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Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 132 / ANO 5 / SÉRIE 3 / TERÇA-FEIRA, 19.OUT.10 www.academico.rum.pt www.facebook.com/jornalacademico www.twitter.com/jornalacademico O cinema regressa à sala principal do Theatro Circo com o “Desassossego” de João Botelho. O ACADÉMICO esteve à conversa com o cineasta Reportagem Marisa Ribeiro, vice-presidente do Departamento Recreativo da AAUM, responsável pela Recepção ao Caloiro faz o balanço do evento Entrevista “É com sentimento de dever cumprido que a AAUM faz um balanço positivo da Recepção ao Caloiro” Página 10 Página 13

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O cinema regressa à sala principal do Theatro Circo com o “Desassossego” de João Botelho. O ACADÉMICO esteve à conversa com o cineasta Marisa Ribeiro, vice-presidente do Departamento Recreativo da AAUM, responsável pela Recepção ao Caloiro faz o balanço do evento Página 10 Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 132 / ANO 5 / SÉRIE 3 / TERÇA-FEIRA, 19.OUT.10 www.academico.rum.pt www.facebook.com/jornalacademico www.twitter.com/jornalacademico

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Jornal Oficial da AAUMDIRECTOR: Vasco LeãoDISTRIBUIÇÃO GRATUITA132 / ANO 5 / SÉRIE 3 / TERÇA-FEIRA, 19.OUT.10

www.academico.rum.pt www.facebook.com/jornalacademicowww.twitter.com/jornalacademico

O cinema regressa à sala principal do Theatro Circo com o “Desassossego” de João Botelho.O ACADÉMICO esteve à conversa com o cineasta

Reportagem

Marisa Ribeiro, vice-presidente do Departamento Recreativo da AAUM, responsável pela Recepção ao Caloiro faz o balanço do evento

Entrevista

“É com sentimento de dever cumprido que a AAUM faz um balanço positivo da Recepção ao Caloiro” Página 10

Página 13

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SEGUNDA PÁGINA

Foi na “ressaca” da primeira noite de festa na Recepção ao Caloiro que centenas de estudantes da Uni-versidade do Minho, antes mesmo da Latada, resolveram imbuir-se de consciência académica e pensar que estavam a passar por um dos piores momentos da sua memória recente no que concerne à Acção Social no Ensino Superior.Foram mais de 500 que se aglomeraram junto do Governo Civil de Braga para participar na entrega de um cheque simbólico no valor de 98,60 euros. Os estudantes “de corda ao pescoço” acusaram o ministro Mariano Gago e António Mourão Dias da Direcção Geral do Ensino Superior de assassinarem milhares de candidatos a bolseiros. “O futuro é negro” era palavra de ordem que queriam que não se tornasse realidade.À hora do fecho desta edição, apesar de já homologadas, as normas técnicas que irão possibilitar o cálculo das bolsas no Ensino Superior ainda não foram reveladas nem tornadas públicas. Ainda assim, e espero estar enganado, muita tinta irá correr. Os estudantes estão consciencializados para este mo-mento e já demonstraram que se unem rapidamente para fazer frente a este vil ataque de que são alvos. Algo tem de mudar.A Reunião Geral de Alunos desta semana pode ser o primeiro ponto de uma luta que se antevê intensa.Esta semana, como irão perceber a edição do ACADÉMICO contém um especial Recepção ao Caloiro, mas para a semana voltamos à estrutura habitual para informar os alunos da UM sobre tudo o que de mais relevante se passa na academia minhota.Até para a semana!

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Recepção ao CaloiroForam milhares. 12 mil é o nú-mero apontado pela organização (AAUM) para a participação de estudantes na Recepção. De ano para ano a actividade tem-se con-solidando e ganha cada vez mais adeptos. Os alunos agradecem. Que continue a festa, junto dos livros, pelo menos até Janeiro.

Direcção Geral do Ensino Supe-riorTanto atraso. Desde início de Se-tembro até aqui, quem esperou foram os estudantes. A conversa do “cumprimos com o prazo es-tabelecido” é gozar com os que precisam. Pagarem-se bolsas com mais de 2 meses de aulas. É justo? Haja vergonha senhores!

Estudantes contra atrasosCentenas de estudantes quiseram deixar o seu testemunho. “Nós só queremos regulamento já e bolsas para amanhã” foi a palavra de ordem de mais de 500 estu-dantes que, de forma consciente e livre, se manifestaram contra a débil situação da Acção Social no Ensino Superior. Parabéns!

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REUNIÃO GERAL DE

ALUNOS

EXTRAORDINÁRIA

Serve a presente para CONVOCAR Reunião Geral de Alunos Extraordinária para o próximo dia 20 de Outubro de 2010, pelas 14h00, no Auditório B2 – CPII, Pólo de Gualtar, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Informações;

2. Aprovação da acta da RGA anterior;

3. Contrato Bar Académico de Braga;

4. Regime de Atribuição de Bolsas;

5. Outros Assuntos.

Mais se informa ser a presente convocatória efectuada ao

abrigo dos art.ºs 34.º e ss. dos Estatutos da AAUM.

AAUM, 12 de Outubro de 2010

O Presidente da Mesa da RGA

[email protected]

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PÁGINA 03 // 19.OUT.10 // ACADÉMICO

LOCALGrupo DST com presença forte na culturaAnA SofiA DiAS

[email protected]

Segundo o presidente José Teixeira, o grupo DST, Do-mingos da Silva Teixeira, S.A., pretende construir uma imagem culta, que valoriza a sua economia. Um objectivo a cumprir seria que “todos os miúdos em Braga, desde o ensino primário ao secundário, re-cebessem um livro no seu aniversário”. Desta forma, a DST contribuiria para in-

verter uma imagem mais degradada que, actualmen-te, o sector imobiliário pode ter.Assim, a empresa investiu 15 mil euros na promoção da leitura junto dos mais novos e são já 5 mil os alu-nos de escolas públicas que, no dia do seu aniversário, recebem um livro.A iniciativa começou no fi-nal do ano passado e este ano abrange os agrupamen-tos escolares de Nogueira, Lamaçães e Palmeira. Os es-tudantes destes estabeleci-

mentos serão presenteados e posteriormente preenche-rão uma ficha de leitura que será avaliada na disciplina de português.Na opinião de José Teixeira, “a origem de tudo está na leitura, como também no acesso a outro tipo de artes e literacia”, o que se espelha no apoio que a DST presta ao criar prémios de mérito e oferecer vestuário despor-tivo, num investimento de outros 12 mil euros.O fomento da leitura e cul-tura tem sido contínuo já

que, entre outras iniciativas, a empresa patrocina a Feira do Livro de Braga, oferece li-vros a escolas e associações e atribui um Prémio de Lite-ratura, de valência nacional, de 15 mil euros. Outro prémio de mérito, de 7500€, foi recentemente entregue pelo grupo ao ven-cedor do Prémio Internacio-nal de Fotografia “Emergen-tes DST”.Assim, a economia da DST funda-se numa imagem culta e todas estas iniciati-vas constituem um inves-

timento barato e rentável, com ganhos superiores aos custos. A sua esfera de in-vestimento estende-se ainda às energias renováveis e te-lecomunicações.Note-se que a DST desenvol-veu acordos com a Universi-dade do Minho, recebeu três doutoramentos em Investi-gação e Desenvolvimento e realizou um protocolo com a Escola de Engenharia, doando 209.620€ e per-mitindo que os quadros da empresa frequentassem um curso exclusivo.

Curso de Teatro Universitário: uma oportunidade a não perderSimão ArAújo

[email protected]

Se a vida é um palco, como afirmou William Shakespe-are, então, uma vez mais, sobe o pano: com o início de mais um ano lectivo, surge mais uma edição do Curso de Teatro Universitário. As inscrições já estão abertas e os interessados em fazer parte desta comunidade têm até ao dia 20 de Outubro para se candidatarem. Para isso é necessário requisitar uma ficha de pré-inscrição,

através do endereço electró-nico [email protected], e enviá-la depois de preen-chida. Para se pertencer, em definitivo, ao grupo somen-te se terá que realizar uma audição (pormenor sobre o qual serão fornecidas mais informações posteriormen-te).O curso está previsto ter uma duração total de 60 horas e decorrerá em Bra-ga, mais especificamente na Junta de Freguesia da Sé. Neste momento, o ca-lendário ainda não está determinado. Sabe-se, no

entanto, que o horário será pós-laboral e acordado entre os envolvidosAs aulas serão conduzidas pelo actor, encenador e po-eta João Negreiros, a quem já foi reconhecido o mérito através da atribuição de pré-mios como o “OFF FLIP” e o “Nuno Júdice”.Este curso de iniciação é uma base de formação para quem quer seguir o ramo teatral, mas está também aberto a quem pretende simplesmente ter algumas noções acerca desta área. Os objectivos primordiais

desta organização são, se-gundo Agostinho Silva, membro da direcção do TUM (Teatro Universitário do Minho) e um dos res-ponsáveis pela iniciativa, a divulgação do TUM e a cap-tação de elementos para o mesmo.Citando Agostinho Silva, neste curso “trabalha-se a movimentação em palco, a voz, a postura, a dicção, existindo ainda uma abor-dagem teórica à dramatur-gia”. É, por isto e muito mais, bastante útil à vida futura

de qualquer indivíduo.Os resultados para quem se atreve e integra esta for-mação estão à vista. Pessoas que frequentaram o curso na edição de 2008/2009 tiveram já papel activo em dois espectáculos de poesia do TUM, nomeadamente no “Inspiração é respirar” e em “O Jornalista da vossa beleza” (apresentado cerca de 40 vezes, não só por todo o país, como também na vi-zinha Espanha).Para mais informações acer-ca deste curso basta aceder a blogdotum.bogspot.com.

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PÁGINA 4 // 19.OUT.10 // ACADÉMICO

SArA PeStAnA

[email protected]

Berço da nacionalidade, lampiões e sombras, canto-rias à antiga, estudantes de capas pretas a esbarrarem no chão, donzelas à janela, espírito académico… Uni-versidade do Minho. Que cenário, hein?!Num gesto de homenagem aos novos alunos por terem entrado na melhor acade-mia do País, “procurou-se novamente reviver a tradi-

ção”, refere Luís Areias – director do departamento cultural da AAUM, em Gui-marães. E foi assim num ambien-te acolhedor - até “român-tico”, que no passado dia 11 se fez ouvir o Grupo de Fados e Serenatas da Uni-versidade do Minho. Aliado ao forte desejo de manter acesa a chama das tão bo-nitas tradições académicas, procura-se o reavivar de memórias, canções, poe-mas, vozes, Portugal. E se recordar é viver, nada me-

lhor do que cantar e fazer ouvir. Ao som de “Coimbra e o Amor”, “O Mar e a Sau-dade”, “A Nostalgia”, muitos foram os estudantes que se juntaram no Largo da Oli-veira para ouvir um bom fado estudantil português. A bordo de uma charrete, numa noite serena e ani-mada, cumpriu-se o ritual de percorrer as principais zonas da cidade de Guima-rães. Universidade do Auto-didacta e da Terceira Idade de Guimarães, edifício da Misericórdia de Guimarães, torre dos Almadas (sede dos Nicolinos) foram alguns dos pontos de paragem a home-nagear. Em cada um deles e em representação da mui nobre academia, foram lidos alguns poemas. Sofia Machado deu voz aos textos e diz que “foi a pri-

ESPECIAL // RECEPÇÃO AO CALOIRO ‘10

Serenatas que de “velhas” pouco têm

meira vez que fui e partici-pei nas serenatas velhas e fiquei muito surpreendida pela positiva, com o silêncio que os estudantes e os vima-ranenses fizeram para ouvir o grupo de fados”. E também se ir é voltar, regressou-se novamente à Oliveira e os estudantes ocuparam todos os espaços vazios do largo. Uns de pé ou preenchendo a calçada, deixaram-se envolver pelo ambiente agradável que se fazia sentir. O balanço do primeiro dia de recepção ao caloiro segundo Luís Areias foi “muito posi-tivo”. O mesmo afirma que

Ao som dos acordes das guitarras portuguesas carregou-se a tradição

este ano a quantidade de alunos que se dirigiram de Braga até Guimarães para participar nas serenatas ve-lhas foi maior relativamente ao ano passado. Isto só poderá significar que os estudantes desta aca-demia, para além de serem participativos em todas as actividades, são também pessoas que apreciam a en-volvência em convívios cul-turais. Ao som dos acordes das gui-tarras portuguesas e de me-mórias à janela, carregou-se a tradição e o simbolismo numa noite de qualidade e tipicamente à “nossa moda”.

DR

Serenatas evocam uma tradição académica ao som do fado

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CAMPUSPÁGINA 05 // 19.OUT.10 // ACADÉMICO

SAnDrA fernAnDeS

[email protected]

Na passada quarta-feira, Guimarães encheu-se de “caloiros” que tentavam fa-zer mais barulho que todos os outros para honrar o seu curso e “doutores e enge-nheiros” que praxaram pe-las ruas da cidade.Para os “caloiros” tudo era novidade, mas este ano também os mais antigos se depararam com o novo percurso da Latada. Em vez de descer, como sempre, a Avenida D. Afonso Henri-ques, o percurso teve início no Campo da Feira. João Lobo, aluno do 2.º ano em Engenharia Informática

achou que “para além de ser muito pequeno, o novo percurso não tem o mesmo espírito do outro”. Ao fazer o percurso, o noviço sentiu que assim que começaram a latada, “já estavam na Muralha” e que a partir daí rapidamente se terminava o percurso.Latas, latões, panelas, ob-jectos da construção, tudo serviu para fazer barulho pelas ruas da cidade de Gui-marães.Cânticos, hinos, guerras de curso, “caloiros” de quatro, “caloiros” a encher, declara-ções no meio da rua, serena-tas às pessoas que estavam na janela, foram apenas algumas das coisas que as pessoas que decidiram sair à rua e dar as boas-vindas

aos novos alunos da UM pu-deram ver.Francisco, aluno do 1.º ano de Ciências de Comuni-cação achou que foi “uma actividade muito original”, acrescentado que só tem pena de não terem ganho, mas continua a achar que “o Toy aldrabou”.Este ano os vencedores fo-ram revelados durante o concerto de Toy.Línguas e Culturas Orien-tais foi o único curso do pólo de Gualtar que conse-guiu ficar no pódio em ter-ceiro lugar.Os 1.º e 2.º lugar ficaram pelo pólo da cidade anfitriã. Ficando Engenharia Civil com a prata e Tecnologias e Ciências da Informação (LTSI) com o ouro.

João Alves, “caloiro” de LTSI, classifica a Latada como “5 estrelas”, parabeni-zando a organização. Quan-to à vitória, acredita que esta se deve ao “grande empe-nho de caloiros e doutores”. Para além dos habituais cumprimentos, saudações e hinos, os cerca de 50 “ca-loiros” de LTSI fizeram-se acompanhar de uma faixa onde se podia ler “A praxe unida jamais será vencida”!Tirando o percurso, tudo permaneceu igual… Hino na muralha “Aqui nasceu

Portugal”, fotografia na escadaria da Igreja da Oli-veira, saudação à AAUM, a entidades com conotações praxística na academia mi-nhota, designadamente ao “Papa” e aos “cardeais”, assim como à cidade de Guimarães. Ainda tempo para o hino de Curso, ida ao Chafariz do Carmo e nova-mente Hino na estátua de D. Afonso Henriques, tudo isto acompanhado de muito barulho e ordens de “douto-res, engenheiros e cardeais”. Assim foi a Latada.

ESPECIAL // RECEPÇÃO AO CALOIRO ‘10

A tradição voltou a cumprir-se! Caloiros, doutores e engenheiros percorreram as ruas da cidade de Guimarães na tradicional Latada!

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Cláudio Pires

LTSI deixou mensagem no dia em que “venceu” a Latada

Bombos, latas, bidões... Tudo serve para fazer barulho na Latada

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PÁGINA 06 // 19.OUT.10 // ACADÉMICO

ÂngelA Coelho

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O reggae dos Souls of Fire aqueceu pela segunda vez os estudantes minhotos. Depois da participação na última edição do Enterro da Gata, eles voltaram a ani-mar o público que esteve presente no primeiro dia da Recepção ao Caloiro 2010, sempre com um espírito in-terventivo e de crítica à so-ciedade actual.Os Souls of Fire admitem ter um sentido muito igualitá-rio, de independência e total soberania sobre aquilo que fazem. Embora reconhe-çam que isso possa ser um pouco utópico, num mundo

neoliberalista, afirmam que na banda “todos recebem por igual, todos trabalham no mesmo”, independen-temente do tempo em que estão na banda ou do cargo que desempenham.“Também temos muitas portas que se fecham”, afir-ma Ras Gustavo, teclista da banda, a propósito dos seus ideais, aos quais se mantêm fiéis desde o início da ban-da em 2000. O músico dá como exemplo disso o facto do segundo disco, “Suben-tender”, ter sido produzido pelos próprios Souls of Fire.A banda portuense come-mora dez anos e assegura que vai lançar coisas novas. Os Souls of Fire acreditam que um terceiro álbum é ne-

Souls of Fire incendeiam Multiusos de Guimarães

CátiA AlveS

[email protected]

frAnCiSCo vieirA

[email protected]

O público minhoto viveu um dos momentos mais altos na primeira noite da Recepção ao Caloiro 1́0 com a subida ao palco do DJ bra-sileiro Marcelinho da Lua. Este carioca iniciou a sua carreira nos anos noventa como roadie de uma banda de Rock n´ Roll, os Coma. Em 1997 fundou a banda Bossa Cuca Nova que lhe proporcionou uma enorme visibilidade no panorama musical brasileiro e depois europeu. Mais tarde, da Lua tornou-se um apaixonado pelo Drum & Bass, um es-tilo musical que conjuga Dub jamaicano com BPM’s

da música electrónica; o seu interesse pela música e pelo espectáculo aumentava a olhos vistos. Grande coleccionador de discos diversos, acabou por ser convidado para animar algumas festas até que se tornou num DJ conceitua-do. Este artista já havia actuado nas festividades da Queima das Fitas do Porto pelo que as suas expectativas para com os estudantes estavam bastante altas. Em entrevista à comunica-ção social, minutos antes de pisar o palco minhoto, Mar-celinho mostrou-se muito ansioso pelo espectáculo e por conhecer os estudantes universitários do Minho. Considera a comunidade estudantil universitária um público muito agradável, “uma delícia”, uma vez que

está aberto a novas informa-ções, tendências e ideias. Já em palco, Marcelinho da Lua deu um enorme espec-táculo musical que pôs a dançar todos os presentes no recinto com a alegria so-nora dos seus grooves, beats e mixagens. A sua técnica, criativa e descontraída, é alegre e contagiante. Marcelinho da Lua retrata na perfeição o músico que o século XXI criou – que cruza diferentes géneros musicais, que mistura a inovação, a tecnologia e a tradição. O resultado é sur-preendente.No final da entrevista, Mar-celinho deixou um repto aos estudantes minhotos: “que se divirtam mas que aprendam muito na facul-dade para poderem criar um mundo melhor, cada vez melhor”.

Marcelinho da Lua marca o primeiro dia O DJ brasileiro pôs a dançar todos os presentes no recinto com a alegria dos seu beats

ESPECIAL // RECEPÇÃO AO CALOIRO ‘10

Guimarães dá as boas-vindas aos caloirosmAriA joão QuintAS

[email protected]

O Pavilhão Multiusos não encheu na primeira noite da Recepção ao Caloiro, mas, ainda assim, não faltou ani-mação nas barraquinhas dos vários cursos. A noite abriu, como já é tradição, com as tunas. Pri-meiro a Tun’Obebes e, logo a seguir, a Azeituna, abri-lhantaram a festa com um pouco daquilo que é a ver-dadeira cultura académica. Apesar de não serem os ar-tistas principais da noite, os Souls of Fire foram os mais aplaudidos pelos estudantes minhotos que, aos poucos, lá iam compondo o recinto do Multiusos e aquecendo

o ambiente. A banda reggae deixou Guimarães “on fire”. Marcelinho da Lua ocupou o palco logo de seguida e os minhotos vibraram com o ritmo acelerado das suas músicas.Aos poucos o Multiusos co-meçava a esvaziar e diversos grupos de estudantes can-sados mas bem-dispostos lá se iam dirigindo para as filas dos autocarros de re-gresso a casa. A noite correu de forma pacífica, apesar de alguns confrontos no exterior do Multiusos que se deveram a excessos de ál-cool, mas que rapidamente foram interrompidos pelos seguranças. A primeira noi-te da festa dos caloiros teve um balanço positivo, onde a diversão reinou.

cessário para vincar a deixar bem clara a sua posição em relação à música.Fazendo um paralelo com o concerto do Enterro da Gata, Ras Gustavo afirma que, “a nível pessoal, este concerto correu melhor”. “Foi mais tarde, houve mais calor, as pessoas estiveram com mais atenção”, acrescenta.A banda nota que as pessoas têm cada vez mais atenção, têm curiosidade, gostam de reggae, ouvem as letras e querem saber mais. O te-clista conclui dizendo que “as pessoas participam, por-tanto o saldo é claramente positivo”, acrescentando ainda que espera estar na Recepção ao Caloiro muito mais vezes.

LookatMe

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UNIVERSITÁRIOPÁGINA 07 // 19.OUT.10 // ACADÉMICO

Quim substituídoAnA SofiA mAChADo

[email protected]

A segunda noite da recep-ção ao caloiro contou com a presença de milhares de es-tudantes minhotos. O Pavi-lhão Multiusos em Guima-rães encheu para receber a Tuna Afonsina da UMinho, Zézé Fernandes e Toy que substituiu Quim Barreiros na noite da latada. O cantor popular Zezé Fer-nandes aqueceu a multidão estudantil interpretando vá-rios covers. Toy foi o cabeça de cartaz da noite e intera-giu com os estudantes da UMinho através do canto ao desafio, improvisando rimas para animar a plateia. “Se pudesse voltava já ama-

nhã!”, afirmou Toy ao ACA-DÉMICO. Já no backstage o cantor mostrou-se disponível para responder a todas as per-guntas e para tirar fotos com os estudantes que ali se encontravam.Apesar do sucesso do novo cabeça de cartaz deste ano os estudantes não esquece-ram Quim Barreiros. “Faz parte da mobília”, argumen-ta Miguel Lopes, do 5º ano de Medicina, quando con-frontado com a substituição de Quim por Toy. Já Diana Oliveira, do 3º ano de Relações Internacionais, defende, no meio de risadas, que a ideia de ter os dois cantores na próxima recep-ção “seria uma combinação perfeita”.

ESPECIAL // RECEPÇÃO AO CALOIRO ‘10

Estudantes minhotos aderiram ao vira de Zézé Fernandes SóniA ribeiro

[email protected]

Foi com grande energia que os estudantes da Universi-dade do Minho aderiram ao vira de Zézé Fernandes, na segunda noite de concertos da Recepção ao Caloiro ’10.Desde há 20 anos a “encan-tar Portugal”, mostrou aqui-lo que melhor sabe fazer: conquistar a adesão do pú-blico. Foram muitos os que responderam ao seu convite e se juntaram ao palco para cerca de uma hora de pura animação e divertimento. Em exclusivo ao ACADÉMI-CO, Zézé Fernandes admi-tiu mesmo que o seu “forte

é interagir com o público”. Na sua opinião, os estu-dantes estavam disponíveis para a música, o que per-mitiu um bom espectáculo, onde para além da música popular e tradicional portu-guesa, não faltaram o rock e o heavy metal. ‘Directamente’ de Ponte da Barca, a bailarina Maria Ali-ce mostrou como se dança um dos estilos mais carac-terísticos do espectáculo – o vira. ‘Laurindinha’ foi um dos te-mas melhor recebidos pelos estudantes. Com o reportório que cos-tuma apresentar nas roma-rias e festas populares, Zézé Fernandes provou porque o

consideram o artista da Mú-sica p’raPular Portuguesa. Conforme os gostos dos es-tudantes, insistiu nas músi-cas que mais fizeram vibrar o Pavilhão Multiusos. Como aconteceu com o ‘Apita o comboio’, contou. No final, Zézé Fernandes recordou algumas das ter-ras do país por onde já ac-tuou, garantindo assumir “uma atitude metalouca” em todos os espectáculos “até aguentar”. As ‘brincadeiras’ em torno de grandes êxitos portugue-ses como a fadista Amália Rodrigues e a banda Xutos e Pontapés são para conti-nuar, garantiu o cantor em jeito de conclusão.

Alunos minhotos surpreendidos por ToyiolAnDA limA

[email protected]

Ao segundo dia de Recepção ao Caloiro o cartaz trazia a grande novidade deste ano, Toy subiu ao palco em Gui-marães e encantou a aca-demia minhota com êxitos como “Chama o António” e “És tão Sensual” e com um concerto diferente daquilo a que estão habituados. Para a maior parte dos estudantes da Universidade do Minho esta foi uma aposta ganha da AAUM.No final, Toy revelou estar satisfeito com o resultado do

espectáculo. Para o cantor já não é novidade ter pesso-as da faixa etária dos 18 aos 25 anos nos seus concertos. Conta que é um fenómeno que tem vindo a acontecer nos seus concertos de Verão e revela ainda que “já me ha-bituei a que 50% do meu pú-blico que vem aos concertos já conhece o reportório e os outros 50% vão por curiosi-dade e acabam por se render ao espectáculo”.Sobre a comunidade aca-démica da Universidade do Minho, Toy diz ter um es-pírito “fantástico” e afirma que “é uma felicidade muito grande ver que quem está

ali está a divertir-se e está a esquecer os problemas do dia-a-dia”.Para o cantor o facto que explica a presença de mais pessoas no recinto na quarta-feira é o humor. Toy afirma: “Os jovens têm a memória estreitamente li-gada ao humor e a vontade de virem brincar um pouco comigo acabou por ser uma forma de os puxar para cá”. Para o músico, não é espan-to nenhum que este público saiba as suas letras de cor uma vez que acredita que a cultura popular portuguesa tem um papel muito impor-tante na vida de cada um:

“não é possível viver-se uma vida ausente de cultura po-pular”.No final o balanço é bastan-te positivo.

O cantor deixou o Minho bastante satisfeito com o seu trabalho e o público, deixando a promessa de um dia voltar.

Toy mostrou o seu lado popular, não esquecendo a veia romântica

Luís Costa

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PÁGINA 08 // 19.OUT.10 // ACADÉMICO

Abrunhosa actua no “Momento” final da RecepçãoritA vilAçA

[email protected]

Apesar do cansaço que se fazia sentir na terceira e úl-tima noite da Recepção, os alunos minhotos não dei-xaram de vibrar ao som de músicas como “A vida dos outros” de Anaquim e “Mo-mento” de Pedro Abrunho-sa.A aquecer a multidão esteve a TUM, Tuna Universitária do Minho que antecedeu a jovem banda “Anaquim”.

pavilhão com cartazes alu-sivos ao passado incidente no programa televisivo “Ído-los”, Abrunhosa interagiu com o público, mostrando-se disponível e incansável na sua actuação. “Apesar de não apreciar muito a músi-ca dele, penso que está a ter uma boa performance” afir-mou César Costa, aluno do 3º ano de Engenharia Mecâ-nica.As opiniões dos alunos minhotos dividiram-se re-lativamente ao cartaz da Recepção ao Caloiro 2010.

SArA PeStAnA

[email protected]

José Rebola (compositor e letrista), João Tiago (bate-ria), Pedro Ferreira (tecla-dos e melódica), Filipe Fer-reira (guitarra baixo) e Luís Duarte (guitarra acústica) são as novas promessas da música portuguesa. E como a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) está sempre a par das novidades, seria impro-vável não ter a presença des-tes cinco rapazes de Coim-bra na Recepção ao Caloiro ‘10.Este grupo proveniente de uma das mais antigas cida-des portuguesas, abrilhan-

tou, na passada quinta-feira, o palco do Pavilhão Multiu-sos.Um estilo musical longe de ser definido e um conjunto de temáticas muito diversas desde música mais portu-guesa a influências Balcãs, francesas e americanas são as principais característi-cas da banda. “É como se a nossa música fosse uma al-môndega de várias carnes”, diz José Rebola de forma engraçada.E como nem só de trabalho vive o Homem, os Anaquim não são excepção. Para es-crever as suas letras inspi-ram-se em tudo na vida: nas vivências do dia-a-dia e por onde vão passando e olhan-do. Nas suas vidas paralelas

vão acontecendo milhentas coisas e “de um episódio se faz uma história e de uma história uma canção”, refere o letrista “Zé”.Fazendo referência a um país tão rico em particula-ridades – Portugal –, a ins-piração acaba por ir ter com cada elemento do grupo. Como disse Pedro Ferreira: “Em tempos de crise flo-resce a arte” e é impossível estar tudo em crise porque se assim fosse, nem havia matéria para inspiração.Ao falar de Portugal, fala-se de um dos maiores aconte-cimentos da história portu-guesa “Os Lusíadas”. Este tema é uma das músicas dos Anaquim que tem vin-do a receber grandes elo-

Anaquim cantaram a sua “almôndega de várias carnes”gios. Como realçou João Rebola: “Este projecto só faz sentido assim, cantado em português… Não é de todo um aspecto de modas, mas sim uma questão de contex-to e de enquadramento”.No contexto da semana pas-sada, pensa-se no futuro das gerações - os jovens. Não foi a primeira vez que actua-ram em eventos deste géne-ro e confessam gostar parti-cularmente dos estudantes. “Sendo a nossa música pre-tensiosa no que toca a algu-mas mensagens e temáticas mais densas que aborda, é bom falar com pessoas que estão interessadas naquilo que nós temos para dizer”. Cantaram-se assim músi-cas caricatas e perspicazes

ao longo do concerto como: “As vidas dos outros” (tema que deu origem ao título do álbum) e “Na minha rua”. A relação entre público-palco e vice-versa não foi a melhor, pois o que a banda pretende é que haja uma interacção entre esses dois pontos e não um concerto de “débito de canções”. Apesar disso e não só no Minho, aparecem cada vez mais pessoas a cantarem as letras dos Anaquim. O gru-po promete regressar a Gui-marães com um concerto mais completo nesse âmbito da interacção. “Foi um acon-tecimento para uma futura explosão que esperemos que aconteça o mais depressa possível”.

Embora desconhecida para a maioria dos universitá-rios do Minho, o feedback foi deveras positivo “Acho que a banda foi muito bem escolhida e acolhida pelo público!” corrobora Filipa Faria, aluna do 3º ano de Educação.A encerrar mais uma edi-ção da Recepção ao Caloi-ro minhota esteve Pedro Abrunhosa. Já conhecido e familiarizado com o público universitário, o artista por-tuguês cantou durante cerca de duas horas. Enchendo o

“Apesar de o cartaz estar bom, penso que não está suficientemente apelati-vo. Podia ter mais artistas. Como o Pedro Abrunhosa já veio cá ao Minho, podiam ter escolhido outras bandas, variar mais”, defende Joana Nunes, aluna de Psicologia do 4º ano. Já Pedro Cruz, aluno do 1º ano de Mestrado do curso de Direito afirma que, tanto o cartaz como o ambiente “estão melhores do que nos outros anos”.Apesar das opiniões diver-sificadas que se fizeram

ouvir no pavilhão Multiusos em Guimarães, durante a Recepção ao Caloiro 2010, Susana Mendes, caloira do curso de LEI, afirma que “o ambiente foi simplesmente excelente”. Durante as noites de 13, 14 e 15 de Outubro, a cidade ber-ço foi galanteada com elo-gios relativamente a esta ac-tividade académica: “Acho que é muito bom a AAUM promover eventos assim.”, conclui Ricardo Costa, alu-no do 2º ano de Geografia e Planeamento.

ESPECIAL // RECEPÇÃO AO CALOIRO ‘10

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ESPECIAL // RECEPÇÃO AO CALOIRO ‘10

“Não há forma de sobreviver à mediocridade senão através da Cultura”

CAMPUSPÁGINA 09 // 19.OUT.10 // ACADÉMICO

CláuDiA fernAnDeS

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O músico portuense Pedro Abrunhosa encerrou as festividades da Recepção ao Caloiro. O cantor regressou a um evento da academia minhota, depois de ter estado no Enterro da Gata de 2009. Desta feita, o cantor apresentou o novo trabalho, “Longe”, a cerca de oito mil estudantes que acorreram ao recinto, para o encerramento da festa académica. No fim do concerto, Pedro Abrunhosa esteve à conversa com o ACADÉMICO.

O que achou da actuação des-ta noite, perante cerca de oito mil estudantes?Achei que correu muito bem. Achei que foram um público muito participativo, muito entusiasta… Acho que as coisas correram me-lhor que o esperado.

Gosta de fazer este tipo de eventos, para jovens, para uni-versitários?A música é uma activida-de transcendente, não tem idade. É surpreendente ver pessoas que não eram nas-cidas aquando da escrita de algumas canções, que sabem a letra toda de cor. E há, aqui, coisas importantes que são ditas e que também

faz mais sentir dizer nestas gerações. São músicas de fu-turo também.

Actualmente lançou “Longe”, um novo álbum. Quais são as características deste trabalho?Acabaram de o ver ao vivo.

Que mudanças houve?Tudo na vida é uma evolu-ção. Por isso é difícil dizer o que é que é diferente. Nós somos todos diferentes do que éramos há dez anos atrás, há cinco, há quatro… Vestimos roupas diferentes, temos atitudes diferentes… Nestes anos todos, muita coisa aconteceu, caíram as Torres Gémeas, o Mundo deu voltas e voltas… Outras coisas ficaram na mesma, infelizmente. Mas há que ter uma forma de estar na vida dialéctica, evolutiva, não é parada, não é estáti-ca. O que mudou na minha música foi o que mudou no Mundo. Exactamente o mesmo.

Vai realizar a tour “Longe”, actuando no Porto e em Lis-boa. O que nos pode adiantar sobre esta tour?A tour “Longe” é uma tour que começou em Abril e correu o Mundo, já esteve em todo o Mundo, estive-mos no Brasil, em Angola, na Europa toda e vamos ago-ra para a Argentina e para o Uruguai, vamos para a Chi-

na também, que nunca lá estive. Vamos também fazer os coliseus do Porto e Lis-boa, a 20 e 23 de Novembro.

Guimarães vai ser capital eu-ropeia de Cultura em 2012. O que acha desta iniciativa que põe Guimarães na projecção da Europa?Há um livro de Jorge Teiner, não sei se vocês conhecem, que dá uma ideia da Euro-pa, em que ele diz que basi-camente a Europa se define como uma entidade cultu-ral. A Europa é mais do que um conjunto de países, deli-mitados por fronteiras e por línguas, um conjunto de identidades culturais e nós notamos isso. Nós notamos isso de norte para sul de país, assim como notamos transversalmente de leste para oeste da Europa. Somos uma Europa de café, somos uma Europa de línguas, de música, de culturas, e por-tanto, mais do que nunca faz sentido num Mundo de guerra e de desencanto, que a Cultura seja um elo de li-gação. Não há outra forma de sobreviver à mediocrida-de senão através da Cultura. A Cultura é a salvação para a imbecilidade, a salvação para a forma ignóbil como nós temos vindo a ser torna-dos, para a selvajaria do di-nheiro, digamos assim. Só há uma forma de salvar isto e é com Cultura. E Cultura

não é um conjunto de se-nhores a tocar violino num palco, chatos e aborrecidos. A Cultura é a vida, a Cultura é futebol, a Cultura é sexo, a Cultura é morte, a Cultura é passear na rua, é pôr uns phones, é fazer skate, fazer graffiti… Isso é tudo Cul-tura. E Guimarães é uma cidade preparada para isso. Tem apostado na Cultura e o resultado está à vista. É uma cidade pujante em ter-mos de Cultura, é pujante em termos académicos, en-fim. Está no mapa cultural da Europa muito mais que o Porto. O Porto perdeu essa competitividade. O Porto perdeu, de resto, em relação a todas as outras cidades portuguesas. E Guimarães poderia ser de novo a capital portuguesa.

Vai estar atento à programa-ção que está a ser preparada? Vai participar nessa progra-

mação que está preparada para 2012?Vou estar muito atento à programação e estou muito esperançoso na boa progra-mação que está a ser feita.

“Amanhã é sempre tarde de-mais”. O que lhe falta fazer?Acho que quando olhamos para trás e achamos que está tudo alcançado, pode-mos morrer, e acho que não estou pronto para morrer. Falta-me alcançar tudo, fal-ta-me fazer tudo. Falta-me fazer o próximo disco, e ou-tro, e outro, e outro, até mor-rer. Até um dia achar que já não consigo fazer aquilo que ainda não foi feito. Mas há, ainda, muita coisa para ser feita.

Em que é que se inspira para compor as músicas?Na vida. Nas pedras debaixo dos pés. Na banalidade da vida.

Cláudio Pires

Foi com um estilo inconfundível que Pedro Abrunhosa encantou no Multiusos

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DiAnA iSAbel [email protected]

A semana passada ficou mar-cada pela euforia característica de um evento que decorre em Guimarães e que é já uma tradição na Universidade do Minho (UM) – a Recepção ao Caloiro. Marisa Ribeiro, vice-presidente da AAUM, responsável pelo Departamento recreativo, dá conta que, este ano, houve um aumento signif-icativo na adesão ao certame, sendo que a noite com mais afluência foi a de quarta, dia 13 de Outubro. A vice-presiden-te da AAUM salienta ainda que a Recepção ao Caloiro é importante para a união entre os pólos da UM e para a inte-gração dos novos estudantes de cada ano lectivo.

Quantos estudantes estiveram na Recepção ao Caloiro deste ano?A Recepção ao Caloiro 2010 teve, durante as três noites, uma assistência de 12 mil participantes. Comparando com o ano anterior, houve um aumento significativo na adesão ao evento.

No entanto, comparativamen-te ao ano passado, o recinto parecia mais incompleto. Isso deveu-se a quê?Este ano foi inovado o espa-ço. Para possibilitar a partici-pação de um maior número de barraquinhas de curso, decidimos aumentar o es-paço. Na nossa opinião, foi uma aposta ganha, visto que garantimos o maior número de participantes, apesar de também termos a noção que, para muitas pessoas, a ideia com que ficaram é que havia menos pessoas no recinto. Mas não é verdade.E qual foi a noite com mais gente no pavilhão Multiusos de Guimarães?A noite mais preenchida foi, como era de esperar, a noite de quarta-feira (13 de Outu-bro). Esta noite é uma tradi-ção. O dia começa com a La-tada, pelas ruas da cidade de Guimarães, e prolonga-se até de madruga numa noite de pura animação. Animação essa que é sempre garantida com música popular e mú-sica pimba. Este ano, Zézé Fernandes e o Toy fizeram a festa.Muitos estudantes considera-ram o cartaz da Recepção 2010 pouco atractivo. Que factores teve a AAUM em conta para a escolha desse cartaz?

diversos colaboradores. Foi com muito empenho que organizamos a Recepção ao Caloiro 2010. Tentamos dar o nosso melhor para que tudo corresse bem e para que fosse possível proporcionar bons momentos aos nossos colegas. Mas temos noção que há sempre algo mais que podemos fazer. Em suma, que balanço faz des-te Recepção ao Caloiro 2010?É com sentimento de de-ver cumprido que a AAUM faz um balanço positivo da Recepção. Esperamos sin-ceramente que todos os que participaram nesta Recep-ção, especialmente os nossos novos colegas, tenham ficado com a recordação de momen-tos inesquecíveis e com a sensação de que se estão ver-dadeiramente a integrar no espírito académico da Uni-versidade do Minho.

O cartaz da Recepção é sempre pensado com muito cuidado. São vários os facto-res que delineiam a decisão final. Um deles é o factor financeiro. É importante ter-se noção que o investimento tem de ser racional. Desta forma, tentou-se en-contrar, com os recursos existentes, um cartaz que fosse o mais transversal pos-sível, mas acima de tudo que trouxesse muita animação para este início de ano lecti-vo.O tema da Recepção este ano era «Party animal». Qual a in-tenção por detrás?De facto, essa é uma das curiosidades que foi desper-tada por muitos: o porquê do «Party animal» e o porquê da imagem dos cartazes de divulgação ter um macaco. Esta ideia surgiu porque a re-cepção ao caloiro já é mítica pela pura animação, euforia e pela festa, onde todos nós gostamos de fazer as nossas “macacadas”, digamos. En-tão, como durante essas noi-tes somos controladamente irreverentes, lançamos a «party animal».Já é uma tradição a Recepção ao Caloiro decorrer em Guima-rães. É importante que assim seja?Acima de tudo, considera-

mos que, desta forma, ga-rantimos uma maior união entre os dois pólos da Uni-versidade do Minho, nomea-damente entre o de Gualtar e o de Azurém. É importante preservar a boa articulação entre os campi e os seus es-tudantes.A Recepção ao Caloiro envolve bastante divulgação, a disponi-bilização de uma rede de trans-portes, a manutenção e segu-rança do pavilhão Multiusos de Guimarães, o funcionamento regular das barraquinhas de curso… Enfim, inúmeros as-pectos. Acha que a AAUM tem vindo a melhorar relativamen-te à capacidade de organizar eventos como este?A organização da actividade em si exige, como todas as outras actividades da AAUM, uma reunião alargada de esforços, nomeadamente, da direcção da AAUM e de

ENTREVISTAMARISA RIBEIRO

A vice-presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Marisa Ribeiro, faz um balanço positivo da

Recepção ao Caloiro 2010

Marisa Ribeiro deseja que na memória dos novos alunos tenham ficado momentos inesquecíveis

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INQUÉRITO

O que é que achaste do concer-to do Pedro Abrunhosa?Nada de especial. Bastan-te parecido com os outros anos. Nada de inovador.E já agora, dos Anaquim que tocaram no mesmo dia?Sim, gostei muito. Tanto eu como os meus colegas não conhecíamos a banda mas gostamos imenso.O que é que achaste do cartaz em geral?Bom. Acho que foi uma boa surpresa tirar o Quim Barreiros e pôr o Toy. Foi uma boa aposta da AAUM. Inicialmente não pensei que fosse ter tanto sucesso quanto isso, mas a verdade é que eu e os meus colegas de curso gostamos imenso do concerto!E em relação ao ambiente?Acho que é muito bom a AAUM deve promover even-tos assim. Não só pelo facto de os estudantes quererem festa, mas porque também promove a união entre os estudantes minhotos. Bas-ta olhar para os alunos em geral que nos restantes dias não saem e hoje estão aqui.

O que é que achaste do concer-to do Pedro Abrunhosa?Não tropeçou, por isso, não teve piada.

O que achaste do cartaz em geral?Esteve um pouco fraco. Penso que falta aqui uma boa banda como os Blasted Mechanism para animar o pessoal e o pôr a saltar. Está um pouco morto embora o ambiente estudantil com-pense.

E em relação ao ambiente?Muito bom… Eu vim pelo ambiente, não pelo cartaz. É engraçado ver doutores, caloiros e cardeais a sociali-zar e a divertirem-se juntos. Acho que é uma boa manei-ra de fomentar a união en-tre os estudantes.

Correspondeu às tuas expec-tativas?A nível de ambiente sim, a nível de cartaz nem por isso.

O que achaste do concerto do Pedro Abrunhosa?Está a superar as minhas expectativas, não estava à espera de um concerto tão bom.E já agora, dos Anaquim que tocaram no mesmo dia?Não conhecia, mas gostei bastante. Acho que a banda foi muito bem escolhida e acolhida pelo público!O que é que achaste do cartaz em geral?Apesar de só ter vindo on-tem e hoje, penso que está dentro do normal, não fu-giu muito àquilo que tem sido nos outros anos.E em relação ao ambiente?Como é o meu último ano estou a viver as coisas de maneira diferente, o meu sentimento é diferente. Quando se sente que é o último ano penso que se vi-vencia mais, talvez mais do que os caloiros. Mas claro, há sempre aquele ambiente académico geral.Correspondeu às tuas expec-tativas?Sim. Por vezes o que im-porta é o grupo de amigos com quem se está.

O que achaste do concerto de Pedro Abrunhosa?Foi muito bom. Acho que muita gente aderiu e penso que é interessante a manei-ra como ele consegue cativar os alunos. Penso que para o último dia podiam ter posto outra banda. Mas gosto do estilo de música dele. Como ele tem um novo álbum com novas músicas penso que é importante ser lan-çado não só para uma faixa etária mais velha mas para uma mais nova também.O que é que achaste do cartaz em geral?Penso que o ano passado foi melhor. Este ano não deixa de ser bom devido ao facto de ter muita variedade o que, na minha opinião é muito importante.E em relação ao ambiente?A Universidade do Minho foi dos melhores ambientes que eu já encontrei! Já fui a eventos académicos de ou-tras faculdades mas o Mi-nho é um ambiente único. Aqui consegue sentir-se o verdadeiro espírito univer-sitário!

RUI CUNHA1º ANO //

ECONOMIA

FILIPA FARIA3º ANO //

EDUCAÇÃO

PEDRO SILVA1º ANO //

ECONOMIA

RITA VILAÇA [email protected]

O ACADÉMICO esteve na passada semana, uma vez mais, junto dos estudantes. E onde estiveram grande parte dos mesmos? É claro, na Recepção ao Caloiro.Fomos (vestidos de macacos) e juntámo-nos à festa tentando perceber qual a opinião de muitos daqueles que se divertiram ao longo de três dias. A opinião foi unânime... As apostas da AAUM foram positivas e (vá-se lá saber o porquê) Toy foi aquele que deu mais espectáculo e proporcionou mais momentos de animação.

Anaquim foram a surpresa para quem viu os concertos e, no meio da festa, ainda houve espaço para um Abrunhosa que arrebatou emoções fortes.É disto que se faz a festa dos estudantes do Minho…

RICARDO COSTA2º ANO //

GEOGRAFIA E PLANEAMENTO

O que achaste da Recepção ao Caloiro ‘10 ?

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REPORTAGEM“É um filme estranho”ÂngelA [email protected]

ritA vilAç[email protected]

Foi na passada sexta-feira que João Botelho trouxe ao Theatro Circo o “Filme do Desassossego”, inspirado no “Livro do Desassosse-go” de Bernardo Soares, um quase heterónimo de Fernando Pessoa, uma vez que, segundo o realizador, tem um tipo de vida que se confunde com o próprio Pessoa.O ACADÉMICO assistiu à estreia do filme e esteve à conversa com o cineasta, João Botelho, que antes da exibição do filme fez uma breve apresentação para o público presente. Botelho começa por dizer que gosta mais das ideias do que das coisas, mas “as ideias são muito difíceis às vezes de transportar para os ecrãs.” Para o realizador, o cinema não são histórias, “o cinema é a maneira de fil-mar as histórias, é um pon-

to de vista sobre as coisas.” O cineasta e também ar-gumentista acredita que o “Livro do Desassossego” é “um tratado para se sonhar bem” e é o próprio Soares que procura ensinar as pes-soas a sonhar. “É um filme estranho”, conclui Botelho.Com a sessão da noite esgo-tada, o Theatro Circo con-sidera que este projecto se trata do interesse público e de defesa da cultura por-tuguesa. “Por isso é que eu ando neste circuito, que é para fazer o maior núme-ro possível de pessoas. Não são espectadores, são pesso-as. Pessoas iguais a mim ou perto de mim” confessa o cineasta, continuando: “Eu com isto vou fazer 50 mil, ou 60 mil espectadores. Já tenho 70 sessões marcadas em teatros parecidos com este, mas não tão bonitos”.Incorporado no Ciclo de Cinema do Theatro Circo, João Botelho escolheu ci-neteatros ao invés de salas de cinemas comuns para exibir o seu filme. “Este fil-me é uma longa-metragem que respeita muito o texto.

Normalmente, nos cinemas comerciais, as pessoas não estão habituadas a ouvir tex-tos, estão habituadas a ouvir barulhos, acções e a ver três mil planos. Este é um filme de poucos planos que pre-cisa de atenção” afirma o realizador, “nestes teatros, nestas salas magníficas, o cinema cresce, eleva-se. Isto é bom para mim, é bom para o Pessoa, é bom para as pessoas e é bom para o cinema”, conclui.O filme conta com a parti-cipação de Cláudio da Silva que desempenha o papel de Bernardo Soares e ainda Pe-dro Lamares como Fernan-do Pessoa.Após esgotadas as exibições em Lisboa, no CCB (de 29 de Setembro a 3 de Outu-bro) e no Teatro Nacional de S. João, no Porto (de 7 a 9 de Outubro), o realizador por-tuguês revela que tem tido uma boa crítica em geral.O “Filme do Desassossego” tem sido exibido como se de uma estreia se tratasse, contando com a presença do realizador. As sessões, que na sua maioria terão um ca-

rácter duplo, uma para o pú-blico em geral e outra para o público estudantil que, incentivado pelos professo-res de Português, assiste ao filme que retrata parte do universo de Pessoa que co-nhece bem das aulas.Teresa Viana é professora de Português do 12º ano e veio acompanhada por algumas alunas. A docente espera que os seus alunos percebam melhor “as várias almas que Fernando Pessoa já lhes mostrou que tem”. Teresa Viana não parou de tecer elogios ao filme: “achei que está lindíssimo, em ter-mos de fotografia está fan-tástico, tem imagens fabulo-sas, a própria banda sonora que acompanha o filme está muito boa.”Com o apoio do Ministério da Cultura, RTP, Câmara Municipal de Lisboa e Gul-benkian e classificado pelo IGAC como “um filme de qualidade”, o “Filme do De-sassossego” é rotulado pelo seu realizador como uma longa-metragem “não co-

mercial”. Nestes tempos de crise, João Botelho defen-de a autenticidade da arte cinematográfica, afirman-do que “o cinema é muita coisa, não é só uma. Posso gravar durante duas horas as folhas de uma árvore a mexer, e é um filme. O problema de hoje é a inca-pacidade das pessoas de se concentrarem”.Tecendo uma crítica ao ci-nema português e ao cine-ma em geral, Botelho diz que há que combater a ten-dência “descartável” dos fil-mes. “Eu sei que o cinema tem um pecado original: sempre foi comércio, nun-ca foi uma arte pura, é um negócio. Mas durante muito tempo, colegas meus foram-se libertando da ganga do comércio e tentando fazer uma arte” defende o cine-asta.Para aqueles que desejem ser “desassossegados”, o fil-me estará em exibição dia 22 na Figueira da Foz e dia 29 de Outubro no Cinetea-tro de Estarreja.

O cineasta, também autor de “Corrupção”, retribuiu o carinho de todos os presentes

Botelho apreciou esta máquina de projecção a carvão pertencente ao Theatro Circo

Luís Costa

Luís

Cos

ta

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liftoff apresenta...

>4 de NOVEMBRO ‘10Curso “Empreendedoris-mo na Euro-Região Nor-te de Portugal / Galiza”. Guimarães;

>9 de NOVEMBRO ‘10Abertura oficial do Ga-binete do Empreendedor AAUM - LIFTOFF

> 3 de DEZEMBRO ‘10Limite de entrega de Candidaturas “Atreve-te 2010”

Na passada segunda-feira, dia 18 de Outubro, o Liftoff apre-sentou-se num colóquio subordinado ao tema “RUMOS a Empreender: O Empreendedorismo na prevenção da Po-breza e Exclusão Social”, organizado pela IDEIA +, mais concretamente o Gabinete Rumos - Emprego, Formação e Qualificação.O tema do colóquio surgiu da necessidade de informar os cidadãos acerca das estratégias existentes, das alternativas de combate ao desemprego e consequentemente à exclusão social.Para além da nossa presença a mesa contou também com a participação da REAPN/ Montepio Geral e ENDU.

O Liftoff volta a associa-se à parceria estabelecida entre a Run Vision e o IEFP, ao promover o curso “Empreendedo-rismo na Euro-Região Norte de Portugal / Galiza”.A formação irá decorrer no próximo dia 4 de Novembro

na Sala do Centro de Emprego de Guimarães (Av. Alberto Sampaio), em Guimarães, das 10h às 13h e das 14h30 às 17h30. Ao todo, é composta por um dia (3h+3h) em sala e, posteriormente, por formação online orientada pelos res-pectivos formadores.A participação é totalmente gratuita mas o número de par-ticipantes para esta iniciativa encontra-se limitado às pri-meiras 15 inscrições completas.

As inscrições podem ser realizadas através do Gabinete de Apoio ao Aluno da AAUM de Guimarães ou para o email [email protected], sendo necessário o preenchimento da fi-cha de inscrição e a entrega de elementos de identificação pessoalNão se esqueçam, deixem-nos as vossas sugestões.

Mais informações em: www.aaum.ptou através do email: [email protected]

twittadas

TECNOLOGIAE INOVAÇÃO

> 29 de NOVEMBRO ‘10Término das inscrições “IdeaLab”;

Segue-nos nasredes sociais

CláuDiA fernAnDeS

[email protected]

Quer ler a Wikipédia? Vai de-morar 14 anosSe pretende ler toda a versão inglesa da Wikipédia demor-ará 14 anos, se não parar para comer nem para dormir e a sua média de leitura for de 300 palavras por minuto. Se parar para alimentar-se e descan-sar pode demorar o dobro do tempo. A Wikipédia tem mais de 3,4 milhões de artigos, mas este número depressa pode ser ultrapassado, uma vez que está em constante actualização. Se

fosse transformada em livro, a enciclopédia teria cerca de 1450 volumes, com 1,6 mil-hões de palavras cada.

Crianças americanas ainda não nasceram e estão no FacebookCerca de 90% das crianças americanas, com menos de dois anos, já estão represen-tadas na internet. Um estudo promovido pela empresa de segurança digital AVG revela que os pais colocam na inter-net imagens do exame pré-natal e criam perfis em redes sociais que poderão ser usa-dos futuramente pelos filhos.

Trata-se de um “nascimento digital” que ocorre maioritari-amente ao 6º mês de gravi-dez. JR Smith, presidente ex-ecutivo da AVG, alerta para a exposição da privacidade em sites como o Facebook. «É preciso estar atento às opções de que permitem controlar as informações disponíveis. Caso contrário, os dados podem chegar às mãos de desconheci-dos», conclui o executivo.

Microsoft apresenta Windows Phone 7A Microsoft apresentou o novo sistema operativo móvel, o

Windows Phone 7, que poderá ser uma das últimas oportuni-dades para vingar neste seg-mento. As principais diferen-ças em relação às plataformas rivais são os ícones maiores e dinâmicos que tornam a navegação mais intuitiva. O Windows Phone 7 permite in-tegração de serviços Windows com as aplicações do Office, os conteúdos da consola Xbox 360, e a garantia de acesso ao Xbox Live. A chegada da versão portuguesa do sistema opera-tivo móvel está prevista para 2011, mas a versão inglesa de-verá chegar antes do Natal.

No futuro já não vai precisar de conduzir A experiência foi realizada nas ruas da Califórnia, Esta-dos Unidos, onde o carro de-senvolvido pelos engenheiros da Google já percorreu mais de 220 mil quilómetros sem auxílio de condutor. O veícu-lo está equipado com câma-ras e sensores que permitem contornar objectos ao longo do percurso e a viatura ainda não registou qualquer falha. O principal fundamento desta experiência é procurar reduzir o número de mortes na estra-da para metade.

> 1 de OUTUBRO ‘10Decorreu a formação “Empreendedorismo na Euro-Região Norte de Portugal/Galiza”;

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frAnCiSCo vieirA

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Final Fantasy XIV Online é o mais recente título da aclamada Square-Enix. Na senda de Final Fantasy XI, este novo FF é online, um MMORPG (massively mul-tiplayer online role-playing game). No entanto, desen-ganem-se os amantes da saga FF, pois este novo jogo da Square padece de mui-tas anomalias. Apesar da sua magnificência gráfica, Final Fantasy XIV sofre de um terrível interface, muito difícil para qualquer joga-

dor. Ao contrário de muitos outros MMORPG existentes no mercado dos videojogos, Final Fantasy XIV é mais para jogadores casuais, onde não importa tanto as horas diárias passadas no jogo. Um dos pontos fortes do jogo é o sistema de craf-ting (a.k.a. profissões). Em termos de classes Final Fan-tasy XIV possui um enorme e bem elaborado leque de opções, de entre as quais se destacam: gladiador, pu-gilista, pescador, mineiro, carpinteiro, cozinheiro, etc. Estas classes encontram-se divididas em 4 “disciplinas” (Disciples of War, Disci-

aos fãs mais “hardcore” da saga. Disponível para PC, chegando à PS3 apenas em 2011.

Site Oficial: http://www.fi-nalfantasyxiv.com/

Final Fantasy XIV Online

PÁGINA 15 // 19.OUT.10 // ACADÉMICOTECNOLOGIA E INOVAÇÃO

“An era of hope in a time when shadows of uncertainty loom ever closer.”

ples of Magic, Disciples of the Land, Disciples of the Hand). Embora seja dotado desta variedade de opções, Final Fantasy XIV Online tem tido uma recepção bas-tante negativa a nível mun-

dial, sendo as críticas mais comuns o interface, o repe-titivo sistema de missões e bugs gráficos. Final Fantasy XIV mostrou-se um pouco aquém das expectativas. Re-comenda-se porém, mas só

Final Fantasy XIV sofre de um terrível interface, muito difícil para qualquer jogador

joão roDrigueS

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De acordo com um estudo coordenado pela empresa de antivírus e segurança onli-ne AVG, estão actualmente presentes online 82% de crianças com idade inferior a 2 anos.A liderar a lista dos países onde foi levado a cabo este estudo, encontram-se os E.U.A. Neste 92% das mães inquiridas admitiram a co-locação de fotos dos filhos. Segue-se a Nova Zelândia: 91% das questionadas afir-maram a presença online dos filhos. Empatados em terceiro lugar surgem o Ca-nadá e a Austrália (84%). Os bebés japoneses são os que têm menor representação online (menos de 50%).O mesmo estudo apura ain-da que, na maior parte dos casos, não são os pais a co-

locar imagens dos filhos na internet (apenas 33% o confirmaram), mas são os familiares e amigos, provo-cando problemas de privaci-dade.Os investigadores acaute-lam, se as fotos ocorrerem (por exemplo) no Facebook, para a necessidade de se configurar as definições de privacidade, de modo a restringir o acesso às fotos a indivíduos que não sejam familiares e/ou amigos.

Olha mãe, estou nas redes sociais!

O objectivo do projecto é reduzir o número de acidentes de viação

goreti fAriA

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Um dia, quando estiver a conduzir, olhar para o lugar do condutor do carro que ultrapassa o seu e não vir ninguém, não se preocupe, ainda não endoideceu – de acordo com a Google, carros capazes de se conduzirem a si mesmos são o futuro das estradas. E parece que o fu-turo está aqui: no início des-te mês, desde São Francisco até à Califórnia, um carro sem condutor andou lado a lado com carros “tradicio-nais” no meio de um trânsi-to atarefado. Desenvolvido ao abrigo da Google, o projecto foi pen-sado por Sebastian Thrun, director do Laboratório de Inteligência Artificial de Standford e engenheiro da Google. Desde o ponto de partida, mais de 225 mil

Permitido adormecer ao volante

quilómetros foram percor-ridos por um carro ao vo-lante de um carro e são já sete os carros capazes de se auto-conduzirem, todos eles devidamente apelidados, ca-pazes de se ajustarem a dife-rentes personalidades (des-de cauteloso até agressivo), viajar dentro dos limites de velocidade e avisar os pas-sageiros da aproximação de

curvas e outros obstáculos. Vantagens? Segundo publi-cação de Sebastian Thrun no blogue oficial da Google, o objectivo do projecto é re-duzir os acidentes de viação, aumentar o tempo dispo-nível das pessoas e ameni-zar as emissões de dióxido de carbono. Quem não vai achar piada são os motoris-tas.

82% das crianças com menos de

2 anos estão online, o que

pode provocar problemas de

privacidade

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CULTURAAbandonos e obsessões

Pode uma “velha” ter, apenas, seis anos?joSÉ reiS

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e a resposta é: sim. o estaleiro cultural velha-a-branca fez seis anos este fim-de-semana. Seis anos cheios de luta, de conquistas, de sonhos e reali-zações. e, a partir de agora, venham mais seis, e mais seis, e seis...

Na era da propalada “demo-cratização da cultura”, onde ela parece chegar a (e estar em) todos os lados, colar-se a todos os quadrantes so-ciais, dos mais pobres aos mais ricos, dos mais “culti-vados” aos menos interessa-dos, ter um espaço “cultu-ral” de portas abertas, com um serviço de cafetaria e uma galeria para exposições temporárias pode ser algo “banal” (“mais um!”, podem pensar todos aqueles que vi-vem em grandes cidades).

Será “banal”, concordamos, mas se falarmos em cidades cosmopolitas como Nova Iorque, Londres, Barcelona ou mesmo na portuguesa Lisboa. Mas em Braga, onde tudo parece nascer e morrer no mesmo tempo, manter um projecto cultural “ecléti-co, multifacetado e de contí-nua programação” é de lou-var. E foi por isso (e não só, e porque juntar amigos para uma festa parece ser o “pão nosso de cada dia” e porque as datas festivas servem para isso e muito mais...), que a Velha-a-Branca come-morou, de forma contida, os seis anos de vida este fim de semana. Com os amigos, com os desconhecidos. Com bolo. Com música.

Cidade com “potencial”

Tudo surgiu há seis anos, “quando o Theatro Circo ainda não estava no acti-vo, quando as coisas eram muito diferentes na cidade de Braga”. João Araújo, da Velha-a-Branca, desven-

da que a premissa dos seis amigos (seis amigos, seis anos, que coincidência!) era “abanar um bocadinho a ci-dade”. Apesar de, no início, não terem a noção do que, seis anos depois, isto hoje seria – um dos espaços cul-turais mais procurados da cidade -, sempre sentiram que a cidade “tinha poten-cial para arrancar com um projecto daquela ordem”, diz João Araújo. “E ainda bem que arrancaram!”. E hoje, seis anos volvidos, a Velha-a-Branca é tudo me-nos velha – e a piada é tão fácil de ser feita! “Tentamos coordenar sua programação com aquilo que os públicos mais procuram”. Por isso uma aposta forte na bolsa de formadores e nos cursos que a instituição leva a cabo, quase sempre com lotações esgotadas. “Sem apoios fi-nanceiros camarários mas com o apoio de diferentes estruturas, como a RUM”, a Velha é um projecto consu-mado. Com caminho para andar. “Feito com muito or-gulho”, conclui João Araújo.

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Valeria Bruni Tedeschi e Yvan Attal, uma dupla sedutora

Velha-a-Branca comemora seis anos de actividade

cine rum: «Les Regrets - Arrependimentos»

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cd rum: Deerhunter (2010 )

Deerhunter – Halcyon Digest

CátiA CAStro

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Hitchcock dizia que as ce-nas de amor deveriam ser filmadas como se fossem homicídios.Cédric Kahn levou o conse-lho à risca no seu novo fil-me, «Les Regrets - Arrepen-dimentos».Mathieu e Maya reencon-tram-se.Ela, acompanhada pela fa-mília, finge não o conhecer na rua, mas passadas al-gumas horas liga-lhe para marcar um encontro. Não tarda caem nos braços um do outro.Mas tal como o nome do filme indica, há arrependi-mentos no ar. Uma paixão interrompida por um atraso de duas horas e um amante que desaparece sem deixar rasto explicam o passado de

PAulo SouSA

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Lançar um disco com a eti-queta da 4AD depois de 3 trabalhos com editoras in-dependentes, é o mesmo que passar a jogar no Real Madrid ou no Manchester United. Que o digam os De-erhunter que voltam a sur-preender, e muito, com este Halcyon Digest.Originários de Atlanta, nos Estados Unidos, formaram-se no ano da queda das tor-res, e foram fruto do desejo de Bradford Cox, guitarrista e vocalista que na altura ti-nha 19 anos. Brad é conheci-

do pela sua excentricidade; sofre de Síndrome de Mar-fan, uma desordem do teci-do conjuntivo caracterizada por membros anormalmen-te longos. A somar a esta evidente característica, cos-tuma aparecer em palco vestido com vestidos velhos e justos. Mas deixemo-nos de futilidades e vamos ao que interessa.«Halcyon Digest» é um disco imprescindível a qual-quer viciado na música in-die anglo-saxónica. Com temas claustrofóbicos mas relaxantes, introspectivos mas com esperança, este disco surpreende-nos a cada audição. Quando nos sentimos em ambientes so-turnos e depressivos, a faixa seguinte leva-nos para relva-dos verdes com cães e bolas a saltar. Mas logo a seguir volta a dizer-nos «i don’t wanna wake up, no». De-pois... Depois atira-nos um tema mais épico, a lembrar a escola canadiana. Ouve e comprova.

ambos.Em registo de thriller poli-cial, o filme segue os encon-tros e desencontros do par romântico, que se deixa aos poucos mergulhar numa re-lação devastadora e que por vezes chega a ser ridícula.Uma história de amor ba-nal, mas que convence na forma como explora a in-tensidade dos sentimentos destas duas personagens, interpretadas por Yvan Atall e Valeria Bruni Tedeschi. Philip Glass também dá uma pequena ajuda na ban-da sonora, que guarda ainda espaço para Nina Simone.Do mesmo realizador de “Tédio”, “Arrependimen-tos” enquadra-se na vaga de filmes franceses que se centra nas estórias de casais burgueses.Mais um rendez-vous com o cinema francês e nada mais do que isso.

TOP RUM - 41 / 201015 OUTUBRO

1 BUNNYRANCH - Where am I? Where are you?2 PEIXE AVIÃO - No jogo da quimera3 MÃO MORTA - Novelos da paixão4 PELTZER - A story to tell me5 OS GOLPES - Vá lá senhora

6 CLÃ - Golden skans7 NATIONAL, THE - Blood-buzz ohio8 ARCADE FIRE - The suburbs9 B FACHADA - Os discos do sérgio godinho10 PAUS - Pelo pulso11 GRIZZLY BEAR - Two weeks12 BLACK REBEL MOTORCY-CLE CLUB - Conscience killer13 BALLA - Ao deus dará14 GORILLAZ - Stylo15 LCD SOUNDSYSTEM - Drunk girls16 SLIMMY - Be someone else17 JÓNSI - Boy lilikoi18 DIVINE COMEDY, THE - At the indie disco

19 BEACH HOUSE - Norway20 DEAD WEATHER, THE - Die by the drop

POST-IT18 Outubro > 22 Outubro

NUNO PRATA - Mais um belo diaBEST COAST - BoyfriendMYSTERY JETS - The girl is gone

BRAGA

Teatro18 de Outubro“O Quadro Negro”Theatro Circo

Música19 de OutubroTerry RileyTheatro Circo

23 de OutubroXV TrovasTheatro Circo

24 de OutubroSons do Conservatório – Calouste GolbenkianTheatro Circo

Dança22 de OutubroOtango – The Ultimate Tan-go ShowTheatro Circo

GUIMARÃES

Dança23 de OutubroLocal Geographic - Rui Hor-taCCVF

FAMALICÃOCinema21 de OutubroNoites do Cineclube: O seg-redo dos seus olhosCasa das Artes

Música22 de OutubroJazz na FundaçãoFundação Cupertino Mi-randa

BARCELOS

Música22 de OutubroDiabo na CruzAuditório S.Bento Menni - Subscuta

agenda cultural

rum box

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Velha-a-Branca comemora seis anos de actividade

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Pavilhão de Gualtar e Azurém retomam actividades físicas

CArloS rebelo

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Está de volta o desporto universitário aos pavilhões da Uni-versidade do Minho. Desde o dia 20 de Setembro que já se trabalha nas várias modalidades que a academia oferece aos seus alunos. Os estudantes que estejam interessados devem-se dirigir ao pavilhão de gualtar ou de azurém e ob-ter informações detalhadas sobre a modalidade que quei-ram praticar, podendo optar por várias modalidades/ acti-vidades físicas, entre as quais: Andebol, Atletismo, Futebol 11, Futsal, Balneoterapia, Basquetebol, Capoeira, Danças de Salão, Danças, Hapkido, Judo, Karaté Shotokan, Kick Bo-xing, Massagem Terapêutica, Megaboxing, Musculação e CardioFitness, Natação, Pilates, Actividades de Ritmo, Pólo aquático, Rugby, Ryu Jitsu, Shiatsu, Squash, Golf, Taekwon-Do, Ténis, Ténis de Mesa, Viet Vo Dao, Voleibol, Xadrez, Hata –Yoga, Swasthya Yôga entre outras.Na vertente mais competitiva, os melhores da modalidade representarão a Universidade do Minho e a Associação Aca-démica Universidade do Minho em torneios universitários, tendo em vista a qualificação para os Campeonatos Nacio-nais Universitários (CNU’s).Este conjunto de actividades e gestão dos espaços desporti-vos da Universidade do Minho está a cargo do Departamen-to de Desporto e Cultura (DDC), com responsabilidade na dinamização cultural e desportiva, em cooperação com a Associação Académica. O DDC e a Associação Académica pretendem que os alunos adiram e desfrutem de todos os espaços que a universidade disponibiliza, e que tenham o maior leque de opções de ní-vel desportivo e cultural para os tempos livres.

eDuArDo roDrigueS

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A formação do SCBraga/AAUM realizou, no passado sábado, a primeira partida oficial perante os seus adep-tos. O adversário foi o Viseu Futsal, equipa que assumiu, a par dos bracarenses, o pro-pósito de lutar pela ascensão à 1ª Divisão Nacional. Desta forma, estava aqui em causa não só os três pontos, como também, o consolidar do bom início de época que os minhotos têm realizado.Por um lado, não fizeram parte do lote de jogadores para esta partida, o guar-da-redes Hélder, além de Peixoto e Zé Rui. Por outro lado, o cinco inicial repetiu-se, com Pli na baliza, André Machado, Fabrício, Pedri-nho e Faria. Os arsenalistas entraram algo nervosos no encontro e, à medida que as oportunidades de golo criadas não eram concreti-zadas, a ansiedade da equi-

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DESPORTO

pa aumentava ainda mais. Os viseenses limitavam-se a explorar as transições ofen-sivas e, numa delas, aos 8 minutos, colocaram-se à frente do marcador. A partir daí, a contenda só se dis-putou no campo de defesa do Viseu Futsal, com estes a defenderem de maneira completamente recuada. Porém, a sorte parecia não estar ao lado dos nossos e a primeira metade terminou com a vantagem forasteira.A segunda parte reservou muita emoção e futsal de grande qualidade, num jogo digno de verdadeiros candi-datos. A pressão bracaren-se permaneceu, contudo, aos 23 minutos, num lance fortuito, André Machado introduziu a bola na própria baliza. A desvantagem não abateu o SCBraga/AAUM, pelo contrário, parece ter dado um novo ânimo aos pupilos de Pedro Palas. Assim, finalmente, seguiu-se a eficácia minhota. Aos

25 minutos, Pedrinho redu-ziu para 2- 1 e, dois minutos mais tarde, Fabrício estabe-leceu o empate. Os visitan-tes não conseguiram reagir e, aos 30 minutos, Serginho colocou a equipa em vanta-gem (3-2). Faria ainda mar-cou por duas vezes, nos mi-nutos 33´ e 37 ,́ dilatando o placar para 5-2. Os viseenses apostaram as últimas fichas na utilização de um guarda-redes avançado e ainda con-seguiram mais dois golos. No entanto, o tempo já era escasso e a vitória arsenalis-ta, por 5-4, tornou-se intocá-vel e justa.Concluídas as primeiras duas jornadas, o SCBraga/AAUM e a Farlab lideram a competição com 6 pontos conquistados. No próximo sábado, o conjunto minhoto jogará novamente em casa. O adversário será o vizinho Nogueiró, que conta com 3 pontos amealhados até ao momento. A partida realiza-se às 17h30.

SCBraga/AAUM vence o primeiro duelo de candidatos

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