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4 0 ENCONTRO MNCS - 2014 R E L A T Ó R I O

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40 ENCONTRO MNCS - 2014

R E L A T Ó R I O

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

EXPEDIENTE

SECRETARIA NACIONALRodrigo da Rocha Loures Secretário Executivo NacionalOdilon Luís FaccioSecretário Executivo Nacional Adjunto Maria Aparecida Zago Udenal (Cidinha)Secretária Nacional de MobilizaçãoInalda Barros BederSecretária Nacional de Mobilização Adjunta

ARTICULADORES REGIONAIS 2013/2014 (Efetivos e Adjuntos)Norte I - Amapá, Pará e TocantinsPatrícia Miranda Menezes - Pará Paula Rodrigues Zerbini - TocantinsMaria Odete Simões da Costa - ParáFreed Rodrigues Lustosa - TocantinsNorte II - Acre, Amazonas, Roraima e RondôniaFrancilene de A. Lima Guedes - AmazonasGlanaíde Bem - RondôniaSandra Maria Leocádio Menezes - RoraimaJacimar Antonio Silva - AcreNordeste I - Alagoas, Bahia, Pernambuco e SergipeSelda Cabral da Silva - PernambucoMaria Márcia Almeida Guimarães - BahiaNordeste II - Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Rio Grande do NorteJoão da Silva Evangelista - Ceará Maria do Perpétuo Socorro de Almeida - Rio Grande do NorteCentro Oeste - Distrito Federal, Goiás,Mato Grosso e Mato Grosso do SulAlexsandro Jorge Lima - GoiásFernando José Gramaccini - Distrito FederalIsmael da Silva Machado - Mato grosso do SulSudeste - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São PauloGirlene Reis - Minas GeraisTelmo Lopes Sodré Filho - Espírito SantoSul - Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do SulJoão Batista Thomé - Santa Catarina Daiçon Maciel da Silva - Rio Grande do SulNelson Canabarro de Oliveira - ParanáDilmar Franchini - Santa CatarinaPNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – BrasilJorge Chediek- Coordenador- Residente do Sistema ONU no Brasil e Representante -Residente do PNUD no Brasil Ana Inés Mulleady- Representante-Residente Adjunta do PNUD no BrasilMaristela Baioni - Representante Residente AssistenteEquipe PNUD do Projeto ODM Brasil 2015:Ieva Lazareviciute- Oficial de Programa Maria do Carmo Rebouças- Gerente de Articulação Institucional Ivonne Ferreira- Analista de Comunicação ODM Iva Lopes- Assistente de Programa Viviane Faria- Assistente de Logística

REALIZAÇÃOMovimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade – MNCS Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUDSecretaria Geral da Presidência da República -SG/PR

PROJETO Secretário Executivo Adjunto/MNCS: Odilon Luís Faccio Coordenação Geral: Maria Aparecido Udenal (Cidinha) - MNCS, Odilon Luís Faccio - MNCS Redação: Carine Bergmann (Instituto Primeiro Plano), Rosane Fontoura (Sesi/PR)Fotografia: Carine Bergamann (IPP), Melise Luciana de Lima Seabra (Sesi/PR), Luciane Porto (IDTECH/GO), Regiana Farias.Projeto gráfico/editoração/ilustrações: Maria José H. Coelho (MTe/PR930/JP) (Instituto Primeiro Plano)Sede da Secretaria Executiva AdjuntaInstituto Primeiro PlanoRua João Pinto, 30 - sala 803 - Centro - Florianópolis - SC Fone (48) 3025-3949 / 3025-1079

www.portalodm.com.br www.odmbrasil.gov.br

www.nospodemos.org.brwww.pnud.org.br

www.portalfederativo.gov.brwww.agendacompromissosodm.planejamento.gov.br

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

SUMÁRIOApresentação 5

Programação orientadora 6Programação detalhada 7

Abertura 9

PAINEL 1 - Avaliando os ODM no Brasil: política de participação social e trajetória do MNCS 13

PAINEL 2 - Avaliando os 10 anos do MNCS: lições aprendidas 19

MOSTRA DE PROJETOS 22TRABALHO EM GRUPOAtividade 1 - Listar 3 pontos relevantes identificadospelo grupo nas experiências apresentadas 23

Atividade 2 - Destacar 3 pontos inovadores que chamaram a atenção do Grupos a respeito do funcionamento do Núcleo MNCS 24

PAINEL 3 - Agenda de Desenvolvimento pós-2015 28

TRABALHO EM GRUPO Atividade 3 - Agenda pós 2015 e os ODS 30

PAINEL 4 - Estratégias do MNCS para ODS, organização e funcionamento 34

TRABALHO EM GRUPO Atividade 4 - Quais as ações que o movimento nacional pela cidadania e solidariedade através dos núcleos estaduais poderão desenvolver para o engajamento dos diversos setores para na plataforma dos ODS 35

TRABALHO EM GRUPO Atividade 5 - Reunidos por estados, os participantes sugerem pelo menos 3 ações com as quais podem se comprometer para fortalecer o MNCS e seus Núcleos: para 2015 e para a Agenda Pós-2015 39

PALESTRA - Marcio Zeppellini 48

Carta de Belo Horizonte 49

Considerações Finais 51

Lista de Participante 52

Avaliação do Encontro 58

ANEXO 1 - Moção de apoio à Política Nacional de Participação Social 73

ANEXO 2 - Eleição dos novos membros dos estados para o colegiado/2015 74

ANEXO 3 - Processo de planejamento estratégico 2015 - Consulta aos Núcleos estaduais/distrital sobre estratégias e organização do MNCS 75

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

4º Encontro do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade - MNCS - Belo Horizonte/MG - 2014

10 anos de cidadania e solidariedade

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

Foi o maior e melhor encontro que realizamos, digno dos nossos 10 anos. Este é o relatório do 4º encontro brasileiro do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade – MNCS. Maior porque par-ticiparam 251 representantes dos 26 estados e do Distrito Federal, palestrantes, convidados e equipe de apoio. A lista dos participantes faz parte do relatório. Muitos vieram com apoio financeiro, e outros com recursos próprios – atitude exemplar digna de registro.

Foi o melhor encontro realizado nos 10 anos do MNCS. Fruto do pro-cesso preparatório que envolveu reuniões em todos os estados para discutir a programação, das sucessivas Newsletters informativas, pré e pós encontro, o texto referência qualificando os temas em debate, a abertura, os qualificados palestrantes e principalmente o predomínio da atitude cooperativa da maioria dos participantes. Estamos seguros dessa análise porque foi confirmada pela avaliação pós-encontro feita pelos participantes - os dados completos estão incluídos ao final do relatório. Os principais momentos do encontro estão registrados ao longo desse relatório que passam a disponibilizar.

A Mostra de Projetos dos núcleos estaduais foi um momento quando os estados puderem expor as conquistas e desafios. As trocas de experiências, o diálogo e a busca da solidariedade entre os partici-pantes fortalecerem a nossa imensa rede nacional.

Das diversas exposições, debates e os trabalhos e grupos sobre a Agenda Pós-2015 e os ODS proporcionou um consistente corpo de estratégias e ações que o MNCS os núcleos estaduais, regionais e municipais se preparassem para os novos desafios. Em decorrência também dessa temática, o encontro iniciou mudanças na organização visando ganhar musculatura para a agenda pós- 2015. Aprovamos a participação de um representante por estado para compor o cole-giado nacional (os critérios estão nos anexos). O encontro definiu os caminhos, fortaleceu o caráter plural e ampliou a democracia interna do MNCS.

Noutro momento, os grupos de trabalho indicam um conjunto de ações prioritárias para o ano de 2015, quando daremos continuidade à municipalização dos ODM e, ao mesmo tempo, iremos acompanhar e atuar em prol dos ODS. De maneira inovadora estamos promovendo consultas aos estados para indicações das prioridades para incidir no planejamento estratégico do MNCS que irá ocorrer no início de 2015.

Por fim, face à maturidade que adquirimos ao longo dos 10 anos de atuação e, diante da complexidade dos desafios impostos pela tran-sição dos ODM para os ODS, aprovamos a Carta de Belo Horizonte que resume o nosso papel e objetivos para o próximo período. Temos um rumo a seguir e uma imensa rede de pessoas, organizações e parceiros que vão dar continuidade a melhorar as condições de vida da população por meio da municipalização dos ODM e, desde já, abraçando novos temas em direção ao modelo de desenvolvimento includente, justo e sustentável.

Boa leitura!

APRESENTAÇÃO

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PROGRAMAÇÃO . ORIENTADORA

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

PROGRAMAÇÃO . DETALHADA

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PROGRAMAÇÃO . DETALHADA

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

Eletrobrás/Furnas

Ana Claudia Gesteira - Gerente da área de responsabilidade social

Para a Furnas é uma alegria muito grande em poder comemorar com vocês os 10 anos e ano que vem a gente tá comemorando 10 anos que a empresa aderiu aos 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio onde em todas as nos-sas práticas, em todos os nossos recursos de investimento social, têm o compromisso de estar alin-hado com os ODM. E agora com um grande desafio de trabalhar os ODS. A empresa sempre foi parceira e a nossa proposta é for-talecer cada vez mais essa parceria.

Banco do Nordeste

Gustavo Dória Carneiro - Gerente de agência

É uma grande honra para nós do Banco do Nordeste sermos parceiro nacionais dos ODM e dos ODS. Esse trabalho é fundamental para o desenvolvi-mento e para as agendas de desenvolvimento do país e da região Nordeste. As ações se alinham perfeitamente aos nos-sos trabalhos porque o banco trabalha com os princípios do Desenvolvimento Sustentável.

Banco do Brasil

João Gimenes - Gerente regional de gestão de pessoas

ABERTURA

O Banco do Brasil tem um or-gulho de ser parceiro e ajudar nessa causa desde o seu princí-pio. Que esses 10 anos mar-quem uma travessia do ODM para o ODS, e travessia tem a ver com Minas Gerais. O Banco do Brasil tem muito orgulho de carregar em sua história o compromisso inarredável com o desenvolvimento do país através das comunidades em que atua, que graças a Deus é a grande maioria do País. E temos muito orgulho também de carregar em nosso nome o nome de nosso país.

Caixa Econômica Federal

Marques Fernandes dos Santos - Gerente regional

A participação do poder público é fundamental na organização dos movimentos como um todo. Não só a municipal, mas a estadual e a federal. Nas atividades desenvolvidas pela Caixa, que é um dos principais agentes de políticas públicas do País, estão inseridas diver-sas ações que vão de encon-tro aos Objetivos do Milênio. Nosso propósito é desenvolver ações sempre em parceiras, inclusive com a Secretária Geral da República, a exemplo do Prêmio ODM, que é uma forma estimular toda sociedade a desenvolver ações em prol dos objetivos até 2015.

Prefeitura de Esteio (RS) / Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS)

Gilmar Antonio Rinaldi - Prefeito e representante da FAMURS.

Cumprimento a todos, em espe-cial as mulheres que estão aqui em maior número. Isso é impor-tante porque vocês têm mais sensibilidade e conseguem desenvolver inúmeras ações ao mesmo tempo e motivam a todos nós. Isso faz com que nós tenhamos mais compro-missos com a sociedade. Eu como prefeito, acredito que é imprescindível o fortalecimento das organizações da sociedade civil, para que possam construir juntos com seus governos a so-ciedade que todos almejam. A distância entre o poder público e a sociedade só contribui para o atraso do desenvolvimento e da inclusão social.

Nós temos uma boa experiência na região metropolitana, uma delas é o consórcio de recu-peração do Rio dos Sinos, que sofreu uma grave crise há oito anos. Viemos desenvolvendo ações, é lógico que não temos ainda todas as soluções que gostaríamos. Em conjunto com a sociedade, com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e agora mais recentemente a experiência do consórcio, também voltado a compra de medicamentos compartilhados, em que tivemos 25% de econo-mia, esses recursos podem ser

Abertura e saudações das instituições: PNUD, SG/PR, MNCS, Petrobras, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa, Eletrobrás/Furnas, Sesi/PR e autoridades presentes.

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investidos em outras áreas tão carentes da cidade. Eu vim aqui compartilhar, para sair daqui mais animado, mais motivado e para que possamos cumprir esses objetivos. Uma cidade, uma sociedade que não tem ob-jetivos claros que não tem metas e prazos a serem alcançados, não vai a lugar nenhum, e ainda desperdiçam o pouco tempo que temos para alcançar os objetivos e ter sociedades mais inclusivas e mais sustentáveis.E que nós possamos investir na educação e assim mudar nosso país e con-struir uma sociedade autônoma, uma sociedade na qual homens, mulheres e crianças de todas as idades possam ser felizes.

Prefeitura de Governador Valadares

Eliza Maria Costa - Prefeita

O município de Governador Valadares participou este ano pela primeira vez do Prêmio por uma experiência de escola de tempo de formação integral. Toda a nossa rede municipal de educação no campo e na cidade desde 2010, tempo e formação integral. Nós optamos, por uma decisão política de governo, priorizar a educação, iniciando desde a educação infantil, ensino fundamental,então fomos fazen-do desde 2010. Hoje, toda a rede está integrada entre oito e dez horas: a educação infantil são 10 horas e o ensino fundamental são 8 horas. Eu posso registrar os avanços na vida das nossas comunidades, das famílias e das crianças.

Nós reduzimos drasticamente a desnutrição infantil com uma alimentação, na verdade, não é merenda escolar, é um plano de segurança alimentar para as nossas crianças. O índice

de violência nessa faixa etária, principalmente até os 14 anos na nossa cidade é muito alto e nós conseguimos reduzir nessa faixa etária. Também a participação das mães que puderam ter mais oportunidades no mercado de trabalho, mas é claro que o tema da creche não é esse o objetivo principal,mas a educação infantil com qualidade. Mas isso também colaborou para avanços para essa questão de gênero, mas eu quero dizer que com a educação de qualidade agora nós estamos com um trabalho de valorização dos educadores, dos professores.

Estamos numa segunda etapa, de avançar a melhoria das in-stalações físicas, mas também garantir educação de qualidade.

Acho que um dos objetivos im-portantes do milênio que a gente está gradativamente conqui-stando na nossa cidade, dentre outras experiências que eu consi-dero importantes para esse país,

Solenidade de Abertura com autoridades

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por todos os nossos prefeitos e prefeitas que estão fazendo a gestão do dia a dia da vida das ci-dades é um exemplo que queria citar da nossa experiência. É claro que existem muitas outras, das 110 que foram premiadas, nós conseguimos fazer parte dessa experiência inovadora dos ODM.

E agora, nesse ciclo inovador a partir de 2015 objetivos em relação ao desenvolvimento sustentável e quero concluir que lá nos temos a experiência da Bacia Hidrográfica, do Rio Doce, hoje com graves problemas pela seca como o Norte de Minas e também em outros estados como São Paulo, mas também no Norte do Brasil, Nordeste. Nossa preocupação é hoje garantir o abastecimento humano. É a situação que vivemos neste mo-mento. Então eu quero agradecer essa oportunidade conhecê-los, de trocar experiência nesse en-contro e principalmente deixar aqui meu registro da importância do Governo Federal juntamente com a ONU e com todas as insti-tuições aqui dessa experiência inovadoradeste país. Que bom que esse projeto permanece para dar continuidade as nossas expectativas e esperanças.

Secretária Geral-Presidência da República - SGPR

Wagner Caetano Alves

de Oliveira - Secretário Nacional das Relações Políticas Sociais da Presidência da República

Nós temos hoje não 5 mil prefei-tos, nos temos algumas centenas que estão engajados nessa luta, engajados nessa agenda e têm tido o compromisso de melhorar a vida das pessoas. Nós temos aqui a presença dos 27 estados da federação, isso mostra o vigor desse movimento. O movimento é novo, comemora 10 anos, mas que tem as suas características e que vem contribuindo para a mo-bilização e quem tem produzidos bons resultados ao longo desse processo. Esse movimento não é institucionalizado, não tem CNPJ, não tem estatuto, não tem regimento, ele tem essa ener-gia, essa organização intuitiva das pessoas. Mas, eu considero que esse encontro, ele já é o 4º, ele está virando uma espécie de instância máxima do movi-mento. Você tem o colegiado, a direção do movimento, mas você tem as lideranças que estão fazendo acontecer. É exatamente nesse momento que se faz uma reflexão do que foi feito nos últimos anos e se projeta o que será feito daqui pra frente. Considerando as organizações sociais, e os movimentos, esse é o melhor momento, o espaço mais democrático que ele tem para construir a sua trajetória.

Tenho certeza que sairemos daqui muito diferentes do que nós entramos, muito melhores e apostando cada vez mais no nosso povo e no nosso país.

Movimento Nacional de Cidadania e Solidariedade - MNCS

Rodrigo da Rocha Loures - Secretário Executivo do MNCS

Este é um momento de muita alegria e acima de tudo, muito reconhecimento que me en-contro aqui hoje, para participar do começo dos trabalhos de nosso encontro, que é da maior importância, pois nos próximos três dias nós através de um pro-cesso conversacional, nós vamos alinhar a agenda do movimento. Nós temos um desafio, uma tarefa de importância histórica a concluir, que é através do nosso exemplo, do nosso trabalho, nós podemos oferecer ao nosso povo e ao mundo uma experiência de trabalho colaborativo, de dimensão nacional, envolvendo todo o povo brasileiro. E nós aqui estamos enquanto represent-antes dessa diversidade, deste patrimônio cultural, sem pa-ralelo, nós podemos dizer, dessa diversidade brasileira, e dessa oportunidade que nós temos de através da solidariedade, através do amor, através desta intenção

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de construirmos juntos o bem, a gente vai fazendo esse movi-mento onde nós somos repre-sentantes. Eu me orgulho de ser o porta-voz dessa comunidade. Nós temos nesses próximos três dias a oportunidade de celebrar os últimos 10 anos, aonde nós aprendemos muito, e celebrar os nossos sucessos, como mostra o exemplo da prefeita Eliza. Prefei-tos são parceiros fundamentais nesse processo. Os parceiros enquanto representantes do setor público, eles tem os meios institucionais para poder facilitar o trabalho do povo brasileiro através do voluntariado. Então eu saúdo os prefeitos, saúdo os em-presários, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Furnas, Banco do Nordeste pela contribuição, mui-to relevante, até proporcionando meios materiais. Saúdo o PNUD, que é a estrela guia, as Nações Unidas cumprindo esse papel de visualizar, coordenar e articular uma agenda de alcance global. Então saúdo, na o Governo Fed-eral tem sido um apoiador, um animador permanente desse pro-cesso, especialmente através dos programas como o Prêmio ODM. Mas acima de tudo eu peço uma salva de palmas a vocês mesmos que são os voluntários que fazem esse enorme trabalho.

Secretaria Geral da Presidência da República

Diogo Santana - Secretário Executivo-Adjunto da Secretaria Geral da Presidência da República

Queria dizer que estou muito feliz por participar desse 4º En-contro e deixar uma mensagem carinhosa em nome da presiden-ta Dilma e do ministro Gilberto Carvalho, agradecer a equipe da Secretaria Geral, que tem tido um protagonismo e um peso muito forte, para que o movimento con-tinue adiante e siga entregando

resultados bastante importantes pro Brasil, como tem acontecido e especialmente saudar todos os parceiros das iniciativas que estão aqui, mas especialmente o PNUD, e todos os parceiros do governo federal que tem financiado. Esses três dias de trabalho vão ensejar um conjunto de soluções muito importantes, conjunto de desafios enormes, para o Brasil e mundo para es-ses próximos anos, e quem sabe daqui 10 anos vamos estar nos re-unindo novamente, talvez um 8º Encontro do Movimento Nacional com mais resultados e com mais entregas para o Brasil.

Programa das Nações Uni-das para o Desenvolvimento no Brasil – PNUD

Jorge Chediek - Coordenador residente da ONU e representante residente do PNUD no Brasil

Eu queria hoje agradecer e para-benizar. Agradecer os parceiros nessa iniciativa por aceitar os desafios das Nações Unidas através da participação. Brasil, eu vou falar mais disso no painel, é um exemplo a nível global desse engajamento da sociedade civil e das autoridades públicas na construção de um mundo mais digno, e utilizando as métricas dos ODM como estímulo, para essa ação coletiva. O Brasil tem mostrado ao mundo que é pos-sível, que é possível que um país multirracial, multiétnico, nos trópicos e num contexto democrático pode mudar radi-calmente e em muito poucos anos, que em menos de uma geração, saiu do mapa da fome para ser o país da fome zero, do país da exclusão estrutural ao país da inclusão, da fome zero e provavelmente da miséria zero. Em nome das Nações Unidas, Parabéns e muito obrigado.

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

Avaliando os ODM no Brasil: política de participação social e trajetória do MNCS

MEDIADOR : Wagner Caetano Alves de Oliveira - Secretário Nacional das Relações Políticas Sociais da Presidência da e pública

PALESTRANTE 1 : Jorge Chediek - Coordenador residente da ONU e representante residente do PNUD no Brasil

PALESTRANTE 2 : Diogo de Santana - Secretário Executivo-adjunto da Secretaria Geral da Presidência da República

PALESTRANTE 3 : Rodrigo da Rocha Loures - Secretário Executivo do MNCS

PAINEL 1

Wagner Caetano - Vamos começar a nossa agenda e colo-car os temas importantes em discussão: participação social, a importância da mobilização na construção das políticas públicas. Vários instrumentos adminis-trativos foram criados para que as metas do milênio fossem implementadas e monitoradas. Em 2003, através de um decreto, foi constituído um grupo com 20 órgãos do governo, ministério e órgãos de pesquisa para fazer o monitoramento dessas políticas, das ações e dos resultados que seriam alcançados. E naquele momento, o presidente Lula faz um desafio, que é mobilizar a sociedade civil para incorporar nesse trabalho. Nós precisamos conversar muito, quais são esses desafios e como enfrenta-los. É nessa perspectiva que a gente quer dialogar aqui.

Rodrigo Loures - Celebrar os 10 anos é celebrar o sucesso que juntos nós fizemos na ultima década. Desde o lançamento das metas do milênio, “Millenium Goals”, movimento mundial, isso estava já inserido naquela preocupação de promover o desenvolvimento sustentável, tinha a ver com a questão de

introduzir o social, o ambiental na agenda de políticas públicas e de mobilização social e em-presarial no mundo todo. Então naquele encontro inicial do lan-çamento do Movimento Nacional de Cidadania e Solidariedade foi tão bem sucedido na ideia força “Nós Podemos Brasil”, “8 Jeitos de Mudar o Mundo”, que aquelas figuras proporcionaram um norte para milhares de brasileiros que já estavam sensibilizados, co-movidos para melhorar a vida das pessoas. Em meados de 2004, nós criamos um observatório de indicadores de desenvolvimento sustentável, mas tendo como ins-piração os Objetivos do Milênio. Também foi um grande marco o Portal ODM, que se estendeu pelos municípios do Paraná e emprestou apoio para o obser-vatório, o ORBIS - Observatório Regional Base de Indicadores, disponibilizando informações sobre a situação de todos os mu-nicípios brasileiros. Isso também encontrou um enorme sucesso. Hoje temos mais de 2,5 bilhões de pessoas que consultam esse portal, a cada mês 35 mil pessoas novas acessam esse portal, col-hendo informações que auxiliam a identificação de atividades. São 27 indicadores que permitem

acompanhar as metas. Aqui nós vemos representantes de diver-sas etnias indígenas e a gente só têm que celebrar a oportuni-dade desse momento Nós temos muito a aprender da experiência indígena. Em ultima análise, essa cultura de Desenvolvimento Sus-tentável é o grande desafio.

Maria Aparecida Udenal (Cidin-ha) - Nosso movimento começou lá em 2004, quando o Instituto Ethos era nossa grande institu-ição âncora junto com inúmeras instituições. Em 2006, a Secre-taria Executiva foi compartilhada com FURNAS até 2009, ano no qual fizemos um trabalho pelo Brasil inteiro criando os núcleos estaduais; o da Paraíba de 2006 e Santa Catarina lançou uma experiência bacana, inovadora do termo de adesão que lança-mos em nosso encontro o ano passado. Em um ano consegui-mos sair do termo de adesão. Ano passado tínhamos 135 in-stituições que tinha aderido ao movimento esse ano estamos com mais de 2 mil.

Inalda Beber - Conseguimos fazer a transformação nos esta-dos e nos municípios em uma construção participativa. Nós iniciamos com um movimento

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muito pequeno e que hoje a gente possa entrar nessa próxi-ma plataforma.

Rodrigo. Fica esse principio fundamental: desenvolvimento local é feito pelas pessoas que estão a nível local e se faz através de conversação. Por exemplo, o desenvolvimento sustentável da Amazônia deveria ser feito através de encontros de fóruns locais. Os sistemas de apoio, de orientação, os sistemas de-governo, eles terem a postura de funcionar como auxiliares, como patrocinadores, como facilitadores, mas deixando a própria inteligência das pessoas que vivem na localidade encon-trem as soluções, se organizem e cuidaremde seu desenvolvi-mento.

Jorge Chediek. Olhe esta com-paração: na semana passada mais de 100 milhões de brasilei-ros voltaram a eleger a presi-

denta Dilma e lendo a época da ditatura, o presidente Médici disse: “só um voto conta, o meu”. Nos anos 1990, nas Nações Uni-das introduzimos o conceito de desenvolvimento humano que é pai dos ODM. O Brasil redemo-cratizado não só construiu uma democracia política, mas tam-bém na constituição do ano de 1988 criou um novo pacto social, um pacto social pela equidade, pela melhora da condição de vida dos excluídos e pelo pa-gamento de dividas histórica com regiões e grupos que esse desenvolvimento do milagre tinha esquecido. Realmente, a eliminação da fome, que foi certificada pela FAO há um mês num país com um histórico que vocês conhecem melhor do que eu, a virtual eliminação da misé-ria é realmente extraordinário, mostra um compromisso muito forte da classe política e também uma grande habilidade técnica

no desenho dessa política e um engajamento muito além do setor público e o setor privado e da sociedade civil. Ou seja, a construção desse novo Brasil mais justo foi um compromisso assumido pela liderança política, mas com a participação e o en-gajamento ativo da sociedade brasileira em seu conjunto. O modelo brasileiro é modelo a ser seguido. Não há melhor pro-grama social que um emprego decente. O crescimento do em-prego no Brasil e a melhora do salário foram fatores mais impor-tantes que os programas sociais na melhora do desenvolvimento humano nos últimos 10 anos. Temos a sociedade civil, mais de 2 mil organizações compro-metidas com os ODM. A melhor contribuição que a ONU pode fazer é promover essas parce-rias e legitimar esse trabalho e engajamento que o Brasil tem demonstrado nos últimos anos.

Avaliando os ODM - Rodrigo Loures, Diogo Santana, Wagner Caetano e Jorge Chedick

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Isso é ainda mais importante na agenda que está vindo, a agenda dos ODS. Primeiro quero para-benizar a diplomacia brasileira, porque esse processo começou na Rio +20. Muitas pessoas critic-aram o documento, dizendo que podia ter sido melhor. Alguns de nós participamos desse pro-cesso e faltando quatro dias, só um terço do documento estava aprovado. O Brasil preparou um texto paralelo e esse foi o texto que foi aprovado. Um texto que manteve todos os avanços, em termos de uma responsabilidade coletiva pelo nosso planeta, e ao mesmo tempo lançou proces-sos para a geração dessa nova agenda, incluindo os ODS e in-cluindo um parágrafo que fala de um mecanismo alternativo medir os progressos das sociedades, alternativo ao PIB. Todo mundo fala sobre crescimento, ninguém fala dos custos do crescimento, obtidos por meio da destruição dos recursos naturais.

Esse processo que a diplomacia brasileira conseguiu lançar tem sido muito mais democrático que o processo de construção da agenda dos ODM. De fato o pro-cesso de construção da agenda ODS é muito mais democrático, estamos falando sobre isso há um ano. O que estamos fazendo para criar essa nova agenda? Primeiro tivemos esse grupo de trabalho dos ODS, que gerou um documento que será apresen-

tado pelo PNUD. São 17 novos objetivos e 169 indicadores. Parecem muitos, mas, lembrem-se que estamos falando de uma mudança de padrão civilizatório. Não é somente resolver alguns problemas sociais muito graves, também novas dimensões ambi-entais, de governança e um com-promisso muito mais forte em termos dos mecanismos globais de implementação. Então é uma agenda mais complexa. Queria finalizar dizendo, primeiro, como estamos falando de uma mudan-ça de padrões precisamos de um nível de engajamento político e social sem precedentes; o status quo é muito poderoso, por isso precisamos de um engajamento muito forte da sociedade civil e dos atores políticos para real-mente gerar a agenda que o mundo hoje necessita. Final-mente queria dizer que o Brasil tem sido uma esperança para o mundo, porque mostrou o que é possível fazer.

Diogo Santana – As iniciativas de municipalização dos ODM/ODS são extremamente necessárias em um país como o Brasil. Boa parte dos problemas não são de macro-número e sim problemas que ocorrem nos cotidianos da sociedade. Essa nova agenda dos ODS é mais ousada. Nesses últimos 10 anos, vários pontos cegos do nosso desenvolvimento foram revelados. O primeiro que eu gostaria de destacar, que vai

estar nos ODS, é a questão da violência. Hoje o Brasil tem em torno de 56 mil homicídios por ano. Mesmo com todas as melho-rias e políticas públicas voltadas para os mais pobres, nós tivemos uma escalada da violência, que demonstra que o problema é muito mais complexo que a mel-horia da qualidade de vida.

A questãoda mobilidade urbana. Foi uma noticia boa o acesso ao consumo de bens como os au-tomóveis. Esse acesso gera enor-mes desafios, o transito e forma como a cidades e organiza em torno dos carros deve ser discutida. Em menos de uma década dupli-camos o número de congestiona-mento nas cidades. Outra questão é a organização das cidades e a reforma urbana. Qualquer cidade hoje tem dificuldade em construir uma justiça social a partir do de-senho do território.

O Brasi l construiu cidades desiguais, onde há maior infra-estrutra, a população mais pobre não mora perto dessa infra, o que agrava todos os outros problemas. A solução desses problemas não vai partir de uma mente iluminada,de um comando de governo, de qualquer orientação política, e sim de um imenso diálogo, de um imenso processo de partici-pação da sociedade civil e dos governos.

A criação de instâncias de

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governança que tenham a participação da sociedade civil e dos movimentos sociais, a par-ticipação direta das pessoas na resolução dos seus problemas, com poder efetivo para que elas possam opinar e fazer aquela opinião valer, hoje é um dos principais desafios democráticos.

Continuem acreditando nesse método da participação. Um segundo ponto, é fazer uma ampla e reforma política, não só na questão de como se elegem nossos representantes, mas uma reforma profunda na cultura políti-ca do país, no sentido de abrir o Estado, melhorar a transparência das contas públicas, melhorar os métodos de gestão por meio de instâncias de governança que tenha aefetiva participação popular e especialmente fazer com que as pessoas voltem a respeitar e admirar a atividade política, como uma das princi-pais atividades que promovem

o desenvolvimento. Queria falar também de uma agenda do Gov-erno Federal, a agenda da par-ticipação social. Além do decreto, da polêmica forte que estamos enfrentando no congresso, nós tivemos a aprovação do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, a lei 13019, que cria novas regras e certamente afeta boa parte das entidades que estão aqui. Muito importante que a sociedade acompanhe e participe das consultas públicas, seja em nível federal, estadual e municipal, pois ela representa um novo começo na relação en-tre o Estado e as organizações da sociedade civil.

Uma outra agenda bastante im-portante é o aprofundamento do programa Brasil Sem Miséria, do Governo Federal. Esse programa envolve diversas ações, o Bolsa Família é a mais conhecido, mas ele envolve também ações de crédito, de formação, Pronatec,

enfim, um conjunto de iniciativas que devem envolver o enga-jamento da sociedade, porque o Brasil já superou a fome, a extrema pobreza, que a gente continue nesse caminho, com desafios mais ousados, superan-do a pobreza ecolocando o país num outro patamar de renda. Vale muito a pena destacar a questão da agenda educacional do país, por meio de recursos do pré-sal. Passa de 1 trilhão de reais nós próximos 30 anos. É uma oportunidade de aplicar melhor esse recurso no nosso povo. No final uma agenda que reconhece minorias como mo-radores de rua, catadores de materiais recicláveis, assentados pela reforma agrária, das comu-nidades indígenas, uma agenda de melhorias das políticas para esse público. A coisa mais impor-tante para pensar e o nome do movimento é muito importante, precisamos de solidariedade e vencer o ódio para superar esses desafios.

Respostas do primeiro bloco de perguntas

Resposta Diogo: É muito impor-tante esclarecer o que significa o decreto da participação social. Porque acabou tomando um rumo partidário. O Decreto é uma organização das instâncias do Governo Federal e não se trata só de conselho, as conferências,

Diálogo com a Plenária

as mesas, enfim o conjunto de instâncias e a ideia é fortalecer essa participação para que ela seja mais efetiva, permitindo que o governo integre as suas instâncias, pois muitas vezes o que se discute no Conselho de Direitos Humanos tem a ver com o Conselho de Saúde e também que se absorva melhor pela in-ternet a participação social, que

ela seja estimulada. O decreto é um importante instrumento de valorização da participação social e essa forma de ação solidária. Sobre a questão do idoso e fortalecer a questão das univer-sidades, eu acho que hoje existe um conjunto de iniciativas, rela-tivas tanto aos ODM quanto aos ODS, como um conjunto de políti-cas públicas que precisa muito da

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não possamos ter alguns indica-dores adicionais e especialmente considerando que o desenvolvi-mento do país, o desenvolvi-mento da humanidade passa pelo desenvolvimento de suas localidades, o espírito que deve animar o Movimento Nacional, é que é necessário exercer a cidadania plena a nível local, se envolver com temas locais. Esses temas locais podem se valer de indicadores que são universais e tem até indicadores específicos em cada localidade. Por exemplo, a questão da Amazônia, tem tan-tas peculiaridades que comporta pensar além da agenda mínima, acrescentar agendas específicas, como o caso que o nosso Secre-tário falou, dos pontos cegos, a questão da violência urbana, as cidades terem indicadores es-pecíficos de acordo com as suas peculiaridades. Sobre a questão para uma agenda aos idosos, a questão é muito pertinente. Sobre a questão do decreto de participação social, acredito que não está no escopo desse en-contro discutir esse tema, que é político. Se nós colocarmos a atenção nesse ponto, dado ao seu caráter político e partidário pode causar divisões.

Respostas do segundo bloco de perguntas

Resposta Rodrigo - O Movimento Nacional pela Cidadania e Soli-dariedade é fundamentado pre-dominantemente por trabalho voluntário. São milhões de pessoas que de uma forma anônima estão presentes em toda a parte e o movimento oferece o que a esse universo de voluntários? Oferece uma plataforma conceitual, indica-dores e agenda. Que é a agenda dos ODM. Nós estamos reunidos para celebrar os 10 anos e tam-bém construir visões de como o movimento pode prosseguir nos próximos 10 anos.

Falando sobre a questão de o

movimento ser apolítico, eu acho que a questão não é ser apolítico. É nós dedicarmos a nossa atenção aquele escopo que é o escopo do movimento, que é se envolver com os Objetivos do Milênio. De certa forma essa é a política do movimento. Quando há questões político-partidárias ou politico-ideológicas, visões diferentes são todas válidas, mas aí nós como cidadãos podemos fazer a defesa disso num fórum apropriado. Nosso fórum não é apropriado para debater isso. A gente espera que o próprio povo se ocupe com a agenda de desenvolvimento local, não é o Governo Federal, não é a em-presa. São as pessoas que vivem na comunidade. Mais da metade do Brasil ainda é floresta, e tem a presença de pessoas de diversas etnias e naquilo que diz respeito a região amazônica, a presença indígena é relevante como é relevante em todo os país, e tem que ser valorizado e respeitado. A melhor maneira de se respeitar é ouvir. As vozes serem ouvidas. De forma que outras vozes pre-cisam ser ouvidas.

Resposta Jorge - Sobre o tema da demarcação das terras indíge-nas, o PNUD tem uma tradição de trabalho com as comunidades e com o governo brasileiro. Es-tamos apoiando os esforços de desenvolvimento de capacidades e também os esforços que tem de demarcação que tem na secretaria geral um grande parceiro. Um tema complexo, como vocês sabem, mas quero que saibam que para as Nações Unidas os direitos dos povos indígenas são centrais nas nossas ações e na nossa cooperação. Vamos continuar apoiando os esforços do Terena. Um comentário falou que tinha pouco conteúdo sobre os idosos, e também se fala que tem pouca participação dos jovens na nova agenda. E na verdade é assim, devido a amplitude dos temas. Por isso a nacionalização e a

atuação da universidade. Quanto mais a gente aproxima a exten-são universitária da atuação das políticas públicas, os resultados tem sido ótimos.

Resposta Jorge - Tivemos dois comentários sobre a agenda pós-2015, sobre a limitada menção sobre os idosos nessa agenda, muito importante considerando a transição demográfica a nível planetário e outro comentário foi a saúde de gênero que poderia entrar mais forte nos ODS. Essa é uma discussão que estamos fazendo. Mas o problema que temos com a agenda pós-2015 é que ela é tão abrangente que se criamos agendas muito específi-cas, objetivos tão específicos so-bre cada um dos problemas, vai ser uma agenda politicamente insustentável. Neste momento estamos nesse debate: como manter os temas importantes e ao mesmo tempo incorporar de jeito substantivo os novos temas? Outra opção que podemos ter, é que a partir do processo político vamos ter uma agenda, mas não vai ser tão ambiciosa. Provavel-mente o que podemos fazer em nível de países e em nível das prefeituras é repactuar os ODS, como fez o governo de Minas Gerais com os ODM. Repactuar e ir além. Se vocês acham que os ODS não incluem as necessi-dades dos Estados, vocês podem desenvolver novos indicadores e novos objetivos. E no caso do Brasil faz muito sentido porque alguns deles não vão ser tão fortes levando em conta o nível de progresso que o Brasil já tem obtido.

Resposta Rodrigo - As con-tribuições de todos que vieram aqui foram relevantes, a questão da agenda, assim como a agenda dos ODM, é uma agenda mínima, não é máxima. Agenda dos ODS também será uma agenda míni-ma para cobrir o mundo todo. Isso não quer dizer que no Brasil

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regionalização dos ODS podem ser um mecanismo para adap-tar essa nova agenda global as realidades brasileiras.

Sobre o tema de conseguir mais dinheiro dos países de-senvolvidos e cooperação, para o Brasil é impossível. Brasil é a 5ª economia do mundo e todo o orçamento de cooperação no ano passado foi 100 bil -hões de dólares. Isso 20% do orçamento federal do Brasil. Uma solicitação que eu faço a vocês é começar a advogar um maior engajamento do Brasil como contribuinte a essa nova agenda global. Um dos princi-pais trabalhos que fazemos no nosso escritório é a cooperação sul-sul. Quando eu falo que o Brasil é um exemplo, é uma realidade. Nós temos cooper-ação com mais de 90 países, através do PNUD, de países que querem conhecer a experiência brasileira. Agora no Brasil não temos muitos recursos para fazer essa cooperação. Com muito pouco orçamento, o Brasil podia fazer muito mais.

Sobre o tema que o Brasil não tem registrado muito sucesso em seu IDH. Quero fazer uma declaração. Nós fizemos o Atlas de Desenvolvimento Humano em nível municipal. Tem dados de 1991, 2000 e 2010. Foi pre-parado em parceria com o IPEA, com a Fundação João Pinheiro e com o PNUD e esse índice mostra que o Brasil, com um IDH mais demandante que o IDH global, melhorou 48% em 20 anos. É um dos cinco países do mundo que mais melhorou seu IDH nos últimos 20 anos. Um brasileiro que nasce hoje tem uma expectativa de vida de mais nove anos, comparado com um brasileiro que nasceu no ano de 1990. Um brasileiro que começa a estudar hoje tem a mesma expectativa de anos de estudo de uma criança da

Suécia. Isso num país que em 1991 mais da metade da popu-lação era maior de 25 anos e com menos de quatro anos de escolaridade formal. Esse é o milagre brasileiro, não é o mi-lagre dos anos 60 e 70.

Respos ta D iogo - Quero começa r f a lando sobre a questão da juventude. A ju-ventude tem tido um protago-nismo importante. A secretaria nacional de juventude, que também está no âmbito da secretaria geral, ela tem co-ordenado uma série de inicia-tivas para também fomentar a participação da juventude em fóruns internacionais e na construção dos ODS e políticas para a juventude. No site da secretaria geral e no portal ju-ventude temos bastante mate-rial sobre isso. Mas no ponto de vista sobre conteúdo, é muito importante a internalização dos ODS aja corte de juventude. Se olharmos a questão da violên-cia, hoje quem sofre mais com essa questão dos homicídios são os jovens. Na questão do ensino médio, que também é um grande desafio, é o desafio que restou, pois avançamos muito na educação infantil, na educação fundamental, na universidade e no ensino mé-dio temos um grande desafio, e aí também está a questão de juventude.

Sobre a questão dos indica-dores e metas de gestão, tem todo interesse por parte do Governo Federal, assim como foi feito com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, será feito agora com os ODS, de uma forma ainda mais clara, objetiva, porque o caminho já foi aprendido e especialmente desse grupo, da secretaria geral, que esteve nos últimos anos um pouco a frente dessa questão, dentro do Governo Federal, no ponto de vista da

internalização e do diálogo, a gente tem todo o interesse de fazer esses parceiros fazerem, MDS, IPEA, enfim, a questão é definir. Estamos falando como se tivesse acabado mas ainda não acabou. O ultimo ano dos ODM é esse, e os ODS ainda precisam de um refinamento final de bater o martelo em relação a quais vão ser os in-dicadores.

Sobre as questões indígenas. As questões de Dourados, Mato Grosso do Sul são muito delica-das, tem muitas questões que a gente tem que apurar mais concretamente e outras que foram muito importantes para as comunidades indígenas do Brasil. O que a gente precisa fazer nesse momento é ter uma renovação, ver exatamente o que vai ser proposto.

Por que a gente que acompan-hou muito de perto a demar-cação da terra do Aguajá, da Raposa Terra do Sol, a gente sabe o quanto é importante do ponto de vista da preservação ambiental e da criação de um ambiente mais sustentável, a preservação das comunidades indígenas e a demarcação dos seus territórios.

Tem um compromisso muito expresso da secretaria geral, do ministro Gilberto Carvalho e da presidenta Dilma nesse sentido.

Certamente no Mato Grosso do Sul estamos atrasados, precisa-mos de uma ação mais efetiva e eu acho que tem uma perspec-tiva que isso aconteça sim. So-bre o índice de progresso social e da questão dos moradores de rua. Uma política só para citar, do Governo Federal que tem ajudado bastante as cidades, é a questão dos consultórios de rua. O Ministério da Saúde tem implantado em várias cidades, tem sido um sucesso.

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Este painel foi organizado para que os expositores contem um pouco da historia de como começou esse movimento. To-dos os estados também vão ter oportunidade a exemplo deles de relatar o que está sendo aconte-cido e ao final da amostra serão selecionados e apresentados aqui pra plenária na frente.

Cada um vai ter 10 minutos para fazer esse depoimento, nós vamos ter esse conjunto de documentos como uma forma da gente ir construindo um mosaico dessa experiência do momento e em seguida vamos para a inter-ação e troca de experiência entre os estados.

Maria do Perpetua Socorro de Almeida [Secretária Estadual do Rio Grande do Norte].

É um prazer enorme participar desse encontro do MNCS. Na verdade, o Rio Grande do Norte foi um pouco pioneiro. De 2003 a 2008 acontecia lá o trabalho

Avaliando os 10 anos do MNCS: lições aprendidas

com os Objetivos do Milênio com a ONG Natal Voluntário, que ganhou da ONU o prêmio de ci-dade com coração, pelo trabalho que fazia com a juventude em relação aos ODM. Historicamente, em 2009, foi que começou o tra-balho do movimento em Natal. Nós começamos em 2011, esse trabalho estava com a FIERNE e terminou assim: eu participando como voluntária e terminamos ficando a frente desse trabalho. Em 2011 nós tivemos a felicidade e a agonia ao mesmo tempo de ter oito dias para organizar o seminário. Na época a gente não estava à frente do núcleo e fizemos um grande grupo de voluntários e conseguimos re-alizar o seminário que foi mais participativo, com 180 pessoas. E ao longo do tempo nós vemos que estamos contribuindo com o trabalho. Antes de haver a quali-ficação do PNUD já fazíamos o processo de municipalização porque no nosso estado a gente tinha o grande apoio do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e do BNB. Então antes da subvenção

que veio do PNUD que foi muito importante e decisiva para o pro-cesso de municipalização, a gente já fazia esse trabalho através do voluntariado. Então eu acho esse momento muito importante de transição dos ODS. Esperamos que possamos dar continuidade como nosso trabalho.

Maria Cristina dos Santos P. Alves [Secretária Estadual do Rio de Janeiro]

Ao longo desses dez anos olho para trás e vejo que saímos do cenário de amadores no cenário social e nos tornamos profissio-nais em cidadania e solidarie-dade. Começamos com muitas dificuldades, mas a nossa fé e coragem superaram todas as di-ficuldades. O Rio de Janeiro foi o Estado que executou com louvor todas as tarefas propostas pelo acordo de subvenção. Nós sabe-mos o que fazemos Madre Tereza dizia isso - é apenas uma gota d'água no oceano, mas o mar seria menor se faltasse essa gota.

PAINEL 2

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Maria Celina Arraes [PNUD]

Para quem não me conhece, eu acompanhei essa a trajetória dos ODM desde o inicio como coordenadora depois como atu-ação direta. Bem a estratégia inicial sempre foi de uma for-mação de rede, mas no inicio o grande foco da atuação foi nessa questão de conscienti-zação e divulgação dos ODM. Tivemos a primeira tentativa de rede de municípios que não vingou, depois a primeira agenda de compromisso de-pois a segunda agenda de compromissos e finalmente o projeto ODM. Ao mesmo tempo o movimento nos seus marcos principais se sofisticou e evo-luiu. No inicio, os objetivos do movimento eram promover e conscientizar. Já as diretrizes de 2010, traziam uma série de articulação, promoção e uma série de objetivos mais com-plexos. Passando para as lições aprendidas, essa integração entre as iniciativas precisa ser mais aprofundada. Uma das lições é que as interações entre as diversas iniciativas e instan-cias não foi suficientemente

aproveitada e que isso pode ser um dos itens do futuro, es-tudar como aprofundar. Outra questão é que ao longo dos anos foi-se perdendo um pouco a participação do setor privado na evolução e os ODS se não tiverem a participação do setor privado não vai se conseguir ser atingido. Isso está claro. Como síntese, você precisa ter mudança de tecnologia para atingir os ODS, a participação do setor privado vai ter que ser constante. As expectativas da participação nesse processo do movimento e de promoção dos ODM do setor privado, da sociedade civil e do governo as expectativas não estão al-inhadas. Então pra você fazer parceria você tem que ter um jogo de soma que seja pra todo mundo que vale a pena e o primeiro ponto pra consolidar a parceria é alinhar as expectati-vas. É isso que eu queria trazer para vocês.

Jacimar Antônio da Silva- [Secretário Estadual do Acre]

Não temos 10 anos de história,

temos 6 anos. Em 2009, nós f izemos um grande evento em R io B ranco com ma i s de 100 pessoas, foi o maior seminário que conseguimos realizar no Brasil. A partir de 2010, mudamos a sistemática e começamos a pedir para que as cidades indicassem seus representantes. Alavancou-se com a ajuda da Secretaria Geral da Presidência. No es-tado do Acre hoje, todos os 22 municípios estão participando de um ou de outro encontro regional. Basicamente no Acre esse é o quadro que nos vive-mos e um fato muito interes-sante foi a prefeitura de Rio Branco a partir do momento em que o prefeito assumiu naquela gestão de 2009, ele criou um projeto "Rio Branco sem miséria" e todos os in-dicadores dos ODM vieram para dentro desse projeto e é acompanhado, monitorado pela equipe de planejamento. E essa prefeitura já ganhou 4 prêmios, ser reconhecido pelo esforço que essa gestão vem fazendo para que realmente as politicas públicas atendam aos desafios que temos pela frente.

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Alexandro Lima – [Secretário Estadual de Goiás]

Iniciamos esse trabalho num momento muito difícil e daí a gente imaginou: "e agora o que vamos fazer?" E naquela época nós chegamos à conclusão do seguinte: precisamos primeira-mente desenvolver um trabalho interno nas nossas instituições, mostramos para as pessoas que a nossa instituição faz ODM, que a nossa instituição era uma referência em ODM. Então, a partir daí, começamos a iniciar junto aos programas do gov-erno como o Minha Casa Minha Vida. A nossa própria instituição teve oportunidade de fazer a gestão de uma unidade de saúde, ela praticou lá os ODM como em lugar nenhum se faz.

Arthur Ferreira Almeida – [Secretário Estadual Adjunto do Rio Grande do Sul]

No Estado (RS), a Fundação de Economia e Estatística liderou o comitê dos ODM em 2005, com reestruturação em 2012 do comitê e atualmente está

em processo de criação dos Núcleos Regionais e munici-palização. Conta com 8 núcleos criados e 2 em processo de criação. Tem como entidade ân-cora a ONG da Caixa Econômica “Moradia e Cidadania” que recebe os recursos e promove efetiva participação de renda e educação.

Odilon Luís Faccio [Secretário Executivo Adjunto MNCS]

A trajetória deu certo ao se avaliar que após 10 anos, os ODM estão presentes em 27 estados, com mais de 2 000 organizações filiadas. Reforça a necessidade da transformação social via sociedade civil e empresas, em parceria com os governos. O caminho para con-tinuar os trabalhos dos ODM e as mudanças que precisamos fazer tendo em vista os ODS, baseiam-se em 4 fundamentos: 1º) abraçar causas públicas e de interesse geral; 2º) manter claro o papel do movimento pela solidariedade, enquanto articuladores de setores sociais; 3º) ter a porta aberta para todos

os times que queiram trabalhar com os ODM e ODS e assim, 4º) exercitar valores diferentes na sociedade, como a ética no uso dos recursos públicos, o respeito à diferença, a defesa à pluralidade, às causas sociais e às parcerias.

Núbia Gonçalves da Silva [Secretária Estadual da Paraíba].

A instituição âncora foi o Ins-tituto UniGente, ademais, a ONG Natal Voluntários virou referência nacional contando com o apoio das 369 Unimeds no Brasil (projeto “Unimed abraça ODM”). Registra como a Secretaria da Presidência da República e o PNUD são essenciais para as parcerias e articulações; enfatiza como a l iberdade de construir a história das ODM leva à propor a criação de um colegiado nacional e da importância das empresas apoiarem os projetos de geração de emprego e ren-da. Atualmente, estão criando o 1º núcleo indígena.

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•Projeto de regionalização do ODM (SE)

•Adesão do Consórcio dos Resíduos Sólidos (PE)

•Projeto de municipalização dos ODM (TO)

•Projetos: Ação e oficina de mobilização ODM para empreendimentos da Economia Solidária (TO)

•Coordenação de parcerias – é necessário ter parceiros chaves para realizar os projetos (ONGs, poderes executivo, legislativo e Ministério Público), com a necessidade de parceiros específicos para cada atividade (AC, AM, ES, MG, SC e SP)

•Em SC permitiu-se a contratação de profissionais (SC)

•Dificuldade de mobilização do Poder Público (principalmente quando a orientação da política das esferas municipais, estaduais são divergentes (AC, AM, ES, MG, SC e SP)

•Necessidade de contratar um profissional de comunicação para ajudar na mobilização (AC, AM, ES, MG, SC e SP)

•Empresas parceiras que contribuem financeiramente e com recursos materiais (MG, PA,PR SC e TO)

•Pluralidade de instituições que fazem parte da Coordenação Estadual (ODM) (MG, PA, PR, SC, e TO)

•Dar apoio aos projetos existentes nos municípios (MG, PA, PR, SC, e TO)

•O ODM no Estado faz parte de diversas discussões com parceiros que fizeram adesão (MG, PA, PR, SC, e TO)

•Reunião com prefeitos e gestores da Prefeitura (RO)

•Decreto municipalização, delegação do colegiado, portaria pelos técnicos em cada ODM (RN)

•Busca de recurso para formação de multiplicadores no Estado.

•Apoio governamental, envolver celebridades, associações de classe (ES, MG, MS, PI, SP e RJ

•Seminários temáticos para as escolas (ES, MG, MS, PI, SP e RJ)

MOSTRA DE PROJETOS

O Encontro foi marcado pelas trocas de experiências e diálogo

Este foi um dos momentos mais importantes do encontro, onde todos os estados puderam expor suas ações e projetos, trocando experiências e compartilhando desafios comuns. Apresentamos a seguir os principais projetos desenvolvidos pelos Núcleos estaduais:

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

• Banco de Boas Práticas (ES, MG, MS, PI, SP e RJ)

• Subvenção para profissionais que estão 100% no Projeto (ES, MG, MS, PI, SP e RJ)

• Multiplicadores dos Estados deviam ajudar os estados que precisam (ES, MG, MS, PI, SP e RJ)

• Parcerias estruturantes (AC, AM, RN, RR e RS)

• Cruzamentos de informações entre as entidades (AC, AM, RN, RR e RS)

• Voluntariado e compromisso com o Desenvolvimento Local (AC, AM, RN, RR e RS)

• Adesão dos municípios organizados regionalmente com parcerias – articulação (MT, PR, RJ, RS e TO)

• Atuação local com diálogo 7 e 8- Círculos de diálogo – informações – portal (MT, PR, RJ, RS e TO)

• Alinhamento com os ODM em nível municipal, estadual e nacional (MT, PR, RJ, RS e TO)

• Cuidado relevante com as mães e as crianças (ES, MA, RJ, RR, RO e SP)

• Parceria (ES, MA, RJ, RR, RO e SP)

• Compreensão do território = para aplicação da metodologia (respeito à diversidade) (ES, MA, RJ, RR,RO e SP)

TRABALHO EM GRUPO Atividade 1Listar 3 pontos relevantes identificados pelo grupo nas experiências apresentadas:

• Sociedade civil – organizações = comunicação e transformação social ( ES, MA, RJ, RR,RO e SP)

• Adequação da metodologia MNCS de acordo com a realidade social local para melhor implemen-tação do movimento (AP, ES, PA, RN, RO, SP e TO)

• Criação de um banco de dados para subsidiar com visibilidade os trabalhos desenvolvidos pelos núcleos (AP, ES, PA, RN, RO,SP e TO)

• Aproveitamento de grupos formados por eventos pontuais, como por exemplo, a Copa do Mundo para fortalecer o núcleo (RJ)

• Emancipação social através de capacitação para elaboração de projetos (MS)

• Caravana ODM de saúde para atender a necessidade da comunidade (BA) e parcerias e fortal-ecimento da municipalização

• Participação dos jovens – formação de núcleo mais colegiado (BA)

• Governo do Estado criou um decreto institucionalizando os ODM (MS)

• Reunião dos ODM em cada secretaria de Estado focando em cada ODM (MT)

• Reuniões itinerantes regionais dos ODM, envolvendo antigos e novos parceiros (CE)

• Mobilização (AL, BA, CE, MA, PA, PB, PE, e TO)

• Divulgação (AL, BA, CE, MA, PA, PB, PE, e TO)

• Ações que promovem a melhoria da qualidade de vida das pessoas (AL, BA, CE, MA, PA, PB, PE, e TO)

• Divulgação das ações (GO e PB)

• Focalização em objetivos, com ações estratégicas junto aos órgãos/entidades, além de trabalhar com os demais (AL)

• Conhecimento da realidade local (investimento, diagnósticos, mapeamentos de projetos, órgãos e entidades) que vem favorecendo os resultados do trabalho (AC)

• Dia da mobilização nacional - Dia “D” (CE).

• Projeto de intervenção escola-comunidade para adesão aos ODM (AL).

GRUPOS de TRABALHO

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• Seminários de Capacitação dos multiplicadores e novas adesões ao MNCS (SE).

• Capacidade dos multiplicadores – deu uma nova roupagem (PB).

• Parceria forte com o Governo (MG).

• Parcerias com o terceiro setor – instituições, empresas e trabalhos com os segmentos organizados (GO).

• Disseminação dos ODM por meio de rádios comunitárias (MA).

• Avanço na municipalização a partir das subvenções do PNUD (PE).

• Definição de pessoa chave, referência para cada ODM (AM).

• Buscar o equilíbrio entre poder público, iniciativa privada e sociedade civil (ES).

• Foi criada mais de quatro secretarias: logística, captação de recursos, qualificação e municipalização (PA).

• Trabalho com os ODM (RJ).

TRABALHO EM GRUPO Atividade 2

Destacar 3 pontos inovadores que chamaram a atenção do Grupos a respeito do funcionamento do Núcleo MNCS:

• Diálogo com os municípios (Associação dos Municípios) (AC, AL, AM, MS, PB e RR).

• Formação continuada na educação ambiental (AC, AL, AM, MS, PB e RR).

• Os ODM precisam ser vistos como plano/objetivos do Brasil, pois assim empresas e outros gov-ernos podem participar e entender que o Brasil é do brasileiro (AC,AL, AM, MS, PB e RR).

• Adequação das especificidades regionais (considerando distância, liderança forte e inovação) (AL, DF, MS, MT, PA, RJ e RR).

• Identificar e definir os ODM que irão desenvolver os planos de trabalho articulado (AL, DF, MS, MT, PA, RJ e RR).

• A tomada de consciência dos ODM, dos impactos sociais e resultados dos trabalhos realizados. (AL, DF, MS, MT, PA, RJ e RR).

• Reuniões itinerantes para a municipalização (AL, AM, CE, MT, PE e SE).

• Planos estratégicos governamentais: incluir os ODM como foco – todas as secretarias (AL, AM, CE, MT, PE e SE).

• Adoção de eventos nos estados sobre os projetos de sustentabilidade – gera renda (AL, AM, CE, MT, PE e SE).

• Engajamento do Poder Público (AM e MS).

• Engajamento do segundo setor privado (SE).

• Reuniões itinerantes – reuniões (CE).

• Pacto Nacional com os estados federativos (AL, AM, CE, MT, PE e SE).

• Criação de diretrizes estratégicas junto aos três setores: poder público, corporativo e sociedade civil (AL, AM, CE, MT, PE e SE).

• ODS - Politicas públicas de direito. (AL, AM, CE, MT, PE e SE).

• Inclusão no orçamento do estado as ações do núcleo Movimento Nós Podemos (RS, PR, SC, RR).

• Criação do Termo de Adesão para o “Nos Podemos SC”.

• Processo gradativo e dividido para alcançar a organização e a criação dos núcleos – PR.

• Processo de transformação social – (exemplo de um para os demais) (RS, PR, SC e RR).

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

• Assinatura dos governadores do Termo de Adesão MS.

• Cobrança na implementação das politicas inseridas no PPA - (AC, GO, CE, MA, MS e PB).

• Parceria com instituições de controle social para fiscalizar e acompanhar os serviços públicos. (AC, GO, CE, MA, MS e PB).

• Vídeo conferência para superar barreira geográfica – acesso viável para a continuidade das ações que envolvem contatos regulares, eventos, prêmios de modo de manter viva a força e garantir a implantação e êxito, dando voz para grupos historicamente excluídos dando o direito de manifestar seus anseios sem um interprete titular (AC, GO, CE, MA, MS e PB).

• Adoção da nova estratégia de trabalho – o alinhamento das ações da secretaria de saúde as ações do ODM (PI)

• Convênio com a Associação Goiana de Municípios (mais de 50 adesões dos municípios) GO

• Adoção da estratégia de reuniões com instituições públicas e privadas do estado para dar conhecimento dos ODM e consequentemente ampliação das parcerias no desenvolvimento dos trabalhos. (MT)

• Certificação dos embaixadores para doação para a campanha do8 jeitos de mudar o mundo (financiamento de projetos) SC

• Metodologia de oficinas ODS no núcleo ODM (MG)

• Descentralização da Secretaria: não tem secretários executivos (MG, PA, PR e TO)

• Certificação de filiados ou não para a realização de projetos (MG, PA, PR, TO e PR)

• Formação de núcleos universitários (MG, PA, PR, SC e TO)

• Stand na Ação Global com jogo sobre ODM falando sobre sustentabilidade (RO)

• Parceria com companhia da água e esgoto – inclusão dos ícones nas fatura de água (RO)

• Seminários focados por ODM (MG, PI, PR, RJ, RN e RO)

• Oficina de interpretação dos ODS (MG, PI, PR, RJ, RN e RO)

• Usos das redes sociais visto que as mídias convencionais não apoiam (ES, MG, MS, PI, RJ e SP)

• Tecnologia social (5oficinas) (ES, MG, MS, PI, RJ e SP)

• Banco de dados das práticas(ES, MG, MS, PI, RJ e SP)

• Adesão ao Termo e Decreto Municipal (RN)

• Inserção dos ODM no Plano Plurianual – PPA (RS)

• Envolvimento das primeiras damas com projetos e ação e alinhadas aos ODM (RR)

• Ação social – espaço público interativo abrangente de todos os ODM(PR, MT, PR, RJ, RS,TO)

• Projetos de captação de recursos (MT, PR, RJ, RS e TO)

• Inclusão dos ODM nível municipal em função da necessidade de cada um: igualdade do sexo e gênero. (MT, PR, RJ, RS e TO)

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

• PPA Recursos para ODM Ações do Movimento (ES, MA, RJ, RR,RO e SP)

• Criação parceria ODM (Selo) (ES, MA, RJ, RR,RO e SP)

• Estratégia com criatividade que a metodologia permite para aplicação dos Politicas Públicas (ES, MA, RJ, RR, RO e SP)

• Presença da juventude Engaja Mundo(ES, MA, RJ, RR,RO e SP)

• Mobilização das Secretarias e técnicos da prefeitura pra a sensibilização (RN)

• Coordenação de Projetos do Núcleo municipal (compromisso) (RN)

• Banner no momento da oficina (doado pela prefeitura) (RN)

• Decreto de Municipalização dos ODM no âmbito da Gestão Municipal. (AP,ES, TO,PA, RN,RO e SP)

• Desfile Cívico usando a temática ODM no 7/09 agregando quatro municípios (PE)

• Captar recursos a partir do diagnóstico da comunidade (TO)

• Emancipação social do artesanato indígena, empoderamento da economia local, fortalecimento da sustentabilidade (RO)

• Criação do Plano de Mobilização de recursos por meio de cotas de contribuição anual (SP)

• Utilização de grupos regionais de consorcio de resíduos para municipalizar os ODM (SE)

• Criação do núcleo indígena dos ODM (MT)

• Organograma do Pará (AL, BA, CE, MA, PA, PB, PE e TO)

• Capacitação núcleos municipais de Pernambuco (AL, BA, CE, MA, PA, PB, PE e TO)

• Capacitação do 3º Setor para captação de recursos (AL, BA, CE, MA, PA, PB, PE e TO)

• Capacidade técnica (investimento em capacitação, mobilização, planejamento estratégico, elabo-ração de projetos, prêmio ODM) (MG e AC)

• Municipalização dos ODM com a realização de 22 seminários, 19 oficinas, 19 núcleos (PE e PB)

• Municipalização dos ODM com o apoio da instituição ancora e utilização de estratégias inova-doras (AL, MG, GO, AC, PE e PB).

• Trabalho com indicadores para a mobilização a verificação da viabilidade do trabalho a nível local. (PB e MG)

• Seminários temáticos (AM, BA, MA, PI,RO e RN)

• Inclusão dos ODM no Plano Plurianual – PPA (AM, BA, MA, PI, RO e RN)

• Decreto Estadual que institui vinculação dos ODM aos planos, projetos e ações do Poder Execu-tivo. (AM, BA, MA, PI, RO e RN)

• Importância do Portal (necessidade de atualização dos dados) (AM, BA, MA, PI, RO e RN)

• Descentralização dos grupos (AM, BA, MA, PI, RO e RN)

• Parcerias estratégicas. (AM, BA, MA, PI, RO e RN)

• Dia da mobilização nacional - Dia “D” (CE)

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

• Projeto de intervenção escola-comunidade para adesão aos ODM (AL)

• Seminários de Capacitação dos multiplicadores e novas adesões ao MNCS ( SE)

• Construção da letra da música voltada dos ODM (PB)

• Participação do CONSEA na mobilização dos ODM (PB)

• Aproveitamento dos Consórcios de Resíduos Sólidos para a mobilização a adesão aos ODM - Romaria Divina Pastora(SE)

• Criação de Rádio Comunitária na Mobilização dos ODM (MA)

• Reuniões descentralizadas – trabalhando ODM de acordo com a instituição (MT)

• Parceria com Associação dos Municípios – participação dos municípios (PE)

• Parceria com o terceiro setor, instituição, empresa e trabalho com segmentos organizados. (PE)

• Prêmio ODM (CE, GO, MG, MT, PE, PB e RN)

• Realização do Premio Estadual (MG)

• Oficina prioridades para um mundo melhor ODS (MG)

• Desenvolvimento de Programas para segurança alimentar (Programa do Leite) (MA)

• Formulação do Decreto e Portaria correspondente de Colegiado ODM Municipais e regionais a fim de garantir o compromisso. A governadora instituiu um decreto vinculando todos os projetos aos ODM, tanto os municipais quanto os estaduais (MA)

• Envolver família e escola aos finais de semana para desenvolver atividades educativas (alunos) e econômico sustentável (pais)

• O envolvimento e a classe artística nos ODM para a sua discriminação (RJ)

• Desenvolvem projetos para a ressocialização dos apenados do Estado (PR)

• Novas mídias na aldeia (AC, AL, AM, MS, PB e RR)

• Utilizar as empresas de comunicação – o mundo precisa de boas ideais de que as propague (AC, AL, AM, MS, PB e RR)

• Reconhecer as práticas do governo, empresas e sociedade civil para potencializar os ODM (AC, AL, AM, MS, PB e RR)

• O uso de novas ferramentas tecnológicas para facilitar a comunicação

(AL, DF, MS, MT, PA, RJ e RR)

• Novo arranjo dos núcleos das secretarias para serem mais articulados.

(AL, DF, MS, MT, PA, RJ e RR)

• Parceria com Empresa de Telefonia para divulgação de boas práticas dos ODM

• Secretaria Executivo tal expandida para articular secretaria executiva e mobilização de comuni-cação de capacitação, captação de recursos, logística, fortalecimento da municipalização. (AL, DF, MS, MT, PA, RJ e RR)

• Realizar a Caravana ODM “Nós Podemos Paraíba” (AC, GO, CE, MA, MS e PB)

• Reuniões itinerantes onde o anfitrião apresenta suas praticas de ODM e os membros sempre levam mais um potencial parceiro (AC, GO, CE, MA, MS e PB)

• Realizar um workshop metropolitano dos ODM com a oficina “Prioridades para um Mundo Mel-hor” (AC, GO, CE, MA, MS e PB)

• Promover o uso da tecnologia para contribuir na viabilização do alcance dos ODM (videoconfer-ência, internet, Skype) (AC, GO, CE, MA, MS e PB)

• Melhorar a divulgação e disseminação sobre que área: educação, saúde e social. (AC, DF, ES, MT, MS, RO e RR)

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

Odilon - Haroldo e Mário, o que nós queremos ouvir de vocês é em que estágio está a nego-ciação dos ODS e como está a agenda pós- 2015 e a partir dis-so, quais as orientações, quais os caminhos o movimento vai percorrer transitando dos ODM para os ODS e que mudanças nós faremos no nosso modelo de organização.

Mário Mottim (MRE) - O Brasil é um modelo mundial na im-plementação dos ODM. Esse processo é importantíssimo e inspirou os avanços não só no

Agenda de Desenvolvimento pós-2015

MEDIADOR: Odilon Faccio - MNCS

PALESTRANTES 1: Mário Mottim - Ministério de Relações Exteriores: Negociações da Agenda de Desenvolvimento pós-2015: Proposta do Grupo de Trabalho aberto para os ODS e Elementos Orientadores da Posição Brasileira.

PALESTRANTES 2: Haroldo Machado Filho - PNUD: Avaliando os resultados da Conferência da ONU e Perspectivas

Antes de iniciarmos as atividades do segundo dia do 4º Encontro Nacional do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade – 2014 vamos relembrar as atividades realizadas ontem, na abertura do encontro contou com a presença de representantes do PNUD, Governo Federal, MNCS onde todos reafirmaram o seu compromisso e engajamento com o alcance das metas do milênio até 2015. Os temas participação social, a necessidade de mudança do paradigma de produção x consumo, a importância de execução das políticas públicas, a melhoria dos indicadores das metas do milênio no Brasil e no mundo e a celebração dos 10 anos de trajetória do movimento nacional. Durante as atividades de ontem todos validaram a importância da mobilização e articulação por meio da participação social no período de transição ODM-ODS e papel atuante na agenda pós 2015. A temática dessa manhã será a agenda pós-2015 em prol dos objetivos de desenvolvimento sustetável.

Brasil, mas no mundo inteiro. Mas tem algumas questões a serem melhoradas e resolvidas. Uma delas é a participação para a elaboração dos objetivos que vão afetar a vida de todos nós. Quer dizer, quais são as prioridades para os próximos 15 anos? A gente tem que escutar todo mundo, tem que ouvir a sociedade civil, governo e setor privado. Na Rio +20 se determinou que os ODS teriam que tratar não só da matéria que os ODM tratavam mas também ampliar e entrar mais

na questão da sustentabilidade de forma efetiva. Estipulou-se que uma discussão que deve ser feita é que primeiro qual é o novo ODM? Que está se chamando ODS - Objetivos de Desenvolvimento Susten-tável. Eles são o corpo de lei, o corpo normativo, as nossas prioridades com objetivos, me-tas e indicadores para a gente fazer o acompanhamento, que são o coração da agenda pós 2015. A negociação dos ODS, a elaboração da proposta, foi uma negociação de um ano e

PAINEL 3

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

meio. Começou em 2013, e se encerrou agora em julho de 2014. Então, todos os países querem que os novos ODM/ODS reflitam de uma forma mais perfeita possível as suas realidades nacionais. E com isso eles ganham não só vitrine para as suas políticas públi-cas, como ganham recursos. Aí está a dificuldade, são 193 países com as suas prioridades nacionais querendo torna-las mundiais, não é uma nego-ciação fácil. A conversa com a sociedade civil e setor privado ela vai sendo feita no modelo de oficinas e eventos. Fizemos esses dois níveis de articulação para tentar que os outros países comprassem as nossas ideias e as nossas posições para fi-nalmente conseguir com que

elas efetivamente chegassem lá no documento. Pela riqueza das posições brasileiras, efeti-vamente tem um nível grande de incidência, a gente fez lá no ministério um cotejamento entre o documento que saiu agora de Nova Iorque agora que vocês conhecem e o nosso documento de posição tem mais de 80% de coincidência entre as posições brasileiras e esse documento internacio-nal. A visão do Brasil é que a próxima etapa das negociações do ODS são os indicadores, a etapa técnica. Até agora foi um trabalho feito na instância política. O nosso IBGE participa das Nações Unidas da comis-são de estatística. Eles fizeram uma simulação olhando para esses objetivos e metas, de-

senvolvidos pela Assembleia Geral e para tentar ver a facti-bilidade, identificar problemas com informação, indicadores que não existem, metas que não são metas e sim uma de-claração de direitos. O desafio um da negociação agora é: trabalho sobre os indicadores, agora tem uma nova complexi-dade, reunir a instancia política com a instância técnica para concluir aí essa questão dos indicadores. E a outra parte é a negociação sobre recursos, sobre financiamento, qual o papel de cada país. O Brasil em particular tem uma posição bastante importante e bastante sensível, porque nos dois man-datos de governo Lula, a nossa participação internacional e a cooperação internacional bra-

Mário Mottim (MRE), Odilon Faccio (MNCS), Haroldo Filho (PNUD).

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

ODM ODSNatureza/Foco Pobreza extrema

e suprimento das necessidades básicas;

Três dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental

Desafio Erradicar pobreza nos países em desenvolvimento

Uso eficiente dos recursos naturais e práticas econômicas justas e socialmente viáveis

Alcance Países de baixo IDH e populações vulneráveis

Global: envolvimento de todos os países, populações e idades *

sileira cresceu grandemente. A conjuntura internacional é de crise, os países desenvolvi-dos que são os tradicionais doadores de cooperação no cenário internacional, eles dizem que a fonte deles está quase perto de esgotar. E eles querem que as grandes eco-nomias emergentes tenham um papel maior em financia-mento. Se de um lado o Brasil tem dito que a cooperação é um elemento importante, para ajudar os países que são mais vulneráveis, por outro o Brasil vai ser demandado, ou seja, qual o papel que eles querem exercer. Pra nós, associando a nossa conjuntura interna, as questões econômicas e tudo mais, o nosso hoje econômico com esse papel que se espera do Brasil é uma negociação bastante complexa. Está em jogo se a gente é doador,

receptor, qual a nossa postura nesse modelo de desenvolvi-mento.

Odilon - Mário, você colocou três pontos fundamentais: a trajetória, o dilema entre equa-cionar o político e o técnico e por último o papel relevante do Brasil. Nós temos que discutir e definir o que queremos ser para o mundo. Agora o Haroldo vai apresentar o ponto de vista do PNUD e do sistema ONU nesse processo ODM/ODS.

Ha ro l do Machado F i l ho (PNUD) - Em 2012 nós tivemos a Rio +20, uma conferência que se realizou num período bas tante emblemático, no qual a liderança do Brasil foi fundamental, e resultou num documento que garantiu to-dos os avanços das décadas anteriores. Esse documento abriu uma série de processos

e se a finalização desses pro-cessos for bem sucedido, boa parte desses processos da Rio + 20 vai vir a tona. Um grande processo intergovernamental foi aberto, primeiro houve o estabelecimento de um painel de alto nível. A participação coletiva ofereceu riqueza ao mosaico na mudança dos ODM para os ODS. Ademais, os país-es desenvolvidos devem liderar as mudanças que envolvem diferentes dimensões. Por isso todos os processos estão em construção e as respostas não são iguais a todos, não há solução pronta - o que existe é o passo decisivo de sair de uma “janela temporal” de 15 anos, caso dos ODM e deixar um legado para as gerações futuras se orgulharem pela métrica dos ODS construírem um mundo melhor.

______________________*Quadro comprativo - ODM X ODS-Haroldo Filho (PNUD).

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

• Entrelaçamento do desenvolvimento humano mais o desenvolvimento sustentável (CE,DF,MS e TO)

• Ampliação da participação dos países de 191 para 193 (CE, DF,MS e TO)

• Definição de recursos financeiros compatíveis com a agenda estabelecida (CE, DF,MS e TO)

• Deixar de focar nos mais pobres,nos países em desenvolvimento numa perspectiva de super-ação da extrema pobreza para um olhar mas global para todos os países, lugares e populações. (CE, DF, MS e TO)

• Como garantir o atendimento dos 17 ODS (AM e RO)

• A maior abrangência de cada objetivo (ODM 5/ODS 3,09 e 16)(AM e RO)

• Maior interação das temáticas dos objetivos com a preservação do meio ambiente (AM e RO)

• Abertura do diálogo para a construção dos ODS (MA e PR)

• Sustentabilidade em prol das gerações futuras (MA e PR)

• Elaboração das metas com base nas diversidades (MA e PR)

• Destacar a metodologia utilizada ouvindo os diversos atores, com a participação social, de forma mais democrática e participativa (PE)

• Questão financeira será tratada pela primeira vez com o encontro da Etiópia, envolvendo agora não apenas gestores públicos mais a iniciativa privada e outras instituições (PE)

• Proposta mais desafiadora que envolve o planeta, de forma mais harmônica, colocando todos com compromissos (PE)

• Janela temporal, preocupação com o monitoramento (PE)

• Foco global para alcançar os países desenvolvidos e em desenvolvimento (AM, AL, DF e SP)

• Inclusão para todos serem ouvidos e a forma de redação ela pode tanto generalizar como afastar as minorias e os direitos (AM, AL, DF e SP)

• Como a Agenda Pós – 2015 irá garantir o desenvolvimento efetivamente com formas de par-ticipação social no processo de envolvimento humano e desenvolvimento sustentável? (AM, AL, DF e SP)

• Financiamentos onde não se falam em “quem vai pagar a conta”. Como por exemplo a TIF, para quem vai pagar o desenvolvimento sustentável (BA, SE, SP, RJ)

• Questão técnica, como, por exemplo, o uso do IBGE para coleta de dados desfragmentados já que estamos mais voltados a politica do que a questão técnica (BA, SE, SP, RJ)

• Indicadores por meio de indicadores para fortalecer a municipalização e garantir a implemen-tação e o acompanhamento. Avaliando assim os processos de implementação e que apontem tanto o subdesenvolvimento como que apontem as potencialidades e vocações. (BA, SE, SP, RJ)

• ODS mais complexos que ODM (PR e RS)

• Forma genérica em que são colocados os objetivos – como encontrar indicadores (PR e RS)

TRABALHO EM GRUPO Atividade 3

AGENDA PÓS 2015 E OS ODSQUAIS OS ASPECTOS SOBRE A AGENDA PÓS-2015 E OS ODS QUE MAIS CHAMARAM A ATENÇÃO NA APRESENTAÇÃO DA MRE E PNUD.

GRUPOS de TRABALHO

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

• Ampliar a visão de participação(PR e RS)

• O prazo para inicio e execução das ações dos ODS é imediato(SP)

• Nos chama atenção que as discussões sobre o conteúdo técnico e politico na definição dos indicadores /metas passará por nova consulta pública. (Deveria ser submetido mesmo que por curto prazo) SP

• Nos preocupa que não houve um posicionamento do compromisso do PNUD e da Presidência em relação aos ODS - Agenda Pós 2015. Houve sim, solicitação do MNCS e aceite, faltando a definição dos papéis de cada um. (SP)

• O avanço que o Brasil conseguiu em relação aos ODM e o reconhecimento dos organismos internacionais (ONU)

• O grande desafio de ter conhecimento de aprofundamento sobre sustentabilidade em todos os aspectos sociais, ambientais e econômicos (CE,PB e RN)

• O reconhecimento do ministério das relações exteriores da importância da participação no MNCS na construção da metodologia de implementação dos ODS. (CE,PB e RN)

• Vinculação dos ODS as Politicas Públicas e os desafios que isso representa para o governo, com isso podem ser apontadas mais respostas para a sociedade, em trono das questões sociais. Um ponto destacado é a falta de clareza ODS sobre Políticas, por exemplo: mulheres,. Não se tem uma diretriz clara sobre algumas perspectivas. É importante destacar a preocupação para que os indicadores sejam nacionais e voltados para os estados, claro, segundo a proposta global dos ODS. Também foi apontada a necessidade de definição das formas de financiamento – subvenção (AC, PA e RR)

• Unificar objetivos relacionados a questão ambiental (ODS 14,15 e 13) (AM, BA, PA e PR)

• Menção dos ODM e busca de mais transparência do debate do ODS 2 (AM, BA, PA e PR)

• Debate sobre a participação dos países emergentes no financiamento da cooperação internac-ional (AM, BA, PA e PR)

• No meio da implementação obter maior importância dos recursos privados (PI e RJ )

• Uso eficiente dos recursos naturais (PI e RJ )

• Promoção de praticas sociais justas de uma maneira economicamente viáve ( PI e RJ )

• Valorização da agricultura familiar e pequena agricultura(GO e MG)

• Cada país estabelecer prioridades (GO e MG)

• Participação Social (GO e MG)

• Preocupação com os ODS de deixar de priorizar indicadores relevantes (MA, MG , RN e RR)

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

• Contradição quanto a passagem dos ODM para os ODS (MA, MG, RN e RR)

• Garantia dos recursos para aplicação e concretização da agenda PÓS – 2015(MA, MG, RN e RR)

• Os ODM tevefoco na miséria e pobreza e nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento e os ODS em visão global nas três dimensões econômico, social e ambiental. (MT)

• Utilização dos ODS como pilares para a construção de um mundo melhor(MT)

• Reposicionamento dos investimentos por partes dos países(MT)

• Excessivo número de objetivos e alguns de difícil mensuração (SC)

• Protagonismo do Brasil no estabelecimento dos objetivos(SC)

• Desafio de se estabelecer de forma técnica, indicadores que aprimora os objetivos (SC)

• Grau de participação na definição de objetivos ODM/ODS(MG e PI)

• Reflexão a cercados conceitos e práticas de sustentabilidade ( MG e PI)

• Amplitude dos ODS enquanto agenda global para ricos e pobres ( MG e PI)

• Estabelecimento de metas e indicadores adequados aos contextos nacionais para monitora-mento. ( MG e PI)

• O processo de construção global dos ODS com a abertura para cada país /região se adequar segundo sua realidade (ES, MG, PR, RS e TO)

• O ODS se tornou mais inclusivo, contemplando todos os setores da sociedade (ES, MG, PR, RS e TO)

• O aprimoramento dos ODS com foco no desenvolvimento social econômico, sustentável e ambiental. (ES, MG, PR, RS e TO)

• Alguns objetivos não tem prazos estabelecidos (BA, MS e RS)

• A ampliação e organização do ODS que se apresenta em três dimensões (BA, MS e RS)

• Ausência de um projeto de financiamento aos núcleos e colegiados (BA, MS e RS)

• Necessita de maior clareza no sentido do termo sustentável como o de potencializar a realização das ações para seguirem por conta próprias das comunidadesou seja propiciar da concretização e manutenção das atividades em prol dos ODS (BA, DF,MG, RN)

• Objetivos devem ser incorporados por todos países e não apenas por aquelas em desenvolvi-mento que vivenciavam com maior frequência os problemas decorrentes da desigualdade e não respeito aos direitos humanos e proteção ambiental. (BA, DF, MG e RN)

• Maior disseminação em prol da aplicação e conhecimento dos ODS e apropriação envolvendo prefeituras, governos, comunidades, pois 10 anos os ODM ainda não conquistaram visibilidade – reconhecimentosatisfatório (BA, DF, MG e RN)

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

Carminha: O Comitê entende que o trabalho de promoção e todas as atividades em prol dos ODM não são fáceis de realizar, cada estado vive uma situação diferen-ciada por suas caracte-rísticas, diversidade e heteroge-neidade de cada núcleo.Estamos envidando todos os esforços para que o projeto tenho continui-dade, principalmente no novo cenário que é a Agenda Pós 2015.

O projeto atual foi desenhado tendo como estratégia o forta-lecimento da capacidade dos Núcleos Regionais. Por meio do acompanhamento das atividades de 2014, foi percebido que por conta do fortalecimento dos Núcleos, alguns extrapolaram as atividades e conseguiram realizar outras ações além das definidas nos planos de trabalho e fecharam outras parcerias, pen-saram outras ações em formatos diferentes. Para o PNUD a ca-pacitação é estratégica, está na base e no âmago da Agência. Por isso, é importante que o Núcleo potencialize as atividades e que trabalhem em conjunto com os multiplicadores.

As ideias sistematizadas serão apresentadas para consulta públicaaos núcleos estaduais, que terão autonomia para definir como será a discussão das ideias e cada núcleo deverá apresentar uma resposta única. Após, o material será consolidado para ser a base do planejamento de 2015 que será realizado em fevereiro de 2015. Na noite

PAINEL 4

Estratégias do MNCS para ODS, organização e funcionamento

COMPOSIçãO DA MESA: Comitê Gestor do Projeto ODM/2015 Ieva Lazareviciute (PNUD), Maria Aparecida Udenal (Cidinha)- MNCS, Maria do Carmo Rebouças (Carminha) - PNUD, Luiz Vieira (SG/PR)

MEDIAçãO: João de Jesus

APRESENTAçãO: Maria Rebouças

Acordos de subvenção - PNUD

anterior durante a reunião dos secretários executivos estava colocada a substituição da figura do articulador regional por um representante de cada estado.

Wagner: nós abrimos para dúvi-das e esclarecimentos, mas boa parte foi intervenção. Com-posição do colegiado: O que está acontecendo aqui, não é um aspecto negativo. A participação vem ampliando ao longo do tempo, bem como a qualidade e os temas. Este é um Movi-mento político pela sua natureza, então é natural que a gente tenha diferenças, divergências, contradições. Portanto, ampliar o colegiado é democratizar, é fortalecer, é construir novas lideranças, ou seja, é dar um passo para frente e não para traz. Porém, a decisão maior deverá ser em plenárias como o Encon-tro Nacional.

Carminha: Todos os núcleos têm autonomia e independên-cia para fazer qualquer tipo de parceria e não precisa prestar contas disso para PNUD. Nós achamos que essa é a fortaleza desse movimento. É uma rede. Ela está em construção. A me-dida que vocês crescem e que se comprometem com mais coisas, como vai ser, por exemplo, com a Agenda ODS, esses problemas vão ser maiscomplexos. O que a gente, enquanto agência, recomenda é um foco maior nos processos e os acordos sejam respeitados. Daí a importância da figura doarticulador regional

de ter uma relação direta e de participar das decisões nacionais do Movimento. O PNUD acredita que é um processo que foi acor-dado naquele momento e que deve ser mantido e que, como o colegiado aqui foi ampliado por consenso, então seja efetivado.

Odilon: O que nos une não é só uma causa comum, também são valores. Então, eu pediria para tratarmos os nossos va-lores com muito carinho porque chegamos aos 10 anos cultivan-do, praticando e cada vez mais precisamos praticar. Ao ser plural, nós reunimos os difer-entes, todas as cores estarão conosco politizando e qualifi-cando e com objetivos comuns. Essa cultura da pluralidade, nós temos que amadurecer e construir. Os ODS vão obrigar ao Movimento a se relacionar com outros Ministérios. Então, muito obrigado e acho que a gente já amadureceu, está amadurecendo num processo contínuo, parceiro, fraterno, solidário e confiando. O pres-suposto é a nossa confiança.

João: O que queremos sug-erir aqui é que esse debate seja amadurecido até o plane-jamento se possa tomar uma decisão sobre qual a melhor composição para que podemos chegar a melhor decisão em fevereiro de 2015. Tudo que foi sugerido aqui no encontro está devidamente registrado e será devolvido para vocês por meio da consulta pública.

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

TRABALHO EM GRUPOAtividade 4QUAIS AS AçÕES QUE O MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE ATRAVÉS DOS NÚCLEOS ESTADUAIS PODERãO DESENVOLVER PARA O ENGAJAMENTO DOS DIVERSOS SETORES PARA NA PLATAFORMA DOS ODS

• Além das práticas já existentes colocar em prática o Plano de Comunicação existente desde 2012 (AM e RO)

• Buscar desenvolver e fomentar por meio de parcerias linhas de pesquisa com Universidades, para a execução de Projeto alinhados com os ODS. (AM e RO)

• Capacitação de pessoas para elaboração de captação de recursos e execução de projetos (MA e PR)

• Necessidade de agenda ODS, seja regionalizadas (MA e PR)

• Maior comunicação para dar visibilidade dos ODS (MA e PR)

• Capacitação de pessoas para elaboração de captação de recursos e execução de projetos (MA e PR)

• Mobilização e sensibilização do setor privado, apoio do MNCS para que os núcleos possam agir localmente (PE)

• Ajudar os municípios na implementação da Politica Nacional de Resíduos Sólidos (PE)

• Capacitação para as novas plataformas dos ODS incluindo também a elaboração de projetos e captação de recursos (PE)

• Garantir o que foi acordado na “Rio + 20” e na “Cúpula dos Povos”(AM, AL, DF e SP)

• Ampliar a discussão da sustentabilidade, atentando para o desenvolvimento humano (AM, AL, DF e SP)

• Diversidade Territorial – cultura, segurança alimentar e desenvolvimento local integrado e sus-tentável (AM, AL, DF e SP)

• Mecanismos para fortalecer a municipalização, sendo uma obrigatoriamente normativa condi-cionada junto aos órgãos públicos estratégicos voltados para metas (BA, SE, SP, RJ)

• Seminários em municípios voltados com as temáticas locais aplicados para geração como uma politica de Estado (BA, SE, SP, RJ)

• Obrigatoriedade da inserção de grupo marginalizados junto com todos os setores da sociedade civil (juventude, gênero, grupos étnicos e idosos) (BA, SE, SP, RJ)

• Capacitação – formação de multiplicadores (PR e RS)

• Buscar apoio das universidades (PR e RS)

• Divulgação (PR e RS)

• Montar um cronograma de ações /metas – curto médio, longo prazo(PR e RS)

• Ao revisar planos municipais, identificar metas ODS para construir os planos (PR e RS)

• Envolver os 3(três) setores implica em uma ação direta e reta com os prefeitos e governadores por parte do PNUD e da Presidência (SP)

• Com relação as empresas, o setor privado cabe ao PNUD também fortalecer o diálogo junto a Rede Nacional do Pacto Global e outros programas que envolvem as empresas (SP)

GRUPOS de TRABALHO

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• As ONGS já estão bastante envolvidas e comprometidas (SP)

• O diagnóstico que os Núcleos Municipais/Regionais já possuem pela agenda ODM, deve ser apropriado pelos núcleos estaduais e pelo MNCS (SP)

• Desenvolver atividades para forte divulgação e disseminação dos ODS nos três setores de articu-lação (CE, PB e RN)

• Empoderamento dos núcleos estaduais por meio de capacitação sobre os ODS (CE,PB e RN)

• Utilizar a metodologia de disseminação dos ODM para a conquista dos ODS, fortalecendo ainda mais a integração dos 3 setores (CE,PB e RN)

• Utilização das tecnologias disponíveis pela Secretaria Nacional de Comunicação para fortalecer a interação com os núcleos estaduais, com debates, materiais. (CE, PB e RN)

• Uma das ações a ser desenvolvida pelos Núcleos ODM para engajar diversos setores em relação aos ODS e a criação de estratégicas regionais que possam ser compartilhadas por estados com caraterísticas similares. Para isso, é importante respeitar as peculiaridades e necessidades de cada município. (AC, PA e RR);

• Engajar o MP para dar credibilidade a participação de setores como as forças armadas;

• Investir mais na estratégia de comunicação decretos governamentais para inclusão das marcas, apresentar os ODM com foco na desvinculação partidária;

• Padronizar estratégia de comunicação para o setor privado: Abordagem diferenciada.

• Economia sustentável, sustentabilidade ambiental, sociedade pacificas e inclusivas para o de-senvolvimento sustentável( PI e RJ )

• Mapeamento e identificação regional dos ODS com metodologia própria (GO e MG)

• Fortalecimento do trabalho de municipalização (GO e MG)

• Criação de fóruns regionais pela sociedade (GO e MG)

Comitê gestor do Projeto ODM Brasil/2015 - Maria do Carmo, Ieva, Cidinha e Luiz.

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• Diagnósticos participativos (GO e MG)

• Envolvimento de diversos setores com foco nos atores locais (GO e MG)

• Mais capacitação para equipe envolvida para preparo. (MA, MG, RN e RR)

• Sensibilização dos parceiros ( MA, MG , RN e RR)

• Sensibilização de locais para discussões (MA, MG , RN e RR)

• Criar uma rede de cooperação técnica com o segundo setor, para que estes sejam parceiros na plataforma ODS (MA, MG, RN e RR)

• Capacitação dos multiplicadores e dos Núcleos tendo como referencia as dimensões conceituais e procedimentais dos ODS (MT)

• Reorganização estrutural dos núcleos ampliando o número de secretarias executivas por es-pecificidades de competências mínimas necessárias (MT)

• Potencializar os mecanismos de informação e comunicação vinculando as 3 esferas nacional, estadual e municipal (MT)

• Eventos temáticos (SC)

• Campanha de Mobilização (SC)

• Publicação (ações de comunicação) (SC)

• Elaboração de um plano de comunicação inserindo: publicidade e propaganda (MG e PI)

• Realização dos 27 fóruns estaduais da participação social visando a transição ODM /ODS e a mobilização dos atores locais, culminando com a arena nacional da participação social no final de 2015.(MG e PI)

• Investimento na capacitação de multiplicadores nos estados (MG e PI)

• Garantir a continuidade da subvenção aos núcleos estaduais com aumento do valor (MG, PI, ES, MG, RS, PR e TO

• Grau de participação na definição de objetivos ODM/ODS (MG e PI)

• Reflexão a cercados conceitos e práticas de sustentabilidade (MG e PI)

• Amplitude dos ODS enquanto agenda global para ricos e pobres (MG e PI)

• Estabelecimento de metas e indicadores adequados aos contextos nacionais, para monitoramento. (MG e PI)

• Continuidade da capacitação dos multiplicadores e colegiado O processo de construção global dos ODS com a abertura para cada pais /região se adequar segundo sua realidade (ES, MG, PR, RS e TO)

• O ODS se tornou mais inclusivo, contemplando todos os setores da sociedade (ES, MG, PR, RS e TO)

• O aprimoramento dos ODS com foco no desenvolvimento social econômico, sustentável e am-biental (ES, MG, PR, RS e TO)

• Fortalecimento dos colegiados municipais e regionais, dando os espaços de participação efetiva nas decisões que interferem no planejamento Estadual e na participação no colegiado Estadual e Nacional. O processo de construção global dos ODS com a abertura para cada pais /região se adequar segundo sua realidade (ES, MG, PR, RS e TO)

• O ODS se tornou mais inclusivo, contemplando todos os setores da sociedade (ES, MG, PR, RS e TO)

• O aprimoramento dos ODS com foco no desenvolvimento social econômico, sustentável e am-biental. (ES, MG, PR, RS e TO)

• Realizar encontro Estadual ODM/ODS (ES, MG, PR, RS e TO)

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• (RE) organizar a estrutura e composição dos colegiados do MNCS e conseguinte os núcleos para atender a demanda com equidade e qualidade, sobretudo com referência no conhecem (BA, MS e RS)

• Incentivos fiscal para o 3° Setor com selo de certificação de participação, atrelado ao PNUD (arcabouço jurídico OSCIP e da OS de 1989) (BA, MS e RS)

• Formação especifica para as lideranças estaduais e regionais/municipais sobre ODS (BA, MS e RS)

• Participação dos povos tradicionais indígenas e quilombolas nas construções da ODS (BA, MS e RS)

• Convidar o MDA para envolver os territórios de identidade e cidadania a participar do MNCS

• Politicas Publicas de governo federal atrelado aos objetivos do ODS, como instrumento de gestão (BA, MS e RS)

• Falar sobre a natureza, os recursos naturais ( sonho que queremos com as ações ( MS)

• Politicas públicas entre os indígenas (Kaiowa Guarani)

• Fortalecer os valores indígenas como alternativas para o mundo sustentável (MS)

• Precisamos de coordenação Indígena dentro dos ODM a nível nacional (MS)

• Maior propaganda relativa aos ODS com divulgação das conquistas e superações obtidas pelas ações implantadas (BA, DF, MG, RN)

• Certificação dos ODM para quem aderir a sua implantação valorizar os atores ( reconhecer quem apoia) ( BA, DF,MG, RN)

• Maior divulgação junto a área governamental visando incluir ODM com integrante da Politicas Públicas para direcionar ações e sias comunidades, ONGs empresas privadas. (BA, DF,MG, RN)

• Inclusão na matriz vincular, de modo ajustado as diferentes fases de ensino, dos termos ODS comações que promovam disseminação para as suas comunidades (famílias, cidades, grupos sociais e religiosos. (BA, DF, MG e RN)

• Fortalecer espaços de participação da juventude (CE, DF, MS e TO)

• Maior engajamento do poder público e conhecimento dos objetivos (CE, DF, MS e TO)

• Criar mecanismos mais consistentes para o Poder Público para materializar a agenda de com-promissos, já que essa ferramenta de apoio para o planejamento e execução de ações uma vez que essa é uma ferramenta do Governo Federal (CE, DF, MS e TO)

• Ampliar a difusão das metas na sociedade civil e empresas privadas (CE, DF,MS e TO)

• Fortalecer espaços de capacitação e formação para os núcleos em todo o país possibilitando um melhor alinhamento conceitual (CE,DF,MS e TO)

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Nós Podemos Amapá • Ampliar /municipalizar os Núcleos Municipais;

• Criar Núcleos de Movimentos Sociais;

• Criar um informativo Estadual;

• Criar 1 (um) Núcleo Indígena;

• Criar o site do Núcleo Estadual;

• Organizar a transição do ODM/ODS;

• Elaborar o Planejamento Estratégico para 2015;

• Reestruturar o Núcleo Estadual e

• Realizar seminários de capacitação.

Nós Podemos Acre• Realizar o seminário Estadual de reestruturação do Colegiado Estadual;

• Realizar os Seminários Regionais;

• Visitar os municípios do em torno de Rio Branco que constituem o Núcleo Regional do Baixo Acre;

• Visitar os municípios constituem o Núcleo Regional do Alto Acre;

• Realizar avaliação dos ODM no Estado e apresentar o ODS em construção e

• Realizar de rodas de conversa com as reitorias da UFAC e das outras quatro Faculdades instaladas em Rio Branco

Nós Podemos Amazonas• Realizar 2 (dois) seminários de apresentação do relatório de acompanhamento;

• Realizar 5 (cinco) Círculos de Diálogos;

• Articulação com o Canal Amazon Sat para inserções de pequenos vídeos sobre ODM/ODS;

• Campanha de Adesão ao MNCS;

• Criar 18 Núcleos Municipais;

• Realizar 20 Oficinas de multiplicação e

• Realizar 1 (um) Seminário Estadual de transição de ODM/ODS.

Nós Podemos Alagoas• Realizar encontro com os gestores;

• Seminários de articulação para transição dos ODM para os ODS ;

TRABALHO EM GRUPO Atividade 5 Reunidos por estados, os participantes sugerem pelo menos 3 ações com as quais podem se comprometer para fortalecer o MNCS e seus Núcleos: para 2015 e para a Agenda Pós-2015.

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• Oficinas preparatórias para adesão dos ODS em escolas com PDDE sustentável

• Reuniões ordinárias do núcleo Nós Podemos Alagoas;

• Realizar 10(dez) municipalizações;

• Garantir a participação dos jovens para a implantação dos ODS;

• Divulgar os ODM/ODS nos Consórcios de Resíduos Sólidos em Alagoas e

• Garantir a capacitação permanente dos multiplicadores estaduais, regionais e municipais acerca dos ODS.

Nós Podemos Bahia• Fazer levantamento das Prefeituras Municipais, Entidades, Associações, Fundações e Empresas do segmento privado;

• Visitar a UPB e UNDIME para fomentar encontros Territoriais ou Regionais para a realização de Oficinas de municipalização;

• Realizar oficina de sensibilização com as universidades estaduais, e privadas a fim de propor projeto de extensão dos ODS e

• Realizar oficinas de sensibilização com os institutos Federais.

• Fortalecer o Núcleo Estadual;

• Promover oficinas de capacitação de multiplicadores por regiões/territórios;

• Criar e ou fortalecer os núcleos Regionais/Territoriais e

• Transmitir os conceitos do ODM/ODS – deve vir pela participação técnica e especifica a partir do colegiado nacional.

Nós Podemos Ceará• Articular por meio do Governo do Estado, reunião com os prefeitos Cearenses ;

• Elaborar balaço social como forma de gerar transparência por meio da publicação

• Intensificar as municipalizações;

• Mobilizar a realização da Semana Nacional pela Cidadania e Solidariedade nos municípios do CE;

• Prêmio ODM/ODS Ceará;

• Promover o engajamento do 2° setor, no estado do CE, a luz dos ODS a exemplo do que acontece com o 1° e 3° setor;

• Promover seminários regionais ODM/ODS e

• Realizar fórum ODM/ODS (anual).

Nós Podemos Distrito Federal• Buscar a criação de Núcleos ODM nas diferentes faculdades/universidades de Brasília, a exemplo daquele que já existem Universidade Católica de Brasília;

• Buscar vincular Forças Armadas/Corpo de Bombeiros (politicas para ações identificadas com os ODM;

• Considerando que o DF é distrito dividido em 33 regiões administrativas, buscar que cada uma delas venha a aderir e implantar núcleos ODM;

• Pleitear que os órgãos Públicos do DF possam participar do PrÊmio ODM Brasil, apesar do DF ser

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considerado um Estado, porém ter funcionamento como o de um município;

• Promover, junto aos alunos que ingressam na Universidade Católica, informações sobre os ODM visando sua futura aplicação nos seus projetos acadêmicos;

• Propiciar condições para aquisição de maior conhecimento sobre os ODS e os respectivos novos temas que envolvem para o Núcleo Coordenador dos ODM do DF;

• Realizar 40(quarenta) atividades assumidas no Termo de Compromisso pelos participantes do Curso de Multiplicadores e

• Buscar concretizar a realização da 2 Mostra de Projetos identificados com os ODM da Universi-dade Católica de Brasília.

Nós Podemos Espírito do Santo• Realizar 12 (doze) reuniões nos Municípios

• Realizar 04 (quatro) capacitações (Dialogando, Mostra e Oficinas)

• Realizar 06 (seis) Seminários Municipalização

Nós Podemos Goiás• Realizar de seminários de mobilização;

• Municipalizar os ODM;

• Planejar a transição dos ODM/ODS e

• Continuar o desenvolvimento de ações que visam o alcance dos ODM.

Nós Podemos Maranhão• Realizar oficinas de Planejamento, Indicadores, Dialogando e Mostra de Projetos;

• Mobilizar para a formação de Núcleos Municipais;

• Criar Núcleos Regionais;

• Implantar o Plano de Comunicação e Publicidade;

• Realizar eventos temáticos (participação nas ações de agenda nacional e estadual);

• II Encontro de Conselhos de Políticas Públicas;

• III Encontro Estadual de Municipalização;

• Realizar seminários para a transição dos ODM /ODS;

• Seminários de Participação Social e Marco Regulatório (MNROSC) e

• Incentivar o Poder Executivo Estadual e Municipal de inserir os ODM no PPA.

Nós Podemos Mato Grosso• Elaborar uma capacitação “ODM rumo ODS”;

• Realizar 1 (um) Seminário Estadual de Avaliação dos ODM;

• Criar 3(três) núcleos regionais;

• Criar 30(trinta)Núcleos municipais;

• Capacitação em ODS as Instituiçõesadesas;

• Criar a revista do Núcleo Estadual com 4 edições;

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• Buscar parceria junto a empresa de comunicação (TV, Emissora de Rádio, etc..);

• Envolver as IES do Estado no MNCS;

• Implementar os mecanismos de acompanhamento e avaliação das organizações adesão ODM e

• Realizar 1 (uma) Oficina de Planejamento 2016 ODS.

Nós Podemos Mato Grosso do Sul• Fortalecer e intensificar as ações para o atingimento das metas propostas para o Plano de Ação do estado de MS, em atendimento aos objetivos globais;

• Aumentar o número de apoiadores/parceiros do Movimento, como estratégia de expansão de trabalho de Municipalização e

• Dar todo o suporte necessário para que o Núcleo Regional Indígena seja sustentável, operante e representativo.

Nós Podemos Minas Gerais• Realizar 1 (um) Encontro Estadual Mineiro de todos os núcleos municipais;

• Regionalizar os núcleos ODM;

• Realizar Mostra de Projetos

•Realizar Encontro das Associações micro regionais de Municípios

• Diretrizes para a transição dos ODM/ODS e

• Criar Núcleos Temáticos acadêmicos.

Nós Podemos Pará• Realizar Caravana de Divulgação dos ODM para o fortalecimento da Municipalização;

• Pensar em abordagem para atrair o Setor Público ( FAMEP vai iniciar as agendas com os Municí-pios);

• Intensificar as ações já realizadas nas páreas de Resíduos Sólidos – Agricultura Familiar– Gênero ;

• Coordenar ações voltadas aos ODS – IS proteger , recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres (...) e

• Estreitar as relações com o sistema de comunicação Estadual.

Nós Podemos Paraíba• O plano deverá ser consolidado em reunião realizada até 15 de dezembro quando também será feita a escolha do membro e seu adjunto que comporá o colegiado nacional do MNS com as seguintes prioridades e diretrizes

• Que a municipalização na PB alcance, até o final de 2015 os 223 munícipios por meio dos seus núcleos regionais e caravanas, agrupando os municípios próximos com foco para a transição dos ODM/ODS;

• Potencializar a parceria junto ao CONSEA para a implementação do sistema de segurança alimen-tar e nutricional na PB na perspectiva de cumprir os ODM com recorte especial para o objetivo 1;

• Realizar o Encontro de Conselhos de PP para o alcance dos ODM e o Plano de Politicas Públicas e o Marco Regulatório das Organizações Sociais;

• Premiação ODM baseada na melhoria dos indicadores sociais pela destinação de verbas para

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projetos voltados aos ODM;

• Realizar 1 (um) Encontro com os embaixadores para traçar plano de ação compartilhado com as Nações Unidas na garantia de resultados pautados nas diretrizes da ONU;

• Propor parcerias entre as instituições em prol do desenvolvimento do Sertão, e possibilitar a mostra do potencial econômico do município e região;

• Criar 1 ( um) Núcleo Indígena com adesão de aldeias e gestores ao MNSCS e

• Avaliação dos indicadores sociais dos 223 municípios Paraibano.

Nós Podemos Paraná• Aumentar a adesão ao MNSC;

• Intensificar o processo de municipalização com a adesão a Agenda de Compromisso;

• Estabelecer o cronograma de capacitação;

• Priorizar os municípios que estão abaixo do índice de pobreza e miséria para intensificar a apli-cação dos ODM e em paralelo iniciar a aplicação dos ODS.;

• Consolidar os ODM e iniciar a sensibilização acerca dos ODS com todos os atores sociais;

• Fortalecer os Núcleos ODM Regionais e Municipais

• Fortalecer e fomentar a adesão ao Pacto Global e outras plataformas da ONU;

• Executar iniciativas do calendário anual;

• Realizar por demanda os Círculos de Diálogo para a Educação (ODM2), Círculo de Diálogo Equi-dade de Gênero (ODM3), Saúde e Sexualidade (ODM4, 5 e 6) Meio Ambiente (ODM7) Círculo de Diálogo Cultura da Paz, Círculo de Diálogo Inter Geracional (jovens e idosos)(ODM8)

• Realizar ações na Semana Nacional pela Cidadania e Solidariedade

• Formar 1(um) grupo de estudos/trabalho para aprofundar o conhecimento sobre os ODS;

• Realizar Oficinas de Elaboração de Projetos e Mobilização de Recursos

• Divulgar as ações nas redes sociais e site;

• Realizar 20 Mostras de Projetos Regionais

• Realizar a 5° Edição Selo ODM;

• Realizar o VIII Congresso Nós Podemos Paraná.

Nós Podemos Piauí• Oficina de Planejamento Estadual

• Seminários temáticos

• Seminários regionais de municipalização

• Oficinas de planejamento Regionais

• Reuniões do Colegiado Estadual

Nós Podemos Pernambuco• Ampliar o número de multiplicadores e ter novas capacitações dentro dos ODS (de acordo com calendário nacional);

• Buscar novos parceiros ligados aos ODS (GIFE) promove seminários ligados ao tema;

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

• Continuar as ações de municipalização com formação dos núcleos municipais e regionais;

• Dar continuidade e flexibilidade do Acordo de Subversão (com aumento do calor e ampliação das rubricas que pode ser utilizado);

• Elaborar um Plano de Comunicação e campanha publicitária;

• Encontros temáticos setoriais e diversos atores (ONGS, empresas e academia);

• Estabelecer uma estratégia de acompanhamento dos núcleos municipais formados;

• Reconhecimento /certificação de boas praticas e os ODM para municípios, instituições e empresas e

• Ter uma estrutura administrativa mínima.

Nós Podemos Rio Grande do Norte• Buscar adesões de empresas associadas a Redepetro em todo Estado;

• Elaborar os documentos da SGPR;

• Colocar estandes nas Caravanas da Ação Global;

• Formar núcleos nas Escolas e grupos jovens;

• Realizar 1 (um) Fórum de Responsabilidade Social e Sustentabilidade – ODM;

• Fórum Municipal de Responsabilidade Social e Sustentabilidade Corporativa;

• Estabelecer parceria com o Governo eleito, com o Instituto Ethos, ILP, IES, Sistema S, Igrejas, Grupos de Escoteiros e TV’s por Assinatura (inserindo os ODM em seu material de divulgação);

• Realizar a I Caravana de Intercâmbio de práticas de ODM RN /PB;

• Trabalhar os ODM na Semana Pedagógica das Escolas Municipais e Estaduais e

• Marcar reunião em fevereiro com a CNM, contatar apoio para a plataforma dos ODM junto aos prefeitos.

Nós Podemos Rio Grande do Sul• Realizar e revitalizar os núcleos regionais;

• Reconstituir representações sem vacância;

• Melhorar estrutura e funcionamento do Núcleo Estadual;

• Seminário Estadual (Inicio 2 Semestre);

• Articular novas parcerias e

• Montar o calendário de aplicação das oficinas ( multiplicadores).

Nós Podemos Rio de Janeiro(*)• Implantar 08 (oito) núcleos (municipais e regionais);

• Realizar 01 ( um) seminário “ODM e Educação Financeira;

• Realizar (1) uma Oficina de Ideias;

• Realizar Seminário Igualdade entre os sexos e valorização da Mulher;

• Realizar Seminário ODM e a Discriminação Racial;

• Realizar 8 (oito) Oficina de Municipalização com capacitação de núcleos locais e regionais;

•Realizar 06 (seis) Oficinas de Ideias “ODM e a Juventude”;

• Realizar seminário “ODM e o combate ao câncer de mama”;

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

• Realizar o seminário ODM e a Segurança Alimentar;

• 1º. Encontro ODM e a Sustentabilidade;

• Oficina de Municipalização com capacitação de núcleos locaise regionais;

• Oficina de ideias – Trabalho em Equipe;

• Seminário ”ODM e a intolerância religiosa”

• Oficina de Ideias com a terceira Idade;

• Seminário ODM e a pessoa com deficiência

• Oficina de Municipalização com capacitação de núcleos locais e regionais

• Realizar 1 (um) Seminário “ODM” e a Segurança Alimentar” e “Outubro Rosa “

• Realizar 1 (um) Seminário ODM e a Pastoral do Menor

• Realizar 1 (um) Seminário “ODM e a Dependência Química”

• Realizar 1 (um) Encontro Estadual do balanço das atividades de 2015

Nós Podemos Rondônia• Realizar reunião para Resgatar o Processo de mobilização dos – ODM;

• Promover a pratica dos 8 Objetivos e dos ODS de toda Sociedade Rondoniense e

• Desenvolver atividades junto a representantes dos governos municipais, estaduais e federais, organizações da sociedade civil, setor privado, fundações, conselhos setoriais, universidades e outras formas de organização que possuem sintonia com os ODM/ODS.

Nós Podemos Roraima• Programar o encerramento das atividades 2014 com entrega de selo ou certificado dos ODM para as instituições que alcançaram seus objetivos e indicadores;

• Organizar o Natal Sem Fome do Movimento Nós Podemos Roraima;

• Realizar ação de mobilização na área de saúde e social;

• Capacitar servidores dos municípios ;

• Realizar 1 (um) Encontro de Prefeituras;

• Fortalecer adesão de parceiros ODM/ ODS;

• Realizar 1 (uma) oficina de Elaboração de Projetos Sociais e

• Realizar Visita Técnica aos núcleos municipais e regionais.

• Reformular o Colegiado Estadual;

• Captar recursos financeiro e material;

• Realizar 1(um) Circulo de Diálogo para o planejamento;

• Reformular a divisão de tarefas do Movimento na transição dos ODM para ODS;

• Criar ODM Jovem com as Faculdades de Roraima e

• Termo de Compromisso de financiamento das ações MNCS – RR.

Nós Podemos Santa Catarina• Manutenção do acompanhamento aos núcleos locais;

• Promover a transição ODM/ODS com os núcleos locais;

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

• Mapear parceiros estratégicos para os ODS;

• Investir no incremento do número de multiplicadores no Estado de SC;

• Implantar um plano de comunicação no Estado de SC e

• Ampliar o número de núcleos locais e ou regionais.

Nós Podemos São Paulo • Acompanhar a criação e consolidação dos novos núcleos;

• Acompanhar o processo de pós adesão das pessoas jurídicas e físicas , garantir o seu envolvi-mento e participação;

• Analisar os relatórios de feedback;

• Consolidar o Banco de Boas Práticas do Estado de São Paulo;

• Continuar capacitando os multiplicadores com ênfase nos ODM/ODS;

• Mobilizar recursos e material humano para intensificar as ações de municipalização e

• Realizar todas as demandas do Prêmio ODM Estado de São Paulo

Nós Podemos Sergipe • Reestruturar o Núcleo Estadual;

• Realizar o Planejamento Estratégico para 2015

• Criar o Núcleo Indígena Xokó;

• Criar o Núcleo Estadual da Juventude;

• Criar Prêmio ODM Sergipe ( para entidades que atinjam um dos ODM com sua linha de ação ) , do 1° 2 °3° setor;

• Ampliar o quantitativo de adesões para os três setores;

• Encontro Estadual dos ODM;

• Realizar seminários, oficinas de capacitação e “Dialogando para Municipalizar”;

• Criação do Boletim Informativo para divulgação de ações dos Núcleos de Sergipe (impresso e online);

• Utilizar das mídias sociais;

• Buscar e ampliar parcerias para dar sustentabilidade ao núcleo e

• Viabilizar Projetos Sociais e Sustentáveis para os Municípios.

Nós Podemos Tocantins• Realizar oficinas/seminários de mobilização ODM ODS;

• Visita institucional a Associação Tocantinense dos Munícipios, Sistema S (busca de parcerias) ;

• Buscar parcerias para realizar a campanha publicitária depreservação de doenças sexualmente transmissíveis;

• Realizar oficinas de divulgação Prêmio ODM 2015;

• Lançar o Prêmio ODM Tocantins 2015;

• Visita institucional ao Governo de Tocantins e a Assembleia Legislativa do Tocantins para divulgar os ODM – ODS;

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

• Realizar visitas as Associações Comerciais para difundir ODM ODS e buscar parcerias;

• Realizar Campanha Publicitária para divulgação do Prêmio 2015;

• Realizar 1 (uma ) oficina de Análise de Indicadores;

• Lançar concurso com a temática Meio Ambiente para alunos da Rede Pública de Ensino;

• Apresentar os melhores projetos inscritos no Premio ODM Tocantins – 2015;

• Lançar o Jornal “Melhores Práticas” ODM 2015;

• Premiar os alunos da Rede Pública;

• Realizar inciativas e ações em comemoração a Semana Nacional Pela Cidadania e Solidariedade;

• Participação dos Jogos Mundiais Indígenas ampliando as ações ODM – Brasil;

• Implementar ações para o público feminino em comemoração a Outubro Rosa;

• Implementar ações para o público masculino para prevenir câncer de próstata;

• Lançar a Campanha de Arrecadação de Alimentos (Natal Solidário);

• Realizar o Seminário Estadual;

• Distribuir os alimentos da Campanha;

• Lançar o informativo anual ODM Tocantins 2015;

• Realizar confraternização do colegiado ODM;

• Constitui núcleos municipais;

• Realizar reuniões do Colegiado;

• Participar das Reuniões do Colegiado Nacional;

• Realizar coleta de dos com as instituições que aderiram ao MNCS sistematicamente ;

• Divulgar as ações mensalmente;

• Sistematizar as informações do Colegiado e

• Prestar contas das ações executadas mensalmente.

*) Os estados de AL, AC, RJ, MT apresentaram o Plano de Ação de forma mais completa mas devido a necessidade de atender a proposta da atividade apresentamos apenas as ações previstas de todos os estados de forma uniforme.

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

Sou Presidente do Instituto Filantropia e minha palestra é sobre como melhorar a gestão. Isto significa que a organização precisa planejar a captação de recursos para ser sustentável. Ser sustentável, como diz o relatório Brandler, é “desenvolver o presente sem comprometer o futuro”, ou seja, o desenvolvi-mento sustentável é o equilíbrio entre o que se capta e o que se gasta [trade-off] . Por isso, antes de fazer minha parte, devo pen-sar se a parceria é sustentável e se tenho a habilidade de susten-tar essa parceria.

Esse cálculo administrativo (gestão estratégica de recursos) lida com recursos intangíveis (amor, criatividade, energia hu-mana e tempo) e tangíveis - o sucesso está na relação propor-cional entre eles. Esse equilíbrio também é a combinação de sen-satez e foco para operar a trans-

PALESTRA

FORTALECER O MNCS E CAMINHOS PARA O AUTOFINANCIAMENTO DO MNCS*

MARCIO ZEPPELINI

formação intangível/tangível e vice-versa, pois para o doador, captação de recursos é oportuni-dade de participar dos projetos, de criar soluções ao invés de partilhar problemas.

Portanto, toda relação humana para ser sustentável, pauta-se em conforto e segurança. O doador precisa se sentir importante den-tro da organização (conforto) e a segurança é a transparência, clareza; quanto mais conforto, mais eu tenho retorno; para que eu aumente o valor da relação tenho que aumentar o conforto e o status do doador. A estratégia passa por identificar o tipo de reconhecimento conferido ao doador. Este é o ponto principal.

A individualidade é o conjunto de experiências das pessoas - respeitar e sintonizar a indi-vidualidade do outro é a principal técnica de vendas. Reconhecer e sintonizar a experiência do

doador ”dentro do universo dela você pede o que quer. É cíclico, você entende o que ele quer para pedir o que você precisa”.

É importante colocar razão e emoção para trabalharem juntas, pois individualidades diferentes são necessidades e estratégias diferentes. Assim, há dois tipos de relacionamentos na captação de recursos: bidirecional e multidire-cional. Além do relacionamento face a face, o contato precisa trazer um terceiro membro. Uma das estratégias é procurar as empresas que você conhece e fortalecer os vínculos, captar as pessoas que trabalham na empresa e avaliá-las pelos princípios VIC: vínculo-inter-esse-capacidade. Para esses itens, primeiro deve-se medir a própria habilidade, a fim de se equilibrar com o desafio. Pois a habilidade é saber fazer, a motivação é querer fazer e a oportunidade é poder fazer.

_____________________________* O conteúdo completo da palestra está à disposição no site - www.nospodemos.org.br

Palestra de Marcio Zeppellini

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

Nós, participantes do 4o Encontro do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidar-iedade (MNCS/Nós Podemos), reunimo-nos em Belo Horizonte/MG, nos dias 3, 4 e 5 de novembro de 2014, para reafirmar o nosso compromisso com um mundo mais pacífico, mais justo e mais próspero.

Valorizamos a continuidade da parceria estratégica entre o MNCS, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República e demais parceiros, no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e Objetivo de Desenvolvi-mento Sustentável (ODS).

Reconhecemos que a integração entre a participação social, as políticas públicas e os projetos de organizações da sociedade civil, faz do Brasil referência internacional no alcance das metas do milênio.

Sabemos dos desafios para que o Brasil continue a avançar no seu processo civi-lizatório, com base em valores de igualdade, solidariedade e cidadania, e reafir-mamos o nosso compromisso de diálogo permanente com os segmentos sociais historicamente discriminados e vulnerabilizados, os povos indígenas e tradicionais e demais setores da sociedade brasileira.

Compreendemos que a experiência acumulada ao longo dos dez anos de trajetória do MNCS aponta para a prioridade do diálogo e da participação social como meio de promover e implementar as ações da Agenda Pós-2015. Asseguramos o nosso compromisso no enfrentamento dos novos desafios que impactam a vida da so-ciedade contemporânea.

Acreditamos que a municipalização dos Objetivos de Desenvolvimento (ODM/ODS) ainda é um caminho para responder aos novos desafios, respeitando-se as difer-enças regionais, valorizando as capacidades e saberes locais e os distintos níveis de desenvolvimento.

Atento aos clamores da população e na certeza de que a efetividade da participação social passa por mudanças fundamentais no modelo de governança e de transpar-ência, apoiamos a reforma política, a política nacional de participação social e outros instrumentos legais que atendam aos anseios da sociedade.

Nesse sentido, o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade orienta a sua rede a estimular e promover o amplo diálogo acerca dos temas enfatizados neste documento, e conclama a todos os segmentos da sociedade para unir esforços na defesa de um modelo de desenvolvimento socialmente justo, ambientalmente sustentável e economicamente viável e inclusivo.

É o Brasil que avança que nós queremos continuar a construir, para as atuais e futuras gerações. Esta causa é de toda a nação.

Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade MNCS/Nós Podemos

CARTA DE BELO HORIzONTE

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

4º Encontro - MNCS - Belo Horizonte/MG - 2014

Momento final do encontro e a tradicional foto dos participantes.

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

Odilon (MNCS): Este foi o maior e melhor encontro do Movimento

Nacional pela Cidadania e Solidariedade. Reforçamos que parceria

é compromisso entre diferentes e uma causa comum; Os objetivos

propostos foram alcançados ao final do encontro (refletir e analisar

os 10 anos, apontar caminhos pros ODS e iniciar o funcionamento e

desenvolvimento do movimento). Saio realizado pelo sucesso do

encontro.

Ieva (PNUD): A politica social é possível por aquele que engaja na

luta por desenvolvimento humano, por direitos humanos e por justiça

social. Este promoveu a oportunidade de nos encontrarmos. Vocês

são a razão de nós do PNUD estarmos aqui e continuarmos com a

nossa parceria.

Wagner (SG/PR): Realizar o encontro foi um desafio de organizar

agendas pós-período eleitoral. A prioridade de construir o encontro

foi fundamental, significa o amadurecimento desse processo.

Nova dimensão e avanços nas discussões. Aprender a lidar com as

diferenças foi constante no debate. Estou convencido que “a gente

sai melhor do que entrou”, pois há, ao fim do encontro, o reforço à

reforma política e a sintonia com o debate internacional.

Agradecimento especialÀ todos(as) que trabalharam direta ou indiretamente para o sucesso do 4º encontro, especialmente na organização da logística, relatoria e monitoria:

•Equipe da empresa Top 6 Eventos•Ao Núcleo ODM/MG, especialmente Rosane Castro, Haydeé Frota, Girlene Reys, Renato Siqueira•Viviane Faria e Iva Lopes – Pnud•Fernanda Justus, Carine Bergamann, Jéssica Lepinsky, Maria José Coelho – Instituto Primeiro Plano•Rosane Fontoura, Melise Luciana de Lima Seabra, Diva Paz, Aline Calefi Lima – Sesi/PR•Miriam Barreto, Laurêncio Korbes, Luiz Vieira, Maurício Garcia, Dorian Vaz – SG/PR•João de Jesus – consultor Pnud

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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LISTA DE PARTICIPANTES

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LISTA DE PARTICIPANTES

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LISTA DE PARTICIPANTES

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AVALIAÇÃO DO ENCONTRO

Apresentamos a seguir as tabelas com os resultados consolidados da pesquisa de avaliação do evento. Foram realizadas consultas com 125 participantres do encontro (49,8%), e os comentários estão à dis-posiçao dos Núcleos Estaduais do Movimento.

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TERMO DE ADESÃO – QUADRO POR ESTADO E SETORES

Fonte: Secretários Executivos dos Núcleos Estaduais – Nota:NI – Estado que Não Informou até 22/10/2014.

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ANEXO 1

Nós, participantes do 4º Encontro Nacional do Movimento pela Cidadania e Solidariedade (MNCS), reunidos nos dias 3, 4 e 5 em Belo Horizonte,com delegações dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, manifesta-mos o apoio à criação da Política Nacional da Participação Social e dos instrumentos legais que garantam a sua regulamentação.

O MNCS foi criado em 2004 e é constituído por uma rede de organi-zações e de movimentos sociais dos três setores da sociedade e tem a finalidade de contribuir para o alcance dos Objetivos de Desenvolvi-mento do Milênio e , a partir de 2015, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Consideramos que a participação social é um direito previsto na Consti-tuição de 1988 e acreditamos que o País terá, mais condições de avançar por meio da efetiva participação da sociedade.

Portanto, reafirmamos a importância da Política Nacional de Participação Social para qualificar a participação na efetiva implementação de políti-cas públicas, no compartilhamento das responsabilidades dos poderes constituídos e na ampliação da transparência pública.

Nesse sentido, conclamamos os três poderes constituídos a defenderem e assegurarem a Participação Social, através do Plano Nacional de Par-ticipação Social, dando mais um passo na consolidação da democracia e da cidadania.

Belo Horizonte, 05 de novembro de 2014.

Moção de apoio àPolítica Nacional de Participação Social

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

Uma das principais decisões do 4º encontro é a ampliação do Co-legiado Nacional com represent-antes escolhidos diretamente pelos estados, com o objetivo de fortalecer ainda mais o MNCS diante dos desafios da transição dos ODM para os ODS.

Para orientar, o MNCS enviou os passos e critérios:

1- Papel do Colegiado Nacional O Colegiado Nacional – com-posto pelas Secretarias Nacion-ais, representantes dos estados e parceiros terá por atribuição (preliminar):

a) Pensar e definir as estraté-gias e ações nacionais para a municipalização e para a tran-sição para Agenda Pós-2015 em direção aos ODS.

b) Pensar e definir estratégias e ações nacionais para o forta-lecimento do MNCS – organi-zativo e de funcionamento -.

c) Pensar e definir estratégias e iniciativas para a auto sus-tentação financeira do MNCS e núcleos estaduais.

d) Pensar e definir estratégias de comunicação de abrangên-cia nacional e que fortaleçam os estados.

e) Representar o MNCS em eventos públicos no estado ou no país.

2- Processoa) O núcleo estadual deve comunicar a todas as organi-zações filiadas sobre o assunto da escolha do representante do estado, indicando a sua finali-dade, critérios, dia da reunião e outras informações importantes relacionadas ao assunto.

Eleição dos novos membros dos estados para o colegiado - 2015

b) Deve incluir esse assunto numa reunião regular ou ex-traordinária do núcleo, inform-ando a todos as organizações filiadas da pauta, horários e lo-cal da reunião para a escolha.

c) O prazo de escolha é até o dia 05/12, sendo que, a posse do Colegiado Nacional irá ocorrer por ocasião do plane-jamento do MNCS, previsto para o mês de fevereiro.

d) A decisão aprovada pelo núcleo deve constar em ata com a lista de presença da reunião e enviada à Secretaria Executiva Adjunta.

PS - não serão aceitos indicações exclu-siva do Secretário (a) Executivo que não atenderem os critérios acima indicados.

3- CritériosA escolha do representante efetivo/a (um nome) e adjunto/a (um nome), por estado, deverá obedecer aos seguintes requisi-tos.

a) Representatividade estadu-al – quer dizer: que conheça bem a municipalização dos ODM, que tenha presença, acompanhe as reuniões e as ações do núcleo estadual. Que tenha transito e diálogo com os segmentos do Núcleo estadual (sociedade civil, em-presas e governos). Que seja uma liderança representativa e reconhecida pelo núcleo es-tadual, regionais e municipais.

b) Disponibilidade de tempo para participar das reuniões e assumir tarefas nacionais ou estaduais – quer dizer: que além de participar das reuniões nacionais, tenha tempo disponível para as-sumir tarefas de abrangência

nacional ou no seu estado. Cada membro do Colegiado Nacional assumirá tarefas es-pecíficas do plano de trabalho do MNCS em 2015/2016. A decisão dos estados é sober-ana, porém, dado o volume de tarefas de teremos nos próximos anos, recomenda-mos que a escolha do rep-resentante ocorra de modo compartilhado em termos de atribuições, evitando sobre-posição dos mesmos nomes entre as secretarias executi-vas e o representante do es-tado no Colegiado Nacional.

c) Competência e perfil para a função de representante estadual no Movimento Na-cional – quer dizer: competên-cia para falar sobre os ODM/ODS em eventos estaduais ou nacionais. Habilidade para expor os interesses do estado numa estratégia nacional. Domínio das diretrizes do MNCS e perfil aglutinador dos diferentes segmentos do núcleo e trânsito junto aos parceiros.

d) A representação do estado é indelegável, ou seja, na aus-ência do efetivo/a, somente será aceito a participação do adjunto/a – quer dizer: na im-possibilidade de participação do efetivo/a na reunião do co-legiado, somente será aceito a substituição pelo adjunto com o objetivo de fortalecer e legitimar a representação estadual eleita, evitando tam-bém a descontinuidade da representação estadual.

Observação: recomendamos que os núcleos deem atenção a igualdade de gênero na 9 escolha do representante efetivo/a e adjunto/a do estado.

ANEXO 2

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ANEXO 3

Após o sucesso do 4º Encontro Nacional do MNCS, entramos no processo de Planejamento Estratégico para o ano de 2015. A base para o planejamento será a definição das prioridades e os meios que deverão ser implementados na transição dos ODM para os ODS.

Esta consulta pretende aferir a posição dos Núcleos Estaduais em relação a essas prioridades. Propomos que essa posição resulte de um processo coletivo de diálogo em cada estado e no DF, por meio de reuniões específicas, ou ampla consulta às organizações que aderiram ao Movimento em cada estado. Além de indicar sua posição em relação às ideias que surgiram no Encontro Nacional, cada núcleo poderá indicar, se necessário, mais uma sugestão de prioridade. Posteriormente, vamos consolidar as prioridades dos 27 núcleos estaduais/distrital para o planejamento nacional.

Lembrete: as prioridades referem-se à atuação nacional do MNCS. O planejamento de cada núcleo deverá levar em consideração essas prioridades, mas poderá incluir as suas prioridades estaduais. Assim, vamos fortalecer a nossa identidade nacional com forte atuação nos estados, regiões e municípios. Antes de iniciar a responder, leiam todo o questionário que está subdividido em 5 temas, a saber: I– Agenda Pós 2015, II– Prioridades de Ação, III – Nova Estrutura do MNCS, IV– Funcionamento e, V– Sustentabilidade Financeira do MNCS.

O prazo para devolução desta consulta é 15 de dezembro de 2014. Bom trabalho!

I – AGENDA PÓS 2015 E OS ODSCada núcleo deverá indicar até 03 (três) propostas entre as que foram sugeridas no 4º Encontro Nacional, colocando nos parênteses a numeração de 1, 2 e 3, conforme a ordem de importância.

( ) Os ODS deixam de focar nos mais pobres,nos países em desenvolvimento numa perspectiva de superação da extrema pobreza para um olhar mais global para todos os países, lugares e populações. Foco global para alcançar os países desenvolvidos e em desenvolvimento.

( ) Destacar a metodologia utilizada ouvindo os diversos atores, com a participação social, de forma mais democrática e participativa.

( ) Questão financeira será tratada no encontro da Etiópia, envolvendo agora não apenas gestores públicos mais a iniciativa privada e outras instituições.

( ) Questão técnica, como, por exemplo, o uso do IBGE para coleta de dados desfragmentados já que estamos mais voltados a política do que a questão técnica.

( ) Indicadores por meio de indicadores para fortalecer a municipalização e garantir a implemen-tação e o acompanhamento. Avaliando assim os processos de implementação e que apontem tanto o subdesenvolvimento como que apontem as potencialidades e vocações.

( ) O avanço que o Brasil conseguiu em relação aos ODM e o reconhecimento dos organismos internacionais (ONU)

( ) O grande desafio de ter conhecimento de aprofundamento sobre sustentabilidade em todos os aspectos sociais, ambientais e econômicos

( ) O reconhecimento do Ministério das Relações Exteriores (MRE) da importância da participação no MNCS na construção da metodologia de implementação dos ODS.

( ) Vinculação dos ODS as Políticas Públicas e os desafios que isso representa para o governo, com isso podem ser apontadas mais respostas para a sociedade, em trono das questões sociais. Um ponto destacado é a falta de clareza ODS sobre Políticas, a exemplo das políticas para as mulheres. Não se tem uma diretriz clara sobre algumas perspectivas. É importante destacar a preocupação para que os

Processo de planejamento estratégico 2015Consulta aos Núcleos estaduais/distrital sobre estratégias e organização do MNCS

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

indicadores sejam nacionais e voltados para os estados, claro, segundo a proposta global dos ODS.

( ) Debate sobre a participação dos países emergentes no financiamento da cooperação internacional.

( ) Promoção de praticas sociais justas de uma maneira economicamente viável.

( ) Valorização da agricultura familiar e pequena agricultura.

( ) Garantia dos recursos para aplicação e concretização da agenda PÓS – 2015.

( ) Os ODM teve foco na miséria e pobreza e nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento e os ODS em visão global nastrês dimensões econômico, social e ambiental.

( ) Utilização dos ODS como pilares para a construção de um mundo melhor.

( ) Excessivo número de objetivos e alguns de difícil mensuração.

( )Reflexão a cercados conceitos e práticas de sustentabilidade.

( )O processo de construção global dos ODS com a abertura para cada país /região se adequar segundo sua realidade.

( )O ODS se tornou mais inclusivo, contemplando todos os setores da sociedade.

( ) O aprimoramento dos ODS com foco no desenvolvimento social econômico, sustentável e am-biental.

( )Necessita de maior clareza no sentido do termo sustentável como o de potencializar a realização das ações para seguirem por conta próprias das comunidades ou seja propiciar da concretização e manutenção das atividades em prol dos ODS.

( )Objetivos devem ser incorporados por todos países e não apenas por aquelas em desenvolvimento que vivenciavam com maior frequência os problemas decorrentes da desigualdade e não respeito aos direitos humanos e proteção ambiental.

( )Maior disseminação em prol da aplicação e conhecimento dos ODS e apropriação envolvendo prefeituras, governos, comunidades, pois 10 anos os ODM ainda não conquistaram visibilidade – reconhecimento satisfatório.

______________________________________________________________________________

Neste campo, o núcleo poderá indicar outra sugestão para a agenda, caso as anteriores não sejam consideradas suficientes.

______________________________________________________________________________

II- PRIORIDADES DE AÇÃOCada núcleo deverá indicar até 03 (três) propostas entre as que foram sugeridas no 4º Encontro Nacional, colocando nos parênteses a numeração de 1, 2 e 3, conforme a ordem de importância.

( ) Divulgação dos ODM em todos os âmbitos e apresentar os ODS (Plano de comunicação / cam-panhas / redes sociais / rádios comunitárias / melhoria da relação com os meios de comunicação / site MNCS).

( ) Consolidação das ações em prol da municipalização (esforços para alcance das metas dos ODM pelos municípios / adequação da metodologia aos ODS / mais adesões dos municípios por completo / monitoramento do pós-adesão).

( ) Capacitação de mais multiplicadores (repertório compartilhado sobre ODS / novo formato da ca-pacitação / compartilhamento de experiências de sucesso e as boas práticas / ações de disseminação).

( ) Capacitação inicial e continuada das pessoas que compõem o movimento sobre os ODS (núcleos estaduais e municipais / secretários executivos / novos parceiros).

( ) Conscientização sobre os ODS (seminários / oficinas / mídia / campanhas / inserção nas insti-tuições de ensino).

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

( ) Os ODM teve foco na miséria e pobreza e nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento ( ) Manutenção e ampliação da articulação dos três setores (agregação de mais atores / canal de diálogo permanente com as estruturas municipalistas).

( ) Fortalecimento das instituições e dos parceiros que compõem o MNCS.

( ) Estreitamento das relações com organizações envolvidas nas temáticas inseridas nos ODS.

( ) Criação de decreto para instituir e vincular os ODS aos planos, programas, projetos e ações do Poder Executivo.

( ) Definição de metas regionalizadas e indicadores dos ODS.

( ) Apoio prioritário nas regiões com maior dificuldade de mobilização.

________________________________________________________________________________

Neste campo, o núcleo poderá indicar outra sugestão de prioridade, caso as anteriores não sejam con-sideradas suficientes.

______________________________________________________________________________

III- NOVA ESTRUTURADO MNCSCada núcleo deverá indicar até 03 (três) propostas entre as que foram sugeridas no 4º Encontro Nacional, colocando nos parênteses a numeração de 1, 2 e 3, conforme a ordem de importância.

( ) Criação de secretaria ou coordenação nacional de juventude.

( ) Criação de secretaria ou coordenação nacional de longevidade.

( ) Criação de secretaria ou coordenação nacional indígena.

( ) Criação de secretaria nacional de relações institucionais.

( ) Criação de secretaria nacional administrativa.

( ) Criação de secretaria nacional financeira.

( )Criação de núcleos ou câmaras temáticas, a exemplo dos eixos dos ODS.

( ) Participação do PNUD e SG/PR em todos os espaços de decisão.

( ) Criação e/ou consolidação de Núcleos Regionais nos estados.

( ) Não ter acúmulo de função no Núcleo Estadual e na representação no Colegiado Nacional.

( ) Criação de organograma do MNCS.

___________________________________________________________________________ Neste campo, o núcleo poderá indicar outra sugestãopara estruturação do MNCS, caso as anteriores não sejamconsideradas suficientes.

________________________________________________________________________________

IV- FUNCIONAMENTO DO MNCSCada núcleo deverá indicar até 03 (três) propostas entre as que foram sugeridas no 4º Encontro Nacional, colocando nos parênteses a numeração de 1, 2 e 3, conforme a ordem de importância.

( ) Reuniões trimestrais do Colegiado Nacional, sendo que a última deve coincidir com o Encontro Nacional.

( ) Reuniões mensais e itinerantes dos núcleos estaduais.

( ) Construção der regimento interno para definir as atribuições e as regras de adesão e de conduta.

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RELATÓRIO . 4º ENCONTRO DO MNCS

( ) Assinatura de termo de conduta e ética dentro dos núcleos estaduais e do colegiado.

( ) Criação de redes de comunicação interativas físicas e virtuais.

( ) Utilização de plataforma EAD.

( ) Elaboração de matriz de informação e comunicação de ações estratégicas dos ODM-ODS.

( ) Promoção de encontros estaduais com objetivo de avaliar o trabalho dos núcleos com os ODM.

( )Criação de fluxograma com as atribuições de cada parte.

( )Descentralização de informações e gestão do movimento.

( ) Plataforma de gestãodas ações do MNCS integrando as três esferas nacional, estadual e municipal.

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Neste campo, o núcleo poderá indicar outra sugestão para o funcionamento do MNCS, caso as anteriores não sejam consideradas suficientes.

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SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA DO MNCSCada núcleo deverá indicar até 03 (três) propostas entre as que foram sugeridas no 4º Encontro Nacional, colocando nos parênteses a numeração de 1, 2 e 3, conforme a ordem de importância.

( )Adoção de personalidade jurídica própria.

( ) Plano de captação de recursos juntos aos parceiros (recursos federais/recursos privados/editais / doações).

( ) Cotas mensais/anuais por cada entidade aderente.

( ) Incentivo às empresas que patrocinam os ODM (Lei de incentivo/Certificação).

( ) Busca de patrocinadores locais com incentivos e isenções.

( ) Criação de fundo nacional para destinação de tributos dedutíveis e recursos de penas pecuniárias das esferas judiciárias, com comitê gestor (MNCS, PNUD, SGPR, MPOG e MF).

( ) Estadualizaçãodo investimento das empresas nacionais.

( ) Parcerias público-privadas dos municípios.

( ) Continuação do suporte financeiro do PNUD para os núcleos.

( ) Transparência por meio de relatórios anuais de prestação de contas.

( ) Clareza no regulamento para utilização dos recursos.

( ) Workshop de captação de recursos, dentro do seminário de planejamento.

( ) Desoneração de custos na realização de eventos participativos.

( ) Redefinição das instituições ancoras dos núcleos.

( )Reconhecimento das entidades âncoras como utilidade pública.

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Neste campo, o núcleo poderá indicar outra sugestão para a sustentabilidade financeira do MNCS, caso as anteriores não sejam consideradas suficientes.

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“Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em conjunto é a vitória”*

*Hen

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10 ANOS MOBILIZANDOPARA O BRASIL ALCANCAR OSOBJETIVOS DE

DESENVOLVIMENTO DOMILENIO

(ODM)

www.nospodemos.org.br

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