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PROJECTO DE REMODELAÇÃO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E EXECUÇÃO DA REDE DE RECOLHA DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E PLUVIAIS DA CIDADE DA HORTA
ANEXO 4 – ESTABILIDADE E BETÃO ARMADO
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
ÍNDICE DE TEXTO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 2
2. CONDICIONAMENTOS GEOTÉCNICOS ............................................................................. 2
3. ESTRUTURAS - DESCRIÇÃO GERAL ................................................................................. 3
3.1 RESERVATÓRIO DE SÃO JOÃO......................................................................................33.2 RESERVATÓRIO DE CAPITÃO A.....................................................................................33.3 RESERVATÓRIO DE CAPITÃO B.....................................................................................43.4 RESERVATÓRIO DE ENCOSTA.......................................................................................53.5 RESERVATÓRIO DE MONTECARNEIRO........................................................................63.6 RESERVATÓRIO DE SANTA BÁRBARA..........................................................................73.7 RESERVATÓRIO DE FARROBO.......................................................................................83.8 RESERVATÓRIO DE TAFONEIRO...................................................................................93.9 ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS..............................................................................................9
4. MATERIAIS .......................................................................................................................... 11
4.1 ELEMENTOS METÁLICOS..............................................................................................114.2 ELEMENTOS EM BETÃO ARMADO...............................................................................11
5. ANÁLISE ESTRUTURAL .................................................................................................... 12
5.1 ACÇÕES...........................................................................................................................125.1.1 PESOS PRÓPRIOS................................................................................................................125.1.2 IMPULSO DO TERRENO........................................................................................................125.1.3 SOBRECARGAS..................................................................................................................... 125.1.4 ACÇÃO SÍSMICA.................................................................................................................... 13
5.2 COMBINAÇÕES DE ACÇÕES.........................................................................................135.3 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO............................................................................145.4 COMPORTAMENTO EM SERVIÇO E DURABILIDADE.................................................15
APÊNDICE A – CÁLCULOS DE ESTABILIDADE E BETÃO ARMADO
Anexo 4 – Estabilidade e Betão ArmadoAnexo 4 – Estabilidade e Betão Armadodocument.docdocument.doc 11//1515
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1. INTRODUÇÃO
A presente Memória Descritiva e Justificativa refere-se ao Projecto de Estabilidade dos Reservatórios e do Edifício da Estação Elevatória, que integram o “Projecto de Remodelação da Rede de Abastecimento de Água e Execução da Rede de Recolha de águas Residuais Domésticas e Pluviais da Cidade da Horta”.
2. CONDICIONAMENTOS GEOTÉCNICOS
Não existem informações específicas sobre as características dos solos de fundação de cada reservatório, resultantes de trabalhos de prospecção geológico-geotécnico nos locais de implantação. Sabe-se, no entanto, que as construções existentes nas zonas envolventes aos reservatórios apresentam fundações directas.
Assim, e atendendo ao tipo das construções a executar, e tendo em conta o referido, considerou-se que os órgãos a construir apresentarão fundações directas, adoptando-se uma tensão máxima admissível de contacto da ordem de 200 kPa.
Para o muro do reservatório do Montecarneiro e dada a inclinação adoptada para o talude considerou-se que o terreno suportará um ângulo de atrito interno de 60º e que a tensão admissível na fundação será de 300 kPa.
Estes valores deverão ser confirmados em obra quando forem executadas as escavações para a implantação das fundações.
Anexo 4 – Estabilidade e Betão ArmadoAnexo 4 – Estabilidade e Betão Armadodocument.docdocument.doc 22//1515
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3. ESTRUTURAS - DESCRIÇÃO GERAL
3.1 RESERVATÓRIO DE SÃO JOÃO
O reservatório de São João é constituído por uma célula com capacidade para 200 m3, com um raio exterior de 4,85 m. Adjacente ao reservatório localiza-se a câmara de manobras. O aceso ao interior da célula é efectuado através de uma câmara de acesso localizada na cobertura. Estruturalmente considerou-se que as paredes do reservatório e da câmara de manobras funcionam monoliticamente, existindo uma junta de dilatação entre estes elementos e a cobertura e câmara de acesso.
Em altura o reservatório tem 3,95 m, a câmara de manobras tem 2,15 m enterrados e 2,80 m elevados e a câmara de acesso tem 2,55 m.
Toda a estrutura de suporte é formada por elementos de betão armado, nomeadamente lajes de fundação, paredes resistentes, pilares, vigas e lajes maciças.
As lajes de ensoleiramento servem para transmitir ao terreno as cargas suportadas pelos pilares e paredes resistentes e têm uma espessura de 0,30 m.
As paredes resistentes dos reservatórios são em betão armado com espessura de 0,25 m, com um esquadro de 0.20 m na ligação à laje de fundo, de forma a melhorar o funcionamento em serviço. As paredes da câmara de manobras funcionam como suporte das terras envolventes e têm uma espessura de 0,20 m.
A estrutura de suporte da cobertura da câmara de manobras é constituída por pilares, em betão armado, com secção rectangular de 0.20 m x 0.25 m. A cobertura, em terraço não acessível, é uma laje maciça horizontal, com 0,20 m de espessura ligada à cobertura do reservatório, apoiada sobre um reticulado de vigas de betão armado, que por sua vez assentam nos pilares.
A laje do piso à cota 318,15 é maciça de betão armado, com 0,15 m. Esta laje assenta directamente nas paredes resistentes.
A estrutura da câmara de aceso aos reservatórios é constituída integralmente por paredes e lajes de betão armado com 0,15 m de espessura, ligadas à laje de cobertura.
3.2 RESERVATÓRIO DE CAPITÃO A
O reservatório de Capitão A é constituído por duas células com capacidade para 300 m3, com um raio exterior de 5,88 m. Entre as duas células localiza-se a câmara de
Anexo 4 – Estabilidade e Betão ArmadoAnexo 4 – Estabilidade e Betão Armadodocument.docdocument.doc 33//1515
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manobras. O aceso ao interior das células é efectuado através de uma câmara de acesso localizada na cobertura dos reservatórios. Estruturalmente considerou-se que as paredes dos reservatórios e da câmara de manobras funcionam monoliticamente, existindo uma junta de dilatação entre estes elementos e as coberturas e câmara de acesso.
Em altura os reservatórios têm 4,00 m, a câmara de manobras tem 2,40 m enterrados e 2,85 m elevados e a câmara de acesso tem 2,55 m.
Toda a estrutura de suporte é formada por elementos de betão armado, nomeadamente lajes de fundação, paredes resistentes, pilares, vigas e lajes maciças.
As lajes de ensoleiramento servem para transmitir ao terreno as cargas suportadas pelos pilares e paredes resistentes e têm uma espessura de 0,30 m.
As paredes resistentes dos reservatórios são em betão armado com espessura de 0,25 m, com um esquadro de 0.20 m na ligação à laje de fundo, de forma a melhorar o funcionamento em serviço. As paredes da câmara de manobras funcionam como suporte das terras envolventes e têm uma espessura de 0,20 m.
A estrutura de suporte da cobertura da câmara de manobras é constituída por pilares, em betão armado, com secção rectangular de 0.20 m x 0.25 m. A cobertura, em terraço não acessível, é uma laje maciça horizontal, com 0,20 m de espessura, assente sobre um reticulado de vigas de betão armado, que por sua vez assentam nos pilares e ligada às paredes do reservatório.
A laje do piso à cota 242,65 é maciça de betão armado, com 0,15 m. Esta laje assenta directamente nas paredes resistentes.
A estrutura da câmara de aceso aos reservatórios é constituída integralmente por paredes e lajes de betão armado com 0,15 m de espessura, ligadas à laje de cobertura dos reservatórios.
3.3 RESERVATÓRIO DE CAPITÃO B
O reservatório de Capitão B é constituído por uma célula com capacidade para 200 m3, com um raio exterior de 4,85 m. Adjacente ao reservatório localiza-se a câmara de manobras. O aceso ao interior da célula é efectuado através de uma câmara de acesso localizada na cobertura. Estruturalmente considerou-se que as paredes do reservatório e da câmara de manobras funcionam monoliticamente, existindo uma junta de dilatação entre estes elementos e a cobertura e câmara de acesso.
Em altura o reservatório tem 3,95 m, a câmara de manobras tem 2,15 m enterrados e 2,80 m elevados e a câmara de acesso tem 2,55 m.
Anexo 4 – Estabilidade e Betão ArmadoAnexo 4 – Estabilidade e Betão Armadodocument.docdocument.doc 44//1515
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Toda a estrutura de suporte é formada por elementos de betão armado, nomeadamente lajes de fundação, paredes resistentes, pilares, vigas e lajes maciças.
As lajes de ensoleiramento servem para transmitir ao terreno as cargas suportadas pelos pilares e paredes resistentes e têm uma espessura de 0,30 m.
As paredes resistentes dos reservatórios são em betão armado com espessura de 0,25 m, com um esquadro de 0.20 m na ligação à laje de fundo, de forma a melhorar o funcionamento em serviço. As paredes da câmara de manobras funcionam como suporte das terras envolventes e têm uma espessura de 0,20 m.
A estrutura de suporte da cobertura da câmara de manobras é constituída por pilares, em betão armado, com secção rectangular de 0.20 m x 0.25 m. A cobertura, em terraço não acessível, é uma laje maciça horizontal, com 0,20 m de espessura ligada à cobertura do reservatório, apoiada sobre um reticulado de vigas de betão armado, que por sua vez assentam nos pilares.
A laje do piso à cota 173,15 é maciça de betão armado, com 0,15 m. Esta laje assenta directamente nas paredes resistentes.
A estrutura da câmara de aceso aos reservatórios é constituída integralmente por paredes e lajes de betão armado com 0,15 m de espessura, ligadas à laje de cobertura.
3.4 RESERVATÓRIO DE ENCOSTA
O reservatório de Encosta é constituído por duas células com capacidade para 500 m3, com um raio exterior de 6,55 m. Entre as duas células localiza-se a câmara de manobras. O aceso ao interior das células é efectuado através de uma câmara de acesso localizada na cobertura dos reservatórios. Estruturalmente considerou-se que as paredes dos reservatórios e da câmara de manobras funcionam monoliticamente, existindo uma junta de dilatação entre estes elementos e as coberturas e câmara de acesso.
Em altura os reservatórios têm 4,50 m, a câmara de manobras tem 2,60 m enterrados e 3,35 m elevados e a câmara de acesso tem 2,55 m.
Toda a estrutura de suporte é formada por elementos de betão armado, nomeadamente lajes de fundação, paredes resistentes, pilares, vigas e lajes maciças.
As lajes de ensoleiramento servem para transmitir ao terreno as cargas suportadas pelos pilares e paredes resistentes e têm uma espessura de 0,30 m.
As paredes resistentes dos reservatórios são em betão armado com espessura de 0,25 m, com um esquadro de 0.20 m na ligação à laje de fundo, de forma a melhorar o
Anexo 4 – Estabilidade e Betão ArmadoAnexo 4 – Estabilidade e Betão Armadodocument.docdocument.doc 55//1515
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funcionamento em serviço. As paredes da câmara de manobras funcionam como suporte das terras envolventes e têm uma espessura de 0,20 m.
A estrutura de suporte da cobertura da câmara de manobras é constituída por pilares, em betão armado, com secção rectangular de 0.20 m x 0.25 m. A cobertura, em terraço não acessível, é uma laje maciça horizontal, com 0,20 m de espessura, assente sobre um reticulado de vigas de betão armado, que por sua vez assentam nos pilares e ligada às paredes do reservatório.
A laje do piso à cota 183,15 é maciça de betão armado, com 0,15 m. Esta laje assenta directamente nas paredes resistentes.
A estrutura da câmara de aceso aos reservatórios é constituída integralmente por paredes e lajes de betão armado com 0,15 m de espessura, ligadas à laje de cobertura dos reservatórios.
3.5 RESERVATÓRIO DE MONTECARNEIRO
O reservatório de Montecarneiro é constituído por uma célula com capacidade para 100 m3, com um raio exterior de 3,50 m. Adjacente ao reservatório localiza-se a câmara de manobras. O aceso ao interior da célula é efectuado através de uma câmara de acesso localizada na cobertura. Estruturalmente considerou-se que as paredes do reservatório e da câmara de manobras funcionam monoliticamente, existindo uma junta de dilatação entre estes elementos e a cobertura e câmara de acesso.
Em altura o reservatório tem 3,95 m, a câmara de manobras tem 2,15 m enterrados e 2,80 m elevados e a câmara de acesso tem 2,55 m.
Toda a estrutura de suporte é formada por elementos de betão armado, nomeadamente lajes de fundação, paredes resistentes, pilares, vigas e lajes maciças.
As lajes de ensoleiramento servem para transmitir ao terreno as cargas suportadas pelos pilares e paredes resistentes e têm uma espessura de 0,30 m.
As paredes resistentes dos reservatórios são em betão armado com espessura de 0,25 m, com um esquadro de 0.20 m na ligação à laje de fundo, de forma a melhorar o funcionamento em serviço. As paredes da câmara de manobras funcionam como suporte das terras envolventes e têm uma espessura de 0,20 m.
A estrutura de suporte da cobertura da câmara de manobras é constituída por pilares, em betão armado, com secção rectangular de 0.20 m x 0.25 m. A cobertura, em terraço não acessível, é uma laje maciça horizontal, com 0,20 m de espessura ligada à
Anexo 4 – Estabilidade e Betão ArmadoAnexo 4 – Estabilidade e Betão Armadodocument.docdocument.doc 66//1515
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cobertura do reservatório, apoiada sobre um reticulado de vigas de betão armado, que por sua vez assentam nos pilares e ligada às paredes do reservatório.
A laje do piso à cota 206,65 é maciça de betão armado, com 0,15 m. Esta laje assenta directamente nas paredes resistentes.
A estrutura da câmara de aceso aos reservatórios é constituída integralmente por paredes e lajes de betão armado com 0,15 m de espessura, ligadas à laje de cobertura.
O muro que limita o terreno de implantação do reservatório é em betão armado, apresentando-se 3 secções em função da altura de terras a suportar. Assim, em obra deverá ser aferida qual a secção a adoptar em função das condições e topografia locais.
3.6 RESERVATÓRIO DE SANTA BÁRBARA
O reservatório de Santa Bárbara é constituído por duas células com capacidade para 250 m3, com um raio exterior de 5,87 m. Entre as duas células localiza-se a câmara de manobras. O aceso ao interior das células é efectuado através de uma câmara de acesso localizada na cobertura dos reservatórios. Estruturalmente considerou-se que as paredes dos reservatórios e da câmara de manobras funcionam monoliticamente, existindo uma junta de dilatação entre estes elementos e as coberturas e câmara de acesso.
Em altura os reservatórios têm 4,00 m, a câmara de manobras tem 2,40 m enterrados e 2,85 m elevados e a câmara de acesso tem 2,55 m.
Toda a estrutura de suporte é formada por elementos de betão armado, nomeadamente lajes de fundação, paredes resistentes, pilares, vigas e lajes maciças.
As lajes de ensoleiramento servem para transmitir ao terreno as cargas suportadas pelos pilares e paredes resistentes e têm uma espessura de 0,30 m.
As paredes resistentes dos reservatórios são em betão armado com espessura de 0,25 m, com um esquadro de 0.20 m na ligação à laje de fundo, de forma a melhorar o funcionamento em serviço. As paredes da câmara de manobras funcionam como suporte das terras envolventes e têm uma espessura de 0,20 m.
A estrutura de suporte da cobertura da câmara de manobras é constituída por pilares, em betão armado, com secção rectangular de 0.20 m x 0.25 m. A cobertura, em terraço não acessível, é uma laje maciça horizontal, com 0,20 m de espessura, assente sobre um reticulado de vigas de betão armado, que por sua vez assentam nos pilares.
Anexo 4 – Estabilidade e Betão ArmadoAnexo 4 – Estabilidade e Betão Armadodocument.docdocument.doc 77//1515
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A laje do piso à cota 110,50 é maciça de betão armado, com 0,15 m. Esta laje assenta directamente nas paredes resistentes.
A estrutura da câmara de aceso aos reservatórios é constituída integralmente por paredes e lajes de betão armado com 0,15 m de espessura, ligadas à laje de cobertura dos reservatórios.
3.7 RESERVATÓRIO DE FARROBO
O reservatório de Farrobo é constituído por duas células com capacidade para 250 m3, com um raio exterior de 4,85 m. Entre as duas células localiza-se a câmara de manobras. O aceso ao interior das células é efectuado através de uma câmara de acesso localizada na cobertura dos reservatórios. Estruturalmente considerou-se que as paredes dos reservatórios e da câmara de manobras funcionam monoliticamente, existindo uma junta de dilatação entre estes elementos e as coberturas e câmara de acesso.
Em altura os reservatórios têm 4,00 m, a câmara de manobras tem 2,40 m enterrados e 2,85 m elevados e a câmara de acesso tem 2,55 m.
Toda a estrutura de suporte é formada por elementos de betão armado, nomeadamente lajes de fundação, paredes resistentes, pilares, vigas e lajes maciças.
As lajes de ensoleiramento servem para transmitir ao terreno as cargas suportadas pelos pilares e paredes resistentes e têm uma espessura de 0,30 m.
As paredes resistentes dos reservatórios são em betão armado com espessura de 0,25 m, com um esquadro de 0.20 m na ligação à laje de fundo, de forma a melhorar o funcionamento em serviço. As paredes da câmara de manobras funcionam como suporte das terras envolventes e têm uma espessura de 0,20 m.
A estrutura de suporte da cobertura da câmara de manobras é constituída por pilares, em betão armado, com secção rectangular de 0.20 m x 0.25 m. A cobertura, em terraço não acessível, é uma laje maciça horizontal, com 0,20 m de espessura, assente sobre um reticulado de vigas de betão armado, que por sua vez assentam nos pilares e ligada às paredes do reservatório.
A laje do piso à cota 147,15 é maciça de betão armado, com 0,15 m. Esta laje assenta directamente nas paredes resistentes.
A estrutura da câmara de aceso aos reservatórios é constituída integralmente por paredes e lajes de betão armado com 0,15 m de espessura, ligadas à laje de cobertura dos reservatórios.
Anexo 4 – Estabilidade e Betão ArmadoAnexo 4 – Estabilidade e Betão Armadodocument.docdocument.doc 88//1515
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3.8 RESERVATÓRIO DE TAFONEIRO
O reservatório de Tafoneiro é constituído por uma célula com capacidade para 150 m3, com um raio exterior de 4,85 m. Adjacente ao reservatório localiza-se a câmara de manobras. O aceso ao interior da célula é efectuado através de uma câmara de acesso localizada na cobertura. Estruturalmente considerou-se que as paredes do reservatório e da câmara de manobras funcionam monoliticamente, existindo uma junta de dilatação entre estes elementos e a cobertura e câmara de acesso.
Em altura o reservatório tem 3,90 m, a câmara de manobras tem 2,15 m enterrados e 2,80 m elevados e a câmara de acesso tem 2,55 m.
Toda a estrutura de suporte é formada por elementos de betão armado, nomeadamente lajes de fundação, paredes resistentes, pilares, vigas e lajes maciças.
As lajes de ensoleiramento servem para transmitir ao terreno as cargas suportadas pelos pilares e paredes resistentes e têm uma espessura de 0,30 m.
As paredes resistentes dos reservatórios são em betão armado com espessura de 0,25 m, com um esquadro de 0.20 m na ligação à laje de fundo, de forma a melhorar o funcionamento em serviço. As paredes da câmara de manobras funcionam como suporte das terras envolventes e têm uma espessura de 0,20 m.
A estrutura de suporte da cobertura da câmara de manobras é constituída por pilares, em betão armado, com secção rectangular de 0.20 m x 0.25 m. A cobertura, em terraço não acessível, é uma laje maciça horizontal, com 0,20 m de espessura ligada à cobertura do reservatório, apoiada sobre um reticulado de vigas de betão armado, que por sua vez assentam nos pilares.
A laje do piso à cota 276,45 é maciça de betão armado, com 0,15 m. Esta laje assenta directamente nas paredes resistentes.
A estrutura da câmara de aceso aos reservatórios é constituída integralmente por paredes e lajes de betão armado com 0,15 m de espessura, ligadas à laje de cobertura.
3.9 ESTAÇÕES ELEVATÓRIASAnexo 4 – Estabilidade e Betão ArmadoAnexo 4 – Estabilidade e Betão Armadodocument.docdocument.doc 99//1515
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As estações elevatórias são constituídas por um edifício com um único piso, apresentando uma planta rectangular variável, que na estação elevatória do Lameiro Grande, possui o comprimento máximo de 12,80 m e 5,35 m de largura. No interior das estações elevatórias existe um reservatório com as seguintes dimensões em planta 4,40 x 4,15 m.
Em altura os edifícios têm duas zonas distintas, uma com 3,55m de altura acima do terreno e 0,85 m enterrados e outra com 2,20m de altura acima do terreno e 1,20 m enterrados. O reservatório interior tem 2,75 m de altura.
Toda a estrutura de suporte é formada por elementos de betão armado, nomeadamente lajes de fundação, paredes resistentes, pilares, vigas e lajes maciças.
As lajes de ensoleiramento servem para transmitir ao terreno as cargas suportadas pelos pilares e paredes resistentes e têm uma espessura de 0,30 m.
As paredes resistentes do reservatório são em betão armado com espessura de 0,20 m, com um esquadro de 0.20 m na ligação à laje de fundo, de forma a melhorar o funcionamento em serviço. As paredes das zonas enterradas funcionam como suporte das terras envolventes e têm uma espessura de 0,20 m.
A cobertura, em terraço não acessível, é uma laje maciça horizontal, com 0,15 m de espessura, apoiada sobre um reticulado de vigas de betão armado, que por sua vez assentam nos pilares.
A laje do piso à cota 0,15 é maciça de betão armado, com 0,15 m. Esta laje assenta directamente nas paredes resistentes e nas vigas de fundação que ligam os pilares com sapatas isoladas.
Anexo 4 – Estabilidade e Betão ArmadoAnexo 4 – Estabilidade e Betão Armadodocument.docdocument.doc 1010//1515
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4. MATERIAIS
4.1 ELEMENTOS METÁLICOS
Aço S235 JR em perfis, barras e chapas.
4.2 ELEMENTOS EM BETÃO ARMADO
Aço A400NR em armaduras;
Aço A500EL em malhas electrosoldadas;
Betão C25/30 classe 5b nos elementos em contacto com o terreno ou o efluente;
Betão C25/30 classe 2a nos restantes elementos (classe 4a em ambientes marítimos)
Betão C12/15 em betão de regularização;
Preconizam-se recobrimentos de 4,0 cm em todos os elementos enterrados ou em contacto com o efluente e recobrimentos de 3,0 cm para os restantes elementos.
Anexo 4 – Estabilidade e Betão ArmadoAnexo 4 – Estabilidade e Betão Armadodocument.docdocument.doc 1111//1515
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5. ANÁLISE ESTRUTURAL
5.1 ACÇÕES
5.1.1 PESOS PRÓPRIOS
peso volúmico do aço...............................................................s = 78,5 kN/m³
peso volúmico da água.............................................................w = 10,0 kN/m³
peso volúmico do betão armado...............................................c = 25,0 kN/m³
peso do enrocamento argamassado............................................ = 21 kN/m³
peso do revestimento da cobertura............................................p = 2,00 kN/m²
peso do revestimento de piso.....................................................p = 2,00 kN/m²
5.1.2 IMPULSO DO TERRENO
Para a determinação do impulso do terreno foram adoptadas as seguintes características:
peso seco do terreno.............................................................tseco = 18,0 kN/m³
peso saturado do terreno..................................................tsaturado = 21,0 kN/m³
ângulo de atrito do terreno.....................................................................= 30º
ângulo de atrito do terreno (muro de suporte – Montecarneiro)............= 60º
5.1.3 SOBRECARGAS
Os valores considerados paras as sobrecargas foram os seguintes:
sobrecarga em lajes de piso (interior)...............................................5,00 kN/m²
sobrecarga em coberturas (terraço não acessível)..........................1,00 kN/m²
Anexo 4 – Estabilidade e Betão ArmadoAnexo 4 – Estabilidade e Betão Armadodocument.docdocument.doc 1212//1515
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sobrecarga nos acessos para efeitos de impulso do terreno.........10,00 kN/m²
5.1.4 ACÇÃO SÍSMICA
Considerou-se a acção sísmica no dimensionamento dos elementos estruturais acima do terreno natural. A acção sísmica foi quantificada por espectros de resposta indicados no RSA, para a Zona A, terreno de fundação do tipo 2 e coeficiente de comportamento da estrutura de 2,5.
5.2 COMBINAÇÕES DE ACÇÕES
Na análise e dimensionamento da estrutura adoptaram-se critérios de verificação de segurança aos Estados Limites Últimos e de Utilização preconizados na regulamentação portuguesa e europeia de estruturas:
ENV 1992-2: 1995 "Eurocode 2 - Design of Concrete Structures - Part 1 – general Rules and Rules for Buildings"
RSA - Regulamento de Segurança e Acções em Estruturas de Edifícios e Pontes, 1983.
REBAP - Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado, 1983
A segurança em relação aos Estados Limites Últimos foi feita, em geral, em termos de esforços com base na condição.
Sd Rd
em que Sd e Rd designam respectivamente os valores de dimensionamento do esforço actuante e do esforço resistente.
Foram consideradas, para os Estados Limites Últimos, as seguintes combinações fundamentais.
Em geral
em que:
SGik - esforços resultantes de acções permanentes consideradas com os seus valores característicos
Anexo 4 – Estabilidade e Betão ArmadoAnexo 4 – Estabilidade e Betão Armadodocument.docdocument.doc 1313//1515
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SQik - esforço resultante da "acção variável base" tomada com o seu valor característico
SQjk - esforços resultantes das restantes acções variáveis tomadas com os seus valores característicos.
Os coeficientes de segurança gi e q, respectivamente para acções permanentes e variáveis serão os seguintes:
peso próprio da estrutura .........................................g=1.35 ou 1.0, (conforme mais desfavorável)
restantes cargas permanentes.................................g=1.5 ou 1.0
acções variáveis.......................................................q=1.5
No caso da acção variável base ser a acção sísmica, cujos valores característicos dos esforços são designados por SEK, tem-se:
com γq=1.5 e 2j são os coeficientes associados aos valores quase permanentes (2j
SQjk) das restantes acções variáveis.
Em relação aos Estados Limites de Utilização consideraram-se em particular os seguintes estados:
estado limite de fendilhação
estado limite de deformação.
Em relação aos estados limites de largura de fendas, a verificação da segurança foi feita para a combinação frequente de acções.
5.3 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Os órgãos foram dimensionados para as duas situações extremas de funcionamento, correspondentes às situações de reservatório cheio e de reservatório vazio. Na primeira foi considerada a acção do peso próprio e o diagrama de pressões do líquido no interior, enquanto na segunda somente foi considerado o impulso das terras para além do peso próprio.
Anexo 4 – Estabilidade e Betão ArmadoAnexo 4 – Estabilidade e Betão Armadodocument.docdocument.doc 1414//1515
PROJECTO DE REMODELAÇÃO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E EXECUÇÃO DA REDE DE RECOLHA DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E PLUVIAIS DA CIDADE DA HORTA
O dimensionamento estrutural teve em conta o controle da fendilhação nas paredes e lajes dos reservatórios, através da diminuição da tensão das armaduras e limitação do espaçamento entre varões.
5.4 COMPORTAMENTO EM SERVIÇO E DURABILIDADE
Sendo estas estruturas órgãos com características de estanqueidade, foi dada particular atenção ao controlo da fendilhação nos vários elementos de betão armado, sendo condicionante para o cálculo das armaduras nos vários elementos estruturais a verificação do estado limite de fendilhação relativamente aos estados limites últimos de resistência.
Desta forma, considerou-se como nível máximo de fendilhação valores característicos da abertura de fendas da ordem de 0,1 mm para as combinações raras de acções em elementos em contacto com o líquido ou terreno, e 0,2 mm nos restantes casos.
As verificações da segurança foram realizadas com o líquido ao nível do coroamento dos órgãos e sem o efeito favorável do terreno exterior.
Tendo em vista os aspectos de durabilidade dos elementos de betão armado serão adoptados os seguintes recobrimentos de armaduras:
4,0 cm em todos os elementos enterrados ou em contacto com o efluente;
3,0 cm em vigas, paredes interiores e pilares;
2,0 cm em lajes.
Anexo 4 – Estabilidade e Betão ArmadoAnexo 4 – Estabilidade e Betão Armadodocument.docdocument.doc 1515//1515