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Luiz Nunes e Lúcia Castanho Santos, 31 de agosto de 2013 50 tons de Arte Do Moderno ao Contemporâneo em 8 horas

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Luiz Nunes e Lúcia Castanho

Santos, 31 de agosto de 2013

50 tons de Arte Do Moderno ao Contemporâneo em 8 horas

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50 tons de Arte Do Moderno ao Contemporâneo em 8 horas

• 1 – Transformações – O Renascimento e o conceito de “belo” • 2 – Revoluções – Das primeiras reações ao Realismo • 3 – Os primeiros rompimentos – Do Impressionismo ao Pós

Impressionismo • 4 – A nova estética – Das Vanguardas ao Dadaismo e Surrealismo • 5 – O rompimento com o figurativismo – Do Abstracionismo ao

Expressionismo Abstrato • 6 – O rompimento com o modernismo – Do Happening à Pop Art e

Arte Conceitual • 7 – Novos públicos e novas tecnologias – Das Instalações à Arte

Digital • 8 – Um novo mundo para as artes. Tendências do século XXI

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50 tons de Arte Do Moderno ao Contemporâneo em 8 horas

• 1 – Transformações – O Renascimento e o conceito de “belo” • 2 – Revoluções – Das primeiras reações ao Realismo • 3 – Os primeiros rompimentos – Do Impressionismo ao Pós

Impressionismo • 4 – A nova estética – Das Vanguardas ao Dadaismo e Surrealismo • 5 – O rompimento com o figurativismo – Do Abstracionismo ao

Expressionismo Abstrato • 6 – O rompimento com o modernismo – Do Happening à Pop Art e

Arte Conceitual • 7 – Novos públicos e novas tecnologias – Das Instalações à Arte

Digital • 8 – Um novo mundo para as artes. Tendências do século XXI

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50 tons de Arte – Transformações O Renascimento e o conceito de “belo”

• Transformações evidentes na cultura, na sociedade, na economia, na política e na religião, significaram uma ruptura com as estruturas medievais.

• Novas rotas comerciais cruzavam de oriente ao ocidente e estimularam a formação de riquezas que possibilitaram a transição do feudalismo para o mercantilismo e a expansão dos limites territoriais de uma nova sociedade que surgia com valores renovados.

• Humanismo e ciência em oposição ao sobrenatural: “O Homem é a medida de todas as coisas”

• Era o início da chamada Idade Moderna.

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50 tons de Arte – Transformações O Renascimento e o conceito de “belo”

• Tanto nas artes plásticas como na arquitetura, as características principais eram o uso intensivo da geometria, das leis de proporções e do controle do espaço, de forma que o observador pudesse dominá-lo e compreende-lo.

• Foram adotados como princípios: ordem, simetria, perspectiva, cultura, clássico, espaço e movimento.

• Dentre os principais artistas destacam-se Fra Angélico, Leonardo da Vinci, Michelangelo e Rafael.

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50 tons de Arte – Transformações O Renascimento e o conceito de “belo”

1503–1517

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50 tons de Arte – Transformações O Renascimento e o conceito de “belo”

1495-1497

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50 tons de Arte – Transformações O Renascimento e o conceito de “belo”

• A arte barroca expressa todo o contraste do início da Era Moderna: a espiritualidade e teocentrismo da Idade Média com o racionalismo e antropocentrismo do Renascimento.

• O barroco se desenvolve no contexto histórico da Contra Reforma. Mesmo com a Igreja Católica perdendo espaço e poder, ainda influenciava muito o cenário político, econômico e religioso na Europa.

• Foi uma tendência artística que se desenvolveu primeiramente nas artes plásticas e depois se manifestou na literatura, no teatro e na música.

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50 tons de Arte – Transformações O Renascimento e o conceito de “belo”

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50 tons de Arte – Transformações O Renascimento e o conceito de “belo”

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50 tons de Arte – Transformações O Renascimento e o conceito de “belo”

Como expressão genuinamente nacional, a produção

artística barroca no Brasil atingiu seu auge em Minas

Gerais, no século XVIII, tendo como principal

representante, o escultor Antônio Francisco de Lisboa,

conhecido como Aleijadinho.

Sua obras, de forte caráter religioso, eram feitas em

madeira e pedra-sabão, os principais materiais usados

pelos artistas barrocos do Brasil, como Manuel da

Costa Ataíde e Mestre Valentim.

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50 tons de Arte – Transformações O Renascimento e o conceito de “belo”

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50 tons de Arte – Revoluções Das primeiras reações ao Realismo

• O século XVIII foi marcado pela luta contra as monarquias e pela independência das “Colônias”.

• O iluminismo, o oposto do absolutismo dos reis, pregava o liberalismo, a democracia e a sociedade laica. Seus conceitos circularam pelo mundo ocidental antes mesmo da Revolução Francesa ocorrer de fato.

• Nessa mesma época o capital da burguesia manufatureira e mercantilista passa a ser aplicado em processos modernizadores da produção. Ocorreram avanços significativos nas ciências médicas e nos campos da siderurgia, metalurgia e mecânica. Surge a burguesia industrial e o proletariado urbano.

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50 tons de Arte – Revoluções Das primeiras reações ao Realismo

• Com a Revolução Francesa e o início da Revolução Industrial um conjunto de fatores, políticos, sociais, culturais e tecnológicos determinaram que as diversas formas de expressão artística passassem a traduzir esses novos conceitos.

• Os valores correspondentes tem raízes nos clássicos do renascimento e da antiguidade clássica (greco-romana), daí o termo “clássico” ou “classicismo” que passou a predominar nas artes de um modo geral.

• A Academia de Belas Artes passou a dominar esse campo de conhecimento até o advento do modernismo, daí o termo “ACADEMICISMO”, “ACADEMISMO” ou simplesmente “ACADÊMICO”.

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50 tons de Arte – Revoluções Das primeiras reações ao Realismo

• A Academia de Belas Artes passou a dominar esse campo de conhecimento até o advento do modernismo, daí o termo “ACADEMICISMO”, “ACADEMISMO” ou simplesmente “ACADÊMICO”.

• Esse termo é usado de um modo geral para as formas de expressão que se desenvolveram no período compreendido entre a metade do século XVIII e o final do século XIX e pode ser dividido basicamente em três fases:

• NEOCLÁSSICO • ROMANTISMO • REALISMO.

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50 tons de Arte – Revoluções Das primeiras reações ao Realismo

• O neoclássico floresceu por volta de 1750 e chegou ao apogeu em 1830. Na nova estética, os artistas substituíram a dramaticidade e religiosidade do barroco, e a trivialidade do rococó da nobreza, por uma proposta artística que valorizava a lógica, o solene, o austero e os temas históricos. • O “Juramento dos Horácios” é um exemplo das características da pintura neoclássica. Na República Romana em guerra, a disputa seria resolvida por um combate mortal entre irmãos, os Horácios e os Curiácios. • "As sabinas“ (1799) é interpretada como um apelo à reconciliação nacional francesa.

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50 tons de Arte – Revoluções Das primeiras reações ao Realismo

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50 tons de Arte – Revoluções Das primeiras reações ao Realismo

• Na arquitetura, há um retorno ao racionalismo do renascimento com o uso intensivo da geometria e das leis de proporções, acrescentando ornamentações dos períodos clássicos.

• Uso de volumes maciços, frequentemente marcados pela monumentalidade, definidos por formas regulares, geométricas e simétricas.

• Uso de abóbadas, cúpulas, pórticos colunados e com entablamentos, frontões triangulares e platibanda ocultando o telhado.

• Decoração com formas clássicas, relevo em estuque e materiais nobres (mármore, granito, madeiras).

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50 tons de Arte – Revoluções Das primeiras reações ao Realismo

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50 tons de Arte – Revoluções Das primeiras reações ao Realismo

• O Romantismo tem sua origem no mesmo ambiente intelectual: de mudança política e inconformismo no campo social, mas acrescenta o ingrediente das expedições, do exótico e a redescoberta do passado.

• Os autores românticos retratavam o drama humano, os amores trágicos e os ideais utópicos caracterizando-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo e centrada no indivíduo, no romance idealizado, na fantasia e, mais tarde, no nacionalismo.

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50 tons de Arte – Revoluções Das primeiras reações ao Realismo

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50 tons de Arte – Revoluções Das primeiras reações ao Realismo

"O Realismo é uma reação contra o Romantismo: o Romantismo era a apoteose do sentimento; - o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos – para condenar o que houver de mau na nossa sociedade” Eça de Queirós

Esta corrente aparece também como instrumento de crítica social e desenvolveu-se baseado na observação da realidade, na razão, no trabalho cotidiano, na ciência e no progresso técnico.

Gustave Courbet criou esse nome para uma exposição em 1855, marcando o início de uma campanha pela “sinceridade na arte”.

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50 tons de Arte – Revoluções Das primeiras reações ao Realismo

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50 tons de Arte – Revoluções Das primeiras reações ao Realismo

Courbet - L'Origine du monde (1866)

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50 tons de Arte – Revoluções Das primeiras reações ao Realismo

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50 tons de Arte – Primeiros rompimentos Do Impressionismo ao Pós Impressionismo

• O impressionismo foi uma reação ao academicismo. O nome origina-se da obra “Impressão, nascer do sol” (1872), de Claude Monet, exposta na primeira exposição pública impressionista realizada em 1874, em Paris.

• O impressionismo rompeu com o passado e com a “LINHA”, enquanto representação formal, e propôs uma pesquisa sobre a luz e a composição das cores.

• Chegou ao auge no “Neo impressionismo” com o “pontilhismo”.

• Embora mantenha temas do realismo, retratando paisagens urbanas e suburbanas, prevalecendo o uso de temas ligados às atividades casuais, não se propunha a fazer denúncia social, pelo contrário, sugeria felicidade e vida harmoniosa.

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50 tons de Arte – Primeiros rompimentos Do Impressionismo ao Pós Impressionismo

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50 tons de Arte – Primeiros rompimentos Do Impressionismo ao Pós Impressionismo

Série Banhistas ( ) - Renoir

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50 tons de Arte – Primeiros rompimentos Do Impressionismo ao Pós Impressionismo

Tarde de domingo na Ilha de Grande Jatte (1884-86). Seurat

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50 tons de Arte – Primeiros rompimentos Do Impressionismo ao Pós Impressionismo

Sentindo-se limitados e insatisfeitos pelo estilo impressionista, alguns jovens artistas queriam ir mais além, ultrapassar e aprimorar seus valores. Gauguin, Cézanne e Van Gogh são os artistas mais significativos associados ao Pós-impressionismo. Apesar de iniciarem como impressionista, reagiram ao impressionismo e buscaram, em movimentos diversos, suas próprias tendências e caminhos para a pintura, acentuando o uso da cor, da emoção e da estrutura geométrica. Eles foram os precursores das vanguardas que surgiriam logo depois

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50 tons de Arte – Primeiros rompimentos Do Impressionismo ao Pós Impressionismo

Jovens Taitianas com Flores de Manga (1899) - Gauguin.

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50 tons de Arte – Primeiros rompimentos Do Impressionismo ao Pós Impressionismo

“A montanha de Saint Victoire”( ) – Paul Cézanne.

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50 tons de Arte – Primeiros rompimentos Do Impressionismo ao Pós Impressionismo

Campo de trigo com cipestres (1889) - Van Gogh

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

• O Expressionismo é a tendência estética ocorrida

em diversos países do norte europeu a partir de

1890, mas teve especial destaque na Alemanha

entre 1905 e 1930. É a arte do instinto, da

predominância dos valores emocionais sobre os

intelectuais. A pintura é dramática, “expressando”

sentimentos humanos, portanto valoriza e dá forma

plástica a temas como o conflito, medo, solidão,

miséria humana e a angústia existencial.

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

O Grito (1893) - Munch

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

• Fauvismo surgiu na França em 1901, mas só denominado assim em 1905. O termo vem do francês “les fauves”, “as feras”, como foram chamados os pintores que tinham como principais características a exaltação da cor pura e a valorização do instinto que está latente no inconsciente, o que lhe dá certo aspecto de selvagem e primitivo.

• Segundo Henry Matisse em "Notes d'un Peintre" pretendia-se com o Fauvismo "uma arte do equilíbrio, da pureza e da serenidade, destituída de temas perturbadores ou deprimentes".

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

A Dança (1909-1910) - Matisse

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

• Braque e Picasso deram início à revolução estética entre 1907 a 1914. O objetivo dos cubistas foi reduzir às formas simples, despojar os objetos de sua realidade temporária, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas, e adotar diversos pontos de observação de um mesmo objeto no plano, representando-o em três dimensões, como se se movimentasse em torno dele.

• Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes.

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

Les demoiselles d'Avignon (1907) Picasso

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

Paul Leger

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

Guitar (1913) Picasso

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

O futurismo surgiu com a publicação do Manifesto Futurista (1909), do poeta italiano Filippo Marinetti, e, os pintores italianos Balla e Boccioni uniram-se a Marinetti e lançaram o Manifesto dos Pintores Futuristas, com uma exposição em 1912. O Futurismo rejeitava o moralismo e o passado, valorizava a era moderna e a máquina, e apresentava um novo tipo de beleza, baseada na velocidade, e introduziu o elemento dinâmico na composição cubista.

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

Automóvel + Velocidade + Luz (1912) – Giacomo Balla

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

• O Dadaísmo ocorreu de 1915 a 1922. O espírito do grupo era de violência anárquica, em resposta à 1ª. Guerra Mundial e, esteticamente, buscavam destruir e negar todas as formas de arte, num apelo ao arbitrário e ao absurdo.

• Em Nova Iorque, na mesma época, surgiu um outro grupo, liderado por Marcel Duchamp, Man Ray e Picabia. Os “Readymades” de Marcel Duchamp fazem a crítica à arte hermética dos abstracionistas. Objetos e coisas comuns e utilitárias eram transportadas do seu contexto usual para um ambiente inteiramente estranho: o contexto da arte.

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

Fonte (1917) Marcel Duchamp

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

LHOOQ (1917) Marcel Duchamp

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

• O SURREALISMO surgiu em Paris (1924) com a publicação do manifesto de André Breton, que o define como "Automatismo psíquico pelo qual propõe-se expressar(...) o funcionamento real do pensamento", e, ainda, a "ausência do controle exercido pela razão, com exclusão de toda preocupação estética e moral".

• Cultuam o sonho, o instinto, o fantástico, a representação alucinada, as combinações insólitas, as paisagens interiores.

• Em 1925, os surrealistas organizam a primeira exposição reunindo Arp, Ernst, Man Ray, Miró, Picasso e Chirico. A partir de 1935, o grupo realiza exposições internacionais.

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

A persistência da Memória (1931) Salvador Dali

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

Guernica (1937) - Picasso

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

O Mamoeiro (1925) Tarsila do Amaral

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50 tons de Arte – A nova estética Das Vanguardas ao Dadaísmo e Surrealismo

Abaporu (o homem que come, em Tupi-Guarani) (1928) Tarsila do Amaral

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50 tons de Arte – Rompimento com o figurativismo Do Abstracionismo ao Expressionismo Abstrato

• A arte abstrata é a expressão da liberdade de criação através de formas livres (orgânicas) ou rigorosas (geométricas), cores, ritmos, texturas, resultantes do mundo interior do artista e da rejeição a todo tipo de representação da realidade exterior.

• Sua origem está na obra de Kandinsky, que escreveu o artigo "O espiritual na arte“ (1910), cresceu depois de 1914 e, após o surgimento do Surrealismo (1924), dividiu a preferência dos artistas espalhando-se por todo o mundo e ganhando novos contornos.

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50 tons de Arte – Rompimento com o figurativismo Do Abstracionismo ao Expressionismo Abstrato

Quadro com arco preto (1912) Wassily Kandinsky

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50 tons de Arte – Rompimento com o figurativismo Do Abstracionismo ao Expressionismo Abstrato

Quadrado negro sobre fundo branco (1913) Malevich

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50 tons de Arte – Rompimento com o figurativismo Do Abstracionismo ao Expressionismo Abstrato

Composição (1921) Piet Mondrian

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50 tons de Arte – Rompimento com o figurativismo Do Abstracionismo ao Expressionismo Abstrato

Unidade Tripartida ( ) Max Bill

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50 tons de Arte – Rompimento com o figurativismo Do Abstracionismo ao Expressionismo Abstrato

Sem título, 1936, Alexander Calder

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50 tons de Arte – Rompimento com o figurativismo Do Abstracionismo ao Expressionismo Abstrato

Jackson Pollock

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50 tons de Arte – Rompimento com o modernismo Do Happening à Pop Art e Arte Conceitual

• O happening surgiu como um movimento que procurava unir cinema, poesia, teatro, e música, num clima de contestação política e social onde a participação do público era fundamental.

• Em 1959, Ferreira Goulart, Amílcar de Castro, Franz Weissmann, Lygia Clark, e outros, assinaram o Manifesto Neoconcreto. Os neoconcretistas procuravam novos caminhos dizendo que a arte não é um mero objeto: tem sensibilidade, expressividade, subjetividade, indo muito além do mero geometrismo puro.

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50 tons de Arte – Rompimento com o modernismo Do Happening à Pop Art e Arte Conceitual

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50 tons de Arte – Rompimento com o modernismo Do Happening à Pop Art e Arte Conceitual

Trepantes ( ) Lygia Clark

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50 tons de Arte – Rompimento com o modernismo Do Happening à Pop Art e Arte Conceitual

No final da década de 1950 alguns artistas passaram a criticar os valores tradicionais e o consumismo exagerado imposto pelo capitalismo, principalmente norte-americano. Com raízes no dadaísmo, a “Pop Art” começou a tomar forma quando artistas passaram a transformar os símbolos e produtos do mundo da propaganda em tema de suas obras. Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX.

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50 tons de Arte – Rompimento com o modernismo Do Happening à Pop Art e Arte Conceitual

O que torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes (1956) Richard Hamilton

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50 tons de Arte – Rompimento com o modernismo Do Happening à Pop Art e Arte Conceitual

Marilyn Diptych (1960) Andy Warhol

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50 tons de Arte – Rompimento com o modernismo Do Happening à Pop Art e Arte Conceitual

Whaam (1963) Roy Lichtenstein

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50 tons de Arte – Rompimento com o modernismo Do Happening à Pop Art e Arte Conceitual

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50 tons de Arte – Rompimento com o modernismo Do Happening à Pop Art e Arte Conceitual

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50 tons de Arte – Rompimento com o modernismo Do Happening à Pop Art e Arte Conceitual

Tropicália, o grande penetrável (1967) Hélio Oiticica.

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50 tons de Arte – Rompimento com o modernismo Do Happening à Pop Art e Arte Conceitual

Os anos 60 corresponderam a um momento de rebeldia e os anos 70 foram de consolidação. Uma nova cultura urbana estava instalada. Desenvolveram-se temas antes considerados menores ou marginais, e esses artistas, da mesma maneira que os movimentos vanguardistas que os precederam, também não esperam ser um dia aceitos como "bons cidadãos estéticos".

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50 tons de Arte – Rompimento com o modernismo Do Happening à Pop Art e Arte Conceitual

Merda d'Artista (1961) Piero Manzoni

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50 tons de Arte – Rompimento com o modernismo Do Happening à Pop Art e Arte Conceitual

Flag poster ( ) George Maciunas.

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50 tons de Arte – Rompimento com o modernismo Do Happening à Pop Art e Arte Conceitual

One and Three Chairs (1965) Joseph Kosuth

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50 tons de Arte – Rompimento com o modernismo Do Happening à Pop Art e Arte Conceitual

Ideas and Actions (1980) Joseph Beuys Fita gravada na ação no Museu Guggenheim. 21 ex.

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50 tons de Arte – Rompimento com o modernismo Do Happening à Pop Art e Arte Conceitual

Mona Lisa (1983) Jean- Michel Basquiat

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50 tons de Arte – Novos públicos e novas tecnologias Das Instalações à Arte Digital

Skalabrin

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50 tons de Arte – Novos públicos e novas tecnologias Das Instalações à Arte Digital

Manfred Kobstaedt

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50 tons de Arte – Um novo mundo para as artes Tendências do século XXI

São manifestações de caráter anti–monumental, que dão

origem a um novo tipo de relação entre a obra, o espaço e

o público.

Só é possível expor em museus ou galerias por meio de

fotografias e devido às dificuldades de colocar-se em

prática, as obras muitas vezes não vão além do projeto, o

que a torna mais afim com a arte conceitual.

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50 tons de Arte – Um novo mundo para as artes Tendências do século XXI

Wrapped Reichstag (1995) Christo

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50 tons de Arte – Um novo mundo para as artes Tendências do século XXI

São Paulo (2006) Os Gêmeos

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Rio Tietê – São Paulo: A instalação abordou a questão da degradação ambiental da cidade.

50 tons de Arte – Um novo mundo para as artes Tendências do século XXI