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Cantinho do Pré-Escolar e do 1º Ciclo Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova dezembro/ 2015 Ano VIII - Número 29 Distribuição gratuita AINDA NESTA EDIÇÃO: "In Medio Virtus" ..................... Pág.2 Halloween Rocks .................... Pág.6 Matemátika .............................. Pág.8 A minha viagem a Marte ........ Pág.9 Desporto Escolar .................. Pág.14 Semana da Ciência Pág. 16 Pág.s 17 a 19 Pág. 3 40 Anos Pág. 20 de Ensino Público FESTA DE NATAL Direitos Humanos Pág. 7 Pág.s 10 a 12 Dia do Diploma e Cerimónia de Mérito Entrevista Pág. 4 Cordis Pág. 17 Atividades Pág.s 6 e 7 Concerto de Natal Pág. 20

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Cantinho doPré-Escolar e do1º Ciclo

Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Novadezembro/ 2015

Ano VIII - Número 29Distribuição gratuita

AINDA NESTA EDIÇÃO:

"In Medio Virtus" ..................... Pág.2

Halloween Rocks .................... Pág.6

Matemátika .............................. Pág.8

A minha viagem a Marte ........ Pág.9

Desporto Escolar .................. Pág.14

Semana da CiênciaPág. 16

Pág.s 17 a 19

Pág. 3

40 Anos

Pág. 20

de Ensino Público

FESTA DE NATAL

Direitos Humanos Pág. 7

Pág.s 10 a 12

Dia doDiploma eCerimóniade Mérito

Entrevista Pág. 4

Cordis Pág. 17

AtividadesPág.s 6 e 7

Concertode Natal Pág. 20

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2 Nova Geração

Editorial

PROF. ANTÓNIO GIL (APOSENTADO)PROF.ª MANUELA NUNESPROF.ª MANUELA NUNESPROF.ª ISABEL FERNANDES

No dia sete deoutubro, tive o privilégiode regressar a estaescola e, como nãotinha componenteletiva, a participaçãono projeto do jornalescolar foi uma dastarefas atribuídas.Pensei que não ia serfáci l subst itui r oProfessor PauloSantiago, nem todosos outrosantecessores, poisnão tenho o dom dapena nem o seu “saberde experiência feito”.Porém, o facto depertencer a uma vastaequipa, onde o espíritode colaboração é forte,dá-me alento parafazer o meu melhor.

A nível deatividades, o ano letivoiniciou-se com o “Diado Diploma eCerimónia de Mérito”,onde, mais uma vez,se premiou, valorizou oempenho, o trabalhodos melhores alunosda escola e se tentouincentivar todos amergulhar nesta“cultura dee x c e l ê n c i a ” ,pretendida pelo ProjetoEducativo. Durante oprimeiro período,seguiram-se outrasativ idades e

comemorações nãomenos importantes,apresentadas nesteperiódico e queria, desdejá, agradecer acolaboração dosrespetivos dinamizadorese redatores.

Há a realçar, no dia 5de dezembro, aefeméride comemorativados 40 anos de EnsinoPúblico no concelho deProença-a-Nova. Aolongo destes anos,mui tos alunosfrequentaram esteestabelecimento deensino e adquiriram aformação que lhespermitiu obter diplomas esucesso prof issionaltanto no nosso país,como no estrangeiro,muito bem retratado noart igo do ProfessorDaniel Catarino. Assim,desejamos que estaescola, no futuro,prossiga os valores dopassado e contribua paraformar bons alunos eprofissionais excelentese empreendedores, quefaçam progredir a suaterra e a divulguem além-fronteiras.

Para que isto seconcretize, precisamosdo contributo de todos:alunos, professores eencarregados deeducação, sendo estes

últimos os principaiseducadores e ostransmissores devalores aos filhos, aescola apenas oscomplementa. Estámais que comprovadoque “Os pais e asmães que nãoexerceram a suaautoridade sobre osfilhos tentam exercê-lasobre os professores,confrontando-os paraque outros façam oque deveriam ter feito”(Fernando Savater).De facto, é necessárioempenho eprofissionalismo daparte dos professorese alunos, mas estef i c a r áirremediavelmentecomprometido sem ocontributo dos pais/encarregados deeducação.

Para concluir,espero que gostemdesta edição e,corroborando amensagem dos alunose professores deEMRC, toda a equipado Jornal Escolardeseja um Natal e umAno Novo repletos dealegria, paz,misericórdia efraternidade aos seusleitores.

Quando se celebramos quarenta anos doEnsino Público emProença-a-Nova, importaclarificar que, apesar datransição dolorosa doColégio para a EscolaPreparatória eSecundária, com umamaior democratização deacesso e processos, aqualidade do ensino nãosof reu grandesalterações: se adiscipl ina se tornoumenos rígida, não sepassou, contudo, para alibertinagem; se o corpodocente da escolapública padecia dealguma improvisação eimpreparação, não émenos verdade quemuitos dos professoresdo colégio eram tambémprincipiantes, em perfeitasintonia com o carátereconomicista que oregia. Por outro lado,como muito bem vemsendo acentuado peloprofessor DanielCatarino, o verdadeiropioneiro da consolidaçãoda transição e verdadeiramemória v iv a edocumental dessestempos, a nova escolasempre se considerouherdeira das virtudes,princípios e valores deescola anterior,preocupando-se emsarar as fer idas dadolorosa transição, quehavia sido mais dolorosafruto da incomodidaderevolucionária, assim derompante, num meioultraconservador como onosso era à época. Eupróprio, que assumi porduas ou três vezesfunções diretiv as,sobretudo na EscolaC+S, tive a preocupaçãode conv idar eacompanhar o fundadordo Colégio, reverendo P.

“IN MEDIO VIRTUS”

Alf redo, o grandecatalisador dodesencanto com atransição, numa primeiravisita sua às instalações,cerca de dez anosdepois, e pude constataro alívio e comoção comque se curvou perante aimagem de NossaSenhora, quepermanecia no seupedestal do Hall deEntrada para onde euproposi tadamente oconduzira. Estavafinalmente esconjurado o“espantalho comunista”.

Eram outros temposaqueles temposiniciáticos? Sim, nemmelhores nem piores,diferentes. Para nós, queéramos novos eestávamos o construir-nos e a construir algonovo, foram de certezaos melhores tempos danossa vida ativa. Quebatalha no conselhopedagógico para seaprovar a participaçãodos nossos alunos noprograma Euroscola, ouna primeira deslocaçãode alunos nossos aBerl im nas primeiraspermutas interculturais.Mas é graças a essaslutas pelos alunos queainda hoje conservo umpedaço do muro, que oCarlos Jacinto me trouxede lá. Que momentos decompletude estrear umacantina em segunda mãoe poder nela celebraruma primeira ceia denatal em plenacomunidade escolar, ouver erguer pavilhõesreformados paradesanuviar o sobrelotadoespaço letivo. Sim, acantina era em segundamão e obsoletos oseletrodomésticos, maspara nós era uma belanovidade. Passámos,

contudo, algunspercalços, como daquelavez em que quisemosinovar na ementa da ceiade natal e convencemosos nossos fornecedoresa presentear-nos comperus: só que a câmarafrigorífica avariou no fim-de-semana e quando nosdeparámos com asituação tivemos querecorrer ao conselho dossaudosos doutor Valente,veterinário, e esposa,professora HelenaFonseca, para deimproviso mudarmos aementa para o tradicionalbacalhau. Lá se foi asurpresa e o bónus dosfornecedores, que a festaessa foi bem animada eabrilhantada com noitede fado com artistas dacasa, os guitarristasSantiagos, pai e filho, ea timbrada e saudosa vozda Helena Fonseca.

Eram outros ostempos e outro o espíritode família que se vivia naescola: hav ia maiorproximidade e maiordisponibilidade para oconvívio, porque nãohav ia o espart i lhoburocrático que hojesufoca os professores evivia-se em plena euforiarevolucionária, cheia deidealismo igualitário evoluntarismo. Tudo eranovo, então. Hoje estoumais nostálgico efazendo jus à minhapremonição de que aaposentação seria o meupassaporte para aobscuridade, como aindaagora pude constatar,quando do pobrezinhodepoimento a que mereduziram para odocumentário sobre acelebração oficial dosquarenta anos do ensinopúblico em Proença-a-Nova.

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Nova Geração 3

A v alorização dotrabalho, do empenho edo conhecimento é umdos objetivos de todas asinstituições envolvidas noprocesso ensino-aprendizagem dosalunos. Neste contexto,no dia 18 de setembro,pelas 18H00, na EscolaBásica e Secundária deProença-a-Nova, numaparceria entre oAgrupamento de Escolase a Associação de Paise Encarregados deEducação, realizou-se oDia do Diploma eCerimónia de Mérito quecontou com a presençanão só dos vários alunospremiados e finalistascomo também das suasfamíl ias, amigos,professores efuncionários doAgrupamento.

A cerimóniadestinou-se à entrega deDiplomas a todos osalunos que concluíram oEnsino Secundário em2014-15 e à atribuição deprémios todos elesreferentes ao último anoletivo: “Mérito Escolar”para alunos queobtiveram a melhor médiaem cada ano escolar,“Mérito Desportivo” aos

PROF.ª MANUELA NUNESPROF.ª MANUELA NUNESPROF. CARLOS SALVADO

DIA DO DIPLOMA E CERIMÓNIA DE MÉRITOalunos que sedestacaram nas váriasmodalidades do DesportoEscolar e, por último,“Mérito Conhecimento”,aos premiados comdistinção a nívelnacional.

Após umas brevespalavras da Diretora doAgrupamento, professoraMaria João Pereira e doEng.º João PauloCatarino, presidente daCâmara Municipal, foramc h a m a d o s ,individualmente, pelapresidente daAssociação de Pais, Ana

Meneses, os alunospremiados na categoria“Mérito Escolar”, asaber: Maria Rita LopesJacinto, Martim CatarinoMartins, AfonsoRodrigues Cristóvão,Inês Rodrigues Lopes eInês Silva FernandesMatias, do 4º ano; RafaelFaria Dias Pinto Avelar eSara Cardoso Martins,do 5º ano; José MariaPereira Fernandes eLaura André Catarino, do6º ano; Beatriz PitasRibeiro, do 7º ano;Ricardo RodriguesCristóvão e Miguel AndréMartins, do 8º ano; FilipaBelo Morgado Duarte eLuís Miguel MarquesLourenço, do 9º ano;João António NunesFarinha, do 10º ano;Maria Manuel LopesJacinto, do 11º ano;Beatriz Cardoso Dias, do12º ano e, finalmente,Mariana Martins Farinhado ensino profissional.

É de destacar o apoioda União de Freguesiasde Proença-a-Nova ePeral que atribuiu umcheque no valor de 500 €ao melhor aluno do 12ºano, Beatriz CardosoDias, e um chequeprenda no valor de 125 €aos alunos, Filipa BeloMorgado Duarte e LuísMiguel MarquesLourenço, queconcluíram o 9º ano coma melhor média.

Seguidamente, foramentregues os prémios“Mérito Desportivo”, nacategoria de Natação(fase distri tal), aosalunos: Laura André

O PRIMEIRO DIA!

Chegaste criança,Com perguntas desembaraçadas,Com o brilho do futuro a alumiar caminhos!Aqui, na escola da vida,Encontraste a primeira letra, palavra e composição...O primeiro beijo...O primeiro amor...Amigos do coração!Aqui, na escola da sabedoria,Aprendeste a ganhar, perder e compreender!Aprendeste a aprender,Ensinaste a viver!Esta escola leva-a contigo,Na gaveta das memórias,No recanto das histórias,Nas tuas futuras glórias!Leva daqui os sonhosQue um dia te farão brilhar!Leva daqui a criançaQue nunca te deixará parar de sonhar!Porque o sonho brinca com a realidadeE faz o que quer dela...Põe tudo de ti, em tudo o que faças!Um beijo, um abraço apertadinho!Da tua escola!

Prof.ª Ana Rita Ruivo

Catarino (1º lugar 50 mlivres e 50 m costas);Inês Maria Grilo Lobo (1ºlugar 25 m bruços); DiogoMiguel Matias (1º lugar25 m bruços); MariaEduarda Catarino (1ºlugar 25 m l iv res);Guilherme Farinha Alves(1º lugar 25 m e 50 mlivres) e Carolina AndréCatarino (1º lugar nos100 m Costas). Nacategoria de FutsalFeminino Iniciados forampremiados os seguintesalunos: Joana RitaMartins, Andreia TavaresCardoso, Carol inaMendonça Nogueira,Letícia Regina Farias,Celina Morais Cardoso,Maria Eduarda Catarino,Beatriz Dias Cardoso,Ana Carolina Cardoso,Carolina Dias Ribeiro,Mariana Filipa Pinto,

Raquel AlexandraMagalhães, Sara MariaMartins e Jéssica DiasLopes.

O prémio “MéritoConhecimento” foientregue à aluna CarolinaMaria Rodrigues do 8ºano, por ter alcançado o7º lugar no campeonatoIbérico do SuperTmatikde matemática, num totalde 7670 participantes,na categoria B.

A atribuição dosprémios de Mérito foi daresponsabi l idade daAssociação de Pais eteve o apoio da empresaAmbienti D‘Interni queofereceu as placasentregues a todos osalunos premiados.

A cerimónia incluiu,ainda, a entrega dosDiplomas aos alunos queterminaram o ensinosecundário, comdestaque para osDiplomas de Méri to,atribuídos aos alunosque concluíram oscursos científ ico-humanísticos e oscursos profissionais commelhor média. Estesalunos foram,respetivamente, BeatrizCardoso Dias e MarianaMartins Farinha.

Após asformalidades de entregados diplomas, seguiu-seo habitual partir do Boloe o salutar convívio entreparticipantes econvidados.

MÉRITO ESCOLAR - 12º AnoBeatriz Cardoso Dias

MÉRITO ESCOLAR - 4º AnoAfonso Rodrigues Cristóvão

Inês Rodrigues LopesInês Silva Fernandes Matias

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4 Nova Geração

ENTREVISTA CONDUZIDA PELA PROFESSORA ANA MARIA MONTEIROem Entrevista...

CHEF RUI LOPES

O que comias e oque gostavas de comerna infância? Algumareceita te marcou empequeno?

Como sou daMaljoga, concelho deProença, terra de gentehumilde e trabalhadora,tinha de comer de tudo.Gozava da vantagem (quena altura não via dessemodo) do meu pai serpeixeiro, daí ter de comermui to peixe,principalmente sardinhae carapau. Recordo,particularmente, ospeixes assados no forno,principalmente chicharro,que a minha mãe fazia aosábado ao almoço aseguir à cozedura depão. Tenho, até hoje, osabor cravado nas maisbonitas memórias deinfância.

Algum episódio datua infância contribuiupara a tua decisão dete dedicares àcozinha?

Dois episódios, naverdade. O primeiro éque, como lá em casaéramos nove pessoas,sete filhos e os meuspais..., todos tinham umatarefa depois da escola.Eu queria ficar semprena cozinha com a minhamãe. Muitas vezes, eladeixava os ingredientesalinhados, o tacho aolume e, do quintal, davaas orientações para eu ircozinhando, e assim fuiaprendendo umascoisitas. O segundo,mais decisivo, aos trezeanos, dei comigo noRibatejo durante trêsmeses a trabalhar nascampanhas do tomate e

Rui Miguel Nunes Lopes, nasceu emLisboa a 09 de dezembro de 1976. Viveutoda a sua infância e juventude noconcelho de Proença-a-Nova ondefrequentou a Escola Pedro da Fonseca.Licenciou-se em Gestão Turística eHoteleira (2012) pela Escola Superior deTurismo e Mar de Peniche do InstitutoPolitécnico de Leiria. Presentemente,encontra-se a frequentar a licenciaturaem Dietética pela Escola Superior deSaúde de Leiria, sendo consultor degestão, formador nas áreas derestauração, hotelaria e turismo, bemcomo dinamizador de vários workshopsde cozinha, desde 2010.

vindimas e a cozinharpara meia dúzia demarmanjos mais velhosdo que eu que nãosabiam estrelar um ovo.Por amizade, decidimosque eu cozinhava, eleslav avam a loiça, epartilhávamos as contas.Divertíamo-nos e éramosmuito amigos. Foi assim,durante dois anos. Nosegundo ano já levava umfogão a sério e faziaumas coisas maispreciosas.

Alguém na tuafamília tem a mesmaprofissão?

Tenho bons ensaios.A minha mãe é umabelíssima cozinheira. Omeu irmão Rodrigotambém trabalha na área,apesar de maisespecializado em vinhos.

Como foi aceite atua decisão de tededicares aos “pratos”na família e junto dosamigos?

Foi uma decisão tãonatural e progressiva queaconteceu, sem eu darconta. Tem sido semprebem aceite.

Que formação emcozinha recebeste?

Tive como grandeMestre o Chefe AugustoRego, já falecido, doInstituto Nacional deFormação Turística (jáext into). Foi e serásempre, o meu pilarmestre, na cozinha.

Costumas comprar,os ingredientes, tupróprio?

Naturalmente quesim.

Costumas ir aosmercados?

Sou um apaixonadopor mercados. Vousempre que posso,mesmo nas cidades evilas que visito. São umlocal tão popular quantocultural.

O que é maisimportante num prato?

Que surpreenda ocliente e que lhe agradetanto quanto me agradaa mim, no mínimo.

Qual foi o pratomais simples e o maissofisticado quecriaste?

O mais simples quecriei, não fui eu, mas ospescadores da antigaCosta Vicentina. O peixeao sal, a confeção maissimples, del icada epreciosa que fiz até hoje.E fi-lo milhares de vezes,num restaurante que tivedurante quatro anos. Omais sofisticado, foi umfolhado de maça brickcom carne de cabra quefiz há uns anos.

Como é a tua rotinadiária?

Como sou formador econsultor/chef, levanto-me cedo, pelas 7:00,saio de casa um poucoantes da 8:00 e começoa dar aulas às 8:30.Termino pelas 18:00, vouàs compras, cozinho emcasa, corro, prat icoyoga, estudo, leio, ouçomúsica (Rui Veloso,

como agora), caminho aofim de semana, bebovinho (de preferência bome das Beiras e Douro),faço a gestão das minhascozinhas, investigaçãoalimentar e estudoNutrição/Dietética.

Qual o teu pratofavorito?

Adoro um bom peixe,nomeadamente cavala,sarda, chicharro,sardinha. Uma boa cabravelha.

Já tiveste umacidente na cozinha?

Alguns cortes,queimaduras, nada deespecial.

Qual o temperoque mais gostas deusar?

Qualquer ervaaromática ou uma dasmais de quatro dezenasde especiarias do meualforge.

Qual a tua relaçãocom a cozinhamolecular?

Toda a cozinha émolecular.

Conheces algumcozinheiro que nãosaiba estrelar um ovoe elabore pratos muitocomplicados?

Não.

O mais simples játe dificultou algumavez o trabalho?

Temos dias em que

até as coisas maisbásicas nos correm daforma menos positiva.Faz parte do nossoquotidiano. Somospessoas que trabalhampara satisfazer aspessoas, temossentimentos eemoções...

Se qualquer chefdo mundo pudessepreparar-te um prato,quem escolherias?Porquê?

Tenho um certo gostopelo trabalho do JamieOlivier, pois é atrevidocomo eu sempre fui.

Quem cozinha emtua casa?

Eu.

Qual a tua“máxima” nacozinha?

Não há máximas. Nacozinha tudo é possível,dentro do respeito pelaspessoas, pelosingredientes e pelosprocessos produtivos. Amissão é a satisfação docliente e a harmonia daequipa, tudo o resto émuito rigor, trabalhosério, e muitoprof issionalismo eatrevimento.

Achas que mudoualgo na profissão decozinheiro nos últimosanos?

Mudou o cliente queestá mais exigente, eainda bem, e oprofissional hoje tem deser multidisciplinar e nãobasta ter mão para otempero. O cozinheirotem de saber muito demuita coisa: de gestão,de recursos humanos, depsicologia, de Higiene eSegurança Alimentar, deNutrição, de Enologia,de Marketing, deEstatística, ser poliglota,ter uma boa cultura geral,entre muitas outrascompetências... Paraalém da cozinha,pastelaria, padaria... etc!

Como se“cozinha” umcozinheiro?

Não se cozinha... vai-se cozinhando ao longoda vida.

A mãe do Nandinho, para ver como é que eleestava de “boas maneiras”, pergunta-lhe:- Se, sem querer, pisasses alguém o que é quelhe dizias?- Faça o favor de me desculpar.- Muito bem. E se essa pessoa te desse umrebuçado por teres sido tão bem educado?- Pisava-lhe o outro pé...

ANEDOTA

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Nova Geração 5

PROFESSORES E ALUNOS BIOAROMAS

No Dia Mundial daAlimentação, dia 16 deoutubro de 2015,realizou-se uma Iniciativado Projeto EscolaBioAromas, em conjuntocom os nossos parceiros,Câmara Municipal deProença-a-Nova, Centrode Ciência Viva daFloresta e EscolaSuperior Agrária deCastelo Branco, inseridano Plano de Atividadesda Escola.

A VI of icina,dinamizada pelo amigoChef Rui Lopes, contoucom a participação dosalunos que frequentam asala B4 – Sala de Apoioà concretização dosCurrículos EspecíficosIndividuais. A atividadeatingiu os objetivosdelineados: promoção dauti l ização de PAM-Plantas Aromáticas eMedicinais naalimentação, fomentandoa confeção e degustaçãode ementas e docesaromáticos; dando aconhecer o projetoBioAromas; planificandoe organizando todo oprocesso da confeção eamostra dos produtos;estabelecendo relaçõesinterpessoais, partilha eincentivo das atividadespré-profissionais.

O dia começou coma ajuda preciosa dostécnicos e responsáveisdo Centro de CiênciaViv a. O laboratórioconverteu-se numaverdadeira cozinha depreparação de alimentos,para que, à tarde, asiguarias est ivessemprontas a confecionar.

A noite terminou coma sempre animadacavaqueira e partilha deoutros saberes entre ostrinta e seis amigospresentes. Todos semanifestaram agradadospelo sabor eaprovei tamento dasleguminosas, bem comopelas palavras sabedorasdo grande comunicadorque é o Chefe Rui.

Gratos pela amizademanifestada, somos osalunos e professoresBioAromas.

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

VIª Oficina: As Plantas Aromáticas e Medicinais na Alimentação“O VALOR das AROMÁTICAS e das LEGUMINOSAS”

EMENTAAperitivos: legumes palitados com creme

de chícharo, pera abacate e pimentos secose três cremes de grão-de-bico com trêsaromáticas em separado: cebolinho,manjericão ou orégãos.

Sopa: um creme de feijão preto com ramado aipo e tomilho serpão adicionado no final.

Pratos principais, o de peixe: quinoa debacalhau com grão-de-bico, com hortelã, salsae louro (sem o veio). O prato de carne:espetadas de borrego. A sua confeção passoupelos seguintes procedimentos: a carne foimarinada, pelo menos duas horas, com umamistura de iogurte grego natural, paprika,sumo de limão, curcuma, coentros, hortelã,orégãos, salsa, alfazema, poejo, tomilho-limão, sal e pimenta. De seguida, foi grelhadae acompanhada com molho de iogurte gregonatural, 1 colher de chá de mel, 1 colher dechá de mostarda, cebolinho e manjericãopicados, sal e pimenta (ou umas gotas depiripiri).

Acompanhamentos: esmagada debatata-doce assada, com favas sem pele,guisadas com alho ralado, tomate muitopicadinho, tomilho, paprika e cogumelos; umasalada de feijoca com pimento vermelho,pimento verde e pimento amarelo, tomate-cacho, pepino, partidos em rodelas finas.Todos estes ingredientes foram dispostos emcima de beldroegas com f lores decapuchinhas/chagas e pétalas das maravilhas,acompanhados com um molho de amendoim(amendoim torrado triturado com um fio deazeite, manjericão, sal e pimenta).

Pastéis de feijão-frade – confeção eingredientes: o feijão tritura-se, no robô decozinha, com uma cebola e dentes de alho.Obtém-se, assim, uma papa fina e fofa.Adiciona-se, ainda, gengibre ralado, sal e doisovos. Bate-se até quase duplicar de volume.Os pastéis fazem-se com uma colher de inox(tipo pastel de bacalhau ou panqueca, comopreferir) e fritam-se em óleo quente.

Pão de batata-doce com pele, farinha degrão-de-bico, farinha de centeio, farinha detrigo, fermento de padeiro diluído num poucode leite. Tudo bem amassado e aromatizadocom flor de capelas e com sementes deabóbora, de girassol, chia… As bolinhasindividuais vão cozer no forno.

Bebida fresca: -”A Medronhada” commedronhos triturados e coados, sumo de limãonatural e manjericão muito picadinho, raspade limão e tomilho-limão.

Sobremesa: brigadeiros de alfarroba. Asbolinhas são envoltas em guarnições com:sementes de sésamo, amendoim ou pistáciostriturados e paprika fumada - ficam deliciosasà vista e ao palato! Coalhada de leite de cabra,com diospiro e mel, polvilhada com pistáciosou amendoim triturados; e, no final, hortelã-pimenta picadinha.

Para recordar descreve-se a ementa.

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6 Nova Geração

Como já é habitual,cumpre-se a tradiçãonesta escola, com acomemoração do dia doHalloween e a realizaçãode uma atividade alusivaà data. Assim, nasemana de 26 a 30 deoutubro, os alunos doagrupamento do 2º e 3ºciclos andaram muitoatarefados a decorar asportas das salas de aulados diferentes edifíciosda escola, pondo o seuengenho e criatividade àprova. Foi promovido umconcurso com vista aselecionar a porta mais

HALLOWEEN ROCKS!

“arrepiantemente” genial,do qual resultaram doisgrandes vencedores,correspondentes à portaB5 do 2º ciclo,pertencente à turma 5ºAe, a porta C8 do 3º ciclo,pertencente à turma 8ºB.

É de recordar queesta tradição remonta aoperíodo celta, maisprecisamente de umritual praticado pelosdruidas, int i tulado“Samhain” que marca ofinal do verão e o princípiodo inverno, ou do períododo ano relativo às trevas.Acreditava-se que, nessanoite de festa, as almasdos parentes defuntosdesciam à terra parapassear entre os vivos.Daí, resultaram algumastradições, como porexemplo, as pessoasmascararem-se compeles de animais paraque as almas, ouespíritos dos defuntos,não os reconhecessem eos levassem para o outromundo. Existia atradição ainda deacender fogueiras nessa

PROF.AS MANUELA NUNES E ROSA ROQUE

noite, para atirar nelas osossos dos animaissacri f icados e, aomesmo tempo, aspessoas aproveitavampara dançar e contarhistórias.

Os al imentospagãos tradicionais doSabbat Samhain erammaçãs, tortas deabóbora, avelãs, bolospara os mortos, milho,sonhos e bolos deamoras si lv estres,cerveja, sidra e chás deervas que alguns delesainda hoje se mantêm.

Atividades...

Que maravilha! Comohá dois mil anos, Jesusvolta a nascer para nós!Vem partilhar connoscoeste nosso v iver, osnossos caminhos, asnossas casas, a nossavida! Por Ele tudo mudou:nós, o nosso mundo, anossa história, asnossas coisas. Veio paraestar connosco.Escolheu os pobrescomo amigos. Aos ricos,despediu de mãosvazias, porque se calharjá tinham tudo e nãotinham tempo para ouvirum pobre galileu, filho decarpinteiro. A sua voz eos seus gestose n t u s i a s m a r a m

JESUS NASCE PARA TODOSmultidões. Não deixavaninguém de fora, fosseele pescador, mulher dopovo, leproso, cego,coxo, louco, criança,jovem ou idoso. Todosdesejosos de estar comEle, de ouvir as suaspalavras e de aprenderum caminho novo nastormentas da vida decada um.

E esse Jesuscontinua a dar que falar.Continua a fazer dassuas e a nascer todos osanos, porque nos amamuito. Mesmo que noscuste acredi tar, Elecontinua a sorri r, aabraçar, a acolher e aamar, sempre que

sorrimos e abraçamoscom amor. Quem sabese não chegou a tua horae a tua vez de, como ospastores na noite donascimento, seres tu aanunciar que em Belémnasceu um Menino queé o nosso Salvador! Elevem para trazer afelicidade a todas aspessoas e a paz a todaa humanidade.

Feliz Natal!

ALUNOS E PROFESSORES DE EMRC

O que levou aComissão de Proteçãode Crianças e Jovens deProença-a-Nov a arealizar uma ação acercado ASSOCIATIVISMO –PROMOTOR DE VIDASAUDÁVEL? Foi, ir aoencontro dos jovens pois,em muitas aldeias, é oúnico espaço que têmpara se reunir e ocuparos tempos livres.

Num concelhomarcado por problemasde despovoamento ecom uma grandedispersão populacional,são mui tos osaglomerados em que nãohá qualquer serv içopúblico oue s t a b e l e c i m e n t ocomercial. À falta deoutros serviços de apoioe que sirvam de ponto deencontro da população,são as associações quecumprem tantas vezes amissão de agregar ascomunidades.

Neste contex to,importa refletir sobreeste papel dasassociações napromoção de estilos devida saudáveis, no reforçodos laços desol idariedade entregerações e entrepopulações e, emconsequência, naprevenção de situaçõesde risco que possam pôrem causa o bem-estardos mais vulneráveis,nomeadamente, criançase jovens.

Do desporto àsfestividades, passandopor apoio a atividades deformação promovidas poroutras entidades, as

ASSOCIATIVISMOPROMOTOR DE VIDA SAUDÁVEL

PROF.ª DEOLINDA CARDOSO

associações sãoessenciais para manteras comunidades vivas eativas, contribuindo parainterl igar di ferentesgerações e para reforçara coesão social. Assedes substituem, emmuitas localidades, oscafés que deixaram deser v iáveis,financeiramente. Tornam-se espaço de convívio e,dessa forma, contribuempara combater oisolamento, um risco empov oações commoradores dispersos eenvelhecidos.

Importa, por isso,pensar de que forma podeapoiar-se e valorizar-se oa s s o c i a t i v i s m o ,permitindo, assim, queesse papel continue aser cumprido. Deixarenf raquecer asassociações será, emmuitos locais, perder oúltimo polo agregadordas pessoas edinamizador deiniciativas locais.

Sabemos, contudo,que é difícil manter asassociações ativas. Emcomunidades pequenas,é redobrado o esforçoque se exige a quemparticipa, pois integrar osórgãos locais de umaassociação é um gestoque pressupõe grandedisponibilidade de tempo,generosidade e, nãoraras vezes, sacrifício. Odesempenho dessescargos deve serreconhecido e valorizadona componente voluntáriae solidária que envolve.

Promover iniciativasem rede, apoiando o

trabalho tantas vezessol itário destesvoluntários, é essencialpara ev itar adesmotivação e paramultiplicar boas práticas.Incentivar a partilha deexperiências, promover aformação de dirigentes,estimular o diálogo eesclarecer dúvidas quesurgem no decurso daatividade são algumasdas missões com asquais os organismosoficiais podem contribuirpara a v ital idade doassociativismo.

Ao escolher estetema para esta sessão,a Comissão de Proteçãode Crianças e Jovenspretende contribuir paraesta reflexão em torno dopapel do associativismo.No final dos trabalhos,teremos com certezapistas para melhorcompreendermos ocaminho a percorrer paraque as associações semantenham v ivas ecapazes de desenvolvera t i v i d a d e sautossustentáveis.

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Proença-a-NovaContactos:Telefone 274.670.000 - Telemóvel 939.274.247 - Fax 274.672.697e-mail: [email protected] - GNR: 274.672.667

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Nova Geração 7

Atividades...

A “Fiesta Nacional deEspaña” ou “Día de laHispanidad” marca acomemoração doaniversário doDescobrimento daAmérica, a 12 deoutubro de 1492, porCristóvão Colombo, emrepresentação dos ReisCatólicos de Espanha.

Todos os anos, a 12de outubro, celebra-seum desfile militar, na“Plaza de Colón”, emMadrid, ao qual assistea Famíl ia Real e os

“El español en el mundo de los abanicos”

representantes maisimportantes de todos ospoderes do EstadoEspanhol.

Este dia celebra-seem muitos países latino-americanos e, em cadaum deles, podeencontrar-se umadenominação própria:

México eColômbia: Día de laRaza;

Venezuela: Día dela ResistenciaIndígena;

Chile: Día del

Descubrimiento deDos Mundos;

Uruguai: Día de lasAméricas;

Perú: Día de losPueblos Originarios ydel DiálogoIntercultural;

Ecuador: Día de laInterculturalidad;

Bolívia: Día de laDescolonización;

Argentina: Día de laDiversidad CulturalAmericana.

Como já vai sendotradição, na Escola

LA PROFE, ANA RITA

Básica e SecundáriaPedro da Fonseca, estedia não passoudespercebido.

Os leques cheios decor, com cenas detouradas, lindas flores ouassociados ao flamenco,são o “recuerdo” típicopara o turista que visitaEspanha. Assim, lançadoo desafio, os alunos deespanhol do 3º cicloelaboraram ou decoraramvinte e um “abanicos”com temas relacionadoscom os países de língua

of icial espanhola.Expostos na Bibliotecaentre 12 e 16 de outubro,“El español en el mundode los abanicos” coloriua Biblioteca Escolar,lembrando a diversidadecultural do espanhol nomundo!

Os “abanicos” maisoriginais, escolhidospelas professoras deeducação v isual eeducação tecnológica,foram: o “abanico” dasHonduras, elaborado porum grupo de alunas do

7ºA: Mariana Sebastião,Maria Ana, Inês, Joana eLaura Catarino; o“abanico decorado comas cores do Equadorpertencente à Matilde,Margarida Lino, Tatiana eTomaz Sequeira do 8º Be o “abanico” cubanoelaborado pela BeatrizSerrano, BeatrizCardoso, Mariana e Vítordo 9ºC.¡Enhorabuena a todos

los estudiantes deespañol por su

creatividad!

“ABANICO” DAS HONDURAS “ABANICO” DO EQUADOR“ABANICO” DE CUBA

O Gabinete deInformação e Apoio aosAlunos (GIAA) orienta osdiscentes na resoluçãode problemas escolarese pessoais.

Este espaço assumeduas vertentesessenciais: um espaçode atendimentoindividual, onde se podedialogar, esclarecerdúv idas, apresentarproblemas oudificuldades e mediarconf l i tos; um focodinamizador deatividades suscetíveis deenv olver uma partesignif icativa dacomunidade escolar.

Tem como objetivos:proporcionar aos alunos,nos seus tempos livres,momentos alternativos deformação cív ica ecul tural ; orientar osjovens para a tomada dedecisões conscientes eresponsáv eis; darresposta às principaisdúvidas dos jovens naárea da sexualidade,

DINAMIZAR O GIAAPROF.ª FILOMENA DIAS

consumo des u b s t â n c i a s ,alimentação e outrosproblemas relacionadoscom a adolescência;promover a educaçãopara a cidadania e ointeresse dos jovens pelodebate de temas deatualidade.

Uma das formas deconcretizar estesobjetivos passa pela

frequência e participaçãoem ativ idades doGabinete de Informaçãoe Apoio aos Alunos, àsquartas-feiras das 13.55às 15.40 na sala FT2 dobloco F. Este gabineteconta com a colaboraçãodos SPO, CPCJ,Associação de Pais eEncarregados deEducação e Técnicos deSaúde.

O dia 9 de dezembrode 2015 foi um diabastante dinâmico nanossa escola. No âmbitoda comemoração do DiaInternacional dos DireitosHumanos, o ClubeEuropeu preparou váriasativ idades queenv olveram alunos,p r o f e s s o r e s ,funcionários, e, até, aassociação de pais eencarregados deeducação.

A n t e r i o r m e n t e ,tinham sido distribuídascartolinas, que foramdecoradas de acordocom os Direi tosHumanos e fitas de seda,onde se escreveramfrases alusivas a estemesmo tema, para alargada de balões.

Ao meio-dia desteimportante dia, reunimo-nos todos no campo dejogos da escola, onde asfrases das fitas foramlidas, cada uma foi atada

Dia Internacional dosDireitos Humanos

FILIPA DUARTE, 10ºB

a um conjunto de balõescoloridos (previamentecheios com hélio) e,depois de uma contagemdecrescente, foramlançadas para o céuacompanhadas deaplausos.

As professorasresponsáv eis pelaativ idade f izeramquestão de informar ospresentes acerca da“Maratona de Cartas”disponível, na BibliotecaEscolar, pet ições erespetivos abaixo-assinados. Tratam-se decasos de pessoas aquem os Direi tosHumanos foramnegados, e que precisamda nossa ajuda paraserem libertadas. Todospodemos contribuir coma nossa assinatura paradefender estas causas.

Os cartazes, criadoscom muita imaginação,foram expostos no bardos alunos, assim como

frases inspiradoras dep e r s o n a l i d a d e simportantes, que estãoespalhadas por toda aescola, bem como umaexposição de cartazessobre o trabalho infantil.

O Clube Europeuempenhou-se bastantena organização deste diae espera que todos deletenham desfrutadodevidamente. Obrigadopela vossa participação!

- Clube Europeu -

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8 Nova Geração

Coordenação do Prof. Jorge Lourenço

NOTÍCIASNo dia 11 de

novembro de 2015, aescola part icipou naprimeira eliminatória daXXXIV edição dasOlimpíadas Portuguesasde Matemática, numainiciat iva da SPM –Sociedade Portuguesade Matemática à qual aEscola tem aderido aolongo dos anos.

Na categoria Júnior(6º e 7º anos),participaram doisalunos, f icando, emprimeiro lugar, AfonsoRibeiro (7º B) e, em

segundo lugar, RafaelAvelar (6º B). Nacategoria A (8º e 9ºanos), participou a alunaInês Lobo (8º A). Nacategoria B (10º, 11º e12º anos), participaramoito alunos, tendo ficado,em primeiro lugar, osalunos: João Farinha(11º A) e Luís Lourenço(10º A).

Os primei rosclassificados, em cadauma das categorias,ficarão apurados para a2º Eliminatória que serárealizada, no dia 13 de

janeiro de 2016, em locala designar pela SPM.

A resolução dasprovas pode serconsultada no “site” http://www.spm.pt/olimpiadas/

Os nossos parabénsa todos os participantes.

Exercita a tua mente…

5- Coloca os númerosabaixo nos círculos vaziosde modo a que a soma dosvértices de cada quadradoseja 100.

1- Escreve o número que faltaem cada espaço vazio, sabendoque é o resultado da média dosdois números que se encontrampor cima.

2- És capaz de preencher asquadrículas com o ? ,tendo emconta que o triângulo vale 8 e opentágono vale 6?

3- És capaz de passar daprimeira f igura à segundamovendo apenas 8 fósforos?

4- Coloca dentro do quadriculadoas peças do puzzle numérico deforma a que o resultado da somaesteja correto.

A semelhança deanos anteriores, o Atelierde Matemática funcionaàs quartas-feiras, das13h55 às 15h40, na salaB7. Este espaço foicriado sob proposta dosdocentes do grupo 230que lecionammatemática, com oobjetivo de, através deatividades lúdicas, tornara disciplina mais atrativae desmist i f icar oanátema que,habitualmente, recaisobre a mesma,tornando-a poucoapetecível para muitosalunos e, desta forma,agravando os seusproblemas deaprendizagem.

O Atelier conta coma presença de doisdocentes que assegurama utilização correta doespaço e dos materiaisdisponíveis e que,f undam enta lm ente,apoiam os alunos narealização dasa t i v i d a d e s .Progressivamente, esteespaço tem-setransformado num localonde um númerocrescente de alunos

PROFESSORES EMÍDIO DIAS E LEONEL FARINHA

ATELIER DE MATEMÁTICAprocura consolidar osseus conhecimentos,esclarecendo dúvidas erealizando atividades dee n r i q u e c i m e n t opreparadas pelosdocentes. O novoprograma de Matemática,mais exigente e arealização da prova finaldo 6º ano terãocontribuído para reforçaresta componente de salade estudo do Atelier. Afrequência é bastantesignificativa, tendo emconta que em cadasessão têm participado,em média, mais de 20

alunos. Dentro do horárioreferido, os alunosescolhem o que lhesconvém, atendendo aque participam noutrasativ idades/clubes emfuncionamento naEscola.

Pensamos que ofuncionamento desteespaço tem sido umamais-valia para muitosalunos, na medida emque consolida as suasaprendizagens, promovea socialização e contribuipara uma comunicaçãomais fácil e distendidacom o professor.

Uma formiga a passar a linha docomboio entala um pé, depois deum esforço e a ver o comboioaproximar-se desiste e diz:

ANEDOTA

- Que se lixe, se descarrilar, descarrilou...

ADIVINHA

Resposta:'Não contes mais histórias que eu já estou cheio de problemas'

O que será, que será, que o livro de Portugu-ês disse ao livro de Matemática?

Visite a nossa página na internet em:

www.aeproencaanova.pt

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Nova Geração 9

MARIA ANA VALENTIM, 7ºA

Há muito tempo queeu tinha um sonho...Sempre sonhei ir a Martee, finalmente, soube queera desta vez que eu iaconseguir i r a Marte.Mas vão ver como vai sera minha v iagem aoplaneta Marte. Construíum pequeno foguetão,com pequenas peças demetal que o meu paitinha na sua garagem. Aolado do banco docomandante, havia umoutro lugar pois, porqueir a um planeta sozinha,não tinha graçanenhuma. Agora só mefalta decidir quem vaicomigo. Eu convidei umaamiga minha para ircomigo, a Leonor, que éa minha melhor amiga eadorou essa ideia de ir aMarte mas, para alémdisso, a Leonor tinhafatos espaciais.Combinei tudo com aLeonor o dia, a hora, etc..

Marcámos para o dia14 de junho. Decidimosaquele dia porque tinhadado uma notícia noTelejornal a dizer que,nesse dia, doisastronautas iam a Martee nós queríamos ver ascaras deles quando nosvissem também lá.

Quando os nossospais estivessem a dormirsaíamos de casa semfazer barulho e lá íamosnós para Marte.

Ao princípio, tivemosalguns problemas porqueo foguetão não descolava

NATALNatal, NatalGosto muito do NatalNão sei porquê!Mas sei que é muito especial!

Para o Pai Natal,Dar presentes a toda a gente,Não é preciso ser“burro” ou “inteligente”.

Temos de dizer:

“Querido Pai Natal,Não se esqueça de ninguém!Seja “rico” ou seja “pobre”,O velhinho sempre vem.”

Natal, NatalNão tem início nem final,Está em qualquer um,Não há festa igual!

Temos de dizer:

“É Natal, é NatalSempre que alguém quiserÉ Natal. É NatalNum momento qualquer!!”

Alexandra Cabral, 5ºA

A MINHA VIAGEM AO PLANETA MARTE

mas eu tentei e tentei etentei ainda mais e láconsegui que o foguetão,finalmente, descolasse.

Quando chegámosfoi inacreditável e eu nemqueria crer queestávamos, mesmo, emMarte.

Foi espetacular,aquela sensação deconcretizar o meu sonhoque há muito queriarealizar.

F i n a l m e n t econsegui.

-Vamos explorarMarte, Leonor? – disseeu.

-Sim, vamos, podeser que encontremos osdois astronautas quevinham hoje explorarMarte.

E lá fomos nósexplorar Marte.

Não sabíamos o queíamos ver nem o queíamos fazer.

Porque em Martepode fazer-se muitacoisa, acreditem ou não,mas é verdade.

Achas que hámesmo vida em Marte?– perguntei eu.

-Não sei mas eramui to bom se nósdescobríssemos que hávida em Marte.

-Pois era.-Mas há vida em

Marte!-Quem é que falou?

Foste tu Leonor? –perguntei eu.

-Eu? Não, eu nãofalei – disse a Leonor.

-Então, se eu nãofalei, se tu não falaste,quem é que falou?

-Fui eu que falei –disse uma v ozmisteriosa.

-Eu, quem? –perguntei eu.

-Eu, aqui em baixo.-O que és tu? –

perguntei eu.-Eu sou uma Árvore.-Uma árvore? Não és

muito pequena para seruma árvore? – disse aLeonor.

-Sim, sou, mas émesmo assim. Na Terra,as árvores são grandese dão frutos mas, aquiem Marte, não é assim.

-Ai não? Então comoé? – perguntei eu.

-São muitodiferentes, mas sentem-se para não secansarem.

-Posso fazer-te umasperguntas? – disse eu.

-O que lhe v aisperguntar, Maria? – falou-me a Leonor ao ouvido.

-Umas coisas –disse-lhe eu.

-Então, o que mequeres perguntar? –interrompeu a árvore.

-Eu gostava de sabero teu nome ou, tu nãotens nome?

-Tal como tu, eutambém tenho nome. Eusou a árvore Margarida.E tu chamas-te Maria ea tua amiga chama-seLeonor.

-Como sabes osnossos nomes? –questionou a Leonor.

-Porque vos ouvifalar há pouco quandodisseram os vossosnomes – disse aMargarida.

-Margarida, tu nãopareces muito umaárvore, pareces mais tiporosa presa a um robô.Mas porque é que estáspresa a um robô,Margarida?

-Experiências. Unsastronautas trouxeram-me para aqui com umasamigas minhas para verquanto tempo é que nós

vivíamos dentro destesrobôs e, uma vez porano, vêm cá para vercomo estamos.

-Onde é que estãoas tuas amigas é que eunão vejo? – perguntou aLeonor.

-Elas estão lá paratrás, é normal que não asvejas.

-E então, como é quetu sabes que há vida emMarte?

-Bem, porque vivoem Marte e já vi cápessoas sem seremastronautas.

-Mas diz-me umacoisa – como é que tufalas?

-Sabes, mesmo,muita ciência!

-Não nos queresmostrar Marte? –perguntou a Leonor.

-Eu posso mostrar-vos mas, aqui, não hánada de especial.

-Nada de especial?Tu acabaste de dizer quehavia vida em Marte-disse eu

-E eu gostava de veressas pessoasmisteriosas que andamem Marte, aliás, eu e aminha amiga Leonor queestá a adorar as tuashistórias – disse eu.

-Não sei se vocêsvão conseguir ver essaspessoas misteriosas.

-Então porquê? –perguntei eu

-Então porque sãomuito t ímidas mas,tenham esperança, podeser que vocês vejamessas pessoasmisteriosas.

O tempo foipassando e a Margaridaestava sempre a contarhistórias das pessoasmisteriosas e só meapetecia ver aquelaspessoas misteriosascom umas histór iasfantásticas.

De repente, eu viro-me e digo:

-Leonor, olha ali estáuma das pessoasmisteriosas.

-Pois está, vocêstiveram esperança e

conseguiram ver umadas pessoas misteriosasque queriam – disse aMargarida.

-Oh, foi-se embora.-Bem, adorámos

estar em Marte mas estána hora de irmos. Se osnossos pais acordarem enão nos virem na Terra,vão ficar muito chateadosalém de preocupados.

- P e d i m o s - t edesculpa, Margarida, nósprometemos quevol tamos. Nunca teesqueceremos.

Entrámos no

foguetão, a dizer adeusà Margarida. Foi umaviagem muito longa maslá chegámos com aoportunidade de verasteroides. Tinha medoque algum nos atingissemas correu tudo bem.

Quando chegámos àTerra, fomos para asnossas casas dormir.

No dia seguinte, eu ea Leonor, f icámosbastante tempo a falar danossa av entura eprometemos nunca maisesquecê-la.

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10 Nova Geração

PROF.ª ISABEL FERNANDES

Por iniciativa doMunicípio, Proença-a-Nova comemorou 40anos de escola pública,com o II Encontro deprofessores, alunos efuncionários do EnsinoPreparatório eSecundário, no passadodia 5 de dezembro, nosatuais Paços doConcelho.

A cerimónia iniciou-se com o descerramentode uma placa na entradaprincipal do edifício sededa Câmara. Seguiram-sevárias intervenções,nomeadamente doPresidente da Autarquiae antigo aluno, JoãoPaulo Catarino, da atualDiretora do Agrupamento,Maria João Pereira, doex-Presidente e ex-Professor da EscolaPedro da Fonseca,Daniel Catarino queapresentou uma resenhahistórica sobre o Ensino

40 ANOS DE ENSINO PÚBLICO

Público Of icial noconcelho. A sessãoprosseguiu, com otestemunho de umaant iga aluna, CarlaSaragoça, e da atualrepresentante dos alunosno Conselho Geral, LauraDias que, gentilmente,nos cedeu excertos doseu discurso:” (…)Frequento esteagrupamento há 12 anos.12 anos não são 12 diase, por isso mesmo, foiaqui que eu e os meuscolegas aprendemosprincípios fundamentaisque nos fizeram crescerenquanto alunos,cidadãos, homens e

mulheres. Posso afirmarque nesta escola secultivam valores que jáentraram em “desuso” emmuitos locais, tais como,o companheirismo, aentreajuda, o respeitopelas regras daeducação e o espíritocrítico.

Se em certasocasiões o sermospoucos é umadesvantagem (ser adeptodo futebol clube do Portoem Proença é umadelas), o pertencermos aesta escola é uma mais-val ia. Somos umaespécie de família dostempos modernos, naqual os professorespassam mais tempoconnosco do que nóscom os nossos pais,aturam as nossas birrase maus humores e sãoos nossos confidentes.Os funcionários tratamdas nossas “dores de

cabeça” e consolam-noso coração; e até osnossos colegas estãopresentes nas vitórias enos sucessos, bemcomo nas derrotas. Acumplic idade é umaconstante, até no quetoca a encobrir osnossos erros.

Ser a última a discursar,permit iu-me ouvirhistórias extraordináriasque se passaram nocolégio antigo. Perceboas saudades que muitossentem daquelestempos, também eu umdia as irei sentir, pois serestudante é o melhor

tempo da nossa vida.Infelizmente, eu sou dotempo das escolas comgrades e com portões,tão diferente da escola /colégio, comocar inhosamente éconhecido e no qual nosencontramos. Estas

duas realidades, tãodiferentes, levam-me aconcluir que ao longodestes 40 anos tantacoisa mudou no ensino.Mas uma coisa temosem comum, gostamosde Proença e da nossaescola, chame-se elaagrupamento ou colégio.Cresci a ouvir históriasde episódios que aqui sepassaram, tão diferentese, no fundo, tão iguais àshistórias da escola ‘debaixo’.

(…) Hoje somoschamados à Direção daprofessora Maria Joãopara participarmos nasdecisões relacionadas

com a escola. A escolade hoje é uma escola naqual a opinião dos alunostambém conta, tambémtemos uma palavra adizer.

(…) Por outro lado,podemos orgulharmo-nos dos professores quetemos, muitos delesfazem muitosquilómetros todos osdias para nos vir ensinar:são bons profissionais,bastante preocupados,empenhados no nossosucesso, exigentes eorgulhosos das nossasvitórias. Temos uma boaescola e bonsprofessores que nosprepararam para o futuro.Como alunos, temos odever de levar o nome deProença e doAgrupamento, cada vezmais longe, ou seja:temos de seguir oexemplo de muitos ex-alunos e professoresaqui presentes que

dignificaram a nossaterra e a nossa escola ede certeza que muitosoutros, no futuro,também o farão.

Não posso terminarsem referir a boa relaçãoexistente entre a escolae o poder local (CâmaraMunicipal e Juntas deFreguesia do Concelho),da do que, sem os seusapoios, nunca seriapossível a realização demuitas atividades queproporcionaram a todos

os alunos do concelho,vivências, que de outromodo, não seriampossíveis. Quem não selembra das visitas deestudo a Londres, aParis, a Madrid, de tantasvezes que sujamos oauditório com pipocas,das experiências quefizemos no centro deciência viva, dosmergulhos que demos napiscina, dos desportosrealizados no pavilhão,das vezes que fizemosbarulho nos autocarrosnas idas a Lisboa etantas outras.”

A efeméride incluiu,também, uma sátira aalguns professores,fazendo rev iver assaudosas récitas definalistas do passado euma visita à exposição,alusiva aos 40 anos deEnsino Público, a qualintegrava os nomes dopessoal docente, nãodocente e alunos em1975/76 e as fotografiasde todos os 7.º anos,desde 1981/82. Oencerramento culminounum jantar convívio noHotel das Amoras.

Tendo em conta oexcelente historial destaescola, em termos debom ambiente entre acomunidade educativa,resolvemos saber aopinião de alunos,a s s i s t e n t e sadministrativos eoperacionais, ex-presidentes eprofessores, a fim decompararmos o passadocom o presente. Aqui vãoalguns testemunhos:

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Nova Geração 11

Professor Miguel:“Fiz o ensino primárioantes do 25 de Abril de74. Iniciei no famosoFevereiro de 76 e,durante os sete anos,esta foi a minha escola.”Recordações: “Oscorredores, o jogo despiry-ball (bola atadacom corrente num posteque tínhamos de enrolar);jogo do alho no ginásio;a sala do laboratório comas carteiras inclinadas eas famosas sandes desalsicha.” Diferençasentre passado presente:“O respeito dos alunosmais novos aos alunosmais velhos e o estatutode liberdade que nos erai n c u t i d oresponsabilizava-nos.”

Jorge Martins,A s s i s t e n t eAdministrativo doSASE: “Frequentei estaescola durante oito anos,do 5.º ao 12.ºano. Forambons e excelentes anos,pois havia ‘mais’liberdade, outro tipo debrincadeiras, maisamizade e, acima detudo, mais respeito pelosfuncionários, professorese pais.” Quando o Jornalo questionou sobre asensação de trabalhar namesma escola ondeestudou, o entrevistadorespondeu: “Sentialguma nostalgia. Noinício foi estranho,porque nunca penseiestar do outro lado, mastem sido gratif icanteassistir à evolução dosalunos, do meio e dosmétodos de trabalho.”

Cristina Dias,A s s i s t e n t eO p e r a c i o n a l :“Frequentei a “escola decima” do 5.º ao 12.º ano.Tenho saudades dasdeliciosas sandes desalsicha, simples eduplas. As pioresrecordações são da filada cant ina na rua.Atualmente, asinstalações sãomelhores”.

Adriana Sousa,aluna do 8ºB:

“Vim de Viseu eestou a frequentar aescola pela primeira vez.Os espaços sãoagradáveis. O ensinoaqui é mais exigente,mas é melhor parapreparar os alunos paraa vida profissional.”

Mariana Casimiro,aluna do 8ºB:

“Gosto muito daescola, pois tem muitoespaço e os assistentesoperacionais dão-nosmuito apoio. Osprofessores são umbocadinho exigentes.”

Rita Avelar,Delegada de Turma do12ºA: “O ensino ébastante adequado,exigente na medida donecessário. Osprofessores tentam tirarpartido do melhor dosalunos, fazem com quenos esforcemos aomáximo, pararentabilizarmos o nossopotencial. O ambiente naescola é decompanheirismo, poisnunca vi grandesquezílias. Tantoprofessores como alunose assistentesoperacionais eadministrativos dão-setodos bem e tentamajudar o próximo”.

Maria Marques –Chefe dos ServiçosAdministrativos eElvira Farinha -Tesoureira:

“Exercemos funçõesna escola pública desde1974. Quandocomeçámos, era tudomanual, agora está umpouco mais facilitadoporque temos outrosapoios; por outro lado,não havia tanto controlocomo atualmente.”

Prof. António Silva

(NG) - Quantos anostrabalhou nestaescola?

(AMS) - Comoprofessor lecionei desdenovembro de 1976 asetembro de 2014. Pelomeio, em 1983/85, estiveem Tomar, na SantaMaria do Olival, a fazer aprofissionalização emexercício, vulgarmentechamada estágio.

Além das aulas,exerci quase todos osoutros cargos que podemser exercidos por umdocente: diretor deturma, delegado dedisciplina, coordenadorde grupo e departamento,conselho pedagógico,formador, corretor deexames, conselhoadministrativo, conselhodiretivo... Neste últimocaso, fui secretário emvários mandatos epresidente nos anos de1994 e 1995.

Já agora, permita-se-me recordar que tambémfui aluno no ant igoexternato diocesano. Foinos distantes anos de1969 a 1972, na área dashumanidades, no 1.º e2.º ano do CursoComplementar. Aquiloque hoje chamaríamos o10.º e 11.º ano.

(NG) - Destes anosrestaram saudades dosprimeiros e mágoasdos últimos?

(AMS) – Não soupessoa de mui tassaudades nem degrandes mágoas. Àsvezes, aparecem masvoam depressa. Assaudades prendem-semais com um tempo emque era novo, com tudoo que de bom esseestado nos dá, do que

com as v ivênciasprofissionais. Mágoas?Não serão bem mágoasmas desilusões. E agrande desilusão é ver ocaminho que a carreirade professor percorreuno sentido da burocraciae da relevância doacessório, em prejuízodo essencial, que sepassa na sala de aulacom os alunos. E poraqui me fico…

(NG) - O quediferenciava estaescola das outras?

(AMS) – Não sei sea escola tinha uma“marca” própria que adiferenciasse das outras.Tinha bom ambiente.Mas isso há mui tasoutras que tambémcultivam. Tinha bons emaus alunos, geralmentedisciplinados e humildes.Mas o mesmo aconteciacom muitas outrasescolas dos meios ruraisonde as famílias aindaolhavam para a escolacomo um instrumento deascensão social para osseus f i lhos. Todav ia,quero relembrar que, sede alguma forma haviauma marca distintiva, elaseria a grandesol idariedade ecompanheirismo entre ocorpo docente. Talvezfosse resultado dasatribulações, então aindade memória recente, doprocesso de oficializaçãodo ensino e também pelofacto de o corpo docenteresidir em Proença-a-Nov a. É que ostransportes daquelesanos eram maiscomplicados…

(NG) - Pode relatarum episódioengraçado que tenhavivido?

(AMS)- Ocupava oespaço todo a relatarepisódios engraçados.Apenas dois.

Quando fui colocado,em Novembro de 1976,fui o último professor deHistória desse ano. Jánão havia horários deHistória. Restava um deIntrodução à Política,disciplina também dacompetência dosprofessores de História.Ninguém o querialecionar dev ido aos

problemas políticosderivados daoficialização do ensino.Os professorescolocados peloMinistério da Educaçãoeram consideradoscomunistas pelacomunidade e era“perigoso” lecionar umprograma com bastanteinspiração de esquerda.Quem usasse barbacrescida poderia terproblemas acrescidos,como era o meu caso.Dava ares de Fidel…Dev o dizer que meconsegui manterequilibrado e que não tivequalquer problema. Aquipara nós, julgo que odevo ao Lucas Pires que,na altura, era umprestigiado professor daUniversidade de Coimbrae dirigente do CDS;usava barbas crescidase t inha algumasparecenças f ísicascomigo. Eu usav a-ocomo argumento paradesmontar a crença deque todos os barbudoseram comunistas…

T a m b é minteressante foi um mitoque se criou a meurespeito aquando darealização de testes. Nosprimeiros tempos, nãome preocupavademasiado que os alunoscopiassem. Controlava asituação mas semgrande rigor. Na verdade,nunca tive vocação parapolícia. Enquanto osalunos respondiam àsquestões, geralmenteaproveitava para ler ojornal diário que, naépoca, era de tamanhogigante e que, durante odia, andava dobradodebaixo do braço.Acontecia que, noscantos das dobras, abria-se um buraco naturalque, quando na sala ojornal ficava aberto àfrente da minha cara,dava a impressão quepoderia ser paraespreitar. Era isso que osalunos pensavam e nãocopiavam. Começou acorrer que o buraco nojornal era propositado eque era por lá que euv igiava o copianço.Garanto que não e quenão me tinha apercebido,mas nunca desmenti…

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12 Nova Geração

DANIEL CATARINO - EX-PRESIDENTE E PROFESSOR DA ESCOLA PEDRO DA FONSECA

Novos universitários no 40º aniversário doensino oficial - Escola Pedro da Fonseca

Mais um ano letivoterminou (2014/15) e osalunos que no anoescolar 2012/13iniciaram o ensinosecundário e que oterminaram no verãopassado candidataram-se em setembro eoutubro à 1ª e 2ª fases doacesso ensino superior,superados os exames de12º ano. Desta vez, aárea da Saúde ocupou o1º lugar na ordem daspreferências com oitoalunos nas diversasvalências, seguindo-seas engenharias comquatro alunos eigualmente o Desportocom outros quatro. Emterceiro lugar, vêm oDireito e a Psicologia,cada curso com doisalunos, e depois, comum aluno, cursos comoGestão, Marketing,Academia Nav al,Relações Internacionais,Agronomia, GestãoBancária.

Eis os novoscaloiros: “AndreiaMartins Cardoso –Psicologia; AdrianaAntunes Martins –Enfermagem; AndreiaGonçalves Cristóvão –Fisioterapia; BeatrizCardoso Dias –Engenharia Física eTecnológica; CarolinaMorgado Tavares –Prótese Dentária;Catarina FernandesTavares – Psicologia);Cristina CardosoLourenço – Terapia daFala; Davide SobreiraMartins – Treinodesportiv o; DiogoMartins – CiênciasMili tares de MarinhaNaval; Duarte RibeiroTav ares – EngªEletrotécnica eComputadores; FredericoRodrigues Ramos –Direito; Irina Ribeiro Alves– Engª Biológica; LucasCardoso Alves –Relações Internacionais;Manuel André Martins –Direito; MárcioFernandes Martins –Instituto GestãoBancária de Lisboa;Maria João Henriques

Simões – Dietética;Mar iana Mart insFarinhas – Ciências doDesporto; MarianaMorgado Farinha Martins– Desporto; Pedro LeitãoSequeira – EngªEletrotécnica e deComputadores; RitaRamos Ventura –Fisioterapia; Sílv iaMartins Fernandes –Educação Básica; SérgioDiogo Lopes –Agronomia; TâniaMei reles Cardoso –Enfermagem; VâniaFerreira Alves –Optometria; VascoFernandes Costa –Administração eMarketing. E tal como nopassado, de novo,entram os alunos da vilae das aldeias, sendo deassinalar até médias deacesso superior a 19, porexemplo, de uma alunada Lameira d’Ordem,para o Instituto SuperiorTécnico, em Lisboa.

Eis, pois, que maisvinte e seis alunos viramatingidos os seussonhos e objetivos defrequência do ensinosuperior. Assim, ascendea 190 os alunos que nosúlt imos cinco anosingressaram no superior.Se considerarmos oespaço entre 1987 (dataa partir da qual tenhoelementos) e 2000 (14anos), foram pelo menos472 os que deixaramProença para entrar nasuniversidades e entre2001 e 2015 (últimosquinze anos) mais 589,perfazendo desde 1987um total de 1061 alunosno ensino superior – oque não é coisa pouca

para uma escola dointerior profundo dePortugal. Estes dadosencontram-se publicadosno jornal “O Concelho deProença-a-Nova” e nosjornais escolares“Palmatória” (até final de2006) e “Nova Geração(2007 em diante).Também se encontramnas fichas do Ministérioda Educação enviadasàs escolas, cada ano.

Se, entretanto,olharmos só para osdados até 2000, quatroáreas de acesso aoensino superior estão emdestaque: 1º –E n g e n h a r i a s(Informática, Química,Eletrotécnica, Mecânica,Civil, Física, etc.); 2º –Educação e Ensino(todas as especialidadese níveis de ensino); 3º –Saúde (Enfermagem,Medicinas e outros); 4º –Gestão, Contabilidade eAdministração. Mas eis

que, depois do ano2000,o panorama temvindo a alterar-se,continuando o setor dasengenharias a dominar,mas nalguns anos ésuplantado pela área deSaúde. A Gestão/Contabilidade aparece,por vezes, em terceirolugar e a área daEducação desce paraquarto lugar, compresença quase residual,numa adaptação ao

evoluir da sociedade e daeconomia nacional e dassuas necessidades dequadros.

E o ingresso temocorrido em todo o tipode cursos, incluindo emcursos que exigemmédias mais altas.Refiro, como exemplo,12 alunos que desde2000 entraram emMedicina, seis dos quaisjá em at iv idadeprof issional ou emespecialidades e outrosseis a frequentar ainda a

universidade, do 2º ao 6ºano. Por outro lado, seisex-alunos sãoprofessores nasuniversidades oupol itécnicos, emCoimbra, Leiria e Lisboae outros quatros alunosdoutorados ou já eminvestigação em Aveiro,Nova York, Lisboa eEdimburgo. Outrosalunos regressaram aProença onde sãoquadros nos mais

variados serv içospúblicos ou privados ounovos empresários eempregados de qualidadeacrescida. Segundodados de um relatório daOCDE de 1996, apenas20% dos portuguesesconcluíam o secundário,naquela data e apenas7% dos portuguesestinha formação superior.Em Proença, em 2000,40% dos alunos queentravam no 2º Ciclotinham acesso aosuperior e a taxa de

frequência do secundárioera seguramente superioraos 80%.

As escolaspreparatória esecundária criadas emdezembro de 1975 - háprecisamente 40 anos -tiv eram nos seusprimeiros gestores apreocupação decontinuar a preservar osvalores do ColégioDiocesano e sempre seconsideraram herdeirasdo trabalho e daqualidade de ensinodaquele estabelecimentoda diocese de Portalegree Castelo Branco,construído em grandeparte também com acomparticipação e olabor dos proencenses.E os factos comprovam-no.

Mas para quem, em1985, como presidenteda Câmara de Proençaanunciava, preparava ejustificava a necessidadede uma nova escola noconcelho de Proença,elencando os doisprincipais objetivos, para,a l e g a d a m e n t e ,“preencher uma gravelacuna no ensino doconcelho (…) eexplicitando: “Falta-nosum ensino que permita oacesso à Universidade eao Ensino Profissional”(conferir a última páginado jornal “O Concelho deProença-a-Nova de julhode 1985) os dadoshistóricos resultantes doempenho de tantosalunos, professores,funcionários e famílias dacomunidade da EscolaPedro da Fonseca vêmcomprovar o ensino dequalidade da escolaof icial da sede doconcelho que preparapara a vida e com umnúmero de ex-alunos nosuperior que, em menosde 30 anos, como vimos,ultrapassa os mil.

PARABÉNS àESCOLA. E que todos,na comunidade escolar,continuem na senda dopassado, a construir umaescola de valores e desaberes.

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Nova Geração 13

Esta é a inquietaçãopara que me transporta aconstante visita a estemagníf ico tex to,classif icado comoliteratura de viagens, deum dos meus escritoresfavoritos, Cláudio Magris.

Lembro que este livrofoi galardoado com oprestigiado PrémioPríncipe das Astúriasdas Artes, em 2004, eMagris é presençaconstante na lista dospossíveis premiados como Nobel da Literatura,para além de ter jáarrecadado umaimensidão de outrosprémios literários, comotodos vocês sabem oudeveriam saber.

A identidade, ouperda dela, do r ioDanúbio é o“pretexto”(como se fosseo fio de Adriadne), usadopor Magris, para fazeruma viagem literária pelaMitteleuropa, al iás oprimeiro capítulo do livrocomeça exatamentepara questionar e ir àprocura da polémicanascente do rio queatravessa a Europa -Central , desdeDonauschingen edesaguando no MarNegro, passando pelaAlemanha, Áustria, aHungria, ex-Jugoslávia,Roménia e Turquia.

A minha constantereleitura deste l iv rojustif ica-se, peladificuldade em absorver,numa primeira leitura,toda a riqueza da obraPaisagens, estados deespírito, encontros,reflexões, narrativas de

E se o Danúbio nascesse na minha torneira?

DanúbioPROF.ª ANA MARIA MONTEIRO

um viajante que percorrecom veneração e humoro rio Danúbio, desde anascente até ao MarNegro, reconsiderandoao mesmo tempo a suaprópria vida e os aspetosprincipais da culturacontemporânea, as suascrenças e inquietações.Um itinerário labiríntico epós-moderno, no qual,através dos lugaresvisitados e interrogados,se reconstitui o mosaicoda civilização da EuropaCentral , em toda acomplexa variedade dosseus povos e das suasculturas. (sic)

Magris, não dirige asua pena apenas parap r e o c u p a ç õ e sgeográf icas mascontamina o elementofísico, que é o rio, comref lexões sobreelementos histórico-cul turais que sediversificam e unificam àsua passagem, sendoseus protagonistasart istas locais,escritores, pintores,músicos filósofos,líderes políticos e outraspersonagens históricas.O r io sobrevive aospovos, aos impérios. Aslínguas alteram-se, asfronteiras mudam delugar, mas o Danúbio, ouIstro como lhe chamamno Oriente, continua oseu percurso, inexorável,até se afogar nas águasdo Mar Negro. (sic)

De tudo o que sepoderia dizer deste livro,deixo apenas umapequena referência alocais que já nãoexistem, como o local do

Banho de Diana, ondeStrauss apresentou pelaprimeira vez a sua obraDanúbio Azul, o que nosleva a pensar o contrastecom as água barrentasdo rio, agora substituídopela sede da central daIBM, em que Magrisref lete sobre oimperturbável rodopiar davalsa que se sobrepõe àeuforia tecnológica,numa assumidareferência ao clássico deKubrick 2001, Odisseiano Espaço. A referênciaà casa de Wittgenstein,hoje sede da embaixadabúlgara, com aracionalidade geométricadas formasa r q u i t e t ó n i c a s ,escolhidas pelo filósofo,que nos leva a refletirsobre a intenção dof i lósofo acerca dapossibilidade de construiruma verdadeira casa ouum verdadeiro lar.

Quem sabe quelimites visavamidealmente traçar, no seuespírito, aquelas formasquadradas, que espaçosindizíveis e que imagensse dest inavamasceticamente a evoluir,a pôr de parte.

Visitas de Estudo...

A fim de comemoraro dia do animal, no dia 7de outubro de 2015, osalunos e professores doBioAromas foram a VilaVelha de Ródão.

A chegada a VilaVelha, ocorreu por voltadas 9h25, no cais fluvial,onde nos aguardava umautocarro. Às 9h30,seguimos para o Lagar deVaras, ao lado do postode turismo econhecemos a guia domunicípio, Ana Sílvia. Deseguida, o senhor Jorgemostrou-nos o Lagar e oMuseu de Azeite.

Por volta das 10h00,seguimos para o Castelodo Rei Wamba mas,antes, parámos naponte, para vermos asportas de Ródão. Nomiradouro do Castelo deRódão, observámos osgrifos com os binóculos.Pelas 11h30, fomosv isi tar o centro deinterpretação de arterupestre, onde fomos

A VILA VELHA DE RÓDÃOINÊS SEQUEIRA, 11ºB

guiados pelo senhor Rui.Neste local v imosgravuras dos animais queos antigos picotavam nasrochas. Antes dealmoçar, fomos visitar aBibl ioteca doAgrupamento de Escolasde Vila Velha de Ródão.

Na hora de almoço,a professora LurdesGuterres e a professoraMafalda Figueiredovieram partilhar a refeiçãoconnosco.

De tarde, fomos coma professora Mafalda vero projeto “A minha escolaé um jardim” eofereceram-nos umaplanta. Pelas 14h15, oautocarro do municípioestava à nossa esperapara irmos para o caisfluvial. Às 14h30, demosum passeio de barco evimos com os binóculosos grifos que eram avesde grande porte, assim,como outros animais: oscágados, as garçasbrancas, as garças

Visita

cinzentas, os patosbravos e as cegonhas. Nahora do lanche, tirámosuma foto deagradecimento com opresidente que nos veiocumprimentar.

De todas asatividades realizadas, aminha preferida foi andarde barco. Eu achei avisita muito interessante,por isso devia repetir-semais uma vez.

A Escola está inscrita noprograma Eco-Escolas. Eco-Escolas é um programainternacional da “Foundationfor EnvironmentalEducation”, desenvolvido emPortugal desde 1996.Pretende encorajar ações ereconhecer o trabalho dequalidade desenvolvido pelaescola, no âmbito da

PROGRAMA ECO-ESCOLASEducação Ambiental para aSustentabilidade.

Os alunos do oitavo anoelaboraram trabalhos/cartolinasque estão expostas naBiblioteca Escolar, no âmbito deum dos temas-base do projeto:Tipos de Resíduos.

Durante a pesquisarealizada os alunos mostraram-se empenhados e interessados.

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14 Nova Geração

Desporto Escolar... PROF. NATANAEL COSTA

No dia 14 de outubro,realizou-se, no CampoSenhora das Neves eárea envolvente, a faseescolar do Corta-Mato.Participaram 166 alunos,do 4º ao 12º anos deescolaridade doA g r u p a m e n t o ,distribuídos pelosdiferentes escalões quedisfrutaram de condiçõesclimatéricas ótimas paraa realização destaatividade. Percorreramum percurso em pisosintético (campo defutebol) seguido de umpiso mais acidentado edesnivelado, justificandoa designação da prova.

Na tabela seguintepodem ser consultadosos 8 pr imei rosclassificados de cadaescalão. Os 6 primeirosapuraram-se pararepresentar oAgrupamento de Escolasde Proença-a-Nova, naFinal Distrital, que irárealizar-se no 2º períodoem Castelo Branco.

CORTA-MATO ESCOLAR 2015 No dia 11 denovembro, realizou-se oMega-Sprinter. Estaprova de velocidade, emque os atletas percorremuma distância de 40metros, apurou o(a)aluno(a) mais rápido daescola em cada escalãoe apurou, também, osdois mais rápidos pararepresentar, no 2ºPeríodo (em data ainda adefinir), o Agrupamentode Escolas de Proença-

MEGA-SPRINTER(FASE ESCOLA)

No dia 28 de outubro,realizou-se o Mega-Km.Esta prova de resistênciaem que os atletaspercorrem uma distânciade 1000 metros apurouo(a) aluno(a) mais rápidoda escola em cadaescalão e que f icouassim selecionado(a)para, no 2º Período (data

MEGA-KM(FASE ESCOLA)

a-Nova, na Fase FinalDistri tal que,provavelmente, irá ocorrerno Complexo Desportivoda Covilhã, à imagem dosanos anteriores.

Os quatro alunos emcada escalão chegaramà f inal depois de terdisputado pelo menosuma eliminatória.

Na tabela em baixo,podem consultar-se osresultados das finais.

ainda a def ini r),representar oAgrupamento de Escolasde Proença-a-Nova, naFase Final Distrital que,provavelmente, irá ocorrerno Complexo Desportivoda Covilhã. Na tabela embaixo, podem consultar-se as classi f icaçõesfinais (apenas o pódio):

No dia 14 de outubrode 2015 realizou-se ocorta-mato escolar naEscola Básica eSecundária Pedro DaFonseca. Os alunos daescola que estavaminscritos tiveram de sedeslocar até ao Campode Futebol Senhora dasNeves.

A prova realizou-seno âmbito do desportoescolar para promover o

CORTA-MATOESCOLAR

RAQUEL ALVES E MARGARIDA ALVES, 8ºA

atletismo.Os alunos foram

divididos por idades.Cada idade teve de correrum percurso dentro davila, e cuja distânciavariou de acordo com oescalão etário.

Os seis melhores,de cada escalão egénero, passaram para afase distri tal quedecorrerá no segundoperíodo.

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Nova Geração 15

Nas aulas def i losof ia, t ivemos aoportunidade de assistirao filme 127 horas. Esteé protagonizado porJames Franco quedesempenha o papel deAron Ralston, umalpinista que ficou presopor uma rocha enquantose aventurava sozinho noParque Nacional doGrand Canyon, em Utah,Estados Unidos daAmérica.

É um acontecimentoverídico que se deu emabril de 2003; porém, sóem 2010 foi escrito,produzido e realizado porDanny Boyle. O filmeteve um grande sucessoe foi até nomeado paraseis Óscares, incluindo"melhor filme" e "melhorator".

Quando Aron seencontra preso e semninguém a quem pedirsocorro, luta pela suasobrevivência durante

127 HORASFILIPA DUARTE E GABRIEL REIS, 10ºB

cerca de cinco dias emeio. Enquantodesespera, começa a teralucinações sobre osmais variados aspetos dasua vida, desde festascom os amigos, aosmomentos mais afetivoscom a família, aos quais,por vezes, não dava adevida importância.

Por f im, a únicasolução possível para selibertar, seria cortar o seupróprio braço que tinhaf icado entalado e oimpedia de sair dali. Éuma decisão que exigemui to sacri f íc io,denotando a suacoragem e persistência.

O filme termina comimagens reais de AronRalston, no seu dia-a-dia,após o acidente. Mesmodepois deste drásticoacontecimento, elecontinua a fazer escaladae alpinismo, forma umafamíl ia e refere queatualmente, sempre que

vai a um lugar sozinho,faz questão de deixaruma nota para quesaibam onde se dirigiu.

O conteúdo do filmetem a ver com a matériade f i losof ia queestávamos a aprender,pois aborda a açãohumana, incluindo asfases de: intenção,motivo, deliberação,decisão, consequênciase responsabilidade peloato.

No início do anoletivo passado, éramosapenas um grupo depessoas muito diferentesentre si, estávamos comcuriosidade para a novaexperiência que ia ser oAgapanto#4. Íamosapenas experimentar,mas deixámo-nos ficar,porque sentimos queíamos aprender algo como teatro. E foi isso queaconteceu.

Ao longo do anoletivo 2014/15, essegrupo, de pessoas tãodistintas, foi-se unindosem sequer darmosconta. Coisas a que nãoachávamos muita piadaantes, como gritar atéficar roucos, rastejar até

#AGAPANTO 4FILIPA DUARTE, 10ºB

rasgar a roupa ousimplesmente libertar-nos, tornaram-se nasnossas preferidas. Eassim se construiu apeça que pudemosapresentar ao público emAbril de 2015.

Os ensaioscansativos, as quedas eas nódoas negras eramtodos compensadosdevidamente com umabraço de grupo no final,assim como os aplausosv indos da plateia. Anossa missão, propostapela encenadora eprofessora Ana Monteiro,era transmitir todas asnossas emoções aopúblico, desde o amor aoódio, da alegria à

angústia mais profunda.E penso queconseguimos, pois todosnos esforçámos paraisso.

E aí está! O grupoirrequieto e barulhento(despenteado também!),em que nos tornámos,sem quaisquer diferençasque nos separassem.Houve apenas umacaracteríst ica queperdurou: apersonalidade de cadaum. Sim, é verdade que,no teatro, nósrepresentamos, mascada um coloca napersonagem o seu cunhopessoal e esse foi,p ropos i t a dam en t e ,mantido.

Passámos imensotempo juntos eaprendemos uns com osoutros, o que é bastantegratificante. Este ano, osentimento de união, adisponibi l idade e avontade de fazer cadavez melhor mantém-se.Portanto cá estamos nósoutra vez, sempre paradar o nosso máximo esurpreender. “Here we goagain!”

O QUE ANDAS A LER?Leitora: Paula Ribeiro, Funcionária na Escola Pedro da FonsecaLivro: ATÉ AO FIM DOS TEMPOSAutor: Danielle Steel

Gostei do livro e gosto dos romances destaautora mas, normalmente, os livros têm finais quenão são muito felizes.

Trata-se de um romance que retrata encontrosamorosos entre dois adultos. Houvedesentendimentos e desencontros entre elesporque ele não admitia que gostava dela e, nofinal, cada um seguiu com a sua vida.

Leitora: Fátima Morais, profª na Escola Pedro da FonsecaLivro: ANJO BRANCOAutor: José Rodrigues dos Santos

Gosto muito dos livros deste escritor que alémde serem informativos e terem uma verdade his-tórica, também têm uma parte de romance inte-ressante. O enredo remonta ao tempo da guerracolonial em Moçambique. É sobre a história deum médico que vai para Moçambique e casa porlá. Funda uma organização de ajuda humanitáriae depois tem um caso com uma enfermeira…

Leitora: Margarida António, aluna do 5º B, Escola Pedro da FonsecaLivro: ALEX PONTO COMAutor: José Fanha

Estou a gostar do livro porque é um história inte-ressante com muitas aventuras.O livro é sobre crian-ças que frequentam um colégio. O Alex desaparece…

O Natal é acelebração donascimento de Jesus,preparada com particularcuidado através doAdvento.

Hoje, o nascimentodo Messias continua aser anunciado com amesma esperança comque foi profetizado peloprofeta Isaías e desejadono tempo de Herodespelo povo hebreu queaguardava um rei justo eum reino de paz. Emcada celebração doNatal, os cristãosprocuravam renovar esteespírito. Infelizmente,nem todas as pessoastêm condições de vida

É URGENTE CONSTRUIRUMA SOCIEDADEMAIS JUSTA!

que lhes permita celebraro Natal com esperança ealegria. A pobreza,ausência de carinho, oabandono e mui tasoutras situaçõesconduzem, por vezes, aodesespero. Ser cristão étentar que todos tenhamuma vida digna e queninguém se deixederrotar pelo desalento.“A esperança é a últimaa morrer”, diz o povo noprovérbio bem conhecido.Com maior força derazão, para o cristão, queacredita num Deus quevela por todas aspessoas, a esperançanão poderá ser vencida.Quando as condições da

sociedade e da v idapessoal forem adversas,o cristão não desiste eprocura resolver osproblemas com a suaconf iança posta emDeus, para que aesperança não cesse ea vida floresça.

O Natal é tempo deesperança e de fazermosde Jesus o Presente daNossa Vida!

ALUNOS E PROFESSORES DE EMRC

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16 Nova Geração

Ao longo do mês,para celebrar o projetoInternat ional SchoolLibrary Month 2015 daInternational Associationof School Librarianship,as Bibliotecas Escolaresdo Agrupamentorealizaram algumasatividades, das quais sedestacam as sessões deformação de novosutilizadores (alunos dos1º, 2º e 5º anos), com arealização integrada deum Bibliopaper para asturmas do 5º ano e umaatividade de “quantos-queres?”, alusivo àsregras de funcionamentodas bibliotecas e à suaimportância no âmbitodas aprendizagens.

Durante o oitavo mêslat ino, a exposiçãoAbanicos (alunos deEspanhol) animou abibl ioteca Pedro daFonseca, bem comoalgumas nov idadesbibliográficas.

As palavras fizeram-se ouvir nas bibliotecasescolares do 1º ciclo,através de histórias queencerram outrashistórias. Na EB1 deSobreira Formosa, Quemconta um conto... contadois ou três, e assim foi.A Grande Fábrica de

Outubro – Mês das Bibliotecas Escolares. A minha biblioteca é super!

Palavras, de Agnés deLestrade, foi o veículopara entrar num estranhopaís onde as pessoasquase não falam, onde épreciso comprar aspalavras para poderpronunciá-las. Opequeno Philéas precisade palavras para abrir oseu coração à doceCybelle. Resta saberfazê-lo e tudo o que eletem vontade de dizer àCybelle custa umafortuna e ele não temdinheiro. Uma históriamaravilhosa que nosentrecruza de vida pelaspalavras que não

PROF.ª ISABEL GARCIA

Decorreu, entre osdias 23 e 27 denovembro, a Semana daCiência 2015, na EscolaBásica e SecundáriaPedro da Fonseca, poriniciativa do Grupo 510(Físico-Química) e daBiblioteca Escolar Pedroda Fonseca, em parceriacom o Grupo 520,integrando acomemoração do DiaNacional da CulturaCientífica (24 denovembro).

Da programaçãodeste evento cultural,constaram: a conferênciaproferida pelo DoutorPedro Pombo (Univ.Aveiro e Diretor daFábrica Centro deCiência Viva de Aveiro),subordinada ao temaHolografia, em sintoniacom a comemoração de2015 como AnoInternacional da Luz, namanhã do dia 27,destinada aos alunos doensino secundário deCiências e Tecnologias;a exposição Modelos daMembrana Plasmática –uma visão evolutiva, comas maquetas realizadaspelos alunos do 11º PC,no âmbito da disciplinade Biologia, a qualesteve patente aopúblico na Bibl iotecaEscolar; a ocorrência devários Workshops naSala de Aula (Físico-

SEMANA DA CIÊNCIA 2015

sabemos guardar comparcimónia e quea b u s a m o srepetidamente. Umtesouro sempre aonosso alcance, noCentro Educativo, OBeijo da Palavrinha, deMia Couto, foi cenáriopara outras palavras, aspalavras-túnel, palavraslongas, muito longas,difíceis de percorrer,partilhadas também soba forma de algumaslágrimas inevitáveis, aque se sucedeu um jogode “quantos-queres?”temático, que os alunosmuito apreciaram.

Química e CiênciasNaturais), destinadosaos alunos do 3º ciclo,conduzidos por técnicosdo Centro de CiênciaViva da Floresta; sob omote Ler Ciência noNatal, realizou-se a VFeira de Minerais eFósseis doAgrupamento, a qualdecorreu durante toda asemana, na BibliotecaEscolar Pedro daFonseca, iniciativa muitoparticipada pelos alunos,que v isa criar emambiente escolar umespaço privilegiado dedivulgação científica e

É sinal de sapiênciadar de prenda um mineral,pois, sempre que dás ciência,ilumina-se o Natal.

diálogo, em torno dasCiências da Terra, daMineralogia eP a l e o n t o l o g i a ,permitindo, a um tempo,dar a conhecer melhor anatureza e evolução donosso planeta, ensinar apreservar um patrimónioum tanto desconhecido edesprotegido e, bemassim, estimular osalunos para a literaciacientíf ica, a qualcomeçou com a quadra:

Os alunos do décimoprimeiro ano do cursoprofissional de Técnicode Proteção Civil, noâmbito da disciplina deBiologia e Geologia,elaboraram maquetas

EXPOSIÇÃO DE MAQUETASDA MEMBRANA CELULAR

dos diferentes modelosda membranaplasmática segundo umaperspetiva evolutiva.

Desde f inais doséculo XIX quen u m e r o s o s

investigadores têm vindoa propor modelos para aestrutura e composiçãoquímica da membranaplasmática. Os modeloscientíf icos foramformulados de acordocom o conhecimento e atecnologia disponível naépoca.

O primeiro modelo foiproposto em 1897 porLangmuir – a membranaplasmática seriaconstituída por umacamada monomolecularde lípidos. Em 1925,Gorter e Grendel,propuseram um modelocom uma dupla camadaf o s f o l i p í d i c a .

Posteriormente (1935),Daniel l i e Davsonpropuseram um modeloonde a dupla camadafosfolipídica era revestidano lado externo e no ladointerno por proteínas. Osmesmos cientistas, em1954 reformularam o seumodelo, acrescentandoporos que permitiam apassagem desubstâncias polaresessenciais à célula.

Em 1972, oscientistas Singer eNicholson sugeriram ummodelo que ainda hojev igora: o modelo doMosaico Fluído queexplica não só a

PROF.ª SÍLVIA CARVALHO

constituição damembrana como ofuncionamento damesma.

Este tipo de atividadetev e uma grande

recetividade por partedos alunos que revelaraminteresse, empenho ecooperação, durante aelaboração das referidasmaquetes.

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Nova Geração 17

Cantinho do Pré-Escolar e do 1º Ciclo

PROF.ª MARIA DE FÁTIMA DELGADO

No dia 11 denovembro, dia de SãoMartinho, realizou-se omagusto do CentroEducativo EB1+JI deProença-a-Nova e no dia13 de novembro, emSobreira Formosa, omagusto do Jardim deInfância e da EscolaBásica do 1º Ciclo.

Os magustos foramorganizados em parceriacom a Associação dePais e Encarregados deEducação e com aCâmara Municipal deProença-a-Nova. Tiveramtambém a participaçãodos alunos daUniversidade Sénior.

Além das tradicionaiscastanhas assadas edas caras enfarruscadas,os participantes foramconvidados a dançar, asaltar, a cantar, a rir...animados pelo grupo “OPanda e os Castanhas”.

O sol e o calor deoutono, misturados comuma grande alegria detodos os participantes,foram os convidadosprincipais dos magustos.

MAGUSTO DE PROENÇA-A-NOVAE SOBREIRA FORMOSA

No dia 11 denovembro, um dia demui to sol e calor, oCentro Educativo deP r o e n ç a - a - N o v acomemorou o dia de SãoMartinho, fazendo oMagusto Escolar.

Saímos da escolapor volta das 10 horas emdireção ao recinto juntoda Câmara Municipal,onde já estavam osmeninos da Préjuntamente com aseducadoras. Hav iamuitos pais e avós quejá estavam à nossaespera.

Estava um palcomontado e tivemos umaatuação inesperada dos“Castanhas” que eramprimos das caricas e dagrande surpresa o“Panda”. Divertimo-nosmuito a cantar e a dançarcom eles! Depois fomos

MAGUSTOESCOLAR TURMA P7

ao palco ti rar umafotograf ia com osCastanhas e com oPanda.

Após a atuação,fomos para o terrenosituado na parte de cimados Paços do Concelhoonde estavam algunsencarregados deeducação a assar ascastanhas. Fizemos umaroda e sentámo-nos nochão. Comemoscastanhas, bebemoságua, sumos eenfarruscámos a caratoda e até a roupa. AAssociação de Pais no

final deu a cada um denós uma maçã vermelhae gigantesca.

Por fim, regressámosà escola cansados, masmuito contentes. Fomoslavar a cara e as mãospara ir almoçar e asobremesa foicastanhas.

Foi um diaespetacular para todosnós!

Adorámos e vamosguardar na nossamemória, por ser o nossoúltimo magusto nestaescola.

CORDIS, foi umaconversa, Uma conversaentre uma GuitarraPortuguesa (BrunoCosta) e um Piano (PauloFigueiredo), “(vocês sãodoidos... piano e guitarraportuguesa?! Isso nãodá! )”,um lastro deisomorfismo que nosemaranhou naquilo quede inefável e visceraltem, na sua formaoriginal, a natureza dastonalidades musicais.Enfrentámos num fundo,A direcção exata para oincerto... aguarda-nos aincerteza de direçõespara nós exatas, comdestinos claros. Estamoscertos do erro quandolúcidos, mas é maisforte, parece-nos, é maisfácil o olhar positivo. (B.Costa)... com destinosclaros, uma explicaçãoque nos quer sorvernuma narração, umexercício dehermenêutica que deuma forma ilusória nospresume nacompreensão, quando asua pulsação agógica,está para além dessamesma obsessiva buscapela revelação dosentido, até à ameaça.Também eu não conseguirenunciar à vontade dodomínio conceptual e a Adirecção exata para oincerto... quase me sooua variantes mínimas deingenuísticas malhasesparsas...

CONCERTO - “Terceiro”Auditório municipal de Proença-a-Nova – 28 NOV 2015 – 21h30

CORDIS, foi umaconversa, Uma conversaentre uma GuitarraPortuguesa (BrunoCosta) e um Piano (PauloFigueiredo), “ (vocês sãodoidos... piano e guitarraportuguesa?! Isso nãodá!)”. Um inequívocogesto, um acorde final daguitarra que nos induz nodrama do descerro doarrebatamento vital final...oxida o chão das nossasmemórias, escava nossedimentos das nossasruínas e soterra a lava donosso tempo, mastambém nos ampara oespectro da precaridadeopaca da vida, ao mesmotempo que nos suspendea respiração. Mas... aviagem segue, semprecom mais voracidade...(P. Figueiredo). Não seiporquê, na correrialembrei uma frase: numgrão de areia na bainhade um vestido de invernode Emma Bovary,Flaubert vira o Saarainteiro, e cada poeirinhapara ele pesava tantoquanto os montes Atlas.Ficamos já sem pretextopara recusar vicejar aemoção que se aloja emnós, nenhuma desculpaé já convincente, aspernas já começaram atremer... tout se tient...

CORDIS, foi umaconversa, Uma conversaem que uma GuitarraPortuguesa (BrunoCosta) e um Piano (Paulo

Figueiredo), “(vocês sãodoidos... piano e guitarraportuguesa?! Isso nãodá! )”. Em cena, noterceiro, -...depois éconnosco... entrámosem cena. (P. Figueiredo),depois de termos ido àprocura, sempre... embusca de um desfechofeliz para cada solavancono caminho. (P.Figueiredo), cruzámo-nos com Colombo,confuso e cabisbaixo,afinal os manatins, assupostas sereias, nãosão tão belos como as dapolpa da imaginação.Ironicamente o dorso dascordilheiras que seerguem a partir da mentesão bem mais extensasque os verdadei rospenhascos, também,muitas vezes, gerados naabadia do sonho, afinal,existe por aí a ideia deuma odisseia semretorno a Ítaca...

Quantas vezestemos dificuldade emnaufragar nas águasamarelo e rosa deAgzceaziguls, insistimosem permanecer namelancolia e rastejar nasinsanas ervas dacontemplação.

CORDIS, foi umpresente perfeito,

Afinal... la terre ébleue comme uneOrange... alguém odisse...

CORDISPROF.A ANA MARIA MONTEIRO

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18 Nova Geração

Cantinho do Pré-Escolar e do 1º CicloCENTRO EDUCATIVO EB1+JI DE PROENÇA-A-NOVA

PROF. ALFREDO BERNARDO SERRAOs alunos do Centro

Educativo EB1 e JI deProença-a-Nova foram aoCentro de Ciência Viva,no passado dia 26 denovembro, para aprendera fazer v elas comrecurso a materialreciclável.

A envolvência dascrianças no projeto foiiniciada com o desafiolançado aos alunos pararecolher latas de bebidasrefrigerantes e as trazerpara a escola que, emtempo útil, as fez chegarao Centro de CiênciaViva de Moitas.

No laboratório deeducação ambiental doCentro de Ciência Viva,os diversos grupos decrianças segui ramatentamente asexplicações eorientações da Marta,técnica do CCVF, que,com paciênciaprofessoral e linguagemacessível, ensinou apreparar os materiais autilizar para a produçãodas velas. E tudo foi feitoao pormenor, desde alista dos elementos erespetivos pesos edosagem, tempo deexposição ao calor earrefecimento da cera,seleção do aroma e dacor a dar à cera, ao corteda lata para recipientebase da cera e, até, acolocação do pavio foidevidamente explicadaàs crianças curiosas.

APRENDER A RECICLAR EA FAZER VELAS

No final, todas ascrianças receberam oprémio de participação:uma vela de materialreciclado, a que seassocia a aprendizagemexperienciada, dado queas criançasmanusearam osmateriais, partiram asplacas de cera, algumasforam chamadas a serajudantes da Marta e, porgrupos de três crianças,tiveram de dialogar e

chegar a consenso naescolha do aroma e dacor a dar à vela.

Assim se ensinam ascrianças a despertar paraa ciência e se formam noplano da educaçãoambiental.

O t ransporte dosalunos e seusprofessores foiassegurado pelosserv iços da CâmaraMunicipal de Proença-a-Nova.

AS BROINHAS DOS SANTOS

EDUCADORA HELENA BREIA

No âmbi to dascomemorações daSemana Europeia dePrevenção de Resíduos,as crianças dos Jardinsde Infância doAgrupamento de Escolasde Proença-a-Novaparticiparam na atividade“Família Bolota”,dinamizada pelo Centrode Ciência Viva daFloresta e pela empresaValnor. Folhas secas ebolotas foram os

SEMANA EUROPEIA DEPREVENÇÃO DE RESÍDUOS

materiais que utilizarampara produzir pequenos

quadros onde recriaramas suas famílias.

No dia 30 de outubro,algumas mães e avósforam ao CentroEducativo de Proença-a-Nova confecionar asBroinhas dos Santos.Todos os meninos emeninas assistiram àconfeção das mesmasque foram amassadas nacantina e cozidas noforno comunitário, com aajuda preciosa daD.Carmita, funcionáriada Câmara Municipal.

Eis os ingredientes:1kg de açúcar20 ovos2 kg de farinhafrutos secosCanelaErva doce4 colh.de sopa de mel1 l de azeite

Enquanto o fornoaquecia, os tabuleirosenchiam-se decolheradas de massa.Fizeram-se seis dosesque seguiram para o

forno para cozer. Ocheirinho era muito bom!E as cr iançasesperavam... Finalmentecozidas, estavam prontaspara se saborearem!

No dia 30 de outubrofomos, mais uma vez,fazer as broinhas dosSantos, preservando astradições populares danossa vila. Esta atividadeteve a colaboração dasmães e avós queparticiparam com algunsingredientes e até naprópria confeção.

Numa manhã comum sol radioso e algumcalor, deslocámo-nos aorefeitório onde estavam aamassar as broinhas.Passado algum tempo,dirigimo-nos ao fornocomunitário. Neste local,as pequenas bolinhas demassa foram colocadasnos tabuleiros forrados de

papel v egetal.Seguidamente entravamno forno, onde ficaram acozer. Estávamosansiosos para as comer!

Finalmente, o lancheda tarde chegou. Asbroinhas foramdistribuídas e deliciamo-nos.

Estavam deliciosas!

TEXTO ELABORADO PELA TURMA P6, 4ºANO

Com esta canção:"Lá vai uma,Lá vão duas,Três folhinhas a voar,É o outono a chegarE com ele as quer levar"

O outono chegou ànossa escola, bateu àporta... ...vu vu vuuu.. . eentrou. Trouxe -nosfolhas secas quepartimos aos bocadinhospara fazermos umcaminho. Fizemoscarimbagem com umaesponja para construiras árvores. Soprámos

O OUTONO VEIO VISITAR-NOS...EDUCADORA HELENA SILVA

tinta castanha com umapalhinha e surgiram osramos. Com um pincelmolhado, com tinta damesma cor, apareceram

os troncos grandes,médios e pequenos. Foimuito divertido! O nossopainel do outono ficoulindo!

PROF.ª MARIA DE FÁTIMA DELGADO

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Nova Geração 19

Cantinho do Pré-Escolar e do 1º Ciclo

No dia 2 dedezembro, os alunos daturma P5 da EscolaBásica do 1º ciclo deProença-a-Nova foramlev ar um pouco dealegria, amor e carinhoaos idosos do lar doMontinho. Para tal,contaram com acolaboração dos alunosdo clube de Música e doprofessor Mário daEscola Pedro daFonseca. Com apenasalgumas canções e anossa animação,tornámos este dia, numdia inesquecível paraquem já pouco espera dofuturo. Houve ainda lugara uma troca depresentes, antecipando oNatal que se aproxima.

Foi uma tardefantástica para todos nóse aprendemos que,realmente, com tãopouco podemos fazer osoutros felizes.

CENTRO EDUCATIVO EB1+JI DE PROENÇA-A-NOVA

"CUSTA TÃO POUCO DARMOSUM POUCO DE NÓS!"

Os Jardins deInfância vão despertar, denovo, a curiosidade dasnossas crianças para asciências, através dodesenvolv imento deatividades na área doensino experimental.

A ciência no pré-escolar constitui umaforma racional dedescobrir o mundo quenos rodeia e adapta-se aqualquer tema, poisqualquer assunto podeser abordado de umaforma prática, tanto naescola como no meioenvolvente. Através dasa t i v i d a d e sexperimentais, os alunosvão desenvolvendo assuas competênciascomo: observ ar,classif icar, prev er,interpretar, registar ecomunicar.

Deste modo, noprimeiro período, demosmais importância àsatividades relacionadascom o tempo e com os

CRESCER COM AS CIÊNCIASNO PRÉ-ESCOLAR

EDUCADORA CONCEIÇÃO CATARINO

objetos e materiais.Também fomos aoCentro de Ciência Vivada Floresta, como éhabitual, participar naativ idade “A famíl iabolota”, desta vezpromovida pela Valnor. Eassim vamos crescendo,brincando e aprendendo!

Como já vem sendohabitual, foi importante acolaboração das famíliase das crianças, naelaboração dos enfeitespara decorar opinheirinho de Natal.Desta vez, foram estrelasque nos vieram visitar.

Com diversosmateriais, as estrelasforam chegando e, coma ajuda das crianças,foram-se dispondo nosramos.

Acreditem que ficouperfeito!

JARDIM DE INFÂNCIA DE SOBREIRA FORMOSA

EDUCADORA GRAÇA BELO

O NATAL JÁ CHEGOU AO NOSSOJARDIM DE INFÂNCIA

Entre 12 e 16 deoutubro, os Jardins-de-Infância do nossoA g r u p a m e n t odinamizaram a semanada alimentação. Com ointuito de promover ecriar bons hábi tosalimentares nascrianças, as educadorasmotivaram-nas a evitaral imentos poucosaudáveis eincentivaram-nas aprovar, mastigar esaborear.

De forma lúdica,através de histórias,poemas, jogos,atividades de expressãoplástica, ensinarammeninos e meninas aconfecionar umaalimentação natural eequilibrada.

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃONOS JARDINS-DE-INFÂNCIA

EDUCADORA CONCEIÇÃO CATARINO

PROF.ª MARIA DE FÁTIMA DELGADO

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20 Nova Geração

Ficha Técnica:Coordenação e Organização: Isabel Fernandes e Jorge SantiagoFotografia: Alunos, Professores e Colaboradores do NGGrafismo: Alunos do Agrupamento e Colaboradores do NGComposição, Montagem e Paginação: Luís LourençoImpressão: Jornal "A Reconquista"Versão On-line: www.aeproencaanova.pt

e-mail:[email protected]

e-mail jornal: [email protected]

Tiragem: 600 Exemplares

Propriedade:Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca

Av. do Colégio nº 26

6150 - 401 Proença-a-Nova

Telefone: 274670080 - Fax: 274671819

PROF. CARLOS SALVADO

Agrupamento de Escolas dá Concerto de Natal

“À PROCURA DE UM PINHEIRO”

Os alunos do 2º ci-clo e 8º ano da EscolaPedro da Fonseca brin-daram uma vez mais apopulação de Proença-a-Nova com um excelenteConcerto de Natal, reali-zado no passado dia 16de dezembro na IgrejaMatriz de Proença-a-Nova.

Com a Igreja pratica-mente lotada, foi commuito profissionalismo,empenho e entusiasmoque os mais de 120 alu-nos envolvidos proporci-onaram ao público pre-sente. “Mais um daque-les momentos de arrepi-ar”.

O primeiro momento,

foi trazido pelos alunosde 8º ano que interpreta-ram dois espirituais ne-gros, Nobady Nows thetrouble I´ve Seen eAlelluya, acompanhadosà guitarra pelo alunoMiguel Domingos, ao pi-ano pelo professor deEducação Musical CarlosSalvado, com voz solo de

Maria Eduarda Catarinodo 9º ano.

O segundo momentoe ponto alto do concer-to, foi a interpretação daOpereta de Natal “À pro-cura de um pinheiro”, pe-los alunos do 5.º e 6.ºano que brilharam não sópela sua interpretaçãocomo pela coreografia e

cenário apresentado, ten-do como padrão o pinhei-ro de natal e os seus en-feites.

Uma palavra tambémpara a personagem Es-trela, muito bem interpre-tada pela aluna RaquelMagalhães do 10º ano.

O concerto foi da res-

ponsabilidade do grupode educação musical,nomeadamente dos pro-fessores Carlos Salvadoe Mário Cardoso e teve oapoio da Paróquia de Pro-ença-a-Nova que, umavez mais, como já vemsendo hábito, cedeu aIgreja Matriz.

No dia 17 de dezembro, no salão de festas dosPaços do Concelho, realizou-se a Festa de Natal doCentro Educativo EB1 + JI de Proença-a-Nova.

Centro Educativo EB1 + JI de Proença-a-NovaFESTA DE NATAL

A música, a luz, a poesia, a cor, a dança, ossorrisos e a alegria inundaram esta festa, que teve apresença da comunidade educativa.

PROF.ª MARIA DE FÁTIMA DELGADO