4º trimestre de 2013 liÇÃo nº 4 – lidando de forma correta com o dinheiro

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21/10/13 Lição 4 - Lidando de Forma Corre www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao4-sdvv-4tr13-lidandodeformacorretacomodinheiro.htm 1/14 Home Estudos EBDDiscipulado Mapas Igreja Ervália Corinhos Figuras1 Figuras2 Vídeos Fotos Lição 4 - Lidando de Forma Correta com o Dinheiro LIÇÕES BÍBLICAS - 4º Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultos Tema: Sabedoria de DEUS para uma vida vitoriosa - A atualidade de Provérbios e Eclesiastes. Comentário: Pr. José Gonçalves Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm TEXTO ÁUREO "Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, e a disciplina, e a prudência" (Pv 23.23).

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Lição 4 - Lidando de Forma Correta com o DinheiroLIÇÕES BÍBLICAS - 4º Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultosTema: Sabedoria de DEUS para uma vida vitoriosa - A atualidade de Provérbios e Eclesiastes.Comentário: Pr. José GonçalvesComplementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida SilvaQuestionárioNÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS EEXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃOhttp://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

TEXTO ÁUREO"Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, e a disciplina, e a prudência" (Pv 23.23).

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VERDADE PRÁTICAQuando o dinheiro não é dominado como servo, mas domina como senhor, transforma-se num grande e terríveltirano.

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LEITURA DIÁRIASegunda - Pv 11.15 Advertência contra a fiançaTerça - Pv 22.26,27 Advertência acerca do créditoQuarta - Pv 28.8 Advertência contra a usuraQuinta - Pv 17.16 Advertência contra o toloSexta - Pv 23.23 Buscando virtudesSábado - Fp 4.19 Buscando a suficiência em Cristo LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Provérbios 6.1-51 Filho meu, se ficaste por fiador do teu companheiro, se deste a tua mão ao estranho, 2 enredaste-te com aspalavras da tua boca, prendeste-te com as palavras da tua boca. 3 Faze, pois, isto agora, filho meu, e livra-te,pois já caíste nas mãos do teu companheiro: vai, humilha-te e importuna o teu companheiro; 4 não dês sono aosteus olhos, nem repouso às tuas pálpebras; 5 livra-te, como a gazela, da mão do caçador e, como a ave, da mãodo passarinheiro.

6.1 SE FICASTE POR FIADOR DO TEU COMPANHEIRO. Este versículo é uma advertência para que ninguém

seja "fiador" de um amigo (cf. 11.15; 17.18; 22.26). Ser fiador significa aceitar a responsabilidade pela dívida

doutra pessoa, se esta deixa de pagá-la. Esse ato torna a situação financeira do co-signatário dependente dos

atos do amigo e fica sujeita a fatos que escapam ao seu controle. Pode levar à pobreza (cf. 22.26,27) e à perda

de amizades vitalícias. Isso não significa, porém, que devemos recusar-nos a ajudar alguém que esteja

realmente sofrendo, sem meios para atender às necessidades básicas da vida (Êx 22.14; Lv 25.35; Mt 5.42).

Quanto aos pobres, não devemos emprestar e sim dar-lhes (cf. Mt 14.21; Mc 10.21; ver Pv 19.17).

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Mamom - Moedas e Dinheiro - Riquezas - Salário - CHAMPLIN, R.N. O Antigo Testamento Interpretadoversículo por Versículo. (CPAD)Foi nos dias de Isaías, após a rápida introdução das manufaturas, que certos israelitas ímpios adicionaramMamom ao seu panteão pagão, que não tardou a igualar-se ao degenerado Baal. Depois que os habitantes deJerusalém se negaram a arrepender-se, apesar dos repetidos apelos dos profetas, a cidade foi deixada vazia porsetenta anos.Há uma excelente descrição da riqueza móvel de Tiro, em Eze. 27:12-25, descrição essa que também se aplicaa Israel. O trecho de Apo. 18:11-13 provê outra excelente lista de riquezas, onde o único item que não aparecenas listas do Antigo Testamento é a seda. Contudo, alguns estudiosos debatem se Eze. 16:10 menciona ou nãoa seda. Nossa versão portuguesa a menciona, seguindo versões em outras línguas. Mas a seda chinesa sóapareceu na Ásia Menor por volta do século I A.C. (ver Seda).Moedas e Dinheiro.Antes da invenção das moedas, o dinheiro era transportado sob a forma de lingotes, barras ou argolas de ouroou de prata, mas o metal também podia ser pesado sob alguma outra forma. As jóias feitas com esses metaissempre eram mais valiosas do que os metais propriamente ditos, dependendo do trabalho ai investido. O ouroque Acã roubou em Jericó (ver Jos. 7:21). literalmente, era uma «língua» de ouro. Uma dessas «línguas» foiencontrada em escavações em Gezer. Pedras preciosas de todas as variedades também eram usadas comodinheiro, mesmo após a invenção da moeda. Devido ao grande valor concentrado nas pequenas pedraspreciosas, eram elas o método mais conveniente de transportar grandes somas de dinheiro. Até hoje muitosexistem muitas joalheiros e montadores de jóias. A moeda só foi inventada no século VII A.C.. A primeirareferência veterotestamentária às moedas aparece em Esdras 2:69, onde se lê sobre as «dracmas», que eramdários persas de ouro. O Novo Testamento faz alusão a diversas moedas de ouro, de prata e de cobre.Riquezas no Novo Testamento.O Novo Testamento usa apenas um quinto do número de palavras para indicar riquezas, em relação ao AntigoTestamento. E apenas um desses termos gregos aparece por mais de três vezes. O grego ploutos, termo usadona parábola do semeador, é usado mais figuradamente do que de maneira literal. O trecho de II Coríntios 8:2contrasta as riquezas com a pobreza. Euporia é termo grego que se refere às riquezas obtidas com o fabrico denichos de Diana. Em nossa versão portuguesa essa palavra é traduzida por «prosperidade» (ver Atos 19:25). Apalavra grega euodóo, «prosperar», é usada na saudação que há em III João 2. Paulo, em I Coríntios 16:2,admoesta os crentes a contribuírem para a igreja em proporção à prosperidade de cada um.

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Plousios é termo grego empregado em I Timóteo 6:17, onde os ricos são exortados a dependerem de Deus, enão de suas riquezas.Teologia da Riqueza. Por toda a parte a Bíblia ensina que Deus é o Criador, o proprietário de todas as coisas.Só ele é o Criador e o distribuidor de riquezas. A riqueza é um dom de Deus. Em Deuteronômio 8:18, Israel foiinstruído: «Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, porque é ele que te dá força para adquirires riquezas ... » Ocrente, pois, é apenas um administrador das riquezas pertencentes a Deus. Na aplicação da parábola dostalentos, porém, Cristo diz que ele merece um lucro em face do seu investimento.Abusos e Obstáculos.Em parte alguma da Bíblia as riquezas materiais são consideradas como más por si mesmas. De fato, Israelrecebeu ordens para honrar ao Senhor com os seus «bens» (Pro. 3:9), e os dízimos eram uma parte integral daadoração. Não obstante, as riquezas materiais com freqüência se tomavam motivo de tentação, pelo que osalmista (ver Sal. 62:10) sabiamente aconselhou:«... se as vossas riquezas prosperam, não ponhais nelas ocoração». A atitude de Jó para com a totalidade da vida também se aplica ao seu aspecto econômico: «Nu saído ventre de minha mãe, e nu voltarei; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!»(Jó. 1:21).Nos dias do cristianismo primitivo, o dinheiro e a filosofia eram dois dos maiores obstáculos à adoração de Deusem Cristo. O perigo mortal do amor ao dinheiro se percebe na observação de Cristo: «Quão dificilmente entrarãono reino de Deus os que têm riquezas!» (Mar. 10:23). E a parábola do rico tolo e o episódio do jovem dirigentesalientam a mesma verdade. O Senhor Jesus sumariou: «Não pode.s servir a Deus e às riquezas» (Mat. 6:24). Etambém: «...porque onde está o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração» (Luc. 12:34).Certos personagens do Antigo Testamento, como Abraão, Davi e Jó foram homens muito abastados. No NovoTestamento não há santo que se compare com eles quanto a esse particular. Podemos observar, entretanto, queo centurião romano, acerca de quem Cristo disse: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fécomo esta» (Mat. 8:10), era homem suficientemente rico para haver construído a sinagoga de Cafarnaum, ondeCristo ensinou (ver Luc. 7:5). E, embora Jesus Cristo fosse o Senhor de todas as riquezas espirituais emateriais, achou por bem passar pela vida terrena sem riquezas materiais, confiando-se à compaixão de seusamigos.10. A verdadeira riqueza é a Espiritualidade, I Tim. 6:18; Heb. 11:26; Luc. 12:21.SalárioNossa palavra salário é uma transliteração da palavra latina para sal. Soldados romanos recebiam parte de seusproventos em sal. O cloreto de sódio (sal) tornou-se um importante item comercial. Ver o artigo geral sobre Sal.Primeiros UsosA forma mais antiga do “salário” era o item de troca ou de comércio através do qual uma pessoa adquiria outrositens. O trabalho era vendido por objetos de valor, sejam agrícolas ou outros. O preço pago pelo trabalho era umsalário. O trabalho é uma propriedade a ser vendida, seja em pares (para ganhar muitos itens), seja de uma sóvez, para ser usado ao longo de um período específico de tempo. Trocas de uma coisa por outra constituíam aforma mais primitiva de salário. Produtos específicos pagavam por serviços: Ver Gên. 29.15,20. 31.7,8,41.“Salários” para soldados ou trabalhadores são mencionados em Ageu 1.6; Eze. 29.18,19; João 4.36, e taispagamentos eram feitos em produtos, não em moedas, uma invenção posterior. Metais preciosos em peso,contudo, constituíam uma forma muito antiga de pagar salários. Embora já existissem moedas na Ásia Menor(entre os lidianos), em períodos tão remotos quanto 700 A. C,. c Oriente Próximo não adotou tal prática até cercade 300 A. C.Informações BíblicasA legislação mosaica era muito rígida em favor ao pagamento justo pelo trabalho e pela honestidade na troca deitens. Isso era controlado pela casta dos sacerdotes, que eram os guardiões da lei (Lev. 19.13; Deu. 25.14,15).Censura grave era invocada contra aqueles que abusavam da lei (Jó 24.11); a retenção de salários pagos eraconsiderada um crime sério (Jer. 22.13; Mal. 3.5). Tia. 5.4 informa- nos sobre os maus patrões de seus dias. Abarganha era uma forma de determinar a quantidade do salário, e um empregador poderia ser mais ou menosgeneroso, conforme suas qualidades espirituais e morais (Gên. 30.28; Mat. 20.1-16). A lei reduzia a exploração:os salários eram pagos diariamente, antes do pôr-do-sol (Lev. 19.13; Deu. 24.14,15). Mas, como nos temposmodernos, na história remota passada, era comum a exploração de trabalhadores. O homem que tivesse dinheironão tinha dificuldade em explorar aquele que não tivesse. O “escravo do salário” tem sempre sido uma constantena história humana. Ver Jer. 22.13; Mal. 3.5. A medida de um homem é sua generosidade, outro nome que sepode dar à lei do amor, mas não são muitos os que seguem essa lei nas sociedades em que o dinheiro é deus ea maioria dos homens é escrava desse deus.Um antigo padrão bíblico para trabalhadores diaristas era o denário, Mat. 20.2; ou o dracma, Tobias 5.14, quealguns calculam tivesse o valor de uns 16 centavos de dólar americano, mas todos as suposições dessanatureza são inúteis. Podemos assegurar-nos que o salário padrão, onde existisse, era suficiente apenas parasustentar a vida.

DINHEIRO, AMOR AO - Do grego philarguria, lit, "o amor à prata". Paulo exorta os cristãos a estarem

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contentes com o que têm, porque, em primeiro lugar, não trouxemos nada para o mundo quando nascemos, enão levaremos nada quando partirmos dele (1 Tm 6.7ss.). Em segundo lugar, as riquezas trazem muitastentações. O amor ao dinheiro é a raiz, ou causa, de todos os males. Este era o pecado que constantementeafligia o jovem governante rico, e que o afastou de Cristo (Lc 18.23ss.). Judas Iscariotes vendeu seu Senhor por30 moedas de prata (Mt 26.15). Barnabé, ao contrário, tendo terras vendeu-as, trouxe o dinheiro, e depositou-oaos pés dos apóstolos (At 4.37). Ele não deu à sua riqueza a possibilidade de tornar-se um laço para sua vida.As Escrituras não condenam a posse das riquezas, mas consideram o crente que as possui como um mordomo,e não simplesmente como uma pessoa abastada. Ele deve distribuir o que tem para a glória de Deus, e com adevida consideração pelas necessidades dos outros - tanto crentes como não crentes (1 Tm 6.17-19;G16.10;Fp2.4).

Moedas Antes do desenvolvimento da moeda corrente, os homens trocavam mercadorias e serviços utilizando a permuta.Suas palavras para gado e para dinheiro mostram o lugar central que o gado possuía nos sistemas romanos eisraelitas de permuta. A palavra lat. pecunia (dinheiro) vem de pecus (gado), enquanto a palavra hebraica comumpara gado, miqneh, pode significar "preço de compra" ou "posse (adquirida por meio de compra)", como aconteceem Gêneses 17.12,13; 23.18; Levítico 25.16. Naturalmente, outras mercadoriase animais, como ovelhas e cabras, também eram usados nas permutas. Hirão foi pago em azeite e trigo por suaajuda na edificação do Templo (1 Rs 5.11). Com o passar do tempo, o homem passou a usar metais, principalmente o ouro, a prata e o bronze, como meiode troca. A princípio, antes da introdução da cunhagem, o metal usado na troca era de vários tamanhos, formase pesos. Assim, Abraão pagou o campo de Macpela pesando 400 siclos de prata (Gn 23.16), e Acã furtou deJericó uma barra (ou cunha) de ouro que pesava 50 siclos, e uma quantidade de prata que pesava 200 siclos (Js7.21). A palavra "siclo" foi o nome de uma unidade de peso, muito antes de se tornar o nome de uma moeda. Oque Abraão deu em pagamento e o que Acã furtou não eram moedas; eram quantidades não descritíveis de ouroe prata. As jóias e os objetos intencionalmente criados também eram avaliados em relação ao seu peso (cf. Gn24.22). Em negociações comerciais, ouro ou prata eram pesados na presença dos participantes, como fizeram Abraão eEfrom (Gn 23.13). Jeremias pesou 17 siclos de prata pelo campo de Anatote (Jr 32.9), e Esdras pesou a prata eo ouro que seriam levados ao Templo em Jerusalém (Ed 8.24-30). É difícil fazer comparações exatas entre ovalor do siclo de prata ou de ouro e o nosso dinheiro moderno, uma vez que o poder de compra de cada um varia,e as medidas de peso usadas naquela época variavam com o tempo e o lugar. Origem das moedas. As primeiras moedas eram pedaços de eletro (uma liga natural de ouro e prata)estampados por negociantes com suas próprias marcas garantindo assim seu valor. Por terem sido de tamanho,qualidade e peso padrão, as moedas ofereciam um meio de troca mais simples e mais exato. A primeira série de moedas a chegar perto de ser uniforme veio de Lídia na Ásia Menor em aprox. 700 a.C.(Heródoto i.94). Cidades gregas na costa na Ásia Menor e na Grécia rapidamente adotaram esta ideia. Com aconquista persa de Sardes em 547 a.C, o uso de moedas difundiu-se grandemente por toda parte (cf. "Coinage.Greek", Oxford Classical Dictionary, p. 208). A falsificação de moedas - como, por exemplo, revestir um metalinferior com prata, raspar as bordas para reduzir o peso - ocorria na Antiguidade, mas os benefícios trazidos parao comércio por um meio padrão de troca eram imensos.As moedas não foram conhecidas entre os israelitas antes da queda do Reino do Norte em 721 a.C, ou do Reinodo Sul em 586 a.C. A menção de dinheiro em nossas traduções do AT antes destas datas deve ser entendidacomo referências a barras, lingotes e jóias feitas de metais preciosos usados no comércio. A primeira referência a moedas no AT parece ser Esdras 2.69; 8.27 e Neemias 7.70-72. Os judeus ofereceram 61.000 dáricos de ouro para a reedificação do Templo de Jerusalém. (O termo heb. édarkemonim, uma palavra rara, que pode vir da palavra "dárico", um nome derivado de Dário I, ou pode estarrelacionadocom a palavra grega "dracma"). Têm sido encontrados exemplos do dárico persa. Era uma moeda deformato oval de ouro puro. Seu verso mostra o rei ajoelhado com um arco em sua mão esquerda e uma lança emsua mão direita (cf. "Money", IDB, III, 431). A referência aos dáricos, na época de Davi (1 Cr 29.7), é anacrônica,e representa seu valor equivalente na época em que os livros de Crônicas estavam sendo redigidos. (Dárico).As moedas antigas eram feitas de ouro, prata, eletro, cobre e bronze. Elas eram caracteristicamente redondas eachatadas, e de diversos tamanhos. O verso (ou o lado da inscrição) geralmente trazia uma imagem dogovernante e uma inscrição, além de uma data. No outro lado estariam informações adicionais e um desenho(para ilustrações, cf. "Money", IDB, III, 431-435). Os períodos persa e intertestamentário. A referência ao dárico de ouro em Esdras 2.69 foi discutida acima. Odárico persa pode ter sido cunhado em Sardes, na área geral onde o ofício foi desenvolvido. A província persa deYehud possuía uma casa da moeda no século IV a.C. Y'hud era o nome oficial da Judeia na época em que elafazia parte do Império Persa (cf. Ed 7.14-16; Dn 2.25; 5.13). Uma moeda de prata com a inscrição YHD, mas deestilo grego, aparentemente encontrada em Gaza, data do século IV a.C. (IDB, III, 425, fig. 68). O mesmo ocorrecom o antigo estilo ateniense, que também traz as letras hebraicas YHD. A moeda grega mais antiga já

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encontrada na Palestina, em Siquém, data do século VI a.C Ela veio da ilha de Tasos e é feita de eletro (G. E.Wright, Shechem, p. 168). Depois da conquista de Alexandre (em aprox. 330 a.C), o estáter de ouro e atetradracma de prata eram as moedas dominantes na Palestina, e as casas da moeda mais próximas estavamem Acre e Sidom. No final do século II a.C, depois da revolta macabeana em relação ao governo síro (ou selêucida), João Hircanoda família asmoneana cunhou moedas com a inscrição " Jônatas o sumo sacerdote e a comunidade de judeus"(aprox. 111/110 a.C). Estas foram as primeiras moedas verdadeiramente judaicas, pois as moedas anteriormentecunhadas pelos judeus haviam estado sujeitas à permissão de dominadores estrangeiros. Para ser consistentecom o mandamento de Êxodo 20.4, as moedas omitiam a imagem do governante no verso. Elas traziam umagrinalda com a inscrição. O verso mostrava uma planta e também a cápsula da papoula (indicando a plenitude ea fertilidade), a segunda freqüentemente usada em moedas sírias. O sucessor de João, Judas Aristóbulo, seguiuo mesmo padrão de cunhagem. Alexandre Janeu (105-78 a.C.) foi o primeiro a usar o termo "rei" em suasmoedas. Antígono Matatias (40-37 a.C), o último do macabeus, e o governante que antecedeu Herodes oGrande, cunhou uma moeda retratando um candelabrode sete hastes. Esta é a mais antiga representaçãoconhecida do candelabro sagrado que pertencia ao Templo de Jerusalém. Muitas das moedas de Matatias eramuma liga contendo chumbo. O período do NT. No NT, há várias referências gerais a dinheiro. A palavra grega nomisma expressa a metade dafrase "moeda do tributo" (Mt 22.19). É um termo geral para dinheiro. O Senhor Jesus usou a palavra ao falarsobre a moeda utilizada para o pagamento do imposto individual (Mt 22.19-22; Mc 12.14-18; Lc 20.21-26). Apalavra grega argyrion é traduzida tanto por "prata" (At 3.6; 20.33; 1 Pe 1.18) como por "dinheiro" (Mt 25.18,27;Lc 9.3; 19.15,23; At 8.20). Ela refere-se várias vezes às moedas de prata, sem que alguma moeda em particularseja especificada; por exemplo, as 30 moedas pagas a Judas (Mt 26.15; 27.3-9) e a queima de livros no valor de50.000 moedas (ou peças) de prata em Efeso (At 19.19). Ao dizer aos seus discípulos para não levarem ouro,prata ou cobre em suas missões de pregação, o Senhor Jesus pode ter-se referido a moedas ou ao suprimentode metais que poderia ser usado como dinheiro (Mt 10.9). Quando Jesus virou as mesas dos cambistas (Jo2.15), João diz que ele derramou pelo chão o kerma ("dinheiro"). Referindo-se a dinheiro, geralmente moedas decobre, este termo transmite a ideia de dinheiro de pouco valor. Uma outra palavra grega transmitindo às vezes aideia de moedas de cobre ou de pouco valor é chalkos (Mateus 10.9, "cobre"; Marcos 6.8; 12.41, "dinheiro"). Como um exemplo final, o termo grego chrema ("dinheiro") é usado tanto para uma soma exata (como a quantiaque José apresentou aos apóstolos em Atos 4.37), como para quantidades indefinidas (por exemplo, na tentativade Simão de comprar o dom do Espírito com dinheiro, Atos 8.18,20; e no caso da esperança de Félix de receberum suborno de Paulo, Atos 24.26). Durante a era do NT, as moedas podiam ser emitidas pelo próprio ImpérioRomano, por governadores romanos, reis locais e cidades livres. Algumas moedas romanas importantes que oGeneral Pompeu introduziu em Israel em 63 a.C. representavam diretamente o governo e o imperador romano (cf.Mt 22.19-21). No entanto, a partir de 6 d.C, os governadores romanos podiam emitir moedas localmente emnome do imperador. O nome do governador não aparecia nestas emissões, e para não ofender os judeus elasgeralmente levavam símbolos neutros tais como uma espiga de cevada, uma palmeira, um ramo de oliveira,folhas de uva e outras. No entanto, Pilatos antagonizava os judeus usando símbolos pagãos em algumas desuas moedas. Um exemplo é um lepton com o verso contendo as palavras, "Tibério César", e a vara mágica deum adivinho (a adivinhação foi proibida para os judeus em Deuteronômio 18.10). O verso tinha uma grinalda comas letras da data - LI Z - ao seu redor, indicando o 17° ano de Tibério, isto é, 30-31 d.C. A letra L era o símboloegípcio para o ano, I e Z para 10 e 7 respectivamente. Foram encontradas moedas emitidas pelos governadoresromanos Copônio (6-9 d.C), Valério (15-26), Pilatos (26-36) e Félix (52-59) (cf. J. A Thompson, The Bible andArchaeology, pp. 308-309).Os reis locais também cunhavam moedas. Herodes o Grande foi o primeiro governante judeu a abandonar o hebraico e usar o grego, e dele foram asprimeiras moedas judaicas que mostravam uma data (cf. "Money", IDB, III, 427, 432). Na maior parte dasmoedas ele não usou símbolos romanos, mas os substituiu, por exemplo, por romãs e folhas, embora em umade suas pequenas moedas ele tenha usado a ofensiva águia romana. Os filhos de Herodes o Grande, Arquelau(governante da Judeia, 4 a.C. - 6 d.C.) e Herodes Antipas (governante da Galileia e Peréia, 4 a.C-39 d.C.) usaramsímbolos neutros. Um outro filho, Herodes Filipe (4 a.C. - 34 d.C), governando sobre uma área mais gentílica,Ituréia e Traconites (Lc 3.1), usou a imagem do imperador de um lado e a do Templo do outro. Herodes Agripa I (37-44 d.C.) usou símbolos pagãos. Ele colocou o imperador de um lado, e deusas e templospagãos do outro. Herodes Agripa II (50-100 d.C) completou a progressão. No princípio de seu remado elemostrou sua própria imagem e às vezes o busto de uma deusa. Uma de suas moedas cunhadas depois dadestruição de Jerusalém (70 d.C.) mostra Agripa II como um vassalo de Roma. Cidades independentes comoAsquelom, Antioquia, Tiro, Damasco, Sidom, Biblos, Gadara, Selêucia, Beirute, Gaza e Cesaréia tambémcunhavam moedas. Entre as moedas gregas mencionadas no NT, a drachme aparece como "moedas de prata"na parábola do Senhor Jesus sobre a dracma perdida (Lc 15.8,9). A classificação comum da dracma em menosde 20 centavos não é esclarecedora; com uma dracma era possível comprar uma ovelha, e, com cinco, um boi(Arndt, p. 205).

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A didrachma (didracma), uma moeda dupla ou de duas dracmas, era equivalente ao meio siclo judeu e eraaceitável como o imposto anual do Templo para os indivíduos (Mt 17.24, com o sentido de tributo). O estater (estáter) que Pedro encontrou na boca do peixe (Mt 17.27) valia quatro dracmas, ou o equivalente aoimposto do Templo para duas pessoas. A mina (Lc 19.13-25, gr. mna) era uma unidade monetária igual a 100 dracmas. A mina Ática valia de 18 a 20dólares americanos nos tempos normais (Arndt, p. 526). O talento (Mt 18.24; 25.15-28, gr. talanton) era uma outra grande medida de dinheiro. Era originalmente umamedida de peso, e o valor de um talento variava consideravelmente com a época, a região e o tipo de metal. Várias moedas romanas também são mencionadas no NT. O denarion (denário, lat. denarius, que algumasversões traduzem como "centavo") era uma moeda de prata. Valia normalmente 18 centavos de dólar, mas Neroa desvalorizou, reduzindo seu valor para cerca de 8 centavos (Arndt, p. 178). O denarion era o salário diáriocomum de um trabalhador (Mt 20.2; cf. Mt 18.28; Jo 6.7; Ap 6.6). No século I d.C. ela era cunhadaprincipalmente em Roma sob a direção imperial. Quando os maliciosos fariseus e herodianos perguntaram ao Senhor Jesus se era legal que o imperador romanocobrasse dos judeus o imposto do censo (gr. kensos), Ele mandou que eles mostrassem a "moeda do tributo"(Mt 22.17-19). Então eles lhe trouxeram um dinheiro (ou denário), que era a moeda legal usada para pagar oimposto individual. Ele perguntou de quem era a imagem e a inscrição na moeda, a fim de estabelecer a basepara sua resposta à tentativa de o surpreenderem em uma armadilha. O denário corrente teria sido inscrito emum latim abreviado de um lado, César, Filho Augusto do divino Augusto"; e do outro lado: "Pontifex Maximus"(isto é, sumo sacerdote), com sua mãe Lívia mostrada sentada no assento de Pax, segurando um ramo e umcetro. A moeda, portanto, representava para os judeus tanto o poder odioso do governo romano como o cultoimperial blasfemo que divinizava o governante terreno, e exigia que ele fosse adorado. Contudo, o Senhor Jesus,com extraordinária habilidade, evitou condenar a cobrança de impostos dizendo aos líderes judeus: "Dai, pois, aCésar o que é de César e a Deus, o que é de Deus" (v. 21). Os pardais ou passarinhos de Mateus 10.29 e Lucas 12.6 eram avaliados em termos de assarion (lat. assarius,"asse" ou "ceitil"). Uma moeda de cobre, que valia algo em torno de um sexto de um denário (denarion). O valordo kodrantes ou quadrante (lat. quadrans, Mt 5.26; Lc 12.59, chamado de "centavo" ou "ceitil") era um quarto doassarion, e o valor do cobre lepton era a metade do quadrante. O lepto que a viúva lançou nas ofertas do Templo(Mc 12.42; Lc 21.2 era a menor moeda em circulação. As moedas das revoltas judaicas. Durante suas duas insurreições contra Roma, os judeus confeccionarammoedas em seu próprio nome. Em 66-70 d.C, eles cunharam moedas de um siclo de prata e de meio siclo deprata usando símbolos neutros que falavam da esperança de livramento dos judeus, e outras moedas em bronze(Y. Yadin, Masada, pp. 98, 108-109, 168-171). Lia-se na moeda de um siclo de prata a seguinte inscrição emhebraico antigo: "Siclo de Israel I"; e no verso: "Santa Jerusalém". Lia-se na moeda de bronze: "Ano 4"; o versotrazia um cálice e as palavras: "Pela Redenção de Sião" (J. A. Thompson, The Bible and Archaeology, pp.310ss.). Depois de esmagar a revolta judaica em 70 d.C, os romanos cunharam moedas com as letras "s.c", isto é, "como consentimento do senado". De um lado elas mostravam a cabeça do imperador Vespasiano com seus títulos;o outro lado retratava uma mulher (representando a Judeia) debaixo de uma palmeira sob a guarda romana, etrazia as palavras: "Judaea Capta" (pode-se ver a figura e a legenda na obra de Y. Yadin, Masada, p. 215). Durante sua revolta de 132-135 d.C. sob a liderança de Ben Kosebah (Bar Kochba), os judeus colocaram umanova estampa sobre as moedas romanas, e confeccionaram algumas próprias, incluindo uma tetradracma deprata e um denário de prata. A tetradracma levava uma estrela acima do Templo e o nome "Simão" de um lado.O outro lado tinha a inscrição: "Pela Liberdade de Jerusalém", com uma árvore cítrica e seus galhos. O denário trazia o nome "Simão" de um lado, e "Ano da Libertação de Israel" do outro (cf. Thompson, op. cit., p.311). Depois de sufocar esta rebelião, os romanos emitiram uma moeda especial mostrando o imperador com um parde bois arando as fronteiras de uma nova cidade, tendo a inscrição Colônia Aelia, o novo nome que eles deram aJerusalém. Uso arqueológico das moedas. Os historiadores estudam as moedas encontradas em escavações arqueológicasa fim de aumentar nosso conhecimento dos tempos bíblicos. Algumas descrevem personagens históricas, como por exemplo, as moedas que mostram Tibério, Vespasiano eos reis herodianos. Outras, refletem os êxitos em assuntos regionais políticos e militares, por exemplo, aesperança de Israel pela independência e a conquista romana. As moedas também podem ajudar a determinar adata de ruínas arqueológicas. Por exemplo, a ocupação de um grande edifício na Jericó romana pode ser datadado final do século I a.C até aprox. 65 d.C. com base nas moedas ali encontradas, e que foram cunhadas porHerodes o Grande, Arquelau, Herodes Agripa e vários outros procuradores romanos (cf. James B. Pritchard, "The1951 Campaign at Herodian Jericho", BASOR #123 [1951], p. 14ss.).As moedas encontradas em Qumran, onde os Rolos do Mar Morto foram copiados ou usados, mostram que omosteiro esteve ocupado de forma intermitente. As ocupações ocorreram do início do século I a.C. até aprox. 37a.C, e então de 4 a.C. a 68 d.C, e finalmente de 132 a 135 d.C. Moedas datadas de 66-70 d.C. indicam que a

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fortaleza Masada estava inabitada na época da primeira revolta judaica e esteve em contato com Jerusalém até69-70 d.C. (Yadin, Masada, pp. 108, 168, 172).

Bibliografia. Florence A. Banks, Coins of Bible Days, Nova York . Macmillan, 1955. G. A. Barrois, "Chronology,Metrology etc"., IB, I, 153-164. A. Ben-David, "The Standard ofthe Sheqel", PEQ, XCVIII (1966), 168ss.; "TheTalmud Was Right! The Weight ofthe Biblical Sheqel", PEQ, C (1968), 145-147, CornPBE, "Coins", pp. 228-230;"Weights and Measures", pp. 705-708. David Diringer, "Weights", DOTT, pp. 227-230. H. Hamburger, "Money,Coins", IDB, III, 423-435. A. Kindler, "Coins as Documents for Israel's Ancient History", Antiquity and Survival, II(1957), 225-236. Y. Meshorer, "A Stone Weight from the Reign of King Herod", IEJ, XX (1970), 97ss. A.Reifenberg, Ancient Jewish Coins, 2a ed., Jerusalém,1940; IsraeVs History in Coins from the Maccabees to theRoman Conquest, Londres.Horovitz, 1953. R. B. Y. Scott, "Weights and Measures ofthe Bible", BA, XXII (1959),22-40; "The Scale-Weights from Ophel, 1963-64". PEQ. XCVII (1965), 128-139; "The N-S-P Weights fromJudah", BASOR, #200 (1970), pp. 62-66. O. R. Sellers, "Weights and Measures", IDB, IV, 828-839. D. H.Wheaton, "Money", NBD, pp. 836-841. D. J. Wiseman e D. H. Wheaton, "Weights and Measures", NBD, pp.1319-1325.

SALÁRIOCompensação paga, em dinheiro ou bens, a um trabalhador contratado. A moeda não era o tipo mais comum depagamento na Palestina antes do período grego. Nos tempos bíblicos, os homens eram contratados paradiversos serviços, e apesar de geralmente receberem pelo dia de trabalho, existe uma referência que cita opagamento anual (Is 16.14; 21.16). Os trabalhadores pagos eram homens livres, às vezes estrangeiros, porémeram pessoas pobres que haviam perdido suas terras. Jacó prestou serviços durante 14 anos por suas esposas Raquel e Leia, depois fez com Labão um acordo peloqual receberia pelos serviços prestados sob a forma de animais selecionados, ao cuidar da manada (Gn 29.15;30.28,32ss.). Entre os trabalhadores pagos encontravam-se, entre outros, os trabalhadores agrícolas (Mt 20.1-16); pedreiros, marceneiros, e ferreiros, assim como aqueles que reparavam o Templo durante o império do reiJoás (2 Cr 24.12); enfermeiras (Ex 2.9), soldados (Lc 3.14); pastores (Jo 10.12) e pescadores (Mc 1.20). Atémesmo a contratação de meretrizes é mencionada (Ez 16.31).O AT não fornece informações sobre a quantia paga regularmente. De qualquer forma, não se sabe a quanto odinheiro equivalia comparado ao nosso tempo, e, sem dúvida, as taxas variaram com o passar dos séculos. Umescritor estima que nos tempos do NT um dia comum de trabalho seria equivalente a alguns dólares. Estespagamentos eram acordados caso a caso, considerando-se a qualificação. Na parábola em Mateus 20.1-16 é feita menção a um homem pagando um "denário" ou um "dinheiro" por dia(antigo ouro romano ou moeda de prata) aos trabalhadores de sua vinha. Ao pagar a todos os seus homens amesma quantia todos os dias ao final do dia, embora alguns tenham sido contratados muito mais tarde do queoutros, o empregador representa a generosidade graciosa de Deus e talvez também sua provisão para asnecessidades mínimas de seu povo. A lei de Moisés protegia os trabalhadores contra o tratamento injusto. O salário diário deveria ser pago na noitedo mesmo dia e nunca deixado para a manhã seguinte (Lv 19.13; Dt 24.14ss.). Mas acredita-se que os servoscontratados deveriam ter uma vida difícil (Jó 7.1ss.). Os empregadores nem sempre mantinham sua palavra,como no caso de Labão e Jacó (Gn 31.7). Os profetas denunciavam aqueles que retinham o salário ou queoprimiam o assalariado (Jr 22.13; Ml 3.5; cf. Tg 5.4). O termo "salário" (galardão ou recompensa) é também utilizado de forma figurativa, como a compensaçãorecebida por aqueles que trabalham na seara do Senhor Jesus Cristo (que é composta por almas, João 4.36), eda morte como o salário do pecado (Rm 6.23). Bibliografia. Leon Morris, The Wages of Sin, Londres. Tyndale Press, 1954. N. B. B.

Ficar como fiador do companheiro (6:1-5) - Estudo no Livro de Provérbios - Antônio Neves de Mesquita Coisa tremenda é pôr o nome num documento de outrem, assumindo a obrigação de pagar, se o outro falhar.Isso é mais grave do que parece e não poucas vezes caímos nessa ratoeira. Este autor está calejado disso,mas prometeu jamais transgredir esse mandamento. É proibido ficar como fiador. Talvez haja uma ressalva, quefaremos bem em colocar aqui: caso o afiançado der outras garantias por fora, de modo a cobrir os riscosassumidos. Assim ainda poderá ser dada a fiança, mas o melhor é: nem assim, nem de modo algum. É preceitobíblico. Não poucos têm sido arruinados por darem fiança a outrem. Não se entenda que todos que pedem fiançasão caloteiros; todavia, no caminho acontecem coisas que levam um homem direito a não poder cumprir as suasobrigações. Então aí está o fiador. Filho meu, se ficaste por fiador do teu companheiro, o se te empenhaste aoestranho (6:1). A doutrina é que não devemos ficar por fiadores de companheiros, isto é, Irmãos ou atéestranhos. Nem num caso nem noutro. Se ficarmos por fiador de quem quer que seja, já estás enredado com osteus lábios, estás prego com as palavras da tua boca (v. 2). Como se vê, o estatuto da fiança é antigo. Moiséslegislou quanto a emprestar dinheiro, que é bem melhor do que ficar por fiador (Deut. 23:19). É melhor emprestar,

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admitindo que se pode perder, do que ficar por fiador. Se perdermos o emprestado, perdemos o nosso; mas seficarmos por fiador poderemos perder até o que não é nosso. O conselho é este: Filho meu, agora faze isto: livra-te, pois caíste nas mãos do teu companheiro (v. 3), continuando a dar instruções quanto ao modo de se livrar darede, implorando e não descansando nem de dia nem de noite, até se livrar da emboscada. Isso, atualmente éimpossível, pois fiança é assinatura em documento, o que não seria o caso antigamente, porquanto a palavravalia. Como se poderia retirar a fiança dada em documentos? Não há jeito. Em casos de fiança de casa, oCódigo Civil, nos Artigos 1500/1501, admite que o fiador pode denunciar a fiança dada; mas os que pedem afiança logo se cobrem contra esta possibilidade, incluindo no contrato a cláusula de que o fiador abre mãodaquele direito; e, como poucos conhecem o Código Civil, então a prescrição é quase nula. O verso 5 usa umalinguagem típica de agir como a gazeia, ao se livrar do caçador, e a ave, do passarinheiro. Registrando nestapágina esses conselhos, esperamos que os dez leitores do livro aprendam a lição.Em Israel a fiança podia ser dada em objetos, como penhores. Todavia, o sábio legislador foi muito severo namaneira como se poderia aceitar essa fiança. Em Êxodo 22:25-27 admite-se dar objetos em penhor. Caso oirmão fosse pobre, daria o vestido; este, no entanto, deveria ser restituído antes do pôr do sol, para que secobrisse com ele de noite. No caso de penhor de animal, este deveria ser entregue tal qual havia sido recebido.Em Levítico ainda há prescrições quanto a emprestar dinheiro. Se fosse a um irmão, não se podia cobrar juros; aestranho, sim. O que Moisés preveniu foi a usura contra o pobre. As Caixas Econômicas, nas suas seções depenhores, contam uma história triste, de gente que dá em penhor, a troco de meia dúzia de cruzeiros, objetos deestimação e até necessários para o sustento da vida, como máquinas de costura e outros. Isso deveria serproibido, Mas a fome é má companheira, e a miséria é qualquer coisa que deve escurecer o coração do pobre.Os intérpretes de Provérbios discutem minuciosamente os prós e os contras dessa escritura, e chegam acomentar o uso do dinheiro como um dos motivos de fianças em bancos, casas comerciais, agenciamento dediversas naturezas. O uso do dinheiro é um índice do caráter; e o que toma dinheiro emprestado, com um fiadoramigo, deve ser um homem de caráter comprovado. O que toma dinheiro emprestado para negociatas émoralmente fraco e praticamente desonesto. Vive do que tens e não cries dificuldades para os outros. O capítuloora em estudo previne especialmente contra dar fiança a estrangeiros. Isso seria possível em tempos antigospara comerciantes ambulantes, comprando em um lugar, para vender em outro. Cuida-te contra tais práticas.Jamais ponhas o teu nome em papel que envolva fiança. Se te empenhaste ao estranho (v. 1), estás enredadocom o que dizem os teus lábios (v. 2). Trata-se, naturalmente, de fiança verbal, que nos tempos antigos valia,como, o mandar um cabelo da barba a alguém, pedindo emprestado. O cabelo era sólida garantia depagamento.Possivelmente a referência "ao estranho" signifique "a almocreves", que vinham à Palestina comprar azeite evinho, para venderem na Fenícia, que não produzia em abundância esses produtos. Então o comerciantevenderia a crédito e precisaria de um fiador para a dívida, até que o ambulante voltasse. Se era isto o quesignifica "ao estranho", então o risco era maior ainda, porque os tais, depois de vendidos os artigos, voltariam ounão. O comércio ambulante de azeite é muito comum na Europa, andando os assim chamados "almocreves",com um burrico, transportando dois pequenos barris, vendendo de porta em porta aos que não cultivam oliveirase vinhedos.

INTERAÇÃOO amor ao dinheiro desperta o lado mais primitivo do ser humano. Por dinheiro, as pessoas mentem, golpeiam,dissimulam, roubam, matam, etc. Por dinheiro os homens constroem impérios sem prestar atenção na pobrezaestabelecida ao redor deles. Por dinheiro pessoas lucram através do suor do rosto alheio, apesar de a Bíbliadizer que o homem viveria do suor do próprio rosto. Enfim, o apego ao dinheiro é o elemento responsável pormuitas tragédias humanas. À luz do ensino de Provérbios, devemos munir-nos da sabedoria divina em relaçãoao dinheiro para não cometermos as mesmas injustiças que os homens sem Deus cometem.

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:Definir fiador, empréstimo, usura e suborno.Decidir usar corretamente o dinheiro.Buscar o equilíbrio financeiro.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICAProfessor, providencie para a aula de hoje revistas antigas e jornais que tenham matérias ou artigos a respeito deescândalos financeiros (agiotagem, corrupção, etc).Divida a turma em quatro grupos. Solicite aos alunos queeles façam uma pesquisa sobre escândalos financeiros utilizando as revistas e jornais. Reúna os gruposnovamente e dê três minutos para cada grupo relatar a matéria escolhida. Em seguida, pergunte a opinião delessobre o caso. Ouça as respostas. Conclua a tarefa afirmando que praticar atos ilícitos para obter dinheiro nãocompensa, pois é um grave pecado contra Deus e contra o próximo!

Resumo da Lição 4 - Lidando de Forma Correta com o Dinheiro

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I. O CUIDADO COM AS FIANÇAS E EMPRÉSTIMOS1. O Fiador. 2. Empréstimo. II. - O CUIDADO COM O LUCRO FÁCIL1. Evitando a usura. 2. Evitando o suborno. III. O USO CORRETO DO DINHEIRO1. Para promover valores espirituais. 2. Para promover o bem-estar social. IV. BUSCANDO O EQUILÍBRIO FINANCEIRO1. Buscando a suficiência. 2. Buscando o que é virtuoso. SINOPSE DO TÓPICO (1) O cristão deve ter prudência ao decidir ser um fiador ou efetuar um empréstimo.SINOPSE DO TÓPICO (2) A Bíblia rechaça a prática do lucro fácil que advém da usura e do suborno.SINOPSE DO TÓPICO (3) O conselho bíblico diz que o uso do dinheiro deve promover valores espirituais e obem estar social.SINOPSE DO TÓPICO (4) Uma vida financeiramente equilibrada se caracteriza quando o muito não se tornaexcesso nem o pouco, escassez.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Vida Cristã"Trata do Crédito com CuidadoAs intermináveis pressões de 'mês mais comprido que o dinheiro' é o bastante para separar famílias. Mas, emalguns casos, ter mais dinheiro não é solução. Devemos começar a administrar corretamente o que temos. Omarido e a esposa têm de trabalhar juntos (e haverá o tempo e o lugar para envolver os filhos). Olhe além dospagamentos mensais. Faça uma imagem mental de toda a dívida em destaque. Damos graças a Deus porqueuma taxa de crédito nos permitirá tomar dinheiro emprestado, mas não nos enganemos: os juros serão altos.Cartões de crédito têm sido a ruína de muitos lares. Melhor deixar de comprar a crédito, a menos que tenhadisciplina e limite. Abandone o uso de cartões de crédito, se você sabe que não haverá dinheiro para pagar.Pague suas contas no vencimento. Quando os pagamentos não puderem ser efetuados, comunique ao credor"(Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.146). AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Vida Cristã"É um Mundo Consumista'E o que há de errado com isto?', você pode estar se perguntado. Talvez você pense que eu queira persuadi-lo avender tudo o que tem e ir viver nas montanhas feito eremita. Relaxe, eu não pretendo fazer isto! Nem estoutentando fazê-lo sentir-se culpado por ter uma lista de 'coisas a comprar' guardada na gaveta de cômoda.Não. Não é nada disso.O que estou tentando dizer é que o problema está em ser acometido pela síndrome do 'adquira-e-possua' denossa cultura, em viver para ter e ter para viver, em ter uma casa cheia de 'coisas' - todas estas coisasraramente satisfazem. A batedeira que você almejava desde 1987 rapidamente perderá seu brilho. E logo logovocê estará procurando 'mais uma coisinha' para equipar sua cozinha. A casa de quatro quartos com piscina echurrasqueira na qual você depositou todas as suas economias, em algum momento perderá seu brilho também.E quanto mais ficamos fascinados com as coisas novas que brilham à nossa volta, mais espaço, energia, tempoe dinheiro será necessário para manter o vício do consumo!Coisas e CaosIlyce Glink , uma planejadora financeira [...], faz a seguinte observação:Quando você compra uma casa grande para acomodar suas coisas, você paga altas taxas, altas contas de luz,altas contas de gás e uma hipoteca maior; somando-se ainda tudo o que estas coisas exigem de custos demanutenção!Manter ou expandir as coisas que você já tem toma muito dinheiro e tempo. E não estou falando apenas decasas. Coisas simples como uma placa de memória com maior capacidade de armazenamento para ocomputador do seu filho. Ou 'coisas' como férias de família. Apenas visitar um parque temático já o deixa semalgumas centenas de dólares hoje em dia. E Disneylândia? Bem, é mais fácil ganhar uma medalha de ouroolímpica do que passar as férias lá!Agora, eu imagino que muitos dos leitores ganham consideravelmente mais dólares do que eu e Rick . Outros devocês mantêm família com salário mínimo. Não é minha intenção fazer um debate entre classes aqui. Pelocontrário, quero chamar sua atenção de perdedor financeiro para um simples fato: muitos de nós estamosnadando em dívidas e vivendo um caos conjugal como resultado de nada menos que uma necessidadedescontrolada de possuir e acumular coisas. A verdade é que o caos em nosso casamento poderia ter fim senós simplesmente parássemos de acumular e começássemos a estar satisfeitos com as coisas que já temos"

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(BARNHILL, Julie Ann. Antes que as Dívidas nos Separem. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.70-1).

VOCABULÁRIOAgiotagem: Empréstimo de dinheiro a juros superiores à taxa legal; usura.Mercado Financeiro: Segundo a Economia, é um complexo mecanismo que organiza os processos de compras evendas em comércio (mercadorias, valores imobiliários, câmbio e outros bens).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDABARNHILL, Julie Ann. Antes que as Dívidas nos Separem: Respostas e cura para os conflitos financeiros emseu casamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.PALMER, Michael D. (Ed.) Panorama do Pensamento Cristão. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.

SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 56 p.38.

Questionário da Lição 4 - Lidando de Forma Correta com o DinheiroResponda conforme a revista da CPAD do 4º Trimestre de 2013 - Provérbios e EclesiastesComplete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas

TEXTO ÁUREO1- Complete:"Compra a __verdade__ e não a vendas; sim, a __sabedoria__, e a disciplina, e a __prudência__" (Pv 23.23).

VERDADE PRÁTICA2- Complete:Quando o __dinheiro__ não é dominado como __servo__, mas domina como __senhor__, transforma-se numgrande e terrível tirano.

COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO3- Quais os principais males, ocorridos tanto no passado como no presente, que têm como origem odinheiro?( ) Guerras, assassinatos, fomes e violência.( ) É o que as Escrituras afirmam em 1 Timóteo 6.10.

I. O CUIDADO COM AS FIANÇAS E EMPRÉSTIMOS4- Qual a definição de Fiador, segundo o Dicionário Aurélio?( ) Aquele que fia ou abona alguém, responsabilizando-se pelo cumprimento de obrigações do abonado; aqueleque presta fiança.

5- Quais os conselhos do Sábio para quem deseja ficar como fiador de alguém?( ) O crente deve ter cuidado ao afiançar ou avalizar alguém, pois como diz o sábio, poderá sofrer"severamente aquele que fica por fiador do estranho" (Pv 11.15).( ) Tenha cuidado com o cartão de crédito e com o famoso "cheque emprestado".( ) Este último se não houver fundos para cobri-lo, na data da apresentação, você será cadastrado na lista deemitentes de cheques sem fundos.( ) Siga a recomendação do sábio, evite esse tipo de problema e esteja "seguro" (Pv 11.15).

6- Qual a definição de emprestar, segundo o Dicionário Aurélio?( ) "Confiar a alguém (certa soma de dinheiro, ou certa coisa), gratuitamente ou não, para que faça uso delasdurante certo tempo, restituindo depois ao dono".

7- Quais os conselhos do Sábio para quem deseja emprestar ou ficar como fiador de uma quantia oucoisa a alguém?( ) Sobre isso, o conselho encontrado em Provérbios é atualíssimo: "Não estejas entre os que dão as mãos eentre os que ficam por fiadores de dívidas.( ) Se não tens com que pagar, por que tirariam a tua cama de debaixo de ti?" (Pv 22.26,27).( ) Não há nada de errado em emprestar, ou tomar emprestado, desde que se cumpra o compromisso firmado.( ) Comprou? Pague! Tomou emprestado? Devolva! Quem compra e não paga, toma emprestado e nãodevolve, age desonestamente para com a pessoa que lhe deu crédito e desonra o nome do Senhor.

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II. - O CUIDADO COM O LUCRO FÁCIL8- É lícita a prática de emprestar dinheiro a juros? Por que?( ) Para Milton C. Ficher, erudito em Antigo Testamento, a legislação de Deuteronômio 23.19,20 já proibia aprática de se "emprestar com usura" ("juros" na ARA).( ) Mas não apenas dinheiro, também comida e "qualquer coisa que se empreste à usura".( ) Os termos hebraicos neshek e nashak aludem a qualquer tipo de cobrança abusiva feita por ocasião dopagamento da dívida.( ) O princípio de não cobrar juros aos seus irmãos devia ser observado pela nação israelita.( ) Sobre isso e acerca de quem habitaria o tabernáculo do Altíssimo, Davi advertiu solenemente (Sl 15.5).( ) A legislação brasileira prevê que o crime de usura, ou agiotagem, ocorre quando os juros cobrados porparticulares forem maiores que os praticados pelo Mercado Financeiro e permitido por lei.( ) Portanto, agiotagem é crime! É pecado!

9- O que é o suborno, de acordo com os léxicos?( ) Subornar é "dar dinheiro ou outros valores a, para conseguir coisa oposta à justiça, ao dever ou à moral".( ) Subornar é corromper para ganhar vantagens.( ) A imprensa veicula constantemente exemplos de pessoas que receberam suborno quando deveriam zelarpelo cumprimento de suas obrigações.( ) A Palavra de Deus afirma que aquele que aceita suborno secretamente perverte o caminho da justiça (Pv17.23).( ) O cristão não pode aceitar suborno nem muito menos pagá-lo, pois ele anda na luz e precisa honrar a Deusem todas as áreas de sua vida.( ) A prática do suborno é uma perigosa armadilha.( ) O que se apresenta como lucro hoje, amanhã se revelará numa perda irreparável.( ) Por isso, atentemos ao conselho de Provérbios (Pv 17.23 - ARA).

III. O USO CORRETO DO DINHEIRO10- Como promover valores espirituais com o uso correto do dinheiro?( ) "Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, e a disciplina, e a prudência" (Pv 23.23).( ) Aquilo que é eterno custa caro e, por isso, poucos têm interesse nesse investimento.( ) Para Judas foi mais fácil vender Jesus do que se desfazer de sua cobiça.( ) O mesmo aconteceu com os irmãos de José - Venderam-no para o Egito por um punhado de dinheiro (Gn37.1-36).( ) Hoje, muitos crentes estão negociando a sua herança espiritual e moral, trocando-a por coisaspecaminosas.( ) Por que não investir o dinheiro naquilo que promove a sabedoria, a instrução e o conhecimento? Cuidado!( ) Não desperdice o seu salário com futilidades. Adquira somente o que glorifica a Deus e honra o Evangelhode Cristo.

11- Como usar o dinheiro de modo correto para promover o bem-estar social? Complete:Para o pobre, o __dinheiro__ mal dá para suprir as necessidades mais elementares e básicas. Felizmente, o__dinheiro__ não é o único valor que realmente conta, pois "melhor é o pobre que anda na sua sinceridade doque o de caminhos perversos, ainda que seja __rico__" (Pv 28.6). Há muitos crentes com dinheiro, e muitodinheiro, mas que não o utilizam para honrar a Deus e ajudar ao próximo. Eles não trazem os seus __dízimos__à Casa do Senhor, não ofertam, não contribuem com a obra missionária, não investem em obras sociais e nemdo bem-estar da própria família cuidam. A estes as Escrituras chamam de insensatos (Pv 17.16 - ARA). Os taisainda não leram o conselho do sábio: "Porque as __riquezas__ não duram para sempre; e duraria a coroa degeração em geração?" (Pv 27.24). Quando morrerem, outros irão usufruir o que eles deixarem!

IV. BUSCANDO O EQUILÍBRIO FINANCEIRO12- Como buscar o ponto de equilíbrio financeiro?( ) Em Provérbios 30.8,9, o sábio ensina o sentido de ter uma vida financeira suficiente, isto é, nem pobrezanem riqueza.( ) Esse ponto de equilíbrio define bem o que é ter uma vida próspera na perspectiva bíblica.( ) É ter a suficiência, como ensinou o apóstolo Paulo (Fp 4.19).( ) Essa suficiência mantém nossa vida equilibrada.( ) Ela não permite o muito tornar-se excesso nem o pouco virar escassez. Atentemos ao conselho do sábio!

13- O que é virtuoso para o Sábio e como adquiri-lo?( ) Para o sábio, há coisas que superam o valor do dinheiro: "Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, eo homem que adquire conhecimento.

Page 14: 4º Trimestre de 2013 LIÇÃO Nº 4 – LIDANDO DE FORMA CORRETA COM O DINHEIRO

21/10/13 Lição 4 - Lidando de Forma Corre

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( ) Porque melhor é a sua mercadoria do que a mercadoria de prata, e a sua renda do que o ouro mais fino.( ) Mais preciosa é do que os rubins; e tudo o que podes desejar não se pode comparar a ela" (Pv 3.13-15).( ) A sabedoria, como bem espiritual, em muito supera o dinheiro, pois para o sábio, a riqueza do verdadeirosaber não se compara com a mais bela e cobiçada joia.( ) É incomparável o seu valor (Pv 8.11).( ) Diz ainda Salomão: "Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas; e a graça émelhor do que a riqueza e o ouro" (Pv 22.1).

CONCLUSÃOComplete:A presente lição mostrou que, embora o __dinheiro__seja algo essencial à vida, não é o mais importante. Háoutros valores mais importantes do que ele. É necessário, portanto, buscarmos um viver __equilibrado__ comoresultado da obediência aos princípios da Palavra de Deus. Em Cristo, o centro de toda __revelação__ bíblica,temos toda a __suficiência__ de que precisamos. Aleluia! RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

AJUDACPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE- http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htmBÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPADBíblia de estudo - Aplicação Pessoal.Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.GARNER, Paulo . Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDACHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD)STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPADO NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. DouglasDicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, João Rea - CPAD.Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD.25 Maneiras de Valorizar as Pessoas - Autores: João C. Maxwell & Les Parrott, PH. D. - Editora: SEXTANTEEstudo no Livro de Provérbios - Antônio Neves de Mesquita http://www.gospelbook.netwww.ebdweb.com.brhttp://www.escoladominical.nethttp://www.portalebd.org.br/

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