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INFORMA Out/Nov/Dez.2017
Não foi a foto que venceu mas, para nós, foi a mais interessante enviada ao concurso realizado pelo CIPC (Comité
Internacional de Clubes de Cachimbo) sobre as melhores fotografias alusivas ao International Pipe Smoking Day
(IPSD) – Dia Internacional dos Fumadores de Cachimbo, que se celebra anualmente a 20 de fevereiro.
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ÍNDICE
Fumadas / Concursos / Shows
- XXIV Campeonato Nacional do CCP
- XVII Taça do Mundo de Fumadores de Cachimbo
- 6.º Encontro de Cachimbeiros Terra da Garoa (Brasil)
- 9.º West Coast Pipe Show (EUA)
- 18.ª Festa della Pipa (Itália)
- XIV Fumada do CAP – Madrid (Espanha)
- Fumada anual em Dijon (França)
Obituário / Broken pipe
- Morreu Brian Mills, um grande amigo do CCP
Clubes / CIPC
- Saudação de Natal de Cornelius Crans
- Japan Pipe Smokers Club em 1967
- CIPC edita peça especial para o 10.º Dia Internacional do Fumador de Cachimbo
- CIPC com página no Facebook
- Concurso de fotografia IPSD 2017
Marcas
- Castello com novo acabamento “Le Dune”
Antiguidades / Colecionismo
- Leilão de cachimbos antigos
Anúncios de outros tempos
- “Smile”
Lemos nos jornais
- Aumento atinge tabaco mais barato
- OE2018 - Saiba qual o aumento do preço de um maço de tabaco
- Infrações à lei do tabaco dão 2,7 milhões em multas desde 2016
- Papa Francisco proíbe venda de tabaco no Vaticano
- Respirar em Nova Deli equivale a fumar 44 cigarros por dia
- SNS britânico deixa de abranger obesos e fumadores
- Solidão mata tanto como fumar 15 cigarros por dia
- Filtros de cigarros poderão ser reciclados para absorver som
- Tailândia proíbe fumar na praia
- Autoridades apreendem mais de 700 mil cigarros transportados num voo de Luanda
- Centros de Saúde com mais solicitações para deixar de fumar
- IQOS – Um futuro sem fumo…?
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fumadas / concursos
XXIV Campeonato Nacional do CCP
Realizou-se a 2 de Dezembro, no Restaurante Jockey Clube, em Lisboa, e contou com 25 participantes entre os
quais 18 fumadores (entre eles um espanhol do CAP-Madrid e um português não filiado no CCP).
A prova foi realizada com um cachimbo da marca Markus e uma mistura cavendish “Black and Bright”, da firma
Van Halteren, comercializada pela Planta Tabak.
Um agradecimento muito especial para a presença e preciosa colaboração de Nuno e Luís Cavalheira Antunes, da
SREI.
Classificação geral da prova e imagem dos dois primeiros classificados, Miranda Ferreira e Fátima Manta.
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fumadas / concursos
Manuel Neto, João Madaíl, José Manuel Lopes, José Miranda Ferreira e César Neves, os cinco magníficos que
representaram o CCP na Taça do Mundo, em Figueres, na Catalunha.
XVII Taça do Mundo de Fumadores de Cachimbo
A prova anual do CIPC, desta vez uma Taça do Mundo, decorreu no dia 15 de Outubro, em Figueres, terra de
Salvador Dalí, e teve a presença de uma equipa do CCP constituída por cinco elementos. Uma jornada de alegre e
saudável convívio entre aqueles que se deslocaram de Lisboa até à Catalunha.
A equipa portuguesa classificou-se em 24.º lugar, com 2:28:30, entre 42 equipas participantes de vários continentes
(a prova disputa-se por equipas de clube), num total de 202 fumadores.
Classificações
- Vencedor da Taça do Mundo – Cerea Pipa Club (Itália), com 5:35:08; 2.º - Csokonai PipaKlub (Hungria),
4.36:17; 3.º - Corsellini Pipa Club (Itália), 4:32:17.
- Ao nível individual – 1.º Alexey Maydanov (São Petersburgo Pipe Club, Rússia), com 2:03:56; 2.º Alessandro
Corsellini (Corsellini Pipa Club, Itália), 2:01:12; 3.º Giancarlo Margutti (Cerea Pipa Club, Itália), 1:57:58.
- Senhora melhor classificada (13.º lugar da geral) – Géza Bajusz, do Csokonai PipaKlub (Hungria), com 1:38:48.
Classificação individual da equipa do CCP
47º - Miranda Ferreira, 1:01:52
71.º - JM Lopes, 0:52:20
138º - João Madaíl, 0:34:18
188º - César Neves, 0:15:57
193º - Manuel Neto, 0:09:36
Todas as classificações da Taça do Mundo 2017 em http://www.pipeworldcup2017.com.
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fumadas / shows
Cartaz do 6.º Encontro de Fumadores em São Paulo (Brasil), símbolo do West Coast Pipe Show (EUA) e fotografia
de banca do artesão Red Hat, nesta mostra no ano de 2013.
Este ano o 9.º West Coast Pipe Show realizou-se a 4/5 de Novembro, em Las Vegas (ver
http://www.westcoastpipeshow.com/), no Palace Station Hotel and Casino, como sempre organizado pelos grandes
entusiastas Steve O’Neill e Marty Pulvers.
18.ª Festa della Pipa
Vai realizar-se no próximo ano, a 26 e 27 de Maio, a 18.ª Festa della Pipa, na cidade de Cagli (província de Pesaro
e Urbino, Itália), que reúne artesãos de cachimbos e não só…
O evento – organizado pelo Pipa Club Itália e pela Câmara Municipal da cidade de Cagli – inclui uma fumada, no
dia 27, o 16.º Troféu Internacional ‘Cidade de Cagli’.
Mais informações em www.festadellapipacagli.it.
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fumadas / concursos
XIV Fumada do CAP – Madrid
Como vem sendo tradição, os nossos companheiros do Clube Amigos de la Pipa, de Madrid (CAP – Madrid)
promoveram a sua XIV Fumada Lenta, no dia 18 de Novembro, no local habitual – a Masía de José Luis, um
excelente espaço para eventos e de restauração.
A competição foi disputada com um cachimbo “com a forma Liverpool-Billiard”, liso “creación de nuestra amiga
y socia de honor Vilma Armellini”, da casa italiana Mauro Armellini, artesão já falecido e pai de Vilma.
Toda a informação sobre o evento poderá ser consultada em http://www.capmadrid.org.
Fumada anual em Dijon
Realizou-se no passado dia 5 de Novembro o concurso anual organizado pelo Pipe-Club Dijon-
Bourgogne. A prova ocorreu no Restaurant de La Place, em Beire-le-Châtel, a norte de Arc-sur-Tille
(autoestrada A31), 20 quilómetros a nordeste de Dijon, o que permitiu a vários participantes visitarem
esta bela cidade francesa (ver http://vimeo.com/99931399).
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obituário / broken pipe
Brian Mills recebendo um prémio numa competição de fumadores de cachimbo (à esq.) – e como Brian gostava de
participar nestes eventos pelo mundo fora!
Morreu Brian Mills, um grande amigo do CCP
Morreu no dia 25 de setembro Brian Mills, antigo Presidente da Federação de Clubes de Cachimbo do Reino
Unido e um grande entusiasta do nosso hobby e do convívio entre fumadores.
Brian era igualmente um grande amigo do CCP. Conhecemo-lo num Campeonato do Mundo realizado há já alguns
anos em Barcelona, e desde logo se estabeleceu uma grande empatia.
Brian gostava da confraternização, de trocar ideias sobre cachimbos e tabacos, mas também de ficar até altas horas
da noite na conversa, sempre com uma grande copo de cerveja à sua frente. E foi isso que então aconteceu, na
antiga sede do Barcelona Pipa Club, sentado à mesa, lado a lado com outros amigos, sobretudo portugueses e
espanhóis.
Quase sempre de casaco e gravata, numa pose muito britânica, Brian adorava “descer” das Ilhas e viajar até aos
países latinos. Metia-se num avião, avisava alguns membros dos clubes e aparecia, sozinho, para ser mais um a
competir em fumadas realizadas em Espanha e Portugal.
Foi assim que aqui o recebemos mais do que uma vez. Cremos que chegou a ganhar um campeonato realizado em
Lisboa, mas encontrámos dados sobre a sua participação, em 2009, no XVII Campeonato Nacional, disputado no
Restaurante A Passarola – obteve o 3.º lugar, com 1:20:38 – e no Mundial de 2010, que decorreu no Casino Estoril,
onde se classificou no 53.º posto, com 1:27:20.
Por tudo isto ficámos mais tristes quando a notícia chegou a Portugal através de Mark Dyer, Presidente da
Federação do Reino Unido, dando conta da sua morte, tranquila, no hospital, acompanhado pela ex-mulher e pela
sua filha.
As nossas mais profundas condolências à família de Brian Mills e à Federação de Clubes de Cachimbo do Reino
Unido.
Até sempre, Brian! Relax with your pipe!
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clubes / CIPC
Cornelius Crans, Presidente do CIPC enviou esta fotografia como a sua saudação de Natal a todos os fumadores de
cachimbo.
Japan Pipe Smokers Club (JPSC), foto de 1967, com alguns dos seus fundadores reunidos. A imagem está
divulgada no sítio do CIPC - http://cipc.pipeclubs.com/.
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clubes / CIPC
CIPC edita peça especial para o 10.º Dia Internacional do Fumador de Cachimbo
Fundado em 1973, o CIPC – Comité Internacional de Clubes de Cachimbo – agrupa federações de clubes dos
vários continentes, sendo o organismo responsável pela divulgação da arte e prazer de fumar cachimbo.
Além da organização das principais competições de fumadores (Campeonato da Europa, Taça do Mundo e
Campeonato do Mundo), o CIPC promove igualmente diversas iniciativas de divulgação deste hobby – caso, por
exemplo, do cachimbo da marca dinamarquesa Stanwell, um rústico clássico preto com boquilha em acrílico azul,
que será a peça oficial do 10.º Dia Internacional do Fumador de Cachimbo que se comemora em 2018.
Anualmente assinalada a 20 de fevereiro, a criação desta efeméride foi uma ideia em boa hora lançada por quatro
grupos/clubes de fumadores no ano de 2008: The Smokers Forum, The Global Pipe Smokers Forum, Cachimbo
Clube do Líbano e Vancouver Cachimbo Clube (Canadá).
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clubes / CIPC
Concurso de fotografia IPSD 2017
Os resultados do concurso de fotografia IPSD 2017 – International Pipe Smoking Day (http://www.ipsd.eu/) foram
anunciados durante a Taça do Mundo, em Figueres, na Catalunha.
Para nós não foi a melhor foto que venceu, como referimos na capa deste Informa, mas pode ver as 10 fotos
finalistas que estiveram a concurso aqui: http://cipc.pipeclubs.com/ipsd-memo-2017/. E todas as 66 que
concorreram aqui: https://goo.gl/photos/QSCApUNrcfqLLC5G7.
Outra imagem do IPSD 2017 – The Pipe Club of Hong Kong.
CIPC com página no Facebook
O CIPC passou a ter uma página de grupo no Facebook. Se tem
uma conta nesta rede social, basta aí pesquisar por CIPC ou
então clicar no link abaixo indicado.
Se os clubes partilharem este dado com os seus membros, as
suas mensagens poderão ser também transmitidas a toda a
comunidade internacional.
Faça parte da comunidade CIPC no Facebook. Eis o link:
https://www.facebook.com/groups/171714076746065/
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marcas
Castello com novo acabamento “Le Dune”
A prestigiada marca italiana Castello lançou recentemente várias formas de cachimbos num novo acabamento
designado por “Le Dune”, cuja inspiração terá surgido perante a observação da forma das dunas mas também após
apreciar em detalhe as flutes de Champagne.
Seja como for, a realidade é que um artesão criativo consegue encontrar inspiração em inúmeros objetos, lugares,
etc., e a experiência de décadas da Castello tem dado bem provas disso – lembremo-nos apenas do cachimbo que
conceberam para o Cachimbo Clube de Portugal por ocasião do Campeonato da Europa de Futebol, realizado no
nosso país.
Foto superior - #37 Castello "Le Dune" (76 gr.) – detalhes em http://www.pipes2smoke.com/Castello/C_37.htm.
Em cima, outro modelo no acabamento ‘Le Dune’ (# 35) - ver http://www.pipes2smoke.com/Castello/C_35.htm.
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antiguidades / colecionismo
Leilão de cachimbos antigos
Esteve recentemente a decorrer um leilão de cachimbos antigos na Catawiki – algumas das peças apresentamos nas
imagens destas duas páginas –, entidade que regularmente promove, entre muitos outros leilões, este tipo de
eventos – ver auction.catawiki.com/a/115573-pijpenveiling-antiek.
Uma grande variedade de cachimbos, de diversas proveniências geográficas e concebidos em inúmeros materiais,
desde a espuma de mar, argila, madeiras diversas, metais, etc.
Outros lotes de cachimbos e acessórios do fumador à venda em https://auction.catawiki.com/c/21-smoking-
paraphernalia, sendo também possível obter outras informações sobre estas iniciativas da Catawiki com Arjan de
Haan, T: (035) 655 0 114 ; M:(06) 51 19 29 51 ; E-mail: [email protected].
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antiguidades / colecionismo / anúncios de outros tempos
“Smile” – um tabaco para fumar e mascar.
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lemos nos jornais
Aumento atinge tabaco mais barato
Governo não justifica a subida de dez cêntimos por maço (em “Correio da Manhã” online -
http://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/aumento-atinge-tabaco-mais-barato?ref=Exclusivos_BlocoTopoPagina).
“Os maços de tabaco mais baratos vão aumentar 10 cêntimos em 2018 para salvaguardar a actual margem de
lucro”, avançam fontes no sector. A concretizar-se, este aumento traduz uma subida de 2,3% num maço de 4,30 €,
valor muito acima dos 1,4% propostos pelo Governo. Recorde-se que o Estado recolhe 81% do valor do maço em
impostos.
Fonte do Ministério das Finanças explicou àquele matutino que "a proposta de lei do Orçamento contempla uma
actualização da tributação específica dos maços de 1,4%. Não será correcto afirmar que o Orçamento tenha
determinado um aumento de 0,10 € do preço dos maços abaixo dos 4,70 €", vincou a mesma fonte.
Uma subida dos maços mais baratos poderá manter o volume de vendas dos cigarros mais caros.
"Quanto mais caro o tabaco é, menos se vende e isso tem-se notado de ano para ano", disse ao jornal Helena
Manuela, Presidente da Federação Nacional dos Grossistas do Tabaco.
OE2018 - Saiba qual o aumento do preço de um maço de tabaco
O aumento do Imposto sobre o Tabaco (IT) previsto na proposta de Orçamento do Estado para 2018 (OE2018)
pode significar uma subida de até 10 cêntimos no maço de cigarros, segundo simulações feitas pela consultora
Deloitte.
De acordo com a proposta de OE2018, entregue no Parlamento, a taxa do elemento específico relativo aos cigarros
aumenta de 93,58 euros por milheiro (mil cigarros) para 94,89 por milheiro (1,4% de aumento). Por outro lado,
verifica-se uma ligeira diminuição do respectivo elemento ‘ad valorem’ de 16% para 15%.
“No caso de um maço de tabaco que custe hoje 4,90 euros, estima-se que o imposto adicional será de seis
cêntimos (assumindo o mesmo valor de referência do tabaco para 2018). Pretendendo os agentes económicos, pelo
menos, manter as suas margens, um maço de tabaco que custe hoje 4,90 euros deverá passar a custar 5,00 euros”,
disse à Agência Lusa o fiscalista Afonso Arnaldo, da Deloitte.
A tributação que recai sobre o tabaco é feita por via de duas componentes de imposto (um elemento específico e
outro sobre o valor do tabaco) e a proposta de OE2018 prevê um aumento da tributação referente ao elemento
específico. (Notícia em “Dinheiro Vivo”:
https://www.dinheirovivo.pt/economia/oe2018-imposto-pode-subir-preco-do-maco-de-tabaco-ate-10-centimos-
deloitte/?utm_source=dinheirovivo.pt&utm_medium=recomendadas&utm_campaign=beforeArticle).
Infrações à lei do tabaco dão 2,7 milhões em multas desde 2016
Empresas e comércio são os maiores infractores. Em 2016 foram aplicadas multas de 1,8 milhões e neste ano
aquele valor atingia já no final do mês de Agosto 909 mil euros (Em “Diário de Notícias”:
http://www.dn.pt/sociedade/interior/infracoes-a-lei-do-tabaco-dao-27-milhoes-em-multas-desde-2016-
8795350.html).
Os processos por incumprimento da Lei do Tabaco já renderam ao Estado cerca de 2,7 milhões de euros em coimas
desde o início de 2016 e até ao passado dia 31 de agosto. Nos primeiros oito meses deste ano, a Autoridade de
Segurança Alimentar e Económica já tinha aplicado multas no valor de 909 mil euros.
As infrações (956 detectadas em 2016 e 495 em 2017, pelas diversas autoridades com intervenção nesta matéria)
dizem respeito, na sua maior parte, a falta de sinalização no interior de comércio e empresas, violação das regras de
criação de espaços para fumadores, venda de produtos do tabaco, de produtos à base de plantas para fumar e de
cigarros electrónicos. A ASAE também encontrou pessoas a fumar fora das áreas ao ar livre ou das áreas
reservadas para fumadores.
Há, todavia, uma redução do número total de processos relacionados com esta questão: em 2013 foram instaurados
1273 (310 da responsabilidade da ASAE) e no ano passado esse número foi de 956 (176 pertencentes àquela
entidade).
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lemos nos jornais
Nas acções de fiscalização, esta entidade destaca o facto de terem ainda sido apreendidas quatro mil unidades de
tabaco e cigarros electrónicos/líquidos aromatizados, num valor aproximado de 5500 euros. Sublinhe-se que alguns
dos processos cujas coimas foram aplicadas no ano passado e até agosto de 2017 foram instaurados desde 2013,
mas tiveram a sua conclusão em 2016 e nos primeiros meses deste ano.
A poucos meses da entrada em vigor das novas restrições relacionadas com o consumo – este ano a decisão mais
polémica foi a obrigatoriedade de colocar imagens chocantes nos maços, que começou a ser mais visível em Maio
–, os resultados das fiscalizações mostram que tem existido uma diminuição do número de processos ao longo dos
últimos cinco anos. O que pode ser explicado, segundo o responsável da ASAE, com uma "maior consciência e
conhecimento das obrigações, o que naturalmente leva a diminuição do incumprimento e consequentemente ao
número de instauração de processos", adiantou ao DN o inspector-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar.
As mudanças aprovadas na Assembleia da República em 2015 – alterando alguns dos artigos da lei inicial de
agosto de 2007 – foram contestadas por vários sectores da sociedade que defenderam que as regras para os
fumadores ainda deviam ser mais rígidas, tanto no que diz respeito aos locais onde poderiam fumar como quanto
aos próprios produtos.
Uma das associações que gostaria de ver essa malha mais apertada é a Sociedade Portuguesa de Pneumologia. Ao
DN, e perante os dados fornecidos pela ASAE, o coordenador da Comissão de Trabalho sobre o Tabagismo, José
Pedro Boléo-Tomé, frisou não ter "ficado impressionado com o número de processos", sublinhando ter "dúvidas
sobre a eficácia das autoridades devido à falta de meios da ASAE".
Concorda, no entanto, com a opinião do inspector-geral Pedro Gaspar quanto à maior consciencialização que existe
na população sobre o tabaco. "Há alguns dados que dizem que desde 2007 [quando surgiu a primeira grande
mudança referente ao tabagismo] houve uma grande adesão das pessoas [ao cumprimento da lei], mas depois foi
decaindo, possivelmente por falta de fiscalização", acrescentou.
"Demasiadas cautelas"
Há ainda um outro ponto em que está de acordo com o responsável da ASAE: "De um modo geral tem vindo a
instalar-se na sociedade a ideia de que fumar é prejudicial, as pessoas estão alertadas e aceitam." Pede, porém,
mais fiscalização, não se deixando seduzir com a diminuição de infrações detectadas apresentadas pela ASAE.
Entidade que, segundo o inspector-geral mantém a pressão sobre os operadores económicos.
Quanto às alterações previstas para 1 de janeiro o médico não considera que vão provocar grandes mudanças. "A
única coisa que vai mudar é relativa a alguns espaços ao ar livre junto aos parques infantis, mas aí já não há
grandes problemas. Não há muita gente a fumar", salienta. Já em relação ao consumo junto de unidades de saúde e
de estabelecimentos de ensino, defende que a fiscalização devia ser mais eficaz. E, na realidade, embora não
especifique o número, a ASAE confirmou ao DN que alguns dos processos instaurados nos últimos anos foram-no
em "estabelecimentos de saúde e da área de ensino".
A questão do tabaco electrónico
Um dos aspectos da fiscalização da ASAE versa os cigarros electrónicos, que desde o ano passado estão
equiparados aos tradicionais. Produto cujo consumo não é consensual o que leva a Sociedade Portuguesa de
Pneumologia a defender que as tabaqueiras estão a fazer um "marketing fortíssimo" a defender este produto.
"Querem substituir os cigarros convencionais que durante os anos 60/70 do século passado nos diziam que não
faziam mal por estes produtos que agora dizem não ser tóxicos. No entanto, há muito poucos estudos sobre isto.
Por exemplo, no caso dos cigarros tradicionais foram precisas décadas para provar que o cigarro provocava
doenças graves. Temos vindo a dizer que é preciso ter cuidado", chama a atenção José Boléo-Tomé.
"Não embarcamos no marketing. As pessoas compram a nicotina, que faz dependência. E eles [tabaqueiras] têm
produtos que libertam grandes doses de nicotina, tornando as pessoas dependentes. Com o lapso temporal entre
fumar e o aparecimento da doença, só daqui a muitas décadas é que vão surgir os problemas", concluiu.
SNS britânico deixa de abranger obesos e fumadores
Na Grã-Bretanha já quase tudo serve para apertar o cinto e reduzir os direitos dos contribuintes. Agora, pretende-se
legislar para que o Serviço Nacional de Saúde britânico deixe de prestar alguns cuidados de assistência aos
cidadãos obesos e também aos fumadores. Onde é que isto já vai…!
Ver: http://observador.pt/2017/10/19/sns-britanico-vai-deixar-de-operar-as-pessoas-que-nao-percam-peso-ou-nao-
deixem-de-fumar/.
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lemos nos jornais
Papa Francisco proíbe venda de tabaco no Vaticano
A Santa Sé considera que “não são legítimos os lucros” com a venda de tabaco no Vaticano uma vez que
“colocam vidas em risco” (em “Expresso” online - http://expresso.sapo.pt/internacional/2017-11-09-Papa-
Francisco-proibe-venda-de-tabaco-no-Vaticano).
O Papa Francisco decidiu proibir a venda de tabaco no Vaticano a partir do próximo ano. A medida – que entra em
vigor a 1 de janeiro – vai abranger cerca de cinco mil funcionários da Santa Sé.
“Embora a venda de cigarros a funcionários no Vaticano, a preço reduzido, seja uma fonte de rendimento para a
Santa Sé, os lucros não são legítimos uma vez que colocam vidas em risco”, refere uma nota do Vaticano, que foi
lida pelo seu porta-voz Greg Burke.
O Papa sublinha ainda na mesma nota que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de sete
milhões de pessoas morrem todos os anos no mundo devido às consequências do tabaco.
Respirar em Nova Deli equivale a fumar 44 cigarros por dia
Na capital da Índia é muito comum ver-se nas ruas pessoas com máscaras de protecção ou com as próprias mãos a
taparem boca e nariz devido à fortíssima poluição.
Uma reportagem divulgada pela cadeia norte-americana de televisão CNN (vale a pena ver em
http://edition.cnn.com/2017/11/10/health/delhi-pollution-equivalent-cigarettes-a-day/index.html) compara o teor da
poluição ao fumo de 44 cigarros/dia.
A visibilidade é por vezes tão reduzida que obriga ao cancelamento de viagens de comboio e ao atraso de aviões,
ao mesmo tempo que provoca choques em cadeia na capital indiana.
Solidão mata tanto como fumar 15 cigarros por dia
Quase toda a gente concorda que fumar é prejudicial à saúde. Poucos imaginam, no entanto, que viver sozinho
pode ser tão mortal como fumar 15 cigarros por dia. A solidão também foi considerada como um factor de maior
risco para a saúde do que a obesidade. (Notícia em: https://zap.aeiou.pt/solidao-mata-tanto-fumar-175770).
As conclusões foram apresentadas pela professora de psicologia e neurociência Julianne Holt-Lunstad, da Brigham
Young University, durante uma convenção de psicologia nos EUA, realizada em agosto deste ano.
Para chegar a essa conclusão, a investigadora analisou 148 estudos, envolvendo mais de 300 mil pessoas. Entre as
descobertas da pesquisa, há uma que é surpreendente: os participantes com melhores laços sociais tinham o risco
de morte prematura reduzido até 50 por cento.
Outro estudo reviu 70 pesquisas prévias envolvendo mais de três milhões de pessoas. Nesse caso, três
características acenderam o sinal vermelho em termos de saúde: isolamento social, sentir-se sozinho e viver
sozinho. Cada um destes factores apresentava isoladamente mais riscos de mortalidade do que a obesidade, mesmo
para pessoas que têm muitos amigos, mas sentem-se sozinhas.
Ao Seeker, a investigadora lembrou que as descobertas deveriam servir para fundamentar políticas de estado, nas
quais a socialização deveria ser vista como uma questão de saúde pública.
Filtros de cigarros poderão ser reciclados para absorver som
Investigadores do Grupo de Investigação do Laboratório de Acústica da Universidade da Extremadura e o Instituto
Tecnológico de Pedras Ornamentais e Materiais de Construção propuseram a reciclagem dos filtros de cigarros
como material de isolamento do som. (Em “Diário de Notícias”: https://www.dn.pt/sociedade/interior/filtros-
de-cigarros-poderao-ser-reciclados-para-absorver-som---estudo-8828021.html).
É o que consta de um estudo onde se propõe uma nova utilização para este tipo de materiais, já que, segundo
referem, os filtros são compostos principalmente de acetato de celulose, um material que não é biodegradável e
com poucas perspectivas de ser reciclado.
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lemos nos jornais
Como explica Valentín Gómez Escobar, professor da Escola Politécnica e um dos autores do estudo, citado pela
Agência EFE, o grande número de pontas de cigarro (filtros) que são descartadas diariamente em todo o mundo
leva a um sério problema ambiental, pois grande parte dos fumadores deita os cigarros para o chão.
Segundo explica, alguns autores propuseram diferentes usos como no fabrico de tijolos ou como componente de
insecticidas ou inibidores químicos, mas devido ao seu carácter poroso, avançaram com a possibilidade de ser
utilizado como absorvente do som.
Para avaliar o coeficiente de absorção acústica das diferentes amostras, realizaram-se medições utilizando um tubo
de impedância.
No seu primeiro trabalho, os investigadores mediram o coeficiente de absorção das pontas de cigarro completas, ou
seja, o filtro junto ao papel que o envolve, e posteriormente procederam à retirada do papel, utilizando unicamente
o filtro.
As conclusões do estudo revelaram que as amostras têm um nível de absorção bastante elevado, semelhante ou até
superior a muitos dos materiais que são utilizados no sector da construção.
Na opinião dos investigadores, abre-se as portas para que os filtros dos cigarros possam ser utilizados como
absorventes do som, o que permite contribuir para a reciclagem destes resíduos e resolver problemas ambientais
como o ruído e a contaminação ambiental.
Tailândia proíbe fumar na praia
A medida começa por ser aplicada em 20 praias, mas a intenção é estendê-la às restantes. As beatas chegam a
representar um terço do total do lixo nas praias tailandesas.
(Em “Expresso” online - http://expresso.sapo.pt/internacional/2017-10-12-Tailandia-proibe-fumar-na-praia).
A Tailândia vai proibir fumar na praia. O motivo é a grande quantidade de beatas que os utilizadores deitam na
areia, provocando sujidade e problemas ecológicos. Inicialmente a medida aplica-se em 20 praias, mas se der bom
resultado a intenção é estendê-la a todas as outras.
Em Setembro, um exame na praia de Patong em Phuket revelou uma média de 0.76 beatas por metro quadrado.
Isso traduzia-se em mais de cem mil beatas nos 2,5 quilómetros de extensão da praia - cerca de um terço do total
do lixo recolhido. Também as imagens de uma montanha de lixo noutra praia causaram má impressão, dentro do
país e não só.
"Os cigarros tem um efeito direto no ambiente natural", disse Jatuporn Buruspat, director geral do Departamento
de Recursos Marítimos e Costeiros. "As beatas entopem os canais, levando a inundações. Quando os cigarros
ficam debaixo da areia durante demasiado tempo, isso também afecta negativamente o ecossistema. E quando os
químicos das beatas chegam à água, isso liberta cádmio, chumbo, arsénico e algum ácido de insecticida que é
veneno para o ciclo alimentar natural."
“Não mais isso de acender um cigarro enquanto se anda na praia…”
As praias agora atingidas pela proibição situam-se nas províncias de Phuket, Chon Buri, Prachuap Khiri Khan e
Songkhla. Segundo Buruspat, os fumadores vão poder continuar a satisfazer o vício, mas terão de o fazer em áreas
especialmente designadas, mais para o interior.
"Terão de deixar as suas beatas em contentores antes de entrar nas praias. Não haverá mais isso de acender um
cigarro enquanto se caminha pela praia, pois o mais provável é acabarmos com uma enorme quantidade de
beatas deitadas nas praias."
A proibição vem acompanhada por sanções que podem ir até um ano de cadeia e uma multa equivalente a alguns
milhares de euros. As autoridades estão a pensar se algo de semelhante se pode fazer em relação aos turistas que
deitam beatas ao mar a partir de navios de cruzeiro. O mar ao largo da Tailândia é considerado o sexto mais
poluído do mundo.
Quanto aos estimados cem milhões de beatas que entopem as ruas e estradas tailandesas, não será tão fácil
encontrar uma solução. Afinal, o país proíbe o cigarro electrónico (algo que continua a surpreender muitos turistas
à chegada).
Talvez tenham surgido algumas ideias úteis no congresso internacional sobre lixo marítimo que a Tailândia
recebeu no final de setembro passado.
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Autoridades apreendem mais de 700 mil cigarros transportados num voo de Luanda
A Autoridade Tributária e Aduaneira apreendeu 50 bagagens que vinham no porão de um voo com origem em
Luanda e que transportavam cigarros. A entrada dos mais de 700 mil cigarros em território nacional poderia lesar o
Estado em 125 mil euros.
(Em “Jornal de Negócios” - http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/autoridades-apreendem-mais-de-
700-mil-cigarros-transportados-num-voo-de-luanda?ref=HP_DestaquesdebaixoEconomistas).
"A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), através da Alfândega do Aeroporto de Lisboa, procedeu à apreensão
de 706.320 cigarros de várias marcas (Camel, Kingsport, Marlboro e Rothmans) transportados em 50 bagagens
de porão, por viajantes de ambos os sexos, em voo procedente de Luanda", revelou um comunicado emitido no dia
27 de Setembro pelas Finanças. Em causa está uma "dívida potencial de 125.000 euros, a título de direitos
aduaneiros, de IVA e imposto sobre o tabaco", acrescenta a mesma fonte.
"Foram levantados os competentes Autos de Contra-Ordenação que correm os seus trâmites legais. O tabaco irá
ser objecto de inutilização conforme imposição legal", adianta o mesmo comunicado.
Centros de Saúde com mais solicitações para deixar de fumar
O número de fumadores que pedem ajuda para largar o vício tem vindo a aumentar. Só na região de Lisboa, nos
primeiros seis meses do ano há registo de 2624 consultas de cessação tabágica.
(Em “Expresso” online - http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-09-25-Centros-de-Saude-com-mais-solicitacoes-
para-deixar-de-fumar).
Há mais fumadores a recorrerem aos cuidados primários à procura de ajuda para deixarem o cigarro. De Janeiro a
Junho, centros de saúde e unidades de saúde familiar na região de Lisboa asseguraram 2624 consultas de apoio
intensivo, 942 (35%) das quais primeiras abordagens.
Entre 2015 e 2016, as consultas intensivas aumentaram 12%, de 4226 para 4738, incluindo as consultas iniciais,
com um crescimento de 9%, de 1254 para 1365.
O número de unidades com apoio especializado a fumadores em tentativa de cessação tabágica também aumentou:
de 24 para 32 locais, garantindo a oferta em todos os agrupamentos de centros de saúde da região.
IQOS – Um futuro sem fumo…?
A preocupação com os riscos associados ao fumo leva a que se procurem alternativas inovadoras, segundo afirmam
as indústrias tabaqueiras. Caso, por exemplo, dos dispositivos de tabaco aquecido que, em Portugal, são uma opção
cada vez mais frequente e uma aposta forte da Tabaqueira (grupo Philip Morris International).
(Artigo publicado pelo “Observador” em: http://observador.pt/2017/12/15/um-futuro-sem-fumo/).
Estima-se que em Portugal existam já cerca de 50 mil pessoas a utilizar o IQOS, um inovador dispositivo de tabaco
aquecido, desenvolvido pela Philip Morris International (PMI), proprietária da Marlboro, entre outras marcas. Os
consumidores portugueses juntam-se a quatro milhões de fumadores que, em todo o mundo, já fizeram esta opção.
Segundo Miguel Matos, director geral da Tabaqueira (subsidiária da PMI em Portugal), são várias as razões que
estão na base da preferência pelo tabaco aquecido. Desde logo, o facto de não haver combustão, o que leva à
inexistência de fumo e cinza, logo, “menor presença de cheiro”, assim como o facto de se tratar de “um produto
inovador e mais tecnológico”.
Mas afinal, o que é o IQOS e como funciona? De acordo com o responsável, “o IQOS é um dispositivo para
aquecer tabaco”. A tecnologia em que assenta permite “aquecer uma mistura de tabaco expressamente preparada
para o efeito abaixo dos 350°C”, sendo que num cigarro convencional esta temperatura pode chegar aos 900°C.
Tendo levado mais de 15 anos a ser desenvolvido, o IQOS surge como resposta a um objectivo da companhia:
“Eliminar a combustão do processo, enquanto factor principal de geração dos constituintes nocivos e
potencialmente nocivos presentes no fumo dos cigarros.”
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A inovação sem fumo
Nas palavras de Miguel Matos, a intenção é, acima de tudo, “ajudar a construir um futuro sem fumo”. “Há cerca
de mil milhões de fumadores no mundo e a própria Organização Mundial de Saúde prevê que este número venha a
aumentar nos próximos anos por mero efeito do crescimento demográfico. Faz por isso todo o sentido
proporcionar-lhes melhores opções”, explica. Nesse sentido, desde 2008, a PMI já gastou mais de 2,5 mil milhões
de euros em Investigação & Desenvolvimento de produtos sem fumo, incluindo o IQOS.
Mas há diferenças entre o tipo de produtos que têm sido desenvolvidos, nomeadamente, entre os dispositivos de
tabaco aquecido e os cigarros electrónicos. Embora a combustão esteja ausente nos dois casos, há características
que determinam as escolhas dos consumidores. Enquanto o IQOS é usado com um produto de tabaco, os cigarros
electrónicos produzem um aerossol a partir de uma solução líquida com nicotina, mas não contêm tabaco.
Há ciência no seu desenvolvimento
Para o diretor geral, o desenvolvimento do IQOS pela PMI “é o melhor testemunho do que esta empresa quer e
pode dar para fazer parte da solução para a redução dos malefícios causados pelo consumo de cigarros”. Avaliar
se isto acontece de facto tem sido o objectivo de mais de 400 cientistas e especialistas de diversas áreas nos últimos
anos. Além de terem estado envolvidos no desenvolvimento do produto, os profissionais estudam, hoje, o impacto
do mesmo. Questionado sobre a evidência científica disponível, Miguel Matos refere que “a pesquisa conduzida
pela PMI está a progredir rapidamente e os resultados até ao momento indicam que o dispositivo é susceptível, ou
tem o potencial, de reduzir o risco por comparação com o consumo de cigarros”.
Realça que “o aerossol gerado pela utilização do IQOS, embora contenha níveis similares de nicotina à existente
no fumo dos cigarros, tem níveis em média significativamente menores de constituintes nocivos e potencialmente
nocivos e, como tal, é muito menos tóxico”. Até ao momento, os estudos clínicos conduzidos confirmam os
resultados dos estudos laboratoriais: “Os fumadores que mudaram completamente para o IQOS, avaliados em dois
estudos clínicos, reduziram significativamente a exposição a 15 componentes tóxicos.” Miguel Matos salienta que
“esta redução na exposição aproximou-se do efeito observado em pessoas que deixaram de fumar durante a
realização dos estudos”. Apoiada nos resultados, a empresa confia que está a prosseguir o “ rumo adequado para
demonstrar que o IQOS é uma alternativa menos nociva para os fumadores que mudam para este dispositivo”.
Ainda assim, Miguel Matos deixa claro que “o consumo de tabaco através do IQOS não é isento de riscos, e a
melhor forma de reduzir o risco de doenças relacionadas é parar de usar qualquer produto de tabaco”.
Já existe diálogo com os governos
O diretor geral da Tabaqueira salienta que a companhia “não está isolada neste processo de transformação em que
se encontra”. E lembra que “são cada vez mais os países e organismos a abrirem a porta aos passos significativos
que a ciência e a inovação deram, permitindo um reconhecimento de que os produtos de tabaco devem ser
diferenciados em função do risco e, em particular, do facto de serem combustíveis ou não”.
Aponta como exemplo o Reino Unido, que “em outubro, incluiu os dispositivos de provisão de nicotina sem
combustão na sua campanha anual contra os cigarros como ferramenta de redução de nocividade, a par dos
métodos habituais de cessação tabágica”. Refere ainda o Governo da Nova Zelândia, que “se comprometeu a
subsidiar estes novos produtos sem combustão como forma de encorajar a sua adopção por parte dos fumadores”,
a par da americana Food and Drug Administration (FDA), que “anunciou que irá adoptar medidas no mesmo
sentido”. Na sua perspectiva, “é essencial que a sociedade portuguesa dialogue e debata o tema da redução de
risco em tabaco, e que o faça de forma aberta, transparente e sem preconceitos”.
IQOS em Portugal e no mundo
Até ao momento, o IQOS é o único dispositivo de tabaco aquecido à venda em Portugal, sendo que o nosso país foi
um dos primeiros do mundo a comercializá-lo, no início de 2015. A intenção da Tabaqueira em Portugal passa por
“levar os cerca de 2 milhões de fumadores a considerarem o IQOS como melhor opção que os cigarros”.
O produto é vendido em 31 países, sendo possível que este número suba para 35 até ao final de 2017. Entre os
mercados onde já está disponível incluem-se Itália, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Grécia, França, Rússia,
Colômbia, África do Sul, Coreia do Sul e Japão. Neste último, o terceiro país com mais fumadores do mundo, tem
conhecido um enorme sucesso, comparável a um gadget de última geração, gerando filas de espera para o adquirir.
A PMI espera que, em 2025, cerca de 40 milhões de fumadores de todo o mundo tenham adotado o IQOS e que as
suas vendas, bem como as de outros produtos sem combustão, representem pelo menos 30% da sua faturação.
CCP – Outubro a Dezembro de 2017