4ª edição nacional – jornal chico da boleia

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ANO 01 - EDIÇÃO 04- EDIÇÃO NACIONAL WWW.CHICODABOLEIA.COM.BR CHICO DA BOLEIA INFORMA Ano novo Diesel novo O novo diesel, conhecido como S50 já está sendo comercializado para todos os estados brasileiros. Ele contém baixo teor de enxofre diminuindo assim a poluição e ajudando no meio ambiente. A redução dos teores de enxofre no diesel diminui proporcionalmente a formação de poluentes primários, como o SO2, SO3, e mate- rial particulado. Segundo Allan Kardec Duailibi, os veículos mais antigos poderão usar o novo diesel. Já os novos serão fabricados para utilização somente dos com- bustíveis do tipo S-50. A utilização do diesel S-50 faz parte da implantação das fases P-7 e L6 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve (que abrange veículos pesados e utilitários movidos a diesel produzidos a partir de 2012), previstas desde 2009. Bocha tem tradição entre os caminhoneiros? Agora teremos músicas em nosso jornal Para trazer-lhes muito mais conteúdo e com mais qualidade, conseguimos um grande reforço para o nosso jornal: a compositora e cantora Simone Sperança. A cada edição, ela vai nos contar um pouco sobre a história da música sertaneja de raiz e de seus principais protagonistas. Nesta edição ela vem nos contar sobre a vida do grande José Fortuna ou "Zé Fortuna", um garoto do interior que escrevia seus versos no chão e que se tornou um dos grandes ícones da música sertaneja de raíz. Página 9 Páginas 6, 7 e 8 Páginas 3 e 4 Chico da Boleia vai até o Vasco da Gama GDR, um tradicional clube da Vila Guilherme, para conversar sobre um esporte muito popular entre os amigos caminhoneiros do Sul: a bocha. Nesta região, Chico conversou com nosso velho companheiro de estrada, Roberto Videira, que é árbitro des- te amado esporte. É claro que Chico da Boleia não ia perder a chance de co- nhecer mais sobre este tradicional clube. Quem nos contou um pouco des- ta história foi o Sr. José Soares, um dos mais antigos integrantes do clube.

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4ª Edição do Jornal Chico da Boleia.

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ANO 01 - EDIÇÃO 04- EDIÇÃO NACIONALW W W . C H I C O D A B O L E I A . C O M . B R

CHICO DA BOLEIAINFORMA

Ano novo Diesel novoO novo diesel, conhecido como S50 já está sendo comercializado para todos os estados brasileiros. Ele contém baixo teor de enxofre diminuindo assim a poluição e ajudando no meio ambiente. A redução dos teores de enxofre no diesel diminui proporcionalmente a formação de poluentes primários, como o SO2, SO3, e mate-rial particulado. Segundo Allan Kardec Duailibi, os veículos mais antigos poderão usar o novo diesel. Já os novos serão fabricados para utilização somente dos com-bustíveis do tipo S-50. A utilização do diesel S-50 faz parte da implantação das fases P-7 e L6 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve (que abrange veículos pesados e utilitários movidos a diesel produzidos a partir de 2012), previstas desde 2009.

Bocha tem tradição entre os caminhoneiros?

Agora teremos músicas em nosso jornalPara trazer-lhes muito mais conteúdo e com mais qualidade, conseguimos um grande reforço para o nosso jornal: a compositora e cantora Simone Sperança. A cada edição, ela vai nos contar um pouco sobre a história da música sertaneja de raiz e de seus principais protagonistas. Nesta edição ela vem nos contar sobre a vida do grande José Fortuna ou "Zé Fortuna", um garoto do interior que escrevia seus versos no chão e que se tornou um dos grandes ícones da música sertaneja de raíz.

Página 9

Páginas 6, 7 e 8

Páginas 3 e 4

Chico da Boleia vai até o Vasco da Gama GDR, um tradicional clube da Vila Guilherme, para conversar sobre um esporte muito popular entre os amigos caminhoneiros do Sul: a bocha. Nesta região, Chico conversou com nosso velho companheiro de estrada, Roberto Videira, que é árbitro des-te amado esporte. É claro que Chico da Boleia não ia perder a chance de co-nhecer mais sobre este tradicional clube. Quem nos contou um pouco des-ta história foi o Sr. José Soares, um dos mais antigos integrantes do clube.

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Projeto Chico da Boleia

E-mail:[email protected]

Website:www.chicodaboleia.com.br

Telefones:(19) 3843-5778 / (19) 3843-6487

EDITORIAL

Publicado por: Centro Integrado dos Transportes “Central do Transporte” Fundado em 18/07/2005

Rua Bento da Rocha, 354Itapira-SP, CEP: 13.970-030Tel: (19) 3843-6487 (19) 3843-5778

Diretora-Presidente: Wanda JachetaDiretor Editorial: Chico da Boleia Editores Responsáveis: Chico da Boleia e Juliano Henrique BuzanaJornalista Responsável: Marina Porcelli Germiniani MTB - 61167Revisão: Larissa J. RibertiDiagramação: AF Produções

Conselho Editorial:Albino Castro - JornalistaJosé Carlos Rollo - JornalistaDra. Virgínia Laira - Advogada e coordenadora do Departamento Jurídico da FenacatRoberto Videira - Presidente da APROCAM BrasilJosé Araújo “China” - presidente da UNICAM BrasilLuiz Norberto da Fonseca Filho “Betusca” - radialista e proprietário da Rádio Clube de ItapiraGráfica - Grafisc

Galeria de Fotos

Tiragem:50.000 exemplares

Vanderley Beghini recebendo brindes do programa Chico da Boleia.

Roberto Videira Campeão do Torneio interno de bocha do

Vasco da Gama GDR

Quadra de Bocha do clube Vasco da Gama GDR

Luís Neves, Roberto Videira e Waldelio Santos na entrevista sobre a nova sede da FENACAT

Simone Sperança e a dupla Dalan & Bueno cantando ao vivo no programa Chico da

Boleia.

Simone Sperança em entrevista com o Chico da Boleia

Colaboradores e convidados no programa Chico da Boleia

ser um ponto de distribuição, fico feliz por ver que os companheiros, amigos, parceiros e profissionais da área acolheram com carinho este novo veículo de comunicação.

E como já dito anteriormente nos faremos presentes nas festas, congressos, encontros, debates e tudo aqui que nosso setor estiver envolvido para buscar informação como para levar a informação.

E se você tem fotos, textos ou qualquer informação sobre o seu dia a dia nas estradas, nos mande a sua sugestão. As críticas também são bem vindas. Vamos juntos divulgar o que acontece na nossa área.

Esta edição tem uma área nova: o cantinho da música. A cada edição teremos a violeira Simone Sperança escrevendo sobre a música raíz do nosso país. Na área de esporte, além de trazermos informações sobre o que acontece na Fórmula Truck, também vamos divulgar outros esportes que nós caminhoneiros e carreteiros praticamos. Se você se interessa por algum esporte, nos escreva.

Lembre-se companheiros e amigos este jornal é de vocês, participem, divulguem.

Quero desejar a todos um ano repleto de SAÚDE, FELICIDADE, ENERGIA E MUITOS E MUITOS FRETES, com preço bom para todos.

Boa LeituraUm fraterno abraço do seu Amigão das Ideias.Chico da Boleia

2012, Ano novo

Se fim de ano é tempo de reflexão, início de ano é marcado por promessas. Sim! Todos nós fazemos nossas promessas, mesmo que elas sejam as mesmas do ano passado. Eu, por exemplo, digo e prometo que este ano vou perder peso. No ano que passou o que eu perdi foram as minhas roupas que deixei de usar por que ganhei mais quilos. Perdi também o fôlego, por conta dos quilos a mais. Este ano, o quadro terá de ser revertido. E nada como uma promessa para começar a mudança.

Mas o que não é promessa e sim fato, é o novo diesel S50 e o Arla, que já se encontram nos postos de combustíveis. Você verá em nossa matéria principal as informações sobre estes novos produtos. Saberá como tudo começou e as vantagens que tal iniciativa trará para nós e nossas famílias. Outro fato para este ano é o fim da carta frete. A ANTT já começou a fiscalização de forma educativa, mas muito em breve começará a aplicar as multas. Você companheiro de trecho tem que estar atento e ajudar na fiscalização, pois o fim da carta frete é uma conquista de grande importância. Nesse ano de 2012 tudo indica que as novidades vão continuar favorecer no nosso segmento. O que deve continuar da mesma forma, mas acreditamos que se possa mudar em definitivo, são as estradas que se localizam fora dos grandes centros e que estão sem condições de rodagem. Outro ponto importante é que continuaremos a brigar por um valor melhor de frete, por mais segurança, por um Pró Caminhoneiro menos burocrático e por mais respeito por nós, profissionais do tapete negro.

Quero agradecer a todos pelo sucesso do “Chico da Boléia Informa” estamos em nossa edição 4º e a procura é grande, tanto para receber em casa como

3Jornal Chico da Boleia Informa

ESPORTES

Conheça a Bocha

O que é a Bocha?

A bocha é um esporte jogado entre duas pessoas ou duas equipes, sendo quatro bochas(bolas) para cada equipe, ou seja duas para cada jogador.

Quando surgiu?A bocha teve sua origem em três a quatro mil anos a.C. Nesta época, o esporte era pratica-do com objetos esféricos (pedras redondas) no Egito e na Grécia Antiga, como forma de passatempo. O esporte da bocha surge na Itália, no período dos impera-dores, na data entre 68 / 69 d.C, o chamado “boce”, tinha festivais organizados por nobres e governantes, crian-do o profissionalismo. Com a expansão do exército romano, a modalidade foi difundida pela Europa.

Na América do Sul o esporte também che-gou pelas mãos dos italianos. Os imigrantes trouxeram a prática para a Argentina e mais tarde para outros países. Os estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul,

que receberam grandes concentrações de imigrantes vindos da Itália, foram respon-sáveis pelo início do esporte no Brasil, que posteriormente se espalhou por Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. Desde então o esporte vem sendo prati-cado em Clubes, Centros Comunitários, Empresas, Sindicatos, Paróquias, Praças, Praias. Hoje a bocha é praticada por pessoas de todas as idades, classes sociais, homens, mulheres, jovens e crianças, atraindo a par-ticipação de atletas de faixa etárias cada vez menores.

Fonte: portaldabocha

Chico da Boleia: Olá amigos caminhonei-ros e carreteiros, hoje estamos aqui na Vila Guilherme. Vamos conhecer um clube tra-dicionalíssimo, um clube que tem 88 anos. Nós vamos contar um pouco da história do esporte que você caminhoneiro, você car-reteiro prática. Vamos falar sobre o bocha, que é um dos esportes praticados aqui nesse clube. Vamos falar com o árbitro que é da federação paulista de bocha Sr. Roberto Vi-deira. Roberto você falou que caminhoneiro e carreteiro gosta de jogar bocha e na enquete que a gente está fazendo no site, a bocha está com zero por cento de votos. Como é que você explica isso? Roberto Videira: Amigos caminhoneiros bom dia! É uma alegria novamente estar fa-lando aqui com Chico da Boleia, e falando

com os companheiros aí no trecho. O bocha realmente é um esporte muito praticado no sul do país, quero que você coloque isso no jornal para você ver a repercussão positiva que os amigos caminhoneiros, amigos “bo-chófilos” darão na sua enquete, Chico da Boleia.Chico da Boleia: Bom, ele é arbitro da fede-ração. Está defendendo o esporte. Aliás, uma coisa que eu descobri: as regras do bocha têm 88 páginas e eu gostaria de saber como con-seguiu tanta regra para quatro bolas e um bo-lim? Mas deixando isso de lado, vamos falar do clube Vasco da Gama, um clube que no começo tinha as peças de teatro e ao longo do tempo são 88 anos de história. Vamos conversar com um dos mais antigos sócios do clube Vasco da Gama, Sr. José Soares. O

senhor poderia contar pra gente como é que nasceu o clube?José Soares: O clube nasceu assim: eram dois times que tinha na esquina, um era Carlos Gomes e o outro Garo Coutinho, mas tinha muita desavença de briga, então resolveram juntar os dois e formar o time GDR Vasco da Gama. Isso foi em 1923 bem antes de eu nascer.Chico da Boleia: Bom, levando em conside-ração que na época da fundação do clube ain-da dava pra nadar e pescar no Tietê, temos aqui ao longo da marginal, o Clube Esperia e o Clube Tietê, que eram clubes que nas-ceram em função do remo e da natação. O Vasco passou por esse processo ou não?José Soares: Não passou. Mas nós temos todo conhecimento do rio Tietê que era limpo,

todo mundo pescava, mergulhava de cima da ponte da Vila Guilherme, era muito bo-nito, tinha correnteza e não era essa sujeira de hoje.Chico da Boleia: E qual foi o primei-ro esporte praticado pelo clube? E hoje qual é o esporte mais praticado?José Soares: O time de futebol do Vasco era muito bom, nós jogávamos em tudo que era campo, tinha campo também nos-so, mas atualmente nós temos a bocha, que é o mais praticado e o futebol de sa-lão. Mas aqui graças a Deus é tudo da gen-te, a propriedade é nossa e vamos lutando aí cada vez mais até fecharmos os olhos.Chico da Boleia: Falando em clu-bes e esportes praticados, qual é o es-porte que deu mais títulos ao clube?

Entrevista com Roberto Videira e José Soares sobre o esporte bocha

portaldabocha

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ESPORTES

ECONOMIA

José Soares: O futebol foi o que mais deu títulos ao clube e saiu muito jogador bom daqui. Um deles é o pai do Marcelo Mo-reno, que é esse jogador que é boliviano, assina agora com o Grêmio. Tinha o Roxi-nho que jogou no Palmeiras, tinha o Lin-guiça, tinha um cara que jogava no Corin-thians. Teve muito jogador bom o Vasco.Chico da Boleia: Bom vocês percebem que o clube é tradicional, e como eu disse tem 88 anos passando pelo futebol e pelo bocha. Vamos falar um pouco de bocha com o últi-mo campeão interno daqui do clube Vasco da Gama, mais conhecido como o Galo Azul. Eu tenho para mim que esse título é discutível, por que o rapaz é árbitro e pode ser que o favorecimento existiu. (risos) Mas Roberto como é que foi ganhar esse título?Roberto Videira: Não foi só ganhar, como

também fazer uma participação com os com-panheiros que frequentam aqui o Vasco da Gama. O objetivo da diretoria do Vasco foi para que nós colocássemos pessoas que não tinham o hábito de jogar bocha com aqueles que já praticavam com certa frequência.Chi-co da Boleia: Continuando nessa linha do bocha, a gente vê que é um clube que tem um espaço bom, mas é um espaço limitado. Tem

a quadra, tem o salão de festas, e tem a cancha de bocha. Como é que é um clube com essa estrutura – um tanto quanto pequena – pe-rante outros, sobrevive 88 anos?Roberto Videira: Bom, primei-ro por causa da cumplicidade que os sócios, os companheiros

que aqui frequentam há tantos anos como Zé Soares, que falou conosco agora pou-co, dedicam ao GDR Vasco da Gama. Fi-nanceiramente falando, a quadra da uma receita muito boa para o Vasco como tam-bém o salão de festa que sempre nos finais

de semana estão alugados. Essa receita faz com o que o Vasco continue com as suas contas em dia e podendo sempre organizar festas e eventos aqui na Vila Guilherme.Chico da Boleia: Poderíamos dizer que este é um clube que pas-sa de pai para filho?Roberto Videira: Na linguagem po-pular é hereditário. Esqueci-me de falar do bingo. Mensal-mente nós temos um grandioso bingo em nosso salão de fes-tas também para arrecadar fundos. Não só para o nosso fundo como para a igreja São Sebastião que é aqui do nosso lado, o bingo é beneficente em favor da igreja e um pedacinho vai para o Vasco da Gama. Chico da Boleia: Bom, falando com o José Soares, poderia dizer que o Vas-co da Gama pelo próprio nome, seria um reduto da comunidade portuguesa?

José Soares: Tudo é da comunidade portu-guesa, por que aqui antigamente só tinha português, só existia lagoa e português e carregador de areia, por que São Paulo foi construído com a areia da Vila Guilherme.

Chico da Boleia: Bom amigos, nós contamos um pouco da história de clube um tradicional de São Paulo e do esporte praticado aqui: o bocha. No próximo exemplar e na próxima edição vamos falar de outro esporte em outro clube, em algum lugar desse país. Muito obrigado e até a próxima.

Transporte rodoviário mantém a liderança no próximo séculoNão é novidade para ninguém

que no Bra-sil o modal rodov i á r io p r e v a l e c e sobre as de-mais formas de transpor-te. Embora

se fale na substituição deste siste-ma, o caminhão tem se mostrado imbatível, principalmente quan-do se refere a países emergentes, onde a venda de veículos pesados cresce acompanhando a economia

pujante. A afirmação vem do administrador Luiz Carlos Para-guassu, vice-presidente da FENA-BRAVE--RS e superintendente do Grupo Bivel, o representante da marca Iveco no estado gaúcho. Para o dirigente, que já esteve a frente da indústria de caminhões e hoje atua junto a rede de distribuição, o futuro do transporte de cargas de-pende de fatores como a privatiza-ção das ferrovias, a modernização dos portos e a propagação de estra-das com pedágios, que poderiam alterar o domínio do caminhão

como líder da matriz de transpor-te. Independente do trabalho sério em promover outros modais, é cer-to que não haverá uma substitui-ção expressiva dos caminhões, pelo menos no próximo século. Segun-do Paraguassu, os veículos pesados estarão cada vez mais econômicos e menos poluentes e esta evolução tecnológica deve continuar. Este ano o Brasil passou a utilizar o Die-sel S50, com ganhos ambientais significativos e a expectativa é que uma nova fase do programa de re-dução de poluentes entre em vigor em janeiro de 2013 com a chegada do novo combustível, ainda menos poluente, o S10. Além disso, a vida longa do caminhão é assegurada quando se pensa em negócios sem estoques. Muitas lojas com atuação “just in time” são abastecidas mais de uma vez ao dia. O setor rodovi-ário de cargas deverá continuar na liderança da matriz do transporte brasileiro, apesar do rejuvenesci-mento dos modais ferroviário e aquaviário a partir da privatização, propulsora da competitividade.

No Brasil a frequência de cargas

fracionadas é muito grande. Cerca de 60% do que é distribuído é no formato porta a porta. Quando se busca um modal são avaliadas as características da carga, volume e roteiro. Estabelecendo relação en-tre as opções: o hidroviário vale para cargas específicas e de longas distâncias, pois conta com signifi-cativo espaço quando se pensa em transporte mundial. Esta modali-dade é, portanto, ideal para trans-portar grandes volumes unificados. O modal ferroviário é um transpor-te específico que carrega cargas de uma ponta a outra, muito adequa-do para o transporte de grãos e minério. O transporte aéreo é um modal ágil e recomendado para mercadorias de alto valor agrega-do, pequenos volumes e encomen-das urgentes. E mesmo estes outros meios de transportes necessitam e necessitarão do caminhão. O navio nunca buscará o insumo na lavou-ra, assim como o trem não busca diretamente o minério nas minas.

E acrescenta, "o caminhão pos-sui a agilidade e faz a entrega dire-tamente no cliente, seja ele o co-

merciante ou o consumidor final. Essa característica é ausente nos outros modais que também aca-bam concentrando todas as ativi-dades, o que torna mais complexa a administração. Esse aspecto, em especial, faz com que o rodoviário não perca espaço significativo no futuro, além obviamente de contar com os menores custos fixos entre todos os modos de transporte. Os transportadores rodoviários não são proprietários da estrada sobre a qual se movimentam, ao con-trário as dividem com veículos de passeio, comerciais leves, ônibus e motocicletas. Por isso, os investi-mentos em função da mobilidade beneficiam um grande número de usuários. Um caminhão constitui--se numa unidade econômica pe-quena e as operações em terminais não exigem equipamentos caros".

"A hegemonia do modal rodo-viário é sinal de que o país preci-sou e precisa crescer rapidamente, ficando os demais em segundo plano em função de necessitar de grandes investimentos para sua expansão" completa Luiz Carlos.

José Soares conta um pouco da história do clube GDR Vasco da Gama

Roberto Videira nos conta que a bocha é muito práticado no sul do páis

Luiz Carlos Paragassu

5Jornal Chico da Boleia Informa

ESPAÇO FENACATAtenção para não ser enganado!

CAMINHONEIRO: Você participa de alguma associação? Caso a resposta seja afirmativa, favor responder as outras per-guntas: Você sabe o que é uma associa-ção de caminhoneiros? Você sabe como funciona a associação? Conhece o Presi-dente? Ele é caminhoneiro como você? Você confere o que paga mensalmente? Se você respondeu não para alguma destas questões, é melhor você se preo-cupar! Primeiro gostaria de esclarecer a você que hoje existe a Federação Nacio-nal das Associações de Caminhoneiros e Transportadores - FENACAT que foi fundada com o objetivo de fiscalizar e regulamentar as atividades das Asso-ciações de Caminhoneiros e Trans-portadores criadas por todo o Brasil. Infelizmente, muitas destas associa-ções estão sendo criadas apenas com o intuito de enganar o caminhoneiro e encher os bolsos do Presidente, que muitas vezes era um corretor de seguros e agora virou Presidente apenas para ganhar dinheiro com o seu trabalho. A associação é um grupo de pessoas que pertence a uma mesma categoria, com o mesmo objetivo, que se reúne e se orga-niza para gerar algum beneficio. Assim, foram criadas as associações de cami-nhoneiros que se organizaram para dar melhores condições de transporte, frete

e, principalmente para proteger o cami-nhão e o caminhoneiro quando ocorre um acidente, ou são vitimas de assaltan-tes que levam o caminhão. Nestes casos, os membros da Associação se cotizam para ratear o prejuízo sofrido pelo cami-nhoneiro. Hoje existem muitas associa-ções boas, mas infelizmente, o grande número de associações que exploram e enganam o caminhoneiro é assustador! Principalmente nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, estão concentradas as associações que são geridas por falsos caminhoneiros. A preocupação da FENACAT é evitar que estas falsas associações continuem a enganar o caminhoneiro, arrecadan-do valores e na hora que ele mais pre-cisa elas simplesmente dão um golpe. Temos conhecimento que hoje existem muitas associações nestas condições e somente você caminhoneiro pode nos ajudar a impedir a proliferação das más associações, denunciando para a FE-NACAT onde estão estas associações e o prejuízo que você sofreu. Você precisa tomar consciência que tem que partici-par das assembleias da sua associação; tem que cobrar uma prestação de con-tas; tem que saber quantos caminhões sofreram acidentes e quantos caminho-neiros tiveram o seu caminhão de volta.

É importante que saiba também se a as-sociação está com as suas contas em dia, se não está devendo nas oficinas que normalmente trabalha, pois todas estas informações são importantes para você ter certeza se a Diretoria da associação está ou não fazendo um bom trabalho.Se a associação que você é associado for uma falsa associação com o intuito de dar um tombo no mercado, ela irá se recusar a dar qualquer informação e, neste caso cabe a você denunciar esta situação e procurar uma associação sé-ria para se associar. Também é muito importante verificar se a associação faz parte da FENACAT, pois lá você terá a certeza que a associação será auditada e as atividades serão acompanhadas de perto para evitar que você caminhonei-ro fique sem nenhuma proteção e sem o seu meio de trabalho. Além destas preocupações, você caminhoneiro tem que saber que as seguradoras estão uni-das contra as associações, pois além delas se recusarem a fazer o seguro de casco dos caminhões, quando aceitam, o valor cobrado é impraticável e você não consegue fazer seguro. Entretanto, para conseguir vantagem financeira, as seguradoras resolveram que agora elas querem este mercado e para consegui--lo elas terão que acabar com as asso-

ciações e, de novo, o maior prejudica-do será você caminhoneiro. Você não deve permitir que isso aconteça, pois o fim das associações será um retro-cesso em nossas conquistas, temos que permanecer unidos e vencer o maior inimigo que não é a seguradora, mas sim aquele que está ocupando o car-go de Presidente da má associação. Se você conhece alguém que está sendo prejudicado por uma associação, ou se você está nesta situação, ligue para a Fenacat e juntos poderemos denun-ciar esta associação para o Ministério Público Federal e acabar com esta farsa.Em breve teremos em nosso site um es-paço para você denunciar de forma anô-nima, ou se preferir poderá entrar em contato pelo telefone (011) 2203.3257, ou visitar a nossa sede na Estrada Galvão Bueno, n.º 5.854, Bairro Ba-tistini, São Bernardo do Campo/SP,site:www.fenacat.org.br. Contamos com a sua ajuda para dei-xarmos somente as boas associações de caminhoneiros funcionando!Entre nessa luta com a FENACAT!

Associações AfiliadasFique atento!

6

Baixo teor de enxofre (máximo 50 ppm)

Número de cetano 46.

Propicia a introdução de veículos com modernas tecnologias

de tratamento de emissões, com redução de até 80% das emissões

de material particulado.Melhora a partida a frio e reduz a

emissão de fumaça branca.Diminui a formação de depósitos

no motor e contaminantesno lubrificante.

Diesel S-50 da Petrobras pode ser utilizado em qualquer veícu-lo, mesmo os fabricados antes de

2012.

Atributos e Benefícios do Diesel S-50

Arla 32ARLA 32 é uma solução de uréia de alta qualidade e pureza. Um produto muito fácil de usar.ARLA 32 é um reagente que é usado juntamente com o sistema de Redução Catalítica Seletiva (SCR) para reduzir quimicamente as emissões de óxidos de nitrogê-nio presentes nos gases de escape dos veículos a diesel. O ARLA 32 é uma solução a 32,5% de uréia de alta pureza em água desmineraliza-da que é transparente, não tóxica e de manuseio seguro. Ele não é explosivo, nem inflamável nem da-noso ao meio ambiente. O ARLA 32 é classificado como produto de categoria de risco mínimo no trans-porte de fluidos. Não é um com-bustível, nem um aditivo de com-bustível e precisa ser utilizado em um tanque específico em seu veí-culo diesel SCR. O abastecimento é feito de forma semelhante ao die-sel. Se você derramar ARLA 32 em suas mãos, basta lavá-las com água.Fonte: Air1

Planejamento da Distribuição do Diesel S-50Presidente da Petrobras Distribuidora José Lima de Andrade Neto

A Petrobras distribuidora, vem traba-lhando em seu planejamento há al-

gum tempo, abrindo vá-rias frentes. Uma delas é voltada ao a r m a z e n a -mento des-te produto: nós estamos preparando,

adequando-os e limpando-os para sejam armazenados esses produtos. Nós estamos também trabalhando também, na questão dos postos. É preciso ter uma rede de postos que atenda à nível nacional, todos os bra-sileiros que tenham esses novos veícu-los, que tenham novos motores. Nós trabalhamos também na distribuição de um produto do agente redutor li-quido. Porque há a necessidade para esses novos motores também e há outra dimensão que esses novos mo-tores também utilizam lubrificantes diferenciados. São motores diferentes que usam outro tipo de lubrificante. Nós também estamos lançando um lubrificante para atender esses novos motores, ou seja, nós atuamos em vá-rias frentes e todas as frentes que nós identificamos como sendo possíveis de ação para atender aos consumi-dores nesse novo contexto em 2012. Certamente ao longo do tempo a quantidade de postos vai aumentar, vai se ampliar conforme a o consumo for aumentando. Nós já planejamos inicialmente. Já trabalhamos inicial-mente com 900 postos. Eles já estão acertados. Nós já estamos dedicando bombas e tanques especificamente para esses produtos, mas certamente isso aumentará ao longo do tempo, porque a própria demanda do Diesel S50 vai crescer com o crescimento da frota. Há também outra ação impor-tante que precisa ser esclarecida que é o fato de que a Agência Nacional

de Petróleo está olhando o que cada uma das distribuidoras está fazendo. Os 900 postos foram aqueles que nos já fizemos. Estamos informando esses dados pra Agência Nacional de Petróleo que está olhando o que está sendo feito e compondo as diversas distribuidoras pra ver se existe algum local, algum ponto em que precise se aumentar. Em função dessa názia é possível que haja um numero ainda maior de postos a serem colocados. Em primeiro momento nós estamos trabalhando com 900 postos. Entre-tanto, nós estamos trabalhando com a hipótese de não ter uma distancia maior do que 400 km na rodovia en-tre dois postos da Petrobras distribui-dora, ou seja, então a forma que um consumidor ao motorista ele trafegue sempre encontrando postos ao longo do caminho. Por isso, é possível que o número de postos seja maior que 900.A Petrobras Distribuidora distribuirá o Arla32. A Petrobras vai produzir o Arla32 na nossa fábrica. Nós vamos também importar alguns produtos do Arla32 e nós vamos também vender esse produto, distribuindo para uma rede de postos para que os consumidores encontrem não só o diesel 50, mas também o Arla32. Esse produto vai ser vendido numa proporção de 5% do volume que vai ser colocado de óleo diesel S-50, de tal forma que é absolutamente ne-cessária a disponibilidade dos dois produtos. Nós como distribuidores estamos atuando nos dois seguimen-tos. Em parte da planta da fábrica de fertilizantes que a Petrobras tem na Bahia, nós estamos fazendo um trabalho de envase, mas é a Petro-bras quem vai produzir este produto e uma parte através da importação. A Petrobras Distribuidora distribuirá o Arla32. A Petrobrás vai produzir esse Arla32 e nós já temos uma marca. É uma marca flúor que é de proprieda-de da Petrobras. Nós vamos distribuir

para os postos e parte deste produto será produzida pela Petrobras. Uma parte também, certamente será im-portada usando a nossa marca. Então nós levar aos postos porque os mo-toristas vão precisar, não só do com-bustível com menor teor de enxofre como combustível50, mas também do Arla32 que no nosso caso é a mar-ca flúor que se utiliza uma proporção de 5% da quantidade diesel. É bom só chamar a atenção para o seguinte detalhe: eles não são misturados jun-tos. São compartimentos e separados à proporção de 5% do uso do diesel. Significa dizer que toda essa logística que vai ter que se utilizar para distri-buir esse diesel S-50 também vai ter que ter uma logística para encon-trar esse produto em qualquer lugar do Brasil e para também o flúor.Esses postos já estão sendo adaptados. Basicamente, é necessário fazer duas coisas. De um lado se tem um tanque dedicado que esteja limpo, não esteja contaminado. É necessário fazer toda a limpeza do tanque, dedicar para que se utilize. De outro lado é preciso ter uma bomba também dedicada à uti-lização desse produto. Então o traba-lho que está sendo feito. Estamos ne-gociando para conseguir agregar um tanque, agregar uma bomba para que se faça a venda desses produtos sepa-radamente. Esse é o trabalho que vem sendo feito por nossa rede de postos.É, o lubrificante que nós formula-mos para atender esses novos mo-tores. Como tinha falado anterior-mente, o Brasil entra em 2012 num momento em que passa a ter os mo-tores mais modernos. Hoje os que são usados no mundo, podem ser os caminhões, podem ser os carros, veículos pesados SUV, etc. E esses motores também exigem um lubri-ficante diferenciado com uma nova especificação. Então nós vamos pro-duzir esse lubrificante para atender a demanda desses novos motores.

REPORTAGEM ESPECIAL

José Lima de Andrade Neto Créditos: blogspetrobras

7Jornal Chico da Boleia Informa

REPORTAGEM ESPECIAL

Infográfico sobre a distribuição do Diesel S-50

AC 5AL 5AP 2AM 6BA 56CE 115DF 3ES 13GO 28MA 19MT 10MS 19MG 132PA 52PB 6PR 41PE 148PI 7RJ 60RN 11RS 38RO 6RR 4SC 12SP 126SE 4TO 4

Distribuição PostosUF Qtd. Postos

Confira a lista completa dos postos no site: www.chicodaboleia.com.br

8REPORTAGEM ESPECIAL

Utilização do Diesel S-50 no Brasil

9Jornal Chico da Boleia InformaMÚSICA

MÚSICA CAIPIRA: um dos gêneros musicais mais ricos em versatilidade de ritmos. Foi retratando o dia a dia de suas vidas, seus trabalhos e seus amores com o toque da viola que os boiadeiros, caminhoneiros, roceiros, agricultores, lavradores contribuí-ram com a cultura brasileira dando origem ao gênero musical caipira.Vamos falar um pouco dos compo-sitores que eternizaram esse gêne-ro musical com talento, histórias e criatividade. Nessa edição peço licença para falar de José Fortuna o introdutor da guarânea no Brasil.José Fortuna ou “Zé” Fortuna, como ficou conhecido, nasceu em 2 de outubro de 1923 na cidade de Itápolis, Estado de São Paulo.Desde cedo já demonstrava o dom de compor ao escrever pequenos versos no chão de terra por onde caminha-va. Sua primeira música gravada foi a “Moda das Flores” em 1944 pela famosa dupla, Raul Torres e Florên-cio, e desde então nunca mais parou. Suas canções foram gravadas por in-terpretes da musica caipira e sertane-ja e, também, por expoentes de ou-tros Gêneros musicais. Um exemplo do quanto José Fortuna contribuiu com a cultura brasileira como com-positor foi o sucesso da versão “In-

dia”, composta há mais de sessenta anos e gravada pelo Duo Cascatinha e Inhana no ano de 1952 foi um mar-co da introdução do ritmo paraguaio, Guarânia, no cenário da musica bra-sileira. Essa canção foi regravada por diversas duplas e interpretes sertane-jos e também por interpretes da MPB como: Agnaldo Timóteo, Ângela Maria, Nara Leão, Caetano Veloso, Maria Betânia, Gal Costa e recente-mente pelo rei do romantismo, Ro-berto Carlos . Dentre as mais de duas mil canções de Zé Fortuna gravadas seria muito difícil citar aqui, em pou-cas palavras, todos os sucessos mas, podemos dizer que não há no gêne-ro musical caipira, duplas, grupos ou solistas que tenham passado por esse período sem gravar uma canção desse exemplo de talento e dom. Algumas das canções mais regravadas de José Fortuna foram: Lembranças, Paineira Velha, Berrante de Ouro, Cheiro de Relva, Terra Tombada, O Selo de San-gue, Rosto Molhado, Vinte e Quatro Horas de Amor, Esteio de Aroeira, A Mão do Tempo, O Ipê e o Prisio-neiro (Ipê Florido), O Vai e Vem do Carreiro, Índia, Meu Primeiro Amor.A versatilidade desse mestre esta-va tanto nos ritmos variados que compunha quanto em sua vida

profissional. Além de compositor, José Fortuna foi autor e escritor de 42 peças de teatro, tais como:

“O PUNHAL DA VINGANÇA”, “O SELO DE SANGUE”,

“VOZ DE CRIANÇA”, “LENDA DA VALSA DOS NOI-VOS”, “CRIME DE AMOR”, “OS VALENTES TAMBÉM AMAM”,

“CORAÇÃO DE HOMEM”. Criou a companhia teatral Maraca-nã e o trio Maracanãs juntamente com o irmão Euclides Fortuna, o Pitangueira, e o amigo Zé do Fole.José Fortuna foi o único compo-sitor da história a ganhar os três primeiros prêmios de um festi-val nacional em 1979 com as can-ções, Riozinho, Berrante de Ouro e Brasil Viola respectivamente.Um dos grandes momentos de com-positor foi receber das mãos do então presidente da república, Juscelino Kubitschek, um cartão de congratu-lações e mérito por sua composição “Sob o Céu de Brasília”, considera-da o Hino inaugural de Brasília, DF. Recebeu inúmeros troféus e títulos ao longo de sua vida. Uma das ho-menagens mais emocionantes foi a avenida principal da cidade de Itá-polis, SP receber o seu nome “Ave-nida José Fortuna ocasião em quem

o homenageado compôs a canção “Avenida Boiadeira” regravada por Nalva Aguiar. Vinte dias após essa maravilhosa homenagem José For-tuna nos deixou para abrilhantar o céu com seus versos. Faleceu no dia 10 de novembro de 1983 vitima da Doença de Chagas. Foi sepultado no Cemitério do Morumbi, na capital. Em sua campa há um poema de sua autoria “O Silêncio do Berranteiro”

“Aqui estou meus velhos companheiros

Olhem para cima, pra me ver passando

em meu cavalo, Raio de Luarpelo estradão de estrelas galopandoo meu berrante hoje são trombetas

que os anjos tocam chamando a boia-da de nuvens brancas no sertão do

espaçovindo ao curral azul da madrugada”

Há muito mais sobre esse exímio ar-tista na história da música brasileira. Vale conferir, você vai se surpreender.Um carinhoso abraço a todos os leitores do jornal Chico da Boléia.Volto com mais novidades na pró-xima edição Simone Sperança, sou violeira, cantora, fonoaudió-loga e amante da cultura caipira.Contato: [email protected]

ENTREVISTA

Entrevista com Simone Sperança no programa Chico da BoleiaCB: Ela que já esteve no programa da Inezita Barroso já esteve com Mazinho Quevedo, agora está aqui com o Chico da Boleia. Vamos conversar com a Simone Speran-ça, sobre a questão da música ser-taneja de raiz. Boa Noite Simone!Simone: Boa noite Chico! É um pra-zer imenso estar aqui com você , com toda sua equipe e com o pessoal que está nos ouvindo nesse momento.CB: Bom Simone, conta um pouco para gente, já que você tem 25 anos de estrada, como é que você come-çou. Por que nas pesquisas que a gente fez, nós vimos que você teve

o início da carreira com sua mãe. Simone: É, eu muito pequena já es-cutava música sertaneja, meu pai é de Dois Córregos e em casa o que toca-va era música sertaneja de raiz, então desde muito cedo eu já comecei a gostar. Meu pai trabalhava em uma empresa multinacional junto com o Camargo, daquela dupla, Camões e Camargo. O Camargo começou a frequentar a minha casa em festas de aniversários e aí eu falei "bom eu quero aprender, quero aprender a cantar, quero aprender a fazer segun-da voz" comecei com ele. Ele que foi me ensinando e depois foi trazendo

outros cantores, outros participantes destas festas, e aí eu fui aprendendo com cada um, até formar dupla com a minha mãe. Minha mãe fazia primei-ra voz, e eu queria aprender a fazer a segunda. Aprendia a fazer a segunda com eles, e fazia a segunda voz para ela, e aí formamos a dupla Simone e Silmara. Tivemos assim a felicidade de gravar um CD muito legal que foi um CD cultural da cozinha caipi-ra de Célia e Celma. Eu gravei uma música do Moacir dos Santos e do Tião do Carro dois grandes amigos. Nós gravamos também uma moda de viola “O Poder da Viola” lindíssima

música com uma declamação do Mo-acyr dos Santos. Foi um trabalho ex-celente que eu tive com a minha mãe.CB: Muito bem e porque a viola? A gente sabe que violeiros nós temos inúmeros e o universo feminino para a viola é pequeno, como é que você chegou á tomar gosto pelo o instru-mento, por que justamente a viola?Simone: Chico ! É interessante essa pergunta sua. É lógico que para a mu-lher o meio não é tão assim, é mais para homem. A mulher enfrenta bas-tante preconceito nesse meio da vio-la. Mas porque a viola? Por que quem ouviu o som da viola bem pertinho

Cantinho da música com Simone Sperança

10ENTREVISTA

O que o Portal Central do Transporte oferece ao setorANTT

Na prestação de serviços o Portal Central do Transporte é um Posto Credenciado junto à ANTT, via UNICAM, para fazer o CADASTRAMENTO ou RECADASTRAMENTO no Registro Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, mais conhecido como RNTRC.

INFORMAÇÕES SOBRE FRETESNo Portal é possível encontrar informações sobre cargas para os mais variados destinos do Brasil, de embarcadores ou transportadoras, bem como

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do ouvido fazendo aquele conjunto com o violão e uma viola bem toca-da, não tem como não se apaixonar por ela. Então para mim o som da viola me encantou, não fui eu que escolhi a viola a viola me escolheu. CB: Você chegou a fazer algum curso de violão clássico? E partitura você não lê?Simone: Não! Não fiz nenhum cur-so, tudo que eu aprendi em termo de canto e viola foi através desses cantores, dessas figuras que frequen-tavam a minha casa. A partitura hoje, eu leio alguma coisa de tanto ver, por que eu frequento muito es-túdio e estou sempre com alguns maestros, e então de tanto ver e per-guntar eu acabo lendo. Mas aprendi tudo na vida, não fiz nenhum curso.CB: Esse é um ponto importante, por-que às vezes as pessoas não entendem que certos aprendizados realmente são uma questão de dom. Está no san-gue. Não adianta você ter cursos, não adianta você fazer universidade, por que se você não tiver o dom você não consegue fazer aquilo que você gosta.Simone: É, eu acho que tem que ter encantamento, você tem que gostar do que você faz. O momento em que eu canto, o momento que eu estou com a viola e com o violão, é

um instante que eu não me vejo se-parado desses instrumentos, sabe? É como eles fizessem parte de mim, é um momento di-ferente para mim.CB: Ou seja, é um momento que o violão assume a sua alma e você assume a alma do violão.

Simone: É eu não sou uma exímia violeira, nem violonista, eu me acom-panho e eu toco o que eu gosto. Até isso é uma questão meio complica-da para o meio artístico, eu faço aqui-lo que eu amo, tem a ver com aquilo que as pessoas querem nesse momen-to, eu gosto da música raiz, amo a mú-sica raiz. Lógico que têm outros tipos de músicas que me encantam e eu vou tocá-las com a viola independente da viola ser um instrumento daquele estilo. Então eu faço o que eu gosto.

CB: Você tem a viola porque você gosta de tocar, e você não toca pelo

financeiro, mas o seu tocar é por paixão e não pelo o que a mú-sica pode render. Simone: Exata-mente.

CB: Bom! Chegamos ao final da nossa entrevista, qual recado que você deixa para os ouvintes do sul, de minas ge-rais, leste paulista e circuito das águas?Simone: Eu quero deixar um feliz 2012 e que todos consigam sentir a energia da felicidade. É um momen-to especial e eu quero desejar a todos os ouvintes que eles consigam sentir através dessas ondas do rádio a ener-gia positiva e o amor intenso que a música, a viola, a música de raiz con-seguem levar até eles com a benção de

Deus é claro. Muito obrigada por você ter nos proporcionado isso, eu estou aqui há quase duas horas pra-ticamente, e tudo isso eu sei que foi pela arte, e eu estou muito feliz por esse convite. Obrigada também Tenó-rio, pela sua indicação. Eu estive no programa da Inezita e do Mazinho, são pessoas muito queridas, pessoas que me ajudam muito, e sempre pelo amor que eles têm a arte. Eu estou lhe falando isso por que eu já esti-ve em alguns lugares que para você bater na porta você precisa pagar. Eu entrei aqui, estuo participando do seu programa e em nenhum mo-mento foi falado em dinheiro em parte comercial, então eu sei que é por amor a arte. Muito Obrigada, e obrigada pelo seu trabalho, pelo o que você faz pela música sertaneja.CB: Eu queria mais uma vez agrade-cer e dizer também que o nosso Secre-tário Municipal da Cultura o Vieira, era para estar aqui nos prestigian-do, mas não pode. Ele mandou um abraço. Encerramos aqui o progra-ma Chico da Boleia e até a próxima.

Veja a entrevista completa no site: www.chicodaboleia.com.br

Eu já estive em alguns lugares que para você ba-ter na porta, você precisa pagar.

Simone Sperança

SERVIÇOS

11Jornal Chico da Boleia Informa

As 10 + Pedidas noPrograma Chico da Boleia

Frases de Para-choques

1º Mão do Tempo - Tião Carreiro & Pardinho2º Um jantar para Jesus - Deluccas & Lucian3º Amargurado - Tião Carreiro & Pardinho4º Cara chato trucado - Fernando e Fabiano5º A majestade e o sabiá- Chitãozinho e Xororó6º Lamento de um peão - Tião Carreiro & Pardinho7º Pássaro de Fogo - Paula Fernandes8º Costumes - Paula Fernandes9º Terra Tombada - Chitãozinho e Xororó10º As andorinhas voltaram - Chitãozinho e Xororó

“A humildade é a base da felicidade.”

“A cada curva que faço aumenta minha saudade.”

“A diferença entre um credor e um de-vedor é que o primeiro tem uma

memória muito melhor!”

“O mundo abre as portas para aqueles que sabem onde querem ir.”

“Água mole pedra dura ihhh furou o pneu”

“Amigos vem e se vão, inimigos se acumulam.”

“A fortuna faz amigos. A desgraça pro-va se eles existem de fato.”

LAZER

SOLU

ÇÃO

AN

TERI

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Ouça o Programa Chico da Boleia - O Amigão das Ideias pela Rádio Clube de Itapira AM 930 Mhz todas as quartas e quintas-feiras das 20h às 24h ou pelo site www.chicodaboleia.com.br a qualquer momento.

Fim do MundoChegamos em 2012 e agora o mundo fica carregado de previsões maléficas. Nostradamus sempre comentado. O calendário Maia mos-trando que a data é o fim dos tem-pos. Puxa vida! Que otimismo hein! Não podemos pensar assim. Para começar, ninguém sabe a verdade de tudo. Segundo alguns cientis-tas, o calendário Maia parou em 2012. Não foi porque o mundo vai acabar. Eles colocaram uma data limite. Pois foram previsões para al-guns anos no futuro. Não dá para atenver os próximos quatro mil anos, por assim dizer. É como se a gente contasse, por exemplo, ape-nas 500 anos à frente, somente. Depois pensaríamos assim: “deixe que no futuro outros continuem a organizar as datas”. Porém isto

não existiu.Os Maias desapareceram. E entraram em cena os contemporâ-neos fatalistas, que começaram a de-turpar o calendário. Daí surgiram tais estrondos de catástrofes anunciadas. O mundo vai acabar um dia. O sol está se expandindo e em alguns mi-lhares de anos ele vai engolir a terra. Portando, um final virá. Mas até lá, o homem terá tecnologia suficien-te para abandonar este mundo e se transferir a outro. Ponto e basta! Pelo menos temos que acreditar nisso. A indústria do medo está produzindo notícias cruéis todos os dias. Temos que ter discernimento para censurá--las. Afinal, se acreditarmos em tudo, não viveremos, não sairemos de casa. O otimismo nos leva a vida. Cons-trói saúde e esperança.O pessimis-mo nos deixa amargo, com triste-

za no coração.O universo é uma eterna violência com explosões o tempo todo. Mas tudo isso leva a criação de novas estrelas e coisas fantásticas que nem imaginamos. A vida vem daí. Da explosão de uma estrela, da chamada supernova. O corpo humano é material estelar. So-mos filhos das estrelas. Temos ener-gia suficiente para vencer qualquer crise e sair de qualquer dor. O mun-do acaba sim! Nós, um dia iremos morrer, mas a nossa energia mon-tará uma outra vida, assim como os pedaços de estrelas que fazem outras estrelas. Isso se chama alma.

Autor: José Carlos Rollo (Jota Carlos)[email protected]

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