55. a norma mais alta

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1| A p o s t i l a – A N o r m a M a i s A l t a

A NORMA MAIS ALTA

Os verdadeiros discípulos de Cristo seguem-nO através de severos conflitos, suportando a negação de si mesmos e experimentando amargos desapontamentos; mas isto lhes ensina a culpa e o ai do pecado, e assim são levados a olhar para ele com repulsa. Participantes dos sofrimentos de Cristo, estão destinados a participar de Sua glória. Em santa visão o profeta contemplou o triunfo final da igreja remanescente de Deus. (AA, 590)

Ainda se acham dispersas muitas gemas que devem ser reunidas para tornar-se propriedade do povo remanescente de Deus. Mas a luz não é conferida simplesmente para fortalecer a igreja, mas para iluminar os que estão em trevas. O povo de Deus deve anunciar os louvores dAquele que os chamou das trevas para Sua maravilhosa luz. Cristo declarou aos discípulos: "Vós sois a luz do mundo" (Mat. 5:14), e a missão da luz é resplandecer e dissipar as trevas. (CSES, 34)

Deviam os discípulos levar avante sua obra no nome de Cristo. Cada uma de suas palavras e atos devia atrair a atenção sobre Seu nome como possuindo esse poder vital pelo qual os pecadores podem ser salvos. Sua fé devia centralizar-se nAquele que é a fonte de misericórdia e poder. E m Seu nome deviam apresentar suas petições ao Pai, e receberiam resposta. Deviam batizar no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O nome de Cristo devia ser a senha, a insígnia, o laço de união, a autoridade para sua norma de prosseguimento e a fonte de seu sucesso. Nada devia ser reconhecido em Seu reino que não trouxesse Seu nome e inscrição. (AA, 28)

Deus com justiça reclama o amor e obediência de tod as as Suas criaturas. Deu-lhes em Sua lei uma perfeita norma de retidão . Muitos, porém, se esquecem de seu Criador, e escolhem seguir seus próprios caminhos, em oposição à vontade de Deus. Pagam com inimizade o amor que é tão alto quanto o Céu e tão

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amplo quanto o Universo. Deus não pode baixar os reclamos de Sua lei a fim de corresponder à norma de homens ímpios; nem pode o homem em sua própria capacidade, cumprir as exigências da lei. Só pela fé em Cristo pode o pecador ser purificado da culpa e capacitado a prestar obediência à lei de seu Criador. (AA, 425)

Preparados ou não, todos terão de enfrentá-la; e somente os que têm levado a vida em conformidade co m a norma divina, permanecerão firmes naquele tempo de prova. Quando legisladores seculares se unirem a ministros de religião para legislarem em assuntos de consciência, ver-se- á então quem realmente teme a Deus e O serve. Quando as trevas são mais profundas, mais resplandece a luz de um caráter semelhante ao de Deus. Quando toda a demais confiança falha, então se verá quem tem uma confiança permanente em Jeová. E enquanto os inimigos da verdade estiverem, de todos os lados, observando os servos do Senhor para o mal, Deus estará vigiando sobre eles para o bem. Ele será para eles como a sombra de uma grande rocha numa terra sedenta. (AA, 432)

Paulo ergue a norma de perfeição, e mostra como pode ser alcançada. "Operai a vossa salvação", diz ele, "porque Deus é o que opera em vós." (AA, 482)

Deus tem chamado Seu povo para glória e virtude, e isso deverá manifestar-se na vida de todo o que verdadeiramente se associa a Ele. Havendo-se tornado participantes do dom celestial, devem prosseguir para a perfeição, "guar dados na virtude de Deus para a salvação". I Ped. 1:5. É par a Deus glória, dar Ele Sua virtude a Seus filhos . Ele deseja ver homens e mulheres alcançar a mais elevada norma; e quando pela fé se apegarem ao poder de Cristo, quando pleitearem Suas infalíveis promessas, considerando-as como suas, quando com persistência buscarem o poder do Espírito Santo que lhes não será negado, então se farão completos nEle. (AA, 530)

Ninguém precisa deixar de alcançar em sua esfera a perfeição do caráter cristão. Pelo sacrifício de Cr isto, foi tomada providência para que o crente receba todas as coisa s que dizem respeito à vida e piedade . Deus nos convida a alcançarmos a

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norma da perfeição, e põe diante de nós o exemplo do caráter de Cristo. O Salvador mostrou, por meio de Sua humanidade consumada por uma vida de constante resistência ao mal, que, com a cooperação da Divindade, podem os seres humanos alcançar nesta vida a perfeição de caráter. Esta é a certeza que Deus nos dá de que também nós podemos alcançar a vitória completa. (AA, 531)

Encherá de Seu amor e da alegria da comunhão com Ele, que a Ele se apegará; e em Sua contemplação será esquecido o próprio eu. O amor de Cristo será a mola das ações. Os que se sentem constrangidos pelo amor de Deus, não pergunt am quão pouco deverão dar para satisfazer às exigências de Deus; não indagam qual a mais baixa norma, mas aspiram à perf eita conformidade com a vontade de seu Redentor. Com um sincero desejo renunciam a tudo, manifestando um interesse proporcional ao valor do objeto que buscam. Uma profissão de Cristo sem este profundo amor, é mero palavreado, formalidade vã, pesada e desagradável tarefa. (CC, 45)

Deus deseja que alcancemos a norma de perfeição que o dom de Cristo nos tornou possível. Ele nos convida a fazer nossa escolha do direito, para nos ligarmos com os instrumentos celestes, adotarmos princípios que hão de restaurar em nós a imagem divina. Na palavra escrita e no grande livro da natureza, E le revelou os princípios da vida. É nossa obra obter conhecimento desses princípios e pela a obediência cooperar com Ele na restauração da saúde do corpo bem como da alma. (CBV, 114/115)

Nada podemos fazer sem ânimo e perseverança. Dirigi palavras de esperança e ânimo aos pobres e abatidos . Se necessário, dai-lhes provas palpáveis de vosso interesse, ajudando-os quando se encontram em apertos. Os que têm tido muitas vantagens devem lembrar-se de que eles ainda erram em muitas coisas, e que lhes é penoso quando seus erros são indicados, sendo-lhes apresentado um belo modelo do que devem ser. Lembrai-vos de que a bondade conseguirá mais que a censura. Ao procurardes ensinar os outros, agi de maneira que eles vejam que lhes desejais uma mais elevada norma, e estais dispostos a dar-lhes auxílio. Se em algumas coisas eles falham, não vos apresseis a condená-los. (CBV, 196)

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Deus olha o interior da pequenina semente que Ele próprio criou, e nela vê encoberta a bela flor, o arbusto ou a grande e frondosa árvore. Assim vê Ele as possibilidades em toda criatura humana. Achamo-nos aqui para determinado fim . Deus nos deu o plano que tem para nossa vida, e deseja que alcancemos a mais alta norma de desenvolvimento. (CBV, 397)

Como foi completo o sacrifício feito em nosso favor, assim deve ser a nossa restauração do aviltamento do pecado. Nenhum ato de impiedade será desculpado pela lei de Deus; injustiça alguma lhe pode escapar à condenação. A ética evangélica não reconhece nenhuma norma senão a perfeição do caráte r divino. A vida de Cristo foi um perfeito cumprimento de todo preceito da lei. Ele disse: "Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai." João 15:10. (CBV, 451)

Aquele que conhece a Deus e a Sua Palavra por experiência pessoal tem uma firme fé na origem divina das Santas Escrituras. Tem provado que a Palavra de Deus é a verdade, e que a verdade não se pode nunca contradizer a si mesma. Não prova a Bíblia pelas idéias e a ciência humanas; submete-as, a estas, à prova da infalível norma. Sabe que, na verdadeira ciência, nada pode haver que esteja em contradição com o ensino da Palavra; uma vez que procedem ambas do mesmo Autor, a verdadeira compreensão delas demonstrará sua harmonia. Seja o que for, nos chamados ensinos científicos, que contradiga o testemunho da Palavra de Deus não passa de conjetura humana. (CBV, 462)

Necessitamos de ter um constante sentimento do pode r enobrecedor dos pensamentos puros. É nos bons pensa mentos que reside a única segurança para cada alma. O home m, "como imaginou na sua alma, assim é". Prov. 23:7. A facul dade de se dominar desenvolve-se pelo exercício. O que a princípio parecia difícil torna-se fácil pela repetição constante, até que os retos pensamentos e ações acabam por ser habituais. Se quisermos, podemos afastar-nos de tudo o que é baixo e inferior, e elevar-nos para uma alta norma; podemos ser respeitados pelos homens e amados por Deus. (CBV, 491)

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"O amor de Cristo nos constrange", dizia Paulo. II Cor. 5:14. Tal era a norma que dirigia a sua conduta. Se alguma vez seu ardor no caminho do dever enfraquecia por momentos, um olhar para a cruz lhe fazia cingir de novo os rins do seu entendimento (Isa. 11:5), e o impelia no caminho da abnegação. Nos trabalhos pelos irmãos, contava com a manifestação de infinito amor do sacr ifício de Cristo, com o seu poder de subjugar e convencer os corações . (CBV, 500)

A grande e maravilhosa obra da última mensagem evangélica deve ser levada avante agora como nunca antes. O mundo deve receber a luz da verdade por meio de um ministério evangelizador da Palavra em nossos livros e periódicos. Nossas publicações devem mostrar que o fim de todas as coisas está às portas. Pede-se-me que diga a nossas casas editoras: "Erguei a norma; erguei-a mais alto. Proclamai a terceira men sagem angélica, a fim de que ela possa ser ouvida por tod o o mundo. Fazei ver que 'aqui estão os que guardam os mandame ntos de Deus e a fé em Jesus' . Apoc. 14:12. (Colportor Evangelista, 145)

A santidade, ou seja, a semelhança com Deus é o alvo a ser atingido. À frente do estudante existe a berta a senda de um contínuo progresso. Ele tem um objetivo a realizar, uma norma a alcançar, os quais incluem tu do que é bom, puro e nobre . Ele progredirá tão depressa, e tanto, quanto for possível em cada ramo do verdadeiro conhecimento. Mas seus esforços se dirigirão a objetos tanto mais elevados que os meros interesses egoístas e temporais quanto os Céus se acham mais alto do que Terra. (CPPE, 24)

Uma vez colocado o firme fundamento, precisamos de sabedoria a fim de saber como convém edificar. Quando Moisés estava prestes a construir o santuário no deserto, foi advertido: "Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou." Heb. 8:5. Em Sua lei, Deus nos deu o modelo. A edificação de nosso caráter deve operar-se segundo "o modelo que, no mo nte, se te mostrou". A lei é a grande norma de justiça. Repres enta o caráter de Deus e é a prova de nossa lealdade a Seu governo . E ela nos é revelada, em toda a sua beleza e excelência, na vida de Cristo. ... (CPPE, 62)

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Antes de o homem se tornar realmente sábio, cumpre-lhe avaliar sua dependência de Deus, e encher-se de Sua sabedoria. Ele é a fonte do poder intelectual, bem como do espiritual. Os maiores homens, que atingiram o que o mundo considera o máximo na ciência, não são para se comparar com o amado João ou o apóstolo Paulo. É quando se combinam a capacidade intelectual e a espiritual, que se ating e a mais alta norma de varonilidade. Os que assim fizerem, Deus aceitará como coobreiros Seus no preparo das mentes. (CPPE, 66)

Conhecer a nós mesmos é grande ciência. O mestre que se aprecia devidamente deixará que Deus lhe molde e discipline a mente. E reconhecerá a origem de sua força. O conhecimento de si mesmo leva à humildade e à confiança em Deus; nã o toma, porém, o lugar dos esforços para o aperfeiçoamento próprio. Aquele que compreende as próprias deficiências, não se poupará a sofrimentos para alcançar a mais alta norma possível na excelência física, mental e moral. No preparo da juventude, não deve ter parte pessoa alguma que se satisfaça com uma norma baixa. (CPPE, 67)

A lição essencial da operosidade, satisfeita nos necessários deveres da vida, tem ainda de ser aprendida por muitos dos seguidores de Cristo. Requer mais graça, mais severa disciplina de caráter trabalhar para Deus na qualidade de mecânico, negociante, advogado ou agricultor, introduzindo os preceitos do cristianismo nas ocupações comuns da vida, do que desempenhar as funções de reconhecimento missionário no campo de ação. Requer vigorosa fibra espiritual introduzir a religião na oficina de trabalho e no escritório dos negócios, santificando os pormenores da vida diária, e ordenando toda transação segundo a norma da Palavra de Deus. Mas é isso que o Senhor exige. (CPPE, 279)

O ideal do caráter cristão é a semelhança com Cristo. Diante de nós abre-se uma senda de contínuo progresso. Tem os um objeto a alcançar, uma norma a atingir, que incluem tudo que é puro, bom, nobre e elevado. Deve haver contínuo esf orço e constante progresso para a frente e para cima, rumo à perfeição do caráter . ... (CPPE, 365)

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Essas verdades encontram-se na Palavra de Deus - a norma pela qual nos cumpre julgar entre o certo e o erro. A obediência a esta Palavra é, para a juventude, o me lhor escudo contra as tentações a que se acham expostos enquanto se educam. Com essa Palavra aprenderão a honrar a Deus e a ser fiéis à humanidade, cumprindo alegremente os deveres, e enfrentando as provas que cada dia traz, levando corajosamente seus fardos. (CPPE, 438)

E não se pense que isso impedirá o estudo das Ciências ou dará lugar ao abaixamento da norma educativa. O conhecimento de Deus é alto como o céu e amplo como o Universo. Não há nada tão enobrecedor e próprio par a revigorar, como o estudo dos grandes temas que dize m respeito à nossa vida eterna . Procure a juventude apoderar-se dessas verdades dadas por Deus, e a mente se lhes dilatará e tornará forte nesse esforço. Ele levará todo jovem que for praticante da Palavra a mais vasto campo de idéias, assegurando-lhe imperecível riqueza de conhecimentos. (CPPE, 441)

Fosse a mente dos jovens retamente dirigida, e sua conversação seria sobre temas elevados. Quando a mente é pura e os pensamentos enobrecidos pela verdade de Deus, as palavras serão da mesma natureza - "como maçãs de ouro em salvas de prata". Prov. 25:11. Com a atual compreensão, porém, e as práticas atuais, com a baixa norma que os cristãos se contentam em atingir, vulgar é a conversação, e des tituída de proveito. É da Terra, terrena, e não chega sequer a o nível da conversa das mais cultas classes mundanas. Quando Cristo e o Céu forem objeto de reflexão, a conversa o indicará. A linguagem será temperada com graça, e o que fala manifestará a educação recebida na escola do divino Mestre. (CPPE, 443)

E o necessário conhecimento será facultado a todos que se achegam a Cristo, recebendo e praticando-Lhe os ensinos, tornando Sua Palavra parte da própria vida. O Espírito Santo ensina ao estudante das Escrituras a julgar todas as coisas pela norma da retidão, da verdade e da justiça. A divina revelação supre-o do conhecimento de que ele necessita. Os que se colocam sob as instruções do grande Missionário Méd ico,

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para serem coobreiros Seus, possuirão um conhecimen to que o mundo, com todo o seu tradicional saber, não pode proporcionar . (CPPE, 484)

Para satisfazer a mais elevada norma possível, precisamos ser perseverantes e decididos. Em muitos casos, precisam ser vencidos hábitos e ideais estabelecidos, antes de podermos fazer progresso na vida religiosa. ... A obra essencial é conformar os gostos, os apetites, as paixões, os motivos e desejos com a grande norma de justiça. A obra deve começar no coração. A menos que este esteja em perfeita harmonia com a vontade de C risto, qualquer paixão dominante, qualquer hábito ou defei to, tornar-se-á um poder para destruir. (CPPE, 505)

Um bom caráter tem de ser edificado tijolo a tijolo. As características que hão de habilitar os jovens a trabalhar com êxito na causa de Deus, podem ser obtidas pelo diligente exercício de suas faculdades, aproveitando toda vantagem que a Providência lhes proporciona, e pondo-se em contato com a Fonte de toda a sabedoria. Não se devem satisfazer com uma baixa norma. O caráter de José e de Daniel são bons modelos a segu ir, e na vida do Salvador têm eles um modelo perfeito. (CPPE, 537)

À medida que a verdade é introduzida na vida prática, a norma deve ser cada vez mais elevada, até estar à altura dos reclamos da Bíblia. Isto exigirá oposição às modas, costumes, práticas e máximas do mundo. Influências mundanas, como as ondas do mar, arremessam-se contra os seguidores de Cristo para afastá-los dos verdadeiros princípios de Sua m ansidão e graça; mas devemos estar firmes ao princípio como u ma rocha. Fazer isto requererá coragem moral, e aqueles cuja alma não está fixada à Rocha eterna serão varridos pela corr enteza do mundo. Só podemos permanecer firmes se nossa vida estiver escondida com Cristo em Deus. A independência moral é absolutamente legítima quando em oposição ao mundo. Ao nos conformarmos inteiramente com a vontade de Deus, somos firmados em terreno vantajoso, e veremos a necessidade de decidida separação dos costumes e práticas do mundo. (CSE, 132)

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Enquanto o espírito de crítica e de suspeita não fo r banido do coração, o Senhor não pode realizar Seu a nelo para a igreja - abrir o caminho para o estabelecimento d e escolas; enquanto não houver unidade, Ele não moverá aqueles a quem confiou recursos e aptidões para o progresso dessa obra . Os pais precisam atingir mais elevada norma, observando o caminho do Senhor e praticando a justiça, de modo a serem portadores de luz. Importa que haja inteira transformação de espírito e caráter. O espírito de desunião nutrido no coração de alguns se comunicará a outros, e anulará a influência que a escola exerceria para o bem. A menos que os pais estejam prontos e ansiosos no sentido de cooperar com o professor para salvação de seus filhos, não se acham preparados para o estabelecimento de uma escola entre eles. (CSE, 188)

Pouco antes de deixar os Seus discípulos para retor nar ao Céu, Cristo declarou: "Um novo mandamento vos do u: Que vos ameis uns aos outros; como Eu vos amei a vós, q ue também vós uns aos outros vos ameis." João 13:34 . Aqui estamos vendo a norma elevada cada vez mais. "Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." João 13:35. Não puderam os discípulos nesta ocasião compreender as palavras de Cristo; mas após Sua crucifixão, ressurreição, e ascensão, eles compreenderam o Seu amor como nunca antes. Tinham-no visto expresso em Seus sofrimentos no jardim, no tribunal, e em Sua morte na cruz do Calvário. (CSE, 207)

Por todo o tempo as palavras que Cristo proferiu no monte das bem-aventuranças conservarão o seu poder. Cada sentença é uma jóia do depósito de tesouros da verdade. Os pri ncípios enunciados neste discurso são para todas as eras e para todas as classes de pessoas. Com divina energia Cristo expressou Sua fé e esperança ao apresentar classe por classe como benditos por haverem adquirido caráter justo. Por viver a vida do Doador da vida, pela fé nEle, todos podem alcançar a norma indicada em Suas palavras. Não é tal conquista digna de permanente e incansável esforço? (CSE, 222)

A ética inculcada pelo evangelho não reconhece outr a norma que não a perfeição da mente e da vontade de Deus .

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Todos os justos atributos do caráter residem em Deus como um todo harmonioso e perfeito. Todo aquele que recebe a Cristo como seu Salvador pessoal tem o privilégio de possuir esses atributos. Esta é uma ciência de santidade. (CSE, 228)

O ideal do caráter cristão é a semelhança com Crist o. Acha-se aberta diante de nós uma senda de progresso contínuo . Temos um objetivo a atingir, uma norma a alcançar, a qual inclui tudo que é bom, puro, nobre e elevado. Deve haver contínuo esforço e constante progresso para a frente e para o alto, rumo à perfeição do caráter. (CSE, 232)

Os costumes do mundo não são norma para o cristão. Ele não deve imitar suas práticas sutis, suas astúc ias, suas extorsões. Todo ato injusto para com o próximo é um a violação da regra áurea . Cada erro praticado em relação aos filhos de Deus, é feito ao próprio Cristo na pessoa de Seus santos. Toda tentativa de tirar vantagem da ignorância, fraqueza ou infortúnio de outrem, é registrada como fraude no livro-razão do Céu. Aquele que sinceramente teme a Deus, preferiria antes labutar dia e noite e comer o pão da pobreza, a condescender com a paixão do ganho que oprima a viúva e o órfão, ou prive o estrangeiro do seu direito. (CSM, 144)

Logo são tentados a se desviar da sua integridade, para fazerem para si mesmos as melhores barganhas possív eis. Pode sua atitude ser perfeitamente legal, segundo a norma mundana do que é correto, e ainda assim não suporta r a prova da lei de Deus. Seus motivos são postos em dúvida pelos irmãos, e há suspeitas de se estarem exorbitando para servirem a si mesmos, sendo assim sacrificada aquela preciosa influência que devia ter sido guardada sagradamente para benefício da causa de Deus. O negócio que poderia ser um êxito financeiro nas mãos de um trapaceiro que vende sua integridade pelo ganho mundano, seria inteiramente impróprio para um seguidor de Cristo. (CSM, 236)

Diz-nos a palavra da inspiração: "Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor." Rom. 12:11. Todos os que estão ligados aos nossos sanatórios lancem-se ao trabalho com interesse e fervor. Se os auxiliares ainda não

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aprenderam a ciência de serem ligeiros, comecem imediatamente a se exercitar nesse sentido, ou consintam em que seu salário seja proporcional à quantidade de trabalho feito. Devem as enfermeiras e funcionários tornar-se cada dia mais eficientes, mais versados em todos os pormenores da sua profissão e mais serviçais. Podem ajudar-se individualmente a atingir uma norma cada vez mais elevada como a mão ajudadora do Senhor. Aqueles que são por natureza vagarosos exercitem-se dia a dia para pode rem fazer seu trabalho com maior rapidez, e, ao mesmo tempo c om todo cuidado . ... (CSM, 269)

Ninguém que professe piedade se refira com indiferença à saúde do corpo, iludindo-se a si mesmo com o pensamento de que a intemperança não é pecado, nem afeta a sua espiritualidade. Há entre a natureza física e a moral íntima relação. A norma de virtude é elevada ou degradada pelos hábitos físicos. O exc esso no comer, ainda que seja o melhor alimento, produzirá condições mórbidas dos sentimentos morais . E se o alimento não é o mais saudável, os efeitos serão ainda mais danosos. Qualquer hábito que não promova ação saudável no organismo humano, degrada as faculdades mais altas e mais nobres. Hábitos errôneos no comer e no beber levam a erros de pensamento e de ação. A tolerância para com o apetite fortalece as propensões sensuais, dando-lhes ascendência sobre as faculdades mentais e espirituais. (CSRA, 62)

Deve a sabedoria humana ser combinada com a divina sabedoria e misericórdia de Deus. Escondamos em Cristo o nosso eu. Trabalhemos diligentemente para alcançar a alta nor ma que Deus nos estabeleceu - a transformação moral pe lo evangelho . Deus nos apela para avançarmos em rumos certos, fazendo retos caminhos para nossos pés, para que o que manqueja não se desvie inteiramente. Então Cristo ficará satisfeito. Carta 39, 1901. (CSM, 211)

Há muito pouco poder moral no mundo cristão professo. Maus hábitos têm sido tolerados e leis físicas e morais têm sido desatendidas, até que o padrão geral de virtude e piedade se tornou excessivamente baixo. Os hábitos que rebaixam a norma de saúde física, enfraquecem as forças mentais e mo rais . A tolerância para com apetites e paixões pervertidos exerce uma

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influência controladora sobre os nervos e o cérebro. Os órgãos animais são estimulados, ao passo que os morais são deprimidos. É impossível ao intemperante ser um cristão, pois suas faculdades mais altas são trazidas em cativeiro pelas paixões. Testimonies, vol. 3, pág. 51.

Podeis nunca saber os resultados de vossa influência diária, mas estai certos de que a exerceis para bem ou para mal. Muitos que possuem um coração bondoso e bons impulsos, per mitem que sua atenção seja absorvida pelos assuntos e pra zeres mundanos, enquanto as almas que para eles atentam e m busca de guia são levadas pela corrente a naufrágio deses perador . Tais pessoas podem possuir uma profissão de fé elevada, e achar-se bem conceituadas na opinião dos homens, mesmo como cristãos, mas no dia de Deus, quando as nossas obras irão ser comparadas com a lei divina, será descoberto que não atingiram a norma. Outros que viram a sua conduta degradaram-se um pouco mais do que eles, e outros ainda se aviltaram mais do que esta última classe, e dessa maneira a obra de degenerescência prosseguiu. (CSS, 413)

Muitos indagam: "Como devo eu fazer a entrega do próprio eu a Deus?" Desejais entregar-vos a Ele, mas sois faltos de poder moral, escravos da dúvida e dirigidos pelos h ábitos de vossa vida de pecado. Vossas promessas e resoluções são como palavras escritas na areia . Não podeis dominar os pensamentos, os impulsos, as afeições. O conhecimento de vossas promessas violadas e dos votos não cumpridos, enfraquece a confiança em vossa própria sinceridade, levando-vos a julgar que Deus não vos pode aceitar; mas não precisais desesperar. O que deveis compreender é a verdadeira força da vontade. Esta é o poder que governa a natureza do homem, o poder da decisão ou de escolha. Tudo depende da reta ação da vontade. O poder da escolha deu-o Deus ao homem; a ele compete exercê-lo. Não podeis mudar vosso coração, não podeis por vós mesmos consagrar a Deus as vossas afeições; mas podeis escolher servi-Lo. Podeis dar-Lhe a vossa vontade; Ele então operará em vós o querer e o efetuar, segundo a Sua vontade. Desse modo toda a vossa natureza será levada sob o domínio do Espírito de Cristo; vossas afeições centralizar-se-ão nEle; vossos pensamentos estarão em harmonia com Ele. (CC, 47)

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Ninguém a não ser vós mesmos pode controlar vossos pensamentos. Na luta por alcançar a norma mais elev ada, o êxito ou o fracasso muito dependerão do caráter e d a maneira pela qual os pensamentos são disciplinados . Se os pensamentos são bem cingidos, como Deus ordena que o sejam diariamente, girarão em torno daqueles assuntos que nos ajudem a ter maior devoção. Se os pensamentos forem corretos, então, como resultado, as palavras também serão corretas; as ações serão de molde a trazer alegria, conforto e descanso às pessoas (MM, Este Dia Com Deus, 64)

Não vos torneis descuidados, separando-vos da Fonte de vossa força. Cuidai de vossos pensamentos, cuida i de vossas palavras, procurando glorificar a Deus em to das as coisas que empreenderdes . Quanto mais perto chegardes da cruz, tanto mais claramente vereis os inigualáveis atrativos de Jesus e o incomparável amor que Ele manifestou ao homem caído. ... (MM, Cuidado de Deus, 102)

Pais, sois vós os que haveis de decidir se o espírito de vossos filhos se encherá de pensamentos enobrecedores, ou de sentimentos viciosos. Não podeis conservar desocupada sua mente ativa, tampouco podeis expulsar o mal com um simples gesto de enfado. Unicamente incutindo princípios corretos, podeis excluir maus pensamentos. A não ser que os pais plantem no coração dos filhos as sementes da verdade, o inimigo semear á o joio . A instrução boa e sã é o único preventivo contra as más conversas que corrompem os bons costumes. A verdade protegerá a alma das intermináveis tentações que terão de ser enfrentadas. (CPPE, 121)

Apelo aos estudantes em nossas escolas a que sejam sóbrios. A frivolidade da juventude não é agradável a Deus. Seus esportes e jogos abrem a porta a um dilúvio de tentações. Em vossas faculdades intelectuais estais na posse de dotação celestial, e não deveis permitir que vos sos pensamentos sejam baixos, rasteiros. O caráter formado segundo os preceitos da Palavra de Deus revelará princípios firmes, nobres e puras aspirações. Quando o Espírito Santo coopera com as faculdades da mente humana, altos e santos impulsos são o resultado certo. ... (CSE, 233)

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O Espírito é dado para glorificar, não o recebedor, mas o Doador. Quando a luz de Cristo brilha na alma, os l ábios se encherão de louvor e ação de graças a Deus. Vossas orações, o cumprimento de vossos deveres, vossa beneficência, vossa abnegação, não serão o tema de vossos pensamentos ou conversação. Jesus será engrandecido, o eu oculto, e Cristo aparecerá como tudo em todos. (CSM 126)

Devem-se ensinar às crianças lições de pureza desde a sua infância. Nunca é cedo demais para as mães começarem a encher a mente de seus filhos de pensamentos puros e santos. E uma das maneiras de fazer isso é conservar todas as coisas ao seu redor puras e asseadas. Mães, se desejais qu e os pensamentos de vossos filhos sejam puros, tornai pu ro seu ambiente. Sejam seus dormitórios escrupulosamente asseados e limpos . Ensinai-lhes a cuidar de suas próprias roupas. Cada criança deve ter um lugar próprio para guardar suas roupas. Poucos pais são tão pobres que não possam prover para esta finalidade uma grande caixa, a qual pode ser provida de prateleiras e atrativamente coberta. (CSS, 103)

Sejam os cristãos cautelosos, e não transmitam segredo algum aos descrentes. Não devem confiar-lhes nenhum segredo que desacredite o povo de Deus. Guardai os vossos pensamentos; fechai a porta à tentação. Fazei o vos so trabalho como estando em presença do Vigia divino. Trabalhai pacientemente, esperando que, pela graça de Cristo, alcanceis sucesso em vossa profissão. Conservai de pé as barreiras que o Senhor levantou para vossa segurança. Guardai o vosso coração com toda a diligência, pois dele procedem as saídas da vida ou da morte. (CSS, 341)

Pais, exaltai o padrão do cristianismo no espírito de vossos filhos; ajudai-os a entretecer a pessoa de Jesus em sua experiência; ensinai-os a ter o maior respeito pela casa de Deus e a compreender que quando entram ali devem fazê-lo com o coração comovido, ocupando-se com pensamentos como estes: " Deus está aqui; esta é a Sua casa. Devo alimentar pensam entos puros e guiar-me pelos mais santos propósitos. ... Este é o

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lugar onde Deus vem ter com Seu povo e o abençoa." ... (MM, Cuidado de Deus, 66)

Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que Se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os Meus caminho s, diz o Senhor. Isa. 55:7 e 8.

Não vos ocupeis em servir a vós mesmos, tornando-vos indiferentes com as reivindicações de Deus a vosso respeito. Sois Sua propriedade. Tende princípios fixos. Considerai que Jesus vos comprou a um preço infinito. Vossos pensamentos devem manter-se puros; eles são do Senhor. Dedicai-os a Ele. Nada podemos merecer de Deus. Não podemos dar-Lhe coisa alguma que não Lhe pertença. Reteremos de Deus o que é Seu? Não roubei s a Deus, empenhando Seu tempo, Seus talentos e Sua força no mundo. Ele pede vossas afeições. Dai-as a Ele. Elas Lhe pertencem. Ele pede vosso tempo, momento após momento: dai-Lho, pois Lhe pertence. Ele pede vosso intelecto: dai-Lho, pois Lhe pertence. (Este Dia Com Deus, 365)

"Porventura alcançarás os caminhos de Deus, ou chegarás à perfeição do Todo-poderoso?" "Os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os Meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como os céus são mais altos do que a Terra, assim são os Meus caminhos mais altos do q ue os vossos caminhos e os Meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos ." "Eu sou Deus, e não há outro deus, não há outro semelhante a Mim; que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não aconteceram." Jó 11:7; Isa. 55:8 e 9; 46:9 e 10. (GC, 344)

O Céu se aproxima da Terra por meio daquela escada espiritual cuja base está firmemente plantada na Terra, enquanto seu último degrau atinge o trono do Ser infinito. Anjos estão constantemente subindo e descendo por esta escada de fulgurante brilho, levando as orações dos necessitados e angustiados ao Pai, no alto, e trazendo bênção e esperança, coragem e auxílio aos filhos

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dos homens. Esses anjos de luz criam uma atmosfera celestial em redor da alma, erguendo-nos para o invisível e e terno. Não lhes podemos contemplar as formas com nossa vista n atural ; somente pela visão espiritual podemos distinguir os seres celestiais. Somente o ouvido espiritual pode ouvir a harmonia de vozes celestiais. (AA, 153)

Essas palavras são plenas de instrução e ferem a nota tônica da vitória. O apóstolo apresenta perante os crentes a escada do progresso cristão, cujos degraus represen tam cada qual um acréscimo no conhecimento de Deus e em cuja ascensão não deve haver parada. Fé, virtude, ciência, temperança, paciência, piedade, amor fraternal e caridade são os degraus da escada. Somos salvos pelo subir degrau a degrau, passo após passo, para o alto ideal de Cristo para nós. Assim é Ele feito para nós sabedoria, e justiça, e santificação e redenção. (AA, 530)

O apóstolo Pedro tivera uma longa experiência nas coisas de Deus. Sua fé no poder de Deus para salvar se fortalecera com os anos, até alcançar a prova suficiente de que não há possibilidade de fracasso para aquele que, avançando pela fé, ascende degrau a degrau, sempre para cima e para a frente, em direção ao último degrau da escada que alcança o s próprios portais do Céu . (AA, 533)

Chamamos-lhes a atenção para as mansões que Cristo está preparando para todos os que O amam. Apontamos-lhes aquela cidade que tem fundamentos, da qual o arquiteto e construtor é Deus. Subam degrau por degrau, e alcançarão a Deus no top o da escada, e a Santa Cidade de Deus. Ninguém que resolutamente subir por essa escada deixará de receber a vida eterna. "Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo." I Ped. 1:11. Manuscrito 13, 1884 (Manuscript Releases, vol. 19, págs. 353-355). (MM, CT, 87)

Orai pelo novo nascimento. Se experimentardes este novo nascimento deleitar-vos-eis, não nos tortuosos caminhos de vossos próprios desejos, mas no Senhor. Desejareis estar sob Sua autoridade. Estareis de contínuo procurando alcançar norma

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mais alta. Sede não apenas leitores da Bíblia, mas ferventes estudiosos dela, para que possais saber o que Deus requer de vós. Necessitais do conhecimento experimental de como fazer a Sua vontade. Cristo é nosso Professor. (CSE, 147)

"A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece." I Cor. 13:4. A mais pura alegria jorra da mais profunda humilhação. O caráter mais forte e mais nobre é construído sobre o fundamento da paciência, do amor e da submissão à v ontade de Deus. (AA, 319)

A principesca dignidade do caráter cristão resplandecerá como o Sol, e os raios luminosos irradiados da face de Cristo se refletirão nos que se purificaram a si mesmos assim como Ele é puro. Testimonies, vol. 4, pág. 357