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ERNA 5º ANO 2013 Equipamentos de Protecção Individual e Colectiva Sinalização de Segurança 1

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Higiene e Seguranca: EPIs e Sinalizacao. Universidade Independente de Angola Prof: Diana Sacoto

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ERNA 5º ANO 2013

Equipamentos de Protecção Individual e Colectiva Sinalização de Segurança

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OBJECTIVOS

“Proteger tão pouco quanto possível, mas tanto quanto necessário”.

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Os perigos são fontes potenciais de acidentes. O controlo do risco dentro de limites aceitaveis é o objectivo a atingir, já que a sua eliminação só muito raramente é possivel!

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1 P ----> H 2 P ----> H

3 P ----> H 4 P ----> H

Limitar/Eliminar o perigo Envolver o perigo

Afastar o Homem Proteger o Homem

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1º e 2º caso envolvem medidas construtivas ou de engenharia, que actuam sobre os meios de trabalho (máquinas)

Ex: supressão de uma fuga de ar comprimido com vista à redução do nivel de ruido produzido.

3º caso, medidas organizacionais, actuam no sistema Homem-Máquina-Ambiente

Ex: rotação periodica de trabalhadores expostos ao risco de trauma acustico.

4º caso, medidas individuais ou de protecção individual, actuam no Homem

Ex: protectores auditivos

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A adopção de medidas construtivas constitui o método mais desejavel e eficaz de protecção.

Devem ser encaradas na fase de concepção ou de projecto (maior racionalização e menor custo).

Segurança aditiva é mais cara, e em geral, menos eficaz que a primeira

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Os equipamentos de protecção individual (EPI) são dispositivos e/ou acessórios destinados a serem utilizados pelo trabalhador para o proteger dos riscos quando estes não puderem ser evitados ou limitados, dentro de limites aceitáveis, por meios técnicos de protecção colectiva ou por processos de organização do trabalho.

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Os EPI’s exigem do trabalhador um sobre esforço no desempenho das suas funções devendo, também por esta razão, ser usados quando as medidas de protecção integrada e de protecção colectiva não são suficientes para garantir a segurança e a saúde do trabalhador.

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Um equipamento de protecção individual deve ser:

- Eficaz (adequado aos riscos a proteger); - Robusto; - Prático; - Cómodo; - De fácil limpeza e conservação.

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Os EPI’s devem: 1. respeitar as disposições comunitárias referentes à

sua concepção e construção em matéria de segurança e saúde,

2. Ser adequados relativamente aos riscos a prevenir, sem que eles próprios induzam a um incremento do risco

3. Ser adequados às características do portador. Todo o EPI é de uso pessoal pelo que na realização de

qualquer trabalho deva estar à disposição dos trabalhadores, o equipamento mais adequado para o trabalho a efectuar.

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A selecção dos EPI’s deverá ter em conta: os riscos a que o trabalhador está exposto; as condições em que trabalha; a parte do corpo a proteger; as características do próprio trabalhador.

Consideram-se 3 categorias de risco para os EPI’s: Categoria I – desenho ou concepção simples, risco baixo –

marca CE, autocertificavel pelo fabricante Categoria II – desenho intermedio, risco medio – marca CE

certificada por laboratorio intermedio Categoria III – desenho complexo, risco elevado – marca CE +

codigo de 4 digitos do organismo de certificação. Marca CE – directiva nº 89/686/CEE

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Os EPI’s podem ser usados em três situações distintas

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Ensaio de Dispositivos de Protecção Individual na Empresa

Para testar um novo EPI, devem tanto quanto possível,

escolher-se trabalhadores com um critério objectivo de apreciação.

É indispensável a sua elucidação quanto aos riscos a

controlar, bem como o ensaio de mais de um tipo de protecção.

O registo de elementos como: durabilidade, efeito de protecção, comodidade, possibilidade de limpeza, entre outros, é extremamente importante para uma solução definitiva.

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A decisão final sobre a utilização do EPI deve ser tomada com base numa análise cuidada do posto de trabalho, análise essa em que devem participar chefias e trabalhadores.

A co-decisão conduz a uma maior motivação para o

seu uso.

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FORMAÇÃO DO UTILIZADOR Os EPI's são simples? É fácil a utilização correcta de um dado EPI?

Para muitos EPI's é necessária uma acção de

demonstração, quando são utilizados pela primeira vez.

A transferência de informação deve estar associada à motivação. 14

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Os pontos fundamentais na formação do utilizador são os seguintes:

1. Porquê utilizar um determinado EPI e qual o tipo de protecção que ele garante?

2. Qual o tipo de protecção que ele NÃO garante?

3. Como utilizar o EPI e ficar seguro de que o EPI garante a protecção esperada?

4. Quando se devem substituir as peças de um dado EPI?

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PRINCIPAIS TIPOS DE PROTECÇÃO

INDIVIDUAL

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As classificações mais usuais dos EPI’s

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Protecção da Cabeça A cabeça deve ser

adequadamente protegida perante o risco de queda de objectos pesados, pancadas violentas ou projecção de partículas.

A protecção da cabeça obtém-se mediante uso de capacete de protecção, o qual deve apresentar elevada resistência ao impacto e à penetração.

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O capacete é composto por duas partes, o casco ou carcaça e pelo arnês (armação interior de apoio) que deve adaptar-se à forma da cabeça.

O casco é a parte exterior resistente do capacete e é constituído por: - Calote: elemento resistente e que dá a forma ao casco; - Aba: parte que circunda a calote; - Pala: parte frontal da aba.

O arnês é o conjunto de elementos que têm a dupla função de absorver a

energia transmitida pelo impacto e a manterem uma correcta posição do capacete sobra a cabeça do utilizador. O arnês é constituído por:

- Suspensor: conjunto de fitas resistentes que ligam o casco à banda e que se destinam a absorver e a distribuir a energia cinética resultante do impacto sobre o capacete;

- Banda: cinta flexível que envolve e que se ajusta ao perímetro do crânio e que está ligada ao suspensor.

- Cerra-nuca: apêndice da banda que se pode ajustar e que permite manter o capacete na posição correcta.

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Protecção dos Olhos e do Rosto Os olhos constituem uma das partes mais sensíveis do

corpo onde os acidentes podem atingir a maior gravidade.

As lesões nos olhos, ocasionadas por acidentes de trabalho, podem ser devidas a diferentes causas:

Acções mecânicas, através de poeiras, partículas ou aparas;

Acções ópticas, através de luz visível (natural ou

artificial), invisível (radiação ultravioleta ou infravermelha) ou ainda raios laser;

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Acções mecânicas,

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Acções ópticas : Os olhos e também o rosto protegem-se com óculos e viseiras apropriados, cujos vidros deverão resistir ao choque, à corrosão e às radiações, conforme os casos.

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Acções térmicas, devidas a temperaturas extremas.

Acções químicas, através de

produtos corrosivos (sobretudo ácidos e bases) no estado sólido líquido ou gasoso;

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Protecção das Vias Respiratórias

A atmosfera dos locais de trabalho encontra-se, muitas vezes, contaminada em virtude da existência de agentes químicos agressivos, tais como gases, vapores, neblinas, fibras, poeiras.

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A protecção das vias respiratórias é feita através dos chamados dispositivos de protecção respiratória - aparelhos filtrantes (máscaras).

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Protecção Auditiva

Norma NP EN 458:2006 Há fundamentalmente, dois tipos

de protectores de ouvidos: os auriculares (ou tampões) e os auscultadores (ou protectores de tipo abafador).

Os auriculares são introduzidos no canal auditivo externo e visam diminuir a intensidade das variações de pressão que alcançam o tímpano.

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Protecção do Tronco O tronco é protegido através

do vestuário, que pode ser confeccionado em diferentes tecidos.

O vestuário de trabalho deve ser cingido ao corpo para se evitar a sua prisão pelos órgãos em movimento. A gravata ou cachecol constituem, geralmente, um risco.

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Protecção dos Pés e dos Membros Inferiores

A protecção dos pés deve ser considerada quando há possibilidade de lesões a partir de efeitos mecânicos, térmicos, químicos ou eléctricos.

Quando há possibilidade de queda de materiais, deverão ser usados sapatos ou botas revestidos interiormente com biqueiras de aço, eventualmente com reforço no artelho e no peito do pé. 30

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Protecção dos Pés e dos Membros Inferiores

Em certos casos verifica-se o risco de perfuração da planta dos pés (ex: trabalhos de construção civil) devendo, então, ser incorporada uma palmilha de aço no respectivo calçado.

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Protecção das Mãos e dos Membros Superiores Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de lesão mais

frequente que ocorre na indústria. Daí a necessidade da sua protecção.

O braço e o antebraço estão, geralmente menos expostos do que as mãos, não sendo contudo de subestimar a sua protecção.

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Protecção contra Quedas Em todos os trabalhos que

apresentam risco de queda livre deve utilizar-se o cinto de segurança, que poderá ser reforçado com suspensórios fortes e, em certos casos associado a dispositivos mecânicos amortecedores de quedas.

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O cinto deve ser ligado a um cabo de boa resistência, que pela outra extremidade se fixará num ponto conveniente.

O comprimento do cabo deve ser regulado segundo as circunstâncias, não devendo exceder 1,4 metros de comprimento.

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

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No interior e exterior das instalações da empresa, devem existir formas de aviso e informação rápida, que possam auxiliar os elementos da empresa a actuar em conformidade com os procedimentos de segurança.

Com este objectivo, existem conjuntos de símbolos e sinais especificamente criados para garantir a fácil compreensão dos riscos ou dos procedimentos a cumprir nas diversas situações laborais que podem ocorrer no interior de uma Empresa ou em lugares públicos.

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EXEMPLOS DE SINAIS DE EMERGÊNCIA Fornecem informações de salvamento de

acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalação, acessos e

equipamentos, etc. Têm forma rectangular, fundo verde e

pictograma a branco.

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EXEMPLOS DE SINAIS DE EMERGÊNCIA

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EXEMPLOS DE SINAIS DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIOS

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EXTINTORBOCA DEINCÊNDIO

TELEFONE DE

EMERGÊNCIA

AVISADORSONORO

BOTÃO DEALARME

ESCADA DEINCÊNDIOS

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EXEMPLOS DE SINAIS DE OBRIGAÇÃO Indicam comportamentos obrigatórios de

acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalação, acessos,

aparelhos, instruções e procedimentos, etc. Têm forma circular, fundo azul e pictograma a

branco.

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EXEMPLOS DE SINAIS DE OBRIGAÇÃO

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OBRIGATÓRIOUSAR ÓCULOS

DE PROTECÇÃO

OBRIGATÓRIOUSAR CAPACETEDE PROTECÇÃO

OBRIGATÓRIOUSAR AURICULARES

DE PROTECÇÃO

OBRIGATÓRIOUSAR MÁSCARADE PROTECÇÃO

OBRIGATÓRIOUSAR BOTAS DE

PROTECÇÃO

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EXEMPLOS DE SINAIS DE PROIBIÇÃO Indicam comportamentos proibidos de acordo com o

pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalação, acessos, aparelhos, instruções

e procedimentos, etc. Têm forma circular, o contorno vermelho, pictograma a

preto e o fundo branco.

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EXEMPLOS DE SINAIS DE PROIBIÇÃO

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PROIBIDOFUMAR

PROIBIDOFUMAR EFOGUEAR

PROIBIDA A

ENTRADA A PESSOAS

NÃO AUTORIZADAS

PASSAGEM PROIBIDAA VEÍCULOS DE

MOVIMENTODE CARGAS

ÁGUAIMPRÓPRIA

PARA CONSUMO

NÃOOBSTRUIR

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SIANIS DE PERIGO Indicam situações de risco potencial de

acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalação, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc. Têm forma triangular, o contorno e pictograma a preto e o fundo amarelo.

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EXEMPLOS DE SINAIS DE ADVERTÊNCIA DE PERIGO

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PERIGO

SUBSTÂNCIAS

INFLAMÁVEIS

PERIGO

SUBSTÂNCIAS

PERIGOSAS

PERIGO

SUBSTÂNCIAS

TÓXICAS

PERIGO

SUBSTÂNCIAS

CORROSIVAS

PERIGO

SUBSTÂNCIAS

RADIOACTIVAS

PERIGO

DE

ELECTROCUSSÃO

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EXEMPLOS DE SINAIS DE MATÉRIAS PERIGOSAS

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SEGURANÇA DE MÁQUINAS

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SEGURANÇA DE MÁQUINAS Muitos processos produtivos dependem da

utilização de máquinas, pelo que é importante a existência e o cumprimento dos requisitos de segurança em máquinas industriais ou a sua implementação no terreno de modo a garantir a maior segurança aos operadores.

Uma máquina é todo o equipamento, (inclusivé acessórios e equipamentos de segurança), com movimento, (engrenagens), e com fonte de energia que não a humana.

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SEGURANÇA DE MÁQUINAS

Os requisitos de segurança de uma máquina:

Devem estar visíveis e acessíveis partir do posto de trabalho normal

Devem estar devidamente identificados em português, ou então por símbolos

O comando de arranque: a máquina só entra em funcionamento quando se acciona este comando, não devendo arrancar sozinha quando volta a corrente

O comando de paragem: deve sempre sobrepor-se ao comando de arranque STOP DE EMERGÊNCIA: corta a energia, pode ter um aspecto de barra, botão, ou cabo.

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PERIGOS ASSOCIADOS ÀS MÁQUINAS

Mecânicos Lesões ocasionadas por elementos móveis Lesões ocasionadas por elementos de transmissão Lesões ocasionadas pela projecção de elementos da máquina Lesões ocasionadas pela projecção de partículas do material de trabalho

Eléctricos Electrocussão Queimaduras

Outros perigos Origem térmica Exposição ao ruído Exposição à vibração Não aplicação das regras de segurança

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DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO Protectores fixos: os mais vulgarmente utilizados são as

guardas. São estruturas metálicas aparafusadas à estrutura da máquina e devem impedir o acesso aos órgãos de transmissão. O acesso será restrito e só para acções de manutenção.

Protectores móveis: neste caso as guardas são fixadas à estrutura por dobradiças ou calhas o que as torna amovíveis. A abertura da protecção deve levar à paragem automática do “movimento perigoso”, (pode-se recorrer a um sistema de encravamento eléctrico).

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DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO Comando bi-manual: para uma determinada operação, em vez de

uma só botoneira existem duas que devem ser pressionadas em simultâneo. Isto obriga a que o trabalhador mantenha as duas mãos ocupadas evitando cortes e esmagamentos (guilhotinas, prensas).

Barreiras ópticas: dispositivo constituído por duas “colunas”, uma emissora e a outra receptora, entre elas existe uma “cortina” de raios infra-vermelhos. Quando alguém ou algum objecto atravessa esta “cortina” surge uma interrupção de sinal o que leva á paragem de movimentos mecânicos perigosos.

Distâncias de segurança: define-se distância de segurança, a distância necessária que impeça que os membros superiores alcancem zonas perigosas do equipamento.