4.1 dados dos parÂmetros hidrogrÁficos · resultados dos dados abióticos 37 4.1.2. salinidade...
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Resultados dos dados abióticos 33
CAPÍTULO 4 – RESULTADOS DOS DADOS ABIÓTICOS
4.1 DADOS DOS PARÂMETROS HIDROGRÁFICOS
No anexo I, as tabelas 1 e 2 mostram os resultados das variáveis
físicas (profundidade, salinidade e temperatura) no verão e no inverno,
respectivamente.
4.1.1 Profundidade
De maneira geral, nas duas campanhas foram registradas variações de
profundidade em todo o sistema. Nas estações localizadas na região do Mar
Pequeno foram observados os menores valores de profundidade. Já nas
estações localizadas nas regiões da Baía do Trapandé e do Mar de Cananéia,
apresentaram os maiores valores de profundidade. A profundidade variou entre
a mínima de 0,5 m e a máxima de 18,3 m, durante o verão e entre 1 m a
mínima e 18 m a máxima no inverno (Figuras 4a-d, 5 e 6).
Os maiores valores de profundidades no verão foram encontradas nas
estações 158, 165 e 203, situadas ao longo do canal principal, notadamente
nas proximidades da Barra de Cananéia (desembocadura sul), Baía do
Trapandé. Durante o inverno, as maiores profundidades (> 10 m) foram
registradas nas estações situadas ao longo do canal estuarino-lagunar do Mar
de Cananéia.
Os valores de profundidade registrados na estação 254, situada na
região sul do Mar de Cubatão e próxima a desembocadura do Rio Itapitangui,
foram de 6 e 7 m, no verão e no inverno respectivamente.
Tanto no verão como no inverno, as menores profundidades foram
encontradas sempre nas estações que margeavam todo o sistema estudado.
Resultados dos dados abióticos 34
Mar Pequeno
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
MP30
6
MP3MP6
MP8M
P11
MP12
MP14
MP17
MP18
MP20
MP21
MP24
MP29
MP31
MP33
MP39
MP43
MP47
MP54
MP62
MP70
MP71
MP74
MP79
MP87
MP91
MP95
MP99
MP103
MP108
MP111
Estações
prof
. (m
)
verão inverno
Desembocadura Norte Barra de Icapara
Porção mais interna do sistema
Mar Pequeno
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
MP30
6
MP3MP6
MP8M
P11
MP12
MP14
MP17
MP18
MP20
MP21
MP24
MP29
MP31
MP33
MP39
MP43
MP47
MP54
MP62
MP70
MP71
MP74
MP79
MP87
MP91
MP95
MP99
MP103
MP108
MP111
Estações
prof
. (m
)
verão inverno
Desembocadura Norte Barra de Icapara
Porção mais interna do sistema
FIGURA 4a - Valores de profundidade por região no verão e inverno no SELCI.
Mar de Cananéia
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
MCa1
20
MCa1
24
MCa1
30
MCa1
32
MCa1
37
MCa1
42
MCa1
47
MCa1
48
MCa1
53
MCa2
71
MCa2
79
MCa2
81
MCa2
84
MCa2
88
MCa2
89
MCa2
93
MCa2
94
MCa2
03
Estações
prof
. (m
)
verão inverno
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
Mar de Cananéia
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
MCa1
20
MCa1
24
MCa1
30
MCa1
32
MCa1
37
MCa1
42
MCa1
47
MCa1
48
MCa1
53
MCa2
71
MCa2
79
MCa2
81
MCa2
84
MCa2
88
MCa2
89
MCa2
93
MCa2
94
MCa2
03
Estações
prof
. (m
)
verão inverno
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
FIGURA 4b - Valores de profundidade por região no verão e inverno no SELCI.
Resultados dos dados abióticos 35
Baía do Trapandé
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
BT158
BT164
BT165
BT196
BT199
BT194
BT191
BT180
BT183
BT170
BT175
BT268
BT267
BT260
BT255
Estações
prof
. (m
)
verão inverno
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
Baía do Trapandé
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
BT158
BT164
BT165
BT196
BT199
BT194
BT191
BT180
BT183
BT170
BT175
BT268
BT267
BT260
BT255
Estações
prof
. (m
)
verão inverno
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
FIGURA 4c - Valores de profundidade por região no verão e inverno no SELCI.
Mar de Cubatão
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
MC24
9
MC25
0
MC25
4
MC24
4
MC22
1
MC24
0
MC23
9
MC23
6
MC23
4
MC23
0
MC22
8
MC22
5
MC22
3
MC21
8
MC21
7
MC21
2
MC20
6
Estações
prof
. (m
)
verão inverno
Porção mais interna do sistema - norte
Porção mais interna do sistema - sul
Mar de Cubatão
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
MC24
9
MC25
0
MC25
4
MC24
4
MC22
1
MC24
0
MC23
9
MC23
6
MC23
4
MC23
0
MC22
8
MC22
5
MC22
3
MC21
8
MC21
7
MC21
2
MC20
6
Estações
prof
. (m
)
verão inverno
Porção mais interna do sistema - norte
Porção mais interna do sistema - sul
FIGURA 4d - Valores de profundidade por região no verão e inverno no SELCI.
Resultados dos dados abióticos 36
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Lat
itud
e S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
Até 2,5
Acima de 2,5 até 5
Acima de 5 até 10
Acima de 10 até 15
Acima de 15
LEGENDA
Profundidade (m)
1
124
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Lat
itud
e S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
Até 2,5
Acima de 2,5 até 5
Acima de 5 até 10
Acima de 10 até 15
Acima de 15
LEGENDA
Profundidade (m)
1
124
FIGURA 5 – Distribuição dos valores de profundidade (m) no SELCI, verão de 2003.
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Lat
itud
e S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
Até 2,5
Acima de 2,5 até 5
Acima de 5 até 10
Acima de 10 até 15
Acima de 15
LEGENDA
Profundidade (m)
1
124
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Lat
itud
e S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
Até 2,5
Acima de 2,5 até 5
Acima de 5 até 10
Acima de 10 até 15
Acima de 15
LEGENDA
Profundidade (m)
1
124
FIGURA 6 – Distribuição dos valores de profundidade (m) no SELCI, inverno de 2003.
Resultados dos dados abióticos 37
4.1.2. Salinidade
Verão
Os valores da salinidade de superfície variaram de 0,06 (mínimo) nas
estações 18, 20 e 21 no Mar Pequeno a 34,9 na estação 158, situada na Barra
de Cananéia. Os valores de salinidade de fundo variaram entre 0,05, a mínima,
nas estações 18 e 20 (Mar Pequeno) e 35,9 a máxima, na estação 306, situada
na Barra de Icapara (Figuras 7a-d).
De maneira geral, foi possível observar uma suave estratificação por
todo o sistema, porém, na região do Mar Pequeno observou-se uma
estratificação salina mais acentuada em relação às demais regiões
amostradas. As estratificações halinas mais significativas foram registradas nos
canais estuarino-lagunares ou nas estações próximas à desembocadura, e que
apresentaram também, as maiores profundidades (Figuras 5 e 7a).
A região do Mar Pequeno caracterizou-se como oligohalina, com
algumas estações (18, 20, 21, 24) apresentando águas doces (abaixo de 0,05).
Somente na desembocadura dessa região, Barra de Icapara, algumas
estações apresentaram salinidade maior, como a exemplo da estação 306,
caracterizada como eurihalina. As regiões do Mar de Cubatão (estações 230,
240, 244 e 249 - situadas na porção sul do sistema) e do Mar de Cananéia
(estações 271, 281 e 284 localizadas a sudoeste do sistema) apresentaram
variações de salinidade entre águas mesohalinas a eurihalinas,
respectivamente. A região da Baía do Trapandé, também apresentou variações
na salinidade da água entre mesohalinas a eurihalinas, porém as estações com
maiores profundidades apresentaram salinidade do tipo eurihalina (Figura 8).
Resultados dos dados abióticos 38
Salinidade do Mar Pequeno - verão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
MP30
6
MP1
MP3
MP6
MP8
MP11
MP12
MP14
MP17
MP18
MP20
MP21
MP24
MP29
MP31
MP33
MP39
MP43
MP47
MP54
MP62
MP70
MP71
MP74
MP79
MP87
MP91
MP95
MP99
MP10
3
MP10
8
MP11
1
EstaçõesU
PS
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,012,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo prof.
Desembocadura Norte Barra de Icapara
Porção mais interna do sistema
Salinidade do Mar Pequeno - verão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
MP30
6
MP1
MP3
MP6
MP8
MP11
MP12
MP14
MP17
MP18
MP20
MP21
MP24
MP29
MP31
MP33
MP39
MP43
MP47
MP54
MP62
MP70
MP71
MP74
MP79
MP87
MP91
MP95
MP99
MP10
3
MP10
8
MP11
1
EstaçõesU
PS
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,012,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo prof.
Desembocadura Norte Barra de Icapara
Porção mais interna do sistema
FIGURA 7a - Valores de superfície e de fundo da salinidade por região do SELCI durante o
verão de 2003.
Salinidade do Mar de Cananéia - verão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
MCa1
20
MCa1
24
MCa1
30
MCa1
32
MCa1
37
MCa1
42
MCa1
47
MCa1
48
MCa1
53
MCa2
71
MCa2
79
MCa2
81
MCa2
84
MCa2
88
MCa2
89
MCa2
93
MCa2
94
MCa2
03
Estações
UP
S
0,02,04,06,08,010,012,014,016,018,020,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
Salinidade do Mar de Cananéia - verão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
MCa1
20
MCa1
24
MCa1
30
MCa1
32
MCa1
37
MCa1
42
MCa1
47
MCa1
48
MCa1
53
MCa2
71
MCa2
79
MCa2
81
MCa2
84
MCa2
88
MCa2
89
MCa2
93
MCa2
94
MCa2
03
Estações
UP
S
0,02,04,06,08,010,012,014,016,018,020,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
FIGURA 7b - Valores de superfície e de fundo da salinidade por região do SELCI durante o
verão de 2003.
Resultados dos dados abióticos 39
Salinidade da Baía do Trapandé - verão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
BT158
BT164
BT165
BT196
BT199
BT194
BT191
BT180
BT183
BT170
BT175
BT268
BT267
BT260
BT255
EstaçõesU
PS
0,02,0
4,06,0
8,0
10,012,0
14,016,0
18,020,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
Salinidade da Baía do Trapandé - verão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
BT158
BT164
BT165
BT196
BT199
BT194
BT191
BT180
BT183
BT170
BT175
BT268
BT267
BT260
BT255
EstaçõesU
PS
0,02,0
4,06,0
8,0
10,012,0
14,016,0
18,020,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
FIGURA 7c - Valores de superfície e de fundo da salinidade por região do SELCI durante o verão
de 2003.
Salinidade do Mar de Cubatão - verão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
MC24
9
MC25
4
MC25
0
MC24
4
MC22
1
MC24
0
MC23
9
MC23
6
MC23
4
MC23
0
MC22
8
MC22
5
MC22
3
MC21
8
MC21
7
MC21
2
MC20
6
Estações
UP
S
0,0
2,0
4,06,0
8,010,0
12,0
14,016,0
18,0
20,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema - norte
Porção mais interna do sistema - sul
Salinidade do Mar de Cubatão - verão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
MC24
9
MC25
4
MC25
0
MC24
4
MC22
1
MC24
0
MC23
9
MC23
6
MC23
4
MC23
0
MC22
8
MC22
5
MC22
3
MC21
8
MC21
7
MC21
2
MC20
6
Estações
UP
S
0,0
2,0
4,06,0
8,010,0
12,0
14,016,0
18,0
20,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema - norte
Porção mais interna do sistema - sul
FIGURA 7d - Valores de superfície e de fundo da salinidade por região do SELCI durante o
verão de 2003.
Resultados dos dados abióticos 40
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Cana
néia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
Doce (< 0,5)
Oligohalina (0,5 a 5)
Mesohalina (5 a 18)
Polihalina (18 a 30)
Euhalina (30 a 40)
LEGENDA
Classificação das águas de acordo com a salinidade (Simpósio de Veneza, 1959)
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Cana
néia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
Doce (< 0,5)
Oligohalina (0,5 a 5)
Mesohalina (5 a 18)
Polihalina (18 a 30)
Euhalina (30 a 40)
LEGENDA
Classificação das águas de acordo com a salinidade (Simpósio de Veneza, 1959)
Doce (< 0,5)
Oligohalina (0,5 a 5)
Mesohalina (5 a 18)
Polihalina (18 a 30)
Euhalina (30 a 40)
LEGENDA
Classificação das águas de acordo com a salinidade (Simpósio de Veneza, 1959)
FIGURA 8 - Classificação da salinidade, segundo o Sistema de Veneza (Zenkevitch, 1959 apud
Mclusky, 1989), no SELCI durante o verão de 2003.
Inverno
Os valores de salinidade superficial de inverno variaram, de 0,4 mínima
(estação 21) a 31,5 máxima (estação 306). A salinidade de fundo variou entre
0,4 (estação 21) a 31,5 (estação 306). No gradiente vertical a salinidade não
apresentou nenhuma estratificação significativa, à exceção da estação 1 que
apresentou o valor de salinidade de superfície de 18,5 e o valor de salinidade
de fundo de 25,9. Assim como no verão, o gradiente horizontal de salinidade foi
maior nas desembocaduras do sistema e diminuiu em direção às porções mais
internas (Figuras 9a-d).
Na porção sul da região do Mar Pequeno, a água apresentou-se mais
mesohalina em relação o verão e somente um registro de água doce foi
encontrado na estação 21. Assim como no verão, a influência marinha foi mais
limitada na desembocadura Norte, atingindo somente as estações (1, 3 e 306)
Resultados dos dados abióticos 41
localizadas na Barra de Icapara. No Mar de Cubatão, algumas estações
situadas na porção sul desta região apresentaram uma variação de eurihalina
para polihalina. O mesmo ocorrido pode ser observado em algumas estações
localizadas na porção mais interna da Baía do Trapandé. O Mar de Cananéia
apresentou águas eurihalinas nas estações próximas a desembocadura sul,
Barra de Cananéia (Figuras 9b e 10).
Salinidade do Mar Pequeno - inverno
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
MP30
6
MP1
MP3
MP6
MP8
MP11
MP12
MP14
MP17
MP18
MP20
MP21
MP24
MP29
MP31
MP33
MP39
MP43
MP47
MP54
MP62
MP70
MP71
MP74
MP79
MP87
MP91
MP95
MP99
MP10
3
MP10
8
MP11
1
Estações
UP
S
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Desembocadura Norte Barra de Icapara
Porção mais interna do sistema
Salinidade do Mar Pequeno - inverno
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
MP30
6
MP1
MP3
MP6
MP8
MP11
MP12
MP14
MP17
MP18
MP20
MP21
MP24
MP29
MP31
MP33
MP39
MP43
MP47
MP54
MP62
MP70
MP71
MP74
MP79
MP87
MP91
MP95
MP99
MP10
3
MP10
8
MP11
1
Estações
UP
S
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Desembocadura Norte Barra de Icapara
Porção mais interna do sistema
FIGURA 9a - Valores de superfície e de fundo da salinidade por região do SELCI durante o inverno de 2003.
Salinidade do Mar de Cananéia - inverno
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
MCa1
20
MCa1
24
MCa1
30
MCa1
32
MCa1
37
MCa1
42
MCa1
47
MCa1
48
MCa1
53
MCa2
71
MCa2
79
MCa2
81
MCa2
84
MCa2
88
MCa2
89
MCa2
93
MCa2
94
MCa2
03
Estações
UP
S
0,02,04,06,08,010,012,014,016,018,020,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
Salinidade do Mar de Cananéia - inverno
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
MCa1
20
MCa1
24
MCa1
30
MCa1
32
MCa1
37
MCa1
42
MCa1
47
MCa1
48
MCa1
53
MCa2
71
MCa2
79
MCa2
81
MCa2
84
MCa2
88
MCa2
89
MCa2
93
MCa2
94
MCa2
03
Estações
UP
S
0,02,04,06,08,010,012,014,016,018,020,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
FIGURA 9b - Valores de superfície e de fundo da salinidade por região do SELCI durante o inverno de 2003.
Resultados dos dados abióticos 42
Salinidade da Baía do Trapandé
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
BT158
BT164
BT165
BT196
BT199
BT194
BT191
BT180
BT183
BT170
BT175
BT268
BT267
BT260
BT255
Estações
UP
S
0,0
2,04,06,0
8,0
10,012,0
14,0
16,018,020,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
Salinidade da Baía do Trapandé
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
BT158
BT164
BT165
BT196
BT199
BT194
BT191
BT180
BT183
BT170
BT175
BT268
BT267
BT260
BT255
Estações
UP
S
0,0
2,04,06,0
8,0
10,012,0
14,0
16,018,020,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
FIGURA 9c - Valores de superfície e de fundo da salinidade por região do SELCI durante o
inverno de 2003.
Salinidade do Mar de Cubatão - inverno
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
MC24
9
MC25
0
MC25
4
MC24
4
MC22
1
MC24
0
MC23
9
MC23
6
MC23
4
MC23
0
MC22
8
MC22
5
MC22
3
MC21
8
MC21
7
MC21
2
MC20
6
Estações
UP
S
0,02,0
4,06,0
8,010,012,0
14,016,0
18,020,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema - norte
Porção mais interna do sistema - sul
Salinidade do Mar de Cubatão - inverno
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
MC24
9
MC25
0
MC25
4
MC24
4
MC22
1
MC24
0
MC23
9
MC23
6
MC23
4
MC23
0
MC22
8
MC22
5
MC22
3
MC21
8
MC21
7
MC21
2
MC20
6
Estações
UP
S
0,02,0
4,06,0
8,010,012,0
14,016,0
18,020,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema - norte
Porção mais interna do sistema - sul
FIGURA 9d - Valores de superfície e de fundo da salinidade por região do SELCI durante o inverno de 2003.
Resultados dos dados abióticos 43
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Cana
néia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
Doce (< 0,5)
Oligohalina (0,5 a 5)
Mesohalina (5 a 18)
Polihalina (18 a 30)
Euhalina (30 a 40)
LEGENDA
Classificação das águas de acordo com a salinidade (Simpósio de Veneza, 1959)
1
124
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Cana
néia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
Doce (< 0,5)
Oligohalina (0,5 a 5)
Mesohalina (5 a 18)
Polihalina (18 a 30)
Euhalina (30 a 40)
LEGENDA
Classificação das águas de acordo com a salinidade (Simpósio de Veneza, 1959)
Doce (< 0,5)
Oligohalina (0,5 a 5)
Mesohalina (5 a 18)
Polihalina (18 a 30)
Euhalina (30 a 40)
LEGENDA
Classificação das águas de acordo com a salinidade (Simpósio de Veneza, 1959)
1
124
FIGURA 10 - Classificação da salinidade, segundo o Sistema de Veneza (Zenkevitch, 1959 apud
Mclusky, 1989), no SELCI durante o inverno de 2003.
4.1.3. Temperatura
Verão
O menor registro do valor de temperatura de superfície da água foi de
26,1ºC (estação 21, próxima a desembocadura do canal do Valo Grande, Rio
Ribeira de Iguape) e o maior de 30,9 ºC (estação 271, Mar de Cananéia). A
temperatura da água de fundo variou de 26 ºC (estação 21) a 29,9 ºC (estação
62, Mar Pequeno) (Figuras 11a-d e 12).
A temperatura média de fundo, durante o verão, foi de 27,95 ºC. Os
valores mais altos (acima de 28 ºC) foram observados na porção mais interna
de todo o sistema e os valores abaixo de 26 ºC foram observados na
desembocadura sul, Barra de Cananéia (estações 158, 164, 165 e 196 da Baía
do Trapandé) e na porção mediana do Mar Pequeno (estação 21).
Resultados dos dados abióticos 44
Algumas estações apresentaram suave estratificação térmica e em
outras foi possível observar que a temperatura de fundo maior do que a de
superfície, conforme as figuras 11b-d.
Temperatura do Mar Pequeno - verão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
Estações
ºC
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Desembocadura Norte Barra de Icapara
Porção mais interna do sistema
Temperatura do Mar Pequeno - verão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
Estações
ºC
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Desembocadura Norte Barra de Icapara
Porção mais interna do sistema
FIGURA 11a - Valores de superfície e de fundo da temperatura por região do SELCI durante o
verão de 2003.
Temperatura do Mar de Cananéia - verão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
MCa1
20
MCa1
24
MCa1
30
MCa1
32
MCa1
37
MCa1
42
MCa1
47
MCa1
48
MCa1
53
MCa2
71
MCa2
79
MCa2
81
MCa2
84
MCa2
88
MCa2
89
MCa2
93
MCa2
94
MCa2
03
Estações
ºC
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
Temperatura do Mar de Cananéia - verão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
MCa1
20
MCa1
24
MCa1
30
MCa1
32
MCa1
37
MCa1
42
MCa1
47
MCa1
48
MCa1
53
MCa2
71
MCa2
79
MCa2
81
MCa2
84
MCa2
88
MCa2
89
MCa2
93
MCa2
94
MCa2
03
Estações
ºC
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
FIGURA 11b - Valores de superfície e de fundo da temperatura por região do SELCI durante o
verão de 2003.
Resultados dos dados abióticos 45
Temperatura da Baía do Trapandé - verão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
BT158
BT164
BT165
BT196
BT199
BT194
BT191
BT180
BT183
BT170
BT175
BT268
BT267
BT260
BT255
Estações
ºC
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
Temperatura da Baía do Trapandé - verão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
BT158
BT164
BT165
BT196
BT199
BT194
BT191
BT180
BT183
BT170
BT175
BT268
BT267
BT260
BT255
Estações
ºC
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
FIGURA 11c - Valores de superfície e de fundo da temperatura por região do SELCI durante o
verão de 2003.
Temperatura do Mar de Cubatão - verão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
MC24
9
MC25
4
MC25
0
MC24
4
MC22
1
MC24
0
MC23
9
MC23
6
MC23
4
MC23
0
MC22
8
MC22
5
MC22
3
MC21
8
MC21
7
MC21
2
MC20
6
Estações
ºC
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema - norte
Porção mais interna do sistema - sul
Temperatura do Mar de Cubatão - verão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
MC24
9
MC25
4
MC25
0
MC24
4
MC22
1
MC24
0
MC23
9
MC23
6
MC23
4
MC23
0
MC22
8
MC22
5
MC22
3
MC21
8
MC21
7
MC21
2
MC20
6
Estações
ºC
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema - norte
Porção mais interna do sistema - sul
FIGURA 11d - Valores de superfície e de fundo da temperatura por região do SELCI durante o
verão de 2003.
Resultados dos dados abióticos 46
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Lat
itud
e S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
Até 26
Acima de 26 até 28
Acima de 28
LEGENDA
Temperatura de fundo em ºC
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Lat
itud
e S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
Até 26
Acima de 26 até 28
Acima de 28
LEGENDA
Temperatura de fundo em ºC
FIGURA 12 – Valores da temperatura de fundo no SELCI, verão de 2003.
Inverno
De maneira geral, as temperaturas das águas estuarinas durante o
inverno foram menores do que as de verão e o gradiente vertical durante este
período, foi mais homogêneo em relação à campanha de verão (Figuras 13a-
d).
O menor registro do valor de temperatura de superfície da água obtido
foi de 20,2 ºC (estação 20, próxima a desembocadura do canal do Valo
Grande, Rio Ribeira de Iguape) e o maior de 29 ºC (estação 306, Barra de
Icapara, desembocadura norte do Mar Pequeno) (Figuras 13a e 14).
A temperatura da água de fundo variou de 20 ºC (estação 47) a 28,9 ºC
(estação 306, Barra de Icapara, desembocadura norte do Mar Pequeno)
(figuras % e mapa). Comparativamente com o verão, durante o inverno a
temperatura de fundo diminui por todo o sistema, sendo a máxima de inverno a
mínima do verão. A média encontrada foi de 20,83 ºC, com somente duas
estações, 306 do Mar Pequeno e 191 da Baía do Trapandé, com valores acima
Resultados dos dados abióticos 47
de 26ºC. A maioria das estações do SELCI apresentou valores de temperatura
de fundo inferiores a 21 ºC.
Nas estações (158, 164, 165 e 203) localizadas próximas à
desembocadura sul, Barra de Cananéia, a média de temperatura de superfície
e de fundo foi de 20,64 ºC. Uma diferença notável de 6,25 ºC em relação as
mesmas estações durante o verão, quando a média foi de 26,89 ºC.
Temperatura do Mar Pequeno - inverno
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
MP30
6M
P3M
P8
MP12
MP17
MP20
MP24
MP31
MP39
MP47
MP62
MP71
MP79
MP91
MP99
MP10
8
Estações
ºC
0,02,0
4,06,0
8,010,012,0
14,016,0
18,020,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Desembocadura Norte Barra de Icapara
Porção mais interna do sistema
Temperatura do Mar Pequeno - inverno
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
MP30
6M
P3M
P8
MP12
MP17
MP20
MP24
MP31
MP39
MP47
MP62
MP71
MP79
MP91
MP99
MP10
8
Estações
ºC
0,02,0
4,06,0
8,010,012,0
14,016,0
18,020,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Desembocadura Norte Barra de Icapara
Porção mais interna do sistema
FIGURA 13a - Valores de superfície e de fundo da temperatura por região do SELCI durante o inverno de 2003.
Temperatura do Mar de Cananéia - inverno
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
MCa1
20
MCa1
24
MCa1
30
MCa1
32
MCa1
37
MCa1
42
MCa1
47
MCa1
48
MCa1
53
MCa2
71
MCa2
79
MCa2
81
MCa2
84
MCa2
88
MCa2
89
MCa2
93
MCa2
94
MCa2
03
Estações
ºC
0,02,04,06,08,010,012,014,016,018,020,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
Temperatura do Mar de Cananéia - inverno
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
MCa1
20
MCa1
24
MCa1
30
MCa1
32
MCa1
37
MCa1
42
MCa1
47
MCa1
48
MCa1
53
MCa2
71
MCa2
79
MCa2
81
MCa2
84
MCa2
88
MCa2
89
MCa2
93
MCa2
94
MCa2
03
Estações
ºC
0,02,04,06,08,010,012,014,016,018,020,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
FIGURA 13b - Valores de superfície e de fundo da temperatura por região do SELCI durante o inverno de 2003.
Resultados dos dados abióticos 48
Temperatura da Baía do Trapandé - inverno
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
BT158
BT164
BT165
BT196
BT199
BT194
BT191
BT180
BT183
BT170
BT175
BT268
BT267
BT260
BT255
Estações
ºC
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
Temperatura da Baía do Trapandé - inverno
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
BT158
BT164
BT165
BT196
BT199
BT194
BT191
BT180
BT183
BT170
BT175
BT268
BT267
BT260
BT255
Estações
ºC
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
FIGURA 13c - Valores de superfície e de fundo da temperatura por região do SELCI durante o inverno de 2003.
Temperatura do Mar de Cubatão - inverno
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
MC24
9
MC25
0
MC25
4
MC24
4
MC22
1
MC24
0
MC23
9
MC23
6
MC23
4
MC23
0
MC22
8
MC22
5
MC22
3
MC21
8
MC21
7
MC21
2
MC20
6
Estações
ºC
0,02,0
4,06,0
8,010,012,0
14,016,0
18,020,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema - norte
Porção mais interna do sistema - sul
Temperatura do Mar de Cubatão - inverno
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
MC24
9
MC25
0
MC25
4
MC24
4
MC22
1
MC24
0
MC23
9
MC23
6
MC23
4
MC23
0
MC22
8
MC22
5
MC22
3
MC21
8
MC21
7
MC21
2
MC20
6
Estações
ºC
0,02,0
4,06,0
8,010,012,0
14,016,0
18,020,0
Pro
fund
idad
e (m
)
superfície fundo profundidade
Porção mais interna do sistema - norte
Porção mais interna do sistema - sul
FIGURA 13d - Valores de superfície e de fundo da temperatura por região do SELCI durante o inverno de 2003.
Resultados dos dados abióticos 49
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Lat
itud
e S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
Até 21
Acima de 21 até 26
Acima de 26
LEGENDA
Temperatura de fundo em ºC
10 km0 10 km0
FIGURA 14 – Valores da temperatura de fundo no SELCI, inverno de 2003.
4.2. ANÁLISES DOS PARÂMETROS SEDIMENTOLÓGICOS
No anexo I estão apresentados os dados de sedimento, nas tabelas 3 e
4, de verão e inverno, respectivamente. Essas análises foram processadas por
Barcellos, 2005.
Resultados dos dados abióticos 50
4.2.1. Granulometria
Verão
A área de estudo exibiu baixo percentual de grânulos, entre 0,03 a
3,95, à exceção das estações 183 (24,3%) e 230 (20%). No geral, predominou
areia, com diâmetro médio de areia muito fina, conforme a classificação de Folk
e Ward (1957), exceto na região do Mar Pequeno onde foi observada a
predominância de silte (Figura 15).
A maior concentração dos valores de lama (> 50%) foi encontrada na
maioria das estações situadas no Mar Pequeno e na porção intermediária
(estações 43, 47, 54, 62 e 70) desta mesma região, e em algumas estações do
Mar de Cananéia (estações: 147, 148, 158 e 289), da Baía do Trapandé
(estações: 196 e 268) e do Mar de Cubatão (estação: 239) (Figura 16).
O grau de seleção do sedimento variou de muito pobremente
selecionado a muito bem selecionado. As estações que apresentaram o grau
de seleção bem selecionado a muito bem selecionado, apresentaram
sedimentos arenosos (maioria areia fina). Essas estações estão localizadas
próximas desembocadura do sistema (estações 1, 6, 8 e 306), à
desembocadura de rio (estação 18), às confluências de correntes (estações
108, 111, 120 e 124) ou às áreas que sofrem erosão (estações 137, 142, 153 e
218) (Tabela 3 no anexo I, figura 17).
Resultados dos dados abióticos 51
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
Areia muito fina
Areia fina
Areia média
LEGENDA
Phi médio (Folk e Ward, 1957)
Argila
Silte argiloso
Silte muito fino
Silte fino
Silte médio
Silte grosso
10 km0 10 km0
FIGURA 15 - Classificação granulométrica no SELCI conforme o diâmetro médio (parâmetro Folk
e Ward, 1957), verão de 2003.
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
LEGENDA
Teor de lama (%)
Até 5 - areia
Acima de 5 até 25 – areia levemente lamosa
Acima de 25 até 50 – areia lamosa
Acima de 50 até 75 – lama arenosa
Acima de 75 até 95 – lama levemente arenosa
Acima de 95 até 100 - lama
10 km0 10 km0
FIGURA 16 - Teor de lama (%) no SELCI, verão de 2003.
Resultados dos dados abióticos 52
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
LEGENDA
Grau de seleção (Folk e Ward, 1957)
Até 0,35 - muito bem selecionado
Acima de 0,35 até 0,5 – bem selecionado
Acima de 0,5 até 1 – moderadamente selecionado
Acima de 1 até 2 – pobremente selecionado
Acima de 2 até 4 – muito pobremente selecionado
10 km0 10 km0
FIGURA 17 - Classificação granulométrica no SELCI conforme o grau de seleção (parâmetro
Folk e Ward, 1957), verão de 2003.
Inverno
Assim como no verão, a porcentagem de grânulos também foi baixa
(inferior a 4,5%), tendo-se algumas estações 230 (24,6%), 183 (29,5%) e 254
(26,2%) com valores superiores a 20%.
A composição granulométrica no inverno não variou em relação ao
verão, tendo assim, a predominância de areia, segundo a classificação de
Shepard (1954). Conforme a classificação de Folk e Ward (1957) predominou
sedimentos de diâmetro médio de areia fina a areia muito fina ao longo dos
canais, ocorrendo o aumento na quantidade de lama rumo à porção interna e
nas margens do sistema. Valores altos de lama (acima de 95 a 100%) somente
nas estações 39, 47, 54, 62 e 70 do Mar Pequeno. Porção oeste da Baía do
Trapandé, observado somente areia (estação 255), areia levemente lamosa e
areia lamosa (Figuras 18 e 19).
Resultados dos dados abióticos 53
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
Areia muito fina
Areia fina
Areia média
LEGENDA
Phi médio (Folk e Ward, 1957)
Silte muito fino
Silte fino
Silte médio
Silte grosso
10 km0 10 km0
FIGURA 18 - Classificação granulométrica no SELCI conforme o diâmetro médio (parâmetro Folk
e Ward, 1957), inverno de 2003.
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
LEGENDA
Teor de lama (%)
Até 5 - areia
Acima de 5 até 25 – areia levemente lamosa
Acima de 25 até 50 – areia lamosa
Acima de 50 até 75 – lama arenosa
Acima de 75 até 95 – lama levemente arenosa
Acima de 95 até 100 - lama
10 km0 10 km0
FIGURA 19 - Teor de lama (%) no SELCI, inverno de 2003.
Resultados dos dados abióticos 54
A resposta sedimentar à ação das marés resultou na predominância de
um grau de seleção de muito pobremente selecionado a moderadamente
selecionado. As estações que apresentaram o grau de seleção muito bem
selecionada a bem selecionado foram praticamente as mesmas (1, 6, 18, 111,
120, 124, 137, 142, 218 e 306) durante a campanha de verão (Figura 20).
.
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
LEGENDA
Grau de seleção (Folk e Ward, 1957)
Até 0,35 - muito bem selecionado
Acima de 0,35 até 0,5 – bem selecionado
Acima de 0,5 até 1 – moderadamente selecionado
Acima de 1 até 2 – pobremente selecionado
Acima de 2 até 4 – muito pobremente selecionado
10 km0 10 km0
FIGURA 20 - Classificação granulométrica no SELCI conforme o grau de seleção (parâmetro
Folk e Ward, 1957), inverno de 2003.
Resultados dos dados abióticos 55
4.2.2. Carbono orgânico (C org. )
Durante o verão, o valor mínimo de carbono orgânico (0,1%) foi
encontrado nas estações 1 e 306, desembocadura norte (Barra de Icapara), e o
valor máximo foi detectado na estação 239 (Mar de Cubatão) com 4,5%.
Em ambas desembocaduras o teor de carbono orgânico foi baixo (até
1%) e nas porções mais interna do sistema esse valor varia acima de 1 a 4%.
Valores superiores a 4% foram encontrados somente nas estações 99 (Mar
Pequeno) e 239 (Mar de Cubatão). Algumas estações (12, 91, 132, 148, 180,
240, 268 e 281), situadas ao longo dos canais, apresentaram valores de alta
concentração de carbono orgânico (Figuras 21a-d e 22).
No geral, a distribuição do carbono orgânico no sistema durante o
inverno foi similar à de verão, com altos valores nas estações situadas nas
margens, de profundidade rasa e em desembocadura de rios. O menor valor
encontrado de carbono orgânico foi na estação 306 (0,05%) localizada na
desembocadura norte do sistema e o valor máximo foi registrado na estação 71
(6,1%) em uma porção relativamente rasa e protegida do Mar Pequeno
(Figuras 21a e 23).
Carbono orgânico no Mar Pequeno
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
MP
30
6
MP
3
MP
6
MP
8
MP
11
MP
12
MP
14
MP
17
MP
18
MP
20
MP
21
MP
24
MP
29
MP
31
MP
33
MP
39
MP
43
MP
47
MP
54
MP
62
MP
70
MP
71
MP
74
MP
79
MP
87
MP
91
MP
95
MP
99
MP
10
3
MP
10
8
MP
11
1
Estações
Co
rg. (
%)
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fun
did
ad
e (
m)
verão inverno profundidade
Desembocadura Norte Barra de Icapara
Porção mais interna do sistema
FIGURA 21a - Teor do carbono orgânico (%) por região no SELCI, verão e inverno de 2003.
Resultados dos dados abióticos 56
Carbono orgânico no Mar de Cananéia
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
MCa120
MCa124
MCa130
MCa132
MCa1
37
MCa142
MCa1
47
MCa1
48
MCa1
53
MCa2
71
MCa2
79
MCa2
81
MCa2
84
MCa2
88
MCa289
MCa293
MCa294
MCa203
Estações
Co
rg.
(%)
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fun
did
ade
(m
)
verão inverno profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
FIGURA 21b - Teor do carbono orgânico (%) por região no SELCI, verão e inverno de 2003.
Carbono orgânico na Baía do Trapandé
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
BT158
BT164
BT165
BT196
BT199
BT194
BT191
BT180
BT183
BT170
BT175
BT268
BT267
BT260
BT255
Estações
Co
rg.
(%)
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fun
did
ade
(m)
verão inverno profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
FIGURA 21c - Teor do carbono orgânico (%) por região no SELCI, verão e inverno de 2003.
Resultados dos dados abióticos 57
Carbono orgânico no Mar de Cubatão
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
MC249
MC250
MC25
4
MC244
MC22
1
MC24
0
MC239
MC236
MC23
4
MC230
MC228
MC22
5
MC223
MC218
MC217
MC212
MC20
6
Estações
Cor
g. (
%)
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Pro
fun
did
ade
(m)
verão inverno profundidade
Porção mais interna do sistema - norte
Porção mais interna do sistema - sul
FIGURA 21d - Teor do carbono orgânico (%) por região no SELCI, verão e inverno de 2003.
Assim como no verão, durante o inverno as estações localizadas nas
desembocaduras ou próximas apresentaram valores de teor de carbono
orgânico inferior a 1% (Figuras 21a-c e 23).
Resultados dos dados abióticos 58
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
LEGENDA
Teor de Corg. (%)
Até 1
Acima de 1 até 2
Acima de 2 até 3
Acima de 3 até 4
Acima de 4
10 km0 10 km0
FIGURA 22 - Teor do carbono orgânico (%) no SELCI, verão de 2003.
FIGURA 23 - Teor do carbono orgânico (%) no SELCI, inverno de 2003.
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
LEGENDA
Teor de Corg. (%)
Até 1
Acima de 1 até 2
Acima de 2 até 3
Acima de 3 até 4
Acima de 4
10 km0 10 km0
Resultados dos dados abióticos 59
4.2.3. Carbonato de cálcio (CaCO 3)
Os valores de conteúdo de carbonato observados durante o verão
variaram entre 1,10% (estação 124) e 33,5% (estação 158), o mínimo e o
máximo, respectivamente. Os valores mais altos (> 10%) foram observados na
maioria das estações situadas na Baía do Trapandé e no Mar Pequeno
(Figuras 24a-d e 25).
Os valores de conteúdo de carbonato de cálcio observados durante o
inverno variaram entre 0,08% (estações 1 e 6) e 19,9% (estação 239).
Localmente, algumas estações apresentaram concentrações altas (Figuras
24a-d e 26).
Os resultados dos valores de CaCO3 obtidos na área estudo indicaram
a presença de sedimentos litoclásticos no verão e principalmente no inverno
(Figuras 25 e 26).
Teor de carbonato no Mar Pequeno
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
MP
306
MP
3
MP
6
MP
8
MP
11
MP
12
MP
14
MP
17
MP
18
MP
20
MP
21
MP
24
MP
29
MP
31
MP
33
MP
39
MP
43
MP
47
MP
54
MP
62
MP
70
MP
71
MP
74
MP
79
MP
87
MP
91
MP
95
MP
99
MP
103
MP
108
MP
111
Estações
CaC
O3
(%)
verão inverno profundidade
Desembocadura Norte Barra de Icapara
Porção mais interna do sistema
FIGURA 24a - Teor do carbonato de cálcio (%) por região no SELCI, verão e inverno de 2003.
Resultados dos dados abióticos 60
Teor de carbonato no Mar de Cananéia
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
MCa1
20
MCa1
24
MCa1
30
MCa1
32
MCa1
37
MCa1
42
MCa1
47
MCa1
48
MCa1
53
MCa2
71
MCa2
79
MCa2
81
MCa2
84
MCa2
88
MCa2
89
MCa2
93
MCa2
94
MCa2
03
Estações
CaC
O3
(%)
verão inverno profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
FIGURA 24b - Teor do carbonato de cálcio (%) por região no SELCI, verão e inverno de 2003.
Teor de carbonato na Baía do Trapandé
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
BT158
BT164
BT165
BT196
BT199
BT194
BT191
BT180
BT183
BT170
BT175
BT268
BT267
BT260
BT255
Estações
CaC
O3
(%)
verão inverno profundidade
Porção mais interna do sistema
Desembocadura Sul Barra de Cananéia
FIGURA 24c - Teor do carbonato de cálcio (%) por região no SELCI, verão e inverno de 2003.
Resultados dos dados abióticos 61
Teor de carbonato do Mar de Cubatão
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
MC24
9
MC25
0
MC25
4
MC24
4
MC22
1
MC24
0
MC23
9
MC23
6
MC23
4
MC23
0
MC22
8
MC22
5
MC22
3
MC21
8
MC21
7
MC21
2
MC20
6
Estações
CaC
O3
(%)
verão inverno profundidade
Porção mais interna do sistema - norte
Porção mais interna do sistema - sul
FIGURA 24d - Teor do carbonato de cálcio (%) por região no SELCI, verão e inverno de 2003.
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
LEGENDA
Teor de CaCO3 (%) (Larssouner et al., 1982)
Até 10
Acima de 10 até 20 litoclástico
Acima de 20 até 30
Acima de 30 até 50 - litobioclástico
10 km0 10 km0
FIGURA 25 - Teor da concentração de carbonato de cálcio (em %) no SELCI, verão de 2003.
Resultados dos dados abióticos 62
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
LEGENDA
Até 10
Acima de 10 até 20litoclástico
Teor de CaCO3 (%) (Larssouner et al., 1982)
10 km0 10 km0
FIGURA 26 - Teor da concentração de carbonato de cálcio (em %) no SELCI, inverno de 2003. 4.2.4. Razão C/N
Conforme observado nas figuras 27 e 28 sobre os valores da razão
C/N, a origem da matéria orgânica no SELCI foi classificado como mista nas
duas campanhas.
Durante o verão, somente em algumas estações (1, 3 e 6), situadas na
desembocadura norte (Barra de Icapara) do Mar Pequeno, a matéria orgânica
foi de origem marinha. Esta mesma origem da matéria orgânica durante a
campanha de inverno foi encontrada somente nas estações 124 (Mar de
Cananéia) e 254 (Mar de Cubatão), ambas situadas nas porções mais internas
do sistema.
A estação 306, situada na desembocadura norte (Barra de Icapara) do
Mar Pequeno, foi a única de todo o sistema que apresentou matéria orgânica
de origem continental durante o verão. No inverno, não foi somente a estação
306 na região do Mar Pequeno que apresentou matéria orgânica de origem
continental, outras estações, tais como, a 8 e 103, também apresentaram
Resultados dos dados abióticos 63
matéria orgânica com a mesma origem. Nas regiões do Mar de Cananéia
(estação 142), do Mar de Cubatão (estações 206, 212 e 223) e da Baía do
Trapandé (estação 156) também foram observados pontualmente matéria
orgânica de origem continental durante o inverno (Figura 28).
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
LEGENDA
Razão C/N (Bader, 1955)
Até 6 - M.O. de origem marinha
Acima de 6 até 12 - M.O. de origem mista tendendo à marinha
Acima de 12 até 18 - M.O. de origem mista
Acima de 18 até 24 - M.O. de origem mista tend. à continental
Acima de 24 - M.O. de origem continental
10 km0 10 km0
FIGURA 27 - Valores da Razão C/N no SELCI, verão de 2003.
Resultados dos dados abióticos 64
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124LEGENDA
Até 6 - M.O. de origem marinha
Acima de 6 até 12 - M.O. de origem mista tendendo à marinha
Acima de 12 até 18 - M.O. de origem mista
Acima de 18 até 24 - M.O. de origem mista tend. à continental
Acima de 24 - M.O. de origem continental
Sem análise
10 km0 10 km0
Razão C/N (Bader, 1955)
FIGURA 28 - Valores da Razão C/N no SELCI, inverno de 2003.
4.2.5. Razão C/S
Através dos valores da razão C/S no SELCI pode-se determinar, tanto
para o verão como para o inverno, ambientes tendendo à redutor
principalmente nas regiões do Mar de Cananéia, do Mar de Cubatão e na Baía
do Trapandé (Figuras 29 e 30).
A região do Mar Pequeno, de maneira geral, foi considerada como um
ambiente tendendo à oxidante nas duas campanhas, conforme os valores da
razão C/S. Porém, esta região (porção intermediária rumo à desembocadura
norte) foi a que apresentou mais variações nos valores da razão C/S, sendo
observado valores mais altos durante a campanha de verão.
Resultados dos dados abióticos 65
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
LEGENDA
Razão C/S (Borrego et al., 1998)
Até 3
Acima de 3 até 6
Acima de 6 até 10
Acima de 10 até 20
Acima de 20
Ambiente tendendo à redutor
Ambiente tendendo à oxidante
10 km0 10 km0
FIGURA 29 - Valores da Razão C/S no SELCI, verão de 2003.
-48.00 -47.90 -47.80 -47.70 -47.60 -47.50
-25.00
-24.90
-24.80
-24.70
1A36
81112
141718
2021
2429
3133394347
54
627071
7479
8791
9599
103108
111
120124130
132137
142
147148153
158A164
165170175
180
183
191194
196199
203
206212
217
218
221
223
225228-A230
234236237
239240
244249250254255
260267
268
271279
281284
288289293294
306
Canané
ia
Iguape
OCEANO ATLÂNTICO
(Longitude W)
(Latitu
de S
)
Escala gráfica:
0 11,1km
N
ESTADO DESÃO PAULO
IlhaComprida
24
236
137
29
203
255
228
223 218
306
108
142
153
8
612
1
124
LEGENDA
Razão C/S (Borrego et al., 1998)
Até 3
Acima de 3 até 6
Acima de 6 até 10
Acima de 10 até 20
Acima de 20
Ambiente tendendo à redutor
Ambiente tendendo à oxidante
10 km0 10 km0
FIGURA 30 - Valores da Razão C/S no SELCI, inverno de 2003.