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4º TRIMESTRE • 2015 • Nº 313 COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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4º TRIMESTRE • 2015 • Nº 313

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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2 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2015

1. A relevância do livro de Apocalipse 1:“‘Sobe para aqui’, diz-lhe a misteriosa voz (Ap 4:1); e João transportado

para dentro das regiões tão estranhas e remotas que muitos cristãos hesitam em explorá-las com ele. Os evangelhos e as cartas são mais familiares e mais acessíveis. Será que este extraordinário livro do fim da Bíblia, pertencente (em mais de um sentido) a um mundo inteiramente diferente, tem algo a ver com o pragmatismo de vida do século XX [e XXI]? Desde princípio, no entanto, o livro de Apocalipse afirma ter sido escrito para o benefício, não de uma mino-ria da igreja, mas de todos; e não para sua própria época somente, mas para a igreja em todas as épocas. Como todo o resto da Bíblia, o Apocalipse fala hoje.” (WILCOCK, Michael. A mensagem de Apocalipse: eu vi o céu aberto. 2 ed. Tradução de Alexandros Meimaridis. São Paulo: ABU, 2008, p.8).

2. A relevância do livro de Apocalipse 2:“Todos os escritos do Novo Testamento foram destinados especificamente

para os cristãos do primeiro século, mas não hesitemos em aceitar sua rele-vância para os cristãos modernos. Ora, se agimos assim a respeito dos livros que foram escritos especificamente para pessoas ou grupos, quanto mais as partes do Novo Testamento que foram escritas especificamente para os cris-tãos em geral!” (Idem).

3. O número 7:“Não há nenhuma indicação nas sete igrejas que elas representem sete

períodos sucessivos da história da igreja. Mas sete era um dos números favo-ritos de João, e parece ter sido o símbolo de plenitude, estar completo. João escolheu estas sete igrejas que ele conhecia bem para que elas servissem a igreja toda. Sete não é um número sagrado. O Anticristo tinha sete cabeças e sete coroas (13:1). O significado aqui é diversidade dentro da unidade básica. Desta forma João indicou que apesar de endereçado a sete igrejas conhecidas dele o Apocalipse era para toda a igreja.” (LADD, George Eldon. Apocalipse:

13 DE OUTUBRO DE 2015

Que livro é esse?

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introdução e comentário. Tradução de Hans Udo Fuchs. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.21).

4. A ilha de Patmos:“Patmos era uma das diversas ilhas pequenas a sudeste da costa da Ásia

Menor. Tinha uns 16 quilômetros por 10, uma ilha nua, vulcânica, com eleva-ções de até 300 metros. Na literatura romana encontramos indicações de que ilhas como esta eram usadas para exilar criminosos políticos.” (Ibidem, p.25).

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4 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2015

210 DE OUTUBRO DE 2015

O Cristo glorificado

1. Descobrindo o Senhor:“O Senhor Jesus Cristo fala e é descrito em Sua glória e magnificência

atuais (...). Começa dizendo que este livro é uma revelação, um desvenda-mento da coberta ou véu que ocultava algum monumento, a fim de que agora todo mundo possa ver a sua beleza, sua obra de arte, etc. por certo, neste livro, o objetivo é tornar conhecido algo que antes estava desconhe-cido ou oculto. O fato que se nota em primeiro lugar é que esta Revelação ou Apocalipse é de Jesus Cristo. Pertence a Ele, porquanto Deus deu-a a Ele. Também Lhe deu permissão ou encargo de torná-la conhecida dos Seus ser-vos. A Revelação inclui descrições do próprio Senhor Jesus Cristo, muitas de Suas atividades nos eventos profetizados, e algumas palavras da Sua boca. É o Deus-Homem, a Divindade incorporada, que fala, age e recebe glória e adoração.” (Turner, Donald D. Exposição do Apocalipse. São Paulo: Impren-sa Batista Regular, 1983, p.18).

2. O “Filho do homem”:“Em sua visão da vinda do Reino de Deus, Daniel viu o próprio Deus sen-

tado em seu trono, cercado de multidões de anjos que o serviam. ‘E eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do homem, e dirigiu-se ao An-cião de dias’ (Dn 7:13). Mais tarde ‘Filho do homem’ se tornou uma expres-são messiânica fixa para identificar o Salvador celestial; era o título preferido de Jesus para si mesmo e sua missão. A referência deste versículo indica dire-tamente para Daniel, identificando assim Jesus como o Rei celestial, ao mes-mo tempo destacando que apesar de ser como homem ele não é somente homem; ele é sobrenatural.” (LADD, George Eldon. Apocalipse: introdução e comentário. Tradução de Hans Udo Fuchs. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.27).

3. Do peito aos pés:“O apóstolo que se reclinara no peito de Jesus (Jo 13:23) prostrou-se aos

pés do Senhor como se estivesse morto. Uma visão do Cristo exaltado não

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produz outra coisa senão grande reverência e temor (Dn 10:7-9). É preciso ter essa atitude de respeito hoje, quando tantos cristãos falam e agem com fa-miliaridade indevida com Deus. A reação de João ilustra o que Paulo escreveu em 2 Coríntios 5:16: ‘se antes conhecemos a Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo’. João não estava mais ‘aconchegado’ junto ao coração do Senhor, relacionando-se com ele de forma que havia feito an-tes.” (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento 2. Santo André: Geográfica, 2006, p.725).

4. Primeiro e Último:“O título ‘primeiro e último’ é derivado de Isaías 41.4; 44.6; 48.12, em que

se refere a Deus como Criador de todas as coisas e soberano sobre a história. Bauckham (...) também afirma: ‘Deus precede todas as coisas, como aquele que as criou, e ele levará todas as coisas ao seu cumprimento escatológico. Ele é a origem e o alvo de toda a história. Ele tem a primeira palavra na cria-ção e a última na nova criação’ (...). No contexto de Apocalipse 1.17,18, essa soberania estende-se agora a Cristo.” (OSBORNE, Grant R. Apocalipse: co-mentário exegético. Tradução: Robinson Malkomes e Tiago Abdalla T. Neto. São Paulo: Vida Nova, pp.104-105).

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6 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2015

17 DE OUTUBRO DE 2015

3 À igreja, com carinho

1. Esboço das cartas:“As cartas têm uma estrutura básica. Cada uma começa por apresentar

o Autor da correspondência: Jesus Cristo, o Cordeiro, digno de receber po-der, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor para todo o sempre (Ap 5.12). O texto de cada carta vem da boca de Jesus, apresentado sob diferentes títulos. Cada título tem uma razão para a sua adoção, como o demonstram a leitura e a interpretação das cartas. Esse título resume, mesmo que cifradamente, a advertência que a carta contém. A seguir, as igrejas são descritas em suas características essenciais. Os detalhes são riquíssimos e se relacionam às experiências históricas das cidades e das comunidades.” (AZE-VEDO, Israel Belo de. Tem mensagem para você: uma abordagem ao livro de Apocalipse. São Paulo: Hagnos, 2011, p.16).

2. Anjos=mensageiros:“João batista enviou mensageiros a Jesus; lá em Lucas 7.24 a palavra anjos

para mensageiros. Jesus enviou mensageiros a Samaria a fim de que lhe pre-parassem uma pousada; lá em Lucas 9.52 a palavra anjos para esses outros mensageiros. Em Mateus 11.10, o próprio Jesus usou a palavra anjo para se referir a João Batista quando disse: ‘Eis aí o envio diante de tua face o meu mensageiro.’ Portanto não existe barreira real alguma a impedir que se en-tenda, nesta passagem [Ap 1:20] o Senhor chamando seus líderes humanos à responsabilidade.” (MIRANDA, Neemias Carvalho. Apocalipse: comentário versículo por versículo. Curitiba: A. D. Santos, 2013, p.34).

3. Jesus, o princípio da criação:“Podemos traduzir esta frase de duas maneiras: o ‘começo’ da criação, ou

a ‘origem’ da criação. Quase com certeza esta última possibilidade é a mais certa, porque para João não há dúvida de que Cristo é eterno. Ele é o primei-ro e o último, o Alfa e o Ômega ([Ap] 1:17s; 2:8; 21:6; 22:13); ele transcende toda a criação. Na carta de Paulo aos Colossenses a mesma ideia aparece

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também: Cristo é o primogênito de toda a criação (Cl 1:15).” (LADD, George Eldon. Apocalipse: introdução e comentário. Tradução de Hans Udo Fuchs. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.51).

4. Conhecimento absoluto:“Todas as cinco cartas dirigidas às igrejas que têm pontos fortes come-

çam essa seção com (...) oida ta erga sou, Conheço tuas obras; cf. 2.2,19; 3.1,8,15). Mounce (...) observa que nesse contexto oida não pode ser com-preendido como mero conhecimento humano de fatos, e Horstmann (...) diz que, em João, o termo significa conhecimento intuitivo, ou incontestável, sempre que o sujeito é Jesus. Isso deve se aplicar também a Apocalipse, em que o verbo ocorre sete vezes nas cartas dos capítulos 2 e 3 (2.9.13, em acréscimo às cinco igrejas mencionadas antes), sempre com a ideia de co-nhecimento absoluto. (OSBORNE, Grant R. Apocalipse: comentário exegéti-co. Tradução: Robinson Malkomes e Tiago Abdalla T. Neto. São Paulo: Vida Nova, pp.123-124).

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8 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2015

24 DE OUTUBRO DE 2015

4 Acima de todo poder

01. O trono de Deus:“Como em Isaías 6, Deus está no centro da cena. (...) (thonos, trono) é uma

das ênfases principais do livro, contrapondo o “trono de Deus” ao “trono” de Satanás ([Ap] 12.5 contra 13.2; cf. 2.13; 16.10) e, provavelmente nesse capítulo, com o trono de César também. O termo ocorre treze vezes somente nesse breve capítulo. Originalmente designado como uma cadeira para con-vidados especiais, o ‘trono’ se tornou um símbolo da majestade soberana do rei. Ele significada tanto governo como julgamento (...).” (OSBORNE, Grant R. Apocalipse: comentário exegético. Tradução de Robinson Malkomes e Tiago Abdalla T. Neto. São Paulo: Vida Nova, p.251).

02. Os seres viventes:“(...) ‘seres viventes’ como estes foram vistos pelo profeta Ezequiel duran-

te a primeira e extraordinária visão que teve (Ez 1). Embora as seis asas de cada ser vivente lembrassem muito a visão que Isaías teve dos serafins (Is 6), a maior parte da visão de João corresponde aos seres vistos por Ezequiel, os quais ele chama de querubins (Ez 10:20). Os querubins da Bíblia estão muito longe de ser os anjinhos de asas e covinhas, dos quadros que conhecemos. São criaturas que impões respeito, indicações visíveis da presença de Deus.” (WILCOOK, Michael. A mensagem de Apocalipse. Tradução: Alexandros Mei-maridis et all. São Paulo: ABU Editora, 2003, pp.41-42).

03. A importância da morte de Cristo:“A vitória final de Cristo como Leão de Judá – O Messias conquistador –

só é possível porque antes ele sofreu como Cordeiro. Aqui nos deparamos como um grande mistério, algo que o Novo Testamento afirma mas não ex-plica, porque envolve realidades inexprimíveis em palavras no ponto em que o mundo espiritual de Deus corta o mundo histórico do homem. A dignida-de e capacidade de Cristo de abrir os selos do rolo da história e destino da humanidade dependem da vitória que ele obteve em sua vida encarnada. Se

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ele não tivesse vindo em humildade, como Salvador sofredor, não poderia vir como Messias conquistador.” (LADD, George Eldon. Apocalipse: intro-dução e comentário. Tradução de Hans Udo Fuchs. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.67).

04. Os sete chifres e os sete olhos de Cristo:“Os sete chifres representam a plenitude de poder que o Cordeiro possui.

No Antigo Testamento o chifre é símbolo comum de força, aparecendo pela primeira vez em Dt 33:17, e frequentemente nos Salmos (Sl 18:2; 112:9). Jesus, depois de ressuscitar, afirmou: ‘Toda autoridade me foi dada no céu e na terra’ (Mt 28:18). O Cordeiro também tem sete olhos; isto indica sua onisciência, que ele pode ver tudo. Pano de fundo para isto é Zc 4:10, onde as sete lâmpadas na visão do profeta ‘são os sete olhos do Cordeiro; eles são identificados também como os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra. Assim João retrata de maneira simbólica o relacionamento entre Cristo e o Espírito Santo com Deus-Pai.” (Ibidem, p.67).

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10 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2015

1 DE AGOSTO DE 2015

501. Cristo Cavaleiro:“O primeiro cavaleiro era branco; e seu cavaleiro segurava um arco, re-

cebeu uma coroa e ‘cavalgava como vencedor determinado a vencer’. Por fazer parte de uma série de cavaleiros apocalípticos, muitos comentaristas concluem que ele também simboliza desastre – no caso dele, conquista militar. Mas em todo Apocalipse o branco simboliza justiça; coroas e vitó-rias pertencem a Cristo; e em 19.11-15 o cavalo branco é chamado ‘Fiel e Verdadeiro’, ‘a Palavra de Deus’ e até ‘Rei dos reis e Senhor dos senhores’. Assim, estamos certos que, antes de outros cavaleiros disseminarem os hor-rores da guerra, fome e morte, Cristo cavalga primeiro como o cabeça da cavalgada, decidido a ganhar as nações pelo evangelho.” (STOTT, John. O incomparável Cristo. Tradução de Lucy Hiromi Kono Yamakami. São Paulo: ABU, 2006, pp.200-201).

02. Almas debaixo do altar:“João vê as almas dos mártires debaixo do altar, mas isto nada tem a

ver com o estado intermediário dos mortos e sua situação naquele mo-mento; é só uma maneira vívida de mostrar que eles foram martirizados pelo nome do seu Deus.” (LADD, George Eldon. Apocalipse: introdução e comentário. Tradução de Hans Udo Fuchs. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.78).

03. Os 144 mil:“Sendo assim, os cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos de

Israel simbolizam a igreja, que é selada para passar pela grande tribulação. A lista apresentada por João dos selados de cada tribo, nos versículos de 5 a 8, possui algumas irregularidades. A tribo de Dã não aparece e a tribo de José, por sua vez, aparece duas vezes, já que Manassés é seu filho. “Até hoje não foi apresentada nenhuma explicação satisfatória para esta lista de nomes irre-gular, a não ser esta: que João queria dizer que as doze tribos não são o Israel literal, mas o Israel verdadeiro, espiritual – a igreja”. (ROCHA, Alan (org.). O

O princípio das dores

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Apocalipse: escreva, pois, as coisas que você viu, tanto as presentes como as que estão por vir. São Paulo: GEVC, 2014, p.64).

04. Os 144 mil e a Grande Multidão:“(...) nos versículos de 1 a 8, temos uma visão dos crentes, no limiar da

grande tribulação (os 144 mil), sendo selados para serem protegidos da ira de Deus, que se derramará sobre o mundo; este é o primeiro quadro. O segundo quadro vai dos versículos 9 a 17, em que vemos esse mesmo grupo, depois de ter passado pela tribulação, já na eternidade, com Deus.” (Ibidem, pp.65-66).

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12 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2015

7 DE NOVEMBRO DE 2015

601. Não escrevas:“Nesse contexto, Deus ordena a João para ‘selar’ a mensagem dos sete

trovões e, então, lhe diz para não ‘escrevê-la’. Portanto, João está sendo cha-mado a afirmar o controle soberano de Deus sobre os juízos proclamados a seus leitores. A principal mensagem é a da soberania. Deus está no controle, e os santos não precisam conhecer todos os detalhes.” (OSBORNE, Grant R. Apocalipse: comentário exegético. Tradução: Robinson Malkomes e Tiago Abdalla T. Neto. São Paulo: Vida Nova, p.449).

02. “Até quando?”:“O tempo do cumprimento dos propósitos de Deus está próximo. Em bre-

ve, Deus agirá de forma decisiva e triunfará sobre as forças do mal. respon-derá ao clamor de ‘Até quando?’ dos santos perseguidos e martirizados (Sl 6:3; 13:1; 94:3).” (ADEYEMO, Tokunboh (ed.). Comentário bíblico africano. Tradução de Heloísa Martins et al. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.1601).

03. Doce e amargo:“É doce ler sobre o tempo em que todas as injustiças na terra serão corri-

gidas. Ao mesmo tempo, contudo, o estudo das profecias também tem um sabor amargo. Há amargor no próprio julgamento produzido pelas Escrituras proféticas. Há amargor na visão dos julgamentos que em breve sobrevirão ao judaísmo e à cristandade apóstatas. Há amargor em comtemplar a con-denação eterna de todos que rejeitam o Salvador.” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: Novo Testamento. Tradução de Alfred Poland et al. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.1007).

04. Perseguição à igreja:“O testemunho da igreja causará dano ao mundo (11:5). Por isso, ela será

perseguida e se tornará vítima da cólera da besta, após cumprir a missão. O versículo 7 diz que a besta que sobe do abismo a vencerá e a matará. Os

Toques de alerta

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versículos 8 e 9 mostram o povo da terra festejando a sua morte: ... nações verão os seus corpos mortos (...) e não permitiram que sejam sepultados. Os que habitam na terra se regozijaram sobre eles, e se alegraram. Não ser sepultado, na cultura judaica, era vergonha e motivo de chacota. A igreja, perseguida e silenciada, será ridicularizada por esse tempo.” (ROCHA, Alan (org.). O Apocalipse: escreva, pois, as coisas que você viu, tanto as presentes como as que estão por vir. São Paulo: GEVC, 2014, p.82).

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14 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2015

14 DE NOVEMBRO DE 2015

701. A mulher grávida:“O início do capítulo 12 trata de uma mulher: Viu-se um grande sinal

no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça (v. 1). De acordo com o nosso entendimento, essa mulher é um símbolo do povo de Deus, do Antigo e do Novo Testamentos. Este povo pode ser chamado de “igreja”, nos dois momentos. Paulo chama os crentes de “Israel de Deus” (Gl 6:16). Pedro interpretou que as promessas de Deus feitas a Abraão estavam se cum-prindo na igreja (At 3:25-26). Hendriksen entende que o povo de Deus, de ambos os testamentos, é um só: “é o povo escolhido em Cristo (...). Abraão é o pai de todos os crentes, quer sejam circuncidados quer não”. Stott, de igual modo, afirma que essa mulher representa a igreja do Anti-go e do Novo Testamentos. (ROCHA, Alan (org.). O Apocalipse: escreva, pois, as coisas que você viu, tanto as presentes como as que estão por vir. São Paulo: GEVC, 2014, p.88).

02. O menino que nasceu:“Essa mulher é descrita como estando grávida, gritando com dores de par-

to, sofrendo tormentos para dar à luz (v. 2). Como ficará claro mais à frente, a semente da mulher, a criança poderosa que nasceria, é uma referência a Cristo. Por esse versículo, entende-se que, a grande missão do povo de Deus, ao longo da história, foi a de dar à luz a Cristo. Deus preparou um povo especial para trazer Jesus Cristo ao mundo. Contudo, a chegada do Messias não aconteceu sem sofrimentos. Ao longo do Antigo Testamento, “houve muitas perseguições tentando impedir a vinda do Messias prometido. Mas Deus protegeu seu povo e na plenitude dos tempos Jesus nasceu”. Esse versí-culo mostra, então, o povo de Deus “agonizando durante séculos, enquanto esperava o messias que viria, o libertador”.” (Ibidem, p.89).

Contra quem lutamos?

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03. Perseguição do estado satânico:“Foi-lhe dado também que pelejasse contra os santos e os vencesse. Isto

não quer indicar nenhuma manobra militar, mas hostilidade total, não im-porta os meios (veja [Ap] 2:16; 13:4; 19:11). Os principais objetivos da ira da besta são os santos – isto é, ‘os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus’ (12:17). A meta primordial da besta é desviar as pessoas de Cristo, o que ela tenta com perseguição feroz. Ela os vence, mas neste contexto isto não significa que consegue desviar sua lealdade de Cristo para a besta – não consegue fazê-los apostatar – mas consegue perseguí-los terrivelmente.” (LADD, George Eldon. Apocalipse: introdução e comentário. Tradução de Hans Udo Fuchs. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.134).

04. 666:Assim como a primeira besta será personificada no Anticristo pessoal, a

segunda besta será representada, no final, por uma cabeça, que dirigirá toda obra demoníaca e fará de tudo para que as pessoas adorem a primeira besta. Para conseguir seu intento, usará, também, a arma do controle, isto é, obri-gará as pessoas a usarem a “marca” da primeira besta. Como vimos, esta marca não é literal; significa que os não salvos irão trabalhar e pensar para a besta. A vida, na terra, será difícil para os que não se enquadrarem nesse es-quema. Sendo assim, não ter a marca da besta tem a ver com viver a vida em santidade, não se conformar com este mundo (cf. Rm 12:2). Como identificar essa besta e sua atuação? Existe um número que a identifica: 666. Segundo comentamos, esse número representa tudo que é errado, imperfeito e des-provido de Deus. (Ibidem, pp.105-106).

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16 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2015

21 DE NOVEMBRO DE 2015

801. Calor excessivo:“Os pecadores que não se arrependeram quando o sol se escureceu são

agora punidos mediante a intensificação do calor do sol. O escurecimento eles podiam perceber e ignorar; quanto ao calor eles nada podem fazer a não ser senti-lo. Nessas circunstâncias a presença de Deus é reconhecida, mas somente para ser blasfemada e não para ser reverenciada.” (WILCOCK, Michael. A mensagem de Apocalipse: eu vi o céu aberto. 2 ed. Tradução de Alexandros Meimaridis. São Paulo: ABU, 2008, p.117).

02. Trevas excessivas:“O derramar da quinta taça lançou o reino da besta nas trevas e na con-

sequente anarquia, causando grande sofrimento humano. Mesmo assim, as pessoas ainda ‘se recusam arrepender-se’ (repetido nos versículos 9 e 11 [Ap 16]). Como Faraó, que enfrentou cinco das pragas aqui descritas (úlceras, sangue, trevas, rãs e granizo), haviam endurecido o coração e agora era tarde demais. Em vez de glorificar a Deus, elas o amaldiçoavam.” (STOTT, John. O incomparável Cristo. Tradução de Lucy Hiromi Kono Ya-makami. São Paulo: ABU, 2006, p.224).

03. A tríade excessiva:“O versículo 13 apresenta a tríade demoníaca: dragão, besta (Anticristo) e

falso profeta. É a primeira menção clara ao falso profeta, que “é a segunda besta que surgiu da terra para dar apoio à besta em suas exigências blasfe-mas”.255 Da boca de cada membro dessa tríade, João viu sair um espírito imundo, semelhante a rãs. Esses espíritos imundos (demônios) são compara-dos a rãs para indicar seu caráter “abominável, repugnante, asqueroso”.256 Segundo Stott,257 eles representam as “mentiras de propaganda pelas quais os reis de todo o mundo são persuadidos a se reunir para a batalha final”. (ROCHA, Alan (org.). O Apocalipse: escreva, pois, as coisas que você viu, tan-to as presentes como as que estão por vir. São Paulo: GEVC, 2014, p.123).

Tempo esgotado!

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04. Batalha excessiva:“Não está claro por que João fala da montanha de Megido; R.H. Charles

diz que até agora ninguém deu uma interpretação convincente a esta passa-gem; ela não aparece na literatura hebraica. Charles sugere que a referência à montanha como lugar da batalha escatológica sobre as montanhas de Israel. Seja qual for a origem do termo, está claro que com Armagedom João quer dizer o lugar da batalha final entre os poderes do mal e o Reino de Deus.” (LADD, George Eldon. Apocalipse: introdução e comentário. Tradução de Hans Udo Fuchs. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.160).

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18 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2015

28 DE NOVEMBRO DE 2015

901. A Babilônia:“(...) a Babilônia de Apocalipse 17 e 18 é mais um símbolo do que um

lugar. Faz menção à Babilônia dos tempos de Babel, à Babilônia de Nabu-codonosor (senhora do mundo), à Roma dos Césares e a todos os impérios do mundo que se levantaram contra Deus e sua igreja. A Babilônia, nestes capítulos, não é apenas a escatológica, mas também a atemporal, o mundo como centro de sedução, em qualquer época. Ela é um símbolo da rebelião humana contra Deus. É o sistema mundano que se opõe a Deus.” (ROCHA, Alan (org.). O Apocalipse: escreva, pois, as coisas que você viu, tanto as pre-sentes como as que estão por vir. São Paulo: GEVC, 2014, p.133).

02. Uma Babel de significados:“A visão está dividida basicamente em dois aspectos: o cap. 17 traz a sua

conotação religiosa; no 18, estão destacados os seus aspectos econômicos. Primeiro, Babilônia ensinou idolatria; a idolatria afastou o homem de Deus; afastado de Deus, ele se tornou egoísta, como Nimrode; então passou a que-rer coisas, mais e mais; a concorrência o levou à ostentação de beleza, rique-za, status, poder, fama e glória. A influência que a Babilônia exerce sobre os povos é religiosa, econômica e cultural. O domínio político e militar está a cargo desta besta. (MIRANDA, Neemias Carvalho. Apocalipse: comentário versículo por versículo. Curitiba: A. D. Santos, 2013, p.293).

03. Igreja X Babilônia:

A IGREJA A BABILÔNIAÉ do céu É da terra

Obra-prima de Cristo Obra-prima de Satanás

Adornada por Cristo Adornada por Satanás

Preservada por Cristo Destruída pela besta

O mal não prevalece

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A IGREJA A BABILÔNIAEsposa do Cordeiro Meretriz

Glória eterna no futuro Ruína eterna

(Idem).

04. Cântico de funeral:“O capítulo 18 consiste, em sua maior parte, em um cântico fúnebre que

celebra a queda da Babilônia. (...) trata-se de uma referência à (...) mere-triz que, além de construir um amplo sistema religioso, talvez seja também a maior organização comercial do mundo e, possivelmente, controle todo mercado internacional.” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popu-lar: Novo Testamento. Tradução de Alfred Poland et al. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.1013).

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20 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2015

5 DE DEZEMBRO DE 2015

1001. O Cavaleiro Jesus:“Observe a descrição de nosso Senhor. Ele está assentando num cavalo

branco que, obviamente, é um cavalo de guerra, pois Cristo vem para derro-tar seus inimigos. Seu nome é Fiel e Verdadeiro. Ele é Fiel às suas promessas e Verdadeiro quanto ao seu próprio caráter. Julga e peleja com justiça. Os sú-ditos em seu reino devem estar dispostos a viver sob o governo de justiça do seu soberano.” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: Novo Testamento. Tradução de Alfred Poland et al. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.1015).

02. Olhos e cabeça:“Os seus olhos são como chama de fogo (veja [Ap] 1:14). Isto representa

o olhar de Cristo que perscruta tudo. A vida humana está cheia de mistérios e enigmas sem solução; mas os olhos de Cristo passam por tudo; nada lhe é oculto. Na sua cabeça há muitos diademas. Ele usa uma coroa porque é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores (17:14). A vinda de Cristo será uma manifestação pública e uma concretização universal da soberania que já é sua, por sua morte e ressurreição.” (LADD, George Eldon. Apocalipse: intro-dução e comentário. Tradução de Hans Udo Fuchs. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, p.188).

03. Vitória esmagadora:“A vitória é esmagadora! Os adversários não suportam nem o 1º round.

Assim, a besta e o falso profeta são lançados no lago de fogo. Os ímpios são mortos com a espada que saía da boca daquele que está montado no cavalo (Ap 19:21). Esses ímpios permaneceram nesse estado, até o fim do milênio (cf. Ap 20:5); depois, Deus permitirá que voltem à vida para receberem o castigo final. No capítulo 19, lemos que, com o aparecimento de Cristo, já receberam o veredito; todavia, no capítulo 20, somos informados de que, após o milênio, eles se levantarão para cumprirem a pena: a extinção defini-

O triunfo final de Cristo

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tiva ou a aniquilação completa, que também é chamada de segunda morte (cf. Ap 20:5,6,14).” (ROCHA, Alan (org.). O Apocalipse: escreva, pois, as coisas que você viu, tanto as presentes como as que estão por vir. São Paulo: GEVC, 2014, p.149).

04. O Milênio:“A doutrina do milênio é bem mais enfatizada no capítulo 20 de Apoca-

lipse. A expressão mil anos é encontrada não menos que seis vezes, nesse capítulo (cf. vv. 2-7). Logo, é no período de mil anos que Satanás ficará preso (vv.2-3); é durante mil anos que os salvos reinarão com Cristo (v.4,6). Até se completarem os mil anos, os ímpios mortos não reviverão (v.5); somente após mil anos, Satanás será solto de sua prisão (v.7). Como se pode concluir, os fatos relacionados ao milênio têm início, meio e fim, o que ratifica ainda mais a sua importância nas Escrituras.” (Ibidem, p.153).

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22 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2015

12 DE DEZEMBRO DE 2015

11 O acerto de contas

01. Justos e injustos no juízo final:“João conta o que viu a respeito: Vi também os mortos, grandes e pe-

quenos, em pé diante do trono, e livros foram abertos. Esses mortos são, provavelmente, os mesmos mencionados no versículo 5a, os restantes dos mortos, os ímpios. Todos que não forem encontrados no livro da vida serão condenados à destruição (v.15). Os salvos, por sua vez, não serão julgados, no juízo final, mas ali estarão presentes, como expectadores. No céu, durante o milênio, eles se assentarão em tronos para julgar (v.4), mas, na terra, após o período milenar, presenciarão o anúncio da sentença dos ímpios.” (ROCHA, Alan (org.). O Apocalipse: escreva, pois, as coisas que você viu, tanto as pre-sentes como as que estão por vir. São Paulo: GEVC, 2014, p.163).

02. O trono branco:“Um trono branco. Nesta última visão antes do novo céu e da nova terra,

foram mostrados a João, neste verso 11, os atuais céus e terra postos em fuga ante a majestade da presença divina. O universo atual está ‘posto no maligno’. A metáfora da fuga é para demonstrar a completa incompatibili-dade entre a criação corrompida e a santidade divina manifestada no trono branco.” (MIRANDA, Neemias Carvalho. Apocalipse: comentário versículo por versículo. Curitiba: A. D. Santos, 2013, p.369).

03. Os livros do juízo:“(Os mortos, os grandes e os pequenos estão postos em pé diante de

Deus. São os incrédulos de todas as eras. Vários livros são abertos. O Livro da Vida contém o nome de todos que foram remidos pelo sangue precioso de Cristo. Os outros livros contêm um registro detalhado das obras dos incrédu-los.” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: Novo Testamento. Tradução de Alfred Poland et al. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.1016).

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04. Justo juízo:“O juízo representa o caráter justo de Deus. Ele não condenaria o ímpio

sem base plausível. Todos saberão os reais motivos de receberem determi-nada punição. Mesmo que a impunidade passe despercebida aos olhos dos homens da atualidade, o juízo dá a entender que a justiça, mais cedo ou mais tarde, triunfará. No juízo final, de acordo com João, os maus foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros (v.12).” (ROCHA, Alan (org.). O Apocalipse: escreva, pois, as coisas que você viu, tan-to as presentes como as que estão por vir. São Paulo: GEVC, 2014, p.163).

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24 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2015

01. Nova terra: nosso lar!:“Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram.

Esta dissolução do sistema antigo – o desaparecimento do céu e da terra – já foi anunciada ([Ap] 20:11). João vê no lugar deles um céu e uma terra novos. Por toda Bíblia o destino final do povo de Deus é terreno. O pensamento du-alista, tipicamente grego, dividia o universo em dois domínios: o terreno, ou transitório, e o mundo espiritual eterno. A salvação consistia em a alma voar da esfera transitória e efêmera para o domínio da realidade eterna. O pensa-mento bíblico, no entanto, sempre coloca o homem em uma terra redimida, não num domínio celestial longe da existência terrena.” (LADD, George El-don. Apocalipse: introdução e comentário. Tradução de Hans Udo Fuchs. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, p.205).

02. Mil anos no céu e eternidade na terra:“Os céus e a terra, uma vez renovados, tornar-se-ão a habitação dos sal-

vos: no céu, eles viverão por um período de um mil anos; na terra, depois desse período, viverão por toda a eternidade. Quanto às condições que pre-valecerão na terra depois da descida da igreja com a nova Jerusalém, tudo ainda está muito embrionário para que se possa dizer alguma coisa a respei-to. O que nos foi revelado na Escritura, é, que quando tudo isto acontecer, então se cumprirão as palavras proféticas: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus (Ap 21:3).” (O Doutrinal: nossa crença ponto a ponto. São Paulo: GEVC, 2012, p.337).

03. Terra de felicidade:“Deus removerá a origem da tristeza: ‘não haverá mais morte, nem pranto,

nem lamento’. A alegria e felicidade serão eternas, pois os efeitos debilitantes do pecado e do sofrimento foram eliminados. Todo leitor deste comentário deve refletir sobre tudo aquilo que já experimentou, toda doença e todos os

1219 DE DEZEMBRO DE 2015

Novo céu e nova terra

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sofrimentos e perdas, além das tristezas enormes que continuamente fazem parte da vida em um mundo dominado pelo pecado. [Terão fim na nova terra].” (OSBORNE, Grant R. Apocalipse: comentário exegético. Tradução de Robinson Malkomes e Tiago Abdalla T. Neto. São Paulo: Vida Nova, p.822).

04. A capital da nova terra:“A nova Jerusalém será a capital da nova terra, o centro de adoração

para todos os remidos. Todos os salvos terão acesso a essa cidade. Trata-se de um lugar repleto de justiça e saúde. Aliás, a árvore da vida, mencionada no versículo 2, do capítulo 22, representa a ideia de que nunca mais o ser humano será alvo de doença, maldição e morte. Os salvos habitarão na nova terra, enquanto a nova Jerusalém será o templo. Na nova terra, a san-ta cidade será o tabernáculo de Deus com os homens (v.3) e representa o governo de Deus. Este continuará sendo Deus, e o lugar em que ele habitar será diferente do nosso.” (ROCHA, Alan (org.). O Apocalipse: escreva, pois, as coisas que você viu, tanto as presentes como as que estão por vir. São Paulo: GEVC, 2014, p.163).

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26 Comentários AdicionaisComentários Adicionais – 3º Trimestre de 2015

1326 DE DEZEMBRO DE 2015

Ora vem, Senhor Jesus!

01. Venho em breve!:“(...) a proximidade da parúsia [segunda vinda de Jesus], afirmada por todo

o NT serve de base para o chamado ao compromisso ético. Visto que Cristo está voltando em breve, é melhor que estejamos sempre prontos, para que ele não nos encontre despreparados como as dez virgens (Mt 25.1-13) ou como o servo que desperdiçou seu talento (Mt 25.14-30).” (OSBORNE, Grant R. Apocalipse: comentário exegético. Tradução: Robinson Malkomes e Tiago Abdalla T. Neto. São Paulo: Vida Nova, p.881).

02. Vinda sem data:“A palavra “sem demora”, “cedo” (IBB) ou “logo” (BLH) mostra como a

comunidade cristã deve viver sempre na expectativa da vinda iminente do Senhor. Ninguém sabe o dia ou hora (Mt 24:36), e ninguém pode estipular datas ou calcular a época da sua vinda; cada geração tem de estar desperta, como se a vinda de Cristo estivesse às portas (Mt 24:42-44).” (LADD, George Eldon. Apocalipse: introdução e comentário. Tradução de Hans Udo Fuchs. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, p.216).

03. Evidências da salvação:“[Ap] 22:14 Esse versículo pode ser traduzido de duas maneiras: ‘Bem-

-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos’ ou ‘Bem-aventu-rados aqueles que lavam as suas vestiduras’. Nenhuma das traduções ensina salvação por obras; antes, asd obras são fruto e prova da salvação. Somente os cristãos verdadeiros têm acesso à árvore da vida e à cidade eterna”. (MA-CDONALD, William. Comentário bíblico popular: Novo Testamento. Tradu-ção de Alfred Poland et al. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.1018).

04. O Noivo está chegando:“Na grande tribulação, os dias podem ser difíceis e escuros; o rosto pode

estar molhado de lágrimas, mas ainda não é fim. Dias melhores virão! Ale-

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gre-se, o Noivo está chegando! Enquanto esse dia glorioso não chega, a igreja espera: O Espírito e a noiva dizem: Vem! (Ap 22:17). É assim que o livro do Apocalipse termina, com a igreja aguardando, cheia de esperança, desejosa e confiante. Ela se apega à promessa de que seu poderoso Noivo está chegando em breve, e isso a motiva a passar por todo sofrimento, di-zendo: Amém. Vem, Senhor Jesus!” (ROCHA, Alan (org.). O Apocalipse: escreva, pois, as coisas que você viu, tanto as presentes como as que estão por vir. São Paulo: GEVC, 2014, p.170).

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26 a 29 de novembro de 2015Estância Árvore da Vida – Sumaré, SP

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