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4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5 MISSIONÁRIOS COMBONIANOS Estrada Nacional 109, n.º 224 Calvão (Vagos) 3840-061 CALVÃO VGS Tel.: 234 783 391 E-mail: [email protected] notícias de calvão NAS MÃOS DE DEUS Damos a conhecer e pedimos orações pelos nossos amigos que partiram definitivamente para o Pai: Anacleto Manuel Mafra, de Pinheiros (Leiria); Lúcia Maria Cunha, de Palhaça; Isaura Piedade Simões, de Padrão (Lousã); Maria Lucinda Augusta, de Penacova; Albertina Conceição da Silva, de S. Gião (Oliveira do Hospital); Gentil Neves Silva, de Coimbra; Vitória Jesus, de Carreira (Leiria); Diamantino Gomes Soares, de Ilha; Piedade Pedrosa Pereira, também de Ilha; Zulmira Almeida Batista, de Buarcos; Albertina Dias Rodrigues; Rute Odete Silva Fadigas, da Figueira da Foz; e Irene Silva Gil, de Casal (Cadima). Fotos: Além-Mar O ter começado a ser catequista muito nova ajudou-me a compreender que Deus tem um projeto maravilhoso para cada um de nós, seus filhos. Eu só tinha ainda 12 anos, quando o meu pároco, o saudoso P. e João Paulo Bar- reiro, me chamou para dar catequese. Depois, quando eu já tinha 14 anos, realizou-se um Dia Missionário na mi- nha paróquia feito pelos Missionários Combonianos e foi desde aí que eu comecei a saber quem eram e o que vós fazem e que também eu podia ser uma colaboradora missionária, sendo missionária na minha terra, na minha paróquia de Pousos, junto das famí- lias, dos vizinhos, etc. Foi, pois, nessa idade que comecei a colaborar com os missionários seguidores de S. Daniel Comboni, rezando por eles e pelas missões, para que todos cheguem a conhecer o nosso Salvador Jesus Cristo e vivam desde já como filhos de Deus e irmãos uns dos outros. Eu procurava passar o meu teste- munho a outros jovens para que me imitassem, e levei vários comigo aos encontros missionários anuais em Fátima, até onde íamos a pé, desde Touria. Lembro uma coisa engraçada nesses encontros: havia um padre com- boniano muito cómico, o P. e Armindo Dinis, que tocava música pelo nariz, e escangalhávamo-nos a rir. Lembro um outro missionário chamado Rouxinol e que ao ensinar-nos os cantos dizia que cantássemos bem como ele, «que era rouxinol». Recordo também o P. e José Augusto, que cedo partiu para o Céu, e que celebrava a Missa com a guitar- ra a tiracolo, e ao mesmo tempo que presidia, ia cantando e acompanhando com cânticos. Oh que saudades! Que ele interceda por nós. Mesmo depois de casada pude con- tinuar sempre com esta colaboração missionária empenhada. Passados alguns anos, os Combonianos começa- Cinco alertas sobre correio 1. Cartas sem selo – Chegam-nos bastantes cartas sem selo, quando em cada envelope está escrito «precisa de selo». A consequência é que somos obri- gados a pagar inúmeras multas todas as semanas. Conclusão: ponha sempre selo, mesmo se para isso tiver de dimi- nuir o montante enviado, é preferível. 2. Transferência bancária: É um meio muito bom, rápido e grátis para quem o pode fazer pela Internet. Antes de mais, recorde-se que o nosso NIB é 0007 0000 0012 1122 058 23. Porém, temos de saber quem é a pessoa que envia o dinheiro. Então, quando fizer uma transferência bancária, você mes- mo ou com a ajuda de um filho ou neto, escreva-nos, telefone-nos, ou envie uma mensagem de correio eletrónico para calvã[email protected] ou para abilio. [email protected] a explicar tudo. 3. Número da porta: Os correios exigem que a morada esteja completa, com o nome da rua e o número da porta. Se você já tem número da porta mas ainda não nos informou, então faça-o na primeira oportunidade. Devolvem-nos todas as semanas cartas por este motivo. 4. Endossar cheques: quando nos enviarem cheques ou vales postais, escrevam sempre para Missionários Combonianos. 5. O seu número do ficheiro: se na carta que nos escreve, nos disser: AM. n.º …. ou COL. n.º …., isso facilita-nos muito na procura no computador. Isto já o fazem alguns de vocês e muito bem. «Colaborar faz-me feliz» ram a fazer encontros missionários em Leiria, primeiro no Colégio das irmãs de Nossa Senhora de Fátima e, mais tarde, no Centro Paroquial Paulo VI. Deus sempre me indicou o caminho e me mostrou o seu projeto. Também me deu forças para o ir seguindo, quer quando tinha saúde, quer quando a deixei de ter como aconteceu há já uns bons anos, e na situação em que me en- contro hoje. De facto, visitou-me uma doença muito grave, uma espécie de osteoporose com tantas complicações, que faz com que os meus ossos se vão partindo. Isto obriga-me, praticamen- te, a ficar inválida, a deslocar-me numa O P. e Dário Chaves animou a festa missionária com o seu testemunho e presidiu à Eucaristia cadeira de rodas. Ora, neste momento, sinto igualmente a presença e a prote- ção de Deus. Abandono-me nas suas mãos, através dos médicos e também do marido que me deu e que me subs- titui em tantas tarefas domésticas. Graças a Deus sinto-me serena e com forças para ainda colaborar na cateque- se, cada semana, na minha paróquia e, até, cooperar como colaboradora missionária, difundindo calendários, almanaques e agendas. Apesar da minha incapacidade, o poder ainda colaborar de algum modo no projeto de Deus faz-me sentir feliz. Maria do Carmo – Touria (Leiria) O dia combinado foi o 18 de ou- tubro, precisamente Dia Mundial das Missões, um dia escolhido para avivar a vocação missionária da Igreja e de cada um de nós. O nosso convidado de honra, símbolo da missão em ação foi, como tínhamos anunciado, o P. e Dário Balu- la, que passou cerca de trinta anos em serviço missionário na Zâmbia e no Malauí, dois países da África Austral. Muitos dos presentes ainda se lem- bravam dele, dos tempos de Coimbra, e dos jovens do movimento JAMIC. Foi ele que presidiu à Eucaristia e que nos exortou com tantos pensamentos missionários. Antes ainda, pelas 10h30, falou-nos demoradamente e mostrou- -nos fotografias da sua longa experiên- cia missionária: encheu-nos o coração! Depois do farnel, acompanhado pela tradicional sopa da casa, e frater- nalmente partilhado por muitos, veio a parte de convívio que esteve deveras animada. Não faltaram atores improvi- sados para animar todos os presentes. A tarde recreativa foi coroada com a atuação do nosso antigo aluno combo- Ecos da festa missionária Antigo aluno comboniano Fernando Batista praticou a Terapia do Riso niano Fernando Batista, que durante quase uma hora nos apresentou, em teoria e prática, a Terapia do Riso. Foi um modo de percebermos que através do riso, da boa disposição, das atitudes e gestos positivos e abertos, podemos melhorar a nossa saúde, podemos viver mais contentes, podemos rezar melhor. A próxima festa será a 8 de maio. As colaboradoras angariam nas suas terras apoio para os missionários além-fronteiras 4 FAMÍLIA COMBONIANA MISSIONÁRIOS COMBONIANOS R. Fr. Bartolomeu dos Mártires, 1695 4760-037 V. N. DE FAMALICÃO Tel.: 252 322 436 Fax: 252 317 672 E-mail:[email protected] FAMÍLIA COMBONIANA 5 notícias de famalicão 5 «Temos dificuldade para acolher tantos seminaristas» Fotos Além-Mar No dia em que celebro o 41.º aniver- sário da minha ordenação sacerdotal (1 de dezembro 2015), desde Kisan- gani, na República Democrática do Congo, quero enviar-vos um abraço e agradecer a amizade e colaboração que encontrei junto de vós. Depois de vários dias de viajem, cheguei finalmente ao meu destino: o postulantado Maison Comboni, em Kisangani. Durante este tempo, parti- cipei na ordenação sacerdotal de um missionário comboniano em Kinshasa e no funeral de outro missionário com- boniano em Kisangani. Foram momen- tos muito intensos, sobretudo os quatro dias que precederam o funeral do P. e Sérgio, natural de Itália, que trabalhou durante quarenta anos aqui. Houve vigílias de oração e, na noite antes do funeral, os vários grupos paroquiais – cenáculos de oração missionária, escuteiros, renovamento carismático, Legião de Maria, agentes pastorais, comunidades religiosas – animaram a grande vigília de oração durante toda a noite, seja com a oração do terço, leitu- ras bíblicas intercaladas com cânticos, seja com a liturgia das horas. Durante os nove anos que estive ausente de Kisangani, onde já trabalhei na formação dos postulantes, muitas coisas mudaram. Kisangani é uma ci- dade em expansão, já não há a guerra, já não se houve tiros de canhão, as bicicletas táxis (toleka) deixaram quase de existir, para dar lugar às mototáxis. As ruas principais são inundadas por pessoas, sobretudo jovens e crianças. Quanto à Igreja, verifica-se que há vida e juventude. As pessoas não estão a olhar para o relógio para ver quan- do a missa termina. As celebrações dominicais podem ir de duas a três horas. Quando há celebrações especiais – como as das ordenações –, podem decorrer ao longo de cinco horas. As pessoas, contudo, debatem- -se com muitas dificuldades. É assim na paróquia que temos sob a nossa responsabilidade, é a situação dos 33 jovens postulantes: eles vêm de várias partes do Congo, de famílias cristãs, normalmente com muitas dificuldades, procurando cada dia fazer o milagre da multiplicação dos pães. O postulantado tem capacidade para acolher 20 seminaristas. Atual- mente encontram-se aqui 33. Para poder acolhê-los foi necessário adap- tar uma sala em minúsculos quartos. Enquanto em Portugal os seminários estão vazios, aqui temos dificuldade No postulantado comboniano da R. D. Congo estão 33 seminaristas para acolher tantos seminaristas, para que haja condições para os hospedar. A nossa paróquia, dedicada a Nossa Senhora Rainha dos Mártires (Malkia wa Mashaidi ), em memória dos mártires da rebelião de 1964, cresceu enormemente e está com dificuldades para encontrar espaços para acolher o grande número de cristãos. Neste meio, onde fervilha a vida, a Igreja enfrenta o problema da formação dos agentes pastorais e das seitas religiosas, e precisa de meios indispensáveis para tal formação. P. e Jose Arieira Missionnaires Comboniens Avenue Metallurgie 2369 Kingabwa, B.P. 1800 KIN 1 KINSHASA-LIMETE (R. D. Congo) 5 NAS MÃOS DE DEUS Emília Rodrigues, mãe da Rosinha da secretaria, de Moreira do Rei; o marido da nossa colaboradora Maria Emília Gomes Mendes, de Infesta (Paredes de Coura); a mãe da nossa ex-empregada Elisa, de Famalicão; o benfeitor António Santo Lima, de Sardões (Santa Maria); Maria Helena, irmã da nossa benfeitora Benedita Campos, de Ferreira de Gavião; Maria Tinoco Costa, de Cabeçudos (V. N. Famalicão) e a irmã Etelvina do nosso irmão mais maduro da comunidade de Famalicão, o Ir. António Borges. A comunidade comboniana de Famalicão em 2015-2016: P. e Agostinho, P. e Alberto, Ir. Borges, P. e José Carlos e P. e Tavares. Cartas dos amigos Envio-vos esta oferta para as obras missionárias. São as “migalhas” que os amigos me oferecem para as missões. Agora com o avançar dos anos saio me- nos, mas vou agradecendo ao Senhor a vida do dia a dia. Clementina – Póvoa do varzim Envio-vos a renovação da assinatura revista Além-Mar, que muito aprecio. Gosto muito dos artigos da revista e da visão do mundo que nos apresenta. Que os Missionários Combonianos tenham coragem, força e ânimo para enfrentarem todas as dificuldades e nunca desanimem. Maria S. da Nóvoa – Porto Tômbola A nossa tômbola está muito pobrezinha. A sua finalidade é a angariar fundos para a obra missionária, mas se eles não parecem... A nossa proposta seria que nos todos nos empenhássemos em arranjar “prémios”. Depois, se for necessário, poderemos passar a recolhê-los. Agradecemos. A Conceição veio substituir a Rosi- nha nos trabalhos de secretaria. Sabe- mos que depois de tantos anos não é fácil aceitar este desafio, mas a Concei- ção aceitou-o com alegria e dedicação. Eis algumas das suas declarações: «Conheço os Combonianos desde jovem. Os primeiros contactos deram-se com a participação deles nos encontros de grupos de jovens na minha paró- quia. Fui depois convidada por uma colaboradora, a Emília, para vir a uma festa missionária. Recordo-me ainda de me ter sentido muito bem e a partir dessa altura, comecei a participar nos encontros de jovens, festas dos colabo- radores, retiros, organização da tômbola e tornei-me também benfeitora. Nova funcionária na secretaria Vejo este serviço com grande res- ponsabilidade e também como um de- safio. Sei que é muito importante fazer transparecer no meu trabalho aquilo que são os ideais e valores missionários, como a partilha, a missão e o bem. A forma como fui recebida foi marcante. O carinho e ajuda da Rosa na minha adaptação ao trabalho e a esta nova realidade é algo que vou ter sempre presente. Sinto que toda a co- munidade e todas as pessoas que tenho contactado e recebido me acolhem. Nunca vou substituir a Rosa, ela é insubstituível. As pessoas que chegam e veem um novo rosto perguntam por ela e explicam que realmente foram muitos anos que a Rosa aqui esteve e sempre foi muito acarinhada. Desejam-me um bom trabalho, são muito simpáticas e tratam-me muito bem.» A Conceição vai substituir a Rosinha nos trabalhos de secretaria 4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5 notícias de lisboa MISSIONÁRIOS COMBONIANOS Calç. Eng. Miguel Pais,9 1249-120 LISBOA Tel.: 213 955 286 E-mail: [email protected] Administração: Fax: 213 900 246 E-mail: [email protected] Redacção: E-mail: [email protected] JIM em acção… A Equipa JIM – Jovens em Missão SUL tem estado ativa a nível da sua própria formação e em ações junto dos grupos paroquiais. No fim de semana de 27 a 29 de novembro, membros das equipas JIM Sul e Norte tiveram um retiro de Advento no casa do noviciado comboniano, em Santarém. O retiro foi organizado pela equipa Sul e versou sobre o tema «Advento para o nasci- mento da Misericórdia». Reflexões, celebrações e vigília com tempo de si- lêncio ocuparam os participantes, que se sentiram agradados e enriquecidos com o retiro. A 18 de dezembro, a equipa Sul reuniu-se de novo para a ceia de Natal e programação de atividades para o ano de 2016. No domingo 22 de novembro, ti- vemos um dia JIM com os jovens de Lamarosa (Coruche) organizado pelo Filipe, jovem universitário e membro da equipa JIM oriundo daquela terra. Foi um domingo belo e cheio de coisas boas. Houve reflexão e trabalho de gru- pos da parte da manhã. Após o almoço, O movimento JIM – Jovens em Missão tem estado muito ativo em atividades missionárias De 28 de novembro a 6 de dezembro de 2015, realizou-se na paróquia de S. Romão de Carnaxide uma semana de missão organizada pela ANIMAG, a associação dos institutos missioná- rios, em que intervieram os residentes no sul de Portugal. O tema vivido e celebrado foi «Dai-lhe vós mesmos de comer…». Foram muitos os participantes a tempo inteiro ou parcial e entre os missionários e missionárias presentes estiveram membros das comunidades de Lisboa dos Missionários Combonia- nos e das Missionárias Combonianas e uma representante das Missionárias Seculares Combonianas vinda do Nor- te. Deste modo, a Família Comboniana ficou bem representada. Foi uma experiência rica em colabo- ração e comunhão entre missionários e missionárias com muitos voluntários da comunidade paroquial de Carna- xide. Foi uma semana intensa e com diversas e variadas atividades, algumas das quais assumidas pela primeira vez. Entre estas, um espaço em tenda na praça da freguesia, em que foi exposta a imprensa missionária e diversas obras de arte africana. Ali desenvolveram- -se também atividades artísticas para crianças, a hora do conto e impressão em três dimensões. Outro espaço da tenda foi ocupado com exposições e colóquios sobre os diferentes países de missão, o voluntariado e outros temas de interesse, como o Ano Jubilar da Mi- sericórdia. Na tenda havia ainda espaço para saborosos comes e bebes. Foi um belo lugar de encontro apreciado por quantos o aproveitaram. Mais atividades importantes da se- mana de missão foram a visita a todas as turmas das escolas em Carnaxide, as ações de rua e visitas às residências e aos lares para contacto pessoal com as gentes. Além disso, houve belas ce- lebrações litúrgicas de reconciliação e de oração diária, de que se distinguiu a adoração do Santíssimo em grupos, acompanhando espiritualmente as ações exteriores. Na memória de to- dos ficou também o testemunho de fé do selecionador nacional de futebol, o engenheiro Fernando Santos, e a eucaristia presidida pelo cardeal- A paróquia de S. Romão de Carnaxide viveu uma semana de missão e quer mais atividades do género Semana de missão em Carnaxide partilhámos sobre a missão com os grupos de catequese e terminámos com a celebração da missa dominical com toda a comunidade. Foi um dia bem passado em que lançámos as sementes JIM para um grupo na paróquia. Vai ter continuidade. Só falta cativar mais jovens a participar. No sábado 21 de novembro, o grupo JIM Cor in Vita, do Vale de Santarém, juntou-se em casa da Sílvia Santinha, coordenadora do grupo, para um almoço de apresentação ao novo pároco. Foi uma iniciativa bonita e encantadora. Além de um bom almoço com sobremesas levadas pelos participantes, falámos do futuro e como continuar o caminho JIM. O grupo comprometeu-se a participar numa ação missionária de rua orga- nizada na paróquia. Em Vialonga e terras vizinhas es- tivemos já várias vezes na certeza de que com a disponibilidade e grande capacidade das responsáveis o grupo continuará a crescer envolvendo-se nas atividades da paróquia e da vigararia. -patriarca, D. Manuel Clemente, na escola secundária. A semana missionária concluiu-se com um domingo vocacional em que a eucaristia de festa foi presidida pelo P. e Jorge, recentemente ordenado sacerdo- te dehoniano, e que tinha trabalhado na paróquia. Com as arrumações da tenda e do centro paroquial, no fim da semana, o sentimento era de ação de graças e de alegria pela missão vivida. O desejo de poder viver mais destas experiências ficou nos paroquianos dedicados, que, com o dinamismo e generosidade do pároco, P. e Luciano, irão, com certeza, como bons discípulos missionários, dar seguimento à missão assim parti- lhada e já planeada para o futuro. A equipa de comunicação, jovem e dinâmica, promoverá e acompa- nhará todas as atividades dando-as a conhecer no sítio na Internet e na página de Facebook da paróquia, tal como fizeram com êxito durante toda a semana. P. e Carlos Alberto Nunes, MCCJ Comunidade de Camarate As paróquias de Camarate e Ape- lação têm agora uma folha paroquial chamada VIDA E MISSÃO muito bem preparada para informação das ativida- des pastorais e breves reflexões sobre a vida da comunidade à luz da Palavra de Deus e dos acontecimentos e tempos li- túrgicos. Quem ali vive não pode perder este meio de comunicação eclesial. Retiro de comunidades em Santarém Na segunda-feira, 14 de dezembro, as comunidades combonianas de Lis- boa, Camarate e Santarém reuniram-se em Santarém para um retiro de Adven- to em conjunto. Orientados pelo P. e José Juan, mestre de noviços, refletimos sobre o tema «Discípulos missionários da Misericórdia do Pai». Servindo de preparação natalícia, foi um retiro agradável e leve, que a todos encheu o coração. Uma menção de agradeci- mento é devida ao acolhimento carac- terístico da comunidade scalabitana e das cozinheiras de Santarém. 4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5 MISSIONÁRIOS COMBONIANOS Rua Augusto Simões, 108 4470-147 MAIA Tel.: 229 448 317 Fax: 229 413 344 E-mail: [email protected] notícias da maia Nas mãos de Deus Damos conhecimento e pedi- mos orações pelos nossos amigos que partiram para o Pai: a nossa benfeitora D. Ana Carmo, de Vila Boa de Quires (Marco de Canave- ses); Alexandra Martins Pacheco, irmã da nossa benfeitora Maria Lurdes Martins Pacheco, de Vi- larinho (Santo Tirso). Às famílias enlutadas, os nossos profundos sentimentos. Correspondência dos Amigos Gostaria de saber se é pos- sível enviarem os calendários combonianos para 2016, porque a minha tia, D. Laurinda Concei- ção Silva, costumava passá-los e algumas pessoas já perguntaram por eles. Não sei quantos recebia a minha tia, mas talvez se me enviarem uns 30 devo conseguir vendê-los. Fátima Barros Custoias Venho por este meio oferecer à minha sobrinha a revista Au- dácia. Com agrado, penso estar a contribuir apoiando a atividade dos irmãos Missionários Com- bonianos divulgando a vossa revista junto de uma adolescente que certamente se interessará pelos conhecimentos que esta publicação nos presenteia. Co- ragem e saúde para espalharem o amor de Deus ao próximo. Maria Helena Leça da Palmeira Fotos: Além-Mar Datas a lembrar O retiro da Páscoa terá lugar de 11 a 13 de março de 2016 na casa dos Missionários Combonianos na Maia. Como sempre, começa com o jantar no dia 11 e termina no dia 13 com o almoço. Que desejar participar nesse retiro, por favor, avise até fim de fevereiro. A festa missionária terá lugar no domingo dia 15 de maio de 2016, na casa dos Missionários Combonianos na Maia. Contamos com a vossa participação e encorajamo-vos a convidar outros grupos e pessoas amigas a participar. Contamos também com a vossa ajuda na organização das camionetas e autocarros, e com as vossas ofertas para a tômbola. O retiro dos colaboradores e amigos dos Missionários Combonianos reali- zou-se na Maia, de 11 a 13 de dezem- bro, durante o Advento. Participaram neste retiro mais de 40 colaboradores, vindos de várias paróquias da diocese do Porto e alguns vindos de Vila Nova de Famalicão. O retiro foi dirigido pelos padre Dário Chaves e António Martins, com o apoio do Ir. Valentim e a preciosa colaboração do cenáculo do oração missionária A Semente, de Águas Santas (Maia). Do início até ao fim do retiro criou-se um ambiente de amizade e de grande fraternidade entre todos os participantes e um clima de oração e de profunda espiritualidade missionária. Trocámos ideias sobre o sentido da nossa fé como encontro pessoal com Jesus Cristo e escutámos a Sua voz, pois Ele bate à nossa porta e nos convida a abrir as portas do nosso coração e a fazer uma festa com Ele. Estudámos as palavras amigas do Papa Francisco: P. e António Martins com benfeitoras das missões Por ano, a comunidade da Maia organiza pelo menos dois retiros, no Advento e na Páscoa Retiro missionário Festa missionária de maio A peregrinação nacional da Família Comboniana a Fátima realiza-se no dia 30 de julho de 2016 (no último sábado desse mês). Como é tradição, os auto- Peregrinação a Fátima carros que saem da casa dos combonia- nos na Maia partem pelas 6h30. Fixem já esta data na vossa agenda e comecem já a fazer a preparação. «Convido todo o cristão, em qualquer lugar e situação em que se encontre, a renovar hoje mesmo o seu encon- tro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos, a tomar a decisão de se deixar encontrar por Ele, de O procurar dia a dia sem cessar.» Refletimos acerca da caminhada que somos convidados a fazer durante o Ano Santo da Miseri- córdia, procurando pôr direito aquilo que está torto nas nossas vidas e sermos misericordiosos uns com os outros como o Pai é misericordioso connosco. Tivemos também ocasião de partilhar entre nós os aspetos principais da es- piritualidade comboniana, meditando sobre a vida de São Daniel Comboni e da importância que a espiritualida- de da cruz, do coração de Jesus e do Bom Pastor teve na vida deste grande missionário. Tivemos igualmente mo- mentos fortes de silêncio, de adoração e de reconciliação que encheram os nossos corações de alegria e de paz. Muito bonito foi o vídeo missionário e o diaporama sobre o trabalho mis- sionário do P. e Dário na Zâmbia, que nos ajudou a abrir os nossos horizontes às necessidades do mundo inteiro e a manter vivo o espírito missionário nos nossos corações. Um obrigado especial vai para o grupo do cenáculo A Semente, que nos ajudou com muita alegria e inspiração na orientação da liturgia e dos momen- tos de oração. E fica o apelo a todos os amigos para participarem nos retiros missionários. São momentos inesquecíveis que muito nos ajudam a crescer na fé e marcam profundamente as nossas vidas. 4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5 MISSIONÁRIOS COMBONIANOS Rua Teófilo Braga, 53 Jardim de Cima 2005-438 SANTARÉM Tel.: 243 351 331 E-mail: [email protected] notícias de santarém NA CASA DO PAI Partiram para a casa do Pai os nossos amigos Joaquim Ramos Alves, de Carvalhos de Figueiredo (Tomar), Maria Bernardina Con- ceição Joanaz, de Mosteiros (Alca- nede), que foi nossa colaboradora durante muitos anos, e Beatriz da Piedade Martins, do Alto da Serra (Rio Maior). Rezamos ao Senhor por este nosso amigo e estas nossas benfeitoras para que os receba na Sua casa com muita misericórdia. Nos dias 11 a 13 do passado mês de dezembro, realizou-se na casa comboniana de Santarém o retiro do Natal para os nossos colaboradores e amigos, e batemos o recorde, pois nunca tivemos um retiro aqui com tanta gente. Participaram 35 amigos e amigas nossas, e como não temos quartos disponíveis para tão grande número, os nossos vizinhos foram dor- mir a casa. De Castelo Branco, graças ao casal Cunha, vieram onze pessoas; as outras eram de lugares aqui perto e um bom número dos nossos vizinhos. Foi bonito ver a nossa casa cheia de pessoas que queriam passar um fim de semana de oração e reflexão, em preparação para o Natal. O tema do retiro, orientado pelo P. e Victor Dias, foi «Jesus, o rosto da mise- ricórdia de Deus Pai». Desta maneira muito boa, começámos este Ano Jubi- lar da Misericórdia, refletindo sobre o documento que o Papa Francisco es- creveu para esta ocasião e sobre vários encontros de Jesus no Evangelho com pessoas onde Ele manifestou a miseri- córdia infinita de Deus Pai, de modo particular, os mais pobres, os doentes, os abandonados e os indefesos. A vigília de adoração de sábado foi um momento de muita comunhão e Retiro do Natal Obrigado Foram muitas as pessoas que pelo Natal, e também antes, nos enviaram as suas ofertas da Obra do Redentor e dos calendários, ou então nos vieram visitar trazendo sacos cheios de géne- ros alimentares, ofertas… e de muito amor. Que Deus vos recompensa a todos e todas pela vossa generosidade. Bem hajam. Datas a recordar 7 de fevereiro – Tarde de espiritualidade De 4 a 6 de março – Retiro de colaboradoras e amigos em Fátima, com a comunidade de Lisboa 6 de março – Tarde de espiritualidade Na despedida, o P. e Joaquim Fonse- ca deixou uma mensagem aos amigos e benfeitores combonianos: «O melhor presente de Natal com que eu sonhava era poder regressar à missão e foi isso que aconteceu. Com data de 12 de dezembro, dia de N. S. de Guadalupe, padroeira das Américas, recebi ordem para regressar à missão no Brasil. Nes- tes últimos anos estive nas comunida- des de Famalicão e de Santarém. No Brasil, estive dois longos períodos de trabalho nas periferias e com os povos indígenas, e para lá regresso disposto a novos desafios. Levarei na minha bagagem a vossa amizade e as vossas orações de que muito vou precisar.» Padre Fonseca regressa ao Brasil P. e Joaquim Fonseca regressa ao Brasil depois de estar em Famalicão e Santarém Num dia de dezembro, que come- çou com nevoeiro, mas que depois deu lugar a um sol bonito, a comu- nidade de Santarém – religiosos e noviços – foi de passeio à barragem de Alqueva, a maior albufeira artifi- cial da Europa, e a Monsaraz. A quem ainda não conhece sugiro que não perca a oportunidade de lá ir… vale bem a pena. Foi um belo dia de convívio e co- munhão entre nós. oração com Jesus presente no sacramen- to da Eucaristia, e de partilha de vida e de fé entre os participantes. Na eucaris- tia final, cada um escolheu um símbolo da Natureza e partilhou com os outros a mensagem que levava no coração deste retiro para a vida do dia a dia. No término, o P. e Victor contou a história daquele que durante o retiro estava muito contente, e só dava glória ao Pai, glória ao Filho e glória ao Espí- rito Santo; mas depois, voltando para casa, tudo foi como era no princípio, agora e sempre, ámen! Claro que para todos os que participaram neste retiro não vai ser assim! Algo vai mudar para melhor na vida de cada um de nós. Louvado seja Deus que nos propor- ciona momentos tão belos de silêncio, oração e reflexão… e bem haja a todos os participantes que se portaram muito bem durante este retiro. O retiro da Quaresma será de 4 a 6 de março de 2016 No retiro do Natal bateram-se recordes de participação: 33 pessoas Como já é habitual há alguns anos, o retiro da Quaresma será feito em conjunto com os colaboradores e ami- gos da comunidade comboniana de Lisboa. Será nos dias de 4 a 6 de março. Realiza-se em Fátima, na casa de Nossa Senhora do Carmo (até agora, temos feito na casa de Nossa Senhora das Do- res, mas este ano o santuário pediu que fosse feito na casa de Nossa Senhora do Retiro da Quaresma Carmo). Tenham, por isso, atenção para não irem para a casa errada. A diária do Santuário é igual à do ano passado: 32 euros. O total que cada participante tem de pagar ao santuário é 64 euros, o equivalente a duas diárias completas. Podem começar a fazer já as ins- crições e dizerem se preferem quarto individual ou duplo, para depois po- dermos dizer ao santuário com tempo. Comunidade em passeio à barragem de Alqueva O passeio à barragem de Alqueva e a Monsaraz foi um belo dia de convívio e comunhão 4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5 MISSIONÁRIOS COMBONIANOS (Seminário das Missões) R. Pedro Álvares Cabral, 301 3504-521 VISEU Tel.: 232 422 834 E-mail: [email protected] notícias de viseu Fotos: Além-Mar Por ano, o Seminário das Missões organiza pelo menos dois retiros, no Advento e na Quaresma Todos já nos demos conta: o Papa Francisco está a mobilizar uma reno- vação na Igreja. Não a está a mudar, mas a procurar que todas as institui- ções e estruturas da Igreja levem as pessoas a ter uma experiência mais viva e vivificante da misericórdia de Deus. No dia a seguir à abertura da Porta Santa na Basílica de S. Pedro, o papa propôs que a Igreja se oriente por aquilo que mais agrada a Deus: o perdão. Pois, o que é que agrada mais a Deus é perdoar aos seus filhos, em usar misericórdia para com eles, para que estes sejam também sinais de mi- sericórdia, capazes de usar o mesmo espírito de misericórdia e perdoar aos seus irmãos, como dizem quando rezam o pai-nosso. Diz o Papa Francisco: «Este Jubileu é um tempo favorável que nos faz contemplar a misericórdia de Deus que ultrapassa todo e qualquer limite Ano Santo da Misericórdia humano e consegue brilhar no meio da escuridão do pecado para nos tornar- mos suas testemunhas convictas. Mas isto acontece se aprendermos aquilo que mais agrada a Deus.» A Igreja precisa deste Ano de Mise- ricórdia para vencer toda a presunção de egoísmo. É preciso ter em conta que na raiz do esquecimento da mise- ricórdia está sempre o amor-próprio, o egoísmo, a indiferença. Oxalá que este espírito de miseri- córdia reconhecido como essencial para a fidelidade da Igreja penetre no coração de todos os fiéis e estes a saibam fazer irradiar com quem quer que se relacionem. «Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia.» Significado da Porta Santa Neste ano jubilar, estamos convida- dos a cruzar a Porta Santa (que estará na Sé e em alguns santuários nas nossas dioceses, indicados pelos nossos bispos) que nos inspira a cruzar uma outra: a grande porta da misericórdia de Deus. A Igreja foi encorajada a abrir as suas portas, para sair com o Senhor ao encontro dos filhos e filhas em caminho, às vezes incertos, às vezes perdidos, nes- tes tempos difíceis. As famílias cristãs foram encorajadas a abrir a porta ao Senhor que espera para entrar, levando a Sua bênção e a Sua amizade. O Senhor nunca força a porta: tam- bém Ele pede permissão para entrar. O livro do Apocalipse diz «Eu estou à porta e bato. Se alguém escuta a minha voz e me abre a porta, eu virei a ele, cearei com ele e ele comigo» (Ap 3, 20). Imaginemos o Senhor a bater à porta do nosso coração. A porta deve proteger, mas não re- jeitar. A porta não deve ser forçada, ao contrário, pede-se permissão, porque a Ao abrir a Porta Santa, o Papa Francisco disse que o que mais agrada a Deus é o perdão Para brindar um bom uso das nos- sas instalações, a nossa casa está aberta a grupos com objetivos espirituais. A comunidade comboniana procurará proporcionar aos seus colaboradores e benfeitores retiros e encontros de oração de espírito missionário, mas está aberta à participação de outras pessoas amigas nesses eventos e dispo- Movimento de Solidariedade Missionária Embora com menos membros – e cada vez mais avançados na idade, o Movimento ainda continua vivo. Como tem sido tradição, nos finais de novembro, organizou o tradicio- nal magusto e, mais importante, os seus membros confraterniza- ram e encorajaram-se no espírito missionário que caracteriza o grupo. Os membros do Movimento comprometem-se a dar uma quota mensal para um fundo de apoio aos missionários em terras de missão e cuidar de outros quando estão de passagem por Portugal. Este ano, distribuiu mais de dois mil euros. O Movimento, no mês de de- zembro, organizou, como também vem sendo tradição, uma Venda de Natal com produtos angariados e oferecidos pelos seus membros. E, em janeiro, haverá cantar de reis. O grupo continua a aceitar novos membros e colaboração da parte de todos os que queiram partici- par nas suas atividades. Para mais informação, contacte no Seminá- rio das Missões o P. e Francisco de Medeiros, pelo telefone número 232 422 834) ou a D. Maria do Carmo, cujo número telefónico é 232 424 077. nibiliza as instalações para que grupos e movimentos possam fazer aqui os seus encontros e retiros. O próximo retiro no Seminário das Missões será do dia 26 de fevereiro (a começar com o jantar, às 19h30) até ao dia 28 (com o almoço). Agradecíamos que quem desejar participar se inscre- vesse até ao dia 22 de fevereiro. Casa de retiros hospitalidade resplandece na liberdade do acolhimento e se escurece na pre- potência da invasão. A porta abre-se frequentemente para ver se do lado de fora há alguém que espera. E abre-se para o receber. Aqui para nós, como se chama a Porta de Deus? Jesus! Ele nos ilumina sobre todas as portas da vida, incluindo aquelas do nosso nascimento e da nossa morte. Ele mesmo afirmou isto: «Eu sou a porta: se alguém entra através de Mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem» (Jo 10, 9). A casa de Deus é um abrigo, não é uma prisão e a porta chama-se Jesus. E se a porta está fecha- da, digamos: «Senhor, abre a porta.» Todos somos pecadores! Aproveite- mos para cruzar o limiar dessa porta da misericórdia de Deus, que nunca se cansa de perdoar, nunca se cansa de esperar. Ele olha-nos, está próximo de nós. Entremos por essa porta que nos leva a experimentar a misericórdia de Deus! Haja também para nós a porta do nosso coração para receber todo o perdão de Deus e dar, por sua vez, o nosso perdão, acolhendo todos aqueles que batem à nossa porta.

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4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5

MISSIONÁRIOS COMBONIANOSEstrada Nacional 109, n.º 224

Calvão (Vagos)3840-061 CALVÃO VGS

Tel.: 234 783 391E-mail: [email protected]

notícias de calvão

NAS MÃOS DE DEUSDamos a conhecer e pedimos orações pelos nossos amigos que partiram definitivamente para o Pai: Anacleto Manuel Mafra, de Pinheiros (Leiria); Lúcia Maria Cunha, de Palhaça; Isaura Piedade Simões, de Padrão (Lousã); Maria Lucinda Augusta, de Penacova; Albertina Conceição da Silva, de S. Gião (Oliveira do Hospital); Gentil Neves Silva, de Coimbra; Vitória Jesus, de Carreira (Leiria); Diamantino Gomes Soares, de Ilha; Piedade Pedrosa Pereira, também de Ilha; Zulmira Almeida Batista, de Buarcos; Albertina Dias Rodrigues; Rute Odete Silva Fadigas, da Figueira da Foz; e Irene Silva Gil, de Casal (Cadima).

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O ter começado a ser catequista muito nova ajudou-me a compreender que Deus tem um projeto maravilhoso para cada um de nós, seus filhos. Eu só tinha ainda 12 anos, quando o meu pároco, o saudoso P.e João Paulo Bar-reiro, me chamou para dar catequese.

Depois, quando eu já tinha 14 anos, realizou-se um Dia Missionário na mi-nha paróquia feito pelos Missionários Combonianos e foi desde aí que eu comecei a saber quem eram e o que vós fazem e que também eu podia ser uma colaboradora missionária, sendo missionária na minha terra, na minha paróquia de Pousos, junto das famí-lias, dos vizinhos, etc. Foi, pois, nessa idade que comecei a colaborar com os missionários seguidores de S. Daniel Comboni, rezando por eles e pelas missões, para que todos cheguem a conhecer o nosso Salvador Jesus Cristo e vivam desde já como filhos de Deus e irmãos uns dos outros.

Eu procurava passar o meu teste-munho a outros jovens para que me imitassem, e levei vários comigo aos encontros missionários anuais em Fátima, até onde íamos a pé, desde Touria. Lembro uma coisa engraçada nesses encontros: havia um padre com-boniano muito cómico, o P.e Armindo Dinis, que tocava música pelo nariz, e escangalhávamo-nos a rir. Lembro um outro missionário chamado Rouxinol e que ao ensinar-nos os cantos dizia que cantássemos bem como ele, «que era rouxinol». Recordo também o P.e José Augusto, que cedo partiu para o Céu, e que celebrava a Missa com a guitar-ra a tiracolo, e ao mesmo tempo que presidia, ia cantando e acompanhando com cânticos. Oh que saudades! Que ele interceda por nós.

Mesmo depois de casada pude con-tinuar sempre com esta colaboração missionária empenhada. Passados alguns anos, os Combonianos começa-

Cinco alertas sobre correio

1. Cartas sem selo – Chegam-nos bastantes cartas sem selo, quando em cada envelope está escrito «precisa de selo». A consequência é que somos obri-gados a pagar inúmeras multas todas as semanas. Conclusão: ponha sempre selo, mesmo se para isso tiver de dimi-nuir o montante enviado, é preferível.

2. Transferência bancária: É um meio muito bom, rápido e grátis para quem o pode fazer pela Internet. Antes de mais, recorde-se que o nosso NIB é 0007 0000 0012 1122 058 23. Porém, temos de saber quem é a pessoa que envia o dinheiro. Então, quando fizer uma transferência bancária, você mes-mo ou com a ajuda de um filho ou neto, escreva-nos, telefone-nos, ou envie uma mensagem de correio eletrónico para calvã[email protected] ou para [email protected] a explicar tudo.

3. Número da porta: Os correios exigem que a morada esteja completa, com o nome da rua e o número da porta. Se você já tem número da porta mas ainda não nos informou, então faça-o na primeira oportunidade. Devolvem-nos todas as semanas cartas por este motivo.

4. Endossar cheques: quando nos enviarem cheques ou vales postais, escrevam sempre para Missionários Combonianos.

5. O seu número do ficheiro: se na carta que nos escreve, nos disser: AM. n.º …. ou COL. n.º …., isso facilita-nos muito na procura no computador. Isto já o fazem alguns de vocês e muito bem.

«Colaborar faz-me feliz»

ram a fazer encontros missionários em Leiria, primeiro no Colégio das irmãs de Nossa Senhora de Fátima e, mais tarde, no Centro Paroquial Paulo VI. Deus sempre me indicou o caminho e me mostrou o seu projeto. Também me deu forças para o ir seguindo, quer quando tinha saúde, quer quando a deixei de ter como aconteceu há já uns bons anos, e na situação em que me en-contro hoje. De facto, visitou-me uma doença muito grave, uma espécie de osteoporose com tantas complicações, que faz com que os meus ossos se vão partindo. Isto obriga-me, praticamen-te, a ficar inválida, a deslocar-me numa

O P.e Dário Chaves animou a festa missionária com o seu testemunho e presidiu à Eucaristia

cadeira de rodas. Ora, neste momento, sinto igualmente a presença e a prote-ção de Deus. Abandono-me nas suas mãos, através dos médicos e também do marido que me deu e que me subs-titui em tantas tarefas domésticas. Graças a Deus sinto-me serena e com forças para ainda colaborar na cateque-se, cada semana, na minha paróquia e, até, cooperar como colaboradora missionária, difundindo calendários, almanaques e agendas. Apesar da minha incapacidade, o poder ainda colaborar de algum modo no projeto de Deus faz-me sentir feliz.Maria do Carmo – Touria (Leiria)

O dia combinado foi o 18 de ou-tubro, precisamente Dia Mundial das Missões, um dia escolhido para avivar a vocação missionária da Igreja e de cada um de nós.

O nosso convidado de honra, símbolo da missão em ação foi, como tínhamos anunciado, o P.e Dário Balu-la, que passou cerca de trinta anos em serviço missionário na Zâmbia e no Malauí, dois países da África Austral. Muitos dos presentes ainda se lem-bravam dele, dos tempos de Coimbra, e dos jovens do movimento JAMIC. Foi ele que presidiu à Eucaristia e que nos exortou com tantos pensamentos missionários. Antes ainda, pelas 10h30, falou-nos demoradamente e mostrou--nos fotografias da sua longa experiên-cia missionária: encheu-nos o coração!

Depois do farnel, acompanhado pela tradicional sopa da casa, e frater-nalmente partilhado por muitos, veio a parte de convívio que esteve deveras animada. Não faltaram atores improvi-sados para animar todos os presentes. A tarde recreativa foi coroada com a atuação do nosso antigo aluno combo-

Ecos da festa missionária

Antigo aluno comboniano Fernando Batista praticou a Terapia do Riso

niano Fernando Batista, que durante quase uma hora nos apresentou, em teoria e prática, a Terapia do Riso. Foi um modo de percebermos que através do riso, da boa disposição, das atitudes e gestos positivos e abertos, podemos melhorar a nossa saúde, podemos viver mais contentes, podemos rezar melhor.

A próxima festa será a 8 de maio.

As colaboradoras angariam nas suas terras apoio para os missionários além-fronteiras

4 FAMÍLIA COMBONIANA

MISSIONÁRIOS COMBONIANOSR. Fr. Bartolomeu dos Mártires, 16954760-037 V. N. DE FAMALICÃO

Tel.: 252 322 436Fax: 252 317 672

E-mail:[email protected]

FAMÍLIA COMBONIANA 5

notícias de famalicão

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«Temos dificuldade para acolhertantos seminaristas»

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No dia em que celebro o 41.º aniver-sário da minha ordenação sacerdotal (1 de dezembro 2015), desde Kisan-gani, na República Democrática do Congo, quero enviar-vos um abraço e agradecer a amizade e colaboração que encontrei junto de vós.

Depois de vários dias de viajem, cheguei finalmente ao meu destino: o postulantado Maison Comboni, em Kisangani. Durante este tempo, parti-cipei na ordenação sacerdotal de um missionário comboniano em Kinshasa e no funeral de outro missionário com-boniano em Kisangani. Foram momen-tos muito intensos, sobretudo os quatro dias que precederam o funeral do P.e Sérgio, natural de Itália, que trabalhou durante quarenta anos aqui. Houve vigílias de oração e, na noite antes do funeral, os vários grupos paroquiais – cenáculos de oração missionária, escuteiros, renovamento carismático, Legião de Maria, agentes pastorais, comunidades religiosas – animaram a grande vigília de oração durante toda a noite, seja com a oração do terço, leitu-ras bíblicas intercaladas com cânticos, seja com a liturgia das horas.

Durante os nove anos que estive ausente de Kisangani, onde já trabalhei na formação dos postulantes, muitas coisas mudaram. Kisangani é uma ci-dade em expansão, já não há a guerra, já não se houve tiros de canhão, as bicicletas táxis (toleka) deixaram quase de existir, para dar lugar às mototáxis. As ruas principais são inundadas por pessoas, sobretudo jovens e crianças.

Quanto à Igreja, verifica-se que há vida e juventude. As pessoas não estão a olhar para o relógio para ver quan-do a missa termina. As celebrações dominicais podem ir de duas a três

horas. Quando há celebrações especiais – como as das ordenações –, podem decorrer ao longo de cinco horas.

As pessoas, contudo, debatem--se com muitas dificuldades. É assim na paróquia que temos sob a nossa responsabilidade, é a situação dos 33 jovens postulantes: eles vêm de várias partes do Congo, de famílias cristãs, normalmente com muitas dificuldades, procurando cada dia fazer o milagre da multiplicação dos pães.

O postulantado tem capacidade para acolher 20 seminaristas. Atual-mente encontram-se aqui 33. Para poder acolhê-los foi necessário adap-tar uma sala em minúsculos quartos. Enquanto em Portugal os seminários estão vazios, aqui temos dificuldade

No postulantado comboniano da R. D. Congo estão 33 seminaristas

para acolher tantos seminaristas, para que haja condições para os hospedar.

A nossa paróquia, dedicada a Nossa Senhora Rainha dos Mártires (Malkia wa Mashaidi), em memória dos mártires da rebelião de 1964, cresceu enormemente e está com dificuldades para encontrar espaços para acolher o grande número de cristãos. Neste meio, onde fervilha a vida, a Igreja enfrenta o problema da formação dos agentes pastorais e das seitas religiosas, e precisa de meios indispensáveis para tal formação.

P.e Jose ArieiraMissionnaires ComboniensAvenue Metallurgie 2369

Kingabwa, B.P. 1800 KIN 1KINSHASA-LIMETE (R. D. Congo)

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NAS MÃOS DE DEUSEmília Rodrigues, mãe da Rosinha da secretaria, de Moreira do Rei; o

marido da nossa colaboradora Maria Emília Gomes Mendes, de Infesta (Paredes de Coura); a mãe da nossa ex-empregada Elisa, de Famalicão; o benfeitor António Santo Lima, de Sardões (Santa Maria); Maria Helena, irmã da nossa benfeitora Benedita Campos, de Ferreira de Gavião; Maria Tinoco Costa, de Cabeçudos (V. N. Famalicão) e a irmã Etelvina do nosso irmão mais maduro da comunidade de Famalicão, o Ir. António Borges.

A comunidade comboniana de Famalicão em 2015-2016: P.e Agostinho, P.e Alberto, Ir. Borges, P.e José Carlos e P.e Tavares.

Cartas dos amigosEnvio-vos esta oferta para as obras

missionárias. São as “migalhas” que os amigos me oferecem para as missões. Agora com o avançar dos anos saio me-nos, mas vou agradecendo ao Senhor a vida do dia a dia.

Clementina – Póvoa do varzim

Envio-vos a renovação da assinatura revista Além-Mar, que muito aprecio. Gosto muito dos artigos da revista e da visão do mundo que nos apresenta. Que os Missionários Combonianos tenham coragem, força e ânimo para enfrentarem todas as dificuldades e nunca desanimem.

Maria S. da Nóvoa – Porto

TômbolaA nossa tômbola está muito pobrezinha. A sua finalidade é a angariar

fundos para a obra missionária, mas se eles não parecem... A nossa proposta seria que nos todos nos empenhássemos em arranjar “prémios”. Depois, se for necessário, poderemos passar a recolhê-los. Agradecemos.

A Conceição veio substituir a Rosi-nha nos trabalhos de secretaria. Sabe-mos que depois de tantos anos não é fácil aceitar este desafio, mas a Concei-ção aceitou-o com alegria e dedicação. Eis algumas das suas declarações:

«Conheço os Combonianos desde jovem. Os primeiros contactos deram-se com a participação deles nos encontros de grupos de jovens na minha paró-quia. Fui depois convidada por uma colaboradora, a Emília, para vir a uma festa missionária. Recordo-me ainda de me ter sentido muito bem e a partir dessa altura, comecei a participar nos encontros de jovens, festas dos colabo-radores, retiros, organização da tômbola e tornei-me também benfeitora.

Nova funcionária na secretaria

Vejo este serviço com grande res-ponsabilidade e também como um de-safio. Sei que é muito importante fazer

transparecer no meu trabalho aquilo que são os ideais e valores missionários, como a partilha, a missão e o bem.

A forma como fui recebida foi marcante. O carinho e ajuda da Rosa na minha adaptação ao trabalho e a esta nova realidade é algo que vou ter sempre presente. Sinto que toda a co-munidade e todas as pessoas que tenho contactado e recebido me acolhem.

Nunca vou substituir a Rosa, ela é insubstituível. As pessoas que chegam e veem um novo rosto perguntam por ela e explicam que realmente foram muitos anos que a Rosa aqui esteve e sempre foi muito acarinhada. Desejam-me um bom trabalho, são muito simpáticas e tratam-me muito bem.»

A Conceição vai substituir a Rosinha nos trabalhos de secretaria

4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5

notícias de lisboa

MISSIONÁRIOS COMBONIANOSCalç. Eng. Miguel Pais,91249-120 LISBOATel.: 213 955 286E-mail: [email protected]

Administração:Fax: 213 900 246E-mail: [email protected]

Redacção:E-mail: [email protected]

JIM em acção…A Equipa JIM – Jovens em Missão

SUL tem estado ativa a nível da sua própria formação e em ações junto dos grupos paroquiais. No fim de semana de 27 a 29 de novembro, membros das equipas JIM Sul e Norte tiveram um retiro de Advento no casa do noviciado comboniano, em Santarém. O retiro foi organizado pela equipa Sul e versou sobre o tema «Advento para o nasci-mento da Misericórdia». Reflexões, celebrações e vigília com tempo de si-lêncio ocuparam os participantes, que se sentiram agradados e enriquecidos com o retiro.

A 18 de dezembro, a equipa Sul reuniu-se de novo para a ceia de Natal e programação de atividades para o ano de 2016.

No domingo 22 de novembro, ti-vemos um dia JIM com os jovens de Lamarosa (Coruche) organizado pelo Filipe, jovem universitário e membro da equipa JIM oriundo daquela terra. Foi um domingo belo e cheio de coisas boas. Houve reflexão e trabalho de gru-pos da parte da manhã. Após o almoço,

O movimento JIM – Jovens em Missão tem estado muito ativo em atividades missionárias

De 28 de novembro a 6 de dezembro de 2015, realizou-se na paróquia de S. Romão de Carnaxide uma semana de missão organizada pela ANIMAG, a associação dos institutos missioná-rios, em que intervieram os residentes no sul de Portugal. O tema vivido e celebrado foi «Dai-lhe vós mesmos de comer…».

Foram muitos os participantes a tempo inteiro ou parcial e entre os missionários e missionárias presentes estiveram membros das comunidades de Lisboa dos Missionários Combonia-nos e das Missionárias Combonianas e uma representante das Missionárias Seculares Combonianas vinda do Nor-te. Deste modo, a Família Comboniana ficou bem representada.

Foi uma experiência rica em colabo-ração e comunhão entre missionários e missionárias com muitos voluntários da comunidade paroquial de Carna-xide. Foi uma semana intensa e com diversas e variadas atividades, algumas das quais assumidas pela primeira vez. Entre estas, um espaço em tenda na praça da freguesia, em que foi exposta

a imprensa missionária e diversas obras de arte africana. Ali desenvolveram--se também atividades artísticas para crianças, a hora do conto e impressão em três dimensões. Outro espaço da tenda foi ocupado com exposições e colóquios sobre os diferentes países de missão, o voluntariado e outros temas de interesse, como o Ano Jubilar da Mi-sericórdia. Na tenda havia ainda espaço para saborosos comes e bebes. Foi um belo lugar de encontro apreciado por quantos o aproveitaram.

Mais atividades importantes da se-mana de missão foram a visita a todas as turmas das escolas em Carnaxide, as ações de rua e visitas às residências e aos lares para contacto pessoal com as gentes. Além disso, houve belas ce-lebrações litúrgicas de reconciliação e de oração diária, de que se distinguiu a adoração do Santíssimo em grupos, acompanhando espiritualmente as ações exteriores. Na memória de to-dos ficou também o testemunho de fé do selecionador nacional de futebol, o engenheiro Fernando Santos, e a eucaristia presidida pelo cardeal-

A paróquia de S. Romão de Carnaxide viveu uma semana de missão e quer mais atividades do género

Semana de missão em Carnaxide

partilhámos sobre a missão com os grupos de catequese e terminámos com a celebração da missa dominical com toda a comunidade. Foi um dia bem passado em que lançámos as sementes JIM para um grupo na paróquia. Vai ter continuidade. Só falta cativar mais jovens a participar.

No sábado 21 de novembro, o grupo JIM Cor in Vita, do Vale de Santarém, juntou-se em casa da Sílvia Santinha, coordenadora do grupo, para um almoço de apresentação ao novo pároco. Foi uma iniciativa bonita e encantadora. Além de um bom almoço com sobremesas levadas pelos participantes, falámos do futuro e como continuar o caminho JIM. O grupo comprometeu-se a participar numa ação missionária de rua orga-nizada na paróquia.

Em Vialonga e terras vizinhas es-tivemos já várias vezes na certeza de que com a disponibilidade e grande capacidade das responsáveis o grupo continuará a crescer envolvendo-se nas atividades da paróquia e da vigararia.

-patriarca, D. Manuel Clemente, na escola secundária.

A semana missionária concluiu-se com um domingo vocacional em que a eucaristia de festa foi presidida pelo P.e Jorge, recentemente ordenado sacerdo-te dehoniano, e que tinha trabalhado na paróquia.

Com as arrumações da tenda e do centro paroquial, no fim da semana, o sentimento era de ação de graças e de alegria pela missão vivida. O desejo de poder viver mais destas experiências ficou nos paroquianos dedicados, que, com o dinamismo e generosidade do pároco, P.e Luciano, irão, com certeza, como bons discípulos missionários, dar seguimento à missão assim parti-lhada e já planeada para o futuro.

A equipa de comunicação, jovem e dinâmica, promoverá e acompa-nhará todas as atividades dando-as a conhecer no sítio na Internet e na página de Facebook da paróquia, tal como fizeram com êxito durante toda a semana.

P.e Carlos Alberto Nunes, MCCJ

Comunidade de Camarate

As paróquias de Camarate e Ape-lação têm agora uma folha paroquial chamada VIDA E MISSÃO muito bem preparada para informação das ativida-des pastorais e breves reflexões sobre a vida da comunidade à luz da Palavra de Deus e dos acontecimentos e tempos li-túrgicos. Quem ali vive não pode perder este meio de comunicação eclesial.

Retiro de comunidades em Santarém

Na segunda-feira, 14 de dezembro, as comunidades combonianas de Lis-boa, Camarate e Santarém reuniram-se em Santarém para um retiro de Adven-to em conjunto. Orientados pelo P.e José Juan, mestre de noviços, refletimos sobre o tema «Discípulos missionários da Misericórdia do Pai». Servindo de preparação natalícia, foi um retiro agradável e leve, que a todos encheu o coração. Uma menção de agradeci-mento é devida ao acolhimento carac-terístico da comunidade scalabitana e das cozinheiras de Santarém.

4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5

MISSIONÁRIOS COMBONIANOS

Rua Augusto Simões, 1084470-147 MAIATel.: 229 448 317Fax: 229 413 344

E-mail: [email protected]

notícias da maia

Nas mãos de DeusDamos conhecimento e pedi-

mos orações pelos nossos amigos que partiram para o Pai: a nossa benfeitora D. Ana Carmo, de Vila Boa de Quires (Marco de Canave-ses); Alexandra Martins Pacheco, irmã da nossa benfeitora Maria Lurdes Martins Pacheco, de Vi-larinho (Santo Tirso). Às famílias enlutadas, os nossos profundos sentimentos.

Correspondência dos Amigos

Gostaria de saber se é pos-sível enviarem os calendários combonianos para 2016, porque a minha tia, D. Laurinda Concei-ção Silva, costumava passá-los e algumas pessoas já perguntaram por eles. Não sei quantos recebia a minha tia, mas talvez se me enviarem uns 30 devo conseguir vendê-los.

Fátima Barros Custoias

Venho por este meio oferecer à minha sobrinha a revista Au-dácia. Com agrado, penso estar a contribuir apoiando a atividade dos irmãos Missionários Com-bonianos divulgando a vossa revista junto de uma adolescente que certamente se interessará pelos conhecimentos que esta publicação nos presenteia. Co-ragem e saúde para espalharem o amor de Deus ao próximo.

Maria HelenaLeça da Palmeira

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Datas a lembrarO retiro da Páscoa terá lugar de 11 a 13 de março de 2016 na casa dos

Missionários Combonianos na Maia. Como sempre, começa com o jantar no dia 11 e termina no dia 13 com o almoço. Que desejar participar nesse retiro, por favor, avise até fim de fevereiro.

A festa missionária terá lugar no domingo dia 15 de maio de 2016, na casa dos Missionários Combonianos na Maia. Contamos com a vossa participação e encorajamo-vos a convidar outros grupos e pessoas amigas a participar. Contamos também com a vossa ajuda na organização das camionetas e autocarros, e com as vossas ofertas para a tômbola.

O retiro dos colaboradores e amigos dos Missionários Combonianos reali-zou-se na Maia, de 11 a 13 de dezem-bro, durante o Advento. Participaram neste retiro mais de 40 colaboradores, vindos de várias paróquias da diocese do Porto e alguns vindos de Vila Nova de Famalicão. O retiro foi dirigido pelos padre Dário Chaves e António Martins, com o apoio do Ir. Valentim e a preciosa colaboração do cenáculo do oração missionária A Semente, de Águas Santas (Maia).

Do início até ao fim do retiro criou-se um ambiente de amizade e de grande fraternidade entre todos os participantes e um clima de oração e de profunda espiritualidade missionária. Trocámos ideias sobre o sentido da nossa fé como encontro pessoal com Jesus Cristo e escutámos a Sua voz, pois Ele bate à nossa porta e nos convida a abrir as portas do nosso coração e a fazer uma festa com Ele. Estudámos as palavras amigas do Papa Francisco:

P.e António Martins com benfeitoras das missões

Por ano, a comunidade da Maia organiza pelo menos dois retiros, no Advento e na Páscoa

Retiro missionárioFesta missionária de maio

A peregrinação nacional da Família Comboniana a Fátima realiza-se no dia 30 de julho de 2016 (no último sábado desse mês). Como é tradição, os auto-

Peregrinação a Fátimacarros que saem da casa dos combonia-nos na Maia partem pelas 6h30. Fixem já esta data na vossa agenda e comecem já a fazer a preparação.

«Convido todo o cristão, em qualquer lugar e situação em que se encontre, a renovar hoje mesmo o seu encon-tro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos, a tomar a decisão de se deixar encontrar por Ele, de O procurar dia a dia sem cessar.» Refletimos acerca da caminhada que somos convidados a fazer durante o Ano Santo da Miseri-córdia, procurando pôr direito aquilo que está torto nas nossas vidas e sermos misericordiosos uns com os outros como o Pai é misericordioso connosco. Tivemos também ocasião de partilhar entre nós os aspetos principais da es-piritualidade comboniana, meditando sobre a vida de São Daniel Comboni e da importância que a espiritualida-de da cruz, do coração de Jesus e do Bom Pastor teve na vida deste grande missionário. Tivemos igualmente mo-mentos fortes de silêncio, de adoração e de reconciliação que encheram os nossos corações de alegria e de paz. Muito bonito foi o vídeo missionário

e o diaporama sobre o trabalho mis-sionário do P.e Dário na Zâmbia, que nos ajudou a abrir os nossos horizontes às necessidades do mundo inteiro e a manter vivo o espírito missionário nos nossos corações.

Um obrigado especial vai para o grupo do cenáculo A Semente, que nos ajudou com muita alegria e inspiração na orientação da liturgia e dos momen-tos de oração.

E fica o apelo a todos os amigos para participarem nos retiros missionários. São momentos inesquecíveis que muito nos ajudam a crescer na fé e marcam profundamente as nossas vidas.

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MISSIONÁRIOS COMBONIANOS

Rua Teófilo Braga, 53Jardim de Cima

2005-438 SANTARÉM

Tel.: 243 351 331 E-mail: [email protected]

notícias de santarém

NA CASA DO PAI

Partiram para a casa do Pai os nossos amigos Joaquim Ramos Alves, de Carvalhos de Figueiredo (Tomar), Maria Bernardina Con-ceição Joanaz, de Mosteiros (Alca-nede), que foi nossa colaboradora durante muitos anos, e Beatriz da Piedade Martins, do Alto da Serra (Rio Maior). Rezamos ao Senhor por este nosso amigo e estas nossas benfeitoras para que os receba na Sua casa com muita misericórdia.

Nos dias 11 a 13 do passado mês de dezembro, realizou-se na casa comboniana de Santarém o retiro do Natal para os nossos colaboradores e amigos, e batemos o recorde, pois nunca tivemos um retiro aqui com tanta gente. Participaram 35 amigos e amigas nossas, e como não temos quartos disponíveis para tão grande número, os nossos vizinhos foram dor-mir a casa. De Castelo Branco, graças ao casal Cunha, vieram onze pessoas; as outras eram de lugares aqui perto e um bom número dos nossos vizinhos. Foi bonito ver a nossa casa cheia de pessoas que queriam passar um fim de semana de oração e reflexão, em preparação para o Natal.

O tema do retiro, orientado pelo P.e Victor Dias, foi «Jesus, o rosto da mise-ricórdia de Deus Pai». Desta maneira muito boa, começámos este Ano Jubi-lar da Misericórdia, refletindo sobre o documento que o Papa Francisco es-creveu para esta ocasião e sobre vários encontros de Jesus no Evangelho com pessoas onde Ele manifestou a miseri-córdia infinita de Deus Pai, de modo particular, os mais pobres, os doentes, os abandonados e os indefesos.

A vigília de adoração de sábado foi um momento de muita comunhão e

Retiro do Natal ObrigadoForam muitas as pessoas que pelo

Natal, e também antes, nos enviaram as suas ofertas da Obra do Redentor e dos calendários, ou então nos vieram visitar trazendo sacos cheios de géne-ros alimentares, ofertas… e de muito amor. Que Deus vos recompensa a todos e todas pela vossa generosidade. Bem hajam.

Datas a recordar7 de fevereiro

– Tarde de espiritualidadeDe 4 a 6 de março

– Retiro de colaboradoras e amigos em Fátima, com a comunidade de Lisboa

6 de março– Tarde de espiritualidade

Na despedida, o P.e Joaquim Fonse-ca deixou uma mensagem aos amigos e benfeitores combonianos: «O melhor presente de Natal com que eu sonhava era poder regressar à missão e foi isso que aconteceu. Com data de 12 de dezembro, dia de N. S. de Guadalupe, padroeira das Américas, recebi ordem para regressar à missão no Brasil. Nes-tes últimos anos estive nas comunida-des de Famalicão e de Santarém. No Brasil, estive dois longos períodos de trabalho nas periferias e com os povos indígenas, e para lá regresso disposto a novos desafios.

Levarei na minha bagagem a vossa amizade e as vossas orações de que muito vou precisar.»

Padre Fonsecaregressa ao Brasil

P.e Joaquim Fonseca regressa ao Brasil depois de estar em Famalicão e Santarém

Num dia de dezembro, que come-çou com nevoeiro, mas que depois deu lugar a um sol bonito, a comu-nidade de Santarém – religiosos e noviços – foi de passeio à barragem de Alqueva, a maior albufeira artifi-cial da Europa, e a Monsaraz. A quem ainda não conhece sugiro que não perca a oportunidade de lá ir… vale bem a pena.

Foi um belo dia de convívio e co-munhão entre nós.

oração com Jesus presente no sacramen-to da Eucaristia, e de partilha de vida e de fé entre os participantes. Na eucaris-tia final, cada um escolheu um símbolo da Natureza e partilhou com os outros a mensagem que levava no coração deste retiro para a vida do dia a dia.

No término, o P.e Victor contou a história daquele que durante o retiro estava muito contente, e só dava glória ao Pai, glória ao Filho e glória ao Espí-

rito Santo; mas depois, voltando para casa, tudo foi como era no princípio, agora e sempre, ámen! Claro que para todos os que participaram neste retiro não vai ser assim! Algo vai mudar para melhor na vida de cada um de nós.

Louvado seja Deus que nos propor-ciona momentos tão belos de silêncio, oração e reflexão… e bem haja a todos os participantes que se portaram muito bem durante este retiro.

O retiro da Quaresma será de 4 a 6 de março de 2016

No retiro do Natal bateram-se recordes de participação: 33 pessoas

Como já é habitual há alguns anos, o retiro da Quaresma será feito em conjunto com os colaboradores e ami-gos da comunidade comboniana de Lisboa. Será nos dias de 4 a 6 de março. Realiza-se em Fátima, na casa de Nossa Senhora do Carmo (até agora, temos feito na casa de Nossa Senhora das Do-res, mas este ano o santuário pediu que fosse feito na casa de Nossa Senhora do

Retiro da QuaresmaCarmo). Tenham, por isso, atenção para não irem para a casa errada. A diária do Santuário é igual à do ano passado: 32 euros. O total que cada participante tem de pagar ao santuário é 64 euros, o equivalente a duas diárias completas.

Podem começar a fazer já as ins-crições e dizerem se preferem quarto individual ou duplo, para depois po-dermos dizer ao santuário com tempo.Comunidade em passeio à barragem de Alqueva

O passeio à barragem de Alqueva e a Monsaraz foi um belo dia de convívio e comunhão

4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5

MISSIONÁRIOS COMBONIANOS(Seminário das Missões)

R. Pedro Álvares Cabral, 3013504-521 VISEUTel.: 232 422 834

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notícias de viseu

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Por ano, o Seminário das Missões organiza pelo menos dois retiros, no Advento e na Quaresma

Todos já nos demos conta: o Papa Francisco está a mobilizar uma reno-vação na Igreja. Não a está a mudar, mas a procurar que todas as institui-ções e estruturas da Igreja levem as pessoas a ter uma experiência mais viva e vivificante da misericórdia de Deus. No dia a seguir à abertura da Porta Santa na Basílica de S. Pedro, o papa propôs que a Igreja se oriente por aquilo que mais agrada a Deus: o perdão. Pois, o que é que agrada mais a Deus é perdoar aos seus filhos, em usar misericórdia para com eles, para que estes sejam também sinais de mi-sericórdia, capazes de usar o mesmo espírito de misericórdia e perdoar aos seus irmãos, como dizem quando rezam o pai-nosso.

Diz o Papa Francisco: «Este Jubileu é um tempo favorável que nos faz contemplar a misericórdia de Deus que ultrapassa todo e qualquer limite

Ano Santo da Misericórdiahumano e consegue brilhar no meio da escuridão do pecado para nos tornar-mos suas testemunhas convictas. Mas isto acontece se aprendermos aquilo que mais agrada a Deus.»

A Igreja precisa deste Ano de Mise-ricórdia para vencer toda a presunção de egoísmo. É preciso ter em conta que na raiz do esquecimento da mise-ricórdia está sempre o amor-próprio, o egoísmo, a indiferença.

Oxalá que este espírito de miseri-córdia reconhecido como essencial para a fidelidade da Igreja penetre no coração de todos os fiéis e estes a saibam fazer irradiar com quem quer que se relacionem. «Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia.»

Significado da Porta SantaNeste ano jubilar, estamos convida-

dos a cruzar a Porta Santa (que estará

na Sé e em alguns santuários nas nossas dioceses, indicados pelos nossos bispos) que nos inspira a cruzar uma outra: a grande porta da misericórdia de Deus.

A Igreja foi encorajada a abrir as suas portas, para sair com o Senhor ao encontro dos filhos e filhas em caminho, às vezes incertos, às vezes perdidos, nes-tes tempos difíceis. As famílias cristãs foram encorajadas a abrir a porta ao Senhor que espera para entrar, levando a Sua bênção e a Sua amizade.

O Senhor nunca força a porta: tam-bém Ele pede permissão para entrar. O livro do Apocalipse diz «Eu estou à porta e bato. Se alguém escuta a minha voz e me abre a porta, eu virei a ele, cearei com ele e ele comigo» (Ap 3, 20). Imaginemos o Senhor a bater à porta do nosso coração.

A porta deve proteger, mas não re-jeitar. A porta não deve ser forçada, ao contrário, pede-se permissão, porque a

Ao abrir a Porta Santa, o Papa Francisco disse que o que mais agrada a Deus é o perdão

Para brindar um bom uso das nos-sas instalações, a nossa casa está aberta a grupos com objetivos espirituais. A comunidade comboniana procurará proporcionar aos seus colaboradores e benfeitores retiros e encontros de oração de espírito missionário, mas está aberta à participação de outras pessoas amigas nesses eventos e dispo-

Movimento de Solidariedade Missionária

Embora com menos membros – e cada vez mais avançados na idade, o Movimento ainda continua vivo. Como tem sido tradição, nos finais de novembro, organizou o tradicio-nal magusto e, mais importante, os seus membros confraterniza-ram e encorajaram-se no espírito missionário que caracteriza o grupo. Os membros do Movimento comprometem-se a dar uma quota mensal para um fundo de apoio aos missionários em terras de missão e cuidar de outros quando estão de passagem por Portugal. Este ano, distribuiu mais de dois mil euros.

O Movimento, no mês de de-zembro, organizou, como também vem sendo tradição, uma Venda de Natal com produtos angariados e oferecidos pelos seus membros. E, em janeiro, haverá cantar de reis. O grupo continua a aceitar novos membros e colaboração da parte de todos os que queiram partici-par nas suas atividades. Para mais informação, contacte no Seminá-rio das Missões o P.e Francisco de Medeiros, pelo telefone número 232  422 834) ou a D. Maria do Carmo, cujo número telefónico é 232 424 077.

nibiliza as instalações para que grupos e movimentos possam fazer aqui os seus encontros e retiros.

O próximo retiro no Seminário das Missões será do dia 26 de fevereiro (a começar com o jantar, às 19h30) até ao dia 28 (com o almoço). Agradecíamos que quem desejar participar se inscre-vesse até ao dia 22 de fevereiro.

Casa de retiros

hospitalidade resplandece na liberdade do acolhimento e se escurece na pre-potência da invasão. A porta abre-se frequentemente para ver se do lado de fora há alguém que espera. E abre-se para o receber.

Aqui para nós, como se chama a Porta de Deus? Jesus! Ele nos ilumina sobre todas as portas da vida, incluindo aquelas do nosso nascimento e da nossa morte. Ele mesmo afirmou isto: «Eu sou a porta: se alguém entra através de Mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem» (Jo 10, 9). A casa de Deus é um abrigo, não é uma prisão e a porta

chama-se Jesus. E se a porta está fecha-da, digamos: «Senhor, abre a porta.»

Todos somos pecadores! Aproveite-mos para cruzar o limiar dessa porta da misericórdia de Deus, que nunca se cansa de perdoar, nunca se cansa de esperar. Ele olha-nos, está próximo de nós. Entremos por essa porta que nos leva a experimentar a misericórdia de Deus!

Haja também para nós a porta do nosso coração para receber todo o perdão de Deus e dar, por sua vez, o nosso perdão, acolhendo todos aqueles que batem à nossa porta.