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pa ecos; MO RIOS-OO nos ESTADOS.„ »6oo ANNO XXXIIRIO DE JANEIRO, 27 DE MARÇO DE 1935N. I53S unil, um ,-,1,¦ ...ii ¦¦'' ' ' iiO" ..;. '., + ¦ yr' "!| Á 4___^ft_____^"^7^R- ?\. ?__:M_i.I ..i i,—L-_, , i— ¦¦ " ,r~- Azeitona deu na mania de fazer maçjiess. Vivia com um r.irl.e| na rnão Si tentar fazel-o oesappareeer sem que ninçSup.m visse. Ate pela rua Azei- •jona nao perdia tempo. Outro cila foi fazer eompr as, e começava a exereitar-se ,qu_n- 6o um sujeito perguntou-lhe o que queria paier com aquella prata. Quero que ella de- sapareça sem nm^uem ver, respondeu Azeitona E tactl,cJi..e o homem: De-me a prata e eu lhe ensinarei... Mal Azeitona entregou a prata , o sujeito _ahlu a correr e de lon<jc grifou -Você nao queria quo. ella dr.sappanpressp.... Azeitona 'emba.ucou .. . ^l tw -A______--:_^_Í_______P^^___B__r ________ r' * __. _____ _~\_ffr ^ A MENTIRA AVILTA. SE FORTE E NOBRE.

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pa ecos;MO RIO S-OOnos ESTADOS.„ »6oo

ANNO XXXII RIO DE JANEIRO, 27 DE MARÇO DE 1935 N. I53Suni l, um ,-,1, ¦ ... ii ¦¦' '

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Á 4___^ ft_____ ^"^7 ^R-

\. __: _i. I ..i i,—L-_ , , i— ¦¦ " ,r~-

Azeitona deu na mania de fazer maçjiess. Vivia com um r.irl.e| na rnão

Si tentar fazel-o oesappareeer sem que ninçSup.m visse. Ate pela rua Azei-•jona nao perdia tempo. Outro cila foi fazer eompr as, e começava a exereitar-se ,qu_n-

6o um sujeito perguntou-lhe o que queria paier com aquella prata. — Quero que ella de-

sapareça sem nm^uem ver, respondeu Azeitona — E tactl,cJi..e o homem: De-me a prata

e eu lhe ensinarei... Mal Azeitona entregou a prata , o sujeito _ahlu a correr e de lon<jc grifou-Você nao queria quo. ella dr.sappanpressp.... Azeitona

'emba.ucou .. .

^l tw-A______ --:_^_Í_______P^^ ___B__r

________ r' * __.

_____ _~\_ffr ^

A MENTIRA AVILTA. SE FORTE E NOBRE.

© TICO-TICO 27 _. Março lass

.COM * rir/%'VERMELHA*OE GARArOTS*fl Wt% *J^^'" ___^

rr 11,. ^=^^w \Bt_r ¦__ 49 _#%. ¦¦¦_, _#*__ - Si me tivesse cito que era ^-««âry

I _T'_f^__ I 8 BI com scbone!e EUCALOL, nãoj^_0f «»i'Wwl«>*0^VÍ' prec:sava puxar tonto! ||

Anda dahitVamos tomai banho! ..

SilBONEIE á base de. eticíiiYplo

— Si me tivesse dito que eracom sabonete EUCALOL, nãoprecisava puxar tanto!

Itattff&iré

CORRESPOriPEIICIA PO DR. 5t16E TOPOOdette Cysnéiros (Curityba) — Sodorna era unia

antiga cidade da Palestina que. com outras, foi des-truida pelo fogo do céo, segundo reza a Bíblia, paracastigo dos mãos hábitos que havia adoptado.

Jacmtho Vargas (Rio) —-Enviei, pelo correio, onumero deste Jornal que você não havia recebido.

Francezinha dc cá (Rio) — Gay-Lussac foi umnotável chimico francez que descobriu a lei da dilata-ção dos gazes e outros importantes princípios de phy-sica. Nasceu em 1778 e morreu em 1880.

Pedrinho Silva (Rio) — Entreguei seu retratoao secretario deste jornal.

Cadinhos Souto (Natal)) — Confucio foi um fa-moso phiiosopho chinez que viveu de. 550 a 478 annosantes dc Christo.

Lat-.iita Soares (São Paulo) — Diriia-se ao Cen-tro do Professorado Paulista c será atlendida, Grrrtopela remessa da Revista do Professor.

<Oscar:hil:o Pctcs (Rio) — O padre Bartholomeudc Gusinão morreu em Toledo, Hespanha.

N. S. S. N. (Bello Horizonte) — Procure ma-friçula num dos cursos prc-vcstibularcs do Estado.O programnia é o mesmo que me enviou.

Olguinha Sá (R;o) — Não receito inedicamen-tso. Procure, com sua mamãe, a Clinica Oscar Clark.

Ivan, o terrível (Bahia) — Bcni-Amer c o nomede uma das tribus combatentes do Mar Vermelho.

Sarah Bcvnardina (Rio) — O gosto de mamasdeve ser acatado por você, mesmo porque a meninanada perde em ser meiga, doei), submissa e res-peitosa para com seus paes.

Fuçador (São Paulo) — Diogenes, o phiiosophocynico, era filho de Hiccsio, um cambista dc Sinop?..Morreu aos noventa annos.

Leitor assíduo (Natal) — No gênero que vocêindicou só conheço Meu livro dc historias, á vendjpelo preço de 20$000.

Rabiscador (Porto Alegre) — Os desenhos parapublicar neste jornal devem ser feitos em pape! sçmpauta.e com tinta nankim.

Odette Lima (Rio) — Pôde mandar a collabo^i»ção para Meu Jornal. Recebi as perguntas.

Ormínda Vieira (Rio) — O Kremlin c uma for-taleza de Moscou «>nde se encontra o palácio dos aa-tiges czares e o famoso sino que pesa 165 mil leiloa,

Pas de qttalrc (Curityba) — Não conheço se-melhante corpo na chimica. Não se tratará do lluor?

Missivisti (São Paulo) —¦ Nada impede que vocêmande a carta escripta á machina. A assignatura deveser a do seu próprio punho.

DEFENDI-: O FRACO. DIGNIFICA TEUS PAE9L

27 —• Março 1,35 O T I C O - T 1 C li

0 VELHO, 0 MENINO E A MUÜNHAUm velho lavrador tendo uma mulinha para

vender ria feira, chegou-se ao filho e disse-lhe:Vae, meu filho, ao pasto e traze-uie de lá a

bestinha mansa, pois hoje vou vendel-a no mercadoda cidade.

O menino obedeceu, c pouco depois partiam osdois, rumo á cidade, levando a mulinha pela rédea.

A meio caminho, encontraram-se com um viajante,quç exclamou:

Ora essa ! Que disparate! Tendo uma boamontaria, vão os dois a pé, a se fatigarem ! Teriamfeito algum voto 1

Ouvindo isso, o velho pulou para a garupa damulinha e fez o filho ir a pé, puxando a rédea.

Mais adeante encontraram á beira de um córregoum grupo de lavadeiras que ao vel-os, exclamaram:

Oh ! Deus do céo ! Que falta de caridade!O marmanjo do velho muito bem repimpado na suamontaria e a pobre da creança a ferir os pés nas pe-dras do caminho ! Com effeito !

Ao ouvir isso o velho mandou que o filho subissetambem para a garupa do animal, dizendo :

Este povinho é terrivel, meu filho ! Encontrasempre o que falar dc nossos actos !

E proscguiram a jornada.Ainda não haviam chegado á cidade, quando lhe

surgiu á frente o Zé Beriba, estafeta do correio, ex-clamando, indignado :

Que falta dc consciência! A pobre mulinha.ae chegar morta á cidade, com uma carga tãopesada !. ..

Mais uma vez o velho apeou-se e, compiacent.,disse

Desta vez. meu filho, parece que ha razão.Realmente o peso é muito para o animal, que é fraco.Fica tu na garupa, que eu puxo a rédea.

E assim continuaram o seu caminho.Quasi ás portas da cidade, um cavalheiro de porte

elegante saudou o menino :Bom dia, principe!Por qv.e principe ?! — inqueriu o pequeno, não

pouco admirado.Ora essa ' — respondeu o cavalheiro, porque

só um principe anda de lacaio á rédea.O velho indígnòti-Sc ao ouvir isso e bradou :

Que insolencia! Lacaio eu ! Apeia-te, meii

PIS CANSADOSDevolva aos seus pés o

f frescor e a agilidade de umincançavel bailarino, apli*cando-lhe UNTISAL

^VAo levantar-se pela manhã, passe UNTISAL na

planta dos pés, peito do pé e no tornozelo. Ficaráapto para andar e dansar todo o dia.

MILHÕES DE PESSOAS O USAM.UniisaíE O DESCANÇQ DOS PÉS

filho, e vamos carregar a mula ás costas; vejamos seainda assim suscitaremos commentarios!

Se tal disseram, tal fizeram.Ao entrarem na praça do mercado, um grupo de

feirantes assim que os viu; exclamou :Que trinca de burros ! Resta saber agora qual

dos três é o mias bravo; se o de quatro pés ou se oscie dois ? !

O verdadeiro burrou sou eu ! — replicou o ve-lho já de todo fora de si. e acerescentou: Dei de-masiada attenção aos commentarios do povo. quandosó devia ter dado ouvidos a froz de minha consciência,que nunca falta á verdade !

Moral :Não ha arma peor quê a lingua humanaOne é mais forte que o gladio e a durindana !

YOLANDA BARROS FREIRE¦-_n_ j_m. ~w ",_sert

Impurezas do Sangue?ITOME

ELIXIR DE fiOGÜElRHdo Pli. Ch. João da Silva Silveira

Assim provam os valiosi.ssii.ic_ attestados cxfii-bidos diariamente, acompanhados de photogr. phi.is,nâo SÓ dc illustrcs médicos como d: curados — fSc-nhóras, Senhorita., Cavalheiros c Creanças até detenra edade).

sê:cortez

Vovô d'0 Tico-TicoHistorias dc Pae JoãoPapaePandaroco, Paiachoquc eViialata

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í_í*4) c_4U_>

Quatro livros cio alta finalidadeeducacional e recreaiiva. Consti-lucni, junlo.s, inu lindo presente.

A' venda em Knlo u Ura.iL

FOGE DOS VÍCIOS

O TICO-TICO _ & _ 27 —Março — 1933

mm IKJð[W§ "BANAV/Tà. BANAMILKo E 34 NA MEL ^ ~ ^,

j_RANAVIT/>_ HÃmHILi; B/NAHEL ______.CEsTÍ fabrica dõcèvTta- "

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S//N PABRlCA OOCEVITAWUA nuenot AiHCSS^-R^Qfcjuniiiro

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...E AQUELLE COrXy 00catoi.e'do Rocha queMANDOU A CARTA AMAfe.RAPA NA5 Costasie l>mJflENTO .' CAMARADA, OJUNEWTO COMEU 5-00 &A-(JACOHToS qUF. SSTAVAM íTtfCI^A RA MINHA CaRtEIRA.No l3íuACküji'

Il

QijE.fl> Prz,et». qoe oAUMENTO êL UM-BA"NASoclO SUP£R.-M.-NOP.Ag.IO, COM AÇü£L-\UE5 0ANaG>Ntoíh4PAHíA '

REi-ATtVf\-

HEHTa PALUANDO,AQOtLuE «JUrtEjiiro

. feotj R£.CK.SFCV-L£.f>fNAo PReCtSA CAR.HCCAR MAl5 <ÍAR-GrAS D'A<iUA N£>

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VAHoS CUIPAK J»^VlP/i, PE550AL/ÍENTCNAS t>ESanasoCioS ESTÃO E5P£RANP0

BALH/1R A'ÜESS4.'

AHI.NIlA ES PE Cl-A U VA & & g' TRA i

3AUHAR,.DOR.Hi^o.

E'pôl\ I5S0 4u6 EuCohsideji.0 a Hii^h A

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^)LP«M / J TWJA- \g/émm%Ji mm72r^\r\^£~Jj>^- J

•MAS, F.STA DO MEMlHO &o)¦iPoí-O noít* peoi>Jco W

Jíiacao MO HOSJo bam^ICi-UB EOMA QU£ HOi f.VAC t>/>R DOR DE CA-

íeeCA.' E.I.I-E GscRÊVaiMESMO D» Elv<0 PATfJlMPorque a carta vtio

'CHEIA OE A^GITls/

^A CAR.TA Al MOAESTAVA <ÍELAt>A15; UMA BACEIA ,TROJ*e-A ATEDENTRO Oo &A-rlHElRO OC 6ANA-CLUB

OiJAWDo EEUEVI-SíTAR A SE.OE.Oo 6ANACLOB ,H05 rçReno5 çueI-HERAR CARfjeCRUA E Pno'tAV>VA Como Co-MIDA/qu£ PARRA.'

HoHTEH ASTRO-1^0/105 NOTAMtluma commoção haUiAIquEH 3AB6SIAlGOM Mlif"NO HALOA MÃO ESTA,'PREPARANDOUMA ExpEDIÍA*PARA VISITAR0 aAHACUU_&/

*—¦.'¦ '¦ ' n" —' ' »¦— fl ¦¦ ^-fram-inmjrsiamm'-- -.'¦''¦«*.¦—*¦»- mmmaaat

r^ü'5 AcÃbÃhôA poR IMICIAR l(võcÊij\1_jm»nte*c*hb|0V*AounS J

UTEP.f,|-^f'tTÀWIIl,FABOÇEL-|l. lt<Tt^uvl*Ryl3^7~J

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^PfjL ll.. »</ vontíoí 5S viSl- /L/l ^-mmmmWZ/r'*^-.<. /__t^3«c4"i"AR 05 cAHA.es PGí"^^^¦w3__w/WÍ>v JMf .-¦«—»-=• -. 10E ma«t£ /um I

^•Sr JÉ.^*. vtk'',_. 1 DESSES t>lA5TC- j-fr^CAgrJap \|i/ iremos um bana-1il —Z^^K\

'i^MS Jíocie WARCMHC If/\\ \ ^^Z^j\ lu^SL J e to Entí-0 ca- 5

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AVE;SAHAJ pubmco amioo.!stA 5EMANA V1NO0URA A

FAK.RA

¦ ¦« »' 1 WU-WU- --¦—Jj_,|!._ , .', _-L.!_ _».'¦!

moral:PORQUE 05 BANAB0Y5 SAO 05 C?A$6Bl55MAIS F&ÜZE5 £>0 MÜWDO? PORQUEGLL.ES REPRGSSNTAM05 DOCBSMAI5 OEUílIOSOS DO MüNDOZBANAVITA.BA^AMILK E aANA-MEL, RlCO$ EM VITAMINAR A-6.C

pHMm — w *'»'*¦¦:: j^1

Redacíor-Clieíe: Carlos Manhfies — Director-GerTente: A. oe Souza a SU*.;»

^IjB^ Vâv&OS COGUMELOSMeus netinhos:

Todos vocês conhecem o que são oscogumelos, de que ha muitas espéciesem quasi todos os paizes do mundo.Esse fungo, que a infância chama de"chapéo do diabo", é

conhecido e m todo

mundo e em certos pai-zes da Europa é alta-

mente apreciado, ha-

vendo mesmo grandecultura delle. As pes-soas que cuidam da

cultura dos cogume-

los conhecem com to-

cia segurança os quece podem comer e os que são venenosos.

Quando se apanham cogumelos torna-se

necessário conhecer-lhes todas as espe-

cies. Alguns delles, venenosos, possuemcaracterísticos communs como as "Taças

da morte", isto é os que têm a configura-

Os cogumelos

ção de taças. A Historia grega refere queos cogumelos já eram comidos no V se-culo, antes de Christo. Já eram comidos

como alimentos muito antes desta época.Tresentos annos antes de Christo, nos es-

criptos de Theof rastus,

já se faz referencia aos

cogumelos, que eram

comidos em grande es-cala. As trufas eram

vendidas e exportadas

e são uma espécie de

. cogumelo. No tempo

do Império Romano,

eram considerados um

verdadeiro luxo. A s

raças primitivas usavam uma quantida-de de fungus como alimento, que outracousa não era senão os cogumelos. NqBrasil os cogumelos não são apreciados esraras são as pessoas que os tomam como

alimentação. VOVÔ,

ESTUDA E SERÁS RICO. TRABALHA E VENCER ÂS.

O TIC0-T1I-U — 6 2r. Ali» !'(*<) 1.935

AVENTURAS DE BROCOIÓ, O MARINHEIRO POPPEYEr? r 1 ~-

\\ _y 1 tyy | ¦¦ ::ü:.'::*:*:fc_^ ~ ^Sj-^Lj_Jsr -^ Jl. ¦ ¦ --•¦</-^. ¦. ^::;i^:r; C.rrit Hfir.i.n r.ot»ft ,+,,.,„*A S__*_s>k**T*:

m... ?•**& -

: Creat Bncam fi„fit. rescrvtdIçíOiiÜyU. King Kcalucc» S>n_ic.l<*. !*(••

— Todos os reis têm no seu pala- — E as rainhas podem ler tanta O rei, cnfurecendo-se, começou acio bailarinas para cxhibil-as nas re- direito como os reis têm. Hei de ter atirar pela janella afora os báilari-cepções ao corpo diplomático ! o meu exercito de bailarinos excen- nos excêntricos que a rainha haviadizia o rei Bunzo á esposa, tricôs! — respondeu a rainha. coDtractado

 rainha, por sua vez encoleriza- E. num instante, todos os bailari- ...que assistia a tudo, falou: — Vo-8a, tambem foi jogando pelas janel- nos c todas as bailarinas sahiram cê vae ser rei de novo, meu caro Blo-Ias as bailarinas que o rei havia mau- pelas janellas do palácio como se fos- zo! O meu detective está trabalhan-'Iffado trazer para o palácio.- sem bolas de borracha. Brocoió,... do! (Continua no próximo numero).

Como é ditoso quem temCaridade e compaixão,Uma alma pura e bondosaB um bondoso coração...

São ditosos c felizesÁquelles que não se .squecemDe qu© são seres viventes,Tendo tudo que merecera.

B porque somos viventesB não queremos morrer,

"AMOR A' VIDA"

MsmMÈ,A vida jamais tiremosPe quem tambem quer viver...

Si matamos ou prendemosE* grande perversidade.Tudo que vive no inundoQuer ter sua libcrds.de.

Que bello acto praticamosDando vida c liberdadePara lodo o sêr vivente,Lá do campo ou da cidade!

Nãu façamos para os ou.rosAquitlo que não queremos.Como diz o mandamento,Uns aos outros nos amemos'

José Ferreira Dantas

JDULTÚA A VERDADE] ;<?? SÊ GENEROSO

O TjC_9-TICO 27 Março — 1935

«¦»-»• ^f^^rW^Am^-mmkf^^iWMy^

— Não assigno coisa nenhuma! — gritava Cart_<picho, com os punhos cerrados, ameaçando um homemque me vinha pedir algum dinneiro para o "Livro deOuro*-, organizado em favor docordão das "Cocorócas da Mon-Jtanna

' que pretendia festejar o'carnaval. E Carrapicho.. ,

... .continuava a esbravejar: — Sofre4q coração e nao concorro para malu-

cos fazerem barulho '¦Na mesma noite.

.[.entretanto, desconhecidos amordaçaram, Jr}-—-^j^y^J /""" __» do de suas roupas; amarraram-Carrapicho 8 raptaram-no, fazendo-o entrar, • aA^^jAÃA-^X

""jÉ' ' " no a um pão, obrigaram-no a en-força, dentro de um automóvel que partiu com C/t_>--^A lh\ V f ' Hregar todo o dinheiro que tra-pi pharòes apagados. . I*.*Qf \/VWO_ _J cr"—37*^*. -ia deante de revólvers ameaça-

O "ji V'' J,-» f / li Q "^>ÍL*^--^ // B| dores, embora elle pedisse cio-

£"" I v At \«* tariuOtl // Al ) íl ã""TfX !L-* '-Meu coração esta batendorç. «3? /-/ \(\Ç0^ Wf /J-J?-v--ihu\ ¦ muito! MeucoraçSoestàdoen-

coróeas da Montanha" ,_>0 ^^Tjn^ r\/**""\__^' J^yr)/ J*Ls r\i^ ~stft> JámAvC—:^^___¦ Brv'^-_í^__

,. .Cuícas, violões. tamborio{^va<ruirihQj_pandeiro» »O* carnavalescos cantando:*

_- '!Meu cc-raçfJQ t>atcu-lantó"Suí Quebrou «tinhaffella". -¦..'-¦¦¦

5F

Mas Carrapicho, que concorrera para tudo aquillo,•e mettera. encabuíado, dentro da cesta da roup*cuja.

« UCEJiÇ 14-: £V V l R T U D fi HONRA Ty_v EArRIA,

27 Marcn — I!>:),7 O TICO-TICO

"^ .w~ "-V««-*-. ¦ |"% J-sri . ti

^1L i*I(s£ (g§Lo*

Diz uma lenda oriental que quan-do Nossa Senhora atravessou o

deserto e chegou a este logar, pôzo Menino Jesus no chão e foi pro-curar água e não a poude encontrar.

.Voltou muito triste para o seu

querido filho que jazia estendido

sobre a areia e o qual bateu no

solo com seus pésmhos, Immediata-

mente rebentou ata manancial de

égua muito boa e doce, com o queNossa Senhora ficou muito alegt?.

A Virgem lavou os panninhos na

água da dita fonte e, ao seccal-os,

cada gotta que distiUavam era uma

arvore que nascia e cujos rebentos

produzem um balsamo precioro,

Vencido o areai adusto,

Dos desertos de Ciseli,

Senhora pisarálinda MítUirich.

Ella chegava offegaiite.

Sem mais poder de cansaço.

Carregando o meigo Pilho

Aconchegado no braço.

lesos sorri; seu sorriso.

De innocencia paz c amor.

Imitava a suavidade

Que espalha, abrindo, v.ma \lcr.

Maria, então, mansamente.

Depõe Jesus sobre a areia

E. em busca de agita, afastou-sz

Para encontral-a. Vagueia

Em vão. coitada! Maria

AVm uma [otite encontrou...

E de água... somente o pranto,O pranto que ella chorou.

E a Virgem clama... seu prantoLhe inunda os ollios azues:"Como lavar-te, meu Filho.

E os teus panninhcs. Jesus í"

Mas o meigo innocentinho.

Olenlc Flôt do Perdão.

Sorrindo. feliz, batia

Com os seus pésinhos no chão.

Nesse momento, milagre í¦*- A lenda conta — sahia

Uma fonte de onde Christo

Com os seus pésinhos batia.

Maria, então, radiante.Foi os panninhcs lavar

/*', depois de os ter lavado.

Oi pó* r.o sol, a enxugar,

W—E' ainda a lenda que conta-

Cada gotta que cahia,

Era uma arvore bcir.dila

Que junto a fonte nascia,.

E, nesses santos logares,

. Por onde Jesus passou,Do perfume dessas plantasTodo o cr se impregnou.

Dessas arvores nascidas

Debaixo das céus azues.

Das claras gottas cabidas

Dos panninhos dc Jesus,

Desde, então, esse milagre,

A datar daquelle dia.

Essa fonte é conhecida

Pela "Fonte de Maria",

CHRYSSOLITO CHAVES

W&tâ/fr-.

-^e>. I^^«^>^\^/"*w/*

PROMETTE E CUMPRE. ® NUNCA MINTAS.

27 — Março — 1935 O T1CO.TIÜQ

QUEM FOI QUE DESCOBRIU?As traquinados de Jojoca e Jibimba

^Ãmbtmr-^r^mm^^

Hoje vou fazer suecesso! Sei a lição naponta da lingua

~-Eu também...H

-Que bola bonita, Jojoca!--Qual bola, qual nada, seu bobo. Isto é o

mappa da America...

JlfcA^^M ^u*F _*?¦""•KvHry*? A i! fl rr***TÍs^-""A

„ w_ yi _^<^;¦¦:¦;¦ I-Vão ficar os dois de castigo para saber

que quem descobriu a America foi Christo-vam Colombo _

^\ írSB|

Que será isto? Vão ver que é o pro-fessor que está dormindo em cima damesa...

/-—r-?5s_ i '

^_T\If\ (*% d*mm

V a^AI -->*^'_>—" '

Quem foi que descobriu a America?—Não fui eu, *seu fessô», foi o Jojoca.-Eu não, «seu fessô ». Foi elle mesmo._. r—-r-

Que injustiça! O Christovam Colombodescobriu a America e nós é que ficamosde castigo...

'

ESTUDAR E' ENRIQUECER FALIA-A VERDADE-

O TICO-TICO — 10 — 27 — Marco — 1935

DESENHOS QUE A GENTE FAZ

^k__ \_

Desenho de Nené Vieira(7 annos)

{'' o o o o o o **i-^_

Trabalho de Gastão Correia(12 annos)

J(^0$cuW&}

Trabalho de Antônio Santos(10 annos)

1 O ^ossor^0

Desenho de Gilberto Cunha8 annos)

Si *??. _u__

Desenho de Antônio da CruzGuimarães.(11 annos)

A *\ 1

PRiMoC/TWeRft._iiír/o.

Trabalho de Olivio Monteiro(11 annos)

Nesta pagina collaboram todos os pequenos desenhistas do Brasil. Os ©riginaes, dese-nhados em papel branco, sem pauta, com tin ta chineza nankim, devem ser enviados á re-dacção d'0 TICO-TICO, onde serão examinados, antes de publicados, por um jury compostode artistas de nomeada, um professor do Departamento de Educação Municipal c um reda-ctor deste jornal. As composições que o jury d'0 TICO-TICO classificar em 1/ logar illus-trarão, em cores a nossa capa.

OCIOSIDADE E' UM CRIME, A ARVORE E' ÚTIL

!7 — 3íai*ço 1935 — 11 O T í ( O - 1 J 1. í)

tiilyi —ri in -iT w w 11 r7W|

Gavetínha do Saber tÀ vaccina foi des-

coberta e propagadapelo medico inglezDr. Eduardo Jeuner.

O general brasilei-ro João Manoel Men-na Barreto foi umdos vultos de marca-do valor na historiamilitar danossa Pa-tria. Osactos d ebravurado i 11 ti s-tre cabodc guerra são iíicon-taveis. O generalMenna Barreto mor-reu em combatefinando »s forçasbra-sileilras comman-dadas pelo Conded'Eu tomavam de as-salto a posição para-guaya de Peripcbui,cm 12 de Agosto de1869.

FIGURINOS PARACREANÇAS?

Moda eBordado

A' VENDA

Chama-se fez alima espécie de bar-rete de lã encarnadaou branca usado noOriente e, no norlu daÁfrica.

Alguns effcitos ele-ctricos sãoc h amadosgalvanismoporque fo-ram des-cob ei*tospelo phy--sico italiano C.alvàni,<[ue nasceu em 1737e morreu em 1798.

Em ajguaa-fortes elesènhos do séculoXVI c n c o nti-iim-scpára-quedas c issoindica que esse ap-parcllio foi inventadoantes do balão.

Os antigos merca-dores italianos des-dobravam seus pro-duetos sobre bancosnas praças dc íner-cado. Q u ando umdelles se arruinava,era que brado seubanco para fazer pu-blico que aquelle nãopodia pa^ar suas di-vidas. Dahi a origemde "ba nco rolto"( b p. nco quebrado),que passou a ser ovocábulo, "bancarro-ta" (i n solvência).Não é isto senão co-incidência de factosparecidos entre si.

Quando os guar-das chuvas estão mo-lhados não convém

. esfregar-lhes o panopara seccal os, postoque perderiam suaforma, nem abril osde todo, como muitagente faz, mas abril-os até a metade sN-mente e dei xal-osseccar assim.

Criam os egypciosde outros tempos queos animaes deviamser por ellescon sideradossagrados. En-tre estes ani-m a e s, assimd i st inguidosdecerto porvia da sua uü-lidade, e s ta-vam o rato deP h a ra ó, ouI eh n c u mon,destruidor deovos de cro-c o d i 1 o e oibis, p a s sarom a t ador deserpentes. Pa-ra os gatos,especialmente,e s tabeleceramelles logar de

meltidos ao processode mumificação, ouresequimento. Foramportanto, os epypciosos instituidores doscemitérios de ani-mães, que ainda ho-je se mantêm em va-rios logares.

O cabo Horn, for-mado por uma ilhade Íngremes escarpas,fica na extremidade!meridional da Terra

^.fàê®do Fogo. da parte docontinente em que es-tamos. Horn, cm ai-lemão, quer dizerchifre, E ha este co-gnome, ou appellidode familia, entre alie-mães. Mas. o cabonão se chama assimpor o ter descobertoum Horn, nem porter a forma dc chi-fre. Vem dc Hoorne,logar da Hollandá,

^"'¦^''«'S^vN/^WV^VVw^v"*- \*s*w** — *> — ^A

inhumaçãoparle. Ostos eramter Fadospois dc sub-

aíia-011-de-

onde nasceu Shon-teu, marinheiro quefoi o primeiro a dara volta ao famoso ca-bo sul-americano.

O tribunal da Cúriaromana onde se des-pacham as graças échamado dataria.

Esopo foi um fa-bulista grego naturalda Phrygia, que vi-veu no século VI an-tes do nascimento deJesus Christo.

Chamava-se "Con-selho dos Dez" a umtribunal secreto c ter-rivel da Republica deVeneza, estabelecidono anno de 1510.

0 CAMONDONGOMICKEY

Ha um pássaro tia-dador muito seme-Ihanle ao pingüimq n c se chama co-1ête.

Sabem de onÉevem a palavra iffi-chstag? O nome doParlamento da Alie-manha resultou dacombinação de duas

p a 1 avras doantigo verna-eulo: "Rcich"(império). e"Tag"

^dia).C o o rdenandoo sentido dasduas e x pres-soes, "Reichs-tag" quer di-zer "Dbia doImpério", is-to é, o dia dap r o m ulgaçãodas leis nacio-íme.s.

O Camondongo Mickey, o famo-so Ratinho Curioso que toda a in-fancia conhece, está figurando emlindas aventuras, numa edição cx-traordinaria d'0 TICO-TICO, im-pressa a cores c á venda pelo pre-ço dc 1Ç500.

Façam seus pedidos á Travessado Ouvidor, 34, Rio, podendo aimportância ser enviada em sellos

l postaes.

Os mollus-cos que an-

dam dc ras-tro, roçando oventre nochão, chamam-se gasleropo-dos.

Oma

pecio de grande sa-lamandra qne vivenos lagos da Americado Sul.

Francisco Octavia-no de Almeida Rosanasceu cm 2G de Ju-lho de 1825 e foi umdos maiores poetas e

jornalistasda sua ge-ração. Fois e n a d ordo Impe-rio e suasobras pos-t i c a s e

menopo-é uma es-

discursos, publicados,são de esmerada for-ma. Xavier Pinheiro,o pranteado escriptorha annos fallecido,deu á htm o grandenumero de poesias ctrechos de prosa ine-ditos, de FranciscoOcta via no. M o r reuem 1889.

COMPREM

Meu livrode Historias

A' VENDA

Os Dorios eram umpovo antigo da tire-cia.

;—„>—Durante a guerra

do Paraguay houveuma figura de mu-lher q ue encarnou

com per-feiç ã o a

b o n dade.foi D. An-na Nery.Esta se-nhora, du-

rante toda a guerra,tratou dos feridos eprisioneiros, n u m amissão dc apóstolo,lauto em campanhacomo em sua pro-pria casa, o que lhevaleu passar á pos-leridade com o co-gnome de "Mãe dosbrasileiros".

MEDITA, E SERÁS SÁBIO, CONDOE-TE DO INFELIZ.

o I C O - T I i O 12 — 27 "Março —• 1935

As aventuras do Camondongo Mickey(Desenho <jc Witter Disr.cij < A»' B Iwerks, exclusividade para O TICO-TICO tm todo 0 Brasil)r

n' âr*™i*WL&A\ A.-.,/- ¦ __

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v AríàV /* // / ''>__/'/ -»**t^À Í3 ___ i\ * "

— Horacio, não está me agradando este lo-gar! — dizia, entre inquieto e surprezo, o nossoCamondongo Mickey. Emquanto....

.. .isso, atravéz do seu visiovox, osdois professores acompanham ospassos de Mickey Mouse e...

...Horacio. — Elles estãoaterrorizados! — dizia um dosprofessores ao seu diabólico...

.

A¦lií\ <lI .P%c 1

...comparsa. — E' agora! — diziam os dois pro- — Olha uma escada! — exclamou ...começou, cautelosamente,fessores. — Vão, certamente, cahir no "laço". O Cavallinho. Vou verificar o que existe lá a subir os degráos da escadaHoracio vae-se apartar do Mickey Mouse. no sotão! — exclamou Horacio aue... .ue havia descoberto..."^—ra—

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...Mickey Mouse estava attento! Dcrepente, a escada partiu-se e o chão seabriu. Horacio dcsapparecia...

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.vertiginosamente num alçapão, com.use,.nteSP

,..por onde desapparccera o compa-expanto de Mickey Mouse, que começou nheiro querido. Frcneticamcnte, agita-a bater desesperadamente no soalho... dissimamente, Mickey Mouse batia... *

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...no chão a chamar por Horacio Ca-vaílinho. Sen chamado, porém, não tinharesposta. Allucinado, o CamondoncoMickey sahiu a correr por uma...

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___. .galeria, sempre a gritar por Horacto. Morcegos esvoaçavam pela galeria hu-

mida e escura, espantados com a presença dc Mickey Mouse, que dc segundo**segundo chamava por Horacio Cavallinho.

(Continua no próximo numero). ^,HONRA TUA 1*ATIHA . ESTUDA E VKNCERÁS.

_7 ._ Mmvço -- 1935 13 o j i c o - i i t: ti

TIC O - T I C O vae acabar mal!

1 Voc<Você vae acabar maál

Bgggft1lS*H$mo!tSPí«p_-^^^

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*: '&*^Aj&^'À'-y jr -"' ,

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%*' A % -áásÍkiwIM '<'¦ ' ilr*^

Estava um Gato procurando geitode caçar uma pomba Jurity que. tran<quillamente, pastava. O Tico-Tico,trepado num galho, advertiu o bichano: — "Deixa 3 avcsir.ha inr.occnteprocura os ratos que são animaes...

...nocivos e foram feitos para osgatos! Você assim vae acabar mal!"O Cato não acceitou o conselho doTico-Tico, avançou na Jurity, Fu-gindo em seguidVc deixando, po*rém, peto caminho, um rasto de...

...sangue. Uma Raposa por ali pas-sou» farejando, seguiu as pegadas doCaro e foi encontral-o de^tocaia a ou-tra presa. Desta vez era outra Juritymorta, servindo de engodo numa ar-madílha, junto a uma moita. A...

~^~~ "¦

cWd...Raposa percebeu o perigo e. contornou a moita es-,perando o momento de apanhar o Gato. O Tico-Tico,que havia acompanhado os planos do Gato, gritounovamente: -- "Você vae acabar malP O Gato sepudesse teria avançado no...

'

...Tico-Tico, mas, avançou no engodo e cahiu na-ar*madílha. A Raposa, então, sahindo do seu esconderijo,acabou de-matar o Cato e carregou-o juntamente como engodo, dizendo; -- cNunca se deve desprezar ua.conselho, por peor que elle seja", ,

rRÉGA A BONDADE. CÜI04 DOS TEUS DENTES,

ANNO I

Órgão des leitore«ro TICO-TICO NED JORNAL N.« 1

A creança diz nojcrual o que quer

DIRECTOR: Chiquinho — Collaboradores: Todo s que quizerem

O BODE

Lamparina, bem malvada,Trata mal todo animalQue Carrapicho compravaE botava no curral.

Oulo dia, Carrapicho,Que era bom íriador,Comprou e botou no curral.Grande bode batedor.

Lamparina, que não conlie-cia"Bichos desta qualidade,

Avançou para o bodePrompto a fazer uma mal-

dade.

O bode que nunca levaraPancada de ninguém,Deu tal marrada na pretaQue ella disse: — Amem.

Manuel Campos Filho(12 annos

AQUELLE SAO PEDRO!

(Wilson Castello Branco)

Ha uma lenda sobre parteda vida de São Pedro quenos mostra quanto foi sagaze franco aquelle humildepescador, que chegou a serO primeiro Papa da IgrejaCatholica.

Certa vez( quando Christopregava a sua religião, acon-teceu que ao sopé de umaserra Elle ordenou que ca-da um dos seus discípulospegasse uma pedra e a car-regasse até o cimo do mon-te. Todos, de bôa vontade,fizeram o que o Mestre man-dou, porém, São Pedro queparecia ser muito commo-dista muniu-se de uma pe-dra, collocou-a no bolso, esubiu calmamente a ladeira,emquanto os outros suavamdebaixo de grandes cargas.Ao chegar cm cima do mon-te, todos eollocaram as pe-uras no chão. Jesus em pou-cos segundos transformou-aspm pão. São Pedro, em vir-tude do tamanho da pedraque levou, comeu pouco eficou com fome. O pobreapóstolo prometleu enien-dar-se.

De outra vez, Christo cmbaixo de outro monte, disseaos apóstolos que carregas-sem para o alto do montoMm pouco de pedra. São Pe-íijro gegou um grande bloco

de graníla e transportou-oaté onde Jesus mandou. Che-gando lá S. Pedro, muitoafflictò, perguntou ao Mes-sias se Elle não iria fazer aspedras se transformarem empão. Jesus Christo riu e fa-lou calmamente; estas pe-dras são para, quando eupassar aqui de volta, come-çar a fazer uma casa.

São Pedro nunca maisquiz ser ambicioso.

-:o:-

A PULSEIRA ROUBADA

Uma sala ricamente mobi-lhada.

Hermilda lia um jornal,repentinamente batem áporta. Ella .'correu a verquem era...

Geraldo — seria realida-de?

Não parecia mas era.Ambos entreolharam-se!...Hermilda perguntou-lhe:

—r Que andas fazendo Ge-raldo?

Muito occti pado e,também pensando em você.

Hermilda mandou-o sen-tar-se. Palestraram duranteuma hora e meia.

Geraldo olhou para o relo-gio e disse:

Já é tarde, preciso irtrabalhar; despediu-se deHermilda, dizendo que vol-tava ás 19 horas., Ella, porém, voltou á ca-deira onde tinha se sentadoe olhou uma mesinba sobrea qual costumava escrever.

Qual, não foi o seu espan-to, ao verificar que, umapulseira sua de ouro crave-jada de brilhantes haviadesapparecido. Procurou acasa toda. Desanimada cor-reu ao telephone e ligou pa-ra a Chefatura dc Policia.A's 16 horas chegou um de-teclive que indagou de Her-milda quem tinha estado emsua casa. Ella disse que fò-ra Geraldo.

Apressadamente o detecti-ve chamou um automóvel eprocurou por toda a cidadeo rapaz sem nada conseguir.Afinal, entrou num relojoei-ro, e, viu que um rapaz ven-dia unia pulseira de ourocom brilhante. Segurou-o eidsse-llie:

Eslá preso.Era Geraldo. Levou-o até

á policia, onde Geraldo fi-cou durante muito tempo.

A pulseira foi devolvida ádona.

Hermilda enamorou-se ' dePaulo, assim se chamava odetective e casou-se com ei-le em pouco tempo,

Jane Gazio (12 annos)

UM SONHOJá não era a primeira vez

que Murilo fazia gazeta emvez de ir para aula.

Detsa vez, porém, o paeSoube e resolveu passar-lheum bom "sabonete".

Murilo ouviu tudo semlqvantar a cabeça e retirou-se, em seguida, para seuquarto. Ficando isolado dei-tou-se e adormeceu.

Sonhou que já era rapaz enada sabia. Seu pae já ha-via falecido, sua mãe e Alba,sua pequenina irmã, estavamem plena miséria morandode favor em casa.de umavelha parenfa, pois pela suaignorância os credores ha-viam-lhe tomado a casa eos moveis e vendido em lei-lão.

A sua vida era só de or-gia, não trabalhava, pois na-da sabia, gastava ainda odinheiro de sita boa mãe queo ganhava debruçaria emuma tina.

Assim nesta vida dc ma-landro nos botequins, sujoesfarrapado, com as máscompanhias elle se sentiafeliz.

Sentindo-se cançado foideitar-se em banco de umjardim publico, um guardaveiu e obrigou-o a sahir;elle estava cheio do álcool,começou a discutir com opolicial.. O guarda, tirandoa espada,. deu-lhe uma pan-cada na cabeça para soce-gal-o. Murilo, com a dôr,acordou e viu que tudo eraum sonho, levantou-se 'ás

pressas, pois já era hora deir para o collegio.

Correu perto de se pae,pediu perdão e prometteude nunca mais gazear.

Depois de beijar os pãese irmã, partiu para a escola.

Com a mudança inespe-rada, Murilo estudou de fa-cto, e hoje é um dos maisafaniados médicos dc nossaCapital.

O sonho serviu-lhe de li-ção.

Ondina Lucas de Azevedo

O SURDO

(Dedicado a Dòdá — Virgi-nia Clementina)

Véspera de São Sebas-tião. ..

Muita gente fala e discutesobre assumptos variados aoredor de uma fogueira nocurral da fazenda do majorTotó.

Quem chega primeiro, an-sioso pelas batatas assadas eum pingo da branca, é oGuedes, já alquebrado pelosannos e quasi completamen-te surdo. Chega, pega daviola, e bebe um trago.

Os demais convidados, ámedida, que vão chegando,depois dos cumprimentostrocados, fazem uma visitaao garrafão. As horas pas-sam rápidas, o álcool vaesubindo e o conteúdo dogarrafão sempre diminuin-do. Alta madrugada, á pa-gina tanta, a gritaria torna-se infernal. Todos dis-cutein, todos falam ao mes-mo tempo sobre cousas fri-volas e banaes.

Exemplo: A garnizé é amelhor raça de gallinha —disse João da Chica. —Aprecio mais a de pescoçopellado — disse Francisco.

Emfim cada um deu suaopinião a respeito.

O Guedes, embora surdo,porque todos falavam altonaquelíe momento, partici-pou ' também da conversa.Momentos depois, o as-sumpto variou.

Já não se falava mais emgallinhas, e sim em moçasbonitas.

Sempre apreciei a moçnalta, por ser elegante — dis-se Firmino. já meio domi-nado pelo álcool.

— Protesto, disse Janjão.a moça baixa e morena, éque é bonita. Que diz a res-peito, Guedes? — Nada ou-viu. — Qual a moça maisapreciada? — repetiu.

O pobre surdo, suppondoque o assumpto ainda ver-sasse sobre gallinhas, collo-cando o dedo indicador nomeio da testa, depois douma pausa prolongada, res-pondeu calmamente: a na-nica, porque bota ovo de-presssa.

Froeslnho

27 _ llarço — 1Ü35 — iu O T 1 C O - T 1 C U

AS PROEZAS DO GATO FELIX(Desenho de Pat Sullivan — _S_rc._ufoK.-__. d'OT!CO-TICO pata o Brasi.)YY ~

.Y*

— Afinal descobri o que me — Mas este automóvel está — Que cousa horrorosa!!!! Acho horrivelütfaltava: — um meio de conduc- correndo demais! Tenho de me Corre como o vento!! Assobia como o Sá!!! — Graçasção! — falou Gato Felix. segurar! » Deus está diminuindo a..,—— i '¦ ¦¦

<_^dSvv& _ .

--h^VmmmW*m\

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YYltíQT'

ta 13

...velocidade Por que será? —O senhor está multado por excesso de velocidade! — Não tenho troco paraO Chauffeur teria deixado de Não ê permittido correr assim nas estradas. Eu imponho '"e dar! Quero a multa de

a multa de 50?000! 50$000lser louco. _.-!— .r *i"_-VrV%*_) -*Tf>~? x^ct__jL/™i • •* —"»

— Não precisa dar-melroco Fique com esses "- Vou-me embo- "- Que é que essa "baleia" está;!00$000 para comprar um bonnet novo. Eu gosto de ser ra á pé. E' ma'<s se- fazendo aqui? — perguntou Gatomultado' guro! Fdix ao ver um gorducho lendo...

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S2?___-.

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,. ..uma taboleta. — Este "gor- ...escripto m taboleta. ...pudessem também ler, Gato Felix collou á jaqueta dado" não me deixa ler! Mas hei Agora sim, vi: — Direcção! homem gordo um cartaz com o dístico — Direcção!ler o que está... E para que todos... (C<______ no próximo numero).

TODO LABOR E* HONKADa NAO TE IRRITES.

flFfl o r efl.V»\%-.V^«-.-.w.»J".».«,»j»A».v.»A».».v '.¦.'.".¦.».V.V»VJ".VA,JW.W.VJ'J«»»A

o•¦www.-i.wi.v",

JR RI GO•TJ'*'*,ufo~-~~--'---VmV.-mv.-_-.--f_T__«U-«VS\'AV.V.V.V^WAVrt%1rtM,%Vw''v'v",-WAV1.W,|

W.V».».%»J-.V.V.V«Í ¦,'V'V*"JWJ""'fl-"»".V.VJ-A».»^J».UVA

Uma vez o rei Henrique!^ f°i visitar um fidalgo seuamigo e este lhe offereceu rc 5as tão lindas que o rei ficoumaravilhado.

Vendo o enthusiasmo||^° re* um camponez queestava alli perto poz-se a rii-

De que te ris? —* jperguntou Henrique IV —Não achas que são as rosaP os mais bellos productosda terra?

O camponez sacudiu f cabeça e pediu respeito-samente ao rei, que o acom^^asse ao seu campo. . .,

onde colheu três ii8P*gas de trigo e apresen-tou-as ao rei, dizendo-lhe:

—- Real, Senhor! Eu cró° °*ue ° m£»s bello productoda terra é o trigo

"que serveÍPara fazer o pão, que mata

a fome dos pobres. '

Henrique IV reflectiüf um instante, depois ba-teu no hombro do campone; e disse:

Tens razão. Os a^lcu^tores são os que maistrabalham pcio bem da no*'H pátria.-

E no dia seguinte marw!011 um pagem e um arau-to levar ao camponez três e^S38 c*e °uro em lembran-ça da belia lição que elle Ifr dera.

ESTIMULA 0 DE Dji A D 0

RjjPRIME A CÓLERAj"

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L. ^(CERQ/- j

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F. ii - í ICO — i-S 2? — Março — 1935

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/"'\ llvV. ^^_ *^° carnaval» 2é Macaco f »•/ /A V 1 W/*^n /_/ Faustina, fantasiaram-se. Elle de *____\ v*\ l\ / /y_^7

/( V fl ^*^^V^_- indio, ella de Greta Garbo. Sahi- Jfrú\) jP\ \ ÜJ^»_Z/ \ & \ \/7 -v^\< ram * rua e f°ram a batalha da M^ícvt / V\VÃ'_l_J_è

Of^/sJ^^A f\ ^Yp-y C^ rua Zulmira. Tiveram uma sur- —ntfC^X&fXr — ri To

Á^o*^ jX 1/1/ i~ Presa- Encontraram outro Zé ^JWf\\/}^\ s= 'w

vA* °9iK\Ss / Kl Macaco! Faustina ficou intriga- JvAl I\ V/7»j ^"_>~

/|»'Y ^«^ A*\ ^a» mas desconhecendo o mari- / / A/ft*S < s&£y~FFF^^' t_4 jf1 rfffn ^o trajado de indio, tomou o bra- y Az Íl/' JEnrW / S\T' (**xv x—N /:t'*S_::--»\ Ç° do outro Zé Macaco. O verda- * |' 3 j ^^____^[ f \\Jrci/ • /'Iu I:" />:: : . deiro, ficou furioso e metteu . i fi: ti? S-^í?»»-* V»-,.KJLirv_/>Z» í : f 1 - ¦ - ¦ lança no outro. Este deixou ca- À:: 5 : G/V'; ' /7111

C^^íy< vií+l /---Í' hir a mascara e Faustina cahin- í:§í EfiL \\\ír////^»—^\\ 1 li^/í ::-7 *^° em " verificou o lamentável V ^q j \ Ti^-ÍLÍ

^VENERA TEUS PAES SÊ AMÁVEL COM TODOS

Março — 1935 — lü — O IlCÜ.Iltü

OS INDIOS AMERICANOS

Cemitério dos indios araucaniunOs

Dizem que se perderam mais vidasna tentativa de aprisionamento dos in-dios Araucanianos, no Chile, do quemesmo em todas as guerras havidas en-tre os indios do México e do Peru.

Os indios araucanianos foram deíi-nitivamente subjugados em 1882 depoisque tropas bem aguerridas puzeram fimá formidável resistência que offereciam.

Estatua de um indio arauca-niano, em Santiago do Chile.

Hoje ha mais ou menos100.000 destes indiOs na

pr.rte sul do Chile e elles se chamam"Mapuche".

Mapuche, quer dizer "filhos do

Perto da cidade de Temuco, ellestrabalham no campo plantando trigo,milho, batata c maçã.

Nas montanhas do leste, ellescriam gado e rebanhos.

Nos cemitérios erigidos por elles,ha imagens de madeira, que muito seassemelham ás imagens de pedra dailha situada a léste.

O TELEPHONEQuando Graham Bell, professor

de surdos-mudos na Universidadede Boston, apresentou a sua in-vencão na exposição de Philadel-phia, nenhuma curiosidade foipor ella despertada nos dois me-zes que precederam ao dia do.jul-gamento. Neste dia, no canto re-tirado de uma sala, Bell esperavaansioso que -os juizes se approxi-massem. Eram quasi sete horas danoite quando a commissão julga-dora chegou ao local onde elle seachava. Todos os seus componen-tes estavam exhaustos e desejavamretirar-se. Um delles apanhou oreceptor do telephone, olhou-o li-geiramente e collocou-o de novono seu logar sem perguntar, aomenos, para o que servia. E acommissão já se ia embora quan-do entrou na sala o Imperador doBrasil acompanhado da Impera-triz e de toda a sua comitiva.

Olhando o modesto inventornelle reconheceu D. Pedro, o pro-fessor cujo methodo de ensino aossurdo-mudos tinha-lhe agradadoenorniemente. Com aquella cor-dialidade que lhe era proverbial,estendeu os braços a Bell:

Caro professor, quanto pra-zer em tornar a vêl-o.

Immediatamente, o cansaço des-appareceu da commissão julgado-ra em face do acolhimento da-do pelo Imperador a tão obscuroinventor. E todos pasmaramquando, depois de ficar algumtempo com o receptor ao ouvidoD. Pedro II exclamou maravilha-do:

Meu Deus, isto fala!Todos falaram, ouviram e ad-

miraram o telephone. E assim,graças á cortezia de D. Pedro II,tornou-se o telephone uma dasmaiores attracções da exposiçãodc Philadelphia dc 1870.

A origem do boomerangTodos os povos da antigüidade ti-

nham sua arma nacional. Entre es-tas, a mais interessante é a que per-tencia aos indígenas da Austrália, oboomerang.

A' primeira vista elle parece me-nos perigoso do que o- é effectiva-mente, pois consta de um pedaçode madeira curvado em angulo muitoaberto. Atirado intelligentemente, es-fe instrumento torna-se uma armanão somente poderosa como inespe-rada. Depois de haver fendido osares com muita rapidez, se não attin-ge o ponto visado, volta ao logar dapartida, sem mesmo tocar a terra.

Esta arma mysteriosa, cuja expli-cação procuram muitos sábios, porcausa da forma helicoidal de seusramos, deu logar ultimamente na In-glaterra a curiosas experiências emque quatro sábios de Cambridge eOxford estabeleceram a formula ma-thematica da trajectoria do boome-rang.

Assim c que, não alcançando mui-tas vezes a presa, volta inesperada-mente, ferindo o caçador.

A origem do boomerang é muitoremota; dizem ter sido inventado pe-los Egypcios, o que não parece, poisha delle vestígios em gravuras desarcophagos muito anteriores a elle.

Seja como fôr, o certo é que o boo-merang foi usado durante muito tem-po por povos civilizados, não se sa-bendo porque tenha sido abandona-do aos indígenas da Austrália.

A ORIGEM DABANANA

A origem da banana é discuti-da. Affirmam uns estudiosos quáella já existia na America antesda chegada de Colombo e outrosque ella vem da Ásia Menor.A opinião mais recente é que abanana é originaria da índia.

Confirmando esta opinião, òárabe Abud-Alatif diz que o pri-meiro £acho de bananas foi leva-do pelos mussulmanos da índia,para o Egypto. A maioria das tri-bus selvagens consideram a bana-na como de origem divina, citan-do-se sobre a bananeira variaslendas que a collocam dentro dosvegetaes mithologicos.

No século IV antes de CHristò,um sábio da Grécia, referindo-sesem duvida á bananeira, fala deuma planta da índia cujas folhasmedem de 10 a 12 palmos e algunshistoriadores affirmam que o ca-cho gigantesco que os israelitaslevaram a Moysés, para demons-Irar a exuberante vegetação daterra promettida não era um ca-cho de vvas como consignam ou-tros historiadoes e sim um cachode bananas.

Plinio diz-nos que Alexandre òGrande e seu exercito admirarama bananeira, cujo fruto não come-ram antes por temerem que pu-dessem ser nocivos á saúde.

*V>i*VVAA->-V*NiS*VV-»-MA-VN*^

O TICO-TICO ?J - 27 M-ai-i-i» — lu;;."»

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VAR

í©;!Outra carta enigmática offerece-

mos hoje aos nossos prezados ami-guinhos. E* fácil e os meninos devere:lecifral-a e envial-a á . redacçâod'0 TICO-TICO, porque os decifra-dores que assim o fizerem entrarãoem sorteio para o prei io — um bel-Jo livro de historias infantis. As de-cifrnçõrc.s devem estar na redacçâo .

d'0 TICO-TICO até o dia 19 de Abri?vindouro.

Damos a seguir o. resultado da car-ta enigmática publicada em 2 de Ja-neiro ultimo:"A superficie do Districto Federalé de 1.103 kilometros quadrados,

¦ÍS

. Personagens:

•Pierrot.Tony.Colombina.Arlequim.

Schnabio:Uma sala aualauer mobiliada. E'

noite.Pierrot (Entra, procurando ai-

guem) — Colombina! Colombina!...Tony (Entrando) — Alô!... Quem

fala'??...Pierrot — Não brinca, Tony...Tony — Brincar eu .;. Nunca fa-

tei tão sério na vida.Pierrot — Sabes si Colombina já

chegou?Tony — Que .nu visse, ella não -'che-

gOU. Salvo si .veio incógnita e tãoinascaradamente disfarçada que oanão a reconheci.

Pierrot (Prcoccupado) — E con-linuas a brincar, vendo que eii: estoutão prcoccupado pela ausência deColombina!...

Tony — Pois é mesmo para quenão te prcoccupcs, nem ao menos teoecupes da Colombina, <iuc eu pro-euro te dislrahir.

Pierrot — Não ha nada que ru-distraia emquanto cila nSo. appflrc-eer.

Toxy ,)á dovias estar acostuma-do com Isso porque me parece queColínmbina apparecc quando bem lhepareço e desapparecé ' tambem quan-do tal lhe apetece. •

Pierrot — Estávamos ejm plenol)aile é cila dansava quando momen-tos depois ile terminada'a festa eu aprocurei o não a encontrei.

Tony — Talvez o mesmo tenhaacontecido com ella: esteja ainda oprocurando por lá sem o encon-Irar... porque você já está aqui.

PIerrot — Não é possivel. Ella jádevia ter sabido do baile c talvez seperdido pelo caminho, sem acertarvir para casa.

Tony — Neste caso de não acertaro caminho dc casa só ha um caminhocerto a seguir; E' o caminho da re-dacçâo do Jornal do Brasil para pu-blicar um annuncio, mais.ou menosassim: "Perdeu-se uma Colombinaainda em bom estado no trajecto deum baile para casa, gratificrunlo-se,generosamente, a quem por acaso atenha achado e queira cntregal-.r nadita casa, etc"...

Pierrot — A idéa não ó má...Tony — Eu só tenho idéas boas e

não sobro cousa alguma por ellas ao?amigos.

Perro*!* — Vae, então, botar o _n-núncio no jornal.

Tony — Pois não. Apenas o Jor-nal do Brasil não faz com os annun-cios o que eu faço com as idéas quolenho e dou, dc graça, aos amigos:elle cobra o.s annuncios n tanto porlinha... adeantadamente.

Pierrot (Dando-lhe dinheiro) —Toma dez mil réis. . . E' tudo quan-to tenho. Põe o annuncio...

Tony (Recebendo o dinheiro)Por quantas vezes? Para sahir du-rante um anno dez mil réis é p««u-to. . .

i'M.:n;oi' ... Não brinca,..Tony — Falo seriamjnte.,.PíerrÒT ' — Vae logo para que o

anllÜneíô ainda saia amanhã...

constando de pouco mais de dois mi-Jhões o numero de seus habitantes"

Recebemos 1.989 soluções certas epremiamos com um bello livro dehistorias infantis a da concurrente

» MERCEDES CARELLIde 8 finnos de idade e moradora àrua 24 de Maio n.* 1065, nesta Ca-pitai.

í ITony .— Vou num pulo!... (Dá

um salto em direcção á porta).Colombina (A' porta, acompanha-

dn de Arlequim) — Ê' aqui!Pierrot (Contente) — ColombinatColombina (Ao Arlequim) — Tó-

dc entrar.Arlequim (Entrando) — Boa

noite.Toxy — Si não chover...Colombina (Apresentando) —

Pierrot... meu nmiguinho Arle-quim...

Pierrot — Muito prazer...Arlequim — Outro tanto, embora

j.'i o conhecesse muito de nome..... Tony — Muito obrigado...

Arlequim — Obrigado por que?Tony — Porque sendo eu amigo

delle "de verdade", agradeço as li-sonjas que lhe, são endereçadas...

Pierrot (Sorrindo, ao Arlequim)— Não faça caso. E' brincadeiradelle. .

Tony — Brincadeira?!... Nuncafalei ião sério...

l'n-i:ttOT (Ao Arlequimt — Agra-(leço-lhe ter trazido Colombina atéa casa.

Aai.equim — Ao terminar o baile,encontrei-a sem acertar o caminho...

Tony —- Tal e qual como eu dis-se. . .

Colombina - Elle enlao nw açora-panhou até aqui...

Tony • R Pierrot ganhou dez milréis. . .

Colombina e Arlequim (Sem per-reher) Dez mil réis?!. . .

ToNY (Ddndo O dinheiro a Píer-rt,l) — Sim... de um annuncio...

FusTor.r.io Wanderley

REALISAR. CREAR-BELLA DIVISA. ® GENEROSIDADE E' VIRTUDE.,

99 OS KUMAXCES D"<0 TICO-TICO"

Sim, senhor, disse elle, é mesmo o logar, certamente, e muito bem de-«enhado. Quem teria feito isto? pergunto a mim mesmo. Os piratas eram mui-to ignorantes, presumo eu. Sim, é aqui: ancoragem do capitão Kidd. W bemesse o nome que o meu camarada dava . Ha uma corrente forte, ao sul, que sodirige em seguida para o norte, seguindo a costa de- oeste. Tinha razão, senhor,d..- cuidar do angulo do vento e guardar distancia da ilha. Pelo menos, pe1 anossa Intenção é de entrar e querenar. não ha melhor logar do que aqui,

•.— Obrigado, meu amigo, disse o capitão Smollett, pedir-lhe-eí niais tardapara nos ajudar. Póde ir.

Eu estava surprehemiido da calma ..do Johu, c.oijfcessando conhecimentossobro a ilha e devo declarar que fiquei meio assustado quaudo elle se approxi-mou do mim. Xão sabia, certamente, que eu ouvira o que dissera, quando es-tava occulto no tonei, iras eu experimentava então um tal horror pela suacrueldade, a sua duplicidade e a sua força, que não pude reprimir uni estre-mecimento, quando pousou a mão no meu braço.

Ohí disse elle-, esta ilha é encantadora. Para um rapaz como você éum logar lindo rara d cs ..¦mban-ar. Vae poder banhar-se, subir nas arvores, ecaçar cabras, e subirá ao cume das collinas como uma cabra. . . Palavra de.honra, isto remoça. Parece-me que vou deixar a muista, palavra. E' uma coisal/em agradável ser joven e ter duas pernas, acredite. Quaudo quizer tazer umapequena exploração, dirija-se ao velho John; elle lhe dará com que se regalar,uo caminho.

E, batendo-me no hombro de uma maneira amistosa, atastou-se com amuleta e desceu do convés.

O capitão Smollett, o "squire" c o doutor mvcs-v.v :am começar a conversaios tres no castello de popa, e eu, apesar do desejo de lhes contar a minha his-teria, nâo ousava interrompei-o- nesse momento,

Emquanto imaginava uma desculpa para me approxlmar deites, t» doutorLívesey' fez um signal-; chamando-ma. Esquecera o cachimbo en; baixo e. comoora um fumante inveterado, mandava-me buscal-o. Logo que me encontreibem perto delle, de maneira qu? ninguém me ouvisse, lhe disso rapidamente:

— Doutor, tenho que lhe falar; taça, descer o "squire" e o capitão á suacabine e arranje um pretexto para me mandar chamar. Tenho coisas .horríveisa dizer.

O doutor teve u;;t ligeiro movimento, mas logo se conteve-, retomando osangue-frio. ,.- ,/ . — Obrigado, Jim. disse em voz aiia.,i'jra titcto o que, queri.t saner.

Era como se me quizes.se interrogar., E. com essas palavras, deu meiavolta, e foi juntar-se aos out_ros.

, Conversaram alguna instantes e, se bem que nenhum delles revelasse so-fnesaltos, ou elevasse a voz, ou manifestasse qualquer apreheiisão, comprelien-di claramente que o doutor Lívesey lhes coniniunicara o que dissera, pois ouvilogo o capitão dar uma ordem a Job Anderson, e o apito chamou todos ao tom-badilbo.-

ILHA DO T 11 E S .0 U B O 61

•— Pois bem, não digo que não. não é exacto? resmungou o catraieiro,o que digo é: Quando? é o que digo.

-— Quando? Com mil diabos: gritou Silver. Pois bem, se que saber, voudizer-lhe quando... O mais-tardo qu-3 puder, está ahi quando. Temos um ma-rinheiro de primeira ordem, o capitão Smollett, que conduz o barco por nós.Temos esso "squire" o esse doutor com uma carta e papeis. Não s-ei onde es>tão. Nem você tampouco... Pois bem,, quero deixar que esse "squire" e essedoutor encontrem o thesouro e nos ajudem a trazel-o para bordo, com mil. de-momos; se tivesse confiança em vocês todos,-: canalhas, deixaria o capitãoSmollett voltar, para só na metade da viagem fazer qualquer coisa.'

Quê, não somos todos marujos aqui. a bordo? disse o joven Dick.Somos todos marinheiros, você quer dizer, respondeu vivamente Sil-

ver podemos fazer córrerias pelo mar á vontade, mas quem é que sabe.-traçaruma rota? E' ahi que vocês todos se embrulham, cfo primeiro ao ultimo. Seeu pudesse dirigir este assumpto a meu modo, deixaria o capitão Smollett le-var-nos pelo menos ate á região dos ventos firmes e favoráveis. Assim nãoteríamos nada a recear. Mas sei como vocês são, todos. Vou desembaraçar-me delles na ilha, logo que o thesouro esteja a bordo- e é pena. Mas vocês stíestão contentes quaudo estão bebedos! Com. mil bombas: Causa-me nojo via-jar com gente da laia de vocês

Vamos, não diga isso, Long John, exclamou Israel.Quem ó que diz o contrario? Que? Quantos barcos já vi abordar, sabá

roce? E quantos outros rapagões vi eu enforcar lá, sim, lã, na doca das exe-cuções? exclamou Silver. E sempre por serem apressados, apressados, aprjs-sados. entende? Tenho visto muita coisa no mar,, parece-me! Se vocês .qui-zeçsem, apenas, içar, as velas, e deixar-se levar pelo vento, era uma delicia.Mas vamos, eu os conheço. Terão um trago de rhum amanhã, que é que in-teressa. . ..

Todo o mundo sabe que você prega algumas vezes sermões, como unipastor. John. mas ha outros que sabem dirigir tão bem como você, disseIsrael. Desejam divertir-se um pouco, é claro. Não são assim elevados eseveros, sabem rir, quando ha oceasião, como bons companheiros, todos.

- Verdade? disso Silver. Pois bem, e onde estão elles? Pew era dessese morreu mendigando. Fiint tambem era. Morreu de rhum em Savanuaii.Ah! Boa equipagem aquella. certamente. Somente, onde estão!

Mas, perguntou Dick. quando os tivermos supprimido, que faremos!Até que afinal, exclamou o cozinheiro, com um ar de admiração,

ah: está uni homem. E' assim que se fala em negócios. Muito bem! que-pensa você? .<

Devem ficar abandonados, na praia? Era a maneira de England. Oné necessário trinchar como gallinha?? Era a maneira de Flint e de Billy Bonés.

— Billy era um bicho, para isso, disse Israel. Cão morto não mordamais, dizia elle. Kile mesmo já está morto. Subo o que é.

Se" ha um homem que se possa chamar temivel, foi Billy, só Billy.'Você tem razão, disse Silver, temivel e babil. Maa escutem bom, E«

6S OS ROMANCES D'" O TICO-TICO"

sou um homem brando, sou um gentil-lioniem, aigain, mas desta vez o casoé serio..

O derver é o dever, camaradas. Eu cá penso assim: a morte. Quando es-tiver no parlamento, ou rodar de carruagem, não quero que esses marotos dacabine me appareçam de repente, como o diabo na missa. Esperemos, é oaue digo, mas quando chegar a oceasião, é dar-lhes de rijo.

John, berrou o catraieiro, você é um homem.Você vae dizer isso, Israel, depois de ver, mais ,tarde, disse Huver.

Só exijo uma coisa, o Trelawney. Quero torcer-lhe o ne.coco, e eu meimocom estas mãos que vê, Dick!

E ajuntou, mudando de assumpto:Levante-se, vamos, seja polido, dè-me cldra, para refrescar-me.

Teria saltado fora do tonei e desapparecido, se tivesse tortas, mas nem aspernas, nem a cabeça obedeciam.

Senti Dick pôr-se de pé, e que alguém o detinha ao mesmo tempo queHands dizia:

Oh! deixe disso. Não chupe essas frutas atoas, John. Vamos tomarantes um copazio de rhum.

-— Dick, disse Silver, confio em você; tenho um registro no barril, nãoesqueça. Aqui está a chave. Encha um copo e traga. *

Apesar do susto, não pude deixar de imaginar que era desSa maneira queo Sr. Arrow havia conseguido o álcool, que o perderá.

Dick não demorou muito; mas durante esse tempo, Israel falou baixo aoouvido do cozinheiro.

Só podia entender uma ou outra palavra, mas o que ouvi era importante,porque, entre outros pedaços de phrases, consegui perceber claramente o sa-guinte:

Ninguém mais, agora, devemos esperar.Donde conclui que, a bordo, ainda havia pessoal fiel.Quando Dick reappareceu, cada homem, nor sua vez. bebeu um trago..

Um disse:'— A' saúde!Outro:

A' saúde do velho Flint!E o próprio Silver, numa voz cantante:

A" de vocês! e sorte, boa presa, e bastante rhum!Nesse instante, uma espécie de claridade veiu até o tonei, e, levantando a

rabeca, yl que a lua estava fora, e illuminava o mastro da mesena, brilhante,toda branca, sobre a vella do traquete; e ao mesmo tempo, a yoz do homemde vigia, que gritava;

í— Terral.

A ILHA DO THESOURO

VI

59

CONSELHO DE GUERRA

Um grande ruido de passos precipitados se fez ouvir atravez fio tomba-düho. Senti que homens sahiam das cabines e do castello do popa, e, escapu-iindo-me, sorrateiramente, do tonei, escondi-Me atrai do mastro do traquete,üai uma volta por detraz, alcançando o convez, ao mesmo tempo que Huntere o doutor Livesey se apressavam para a proa.

Todos os homens já estavam ali reunidos.Uma cortina de cerração se elevara simultaneamente com o apparecimeâto

da lua. Ao longe, para sudoeste, vimos duas colunas de pouca altura, distantesuma da outra algumas milhas, e atraz deilas uma outra collina, mais alta, ap-parecia, cujo cume ainda estava envolvido pela cerração. Todas ellas pareciamde fôrma pontuda, á semelhança de um cone.

Tudo isso pareceu-me um sonho, pois ainda não tomava a mim do terrorhorrível que experimentara, momentos antes.

Ouvi, então, a voz do capitão Smollett, a dar ordena.A "Hispaniola" manobrava, deixando, agora, a ilha a leste.

E agora, disse o capitão, quando as escotas foram caçadas, algum d£vocês já esteve na ilha que se percebe acolá?

Sim, senhor, disse Silver. Ali fiz escala num vapor mercante, em queera cozinheiro.

O aneoradouro fica ao sul, atraz de uma ilhota, supponho? perguntoue capitão.

Sim, senhor, na Ilha do Esqueleto, como so chama. Era o logar de reu-niâo dos piratas, outr'ora, e nós Unhamos a bordo um marinheiro que conheciatodos os Iogares pelo nome. Aquella collina, ao norte, chama-se a collina doMastro-Grande. Ha uma fiada de tres colunas em direcção ao sul. A da proa,a grande, é a do traquete, senhor, mas a principal, a grande, onde ha cerração,senhor, é a chamada Lunerta, porque era ali o posto de observação, emquantofaziam a limpeza na ancoragem, porque era aqui que limpavam os barcos, como devido respeito, senhor.

— Tenho aqui uma carta, disse o capitão Smollett, veja se ó bem o logar.Os olhos de Long John brilharam quando segurou a carta; mas, pelo aspectodo papel, que era novo, comprehendi que elle ia ficar desapontado. Não era acarta encontrada no bahú de Billy Bonés, mas uma copia exacta, completa sobtodos os pontos de vista, com nomes, altitudes, situações, só não contendo ascruzes vermelhas e as notas escriptas a mão.

Se bem que a sua decepção fosse grande, Silver teve bastante presença deesüirito nara a não deixar transparecer.

27 — Marro — 19.5 O TI C 0 - T 1 € ÍI

exercício escolarDESENHOS PARA COLORIR

O moinho As borboletas

Os quatro desenhos desta pagina devem ser coloridos a lápis de côr ou aquarella. Constituemtaes desenhos motivos para os nossos leitores se aperfeiçoarem na bella arte que é o deesnho.

—11—~ *-*Os livros O barco

RESPEITA OS MAIS VELHOS. CONDOE-TE DO SOFFREDOÍ..

O TICO-TICO — 2\ — 27 — «arco — 1935

rffir•HARBER.T

!¦ '¦ - i— r— *t

0 SEGREDO DO CIPITÃO NEMO(Continuação das Vinte Mil Léguas Submarinas, dc

JULIO VERNE) - (-11)

Os companheiros apertaram o passo e chegaramao sitio dc onde o moço partira.

Ali havia um poste derrubado e atravessado naestrada. Estava porconseqüência verifica-da a solução dc con-tinuidade.

Efíectivamcnlc erade recear que no çur-ral se tivesse passadoalgum acontecimentogrande. Ayrton ex-pendera talvez algumtelegramma que nãopudera chegar até aoscolonos; este, porém,não era o facto queos sobresaltava, massim a circunstancia in-explicável de não ter

Ayrton tornado até então a apparecer, tendo aliáspermittico estar de volta na véspera, á noite. E dahi,o facto de ter sido interrompida qualquer communica-ção entre o curral c Granite-House tinha de certo asua razão de ser: ora que outras pessoas a não ser osdegredados teriam interesse em interromper taes com-nuinicações ?

Em vista de todas estas considerações, os colonoscorriam, e com os corações apertados c oppriinidos.Todos elles tinham tomado sincera affeição ao novocompanheiro. Quem sabe se o iriam encontrar feridopelas próprias mãos d'aquelles'de quem outrora fôrachefe ? --' •

Dali a pouco chegavam os colonos.ao sitio ondea estrada seguia á beira de pequeno regato que de-rivava do crecA* Vermelho e que irrigava o prado docurral. Chegados aquelle pontotinham moderado o passo paranão estarem esfalfados na ocea-sião cm que talvez fosse neces-sario combater. As espingardasiam já aferradas. Cada um doscolonos vigiava a sua parte dafloresta. Top ia ro.snando sur-lamente, o que, não era de

bom agouro.Afinal Bpparèceu por entre

as arvores, a palissadá, massem que nclla se visse o menorvestígio dc estragos. A porta dorecinto eslava como de cos-tume fechada. No curral reina-va profundo silencio. Nem sefaziam ouvir os usuaês balidosdos carneiros bravos nem a vo2de" Ayríon.

'<— Entremos ! — disse Cy:us Smith.

m ^iv—¦ '< r>- .-. • - ¦•*¦¦_¦¦*—i, ' í ¦¦" T^—n

l II m »j»i^»~V^^*MT

E o engenheiro avançou, ao passo que os compa-nheiros ficavam de sentineüa, a vinte passos de dis-tancia, promptos a dar fogo,

Cyrus Smith levantou o fecho interior do portãoe ia para abrir uma das portas quando de repente Topladrou com força. Ouviu-se, por cima da palissadá, umadetonação, a que respondeu em baixo um grito de dôr.

Harbert cahira, ferido por uma bala. Ao ouvir ogrito de Herbert. Pancroff deixara cahir a arma ècorrera direito a el!e, exclamando :

Matarair.-n'o ! Mataram-me o meu filho ! Mata-ram-n'o!

Cyrus Smith e Gedeão Spilett tinham corrido di-reitos a Herbert. E o repórter estava já auscultandoa pobre creança para ver se ainda lhe palpitava ocoração.

¦— Ainda vive — disse, afinal. Mas é necessáriotransportal-o já.. .

Para Grar.itc-House! E' impossível! — res-pondeu o engenheiro.

'—• Então para o curial! —exclamou Pencroff.

— Esperem um instante —disse Cyrus Smith.

E correu para o lado es-querdo no intuito de tornar aorecinto. Do outro lado da pa-lissada, porém, deu . dc caracom um dos degredados, quelhe varou o chapéo com umabala. Poucos segundos depois,e ainda antes que o bandidotivesse tempo de disparar se-gunuo tiro, cahia com o cora-ção atravessado pelo punhal d*Cyrus Smith. arma ainda maissegura que a sua espingarda,

(Continua no próximo numero)

NAO ENGANES A' CREANÇA. Z' ENSINA AO IGNORANTE.

fi TICO-TICO 27 — ..laivo — 1935

Bló c o-Jo có-Serio(MONÓLOGO)

(Enlra phanlasiado, com uma mascara nas mãos).

Acompanhando o cordãoÊJeste Carnaval passadoCavei uuia phantasiaBalii também mascarado.

Diverti-mc de verdadePintei o bode, a macaca,Bebi soda e guaranáPorém fiquei... na ressaca.

Cantando, pulei, dansei,Que çu, na dansa, sou um bamba,.Nossa dansa brasileira:«Catereté, coco, ou samba.

Formei um "bloco" valente,Podem crer, não é pilhériaQue tinha esse justo nome:O "Bloco da Gente Séria".

K era assim mesmo, de facto,Como dizer já lhes vou:O nosso "porta-bandeira"JEra apenas... o vovô!..»

Bem no meio do brinquedo',Como "coelho sae... não sae"Fazia letras e passosDe dansarino... o papae..,.

Do seu lado já se sabeE é justo que o acompanhe...Brincando também risonha,JBatendo um bombo... a mamãe.

Logo depois, em seguida,Vinha alegre, — vejam só..Bem á frente do cordão,Como balisa... a vovó!..,.

Roncando forte na cuícaE fazendo gritariaNo Bloco da Gente SériaQuem pulou mais foi titia.

Perto delia e assim... soprandoNuma gaita de assobio... (sopra)Como um perfeito maestroMarca o compasso o titio...

Todo pintado dc preloE de bawaiana phantasiado,Tendo flores na cabeçapansa, alegre, meu cunhado.

Puxando a turma valente,Como mestre do cordão,Segue, tocando pandeiro,Muito firme, meu irmão..

/Tal qual Uma diarvolinaDe cabelleira encarnadaDeu sorte pela alegriaNo bloco a minha cunhada.

Dansando como um piãoA tarantella e o cancaiiEra o pivot do men blocoA graça da minha irmã.

Entre os mais jovens do bandoIa um que eu muito estimoTocando num réco-rêco...gabem <_uen_ cra7... Meu primo.

Mlito risonha e faceiraSorrindo, a todos anima;Mostra, assim, ser da fuzarcaE de circo... minha prima.

O O A. !___ O I OSabem os meninos o que è o cálcio? E. um metal

branco ou amarcllado que em si mesmo não apresen-ta grande importância. Os componentes desse metal,entretanto, são importantíssimos, como verão os nos-sos aroisuinhos leitores.

f

'l_K__L\v -__¦__ \ —— 11 -**

A cal empregada na pinturaO cálcio, combinado com o ácido phosphoric-),

produz o phosphato de caleio, que entra na composi-ção dos ossos do corpo e é também necessário á v__adas plantas, ao crescimento destas. A cal, o marmo-re, o giz, o coral, as pérolas e até mesmo as cascas <U-ovo são feitas de carbonato de cálcio.

f^^g IJjj

São diversas na pintura as applicações docálcio.

O mármore, de que se fazem tantos objectos, ea Cal que soffreu modificações devido ao calor e ápressão, tornando-se crystallino. A cal secca. Kmagua, chama-se hydroxido de cálcio. Com agua «areia torna-se cinzento. O cálcio carbide com aguaproduz o gaz, acetylcuo, empregado na illuminação.

í__>%O vidro das janellas è um pró»

dueto do cálcio.M^W^«%#^_^^^^_«WWW^MtfV-^V^MVVV>^_MMM^»_A^V^N^^^^^^^VV.

Por fim, gritava também.Depois de pequeno ensaio,Assim: — "Você me conhece?".Até mesmo o papagaio

Alguns nos (lavam dinheiroE fizemos boa féria,Além de muitos applausosAo "Bloco <la Gente Séria".

E. WANDERLEY

Aventuras de Tiiiocw, o caçador de fén... i .1 i — p* -¦ _ i t"TV•.' ""* ¦*¦-¦¦• H; ¦¦'—'* **-¦¦ i' nmiii . „ u, . I,. -¦¦¦—- ¦¦*«.¦ ¦¦••"!¦ ¦¦ " ¦-—g

Mister Brown sahiu do acampamento •••pennas para atíender a uma encommenda.armado de carabina, para caçar avestruzes. O O avestruz- é, porém, difficil de caçar, porqueinglez precisava do algumas centenas de corre em zig-zag pelos campos, fugindo -

]— _- ly v

á mira dos caçadores. Tinoeo. apostou ^Mister Brown, que aliás tem bôa pontaria,como pegaria com mais facilidade o avestruz não .conseguiu .matar' um só avestiuz, em-com uma bicyclela e o laço dos «cow-boysx-í quanto Tinoeo laçou diversos e.

¦¦' ¦' — ...l. ^ >**-' XI^ l* _» - _-**l/ ^""-w* m

como a bicvclela íurasse os pneus nos es- Misler Brown ficou estupefacto quandápinhos, aproveitou o mais bonito delles Dará viu Tinoeo chegar- montado em um avestruzservir-lhe de montaria. »§ a^ Que havia amarrado duas.dezenás delles-Cstimula o dedicado Reprime a cólera

27 Março I.KÍ5 a o 11 v o - a 11; i)

Nossos f ___¦_**-/__! \

CONCURSOSRESULTADO DO CONCURSO N. 15

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-QMs Ba TOJ. !_1 __7Solução exacta Jo concurso

Solucionistas: — Joaquim Rodrigues»Léa Novaes, Maria da Gloria Pauia, NiloGomes de Mattos, Déa C. Silva, NilzaTeixeira, Cláudio Elichwgorty, Geysa deBarros Correia, Ilza dAmicida Porto,Maurício C. Ferreira Lima, H edwigesHelena Jorge, Hildayres Paula, Ornar Al-ves de Carvalho, Nelly Furtado, Hum-berto de Mendonça Gomes, Eunice Pe-ua Moreira, Haroldo Armand Taveira,Vera de Carvalho Armando, José Alber-to Bragão, Nancy Nogueira, Mary Ben-tini Ramos, Luiz Carlos Vidal, DulceMaria Nunes, Jair Moreno, Elza de Me-uezes Freitas, Sérgio Soares, ArmandoDias Fernandes, Floripes da ConceiçãoSilva, Neuza Carvalheira, Leonor Noguei-ra Soares, Laerte Pereira da Motta,Yolanda Barros Freire, Geraldo N. daSilva Maia, Hugo Fracca.oli Júnior, Le-da Coelho Leal, Álvaro Gotha, MariaNorma Lavõr da Rocha, Henrique JorgeBocayuva Bulcão Moraes, Gislaine Fer-reira Penna, Sebastião d'Ângelo Casta-nheira, Maria Amélia Carneiro Ribeiro,Luiz Carlos de Camargo, Sônia MachadoGuimarães, José Francisco P. Amaral,Dellyo Almeida Alvares, Apparecida Car-doso, Paulo Freitas, João Bosco LemosFerreira. Yolanda Marques da Cunha,Neuza Blondet, Heüo José Fernandes,Azuryta Tapajoz Bentes, José Alves Vil-leia, Ulysses Pinto da Silva, Ivanir Cor-rêa, Laponese César de Oliveira, PauloSizenando TeixeYa, ítalo de Almeida Be-rollati, Clecy Porto Cardoso, Yara Gar-ritano, Darcylla Daisy Pinheiro da Silva,Mario Barbosa Júnior, Neyde de Carva-lho, Nancy da Costa Freitas, MauroMariante Silva, Magda Pimenta de Oli-vtira, Bruno Wilmer, Julieta EugeniaBraga, João Baptista, Flavio C. Annes,A. Carlos Cardoso Filho, Amélia Caro-lina de Souza, Maria de Lourdes Car-valho e Silva, Anna Dolores MonteiroCampello, Gilfca de Souza Novaes, NiceLeite Dayrelí, Santuza Jugurtha Costa,Ivan Roberto de Almeida, Ruth Ameri-ea, A'do Paes de A. Silva, Heliton Mot-ta Haydt, Newton Gouvêa Alvares daSilva, Manoel Campos Filho, Carlos Aí-

tenso figueiras, Anna Maria de LimaSilva, Carmen Pinto, Milton MachadoGitahy, José Machado Gitahy, LissyHofmann, Myriam de Naza.etli V. Quei-roz, Clara Rocha, Luiz Gonzaga Lucasda Süva, Maria Helena da Silva Freire,Emílio Barbosa Filho, Jack.son F. Qua-resma, Nicia da Cunha Velho, HenriqueBorchi, Lucy Vasconcellos Limonetít,Nilza Paula Pessoa Martins, Nilo Gomesde Mattos, José Alfredo de Araujo.

Foram premiados com um lindo livrode historias para creanças os seguintesconcurrentes:

MAGDA PIMENTA DE OLIVEIRA

residente á rua Barão de Iguatemy n.;22— S. Christovão, nesta Capital.

ÍTALO DE ALMEIDA BEROLATTI

residente á rua Ramiro MagalhãesEngenho de Dentro, nesta Capital.

YOLANDA MARQUES DA CUNHA

residente á rua Adalgiza n. 18 — Pieda-de, nesta Capital.

(PÍLULAS DE PAPAINA E P0D0PI1YL1NA) RESULTADO DO CONCURSO N. 16

O TICO-TICOPropriedade da S. A. O MALHO

EXPEDIENTEASSIGNATURAS

Brasil: 1 anão _5$0C.mezes.... 13.00.

Estrangeiro: 1 anno 75$000mezes.... 3SI000

As assignaturas começam sempreno dia 1 do mez em quo forem lo-madas o serão acceltas annual o<Jsemestralmente. TODA A CORRES-PONDENCIA como toda a remessade dinheiro, (que pôde ser feita porvale postal ou carta com valor de-clarado), devo ser dirigida á S. A.O Malho, Travessa do Ouvidor, 31— Rio. Telephone: 3-4422

PÍLULAS

*^__í^!____3*i£l___. " Ê m e m\ _L___-____b-_f_F1__. . Tm

Empregadas com suecesso nas moléstias do es-toroago, figado oa intestinos. Essas pilulas, alímde tônicas, são indicadas nas dyspepsias, doresde cabeça, moléstias do figado e prisão de «enlre.São um poderoso digestivo e regularizador da»funeções gastrointestinais.

A' venda em todas as pharmacias. Deposita-rios: JOÃO BAPTISTA DA FONSECA, tluaAcre, 38 — Vidro 2.500, pelo correio 3ÍU00 —Kio de Janeiro

Escove os seus dentes não semente naface externa, o lado do sorriso™ Escove-os emtodos os sentidos e direcções, porque n3o *somente contra a face externa que actuaraas fermentações da bocea, os depósitos detar.aro, etc.

; DRAGO ESIPrincezas adormecidas, beróes menino», .!»• ?

cens miraculosas, castelíos eucan.ai.os, peixes ?de escamas de oufo, meninos perijuioa, fcibo* _^rabujentos, reis maus e reis bons; %São historietas de suecesso do livro ?

do Ynntoek i

íl OS SETE SERÕES DEüNEMAYDA"

Preço B$900 — Pelo correio «U0_P. (tidos 4 c.m rtRAZ LAlllllA

UVA GONÇAI-V-SS DIAS, 78iKIO

Respostas certas:

1* — 3 meias.2* — Bengala3» __ Neva.4a — Assim — Missa,-5* — Lobo — bolo.

Solucionistas: — Newtoa Goulart dcGodoy, Flavia de Seixas Barros, SylvioNey Guerra Ribeiro, Hertz P. dos San-tos, Aldor Paes de A. Silva, HelitonMotta Haydt, Luiz Gonzaga Lucas daSüva, Aiaria Helena da Silva Freire, ZoéNovaes, Diva Freitas Barros, Geysa deBarros Correia, Ilza de Barros Correia, 1Nancy Nogueira, Betty Betim Ramos,Maria Cândida Ferreira de Lima, Erme-linda G. Cunha, Dulce Maria Nunes,Marcello Pernambuco, Neuza Carvalhei-ra, Leonor Nogueira Soares, Laerte Pc-reira da Motta, Erb Faller, Yolanda B.Freire, Leda Coelho Leal, José da SilvaMaia, Nancy N. da Costa Freitas, Elio-nora Jorge, Ornar Alves de Carvalho,Eth Bandeira, Carlos Alberto de CastroAzevedo, Vinicio d'Ange!o Castanheira.Luiz Carlos de Camargo, Dellyo d'Ai-meida Alvares, Ivanir Corrêa, Cassio dePaula Freitas, João Bosco Lemos Fer-reira, Renato Onofre Marques da Cunha,Ulysses Pinto da Silva, Neuza Blondet,Edy Cesta, Oswaldo Cândido de Souza,

**n__iiuM_Es:i_-ra-»Miram_tfí___Opuscüloa Mensaes, úe 64 paginas, para Moças e Senhoras — Assignatura annual — 12.000.

Inválidos. 42 — RIO.LITERATURA — FORMAÇÃO — INFORMAÇÃO

9 »

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TOGE DOS VÍCIOS. &. NÃO ACCüSES sem provai

(» T I C O - T 1 <: O — 58 Março __...

V. S. ESTÁ CONCORRENDODIARIAMENTE, TALV E ZSEM SABER. A

6 prêmios de 100$000|EM DINHEIRO NO CONCURSO Doj

<5ã"%í^!._-_. ,«_%ãH_t:Já popularizado com a denominação

"_]0$Õ.O par dia, pralfoe."!NADA tem V. S a fazer Dará

concorrer a esses prêmios eQUASI NADA precisa fazer

para recebei-os, toda vez quefor sorteado !

Tome os 4 algarismos finars (milhar) do numero de fabricarão do seuAutomóvel, do seu Apparelho de Radio, do seu Piauo, da sua Machina deCostura e dos Medidores dc I.uz e dc Gaz, Installados na* sua casa. Annotc-osno logar para Isso reservado na capa da LISTA DE TI'J.I_r_10_il£S, ou emqualquer outra parto, o os confronte, todas as manhãs, com os 0 milharesdiariamente sorteados na redacção do DIÁRIO DK NOTICIAS e publicadospor esse jornal. Coincidindo um desses milhares com o do objeeto corres-pondente em poder dc V. S., reclame o seu premio pelo telephone 23-5.15,entro 0 e 10 iioras da manhã. O leitor poderá, assim, receber, uo mesmodia, de um a seis prêmios do ÍOOSJS.OO, em dinheiro.

Somente os leitores do Districto Federal e Xlclhcroy podem concorrer.I'ara os assistentes do interior ha outro concurso, com o premio diário de.SUOSOOO.

Cl.cy Porto Cardoso, Neyde Carvalho,1 íimilierto Marques Leão, Cassio dc Pau-Ia Freitas, P. Siirenando Teixeira, Ccli-na Gloria Alonso, Zenaide F. R. Paren-1' , Julieta Eugenia Braga, Arma da Sil-va, ll_a dc Almeida Porto.

*pàvã uní)âs litaH* \

Foram premiados com um lindo livrode historias infantis os seguintes cou-currentes:

ZENAIDE F. R. PARENTEresidente á rua Cruz Lima n. 30 — Fia-mengo, nesta,Capital.

PAULO SIZENANDO TEIXEIRAresidente cm Sitio — Estado de MinasGeraes.

CONCURSO ATRAZADON.» 12

Solucionistas: — AMo Karnos, Silviade Menezes Lima, Antônio José daCruz, Manoel Campos Filho, Pedro deAzevedo,. Diva' Freitas Seixas, Zita J.Oíase, Armando Dias Fernandes.

CONCURSO N. 26

Para os leitores desta Capital . dosEstados próximos

Perguntas:

1* — Qual a corrente dágua quecom a inicial trocada é parente?

(2 syllabas).Odette Lima

2* — Qual a ave domestica quecom a ultima letra trocada c nomede homem?

(2 syllabas).Pery Costa

3* — Qual o ponto cardeal quecom a inicial trocada transforma-seem unia cousa que ninguém deseja?

(2 syllabas).Arthur Guedes Filho

4a — Qual a virtude que precedi-(ia de um advérbio de logar trans-forma-se em bebida conhecida?

(1 syllaba).Ruth Veiga

5" — Qual a ave que lida ás aves-sas 6 a mesma ave?

(3 syllabas).Jorge Lima..

Eis organizado o novo concursocom cinco perguntas fáceis. As s o-luções devem ser enviadas á redac-ção d'0 TICO-TICO, separadas dasde outros quaesquer concursos, eacompanhadas do nome, edade e re-sidencia do concurrente e do valen.° 26. Para este concurso, que seráencerrado no dia 13 dc Abril, dare-mos como prêmios de 1° e 2o loga-res, por sorlei entre as soluções cer-Ias. dois ricos livros de historis in-fantis.

XVAL'G PÁRA o

CONCURSO26

FORMIGUINHAS CASEIRASSó desapparecem com o uso do únicoproducto liquido que attrae . exter»mina as formiguinha.. caseiras e toda

espécie de baratas."__AI.AFOI.MIGA 31"Encontra-se nas boas pharmacias e

Drogarias.

Doenças das Creanças — Ucglmcii.Alini. mares

DR. OCTAVIO DA VKIGADirrctor do Instituto .aaleur do Rio de I»neiro. Medico «« Crích. da Ca_a d.i _t-nnstos. Do conm.tono de liv.ime Infantil(l> N. S. F.>. Consultório Km RodrigoSilva, M __ _.• «n.ar í.\ 4.' .6. de *A> C hora». Tel. _-2B0. — Residência: MuAlfre.o riiave». «H (Kotafogot - Tel. . (Iirí

O MESQUINHO E' DESVENT Ü__A_)0. © NÃO PERCAS A PACIÊNCIA.

27 Março — 1935 29 —

C O N C U S S Q N., 2 5,P.ar<i,4s leitores:.: ü-csté Cã&ifrr e. dos, E»~taat>s\ .' i j¦/-—>.- ¦ -.'.*_!' ¦"'*__.

A - J--WJ1—L^-|>n|

O T1CÓ-.TIC8

«Ias de òulros quacsquer concursos *. acompanhadas não só dq *fa!«-í qu«tefm or numero 25; como tambem d*1assignatura,. edade e rcsidcncia d»!concurrente. Para este concurso, quaserá encerrado no dia 28 de. Abrilvindouro, daremos como prêmios dff1-V 2a e 3" logares, por sorte,'entroas soluções certas, tres livros illus-trados de historias infantis, i

I VALEPAPA OCONCURSO

et

N _* 23

.Mais um interessante concurso de"palavras cruzadas" offerecemos ho-je aos nossos prezados leitores. As"chaves" do concurso de hoje sãoas seguintes:

Hrizontaes:2 — Indispensável á vida.

— Aperta— Mando.

8 — Na praia (plural).10 — Alargar, dar espaço.11 — Numero.13 -— Possessão franceza na Ásia1(5 — Escorregou e....17 — Grande extensão dc água.18 — Escarnece.19 — Bichas roedores. .20 — Conjuncção.21 — Nome dc mulher e de opera,23 — Sobrenome.

Verticaes:1 — Graduado da China.3 — Próprio dos ratos. '5 — Muito pouco-C — Criminosa.7 — Peça do vestuário.i) — Monte árabe, celebre na his-

toria sagrada*10 — Encontro.12 — Nota.14 — Negativa,lü — Não é cosido.10 — Advérbio dc logar.19 — Parece sapo.22 — Alberto Teixeira,24 — Animaes.

,25 — Interjeição.

As soluções devem ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, separadas

M A N A U S ¦¦'.

Esta bella cidade do Brasil -j a ca-pitai do celebre Estado: Amazonas,

Manaus, fica á margem esquerdado rio Negro, tem 80.000 habitantes,e foi fundada em 1669. Tem grand*numero de ruas bem calçadas e illu-minadas, além de artísticos jardins »praças, e notáveis avenidas e edifi-cios importantes. O Estado de queManaus é a capital, limita-se ao Nor-te om a Republica de Venezuela, aiLeste com o Estado do Pará, ao Sulcom o Estado do Matta Grosso; Boli-via e Território do Acre, c a Oestecom a Republica do Peru.

E' uma das mais bonitas, cidade»do mundo, pittoresca e interessante 1

Agenôra de Carvolina "

r

. f\ 'x<7X.-'-'X :.f\7 / 4,tff) i

Om encanto para o lar!Um milhão de altractívos, um mundo de suggestões, um dilu»vio de odornoí e de cousas que tornam o lar cheio de gra-ciosidade e augmentam a belleza da mulher estão reunidos no

ANNUARIO OAS SENHORAS

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O TICO-TICO — 30 — 27 — Maroo — i:?:;"

U R N R

Joseph Náilon» WilliamTurner (1775-1851) era uuipiiilor inglcz e consideradopor muitos crilicos compc-tentes um dos maiores arlis-tas de iodos os tempos.

Nascido em 1775 c falleci-do em 1851, era filho de um

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barbeiro de Londres.Seu pae, conhecendo o

talento do filii i, animoíi-ü de icú.ia os modos c(]iinr-jdo o rapaz linha 14 annos mandou-ó edu-dar pintura na Academia Real.

Km pouco tempo, tornou-se famoso como pin.tor de paizagens.

Em 1802, começou a paliar a óleo c durante50 annos ejjpóz 200 quadrog lia mesma Academia.,\nles de morrer doou cs quadros á nação.

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quando conhece o segredo,

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O espectador p/Me icgura* ficssoalmeir-te ;i vtl.t duianle a 1r;nisfuritiai;"io.C7t£iibinaç/u) dc diversos trues sir pre-hcndehles. Kípcrtacúlo hritha.tc', com.

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27 — Março _ 19ÍÍ5 — 31 — O TICO-TICO

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Pí^íEppp~P--j :i /"''\ 1—+-— /i N;'' :~^~ "~ ":> n-.'¦¦ ¦ ;

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i^ £^^ i N^ro trr.l.as ,,,:¦; ¦ 'j ' J^íP^P I

Chiquinho estava á janeila quan-do passou o homem do realejo levandoo macaquinho ás costas. Elle, a Lili eo Benjamim sahiram á rua para veremmelhor o trabalho do simio. O maça-quinho, cujo nome era Chico,. . ,

. . . poz-se a dansar, virar cambalhotasdemonstrando muita sympathia porChiquinho, seu xará. O menino tomoua corrente do macaco para passear comelle, e o bicho habituado a saltar paraas costas do dono, saltou. . .

. . .para cima do menino. Este assus-tou-se e cahiu. O macaco tambem as-sustado emba.rafustou-se pela casa dovizinho de Chiquinho onde havia, ape-nas, uma mocinha, uma senhora deidade e um menino que, aterrados,. . ..

PflBBilp- Que íate Fr-incesco? Rambiilo mio!

Çg£ "V!- -jtfcdt?,.. . fugiram para o interior da casa, gritando por soecor-

ro. Jagunço voou atraz do macaco para pegal-o. O simiopara livrar-se do cão saltou para o lustre da sala quebran-do-o e cahindo. Encontrou, porém, Jagunço em guardapara abocanhal-o.

E como era um macaco sabido, postou-se de joelhos.O italiano entrou e tambem de joelhos disse: — "Che fa-te Francesco, perduto tutto mio dinaro?" Chiquinho pa'gou os prejuízos e prendeu o cão.

Julgo com imparcialidade Não estimules a indolência