500 questões comentadas novo cpc (processo civil)

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500 Questões Comentadas de Processo Civil - FCC (Novo CPC)

Professores: Bruno Klippel, Guilherme Corrêa

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AULA 00 – DEMONSTRATIVA: 500 QUESTÕES

COMENTADAS DE PROCESSO CIVIL - FCC – DE

ACORDO COM O NOVO CPC - L. 13.105/15 -

QUESTÕES SOBRE PRINCÍPIOS GERAIS DO

PROCESSO, JURISDIÇÃO E AÇÃO.

SUMÁRIO PÁGINA

1. Apresentação 01

2. Cronograma 04

3. Metodologia 07

4. Questões comentadas na aula: 07

5. Lista das questões comentadas na aula: 33

6. Gabaritos 41

7. Considerações finais 41

1. APRESENTAÇÃO:

Prezados Alunos do ESTRATÉGIA CONCURSOS,

Nós – Bruno Klippel e Guilherme Correia, iniciamos mais uma CURSO DE

QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL, JÁ DE ACORDO

COM O NOVO CPC - Lei 13.105/2015. Nesse curso de 500 questões da FCC,

analisaremos os principais tópicos que constam nos editais para técnico e analista,

de forma já adaptada ao CPC/15. O nosso estudo será baseado em questões de

TRIBUNAIS, principalmente. Assim, teremos questões de TJs, TRTs, TRFs e

outros aplicados pela FCC, já que a questão de um TRT hoje, pode ser a questão

do TRF de amanhã!!

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Antes de iniciarmos a apresentação do curso, uma rápida apresentação dos

Professores:

BRUNO KLIPPEL, Advogado, Mestre em Direito Processual Civil pela

Faculdade de Direito de Vitória (FDV), Doutor em Direito do Trabalho na

PUC/SP, sou Professor de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho na

FDV/ES, na Universidade de Vila Velha (UVV/ES), da Faculdade Estácio de

Sá de Vitória/ES, bem como no curso preparatório para concursos CEP –

Centro de Evolução Profissional, em Vila Velha e Vitória (ES), IOB/Marcato

Concursos/SP e Aprova Concursos/PR. Tenho vários livros escritos, voltados

para concursos públicos, que recomendo como leitura para todos os

concursos da área trabalhista.

GUILHERME CORRÊA, Advogado; Bacharel em Direito pela Universidade

Federal do Paraná; Mestre em Direito Processual Civil pela

Universidade Federal do Paraná, Professor de Direito Processual Civil e

Prática Jurídica na Universidade Positivo (Curitiba-PR); Professor nos cursos

de pós-graduação em Direito da ABDCONST, Universidade Positivo e Univel;

Professor do Aprova Concursos/PR; Professor do Estratégia Concursos/FD.

Membro associado do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP).

Por ser essa a aula demonstrativa, com temas introdutórios, as questões

comentadas são em número reduzido – 24 (vinte e quatro) – mas ao final

do curso teremos analisado todas as 500 (quinhentas questões) ao longo de 13

aulas (demonstrativa + 12).

2. CRONOGRAMA:

Nosso curso está dividido em 13 aulas, tratando-se da primeira aula GRATUITA

e DEMONSTRATIVA, seguindo-se 12 aulas de questões comentadas, conforme

quadro abaixo. O nosso estudo será dividido da seguinte maneira:

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Aula 00 – Aula demonstrativa Da Jurisdição; Da Ação; Princípios gerais do processo. AULA 01 Dos Auxiliares da Justiça: Do Diretor de Secretaria, do Serventuário da Justiça, Do Oficial de Justiça, Do Perito e do Assistente Técnico; Deveres e Responsabilidades; Impedimentos. AULA 02 Dos Atos Processuais: Do Tempo e dos Prazos Processuais, Dos Atos das Partes, Dos Atos do Juiz, Dos Atos dos Auxiliares da Justiça, Do Lugar dos Atos Processuais. Dos Prazos dos Atos Processuais, Da Verificação dos Prazos, Das Penalidades pelo Descumprimento dos Prazos. AULA 03 Da Comunicação dos Atos Processuais: Das Cartas (Precatória, Rogatória, de Ordem), Da Citação, Da Intimação, Da Notificação (Conceito, Forma, Requisitos, Espécies). AULA 04 Outros Atos Processuais: Da Distribuição, Do Registro. Do Juiz, do Ministério Público, Serventuários e Auxiliares da Justiça: Suspeição e Impedimento. Das Nulidades. AULA 05 Da Capacidade Processual. Despesas Processuais. Das Partes. Dos Procuradores. Da Competência Internacional. Da Competência Interna, Da Competência Territorial, Da Competência Funcional, Da Competência em Razão da Matéria, Das Modificações da Competência, Da Declaração de Incompetência. AULA 06 Das Provas: Espécies, Testemunhas e Peritos: Incapacidade, Impedimentos, Suspeição. AULA 07 Da Audiência da Conciliação, Instrução e Julgamento: Fases de seu Desenvolvimento, Finalidade. AULA 08 Da Sentença e das Decisões: Conceitos, espécies. Requisitos, Preclusão, Coisa Julgada. Do cumprimento da sentença. Do Mandado de Segurança. AULA 09 Dos Recursos: Da Apelação, Do Agravo e suas Espécies. Dos Embargos de Declaração, Forma e Prazos de Apelação. AULA 10 Do Processo de Execução: Da Execução em Geral: espécies, Execução por Quantia Certa contra Devedor Solvente, suspensão extinção. AULA 11 Dos Procedimentos Especiais: Dos Procedimentos Especiais de Jurisdição Contenciosa: Consignação em Pagamento, Ações Possessórias e Embargos de Terceiros. Da Execução Fiscal (Lei nº 6.830/1980).

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AULA 12 Dos Juizados Especiais Federais: Lei nº 10.259/01 Dos Juizados Especiais Cíveis e nº 9.099/95. Lei nº 11.419/2006 – Lei do Processo Judicial Eletrônico. Da Ação Civil Pública.

Nossas aulas seguirão as seguintes datas:

AULA 00 – 10/05

AULA 01 – 16/05

AULA 02 – 23/05

AULA 03 – 30/06

AULA 04 – 06/06

AULA 05 – 12/06

AULA 06 – 18/06

AULA 07 – 24/06

AULA 08 – 30/06

AULA 09 – 06/07

AULA 10 – 12/07

AULA 11 – 20/07

AULA 12 – 26/07

3. METODOLOGIA:

A metodologia que será aplicada em nosso curso parte das seguintes premissas:

Serão escolhidas 500 (quinhentas) questões da FCC que já foram

aplicadas pela FCC em concursos de Tribunais, principalmente. Todas as

questões já estarão adaptadas ao CPC/15, mesmo que tenham sido

aplicadas antes da vigência deste.

Serão analisadas todas as assertivas, iniciando-se pela correta

(gabarito), seguindo-se da análise das demais assertivas.

O estudo por meio de questões que concursos anteriores é o melhor método para

aqueles que buscam a aprovação, pois as bancas examinadoras repetem

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questões, cobram as mesmas matérias, o que faz com que você fique totalmente

familiarizado com o formato das questões.

4. QUESTÕES COMENTADAS NA AULA:

1 - Q314536 ( Prova: FCC - 2013 - AL-PB - Procurador / Direito Processual Civil /

Princípios Gerais do Processo; )

O pedido do autor delimita a jurisdição a ser prestada. O princípio processual que

informa essa delimitação é o da

a) duração razoável do processo.

b) eventualidade.

c) imparcialidade.

d) adstrição ou congruência.

e) celeridade ou economia processuais.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Um dos princípios mais importantes em

direito processual civil recebe o nome de congruência, mais comum, ou

adstrição. Esse princípio encontra-se nos artigos 141 e 492 do CPC/15 e possui

uma ideia muito simples: o Juiz deve julgar de acordo com o que foi pedido

pelo autor, ou seja, dentro dos limites que foram impostos pelo mesmo.

Vejamos os dispositivos legais para continuarmos a explicação:

“Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes,

sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a

lei exige a iniciativa da parte”.

“Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da

pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em

objeto diverso do que Ihe foi demandado.

Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação

jurídica condicional”.

O princípio da congruência ou adstrição, diz que o Juiz está limitado, ao julgar,

àquilo que foi pedido pela parte. Não pode o Magistrado, em regra, decidir o que

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não foi pedido, sob pena de nulidade da sua sentença. Alguns vícios podem surgir

quando se viola o principio em estudo. A decisão pode ser considerada, quando

isso ocorre, em:

Extra petita: nessa situação, o Juiz profere sentença julgando algo que

não foi pedido, ou seja, julga “fora” do pedido, como por exemplo, um dano

moral que não consta do pedido inicial do autor.

Ultra petita: aqui o vício decorre da quantidade ser superior ao pedido, ou

seja, a decisão defere algo “além” do pedido, como na hipótese de um

pedido de condenação ao pagamento de danos morais de R$100.000,00 e

uma condenação de R$150.000,00.

Citra ou infra petita: na situação, o vício decorre do fato da decisão não

ter julgado todos os pedidos que foram feitos, ou seja, a decisão é omissa

em relação à algum pedido formulado pela parte.

Os demais princípios tratam de outros assuntos, conforme análise abaixo:

Letra “A”: duração razoável do processo, conforme art. 5º, LXXVIII da CF/88 e

art. 6°, CPC/15, o processo não pode demorar mais do que o tempo razoável,

necessário a um bom julgamento.

Letra “B”: eventualidade, previsto no art. 336 do CPC/15, aplicável à defesa do

réu. Diz que o réu deve levar ao processo toda a defesa existente, num único

momento, que é o prazo previsto em lei.

Letra “C”: imparcialidade, diz que o Juiz deve tratar as partes igualmente,

conforme art. 139, I do CPC/15.

Letra “E”: celeridade ou economia processuais, traz a ideia de que devem ser

trilhados os caminhos mais céleres para o término do processo, evitando os gastos

de tempo e dinheiro desnecessários, de acordo com o art. 139, II do CPC/15.

2 - Q265148 ( Prova: FCC - 2012 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área

Judiciária / Direito Processual Civil / Princípios Gerais do Processo; )

"É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da

pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso

do que lhe foi demandado". No que se refere ao princípio processual civil trata-se

a) da eventualidade ou especificidade.

b) da correlação ou congruência.

c) do livre convencimento e persuasão racional.

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d) da legalidade e isonomia processuais.

e) da inafastabilidade da jurisdição.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Vejam que a ideia é a mesma da questão

anterior, sendo que a redação da questão é praticamente a transcrição do caput

art. 492 do CPC/15, que trata do princípio da congruência. Ocorre que na

questão anterior o princípio também era chamado de adstrição. Agora surge uma

nova nomenclatura, que é correlação. Assim, se a questão falar em

congruência, correlação ou adstrição, estará mencionando a situação em que

o Juiz deve julgar de acordo com o pedido formulado pelo autor, sob pena da

sentença ser considerada extra petita, ultra petita ou infra (citra) petita. As demais

assertivas tratam de outros princípios que serão objeto de análise nas demais

questões sobre o tema.

3 - Q249331 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho -

Tipo 5 / Direito Processual Civil / Princípios Gerais do Processo; )

Pelo princípio da eventualidade, deve o

a) réu comportar-se de modo leal no processo, salvo eventual contraposição à má-

fé processual do autor.

b) juiz aproveitar os atos processuais, ainda que praticados por forma equivocada,

se atingiram sua finalidade e não houve prejuízo à parte adversa.

c) juiz fundamentar cada tópico da sentença, para a hipótese de interposição de

eventual recurso de apelação.

d) juiz ater-se ao pedido formulado, ao proferir sentença, salvo eventual matéria

aferível de ofício.

e) réu alegar toda a defesa que tiver contra o autor, na contestação, de forma

especificada.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. O princípio da eventualidade está

previsto no art. 336 do CPC/15, conforme transcrição a seguir:

“Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de

defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna

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o pedido do autor e especificando as provas que pretende

produzir”.

Percebam que o dispositivo legal diz que é na contestação (e não em qualquer

outro momento) que o réu deve alegar toda a matéria de defesa. Aqui

reside o princípio da eventualidade, pois marca um momento adequado ao

oferecimento de toda a defesa. Vejam que não pode o réu apresentar a sua defesa

“aos poucos”, ao longo do processo, pois cabe ao mesmo trazer ao processo todas

as suas alegações naquele determinado momento – contestação – sob pena de

preclusão, ou seja, sob pena de perder a possibilidade de alegar as suas matérias

de defesa. Quando, em determinada questão, você ler princípio da

eventualidade, lembre-se de EVENTO, MOMENTO, pois a contestação é o

evento certo, correto, adequado para o réu trazer as suas alegações de

defesa, conforme letra “E” da questão. Tal princípio é chamado por alguns

doutrinadores como princípio da concentração das defesas.

Letra “A”: trata do princípio da probidade processual, também conhecido como

boa-fé processual, conforme art. 5° do CPC/15.

Letra “B”: trata do princípio da instrumentalidade das formas, conforme art. 188

do CPC/15.

Letra “C”: trata do princípio do livre convencimento motivado da sentença ou da

persuasão racional do juiz, conforme art. 371 do CPC/15.

Letra “D”: trata do princípio da congruência, também denominado de correlação

ou adstrição, conforme artigos 141 e 492 do CPC/15.

4 - Q262204 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho -

Tipo 1 / Direito Processual Civil / Princípios Gerais do Processo; ) O Código de

Processo Civil prevê que o comparecimento espontâneo do réu aos autos supre a

falta de sua citação. Nessa norma vislumbra-se o princípio processual

a) da instrumentalidade dos atos processuais.

b) da eventualidade.

c) da congruência ou adstrição.

d) da persuasão racional.

e) do livre convencimento do juiz.

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COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A regra descrita na questão encontra-se

no art. 239, §1º do CPC/15, abaixo transcrito:

“Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação

inicial do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de

indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do

pedido. § 1o O comparecimento espontâneo do réu ou do

executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a

partir desta data o prazo para apresentação de contestação

ou de embargos à execução”.

A ideia é bem simples: a citação é indispensável para a validade do processo. Sem

a citação o processo é nulo. Ocorre que, mesmo sem citação, pode ser que o réu

tenha conhecimento do processo, por qualquer outro meio, como a hipótese de

ter um amigo que trabalhe no fórum, saiba do processo e o avise. Nessa situação,

o réu conhecerá o processo e apresentará a defesa, sem que nenhum prejuízo

seja verificado. A norma foi descumprida, pois não houve citação, não a

finalidade do ato foi alcançada, já que o réu ficou sabendo do processo e

apresentou defesa. Se a finalidade foi atingida e não houve prejuízo, não há

qualquer nulidade. Isso que foi dito consta expressamente no art. 188 do

CPC/15, que trata do princípio da instrumentalidade das formas. Vejamos:

“Os atos e termos processuais independem de forma determinada,

salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se

válidos os que, realizados de outro modo, Ihe preencham a

finalidade essencial”.

Sempre que a questão trouxer a palavra finalidade, há 99% de chance de

estar tratando do princípio da instrumentalidade (ou instrumentalidade

das formas), pois essa é a palavra-chave.

Letra “B”: o princípio da eventualidade ou da concentração das defes, previsto no

art. 336 do CPC/15, trata da apresentação da defesa pelo réu, que deve trazer

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todos os seus argumentos na contestação. Lembrando que tal princípio também

é chamado de concentração das defesas.

Letra “C”: o princípio da congruência ou adstrição diz que o Juiz deve julgar tendo

como limite o pedido do autor, conforme artigos 141 e 482 do CPC/15.

Letras “D” e “E”: o princípio da persuasão racional ou do livre convencimento do

juiz aparecem como sinônimos com previsão no art. 371 do CPC/15, diz que o Juiz

é livre para apreciar a prova, mas deve fundamentar a sua decisão. Por este

princípio ele pode se convencer por meio de qualquer prova produzida, sempre

com o dever de fundamentação. Por fim, salienta-se que na redação do dispositivo

do CPC/15 foi excluída a palavra “livre”, por isso alguns preferem não mais falar

em livre convencimento motivado.

5 - Q299009 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho /

Direito Processual Civil / Princípios Gerais do Processo; )

Em relação aos princípios fundamentais do processo civil, o

a) da instrumentalidade significa que nenhuma nulidade processual é passível de

convalidação, pois o que é nulo não produz efeito algum nos autos.

b) da eventualidade é o que determina ao réu a interposição de reconvenção ou

de pedido contraposto.

c) da congruência é o que determina ao autor que só cumule pedidos coerentes

entre si.

d) inquisitivo é o que dá às partes a liberdade de instauração e impulso

processuais.

e) da demanda é o que determina que nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional

senão quando requerida pela parte.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. O princípio da demanda também é

conhecido como dispositivo ou inércia, estando previsto no art. 2°, do CPC/15,

abaixo transcrito:

“Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei”.

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Esse princípio destaca que o Juiz não julgará sem antes ser provocado pela parte

autora, que por meio da petição inicial leva o conflito ao conhecimento do Poder

Judiciário. O Juiz não pode instaurar o processo de ofício, ou seja, sem

requerimento da parte.

As demais assertivas estão erradas. Vejamos:

Letra “A”: errado, pois o art. 188 do CPC/15 diz que a nulidade pode ser

convalidada, ou seja, deixar de ser reconhecida, quando não houver prejuízo à

parte, por ter o ato atingido a sua finalidade.

Letra “B”: errado, pois o princípio da eventualidade diz que o réu deve alegar toda

a sua defesa na contestação, conforme art. 336 do CPC/15.

Letra “C”: errado, pois o princípio da congruência, previsto nos arts. 141 e 492 do

CPC/15, afirma que o Juiz deve julgar limitado aos pedidos formulados pelo autor.

Letra “D”: errado, pois o princípio inquisitivo prevê a possibilidade do Juiz praticar

atos de ofício, ou seja, mesmo sem pedido da parte.

6 - Q204621 ( Prova: FCC - 2011 - TCE-SP - Procurador / Direito Processual Civil

/ Princípios Gerais do Processo; )

O princípio geral do processo que atribui às partes toda a iniciativa, seja na

instauração do processo, seja no seu impulso, é o princípio

a) do devido processo legal.

b) inquisitivo.

c) dispositivo.

d) da eventualidade.

e) da verdade real.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A assertiva não está totalmente correta,

pois fala em iniciativa das partes na instauração do processo e no seu

impulso, como sendo reflexos do princípio dispositivo, também chamado de

inércia ou demanda. Vejam que o art. 2° do CPC/15 possui a seguinte redação:

“O processo começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por

impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei”.

São duas situações distintas:

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1. Começo do processo, ou seja, a sua instauração, que depende de

requerimento da parte, que é reflexo do princípio dispositivo.

2. Impulso do processo, ou seja, andamento do processo, que é feito por

iniciativa do Juiz e, por isso, é reflexo do princípio inquisitivo.

A assertiva correta trata apenas do princípio dispositivo, o que não está correto,

mas a FCC considerou adequada em virtude da frase “que atribui às partes toda

a iniciativa”. Assim, quando a FCC falar em iniciativa das partes, marque

princípio dispositivo como correto, pois são as expressões-chave desse

princípio. As demais assertivas trazem situações totalmente erradas:

Letra “A”: devido processo legal diz que a normas processuais devem ser

cumpridas por todos, sob pena de nulidade do processo.

Letra “B”: inquisitivo trata da realização de atos processuais de ofício, pelo Juiz.

Letra “D”: o princípio da eventualidade está relacionado à apresentação da defesa

do réu, na contestação, sob pena de preclusão, conforme art. 336 do CPC/15.

Letra “E”: verdade real está ligada à produção de provas, que deve buscar o que

realmente aconteceu no mundo dos fatos, retratando-o nos autos para que a

sentença reconheça a verdade.

7 - Q87792 ( Prova: FCC - 2011 - TJ-PE - Juiz / Direito Processual Civil /

Princípios Gerais do Processo; )

É correto afirmar que

a) o princípio da eventualidade concerne aos limites do pedido inicial formulado.

b) a coerência dos argumentos expostos caracteriza o princípio da congruência ou

adstrição.

c) o princípio isonômico previsto processualmente é meramente formal e abstrato,

ao contrário de igual princípio constitucional.

d) o princípio da iniciativa da parte rege o processo civil, não comportando

exceções.

e) é possível ao juiz, por sua própria iniciativa, determinar as provas que entender

necessárias à instrução do processo, indeferindo diligências inúteis ou meramente

procrastinatórias.

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COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A afirmação feita na letra “E” está de

acordo com o princípio dos poderes instrutórios do Juiz, previsto no art. 370

do CPC/15, que será abaixo transcrito:

“Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar

as provas necessárias ao julgamento do mérito.

Parágrafo único: o juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as

diligências inúteis ou meramente protelatórias”.

O Juiz pode determinar a produção de qualquer meio de prova que entenda

necessário ao seu convencimento, já que, para julgar, deve estar certo do que

ocorreu na situação versada nos autos. Além disso, com base em seus poderes

instrutórios, pode indeferir a produção de provas requeridas pelas partes, por

entendê-las inúteis ou procrastinatórias, ou seja, requeridas apenas para atrasar

o processo, para ganhar tempo, atrasar a decisão do Magistrado. As demais

assertivas estão totalmente erradas. Vejamos:

Letra “A”: errado, pois esse princípio é o da congruência, correlação ou adstrição,

previsto nos artigos 141 e 492 do CPC/15.

Letra “B”: errado, pois essa coerência é necessária como um requisito da petição

inicial, conforme art. 319 do CPC/15, já que a exposição dos fatos é sempre

necessária (causa de pedir).

Letra “C”: errado, pois a isonomia processual é material, ou seja, a isonomia que

traz um tratamento desigual aos desiguais, conforme art. 1048, I do CPC/15, que

fala em tramitação privilegiada aos maiores de 60 anos e doentes graves.

Letra “D”: errado, pois existem exceções ao princípio dispositivo (iniciativa das

partes), já que o impulso é oficial e existem matérias (de ordem pública), que

podem ser reconhecidas de ofício, conforme art. 337, §5º do CPC/15.

8 - Q77338 ( Prova: FCC - 2010 - TCE-RO - Procurador / Direito Processual Civil /

Princípios Gerais do Processo; )

A garantia do juiz natural

a) permite a criação de tribunal para julgar determinado caso.

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b) confere aos tribunais, indiscriminadamente, o poder de avocação de processos.

c) possibilita a derrogação e a disponibilidade das competências.

d) inviabiliza a edição de regras de competência determinada por prerrogativa de

função.

e) admite a pré-constituição, por lei, de critérios objetivos de determinação da

competência.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Que órgão jurisdicional julgará

eventual pedido meu de reparação de danos? A resposta já existe. A regra

já está pré-estabelecida em lei. A lei diz o local competente para o

ajuizamento da ação (competência territorial), bem como o tipo de Vara

que julgará a matéria (competência material). Vejam que o órgão julgador

não será escolhido ou criado após o ajuizamento da ação. Esse princípio,

que prevê que o Juiz competente será pré-determinado através de critérios

objetivos, é denominado de princípio do Juiz natural, garantia prevista

no art. 5º, LIII da CF/88, assim redigido:

“ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade

competente”;

Também o art. 5º, XXXVII da CF/88 trata do princípio, ao dizer que:

“não haverá juízo ou tribunal de exceção”;

O tribunal de exceção, proibido pela CF, é aquele criado para julgar determinado

conflito, ou seja, escolhido para julgar um fato determinado ou determinada

pessoa. A proibição decorre da ideia de que o mesmo não será imparcial, já que

criado ou instituído para aquele caso. As demais assertivas não precisam ser

analisadas em separado.

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9 - Q59697 ( Prova: FCC - 2010 - TJ-MS - Juiz / Direito Processual Civil /

Princípios Gerais do Processo; Da Jurisdição e Ação; )

É princípio informativo do processo civil o princípio

a) dispositivo, significando que o juiz não pode conhecer de matéria a cujo

respeito a lei exige a iniciativa da parte.

b) da inércia, significando que o processo se origina por impulso oficial, mas se

desenvolve por iniciativa da parte.

c) da congruência, significando que o juiz deve ser coerente na exposição de suas

razões de decidir.

d) da eventualidade, significando que as partes devem comparecer em todos os

atos do processo, manifestando- se eventualmente.

e) da instrumentalidade das formas, significando que o ato deve ser considerado

em si mesmo, sem preocupações teleológicas.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. Já se sabe que o princípio dispositivo

também é denominado de inércia, trazendo a ideia de que a parte é quem provoca

o Poder Judiciário, levando ao mesmo os fatos e fundamentos jurídicos, bem como

formulando os pedidos. O Juiz não pode julgar aquilo que não foi levado pelo

autor, sob pena de ferir o princípio dispositivo. A última parte do art. 141 do

CPC/15 traz a redação que consta na letra “A”, considerada correta. Vejamos:

“O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes,

sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a

cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte”.

Se a lei impõe a iniciativa da parte, como sendo o princípio dispositivo, caso o Juiz

conheça de questões não suscitadas, não alegadas pela parte, estará ferindo o

referido princípio. As demais assertivas estão erradas, conforme análise a seguir:

Letra “B”: errado, pois é o contrário. O processo começa por iniciativa da parte,

mas se desenvolve por impulso oficial, conforme art. 2º CPC/15.

Letra “C”: errado, pois a coerência do Juiz, na sentença, faz parte do livre

convencimento motivado ou persuasão racional do juiz, previsto no art. 371 do

CPC/15.

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Letra “D”: errado, pois o princípio da eventualidade diz que o réu deve alegar, na

contestação, toda a matéria de defesa, conforme art. 336 do CPC/15.

Letra “E”: errado, pois a finalidade do ato deve ser considerada, conforme art.

188 do CPC/15.

10 - ( Prova: FCC - 2015 – MANAUS PREV – Procurador Autárquico / Direito

Processual Civil / Princípios Gerais do Processo)

São princípios gerais do processo civil:

a) economia processual, publicidade dos atos processuais, eventualidade.

b) individualização da pena, duração razoável do processo, livre investigação das

provas.

c) presunção de inocência, direito ao juiz natural, inércia.

d) domínio do fato, vedação à prova ilícita, contraditório e ampla defesa.

e) anualidade, motivação das decisões judiciais, isonomia processual.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. Em todas as alternativas a FCC traz

princípios que regem o processo civil, mas em algumas delas traz princípios de

outros ramos do direito. Na alternativa correta a banca traz o princípio da

economia processual que refere-se ao amplo aproveitamento do ato processual

realizado. Além disso, apresenta o princípio da publicidade, previsto no CPC/15 no

art. 11, bem como no art. 93, IX, da CF/88. Por fim, o princípio da eventualidade,

referente à contestação, previsto no art. 336, do CPC/15.

Letra “B”: errada, pois o princípio da individualização da pena é do direito penal e

não do processo civil.

Letra “C”: errada, pois o princípio da presunção de inocência pertence ao processo

penal.

Letra “D”: errada, pois a teoria do domínio do fato é utilizada no âmbito penal.

Letra “E”: errada, já que menciona o extinto princípio da anualidade, previsto

anteriormente para o direito tributário.

11 - Q25282 ( Prova: FCC - 2009 - TJ-PI - Analista Judiciário - Área

Administrativa / Direito Processual Civil / Princípios Gerais do

Processo; Prova; Do Juiz; )

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Em matéria de valoração da prova pelo juiz, o Código de Processo Civil adota o

princípio da

a) persuasão racional.

b) prova legal.

c) livre convicção.

d) proporcionalidade.

e) oralidade.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. Em nosso sistema processual não há

prova mais forte ou mais fraca. Assim, não se pode dizer que a prova testemunhal

é mais forte ou mais fraca que a prova documental. Não se pode afirmar que o

documento prova mais ou menos que a testemunha. Há uma liberdade para que

o Juiz determine a produção das provas, analise-as e julgue. Esse é o sistema

denominado de persuasão racional. O sistema da prova legal é o que diz que

uma prova é mais forte que outra, o que está totalmente dispensado conforme

análise acima. A letra “C” não está correta, que trata da livre convicção, está

errado, pois não trata da valoração da prova, e sim, do julgamento. As demais

assertivas estão erradas.

12 - Q584088 - Da ação - Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR)

Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

Se estiverem ausentes as condições da ação, mas o réu nada alegar em contestação,

o juiz deve:

a) conhecer da matéria de ofício, em qualquer grau de jurisdição, e extinguir o

processo sem resolução de mérito.

b) dar ao processo curso normal, em razão da preclusão.

c) conhecer da matéria de ofício, desde que ainda não tenha ocorrido audiência de

instrução, e extinguir o processo com resolução de mérito.

d) conhecer da matéria, em qualquer grau de jurisdição, mas apenas se a matéria

foi alegada pelo réu no curso do processo, extinguindo-o sem resolução de mérito.

e) conhecer da matéria de ofício, em qualquer grau de jurisdição, e extinguir o

processo com resolução de mérito.

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COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. O CPC/15 exclui das condições da ação

a possibilidade jurídica do pedido, mantendo somente a legitimidade das partes e

o interesse de agir (processual). A análise das condições da ação é matéria de

ordem pública e por isso pode ser analisada de ofício pelo juiz, em qualquer tempo

e grau de jurisdição. Salienta-se que no CPC/15, ainda que o juiz possa analisar

de ofício a matéria, ele deve dar oportunidade para a parte se manifestar, nos

termos do que dispõe o art. 10:

Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

Apesar do acima citado, não há impedimento para que o juiz conheça de ofício de

tais matérias, como bem autoriza o art. 337, caput e §5° do CPC/15:

Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: I - inexistência ou nulidade da citação; II - incompetência absoluta e relativa; III - incorreção do valor da causa; IV - inépcia da petição inicial; V - perempção; VI - litispendência; VII - coisa julgada;VIII - conexão; IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; X - convenção de arbitragem; XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. (...) § 5o Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.

Além disso, o CPC/15 afirma que a ausência de qualquer das condições da ação

leva à extinção do feito sem análise do mérito, como bem se observa do contido

no art. 485:

Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: I - indeferir a petição inicial; II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por

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mais de 30 (trinta) dias; IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência; VIII - homologar a desistência da ação; IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e X - nos demais casos prescritos neste Código.

Letra “B”: errada, já que se trata de matéria de ordem pública e por isso não está

sujeita à preclusão.

Letra “C”: errada, uma vez que o conhecimento pode ocorrer em qualquer

momento e além disso, a extinção neste caso não é com resolução do mérito.

Letra “D”: errada, por se tratar de matéria de ordem pública pode ser conhecida

de ofício pelo juiz, independentemente de provocação do réu.

Letra “E”: errada, a extinção neste caso será sem análise do mérito.

13 - Q300432 ( Prova: FCC - 2013 - TJ-PE - Juiz / Direito Processual Civil / Da

Jurisdição e Ação; Competência; )

Em relação à jurisdição e à competência, é correto afirmar que

a) a jurisdição tem por objetivo solucionar casos litigiosos, pois os não litigiosos

são resolvidos administrativamente.

b) a arbitragem é modo qualificado e específico de exercício da jurisdição por

particulares escolhidos pelas partes.

c) em nenhuma hipótese poderá o juiz exercer a jurisdição de ofício, sendo preciso

a manifestação do interesse da parte nesse sentido.

d) a jurisdição é deferida aos juízes e membros do Ministério Público em todo

território nacional.

e) a jurisdição é una e não fracionável; o que se reparte é a competência, que

com a jurisdição não se confunde, por tratar, a competência, da capacidade de

exercer poder outorgada pela Constituição e pela legislação infraconstitucional.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Jurisdição é o poder-dever-função do

Estado de, quando provocado, julgar o conflito que lhe foi apresentado. Se sofro

um acidente que me gera prejuízo, o causador deve me indenizar. Ao ajuizar a

ação de indenização, o Estado prestará a sua jurisdição, analisando e julgando o

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pedido. O Estado assumiu para si o poder de julgar. Ao ser provocado, desenvolve

um dever seu. Além disso, julgar é uma das funções do Estado. Essa jurisdição é

una, não se divide, não se fraciona, pois é o Estado que a detém. Ocorre que o

Estado possui vários órgãos jurisdicionais, como a Justiça Comum Estadual e

Federal, a Justiça do Trabalho, a Justiça Eleitoral. Além disso, essas Justiças são

divididas em órgãos de primeiro grau (as Varas) e os Tribunais. Aos diversos

órgãos jurisdicionais a lei confere “parte da jurisdição”, ou seja, eles podem julgar

parte dos conflitos apresentados, de acordo com o local, a matéria, a pessoa, etc.

Essa “parte da jurisdição” é denominada de competência. Essa competência é

classificada pela FCC, em sua letra “E”, como “capacidade de exercer poder

outorgada pela Constituição e pela legislação infraconstitucional”. As demais

assertivas estão erradas. Vejamos:

Letra “A”: errada, pois também existe a jurisdição voluntária, que trata de

situações não conflituosas, mas que dependem da decisão do Juiz.

Letra “B”: errada, pois a arbitragem é um meio alternativo à jurisdição, pois

somente o Estado a possui e não as partes.

Letra “C”: errada, pois existem situações em que o Juiz pode agir de ofício, como

nas situações em que reconhece a existência de normas de ordem pública,

conforme art. 337, §5º do CPC/15.

Letra “D”: errada, pois a jurisdição é típica do Estado, que a realiza por meio do

Poder Judiciário e não dos membros do Ministério Público.

14 - Q286689 ( Prova: FCC - 2012 - MPE-AL - Promotor de Justiça / Direito

Processual Civil / Da Jurisdição e Ação; )

No que concerne à natureza jurídica da ação, as afirmativas de que “não há ação

sem direito”, “não há direito sem ação” e de que “a ação segue a natureza do

direito” são consequências do conceito formulado pela teoria

a) do direito subjetivo instrumental.

b) do direito autônomo e concreto.

c) do direito autônomo e abstrato.

d) clássica ou imanentista.

e) do direito de fazer agir o Estado e não do direito de agir.

COMENTÁRIOS:

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A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. A teoria clássica ou imanentista dizia

que o direito de ação era parte do direito material e que existe em função desse

último. A ideia era assim: se tenho direito a ser indenizado, tenho direito de ação,

ou seja, ir ao Poder Judiciário pedir a indenização. Se não tenho direito a ser

indenizado, não tenho direito de ação. A teoria clássica ou imanentista “ligava

uma coisa à outra”. Não se via o direito de ação como um direito autônomo, e

sim, uma parte do direito material. O direito de ação é autônomo e abstrato,

pois independe da existência do direito material. Mesmo não tendo direito a ser

indenizado, posso ajuizar uma ação de indenização para, ao final, receber a

sentença de improcedência. Vejam que não tive o direito material reconhecido,

mas exerci o direito de ação. Claro que há a necessidade de preencher certos

requisitos, as condições da ação, pensadas por Liebman, que criou a teoria

eclética, ao falar em: legitimidade das partes, interesse processuais e

possibilidade jurídica do pedido.

15 - Q79552 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário -

Área Judiciária / Direito Processual Civil / Da Jurisdição e Ação; ) A

indeclinabilidade é uma característica

a) da ação.

b) da jurisdição.

c) do processo.

d) da lide.

e) do procedimento.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. A indeclinabilidade é uma característica

da jurisdição, prevista no art. 140 do CPC/15, abaixo transcrito antes da

explicação:

O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou

obscuridade do ordenamento jurídico.

Uma vez provocado o Estado, que exercerá a jurisdição, a fim de julgar aquilo que

foi pedido, deve aquele decidir, mesmo que não haja norma jurídica sobre o

assunto. Mesmo que o Juiz “vasculhe” todo o ordenamento jurídico e perceba que

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o legislador não tenha criado norma jurídica sobre o assunto, deve decidir. A ideia

é que o Estado não pode deixar de julgar. Não pode deixar de dar uma resposta

ao autor. Uma vez requerida a jurisdição, essa é indeclinável.

16 - Q77223 ( Prova: FCC - 2010 - TCE-RO - Auditor / Direito Processual Civil /

Da Jurisdição e Ação; )

A jurisdição contenciosa civil

a) é divisível.

b) é atividade substitutiva.

c) é exercida pelo Tribunal de Contas da União.

d) é exercida por membro do Ministério Público.

e) não pressupõe território.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. A jurisdição é exercida pelo Estado, por

meio do Poder Judiciário, razão pela qual não é exercida pelos Tribunais de Contas

e membros do Ministério Público. Somente os Juízes, que são membros do Poder

Judiciário, em regra, exercem esse poder-dever-função do Estado. Salienta-se que

em hipóteses excepcionais, como por exemplo, no processo de impeachment (art.

52, I e II, da CF/88) o julgamento poderá ser feito fora do Poder Judiciário.

Mas vejam que a jurisdição somente é exercida quando as partes não conseguem,

de comum acordo, resolver os seus conflitos. Se bato no carro de outra pessoa e

a indenizo voluntariamente, nós resolvemos o problema antes existente. Mas se

não a indenizo, cria-se um conflito de interesses que será resolvido pelo Poder

Judiciário, caso o autor exerça o direito de ação. Ao decidir e condenar, o Estado

está substituindo a vontade das partes, o que significa dizer que a jurisdição é

uma atividade substitutiva, pois o Estado impõe uma decisão em substituição

à vontade das partes, já que a minha vontade era ficar inadimplente, mas o Estado

impôs a condenação e retirou a quantia do meu patrimônio, contrariando a minha

vontade.

17 - Q59693 ( Prova: FCC - 2010 - TJ-MS - Juiz / Direito Processual Civil / Da

Jurisdição e Ação; Contestação; )

Fala-se que uma ação é idêntica à outra quando tiver

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a) fundamentos e pedidos de mesma natureza.

b) a mesma natureza.

c) o mesmo pedido e as mesmas partes.

d) o mesmo pedido, as mesmas partes e mesma causa de pedir.

e) o mesmo pedido e mesma causa de pedir.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Cada ação é identificada por meios doe

seus elementos. São elementos da ação: partes, causa de pedir e pedido. Se

duas ou mão ações possuírem os mesmos elementos da ação, serão consideradas

idênticas. Essa informação consta no art. 337, §2º do CPC/15, que será transcrito

a seguir:

“Uma ação é idêntica à outra quando tem as mesmas partes, a

mesma causa de pedir e o mesmo pedido”.

Se as duas ações idênticas estiverem em curso, ou seja, tramitando ao mesmo

tempo, teremos o vício denominado de litispendência (§3°, do art. 337, do

CPC/15). Se for ajuizada ação idêntica à outra que já foi julgada, em definitivo,

teremos o vício denominado de coisa julgada litispendência (§4°, do art. 337,

do CPC/15).

18 - Q12613 ( Prova: FCC - 2009 - TJ-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária /

Direito Processual Civil / Princípios Gerais do Processo; Da Jurisdição e Ação; )

Jurisdição é

a) a faculdade atribuída ao Poder Executivo de propor e sancionar leis que

regulamentem situações jurídicas ocorridas na vida em sociedade.

b) a faculdade outorgada ao Poder Legislativo de regulamentar a vida social,

estabelecendo, através das leis, as regras jurídicas de observância obrigatória.

c) o poder das autoridades judiciárias regularmente investidas no cargo de dizer o

direito no caso concreto.

d) o direito individual público, subjetivo e autônomo, de pleitear, perante o Estado

a solução de um conflito de interesses.

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e) o instrumento pelo qual o Estado procede à composição da lide, aplicando o

Direito ao caso concreto, dirimindo os conflitos de interesses.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Jurisdição vem de jus dicere, ou seja,

de dizer o direito. O Estado “diz o direito” nos casos concretos que lhe são

apresentados, ou seja, afirma nos processos qual é a norma (o direito) a ser

aplicada naquele caso concreto. Trata-se de um dever, já que a jurisdição é um

poder-dever-função do Estado. Não se trata de faculdade do Estado, pois a

partir do momento que trouxe para si esse poder, passou a ser obrigado a dizer o

direito quando provocado. A jurisdição não é um “instrumento” como dito na letra

“E”, pois o instrumento de que se vale o Estado para exercer o poder jurisdicional

é o processo. Já o direito de ir ao Poder Judiciário, descrito na letra “D”, é o

direito de ação.

19 - Q25201 ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário -

Área Administrativa / Direito Processual Civil / Da Jurisdição e Ação; )

A respeito da jurisdição e da ação, considere:

I. Nenhum juiz prestará tutela jurisdicional, senão quando a parte ou o interessado

a requerer, nos casos e formas legais.

II. O direito de ação é objetivo, decorre de uma pretensão e depende da existência

do direito que se pretende fazer reconhecido e executado.

III. Na jurisdição voluntária, não há lide, tratando-se de forma de administração

pública de interesses privados.

É correto o que se afirma APENAS em

a) II.

b) II e III.

c) I.

d) I e II.

e) I e III.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Somente as assertivas I e III estão

corretas, conforme análise a seguir:

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I. Apesar da modificação do texto legislativo neste ponto, o item continua

correto, já que o princípio da inércia mantém-se no CPC/15 no art. 2º.

II. Errado, pois o direito de ação é subjetivo e não depende da existência

do direito material, já que é abstrato.

III. Correto, pois nas situações de jurisdição voluntária não há lide, mas é

uma situação em que a intervenção do Estado é necessária, como no

divórcio consensual. Trata-se, como dito, de administração pública de

interesses privados.

20 - Q286 ( Prova: FCC - 2007 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário -

Área Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual Civil / Da Jurisdição e

Ação; )

É totalmente correto afirmar que o direito de ação é um direito

a) subjetivo, privado, autônomo e concreto.

b) subjetivo, público, autônomo e abstrato.

c) objetivo, público e vinculado ao resultado do processo.

d) objetivo, privado e vinculado ao resultado do processo.

e) objetivo, privado, concreto e abstrato.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. O direito de ação é subjetivo, público,

autônomo e abstrato, conforme análise a seguir:

Subjetivo: pois exercidos pelos sujeitos que se entendem que houve

violação aos seus direitos.

Público: pois exercido em face do Estado, pois se pede àquele a resolução

dos conflitos.

Autônomo: pois diferente do direito material. Existem dois direitos: o

material e o processual (ação).

Abstrato: pois independe do reconhecimento do direito material. Mesmo

que não haja direito material, ou seja, mesmo que o direito do autor não

seja reconhecido (sentença de improcedência), o direito de ação terá

existido e exercido.

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21 - Q1010 ( Prova: FCC - 2006 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário -

Área Administrativa / Direito Processual Civil / Da Jurisdição e Ação; )

A respeito da jurisdição e da ação, é correto afirmar que

a) o interesse do autor não pode limitar-se à declaração da autenticidade de

documento.

b) é admissível a ação declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.

c) não é necessário ter interesse e legitimidade para propor ou contestar a ação.

d) o interesse do autor não pode limitar-se à declaração da existência ou

inexistência de relação jurídica.

e) o interesse do autor não pode limitar-se à declaração da falsidade de

documento.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. O arts. 19 e 20 do CPC/15 tratam da

ação declaratória, dispondo que:

Art. 19 - O interesse do autor pode limitar-se à declaração: I - da

existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação

jurídica; II - da autenticidade ou falsidade de documento.

Art. 20 - É admissível a ação declaratória, ainda que tenha

ocorrido a violação do direito.

O fato de ter havido a violação do direito, não impede o autor de buscar apenas a

declaração de existência do direito, apesar do mais comum ser a busca pela

condenação, como uma forma de reparar a lesão. As demais assertivas estão

erradas, conforme análise a seguir:

Letra “A”: errado, pois contraria o art. 19, II do CPC/15.

Letra “C”: errado, pois são condições da ação necessárias ao ajuizamento da ação,

conforme art. 17 do CPC/15.

Letra “D”: errado, pois contraria o art. 19, I do CPC/15.

Letra “E”: errado, pois contraria o art. 19, II do CPC/15.

22 - Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: DPE-PB Prova: Defensor Público Em relação à ação, é correto afirmar:

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a) Os elementos da ação são as partes, o pedido e a causa de pedir, servindo para identificá-la e não se confundindo com suas condições. b) Se os elementos da ação forem idênticos, ter-se-á a configuração de continência ou conexão, conforme a natureza da demanda. c) Se os elementos da ação forem semelhantes, ter-se-á a caracterização de litispendência ou coisa julgada. d) O direito de ação em sentido estrito é incondicionado, por decorrer do direito de acesso à justiça. e) As condições da ação constituem matéria de ordem pública e, assim, devem ser arguidas pela parte, não podendo ser reconhecidas de ofício pelo juiz.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. De fato, as condições da ação

(legitimidade das partes e interesse de agir/processual) não se confundem com

os seus elementos, quais sejam: partes, causa de pedir e pedido. Estes elementos

aparecem identificados no §2°, do art. 337, do CPC/15.

As demais assertivas estão erradas, conforme análise a seguir:

Letra “B”: errada, pois a identidade dos elementos gera a litispendência ou coisa

julgada, nos termos do §§ 1°, 3° e 4°, do art. 337, do CPC/15.

Letra “C”: errada, pois a lei exige que os elementos sejam idênticos e não

semelhantes.

Letra “D”: errada, o direito de ação existe o preenchimento de requisitos, as

chamadas condições da ação, nos termos do art. 17, do CPC/15.

Letra “E”: errada, as condições da ação, por constituírem-se em matérias de

ordem públicas podem ser conhecidas de ofício pelo juiz, nos termos do §5°, do

art. 337, do CPC/15.

23 - Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: FCC Órgão: TRT - 18ª Região (GO) Prova: Juiz do trabalho. Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade. O postulado refere-se a) às condições da ação do interesse processual de agir e da legitimidade para a causa, que em regra dirá respeito à legitimação ordinária. b) aos pressupostos processuais do interesse processual de agir e da legitimidade ordinária para a causa. c) às condições da ação do interesse processual de agir e da legitimidade para a causa, que em regra tratará da legitimação extraordinária.

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d) aos pressupostos processuais do interesse processual de agir e da legitimidade extraordinária para a causa. e) ao interesse processual em demandar e na legitimação para a defesa dos interesses próprios e alheios, tanto difusos como coletivos.

COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A alternativa repete o contido no art.

17, do CPC/15 que deixa clara a necessidade do interesse e da legitimidade. Além

disso, o art. 18, do CPC/15 deixa claro que somente será possível a postulação de

direito alheio em nome próprio quando houver autorização do ordenamento

jurídico, ou seja, de forma excepcional será possível a legitimidade extraordinária:

Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio,

salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.

As demais assertivas estão erradas, conforme análise a seguir:

Letras “B” e “D”: erradas, legitimidade e interesse são condições da ação e não

pressupostos processuais. Além disso, na letra “D” há a afirmação de que a regra

é da legitimidade extraordinária, o que está errado, já que conforme o citado

dispositivo legal acima, a regra é legitimidade ordinária.

Letra “C”: errada, pois a regra é a da legitimidade ordinária, nos termos do já

citado art. 18, do CPC/15.

Letra “E”: errada, já que a legitimidade para os direitos difusos e coletivos é

extraordinária e não ordinária, como a alternativa sugere.

24 - Ano: 2014 Banca: FCC- Órgão: TRT - 18ª Região (GO) - Prova: Juiz do trabalho

É defeso ao Juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida,

bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe

foi demandado. Esse enunciado normativo refere-se ao princípio processual da a) obrigatoriedade da jurisdição. b) eventualidade. c) inércia jurisdicional. d) adstrição ou congruência. e) reciprocidade decisória.

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COMENTÁRIOS:

A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Um dos princípios mais importantes em

direito processual civil recebe o nome de congruência, adstrição ou da

correlação entre a sentença e o pedido. Esse princípio encontra-se nos artigos

141 e 492 do CPC/15 e possui uma ideia muito simples: o Juiz deve julgar de

acordo com o que foi pedido pelo autor, ou seja, dentro dos limites que

foram impostos pelo mesmo. Vejamos os dispositivos legais para continuarmos

a explicação:

“Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes,

sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a

lei exige a iniciativa da parte”.

“Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da

pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em

objeto diverso do que Ihe foi demandado.

Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação

jurídica condicional”.

O princípio da congruência ou adstrição, diz que o Juiz está limitado, ao julgar,

àquilo que foi pedido pela parte. Não pode o Magistrado, em regra, decidir o que

não foi pedido, sob pena de nulidade da sua sentença. Alguns vícios podem surgir

quando se viola o principio em estudo. A decisão pode ser considerada, quando

isso ocorre, em:

Extra petita: nessa situação, o Juiz profere sentença julgando algo que

não foi pedido, ou seja, julga “fora” do pedido, como por exemplo, um dano

moral que não consta do pedido inicial do autor.

Ultra petita: aqui o vício decorre da quantidade ser superior ao pedido, ou

seja, a decisão defere algo “além” do pedido, como na hipótese de um

pedido de condenação ao pagamento de danos morais de R$100.000,00 e

uma condenação de R$150.000,00.

Citra ou infra petita: na situação, o vício decorre do fato da decisão não

ter julgado todos os pedidos que foram feitos, ou seja, a decisão é omissa

em relação à algum pedido formulado pela parte.

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Os demais princípios tratam de outros assuntos, conforme análise abaixo:

Letra “A”: obrigatoriedade da jurisdição, é a ideia de que não há como se excluir

da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, conforme art. 5º,

XXXV da CF/88 e art. 3°, CPC/15.

Letra “B”: eventualidade, previsto no art. 336 do CPC/15, aplicável à defesa do

réu. Diz que o réu deve levar ao processo toda a defesa existente, num único

momento, que é o prazo previsto em lei.

Letra “C”: inércia, diz que a Jurisdição somente será exercida quando houver

provocação da parte interessada, nos termos do art. 2°, do CPC/15.

Letra “E”: reciprocidade decisória, está ligada a mecanismos de cooperação

jurídica.

5. LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA:

1 - Q314536 ( Prova: FCC - 2013 - AL-PB - Procurador / Direito Processual Civil /

Princípios Gerais do Processo; )

O pedido do autor delimita a jurisdição a ser prestada. O princípio processual que

informa essa delimitação é o da

a) duração razoável do processo.

b) eventualidade.

c) imparcialidade.

d) adstrição ou congruência.

e) celeridade ou economia processuais.

2 - Q265148 ( Prova: FCC - 2012 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área

Judiciária / Direito Processual Civil / Princípios Gerais do Processo; )

"É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da

pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso

do que lhe foi demandado". No que se refere ao princípio processual civil trata-se

a) da eventualidade ou especificidade.

b) da correlação ou congruência.

c) do livre convencimento e persuasão racional.

d) da legalidade e isonomia processuais.

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e) da inafastabilidade da jurisdição.

3 - Q249331 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho -

Tipo 5 / Direito Processual Civil / Princípios Gerais do Processo; )

Pelo princípio da eventualidade, deve o

a) réu comportar-se de modo leal no processo, salvo eventual contraposição à má-

fé processual do autor.

b) juiz aproveitar os atos processuais, ainda que praticados por forma equivocada,

se atingiram sua finalidade e não houve prejuízo à parte adversa.

c) juiz fundamentar cada tópico da sentença, para a hipótese de interposição de

eventual recurso de apelação.

d) juiz ater-se ao pedido formulado, ao proferir sentença, salvo eventual matéria

aferível de ofício.

e) réu alegar toda a defesa que tiver contra o autor, na contestação, de forma

especificada.

4 - Q262204 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho -

Tipo 1 / Direito Processual Civil / Princípios Gerais do Processo; ) O Código de

Processo Civil prevê que o comparecimento espontâneo do réu aos autos supre a

falta de sua citação. Nessa norma vislumbra-se o princípio processual

a) da instrumentalidade dos atos processuais.

b) da eventualidade.

c) da congruência ou adstrição.

d) da persuasão racional.

e) do livre convencimento do juiz.

5 - Q299009 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho /

Direito Processual Civil / Princípios Gerais do Processo; )

Em relação aos princípios fundamentais do processo civil, o

a) da instrumentalidade significa que nenhuma nulidade processual é passível de

convalidação, pois o que é nulo não produz efeito algum nos autos.

b) da eventualidade é o que determina ao réu a interposição de reconvenção ou

de pedido contraposto.

c) da congruência é o que determina ao autor que só cumule pedidos coerentes

entre si.

d) inquisitivo é o que dá às partes a liberdade de instauração e impulso

processuais.

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e) da demanda é o que determina que nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional

senão quando requerida pela parte.

6 - Q204621 ( Prova: FCC - 2011 - TCE-SP - Procurador / Direito Processual Civil

/ Princípios Gerais do Processo; )

O princípio geral do processo que atribui às partes toda a iniciativa, seja na

instauração do processo, seja no seu impulso, é o princípio

a) do devido processo legal.

b) inquisitivo.

c) dispositivo.

d) da eventualidade.

e) da verdade real.

7 - Q87792 ( Prova: FCC - 2011 - TJ-PE - Juiz / Direito Processual Civil /

Princípios Gerais do Processo; )

É correto afirmar que

a) o princípio da eventualidade concerne aos limites do pedido inicial formulado.

b) a coerência dos argumentos expostos caracteriza o princípio da congruência ou

adstrição.

c) o princípio isonômico previsto processualmente é meramente formal e abstrato,

ao contrário de igual princípio constitucional.

d) o princípio da iniciativa da parte rege o processo civil, não comportando

exceções.

e) é possível ao juiz, por sua própria iniciativa, determinar as provas que entender

necessárias à instrução do processo, indeferindo diligências inúteis ou meramente

procrastinatórias.

8 - Q77338 ( Prova: FCC - 2010 - TCE-RO - Procurador / Direito Processual Civil /

Princípios Gerais do Processo; )

A garantia do juiz natural

a) permite a criação de tribunal para julgar determinado caso.

b) confere aos tribunais, indiscriminadamente, o poder de avocação de processos.

c) possibilita a derrogação e a disponibilidade das competências.

d) inviabiliza a edição de regras de competência determinada por prerrogativa de

função.

e) admite a pré-constituição, por lei, de critérios objetivos de determinação da

competência.

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9 - Q59697 ( Prova: FCC - 2010 - TJ-MS - Juiz / Direito Processual Civil /

Princípios Gerais do Processo; Da Jurisdição e Ação; )

É princípio informativo do processo civil o princípio

a) dispositivo, significando que o juiz não pode conhecer de matéria a cujo

respeito a lei exige a iniciativa da parte.

b) da inércia, significando que o processo se origina por impulso oficial, mas se

desenvolve por iniciativa da parte.

c) da congruência, significando que o juiz deve ser coerente na exposição de suas

razões de decidir.

d) da eventualidade, significando que as partes devem comparecer em todos os

atos do processo, manifestando- se eventualmente.

e) da instrumentalidade das formas, significando que o ato deve ser considerado

em si mesmo, sem preocupações teleológicas.

10 - ( Prova: FCC - 2015 – MANAUS PREV – Procurador Autárquico / Direito

Processual Civil / Princípios Gerais do Processo)

São princípios gerais do processo civil:

a) economia processual, publicidade dos atos processuais, eventualidade.

b) individualização da pena, duração razoável do processo, livre investigação das

provas.

c) presunção de inocência, direito ao juiz natural, inércia.

d) domínio do fato, vedação à prova ilícita, contraditório e ampla defesa.

e) anualidade, motivação das decisões judiciais, isonomia processual.

11 - Q25282 ( Prova: FCC - 2009 - TJ-PI - Analista Judiciário - Área

Administrativa / Direito Processual Civil / Princípios Gerais do

Processo; Prova; Do Juiz; )

Em matéria de valoração da prova pelo juiz, o Código de Processo Civil adota o

princípio da

a) persuasão racional.

b) prova legal.

c) livre convicção.

d) proporcionalidade.

e) oralidade.

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12 - Q584088 - Da ação - Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR)

Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

Se estiverem ausentes as condições da ação, mas o réu nada alegar em contestação,

o juiz deve:

a) conhecer da matéria de ofício, em qualquer grau de jurisdição, e extinguir o

processo sem resolução de mérito.

b) dar ao processo curso normal, em razão da preclusão.

c) conhecer da matéria de ofício, desde que ainda não tenha ocorrido audiência de

instrução, e extinguir o processo com resolução de mérito.

d) conhecer da matéria, em qualquer grau de jurisdição, mas apenas se a matéria

foi alegada pelo réu no curso do processo, extinguindo-o sem resolução de mérito.

e) conhecer da matéria de ofício, em qualquer grau de jurisdição, e extinguir o

processo com resolução de mérito.

13 - Q300432 ( Prova: FCC - 2013 - TJ-PE - Juiz / Direito Processual Civil / Da

Jurisdição e Ação; Competência; )

Em relação à jurisdição e à competência, é correto afirmar que

a) a jurisdição tem por objetivo solucionar casos litigiosos, pois os não litigiosos

são resolvidos administrativamente.

b) a arbitragem é modo qualificado e específico de exercício da jurisdição por

particulares escolhidos pelas partes.

c) em nenhuma hipótese poderá o juiz exercer a jurisdição de ofício, sendo preciso

a manifestação do interesse da parte nesse sentido.

d) a jurisdição é deferida aos juízes e membros do Ministério Público em todo

território nacional.

e) a jurisdição é una e não fracionável; o que se reparte é a competência, que

com a jurisdição não se confunde, por tratar, a competência, da capacidade de

exercer poder outorgada pela Constituição e pela legislação infraconstitucional.

14 - Q286689 ( Prova: FCC - 2012 - MPE-AL - Promotor de Justiça / Direito

Processual Civil / Da Jurisdição e Ação; )

No que concerne à natureza jurídica da ação, as afirmativas de que “não há ação

sem direito”, “não há direito sem ação” e de que “a ação segue a natureza do

direito” são consequências do conceito formulado pela teoria

a) do direito subjetivo instrumental.

b) do direito autônomo e concreto.

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c) do direito autônomo e abstrato.

d) clássica ou imanentista.

e) do direito de fazer agir o Estado e não do direito de agir.

15 - Q79552 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário -

Área Judiciária / Direito Processual Civil / Da Jurisdição e Ação; ) A

indeclinabilidade é uma característica

a) da ação.

b) da jurisdição.

c) do processo.

d) da lide.

e) do procedimento.

16 - Q77223 ( Prova: FCC - 2010 - TCE-RO - Auditor / Direito Processual Civil /

Da Jurisdição e Ação; )

A jurisdição contenciosa civil

a) é divisível.

b) é atividade substitutiva.

c) é exercida pelo Tribunal de Contas da União.

d) é exercida por membro do Ministério Público.

e) não pressupõe território.

17 - Q59693 ( Prova: FCC - 2010 - TJ-MS - Juiz / Direito Processual Civil / Da

Jurisdição e Ação; Contestação; )

Fala-se que uma ação é idêntica à outra quando tiver

a) fundamentos e pedidos de mesma natureza.

b) a mesma natureza.

c) o mesmo pedido e as mesmas partes.

d) o mesmo pedido, as mesmas partes e mesma causa de pedir.

e) o mesmo pedido e mesma causa de pedir.

18 - Q12613 ( Prova: FCC - 2009 - TJ-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária /

Direito Processual Civil / Princípios Gerais do Processo; Da Jurisdição e Ação; )

Jurisdição é

a) a faculdade atribuída ao Poder Executivo de propor e sancionar leis que

regulamentem situações jurídicas ocorridas na vida em sociedade.

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b) a faculdade outorgada ao Poder Legislativo de regulamentar a vida social,

estabelecendo, através das leis, as regras jurídicas de observância obrigatória.

c) o poder das autoridades judiciárias regularmente investidas no cargo de dizer o

direito no caso concreto.

d) o direito individual público, subjetivo e autônomo, de pleitear, perante o Estado

a solução de um conflito de interesses.

e) o instrumento pelo qual o Estado procede à composição da lide, aplicando o

Direito ao caso concreto, dirimindo os conflitos de interesses.

19 - Q25201 ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário -

Área Administrativa / Direito Processual Civil / Da Jurisdição e Ação; )

A respeito da jurisdição e da ação, considere:

I. Nenhum juiz prestará tutela jurisdicional, senão quando a parte ou o interessado

a requerer, nos casos e formas legais.

II. O direito de ação é objetivo, decorre de uma pretensão e depende da existência

do direito que se pretende fazer reconhecido e executado.

III. Na jurisdição voluntária, não há lide, tratando-se de forma de administração

pública de interesses privados.

É correto o que se afirma APENAS em

a) II.

b) II e III.

c) I.

d) I e II.

e) I e III.

20 - Q286 ( Prova: FCC - 2007 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário -

Área Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual Civil / Da Jurisdição e

Ação; )

É totalmente correto afirmar que o direito de ação é um direito

a) subjetivo, privado, autônomo e concreto.

b) subjetivo, público, autônomo e abstrato.

c) objetivo, público e vinculado ao resultado do processo.

d) objetivo, privado e vinculado ao resultado do processo.

e) objetivo, privado, concreto e abstrato.

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21 - Q1010 ( Prova: FCC - 2006 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário -

Área Administrativa / Direito Processual Civil / Da Jurisdição e Ação; )

A respeito da jurisdição e da ação, é correto afirmar que

a) o interesse do autor não pode limitar-se à declaração da autenticidade de

documento.

b) é admissível a ação declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.

c) não é necessário ter interesse e legitimidade para propor ou contestar a ação.

d) o interesse do autor não pode limitar-se à declaração da existência ou

inexistência de relação jurídica.

e) o interesse do autor não pode limitar-se à declaração da falsidade de

documento.

22 - Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: DPE-PB Prova: Defensor Público Em relação à ação, é correto afirmar: a) Os elementos da ação são as partes, o pedido e a causa de pedir, servindo para identificá-la e não se confundindo com suas condições. b) Se os elementos da ação forem idênticos, ter-se-á a configuração de continência ou conexão, conforme a natureza da demanda. c) Se os elementos da ação forem semelhantes, ter-se-á a caracterização de litispendência ou coisa julgada. d) O direito de ação em sentido estrito é incondicionado, por decorrer do direito de acesso à justiça. e) As condições da ação constituem matéria de ordem pública e, assim, devem ser arguidas pela parte, não podendo ser reconhecidas de ofício pelo juiz.

23 - Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: FCC Órgão: TRT - 18ª Região (GO) Prova: Juiz do trabalho. Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade. O postulado refere-se a) às condições da ação do interesse processual de agir e da legitimidade para a causa, que em regra dirá respeito à legitimação ordinária. b) aos pressupostos processuais do interesse processual de agir e da legitimidade ordinária para a causa. c) às condições da ação do interesse processual de agir e da legitimidade para a causa, que em regra tratará da legitimação extraordinária. d) aos pressupostos processuais do interesse processual de agir e da legitimidade extraordinária para a causa. e) ao interesse processual em demandar e na legitimação para a defesa dos interesses próprios e alheios, tanto difusos como coletivos.

24 - Ano: 2014 Banca: FCC- Órgão: TRT - 18ª Região (GO) - Prova: Juiz do trabalho

É defeso ao Juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida,

bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe

foi demandado. Esse enunciado normativo refere-se ao princípio processual da

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a) obrigatoriedade da jurisdição. b) eventualidade. c) inércia jurisdicional. d) adstrição ou congruência. e) reciprocidade decisória.

6. GABARITOS:

1. D 2. B 3. E 4. A 5. E

6. C 7. E 8. E 9. A 10. A

11. A 12. A 13. E 14. D 15. B

16. B 17. D 18. C 19. E 20. B

21. B 22. A 23. A 24. D

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Prezados alunos, chegamos ao término de nossa aula demonstrativa, em

que analisamos 24 (vinte e quatro) das 500 (quinhentas) questões

do curso. Todas as dúvidas podem ser tiradas por meio do fórum.

Até breve ! Forte abraço. Tudo de bom. Sucesso!

BRUNO KLIPPEL / Vitória - ES.

www.brunoklippel.com.br

https://www.facebook.com/bruno.klippel

GUILHERME CORRÊA / Curitiba - PR.

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