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Nº 202, quinta-feira, 21 de outubro de 2010 50 ISSN 1677-7042 COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 00012010102100050 Documento assinado digitalmente conforme MP n o - 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 1 Ministério da Saúde . GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N o - 3.201, DE 20 DE OUTUBRO DE 2010 Qualifica o Estado do Rio Grande do Sul a receber o Incentivo para Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e Considerando a importância da implementação de ações e serviços, que viabilizem uma atenção integral à saúde da população compreendida pelo Sistema Nacional Socioeducativo, estimada em mais de 50.000 adolescentes/jovens, distribuída em todas as unidades federadas; Considerando a necessidade de um financiamento federal diferenciado para a Implementação da Atenção à Saúde dos Adolescentes em conflito com a Lei, em regime de internação e internação provisória, conforme a Portaria Interministerial N o - 1426, de 14 de julho de 2004, e a Portaria SAS/MS N o - 647, de 11 de novembro de 2008; Considerando o art. 4º da Portaria Interministerial N o - 1426, de 14 de julho de 2004, que cria o Incentivo para a Atenção à Saúde de Adolescentes em regime de internação e internação provisória, a ser repassado pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de complementar o financiamento das ações de atenção integral à saúde dessa população; e Considerando o preenchimento dos requisitos e o cumprimento das etapas previstas no item 17 do Anexo I da Portaria SAS/MS N o - 647/08, resolve: Art. 1º Qualificar o Estado do Rio Grande do Sul a receber o Incentivo para Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei, até o teto físico/financeiro constante no Anexo desta Portaria, conforme indicado no Plano Operativo Estadual. Parágrafo único. A transferência de recursos será baseada no limite financeiro correspondente ao número de adolescentes por unidade de internação e internação provisória, sendo repassado em parcelas trimestrais conforme os critérios previstos no art. 8º da Portaria SAS/MS N o - 647/08. Art. 2º Estabelecer que os recursos orçamentários de que trata esta Portaria corram por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar a Funcional Programática 10.243.1312.6177.0001 - Implementação de Políticas de Atenção à Saúde do adolescente e Jovem. Art. 3º Estabelecer que o Fundo Nacional de Saúde adote as medidas necessárias para a transferência, regular e automática, dos recursos para os Fundos Estaduais e Municipais. Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. JOSÉ GOMES TEMPORÃO ANEXO INCENTIVOS FINANCEIROS PARA A ATENÇÃO Á SAÚDE DE ADOLESCENTES EM CON- FLITO COM A LEI, EM REGIME DE INTERNAÇÃO E INTERNAÇÃO PROVISÓRIA. UF MUNICÍPIO GESTÃO Total de Adolescentes Valor por Unidade (R$) Valor total a ser repas- sado (R$) RS Novo Hamburgo Estadual 99 85.200,00 136.320,00 Uruguaiana Estadual 65 51.120,00 PORTARIA N o - 3.202, DE 20 DE OUTUBRO DE 2010 Qualifica o Estado de Minas Gerais a receber o Incentivo para Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e Considerando a importância da implementação de ações e serviços que viabilizem uma atenção integral à saúde da população compreendida pelo Sistema Nacional Socioeducativo, estimada em mais de 50.000 adolescentes/jovens, distribuída em todas as unidades federadas; Considerando a necessidade de um financiamento federal diferenciado para a Implementação da Atenção à Saúde dos Adolescentes em conflito com a Lei, em regime de internação e internação provisória, conforme a Portaria Interministerial N o - 1426, de 14 de julho de 2004, e a Portaria SAS/MS N o - 647, de 11 de novembro de 2008, Considerando o art. 4º da Portaria Interministerial N o - 1.426, de 14 de julho de 2004, que cria o Incentivo para a Atenção à Saúde de Adolescentes em regime de internação e internação provisória, a ser repassado pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de complementar o financiamento das ações de atenção integral à saúde dessa população; e Considerando o preenchimento dos requisitos e o cumprimento das etapas previstas no item 17 do Anexo I da Portaria SAS/MS N o - 647/2008, resolve: Art. 1º Qualificar o Estado de Minas Gerais a receber o Incentivo para Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei, até o teto físico/financeiro constante no Anexo desta Portaria, conforme indicado no Plano Operativo Estadual. § 1º A transferência de recursos será baseada no limite financeiro correspondente ao número de adolescentes por unidade de internação e internação provisória, sendo repassado em parcelas trimestrais conforme os critérios previstos no art. 8º da Portaria SAS/MS N o - 647/08; Art. 2º Estabelecer que os recursos orçamentários de que trata esta Portaria corram por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar a Funcional Programática 10.243.1312.6177.0001 - Implementação de Políticas de Atenção à Saúde do adolescente e Jovem. Art. 3º Determinar que o Fundo Nacional de Saúde adote as medidas necessárias para a transferência, regular e automática, dos recursos para os Fundos Estaduais e Municipais de Saúde. Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. JOSÉ GOMES TEMPORÃO ANEXO INCENTIVOS FINANCEIROS PARA A ATENÇÃO Á SAÚDE DE ADOLESCENTES EM CON- FLITO COM A LEI, EM REGIME DE INTERNAÇÃO E INTERNAÇÃO PROVISÓRIA. UF MUNICIPIO UNIDADE GESTÃO Total de Adolescen- tes Valor por Uni- dade (R$) Valor total a ser repassado (R$) MG Montes Claros Centro Socioeducativo Nossa Senhora Aparecida Municipal 80 51.120,00 102.240,00 Governador Valada- res Centro Socioeducativo São Francisco de Assis Municipal 80 51.120,00 PORTARIA N o - 3.203, DE 20 DE OUTUBRO DE 2010 Altera a classificação de Centros de Especialidades Odontológicas - CEO. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e Considerando as Portarias N o - 599/GM/MS e N o - 600/GM/MS, ambas de 23 de março de 2006, que estabelecem critérios de credenciamento/habilitação dos serviços especializados Centros de Es- pecialidades Odontológicas - CEO Tipo 1, CEO Tipo 2, CEO Tipo 3 - e suas formas de financiamento; e Considerando as deliberações/resoluções das Comissões Intergestores Bipartite - CIB, do Es- tados correspondentes, resolve: Art. 1º Alterar a classificação dos Centros de Especialidades Odontológicas - CEO, de Tipo 3 para Tipo 2, dos Municípios a seguir relacionados: UF Cód. M. Município Código no CNES Nome Fantasia Razão Social Portaria de Habilitação - BA 2910727 Eunápolis 391877 CEO - Centro de Especia- lidades Odontológicas Prefeitura Municipal de Eunápolis 1994/GM/MS, de 28 de agosto de 2006 CE 2304103 Crateús 2481022 Centro Especialidades em Odontologia - CEO Prefeitura Municipal de Crateús 2376/GM/MS, de 7 de outubro de 2009; e 335/SAS, de 7 de outu- bro de 2009 SE 2803609 Laranjeiras 2421461 Hospital e Maternidade Municipal São João de Deus Prefeitura Municipal de Laranjeiras 339/GM/MS, de 22 de fevereiro de 2010; e 68/SAS, de 11 de feve- reiro de 2010 Parágrafo único. Os Municípios de que tratam este artigo passarão a receber o incentivo financeiro destinado ao custeio mensal dos serviços especializados de saúde bucal, no valor de R$ 8.800,00 (oito mil e oitocentos reais). Art. 2º Estabelecer que os recursos financeiros necessários corram por conta do orçamento do Ministério da Saúde. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir da competência janeiro de 2010. JOSÉ GOMES TEMPORÃO PORTARIA N o - 3.204, DE 20 DE OUTUBRO DE 2010 Aprova Norma Técnica de Biossegurança para Laboratórios de Saúde Pública. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atri- buições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e Considerando a necessidade dos Laboratórios de Saúde Pú- blica implantar e garantir a execução de medidas de Biossegurança; Considerando que as medidas de Biossegurança devem estar articuladas com o sistema de gestão da qualidade; Considerando a necessidade de tornar claros e objetivos os requisitos de Biossegurança para a aplicação por parte da Direção e profissionais dos Laboratórios de Saúde Pública; e Considerando que a Portaria N o - 2606/GM/MS, de 28 de dezembro de 2005, e a Portaria N o - 70/SVS/MS, de 8 de julho de 2008, exigem que os laboratórios implementem medidas de Bios- segurança, resolve: Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo a esta Portaria, Norma Técnica de Biossegurança para Laboratórios de Saúde Pública, que norteiam a implantação do Sistema de Gestão em Biossegurança. Art. 2º Determinar que estes requisitos sejam observados e exigidos durante as atividades de avaliação e supervisão, realizadas pela Secretaria de Vigilância em Saúde, as unidades laboratoriais das sub-redes vinculadas às Redes de Vigilância Epidemiológica e de Saúde Ambiental; Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação. JOSÉ GOMES TEMPORÃO ANEXO Norma Técnica Requisitos Gerais de Biossegurança para Laboratórios de Saúde Pública 1. Objetivo Esta Norma especifica os requisitos gerais de Biossegurança, para a competência em realizar atividades laboratoriais, de forma a prevenir, controlar, reduzir e/ou eliminar os fatores de risco inerentes aos processos de trabalho que possam comprometer a saúde humana, animal, vegetal, o meio ambiente a qualidade do trabalho realizado. 2. Campo de Aplicação Esta Norma é aplicável às unidades laboratoriais integrantes do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (SISLAB), que realizam atividades de vigilância em saúde, independente do número de pessoas ou da extensão do escopo das atividades. 3. Definições 3.1.1 Para efeito desta Norma são utilizadas as seguintes definições. 3.1.2. Alvará sanitário / licença de funcionamento / licença sanitária: - documento expedido pelo órgão sanitário competente, Es- tadual, Municipal ou do Distrito Federal, que autoriza o funciona- mento dos estabelecimentos que exerçam atividades sob regime de vigilância sanitária. 3.1.3. Atividades laboratoriais: - ações relacionadas à realização de ensaios in vitro e in vivo. 3.1.4. Avaliação de risco: - é o processo pelo qual é identificado o nível de contenção mais apropriado para o trabalho seguro em um laboratório, em função das características dos agentes de risco: biológicos, químicos, físicos, ergonômico e de acidentes, bem como do procedimento analítico utilizado. 3.1.5. Barreira de contenção: - conjunto formado por procedimentos, equipamentos e ins- talações, utilizados para o manejo de agentes de risco, objetivando a redução ou eliminação de riscos à saúde humana, animal e vegetal, o meio ambiente e a qualidade do trabalho realizado. 3.1.6. Biossegurança: - é a condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar os fatores de risco inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e vegetal, o meio ambiente e a qualidade do trabalho realizado. 3.1.7. Calibração: - conjunto de operações que estabelece, em condições es- pecificadas, a relação entre valores de grandezas indicados por um instrumento ou sistema de medição, ou valores representados por medida materializada ou material de referência e os correspondentes valores realizados por padrões. 3.1.8. Contenção: - termo usado para descrever os métodos de segurança uti- lizados no manejo de agentes de risco em meio laboratorial. 3.1.9. Documento: - qualquer informação ou instrução incluindo declaração de política, li- vros, procedimentos, especificações, tabelas de calibração, intervalos de referência biológica e suas origens, gráficos, pôsteres, avisos, memorandos, softwares, dese- nhos, planos, documentos de origem externa tais como regulamentos, normas, pro- cedimentos de exames. Estes podem estar contidos em qualquer meio apropriado. 3.1.10. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC): - todo o equipamento de uso coletivo destinado a proteger a saúde do trabalhador, a comunidade e o meio ambiente, dos riscos inerentes às atividades laboratoriais. 3.1.11. Equipamentos de Proteção Individual (EPI): - todo o equipamento ou produto de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado a proteger a sua saúde dos riscos inerentes às atividades laboratoriais.

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Nº 202, quinta-feira, 21 de outubro de 201050 ISSN 1677-7042

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00012010102100050

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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Ministério da Saúde.

GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA No- 3.201, DE 20 DE OUTUBRO DE 2010

Qualifica o Estado do Rio Grande do Sul a receber o Incentivo para AtençãoIntegral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, eConsiderando a importância da implementação de ações e serviços, que viabilizem uma atenção

integral à saúde da população compreendida pelo Sistema Nacional Socioeducativo, estimada em maisde 50.000 adolescentes/jovens, distribuída em todas as unidades federadas;

Considerando a necessidade de um financiamento federal diferenciado para a Implementação daAtenção à Saúde dos Adolescentes em conflito com a Lei, em regime de internação e internaçãoprovisória, conforme a Portaria Interministerial No- 1426, de 14 de julho de 2004, e a Portaria SAS/MSNo- 647, de 11 de novembro de 2008;

Considerando o art. 4º da Portaria Interministerial No- 1426, de 14 de julho de 2004, que cria oIncentivo para a Atenção à Saúde de Adolescentes em regime de internação e internação provisória, a serrepassado pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de complementar o financiamento das ações deatenção integral à saúde dessa população; e

Considerando o preenchimento dos requisitos e o cumprimento das etapas previstas no item 17do Anexo I da Portaria SAS/MS No- 647/08, resolve:

Art. 1º Qualificar o Estado do Rio Grande do Sul a receber o Incentivo para Atenção Integralà Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei, até o teto físico/financeiro constante no Anexo destaPortaria, conforme indicado no Plano Operativo Estadual.

Parágrafo único. A transferência de recursos será baseada no limite financeiro correspondenteao número de adolescentes por unidade de internação e internação provisória, sendo repassado emparcelas trimestrais conforme os critérios previstos no art. 8º da Portaria SAS/MS No- 647/08.

Art. 2º Estabelecer que os recursos orçamentários de que trata esta Portaria corram por conta doorçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar a Funcional Programática 10.243.1312.6177.0001 -Implementação de Políticas de Atenção à Saúde do adolescente e Jovem.

Art. 3º Estabelecer que o Fundo Nacional de Saúde adote as medidas necessárias para atransferência, regular e automática, dos recursos para os Fundos Estaduais e Municipais.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

ANEXO

INCENTIVOS FINANCEIROS PARA A ATENÇÃO Á SAÚDE DE ADOLESCENTES EM CON-FLITO COM A LEI, EM REGIME DE INTERNAÇÃO E INTERNAÇÃO PROVISÓRIA.

UF MUNICÍPIO GESTÃO Total de Adolescentes Valor por Unidade(R$)

Valor total a ser repas-sado(R$)

RS Novo Hamburgo Estadual 99 85.200,00 136.320,00Uruguaiana Estadual 65 51.120,00

PORTARIA No- 3.202, DE 20 DE OUTUBRO DE 2010

Qualifica o Estado de Minas Gerais a receber o Incentivo para AtençãoIntegral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, eConsiderando a importância da implementação de ações e serviços que viabilizem uma atenção

integral à saúde da população compreendida pelo Sistema Nacional Socioeducativo, estimada em maisde 50.000 adolescentes/jovens, distribuída em todas as unidades federadas;

Considerando a necessidade de um financiamento federal diferenciado para a Implementação daAtenção à Saúde dos Adolescentes em conflito com a Lei, em regime de internação e internaçãoprovisória, conforme a Portaria Interministerial No- 1426, de 14 de julho de 2004, e a Portaria SAS/MSNo- 647, de 11 de novembro de 2008,

Considerando o art. 4º da Portaria Interministerial No- 1.426, de 14 de julho de 2004, que criao Incentivo para a Atenção à Saúde de Adolescentes em regime de internação e internação provisória,a ser repassado pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de complementar o financiamento das açõesde atenção integral à saúde dessa população; e

Considerando o preenchimento dos requisitos e o cumprimento das etapas previstas no item 17do Anexo I da Portaria SAS/MS No- 647/2008, resolve:

Art. 1º Qualificar o Estado de Minas Gerais a receber o Incentivo para Atenção Integral à Saúdede Adolescentes em Conflito com a Lei, até o teto físico/financeiro constante no Anexo desta Portaria,conforme indicado no Plano Operativo Estadual.

§ 1º A transferência de recursos será baseada no limite financeiro correspondente ao número deadolescentes por unidade de internação e internação provisória, sendo repassado em parcelas trimestraisconforme os critérios previstos no art. 8º da Portaria SAS/MS No- 647/08;

Art. 2º Estabelecer que os recursos orçamentários de que trata esta Portaria corram por conta doorçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar a Funcional Programática 10.243.1312.6177.0001 -Implementação de Políticas de Atenção à Saúde do adolescente e Jovem.

Art. 3º Determinar que o Fundo Nacional de Saúde adote as medidas necessárias para atransferência, regular e automática, dos recursos para os Fundos Estaduais e Municipais de Saúde.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

ANEXO

INCENTIVOS FINANCEIROS PARA A ATENÇÃO Á SAÚDE DE ADOLESCENTES EM CON-FLITO COM A LEI, EM REGIME DE INTERNAÇÃO E INTERNAÇÃO PROVISÓRIA.

UF MUNICIPIO UNIDADE GESTÃO Total de Adolescen-tes

Valor por Uni-dade(R$)

Valor total a serrepassado

(R$)MG Montes Claros Centro Socioeducativo

Nossa Senhora AparecidaMunicipal 80 51.120,00 102.240,00

Governador Valada-res

Centro SocioeducativoSão Francisco de Assis

Municipal 80 51.120,00

PORTARIA No- 3.203, DE 20 DE OUTUBRO DE 2010

Altera a classificação de Centros de Especialidades Odontológicas - CEO.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, eConsiderando as Portarias No- 599/GM/MS e No- 600/GM/MS, ambas de 23 de março de 2006,

que estabelecem critérios de credenciamento/habilitação dos serviços especializados Centros de Es-pecialidades Odontológicas - CEO Tipo 1, CEO Tipo 2, CEO Tipo 3 - e suas formas de financiamento;e

Considerando as deliberações/resoluções das Comissões Intergestores Bipartite - CIB, do Es-tados correspondentes, resolve:

Art. 1º Alterar a classificação dos Centros de Especialidades Odontológicas - CEO, de Tipo 3para Tipo 2, dos Municípios a seguir relacionados:

UF Cód. M. Município Código noCNES

Nome Fantasia Razão Social Portaria de Habilitação -Nº

BA 2910727 Eunápolis 391877 CEO - Centro de Especia-lidades Odontológicas

Prefeitura Municipalde Eunápolis

1994/GM/MS, de 28 deagosto de 2006

CE 2304103 Crateús 2481022 Centro Especialidades emOdontologia - CEO

Prefeitura Municipalde Crateús

2376/GM/MS, de 7 deoutubro de 2009; e335/SAS, de 7 de outu-bro de 2009

SE 2803609 Laranjeiras 2421461 Hospital e MaternidadeMunicipal São João deDeus

Prefeitura Municipalde Laranjeiras

339/GM/MS, de 22 defevereiro de 2010; e68/SAS, de 11 de feve-reiro de 2010

Parágrafo único. Os Municípios de que tratam este artigo passarão a receber o incentivofinanceiro destinado ao custeio mensal dos serviços especializados de saúde bucal, no valor de R$8.800,00 (oito mil e oitocentos reais).

Art. 2º Estabelecer que os recursos financeiros necessários corram por conta do orçamento doMinistério da Saúde.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partirda competência janeiro de 2010.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

PORTARIA No- 3.204, DE 20 DE OUTUBRO DE 2010

Aprova Norma Técnica de Biossegurançapara Laboratórios de Saúde Pública.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atri-buições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art.87 da Constituição, e

Considerando a necessidade dos Laboratórios de Saúde Pú-blica implantar e garantir a execução de medidas de Biossegurança;

Considerando que as medidas de Biossegurança devem estararticuladas com o sistema de gestão da qualidade;

Considerando a necessidade de tornar claros e objetivos osrequisitos de Biossegurança para a aplicação por parte da Direção eprofissionais dos Laboratórios de Saúde Pública; e

Considerando que a Portaria No- 2606/GM/MS, de 28 dedezembro de 2005, e a Portaria No- 70/SVS/MS, de 8 de julho de2008, exigem que os laboratórios implementem medidas de Bios-segurança, resolve:

Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo a esta Portaria, NormaTécnica de Biossegurança para Laboratórios de Saúde Pública, quenorteiam a implantação do Sistema de Gestão em Biossegurança.

Art. 2º Determinar que estes requisitos sejam observados eexigidos durante as atividades de avaliação e supervisão, realizadaspela Secretaria de Vigilância em Saúde, as unidades laboratoriais dassub-redes vinculadas às Redes de Vigilância Epidemiológica e deSaúde Ambiental;

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

ANEXO

Norma TécnicaRequisitos Gerais de Biossegurança para Laboratórios de

Saúde Pública1. ObjetivoEsta Norma especifica os requisitos gerais de Biossegurança,

para a competência em realizar atividades laboratoriais, de forma aprevenir, controlar, reduzir e/ou eliminar os fatores de risco inerentesaos processos de trabalho que possam comprometer a saúde humana,animal, vegetal, o meio ambiente a qualidade do trabalho realizado.

2. Campo de AplicaçãoEsta Norma é aplicável às unidades laboratoriais integrantes

do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (SISLAB),que realizam atividades de vigilância em saúde, independente donúmero de pessoas ou da extensão do escopo das atividades.

3. Definições3.1.1 Para efeito desta Norma são utilizadas as seguintes

definições.3.1.2. Alvará sanitário / licença de funcionamento / licença

sanitária:- documento expedido pelo órgão sanitário competente, Es-

tadual, Municipal ou do Distrito Federal, que autoriza o funciona-mento dos estabelecimentos que exerçam atividades sob regime devigilância sanitária.

3.1.3. Atividades laboratoriais:- ações relacionadas à realização de ensaios in vitro e in

vivo.3.1.4. Avaliação de risco:- é o processo pelo qual é identificado o nível de contenção

mais apropriado para o trabalho seguro em um laboratório, em funçãodas características dos agentes de risco: biológicos, químicos, físicos,ergonômico e de acidentes, bem como do procedimento analíticoutilizado.

3.1.5. Barreira de contenção:- conjunto formado por procedimentos, equipamentos e ins-

talações, utilizados para o manejo de agentes de risco, objetivando aredução ou eliminação de riscos à saúde humana, animal e vegetal, omeio ambiente e a qualidade do trabalho realizado.

3.1.6. Biossegurança:- é a condição de segurança alcançada por um conjunto de

ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar os fatoresde risco inerentes às atividades que possam comprometer a saúdehumana, animal e vegetal, o meio ambiente e a qualidade do trabalhorealizado.

3.1.7. Calibração:- conjunto de operações que estabelece, em condições es-

pecificadas, a relação entre valores de grandezas indicados por uminstrumento ou sistema de medição, ou valores representados pormedida materializada ou material de referência e os correspondentesvalores realizados por padrões.

3.1.8. Contenção:- termo usado para descrever os métodos de segurança uti-

lizados no manejo de agentes de risco em meio laboratorial.3.1.9. Documento:- qualquer informação ou instrução incluindo declaração de política, li-

vros, procedimentos, especificações, tabelas de calibração, intervalos de referênciabiológica e suas origens, gráficos, pôsteres, avisos, memorandos, softwares, dese-nhos, planos, documentos de origem externa tais como regulamentos, normas, pro-cedimentos de exames. Estes podem estar contidos em qualquer meio apropriado.

3.1.10. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC):- todo o equipamento de uso coletivo destinado a proteger a

saúde do trabalhador, a comunidade e o meio ambiente, dos riscosinerentes às atividades laboratoriais.

3.1.11. Equipamentos de Proteção Individual (EPI):- todo o equipamento ou produto de uso individual, utilizado

pelo trabalhador, destinado a proteger a sua saúde dos riscos inerentesàs atividades laboratoriais.

luiza.oliveira
Riscado
luiza.oliveira
Texto de substituição

Nº 202, quinta-feira, 21 de outubro de 2010 51ISSN 1677-7042

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00012010102100051

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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3.1.12. Indicadores de qualidade em Biossegurança:- são parâmetros para monitorar e avaliar a eficácia da im-

plantação das políticas e ações institucionais em Biossegurança, quedevem considerar, entre outras, as condições de infraestrutura predial,de equipamentos, o uso de boas práticas e capacitação profissional.

3.1.13. Insumo:- designação genérica do conjunto dos meios ou materiais

utilizados em um processo para geração de um produto ou serviço.3.1.14. Laboratório:- unidades integrantes do SISLAB.3.1.15. Nível de Biossegurança:- consiste na combinação de práticas e técnicas de labo-

ratório, equipamentos de proteção e instalações laboratoriais. Define acontenção necessária ao trabalho com agentes biológicos, de formasegura para os seres humanos, os animais e o ambiente. Aplica-setambém ao manejo de animais.

3.1.16. Rastreabilidade:- capacidade de recuperação do histórico, da aplicação ou da

localização daquilo que está sendo considerado, por meio de iden-tificações registradas.

3.1.17. Resíduos de Serviços de Saúde:- são todos aqueles resultantes de atividades exercidas nos

serviços de saúde, que por suas características, necessitam de pro-cessos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamentoprévio à sua disposição final.

3.1.18. Risco:- probabilidade de ocorrência de efeitos adversos à saúde

humana, animal e ao ambiente.3.1.19. Serviços de Saúde:a) serviços relacionados com o atendimento à saúde humana

ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de tra-balhos de campo, laboratórios analíticos de produtos para saúde,necrotérios, funerárias e serviços onde se realizam atividades de em-balsamamento;

b) serviços de medicina legal; drogarias e farmácias, in-clusive as de manipulação;

c) estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde;d) centros de controle de zoonoses;e) distribuidores de produtos farmacêuticos;f) importadores;g) distribuidores e produtores de materiais e controles de

diagnóstico in vitro;h) unidades móveis de atendimento à saúde;i) serviços de acupuntura;j) serviços de tatuagem,l) entre outros similares.3.1.20. Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Públi-

ca:- conjunto de redes nacionais de laboratórios, organizadas em

sub-redes, por agravos ou programas, de forma hierarquizada por graude complexidade das atividades relacionadas à vigilância em saúdecompreendendo a vigilância epidemiológica e vigilância em saúdeambiental, vigilância sanitária e assistência médica.

3.1.21. Sistema da Gestão da Qualidade:- estratégia de administração orientada a criar consciência de

qualidade em todos os processos organizacionais escritos em po-líticas, programas, procedimentos e instruções que devem ser do-cumentadas e comunicadas a todo pessoal pertinente.

4. Requisitos Gerenciais4.1. Organização e gerenciamento4.1.1. O laboratório deve ser uma entidade legalmente res-

ponsável.4.1.2. É responsabilidade do laboratório, realizar suas ati-

vidades atendendo aos requisitos desta Norma.4.1.3. Quaisquer atividades realizadas por terceiros para o

laboratório devem também atender aos requisitos desta Norma.4.1.4. O laboratório deve estabelecer e documentar políticas,

processos, programas ou quaisquer outras ações relativas à Bios-segurança, que abranjam todas as atividades realizadas nas depen-dências, unidades temporárias ou móveis e de campo.

4.1.5. As políticas e procedimentos relativos às ações deBiossegurança do laboratório devem estar em conformidade, mas nãose restringir às "Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção comAgentes Biológicos" do Ministério da Saúde ou outra(s) que vier(em)a substituí-la(s) e demais legislações especificas vigentes.

4.1.6. A Direção do laboratório deve:a) assegurar a manutenção e a melhoria das políticas em

Biossegurança, mesmo que haja mudanças no sistema de gestão;b) garantir por meio de recursos financeiros, humanos e

tecnológicos, a implantação e o acompanhamento das políticas ins-titucionais de Biossegurança;

c) assegurar a proteção das informações confidenciais;d) estabelecer as políticas e procedimentos para assegurar a

proteção dos equipamentos e agentes de risco manipulados e/ou ar-mazenados;

e) definir na estrutura organizacional e gerencial do labo-ratório o sistema de gestão em Biossegurança, seu lugar na orga-nização principal, responsabilidades e as suas relações com as demaisunidades organizacionais;

f) constituir uma Comissão Interna de Biossegurança (CIB),vinculada ao mais alto nível gerencial; e

g) designar um profissional e seu substituto, de seu quadrofuncional, membro da CIBS, de nível universitário, com conheci-mento técnico e experiência nas funções designadas, para implantar eimplementar as políticas institucionais de Biossegurança.

Nota 1: Caso o laboratório tenha implantado Sistema deGestão da Qualidade e possua uma Comissão da Qualidade, a CIBpoderá ser parte integrante desta. Neste caso, a comissão deverá serdesignada como Comissão de Qualidade e Biossegurança. O númerode componentes deve ser representativo das diversas áreas do la-boratório.

Nota 2: Em laboratório com número de profissionais abaixode cinco, é suficiente a designação de um responsável, conforme aalínea "g". Neste caso, os profissionais poderão ter mais de umafunção.

4.1.7. O laboratório deve monitorar e avaliar a eficácia daimplantação das políticas institucionais em Biossegurança, por meiode indicadores de qualidade em Biossegurança.

4.1.8. Sistema de Gestão em Biossegurança:4.1.8.1. A política de Biossegurança deve estar definida na

declaração da Direção do laboratório e ser documentada em umManual de Biossegurança. Esta política deve ser concisa, estar dis-ponível e incluir o seguinte:

a) propósito do sistema de gestão com relação a Biosse-gurança;

b) comprometimento da Direção com a conformidade destaNorma, com a melhoria contínua e a eficácia das ações em Bios-segurança; e

c) requisito de que todos os profissionais familiarizem-secom a documentação de Biossegurança e implementem as políticas eprocedimentos em seus trabalhos.

Nota: Caso o laboratório tenha o Sistema de Gestão da Qua-lidade implantado recomenda-se que a política de Biossegurança sejaparte integrante deste.

4.1.8.2. O laboratório deve possuir um Manual de Bios-segurança, que descreva as Políticas do Sistema de Gestão de Bios-segurança e a estrutura da documentação utilizada. Deve ser mantidosob a autoridade e responsabilidade do coordenador (ou qualqueroutra definição) do Sistema de Gestão em Biossegurança e conter osseguintes itens mínimos:

a) descrição geral do laboratório e sua personalidade ju-rídica;

b) declaração da política de Biossegurança;c) organograma;d) responsabilidades relacionadas à execução das ações em

Biossegurança;e) análise crítica do Sistema de Gestão em Biossegurança,

pela Direção;f) controle de documentos;g) infraestrutura laboratorial;h) gestão de serviços, instrumentos, equipamentos, insumos e

reagentes;i) auditorias em Biossegurança;j) equipamentos de segurança;k) educação continuada;l) vigilância em saúde do trabalhador;m) gerenciamento de resíduos de serviços de saúde;n) transporte de amostras e insumos;o) segurança química;p) radioproteção;q) qualidade de insumos;r) trabalho com animais;s) emergência e contingência;t) trabalho de campo;u) segurança predial, física e patrimonial;v) manutenção preventiva e corretiva;w) qualificação, calibração e certificação de equipamentos;

ex) sistema de comunicação e informação de risco.Nota: Caso o laboratório tenha Manual da Qualidade, os

temas relativos à Biossegurança pode ser parte integrante deste. Emrazão disto, recomenda-se que o referido manual passa-se a chamar,Manual da Qualidade e Biossegurança.

4.1.8.3. Controle de documentos.4.1.8.3.1. O laboratório deve estabelecer e manter proce-

dimentos para controlar os documentos e informações que fazemparte do Sistema de Gestão em Biossegurança.

4.1.8.3.1.1. Todos os documentos elaborados e revisados,integrantes do Sistema de Gestão em Biossegurança, devem ser ana-lisados criticamente e aprovados para uso, por profissional autorizadopela direção do laboratório, antes de serem emitidos.

4.1.8.3.1.2. Deve ser estabelecida uma lista mestra ou umprocedimento equivalente, para controle de documentos, que iden-tifique a situação da revisão atual e a distribuição destes e estarprontamente disponível para evitar o uso dos documentos inválidosou obsoletos.

4.1.8.3.1.3. As alterações nos documentos devem ser feitaspelo mesmo profissional que elaborou, salvo disposição em contrário.Neste caso o profissional designado deve ter acesso à informaçãoprévia pertinente, para subsidiar sua análise crítica e aprovação.

4.1.8.3.1.4. Os documentos do Sistema de Gestão em Bios-segurança devem ser univocamente identificados. Esta identificaçãodeve incluir a autoridade emitente, data da emissão, identificação darevisão, paginação e número total de páginas.

4.1.9. Aquisição de serviços, instrumentos, equipamentos,insumos, reagentes ou materiais relevantes.

4.1.9.1. O laboratório deve ter uma política e procedimentospara seleção e compra de serviços, instrumentos, equipamentos, in-sumos, reagentes e outros materiais relevantes, de acordo com osrequisitos exigidos pelo Sistema de Gestão em Biossegurança. Devemexistir procedimentos para compra, recebimento e armazenamento.

4.1.9.2. O laboratório deve garantir que os serviços, ins-trumentos, equipamentos, insumos, reagentes e outros materiais re-levantes sejam utilizados somente após verificação prévia, quanto aoatendimento às especificações dos requisitos exigidos.

4.1.10. O laboratório deve aprimorar continuamente a efi-cácia de seu Sistema de Gestão por meio do uso da política e ob-jetivos de Biossegurança, resultados das auditorias internas, análise dedados e análise crítica pela Direção.

4.1.11. O laboratório deve estabelecer os níveis de contençãorelativos às atividades desenvolvidas, de acordo com avaliação derisco realizada.

Nota: O laboratório deve proceder à avaliação de risco sem-pre que houver qualquer alteração da rotina de trabalho.

4.1.12. Identificação e controle de não-conformidades eações corretivas e preventivas.

4.1.12.1. O laboratório deve ter uma política e procedimentosa serem implementados, quando se detectam quaisquer aspectos não-conformes, relacionados aos requisitos exigidos pelo Sistema de Ges-tão em Biossegurança ou com os requisitos desta Norma.

4.1.12.1.1. Após a identificação de não-conformidades deveser designado um responsável para a resolução do problema, com oacompanhamento do coordenador da CIB, para fins de supervisão edeterminação da retomada das atividades.

4.1.12.1.2. A não-conformidade deve ser documentada, re-gistrada, analisada, investigada para determinação da causa funda-mental do problema, implementadas ações corretivas e, quando apro-priado, proceder às ações preventivas.

4.1.13. Auditorias internas em Biossegurança.4.1.13.1. O laboratório deve, periodicamente e de acordo

com um cronograma e procedimentos pré-determinados, realizar au-ditorias internas das suas atividades para verificar se estas continuama atender aos requisitos do Sistema de Gestão em Biossegurança edesta Norma.

4.1.13.2. O coordenador da CIB deve ser o responsável peloplanejamento e efetivação das auditorias, conforme o cronograma.Estas auditorias devem ser realizadas por profissionais treinados equalificados, ou seja, sempre que os recursos permitirem, indepen-dentes das atividades auditadas.

Nota 1: Caso o laboratório tenha em seu Sistema de Gestãoda Qualidade, programa de auditorias internas, os requisitos de Bios-segurança poderão ser parte integrante deste.

Nota 2: É recomendável que o ciclo de auditoria interna sejacompletado em um ano.

4.1.14. Análise crítica pela Direção:4.1.14.1. A Direção do laboratório deve realizar periodi-

camente uma análise crítica do Sistema de Gestão em Biossegurança,para assegurar sua contínua adequação, eficácia e introdução de mu-danças e/ou melhorias necessárias. A análise crítica deve conside-rar:

a) adequação das políticas e procedimentos;b) resultados de auditorias internas recentes;c) ações corretivas e preventivas;d) avaliações realizadas por organizações externas;e) mudanças nas atividades; ef) recomendações para melhoria contínua do sistema.5. Requisitos Técnicos5.1. O laboratório deve dispor de procedimentos em Bios-

segurança ou incluí-los nos procedimentos técnicos.5.2. O laboratório deve documentar e disponibilizar instru-

ções específicas de Biossegurança para coleta, manuseio, acondi-cionamento, identificação, transporte e armazenamento de amostras einsumos.

5.2.1. No armazenamento de produtos químicos deve serobservada a compatibilidade química.

5.2.2. O laboratório deve possuir procedimentos para mo-vimentação, transporte, armazenamento, manuseio e utilização dosgases, de acordo com as disposições da legislação vigente.

5.3. O laboratório deve documentar e disponibilizar pro-cedimentos específicos de Biossegurança para manejo de materiaisperfurocortantes.

5.4. O laboratório deve documentar e disponibilizar pro-cedimentos específicos de Biossegurança para manejo de animais,quando aplicável.

5.5. O laboratório deve documentar e disponibilizar pro-cedimentos específicos de Biossegurança para radioisótopos, quandoaplicável.

5.6. O laboratório deve documentar e disponibilizar pro-cedimentos específicos de Biossegurança para trabalho de campo,quando aplicável.

5.7. O laboratório deve documentar e disponibilizar pro-cedimentos específicos de Biossegurança para limpeza, desinfecção eesterilização.

5.8. O laboratório deve dispor de local e equipamentos desegurança apropriados ao manuseio de produtos químicos que im-pliquem riscos ao meio ambiente, à segurança e à saúde do tra-b a l h a d o r.

5.9. O laboratório deve manter procedimentos para o ma-nuseio e armazenamento de produtos químicos.

Nota: Nas áreas laboratoriais não é permitido o armaze-namento de produtos químicos em volumes superiores à metodologiaaplicada e que não estejam em uso.

5.10. O laboratório deve manter fichas de informação desegurança sobre produtos químicos nas quais deve conter, mas não serestringir, as seguintes informações:

a) quanto às características e às formas de utilização doproduto;

b) quanto aos riscos à segurança e à saúde do trabalhador eao meio ambiente, considerando as formas de utilização;

c) quanto às medidas de proteção coletiva, individual e con-trole médico da saúde dos trabalhadores;

d) quanto às condições de armazenamento; ee) quanto aos procedimentos em situações de emergência.5.11. Os reagentes/soluções devem estar rotulados apropria-

damente para indicar procedência, identidade, concentração, riscospotenciais (corrosivo, inflamável, tóxico, entre outros) e dados deestabilidade, incluindo data de preparação, data em que foi iniciado oseu uso, data de validade, instruções específicas de armazenamento,número do lote e simbologia de risco.

Nota: As embalagens de produtos químicos não devem serreutilizadas.

Nº 202, quinta-feira, 21 de outubro de 201052 ISSN 1677-7042

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5.12. O laboratório deve possuir programas e procedimentosde manutenção corretiva e preventiva, calibração e certificação, dosequipamentos de segurança e instalações.

5.13. O laboratório deve dispor de programa e procedimentosde vigilância em saúde do trabalhador, de acordo com a legislaçãovigente e deve incluir, mas não se limitar a: exames médicos, pro-grama de imunização e acompanhamento sorológico, notificação deacidentes e incidentes e notificação compulsória de doenças ocu-pacionais, conforme legislação vigente, para o estabelecimento donexo causal.

5.13.1. O laboratório deve manter os registros das atividades,ocorrências, protocolos e prontuários a fim de possibilitar a ras-treabilidade e a proposição de ações preventivas e corretivas a even-tuais acidentes e incidentes e mantê-los arquivados, conforme dis-posto pela legislação vigente.

5.14. O laboratório deve possuir programa e procedimentosde comunicação e informação em Biossegurança que possibilite atodos os profissionais terem ciência dos riscos a que estão expos-tos.

5.15. O laboratório deve possuir programa de educação con-tinuada em Biossegurança e manter os registros destas atividades.

5.16. O laboratório deve dispor de políticas para o geren-ciamento dos resíduos e possuir um Programa de Gerenciamento deResíduos Sólidos de Saúde (PGRSS), conforme a legislação vigen-te.

5.17. O laboratório deve possuir plano e procedimentos deemergência e contingência em Biossegurança.

5.18. Para o trabalho com radiações ionizantes o laboratóriodeve atender às disposições estabelecidas pelas normas específicas daComissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN.

5.19. Equipamentos5.19.1. O laboratório deve disponibilizar e exigir o uso de

equipamentos de proteção coletiva e individual, adequados aos níveisde Biossegurança exigidos, de acordo com as atividades realizadas,em conformidade com as "Diretrizes Gerais para o Trabalho emContenção com Agentes Biológicos" ou outra(s) que vier(em) a subs-tituí-la(s) e demais legislações especificas vigentes.

5.19.2. O laboratório deve assegurar o funcionamento ade-quado dos equipamentos de proteção coletiva, através da qualificação,certificação e manutenção periódica.

5.19.3. O laboratório deve assegurar que todos os equipa-mentos de proteção individual utilizados na instituição possuam Cer-tificado de Aprovação emitido pelo Ministério do Trabalho e Em-prego.

5.20. Infraestrutura laboratorial5.20.1. O laboratório deve possuir e prover, em conformi-

dade com as "Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção comAgentes Biológicos" ou outra(s) que vier(em) a substituí-la(s) e de-mais legislações especificas vigentes, as instalações adequadas aosníveis de biossegurança exigidos às atividades a serem realizadas.

6. Referências normativas- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.

NBR ISO/IEC 17025:2005. Requisitos Gerais para Competência deLaboratórios de Ensaio e Calibração. Rio de Janeiro.

- BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tec-nologia e Insumos Estratégicos. Diretrizes Gerais para o Trabalho emContenção com Material Biológico. Brasília: Ministério da Saúde,2004. 60p.

- BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância emSaúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Biossegurançaem Laboratórios Biomédicos e de Microbiologia. Brasília: Ministérioda Saúde, 2004. Tradução do inglês: Biosafety in microbiological andbiomedical laboratories 4ª ed.

- BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria No- 3.214, de 8de junho de 1978. Normas regulamentadoras. In: Segurança e Me-dicina do Trabalho. 29. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 489 p.

- BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria No-

485, de 11 de novembro de 2005. Aprova a norma Regulamentadora32. Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. DOU de16/11/2005 - Seção I.

- INMETRO. NIT DICLA 083:2001. Norma Interna paraImplementar Sistema de Qualidade em Laboratórios Clínicos.

- ODA, L.M.; ÁVILA, S.M. (Org). Biossegurança em La-boratórios de Saúde Pública. Brasília: Ministério da saúde, 1998.

- RDC No- 306, de 7 de dezembro de 2004 - Dispõe sobre oRegulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviçosde Saúde.

- RDC No- 302, de 13 de outubro de 2005 - Dispõe sobre oRegulamento Técnico para Funcionamento de Laboratórios Clínicos.

PORTARIA No- 3.205, DE 20 DE OUTUBRO DE 2010

Autoriza a liberação dos recursos financei-ros para o Estado do Piauí referente aoincentivo previsto na Portaria No-

2.601/GM, de 21 de outubro de 2009, paraimplantação de Organização de Procura deÓrgãos e Tecidos - OPO.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suasatribuições, e

Considerando a Portaria No- 204/GM, de 29 de janeiro de2007, que regulamenta o financiamento e a transferência dos recursosfederais para as ações e os serviços de saúde, na forma de blocos definanciamento, com o respectivo monitoramento e controle;

Considerando a Portaria No- 837/GM, de 23 de abril de 2009,que altera e acrescenta dispositivos à Portaria No- 204/GM, de 29 dejaneiro de 2007, para inserir o Bloco de Investimentos na Rede deServiços de Saúde na composição dos blocos de financiamento re-lativos à transferência de recursos federais para as ações e os serviços

PORTARIA No- 3.206, DE 20 DE OUTUBRO DE 2010

Destina recursos financeiros para a aquisição de materiais, mobiliário e Equipamentos de Tecnologia da Informáticae Rede para Central de Regulação Médica de Urgência - SAMU 192 Regional de Teixeira de Freitas - BA.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, eConsiderando a Portaria nº 3.072/GM, de 22 de dezembro de 2008, que estabelece incentivo financeiro ao Município de Teixeira de

Freitas - BA, com Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192 qualificado pelo Ministério da Saúde, para a adequação da áreafísica da Central de Regulação Médica de Urgência; e

Considerando a Portaria nº 2.970/GM, de 8 de dezembro de 2008, que institui diretrizes técnicas e financeiras de fomento àRegionalização da Rede Nacional SAMU - 192, que no seu art. 7º destina recursos financeiros para a aquisição de materiais e mobiliário e noart. 8º destina recursos financeiros para a aquisição de Equipamentos de Tecnologia da Informática e Rede para as Centrais de RegulaçãoMédica de Urgência, resolve:

Art. 1º Destinar recursos financeiros para a aquisição de materiais, mobiliário e Equipamentos de Tecnologia da Informática e Redepara Central de Regulação Médica de Urgência - SAMU 192 Regional de Teixeira de Freitas - BA, conforme tabela a seguir:

Município para repasse UUF População coberta pela Central Recurso financeiro paraMateriais e Mobiliários

Recurso financeiro para EquipamentoTecnologia Informática e Redes

Valor do Recurso (ParcelaÚnica).

Teixeira de Freitas BBA 406.774 Hab. R$ 22.284,00 R$ 102.481,21 R$ 124.765,21

Art. 2º Determinar que o Fundo Nacional de Saúde adote as medidas necessárias para a transferência, regular e automática,correspondente a parcela única dos valores descritos no art. 1º desta Portaria, para o Fundo Municipal de Saúde de Teixeira de Freitas -BA.

Art. 3º Estabelecer, no Anexo a esta Portaria, os Municípios que compõem o território de abrangência Regional de Teixeira deFreitas/BA.

Art. 4º Estabelecer que os recursos orçamentários, objeto desta Portaria, corram por conta do Orçamento do Ministério da Saúde,devendo onerar o Programa de Trabalho 10.302.1220.8761 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192.

Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

ANEXO

MUNICÍPIOS QUE COMPÕEM O TERRITÓRIO DE ABRANGÊNCIA REGIONAL TEIXEIRA DE FREITAS - BA.

MUNICÍPIO1 Alcobaça2 Caravelas3 Ibirapuã4 Itamaraju5 Itanhém6 Jucuruçu7 Lajedão8 Medeiros Neto9 Mucuri10 Nova Viçosa11 Prado12 Teixeira de Freitas13 Ve r e d a

de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS;Considerando a Portaria No- 2.601/GM, de 21 de outubro de

2009 que institui, no âmbito do Sistema Nacional de Transplantes, oPlano Nacional de Implantação das Organizações de Procura de Ór-gãos e Tecidos - OPO;

Considerando a Resolução CIB/PI No- 137/2010, que aprovao Projeto de Criação das Organizações de Procura de Órgãos e Te-cidos - OPO; e

Considerando a avaliação da Secretaria de Atenção à Saúde- Departamento de Atenção Especializada/Coordenação-Geral do Sis-tema Nacional de Transplantes, resolve:

Art. 1º Autorizar a liberação dos recursos financeiros para oestado do Piauí referente ao incentivo previsto na Portaria No-

2.601/GM, de 21 de outubro de 2009, para implantação de Orga-nização de Procura de Órgãos e Tecidos - OPO no Município a seguirrelacionado:

Município Quantitativo de OPO Valor do incentivoTe r e s i n a 01 R$ 20.000,00

Parágrafo único. O incentivo de que trata este artigo serátransferido, em parcela única, do Fundo Nacional de Saúde para oFundo Estadual de Saúde do Piauí.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

PORTARIA No- 3.207, DE 20 DE OUTUBRO DE 2010

Institui a Política de Segurança da Infor-mação e Comunicações do Ministério daSaúde.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da atri-buição que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art.87 da Constituição, e

Considerando a necessidade de estabelecer os direcionamen-tos e os valores adotados para a gestão de segurança da informação ecomunicações no âmbito do Ministério da Saúde;

Considerando a importância que deve ser dada à garantia daintegridade, à disponibilidade, à confidencialidade e à autenticidadedos dados e das informações nos mais diversos suportes utilizadospor este Ministério;

Considerando as diretrizes do Governo Federal, representadopelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da Repú-blica, que recomenda a implantação, o no âmbito de cada órgão daAdministração Pública Federal (APF), de processos e de metodo-logias de segurança da informação e comunicações;

Considerando o Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994,que aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civildo Poder Executivo Federal;

Considerando o Decreto nº 3.505, de 13 de junho de 2000,que institui a Política de Segurança da Informação nos órgãos eentidades da Administração Pública Federal;

Considerando a Lei nº 9.983, de 14 de julho de 2000, quealtera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de setembro de 1940 (CódigoPenal), que dispõe sobre a tipificação de crimes por computadorcontra a Previdência Social e a Administração Pública;

Considerando que segundo o art. 1.016 da Lei nº 10.406, de10 de janeiro de 2002 (Código Civil), os administradores respondemsolidariamente perante a sociedade e os terceiros prejudicados, porculpa no desempenho de suas funções;

Considerando o Decreto nº 4.553, de 27 de dezembro de2002, que dispõe sobre a salvaguarda de dados, informações, do-cumentos e materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedadee do Estado, no âmbito da Administração Pública Federal;

Considerando a Política Nacional de Informação e Infor-mática em Saúde - Proposta versão 2.0 que inclui as deliberações de12ª Conferência Nacional de Saúde, de 2003;

Considerando o acórdão do Tribunal de Contas da União nº461/2004, de 28 de abril de 2004, que dispõe sobre a análise regularde arquivos logs com utilização, sempre que possível, de softwaresutilitários específicos, para monitoramento do uso dos sistemas;

Considerando a Portaria nº 66/SVS/MS, de 10 de dezembrode 2004, que dispõe sobre procedimentos e responsabilidades re-lativas à divulgação técnico-cientifica de dados e informações daSecretaria de Vigilância em Saúde;

Considerando a Norma NBR ISO/IEC 17799:2005 - Códigode Práticas para a Gestão da Segurança da Informação;

Considerando a Instrução Normativa nº 1, de 13 de junho de2008, do Conselho de Defesa Nacional e da Secretaria-Executiva, quedisciplina a gestão de segurança da informação e comunicações noâmbito da Administração Pública Federal;

Considerando a Portaria nº 2.466/GM/MS, de 14 de outubrode 2009, que institui o Comitê de Informação e Informática em Saúde(CIINFO) no âmbito do Ministério da Saúde, resolve:

Art. 1º Instituir, no âmbito do Ministério da Saúde, a Políticade Segurança da Informação e Comunicações do Ministério da Saúde(POSIC/MS), aprovada pelo CIINFO, e regida pelos objetivos e di-retrizes estabelecidos nesta Portaria.

Parágrafo único. O Subcomitê de Segurança da Informação eComunicações, sob orientação do CIINFO deverá disciplinar as se-guintes matérias:

I - a criação e manutenção de contas e acesso aos recursos deTecnologia da Informação e Comunicação (TIC);

II - o uso do correio eletrônico;III - a segurança para usuários da rede;IV - a classificação da informação do Ministério da Saúde;V - a cessão de bases de dados nominais;VI - o uso da Internet no Ministério da Saúde;VII - o controle de acesso lógico e remoto;VIII - a segurança da informação para técnicos;IX - a segurança para estações de trabalho e equipamentos

eletrônicos portáteis;X - a segurança física de instalações;XI - a instalação e configuração de aplicações;

luiza.oliveira
Riscado
luiza.oliveira
Texto de substituição