6 compactação dos solos

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  • 8/23/2019 6 Compactao dos solos

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Compactao dos Solos Definio e Importncia

    Curva de Compactao Ensaio de Compactao Equipamentos de Compactao Controle de Compactao ndice de Suporte Califrnia (ISC) ou California

    Bearing Ratio (CBR)

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Definio e Importncia dacompactao

    A compactao entendida como ao mecnica por meio da qualse impe ao solo uma reduo de seu ndice de vazios.

    Diferena entre adensamento e compactao.

    O efeito da compactao resulta na melhoria das qualidades

    mecnicas e hidrulicas do solo: resistncia ao cisalhamento;compressibilidade; permeabilidade.

    O ndice final de vazios do solo decorrente do tipo e esta do solo,

    antes da compactao e da energia aplicada durante o processo.

    Os tipos de compactao usuais podem ser manuais ou mecnicos.

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Curva de compactao

    Proctor (1933) relao entreo peso especfico seco e o teorde umidade

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Curva de compactao efeito daenergia de compactao

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Curva de compactao efeito dotipo de solo

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Ensaio de compactao Cilindro de 1000 cm3 de volume,

    com um soquete de 2,5 kg, alturade queda de 30 cm

    O solo colocado em trscamadas.

    Aplicar 25 golpes do soquete. Escarificar a superfcie

    As espessuras finais das trscamadas devem ser quase iguais.

    O topo da terceira camada, apsa compactao dever estarrasante com as bordas do cilindro.

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Energia de compactao no ensaioA energia aplicada pelo ensaio normal de compactao

    dada pela formula:

    E = (p.L.n.N) / V

    em que:E = energia aplicada ao solo, por unidade de volumep = peso do soqueteL = altura de queda do soquete

    n = nmero de camadasN = nmero de golpes aplicados a cada camadaV = volume do cilindro

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Energia de compactao no ensaioE = energia aplicada ao solo, por unidade de volumep = peso do soquete

    L = altura de queda do soqueten = nmero de camadasN = nmero de golpes aplicados a cada camadaV = volume do cilindro

    Ensaio P(kgf)

    L (m) n N V(10-3 m3)

    EC(102

    kgf/m2)

    Normal 2,5 0,305 3 25 1,000 5,60

    Intermedirio 4,5 0,457 5 25 2,065 12,60

    Modificado 4,5 0,457 5 55 2,065 26,60

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Ensaio de compactao O solo a ser ensaiado dever apresentar um teor de umidade

    inferior ao timo previsto.

    Aps a compactao, deve-se anotar a massa do corpo de provapara determinao da massa especifica e retirar trs pores dosolo, para determinao do teor de umidade.

    Em seguida, adiciona-se uma quantidade de gua ao solo,suficiente para elevar, em relao ao ponto anterior, o seu teor deumidade, em torno de 2%.

    Repete-se a tcnica descrita.

    O ideal ser tomar de 4 a 5 pontos de forma que se possam ter doispontos abaixo e dois acima do teor timo.

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    Material para o ensaio Adio de gua ao solo

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    Homogeneizao do solo Colocao do solo no cilindro

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    Compactao do soloRemoo do colar eaparo do solo excedente

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    Pesagem do conjuntosolo+cilindro

    Remoo da amostra do cilindro

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    Determinao do teor de umidadesolo retirado do topo e da base da amostra

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Ensaio de compactao De posse dos pares de valores, massa especifica do solo e teor de

    umidade, pode-se calcular a massa especfica seca mediante a

    conhecida relao:

    d = / (1+w)

    Com os pares de valores d x w traa-se a curva de compactao e

    determina-se o teor timo e o peso especfico seco mximo.

    Traam-se tambm as curvas de saturao (Figura 1.59), que podemser calculadas, a partir da frmula:

    d

    = s

    . Sr

    . s

    / (Sr

    . w

    + s

    w)

    O ensaio pode ser realizado com ou sem reso do material.

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    Tipo de solo Valores tpicos

    d, max

    (g/cm3) wot(%)

    Areia bem graduada SW 2,2 7

    Argila arenosa SC 1,9 12

    Areia mal graduada SP 1,8 15

    Argila com baixaplasticidade

    CL 1,8 15

    Silte no-plstico ML 1,7 17Argila com altaplasticidade

    CH 1,5 25

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Compactao no campo Soquetes

    Manuais

    Mecnicos

    Placas vibratrias

    Rolos compactadores estticosLisoP de carneiroPneumtico

    Rolos compactadores vibratriosLisoP de carneiro

    Rolo compactador pneumtico

    Rolo compactador liso

    Rolo p de carneiro

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    Controle de compactao O solo trazido das reas de emprstimos deve ser espalhado

    uniformemente sobre a rea a ser aterrada, em espessuras tais

    que, aps a operao de compactao, atinjam as especificadas.

    Geralmente, quanto mais finas, haver melhoria no s dacompactao como tambm do controle.

    Uma faixa ideal de espessura deve situar-se entre 20 a 30 cm,chegando a um mximo de 45 cm.

    A escolha do tipo de equipamento e do nmero de passadas podeser feita em aterros experimentais, os quais podem mesmo ser as

    primeiras camadas da obra a ser construda.

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Controle de compactao Aps definidos a espessura da camada, o tipo de equipamento e o

    nmero de passadas, restaria apenas manter o solo tanto quanto

    possvel perto da unidade tima, a fim de que se pudesse obteruma alta eficincia na operao de compactao.

    Tem repercusses bastante srias, sob o aspecto de

    comportamento, o fato de a eficincia de compactao no atingiras vizinhanas do ponto mximo.

    wcampo > wot : baixa resistncia e alta deformabilidade.

    wcampo < wot : alta resistncia e baixa deformabilidade analisar orisco de saturao.

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Controle de compactao Grau de compactao:

    GC = (dcampo/dmx) . 100 (%)

    Desvio de umidade:

    w = w - wot

    Na prtica, o projetista, estabelece determinado grau decompactao e um desvio de umidade (GC = 95% do ensaio de

    Proctor Normal e w = 2% em torno da umidade tima, porexemplo) que devem ser conseguidos no campo.

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Controle de compactao A obteno da massa especfica do aterro:

    - cravando-se no aterro um cilindro biselado, de volume conhecido,registrando-se o seu peso;

    - abrindo-se um furo sobre a camada com a pesagem do material escavadoe medio indireta do volume do furo aberto. Para isso preenche-se o furo

    com areia de massa especifica conhecida ou com um lquido, introduzidono interior de uma membrana deformvel.

    A obteno do teor de umidade: estufa, alcool, frigideira, speedy, microondas

    S possvel lanar uma nova camada no aterro, aps ter-se conseguido,na camada anterior, os valores de GC e w especificados

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Controle de compactao Mtodo do

    Cilindro de CravaoDeterminar o peso do

    cilindro biseladoMontar o conjunto

    sobre superfcie planaAplicar golpespara cravar o

    cilindro

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Controle de compactao Mtodo do

    Cilindro de Cravao

    O cilindro deve ser cravadoat a marca de referncia

    na sapata

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Controle de compactao Mtodo do

    Cilindro de Cravao

    O cilindro deve ser cravadoat a marca de referncia

    na sapata

    Remover o solo em torno docilindro e retirar o conjunto(cilindro e sapata), mantendo aamostra inteira.

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Controle de compactao Mtodo do

    Cilindro de Cravao

    Desconectar a sapatae o cilindro

    Nivelar as extremidades

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Controle de compactao Mtodo do

    Cilindro de Cravao

    Retirar o excesso lateral

    Pesar o conjunto cilindro e solo

    Retirar a amostra do cilindro, usando oextrator e determinar o teor de umidade

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Controle de compactao Mtodo do

    Cilindro de Cravao

    P1 = peso do cilindroP2 = peso do cilindro + solo

    w = teor de umidadeV = volume do cilindro = peso especfico do solo no campod = peso especfico seco do solo no campodmx = peso especfico seco mximo

    GC = grau de compactao

    V

    PP21

    =

    wd

    +

    =

    1

    100*dmx

    d

    GC

    =

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Controle de compactao Mtodo do

    Frasco de AreiaAREIA CALIBRADA

    Lavar a areia na #30

    Usar a areia que passa na #16 e retida na #30

    Encher o cilindro com a areia erasar a superfcie com uma rgua

    Pesar o conjunto cilindro + base +areia

    Obter o peso da areia no cilindro(Pa)

    Calcular o peso especfico daareia:

    V

    Pa

    areia=

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Controle de compactao Mtodo do

    Frasco de Areia

    Pesar o conjuntofrasco + areia P1

    - Colocar a bandeja perfuradasobre uma superfcie plana;- Abrir o funil at preencher a

    cavidade

    Pesar o conjuntofrasco + areia P2

    Clculo da quantidade de areia no funil: Q = P1 - P2

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Controle de compactao Mtodo do

    Frasco de Areia

    - Colocar a bandejasobre a superfcie(plana)

    - Fazer um furoseguindo o orifcio dabandeja (prof. 15 a 20cm)

    - Colocar o soloescavado na bandeja- Pesar o solo retiradodo furo - Psolo

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Controle de compactao Mtodo do

    Frasco de Areia

    - Colocar o conjuntosobre a bandeja

    - Abrir o registro e encher o furo + funil- Pesar o conjunto aps o ensaio P2- Determinar o teor de umidade

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    UFRN Mecnica dos Solos

    Controle de compactao Mtodo do

    Frasco de Areia

    - Recolher a areia contida no furo

    - Peso da areia no furo e no funil:P3 = P1 P2

    - Peso da areia no furoP4 = P3 Q

    - Volume de solo

    - Peso especfico do solo

    - Peso especfico seco

    Areia

    solo

    P

    V

    4

    =

    solo

    solo

    V

    P=

    wd

    +

    =

    1

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    UFRN Mecnica dos Solos

    CBR ndice de Suporte Califrnia ISC e CBR (California Bearing Ratio)

    final da dcada de 1920 para avaliar o potencial de ruptura do

    subleito, uma vez que era o defeito mais freqentemente observadonas rodovias do estado da Califrnia naquele perodo.

    Ensaio penetromtrico toma como referncia a resistncia de ummaterial granular eu apresentava bom comportamento que erautilizado na California.

    O CBR a relao entre as resistncias do material estudado e ado material padro.

    Ex.: CBR = 20 %. A resistncia a penetrao do material 20% domaterial padro.

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    UFRN Mecnica dos Solos

    CBR Procedimento de ensaio moldagem do corpo-de-prova: solo ou material passado na peneira

    , compactado na massa especfica e umidade de projeto, em um

    molde cilndrico de 150mm de dimetro e 125mm de altura, providode um anel complementar de extenso com 50mm de altura .

    imerso do corpo-de-prova: quatro dias sobrecarga-padro de10lbs sobre o corpo-de-prova, que corresponde a 2,5 polegadas de

    espessura de pavimento sobre o material. Fazem-se leituras pormeio de um relgio comparador, a cada 24 horas, calculando-se aexpanso axial do material em relao altura inicial do corpo-de-prova;

    penetrao do corpo-de-prova: feita atravs do puncionamento naface superior da amostra por um pisto com aproximadamente50mm de dimetro, sob uma velocidade de penetrao de1,25mm/min.

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    CBR Procedimento de ensaioMoldar ocorpo de

    prova

    Inverter o cilindroFixar o cilindro no prato

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    CBR Procedimento de ensaioColocar o pratoperfurado e a haste de

    expanso no espao dodisco espaador

    Fixar o extensmetro no trip a

    este a borda superior do cilindro

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    CBR Procedimento de ensaioColocar o conjunto em um recipiente com gua at cobrir aamostra

    Zerar o extensmetro com ahaste e fazer a leitura inicial

    Fazer leitura a cada 24 h

    A expanso a relao entre adiferena de leitura e a altura inicialdo corpo de prova

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    CBR Procedimento de ensaio

    Retirar o molde de dentro dotanque

    Retirar o trip com relgiocomparador e sobrecargas

    Inclinar o cilindro sobre ocolarinho para o escoamentodurante 15 minutos

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    CBR Procedimento de ensaio

    Colocar a sobrecarga de 4.536 g

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    CBR Procedimento de ensaio

    Colocar o conjunto naprensa

    Zerar o relgio comparador Aplicar a carga coma velocidade de1,27 mm/min.

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    UFRN Mecnica dos Solos

    O CBR final ser o maior dos valores obtidos naspenetraes de 0,1 (2,54 mm) e 0,2 (5,08 mm)

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