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1 AS OBRIGAÇÕES DA GRAÇA Lição 9 ESCOLA BÍBLICA VIRTUAL CLASSE: A BÍBLIA EM UM ANO PROFº: FRANCISCO TUDELA PIBPENHA -SP

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AS OBRIGAÇÕES DA GRAÇA

Lição 9

ESCOLA BÍBLICA VIRTUALCLASSE: A BÍBLIA EM UM ANO

PROFº: FRANCISCO TUDELAPIBPENHA -SP

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QUEM FOI PEDROQUEM FOI PEDROSimão Bar-Jonas, que significa "filho de Jonas”, morava

em Cafarnaum com o irmão, a mulher e a sogra. (Mt 8.14), foi o discípulo mais velho, filho de Jonas (Mt 16.17), pescador com o irmão e o pai em Betsaida (aldeia no norte da Galiléia - Mt 4.18).

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Escreveu o biógrafo Clemente de Alexandria, no ano 190: “a esposa de Pedro estava sempre ao lado dele, foi presa pelos soldados de Nero e sofreu o martírio em Roma provavelmente no ano 64 ou 65.” (Stromata,III,VII, pg306).

Apresentado a Jesus por seu irmão André, em Betânia, que o apelidou de "Cefas“, que significa “Pedra” em aramaico, em grego "Petros“ e para nós, Pedro.

Um sujeito pouco compreensivo Mc 9.5,6; pouco inclinado ao perdão Mt 18.21; sem consciência de seu caráter Mt 26.33,34; sofreu repreensão de Jesus Mt 16.22.

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Foi o primeiro a perceber que Jesus é o filho de Deus.Controverso, como quando usou a espada para

defender Jesus e na tripla negação.Foi o 1º a quem Jesus aparece ressurreto.Após a ascensão presidiu a assembleia dos apóstolos

que escolheu Matias para substituir Judas Iscariotes e fez seu primeiro sermão no dia de Pentecostes.

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Há crendices sobre PedroHá crendices sobre PedroConta-se que pediu para ser crucificado de cabeça para

baixo, por se julgar indigno de morrer na mesma posição de Jesus.

Tem as chaves do céu. Mt 16.19Quando chove muito é porque está lavando o céu.Que para entrar no céu precisamos da sua autorização.

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AUTORIA E DATA DA CARTA

1.1 Pedro, um pescador “pouco letrado”, foi o redator.5.12 Silvano o auxiliou na escrita, como amanuense e portador da carta.

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Onde foi escrita5.13 No ano 63 a.C. o general romano Pompeu conquistou Jerusalém e desde então, os judeus, levados pelo ódio e desprezo chamam Roma de “Babilônia”.Associavam-na a um mundo pagão, blasfemo e corrupto.João também utilizou o nome “Babilônia” como símbolo da Roma Imperial (Ap 14.8; 16.19; 17.5; 18.2,10,21).Não há referencia de igreja cristã na Babilônia, que nesta época era quase deserta.Tampouco há evidencia histórica de que Pedro tenha estado na Babilônia.

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Os destinatários estavam fora da rota de viagem e comércio da época.

Não há relato bíblico de como o evangelho chegou

a essa região.A ordem das

provincias mencionadas

pode indicar a rota seguida pelo

portador da carta

1.1 Peregrinos dispersos, no Ponto, Galácia, Ásia Capadócia, e Bitinia (citadas em At 2) hojeTurquia.

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PANO DE FUNDOPANO DE FUNDONo ano 63 d.C. uma boa parte de Roma foi queimada, o

imperador Nero foi responsabilizado pois tentava abrir espaço para seus projetos de construção.

Nero, por sua vez, acusou os cristãos.A perseguição pressuposta em 1Pe parece não ter

origem no decreto imperial, uma vez que Pedro trata o governo como protetor dos que praticam o bem. (2.13-17; 3.13).

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CONTEXTO FAMILIARCONTEXTO FAMILIARNa casa greco-romana o homem era o senhor, assim

esposa, filhos e escravos adotavam a religião dele.Quando Pedro se dirige ao marido (3.7) pressupõe que

ele e sua casa seguem a Cristo.

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3.13-17 Pedro se dirige a uma comunidade que sofria perseguições por causa da sua fé e origem.

4.4 Devido a seus valores e estilo de vida, a igreja estava “por fora” do padrão daquela sociedade e, por isso, era ridicularizada.

Os cristãos eram uma minoria, num ambiente hostil e, pela conduta não conformista, “estranhos”.

A re je iç ã o q ue o s c ris tã o s s o fre ra m e m Ro m a te ve c o m o p rinc ip a l c a us a a a ntip a tia d o p o vo s o m a da à s a c us a ç õ e s infunda da s d o im p e ra d o r.

DESTINATÁRIOS

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PROPÓSITOPROPÓSITO

Animar a manter, em meio a aflições e perseguições, a conduta compatível com um cristão.

Destaca o sofrimento de Cristo por nós, e não sua “morte”, como exemplo a ser seguido (2.21-24; 3.15-18), por meio do Espírito Santo (1.2)

Assim a carta é dirigida aos perseguidos pela sua fé, e seus princípios se aplicam ao sofrimento que advenha do agir cristão (não o ocasionado pelo pecado).

Alguns o chamam de “apóstolo da esperança”.“c o nfia r no c ria d o r e p ra tic a r o be m ”(4. 1 9 ).

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TEMAS1.Dar testemunho da suficiência da graça de Deus. A graça é mencionada em cada capítulo (em grego

graça significa agradável).2. O sofrimento pela perseguição que enfrentavam por

serem cristãos. Perseverar em meio ao sofrimento Sofrimento é mencionado mais de 16 vezes. Se rm o s c o m o Cris to (re p e tind o a his tó ria d e le , p o r

a s s im d iz e r) na no s s a re a ç ã o a o s o frim e nto q ue a dvé m da ho s tilid a d e p a g ã .

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Estrutura de 1 PedroEstrutura de 1 Pedro1. Saudações (1.1-2)2. A graça de Deus na salvação Vivendo em esperança (1.3-12) Vivendo em santidade (1.13-21) Vivendo em harmonia (1.22-2.10)3. A graça de Deus na submissão Submissão às autoridades (2.11-17) Submissão aos senhores (2.18-25) Submissão no lar (3.1-17) Submissão na igreja (3.8-12)4. A graça de Deus no sofrimento Faça de Cristo o Senhor da sua vida (3.13-22) Tenha a atitude de Cristo (4.1-11) Glorifique o nome de Cristo (4.12-19) Aguarde o retorno de Cristo (5.1-6) Dependa da Graça de Cristo (5.7-11)5. Despedida (5.12-14)

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Particularidades

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1.2 Eleição/predestinação1.2 Eleição/predestinaçãoEleição pessoal de indivíduos para se tornarem filhos de Deus e herdeiros da glória eterna.Esta eleição e predestinação de Deus é facultada a TODO AQUELE QUE CRÊ NO SENHOR JESUS CRISTO, e não é uma predeterminação arbitrária daqueles que podem crer.

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1.5 “protegidos até chegar a salvação 1.5 “protegidos até chegar a salvação prestes a ser revelada no último tempo.”prestes a ser revelada no último tempo.”

A salvação apresenta 3 tempos:1. O cristão foi salvo da pena do pecado no momento

em que creu no Salvador (Ef 2.8)2. É salvo diariamente do poder do pecado ao permitir

que o Salvador viva nele, e por meio dele (Rm 5.10) será trazido de volta à sensatez espiritual, com o arrependimento produzido pela ação do Espírito Santo no seu entendimento (2 Co 7.8,10).

3. Será salvo da presença do pecado na2ª vinda de Cristo (Hb 9.28), ocasião doarrebatamento.

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1.9 O ALVO DA FÉ1.9 O ALVO DA FÉAssim que aceitamos a Cristo recebemos a salvação da alma (parte imaterial que se separa do corpo na morte e que inclui o espírito por meio do qual temos consciência de Deus).A salvação do corpo ocorrerá no futuro, quando Jesus retornar.

Ver mais em Gênesis – pg 81

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Forjando vidas espirituais de quem recebeu a eleição, a regeneração e a salvação – Ler 2.1

A maldade Engano:desonestidade

Hipocrisia fingimento

Inveja: desgosto pela felicidade alheia.

Maledicência: calúnias, fofocas

Como se faz isso? Deixando:

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Testemunhamos de Cristo quando nos

esforçamos por crescer

espiritualmente.

Alimentação adequada

Ler 2.2A incompletude (não estar pronto) do homem é ver-se como um ser quepode completar-se e ser diferentedaquilo que é.

O caminhar do cristão, neste sentido, se chama santificação.

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Forjando vidas espirituais – 2.5,9

Cumprindo a missão. V.9Na lei mosaica só os da tribo de Levi e da família de Arão podiam ser sacerdotes, e o Templo era o lugar da habitação divina onde só o sumo-sacerdote, uma vez por ano, podia entrar e chegar na presença de Deus.Para o cristão o templo físico não tem valor místico, pois seu templo é sua vida onde habita o Espírito Santo.Todos os cristãos são sacerdotes e têm acesso a Deus, para oferecer “sacrifícios espirituais” agradáveis, isto é, agirem como cristãos, na contramão de como os do mundo agem, daí o termo “sacrifícios espirituais”.

Como se faz isto:

Sendo um povo especial

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Forjando vidas espirituais – 2. 7,8,9Como se faz isto:Considerando Jesus o referencial ético (mais em Rm pg

39).2.9 Note que as expressões ditas para Israel na 1ª aliança são dadas aqui na 2ª aliança.Devemos cumprir Seu chamado onde Israel fracassou: anunciar.

Pedra angular é aquela pedra, pequena, cortada em ânguloEncaixada no ponto mais alto de um arco,que suporta

e une as duas partes.É uma pedra que não faz força, não precisa ser grande,

mas se alguém a tirar cai tudo.2.8 Jesus se torna a “pedra de tropeço”, condenação quando nãoé usado, aceito, como o sustentador da casa, a “pedra angular”.

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Moldando vidas exemplares – 2.11,12De 2.11 até 3.7 trata da submissão, segundo Cristo, em situações institucionais: governo pagão (2.13-17), patrões pagãos (2.18-25).

Como se faz isto: Evitando desejar coisas que nos façam esquecer de Deus. Por que não somos mais desta terra.

Peregrino: vive temporário num lugar

Estrangeiro não tem direitos de cidadão.Nossa conduta deve ser tão estranha (estrangeira), para os quenos cercam, a ponto de não haver nenhuma semelhança entrenossa postura e a dos outros.Vivamos a vida do céu na terra, para que “sejam ganhos ....”(3.1).

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Refletindo Cristo no trabalho

Como se faz isto: 1) 2.18 Respeitando

a hierarquia.

2) 2.19,20 Sabendo que Deus se agrada.

3) 2.21-24 Seguindo o exemplo de Cristo.

4) 2.25 Mostrando a nossa dependência de

Deus.

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Vivendo o amor no lar

Como se faz isto:A)Da parte feminina:1) 3.1,2 Sujeitar-se ao marido - ganhar o marido pagão

pelo procedimento, sem insistir na palavra.2) 3.3-6 A beleza não deve ser apreciada na aparência

física mas na qualidade espiritual da pessoa.

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Vivendo o amor no lar – para o marido cristão - 3.7

Como se faz isto:

B) Da parte masculina:

1) Respeitando-a...2) Honrando-a...3) Sendo gentil, cortês ...

“Parte mais frágil” feminina se refere à constituição física diferente do homem.

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Mostrando amor fraternal

Como se faz isto:

1)3.8 Procurando viver em harmonia.2) 3.9 Sabendo que esta é nossa missão.3) 3.10-12 Deus nos quer vivendo assim.

Diga coisas que edificam.

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Mostrando amor fraternal: dando respostas cristãs ao sofrimento que advém do agir cristão.

3.13-17 Enfrentando as injustiças do modo de agir cristão.

Fazer com mansidão

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4.5,6 Falando aos vivos diz: Os mortos que ouviram o evangelho também prestarão contas.

4.13 Os crentes, sendo “co-participantes dos sofrimentos de Cristo”, do sofrimento fruto do agir cristão.

5.1 Pedro era um presbítero: pastor de uma igreja.Aconselha pastores e responsáveis pela igreja.5.2,3 Não dominar ou querer ficar rico com o pastorado.

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5.6 Em situação difícil não se valer da posição de liderança , mas a humildade deve ser a marca do pastor.

5.7 Não ficar ansioso pois Deus está cuidando.5.8 Deus permite uma ação do diabo sobre a igreja.5.12,13 Silvano (Silas: João Marcos, sobrinho de

Barnabé) era comum o discípulo ser chamado de filho pelo mestre.

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• Toda a Bíblia em um ano: De Colossenses a Apocalipse; Dusilek, Darci; 6ª Ed. Rio de Janeiro; Ed. Horizonal, 2005

• Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed. Sociedade Bíblica do Brasil; 2008

• Textos Bíblicos extraídos: Bíblia Sagrada Nova Versão Internacional; São Paulo; Ed. Vida; 2001

• MacDonald, Willian, Comentário Bíblico Popular, São Paulo, Ed. Mundo Cristão, 1ª edição, 2008

• BRUCCE, F. F. Comentário Bíblico NVI. São Paulo, Ed. Vida, 1ª edição, 2008

• Reflexões extraídas da World Wide Web

• Programa ROTA 66–Sayão, Luiz – Rádio transmundial

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Um bom domingo para todos!

O objetivo do cristão é “anunciar as grandezas de Deus” para que os que não O conhecem possam converter-se ao Evangelho (1Pe.2.9).

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O evangelho de Cristo e o catolicismoO evangelho de Cristo e o catolicismo

O evangelho de Cristo

Cremos que apenas O Justo pode justificar o injusto

1 Pe dro 3 . 1 8 aPo is tam bé m Cris to (um jus to )

s o fre u p e lo s p e c a d o s (d o s injus to s ) um a ve z p o r to da s , o jus to p e lo s injus to s , p a ra c o nduz ir-no s a De us .

A c e rim ô nia d o ba tis m o nã o s a lva , o ba tis m o fa z p a rte da c o nve rs ã o , é um a c o nfirm a ç ã o e x te rna d e um a m uda nç a inte rna q ue já a c o nte c e u. 3 , 2 1

O catolicismo

O sacerdote (um injusto) pode absolver a pessoa (um injusto) através da confissão; pode-se expiar os pecados dos que já morreram, mandando rezar missas pela sua alma.

Batismo é apenas um cerimonial.