCETO se for para o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária

terá que obter resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho, na forma do art. 9o da LRF (ATENÇÃO: A LIMITAÇÃO DE EMPENHO SERÁ UMA DAS MEDIDAS)

e caso vença o prazo para retorno ao limite, ou seja, ainda permaneça o limite excedido, o ente é proibido de receber transferências voluntárias da União ou do Estado/DF

• Tais restrições se aplicam ao ente de imediato caso o montante da dívida exceder o limite no 1º quadrimestre do último ano do mandato do Chefe do Poder Executivo.

• Essas normas serão observadas nos casos de descumprimento dos limites da dívida mobiliária e das operações de crédito internas e externas.

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QUEM DEVERÁ RECONDUZIR OS LIMITES SE:

EXCEDER O LIMITE DA DÍVIDA CONSOLIDADA

EXCEDER O LIMITE DE GASTO COM PESSOAL

ENTE DA FEDERAÇÃO

PODER OU ÓRGÃO PREVISTO NO ART. 20 DA LRF

VEDAÇÕES, CASO O PODER OU ÓRGÃO ULTRAPASSE OS 95% DO LIMITE DE GASTO COM PESSOAL

VEDA-SE

concessão de:

• vantagem

• aumento

• reajuste ou

• adequação

criação de cargo, emprego ou função => “criação de CEF”

alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa => pode-se alterar, mas NÃO PODE AUMENTAR A DESPESA

provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança

contratação de hora extra, salvo nas situações previstas na LDO

• limite de 95% é conhecido como LIMITE PRUDENCIAL

• limite de 90% que se relaciona com o LIMITE DE ALERTA

• limite de 90% superado => os Tribunais de Contas ALERTARÃO aos Poderes ou órgãos para que tomem as medidas preventivas para que evitem ultrapassar os limites de despesa total com pessoal e com a dívida.

de remuneração

a qualquer título

salvo as derivadas de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual

sendo permitida a revisão prevista no inciso X do art. 37 da CF

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• esses 90% se referem tanto a LIMITES COM A DÍVIDA quanto a LIMITES COM A DESPESA TOTAL COM O PESSOAL.

• É nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão

SE O PODER OU ÓRGÃO ULTRAPASSAR OS LIMITES PREVISTOS

ALÉM DAS MEDIDAS ANTERIORES

O PERCENTUAL EXCEDENTE

terá de ser eliminado nos 2 quadrimestres seguintes

sendo pelo menos 1/3 no 1º quadrimestre

adotando-se, entre outras, as seguintes providências:

• redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança

• exoneração dos servidores não estáveis

caso estas 2 medidas não forem suficientes

• o servidor estável poderá perder o cargo

desde que

ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da

redução de pessoal

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CASO NÃO SE ALCANCE A REDUÇÃO NO PRAZO E ENQUANTO PERDURAR O EXCESSO

ATENÇÃO ESTA SANÇÃO SE APLICA AO ENTE DA FEDERAÇÃO !

O ENTE DA FEDERAÇÃO NÃO PODERÁ

receber transferências voluntárias

obter garantia, direta ou indireta, de outro ente

contratar operações de crédito

OBSERVAÇÃO:

1) podem ser contratadas operações de crédito com a finalidade de se refinanciar a dívida mobiliária, bem como para reduzir as despesas com pessoal

2) estas restrições aplicam-se de imediato, caso a despesa total com pessoal exceda o limite no 1º do último ano do mandato dos titulares de Poder ou órgão referidos no art. 20

REGRA DE OURO

R

EC

EIT

AS

CO

RR

EN

TES

TCPAISTransOu DESPESA CORRENTE

REC

EIT

AS

DE

CA

PIT

AL

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

(É UMA DAS RECEITAS DE CAPITAL) DESPESA DE CAPITAL

AAmorTransOu

(SÃO AS DEMAIS RECEITAS DE CAPITAL)

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É PERMITIDA A RELIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO QUE EXCEDAM O MONTANTE DAS DESPESAS DE CAPITAL DESDE

QUE

sejam autorizações por meio de créditos suplementares ou especiais

tenham finalidade precisa

sejam aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta

IMPORTANTE

Dependem de autorização em lei específica:

• as prorrogações e composições de dívidas decorrentes de operações de crédito

• a concessão de empréstimos ou financiamentos com encargos financeiros, comissões e despesas congêneres inferiores aos definidos em lei ou ao custo de captação

Para que isso ocorra, o subsídio governamental correspondente deverá ser consignado na lei orçamentária

OBSERVAÇÕES

EXCETO QUANDO AUTORIZADO POR MEIO DE LEI ESPECÍFICA

não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou

financiamentos para mudança de controle acionário

A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei

Tais considerações não proíbem o BACEN de conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de empréstimos de prazo inferior a 360 dias

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4 – Questões desta Aula.

1 - (ESAF / ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANA / 2009) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, a previsão e a efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. Nos casos em que um determinado ente deixe de observar tal dispositivo, ser-lhe-á vedada:

a) a realização de transferências obrigatórias, qualquer que seja o tributo.

b) a realização de transferências obrigatórias, no que se refere aos impostos.

c) a realização de transferências voluntárias, qualquer que seja o tributo.

d) a realização de transferências voluntárias, no que se refere aos impostos.

e) a realização de transferências obrigatórias e voluntárias, no que se refere aos impostos.

2 - (ESAF / ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – STN / 2008) A Lei Complementar n. 101, de 4 de maio de 2000, no que se refere à consignação na lei orçamentária de créditos com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada:

a) autoriza, com restrições, vinculando-se a consignação à indicação de fontes adicionais de recursos.

b) veda, explicitando proibição que não admite nenhuma exceção.

c) proíbe, excetuando-se consignações acompanhadas de justificativa do chefe do Poder Executivo responsável pela execução orçamentária.

d) não recomenda, excetuando-se consignações instruídas com justificativa do responsável pelo Poder proponente.

e) autoriza, conquanto que a consignação não alcance mais de um exercício financeiro.

3 - (ESAF / ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANA / 2009) Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida

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pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, deverá integrar o:

a) Relatório de Gestão Fiscal.

b) Relatório Resumido da Execução Orçamentária.

c) Projeto da Lei do Plano Plurianual.

d) Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

e) Projeto da Lei Orçamentária Anual.

4 - (ESAF / ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – CGU / 2008) Com a publicação da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000), a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO assumiu novas prerrogativas, entre as quais a de apresentar o Anexo de Metas Fiscais - AMF e o Anexo de Riscos Fiscais - ARF. Em relação ao AMF e ARF não se pode afirmar:

a) no ARF, serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

b) o AMF estabelece as metas de Receita, Despesa, Resultado Primário e Nominal e montante da dívida pública a serem observadas no exercício financeiro a que se refere, além de indicar as metas fiscais para os dois exercícios seguintes.

c) de acordo com as últimas Leis de Diretrizes Orçamentárias da União, os riscos fiscais podem ser classificados em duas grandes categorias: Riscos orçamentários e Riscos de dívida.

d) faz parte do AMF o demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

e) considerando os riscos dos déficits atuariais dos sistemas de previdência, a LRF determina que integre o ARF a avaliação da situação financeira e atuarial do regime próprio dos servidores públicos.

5 - (ESAF / ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – STN / 2008) A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada:

a) de exposição de motivos que justifique politicamente a finalidade da renúncia.

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b) de decreto regulamentador que identifique exatamente o valor da receita objeto da renúncia.

c) de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes.

d) de estudo de impacto orçamentário-financeiro que comprove a necessidade da renúncia, como instrumento de política fiscal que atenda ao plano plurianual.

e) de portaria regulamentadora expedida por autoridade competente que explicite, objetivamente, o valor da receita objeto da renúncia.

6 - (ESAF / ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANA / 2009) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo, que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução:

a) por um período superior a três exercícios.

b) por um período superior a dois exercícios.

c) até o encerramento do Plano Plurianual vigente.

d) até o encerramento do Plano Plurianual subsequente.

e) por um período superior a um exercício.

7 - (ESAF / ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – STN / 2008) Nos termos da lei de responsabilidade fiscal, e para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita líquida, a seguir discriminados:

a) União (40%), Estados (40%), Municípios (40%).

b) União (50%), Estados (50%), Municípios (50%).

c) União (60%), Estados (60%), Municípios (60%).

d) União (50%), Estados (40%), Municípios (30%).

e) União (50%), Estados (60%), Municípios (60%).

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8 - (ESAF / ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – CGU / 2008) A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF instituiu mecanismos mais rigorosos para a administração das finanças nas três esferas de governo e funciona como um código de conduta para os administradores públicos, que devem obedecer às normas e limites estabelecidos na lei. Com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, assinale a opção incorreta.

a) A LRF estabelece limites para gastos com pessoal, sendo que na União esse limite chega a 50% do total das Receitas Correntes.

b) São princípios gerais da LRF o Planejamento, a Transparência e a Responsabilização.

c) Estão sujeitos às disposições da LRF todos os entes da federação inclusive suas empresas estatais dependentes na forma definida na Lei.

d) São exemplos de instrumentos de transparência da gestão fiscal, segundo a LRF: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal.

e) A LRF proíbe a realização de operação de crédito entre entes da Federação, inclusive por intermédio de fundo, ainda que sob a forma de novação de dívida contraída anteriormente.

9 - (ESAF / ANALISTA – SEFAZ - CE / 2007) Acerca das despesas com a seguridade social, a Lei de Responsabilidade Fiscal não estabelece que é

a) obrigatória a indicação da fonte de recursos para o custeio total, em caso de criação, majoração ou extensão de benefícios da seguridade social.

b) dispensado o aumento de receita ou redução de outras despesas para compensar a concessão de aumento real ao valor do salário mínimo.

c) dispensado o aumento de receita ou redução de outras despesas para compensar a concessão de benefício a quem satisfaça a legislação vigente.

d) dispensado o aumento de receita ou redução de outras despesas para compensar a expansão quantitativa dos serviços de saúde.

e) obrigatório o aumento de receita ou redução de outras despesas para compensar o reajustamento pela inflação dos proventos dos militares reformados.

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10 - (ESAF / ANALISTA – SEFAZ - CE / 2007) Acerca da destinação de recursos públicos para o setor privado, a Lei de Responsabilidade Fiscal não estabelece:

a) as exigências de autorização em lei específica, atendimento à lei de diretrizes orçamentárias e dotação orçamentária não se aplicam à administração indireta e empresas estatais, com exceção das instituições financeiras e do Banco Central.

b) é obrigatória a autorização em lei específica, bem como atendimento à lei de diretrizes orçamentárias e existência de dotação orçamentária que a suporte.

c) na concessão de crédito a pessoa física ou jurídica que não esteja sob controle direto ou indireto, os encargos financeiros e demais despesas serão iguais ou superiores aos definidos em lei ou ao custo de captação.

d) é permitida a utilização de recursos públicos para socorro a instituições do Sistema Financeiro Nacional, mediante lei específica, mesmo que por concessão de auxílios ou subvenções econômicas.

e) é permitido ao Banco Central, mesmo sem autorização legal específica, conceder às instituições financeiras operações de redesconto e empréstimos com prazo não superior a trezentos e sessenta dias.

11 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) A receita cujo valor é deduzido para o cálculo da receita corrente líquida do ente público, cujo conceito consta do art. 2o da Lei Complementar no 101/2000 (Lei da Responsabilidade Fiscal), é a receita:

a) de aluguéis de imóveis de propriedade do ente público.

b) da contribuição para o financiamento da seguridade social.

c) decorrente das atividades industriais e agropecuárias do ente público.

d) da contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência.

e) da dívida ativa do ente público.

12 - (FCC/ANALISTA – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) Segundo a Lei da Responsabilidade Fiscal, se verificado, ao final de um ......(I) , que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado .....(II) estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o

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Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, .....(III) de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei .....(IV) .

Preenchem respectiva e corretamente as lacunas de I a IV: a) Bimestre, primário ou nominal, limitação, de diretrizes orçamentárias.

b) Trimestre, primário ou operacional, sub-rogação, de diretrizes orçamentárias.

c) Quadrimestre, operacional ou nominal, limitação, orçamentária anual.

d) Semestre, primário ou operacional, sub-rogação, orçamentária anual.

e) Ano, primário ou nominal, limitação, orçamentária anual.

13 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ADMINISTRATIVA – MPU/2007) A Lei Complementar no 101/2000 (Lei da Responsabilidade Fiscal - LRF) estabeleceu limites para as despesas de pessoal dos entes públicos com base em percentuais definidos sobre a receita corrente líquida. Para a União esse percentual é de:

a) 50,0%

b) 55,0%

c) 57,5%

d) 60,0%

e) 65,0%

14 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) A despesa total com pessoal, em cada período de apuração, não poderá exceder os seguintes percentuais da receita corrente líquida do ente da federação: __I__ (União), _II__(Estados) e __III__ (Municípios). Preenchem respectiva e corretamente as lacunas I, II e III:

a) 70%, 70% e 70%

b) 60%, 70% e 70%

c) 60%, 60% e 60%

d) 60%, 50% e 50%

e) 50%, 60% e 60%

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15 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) O limite fixado em Resolução do Senado Federal para a dívida consolidada líquida dos Estados da Federação é de __I__ da receita corrente ___II___ , sendo que o pagamento tanto do __III__ quanto __IV__ não pode ultrapassar __V__ da receita corrente __VI__ .

Preenchem respectiva e corretamente as lacunas I a VI:

a) 200%; líquida; principal; dos juros; 11,5%; líquida.

b) 200%; líquida; juro; da atualização monetária; 16%; bruta.

c) 150%; bruta; juro; da atualização monetária; 16%; líquida.

d) 150%; bruta; principal; dos juros; 11,5%; bruta.

e) 120%; líquida; principal; dos juros; 11,5%; líquida.

16 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) O limite fixado em Resolução do Senado Federal para a dívida consolidada líquida dos Municípios é de _I_ da receita corrente _II_ , sendo que o pagamento tanto do __III__ quanto __IV__ não pode ultrapassar __V__ da receita corrente _VI__.

Preenchem correta e respectivamente as lacunas I a VI acima:

a) 200%; bruta; principal; da atualização monetária; 16%; líquida.

b) 200%; líquida; juro; da atualização monetária; 11,5%; bruta.

c) 150%; bruta; juro; da atualização monetária; 16%; líquida.

d) 150%; bruta; principal; dos juros; 11,5%; bruta.

e) 120%; líquida; principal; dos juros; 11,5%; líquida.

17 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ADMINISTRATIVA – MPU/2007) A Lei da Responsabilidade Fiscal, em seu art. 31, estabelece que, se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três quadrimestres subsequentes. Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido poderá:

a) Realizar operações de crédito somente por antecipação da receita.

b) Receber transferências voluntárias de outros entes públicos.

c) Promover a limitação dos empenhos.

d) Deixar de refinanciar o principal atualizado da dívida mobiliária.

e) Realizar operações de crédito externas.

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18 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um __I__ , deverá ser a ele reconduzida até o término dos __II__ subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos _III__ no primeiro. Preenchem respectiva e corretamente as lacunas I, II e III:

a) bimestre, dois, 10%

b) trimestre, três, 20%

c) quadrimestre, três, 25%

d) semestre, dois, 30%

e) ano, dois, 35%

19 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) No que concerne aos preceitos emanados pela Lei da Responsabilidade Fiscal, analise:

I. É permitido ao titular de órgão público, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que possa ser cumprida integralmente dentro dele.

II. As operações de crédito por antecipação de receita são proibidas no último ano de mandato do Presidente, do Governador ou do Prefeito Municipal.

III. É permitida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo, desde que autorizada por lei específica.

IV. Está proibida a destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas.

É correto o que consta APENAS em:

a) I e II.

b) I e III.

c) I e IV.

d) II e III.

e) II e IV.

20 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) De acordo com a Lei da Responsabilidade Fiscal, se a despesa total com pessoal da União ultrapassar o limite de __I__ da sua receita corrente líquida, o

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percentual excedente terá de ser eliminado nos __II__ seguintes, sendo pelo menos __III__ no primeiro.

Preenchem respectiva e corretamente as lacunas I, II e III:

a) 50%; dois trimestres; um quarto.

b) 50%; três trimestres; um terço.

c) 50%; dois quadrimestres; um terço.

d) 60%; dois quadrimestres; um terço.

e) 60%; três quadrimestres; um quarto.

21 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) Segundo a Lei da Responsabilidade Fiscal, exclui-se da receita corrente líquida de um Estado da Federação, para fins de determinação do limite de gastos com pessoal,

a) a receita do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis.

b) os juros e encargos recebidos em decorrência de dívida pública ativa.

c) a receita de aluguéis de bens imóveis de propriedade do Estado.

d) as parcelas entregues aos municípios por determinação constitucional.

e) as transferências recebidas do Fundo de Participação dos Estados.

22 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) De acordo com a Lei da Responsabilidade Fiscal, se a despesa total com pessoal de um Estado da Federação ultrapassar o limite de __I__ da sua receita corrente líquida, o percentual excedente terá de ser eliminado nos __II__ seguintes, sendo pelo menos __III__ no primeiro subseqüente.

Preenchem correta e respectivamente as lacunas I, II e III acima:

a) 50%; dois trimestres; um quarto.

b) 50%; três trimestres; um terço.

c) 60%; dois quadrimestres; um terço.

d) 60%; três quadrimestres; um quarto.

e) 60%; dois semestres; um quarto.

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23 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) A denominada "regra de ouro" da Lei da Responsabilidade Fiscal estabelece que:

a) as receitas de operações de crédito não poderão exceder o montante das despesas de capital.

b) é inadmissível concessão de incentivo de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita.

c) as despesas obrigatórias de caráter continuado devem ser financiadas pelo excesso de arrecadação.

d) é proibida a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira.

e) as despesas de pessoal com servidores ativos não poderão ser inferiores às realizadas com servidores inativos.

CARTÃO RESPOSTA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

21 22 23

DESEMPENHO

VALOR % ACERTOS

EQUÍVOCOS TOTAL RESPONDIDO

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GABARITO

1 – D 2 – B 3 – D 4 – E 5 – C

6 – B 7 – E 8 – A 9 – B 10 – A

11 – D 12 – A 13 – A 14 – E 15 – A

16 – E 17 – C 18 – C 19 – A 20 – C

21 – D 22 – C 23 – A

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

A) LIVROS

- ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA PARA CONCURSOS – AFO – DIREITO FINANCEIRO SIMPLIFICADO – Fábio Furtado – Editora Ferreira – 1ª Edição;

- AFO & FINANÇAS PÚBLICAS - Antônio D’Ávila Jr. – Editora FDK– 1ª Edição;

- GESTÃO DE FINANÇAS PÚBLICAS – Claudiano Albuquerque, Márcio Medeiros e Paulo Henrique Feijó – Editora Gestão Pública - 2ª Edição.

- LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL COMENTADA. Flávio Cruz. Editora Atlas.

- FUNDAMENTOS DE ORÇAMENTO PÚBLICO E DIREITO FINANCEIRO. Fernando Lima Gama Júnior. Editora Campus Concursos – 1ª Edição;

B) LEGISLAÇÃO

- CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

- Lei complementar nº 101/01 - Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.

Prezadas(os) colegas Concurseiras(os), chega ao fim esta nossa AULA 3 de LEGISLAÇÃO BÁSICA PARA ANALISTA TÉCNICO DA SUSEP.

Gostaram ?

Espero não revê-los em uma outra oportunidade.......sei que irão conseguir passar e serem aprovados o próximo concurso da SUSEP.

Se gostaram, agradeço de coração e peço que nos indiquem a seus amigos para outros cursos com a marca de nosso trabalho.

Coloco-me à disposição para eventuais dúvidas e sugestões, pois elas serão de muita valia para nosso trabalho em conjunto. Utilizem nosso fórum ou email [email protected]

Lembrem-se de que com o corpo e a mente em equilíbrio, o sucesso chegará em breve!

Mãos à obra e saudações a todos.

Bons estudos !

Erick Moura