4173

82
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE DA FAMÍLIA FARLEY PEREIRA FELIX MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM PARA A UNIDADE DE SAÚDE DR. MÁRIO GOMES, INHAPIM, MINAS GERAIS GOVERNADOR VALADARES MINAS GERAIS 2013

Upload: bike-cicleteiro

Post on 16-Dec-2015

221 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

procedimento enfermagem

TRANSCRIPT

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

    CURSO DE ESPECIALIZAO EM ATENO BSICA EM SADE DA FAMLIA

    FARLEY PEREIRA FELIX

    MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM

    PARA A UNIDADE DE SADE DR. MRIO GOMES, INHAPIM,

    MINAS GERAIS

    GOVERNADOR VALADARES MINAS GERAIS

    2013

  • FARLEY PEREIRA FELIX

    MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM

    PARA A UNIDADE DE SADE DR. MRIO GOMES, INHAPIM,

    MINAS GERAIS

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao

    Curso de Especializao em Ateno Bsica em

    Sade da Famlia, Universidade Federal de Minas

    Gerais, para obteno do Certificado de Especialista.

    Orientador: Prof. Agma LeozinaViana Souza

    GOVERNADOR VALADARES MINAS GERAIS

    2013

  • FARLEY PEREIRA FELIX

    MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM

    PARA A UNIDADE DE SADE DR. MRIO GOMES, INHAPIM,

    MINAS GERAIS

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao

    Curso de Especializao em Ateno Bsica em

    Sade da Famlia, Universidade Federal de Minas

    Gerais, para obteno do Certificado de Especialista.

    Orientador: Prof. Agma LeozinaViana Souza

    Banca Examinadora

    Prof. Agma LeozinaViana Souza- orientador

    Prof Matilde Meire Miranda Cadete- Examinador

    Aprovado em Belo Horizonte: 07 de dezembro de 2013

  • AGRADECIMENTOS

    Agradeo primeiramente a DEUS, que me guiou e me deu discernimento nos momentos de

    angustia, pois sem Ele eu no sou nada.

    Aos tutores e toda a equipe do CEABSF, em especial Ayla Norma e a Fernanda Magalhes

    pela dedicao e zelo.

    minha orientadora Enfermeira Agma Leozina Viana, pela competncia e persistncia em

    direcionar o meu trabalho com entusiasmo.

    Enfermeira Michelle Melo pelo apoio.

    minha famlia, em especial a minha esposa Glria pela compreenso em momentos de

    ausncia.

    Aos funcionrios da Secretaria Municipal de Sade de Inhapim, por caminhar junto comigo,

    meus sinceros agradecimentos.

  • RESUMO

    A partir dos resultados do diagnstico situacional feito pela equipe de sade da famlia

    Esperana, do municpio de Inhapim, Minas Gerais, sentiu-se a necessidade de se ter manuais

    que orientassem aes do seu processo de trabalho, com vistas melhoria na qualidade do

    atendimento prestado aos usurios da unidade Assim, este estudo objetivou elaborar um

    Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem para a Unidade de Sade Dr Mrio

    Gomes, Inhapim, MG. Para a elaborao cientfica deste, utilizaram - se de artigos, manuais e

    livros coerentes com o tema. Pode-se afirmar que os Manuais de Normas e Procedimentos

    so de extrema importncia para que a equipe de enfermagem possa realizar os procedimentos

    de maneira segura.

    Palavras-chave: Manuais. Ateno Primria Sade. Enfermagem.

  • ABSTRACT

    From the results of the situational analysis done by the team of family health Hope, the

    municipality of Inhapim, Minas Gerais, felt the need to take manual actions to gear their work

    process, aiming at improving the quality of care provided to users of the unit this study aimed

    to develop a Manual of Standards and Procedures for Nursing Health Unit Dr Mrio Gomes,

    Inhapim, MG. For the development of this science, used - whether articles, manuals and

    books consistent with the theme. It can be argued that the Manual of Standards and

    Procedures are extremely important for the nursing staff to perform procedures safely.

    Keywords: Handbooks, Primary Health Care, Nursing.

  • LISTA DE ABREVIATURAS

    CEABSF Curso de Especializao em Ateno Bsica em Sade da Famlia

    COREN Conselho Regional de Enfermagem

    EPI Equipamento de Proteo Individual

    ESF Equipe Sade da Famlia

    FR Frequncia Respiratria

    ID Intradrmico

    IM Intramuscular

    IMC ndice de Massa Corporal

    IV Intravenoso

    MS Ministrio da Sade

    PA Permetro Abdominal

    PC Permetro Ceflico

    POP Procedimento Operacional Padro

    PROVAB Programa de Valorizao do Profissional da Ateno Bsica

    PT - Permetro Torcico

    RT Responsvel Tcnico

    SAE Sistematizao da Assistncia de Enfermagem

    SC Subcutneo

    SF Soro Fisiolgico

    SSVV Sinais Vitais

    VO Via Oral

  • SUMRIO

    1 INTRODUO ..................................................................................................................... 6

    2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 10

    3 OBJETIVOS ........................................................................................................................ 11

    4 METODOLOGIA ................................................................................................................ 12

    5 REFERENCIAL TERICO ..............................................................................................13

    6 MANUAIS DE NORMAS E PROCEDIMENTOS..........................................................15

    7 CONSIDERAES FINAIS .............................................................................................. 71

    REFERNCIAS ..................................................................................................................... 72

    APNDICES ........................................................................................................................... 74

  • 6

    1 INTRODUO

    O municpio de Inhapim fica a 280 km da capital Belo Horizonte, faz divisa com

    os municpios de Dom Cavati, Iapu, Ubaporanga, So Domingos das Dores, So Sebastio do

    Anta, Imb de Minas, So Joo do Oriente e Caratinga. Fica prximo ao municpio de

    Ipatinga, uma das cidades do polo comercial do vale do ao, de acordo com o Instituto

    Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE, 2010).

    Segundo o IBGE (2010), Inhapim uma cidade com 24.294 habitantes, que teve

    um crescimento populacional importante nos ltimos anos em funo do xodo rural e da

    instalao de algumas fbricas. Como em vrias cidades brasileiras, esse crescimento no foi

    acompanhado do correspondente crescimento econmico, de infraestrutura e muito menos de

    desenvolvimento social. A cidade vive basicamente da agricultura, as comunidades rurais se

    organizaram em forma de associaes e cooperativas, que vendem suas produes. A

    atividade poltica partidria polarizada entre dois grupos polticos tradicionais que se

    revezam a frente da administrao municipal ao longo de dcadas. A cidade sempre teve forte

    tradio na rea cultural e movimenta a regio com sua Festa do Inhame, anualmente.

    Na rea da sade, o municpio adotou a Estratgia Sade da Famlia (ESF) como

    modelo de reorganizao da Ateno Primria desde 2006 e no ano de 2012 se vinculou ao

    Programa de Valorizao do Profissional da Ateno Bsica PROVAB, criado pelo

    Ministrio da Sade (MS), e tem como pressupostos a consolidao da integrao ensino-

    servio-comunidade e a educao pelo trabalho. Este programa visa o estmulo e a

    valorizao do profissional de sade que atua em equipes multiprofissionais no mbito da

    Ateno Bsica e da Estratgia de Sade da Famlia, conforme previsto no art. 1, da Portaria

    n 2.807/MS/MEC, de 2011 (BRASIL, 2011).

    O municpio hoje conta com 10 equipes de sade da famlia ( ESF), totalizando

    100% de cobertura pela estratgia, que se dividem da seguinte forma:

    ESF Santa Cruz atende a populao do bairro Santa Cruz;

    ESF Brs atende a populao dos crregos dos Brs, Boa Sorte, Mateus, Janurio de Baixo,

    Barra Santo Antnio, Palmeira, So Silvestre, Boa F, Loteamento Ervilha;

    ESF Alegre atende a populao do distrito Alegre e os crregos dos Elias, So Bento, Santa

    Maria, Helenos, Bonfim de Cima, Carreiros, Mato Grosso, So Silvestre, Torres, Bela Fama,

    So Pedro, Crentes, Barra, Bonfim de Baixo, Raposos, Dionsios, Granatos, Divino Milito,

    Gabriel, Clemente, Rosa Mineira, Moreiras, Serra dos Procpios;

  • 7

    ESF Jerusalm atende a populao do distrito Jerusalm, distrito Novo Horizonte e os

    Crregos Barra Rio Preto, Rio Caratinga, Santa Terezinha, Caixa Grande, Caet, Sampaio,

    Cachoeira Alta, Barra So Domingos, Malaquias, Bugre, Prainha, Crispim, Cabeceira da

    Bananeira e Fazenda Santinha do Cu;

    ESF Tabajara atende o distrito Tabajara e os Crregos Valado, Pacheco, Conceio, So

    Luiz, So Tom, Boa Sorte, Ub, Sapucaia, Nova Floresta;

    ESF Taquaral atende a populao do distrito Taquaral e os crregos Pedra Bonita, Cabral,

    Alta do Guilherme, Marciel, Futrica, Nogueira, Gameleira, Santa Cruz, Marques, Juanin,

    Biano, Batista, Barbosa, Parado, Macadame, Emboque, Mariano, Aro, Barreira, Quinto,

    Mangueira;

    ESF Santo Antnio atende a populao do bairro Santo Antnio e os crregos Santo Antnio,

    Matias;

    ESF Itajutiba atende a populao do crrego Itajutiba;

    ESF Santa Clara atende a populao as ruas Alberto Azevedo, Maria Jos Cordeiro, Evander

    Jos Peixoto, Vila Maria, Juquinha Alves, ruas essas do centro, bairro Durval e os crregos

    Boa Vista, Anas, Santa Clara, Marinhos, Cachoeiro, Bernardos, Vila Marques, Ardes, Boa

    Sorte, Valado, Teixeiras, Pita Fogo;

    ESF Esperana atende a populao do Bairro Esperana, Vila Amarildo Rocha, Vila Martins,

    crrego Boa Sorte e o centro.

    A unidade de sade Dr. Mrio Gomes, construda especificamente para abrigar as

    ESF, foi inaugurada no ano de 2008. uma estrutura que abriga a ESF Santa Clara e a ESF

    Esperana que o foco deste trabalho. Situada na avenida principal do municpio, a Unidade

    de Sade Dr Mrio Gomes possui recepo, consultrios mdico e de enfermagem,

    consultrio ginecolgico, sala de medicao, sala de curativo, sala de reunies, banheiros para

    usurios e funcionrios, cozinha, central de processamento de materiais, sala de vacinas, sala

    de Triagem Neonatal e depsito de materiais para limpeza.

    A ESF Esperana responsvel por uma populao de 3.018 pessoas. A estrutura

    de saneamento bsico da comunidade regular, ou seja, toda a rede de esgoto canalizada,

    mas infelizmente despejado sem o devido tratamento em um crrego que corta o municpio,

    70% das ruas da rea de abrangncia so caladas (INHAPIM, 2011).

    Em paralelo ao diagnstico situacional foi realizada uma observao ativa de toda

    a rea de abrangncia onde foram levantados os seguintes pontos:

  • 8

    Muitos ces e gatos soltos pela rua;

    Horta comunitria;

    Grande nmero de crianas na rua, sem nenhum tipo de calado;

    Higiene de algumas residncias deixa a desejar, quando se trata de lixo nos quintais;

    Alto ndice de prostituio;

    Alto ndice de violncia;

    Uso abusivo de drogas lcitas e ilcitas, sem nenhuma restrio, em qualquer lugar e a

    qualquer hora do dia a da noite.

    A presena de potencialidades e de fragilidades dentro da comunidade deve servir

    de incentivo aos profissionais e ao poder pblico no interesse de reduzir as situaes de risco

    em que a populao est exposta.

    As pessoas vivem basicamente do trabalho pblico, ou seja, quase 70% dos chefes

    de famlia trabalham na Prefeitura Municipal de Inhapim, e 25% das famlias vivem das

    associaes e cooperativas rurais, e os outros 5% trabalham no comrcio e/ou as mulheres das

    famlias trabalham como diaristas (INHAPIM, 2011).

    A equipe de Sade da Famlia Esperana composta por seis agentes

    comunitrios de sade, uma recepcionista, uma tcnica enfermagem, um mdico, uma

    enfermeira que responsvel tcnica da unidade e por mim enfermeiro bolsista do PROVAB.

    A unidade funciona das 7 s 17 horas e est quase que exclusivamente com o

    tempo todo voltado para a demanda espontnea e para atendimentos individuais, tais como:

    consultas com hipertensos e diabticos, entre outros. As atividades coletivas oferecidas

    anteriormente para a comunidade no tiveram muita adeso e a equipe hoje pensa que

    necessrio cativar a ateno da populao antes de propor um novo projeto.

    O diagnstico situacional realizado na Unidade de Sade Dr Mario Gomes aponta dois

    problemas considerados preocupantes: o primeiro diz respeito ao grande nmero de pessoas

    em uso de antidepressivos e a forma como estes medicamentos so dispensados pela equipe,

    ou seja, diante da solicitao do usurio, as prescries so copiadas do pronturio pelo

    enfermeiro e assinadas pelo mdico. Este processo evidencia a baixa cultura de segurana

    com o aumento do risco de iatrogenias, consumo abusivo de medicamentos, aumento dos

    gastos em sade e desvalorizao dos profissionais.

    Apesar de considerar esta situao preocupante, neste trabalho, opto por propor aes

    para a segunda questo que se refere falta de padronizao tcnica dos procedimentos de

    enfermagem e de um instrumento que norteie esta prtica para os tcnicos e auxiliares de

  • 9

    enfermagem. A proposta de um plano de ao para este problema, alm de ser de baixo custo,

    est dentro da governabilidade do enfermeiro. Os profissionais da unidade no utilizam

    manuais do Ministrio da Sade, do COREN ou de outras instituies oficiais. Essa questo

    de extrema importncia, pois a forma como os procedimentos so realizados e tambm os

    tipos de materiais utilizados mudam constantemente, por isso faz-se necessrio o uso de um

    Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem do prprio municpio e que seja

    atualizado periodicamente para que se possa ter uma segurana no desenvolvimento das

    atividades.

    Para respaldar, direcionar e qualificar a assistncia prestada aos pacientes/usurios

    atendidos na ESF Esperana do municpio de Inhapim MG, pretende-se com este trabalho,

    propor a criao e a implantao de POPs Procedimento Operacional Padro e, ao final,

    com a juno destes, realizar a montagem de um manual de normas e rotinas para organizao

    do servio de enfermagem ofertado pelo municpio.

  • 10

    2 JUSTIFICATIVA

    Justifica-se este trabalho no intuito de ampliar o conhecimento sobre os

    procedimentos executados pela equipe de enfermagem, assegurando, assim, uma assistncia

    de enfermagem com o devido respaldo cientfico e tcnico, amparado por um instrumento

    norteador formal.

    A caracterstica polivalente da enfermagem, composta por enfermeiros, tcnicos e

    auxiliares, e suas implicaes justificam e tornam indispensvel o emprego de manual, uma

    vez que ele, bem elaborado, oferece condies para melhor explanao das normas e

    procedimentos ao pessoal de enfermagem durante treinamentos, e igualdade no entendimento

    destas informaes na sequncia do trabalho para reafirmao e esclarecimentos

    (ANDRADE, 1975).

    Segundo Pimentel (2012), conhecimento, habilidades e iniciativas so

    reivindicaes cobradas dos enfermeiros para realizar seu papel objetivando resultados

    positivos. importante que ele domine o saber gerencial, garantindo que os componentes de

    sua equipe tenham confiabilidade para o aperfeioamento do desenvolvimento gerencial.

    Sabe-se que um profissional qualificado e bem preparado reduz muito a

    ocorrncia de erros na execuo das atividades de enfermagem.

    Sendo assim, um manual de normas e procedimentos bem estruturado e que fique

    disposio para consulta sempre que necessrio, se torna um importante instrumento para os

    profissionais.

  • 11

    3 OBJETIVOS

    3.1 Objetivo Geral

    Elaborar um Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem para a Unidade de

    Sade Dr Mrio Gomes, Inhapim, MG.

    3.2 Objetivos Especficos

    Apresentar equipe de enfermagem o Manual de Normas e Procedimentos de

    Enfermagem;

    Sensibilizar a equipe de enfermagem sobre a importncia do Manual de Normas e

    Procedimentos de Enfermagem, enquanto instrumento de auxlio.

    Propor coordenao das ESFs treinamentos da equipe embasados no Manual de

    Normas e Procedimentos de Enfermagem.

  • 12

    4 METODOLOGIA

    Para a elaborao do Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem para a

    Unidade de Sade Dr Mrio Gomes, Inhapim, MG seguimos trs passos: o primeiro passo

    foi a realizao do diagnstico situacional da unidade de sade e toda sua rea de

    abrangncia. Vale ressaltar que esse um importante instrumento e que auxilia os

    profissionais no reconhecimento de sua rea adscrita. Atravs do diagnstico situacional foi

    realizado um levantamento populacional, demogrfico, ambiental, habitacional,

    socioeconmico, epidemiolgico, recursos de sade e o mapeamento de instituies e projetos

    sociais existentes na rea de abrangncia. Nesta fase foi possvel elucidar que a enfermagem

    realiza um trabalho de forma mecnica e sem embasamento tcnico, fato que possibilita erros

    e malefcios sade do paciente.

    O segundo passo foi apresentar gestora o diagnstico dos respectivos problemas

    que foram levantados no decorrer das etapas. Ao apresentar os problemas, houve tambm uma

    preocupao em apresentar possveis solues. Sendo assim chegamos concluso de que a

    formulao de um Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem seria uma

    possibilidade para resolver o problema em questo.

    Posteriormente, fez-se busca de material cientfico com vistas fundamentao do

    manual. Esta busca se deu primeiramente em artigos, manuais do Ministrio da Sade e do

    Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (COREN-MG) e livros coerentes com o

    tema.

    Para construir o Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem pensou-se

    em primeiro momento elaborar os POPs Procedimento Operacional Padro das atividades

    listadas a seguir: Verificao de Sinais Vitais, lavagem das mos, realizao de curativos,

    administrao de medicamentos por via oral, parenteral, inalatria soroterapia e vacinaes,

    realizao de triagem neonatal, preparo de material para esterilizao, realizao de glicemia

    capilar, verificao de medidas antropomtricas.

    Aps a elaborao dos POPs, eles sero agrupados em um nico documento que

    ser o Manual a ser seguido pelos auxiliares, tcnicos e enfermeiros que compem a equipe

    de enfermagem da ESF.

    Os procedimentos escolhidos para compor o manual foram elencados a partir da

    verificao de que estes so os procedimentos realizados cotidianamente na unidade.

  • 13

    5 REFERENCIAL TERICO

    A gerncia dos servios de enfermagem antev o emprego de estratgias que devem

    auxiliar as equipes a se aperfeioarem em busca de um trabalho interligado, sistematizado e

    que proporcione melhores resultados. Sendo assim, os manuais de normas e procedimentos de

    enfermagem so valiosos instrumentos que definem as linhas de ao e os atores envolvidos

    (FIGUEIREDO, 2011).

    Para Andrade (1975), em servios de sade pblica como em qualquer entidade

    modernamente organizada, os manuais so vistos como um dos importantes meios para o

    correto desenvolvimento dos programas realizados nas unidades de sade. A autora

    acrescenta que especialmente em servios de nvel local, o emprego de manual, envolvendo

    normas e procedimentos, condio indispensvel execuo das atividades em termos do

    alcance dos objetivos buscados.

    Protocolos so as rotinas dos cuidados e dos atos de gesto de um determinado

    servio, equipe ou departamento, organizadas, a partir do conhecimento cientfico atual,

    respaldado em evidncias cientficas, por profissionais experientes e especialistas de uma

    dada rea, e que servem para nortear fluxos, condutas e procedimentos clnicos dos

    trabalhadores dos servios de sade (WERNECK et al., 2009).

    Andrade (1975) diz que, a elaborao do manual de normas procedimentos do Servio

    de Enfermagem de Sade Pblica local parte das tarefas do enfermeiro responsvel pela

    coordenao do servio de enfermagem.

    O manual de normas e procedimentos do Servio de Enfermagem de Sade Pblica

    local considerado um recurso utilizado para reunir, de modo organizado, o

    conjunto de normas e procedimentos tcnicos administrativos estabelecidos para a

    execuo das aes de sade, bem como outras informaes significativas para o

    adequado, eficiente e eficaz desenvolvimento do trabalho de enfermagem de sade

    pblica local. O manual constitui uma fonte de referencia objetiva, clara e acessvel

    ao pessoal de enfermagem, sempre que necessrio, favorecendo melhor

    interpretao das bases ou linhas de orientao requeridas em termos de elaborao

    de planos de ao, execuo, coordenao, controle, superviso e avaliao das

    aes e enfermagem de sade pblica (ANDRADE, 1975, p. 456).

    Reafirmando a citao anterior, o Conselho Regional de Enfermagem (COREN-

    MG, 2010) determina que para cumprir os princpios ticos e legais da profisso, avalizando a

    qualidade da assistncia que ser prestada, o enfermeiro Responsvel Tcnico (RT) tem como

  • 14

    sua atribuio: elaborar, implementar e atualizar os manuais de normas, rotinas,

    procedimentos, protocolos e demais instrumentos administrativos de enfermagem.

    De acordo com Schraiber et al (1999), o gerenciamento da qualidade pode ser

    favorvel enfermagem, colaborando com a implementao de novas metodologias e

    mudanas necessrias para o avano da assistncia e contentamento da equipe e do paciente.

    A melhor forma de comear a padronizao por meio da compreenso de como ocorre todo

    o processo, nesse caso imprescindvel uma representao sistematizada.

    Um exemplo o Procedimento Operacional Padro (POP), que apresenta cada passo

    crtico e sequencial que dever ser dado pelo operante para garantir o resultado aguardado da

    tarefa, alm de relacionar-se tcnica, palavra de origem grega que se refere disposio

    pela qual fazemos coisa com a ajuda de uma regra verdadeira (SCHRAIBER et al, 1999, p.

    227).

    Os atos tcnicos induzem a ao repetida, porm, os profissionais que realizam essas

    tcnicas, que so seres diferentes com talentos diferentes, sentimentos e conhecimentos agem

    com regularidade do mesmo modo e produzem, nem sempre, com meios exatamente iguais

    em razo dos contextos de trabalho, resultados prximos e que tambm satisfazem pessoas

    diferentes (SCHRAIBER et al, 1999).

    Segundo Almeida et al. (2011), possvel assegurar que a racionalizao, devido

    padronizao das rotinas, propicia maior segurana na prtica dos procedimentos. Contudo,

    compete ao enfermeiro, ao elaborar os POPs junto sua equipe, implementar e controlar as

    aes assistenciais de enfermagem permeado pela viso de integralidade do paciente.

    O POP permite que todos os trabalhadores ofeream cuidado padronizado para o

    paciente dentro dos princpios tcnicos e cientficos e ainda colabora para dirimir distores

    adquiridas na prtica, assim, ele tambm tem a finalidade educativa (ALMEIDA et al, 2011).

    Para Silva (1991), na enfermagem, os Procedimentos Operacionais Padro POP

    ficam contidos em manuais com a finalidade de elucidar dvidas e nortear a execuo das

    aes, eles devero ser atualizados sempre que necessrio, de acordo com os princpios

    cientficos, e devero ser seguidos por todos da equipe de enfermagem.

  • 15

    6 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM

    6.1 Procedimento Operacional Padro de Verificao de Sinais Vitais

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Acolhimento, Sala de Procedimentos e Repouso

    Ttulo: Verificao de Sinais Vitais - SSVV

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - V.01 -

    1. EXECUTANTE

    Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao tcnico e auxiliar de enfermagem a execuo da rotina.

    2. RESULTADOS ESPERADOS

    Manter observao, conhecimento e controle de sinais vitais;

    Detectar precocemente alteraes que colocam risco a vida do paciente;

    Instituir medidas, em tempo hbil, no sentido de prevenir complicaes;

    Melhorar e assegurar a assistncia de enfermagem.

    3. MATERIAL NECESSRIO

    Esfigmomanmetro em tamanho adequado a circunferncia do brao do paciente;

    Dimenses da bolsa de borracha para diferentes circunferncias de brao em crianas

    e adultos

  • 16 Fonte: Linha Guia de Hipertenso e Diabetes.

    Estetoscpio

    Termmetro;

    Relgio de Pulso;

    lcool 70%;

    Algodo;

    Impresso prprio;

    Caneta;

    4. PRINCIPAIS ATIVIDADES

    4.1. AFERIO DA TEMPERATURA:

    Lavar as mos ou friccionar em lcool se mos previamente limpas;

    Desinfetar o termmetro com o auxlio de algodo embebido em lcool etlico a 70%;

    Orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado;

    Observar se a axila do paciente est seca, caso contrrio, sec-la com papel toalha;

    Posicionar o bulbo do termmetro no centro da axila, sem toc-lo;

    Segurar o brao do paciente transversalmente sobre o trax;

    Aguardar de 03 a 05 minutos se o termmetro for de mercrio;

    Caso o termmetro for digital, aguardar at que o mesmo apite;

    Proceder leitura;

    Realizar a desinfeco do termmetro;

    Registrar em pronturio do paciente, assinando e carimbando e na produo do profissional.

    Valores de Referncia Temperatura:

    - Hipotermia: abaixo de 36C;

    - Normotermia: 36C a 36,8C;

    - Febrcula: 36,9C a 37,4C;

    - Estado Febril: 37,5C a 38c;

    - Febre: 38C a 39C;

    - Hipertermia: 39,1C a 40C.

    4.2. AFERIO DA PRESSO ARTERIAL:

    Posicionar o Esfigmomanmetro no ante brao do paciente, insuflar o manguito at o ponto

    necessrio, observar a presso sistlica e a diastlica;

    Registrar no pronturio do paciente e na produo do profissional.

  • 17

    Classificao da Hipertenso Arterial

    4.3. AFERIO DO PULSO:

    Verificar a pulsao do paciente nos locais indicados durante 60 segundos exatos.

    Locais de Aferio:

    - Artria Radial;

    - Cartidas;

    - Braquial;

    - Femoral;

    - Pedioso;

    - Temporal;

    - Poplteo;

    - Tibial posterior.

    Valores de Referncia:

    - Bebs de menos de 1 ano: 100 a 160 bpm;

    - Crianas de 1 a 10 anos: 70 a 120 bpm;

    - Crianas de mais de 10 anos e adultos: 60 a 100 bpm.

    4.4. AFERIO DA FREQUNCIA RESPIRATRIA

    Verificar a respirao do paciente, observando os movimentos do trax, durante 60 segundos

    exatos. Vale lembrar que o paciente no pode perceber que est sendo mensurada a sua

    respirao, pois comprovado que a mesma pode sofrer alterao.

  • 18

    Valores de Referncia:

    Idade FR

    Recm Nascido 40 60 mpm.

    1 ano 25 40 mpm.

    5 anos 20 30 mpm.

    10 anos 15 25 mpm.

    Adulto 16 20 mpm.

    5. CUIDADOS

    5.1. Circunstncias para a verificao de sinais vitais:

    Durante o atendimento quando julgar necessrio.

    5.2. Pode variar com:

    Presena de toxinas na circulao;

    Uso de drogas vasodilatadoras e vasoconstritoras;

    Exerccios, repouso, emoes, alimentao, extremos de frio e calor.

    5.3. Toda alterao nos sinais vitais dever ser comunicada ao enfermeiro e ao mdico.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRNCIAS

    Comunicar ao enfermeiro e ao mdico.

    REFERNCIAS

    POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e

    prtica. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

    PRADO, M. L.; GLBECKE, F. L. Fundamentos de Enfermagem. 2 ed. Florianpolis:

    Cidade Futura, 2002.

    CAMPINAS. Prefeitura Municipal. Manual de Normas e Rotinas de Procedimentos para

    a Enfermagem. Departamento de Sade/Coordenadoria de Enfermagem. 2001.

    FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L.; MACHADO, W. C. A. (Coord.) Tratado Prtico

    de Enfermagem. 2 ed. So Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008.

    MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Sade. Ateno a Sade do Adulto:

    hipertenso e diabetes. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 198 p.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    FARLEY PEREIRA FELIX

    Enfermeiro

  • 19

    6.2 Procedimento Operacional Padro de Lavagem das Mos

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Todos os Setores da Unidade

    Ttulo: Lavagem das Mos

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - V.01 -

    1. EXECUTANTE

    Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao tcnico e auxiliar de enfermagem a execuo da rotina.

    2. RESULTADOS ESPERADOS

    Melhorar e assegurar a assistncia de enfermagem;

    3. MATERIAL NECESSRIO

    Sabo Lquido;

    Papel Toalha;

    4. PRINCIPAIS ATIVIDADES

    4.1. Retirar anis, pulseiras e relgio;

    4.2. Arregaar as mangas at altura do cotovelo;

    4.3. Abrir a torneira sem tocar na pia;

    4.4 Molhar as mos a partir dos pulsos na direo dos dedos;

    4.5. Aplicar na palma da mo quantidade suficiente de sabo lquido para cobrir todas as

    superfcies das mos;

    4.6. Friccionar toda a superfcie de 10 a 15 segundos:

    - palma contra palma;

    - palma direita sobre dorso esquerdo entrelaando os dedos;

    - palma esquerda sobre dorso direito, entrelaando os dedos;

    - palma contra palma com os dedos entrelaados, friccionando os espaos interdigitais;

    - parte posterior dos dedos em oposio palma, com movimentos de vai-vem;

  • 20

    - rotao dos polegares direito e esquerdo;

    - Friccionar as polpas digitais e unhas da mo direita contra a palma da mo esquerda

    fechada em concha fazendo movimento circular e vice-versa;

    - Esfregar punho esquerdo com auxlio da palma da mo direita em movimento circular e

    vice-versa;

    4.7. Abrir a torneira com o auxlio do cotovelo;

    4.8. Enxaguar as mos sem encost-las na pia/torneira, no sentido dos dedos para os punhos;

    4.9. Fechar a torneira com o auxlio do cotovelo;

    4.10. Enxugar as mos com papel toalha, iniciando pelas mos e seguindo pelos punhos;

    4.11. Descartar o papel toalha em lixeira de pedal com tampa.

    5. CUIDADOS

    5.1. As mos devem ser lavadas: antes e aps qualquer procedimento com o paciente; ao

    manusear medicamentos e alimentos ou materiais de uso hospitalar; aps o contato com

    materiais ou superfcies contaminadas; antes e aps uso do banheiro e sempre que terminar o

    trabalho.

    Em reas crticas, seguir a recomendao da CCIH com relao ao uso de sabo ou anti-

    sptico e uso de lcool glicerinado ou lcool gel aps a lavagem das mos.

    Retirar sempre anis e pulseiras antes de cuidar dos pacientes.

    Manter unhas curtas e limpas e no utilizar unhas artificiais.

    Evite espirrar gua em si prprio ou no assoalho, pois, os microrganismos disseminam-se

    com maior facilidade em superfcies midas, e assoalhos escorregadios so perigosos.

    REFERNCIAS

    POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e

    prtica. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

    PRADO, M. L.; GLBECKE, F. L. Fundamentos de Enfermagem. 2 ed. Florianpolis:

    Cidade Futura, 2002.

    CAMPINAS. Prefeitura Municipal. Manual de Normas e Rotinas de Procedimentos para

    a Enfermagem. Departamento de Sade/Coordenadoria de Enfermagem. 2001.

    FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L.; MACHADO, W. C. A. (Coord.) Tratado Prtico

    de Enfermagem. 2 ed. So Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    FARLEY PEREIRA FELIX

    Enfermeiro

  • 21

    6.3 Procedimento Operacional Padro de Curativo em Inciso Cirrgica Limpa

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Curativos

    Ttulo: Curativo em Feridas

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - V.01 -

    1. EXECUTANTE

    Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao enfermeiro avaliar as pessoas com leses crnicas e prescrever as

    coberturas especiais;

    Compete ao tcnico e auxiliar de enfermagem a execuo da rotina.

    2. RESULTADOS ESPERADOS

    Limpeza e Cicatrizao da ferida.

    3. MATERIAL NECESSRIO

    Pacote de Instrumental para Curativo;

    Gaze Estril;

    Soro Fisiolgico - SF 0,9%;

    Agulha 25x8 para perfurar o frasco de soro;

    lcool 70%;

    Algodo;

    Luvas de Procedimentos;

    Mscara Descartvel;

    Fita Adesiva, Esparadrapo ou Fita Microporosa;

    Pomadas ou cremes desde que prescritos);

    Coberturas Especiais prescritas;

  • 22

    Fonte: Enfermagem em dermatologia: cuidados tcnicos, dilogo e solidrio.

    Atadura;

    Saco Plstico leitoso para descarte do material contaminado;

    Saco Plstico preto para descarte do restante do material.

    4. PRINCIPAIS ATIVIDADES

    4.1. Lavar as mos;

    4.2. Explicar ao paciente o procedimento;

    4.3. Colocar mscara;

    4.4. Calar luvas de procedimentos;

    4.5. Desinfetar o frasco de soro com o auxlio do algodo e o lcool;

    4.6. Abrir o pacote de curativo em cima da mesa auxiliar;

  • 23

    4.7. Segurar as pinas pelo verso do campo estril e colocar os cabos voltados para a borda

    do campo;

    4.8. Abrir as gazes no campo estril do pacote de curativos;

    4.9. Remover a fita adesiva com auxlio da pina dente de rato ao longo do eixo longitudinal

    da inciso, apoiando com a outra mo para manter afastada a pele da fita;

    4.10. Desprezar o curativo no saco plstico leitoso;

    4.11. Observar a leso quanto s caractersticas das bordas, presena de hiperemia, edema,

    calor ou dor local, sada de exsudato, integridade dos pontos e tambm observar o aspecto da

    pele ao redor da leso;

    4.12. Separar a pina dente de rato.

    4.13. Dobrar a gaze com auxlio das pinas Kelly e anatmica;

    4.14. Umedecer a gaze com SF 0,9%;

    4.15. Realizar com auxlio da pina Kelly a limpeza da inciso cirrgica em sentido nico,

    utilizando as duas faces da gaze (sem movimentos de vaivm), trocando as gazes sempre que

    necessrio;

    4.16. Limpar as regies laterais da leso, retirando as marcas do antigo adesivo;

    4,17. Secar a leso com gaze em sentido nico;

    4.18. Desprezar as gazes utilizadas em saco plstico leitoso;

    4.19. Aplicar curativo secundrio para ocluir (gaze estril, compressas);

    4.20. Fixar com dispositivo disponvel (fita adesiva, esparadrapo, fita microporosa ou

    pelcula transparente).;

    4.21. Retirar as luvas de procedimento;

    4.22. Higienizar as mos;

    4.23. Realizar anotaes de enfermagem no pronturio.

    5. CUIDADOS

    5.1. Restringir a rea de cobertura da inciso (gaze e fita adesiva) menor possvel;

    5.2. Proceder desinfeco da bandeja ou da mesa auxiliar, com soluo de lcool 70%;

    5.3. Aps cada curativo, encaminhar o material utilizado ao expurgo da unidade.

    5.4. Se a inciso estiver seca no perodo de 24 a 48 horas, no h necessidade de ocluso,

    pois j se formou a rede de fibrina protetora impossibilitando a entrada de microorganismos,

    e esta pode ser lavada com gua corrente e espuma de sabo durante o banho;

  • 24

    5.5. Realizar o curativo sempre aps a higiene corporal.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRNCIAS

    Comunicar ao enfermeiro.

    REFERNCIAS

    POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e

    prtica. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

    PRADO, M. L.; GLBECKE, F. L. Fundamentos de Enfermagem. 2 ed. Florianpolis:

    Cidade Futura, 2002.

    CAMPINAS. Prefeitura Municipal. Manual de Normas e Rotinas de Procedimentos para

    a Enfermagem. Departamento de Sade/Coordenadoria de Enfermagem. 2001.

    FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L.; MACHADO, W. C. A. (Coord.) Tratado Prtico

    de Enfermagem. 2 ed. So Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008.

    BRANDO, E. S.; SANTOS, I. Enfermagem em dermatologia: cuidados tcnicos, dilogo

    e solidrio. Rio de Janeiro: Cultura Mdica, 2006.

    GEOVANINI, T.; OLIVEIRA, A. G.; PALERMA, T. C. S. Manual de Curativos. So

    Paulo: Editora Corpus, 2007.

    ELABORADO

    REVISADO APROVADO

    FARLEY PEREIRA FELIX

    Enfermeiro

  • 25

    6.4 Procedimento Operacional Padro de Curativo em Feridas

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Curativos

    Ttulo: Curativo em Inciso Cirrgica Limpa

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - V.01 -

    1. EXECUTANTE

    Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao enfermeiro avaliar as pessoas com incises cirrgicas;

    Compete ao tcnico e auxiliar de enfermagem a execuo da rotina.

    2. RESULTADOS ESPERADOS

    Limpeza e Cicatrizao da ferida;

    Reduzir a infeco na ferida.

    3. MATERIAL NECESSRIO

    Pacote de Instrumental para Curativo;

    Gaze Estril;

    Soro Fisiolgico - SF 0,9%;

    Agulha 25x8 para perfurar o frasco de soro;

    lcool 70%;

    Algodo;

    Luvas de Procedimentos;

    Mscara Descartvel;

    Fita Adesiva, Esparadrapo ou Fita Microporosa;

    Pomadas ou cremes desde que esteja prescrito;

    Coberturas Especiais

    Atadura;

    Saco Plstico leitoso para descarte do material contaminado;

  • 26

    Saco Plstico preto para descarte do restante do material.

    4. PRINCIPAIS ATIVIDADES

    Lavar as mos;

    Explicar ao paciente o procedimento;

    Colocar mscara;

    Calar luvas de procedimentos;

    Desinfetar o frasco de soro com o auxlio do algodo e o lcool;

    Abrir o pacote de curativo em cima da mesa auxiliar;

    Segurar as pinas pelo verso do campo estril e colocar os cabos voltados para a

    borda do campo;

    Abrir as gazes no campo estril do pacote de curativos;

    Remover a fita adesiva com auxlio da pina dente de rato ao longo do eixo

    longitudinal da inciso, apoiando com a outra mo para manter afastada a pele da

    fita;

    Desprezar o curativo no saco plstico leitoso;

    Observar a leso quanto s caractersticas das bordas, presena de hiperemia, edema,

    calor ou dor local, sada de exsudato, integridade dos pontos e tambm observar o

    aspecto da pele ao redor da leso;

    Separar a pina dente de rato.

    Realizar a limpeza da leso, utilizando o soro fisiolgico 0,9% em jato;

    Realizar a limpeza e remoo de secrees, tecidos desvitalizados e corpos estranhos

    do leito da ferida, evitando traumas mecnicos;

    Secar somente a pele ao redor da ferida com gaze estril;

    No secar o leito da ferida;

    Limpar as regies laterais da ferida, retirando as marcas do antigo adesivo;

    Desprezar as gazes utilizadas em saco plstico leitoso;

    Aplicar curativo primrio prescrito;

    Aplicar curativo secundrio para ocluir (gaze estril);

    Fixar com fita adesiva, esparadrapo, fita microporosa;

    Retirar as luvas de procedimento;

    Higienizar as mos;

    Realizar anotaes de enfermagem no pronturio.

  • 27

    5. CUIDADOS

    Restringir a rea de cobertura da ferida (gaze e fita adesiva) menor possvel;

    Proceder desinfeco da bandeja ou da mesa auxiliar, com soluo de lcool 70%;

    Aps cada curativo, encaminhar o material utilizado ao expurgo da unidade.

    Se a ferida estiver seca no perodo de 24 a 48 horas, no h necessidade de ocluso,

    pois j se formou a rede de fibrina protetora impossibilitando a entrada de

    microorganismos, e esta pode ser lavada com gua corrente e espuma de sabo

    durante o banho;

    Realizar o curativo sempre aps a higiene corporal.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRNCIAS

    Comunicar ao enfermeiro.

    REFERNCIAS

    POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e

    prtica. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

    PRADO, M. L.; GLBECKE, F. L. Fundamentos de Enfermagem. 2 ed. Florianpolis:

    Cidade Futura, 2002.

    CAMPINAS. Prefeitura Municipal. Manual de Normas e Rotinas de Procedimentos para

    a Enfermagem. Departamento de Sade/Coordenadoria de Enfermagem. 2001.

    FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L.; MACHADO, W. C. A. (Coord.) Tratado Prtico

    de Enfermagem. 2 ed. So Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008.

    BRANDO, E. S.; SANTOS, I. Enfermagem em dermatologia: cuidados tcnicos,

    dilogo e solidrio. Rio de Janeiro: Cultura Mdica, 2006.

    GEOVANINI, T.; OLIVEIRA, A. G.; PALERMA, T. C. S. Manual de Curativos. So

    Paulo: Editora Corpus, 2007.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    FARLEY PEREIRA FELIX

    Enfermeiro

  • 28

    6.5 Procedimento Operacional Padro de Realizao de Glicemia Capilar Perifrica

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Acolhimento, Sala de Procedimentos e Repouso

    Ttulo: Realizao de Glicemia Capilar Perifrica

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - V.01 -

    1. EXECUTANTE

    Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao tcnico e auxiliar de enfermagem a execuo da rotina.

    2. RESULTADOS ESPERADOS

    Dosagem de glicose no sangue capilar.

    3. MATERIAL NECESSRIO

    Fita-teste para glicemia;

    Agulha 13X4,5 ou lanceta prpria;

    Algodo seco e com lcool a 70%;

    Glicosmetro;

    Luvas de Procedimentos;

    4. PRINCIPAIS ATIVIDADES

    4.1. Lavar as mos;

    4.2. Explicar ao paciente sobre o procedimento a ser realizado;

    4.3. Reunir todo material na bandeja;

    4.4. Selecionar o local da puno no puncionar na polpa digital, mas lateral a esta, para

    evitar leso capilar;

    4.5. Calar as luvas de procedimentos;

    4.6.Fazer antissepsia do local selecionado com lcool a 70% e esperar secar;

    4.7. Ligar o glicosmetro e conferir a calibragem do aparelho para o lote da fita;

    4.8. Encaixar a fita-teste;

  • 29

    4.9. Pressionar e puncionar na polpa lateral para evitar leso capilar, com agulha 13x4,5 ou a

    lanceta prpria;

    4.10. Fazer com que a rea reagente da fita-teste entre em contato com o sangue;

    4.11. Secar o local da puno, certificando-se da interrupo do sangramento;

    4.12. Checar e registrar a glicemia capilar no pronturio.

    5. CUIDADOS

    5.1. Realizar rodzio do local de puno para a glicemia capilar.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRNCIA

    Comunicar ao enfermeiro e ao mdico.

    REFERNCIAS

    POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e

    prtica. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

    CAMPINAS. Prefeitura Municipal. Manual de Normas e Rotinas de Procedimentos para

    a Enfermagem. Departamento de Sade/Coordenadoria de Enfermagem. 2001.

    BRANDO, E. S.; SANTOS, I. Enfermagem em dermatologia: cuidados tcnicos,

    dilogo e solidrio. Rio de Janeiro: Cultura Mdica, 2006.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    FARLEY PEREIRA FELIX

    Enfermeiro

  • 30

    6.6 Procedimento Operacional Padro de Nebulizao

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Procedimentos e Repouso

    Ttulo: Nebulizao

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - V.01 -

    1. EXECUTANTE

    Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao tcnico e auxiliar de enfermagem a execuo da rotina.

    2. RESULTADOS ESPERADOS

    Abrandar processos inflamatrios congestivos e obstrutivos;

    Umidificar para combater ou evitar desidratao excessiva da mucosa das vias areas;

    Fluidificar para facilitar a retirada das secrees viscosas e densas.

    3. MATERIAL NECESSRIO

    Bandeja;

    Inalador;

    Aparelho de Nebulizao ou Circuito de Oxignio;

    SF 0,9%;

    Medicamento prescrito;

    Fluxmetro.

    4. PRINCIPAIS ATIVIDADES

    4.1. Lavar as mos;

    4.2. Orientar o paciente sobre o procedimento;

    4.3. Conferir a prescrio e reunir todo o material e levar at ao paciente;

    4.4. Aferir a frequncia cardaca antes, durante e aps o tratamento e proceder com a devida

    anotao(se uso de broncodilatador);

    4.5. Colocar o SF 0,9% no reservatrio do inalador e medicao, conforme prescrio mdica;

    4.6. Colocar o paciente sentado ou em posio de Semi - Fowler (maior expanso diafragmtica);

    4.7. Montar o sistema e conectar o inalador a rede de oxignio ou ar comprimido atravs do

  • 31

    fluxmetro;

    4.8. Regular o fluxo de oxignio de acordo com a prescrio atravs do fluxmetro (3 a 4 litros por

    minuto);

    4.9. Colocar a mscara sobre a face do paciente delicadamente e orient-lo a respirar tranquilamente;

    4.10. Manter a nebulizao/inalao durante o tempo indicado e observar o paciente;

    4.11. Anotar o procedimento, reaes do paciente e as caractersticas das secrees eliminadas;

    4.12. Providenciar a limpeza e desinfeco dos materiais utilizados;

    4.13. Higienizar as mos;

    5. CUIDADOS

    5.1. Os lquidos usados em nebulizadores/inaladores devero ser estreis.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRNCIAS

    Comunicar ao enfermeiro e ao mdico.

    REFERNCIAS

    POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e

    prtica. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

    PRADO, M. L.; GLBECKE, F. L. Fundamentos de Enfermagem. 2 ed. Florianpolis:

    Cidade Futura, 2002.

    NERI, E. D. R. et al. Protocolos de preparo e administrao de medicamentos:

    pulsoterapia e hospital dia. Fortaleza: Universidade Federal do Cear, Hospital Water

    Cantidio, 2008.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    FARLEY PEREIRA FELIX

    Enfermeiro

  • 32

    6.7 Procedimento Operacional Padro de Administrao de Medicamento

    Intramuscular

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Procedimentos e Repouso

    Ttulo: Administrao de Medicamento Intramuscular - IM

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - V.01 -

    1. EXECUTANTE

    Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao tcnico e auxiliar de enfermagem a execuo da rotina.

    2. RESULTADOS ESPERADOS

    Administrar medicamento de maneira segura, utilizando a regra dos cinco certos que so: - Paciente certo;

    - Medicamento certo;

    - Dosagem certa;

    - Via certa;

    - Hora certa.

    3. MATERIAL NECESSRIO

    Prescrio mdica;

    Bandeja;

    Medicamento prescrito;

    Seringa;

    Agulha 40x12 para preparo;

    Agulha 20x5,5 / 27x7 / 25x6 / 25x7 ou 30x7 para administrao;

    Luva de Procedimento;

    Algodo;

    lcool 70%;

    4. PRINCIPAIS ATIVIDADES

    PREPARO

    Lavar as mos conforme a tcnica;

  • 33

    Verificar os 5 certos:

    - Paciente certo;

    - Medicamento certo;

    - Dosagem certa;

    - Via certa;

    - Hora certa. Evitar distrao, diminuindo o risco de erro;

    Preparar o medicamento na bancada com boa iluminao;

    Realizar o preparo somente quando tiver certeza do medicamento prescrito, dose e via

    de administrao;

    Observar a tcnica assptica no preparo da medicao;

    Colocar a agulha na seringa com cuidado, para no contaminar a agulha, o mbolo, a

    parte interna do corpo da seringa e sua ponta;

    Desinfetar as ampolas com algodo embebido em lcool 70% e no caso de frasco-

    ampola levantar a tampa metlica e desinfetar a borracha;

    Proteger os dedos com algodo embebido em lcool 70% ao destacar o gargalo da

    ampola ou retirar a tampa metlica;

    Aspirar a soluo da ampola para a seringa com a agulha 40x12 (no caso de frasco-

    ampola introduzir o diluente e homogeneizar o p com o liquido sem sacudir);

    Trocar a agulha 40x12 e colocar a agulha adequada;

    Calibres de Agulhas para Aplicao

    Proteger a agulha com o protetor prprio e o embolo da seringa com o prprio

    invlucro;

  • 34

    Utilizar bandeja de medicao devidamente limpa e desinfetada com lcool 70%;

    Deixar o local de preparo de medicaes limpo e em ordem, utilizando lcool a 70%

    para desinfetar a bancada;

    ADMINISTRAO

    Esclarecer ao paciente sobre a medicao que ir receber, quando lcido;

    Calar luvas de procedimentos;

    Escolher local da administrao;

    Locais de Aplicao e Volume mximo permitido.

    Fazer antissepsia da pele com algodo/ lcool 70%;

    Firmar o msculo, utilizando o dedo indicador e o polegar;

    Posicionar seringa com o bisel voltado para o lado;

    Introduzir a agulha com ngulo 90 em relao ao local escolhido para a aplicao, de acordo

    com a agulha adequada para a musculatura e idade do paciente;

    Aspirar observando se atingiu algum vaso sanguneo (caso acontea, retirar agulha do local,

    desprezar todo material e reiniciar o procedimento);

    Injetar o lquido lentamente;

    Retirar a seringa/agulha em movimento nico e firme;

    Fazer leve compresso no local;

    Desprezar o material perfuro-cortante em recipiente apropriado (caixa resduo perfuro-

  • 35

    cortante);

    Lavar as mos;

    Efetuar a checagem da medicao administrada, com a hora da realizao;

    5. CUIDADOS

    Sempre que possvel, avaliar a histria prvia do paciente em resposta droga, incluindo

    efeitos contrrios, alergias e idiossincrasias, antes e durante a aplicao;

    As medicaes devem ser administradas sob prescrio mdica, mas em casos de

    emergncia aceitvel faz-las sob ordem verbal, as medicaes usadas devem ser

    prescritas pelo mdico e checadas pelo profissional de enfermagem que fez as

    aplicaes.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRNCIAS

    A omisso inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada ao enfermeiro

    e/ou mdico;

    REFERNCIAS

    POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e

    prtica. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

    PRADO, M. L.; GLBECKE, F. L. Fundamentos de Enfermagem. 2 ed. Florianpolis:

    Cidade Futura, 2002.

    CAMPINAS. Prefeitura Municipal. Manual de Normas e Rotinas de Procedimentos para

    a Enfermagem. Departamento de Sade/Coordenadoria de Enfermagem. 2001.

    NERI, E. D. R. et al. Protocolos de preparo e administrao de medicamentos:

    pulsoterapia e hospital dia. Fortaleza: Universidade Federal do Cear, Hospital Water

    Cantidio, 2008.

    FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L.; MACHADO, W. C. A. (Coord.) Tratado Prtico

    de Enfermagem. 2 ed. So Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    FARLEY PEREIRA FELIX

    Enfermeiro

  • 36

    6.8 Procedimento Operacional Padro de Administrao de Medicamento Intravenoso

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Procedimentos e Repouso

    Ttulo: Administrao de Medicamento Intravenoso - IV

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - V.01 -

    1. EXECUTANTE

    Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao profissional de enfermagem a execuo da rotina.

    2. RESULTADOS ESPERADOS

    Administrar medicamento de maneira segura, utilizando as regras dos cinco certos.

    3. MATERIAL NECESSRIO Prescrio mdica;

    Bandeja;

    Medicamento prescrito;

    Seringa;

    Agulha 40x12;

    Cateter Venoso ou Dispositivo para puno venosa;

    Luva de Procedimento;

    Algodo;

    lcool 70%;

    gua destilada;

    4. PRINCIPAIS ATIVIDADES

    PREPARO

    Lavar as mos conforme a tcnica;

    Verificar o perodo de validade, alteraes no seu aspecto;

    Ler e conferir o rtulo do medicamento e verificar a integridade dos invlucros;

    Evitar distrao, diminuindo o risco de erro;

    Preparar o medicamento na bancada com boa iluminao;

  • 37

    Realizar o preparo somente quando tiver certeza dos 5 certos:

    - Paciente certo;

    - Medicamento certo;

    - Dosagem certa;

    - Via certa;

    - Hora certa.

    Observar no preparo de medicamento a dose correta, tcnica assptica e diluio;

    Colocar a agulha 40x12 na seringa com cuidado, evitando contaminar a agulha, o

    mbolo, a parte interna do corpo da seringa e sua ponta;

    Desinfetar as ampolas com algodo embebido em lcool 70% e no caso de frasco-

    ampola levantar a tampa metlica e desinfetar a borracha;

    Proteger os dedos com algodo embebido em lcool 70% ao destacar o gargalo da

    ampola ou retirar a tampa metlica;

    Aspirar soluo da ampola para a seringa adaptada agulha 40x12;

    Proteger a agulha com o protetor prprio e o embolo da seringa com o prprio

    invlucro;

    As medicaes devem ser administradas sob prescrio mdica, mas em casos de

    emergncia aceitvel faze-las sob ordem verbal. As medicaes usadas devem ser

    prescritas pelo mdico e checadas pelo profissional de enfermagem que fez as

    aplicaes;

    Utilizar bandeja de medicao devidamente limpo e desinfetado com lcool 70%;

    Deixar o local de preparo de medicaes limpo e em ordem, utilizando lcool a 70%

    para desinfetar a bancada;

    ADMINISTRAO

    Esclarecer ao paciente sobre a medicao que ir receber, quando lcido;

    Calar luvas de procedimentos;

    Selecionar veia de grande calibre para puno;

    Garrotear mais ou menos 4 dedos acima do local escolhido;

    Realizar antissepsia do local escolhido;

    Puncionar a veia, com o bisel do dispositivo posicionado para cima, a fim de evitar transfixao;

    Observar se h retorno venoso;

    Soltar o garrote;

    Fixar o dispositivo, para evitar que perca o acesso venoso;

  • 38

    Retirar a agulha 40x12 e conectar a seringa ao dispositivo;

    Administrar a medicao lentamente, observando o retorno venoso, o paciente e as reaes

    apresentadas;

    Retirar o dispositivo juntamente com a seringa e pressionar o algodo no local da puno;

    Efetuar a checagem da medicao administrada, com a hora da realizao, o local da

    puno, o calibre do dispositivo ou cateter utilizado, as reaes do paciente antes,

    durante e aps a administrao do medicamento.

    5. CUIDADOS

    Sempre que possvel, avaliar a histria prvia do paciente em resposta droga, incluindo

    efeitos contrrios, alergias e idiossincrasias, antes de administrar a medicao.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRNCIAS

    A omisso inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada ao enfermeiro

    e/ou mdico;

    Se houver recusa pelo paciente ou seus familiares em aceitar a medicao, deve-se

    comunicar imediatamente ao enfermeiro e proceder a devida anotao no pronturio do

    paciente, logo aps faz-se necessrio que o paciente assine para que a equipe de enfermagem

    se respalde.

    REFERNCIAS

    POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e

    prtica. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

    PRADO, M. L.; GLBECKE, F. L. Fundamentos de Enfermagem. 2 ed. Florianpolis:

    Cidade Futura, 2002.

    CAMPINAS. Prefeitura Municipal. Manual de Normas e Rotinas de Procedimentos para

    a Enfermagem. Departamento de Sade/Coordenadoria de Enfermagem. 2001.

    NERI, E. D. R. et al. Protocolos de preparo e administrao de medicamentos:

    pulsoterapia e hospital dia. Fortaleza: Universidade Federal do Cear, Hospital Water

    Cantidio, 2008.

    FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L.; MACHADO, W. C. A. (Coord.) Tratado Prtico

    de Enfermagem. 2 ed. So Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    FARLEY PEREIRA FELIX

    Enfermeiro

  • 39

    6.9 Procedimento Operacional Padro de Administrao de Medicamento Subcutneo

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Procedimentos e Repouso

    Ttulo: Administrao de Medicamento Subcutneo - SC

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - V.01 -

    1. EXECUTANTE

    Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao tcnico e auxiliar de enfermagem a execuo da rotina.

    2. RESULTADOS ESPERADOS

    Administrar medicamento de maneira segura, utilizando as regras dos cinco certos.

    3. MATERIAL NECESSRIO

    Prescrio mdica;

    Bandeja;

    Medicamento prescrito;

    Seringa de 5 ou de 10 ml para diluio;

    Seringa de 3 ml para aplicao

    Agulha 28x7 ou 25x8 para aspirar se for insulina usa-se a prpria agulha;

    Agulha 13x4,5 para administrao;

    Luva de Procedimento;

    Algodo;

    lcool 70%;

    4. PRINCIPAIS ATIVIDADES

    PREPARO

    Lavar as mos conforme a tcnica;

    Verificar o perodo de validade, alteraes no seu aspecto;

  • 40

    Ler e conferir o rtulo do medicamento e verificar a integridade dos invlucros;

    Evitar distrao, diminuindo o risco de erro;

    Preparar o medicamento na bancada com boa iluminao;

    Realizar o preparo somente quando tiver certeza dos 5 certos:

    - Paciente certo;

    - Medicamento certo;

    - Dosagem certa;

    - Via certa;

    - Hora certa.

    Observar no preparo de medicamento a dose correta, tcnica assptica e diluio;

    Colocar a agulha na seringa com cuidado, evitando contaminar a agulha, o mbolo, a

    parte interna do corpo da seringa e sua ponta;

    Desinfetar as ampolas com algodo embebido em lcool 70% e no caso de frasco-

    ampola levantar a tampa metlica e desinfetar a borracha;

    Proteger os dedos com algodo embebido em lcool 70% ao destacar o gargalo da

    ampola ou retirar a tampa metlica;

    Aspirar soluo da ampola para a seringa com a agulha 28x7 ou 25x8 (no caso de

    frasco-ampola introduzir o diluente e homogeneizar o p com o liquido sem sacudir);

    Trocar a agulha 28x7 ou 25x8 que foi utilizada para preparar e colocar a agulha

    13x4,5;

    Proteger a agulha com o protetor prprio e o embolo da seringa com o prprio

    invlucro;

    As medicaes devem ser administradas sob prescrio mdica, mas em casos de

    emergncia aceitvel faz-las sob ordem verbal. As medicaes usadas devem ser

    prescritas pelo mdico e checadas pelo profissional de enfermagem que fez as

    aplicaes;

    Utilizar bandeja de medicao devidamente limpa e desinfetada com lcool 70%;

    Deixar o local de preparo de medicaes limpo e em ordem, utilizando lcool a 70%

    para desinfetar a bancada;

    ADMINISTRAO

    Esclarecer ao paciente sobre a medicao que ir receber, quando lcido;

    Calar luvas de procedimentos;

  • 41

    Escolher local da administrao;

    Fazer antissepsia da pele com algodo/ lcool;

    Fazer uma prega no local de aplicao, utilizando o dedo indicador e o polegar;

    Posicionar seringa com o bisel voltado para o lado;

    Introduzir a agulha no subcutneo fazendo um ngulo de 90;

    Aspirar observando se atingiu algum vaso sanguneo (caso acontea, retirar agulha

    do local, desprezar todo material e reiniciar o procedimento);

    Injetar o lquido lentamente;

    Retirar a seringa/agulha em movimento nico e firme;

    Fazer leve compresso no local;

    Desprezar o material perfuro-cortante em recipiente apropriado (caixa resduo

    perfuro-cortante);

    Lavar as mos;

    Efetuar a checagem da medicao administrada, com a hora da realizao e o local

    de aplicao.

    5. CUIDADOS

    Sempre que possvel, avaliar a histria prvia do paciente em resposta droga,

    incluindo efeitos contrrios, alergias e idiossincrasias, antes de administrar a

    medicao.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRNCIAS

    A omisso inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada ao

    enfermeiro e/ou mdico;

    Se houver recusa pelo paciente ou seus familiares em aceitar a medicao, deve-se

    comunicar imediatamente ao enfermeiro e proceder a devida anotao no pronturio

    do paciente, logo aps faz-se necessrio que o paciente assine para que a equipe de

    enfermagem se respalde.

    REFERNCIAS

    POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e

  • 42

    prtica. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

    PRADO, M. L.; GLBECKE, F. L. Fundamentos de Enfermagem. 2 ed. Florianpolis:

    Cidade Futura, 2002.

    CAMPINAS. Prefeitura Municipal. Manual de Normas e Rotinas de Procedimentos para

    a Enfermagem. Departamento de Sade/Coordenadoria de Enfermagem. 2001.

    NERI, E. D. R. et al.Protocolos de preparo e administrao de medicamentos:

    pulsoterapia e hospital dia. Fortaleza: Universidade Federal do Cear, Hospital Water

    Cantidio, 2008.

    FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L.; MACHADO, W. C. A. (Coord.) Tratado Prtico

    de Enfermagem. 2 ed. So Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    FARLEY PEREIRA FELIX

    Enfermeiro

  • 43

    6.10 Procedimento Operacional Padro de Administrao de Medicamento Via Oral

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Procedimentos e Repouso

    Ttulo: Administrao de Medicamento Via Oral - VO

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - V.01 -

    1. EXECUTANTE

    Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao tcnico e auxiliar de enfermagem a execuo da rotina.

    2. RESULTADOS ESPERADOS

    Administrar medicamento de maneira segura, utilizando as regras dos cinco certos: - Paciente certo;

    - Medicamento certo;

    - Dosagem certa;

    - Via certa;

    - Hora certa.

    3. MATERIAL NECESSRIO

    Prescrio mdica;

    Copo Descartvel;

    Bandeja;

    Medicamento prescrito;

    4. PRINCIPAIS ATIVIDADES

    PREPARO

    Checar prescrio: data, nome do paciente, medicao, dose, via de administrao e

    apresentao;

    Lavar as mos;

    Explicar o procedimento ao paciente;

    Separar a medicao evitando tocar as mos nos comprimidos;

  • 44

    Colocar os medicamentos em copo descartvel;

    Em caso de lquido agitar o frasco e colocar a dose prescrita com auxlio do copo

    graduado, ou conta gotas;

    Oferecer a medicao;

    Certificar-se que o medicamento foi deglutido;

    Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar;

    Anotar na planilha de produo;

    Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

    5. CUIDADOS

    Sempre que possvel, avaliar a histria prvia do paciente em resposta droga,

    incluindo efeitos contrrios, alergias e idiossincrasias, antes de administrar a

    medicao.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRNCIAS

    A omisso inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada ao

    enfermeiro e/ou mdico;

    Se houver recusa pelo paciente ou seus familiares em aceitar a medicao, deve-se

    comunicar imediatamente ao enfermeiro e proceder a devida anotao no pronturio

    do paciente, logo aps faz-se necessrio que o paciente assine para que a equipe de

    enfermagem se respalde.

    REFERNCIAS

    POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e

    prtica. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

    CAMPINAS. Prefeitura Municipal. Manual de Normas e Rotinas de Procedimentos para

    a Enfermagem. Departamento de Sade/Coordenadoria de Enfermagem. 2001.

    NERI, E. D. R. et al. Protocolos de preparo e administrao de medicamentos:

    pulsoterapia e hospital dia. Fortaleza: Universidade Federal do Cear, Hospital Water

    Cantidio, 2008.

    FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L.; MACHADO, W. C. A. (Coord.) Tratado Prtico

    de Enfermagem. 2 ed. So Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    FARLEY PEREIRA FELIX

    Enfermeiro

  • 45

    6.11 Procedimento Operacional Padro de Administrao de Medicamento

    Intradrmico

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Procedimentos e Repouso

    Ttulo: Administrao de Medicamento Intradrmico - ID

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - V.01 -

    1. EXECUTANTE

    Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao tcnico e auxiliar de enfermagem a execuo da rotina.

    2. RESULTADOS ESPERADOS

    Administrar medicamento de maneira segura, utilizando as regras dos cinco certos: - Paciente certo;

    - Medicamento certo;

    - Dosagem certa;

    - Via certa;

    - Hora certa.

    3. MATERIAL NECESSRIO

    Prescrio mdica;

    Bandeja;

    Medicamento prescrito;

    Seringa de 5 ml para diluio;

    Seringa de 1 ml para aplicao;

    Agulha 25x7 ou 25x8 para preparo;

    Agulha 13x4,5 ou 10x5 para administrao;

    Luva de Procedimento;

    Algodo;

    4. PRINCIPAIS ATIVIDADES

  • 46

    PREPARO

    Lavar as mos conforme a tcnica;

    Verificar o perodo de validade, alteraes no seu aspecto;

    Ler e conferir o rtulo do medicamento e verificar a integridade dos invlucros;

    Evitar distrao, diminuindo o risco de erro;

    Preparar o medicamento na bancada com boa iluminao;

    Realizar o preparo somente quando tiver certeza do medicamento prescrito, dose e

    via de administrao;

    Observar no preparo de medicamento a dose correta, tcnica assptica e diluio;

    Colocar a agulha na seringa com cuidado, evitando contaminar a agulha, o mbolo, a

    parte interna do corpo da seringa e sua ponta;

    Desinfetar as ampolas com algodo embebido em lcool 70% e no caso de frasco-

    ampola levantar a tampa metlica e desinfetar a borracha;

    Proteger os dedos com algodo embebido em lcool 70% ao destacar o gargalo da

    ampola ou retirar a tampa metlica;

    Aspirar soluo da ampola para a seringa com a agulha 25x7 ou 25x8(no caso de

    frasco-ampola introduzir o diluente e homogeneizar o p com o liquido sem sacudir);

    Trocar a agulha 25x7 ou 25x8 que foi utilizada para preparar e colocar a agulha

    13x4,5 ou 10x5;

    Proteger a agulha com o protetor prprio e o embolo da seringa com o prprio

    invlucro;

    As medicaes devem ser administradas sob prescrio mdica, mas em casos de

    emergncia aceitvel faz-las sob ordem verbal, as medicaes usadas devem ser

    prescritas pelo mdico e checadas pelo profissional de enfermagem que fez as

    aplicaes;

    Utilizar bandeja de medicao devidamente limpo e desinfetado com lcool 70%;

    Deixar o local de preparo de medicaes limpo e em ordem, utilizando lcool a 70%

    para desinfetar a bancada;

    ADMINISTRAO

    Esclarecer ao paciente sobre a medicao que ir receber, quando lcido;

    Calar luvas de procedimentos;

  • 47

    Escolher o local da administrao (pouca pigmentao, pouco pelo, pouca

    vascularizao, fcil acesso para leitura): a face anterior do antebrao o local mais

    utilizado;

    Fazer a antissepsia da pele com gua e sabo caso seja necessrio. O lcool 70% no

    indicado, para no interferir na reao da droga;

    Segurar firmemente com a mo o local, distendendo a pele com o polegar e o

    indicador;

    Introduzir a agulha paralelamente pele (ngulo de 15), com o bisel voltado para

    cima, at que o mesmo desaparea;

    Injetar a soluo lentamente, com o polegar na extremidade do mbolo, at introduzir

    toda a dose;

    Retirar o polegar da extremidade do mbolo e a agulha da pele;

    No friccionar o local;

    Desprezar os materiais prfuro-cortantes em recipiente adequado;

    Lavar as mos;

    Efetuar a checagem da medicao administrada, com a hora da realizao;

    5. CUIDADOS

    Sempre que possvel, avaliar a histria prvia do paciente em resposta droga,

    incluindo efeitos contrrios, alergias e idiossincrasias, antes de administrar a

    medicao.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRNCIAS

    A omisso inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada ao

    enfermeiro e/ou mdico;

    Se houver recusa pelo paciente ou seus familiares em aceitar a medicao, deve-se

    comunicar imediatamente ao enfermeiro e proceder a devida anotao no pronturio

    do paciente, logo aps faz-se necessrio que o paciente assine para que a equipe de

    enfermagem se respalde.

    REFERNCIAS

  • 48

    POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e

    prtica. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

    PRADO, M. L.; GLBECKE, F. L. Fundamentos de Enfermagem. 2 ed. Florianpolis:

    Cidade Futura, 2002.

    CAMPINAS. Prefeitura Municipal. Manual de Normas e Rotinas de Procedimentos para

    a Enfermagem. Departamento de Sade/Coordenadoria de Enfermagem. 2001.

    NERI, E. D. R. et al. Protocolos de preparo e administrao de medicamentos:

    pulsoterapia e hospital dia. Fortaleza: Universidade Federal do Cear, Hospital Water

    Cantidio, 2008.

    FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L.; MACHADO, W. C. A. (Coord.) Tratado Prtico

    de Enfermagem. 2 ed. So Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    FARLEY PEREIRA FELIX

    Enfermeiro

  • 49

    6.12 Procedimento Operacional Padro de Soroterapia

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Repouso

    Ttulo: Soroterapia

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - V.01 -

    1. EXECUTANTE

    Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao tcnico e auxiliar de enfermagem a execuo da rotina.

    2. RESULTADOS ESPERADOS

    Puno venosa consiste no ato de realizar o cateterismo de uma veia e soroterapia a introduo de grande quantidade de lquido, por via endovenosa.

    3. MATERIAL NECESSRIO

    Luvas de procedimento; Agulha 40x12 (se medicao associada) Algodo com lcool a 70%; Garrote; Rtulo de soro contendo nome do paciente, data, gotejamento, hora e medicamentos

    que esto sendo administrados e nome do profissional;

    Papel tolha para forrar o local da aplicao; Cateter Venoso ou dispositivo; Equipo conforme prescrio de infuso em gotas ou microgotas; Frasco com a soluo; Esparadrapo;

    4. PRINCIPAIS ATIVIDADES

    Lavar as mos conforme a tcnica;

    Realizar a desinfeco da extremidade da sada do frasco de soro, utilizando um

    chumao de algodo embebido em lcool 70%;

    Associar drogas, se prescritas, com auxilio de seringa e agulha;

    Retirar o equipo do invlucro;

    Conectar o equipo no frasco de soro;

  • 50

    Retirar todo o ar do equipo, mantendo depsito de soro no copinho para evitar

    formao de bolhas de ar;

    Identificar no frasco de soro qual a medicao que contm;

    Colocar o frasco de soro montado na bandeja, juntamente com o restante dos

    materiais necessrios;

    Levar a bandeja para junto do paciente e tranquiliz-lo orientando o sobre o

    procedimento;

    Pendurar o frasco de soro no suporte;

    Calar luvas de procedimento;

    Pesquisar o acesso venoso, escolhendo a veia mais evidente;

    Garrotear acima do local escolhido;

    Fazer a antissepsia do local, utilizando algodo embebido em lcool etlico a 70%;

    Puncionar a veia, com o bisel do dispositivo posicionado para cima, a fim de evitar

    transfixao;

    Observar o retorno do sangue;

    Retirar o garrote;

    Conectar o equipo ao dispositivo;

    Abrir a pina do equipo;

    Fixar o dispositivo com curativo transparente, fita microporosa ou esparadrapo;

    Controlar o gotejamento do soro, conforme a prescrio mdica;

    Imobilizar a regio puncionada com tala, se necessrio;

    Posicionar o paciente confortavelmente no leito;

    Identificar o curativo com o dia, a hora e o nome do profissional que realizou a

    puno;

    Desprezar o material prfuro cortante em recipiente prprio;

    Realizar lavagem das mos;

    Relatar no pronturio o local da puno, o dispositivo usado e seu calibre e as

    reaes do paciente antes, durante e aps a medicao;

    Assinar e carimbar o registro.

    5. CUIDADOS

    Explicar ao paciente que algumas atividades ficaro restritas devido soroterapia; O tempo de permanncia do dispositivo de 72 horas;

  • 51

    6. AES EM CASO DE INTERCORRNCIAS

    Assegurar-se da esterilidade de todo o equipamento;

    Inspecionar cuidadosamente o equipamento para garantir a ausncia de defeitos;

    Certificar-se de que todos os materiais esto na bandeja evitando deambulaes

    desnecessrias.

    Providenciar suporte de soro e certificar-se de que o mesmo mantm boas condies

    de uso.

    REFERNCIAS

    POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e

    prtica. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

    PRADO, M. L.; GLBECKE, F. L. Fundamentos de Enfermagem. 2 ed. Florianpolis:

    Cidade Futura, 2002.

    CAMPINAS. Prefeitura Municipal. Manual de Normas e Rotinas de Procedimentos para

    a Enfermagem. Departamento de Sade/Coordenadoria de Enfermagem. 2001.

    NERI, E. D. R. et al. Protocolos de preparo e administrao de medicamentos:

    pulsoterapia e hospital dia. Fortaleza: Universidade Federal do Cear, Hospital Water

    Cantidio, 2008.

    FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L.; MACHADO, W. C. A. (Coord.) Tratado Prtico

    de Enfermagem. 2 ed. So Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    FARLEY PEREIRA FELIX

    Enfermeiro

  • 52

    6.13 Procedimento Operacional Padro de Verificao de Medidas Antropomtricas

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Acolhimento

    Ttulo: Verificao de Medidas Antropomtricas

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - V.01 -

    1. EXECUTANTE

    Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao tcnico e auxiliar de enfermagem a execuo da rotina.

    2. RESULTADOS ESPERADOS

    Mensurar peso, altura, permetro ceflico, torcico e abdominal e cintura.

    3. MATERIAL NECESSRIO

    Balana; Fita Mtrica; Papel Toalha.

    4. PRINCIPAIS ATIVIDADES

    Lavar as mos; Esclarecer ao paciente sobre as medidas a serem realizadas;

    Mensurao de Peso e Estatura:

    Forrar a balana com papel toalha;

    Orientar o paciente a retira os calados;

    Encaminhar o paciente ate a balana;

    Certificar-se de que a balana no esteja encostada na parede;

    Destravar a balana;

    Verificar se a balana est calibrada;

    Posicionar o paciente no centro da balana, de modo ereto e imvel, com os ps

    juntos;

    Levantar a haste para mensurar a estatura;

    Anotar a estatura;

  • 53

    Mover o cursor maior sobre a escala numrica para mensurar os quilos, mover o

    cursor menor para marcar os gramas, esperar at que a agulha do brao da balana e

    o fiel estejam nivelados;

    Anotar o peso;

    Auxiliar o paciente a descer da balana.

    Permetro Abdominal - PA:

    O paciente deve estar de p, ereto, abdmen relaxado, braos estendidos ao longo do

    corpo e os ps separados numa distncia de 25 a 30 cm;

    A medida no pode ser realizada sobre roupas ou cinto;

    Passar a fita ao redor da cintura ou na menor curvatura localizada entre as costelas e

    o osso do quadril (crista ilaca), verificando sempre se a fita est no mesmo nvel em

    todas as partes da cintura, no deve ficar larga e nem apertada;

    Realizar a leitura;

    Anotar a medida.

    Permetro Torcico - PT:

    Colocar a criana deitada ou sentada, de acordo com a idade;

    Passar a fita pelo dorso na altura dos mamilos;

    Verificar se a fita est ajustada no mesmo nvel em todas as partes do trax;

    Realizar a leitura;

    Anotar a medida.

    Permetro Ceflico - PC:

    Colocar a criana deitada ou sentada de acordo com a idade;

    Passar a fita ao redor do crnio, verificando sempre se a fita est ajustada no mesmo

    nvel em todas as partes do crnio;

    Realizar a leitura;

    Anotar a medida.

    Cintura:

    Recepcionar o paciente.

    Orientar o procedimento ao paciente.

    Orientar o paciente a permanecer de p, ereta, abdmen relaxado, braos estendidos

  • 54

    ao longo do corpo e os ps separados numa distncia de 25-30 cm.

    Solicitar ao paciente que afaste a roupa, de forma que a regio da cintura fique

    despida. A medida no deve ser feita sobre a roupa ou cinto.

    Mantenha-se de frente para o paciente, segure o ponto zero da fita mtrica em sua

    mo direita e, com a mo esquerda, passar a fita ao redor da cintura ou na menor

    curvatura localizada entre as costelas e o osso do quadril (crista ilaca).

    Ajustar a fita mtrica no mesmo nvel em todas as partes, em seguida, solicite que o

    paciente expire totalmente.

    Realizar a leitura imediata antes que a pessoa inspire novamente.

    Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar

    Registrar o procedimento em planilha de produo.

    Lavar as mos.

    5. CUIDADOS

    As medidas devem ser realizadas toda vez que o paciente for se consultar.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRNCIAS

    Inspecionar cuidadosamente o equipamento para garantir a ausncia de defeitos;

    REFERNCIAS

    POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e

    prtica. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

    PRADO, M. L.; GLBECKE, F. L. Fundamentos de Enfermagem. 2 ed. Florianpolis:

    Cidade Futura, 2002.

    CAMPINAS. Prefeitura Municipal. Manual de Normas e Rotinas de Procedimentos para

    a Enfermagem. Departamento de Sade/Coordenadoria de Enfermagem. 2001.

    FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L.; MACHADO, W. C. A. (Coord.) Tratado Prtico

    de Enfermagem. 2 ed. So Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    FARLEY PEREIRA FELIX

    Enfermeiro

  • 55

    6.14 Procedimento Operacional Padro de Preparo de Material para Esterilizao

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Expurgo

    Ttulo: Preparo de Material para Esterilizao

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - V.01 -

    1. EXECUTANTE

    Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao profissional de enfermagem a execuo da rotina.

    2. RESULTADOS ESPERADOS

    Realizar a limpeza, empacotamento e esterilizao do material aps a utilizao.

    3. MATERIAL NECESSRIO

    EPI (avental impermevel, mscara, touca, culos, luvas de autoproteo);

    Bacia;

    Escova de cerdas duras e finas;

    Compressas ou panos limpos e macios

    Soluo de gua e detergente neutro ou detergente enzimtico;

    Instrumentais utilizados.

    4. PRINCIPAIS ATIVIDADES

    Usar EPI para iniciar a limpeza do instrumental;

    Manipular o material cuidadosamente evitando batidas ou quedas;

    Separar as pinas de pontas traumticas e lavar separadamente, evitando acidentes;

    Imergir o instrumental aberto na soluo de gua e detergente (conforme orientao

    do fabricante), para remoo dos resduos de matria orgnica;

    Observar para que o instrumental mais pesado e maior fique sob os pequenos e leves;

    Lavar o instrumental pea por pea, cuidadosamente com escova, realizando

  • 56

    movimentos no sentido das serrilhas. Dar ateno especial para as articulaes,

    serrilhas e cremalheiras;

    Enxaguar rigorosamente o instrumental em gua corrente, abrindo e fechando as

    articulaes;

    Enxugar as peas com compressa ou pano macio e limpo, em toda a sua extenso,

    dando especial ateno para as articulaes, serrilhas e cremalheiras;

    Confeccionar os pacotes conforme a tcnica do envelope;

    Identificar os pacotes colocando no rtulo:

    Sigla da Unidade;

    Nome do pacote de acordo com a padronizao;

    Data da esterilizao (ser preenchido quando for esterilizado)

    Nmero do lote (ser preenchido quando for esterilizado)

    Validade (ser preenchido quando for esterilizado)

    Assinatura legvel do funcionrio que preparou o pacote

    Controlar o funcionamento das autoclaves, registrando todos os parmetros de cada

    ciclo da esterilizao, verificando se o processo est dentro do padro estabelecido;

    Complementar o rtulo do material anotando a data da esterilizao, validade e o

    nmero do lote;

    Montar a carga de acordo com as orientaes bsicas:

    Evitar que o material encoste nas paredes da cmara

    Deixar espao entre um pacote e outro para permitir a penetrao do vapor

    Posicionar os pacotes pesados na parte inferior da autoclave

    Utilizar no mximo 85% da capacidade da autoclave.

    Colocar nas autoclaves os pacotes com os testes biolgicos no primeiro ciclo

    diariamente;

    Entreabrir a porta da autoclave ao final do ciclo de esterilizao e aguardar 15

    minutos para retirar o material;

    Aps o esfriamento dos pacotes, encaminh-los ao Arsenal;

    Solicitar orientao do enfermeiro sempre que houver dvidas na execuo das

    atividades;

    Anotar todo o procedimento no Livro de Relatrio de Enfermagem.

    5. CUIDADOS

  • 57

    Ficar atento a todas as etapas do procedimento, caso ocorra alguma intercorrncia comunicar imediatamente o enfermeiro da unidade.

    Inspecionar cuidadosamente o equipamento para garantir a ausncia de defeitos;

    6. AES EM CASO DE INTERCORRNCIAS

    Comunicar o enfermeiro.

    REFERNCIAS

    POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e

    prtica. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

    PRADO, M. L.; GLBECKE, F. L. Fundamentos de Enfermagem. 2 ed. Florianpolis:

    Cidade Futura, 2002.

    CAMPINAS. Prefeitura Municipal. Manual de Normas e Rotinas de Procedimentos para

    a Enfermagem. Departamento de Sade/Coordenadoria de Enfermagem. 2001.

    FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L.; MACHADO, W. C. A. (Coord.) Tratado Prtico

    de Enfermagem. 2 ed. So Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    FARLEY PEREIRA FELIX

    Enfermeiro

  • 58

    6.15 Procedimento Operacional Padro de Atividades em Sala de Vacinas

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO POP

    Setor: Sala de Vacina

    Ttulo: Atividades em Sala de Vacinas

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - V.01 -

    1. EXECUTANTE

    Compete ao enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao tcnico e auxiliar de enfermagem a execuo da rotina.

    2. RESULTADOS ESPERADOS

    Estabelecer fluxo de trabalho e atribuies para a equipe da sala de vacinao;

    As atividades da sala de vacinao devem ser desenvolvidas por uma equipe de

    enfermagem, com treinamento especfico no manuseio, conservao e administrao

    dos imunobiolgicos.

    3. PRINCIPAIS ATIVIDADES

    3.1 EQUIPAMENTOS

    Bancada ou mesa para preparo dos imunobiolgicos

    Refrigerador para conservao dos imunobiolgicos. O refrigerador de uso

    exclusivo de imunobiolgicos, no podendo ser colocado nele outro produto e/ou

    materiais.

    Caixa trmica (isopor) para conservar os imunobiolgicos previstos para o dia de

    trabalho.

    Fichrio ou arquivo

    Mesa tipo escrivaninha com gavetas.

    Suporte para papel toalha

    Armrio com porta para guarda de material esterilizado (descartvel ou reutilizvel)

    Bandejas de ao inoxidvel (grande, mdia e pequena)

    Tesoura reta com ponta romba

  • 59

    3.2 MATERIAL DE CONSUMO

    Termmetro de mxima e mnima;

    Termmetro clnico;

    Bandejas plsticas perfuradas ou porta-talher de plstico;

    Gelo reciclvel ou saco plstico com gelo;

    Garrafas plsticas com gua;

    Caixa trmica para conservao dos imunobiolgicos:

    No dia-a-dia da sala de vacinao;

    No caso de falhas na corrente eltrica;

    Para a vacinao de bloqueio;

    Para o transporte de vacinas;

    Para descongelar o refrigerador.

    lcool;

    Algodo hidrfilo;

    Recipiente para algodo;

    Seringas descartveis nas seguintes especificaes:

    1 ml tipo tuberculina, com agulha 13x3,8 ou 13x4,5;

    2 ou 3 ml, com graduao de 0,5 ml;

    5 ml, com graduao de 0,5 ml (diluio);

    10 ml, com graduao de 0,5 ml (diluio);

    Agulhas descartveis de:

    Uso intradrmico: 13x3,8 ou 13x4,5;

    Uso Subcutneo: 13x3,8 ou 13x4,5;

    Uso intramuscular: 25x6, 25x7,20x5,5;

    Diluio: 25x8.

    Campo plstico (50x50 cm), de preferncia oleado, para forrar o local de preparo do

    material na vacinao fora do servio de sade;

    Depsito para lixo, com tampa;

    Sacos para lixo, descartveis na cor preta;

    Caixa para material prfuro cortante para desprezar agulhas utilizadas.

  • 60

    3.3 IMPRESSOS E OUTROS MATERIAIS

    Carto da criana;

    Livro de Registro de Vacinaes;

    Carto de adulto;

    Carto de controle ou ficha de registro;

    Mapa dirio de vacinao;

    Boletim dirio/mensal de vacinao;

    Mapa para controle dirio da temperatura do refrigerador;

    Ficha de investigao dos Efeitos Adversos pelo servio de sade (aerograma,

    grfico de cobertura vacinal, etc.);

    Manual de Normas de Vacinao do Ministrio da Sade ou Governo do Estado;

    Lpis, caneta, borracha;

    Sabo liquido neutro;

    Papel toalha;

    Quadro com esquema bsico de vacinao.

    3.4 CUIDADOS COM O REFRIGERADOR OU GELADEIRA

    So equipamentos destinados a estocagem de imunobiolgicos em temperaturas

    positivas (2 a 8C), devendo para isto estar regulada para funcionar nesta faixa de

    temperatura.

    Devem ser organizados da seguinte maneira:

    Manter pacotes de gelo no congelador

    As vacinas vricas devem ser dispostas nas prateleiras superiores e as vacinas

    bacterianas e toxoides nas prateleiras inferiores da geladeira.

    Garrafas com gua e corante na porta

    Em caso de um defeito no equipamento ou falta de energia eltrica, conservando-

    se a porta do refrigerador fechada, os imunobiolgicos no sofrero rpida

    elevao de temperatura.

    4. CUIDADOS

    Ficar atento a todas as etapas do procedimento;

    Inspecionar cuidadosamente o equipamento para garantir a ausncia de defeitos;

  • 61

    5. AES EM CASO DE INTERCORRNCIAS

    Comunicar o enfermeiro.

    REFERNCIAS

    POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: Conceitos, processo e

    prtica. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

    PRADO, M. L.; GLBECKE, F.