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COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2010 VOLUME II CATANDUVAS

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COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2010

VOLUME II

CATANDUVAS

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SUMÁRIO

I. CALENDÁRIO ESCOLAR.................................................................................................3 II. MATRIZ CURRICULAR...................................................................................................7 III. REGIMENTO ESCOLAR..............................................................................................19 IV. ESTATUTOS....................................................................................................................71 4.1. Estatuto da Associação de Pais, Mestres e Funcionários.................................................72 4.2. Estatuto do Conselho Escolar...........................................................................................89 4.3. Estatuto do Grêmio Estudantil........................................................................................102 V. PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO............................................................112 VI. PROPOSTA CURRICULAR........................................................................................122

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I CALENDÁRIO ESCOLAR

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COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS - EFM CATANDUVAS - PARANÁ

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010 ENSINO FUNDAMENTAL DIU RNO

Janeiro Fevereiro Março

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6

3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 23

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias

17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27

24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31

31

1 Dia Mundial da Paz 16 Carnaval

Abril Maio Junho

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 1 1 2 3 4 5

4 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 21

11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias

18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26

25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30

30 31

2 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi

21 Tiradentes 8 OBMEP - 1º Fase

Julho Agosto Setembro

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4

4 5 6 7 8 9 10 12 8 9 10 11 12 13 14 15 5 6 7 8 9 10 11 20

11 12 13 14 15 16 17 dias 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias

18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25

25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30

25 Feriado Municipal 7 Independência

11 OBMEP - 2º Fase

Outubro Novembro Dezembro

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4

3 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 16

10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias

17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25

24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31

31

12 N. S.Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Pol. do PR

11 Antecipação Dia do Professor 15 Proclamação da R epública 25 Natal

20 Dia Nacional da Consc. Negra

Dias Letivos Férias Discentes Férias/Recessos/Docentes

1º semestre 112 Janeiro 31 dias Janeiro / Férias 30 dias

2º semestre 90 Fevereiro 07 dias

Subtotal 202 Julho/Agosto 28 dias Julho/Agosto/Reces. 23 dias

Conselho de Classe Dezembro 09 dias Dez/Reces. 09 dias

Total 202 Total 75 dias Total 62 dias

Início/Término Formação Continuada

Planejamento e Replanejamento Reunião Pedagógica

Férias Conselho de Classe

Recesso Atividades Desportivas e Culturais

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COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS - EFM CATANDUVAS - PARANÁ

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010 ENSINO FUNDAMENTAL NOTU RNO Janeiro Fevereiro Março D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 23 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27 24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31 31 1 Dia Mundial da Paz 16 Carnaval Abril Maio Junho D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 1 1 2 3 4 5 4 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 21 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 30 31 2 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi 21 Tiradentes 8 OBMEP - 1º Fase Julho Agosto Setembro D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 10 12 8 9 10 11 12 13 14 15 5 6 7 8 9 10 11 20 11 12 13 14 15 16 17 dias 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30 25 Feriado Municipal 7 Independência 11 OBMEP - 2º Fase Outubro Novembro Dezembro D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 3 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 16 10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31 31 12 N. S.Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Pol. do PR 11 Antecipação Dia do Professor 15 Proclamação da R epública 25 Natal 20 Dia Nacional da Consc. Negra Dias Letivos Férias Discentes Férias/Recessos/Docentes 1º semestre 112 Janeiro 31 dias Janeiro / Férias 30 dias 2º semestre 90 Fevereiro 07 dias Subtotal 202 Julho/Agosto 28 dias

Julho/Agosto/ Reces. 23 dias

Conselho de Classe Dezembro 09 dias Dez/Reces. 09 dias Total 202 Total 75 dias Total 62 dias Início/Término 06/03 - Jogos Interclasses (Rep. Ref. 01/02 - 4h)

Planejamento e Replanejamento 20/03 - Jogos Interclasses (Rep. Ref. 02/02 - 4h)

Férias 08/05 - Oficina de Teatro (Rep. Ref. 03/02 - 4h)

Recesso 02/06 - Aula em contraturno (Rep. Ref. 04/06 - 4h)

Formação Continuada 21/08 - Oficina de Música (Rep. Ref. 11/08 - 4h)

Reunião Pedagógica 11/09 - Jopgos Interclasses (Rep. Ref. 12/08 - 4h)

Conselho de Classe 30/10 - Jogos Interclasses (Rep. Ref. 13/08 - 4h)

Complementação de carga horária

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COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS - EFM

CATANDUVAS - PARANÁ

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010 NOTURNO - ENSINO MÉDIO POR BLOCOS DE DISCIPLINAS

Janeiro Fevereiro Março

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6

3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 23

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias

17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27

24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31

31

1 Dia Mundial da Paz 16 Carnaval

Abril Maio Junho

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 1 1 2 3 4 5

4 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 21

11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias

18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26

25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30

30 31

2 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi

21 Tiradentes 8 OBMEP - 1º Fase

Julho Agosto Setembro

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4

4 5 6 7 8 9 10 12 8 9 10 11 12 13 14 15 5 6 7 8 9 10 11 20

11 12 13 14 15 16 17 dias 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias

18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25

25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30

25 Feriado Municipal 7 Independência 11 OBMEP - 2º Fase

Outubro Novembro Dezembro

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4

3 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 16

10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias

17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25

24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31

31

12 N. S.Aparecida 2 Finados 19 Eman. Política do PR

11 Antecipação Dia do Professor 15 Proclamação da R epública 25 Natal

20 Dia Nacional da Consc. Negra

Dias Letivos Férias Discentes Férias/Recessos/Docentes 1º semestre 100 Janeiro 31 dias Janeiro / Férias 30 dias 2º semestre 102 Fevereiro 07 dias Subtotal 202 Julho/Agosto 28 dias

Julho/Agosto/Reces. 23 dias

Conselho de Classe Dezembro 09 dias Dez/Reces. 09 dias Total 202 Total 75 dias Total 62 dias

Início/Término 06/03 - Jogos Interclasses (Rep. Ref. 01/02 - 4h)

Planejamento e Replanejamento 20/03 - Jogos Interclasses (Rep. Ref. 02/02 - 4h)

Férias 08/05 - Oficina de Teatro (Rep. Ref. 03/02 - 4h)

Recesso 02/06 - Aula em contraturno (Rep. Ref. 04/06 - 4h)

Formação Continuada 21/08 - Oficina de Música (Rep. Ref. 11/08 - 4h)

Reunião Pedagógica 11/09 - Jogos Interclasses (Rep. Ref. 12/08 - 4h)

Conselho de Classe 30/10 - Jogos Interclasses (Rep. Ref. 13/08 - 4h)

Complementação de carga horária 13/11 - Oficina Meio Ambiente (Rep. Ref. 06/09 - 4h)

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II MATRIZ CURRICULAR

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Município : CATANDUVAS Estabelecimento : REASSENTAMENTO SAO MARCOS,C E-E FUND MED Período Letivo : 2010-1 Curso : ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE Turno : Tarde Código Matriz : 80446

Carga Horária Se-manal das Seria-ções

Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curri-cular

5 6 7 8

GrupoDisciplina O (*)

1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S

2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 4 3 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 3 S

4 ENSINO RELIGIOSO (7502)

BNC 1 1 0 0 S

5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 3 3 S

6 HISTORIA (501) BNC 3 3 3 4 S

7 LINGUA PORTUGUESA (106)

BNC 4 4 4 4 S

8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 4 S

9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

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9

Município : CATANDUVAS Estabelecimento : REASSENTAMENTO SAO MARCOS,C E-E FUND MED Período Letivo : 2010-1 Curso : ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE Turno : Noite Código Matriz : 80447

Carga Horária Semanal das Seriações

Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricu-lar

5 6 7 8

GrupoDisciplina O (*)

1 ARTE (704) BNC 0 0 0 2 S

2 CIENCIAS (301) BNC 0 0 0 3 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 0 0 0 3 S

4 GEOGRAFIA (401) BNC 0 0 0 3 S

5 HISTORIA (501) BNC 0 0 0 4 S

6 LINGUA PORTUGUESA (106)

BNC 0 0 0 4 S

7 MATEMATICA (201) BNC 0 0 0 4 S

8 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 0 2 S

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

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10

Município : CATANDUVAS Estabelecimento : REASSENTAMENTO SAO MARCOS,C E-E FUND MED Período Letivo : 2010-1 Curso : ENSINO MEDIO POR BLOCOS Turno : Noite Código Matriz : 81055

Carga Horária Semanal das Seriações

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curri-cular

1-1

2-1

3-2

4-2

5-3

6-3

GrupoDis-ciplina

O (*)

1 BIOLOGIA (1001) BNC 4 0 4 0 4 0 S

2 EDUCACAO FISICA (601)

BNC 4 0 4 0 4 0 S

3 FILOSOFIA (2201) BNC 3 0 3 0 3 0 S

4 HISTORIA (501) BNC 4 0 4 0 4 0 S

5 LINGUA PORTUGUE-SA (106)

BNC 6 0 6 0 6 0 S

6 ARTE (704) BNC 0 4 0 4 0 4 S

7 FISICA (901) BNC 0 4 0 4 0 4 S

8 GEOGRAFIA (401) BNC 0 4 0 4 0 4 S

9 MATEMATICA (201) BNC 0 6 0 6 0 6 S

10 SOCIOLOGIA (2301) BNC 0 3 0 3 0 3 S

11 QUIMICA (801) BNC 0 4 0 4 0 4 S

12 L.E.M.-ESPANHOL (1108)

PD 4 0 4 0 4 0 S

Total C.H. Sema-nal

25

25

25

25

25

25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

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11

Município : CATANDUVAS Estabelecimento : REASSENTAMENTO SAO MARCOS,C E-E FUND MED Período Letivo : 2010-2 Curso : ENSINO MEDIO POR BLOCOS Turno : Noite Código Matriz : 103785

Carga Horária Semanal das Seriações

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curri-cular

1-1

2-1

3-2

4-2

5-3

6-3

GrupoDisci-plina

O (*)

1 BIOLOGIA (1001) BNC 4 0 4 0 4 0 S

2 EDUCACAO FISICA (601)

BNC 4 0 4 0 4 0 S

3 FILOSOFIA (2201) BNC 3 0 3 0 3 0 S

4 HISTORIA (501) BNC 4 0 4 0 4 0 S

5 LINGUA PORTUGUESA (106)

BNC 6 0 6 0 6 0 S

6 ARTE (704) BNC 0 4 0 4 0 4 S

7 FISICA (901) BNC 0 4 0 4 0 4 S

8 GEOGRAFIA (401) BNC 0 4 0 4 0 4 S

9 MATEMATICA (201) BNC 0 6 0 6 0 6 S

10 SOCIOLOGIA (2301) BNC 0 3 0 3 0 3 S

11 QUIMICA (801) BNC 0 4 0 4 0 4 S

12 L.E.M.-ESPANHOL (1108)

PD 4 0 4 0 4 0 S

Total C.H. Sema-nal

25

25

25

25

25

25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

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CURSOS TÉCNICOS NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂN CIA

No ano de 2009 o Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos, em parceria

com o Instituto Federal do Paraná (IFPR), passou a ofertar o Curso Técnico em Serviços Públicos, na modalidade de Educação a Distância (EAD).

A Educação a Distância ocorre quando professor e aluno não se encontram no mesmo lugar, numa separação temporal ou espacial. Sua interligação é feita por meio de tecnologias e para atender todos os requisitos da EAD, o Instituto Federal do Paraná (IFPR) adotou como metodologia, o Ensino Presencial Virtual, contando com transmissão das aulas via satélite e com atividades desenvolvidas nos pólos de apoio presencial.

Na transmissão via satélite, o professor, está no estúdio e os alunos em telessalas, que são estruturadas especialmente para essa atividade e equipadas com televisões, para que possam acompanhar as aulas ao vivo e em tempo real e os alunos também podem interagir com os professores conferencista e web, pelo 0800, em fóruns, chats e através de e-mails.

Nas teleaulas, transmitidas em estúdio, o conteúdo apresentado pelo professor é trabalhado, refletido e reelaborado pelo aluno, com o suporte de tecnologias interativas, do material impresso e da prática pedagógica, permitindo que o aluno seja capaz de construir seu próprio conhecimento.

A participação do aluno durante a teleaula pode chegar até o professor conferen-cista de duas formas: por meio de uma equipe especializada que atende o call Center, ou atra-vés do professor web, que fica junto no estúdio repassando as dúvidas dos alunos, que recebe através de um chat online. As perguntas são encaminhadas ao professor nos últimos dez mi-nutos da teleaula, como se ele estivesse presente na unidade escolar.

Os questionamentos, não respondidos durante a teleaula, são encaminhados ao es-paço do Portal do Núcleo de Educação a Distância do IFPR e depois respondidos pelo tutor a distância durante o plantão de dúvidas, que ocorre em dia e hora marcada pela coordenação. O aluno é avisado sobre os dias e horários em que as teleaulas são transmitidas e deve ficar aten-to para acompanhar as dúvidas esclarecidas que serão direcionadas a ele.

Após a aula transmitida ao vivo, sua gravação é disponibilizada no portal do EAD do IFPR. Tudo isso, com um só objetivo: a formação técnica.

Os cursos do EAD têm como objetivo proporcionar ensino de qualidade e incluir no mercado de trabalho pessoas que já concluíram o Ensino Médio e hoje têm difícil acesso ou não possuem a oportunidade de freqüentar uma universidade. São compostos por discipli-nas bem específicas, atividades em grupo e individuais, professores especializados (mestres e doutores) e aulas dinâmicas, sempre ministradas por um professor Sat (conferencista), um professor web (suporte) e um professor Tutor, sempre presente na sala no horário das aulas.

Na quarta-feira, no horário das 19h00min às 22h40min, acontecem as aulas de Serviços Públicos. O curso tem o objetivo de formar técnicos e profissionais que atuem na área de Serviços Públicos, o público alvo dessa disciplina são alunos que tenham interesse de atuar em várias áreas do Serviço Público.

No ano de 2010, foram abertas novas turma do curso técnico na modalidade a dis-tancia: Secretariado e Administração, com duração de dois anos.

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TÉCNICO EM SERVIÇOS PÚBLICOS

PÚBLICO ALVO: Tem como objetivo formar Técnico de Nível Médio em Serviços Públicos com

habilidades para atuar na administração pública nos níveis federal e, estadual, com ênfase na área municipal, por meio da execução e/ou auxilio ao planejamento, controle e avaliação dos procedimentos dos serviços públicos.

Executa as operações decorrentes de programas e projetos de políticas públicas. Executa as funções de apoio administrativo. Auxilia no controle dos procedimentos organiza-cionais. Auxilia na organização dos recursos humanos e materiais. Utiliza ferramentas de in-formática básica como suporte às operações.

ÁREA DE ATUAÇÃO Instituições públicas, nas esferas federal, estadual e municipal.

LEGALIDADE:

DOUPR – 30/Set/2004 - Resolução Nº. 022/04 Duração: 2 anos – Grau: Técnico Título: Técnico em Serviço Público Turno: Noturno – Carga Horária: 960h

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Matriz Curricular Curso Técnico em Serviços Públicos

HORAS/AULA MÓDULOS DISCIPLINAS TL AI AS

Noções de Direito Administrativo 20 10 10 Noções de Administração Pública 20 10 10 Ética no setor público 20 10 10 Noções de Direito Tributário 20 10 10 Gestão de Documentos e Arquivística 20 10 10

MÓDULO I

Estatística Aplicada a Administração Pública 20 10 10 120 60 60

Informática Básica 20 10 10 Licitações 20 10 10 Redação de Documentos Oficiais 20 10 10 Protocolo, Cerimonial e Eventos 20 10 10 Recursos Humanos na Administração Pública 20 10 10

MÓDULO II

Orçamento Público 20 10 10 SUB-TOTAL 120 60 60

Noções de Contabilidade Pública 20 10 10 Gestão de Qualidade 20 10 10 Tributos e Contribuições 20 10 10 Contratos e Convênios na Administração Pública 20 10 10 Patrimônio Público, materiais e logística 20 10 10

MÓDULO III

Psicologia das Relações Humanas 20 10 10 SUB-TOTAL 120 60 60

Lei de responsabilidade Fiscal 20 10 10 Comportamento Organizacional 20 10 10 Gestão de Projetos 20 10 10 Prestação de Contas 20 10 10 Gestão Participativa 20 10 10

MÓDULO IV

Plano Diretor 20 10 10 SUB-TOTAL 120 60 60 Legenda: TL – Teleconferência Interativas AI – Atividades Auto-Instrutivas AS – Atividades Supervisionadas

TOTAL: 960 480 240 240

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CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICO ALVO: O curso Técnico em Administração do IFPR - Instituto Federal do Paraná na mo-

dalidade de Educação a Distância visa à formação do administrador com perfil dinâmico e assertivo em relação aos quesitos básicos daqueles que tomam decisões sobre: onde investir, quem contratar, que posicionamento adotar no mercado, como promover a organização e es-colher os parceiros ideais quando se trata de finanças e economia.

O perfil dos administradores do curso Técnico em Administração do IFPR está delineado em diretrizes: rígidos limites éticos, envolvimento cada vez maior em trabalhos em equipe, de constante atualização e aperfeiçoamento, planejamento estratégico, responsabilida-de social e ambiental. Tudo isso, para a sobrevivência em um mundo cada vez mais competi-tivo e neoliberal, sendo assim, sempre suscetível a turbulências econômicas que afetam o ru-mo das mais diversas empresas e órgãos públicos.

As expectativas para o técnico em Administração do IFPR é que possua alto grau de motivação para mudar e inovar, de aferir e decidir não ficando parado esperando que as mudanças o atinjam e o ultrapassem. Para este profissional, o conhecimento é a principal fer-ramenta para que possa vencer dentro da área de atuação.

ÁREA DE ATUAÇÃO: O profissional trabalha em praticamente todos os departamentos de uma organiza-

ção. É responsável pelo planejamento de estratégias e pelo gerenciamento do dia-adia da companhia, gere recursos financeiros, materiais e humanos. Conduz as relações entre a em-presa e os funcionários, organizando, realocando recursos e autorizando a movimentação de finanças dos órgãos públicos e privados.

Em várias empresas cuida dos processos de admissão, treinamento e capacitação. Organiza planos de carreira e programas de benefícios. Outra possibilidade é atuar no controle dos estoques de matéria-prima e insumos, gerenciando os processos de compra. No setor fi-nanceiro, opera nas áreas de custos, orçamentos e fluxo de caixa. Pode se envolver, ainda, com a publicidade e o marketing. O administrador trabalha em diversos setores - de hospitais, fábricas e escolas a organizações não-governamentais, empresas públicas e aquelas dedicadas ao comércio eletrônico virtual.

LEGALIDADE: DOUPR – 30/Set/2004 - Resolução Nº. 022/04 Duração: 2 anos – Grau: Técnico Título: Técnico em Administração Turno: Noturno – Carga Horária: 1.020h

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Matriz Curricular Curso Técnico em Administração

HORAS/AULA MÓDULOS DISCIPLINAS TL AI AS

Comunicação Empresarial 20 10 10 Língua Inglesa Corporativa 20 10 10 Metodologia em EAD 20 10 10 Matemática Financeira 30 15 15 Modelos de Gestão 30 15 15

MÓDULO I

Desenvolvimento Pessoal e Interpessoal 30 15 15 150 75 75

Economia e Mercado 20 10 10 Estatística 20 10 10 Organização, Sistemas e Métodos 20 10 10 Direito Empresarial 20 10 10 Ética Empresarial 20 10 10

MÓDULO II

Contabilidade Básica 20 10 10 SUB-TOTAL 120 60 60

Marketing e Vendas 20 10 10 Fundamentos de Logística 20 10 10 Fundamentos de Finanças Empresariais 20 10 10 Práticas de Recursos Humanos 20 10 10 Processos Produtivos 20 10 10

MÓDULO III

Contabilidade Empresarial 20 10 10 SUB-TOTAL 120 60 60

Empreendedorismo 20 10 10 Administração Estratégica 20 10 10 Qualidade e Produtividade 20 10 10 Técnicas de Negociação 20 10 10 Orçamento Empresarial 20 10 10

MÓDULO IV

Direito Comercial 20 10 10 SUB-TOTAL 120 60 60 Legenda: TL – Teleconferência Interativas AI – Atividades Auto-Instrutivas AS – Atividades Supervisionadas

TOTAL: 1020

510 255 255

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CURSO TÉCNICO EM SECRETARIADO PÚBLICO ALVO: 1. Pessoas que desejam aprender esta profissão administrativa, altamente solicita-

da pelo mercado de trabalho. 2. Profissionais da área (secretárias) que já atuem nesta profissão, porém não

possuem o curso técnico. 3. Recepcionistas e Atendentes que necessitam de técnicas de secretariado. 4. Colaboradores de empresas que lidam diretamente com clientes e fornecedores. ÁREA DE ATUAÇÃO: Empresas privadas ou estatais, escolas, sindicatos, associações, comércio, bancos,

escritórios de profissionais liberais. LEGALIDADE: DOUPR – 30/Set/2004 - Resolução Nº. 023/04 Duração: 2 anos – Grau: Técnico Título: Técnico em Secretariado Turno: Noturno – Carga Horária: 1020h

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Matriz Curricular Curso Técnico em Secretariado

HORAS/AULA MÓDULOS DISCIPLINAS TL AI AS

Metodologia em EaD 20 10 10 Inglês Instrumental I 20 10 10 Psicologia das Relações Humanas 20 10 10 Introdução ao Direito 30 15 15 Língua Portuguesa I 30 15 15

MÓDULO I

Técnicas Secretariais I 30 15 15 150 75 75

Filosofia e Ética 20 10 10 Inglês Instrumental II 20 10 10 Noções de Matemática Financeira 20 10 10 Inglês Instrumental III 20 10 10 Língua Portuguesa II 20 10 10

MÓDULO II

Técnicas Secretariais II 20 10 10 SUB-TOTAL 120 60 60

Língua Espanhola I 20 10 10 Contabilidade Básica 20 10 10 Introdução a Administração 20 10 10 Língua Espanhola II 20 10 10 Língua Portuguesa III 20 10 10

MÓDULO III

Técnicas Secretariais III 20 10 10 SUB-TOTAL 120 60 60

Introdução a Economia 20 10 10 Sociologia 20 10 10 Língua Espanhola III 20 10 10 Eventos 20 10 10 Marketing Empresarial e Pessoal 20 10 10

MÓDULO IV

Psicologia Organizacional 20 10 10 SUB-TOTAL 120 60 60 Legenda: TL – Teleconferência Interativas AI – Atividades Auto-Instrutivas AS – Atividades Supervisionadas

TOTAL: 1020

510 255 255

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III REGIMENTO ESCOLAR

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COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS

REGIMENTO ESCOLAR

2008

CATANDUVAS

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PREÂMBULO

O Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos – Ensino Fundamental e Médio iniciou seu funcionamento no ano de 1999 e teve esta denominação por ter sido construído para atender aos filhos dos agricultores reassentados da Usina Hidrelétrica de Salto Caxias, sendo que alguns desses agricultores residiam em uma comunidade denominada São Marcos, cujo nome também foi adotado para a Capela da Igreja Católica localizada próxima do colé-gio. O Ato de Criação e Autorização de Funcionamento foi expedido através da Resolução nº. 1314/2000, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 18/05/2000, sob nº. 5744. No ano de 2002, obtivemos o Reconhecimento do Ensino Fundamental através da Re-solução nº. 3582/02, publicada no DOE no dia 11/11/2002, sob nº. 6355. Ainda no ano de 2002 foi Reconhecido o Ensino Médio, através da Resolução n°. 4046/2002, publicada no DOE no dia 19/11/2002, sob n°. 6360. No ano de 2007, através da Resolução n°. 960/07, DOE nº. 7440 de 29/03/07 tivemos o Reconhecimento do Ensino Fundamental e Médio prorrogado por mais cinco anos, ou seja, até o ano de 2011. Os alunos que aqui estudam são em sua grande maioria filhos de pequenos agriculto-res reassentados da Usina Salto Caxias, distribuídos em seis comunidades nos arredores do colégio nos municípios de Catanduvas, Cascavel, Ibema e Campo Bonito.

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TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA

Art. 1º O Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos – Ensino Fundamental e

Médio, situado na BR 277, KM 540, Zona Rural, no município de Catanduvas – Paraná, man-tido pelo Governo do Estado do Paraná.

CAPÍTULO II DAS FINALIDADES E OBJETIVOS

Art. 2º O Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos tem a finalidade de efeti-var o processo de apropriação do conhecimento, respeitando os dispositivos constitucionais Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Esta-dual de Ensino.

Art. 3º O estabelecimento de ensino garante o princípio democrático de igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.

Art. 4º O estabelecimento de ensino objetiva a implementação e acompanhamento do seu Projeto Político-Pedagógico, elaborado coletivamente, com observância aos princípios democráticos, e submetido à aprovação do Conselho Escolar.

Art. 5º O estabelecimento de ensino, em seu Projeto Político-Pedagógico atenderá as

Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo.

TÍTULO II ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Art. 6º O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-práticas desen-volvidas pelos profissionais do estabelecimento de ensino para a realização do processo edu-cativo escolar.

Art. 7º A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo de participação e co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões coletivas, para a elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto Político-Pedagógico.

Art. 8º A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar, equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar, Conselho de

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Classe, equipe pedagógica, equipe docente, equipe técnico-administrativa e assistente de exe-cução e equipe auxiliar operacional.

Art. 9º São elementos da gestão democrática a escolha do(a) diretor(a) pela comuni-dade escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo de gestão colegia-da, denominado de Conselho Escolar.

Seção I

Do Conselho Escolar

Art. 10º O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consulti-va, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e ad-ministrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação educacional vigente e orientações da SEED. Art. 11 O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o(a) diretor(a) escolar.

§ 1º - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da edu-cação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados e freqüentan-do regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.

§ 2º - A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados, presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado. Art. 12 O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.

Art. 13 O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efe-tivação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Art. 14 Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares, medi-ante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a representatividade dos níveis e modalidades de ensino.

Parágrafo Único - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplen-tes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

Art. 15 O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

I. diretor (a); II. representante da equipe pedagógica; III. representante da equipe docente (professores); IV. representante da equipe técnico-administrativa; V. representante da equipe auxiliar operacional; VI. representante dos discentes (alunos);

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VII. representante dos pais ou responsáveis pelo aluno; VIII. representante do Grêmio Estudantil; IX. representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.). Art. 16 O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois ter-

ços) de seus integrantes.

Seção II

Da Equipe de Direção

Art. 17 A direção escolar é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação em vi-gor.

Art. 18 A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão democráti-ca, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Art. 19 Compete ao diretor(a): I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor; II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse; III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-

Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar; IV. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação; V. implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância

às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; VI. coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-

lo à aprovação do Conselho Escolar; VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às

decisões tomadas coletivamente; VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando

a comunidade escolar e colocando-os em edital público; IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho

Escolar e fixando-os em edital público; X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a

legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após, encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

XI. garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgãos da administração estadual;

XII. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

XIII. deferir os requerimentos de matrícula; elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED, submetê-lo à

apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para homologação; XIV. acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula aos

discentes;

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XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade estabelecidos;

XVII.promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-administrativa no âmbito escolar;

XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos;

XIX. participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;

XX. supervisionar o preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

XXII. definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe auxiliar operacional;

XXIII. articular processos de integração da escola com a comunidade; XXIV. solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e

professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da SEED; XXV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem

inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar;

XXVI. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e epidemiológica;

XXVII. Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular plurilingüístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM;

XXVIII. Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

XXIX. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

XXX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

XXXI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXXII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Art. 20 Compete ao(à) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.

Seção III

Dos Órgãos Colegiados de Representação

da Comunidade Escolar

Art. 21 Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos Colegiados de

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representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatutos e Regulamen-tos próprios.

Art. 22 A Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF, pessoa jurídica de di-reito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do estabeleci-mento de ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo indetermi-nado.

Parágrafo Único – A APMF é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.

Art. 23 O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do es-tabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus membros.

Parágrafo Único – O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e ho-mologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.

Seção IV

Do Conselho de Classe

Art. 24 O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.

Art. 25 A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem, opor-tunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabele-cidos.

Parágrafo Único - É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informa-ções e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

Art. 26 Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimen-tos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Art. 27 O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, on-de todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e pro-põem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

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Art. 28 O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:

I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);

II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da equipe

pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e pais de alunos por turma e ou série.

Art. 29 A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.

Art. 30 O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em calen-dário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

Art. 31 As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo(a) secre-tário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas.

Art. 32 São atribuições do Conselho de Classe:

I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem;

II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;

III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;

IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;

V. atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno para série/etapa subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;

VI. receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital.

Seção V

Da Equipe Pedagógica

Art. 33 A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e imple-mentação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Polí-tico-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orien-tações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

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Art. 34 A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia. Art. 35 Compete à equipe pedagógica: I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino; II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em

uma perspectiva democrática; III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar; IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica

curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

VI. acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos discentes;

VII. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

VIII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

IX. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

X. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

XI. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;

XII. organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

XIII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

XIV. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

XV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XVI. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;

XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia e de Informática;

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XIX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

XX. coordenar o processo democrático de representação discente de cada turma; XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

SEED; XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a

partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

XXIV. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XXV. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXVI. acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

XXVII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos; XXVIII. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor;

XXIX. organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;

XXX. orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de Registro de Classe; XXXI. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno; XXXII. organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais do estabelecimento de ensino; XXXIII. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação

Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais;

XXXIV. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

XXXV. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral;

XXXVI. acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

XXXVII. acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de encaminhamentos;

XXXVIII. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

XXXIX. manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

XL. assessorar os professores do CELEM e acompanhar as turmas, quando o estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular plurilingüístico de Língua Estrangeira Moderna;

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XLI. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

XLII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

XLIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

XLIV. elaborar seu Plano de Ação; XLV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Seção VI

Da Equipe Docente

Art. 36 A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilita-dos.

Art. 37 Compete aos docentes: I. participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-Pedagógico

do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar;

II. elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

III. participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente; V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do

conhecimento pelo aluno; VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos,

quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno;

VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

VIII. promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do período letivo;

IX. participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

X. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

XI. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

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XII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e aprendizagem;

XIV. participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contraturno, a fim de realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção educativa;

XV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação artística;

XVI. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;

XVII. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;

XVIII. zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à equipe pedagógica;

XIX. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

XX. cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica, conforme determinações da SEED;

XXI. manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de ensino;

XXII. participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;

XXIII. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o desenvolvimento do processo educativo;

XXIV. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e educativa;

XXV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXVI. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

XXVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

XXVIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXIX. participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED; XXX. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Seção VII

Da Equipe Técnico-Administrativa e dos Assistentes de Execução

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Art. 38 A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam

nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do estabelecimento de ensino.

Art. 39 A função de assistente de execução é exercida por profissional que atua no la-boratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino.

Art. 40 O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial, conforme normas da SEED.

Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.

Art. 41 Compete ao Secretário Escolar: I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da

SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino; III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais

técnicos administrativos; IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada; V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,

instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos; VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso; VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem

encaminhados às autoridades competentes; VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados; IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo,

de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;

XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;

XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria;

XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;

XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor competente a sua freqüência, em formulário próprio;

XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

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XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos; XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer

na secretaria da escola; XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

XXII. organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular (CELEM, Atividades Complementares no Contraturno – CAICs), quando desta oferta no estabelecimento de ensino;

XXIII. manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

XXIV. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando solicitado;

XXV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; XXVI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias; XXVII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Art. 42 Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria dos estabeleci-mentos de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):

I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e orientações;

III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida; IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre os mesmos a quem de direito;

VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor;

VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da escola;

IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a movimentação de expedientes;

X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado;

XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e atualizando o sistema informatizado;

XII. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação; XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

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XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

Art. 43 Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar, indicado pe-la direção do estabelecimento de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando organização e funcionamento;

II. atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de livros, de acordo com Regulamento próprio;

III. auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino;

IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre outros;

V. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das necessidades indicadas pelos usuários;

VI. zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo; VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário; VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da

biblioteca; IX. manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela

sua manutenção; X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

XI. auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático; XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias; XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Art. 44 Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para atuar no labora-tório de Informática do estabelecimento de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática, assessorando na sua organização e funcionamento;

II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e equipamentos de informática;

III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;

IV. assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório; V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

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VI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do laboratório de Informática;

VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; IX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias; X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Art. 45 Compete ao assistente de execução que atua no laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química, Física e Biologia;

II. aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e equipamentos;

III. preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a realização de atividades práticas de ensino;

IV. receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do laboratório;

V. utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do laboratório;

VI. assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório; VII. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo,

instrumentos e equipamentos de uso do laboratório; VIII. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

IX. comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou acidente ocorridos no laboratório;

X. manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos, solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

XI. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; XII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias; XIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XIV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Seção VIII

Da Equipe Auxiliar Operacional

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Art. 46 O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação, manu-tenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.

Art. 47 Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e preserva-ção do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:

I. zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

II. utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

III. zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade à direção;

IV. auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes, quando solicitado pela direção;

V. atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;

VI. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente escolar;

VII. auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;

VIII. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades escolares;

IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias;

X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

XI. coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias; XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Art. 48 São atribuições do auxiliar operacional, que atua na cozinha do estabelecimen-to de ensino:

I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de qualidade nutricional;

III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;

IV. informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do estoque da merenda escolar;

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V. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

VI. zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda escolar;

VII. receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e da merenda escolar;

VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias;

IX. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

X. auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer necessário;

XI. respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias; XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Art. 49 São atribuições do auxiliar operacional que atua na área de vigilância da mo-vimentação dos alunos nos espaços escolares:

I. coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término dos períodos de atividades escolares;

II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;

III. comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança dos alunos;

IV. percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

V. encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que necessitarem de orientação ou atendimento;

VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades;

VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se fizer necessário;

VIII. auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de comunicados no âmbito escolar;

IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias;

X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

XI. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

XII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

XIII. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;

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XIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; XV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias; XVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XVII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Art. 50 A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de decisões coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o processo pedagógi-co da escola.

Art. 51 A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes componen-tes:

I. dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica; II. dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e modalidade de ensino; III. da organização curricular, estrutura e funcionamento; IV. da matrícula; V. do processo de classificação; VI. do processo de reclassificação; VII. da transferência; VIII. da progressão parcial; IX. da freqüência; X. da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção; XI. do aproveitamento de estudos; XII. da adaptação; XIII. da revalidação e equivalência; XIV. da regularização da vida escolar; XV. do calendário escolar; XVI. dos registros e arquivos escolares; XVII. da eliminação de documentos escolares; XVIII. da avaliação institucional; XIX. dos espaços pedagógicos.

Seção I

Dos Níveis e Modalidades de Ensino

da Educação Básica

Art. 52 O estabelecimento de ensino oferta:

I. Ensino Fundamental: 5ª a 8ª séries/regime de 8 anos; II. Ensino Médio;

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III. Educação Especial: sala de recurso de 5ª a 8ª série, apoio especializado no atendimento de alunos com deficiência mental e distúrbios de aprendizagem.

Seção II Dos Fins e Objetivos da Educação Básica

de cada Nível e Modalidade de Ensino

Art. 53 O estabelecimento de ensino oferece a Educação Básica com base nos seguin-tes princípios das Constituições Federal e Estadual:

I. igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, vedada

qualquer forma de discriminação e segregação; II. gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer

natureza vinculadas à matrícula; III. garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade.

Art. 54 O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação

básica do cidadão, mediante: I. o desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio da

leitura, da escrita e do cálculo; II. a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das relações

socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes e dos princípios em que se fundamentam as sociedades;

III. o fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em que se assenta a vida social;

IV. a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os contextos nacional/global;

V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo, de ideologia e de condição socioeconômica.

Art. 55 O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três

anos, tem como finalidade: I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II. a formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o mundo

em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua transformação; III. o aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética,

autonomia intelectual e pensamento crítico; IV. a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas

dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas diferentes disciplinas.

Art. 56 Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar: I. domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e

artístico da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade histórico-social da mesma;

II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

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III. compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e dos processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das formas de exclusão;

IV. percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência, reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação homem-mundo.

Art. 57 A Educação Especial tem como finalidade assegurar educação de qualidade a todos os alunos com necessidades educacionais especiais, em todas as etapas da educação Bá-sica, oferecendo apoio, complementação, suplementação e/ou substituição dos serviços edu-cacionais regulares.

Art. 58 O estabelecimento de ensino, além dos níveis e modalidades de ensino da E-ducação Básica oferta:

I. ensino Extracurricular Plurilinguística da Língua Estrangeira Moderna;

Seção III Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento

Art. 59 A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades de

ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.

Art. 60 O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a seguinte organização:

§ 1 por séries, nos anos finais do Ensino Fundamental; § 2 por série, no Ensino Médio;

Art. 61 Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam: a) difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos

cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática; b) respeito à diversidade; c) orientação para o trabalho.

Art. 62 O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Fundamental organizado em:

I. anos finais, em regime de série/ano, com 4 (quatro) anos de duração, perfazendo um total de 3.200 horas.

Art. 63 Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na Proposta Pe-dagógica Curricular, inclusa no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, em conformidade com as Diretrizes Nacionais e Estaduais.

Parágrafo Único – Os conteúdos curriculares estão organizados por disciplinas para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Art. 64 O estabelecimento de ensino oferta:

I. Salas de Apoio à aprendizagem para os anos finais do Ensino Fundamental, conforme orientações da SEED.

Art. 65 Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental consta: I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências,

Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa e de uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira Moderna - Inglês;

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II. Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;

III. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

IV. conteúdos de História do Paraná na disciplina de História. Art. 66 O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Médio, com duração de três anos,

perfazendo um mínimo de 2.400 horas.

Art. 67 Na organização curricular do Ensino Médio consta: I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia,

Química, Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia, Língua Portuguesa e Matemática e de uma Parte Diversificada constituída por Língua Estrangeira Moderna - Espanhol;

II. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

III. conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

Art. 68 A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as normas e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às necessidades educacionais especiais de seus alunos.

Seção IV Da Matrícula

Art. 69 A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de ensino, conferindo-lhe a condição de aluno.

Parágrafo Único - É vedada a cobrança de taxas e/ou contribuições de qualquer natureza vinculadas à matrícula;

Art. 70 O estabelecimento de ensino assegura matrícula inicial ou em curso, conforme normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.

Art. 71 A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável, quando menor de 18 (dezoito anos), sendo necessária a apresentação dos seguintes documentos:

I. Certidão de Nascimento e Carteira de Identidade – RG, para alunos maiores de 16 (dezesseis) anos, cópia e original;

II. Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia elétrica, cópia e original;

III. Histórico Escolar ou Declaração de escolaridade da escola de origem, esta com o Código Geral de Matrícula – CGM, quando aluno oriundo da rede estadual;

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IV. Matriz Curricular, quando a transferência for para o 2º ou 3º ano do Ensino Médio.

§ 1º - O aluno oriundo da rede estadual de ensino deve apresentar também a documen-tação específica, disposta nas Instruções Normativas de matrícula emanadas anualmente da SEED.

§ 2º - Na impossibilidade de apresentação de quaisquer documentos citados neste arti-go, o aluno ou seu responsável será orientado e encaminhado aos órgãos competentes para as devidas providências.

Art. 72 A matrícula é deferida pelo diretor, conforme prazo estabelecido na legislação vigente.

Art. 73 No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será informado sobre o fun-cionamento do estabelecimento de ensino e sua organização, conforme o Projeto Político-Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.

Art. 74 No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável deverá autodeclarar seu per-

tencimento Étnico-Racial e optar, pela freqüência ou não na disciplina de Ensino Religioso.

Art. 75 O período de matrícula será estabelecido pela SEED, por meio de Instruções Normativas.

Art. 76 Ao aluno não vinculado a qualquer estabelecimento de ensino assegura-se a possibilidade de matrícula em qualquer tempo, desde que se submeta a processo de classifica-ção, aproveitamento de estudos e adaptação, previstos no presente Regimento Escolar, con-forme legislação vigente.

§ 1º - O controle de freqüência far-se-á a partir da data da efetivação da matrícula, sendo exigida freqüência mínima de 75% do total da carga horária restante da série ou ciclo.

§ 2º - O contido no caput desse artigo é extensivo a todo estrangeiro, independente-mente de sua condição legal.

Art. 77 O ingresso no Ensino Fundamental será de acordo com a legislação vigente no estado.

Art. 78 O ingresso no Ensino Médio é permitido: I. aos concluintes do Ensino Fundamental ou seu correspondente legal, ofertado

por estabelecimento de ensino regularmente autorizado a funcionar; II. aos concluintes de estudos equivalentes aos de Ensino Fundamental

reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação. Art. 79 Os alunos com necessidades educacionais especiais serão matriculados em todos os níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a atendimento adequado, pelos serviços e apoios especializados.

Seção V Do Processo de Classificação

Art. 80 A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o esta-

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belecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo ser realizada:

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola;

II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

Art. 81 A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica;

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados; V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno. Art. 82 O aluno, após o processo de classificação nas disciplinas do Ensino Funda-

mental – Fase II e Ensino Médio, de acordo com o percentual de carga horária avançada, terá as seguintes quantidades de registros de notas:

I – Língua Portuguesa, Matemática e Língua Portuguesa e Literatura, o aluno classifi-cado com:

a) 25%, deverá ter 4 (quatro) registros de notas; b) 50%, deverá ter 3 (três) registros de notas; c) 75%, deverá ter 2 (dois) registros de notas; d) 100%, no Ensino Fundamental - Fase II, concluirá a disciplina.

II – Geografia, História, Ciências Naturais, Língua Estrangeira Moderna, Química, Fí-sica e Biologia, o aluno classificado com:

a) 25%, deverá ter 3 (três) registros de notas; b) 50%, deverá ter 2 (dois) registros de notas; c) 75%, deverá ter 1 (um) registro de notas; d) 100%, no Ensino Fundamental - Fase II, concluirá a disciplina.

III – Artes, Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o aluno classificado com: a) 25%, deverá ter 2 (dois) registros de notas; b) 50%, deverá ter 1 (um) registro de notas; c) 75%, deverá ter 1 (um) registro de notas; d) 100%, no Ensino Fundamental - Fase II, concluirá a disciplina.

Seção VI Do Processo de Reclassificação

Art. 83 A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o

grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em

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conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do que registre o seu Histórico Esco-lar.

Art. 84 Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na aprendi-zagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na série/disciplina, dar conheci-mento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de reclassificação.

Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola aprová-lo ou não.

Art. 85 A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de obter o de-vido consentimento.

Art. 86 A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclas-sificação.

Art. 87 Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões, ane-xando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno. Art. 88 O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem. Art. 89 O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do aluno. Art. 90 O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimen-to de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à SEED.

Art. 91 A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

Seção VII Da Transferência

Art. 92 A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular de um

estabelecimento de ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para prosseguimento dos estudos em curso.

Art. 93 A matrícula por transferência é assegurada no estabelecimento de ensino, aos alunos que se desvincularam de outro, devidamente integrado ao sistema de ensino, mediante apresentação da documentação de transferência, com aproveitamento e assiduidade do aluno, com observância da proximidade residencial.

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Art. 94 Os registros do estabelecimento de ensino de origem serão transpostos ao es-tabelecimento de destino, sem modificações.

Parágrafo Único - Antes de efetivar a matrícula, se necessário, solicitar à escola de origem os dados para a interpretação dos registros referentes ao aproveitamento escolar e as-siduidade do aluno.

Art. 95 As transferências de alunos com dependência em até três disciplinas serão a-

ceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

Art. 96 O aluno, ao se transferir do estabelecimento de ensino, receberá a documenta-ção escolar necessária para matrícula no estabelecimento de destino, devidamente assinada.

§ 1º - No caso de transferência em curso, será entregue ao aluno: I. Histórico Escolar das séries concluídas; II. Ficha Individual referente à série em curso.

§ 2º - Na impossibilidade da emissão dos documentos, no ato da solicitação da transfe-rência, o estabelecimento fornecerá Declaração de Escolaridade, anexando cópia da Matriz Curricular e compromisso de expedição de documento definitivo no prazo de 30 (trinta) dias.

§ 3º – À documentação dos alunos que freqüentam os serviços de Apoios da Educação Especial, além dos documentos da classe comum, deverão ser acrescentadas cópias do relató-rio da avaliação pedagógica no contexto escolar e cópia do último relatório de acompanha-mento semestral realizado pelo professor do Serviço ou Apoio Especializado.

Seção VIII Da Progressão Parcial

Art. 97 A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado, poderá cursá-las subse-qüente e concomitantemente às séries seguintes.

Art. 98 O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com Pro-

gressão Parcial. Parágrafo Único - As transferências recebidas de alunos com dependência em até três

disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

Seção IX Da Freqüência

Art. 99 É obrigatória, ao aluno, a freqüência mínima de 75% do total da carga horária

do período letivo, para fins de promoção.

Art. 100 É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento pe-dagógico do estabelecimento de ensino, como forma de compensação da ausência às aulas, aos alunos que apresentarem impedimento de freqüência, conforme as seguintes condições, previstas na legislação vigente:

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I. portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas;

II. gestantes. Art. 101 É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em Órgão de

Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por força de exercí-cios ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de exercício de apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.

Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser assentadas no Livro Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo geral das faltas.

Art. 102 A relação de alunos, quando menores de idade, que apresentarem quantidade de faltas acima de 50% do percentual permitido em lei, será encaminhada ao Conselho Tutelar do Município, ou ao Juiz competente da Comarca e ao Ministério Público.

Seção X Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção

Art. 103 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e apren-

dizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.

Art. 104 A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvol-vimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

Art. 105 A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e ins-trumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.

Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

Art. 106 Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-Pedagógico.

Art. 107 A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamen-to do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

Art. 108 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteú-dos/instrumentos/métodos de ensino.

Art. 109 Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Art. 110 Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

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letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Art. 111 A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

Art. 112 A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Art. 113 A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados.

Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estu-dos e os conteúdos da disciplina.

Art. 114 A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma es-cala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Art. 115 Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Parágrafo Único - Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efe-tuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

Art. 116 A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua freqüência.

Art. 117 Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), ob-servando a freqüência mínima exigida por lei.

Art. 118 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou su-perior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

Art. 119 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do aproveitamento escolar;

II. freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

Art. 120 A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar. Art. 121 Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação esco-lar.

Seção XI

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Do Aproveitamento de Estudos

Art. 122 Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. Parágrafo Único – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no estabeleci-

mento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso. Art. 123 A avaliação para fins de aproveitamento de estudos será realizada conforme os critérios estabelecidos no Projeto Político Pedagógico.

Seção XII

Da Adaptação

Art. 124 A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica de-

senvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.

Art. 125 A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum. Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos,

uma Língua Estrangeira Moderna.

Art. 126 A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.

Art. 127 A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito, elaboran-do um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resulta-dos, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

Seção XIII

Da Revalidação e Equivalência

Art. 128 O estabelecimento de ensino (credenciado pelo CEE) realizará a revalidação

(estudos completos cursados no exterior) referente ao Ensino Fundamental e ao Ensino Mé-dio.

Art. 129 O estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de estudos completos e incompletos, deverá observar:

I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto para os documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL;

II. a existência de acordos e convênios internacionais;

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III. que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola, contenham tradução para o português por tradutor juramentado;

IV. as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na legislação vigente.

Art. 130 Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino brasileiros sediados no exterior, desde que devidamente autorizados pelo Conselho Nacional de Educação, não preci-sam submeter-se aos procedimentos de equivalência e revalidação de estudos.

Parágrafo Único – A documentação escolar do aluno oriundo de escola brasileira sedi-ada no exterior deverá conter o número do parecer do Conselho Nacional de Educação que autorizou o funcionamento da escola no exterior e o visto consular.

Art. 131 Para proceder à equivalência e revalidação de estudos incompletos e comple-tos, o estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Art. 132 O estabelecimento de ensino expedirá certificado de conclusão ao aluno que realizar a revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.

Art. 133 A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a revalida-ção de estudos completos do Ensino Fundamental.

Art. 134 A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar documen-tação escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na legislação vigente.

Art. 135 A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído após ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário escolar, far-se-á me-diante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação vigente, independen-temente da apresentação de documentação escolar de estudos realizados.

Art. 136 O estabelecimento de ensino, ao realizar a equivalência ou revalidação de es-

tudos, emitirá a respectiva documentação.

Art. 137 Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, o ato pertinente será re-gistrado junto ao NRE e os resultados integrarão a documentação do aluno.

Art. 138 O aluno oriundo de país estrangeiro, que não apresentar documentação esco-lar e condições imediatas para classificação, será matriculado na série compatível com sua idade, em qualquer época do ano.

Parágrafo Único - A escola elaborará plano próprio para o desenvolvimento dos co-nhecimentos necessários para o prosseguimento de seus estudos.

Seção XIV Da Regularização de Vida Escolar

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Art. 139 O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do diretor do estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação, conforme normas do Sistema Estadual de Ensino.

§ 1º - Constatada a irregularidade, o diretor do estabelecimento dará ciência imediata ao Núcleo Regional de Educação.

§ 2º - O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e adminis-trativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.

§ 3º - Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de regularização. § 4º - Tratando-se de transferência com irregularidade, caberá à direção da escola re-

gistrar os resultados do processo na documentação do aluno.

Art. 140 No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno será convocado para exames especiais a serem realizados no estabelecimento de ensino em que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação.

§ 1º - Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no estabelecimento de ensino em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional de Educação deverá credenciar estabelecimento devidamente reconhecido.

§ 2º - Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus financeiro para o aluno.

Art. 141 No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer nova oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação dos resultados.

Seção XV Do Calendário Escolar

Art. 142 O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas emana-

das da SEED, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão competente para análise e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência.

Art. 143 O calendário escolar atenderá ao disposto na legislação vigente, garantindo o mínimo de horas e dias letivos previstos para cada nível e modalidade.

Seção XVI Dos Registros e Arquivos Escolares

Art. 144 A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como finali-

dade assegurar, em qualquer tempo, a verificação de: I. identificação de cada aluno; II. regularidade de seus estudos; III. autenticidade de sua vida escolar.

Art. 145 Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são escriturados em

livros e fichas padronizadas, observando-se os Regulamentos e disposições legais aplicáveis.

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Art. 146 Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e encerramento,

imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se registrarem, datas e assinaturas que os autentiquem, assegurando, em qualquer tempo, a identidade do aluno, regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Art. 147 O estabelecimento de ensino deverá dispor de documentos escolares para os registros individuais de alunos, professores e outras ocorrências.

Art. 148 São documentos de registro escolar: I. Requerimento de Matrícula; II. Ficha Individual; III. Histórico Escolar; IV. Relatório Final; V. Livro Registro de Classe.

Seção XVII

Da Eliminação de Documentos Escolares

Art. 149 A eliminação consiste no ato de destruição por fragmentação de documentos escolares que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com observância às normas de preservação ambiental e aos prazos dispostos na legislação em vigor.

Art. 150 A direção do estabelecimento de ensino, periodicamente, determinará a sele-ção dos documentos existentes nos arquivos escolares, sem relevância probatória, a fim de serem retirados e eliminados. Art. 151 Podem ser eliminados os seguintes documentos escolares:

I. pertinentes ao estabelecimento de ensino: a) Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos; b) planejamentos didático-pedagógicos, após 5 anos; c) calendários escolares, com as cargas horárias anuais efetivamente cumpridas, após 5 anos.

II. referentes ao corpo discente: a) instrumentos utilizados para avaliação (2 meses após o término do período letivo; b) documentos inativos do aluno: Requerimento de Matrícula, após 1 (um) ano; Ficha Individual, após 5 (cinco) anos; e Ficha Individual com requerimento de transferência, após 1 (um) ano.

Art. 152 Para a eliminação dos documentos escolares será lavrada Ata, na qual deve-rão constar a natureza do documento, o nome do aluno, o ano letivo e demais informações que eventualmente possam auxiliar na identificação dos documentos destruídos.

Parágrafo Único - A referida Ata no caput deste artigo deve ser assinada pelo diretor, secretário e demais funcionários presentes.

Seção XVIII

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Da Avaliação Institucional

Art. 153 A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pelo es-

tabelecimento de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela SEED. Parágrafo Único – A avaliação institucional ocorrerá anualmente, preferencialmente

no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação da Escola no ano subse-qüente.

Seção XIX Dos Espaços Pedagógicos

Art. 154 A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo bibliográfico

à disposição de toda a comunidade escolar.

Art. 155 A biblioteca tem Regulamento específico, elaborado pela equipe pedagógica e aprovado pelo Conselho Escolar, no qual consta sua organização e funcionamento.

§ 1º - A biblioteca estará sob a responsabilidade de integrante do quadro técnico-administrativo, indicado pela direção, o qual tem suas atribuições especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar.

Art. 156 O laboratório de Química, Física e Biologia é um espaço pedagógico para uso dos professores e alunos, com Regulamento próprio, aprovado pelo Conselho Escolar, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas disciplinas.

Art. 157 O laboratório de Informática é um espaço pedagógico para uso dos

professores e alunos, com Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas do Ensino Fundamental e Médio, como uma alternativa metodológica diferenciada.

Parágrafo Único - O laboratório de Informática é de responsabilidade de integrante do quadro técnico-administrativo, indicado pela direção, com domínio básico da ferramenta, e suas atribuições estão especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar.

TÍTULO III DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR

CAPÍTULO I

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES, EQUIPE PEDAGÓ-GICA E DIREÇÃO

Seção I

Dos Direitos

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Art. 158 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos direitos que lhes são assegurados pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná - Lei nº 6.174/70 e Estatuto do Magistério - Lei Complementar nº 07/76, são garantidos os seguintes direitos:

I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no desempenho de suas funções;

II. participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da escola, Regimento Escolar e Regulamentos Internos;

III. participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros eventos, ofertados pela SEED e pelo próprio estabelecimento de ensino, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;

IV. propor aos diversos setores do estabelecimento de ensino ações que viabilizem um melhor funcionamento das atividades;

V. requisitar ao setor competente o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino;

VI. propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de ensino, da avaliação do processo pedagógico, da administração, da disciplina e das relações de trabalho no estabelecimento de ensino;

VII. utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da escola para o desenvolvimento de suas atividades;

VIII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no Conselho Escolar e associações afins;

IX. participar de associações e/ou agremiações afins; X. participar da definição da Proposta Pedagógica Curricular da escola e sua

Matriz Curricular, conforme normas emanadas da SEED; XI. ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação continuada; XII. ter acesso às orientações e normas emanadas da SEED; XIII. participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da SEED; XIV. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)

Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino; XV. compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o desenvolvimento das

ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, ao longo do período letivo;

XVI. ter assegurado gozo de férias previsto em lei.

Seção II Dos Deveres

Art. 159 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das atribuições previstas no

Capítulo I do Título II, deste Regimento Escolar, compete: I. possibilitar que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função, no âmbito de

sua competência; II. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de

igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino; III. elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de freqüentar a

escola, em atendimento ao disposto na Seção IX, do Capítulo II, do Título II, deste Regimento Escolar;

IV. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;

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V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu segmento;

VI. manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar; VII. cumprir as diretrizes definidas no Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino, no que lhe couber; VIII. manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico; IX. comunicar aos órgãos competentes quanto à freqüência dos alunos, para

tomada das ações cabíveis; X. dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de

aprendizagem; XI. organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na escola; XII. manter os pais ou responsáveis e os alunos informados sobre o Sistema de

Avaliação da Escola, no que diz respeito à sua área de atuação; XIII. informar pais ou responsáveis e os alunos sobre a freqüência e

desenvolvimento escolar obtidos no decorrer do ano letivo; XIV. estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,

visando à melhoria do aproveitamento escolar; XV. receber e analisar o pedido de revisão de notas dos alunos no prazo

estabelecido no Sistema de Avaliação; XVI. cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar; XVII. ser assíduo, comparecendo pontualmente ao estabelecimento de ensino nas

horas efetivas de trabalho e, quando convocado, para outras atividades programadas e decididas pelo coletivo da escola;

XVIII. comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas; XIX. zelar pela conservação e preservação das instalações escolares; XX. cumprir as disposições do Regimento Escolar. Parágrafo Único - A equipe pedagógica deverá acompanhar o trabalho docente, quan-

do das reposições de conteúdos e carga horária aos discentes.

Seção III Das Proibições

Art. 160 Ao docente, a equipe pedagógica e a direção é vedado: I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico; II. ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e atendimento especializado

remunerado a alunos do estabelecimento de ensino; III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente

qualquer membro da comunidade escolar; IV. expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade a

situações constrangedoras; V. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer

documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino; VI. ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de trabalho; VII. receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino,

durante o período de trabalho, sem a prévia autorização do órgão competente; VIII. ausentar-se da escola, sem prévia autorização do órgão competente; IX. transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi confiado; X. utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e fazendo

chamadas telefônicas;

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XI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;

XII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer natureza, envolvendo o nome da escola, sem a prévia autorização da direção;

XIII. comparecer à escola embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

XIV. fumar nas salas de aula do estabelecimento de ensino, sendo permitido, apenas, em área destinada a este fim, isolada adequadamente e com arejamento suficiente.

Art. 161 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão apurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA, ASSISTENTES DE EXECUÇÃO E DA EQUIPE AUXILIAR

OPERACIONAL

Seção I Dos Direitos

Art. 162 A equipe técnico-administrativa, assistentes de execução e a equipe auxiliar

operacional, além dos direitos que lhes são assegurados em lei, têm, ainda, as seguintes prer-rogativas:

I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no desempenho de suas funções;

II. utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções;

III. participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da escola;

IV. colaborar na implementação da Proposta Pedagógica Curricular definida no Projeto Político-Pedagógico da escola;

V. requisitar o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino;

VI. sugerir aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino ações que viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades;

VII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no Conselho Escolar e associações afins;

VIII. participar de associações e/ou agremiações afins; IX. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)

Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;

Seção II Dos Deveres

Art. 163 Além das outras atribuições legais, compete: I. cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar; II. ser assíduo, comunicando com antecedência, sempre que possível, os atrasos e

faltas eventuais;

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III. contribuir, no âmbito de sua competência, para que o estabelecimento de ensino cumpra sua função;

IV. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;

V. manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar; VI. manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao desenvolvimento do

processo de trabalho escolar; VII. colaborar na realização dos eventos que o estabelecimento de ensino

proporcionar, para os quais for convocado; VIII. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do

seu segmento; IX. zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares; X. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade; XI. cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo; XII. tomar conhecimento das disposições contidas no Regimento Escolar; XIII. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito

de ação.

Seção III Das Proibições

Art. 164 À equipe técnico-administrativa, assistente de execução e à equipe auxiliar

operacional é vedado: I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico e o

andamento geral da escola; II. retirar e utilizar qualquer documento ou material pertencente ao

estabelecimento de ensino, sem a devida permissão do órgão competente; III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente

qualquer membro da comunidade escolar; IV. ausentar-se do estabelecimento de ensino no seu horário de trabalho sem a

prévia autorização do setor competente; V. expor alunos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade a

situações constrangedoras; VI. receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino

durante o período de trabalho, sem prévia autorização do órgão competente; VII. ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades estranhas à sua função; VIII. transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado; IX. divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola , por

qualquer meio de publicidade, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar; X. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de

qualquer natureza, que envolvam o nome da escola, sem a prévia autorização da direção; XI. comparecer ao trabalho e aos eventos da escola embriagado ou com sintomas

de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas; XII. fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme legislação em

vigor.

Art. 165 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.

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CAPÍTULO III

DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES DISCIPLINARES DOS ALU-NOS

Seção I

Dos Direitos

Art. 166 Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos consti-tucionais da Lei Federal nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, da Lei nº 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN, Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei nº 6.202/75:

I. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s) Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino, no ato da matrícula;

II. ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função de efetivar o processo de ensino e aprendizagem;

III. ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e permanência no estabelecimento de ensino;

IV. ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação; V. solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino; VI. utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da

escola, de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento Interno; VII. participar das aulas e das demais atividades escolares; VIII. ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos previstos

em lei; IX. ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o

exercício de suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento; X. ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular do

estabelecimento de ensino; XI. participar de forma representativa na construção, acompanhamento e avaliação

do Projeto Político-Pedagógico da escola; XII. ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino; XIII. tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua freqüência, no

decorrer do processo de ensino e aprendizagem; XIV. solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, revisão do

aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação do mesmo;

XV. ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo, mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;

XVI. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores, Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;

XVII. requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior, ou através dos pais ou responsáveis, quando menor;

XVIII. ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável pela disciplina;

XIX. solicitar os procedimentos didático-pedagógicos previstos na legislação vigente e normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;

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XX. sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino, ações que viabilizem melhor funcionamento das atividades;

XXI. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho Escolar e associações afins;

XXII. participar de associações e/ou organizar agremiações afins; XXIII. representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho; XXIV. realizar as atividades avaliativas, em caso de falta às aulas, mediante

justificativa e/ou atestado médico; XXV. receber regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola,

sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico, como forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de freqüentar a escola por motivo de enfermidade ou gestação;

XXVI. receber atendimento educacional hospitalar, quando impossibilitado de freqüentar a escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação de internamento hospitalar.

Seção II Dos Deveres

Art. 167 São deveres dos alunos: I. manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar; II. realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes; III. atender às determinações dos diversos setores do estabelecimento de ensino,

nos respectivos âmbitos de competência; IV. participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas pelo

estabelecimento de ensino; V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do

seu segmento; VI. cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares; VII. compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio da

escola, quando comprovada a sua autoria; VIII. cumprir as ações disciplinares do estabelecimento de ensino; IX. providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e necessário

ao desenvolvimento das atividades escolares; X. tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas; XI. comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos

gerais, sempre que lhe for solicitado; XII. comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares; XIII. manter-se em sala durante o período das aulas; XIV. apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas; XV. comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor

competente; XVI. apresentar justificativa dos pais ou responsáveis, quando criança ou

adolescente, para poder entrar após o horário de início das aulas; XVII. apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis, quando

criança ou adolescente, em caso de falta às aulas; XVIII. responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros didáticos recebidos e os

pertencentes à biblioteca escolar; XIX. observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal,

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deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo estabelecido para o seu deslocamento;

XX. respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios estabelecidos;

XXI. cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.

Seção III Das Proibições

Art. 168 Ao aluno é vedado: I. tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento

das atividades escolares; II. ocupar-se, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo

pedagógico; III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer

documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino; IV. trazer para o estabelecimento de ensino material de natureza estranha ao

estudo; V. ausentar-se do estabelecimento de ensino sem prévia autorização do órgão

competente; VI. receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão

competente, pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino; VII. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente

colegas, professores e demais funcionários do estabelecimento de ensino; VIII. expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade a

situações constrangedoras; IX. entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo

professor; X. consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas dependências do

estabelecimento de ensino; XI. fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme legislação em

vigor; XII. comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de

substâncias químicas tóxicas; XIII. utilizar-se de aparelhos eletrônicos, na sala de aula, que não estejam vinculados

ao processo ensino e aprendizagem; XIV. danificar os bens patrimoniais do estabelecimento de ensino ou pertences de

seus colegas, funcionários e professores; XV. portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em

risco a segurança das pessoas; XVI. portar material que represente perigo para sua integridade moral, física ou de

outrem; XVII. divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou

indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar; XVIII. promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou

campanhas de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia autorização da direção; XIX. manter outro relacionamento que não seja o de coleguismo e companheirismo

com aluno ou qualquer outra pessoa nas dependências do estabelecimento de ensino. XX. utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e fazendo

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chamadas telefônicas.

Seção IV Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares

Art. 169 O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as disposições

contidas no Regimento Escolar ficará sujeito às seguintes ações: I. orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe

pedagógica e direção; II. registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno, com assinatura; III. comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis,

quando criança ou adolescente; IV. convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, com

registro e assinatura, e/ou termo de compromisso; V. esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de ensino, inclusive

do Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho Tutelar, quando criança ou adolescente, para a tomada de providências cabíveis.

Art. 170 Todas as ações disciplinares previstas no Regimento Escolar serão devida-mente registradas em Ata e apresentadas aos responsáveis e demais órgãos competentes para ciência das ações tomadas.

CAPÍTULO IV

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

Seção I Dos Direitos

Art. 171 Aos pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a legislação

aplicável, têm ainda as seguintes prerrogativas: I. serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no

processo educacional desenvolvido no estabelecimento de ensino; II. participar das discussões da elaboração e implementação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino; III. sugerir, aos diversos setores do estabelecimento de ensino, ações que

viabilizem melhor funcionamento das atividades; IV. ter conhecimento efetivo do Projeto Político-Pedagógico da escola e das

disposições contidas neste Regimento; V. ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino; VI. ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a freqüência e rendimento

escolar obtido pelo aluno; VII. ter acesso ao Calendário Escolar do estabelecimento de ensino; VIII. solicitar, no prazo de 72 horas, a partir da divulgação dos resultados, pedido de

revisão de notas do aluno; IX. assegurar autonomia na definição dos seus representantes no Conselho Escolar; X. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores: Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;

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XI. ter garantido o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;

XII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho Escolar e associações afins;

XIII. participar de associações e/ou agremiações afins; XIV. representar e/ou ser representado, na condição de segmento, no Conselho

Escolar.

Seção II

Dos Deveres

Art. 172 Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições legais, compete: I. matricular o aluno no estabelecimento de ensino, de acordo com a legislação

vigente; II. exigir que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função; III. manter relações cooperativas no âmbito escolar; IV. assumir junto à escola ações de co-responsabilidade que assegurem a formação

educativa do aluno; V. propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno no

estabelecimento de ensino; VI. respeitar os horários estabelecidos pelo estabelecimento de ensino para o bom

andamento das atividades escolares; VII. requerer transferência ou cancelamento de matrícula quando responsável pelo

aluno menor; VIII. identificar-se na secretaria do estabelecimento de ensino, para que seja

encaminhado ao setor competente, o qual tomará as devidas providências; IX. comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e

administrativo da escola, sempre que se fizer necessário; X. comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força do Regimento

Escolar, for membro inerente; XI. acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável; XII. encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos atendimentos

especializados solicitados pela escola e ofertados pelas instituições públicas; XIII. respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembléias de pais ou

responsáveis para as quais for convocado; XIV. cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber.

Seção III Das Proibições

Art. 173 Aos pais ou responsáveis é vedado: I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o desenvolvimento escolar

do aluno pelo qual é responsável, no âmbito do estabelecimento de ensino; II. interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de aula sem a permissão

do setor competente; III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer

documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

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IV. desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o aluno pelo qual é responsável, discriminando-o, usando de violência simbólica, agredindo-o fisicamente e/ou verbalmente, no ambiente escolar;

V. expor o aluno pelo qual é responsável, funcionário, professor ou qualquer pessoa da comunidade a situações constrangedoras;

VI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome do estabelecimento de ensino, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;

VII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer natureza, em nome do estabelecimento de ensino sem a prévia autorização da direção;

VIII. comparecer a reuniões ou eventos da escola embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

IX. fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme legislação em vigor.

Art. 174 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.

Parágrafo Único - Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte da pessoa envolvida, o mesmo será validado por assinaturas de testemunhas.

TÍTULO IV

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 175 A comunidade escolar deverá acatar e respeitar o disposto no Regimento Es-colar, apreciado pelo Conselho Escolar e aprovado pelo Núcleo Regional de Educação, medi-ante Ato Administrativo.

Art. 176 O Regimento Escolar pode ser modificado sempre que o aperfeiçoamento do processo educativo assim o exigir, quando da alteração da legislação educacional em vigor, sendo as suas modificações orientadas pela Secretaria de Estado da Educação.

Art. 177 O Regimento Escolar poderá ser modificado por Adendo de Alteração e/ou de Acréscimo, devendo ser submetido à apreciação do Conselho Escolar, com análise e apro-vação do Núcleo Regional de Educação.

Art. 178 Todos os profissionais em exercício no estabelecimento de ensino, os alunos regularmente matriculados e respectivos pais ou responsáveis devem tomar conhecimento do disposto no Regimento Escolar.

Art. 179 Os casos omissos no Regimento Escolar serão analisados pelo Conselho Es-colar e, se necessário, encaminhados aos órgãos superiores competentes.

Art. 180 O Regimento Escolar entrará em vigor no período letivo subseqüente à sua homologação pelo Núcleo Regional de Educação.

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Catanduvas, 05 de dezembro de 2007.

Gerson Antonio Pavan

Diretor

Res. 058/2006

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Adendo Regimental de Alteração e Acréscimo nº 01

Altera a redação dos Art 52, 55, 56, 60, 71, 80, 99, 114 e Acrescenta arts, parágrafos, ao Regi-mento Escolar aprovado pelo Ato Administrativo nº 702/2007 – Núcleo Regional de Educação, re-ferente: Ensino Médio organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais.

Art. 1º. Regimento Escolar do Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos –

Ensino Fundamental e Médio passa a vigorar acrescido e alterados dos seguintes:

Art. 52 mantido I. mantido II. Ensino Médio organizado por blocos de disciplinas semestrais; III. mantido Art. 55 O Ensino Médio organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais, etapa

final da Educação Básica, com duração mínima de três anos, tem por finalidade: I a IV. Mantidos Art. 56 Ao final do Ensino Médio organizado por Blocos de Disciplinas Semes-

trais o aluno deverá demonstrar: I a IV. Mantidos Art. 60 mantido I. mantido II. por série, no Ensino Médio, Organizado em dois Blocos de Disciplinas semes-

trais. Art. 67 – A – No Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais

as disciplinas da matriz Curricular estarão organizadas anualmente em dois Blocos ofertados concomitantemente.

§ 1º - A carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um semestre, ga-rantindo o número de aulas da Matriz Curricular.

§ 2º - Cada bloco de disciplinas semestrais deverá ser cumprido em, no mínimo, 100 dias letivos, previstos no Calendário Escolar.

§ 3º - O aluno terá a garantia de continuidade de seus estudos quando concluir ca-da um dos blocos de disciplinas semestrais.

§ 4º - A conclusão da série ocorrerá quando o aluno cumprir os dois blocos de dis-ciplinas semestrais ofertados em cada série.

§ 5º - Quando a conclusão da série ocorrer, no final do 1º semestre do ano letivo, o aluno poderá realizar a matrícula na série seguinte, no 2º semestre do mesmo ano letivo.

Art. 71 mantido I a III mantidos IV – Matriz Curricular, quando a transferência for no Ensino Médio independente

de sua organização. Art. 80 mantido

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I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série anual ou os Blocos de disciplinas semestrais da respectiva série ou fase anterior, na mesma escola;

II. mantido III. independente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o

aluno na série anual, no Bloco de disciplinas semestral da respectiva série, no ciclo, na disci-plina ou na etapa compatível as seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

Art. 94 – A – As transferências de alunos entre a Organização Anual e a Organiza-

ção por Blocos de Disciplinas Semestrais e entre a mesma Organização de Blocos de Disci-plinas Semestrais, seguirão as normas previstas na legislação, e serão analisadas pela equipe pedagógica do estabelecimento de ensino.

§ 1º - As transferências de alunos oriundos de estabelecimentos de ensino com a Organização Anual para a Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, durante o 1º semestre do ano letivo, serão analisadas pela equipe pedagógica do estabelecimento de ensino a fim de definir qual o Bloco em que o aluno será matriculado, considerando as necessidades de aprendizagem apresentadas pelo aluno.

§ 2º - As transferências de alunos oriundos de estabelecimentos de ensino com a Organização Anual para a Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais no 2º semestre letivo, serão efetivadas no Bloco 1 ou Bloco 2, a partir da análise pedagógica de seu desen-volvimento escolar sendo considerada sua frequência, independentemente dos resultados a-presentados pelo aluno no 1º semestre letivo no estabelecimento de ensino origem.

§ 3º - Nas transferências de alunos oriundos de estabelecimentos de ensino que o-fertam a Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, o aluno cumprirá o Bloco de Dis-ciplinas Semestrais faltante da série.

§ 4º - Nas transferências de alunos oriundos de estabelecimentos de ensino com Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais para a Organização Anual, o aluno apro-veitará a carga horária e avaliações (notas, conceitos, pareceres, etc.), cumprindo normalmen-te todas as disciplinas da Matriz Curricular anual, seguindo a legislação vigente.

§ 5º - O aluno, ao se transferir, deverá receber, do estabelecimento de origem, do-cumento oficial onde constem as disciplinas, avaliação (notas, conceitos, pareceres, etc.), re-sultado e a freqüência do Bloco de Disciplinas Semestral.

Art 99 mantido Parágrafo único – exigir-se-á o mínimo de 75% de freqüência, dos 100 dias letivos

previstos em cada bloco de disciplinas semestral. Art. 114 mantido § 1º - No Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais respei-

tar-se-á as normas vigentes no Sistema Estadual de Ensino, no que diz respeito: a) aos resultados de Avaliação expressos ao final de cada Bloco de Disciplinas

Semestral; b) à apuração de assiduidade; c) aos estudos de recuperação; d) ao aproveitamento de estudos; e) à atuação do Conselho de Classe. Art. 2 - Este Adendo Regimental entra em vigor no ano subseqüente de sua apro-

vação pelo Núcleo Regional de Educação de Cascavel.

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Catanduvas, 15 de dezembro de 2009.

Gerson Antonio Pavan Res. 5009/08 D.O.E.24/12/2008.

Diretor

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Adendo Regimental de Acréscimo nº 02

Acrescenta arts, parágrafos, inciso(s) e alínea(s) ao Regimento Escolar aprovado pelo Ato Admi-nistrativo nº 702/2007 – Núcleo Regional de E-ducação, referente: Estágio não obrigatório.

Art. 1º. Regimento Escolar do Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos –

Ensino Fundamental e Médio passa a vigorar acrescido dos seguintes:

Art. 68 - A - Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas rela-tivas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.

§ 1º - Poderão ser estagiários os estudantes que frequentam o Ensino Médio e os anos finais do Ensino Fundamental. É exigida a idade mínima de 16 anos.

§ 2º - As atividades de estágio serão consideradas como parte do currículo, e serão assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no Projeto Político-Pedagógico, na Proposta Curricular e no Regimento Escolar.

§ 3º - O estágio Profissional não-obrigatório será assumido pela instituição de en-sino a partir da demanda dos alunos, desenvolvido como atividade opcional para o aluno, a-crescida à carga-horária regular e obrigatória. O estágio e a carga-horária realizados serão re-gistrados no Histórico Escolar do aluno, sendo que o mesmo não interferirá na aprova-ção/reprovação do aluno e não será computado como componente curricular.

Art. 68 - B - O estágio tem por objetivos: I - Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacio-

nadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo. II – contribuir no aprendizado de competências próprias da atividade profissional e

à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Art. 68 - C - O estágio será realizado em instituições, empresas que tenham condi-

ções de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural. Art. 68 - D - A jornada de estágio não poderá ultrapassar: I - quatro (4) horas diárias e vinte (20) horas semanais, no caso de estudantes dos

anos finais do Ensino Fundamental; II - seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de estudantes do En-

sino Médio; III - a carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o

cumprimento dos demais compromissos escolares. IV - A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não

poderá exceder 2 (dois) anos; V - No estágio não-obrigatório, é compulsório o recebimento de bolsa ou outra

forma de contraprestação acordada, bem como auxílio-transporte. VI - A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte, ali-

mentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício. VII - Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de contrapres-

tação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, um período de re-

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cesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares. VIII - Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos em

que o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano. IX - Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no traba-

lho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio. Art. 68 - E - O estágio não-obrigatório, concebido como procedimento didático-

pedagógico e como ato educativo intencional, é atividade pedagógica de competência da insti-tuição de ensino e será planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes, com os previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no Plano de Estágio.

Art. 68 - F - Serão atividades de estágio as que possibilitem: I - a integração social; II - o uso das novas tecnologias; III - produção de textos; IV- aperfeiçoamento do domínio do cálculo; V - aperfeiçoamento da oralidade; VI - compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação comercial e rotinas afins.

Art. 68 - G - A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do está-

gio, observados: I - Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e concedente

de estágio: a) nas Instituições de Ensino da Rede Pública Estadual, de acordo com o Decreto

nº 897/07 de 31/05/07, para a formalização do Termo de Convênio, será necessário a prévia e expressa autorização do Governador do Estado do Paraná.

II - Termo de Compromisso firmado com o educando ou com seu representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as condições adequadas do estágio à pro-posta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horá-rio e calendário escolar;

III - Plano de Estágio que deverá ser submetido à análise do NRE, juntamente com o Projeto Político-Pedagógico - ou em separado – no caso de estágio não-obrigatório implan-tado posteriormente, visando assegurar a importância da relação teoria-prática no desenvol-vimento curricular, deve ser incorporado ao Termo de Compromisso e adequado à medida da avaliação de desempenho do aluno, por meio de aditivos.

Art. 68 - H - São atribuições das instituições de ensino: I - indicar professor orientador como responsável pelo acompanhamento e avalia-

ção das atividades do estágio: II - na rede estadual: a) professor pedagogo, quando o estudante estiver matriculado no Ensino Médio e

nos anos finais do Ensino Fundamental. Art. 68 - I - O professor orientador deverá aferir mediante relatório, as condições

para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio. Compete ao professor orientador: I - solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso,

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sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário, le-vando em conta: local de estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

II - exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse período.

III - auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de re-latório das atividades.

IV - elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes;

V - esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Es-colar;

VI - planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades a serem realizados pelo estagiário;

VII - proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do está-gio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, medi-ante relatório;

VIII - zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso; IX - observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não-obrigatório

compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.

Art. 68 - J – São atribuições do estagiário: I - ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte con-

cedente como na instituição de ensino; II - celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição

de ensino; III - respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino; IV - associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio; V - realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas

não previstas no plano de estágio; VI - entregar os relatórios de estágio no prazo previsto. Art. 68 - K – Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de perso-

nalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

Art. 68 - L - A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante: I - celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino; II - celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudan-

te; III - a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante a-

tividades de aprendizagem social, profissional e cultural; IV - indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experi-

ência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;

V - contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio;

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VI - entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos pe-ríodos e da avaliação de desempenho;

VII - relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo fun-cionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

VIII - a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver. Art. 68 - M - O estágio será desenvolvido com a mediação de professor orientador

especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

Art. 68 - N – A avaliação do estágio se dará: I – No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio não o-

brigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempe-nho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno:

a) rendimento e aproveitamento escolar; b) relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente ; c) relatório elaborado pelo aluno. II - No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas às

instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funciona-mento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.

Art. 2º - Este Adendo Regimental entra em vigor no ano subseqüente de sua apro-

vação pelo Núcleo Regional de Educação de Cascavel. Catanduvas, 15 de dezembro de 2009.

Gerson Antonio Pavan Res. 5009/08 D.O.E.24/12/2008.

Diretor

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IX - ESTATUTOS

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COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ESTATUTO ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

CATANDUVAS MARÇO DE 2005

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CAPÍTULO I

DA INSTITUIÇÃO, SEDE E FORO Art. 1 - A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual do Reassentamen-to São Marcos – Ensino Fundamental e Médio, APMF/ CERS Marcos – Ensino Fundamental e Médio, com sede e foro no Município de Catanduvas, Estado do Paraná, localizado à Rodovia das Cataratas, km 548, reger-se-á pelo presente Estatuto e pelos dispositivos legais ou regula-mentares que lhe forem aplicados.

CAPÍTULO II

DA NATUREZA Art. 2º - A APMF ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político par-tidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros.

CAPÍTULO III

DOS OBJETIVOS Art. 3º - Os objetivos da APMF são: I - Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de aprimoramen-to do ensino e integração família – escola – comunidade, enviando sugestões, em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e equipe-pedagógica-administrativa.

II - Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimen-to de ensino.

III - Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar, discu-tindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade.

IV - Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo escolar, estimu-lando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e o Conselho Escolar.

V - Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal.

VI - Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a comuni-dade, através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas, ouvido o Conselho Escolar.

VII - Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados atra-vés de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Con-selho Escolar, com registro em livro ata.

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VIII - Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações, consci-entizando sempre a comunidade para a importância desta ação.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 4º - Compete à APMF I - Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do estabelecimento de ensino, para deferimento ou não;

II - Observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das dependências da Uni-dade Escolar para realização de eventos próprios do estabelecimento de ensino;

III - Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos, professores, fun-cionários, assim como para a comunidade, após análise do Conselho Escolar;

IV - Promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo pais, professores, alu-nos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades apontadas por esses segmentos, po-dendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os critérios da SEED;

V - Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

VI - Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a Assembléia Geral Ordiná-ria, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembléia Geral Extraordinária, em horário com-patível com o da maioria da comunidade escolar, com pauta claramente definida na convocató-ria;

VII - Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos de con-vênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como, reunir-se para pres-tação de contas desses recursos, com registro em ata;

VIII - Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar, através de editais e em Assembléia Geral;

IX - Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões de Direto-ria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a participação do Conselho Esco-lar;

X - Registrar as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata próprio e as as-sinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros da APMF);

XI - Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de bens (patri-mônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal toma-rem posse, dando-se conhecimento à direção do estabelecimento de ensino;

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XII - Aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação, comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da Associação e à Direção do Estabelecimento de Ensino;

XIII - Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo, preenchido em 02 vias;

XIV - Promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços temporários na forma prescrita no Código Civil ou Consolidação das Leis do Trabalho mediante prévia infor-mação à Secretaria de Estado da Educação;

XV - Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto órgão re-presentativo para que esta comunidade expresse suas expectativas e necessidades;

XVI - Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do Estabelecimento de En-sino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e, em seguida, torná-la pública;

XVII - Apresentar, para aprovação, em Assembléia Geral Extraordinária, atividades com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da APMF, ouvido o Conse-lho Escolar do Estabelecimento de Ensino;

XVIII - Indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fis-cal, o(os) representante(s) para compor o Conselho Escolar;

XIX - Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades curricu-lares, implantação e implementação de projetos e programas nos Estabelecimentos de Ensino da rede Pública Estadual, apresentando plano de aplicação dos recursos públicos eventualmen-te repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados;

XX - Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei Federal n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná, dos recursos utili-zados com o acompanhamento do Conselho Escolar;

XXI - Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil pertinente, mediante prévia informa-ção à Secretaria de Estado da Educação;

XXII - Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda documentação referente a APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de Contas;

XXIII - Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por 30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do Estabelecimento de Ensino.

Parágrafo Único - Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à Receita Federal, a RAIS junto ao Ministério do Trabalho, a Certidão Negativa de Débitos do INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná, para solici-tação da Certidão Negativa, e outros documentos da legislação vigente, para os fins necessá-rios.

CAPÍTULO V

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DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Art. 5º - A contribuição social voluntária será:

I - Fixada em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, e Conselho Escolar, com a maioria de seus membros, no final do ano letivo. Tal contribuição não poderá ultrapassar anu-almente a 10% do salário mínimo vigente;

II - Recolhida mediante recibos numerados, emitidos em duas vias, sendo uma via para o inte-grante contribuinte e a outra para tesouraria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários;

III - Fixada por família, independente do número de filhos matriculados na Unidade Escolar, por professores e funcionários;

§ 1° - Aos pais, responsáveis legais ou responsáveis pelo acompanhamento da vida escolar do(a) aluno(a), professores e funcionários que contribuírem com valores maiores que o limite fixado, será fornecido, além do recibo de contribuição social, outro recibo a título de doação, com a diferença de valor;

§ 2° - O total arrecadado com as contribuições voluntárias, será depositado em estabelecimento bancário, em conta vinculada da APMF, ou similares, a ser movimentada conjuntamente pelo Presidente e Tesoureiro da Associação, devendo ser endossada por um dos pais do Conselho Deliberativo e Fiscal escolhido pelos demais;

§ 3° - Os recursos arrecadados serão utilizados para melhoria da qualidade do ensino e atendi-mento do aluno carente, ouvido o Conselho Escolar, em consonância com a proposta pedagó-gica do Estabelecimento de Ensino;

§ 4° - A contribuição voluntária não poderá ser vinculada ao ato de matrícula, podendo acon-tecer em qualquer época do ano letivo.

§ 5º - A contribuição social voluntária, poderá ser moeda corrente ou outras formas de arreca-dação, tais como: materiais de consumo, de expediente e serviços.

§ 6º - O descumprimento dos dispositivos elencados neste capítulo ensejará responsabilidade civil dos membros da Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF ou similares, ca-bendo a defesa com recursos;

CAPÍTULO VI

DO PATRIMÔNIO Art. 6º - O patrimônio da APMF é constituído pelos bens móveis e imóveis, incorporando qualquer título:

I - Os bens móveis e imóveis, assim como os valores da APMF, devem ser obrigatoriamente contabilizados e inventariados em livro próprio, integrando seu patrimônio e ficando sob res-ponsabilidade da Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal, permanecendo uma cópia atuali-zada do registro com a Direção do Estabelecimento de Ensino;

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II - A APMF deve manter em dia o cadastro de seu patrimônio;

III - A compra, venda ou doação do todo ou de parte do patrimônio da APMF, deverá ser deci-dida em Assembléia Geral pela maioria dos votos;

IV - Manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros próprios, assegurando a respectiva exatidão dos registros contábeis.

Parágrafo Único – O patrimônio público não integrará o patrimônio da APMF, ou similares, em nenhuma hipótese.

CAPÍTULO VII

DA CAPTAÇÃO E APLICAÇÃO DOS RECURSOS

Art. 7º - Os recursos da APMF serão provenientes de :

I - Contribuição social voluntária dos integrantes;

II - Auxílios, subvenções e doações eventualmente concedidos pelos poderes públicos e pesso-as físicas ou jurídicas;

III - Campanhas e promoções diversas em conformidade com a legislação vigente;

IV - Juros bancários e correções monetárias provenientes de aplicações em Caderneta de Pou-pança e/ou Conta Corrente;

IV - Investimentos e operações monetárias previamente autorizadas pelo Conselho Deliberati-vo e Fiscal e o Conselho Escolar;

V - Recursos auferidos a partir da celebração de convênios e contratos, administrativos e civis, com pessoas de direito público e privado, observando-se a legislação em vigor;

VI - Exploração da Cantina Comercial, respeitando-se a legislação específica;

Art. 8º - A Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF no início do ano letivo deverão elaborar, com base em seus objetivos, um plano de ação, aplicação de recursos, atendendo ao desenvolvimento de ações que representem os reais interesses da comunidade escolar, ouvida a Assessoria Técnica conforme Proposta Pedagógica; § 1 - As despesas mensais da APMF, acima de 3 (três) salários mínimos, deverão ser auto-rizadas em primeira instância pela Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal , Conselho Esco-lar e em segunda instância pela Assembléia Geral ouvido o Conselho Escolar do estabeleci-mento de ensino;

§ 2 - As despesas mensais da APMF, compreendidas entre 2 (dois) e 3 (três) salários mí-nimos serão autorizadas em primeira instância, pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e, em Se-gunda instância pela Assembléia Geral ouvido o Conselho Escolar, atendendo-se preferenci-almente o disposto no inciso V, do Art. 3º, deste estatuto;

§ 3 - As despesas mensais da APMF até o limite de 2 (dois) salários mínimos serão autori-zadas pelo Presidente e Tesoureiro, conforme prioridades estabelecidas no inciso V do artigo 3°.

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§ 4 - As despesas efetuadas com recursos provenientes de convênios e contratos celebra-dos com entidades públicas, deverão ser submetidas, também, à aprovação do Conselho Esco-lar, conforme determinado no instrumento específico;

CAPÍTULO VIII

DOS INTEGRANTES

Art. 9º - O quadro social da APMF será constituído com número ilimitado das seguintes cate-gorias de integrantes: efetivos, colaboradores e honorários.

§ 1 - Serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais, Mestres e Funcio-nários da Unidade Escolar.

§ 2 - Serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores, ex-funcionários e membros da comunidade que manifestarem o desejo de participar.

§ 3 - Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos, com a aprovação da Assembléia Geral, todos aqueles que tenham prestado relevantes serviços à educação e à APMF.

§ 4 - São considerados Mestres para efeito deste estatuto todos os professores e especialis-tas em exercício na unidade escolar.

Art. 10 - Constituem direitos dos integrantes efetivos:

I - Votar e ser votado;

II - Apresentar novos integrantes para ampliação no quadro social;

III - Apresentar sugestões e oferecer colaboração à APMF;

IV - Convocar Assembléia Geral Extraordinária, observando o disposto no parágrafo único do artigo 18;

V - Solicitar em Assembléia Geral, esclarecimentos acerca do controle dos recursos e encami-nhamentos da APMF;

VI - Verificar a qualquer momento que se fizer necessário, livros e documentos da APMF;

VII - Participar das atividades promovidas pela APMF, bem como, solicitar utilização das de-pendências do estabelecimento nos termos do artigo 4° do inciso II deste Estatuto.

Art. 11 - Constituem deveres dos integrantes efetivos:

I - Participar e estimular o envolvimento dos demais componentes nas atividades propostas pela APMF;

II - Conhecer, respeitar e fazer cumprir este Estatuto assim como as deliberações da APMF;

III - Comparecer às Assembléias Gerais e às reuniões da APMF;

IV - Desempenhar cargos e as atribuições que lhe forem confiadas;

V - Colaborar na solução dos problemas do aluno, professor, funcionário e do estabelecimento;

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VI - Tratar com respeito os alunos e demais integrantes.

Parágrafo Único - Os integrantes que não compõem o quadro da Diretoria e Conselho Delibe-rativo e Fiscal não respondem subsidiariamente pelas obrigações da Associação.

Art. 12 - Constituem direitos e deveres dos integrantes colaboradores:

I - Apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em Assembléia Geral, o-ferecendo colaboração à APMF;

II - Solicitar, em Assembléia Geral, esclarecimentos acerca dos recursos e encaminhamentos da APMF;

III - Participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo, respeitando e fazendo cumprir este Estatuto;

IV - Tratar com respeito os alunos e demais integrantes.

Art. 13 - Constituem direitos e deveres dos integrantes honorários:

I - Apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em Assembléia Geral, o-ferecendo colaboração à APMF;

II - Participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo, respeitando e fazendo cum-prir este Estatuto;

III - Tratar com respeito os alunos e demais integrantes.

CAPÍTULO IX

DA ADMINISTRAÇÃO Art. 14 - São órgãos da administração da APMF: I - Assembléia Geral;

II - Conselho Deliberativo e Fiscal;

III - Diretoria;

IV - Assessoria Técnica;

Art. 15 - A Assembléia Geral Ordinária, constituída pela totalidade dos integrantes, será con-vocada e presidida pelo presidente da APMF. Parágrafo Único - A convocação far-se-á por edital, em local visível e de passagem, com no mínimo 2(dois) dias úteis de antecedência, e por comunicado enviado a todos os integrantes.

Art. 16 - As Assembléias Gerais realizar-se-ão em primeira convocação, com presença de mais da metade dos integrantes efetivos, ou em segunda convocação, meia hora depois, com qual-quer número de integrantes.

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Parágrafo Único - As deliberações da Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária, serão a-provadas por maioria simples dos integrantes presentes com registro em ata.

Art. 17 - Compete à Assembléia Geral Ordinária:

I - Eleger, bianualmente a Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal;

II - Discutir e aprovar o plano anual de trabalho da APMF;

III - Aprovar o relatório anual e prestação de contas referentes ao exercício anterior, com base em parecer do Conselho Deliberativo e Fiscal e parecer do Conselho Escolar;

IV - Deliberar sobre assuntos gerais de interesse da APMF, constantes do edital de convoca-ção.

Art. 18 - Compete à Assembléia Geral Extraordinária:

I - Deliberar sobre os assuntos motivadores da convocação;

II - Deliberar sobre as modificações deste Estatuto e homologá-las em Assembléia Geral con-vocada para este fim;

III - Deliberar sobre a dissolução da APMF, em Assembléia convocada especificamente para este fim.

IV - Decidir sobre a prorrogação do mandato de Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal, que não poderá exceder a 30 (trinta) dias consecutivos, nos casos em que esteja vencido e as eleições regulamentares não tenham sido realizadas, em Assembléia convocada para este fim;

V - Definir e aplicar as penalidades para os ocupantes de cargos de Diretoria e Conselho Deli-berativo e Fiscal em Assembléia Geral designada para este fim;

VI - Cumprir o disposto no § 1º do artigo 8° deste Estatuto.

VII - Na vacância e/ou ausência do Presidente e vice-presidente por mais de 30 (trinta) dias consecutivos, a Assembléia Geral extraordinária elegerá os substitutos, em reunião convocada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, para tal finalidade;

Parágrafo Único - Sempre que justificado, poderá ser convocada Assembléia Geral Extraordi-nária da APMF, pelo Presidente, pelo Conselho Deliberativo e Fiscal ou por 1/5 (um quinto) dos integrantes, com 1 (um) dia útil de antecedência, por meio de editais afixados em locais visíveis e do envio de comunicado a todos os integrantes.

Art. 19 - O Conselho Deliberativo e Fiscal será constituído por 2 (dois) Mestres, 2 (dois) fun-cionários e 04 (quatro) pais, desde que não sejam Mestres ou Funcionários do Estabelecimento de Ensino, em questão; Art. 20 - Compete ao Conselho Deliberativo e Fiscal: I - Examinar, obrigatoriamente a cada semestre ou a qualquer tempo, os livros e documentos fiscais da Diretoria, registrando o parecer no livro ata da APMF;

II - Apreciar os balancetes semestrais e dar parecer aos relatórios semestrais e anuais, à presta-ção de contas e ao plano anual de atividades da Diretoria, registrando o parecer no livro ata da APMF;

III - Emitir parecer sobre a observância dos preceitos do presente Estatuto pelas chapas concor-rentes às eleições, previamente à sua votação pela Assembléia Geral;

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IV - Autorizar investimentos e operações monetárias dos recursos provenientes da APMF, re-gistrando o(s) parecer (es) em livro ata da APMF;

V - Aprovar em primeira e/ou segunda instâncias as despesas da APMF, de acordo com o dis-posto nos § 1° e 2° do artigo 8° do presente Estatuto;

VI - Receber sugestões provenientes dos integrantes efetivos;

VII - Convocar, sempre que justificado, Assembléia Geral Extraordinária;

VIII - Analisar e aprovar as decisões tomadas pela Diretoria nos casos de emergência não pre-vistas no presente Estatuto;

IX - Dar parecer quanto à aceitação de doações com encargos para a APMF;

X - Dar parecer sobre contratos e convênios a serem firmados com outros órgãos e entidades;

XI - Todas as deliberações do Conselho Deliberativo e Fiscal, deverão ser aprovadas por maio-ria simples, em reunião, da qual será lavrada ata, em livro próprio da APMF, ou similares;

XII - Indicar um Conselheiro representante do segmento de Pais, para endossar toda movimen-tação financeira da APMF.

Art. 21 - A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários será composta de: I - Presidente;

II - Vice-Presidente;

III - 1° Secretário;

IV - 2° Secretário;

V - 1° Tesoureiro;

VI - 2° Tesoureiro;

VII - 1° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo;

VIII - 2° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo.

Art. 22 - Os Cargos de Diretoria serão ocupados somente por integrantes efetivos, eleitos em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim. § 1° - Os cargos de Presidente, Vice-Presidente, 1° Tesoureiro e 2° Tesoureiro, serão privati-vos de pais, e/ou, responsáveis legais de alunos matriculados com freqüência regular, vedados aos Servidores Públicos Estaduais.

§ 2° - Os cargos de 1° e 2º Secretário e 1° e 2º Diretor Sócio-Cultural-Esportivo, serão privati-vos de professores e ou funcionários do estabelecimento de ensino, desde que respeitada a pa-ridade.

Art. 23 - Compete à Diretoria: I - Elaborar o plano anual de atividades, submetendo-o à aprovação do Conselho Deliberativo e Fiscal, Assembléia Geral, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;

II - Elaborar os relatórios semestrais, encaminhando-o à apreciação do Conselho Deliberativo e Fiscal e Assembléia Geral Extraordinária, convocada para tal fim e, após, enviar cópia à Dire-ção do Estabelecimento de Ensino;

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III - Elaborar o relatório anual, encaminhando-o para apreciação do Conselho Deliberativo e Fiscal, Conselho Escolar e da Assembléia Geral;

IV - Gerir os recursos da APMF, no cumprimento de seus objetivos;

V - Colocar em execução o plano anual de atividades e as deliberações aprovadas em Assem-bléia Geral, bem como as atividades necessárias para o cumprimento da Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;

VI - Decidir sobre a aceitação de doações com encargos, ouvido o parecer do Conselho Delibe-rativo e Fiscal e Conselho Escolar;

VII - Apresentar balancetes semestrais ao Conselho Deliberativo e Fiscal e Conselho Escolar, colocando à sua disposição os livros e os documentos;

VIII - Executar e fazer executar as atribuições constantes do artigo 4° deste Estatuto;

IX - Reunir-se ordinariamente a cada 03 (três) meses e extraordinariamente, por convocação do Presidente ou 2/3 ( dois terços) de seus membros;

X - Adotar procedimentos de emergência não previstos neste Estatuto, submetendo-os à poste-rior aprovação do Conselho Deliberativo e Fiscal e Assembléia Geral;

XI - Responsabilizar-se pelo patrimônio da Associação de Pais, Mestres e Funcionários;

XII - Responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e documentos fiscais, nos prazos previstos em Lei, aos órgãos competentes da Administração Pública;

Parágrafo Único - Todas as deliberações da Diretoria deverão ser tomadas em reunião conjun-ta dos seus membros e constar em livro ata próprio da APMF.

Art. 24 - Compete ao Presidente:

I - Administrar a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, representando-a em juízo ou fora dele;

II - Estimular a participação de toda a comunidade escolar nas atividades da Associação de Pais, Mestres e Funcionários;

III - Assinar, juntamente com o tesoureiro, as obrigações mercantis, cheques, balanços e ou-tros documentos com o endosso do Conselho Fiscal que importem em responsabilidades fi-nanceiras ou patrimoniais para a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, bem como vis-tar os livros de escrituração;

IV - Cumprir o disposto no inciso XVIII do artigo 4° deste Estatuto;

V - Aprovar aplicações, observando o disposto nos § 2° e 3° do artigo 8° deste Estatuto;

VI - Convocar e presidir reuniões ordinárias e extraordinárias da Diretoria e Assembléia Ge-ral;

VII - Promover atividades diversificadas que possam interessar a todos os integrantes efeti-vos;

VIII - Analisar e apreciar o balanço anual e prestação de contas ao término de seu exercício, com parecer em livro ata da APMF;

IX - Informar, com 3 (três) dias úteis de antecedência, à Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, seu afastamento da Associação, que não poderá exceder a 30 (trinta) dias consecutivos.

Art. 25 - Compete ao Vice- Presidente:

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I - Auxiliar o Presidente em todas as suas atribuições e substituí-lo em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos;

II - Assumir o cargo do Presidente em caso de vacância, por renúncia e/ou destituição, ou saí-da da escola, do(a) filho(a) do(a) Presidente da APMF no máximo 30(trinta) dias consecuti-vos.

Art. 26 - Compete ao 1° Secretário:

I - Lavrar as atas das reuniões de Diretoria, Assessoria Técnica e das Assembléias Gerais;

II - Organizar relatório semestral e anual de atividades;

III - Manter atualizados e em ordem os documentos da APMF, observando o disposto do inci-so XIV, do artigo 4° deste Estatuto;

IV - Encaminhar os comunicados da APMF aos integrantes.

Art. 27 - Compete ao 2° Secretário:

I - Auxiliar o 1° Secretário em todas as suas atribuições e substituí-lo em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos. Art. 28 - Compete ao 1° Tesoureiro:

I - Assinar, junto com o Presidente da APMF, as obrigações mercantis, cheques, balanços e outros documentos, que importem responsabilidade financeira ou patrimonial para a APMF, segundo o art.24 inciso III;

II - Promover a arrecadação e fazer escrituração contábil das contribuições dos integrantes e demais receitas da APMF, em livros próprios, assegurando a respectiva exatidão dos regis-tros;

III - Depositar todos os recursos financeiros da APMF, em estabelecimento bancário (Conta Bancária em nome da APMF);

IV - Controlar os recursos da APMF;

V - Realizar pagamentos através de cheque nominal ou em espécie, observando o disposto nos § 1°, 2° e 3° do artigo 8° deste Estatuto, solicitando as respectivas notas fiscais e/ou reci-bos;

VI - Realizar inventário anual dos bens da APMF, responsabilizando-se pela guarda e conser-vação dessa documentação;

VII - Fazer balanço anual e prestação de contas ao término de cada exercício, submetendo-os à análise e à apreciação do Presidente, do Conselho Deliberativo e Fiscal e Assembléia Geral, respectivamente;

VIII - Arquivar notas fiscais, recibos e documentos relativos aos valores recebidos e pagos pela APMF, devidamente preenchidos, responsabilizando-se por sua guarda;

IX - Responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e documentos fiscais, nos prazos previstos em Lei, aos órgãos competentes da Administração Pública;

X - Apresentar para aprovação em Assembléia Geral, a prestação de contas da APMF;

XI - Fazer a prestação de contas perante a Administração Pública, quando houver solicitação;

XII - Fazer cotação de preços e licitações quando necessário no mínimo 3(três).

Art. 29 - Compete ao 2° Tesoureiro:

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I - Auxiliar o 1° Tesoureiro em todas as suas atribuições, substituindo-o em seus impedimen-tos por até 30 (trinta) dias consecutivos.

Art. 30 - Compete ao 1° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo:

I - Promover a integração escola-comunidade através do planejamento e execução de ativida-des sociais, culturais e esportivas. Art. 31 - Compete ao 2° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo:

I - Auxiliar o 1° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo em todas as suas atribuições, substituindo-o em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos. Art. 32 - O Diretor Social, Cultural e Esportivo, deverá colaborar para a elaboração do plano anual de atividades e relatórios semestral e anual, fornecendo subsídios de suas respectivas áreas de atuação. Art. 33 - A Assessoria Técnica é constituída pelo (a) diretor (a) e representantes da equipe pe-dagógica-administrativa da Unidade Escolar, independente do mandato da Diretoria da APMF. Art. 34 - Compete à Assessoria Técnica: I - Orientar quanto às normas para criação, funcionamento e registro da APMF;

II - Apreciar projetos a serem executados pela Associação visando sempre a garantia da exe-cução da Proposta Pedagógica e da assistência ao aluno.

III - Participar na implantação e complementação do Estatuto da APMF;

IV - Participar das Assembléias Gerais, reuniões da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF;

V - Opinar sobre a aplicação dos recursos de acordo com as finalidades da APMF;

VI - Providenciar a lista de votantes (só para consulta/controle) e a cédula eleitoral da APMF;

CAPÍTULO X

DAS ELEIÇÕES, POSSE, EXERCÍCIO E MANDATO

Art. 35 - As eleições para Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal realizar-se-ão bianual-mente podendo serem reeleitos por mais 2(dois) mandatos observando-se o disposto no Capí-tulo X. Art. 36 - Convocar-se-á a Assembléia Geral para: I - Escolher durante a Assembléia Geral a comissão eleitoral que será composta por Presiden-te, Secretário e Suplentes, sendo os cargos preenchidos por pais, mestres e funcionários pari-tariamente.

a) cabe à comissão eleitoral designar os componentes da(s) mesa(s) apuradora(s) e escrutinadora(s) que serão compostas por Presidente, Secretário e Suplentes, sendo os cargos preenchidos por pais, mestres e funcionários, paritariamente.

b) os componentes da mesa apuradora/escrutinadora não poderão fazer parte de ne-nhuma das chapas concorrentes.

c) cada chapa poderá indicar um fiscal por mesa apuradora/escrutinadora para acom-panhar os trabalhos.

II - Definir na Assembléia, data, horário e local para as eleições com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis;

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III - Apresentar e/ou compor durante a Assembléia Geral as chapas que concorrerão às elei-ções, incluindo os elementos do Conselho Deliberativo e Fiscal, devendo ser apresentadas por escrito à comissão eleitoral.

§ 1 Compondo-se, no mínimo, uma chapa completa na Assembléia, não haverá prazo para apresentação de novas chapas.

§ 2 A partir da composição das chapas será enviado comunicado aos integrantes, apresen-tando os seus componentes.

§ 3 Uma mesma pessoa não poderá compor mais de uma chapa, mesmo em cargos distin-tos;

§ 4 Havendo participação do casal na composição da mesma chapa, os mesmos não pode-rão ocupar concomitantemente o cargo de Presidente, Vice-Presidente e 1° e 2° Tesoureiro.

V - Definir os critérios para a campanha eleitoral.

V - O pleito eleitoral poderá ser acompanhado pelo NRE.

Art. 37 - A solicitação de impugnação do processo eleitoral deverá ser apresentada, por escri-to, embasada em documentos e motivos explicativos relevantes ao Presidente da comissão eleitoral ou a quem por ele designado, até às 18 horas do 1° dia útil subseqüente ao pleito. Parágrafo Único - A decisão, quanto à impugnação do processo eleitoral, será de responsabili-dade da comissão eleitoral prevista no artigo 36, devendo ser dada ciência por escrito à parte interessada, imediatamente após a decisão, no prazo máximo de 3(três) dias úteis. Art. 38 - A campanha eleitoral terá início a partir da composição das chapas, até 24 (vinte e quatro) horas antes da realização do pleito. Art. 39 - O pleito será realizado por voto secreto e direto, sendo considerada vencedora a chapa que obtiver maior número de votos válidos, não sendo computados os votos brancos ou nulos. § 1º - Ocorrendo empate entre as chapas concorrentes, proceder-se-á a uma nova votação entre as chapas empatadas, no prazo de até 7(sete) dias úteis da primeira votação. § 2º - Ocorrendo a inscrição de apenas uma chapa, o pleito será realizado por voto secreto e direto e a chapa será considerada eleita, se obtiver número maior de votos válidos do que a soma dos votos nulos e brancos. § 3º - Caso a chapa única não seja eleita, conforme o citado no § 2º, deste artigo, novas elei-ções serão convocadas no prazo de até 7(sete) dias úteis. Art. 40 - O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF será cumprido integralmente, no período para o qual seus membros foram eleitos, exceto em casos de destitu-ição ou renúncia, em que os cargos deverão ser preenchidos até o prazo máximo de 30(trinta) dias consecutivos, mediante convocação de assembléia Geral Extraordinária. Art. 41 – A Assessoria Técnica deverá providenciar a lista dos votantes para consulta/controle e a cédula eleitoral. Art. 42 – Terão direito a voto somente os integrantes efetivos. § 1 Cada família terá direito a um voto (pai ou mãe ou responsável) independente do nú-mero de filhos matriculados na escola.

§ 2 O professor que possuir 2 (dois) padrões na mesma escola, terá direito a 1(um) voto.

§ 3 O mestre e o funcionário com filhos freqüentando regularmente o estabelecimento de ensino poderão votar na categoria de pais, ou na categoria de mestres e funcionários, tendo direito a apenas um voto.

Art. 43 - A Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal, eleitos, tomarão posse imediatamente após a apuração.

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§ 3 A Diretoria anterior terá o prazo de até 5 (cinco) dias úteis para a prestação de contas de sua gestão, bem como para proceder a entrega de toda a documentação referente à Associ-ação, sendo obrigatória a presença do Presidente, 1° Tesoureiro, 1° Secretário e Conselho De-liberativo e Fiscal de ambas as Diretorias, com registro em ata.

§ 4 A nova Diretoria deverá analisar em reunião toda a documentação recebida e dar pare-cer da aceitação das contas em caso de dúvidas ou detectadas irregularidades, solicitar escla-recimentos e/ou providências à gestão anterior, mediante ofício, em duas vias, com recebi-mento em até 15(quinze) dias registrando em ata as conclusões.

Art. 44 - O Conselho Deliberativo e Fiscal será considerado eleito em virtude da eleição da Diretoria da APMF com a qual compôs a chapa.

CAPÍTULO XI

DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES

Art. 45 – Constitui infração disciplinar dos membros da Diretoria: I - Deixar de prestar contas à Assembléia Geral dentro dos prazos previstos;

II - Exercer funções quando estiver legalmente impedido de fazê-lo;

III - Valer-se da função exercida para lograr proveito pessoal em detrimento dos interesses da APMF;

IV - Favorecer a terceiros em detrimento dos interesses da APMF;

V - Utilizar os bens da APMF, e similares, em assuntos particulares, sem autorização dos membros da Diretoria;

VI - Constranger ou impedir que os membros da Diretoria exerçam plenamente suas funções;

VII - Omitir ou sonegar informações sobre a situação financeira, contábil e administrativa aos integrantes da APMF;

VIII - Praticar usura em todas as suas formas;

IX - Deixar de atender aos dispositivos do presente Estatuto.

Art. 46 – As penas disciplinares aplicáveis são: I - Destituição da função, nos casos previstos no Art. 45, incisos II, VI, VII;

II - Repreensão por escrito, nos casos previstos no Art. 45, nos incisos I, IX;

III - Suspensão até noventa dias, nos casos previstos no Art. 45, no inciso V;

IV - Expulsão, nos casos previstos no Art. 45, nos incisos III, IV, VIII;

Parágrafo Único – Nos casos de reincidência, será aplicada a pena de Expulsão.

CAPÍTULO XII DA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES

Art. 47 – A denúncia de irregularidade será recebida, por escrito, pelo presidente da APMF e/ou Conselho Deliberativo e Fiscal. Art. 48 – A apuração das irregularidades se dará mediante procedimento de sindicância reali-

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zada por três membros indicados pelo Conselho Deliberativo e Fiscal. Art. 49 – A comissão será presidida conforme a indicação do Conselho Deliberativo e Fiscal. Art. 50 – Instaurada a sindicância, a Comissão terá o prazo de 15(quinze) dias para concluir as diligências que entender necessárias para o esclarecimento dos fatos, devendo encaminhar ao Conselho Deliberativo e Fiscal relatório circunstanciado. Art. 51 – O Conselho Deliberativo e Fiscal encaminhará aos possíveis infratores cópia do Re-latório de Sindicância para no prazo de 10 (dez) dias apresentarem defesa por escrito. Art. 52 – O Conselho Deliberativo e Fiscal se reunirá para analisar o relatório e a defesa, con-forme o disposto no Art. 20, inciso XI. § 1° Julgando as denúncias improcedentes determinará o arquivamento do processo. § 2º Julgando procedentes as denúncias, o Presidente do Conselho Deliberativo e Fiscal con-vocará a Assembléia Geral Extraordinária e comunicará por escrito o denunciado. Art. 53 – Reunida a Assembléia Geral Extraordinária, será lido o relatório da comissão e a de-fesa, na presença do denunciado. Art. 54 – O denunciado terá direito de apresentar defesa oral por 20 minutos. Art. 55 – A Assembléia Geral Extraordinária decidirá a penalidade a ser imposta ao denuncia-do, dentre as previstas no Art. 46, conforme o disposto no Art. 16 do presente Estatuto.

CAPÍTULO XIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 56 - A Associação de Pais, Mestres e Funcionários poderá ser dissolvida: I - Em virtude da lei, emanada do Poder competente;

II - Por decisão de 2/3 (dois terços) dos participantes efetivos, manifestada em Assembléia Ge-ral Extraordinária, especialmente convocada para este fim.

Parágrafo único - Em caso de dissolução, todos os bens móveis, imóveis e valores de qualquer espécie reverterão em benefício da Unidade Escolar, de acordo com critérios definidos em As-sembléia Geral Extraordinária. Art. 57 - A Associação de Pais, Mestres e Funcionários não distribuirá lucros, bonificações e vantagens a dirigentes, conselheiros mantenedores ou integrantes, sob nenhum pretexto, e em-pregará suas rendas, exclusivamente na Unidade Escolar, atendendo a Proposta Pedagógica e na manutenção de seus objetivos institucionais. Art. 58 - No exercício de suas atribuições a APMF manterá rigoroso respeito às disposições legais, de modo a assegurar observância aos princípios fundamentais da política educacional vigente no Estado. Art. 59 - O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal, poderá ser prorrogado por até 30 (trinta) dias, quando tomará posse a chapa eleita. Parágrafo único - A decisão quanto à prorrogação do mandato será de competência da Assem-bléia Geral convocada para este fim. Art. 60 – A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários, providenciará a sua regu-lamentação junto aos órgãos competentes, a saber: I - Segundo Ofício do Distribuidor;

II - Ministério da Fazenda- Receita Federal;

III - Banco (os);

IV. Secretaria Estadual da Educação;

V. Outros órgãos.

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Art. 61 – A Associação de Pais, Mestres e Funcionários se extinguirá quando assim deliberar a Assembléia Geral Extraordinária, convocada especificamente para este fim.

§ 1º São necessários os votos de dois terços dos integrantes presentes, para tornar vá-lidas as deliberações de que trata este artigo.

§ 2º Em caso de extinção da APMF o seu patrimônio passará a integrar, através de doação, o patrimônio do Estabelecimento de Ensino a que está vinculada.

Art. 62 - Em qualquer dos casos previstos neste Estatuto, será vedada a dupla representativida-de. Art. 63 - Os casos omissos deste Estatuto serão dirimidos pela Diretoria e Conselho Delibera-tivo e Fiscal da APMF, em reunião conjunta e aprovados em Assembléia Geral pela maioria dos presentes.

Catanduvas, 25 de fevereiro de 2005.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APOIO À DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA

ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR

TÍTULO I Das Disposições Preliminares

CAPÍTULO I

Da Instituição, Sede e Foro

Art. 1º - O presente Estatuto dispõe sobre o Conselho Escolar do Colégio Estadual do Reas-sentamento São Marcos Ensino Fundamental e Médio , sendo constituído segundo as disposições contidas na Resolução nº 2124/05 da SEED e no Parecer nº 13/06, homologado pelo Ato Administrativo nº 270/06 do Núcleo Regional de Educação de Cascavel, que aprova o Estatuto do Conselho Escolar deste Estabelecimento de Ensino.

Art. 2º - O Conselho é denominado “Conselho Escolar do Colégio Estadual do Reassentamen-to São Marcos Ensino Fundamental e Médio.

Art. 3º - O Conselho Escolar do Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos Ensino Fundamental e Médio, tem sede na rodovia BR 277 KM 548, Zona Rural, no Muni-cípio de Catanduvas, Estado do Paraná e será regido pelo presente Estatuto bem como, pelos dispositivos legais que lhe forem aplicáveis.

CAPÍTULO II

Da Natureza e Dos Fins

Art. 4º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar,

de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em con-formidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Cons-tituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento do Colégio, para o cumprimento da função social e específica da escola. § 1º - A função deliberativa, refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e

linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao di-recionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar.

§ 2º - A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência.

§ 3º - A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações edu-

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cativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de pro-blemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o cumpri-mento das normas da escola bem como, a qualidade social da instituição esco-lar.

§ 4º - A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legiti-midade de suas ações.

Art. 5º - O conselho escolar não tem finalidade e/ou vínculo político-partidário, religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito dire-tamente à atividade educativa da escola, prevista no seu Projeto

Político-Pedagógico. Art. 6º - Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de remuneração ou

benefício pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem fins lucrativos. Art. 7º - O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de

participação da comunidade escolar, numa perspectiva de democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de En-sino. Parágrafo único - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto de pro-fissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e fre-qüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos, representantes de segmentos organizados presentes na comunidade, comprometidos com a educação.

Art. 8º - O Conselho Escolar, órgão colegiado de direção, deverá ser constituído pelos princí-pios da representatividade democrática, da legitimidade e da coletividade, sem os quais perde sua finalidade e função político-pedagógica na gestão escolar.

Art. 9º - O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como principal atribu-ição, aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da escola , eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.

Art. 10 - Poderão participar do Conselho Escolar representantes dos movimentos sociais or-ganizados, comprometidos com a escola pública, assegurando-se que sua representa-ção não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.

Art. 11 - A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho Escolar visará ao interesse maior dos alunos, inspirados nas finalidades e objetivos da educação pú-blica, definidos no seu Projeto Político-Pedagógico, para assegurar o cumprimento da função da escola que é ensinar.

Art. 12 - A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos seguintes pressupostos: a) educação é um direito inalienável de todo cidadão; b) a escola deve garantir o acesso e permanência a todos que pretendem ingressar

no ensino público; c) a universalização e a gratuidade da educação básica é um dever do Estado; d) a construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está dire-

tamente vinculada a um projeto de sociedade; e) qualidade de ensino e competência político-pedagógica são elementos indissoci-áveis num projeto democrático de escola pública; f) o trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é organizado numa dimensão coletiva; g) a democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos que constituem a comunidade escolar; h) a gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação, a responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação em todos os aspectos pedagó-gicos, administrativos e financeiros da organização de trabalho escolar.

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CAPÍTULO III

Dos Objetivos

Art. 13 - Os objetivos do Conselho Escolar são: I - realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática, contemplando o coleti-

vo, de acordo com as propostas educacionais contidas no Projeto Político-Pedagógico da Escola;

II - constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da esco-la, ampliando os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos proces-sos decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico escolar;

III - promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e a participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal; IV - estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho peda-gógico na escola,a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em conso-nância com as orientações da SEED e a legislação vigente; V - acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o Projeto Político-Pedagógico da escola; VI - garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho peda-gógico da escola, de modo que a organização das atividades educativas escolares es-tejam pautadas nos princípios da gestão democrática.

TÍTULO II

Do Conselho Escolar

CAPÍTULO I Da Constituição e Representação

Art. 14 - O Conselho Escolar é constituído por representantes de todos os segmentos da co-

munidade escolar, previstos no artigo 18. Art. 15 - O Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor do estabelecimento de ensino,

eleito para o cargo, em conformidade com a legislação pertinente, constituindo-se no Presidente do referido Conselho. Parágrafo Único - O Conselho Escolar constituído poderá eleger seu vice-

presidente, dentre os membros que o compõe, maiores de 18 (dezoito) anos.

Art. 16 - Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantido a representatividade de todos os níveis e modalidades de ensino. Parágrafo Único - No ato de eleição, para cada membro será eleito também, um su-plente.

Art. 17 - O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade que abrange

toda a comunidade escolar, terá assegurada na sua constituição a paridade (número

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igual de representantes por segmento) e a seguinte proporcionalidade:

I – 50% (cinqüenta por cento) para a categoria profissionais da escola : professores, equipe pedagógica e funcionários;

II - 50% (cinqüenta por cento) para a categoria comunidade atendida pela escola: alunos, pais de alunos e movimentos sociais organizados da comunidade.

Art. 18 – O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e proporciona-lidade, previsto nos artigos 16 e 17, é constituído pelos seguintes conselheiros:

a) diretor; b) representante da equipe pedagógica; c) representante do corpo docente (professores); d) representante dos funcionários administrativos; e) representante dos funcionários de serviços gerais; f) representante do corpo discente (alunos); g) representante dos pais de alunos; h) representante do Grêmio Estudantil; i) representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (APMF, As-

sociação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde, etc).

Seção I

Das Eleições, Posse e Exercício

Art. 19 - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizar-se-ão

em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 2 (dois) anos , admitindo-se uma única reeleição consecutiva. § 1º - As datas, horários e locais das reuniões para as eleições dos representantes se-

rão estabelecidas pelos respectivos segmentos, sob a coordenação de um Con-selheiro indicado pelo seu segmento, para encaminhar o processo de eleição, com registro em livro ata.

§ 2º - No caso do segmento dos alunos, os mesmos poderão ser orientados e asses-sorados pelos membros da equipe pedagógica .

§ 3º - Para cada Conselheiro será eleito um suplente que o substituirá em suas au-sências ou vacância do cargo.

§ 4º - Assegurar que sejam cumpridas todas as etapas do processo de eleições de cada segmento.

Art. 20 - O edital de convocação para as eleições dos representantes de cada segmento será expedido pelo Presidente do Conselho, com antecedência nunca inferior a 30 (trin-ta) dias, antes do término da gestão e fixará o período destinado ao pleito eleitoral.

Art. 21 - Havendo segmento(s) composto(s) por um só funcionário, esse será automaticamen-te Conselheiro, devendo tal condição ser observada na ata de posse.

Parágrafo Único - No caso de afastamento e licenças do Conselheiro citado neste artigo, esse será representado pelo profissional designado para sua função.

Art. 22 - O edital de convocação para as reuniões de eleição dos representantes do Conselho Escolar deverá ser afixado em local visível na unidade escolar, no mínimo 02 (dois) dias úteis,ou seja 48 (quarenta e oito) horas, antes da sua realização, durante o perí-odo letivo.

Art. 23 - A eleição dos representantes dos segmentos da comunidade escolar que integrarão o

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Conselho Escolar, deverá ocorrer mediante votação direta e secreta e o seu resulta-do será lavrado em ata.

Art. 24 - Têm direito a voto os profissionais da educação em efetivo exercício na escola, alu-nos matriculados com freqüência regular, pais e/ou responsáveis dos alunos e re-presentantes dos movimentos sociais organizados da comunidade local. § 1º -Considerar-se-ão, ainda em efetivo exercício, portanto, com direito a voto, os

servidores que estiverem afastados com amparo da lei nº 6.174/70. (licença-gala, férias, licença-nojo, licença- prêmio, licença para tratamento de saúde, li-cença gestação).

§ 2º - Os servidores substitutos terão direito a voto desde que não estejam em subs-tituição a servidores afastados em decorrência da lei nº 6.174/70.: férias, licen-ça-prêmio, licença para tratamento de saúde (a partir de trinta dias) e licença gestação.

§ 3º - No segmento dos professores, Integrante do Quadro Próprio do Magistério detentor de dois padrões na mesma Unidade Escolar, este terá direito a um úni-co voto.

§ 4º - Cada membro do Conselho Escolar somente poderá representar um segmento da comunidade escolar.

§ 5º - Os cargos de Conselheiros serão preenchidos, por profissionais da educação em exercício no próprio estabelecimento de ensino.

§ 6º - No segmento dos pais, o voto será um por família (pai ou mãe ou represen-tante legal), independente do número de filhos matriculados na escola.

§ 7º - O segmento dos alunos, terá igualmente direto a voz e voto, observando o contido no artigo 39, em seu parágrafo 1º.

Art. 25 - No caso de vacância do cargo de qualquer um dos Conselheiros e não havendo mais suplentes, serão convocadas novas eleições de representante do respectivo segmen-to, para complementação do mandato em vigor, obedecidas as disposições deste Es-tatuto, no artigo 19.

Art. 26 - Nenhum dos membros da comunidade escolar poderá acumular voto, não sendo também permitidos os votos por procuração.

Art. 27 - Os membros do Conselho Escolar que se ausentarem 03* (três) reuniões consecuti-vas ou 05* (cinco) intercaladas serão destituídos, assumindo os respectivos suplen-tes. Parágrafo Único - As ausências deverão ser justificadas, por escrito ou verbalmen-te, em reunião do Conselho e serão analisadas pelos Conselheiros, cabendo-lhes a decisão da aceitação ou não da justificativa apresentada.

Art. 28 - O mandato será cumprido integralmente, no período para o qual os representantes foram eleitos, exceto em caso de destituição ou renúncia. Parágrafo Único - O Conselheiro representante do segmento dos pais, em caso de transferência do aluno, não poderá permanecer no Conselho até o final do período para o qual foi eleito sendo substituído automaticamente.

Art. 29 - A posse dos representantes eleitos dar-se-á em reunião especialmente convocada pe-lo Presidente do Conselho para esse fim. § 1º - A posse dos representantes eleitos dar-se-á no dia imediatamente subseqüente ao término da gestão anterior. § 2º - O ato de posse dos Conselheiros consistirá de:

a) ciência do Estatuto, mediante leitura do mesmo; b) ciência do Regimento Escolar; c) ciência do Projeto Político-Pedagógico da Escola; d) assinatura da Ata e Termo de Posse;

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CAPÍTULO II

Do Funcionamento do Conselho Escolar

Art. 30 - O Conselho Escolar será um fórum permanente de debates, de articulação entre os

vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades educacio-nais e os encaminhamentos necessários à solução de questões pedagógicas, admi-nistrativas e financeiras, que possam interferir no funcionamento da mesma.

Art. 31 - O Conselho Escolar encaminhará ações que visem a organização e o funcionamento da escola, de acordo com o Projeto Político-Pedagógico e as políticas educacionais da SEED, responsabilizando-se pelas suas deliberações.

Art. 32 - No desenvolvimento de suas ações, o Conselho Escolar deve evitar: a) burocratizar o desenvolvimento da ação pedagógica e administrativa da escola; b) deliberar sobre aspectos corporativistas.

Art. 33 - A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor da escola, cabendo a este diligenciar pela efetiva realização de suas decisões, para a consolidação do Projeto Político-Pedagógico da Escola.

Art. 34 – O Conselho Escolar deverá reunir-se periodicamente a fim de propor, renovar, acompanhar e avaliar, permanentemente, as ações implementadas na escola, os pro-jetos desenvolvidos, os obstáculos encontrados e o nível de alcance das metas bem como, os objetivos estabelecidos no Projeto Político-Pedagógico da Escola.

Parágrafo Único - Após a convocação e divulgação da pauta de reunião do Conselho Esco-lar, cada representante de segmento procederá reunião específica para que seja ou-vida e respeitada a opinião de seus pares.

Art. 35 - As reuniões do Conselho Escolar poderão ser ordinárias e extraordinárias. I - as reuniões ordinárias serão bimestrais, convocadas pelo Presidente do Conse-

lho ou vice-presidente, no seu impedimento, por representante designado pe-lo mesmo, dentre os seus componentes, com 72* (setenta e duas) horas de an-tecedência, com pauta claramente definida no edital de convocação;

II - as reuniões extraordinárias serão convocadas com 24 (vinte e quatro) horas de antecedência, com pauta claramente definida e por solicitação :

a) do Presidente ou vice-presidente do Conselho; b) da maioria simples de seus membros, através de requerimento dirigido ao Presi-

dente do Conselho especificando o motivo da solicitação. Art. 36 - As reuniões serão realizadas, em primeira convocação, com quórum mínimo de mai-

oria simples (metade mais um), ou em segunda convocação, 30 (trinta) minutos a-pós, com 1/3 (um terço) de seus membros. § 1º - Não havendo quórum estabelecido, cancela-se a reunião e registra-se a ocor-

rência em ata assinada pelos presentes. § 2º - É permitida a participação de pessoas integrantes da comunidade escolar nas

reuniões do Conselho Escolar, com direito a voz e sem direito a voto, quan-do constar da pauta assunto de seu interesse.

Art. 37 - As reuniões do Conselho Escolar serão lavradas em Atas, por Secretários “ad hoc”, em livro próprio para registros, comunicações e/ou divulgações.

Art. 38 - As deliberações do Conselho Escolar serão tomadas por consenso após esgotadas as argumentações de seus membros . § 1º - Entende-se por consenso a unanimidade de opiniões ou, para efeito deste Es-

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tatuto, a proporção de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros presentes. § 2º - Não havendo o consenso previsto no § 1º, a matéria será adiada, visando a

estudos que embasem a argumentação dos Conselheiros, em busca do con-senso.

Art. 39 - Os Conselheiros eleitos ou seus suplentes, em caso de substituição, terão direito a voz e voto. § 1º- Os alunos terão igualmente direito a voz e voto, salvo nos assuntos que, por

força legal, sejam restritivos aos que não estiverem no gozo da capacidade ci-vil.

§ 2º Não serão permitidos votos por procuração. Art. 40 - Para a divulgação das deliberações do Conselho Escolar que devam ser tornadas pú-

blicas, serão utilizados editais ou livro-aviso, garantindo um fluxo de comunicação permanente, de modo que as informações pertinentes sejam divulgadas em tempo hábil.

Art. 41 – Os membros titulares e suplentes do Conselho Escolar devem participar de cursos de capacitação/ formação continuada, promovidos pela Secretaria de Estado da Educa-ção, Núcleos Regionais de Ensino e pela própria escola.

CAPÍTULO III

Das Atribuições do Conselho Escolar Art. 42 - As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função das condições reais da

escola, da organização do próprio Conselho e das competências dos profissionais em exercício na unidade escolar.

Art. 43 - São atribuições do Conselho Escolar: I - aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da escola; II - analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no projeto político-

pedagógico da mesma; III – criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na elabora-

ção do projeto político-pedagógico bem como do regimento escolar, incluin-do suas formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar;

IV - acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as ações quando ne-cessário;

V - definir critérios para utilização do prédio escolar , observando os dispositivos legais emanados da mantenedora e resguardando o disposto no Artigo 10 da Constituição do Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo pedagógico da escola;

VI - analisar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos segmentos que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua importância no processo educativo;

VII – analisar e propor alternativas de solução à questões de natureza pedagógica, administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem como as encaminhadas, por escrito, pelos diferentes participantes da comuni-dade escolar, no âmbito de sua competência;

VIII - articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;

IX - elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que se fizer

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necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação e legislação vigente;

X – definir e aprovar o uso dos recursos destinados à escola mediante Planos de Aplicação, bem como prestação de contas desses recursos, em ação conjunta com a Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF;

XI - discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento Es-colar encaminhadas pela comunidade escolar;

XII- apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos segmentos escolares;

XIII - promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a formação conti-nuada dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas, proporcionando um melhor desempenho do seu trabalho;

XIV– aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar observada a le-gislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

XV – discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da escola, objeti-vando o aprimoramento do processo pedagógico, respeitadas as diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

XVI - estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras espé-cies necessárias à efetivação da proposta pedagógica da escola;

XVII – zelar pelo cumprimento e defesa aos Direitos da Criança e do Adolescente, com base na Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;

XVIII – avaliar, periodicamente e sistematicamente, as informações referentes ao uso dos recursos financeiros, os serviços prestados pela Escola e resultados pedagógicos obtidos;

XIX – encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente, solicitação de verificação, com fim de apurar irregularidades de diretor, diretor-auxiliar e demais profissionais da escola, em decisão tomada pela maioria absoluta de seus membros, em Assembléia Extraordinária convocada para tal fim, com razões fundamentadas, documentadas e devidamente registradas;

XX - assessorar, apoiar e colaborar com a direção em matéria de sua competência e em todas as suas atribuições, com destaque especial para:

a) o cumprimento das disposições legais; b) a preservação do prédio e dos equipamentos escolares; c) a aplicação de medidas disciplinares previstas no Regimento Escolar

quando encaminhadas pela Direção , Equipe Pedagógica e/ou referenda-das pelo Conselho de Classe;

d) comunicar ao órgão competente as medidas de emergência, adotadas pelo Conselho Escolar, em casos de irregularidades graves na escola;

XXI - estabelecer anualmente um cronograma de reuniões ordinárias. Art. 44- Para fins deste Estatuto considerar-se-ão irregularidades graves:

a)aquelas que representam risco de vida e/ou integridade física das pessoas; b) aquelas que caracterizem risco ao patrimônio escolar; c) desvio de material de qualquer espécie e/ou recursos financeiros; d)aquelas que, comprovadamente, se configurem como trabalho inadequado,

comprometendo a aprendizagem e segurança do aluno.

Seção I

Das Atribuições dos Conselheiros

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Art. 45 - A ação de todos os membros será sempre visando ao coletivo e à qualidade de ensi-no, evitando-se o trato de interesses individuais.

Art. 46 - A atuação dos Conselheiros será restrita às reuniões do Conselho, ficando vedada sua interferência no trabalho de qualquer profissional ou aluno.

Parágrafo Único - Os Conselheiros poderão, individual ou coletivamente, agir junto a órgãos externos quando tal tarefa lhes for delegada em reunião do Conselho.

Art. 47 - São atribuições do Presidente do Conselho: I - convocar, através de edital e envio de comunicado, todos os Conselheiros, com

72 (setenta e duas) horas de antecedência, para reunião ordinária, em horário compatível com o da maioria destes, com pauta claramente definida na con-vocatória;

II - convocar, sempre que justificadas, reuniões extraordinárias com 24 (vinte e quatro) horas de antecedência e pauta claramente definida;

III – planejar, organizar, coordenar e presidir a realização de assembléias e reuni-ões do Conselho Escolar;

IV - diligenciar pela efetiva realização das decisões do Conselho Escolar, tomando medidas que visem a garantir seu bom funcionamento;

V - estimular a participação de todos os Conselheiros em todas as reuniões do Con-selho Escolar;

VI - providenciar as comunicações e divulgações das decisões tomadas pelo Conse-lho Escolar; constatadas em ata com a assinatura dos presentes;

VII- estar inteirado, quanto ao andamento do processo pedagógico, acompanhando a implementação do projeto político-pedagógico;

VIII - submeter à análise e à aprovação o Plano Anual da Escola; IX - diligenciar para o efetivo registro das reuniões do Conselho, indicando secretá-

rio “ad hoc”; X - desencadear o processo de eleição do Conselho de acordo com o previsto neste

Estatuto; XI - encaminhar ao NRE relação nominal dos componentes do Conselho Escolar,

seus respectivos suplentes e o prazo de vigência de seu mandato, logo após a sua constituição ou alteração;

XII – representar o Conselho Escolar , quando designado pelos conselheiros para qualquer finalidade;

XIII- exercer o voto para fins de desempate, somente quando esgotadas as possibi-lidades de consenso das deliberações;

XIV - cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto. Art. 48 - São atribuições dos Conselheiros:

I - cabe ao Conselheiro representar seu segmento discutindo, formulando e avali-ando internamente propostas a serem apresentadas nas reuniões do Conselho;

II - representar seus segmentos, expressando as posições de seus pares, visando sempre à função social da escola;

III - promover reuniões com seus segmentos, a fim de discutir questões referentes à organização e ao funcionamento da escola, bem como o encaminhamento de sugestões e proposições ao Conselho Escolar;

IV - participar das reuniões ordinárias e extraordinárias sempre que convocados; V - coordenar os seus segmentos, realizando entre seus pares a eleição de represen-

tantes do Conselho; VI - divulgar as decisões do Conselho a seus pares; VII - colaborar na execução das medidas definidas no Conselho Escolar, desenvol-

vendo ações no âmbito de sua competência;

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VIII - cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.

CAPÍTULO IV Dos Direitos, Deveres, Proibições e Medidas Disciplinares

Dos Conselheiros

Seção I Dos Direitos

Art. 49 - Os Conselheiros, além dos direitos assegurados por toda a legislação aplicável, terão

os seguintes direitos: I - participar das reuniões do Conselho, opinando, argumentando e representando

seus segmentos; II - articular com os demais Conselheiros, solicitando convocação de reunião extra-

ordinária do Conselho em conformidade com o artigo 34, inciso II deste Esta-tuto;

III - receber no ato de posse, informações sobre as disposições contidas neste Esta-tuto;

IV - ser informado, em tempo hábil, de todas as reuniões do Conselho Escolar; V - solicitar, em reunião do Conselho, esclarecimentos de qualquer natureza acerca

das atividades da escola; VI - consultar, quando se fizer necessário, atas e livros do Conselho Escolar; VII - votar durante as reuniões do Conselho Escolar quando não houver consenso; VIII - solicitar a direção da Escola o uso de um espaço físico no estabelecimento

escolar, a fim de reunir-se com seus segmentos de forma autônoma, para de-liberar assuntos indicados em pauta de reunião do Conselho, sem prejuízo das atividades pedagógicas, responsabilizando-se por sua limpeza e conservação.

Seção II

Dos Deveres

Art. 50 - Aos Conselheiros, além de outras atribuições legais, compete: I - representar as idéias e reivindicações de seus segmentos; II - manter discrição sobre assuntos tratados que não devam ser divulgados; III - organizar seu segmento promovendo eleições de representantes nos prazos

previstos no artigo 18 contidos no presente Estatuto; IV - conhecer e respeitar o referido Estatuto bem como as deliberações do Conselho

Escolar; V - participar das reuniões do Conselho Escolar e estimular a participação dos de-

mais Conselheiros nas mesmas; VI - justificar, oralmente ou por escrito, suas ausências nas reuniões do Conselho; VII - orientar seus pares quanto a procedimentos a serem adotados para o encami-

nhamento de problemas referentes à Escola; VIII - atualizar seu endereço, sempre que necessário, junto à secretaria da escola.

Seção III

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Das Proibições

Art. 51 - Aos Conselheiros é vedado: I - tomar decisões individuais que interfiram no processo pedagógico e administra-

tivo da escola; II - expor pessoa ou grupo a situações vexatórias; III - transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado; IV - interferir no trabalho de qualquer profissional no âmbito escolar; V - divulgar assuntos que não se destinem a domínio público, assuntos estes, trata-

dos nas reuniões do Conselho Escolar.

Seção IV Das Medidas Disciplinares

Art. 52- O conselheiro que deixar de cumprir as disposições deste Estatuto ficará sujeito às

seguintes medidas disciplinares: a) advertência verbal, em particular, aplicada pelo Presidente do Conselho; b) advertência verbal, em reunião do Conselho, com registro em ata e ciência do

advertido; c) repreensão, por escrito. Aplicada pelo Presidente e ciência do advertido; d) afastamento do Conselheiro, por meio de registro em ata, em reunião do Conse-

lho Escolar. Art. 53 – Nenhuma medida disciplinar poderá ser aplicada, sem prévia defesa, por parte do

conselheiro.

CAPÍTULO V

Dos Direitos dos Segmentos

Art. 54 - Os membros dos segmentos, além dos direitos assegurados por toda a legislação a-plicável, terão os seguintes direitos: I - ter conhecimento do Estatuto do Conselho Escolar; II-destituir o representante de seu segmento quando este não cumprir as atribuições

dos Conselheiros previstas no artigo 48 deste Estatuto. Art. 55 - A destituição de um Conselheiro só poderá ocorrer em Assembléia do segmento, especialmente convocada para este fim, com quorum mínimo de maioria simples

(metade mais um) de seus integrantes, em conformidade com o artigo 36. §1º - A Assembléia de destituição será convocada por 1/5 ( um quinto) dos mem-

bros do segmento, desde que dada ciência ao Conselheiro e assegurado o seu direito de defesa.

§2º - A Assembléia deverá ser registrada, em ata, com assinatura de todos os mem-bros presentes, constando o motivo da destituição.

CAPÍTULO VI Das Disposições Gerais e Transitórias.

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Art. 56 - O presente Estatuto será alterado, quando necessário, pelo Conselho Escolar, em assembléia extraordinária convocada para este fim, e mediante a aprovação de 2/3 (dois terços) dos seus integrantes, entrando em vigor após sua aprovação.

Art.57 - Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo próprio Conselho, ou se for o

caso, terão sua solução orientada pela Secretaria de Estado da Educação. Art. 58 - O presente Estatuto entrará em vigor após sua aprovação pela Secretaria de Estado

da Educação.

Catanduvas, 27 de fevereiro de 2006.

Gerson Antonio Pavan

Presidente do Conselho Escolar

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VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político-Pedagógico da escola – Uma cons-

trução possível. 13ª ed. Campinas: Papirus, 1995.

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Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos Catanduvas - Paraná

ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL (JUFE – Jovens Unidos Futuro Exemplar)

CAPÍTULO I

Da denominação, Sede e Objetivos

Art. 1º - O Grêmio Estudantil JUFE – Jovens Unidos Futuro Exemplar é o órgão de máxima representação dos estudantes do Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos localizado na cidade de Catanduvas e fundado em 05/09/2005 (cinco de novembro de dois mil e cinco), com sede neste Estabelecimento de Ensino. Parágrafo Único – As atividades do Grêmio reger-se-ão pelo presidente Estatuto aprovado em Assembléia Geral convocada para este fim. Art. 2º - O grêmio tem por objetivo: I- Representar condignamente o corpo discente; II- Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio; III- Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros; IV- Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e alunos no tra-balho escolar buscando seus aprimoramentos; V- Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outra instituições de caráter educacional, assim como as entidades gerais UMES ( União Municipal dos Estu-dantes Secundaristas), UPES ( União Paranaense dos Estudantes Secundaristas) e UBES (U-nião Brasileira dos Estudantes Secundaristas); VI- Lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de participação nos fó-runs internos de deliberação da Escola.

CAPÍTULO II

Do Patrimônio, sua Constituição e Utilização Art. 3º - O patrimônio do Grêmio se constituirá por: I- Contribuição de voluntários; II- Rendimentos auferidos em promoções da entidade. Art. 4º - A Diretoria será responsável pelos bens patrimoniais do Grêmio e responsável por eles perante as instâncias deliberativas. § 1º - Ao assumir a diretoria do Grêmio, o Presidente e o Tesoureiro deverão assinar um reci-bo para a direção e CRT ( Conselho de Representantes de Turma), discriminando todos os bens da entidade. § 2º - Ao final de cada mandato, a direção e o CRT conferirão os bens e providenciará outro recibo que deverá ser assinado pela nova Diretoria.

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§ 3º - Em caso de ser constatada alguma irregularidade na gestão dos bens, a direção e o CRT fará um relatório e o entregará á Assembléia Geral para serem tomadas as providências cabí-veis. § 4º - O Grêmio não se responsabilizará por obrigações contraídas por estudantes ou grupos sem ter havido prévia autorização da Diretoria.

CAPÍTULO III

Da Organização do Grêmio Estudantil Art . 5º - São instâncias deliberativas do Grêmio: a) Assembléia Geral dos Estudantes; b) Conselho de Representantes de Turmas (CRT); c) Diretoria do Grêmio;

SEÇÃO I Da Assembléia Geral

Art. 6º - A assembléia Geral é o órgão máximo de deliberação da entidade nos termos deste Estatuto e compõe-se de todos os sócios do Grêmio e excepcionalmente, por convidados do Grêmio, que se abstiveram do direito de voto. Art. 7º - A assembléia Geral se reunirá ordinariamente: I- Nas datas estipuladas pelos estudantes na própria Assembléia; II- Ao término de cada mandato para deliberar sobre a prestação de contas da Diretoria, e formação da Comissão Eleitoral (CE) que deliberará sobre as eleições para a nova Diretoria do Grêmio. Parágrafo Único- A convocação para a Assembléia será feita em Edital ou, com a antecedên-cia mínima de quarenta e oito horas (48), sendo esta de competência da Diretoria Do Grêmio. Art. 8º - A Assembléia Geral se reunirá extraordinariamente quando convocada por 2/3 do Conselho de Representantes de Turma ou 50 % + 1 da Diretoria do Grêmio. Em qualquer ca-so, a convocação será feita com o mínimo de antecedência de 24 horas, com discriminação completa e fundamental dos assuntos a serem tratados em casos não previstos neste Estatuto. Art. 9º - As Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias devem ser realizadas, em pri-meira convocação, com a presença de mais da metade dos alunos da escola ou, em segunda convocação, trinta minutos depois, com qualquer número de alunos. Parágrafo Único- A Assembléia Geral vai deliberar com maioria simples dos votos, sendo o-brigatório o quorum mínimo de 10% dos alunos da Escola para sua instalação.

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§ 1º - A diretoria será responsável pela manutenção da limpeza e da ordem quando for reali-zado qualquer evento, assembléia ou reunião do Grêmio. Art. 10º - Compete á Assembléia Geral: • Aprovar e reformular o Estatuto do Grêmio; • Eleger a Diretoria do Grêmio; • Discutir e votar as teses, Recomendações, moções, adendos e propostas apresentadas por

qualquer um de seus membro; • Denunciar, suspender ou destruir diretores do Grêmio de acordo com resultados de

inquéritos precedidos, desde que comunicado e garantido o direito de defesa do acusado sendo que qualquer decisão tomada neste seja igual ou superior a 2/3 dos votos;

• Receber e considerar os relatórios da Diretoria do Grêmio e sua prestação de contas; • Marcar, caso necessário, Assembléia Extraordinária, com dia, hora e pautas fixas; • Aprovar a constituição da Comissão Eleitoral, sempre composta com alunos de todos os

turnos em funcionamento na Escola, com o número e funcionamento definido na Assembléia.

SEÇÃO II

Do Conselho de Representantes de Turmas

Art. 11º - O Conselho de Representantes de Turmas (CRT) é a instância intermediária de deli-beração do Grêmio, é o órgão de representação exclusiva dos estudantes, e será constituído somente pelos representantes de turma, eleitos anualmente pelos estudantes a cada turma. Art.12º - O CRT se reunirá ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente quando convocado pela Diretoria do Grêmio. Parágrafo Único- O CRT funcionará com a presença da maioria absoluta de seus membros, deliberando por maioria simples de voto. Art.13º - O CRT será eleito anualmente em data a ser deliberada pelo Grêmio e/ou equipe pedagógica. Art.14º - Compete ao CRT: • Discutir e votar sobre propostas da Assembléia Geral e da Diretoria do Grêmio; •Velar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio e deliberar sobre os casos omissos; • Assessorar a diretoria do Grêmio na execução de seu programa administrativo; • Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar para esclarecimentos qualquer um de seus membros; •Deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do corpo discente de cada turma representada; • Deliberar juntamente com os membros da diretoria do Grêmio sobre a vacância de cargos da diretoria do mesmo.

SEÇÃO III

Da Diretoria

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Art 15º - A Diretoria do Grêmio será constituída pelos seguintes cargos: I- Presidente; II- Vice-Presidente; III- Secretário-Geral; IV- 1 º Secretário; V- Tesoureiro-Geral; VI- 1º Tesoureiro; VII- Diretor Social; VIII- Diretor de Imprensa; IX- Diretor de Esportes; X- Diretor de cultura; XI- Diretor de saúde e Meio Ambiente. Parágrafo Único - Cabe á diretoria do Grêmio: I- Elaborar e por em pratica o plano anual de trabalho, submetendo-o ao CRT e Conselho Es-colar; II- Colocar em prática o plano aprovado; III- Divulgar para Assembléia Geral: • As normas que regem o Grêmio; • As atividades desenvolvidas pela Diretoria; • A programação e a aplicação dos recursos financeiros do Grêmio; IV- Tomar medidas de emergência, não prevista no Estatuto, e submetê-las ao CRT; V- Reunir-se ordinariamente pelo menos uma vez por mês, e extraordinariamente a critério do Presidente ou de 2/3 da Diretoria. Art.16º - Compete ao Presidente: • Representar o Grêmio dentro da Escola e fora dela; • Convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias do Grêmio; • Assinar, juntamente com o Tesoureiro-Geral, os documentos relativos ao movimento finan-ceiro; • Assinar, juntamente com o Secretário-Geral, a correspondência oficial do Grêmio; • Representar o Grêmio no Conselho Escolar; •Desempenhar as demais funções inerentes a seu cargo. Art. 17º - Compete ao Vice-Presidente: • Auxiliar o Presidente no exercício de sua função; • Substituir o Presidente nos casos de ausência eventual ou impedimento temporário e nos ca-sos de vacância. Art.18º - Compete ao Secretário-Geral: • Publicar avisos e convocação de reunião, divulgar editais e expedir convites; • Lavrar atas das reuniões de diretoria; • Redigir e assinar com o Presidente a correspondência oficial do Grêmio; • Manter em dia os arquivos da entidade.

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Art.19º - Compete ao 1º Secretário • Auxiliar o Secretário-Geral em todas as suas funções e assumir o cargo em caso de vacância do mesmo. Art.20º - Compete ao Tesoureiro-Geral: • Ter sob seu controle todos os bens do Grêmio; • Manter em dia a escritura de todo o movimento financeiro do Grêmio; • Assinar com o Presidente os documentos e balancetes, bem como os relativos á movimenta-ção financeira; • Apresentar, juntamente com o presidente, a prestação de contas ao conselho Fiscal. Art. 21º - Compete ao 1º Tesoureiro: • Auxiliar o Tesoureiro-Geral em todas as suas funções, e assumir o cargo em caso de vacân-cia. Art.22º - Compete ao Diretor Social: • Coordenar o serviço de Relação Pública do Grêmio; • Organizar os colaboradores de sua Diretoria; • Organizar festas promovidas pelo Grêmio; • Zelar pelo bom relacionamento do Grêmio com os gremistas, com a Escola e com a comu-nidade. Art.23º - Compete ao Diretor de Imprensa: • Responder pela comunicação da Diretoria com os sócios do e do Grêmio com a comunida-de; • Manter os membros do Grêmio informados sobre os fatos de interesse dos estudantes; • Editar o órgão oficial de imprensa do Grêmio; • Escolher os colaboradores para a sua Diretoria. Art.24º - Compete ao Diretor Cultural: • Promover a realização de conferências, exposição, concursos, recitais, festivais de música e outras atividades de natureza cultural; • Manter relação com entidades culturais; • A organização de grupos de musicais, teatrais, etc.; •Escolher os colaboradores de sua Diretoria. Art.25 - Compete ao Diretor de Esportes: • Coordenar e orientar as atividades esportivas do corpo discente; • Incentivar a prática de esportes organizando campeonatos internos; • Escolher os colaboradores de sua Diretoria. Art.26º - Compete ao Diretor de Saúde e Meio Ambiente

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• Promover a realização de palestras, exposições e concursos, sobre saúde e meio ambiente; • Manter relação com entidades de saúde e meio ambiente; • Incentivar hábitos de higiene e conservação do ambiente escolar; • Escolher os colaboradores de sua Diretoria.

CAPÍTULO IV Dos Associados

Art.27º - São sócios do Grêmio todos os alunos matriculados e freqüentes. Art. 28º - São direitos dos associados: • Participar de todas as atividades do Grêmio; • Votar e ser votado, observadas as disposições deste estatuto; • Encaminhar observações, moções e sugestões á diretoria do Grêmio; • Propor mudanças e alterações parciais ou totais nesse Estatuto; Art. 29º - São deveres dos associados: • Conhecer e comunicar as normas desse Estatuto; • Informar á Diretoria do Grêmio sobre qualquer violação dos direitos dos estudantes cometi-da na área da Escola ou fora dela; • Manter luta incessa pelo fortalecimento do Grêmio.

CAPÍTULO V Do Regime Disciplinar

Art. 30º - Constitui infração disciplinar: • Usar o Grêmio para fins diferentes dos seus objetivos, visando o privilégio pessoal ou de grupos; • Deixar de cumprir as disposições deste Estatuto; • Prestar informações referentes ao Grêmio que coloquem em risco a integridade de seus membros; • Praticar atos que venham a ridicularizar a entidade, seus sócios ou seus símbolos; • Atentar contra a guarda e o emprego dos bens do Grêmio. Art. 31º - É competente para apurar as infrações o CRT. Parágrafo Único - Em qualquer das hipóteses do artigo será facultado ao infrator o direito de defesa ao CRT, ou á Assembléia Geral. Art. 32º - Apurar as infrações, serão discutidas na Assembléia Geral e aplicadas as penas de suspensão ou expulsão do quadro de sócios do Grêmio, conforme a gravidade da falta. Parágrafo Único - O infrator, caso seja membro da diretoria, perderá seu mandato, devendo responder pelas perdas e danos perante as instâncias deliberativas do Grêmio.

CAPÍTULO VI

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Do Regime Eleitoral

Título I Dos Elegíveis Eleitores

Art.33º - São elegíveis para os cargos de Diretoria todos os brasileiros natos ou naturalizados matriculados e freqüentes. Art. 34º - São considerados eleitores todos os estudantes matriculados e freqüentes.

Titulo II Da Comissão Eleitoral e Forma de Votação

Art.35º - A comissão Eleitoral deve ser escolhida em Assembléia Geral pelo menos um mês antes do final da gestão. A Comissão deve ser composta por alunos de todos os turnos em fun-cionamento na Escola. Os alunos da Comissão não poderão concorrer ás eleições, A Comissão definirá o calendário e as regras eleitorais que devem conter: • Prazo de inscrição de chave; • Período de campanha; • Data da eleição; • Regime interno das eleições. Art.36º - As inscrições de chapas deverão ser feitas com os membros da Comissão Eleitoral, em horários e prazos previamente divulgados, não sendo aceitas inscrições fora do prazo ou horário. Art. 37º - Somente serão aceitas inscrições de chapas completas.

Título III Da Propaganda Eleitoral

Art. 38º - A propaganda das chapas será através de material conseguindo ou confeccionado pela própria chapa. Parágrafo Único - É verdade a ajuda de qualquer pessoa que trabalhe na Escola á chapa, na criação, confecção, ou fornecimento de material ou dinheiro para a propaganda eleitoral. Art. 39º - É expressamente proibida a campanha eleitoral fora do período estipulado pela Co-missão Eleitoral bem como a desobediência ao que está previsto nos artigos 36º e 37º, uma vez comprovadas pela Comissão Eleitoral, implicarão na anulação da inscrição da chapa in-fratora. Parágrafo Único - Toda decisão de impugnação de chapa só poderá ser tomada por maioria absoluta da Comissão Eleitoral, após exame de provas e testemunhas.

Título IV Da Votação

Art. 40º - O voto será direto e secreto. Sendo que a votação será realizada em local previa-mente escolhido pela Comissão Eleitoral e aprovado pela Direção geral do Estabelecimento,

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no horário normal de votação e apuração dos votos. Art. 41º - Cada chapa deverá designar um fiscal, identificado com crachá, para acompanhar todo o processo de votação e apuração dos votos. Art. 42º - Só votarão os estudantes presentes em sala na hora da votação. Art. 43º - A apuração dos votos deverá ocorrer logo após o término do processo de votação, em uma sala isolada em que permanecerão apenas os membros da Comissão Eleitoral e os fiscais de chapa. Nenhum outro estudante poderá entrar ou permanecer nesta sala durante o processo de apuração. Parágrafo Único - Fica assegurado às entidades estudantis o direito de acompanhar todo o processo eleitoral. Art. 44° - Todo ato de anulação de votos ou urnas será efetivado a partir da decisão soberana do presidente da comissão Eleitoral, baseado na comprovação do ato que implicou na anula-ção. Art. 45° - Não será aceito nenhum pedido de recontagem de votos ou recursos de qualquer chapa após a divulgação dos resultados oficiais das eleições, salvo nos casos em que se com-prove inobservância deste regulamento por parte da Comissão Eleitoral. Art. 46º - O mandato da Diretoria do Grêmio será de 1 ( um) ano letivo, e a eleição será feita no final do mesmo ano para a posse no ano letivo consecutivo. Art.47º - Cabe a Comissão Eleitoral dar posse á Diretoria eleita uma semana após a data da eleição da mesma.

CAPÍTULO VII

Disposições Gerais e Transitórias Art. 48º - O presente Estatuto poderá ser modificado mediante proposta de qualquer membro do Ge, do CRT ou pelos membros em Assembléia Geral Parágrafo Único - As alterações serão discutidas pela Diretoria, pelo CRT e aprovadas em As-sembléia Geral através da maioria absoluta de votos. Art. 49º - As representações dos sócios de Grêmio só serão consideradas pela Diretoria ou pelo CRT quando formuladas por escrito e devidamente fundamentadas e assinadas. Art. 50° - A dissolução do Grêmio só ocorrerá quando a Escola for extinta, ou quando a As-sembléia Geral assim deliberar por maioria absoluta de votos, revertendo-se seus bens a enti-dades congêneres. Art.51º - Nenhum sócio poderá se intitular representante do Grêmio sem devida autorização, por escrito, da Diretoria. Art.52º - Revogadas as disposições em contrário, este estatuto entrará em vigor na data de sua

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aprovação pela Assembléia Geral do corpo discente. Art. 53º - Este Estatuto entrará em vigor após a sua aprovação em Assembléia Geral, configu-rando a entidade como Grêmio Estudantil autônomo, representante dos estudantes do referido estabelecimento educacional, com finalidade preestabelecidas neste Estatuto, não podendo ser proibido ou cancelado por nenhum indivíduo, grupo ou autoridade, conforme a Lei Fede-ral 7398/85 e a Lei Estadual n° 11057/95.

Catanduvas, 15 de março de 2006

Valteide de Almeida Rossi Presidente do Grêmio Estudantil

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V PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

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COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO CATANDUVAS – PARANÁ

BR 277 – KM 548 FONE/FAX 45 3238 1635

e-mail [email protected] / [email protected]

PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

1- Identificação da Instituição de Ensino: • Nome do estabelecimento: Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos – Ensino

Fundamental e Médio • Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná • Endereço: BR 277, KM 548 – Zona Rural • Município: Catanduvas – PR • NRE: Cascavel

2- Identificação do Curso: • Ensino Fundamental (séries finais) • Ensino Médio

3- Responsável pelo estágio não obrigatório: • Nome: Márcia Regina Menon • Ano letivo: 2009

4- Justificativa: Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de

trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas relativas ao de-senvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.

Poderão ser estagiários os estudantes que frequentam o Ensino Médio e os anos fi-nais do Ensino Fundamental. É exigida a idade mínima de 16 anos.

As atividades de estágio serão consideradas como parte do currículo, e serão as-sumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no Projeto Político-Pedagógico, na Proposta Curricular e no Regimento Escolar.

O estágio Profissional não-obrigatório será assumido pela instituição de ensino a partir da demanda dos alunos, desenvolvido como atividade opcional para o aluno, acrescida à carga-horária regular e obrigatória. O estágio e a carga-horária realizados serão registrados no Histórico Escolar do aluno, sendo que o mesmo não interferirá na aprovação/reprovação do aluno e não será computado como componente curricular. 5- Objetivo do Estágio

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relaciona-

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das ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo. O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e

à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. 6 – Locais de realização do estágio

O estágio será realizado em instituições, empresas que tenham condições de pro-

porcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural.

7 - Carga-horária e período de realização de estágio obrigatório A jornada de estágio não poderá ultrapassar: - quatro (4) horas diárias e vinte (20) horas semanais, no caso de estudantes dos

anos finais do Ensino Fundamental; - seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de estudantes do Ensi-

no Médio; - a carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cum-

primento dos demais compromissos escolares. - A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não pode-

rá exceder 2 (dois) anos; - No estágio não-obrigatório, é compulsório o recebimento de bolsa ou outra forma

de contraprestação acordada, bem como auxílio-transporte. - A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte, alimenta-

ção e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício. - O estudante, no estágio não-obrigatório, poderá inscrever-se e contribuir como

segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social, para fins de contagem de tempo de serviço.

- Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de contrapresta-ção, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, um período de reces-so de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.

- Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos em que o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.

- Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio. 8 – Atividades de estágio

O estágio não-obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como ato educativo intencional, é atividade pedagógica de competência da instituição de en-sino e será planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes, com os previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no Plano de Estágio.

Serão atividades de estágio as que possibilitem: - a integração social; - o uso das novas tecnologias; - produção de textos;

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- aperfeiçoamento do domínio do cálculo; - aperfeiçoamento da oralidade; - compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento, orga-

nização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação co-mercial e rotinas afins. 9 – Atribuições do estabelecimento de ensino

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observa-dos:

I. Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e concedente de estágio;

a) nas Instituições de Ensino da Rede Pública Estadual, de acordo com o Decreto nº 897/07 de 31/05/07, para a formalização do Termo de Convênio, será necessário a prévia e expressa autorização do Governador do Estado do Paraná.

II. Termo de Compromisso firmado com o educando ou com seu representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as condições adequadas do estágio à pro-posta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horá-rio e calendário escolar;

III. Plano de Estágio que deverá ser submetido à análise do NRE, juntamente com o Projeto Político-Pedagógico - ou em separado – no caso de estágio não-obrigatório implan-tado posteriormente, visando assegurar a importância da relação teoria-prática no desenvol-vimento curricular, deve ser incorporado ao Termo de Compromisso e adequado à medida da avaliação de desempenho do aluno, por meio de aditivos.

São atribuições das instituições de ensino: I. indicar professor orientador como responsável pelo acompanhamento e avalia-

ção das atividades do estágio; II. na rede estadual: a) professor pedagogo, quando o estudante estiver matriculado no Ensino Médio e

nos anos finais do Ensino Fundamental.

10 – Atribuições do responsável pelo estágio O professor orientador deverá aferir mediante relatório, as condições para a reali-

zação do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio. Compete ao professor orientador: - solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso,

sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário, le-vando em conta: local de estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

- exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse período.

- auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de relató-rio das atividades.

- elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes;

- esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Esco-lar;

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- planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades a serem realizados pelo estagiário;

- proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório;

- zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso; - observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não-obrigatório com-

promete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.

11 – atribuições do estagiário

- ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte con-cedente como na instituição de ensino;

- celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino;

- respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino; - associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio; - realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não

previstas no plano de estágio; - entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;

12 – Atribuições do órgão/instituição que concede o estágio Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade jurí-

dica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante: I. celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino; II. celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudan-

te; III. a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante ati-

vidades de aprendizagem social, profissional e cultural; IV. indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experi-

ência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;

V. contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio;

VI. entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos pe-ríodos e da avaliação de desempenho;

VII.relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcio-nário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

VIII.a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver.

13 – Forma de acompanhamento do estágio O estágio será desenvolvido com a mediação de professor orientador especifica-

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mente designado para essa função, o qual será responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades. 14 – Avaliação do estágio

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio não o-brigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempe-nho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno:

- rendimento e aproveitamento escolar; - relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente (A-

nexo I); - relatório elaborado pelo aluno.(Anexo II) b) No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas às

instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funciona-mento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.

Catanduvas, 19 de outubro de 2009

Gerson Antonio Pavan Diretor

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ANEXO I

COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

CATANDUVAS – PARANÁ BR 277 – KM 548 - FONE/FAX 45 3238 1635

e-mail [email protected] / [email protected]

FICHA DE AVALIAÇÃO – PARTE CONCEDENTE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

1. Identificação do Aluno ALUNO: CURSO: SÉRIE: EIXO TECNOLÓGICO: 3. Identificação do Local de Estágio PARTE CONCEDENTE: ENDEREÇO: MUNICÍPIO: UF: CEP: TELEFONE: FAX: E-mail: 4. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio NOME: FORMAÇÃO: CARGO/FUNÇÃO: 5. Período de execução Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___ Carga horária de estágio cumprida: 6.Avaliação do aluno estagiário: Relatar desempenho, assiduidade, pontualidade, iniciativa, conhecimento, responsabilidade, cooperação e demais considerações que julgar pertinentes. Data/assinatura e carimbo do responsável pela supervisão no local do estágio:

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ANEXO II

COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

CATANDUVAS – PARANÁ BR 277 – KM 548 - FONE/FAX 45 3238 1635

e-mail [email protected] / [email protected]

FICHA DE AVALIAÇÃO – ALUNO E PROFESSOR ORIENTADOR ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

1. Identificação da instituição de ensino: INSTITUIÇÃO ENDEREÇO: MUNICÍPIO:: CEP: NRE: E-mail: TELEFONE: FAX: 2. Identificação do Aluno ALUNO: CURSO: SÉRIE: EIXO TECNOLÓGICO: 3. Identificação do Local de Estágio PARTE CONCEDENTE: ENDEREÇO: MUNICÍPIO: UF: CEP: TELEFONE: FAX: E-mail: 4. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio NOME: FORMAÇÃO: CARGO/FUNÇÃO: 5. Período de execução Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___ Carga horária de estágio cumprida: 6.Estagiário 6.1 Indique as atividades que desenvolveu na parte concedente:

6.2 Recebeu orientações e informação para as atividades que realiza?

6.3 O ambiente físico do local de estágio tem contribuído para a realização das atividades?

Data: / / Assinatura do aluno: 7. Professor orientador 7.1 O plano de estágio está sendo cumprido?

7.2 O estágio está contribuindo para a formação do aluno?

7.3 Quanto à continuidade do estágio: ( ) Precisa melhorar no que se refere a_________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ( ) Encontro dificuldade quanto________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ( ) Recomendo continuidade do estágio. ( ) Não recomendo a continuidade do estágio em razão:____________________________________ ________________________________________________________________________________

Observações: Data: / / Assinatura do professor orientador:

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COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

CATANDUVAS – PARANÁ BR 277 – KM 548 - FONE/FAX 45 3238 1635

e-mail [email protected] / [email protected]

ANEXO III

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO Nº Aos de 2009, na cidade de /PR, em decorrência do Termo de Convênio nº , firmado entre _____ e a ___________, neste ato representadas pelas partes a seguir nominadas:

INSTITUIÇÃO DE ENSINO NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO CNPJ: NOME: CARGO/FUNÇÃO:

MUNICÍPIO: ENDEREÇO: NÚMERO: COMPLEMENTO: BAIRRO/DISTRITO: CEP:

TELEFONE/RAMAL: FAX/RAMAL: E-MAIL:

INSTITUIÇÃO CONCEDENTE NOME : CNPJ: NOME: CARGO/FUNÇÃO

MUNICÍPIO: ENDEREÇO: NÚMERO: COMPLEMENTO: BAIRRO/DISTRITO: CEP:

TELEFONE/RAMAL: FAX/RAMAL: E-MAIL

ESTAGIÁRIO NOME DO(A) ESTAGIÁRIO(A): RG: CPF: DATA NASCIMENTO CURSO: SÉRIE: TURNO/TURMA: MATRÍCULA:

MUNICÍPIO: ENDEREÇO: NÚMERO: COMPLEMENTO: BAIRRO/DISTRITO: CEP:

TELEFONE/RAMAL: FAX/RAMAL: / CELULAR E-MAIL:

CLÁUSULA Celebram este Termo de Compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas e condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO: CLÁUSULA 1ª - O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar as condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da INSTITUIÇÃO DE ENSINO junto A INSTITUIÇÃO CONCE-DENTE e o ALUNO, o qual, obrigatório ou não, deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil, en-tendido o ESTÁGIO como uma estratégia que integra o processo de ensinoaprendizagem, nos termos da Lei 11.788/2008. CLÁUSULA 2ª - O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTITUIÇÃO CONCEDENTE, o ESTU-DANTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO, nos termos do Art.3º da Lei 11.788/2008, tem por finalidade particu-larizar a relação jurídica especial, caracterizando a não vinculação empregatícia. CLÁUSULA 3ª - Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições básicas para a realização do Está-gio: a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ___/___/___ a ___/___/___, podendo ser denuncia-do a qualquer tempo, unilateralmente, mediante comunicação escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO ADITIVO. b) O Estágio será realizado em horário compatível com o escolar, de acordo com escala previamente elabora-da pela Unidade de Recursos Humanos, não podendo exceder a 6 horas diárias e 30 horas semanais. c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIÁRIO, compatíveis com o Curso do aluno, são as descritas no Plano de Estágio. CLÁUSULA 4ª - No desenvolvimento do estágio caberá: I - À CONCEDENTE a) proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, compatíveis com

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o contexto básico do Curso a que se refere (art.9º,II); b) proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que possibilitem o acompa-nhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio (art.9º,VII); c)Para ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO, conceder Bolsa-Auxílio mensal, com base no valor/hora referencial correspondente ao nível de escolaridade do ESTAGIÁRIO, auxílio transporte e eventual concessão de benefí-cios relacionados à saúde e outros na forma da legislação vigente (art.12). d) Conceder ao ESTAGIÁRIO recesso remunerado de 30 dias, preferencialmente durante suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 12 meses, ou de maneira proporcional, quando se tratar de Estágio não-obrigatório. e) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio (certificado) com indica-ção resumida das atividades desenvolvidas, com especificação dos períodos e da avaliação de desempenho (art.9º,V).) f) Fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem. g) Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com a cum-prida pelos valores de mercado. h)Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses, relatório das atividades, com vis-ta obrigatória ao estagiário(a). i) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do local de estágio. II - AO ESTAGIÁRIO a) cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu ESTÁGIO, comunicando à parte con-cedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo. b) elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, relatórios sobre seu estágio; c) observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da INSTITUIÇÃO DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas pela chefia imediata e/ou pelo supervisor e ajustadas entre as partes. d) responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas ou das constantes no presen-te Termo. e) Respeitar as normas internas referentes à segurança. III - À INSTITUIÇÃO DE ENSINO a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firma-das no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e no relatório sobre a avaliação dos riscos. b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso. c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre que necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das atividades desenvolvidas pelo estagiário. d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos. e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso. CLÁUSULA 5ª - Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência do presente Termo de Compromisso de Estágio: I - automaticamente, ao término do estágio; II - automaticamente, ao término do curso; III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino; IV - a pedido do Estagiário; V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na oportunidade da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio; VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias, consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o período de estágio; e VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o estagiário. CLÁUSULA 6ª - A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em consonância com preceitos legais vigentes. CLÁUSULA 7ª - De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de ________, para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução deste Termo, renunciando a qualquer outro, por mais privilegia-do que seja. Por estarem de pleno acordo com seus termos, as partes acima nominadas subscrevem este documento, impres-so em 3 (três) vias de igual teor e forma, assinando-as também 2 (duas) testemunhas instrumentárias para que se produza o legítimo efeito de direito. Cidade, ___/___/___

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ANEXO III

COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

CATANDUVAS – PARANÁ BR 277 – KM 548 - FONE/FAX 45 3238 1635

e-mail [email protected] / [email protected]

FICHA CONTROLE DE CARGA HORÁRIA

1. HORÁRIO DO ESTÁGIO MANHÃ TARDE DATA ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA

Visto do responsável Visto do aluno

Carga Horária Semanal 2.RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA CONCEDENTE NOME: RG: CARGO/FUNÇÃO:

FORMAÇÃO: EMAIL: TELEFONE:

3. PLANO DE ESTÁGIO (anexo) - Principais atividades a serem desenvolvidas:

4. ASSINATURAS CONCEDENTE ESTAGIÁRIO/RESPONSÁVEL INSTITUIÇÃO DE ENSINO

(CARIMBO)

RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DIRETOR DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

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VI PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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ARTE

Em construção

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BIOLOGIA

Apresentação da Disciplina

Quando falamos ou ouvimos o termo Biologia nos questionamos o que essa pala-vra vem a ser ou ainda que relação ela tem conosco. Biologia, do grego bios – vida e logos – discurso, tratado, é a Ciência que estuda os seres vivos em todos os seus aspectos de abran-gência, ou seja, estudo da vida e com a explicação do termo observamos a ligação que ela tem conosco, pois é a ciência que descreve fatos, acontecimentos relacionados diretamente a nós que somos seres vivos. Então estudar e conhecer o que acontece conosco é importante para que possamos nos conhecer como seres participantes desse ecossistema chamado Terra.

A história da ciência mostra que tentativas de definir a VIDA têm origem na anti-guidade e muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno, numa tentativa de ex-plicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo. Idéias desse período, que contribuíram para o desenvolvimento da Biologia, tiveram como um dos principais pensadores o filósofo Aristóte-les (384a.C. – 322 a.C.). Este filósofo deixou contribuições relevantes quanto à organização dos seres vivos, com interpretações filosóficas que buscavam, dentre outras, explicações para a compreensão da natureza (PARANÁ, 2008, p.38).

Desde os estudiosos de química e física do iluminismo, herdeiros dos filósofos que tentaram explicar os fenômenos naturais na antiguidade, aos naturalistas que se ocupavam da descrição das maravilhas naturais do novo mundo, passando pelos pioneiros do campo da me-dicina, todos contribuíram no desenvolvimento de campos de saber que acabaram reunidos, na escola, sob o nome de ciências, ciências físicas e biológicas, ciências da vida, ou ciências naturais. (FERNANDES, 2005, p. 04)

O ser humano sempre foi muito curioso a tudo o que o rodeava e o rodeia. Desde a antiguidade passou a observar o comportamento dos animais a reprodução das plantas e co-meçou a registrar esses fatos, primeiramente através de pinturas e depois através de escritas. Esses registros hoje são apresentados na disciplina de Biologia que utiliza os modelos teóricos que foram elaborados pelo ser humano e que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.

Na idade média, a ciência não tinha vez, pois a igreja detinha todo o poder tanto no aspecto social, político e econômico. Tudo era vinculado a ela e quando se falava em criação do universo esta dizia que o mesmo fora criado por Deus, fazendo permanecer por muitos a-nos a idéia do teocentrismo. Somente nos séculos IX e X, nas universidades medievais é que o conhecimento acumulado pela curiosidade humana passou a ser sistematizado e discutido com pensamentos diferentes da igreja.

Após a sistematização dos conhecimentos o naturalista, Carl Von Linné foi consi-derado o principal organizador do sistema de classificação cientifica dos organismos vivos. Ele levou em consideração para fazer essa classificação características estruturais, anatômicas e comportamentais. Com Linné, o sistema descritivo possibilitou a organização da Biologia pela comparação das espécies coletadas em diferentes locais (PARANÁ, 2008, p. 40).

Enquanto algumas áreas da Biologia preocupavam-se em explicar a forma descri-tiva, outras discutiam e trabalhavam dentro do contexto filosófico que era a busca de um mé-todo cientifico. As discussões ficaram ainda mais evidentes quando se questionou a origem da vida, entrando em contradição as idéias da geração espontânea que era aceita pelos naturalis-tas com os da biogênese defendida pelo físico Francesco Redi.

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O pensamento mecanicista reafirmou-se com a invenção e o aperfeiçoamento de instrumentos que permitiam ampliar a visão anatômica e fisiológica. Para entender o funcio-namento da VIDA, a Biologia fracionou os organismos vivos em partes cada vez mais especi-alizadas e menores, com o propósito de compreender as relações de causa e efeito no funcio-namento de cada uma delas (PARANÁ, 2008, p. 41).

Dentro do pensamento biológico evolutivo a disciplina de biologia evidência a teo-ria da evolução contestada e confrontada por muitos anos. Foi Charles Darwin que a defende e estudou. Ele afirmava que todos os seres vivos tiveram sua origem evolutiva e que essa evo-lução aconteceu e acontece pelo processo de seleção natural. Para confirmar esse processo evolutivo dos seres Darwin usou provas como o registro dos fósseis, a distribuição geográfica das espécies, anatomia e embriologia comparada, entre outros. Após os estudos de Darwin, Gregor Mendel explica através de experimentos a hereditariedade demonstrando a transmis-são de características entre os seres vivos. (PARANÁ, 2008, p. 42).

No século XIX a biologia apresentou grandes progressos com a teoria celular, pois esta vinha para reafirmar que tudo o que tem vida era e é formado por célula aperfeiçoando desta forma os estudos sobre a origem da vida. Um século mais tarde a nova geração de gene-ticista confirma os trabalhos de Mendel o que contribui para o mecanismo evolutivo e o pen-samento biológico evolutivo. (PARANÁ, 2008, p. 43).

Com o passar dos anos, as novas tecnologias e descobertas no mundo cientifico, a Biologia sentiu a necessidade de ampliar sua área de atuação e se diversificou. Uma nova ca-racterística da nova Biologia é a biologia molecular. Tais avanços, principalmente dentro de algumas áreas, permite o desenvolvimento de inovações tecnológicas, um exemplo desse pro-cesso é o conhecimento da estrutura e função dos cromossomos, a partir do seu estudo e co-nhecimento foi possível desenvolver técnicas que permitem intervir na estrutura do material genético, e assim compreender como é possível manipula-lo e modificá-lo (PARANÁ, 2008, p. 44).

Esses conhecimentos acabam por gerar conflitos entre os meios filosóficos, cientí-ficos e sociais e acabam por levantar questionamentos e duvidas sobre a sua manipulação e também suas implicações no fenômeno VIDA. Essas contradições acabam por desenvolver um novo modelo explicativo que tem como base o desenvolvimento do pensamento biológico da manipulação genética (PARANÁ, 2008, p. 44).

A construção do pensamento biológico se deu com recortes importantes de aconte-cimentos que ocorreram no decorrer da historia e que hoje fundamentam os conteúdos estru-turantes que são abordados na disciplina de Biologia. A construção dos mesmos aconteceu com movimentos não-lineares, com momentos de crises de paradigmas e de buscas constantes por explicações sobre o objetivo principal da disciplina que é a Vida (PARANÁ, 2008, p. 44).

A primeira tentativa de organização do ensino foi no Colégio Pedro II, no rio de Janeiro. Na década de 1930, surge os primeiros cursos superiores sobre ciências naturais e neles ampliaram a abordagem dos conhecimentos biológicos, considerando também os fatores sociais e econômicos. Em termos metodológicos, entretanto, manteve-se a ênfase no conteú-do, num ensino por natureza descritivo, livresco, teórico e memorístico. Após essas inovações o ensino da Biologia passa por varias modificações chegando o que trabalhado e desenvolvido hoje, apontando como objeto de estudo o fenômeno Vida, em sua diversidade de manifesta-ções (PARANÁ, 2008, p. 45).

Ao partir da dimensão histórica da disciplina de Biologia, foram identificados os marcos conceituais da construção do pensamento biológico. Estes marcos foram adotados

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como critérios para escolha dos conteúdos estruturantes e dos encaminhamentos metodológi-cos (PARANÁ, 2008, p. 49).

A biologia tem como objeto de estudo o fenômeno da VIDA em toda a sua diver-sidade de manifestações no meio ambiente e para com ele. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados e integrados, que vai desde uma célula até um orga-nismo completo e o meio onde ele vive. Desta forma a disciplina de Biologia “contribui para formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento a-cerca do objeto de estudo” (PARANÁ, 2008, p. 53).

O estudo histórico e filosófico da biologia torna possível aos alunos a compreen-são de que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social, eco-nômico e político, relações estas que influenciam o processo de construção de conceitos sobre o fenômeno vida.

Para se trabalhar a biologia não se deve estabelecer uma lista de tópicos em detri-mento de outra. Ela vem a ser a continuidade da construção do mundo prático e instrumental para a ação, e ainda a formação de conceitos, a avaliação e tomada de posição para a forma-ção do cidadão crítico, comprometido com a melhoria na qualidade de vida.

O estudo de Biologia ajuda na compreensão do mundo e suas transformações, permitindo que nos reconheçamos como parte integrante do universo. Por meio desse saber podemos questionar, criticar o que vemos, e refletir sobre as questões éticas que estão implíci-tas na relação entre a Biologia e a sociedade.

A busca de um viver equilibrado relaciona-se com o conhecimento do ambiente onde o ser humano interage como ser biológico que é, a fim de usufruir de condições necessá-rias à integração com o seu meio, o que promove a melhoria da qualidade de vida.

O ensino da Biologia preocupa-se além do desenvolvimento intelectual e necessá-rio do educando, mas também com o pensamento crítico e ético, capaz de fundamentar o ver-dadeiro papel do cidadão dentro do ecossistema e acima de tudo, dentro da sociedade. Meio este que está constantemente sendo alterado por ações antrópicas, causando interações e prin-cipalmente intervenções neste sistema, provocando mudanças na qualidade de vida e chegan-do finalmente a um pensamento sensato e irrestrito, onde cada membro da sociedade é passí-vel de erros, na tentativa da melhoria humana.

A compreensão das interações dos seres vivos com o meio não pode ser entendida como o fim, mas como o princípio, como base para o desenvolvimento de um senso crítico e, acima de tudo atuante, podendo fazer desta vivência um aprendizado, ponderando e questio-nando a própria existência e a interdependência de todos os organismos biológicos, seus fe-nômenos, causas e consequências.

Os avanços da ciência e da tecnologia ou, pelo menos, parte deles, chegam à sala de aula do Ensino Médio, pelos conteúdos da Biologia. Desta forma, o conhecimento biológi-co trabalhado no Ensino Médio tem características próprias, regenerando, além do desenvol-vimento pedagógico trabalhado nas séries do Ensino Fundamental, a capacidade de obstrução conceitual como condição necessária para subsidiar o julgamento de questões polêmicas co-mo o aproveitamento de recursos naturais, à utilização de tecnologias que implicam numa in-tensa intervenção humana no ambiente como Transgênicos, Células Tronco, Manipulação Genética com a compreensão dos conceitos científicos aplicáveis.

Assim o ensino de biologia contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexi-vos e atuantes, por meio de conteúdos que proporcionem o entendimento do objeto de estudo – o fenômeno vida, na organização dos seres vivos, no funcionamento dos mecanismos bioló-

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gicos, do estudo da biodiversidade, dos processos biológicos de variabilidade genética, here-ditariedade, relações ecológicas, avanços biológicos, meio ambiente e ações e reações referen-tes à existência da vida.

Os conhecimentos biológicos afetam diretamente a vida das pessoas, desta forma eles podem contribuir para a compreensão da situação atual bem como para perceber que esta situação pode melhorar. Estes conhecimentos ajudarão os alunos a tomar atitudes próprias frente as novas situações criadas pela sociedade moderna.

O ensino de biologia tem por objetivos:

- Possibilitar a compreensão do fenômeno vida e de seus diversos modos de mani-festações, formando cidadãos críticos e atuantes na sociedade.

- Desenvolver uma reflexão crítica sobre a natureza e o ser humano, percebendo-se como membro da sociedade em que vive e do meio ambiente que ocupa;

- Permitir o desenvolvimento de posturas críticas e ativas sobre as informações re-cebidas, recusando a simples aceitação passiva e incondicional;

- Favorecer a compreensão de que o desenvolvimento de tecnologias alterou signi-ficativamente as nossas vidas, modificando as perspectivas quanto à preservação do nosso bem estar e à expectativa de nossa própria existência;

- Ampliar e modificar a visão do homem sobre si próprio e sobre seu papel no mundo.

- Possibilitar o conhecimento de como os seres vivos estão organizados relacio-nando-os a existência de características comuns entre estes e sua origem única.

- Conhecer o funcionamento dos sistemas como locomoção, digestão e a respira-ção bem como seus componentes celulares e funções.

- Conhecer os sistemas orgânicos dos seres vivos enfatizando sua anatomia e fisio-logia;

- Compreender as implicações dos conhecimentos da biologia molecular sobre a vida, na perspectiva dos avanços da biologia, com possibilidade de manipular o material ge-nético dos seres vivos, permitindo questionar o conceito biológico da vida como fato natural, independente da ação do ser humano.

Conteúdos Na abordagem dos conteúdos haverá a integração dos quatro conteúdos estruturan-

tes (Organização dos Seres Vivos, Mecanismos Biológicos, Biodiversidade e Mnipulaçao Ge-nética), percebendo a interdependência entre os mesmos. Sendo interdependentes não serão seriados e nem hierarquizados. Serão abordados de forma integrada com ênfase nos aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina, relacionados a conceitos oriundos das diversas ciências de referência da Biologia.

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1ª Série Conteúdo Estruturante

Conteúdo Básico Conteúdo Especifico Critério de avalia-ção

Organização dos Seres Vi-vos. Mecanismos Biológicos Biodiversi-dade Manipulação Genética

Classificação dos Seres Vivos: Cri-térios taxonômi-cos e filogenéti-cos. Mecanismos celu-lares biofísicos e bioquímicos;

* Características dos seres Vi-vos: Composição química; Organização; Metabolismo; Reprodução; Hereditariedade; Evolução; Reação e movimento; * Formação da Terra; Teorias: abiogênese e biogênese; Ori-gem da Célula Eucariótica; * Substância Inorgânica: -Água; -Sais minerais * Substancias Orgânicas: -Proteínas; -Glicídios; -Lipídios; -Ácidos Nucléicos; * Célula: - Descoberta da célula; - Origem do termo “célula”; - Características celular; - Número e organização celu-lar -Partes fundamentais da célu-la; - Microscopia: óptica e ele-trônica; * Membrana Plasmática: - Organização da membrana; - Permeabilidade – Transporte passivo (Difusão simples: Os-mose; Difusão facilitada); Transporte ativo (Bomba de Sódio-Potássio); - Endocitose e exocitose; -Envoltórios externos à mem-brana plasmática: Glicocalix, Parede celular, Plasmosdes-

• Identificação e comparação das características dos diferentes grupos de seres vivos; • Classificação dos seres vivos quanto ao número de célu-las (unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e euca-rionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heteró-trofo) e tipo de re-produção (sexuada e assexuada); • Identificação da estrutura e do fun-cionamento das or-ganelas citoplasmá-ticas; • Reconhecimento da importância e identificação dos mecanismos bio-químicos e biofísi-cos que ocorrem no interior das células; • Compreensão dos mecanismos dos funcionamento da célula: digestão, reprodução, respira-ção, excreção, sen-sorial, transporte de substâncias; • Comparação das diferenças morfoló-gicas entre os tipos celulares mais fre-quentes nos siste-

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Mecanismo de desenvolvimento embriológico. Sistemas Biológi-cos: Anatomia, morfologia e fisi-ologia

mos; * Citoplasma: - Organização geral; - Das células procarióticas; - Das células eucarióticas; - Organóides citoplasmáticos: Retículo Endoplasmático; Complexo Golgiense; Lisos-somos; Peroxissomos; Citoes-queleto; Centríolos; Mitocôndrias; Plastos; Núcleo e cromosso-mos; * Ciclo Celular: Interfase; Mi-tose; Meiose; *Reprodução: - Assexuada; - Sexuada; - Reprodução Humana: Es-permatogênese e ovulogênese; - Ciclo Menstrual; Fecunda-ção; Gravidez e parto; - DSTs- Doenças sexualmente transmissíveis. - Desenvolvimento Embrioná-rio Humano; * Tecidos: -Epiteliais: Epitélios de reves-timento; Epitélios glandulares; - Conjuntivos: Propriamente Dito; Adiposo; Cartilaginoso; Ósseo; Hematopoiético; - Sanguíneo: Sangue; Compo-nentes do sangue humano; - Muscular: Estriado esqueléti-co; Estriado Cardíaco; Não estriado ou liso; - Nervoso: Células; Impulso nervoso;

mas biológicos (his-tologia); •Reconhecimento e analise das diferen-tes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espé-cies;

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2ª série Conteúdo Es-truturante

Conteúdo Bási-co

Conteúdo Específico Critério de avalia-ção

Organização dos Seres Vi-vos Mecanismos Biológicos

Classificação dos seres vivos: crité-rios taxonômicos e filogenéticos.

* Classificação Biológica: -Sistema de Classificação de Lineu; - Nomenclatura Binominal; - Cinco Reino. * Vírus: -Características gerais; -Estrutura; -Ciclo reprodutivo; -Doenças causadas por vírus: AIDS, Gripe, Dengue,etc. -Imunização; * Reino Monera: -Integrantes do Reino; -Características gerais; -Estrutura, reprodução, nutri-ção; -Importância; -Doenças; * Reino Protista; - Integrantes do Reino (Algas e protozoários); -Características gerais das Algas -Classificação; -Reprodução; -Importância; * Reino Protista: Protozoá-rios; -Características gerais; Principais grupos; -Reprodução; -Doenças * Reino Protista: Protozoá-rios; -Características gerais; Principais grupos; -Reprodução; -Doenças * Fungos: -Características gerais; -Organização Estrutural e nutrição; -Classificação dos fungos; -Reprodução;

•Estabelecimento de relações entre as ca-racterísticas especí-ficas dos micro-organismos, dos or-ganismos vegetais e animais, e dos vírus; •Reconhecimento e compreensão da classificação filoge-nética (morfológica, estrutural e molecu-lar) dos seres vivos; • Compreensão da anatomia, morfolo-gia, fisiologia e em-briologia dos siste-mas biológicos (di-gestório, reprodutor, cardiovascular, res-piratório, endócrino, muscular, esqueléti-co, excretor, senso-rial e nervoso);

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Biodiversidade Manipulação Genética.

Sistemas bioló-gicos: anatomia, morfologia e fi-siologia das plan-tas; Mecanismos de Desenvolvimento embrionário

-Importância Ecológica; * Reino Plantae: - Importância e característi-cas das plantas; - Grupos (Avasculares e Vasculares); - Plantas avasculares: Briófi-tas: - Características e organiza-ção; - Reprodução; * Plantas vasculares: Pteridó-fitos; - Características e organiza-ção; - Reprodução; * Gimnosperma: - Características e organiza-ção; -Reprodução; -* Angiospermas: - Características e organiza-ção; - Reprodução: Flor; Polini-zação; Fruto; Semente; * Desenvolvimento e Morfologia das plantas angi-ospermas: - Formação de tecidos e ór-gãos; - Raiz: Partes, estrutura pri-maria; Crescimento Secundá-rio; Função; Tipos; -Caule: Estruturas (primária e secundária); Função; Tipos. - Folha: Parte; Estruturas; Tipos; - Fotossíntese: Como ocorre; fatores que afetam a fotossín-tese; Relação entre a fotossín-tese e a respiração. * Hormônios Vegetais: Au-xina, Giberilina, Citocinina, Acido Abcisico, Etileno. - Controle dos movimentos nas plantas: Tropismo, Nas-tismo. * Reino Animália:

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- Características gerais, estru-tura do corpo, classificação, reprodução, doenças, preven-ção e benefícios para o ho-mem. -Filo Platelmintes; - Filo Nemathelmintes; - Filo Anelídea; - Filo Artrópodes; - Classe dos Peixes; - Classe dos Anfíbios; - Classe Répteis; - Classe das Aves; - Classe Mammália.

3ª série Conteúdo Es-truturante

Conteúdo Básico

Conteúdo Específico Critério de avalia-ção

Biodiversida-de Manipulação Genética

Transmissão das caracterís-ticas Heredi-tárias; Organismos Geneticamen-te Modifica-dos

* Conceitos básicos da genética; * Descoberta da Lei da Segrega-ção; - Lei da Segregação (1ª lei de Mendel) - Pleitropia; -Alelos Múltiplos: -Cor da pelagens de coelhos; -Sistema ABO de grupos sangüí-neo; - Fator Rh; -Eritroblastose fetal - Genealogias; * Lei da Segregação independente – 2ª lei de Mendel; -Herança dos cromossomos sexu-ais: Determinação do sexo; -Herança dos cromossomos sexu-ais; -Herança ligada ao sexo: Dalto-nismo e Hemofilia; -Aberrações Cromossômicas (Sín-dromes) -Mutações; Classificação das mu-tações -Tipos de Síndromes. * Melhoramento Genético: - Produção de novas variedades; - Propagação de variedade úteis – Enxertia.

• Reconhecimento a da importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos se-res vivos; • Compreensão do processo de trans-missão das caracte-rísticas hereditárias entre os seres vivos; • Identificação dos fatores bióticos e abióticos que cons-tituem os ecossis-temas e as relações existentes entre es-tes; • Compreensão da importância e valo-rização da diversi-dade biológica para manutenção do e-quilíbrio dos ecos-sistemas; • Reconhecimento das relações de in-terdependência en-tre os seres vivos e destes com o meio em que vivem;

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Biodiversidade

Mecanismo Biológico

Teorias evolu-tivas Dinâmica dos Ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interde-pendência com o ambi-ente ecológi-co.

- Aconselhamento genético e pre-venção de doenças hereditárias; - Clonagem; - Células tronco; - Transgênicos * Historia das Idéias evolucionis-tas: - Conceito de evolução biológica; - Surgimento do evolucionismo; - Teoria de Lamarck – Lamarc-kismo; - Teoria de Charles Darwin – Evolucionista; * Evidências da evolução biológi-ca: -Fósseis; Adaptação; Semelhanças anatômicas, fisiológicas e bioquí-micas entre as espécies; * Bases genéticas da evolução; - Conceito de população; - Frequência gênica nas popula-ções; - Mutação e seleção natural; - Migração; - Deriva gênica; * Vida nas diferentes eras geológi-cas: - Evolução Humana: - Nosso parentesco animal. -Evidencias da evolução humana; - Classificação da espécie humana. -Tendências evolutivas entre os primatas. - Ancestralidade humana. - A espécie humana moderna: Homo sapiens sapiens. *Conceitos básicos em Ecologia: - Etologia, Sinecologia, Escobiose, Biótopo, Habitat, Bioma, Nicho ecológico, Biodiversidade, Espé-cie, População, Comunidade, Meio ambiente, Ecossistema, Biota, Bi-osfera, Ecotono. - Cadeias e teias alimentares; * Ciclos Biogeoquímicos; -Ciclo da água; - Ciclo do Carbono;

• Identificação de algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decor-rentes de sua apli-cação/ utilização; • Compreensão da evolução histórica da construção dos conhecimentos bio-tecnológicos apli-cados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de proble-mas sócio-ambientais; • Relacionamento dos conhecimentos biotecnológicos às alterações produzi-das pelo homem na diversidade bioló-gica; • Análise e discus-são de interesses econômicos, políti-cos, aspectos éticos e bioéticos da pes-quisa científica que envolvem a mani-pulação genética. • Reconhecimento e análise das diferen-tes teorias sobre a origem da vida e da evolução das espé-cies.

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-Ciclo do nitrogênio; -Ciclo do oxigênio; -Ciclo do fósforo; *Relações ecológicas entre os se-res vivos: -Intra-específica e interespecífica. -Colônia, sociedade, protocoope-ração, mutualismo, comensalismo, competição, predatismo, amensa-lismo.

Metodologia da disciplina No ensino dos conteúdos de Biologia o professor irá apoiar-se na Pedagogia Histó-

rico Crítica, onde Saviani apresenta cinco passos para a prática docente: Prática Social (ponto de partida): perceber e denotar , identificar o objeto da aprendizagem; Problematização: mo-mento para detectar as questões que precisam ser resolvidas no âmbito da prática social, e que conhecimentos são necessários a serem dominados; Instrumentalização: apropriação das fer-ramentas culturais necessárias à luta social; Catarse: tomada de consciência; Prática Social (ponto de chegada): retorno à prática social, com o saber concreto pensado para atuar e trans-formar as relações de produção - visão sintética.

Nas aulas de biologia será utilizada uma metodologia diversificada para promoção da aprendizagem:

Verificação do que o aluno já sabe: o professor fará um levantamento do que o a-luno já conhece sobre o conteúdo a ser trabalhado e a partir desse conhecimento prévio dará continuidade aprofundando mais e repassando a parte cientifica.

Ligação com o cotidiano: será relacionado o que se aprende na escola com a vida diária do aluno para que o processo ensino aprendizagem aconteça. Se o aluno fizer esta rela-ção, é porque realmente aprendeu, ou seja, vai colocar em pratica o que foi ensinado, vai ter condições de defender suas idéias seus pensamentos e ainda contribuir para o conhecimento de outros. Os estudantes geralmente se motivam a aprender quando percebem conexões entre fatos próximos à sua vida e conteúdos estudados na escola. Assuntos veiculados na imprensa serão utilizados como instrumentos de problematização.

Estudo de textos: serão utilizados, uma vez verificada sua adequação, como intro-dução ao estudo de um conteúdo, síntese do conteúdo desenvolvido, leitura complementas. Um texto apresenta concepções filosóficas, visões de mundo e o aluno será estimulado a ler além das palavras, aprender, dar chance a ele avaliar e mesmo se contrapor ao que vê e ouve. A leitura de um texto será sempre um recurso e não a aula, desta forma o professor problema-tizará o texto e oferecerá novas situações que caminhem para a compreensão do conceito pre-tendido.

Aulas experimentais: não como mera constatação prática de conceitos trabalhados em classe ou que tenham que dar certo. Um experimento requer controle e seus resultados nem sempre são previsíveis. A importância esta justamente em interpretar os resultados que se obtêm diante daquilo que “esperava que acontecesse”. É uma técnica de investigação que es-tará acompanhada de questões que permitam a reflexão e posteriormente a análise e organiza-ção dos dados obtidos.

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Debates: permitem ampliar o universo do aluno, e estimula o desenvolvimento da capacidade de síntese, argumentação criticidade perante um determinado assunto. Neste mo-mento será trabalhado as questões relativa a valores (respeitar, ouvir e falar no momento cor-reto e a capacidade do conhecimento).

Aulas Expositiva: é o momento do diálogo, do exercício da criatividade e do tra-balho coletivo de construção do conhecimento. Será usada como apresentação de trabalhos por parte dos educandos onde estes lerão e pesquisarão mais sobre o assunto, fazendo dessa forma com que o aluno interaja ainda mais com o conteúdo, buscando novos dados e desen-volvendo as formas de linguagem principalmente a oralidade.

Pesquisa de Campo/excursão: consiste na observação e na busca de materiais fora do campo escolar, mas que contribui muito para a aprendizagem e também promove a relação com pessoas que não estão ligadas diretamente ao ambiente escolar. Com esse trabalho e também com as demais formas de exposição dos conteúdos o professor procurará fazer a in-terdisciplinaridade com outras disciplinas para que o processo de aprendizagem aconteça de forma geral e não fragmentada.

Pesquisas bibliográficas: realização de pesquisas bibliográficas sobre os conteú-dos biológicos Essa pesquisa será realizada em livros didáticos que trazem o assunto de diver-sas formas, através de leituras e pesquisas em revistas que expõem o conteúdo ou ainda atra-vés da pesquisa usando a internet. Após pesquisa haverá a exposição do trabalho em sala.

Integração da Biologia com outras disciplinas: a interdisciplinaridade, ou seja, fa-zer relação do que se aprende na disciplina de biologia com as demais ciências. Essa integra-ção acontece principalmente com outras duas ciências a física e a química, mas também se pode trabalhar de forma integrada com a geografia. Quando essa integração interdisciplinar acontece os educandos percebem mais facilmente as relações entre os fenômenos da natureza.

Mapas conceituais: esta metodologia estimula o aluno a refletir, a pesquisar, a se-lecionar, a analisar, a elaborar o conhecimento e a aprender de forma mais significativa. Pos-sibilita ao aluno uma leitura diferenciada do conteúdo trabalhado, pois o mesmo terá que des-cobrir a mensagem principal do texto e selecionar seus conceitos. Após sua construção serão socializados havendo a troca de idéias.

Os recursos pedagógicos, didáticos e tecnológicos, quando bem selecionados e uti-lizados pelo professor, acrescenta à dinâmica do processo de ensino e aprendizagem, uma ampliação no acesso a informação além de estimular os processos de compreensão de concei-tos e fenômenos à medida que conseguem associar os diferentes tipos de representação do conteúdo, que vão desde o texto, a imagem fixa e animada ao vídeo e ao som.

Para MORAN, 2005, p.146 “educar é procurar chegar ao aluno por caminhos pos-síveis: pela experiência, pela imagem, pelo som, pela representação (dramatizações, simula-ções), pela multimídia. É a partir de onde o aluno está ajudando-o a ir, do concreto para o abs-trato, do imediato para o contexto, do vivencial para o intelectual, integrando o sensorial, o emocional e o racional”.

Nas aulas de Biologia o professor utilizará diferentes recurso tecnológicos para fundamentar sua prática, tais como: livros, mapas lâminas, revistas, textos, slides, equipamen-tos do laboratório de biologia, tv multimídia, computador, internet, vídeo, DVDs, microscó-pios.

De acordo com o PPP do colégio, “os Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99); Educação Fiscal (Portaria 413/2002), Cidadania e di-reitos humanos; Prevenção ao uso indevido de Drogas; Educação para as Relações Étnico-

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Raciais; Sexualidade; Enfrentamento a Violência na Escola, bem como a diversidade educa-cional: Inclusão Educacional, Cultura Afro-Brasileira e Africana, Educação indígena e Edu-cação do Campo, são chamados ao currículo quando fazem parte da totalidade de um conteú-do nele presente, portanto, fazendo parte do recorte do conteúdo e como necessidade para ex-plicação de fatos sociais. Serão trabalhados na perspectiva da historicidade, da concreticidade e da totalidade, indo para além de representações ingênuas, idealistas e estereotipadas da rea-lidade” (PPP Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos).

Em conformidade com a Lei n.10.639/03, a disciplina de biologia trabalhará seus conteúdos relacionando com a história e cultura afro-brasileira e africana, sempre que possí-vel. Igualmente fará uma abordagem sobre a história e cultura dos povos indígenas, em con-cordância coma Lei n. 11.645/08.

Dentro do conteúdo de biologia a cultura afro-brasileira e africana e a cultura in-dígena será trabalhada quando o conteúdo da genética for desenvolvido, pois nele podemos envolver a constituição genética da população brasileira.

Quanto ao trabalho envolvendo a educação ambiental, em concordância com a Lei n. 9.795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, este será uma prática e-ducativa integrada, contínua e permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos. O professor contextualizará esta abordagem em relação aos conteúdos estruturantes, de tal forma que os conteúdos específicos sobre as questões ambientais não sejam trabalhados isoladamen-te na disciplina de Biologia.

Avaliação

De acordo com a deliberação 07/99 CEE, em seu artigo 1º “a avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor”.

A abrangência da avaliação deve alcançar todo o processo de construção de co-nhecimentos que aconteceram em sala, ou seja, se os conteúdos são importantes para se faze-rem presentes na proposta pedagógica curricular e, por conseguinte, em nossos planos de tra-balhos docentes, então serão objeto de nossa avaliação. O processo avaliativo será continuo, cumulativos e formativo.

O que se busca no processo avaliativo é a verificação do que o aluno aprendeu, o que acaba por auxiliar o professor na sua pratica pedagógica observando se conseguiu passar os conteúdos de forma que acontecesse o processo da aprendizagem.

A avaliação é uma prática emancipadora e um instrumento cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento do aluno e da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem. Pressupõe tomada de decisão, onde o a-luno toma conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organiza-se com auxilio do professor para as mudanças necessárias.

Sendo um instrumento reflexivo, a avaliação prevê um conjunto de ações pedagó-gicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo. Professores e alunos tor-nam-se observadores dos avanços e das dificuldades com objetivo de superá-los.

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Avaliar é investigar para poder intervir no processo ensino aprendizagem. Para re-alizar essa tarefa, o professor utilizará os mais variados instrumentos, bem elaborados e ade-quados às suas finalidades. Os alunos são avaliados através: projetos de pesquisa, testes orais e escritos, relatórios de atividades experimentais e de campo, trabalhos em grupos e individu-ais, exposições de trabalhos seminários e outras atividades diversificadas que promovam a construção da aprendizagem de forma significativa, crítica e criativa.

A diversidade de instrumentos e técnicas avaliativas é fundamental para realmente saber se o aluno conseguiu aprender o que lhe foi proposto. É importante considerar que o valor de um instrumento ou técnica de avaliação consiste na capacidade de fornecer subsídios que auxiliem tanto o educador quanto ao aluno a desencadearem uma melhora no processo de aprendizagem. Nenhum instrumento de avaliação é completo em si, nem há instrumento de avaliação que dê uma imagem completa, nítida e definitiva da realidade.

Após a realização do processo avaliativo o professor terá condições de saber o que o educando sabe ou não sobre conteúdos trabalhados. Verificando que não aconteceu aprendi-zagem o educador irá intervir novamente nesse processo fornecendo ao aluno uma nova opor-tunidade de aquisição do conteúdo através da recuperação de conteúdos, utilizando instrumen-tos diversificados.

Dentro do processo ensino-aprendizagem, recuperar significa voltar, tentar de no-vo, adquirir o que perdeu, e não pode ser entendido como um processo unilateral. Se o aluno não aprendeu, o ensino não produziu seus efeitos. Quando selecionamos um determinado con-teúdo é porque o julgamos importante na formação do estudante, então investiremos em todas as estratégias possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: é retomar, vol-tar ao conteúdo, para que o educando possa adquirir esse conceito acontecendo dessa forma a aprendizagem. A recuperação da nota é apenas uma decorrência desse processo, pois se o alu-no aprendeu consequentemente terá uma nota boa.

O conhecimento é o resultado de um complexo processo de modificação, de reor-ganização e de construção realizado pelo aluno, a partir de propostas e intervenções pedagó-gicas adequadas. Nesse sentido, a recuperação, estará inserida no trabalho pedagógico, reali-zado no dia-a-dia escolar. Fará parte da sequência didática do planejamento e entendida como uma das partes de todo o processo de ensino-aprendizagem respeitando as características e as necessidades de todos os alunos.

Conforme PPP do Colégio a recuperação é uma nova oportunidade de construir a-prendizagens, acompanhará a trajetória do aluno durante todo o ano e destina-se a todos os alunos, independentemente do desempenho alcançado, sendo obrigatória ao aluno que obteve nota abaixo da média e facultativa ao aluno que obteve nota acima da média.

Referências bibliográfias

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CIÊNCIAS Apresentação da disciplina

É a partir da história da ciência que se construiu a evolução do pensamento do ser

humano. No decorrer de sua história, a disciplina de ciências se constitui num conjunto de

conhecimentos científicos necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza

e suas interferências no mundo. Por isso estabelece entre os diferentes conhecimentos físicos,

químicos e biológicos, dentre outros, com o cotidiano, pontes que servem como objeto de

pesquisas e avanços sociais, beneficiando a comunidade.

Ninguém duvida hoje do poder transformador do conhecimento, mais do que nun-

ca se tem a consciência de que a ciência é um pratica social relevante e necessária para a reso-

lução de encaminhamento de muitos problemas humanos. (CAMPOS,1999)

Há pessoas que acreditam que ensinar ciências e muito fácil, bastando apenas de-

corar alguns conceitos e repassá-los para que sejam respondidos nas provas, para outros a ta-

refa de ensinar ciências naturais é tão complexa que preferem passar desapercebidos diante de

alguns fatos e não mencionar a falta de conforto com o assunto.

Para dar aula de ciências não basta conhecer física, química, geologia, geociências

e biologia, deve-se também estar por dentro daquilo que é produzido em uma área de conhe-

cimento que recentemente tem tido grandes avanços: a didática das ciências da natureza.

No estudo de ciências cabe ao professor desenvolver e desempenhar métodos que

propiciem de forma significativa ao aluno a apropriação dos conceitos científicos. Para isso

além de uma boa formação o professor de ciências de hoje deve conhecer também os princí-

pios básicos de outras áreas de estudo, e dominar outras variáveis que interferem no processo

ensino-aprendizagem, dentre elas o enraizamento de concepções alternativas, as apropriações

culturais locais ou regionais e a sua própria qualidade na prática de ensino. Faz-se necessário

uma profunda revisão da formação inicial e permanente dos professores, de forma a incorpo-

rar as aquisições da pesquisa sobre a aprendizagem das ciências (CARVALHO,2001).

O ensino de ciências no Brasil foi influenciado pelas relações de poder que se es-

tabeleceram entre as instituições de produção cientifica. A disciplina de ciências teve sua con-

solidação no currículo das escolas brasileiras com a reforma Francisco Campos em 1931, com

objetivo de transmitir conhecimentos científicos provenientes de diferentes ciências naturais

de referencias já consolidadas no currículo escolar brasileiro. De acordo com o documento

oficial o currículo era organizado da seguinte forma: o chamado ensino secundário mantinha

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cinco anos na sua etapa fundamental, com mais dois anos na sua etapa complementar. Os co-

nhecimentos científicos foram integrados na disciplina de ciências física e naturais ofertadas

nos dois primeiros anos da etapa fundamental (atuais 5º e 6º séries) nos três últimos anos da

etapa fundamental (atuais 6º a 8º séries) os conhecimentos científicos eram abordados nas

disciplinas de física, química e historia natural, segundo o DCE do estado do Paraná.

Pode-se resumir sua historia trançando uma linha paralela no tempo que segundo

KRASILCHIK(1987) no período de 1950 a 1960 viva-se uma fase de industrialização e de

movimentação política, no cenário educacional, as propostas de transformação provinham a-

inda do manifesto o pioneiros da educação nova, aonde ate então predominava o modelo tra-

dicional de ensino. Nessa época um dos grandes objetivos visados foi os de proporcionar

maior liberdade e autonomia ao aluno para participar ativamente do processo de aquisição de

conhecimento.

O objetivo fundamental do ensino do ensino de ciências passou a ser o de dar

condições para o aluno identificar problemas a partir de observações sobre um fato, levantar

hipótese testá-las, refutá-las e abandoná-las quando fosse o caso (PCN, 2000). Nas décadas de

60 e 70 passa a ter importância o desenvolvimento de atividades que dispensam o manuseio

de materiais pelos alunos, mais requerem sua participação mental para a resolução de proble-

mas a partir de dados apresentados pelo livro e seu professor. O período de 1970 a 1980 é ca-

racterizado pela promulgação da lei nº 5.692/71, que afeta profundamente vários aspectos do

sistema educacional. A escola secundaria deve servir agora principalmente a o trabalhador

peça essencial para responder as demandas do desenvolvimento o currículo foi atravancado

por disciplinas chamadas instrumentais ou profissionalizantes.

A partir dos anos 70 questionou-se tanto a abordagem quanto a organização dos

conteúdos. A produção de programas pela justaposição de conteúdos de biologia, física, quí-

mica e geociência começou a dar lugar a um ensino que integrasse os diferentes conteúdos,

buscando-se um caráter interdisciplinar, o que tem representado importante desafio para a di-

dática da área, PCN (2000) Ainda o PCN coloca que já nos anos 80 a analise do processo e-

ducacional passou a ter como tônica o processo de construção do conhecimento cientifico pe-

lo aluno. Torna-se necessária a educação cientifica, que embora não rompa com as bases filo-

sóficas do modelo anterior consiga aguçá-lo ao extremo. (AMARAL,1991).

A partir de então com a promulgação da LDB 9394/94 que estabeleceu as diretri-

zes e bases para a educação nacional, foram produzidos os parâmetros curriculares em âmbito

federal. Diante desse contexto, em 2003, com as mudanças no cenário político nacional esta-

dual, iniciou-se no Paraná, um processo de discussão coletiva com objetivo de produzir novas

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diretrizes curriculares para estabelecer novos rumos e uma nova identidade para o ensino de

ciências, sendo que essa foi concluída em 2008.

Cabe ressaltar que todas essas mudanças no currículo de ciências naturais no Bra-

sil aconteceram também pela influencia das mudanças das correntes pedagógicas, impulsio-

nadas pelas mudanças da sociedade. Segundo AMARAL (1991) graças a corrente construti-

vista o conhecimento escolar deixa de ser entendido como um produto pronto e passa a ser

encarado primordialmente como um processo, e nesse processo as estratégias didáticas são

recursos importantes.

Objetivos da disciplina

A disciplina tem por objetivos: levar o aluno a compreender que a ciência não é um

conjunto de conhecimentos estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo, buscando

sempre aprimorá-los; identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de

gerações de homens e mulheres em busca de conhecimentos para a compreensão do mundo,

valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania competente; valorizar

progressivamente o aplicação do vocabulário científico; desenvolver postura para a

aprendizagem, curiosidade, interesse e mobilização para a busca e organização de

informações, autonomia e responsabilidade na realização de suas tarefas como estudante;

desenvolver a reflexão sobre as relações entre ciências, sociedade e tecnologia considerando

as questões éticas envolvidas; aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de

modo a contribuir para a melhoria das condições ambientais, da saúde e das condições gerais

de vida de toda a sociedade e identificar as relações e a interdependência entre todos os seres

vivos, inclusive nossa espécie e os demais elementos do ambiente, avaliando como o

equilíbrio dessas relações é importante para a continuidade da vida em nosso planeta;

proporcionar a capacidade de despertar o espírito crítico com base no conhecimento,

contribuindo para o combate de preconceitos e posições autoritárias, para a construção de uma

sociedade democrática; utilizar o diálogo como forma de mediar conflitos; tomar decisões

coletivas e que a ciência possa ser empregada em beneficio a humanidade; garantir que o

conhecimento científico e tecnológico seja empregado em benefício de todos; valorizar o

cuidado com o próprio corpo, com atenção com o desenvolvimento da sexualidade para os

hábitos de alimentação saudável, adequada e equilibrada; possibilitar a compreensão dos

problemas sócio-ambientais que marcam a prática-social; valorizar a vida em sua diversidade

conservando sempre o meio ambiente; restabelecer o equilíbrio do planeta e o uso sustentável

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dos recursos naturais; identificar os conhecimentos físicos, químicos e biológicos em

atividades do cotidiano dos educandos; permitir a compreensão dos fenômenos naturais nas

relações de transformações e interação entre a matéria e a energia; discutir; analisar e refletir

como as tecnologias contribuem para as diferentes construções e/ou alterações dos ambientes.

Conteúdos estruturantes

Atualmente as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, dividem os conteúdos

em 5 blocos denominados estruturantes: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e

Biodiversidade. Segue a baixo os conteúdos que serão ser trabalhados em cada ano do ensino

fundamental, juntamente com seus conteúdos específicos:

5ª Série

Conteúdo estruturante

Conteúdo básico

Conteúdo especifico Critérios de Avaliação

Astronomia Matéria

- universo, sis-tema solar, mo-vimentos terres-tres, movimen-tos celestes, as-tros. Constituição da matéria

- Origem do universo: Big Bang; - Os conhecimentos sobre os fenômenos celestes; - Galáxias; - Estrelas; - Satélites, cometas, asterói-des e meteoros; - Constelações; - Sistema solar: família solar e sua origem; - Posição da Terra e dos demais planetas; - Movimentos da Terra (es-tações do ano, dia, noite, eclipses); - Força gravitacional; Constituição da Terra. - Interior da terra; - Composição da crosta ter-restre. - Tipos de rocha. O solo. - Composição do solo; - O solo sustenta a vida; - Propriedades do solo;

O entendimento das ocorrências astronômi-cas,diferenciação entre estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteróides, meteo-ros e meteoritos. A compreensão dos movimen-tos de rotação e translação dos planetas consti-tuintes do sis-tema solar.

A compreensão

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Sistemas Bio-lógicos

Níveis de orga-nização celular;

- Desgaste do solo; - Contaminação do solo; - Manejo adequado do solo; - Os solos brasileiros; - O solo e a saúde. A água. - Composição da água; - A água nos seres vivos; - Estados físicos da água; - O ciclo da água; - Propriedades da água; - A água e a saúde. O ar. - A atmosfera; - Gases da atmosfera; - Propriedades do ar; - O ar em movimento; - Modificações na atmosfe-ra: aquecimento global, chuva acida, destruição da camada de ozônio. - Características gerais dos seres vivos; - A célula; - Níveis de organização ce-lular - Conceito de energia; - Energia na natureza; - Conversão de energia hi-dráulica, solar, eólica e nu-clear.

da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e cros-ta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo. O conhecimen-to dos funda-mentos teóricos da composição da água presen-te no planeta Terra.

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Energia. Biodiversidade

Formas de ener-gia, conservação de energia, transmissão de energia. Organização dos seres vivos, e-cossistemas, e-volução dos se-res vivos

- Biosfera; - Ecossistema; - Equilíbrio ecológico; - Cadeia e teia alimentar; - Inter-relações entre os se-res vivos e o ambiente. - Fosseis; - Ação do homem na nature-za;

O entendimento da constituição dos sistemas or-gânicos e fisioló-gicos como um todo integrado. O reconhecimento das características gerais dos seres vivos. A reflexão sobre a origem e a discus-são a respeito da teoria celular co-mo modelo expli-cativo da consti-tuição dos orga-nismos. O conhecimento dos níveis de or-ganização celular.

A interpretação do conceito de energia por meio da análise das su-as mais diversas formas de mani-festação. O conhecimento a respeito da con-versão de uma forma de energia em outra. A interpretação do conceito de transmissão de energia.

O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação. A distinção entre ecossistema, co-

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munidade e popu-lação.

O entendimento a respeito da for-mação dos fósseis e sua relação com a produção con-temporânea de energia não reno-vável.

6 ª Série Conteúdo estruturante

Conteúdo básico

Conteúdo especifico Critérios de avaliação

Astronomia. Matéria. Sistemas bio-lógicos

Astros, Movi-mentos terres-tres, Movimen-tos celestes. Constituição da matéria Célula e Mor-fologia e fisio-logia dos seres vivos

- Movimentos celestes com referencial da Terra; - Eclipse solar e lunar; - Estações do ano; - constelações. - Constituição do sol; - A energia solar; - A Terra primitiva; - Atmosfera primitiva; - Estrutura química da cé-lula; - Níveis de organização dos seres vivos – organiza-

A compreensão dos movimentos celes-tes. A comparação dos movimentos apa-rentes do céu, noi-tes e dias, eclipses do Sol e da Lua. O reconhecimento das estações do ano. O entendimento da composição físico-química do Sol e a respeito da produ-ção de energia so-lar. O entendimento da constituição do pla-neta Terra primiti-vo, antes do surgi-mento da vida.

A compreensão da constituição da at-mosfera terrestre primitiva, dos com-ponentes essenciais

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Energia

Formas de e-nergia, trans-missão de ener-gia

ção celular. - Fotossíntese; - A energia luminosa solar e sua importância para os seres vivos; - Fundamentos para: luz, cor, radiação ultra violeta e infravermelha. - Calor e energia térmica.

ao surgimento da vida. O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula. O conhecimento dos mecanismos de constituição da cé-lula e as diferenças entre os tipos celu-lares.

A compreensão do fenômeno da fotos-síntese e dos pro-cessos de conversão de energia na célu-la.

O entendimento do conceito de energia luminosa. O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua impor-tância para com os seres vivos. A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultra-violeta e infra-vermelha. O entendimen-to do conceito de calor com energia térmica e suas relações com sistemas endotérmicos e ectodérmicos.

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Biodiversidade

Organização dos seres vivos, origem da vida, sistemática

- Conceito de biodiversi-dade; - Teoria sobre a origem da vida: Oparin-Haldane, Panspermia Cósmica, Ge-ração espontânea; - Classificação e nomen-clatura dos seres vivos: - Reino Fungi: característi-cas, importância econômi-ca, doenças e a descoberta de medicamentos. - Reino Protista: caracterís-ticas gerais e doenças. - Reino Monera: caracterís-ticas, formas, importância econômica e as doenças. - Reino Animal: morfolo-gia, fisiologia, alimenta-ção, respiração, circulação, excreção, locomoção, co-ordenação e reprodução dos filos. - Reino Planta: classifica-ção, adaptação, morfologia e fisiologia . - Os vírus: características gerais e doenças causadas por vírus. - Relações ecológicas;

O entendimento do conceito de biodi-versidade e sua am-plitude de relações como os seres vi-vos, o ecossistema e os processos evo-lutivos. O conhecimento a respeito da classifi-cação dos seres vi-vos, de categorias taxonômicas, filo-genia.

7ª Série Conteúdo estruturante

Conteúdo básico

Conteúdo especifico Critérios de avaliação

Astronomia Matéria

Origem e evo-lução do univer-so Constituição da matéria

- Modelos científicos sobre a evolução do universo; - O universo: inflacionário e cíclico; - Classificação cosmológica - Conceito de matéria; - Os átomos e os elementos químicos;

A reflexão sobre os modelos cientí-ficos que abordam a origem e a evo-lução do universo.

O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com

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Sistemas Bio-lógicos Energia

Célula, morfo-logia e fisiolo-gia dos seres vivos Formas de e-nergia

- Reações e ligações quími-cas; - Leis da conservação da massa - Célula - Organização celular; - Sistema locomotor; - Sistema muscular; - Sistema digestório; - Sistema respiratório; - Sistema circulatório; - Sistema excretor; - Sistema linfático; - Energia química da célula: ATP e ADP; - Energia mecânica; - Energia nuclear

base nos modelos atômicos. O conceito de á-tomo, íons, ele-mentos químicos, substâncias, liga-ções químicas, reações químicas. O conhecimento das Leis da Con-servação da Mas-sa.

Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um entendimento de como esses meca-nismos se relacio-nam no trato das funções celulares.

O conhecimento da estrutura e fun-cionamento dos tecidos. O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestó-rio, cardiovascu-lar, respiratório, excretor e uriná-rio.

Os fundamentos da energia quími-ca e suas fontes, modos de trans-missão e armaze-namento. A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP).

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Biodiversidade.

Evolução dos seres vivos.

- Teoria evolutivas; - O homem na natureza.

O entendimento das teorias evolu-tivas.

8ª Série Conteúdo estruturante

Conteúdo básico

Conteúdo especifico Critérios de avaliação

Astronomia Matéria

Astros e Gravi-tação universal Constituição da matéria Propriedades da matéria

- Leis de Kepler; - Leis de Newton; - As mares e a gravidade. - Conceito de matéria; - Os átomos e os elementos químicos; - Reações e ligações químicas - Matéria: Conceitos , propri-edades gerais e específicas: massa, volume, densidade en-tre outras. - Estados físicos da matéria; - Substâncias puras e mistu-ras; - Soluções;

O entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas. O entendimento das leis de New-ton no tocante a gravitação univer-sal.

A compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densida-de, compressibili-dade, elasticidade, divisibilidade, in-destrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, fle-xibilidade, perme-abilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor.

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Sistemas Bio-lógicos Energia

Morfologia e fisiologia dos seres vivos, me-canismos de herança genéti-ca. Formas de e-nergia e conser-vação de ener-gia

- Sistema nervoso; - Sistema sensorial; - Sistema reprodutor feminino e masculino; - Sistema endócrino; - Herança genética: DNA, cromossomos e genes. - Ondas eletromagnéticas; - Reflexão da luz; - Eletricidade e magnetismo. - Fenômenos elétricos; - Atração e repulsão; - Condutores e isolantes; - Corrente elétrica; - Eletromagnetismo. - Cinética; - Potencial; - Máquinas, facilitando o dia-a-dia;

A compreensão dos fundamentos teóricos que des-crevem os siste-mas nervoso, sen-sorial, reprodutor e endócrino

O entendimento dos mecanismos de herança genéti-ca, os cromosso-mos, genes, os processos de mi-tose e meiose.

A compreensão dos sistemas con-versores de ener-gia, as fontes de energia e sua rela-ção com a Lei da conservação da energia. O entendimento dos conceitos de movimento, des-locamento, velo-cidade, acelera-ção, trabalho e potência. O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo.

O entendimento dos fundamentos teóricos que des-crevem os ciclos biogeoquímicos,

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Biodiversidade

Interações eco-lógicas

- Ciclos biogeoquímicos. - Relações inter-especificas e intra-específicas.

bem como, as re-lações interespecí-ficas e intraespe-cíficas

Encaminhamento metodológico

No ensino de ciências tão importante como ter os conteúdos, é a forma com a qual

esse serão colocado para os estudantes. As estratégias utilizadas pelos professores na hora da

aplicação dos conceitos interferem diretamente no entender ou não do aluno.

Segundo o DCE - Diretrizes Curriculares Estaduais do estado do Paraná , algumas

estratégias devem ser adotadas pelos professores para que a qualidade da aprendizagem dos

alunos aumentem. Segundo as mesmas, o aprendizado de ciências em sala de aula deveria se

apresentar a: Problematização, contextualização, interdisciplinaridade, pesquisa, leitura cienti-

fica, atividade em grupo, observação, atividade experimental, recursos instrucionais e o lúdi-

co. Dessa forma o aluno experimentaria vários métodos didáticos de ensino e assim poderia

suprir a falta de habilidades em alguns métodos valendo-se de outros, e ainda teria a possibili-

dade de apresentar seu conhecimento.

A ação de problematizar é mais do que uma mera motivação para se iniciar um

novo conteúdo, segundo o DCE do estado do Paraná a problematização como estratégia de

ensino pode ser efetuada evidenciando-se duas dimensões: na primeira o professor leva em

conta o conhecimento de situações significativas, apresentadas pelos estudantes, problemati-

zando-as, na segunda o professor realiza a problematização de forma que o estudante sinta a

necessidade do conhecimento cientifico escolar para resolver os problemas apresentados.

O DCE (2008) do estado do Paraná coloca que a contextualização pode ser o pon-

to de partida, de modo a abordar o conteúdo de modo mais concreto e próximo a realidade do

aluno para uma posterior abordagem abstrata e especifica. E que ainda o contextualizar signi-

fica aproximar os conteúdos científicos escolares das estruturas sociais, políticas, éticas, tec-

nológicas, econômicas entre outras.

Para o DCE do Paraná, as relações interdisciplinares se estabelecem quando con-

ceitos, modelos ou praticas de uma dada disciplina são incluídos no desenvolvimento do con-

teúdo de outra.

Segundo o DCE do estado do Paraná a pesquisa é uma estratégia de ensino que

visa à construção do conhecimento. Essa estratégia inicia-se na procura de material de pesqui-

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sa, passa pela interpretação desse material e chega a construção das atividades.

Educar pela pesquisa é também estimular o aluno a ter curiosidade pelo conheci-

mento é incitá-lo a procurar respostas, a ter iniciativa, a compreender e iniciar a elaboração de

suas próprias idéias (DEMO, 1996)

Segundo o DCE do estado do Paraná, a leitura cientifica como estratégia de ensi-

no, permite aproximação entre estudantes e professores, pois propicia o trabalho interdiscipli-

nar e proporciona um maior aprofundamento de conceitos. Colocando ainda que cabe ao pro-

fessor analisar o material a ser trabalhado. Para BIZZO (2002) o trabalho com os conhecimen-

tos científicos este muito ligado a textos informativos, figuras e imagens, deve-se planejar a

passagem para o mundo da descrição e da dissertação, procurando apresentar o aluno ao con-

texto típico do mundo cientifico.

Para a DCE do Paraná no trabalho em grupo o estudante tem a oportunidade de

trocar experiências, apresentar suas proposições aos outros estudantes, confrontar idéias e de-

senvolver espírito de equipe e atitude colaborativa. Não só isso, o aluno se vê na situação de

fazer com que suas idéias e preposições sejam entendidas por todos. Além do que, as ativida-

des desenvolvidas em grupo colaboraram com a formação social do aluno, aonde ele aprende

a expor suas idéias, experimentar novas situações, ter julgamento crítico, criticar e receber

críticas.

A observação é uma característica importante no aprendizado de ciências naturais,

porque dela partem as primeiras idéias e interpretações do aluno, e estimulam busca pelas res-

postas, para CARVALHO (1998) criar alunos autônomos, que saibam pensar, tomar as pró-

prias decisões e estudarem sozinhos é uma das metas do ensino.

Segundo a DCE a inserção da atividade experimental na prática docente apresen-

ta-se como uma importante estratégia de ensino e aprendizagem, quando mediada pelo profes-

sor de forma a desenvolver o interesse nos estudantes e criar situações de investigação para a

formação de conceitos. Para BIZZO (2002) quando o aluno realiza um experimento ele tem a

oportunidade de verificar se aquilo que pensa ocorre de fato, a partir de elementos sobre os

quais não tem controle absoluto, assim é comum que os alunos sejam obrigados a rever o que

pensam sobre um determinado fenômeno ao colher dados que não confirmam suas crenças

anteriores.

Para a DCE (2008) os recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas,

mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos entre outros) podem e devem

ser usados na analise do conteúdo cientifico escolar, no trabalho pedagógico/tecnológico e na

avaliação da aprendizagem. Os recursos instrucionais auxiliam o professor no sentido que

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amparam suas explicações, e mostram que seus conceitos de fatos extraídos de observações, e

que podem ser trabalhados de uma forma interdisciplinar.

O lúdico se apresenta como um momento muito particular para o estudante, como

pode apresentar-se como um momento de interação estudante/professor, estudante/estudante.

Esse deve ser tratado com relevância em todas as séries, e independente de idade, sendo usado

como estratégia de ensino. Para VYGOTSKY, pelo brincar a criança reorganiza suas experi-

ências. Para Piaget, a brincadeira implica uma dimensão evolutiva. SOUZA (2005) defende a

hipótese de que a criança que vivenciou experiências lúdicas desde a mais tenra idade, que

constrói uma historicidade lúdica, terá maiores probabilidades de se tornar um adulto criativo

e brincante.

Dessa perspectiva, os conteúdos são trabalhados de uma forma que analisa a rea-

lidade dos alunos, buscando fazê-los alcançar um aprendizado completo relacionado os con-

teúdos com sua vivencia e assim agregando significações aos mesmos.

Ainda, visando uma melhor qualidade de ensino e um aluno mais critico e consci-

ente da realidade global, a disciplina de ciências também contemplara discussões sobre: Os

Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental, Prevenção ao uso indevido de

drogas, Relações Étnico-Raciais, Sexualidade, Violência na escola, não são negados pela es-

cola, mas são chamados ao currículo quando fazem parte da totalidade de um conteúdo nele

presente, portanto, fazendo parte do recorte do conteúdo e como necessidade para explicação

de fatos sociais. Serão trabalhados na perspectiva da historicidade, da concreticidade e da to-

talidade, indo para além de representações ingênuas, idealistas e estereotipadas da realidade.

Avaliação

Não pairam duvidas acerca da importância da avaliação para promover avanços

no desenvolvimento dos estudantes e nos processos de qualificação da escola, cabendo-lhe

iluminar os caminhos decisórios. ( SORDI, LUDKE 2009).

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem. Por meio

dos instrumentos avaliativos diversificados, os alunos podem expressar os conhecimentos e

avanços na aprendizagem, a medida que interpretam, produzem, discutem, relacionam, refle-

tem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam defendendo o próprio ponto de vista.

Com isso o professor pode interpretar e analisar as informações obtidas na avaliação, conside-

rando as concepções de ciência, tecnologia, sociedade, educação, aluno, processo de ensino

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aprendizagem.

Avaliar os estudantes e o quanto aprenderam é atividade inerente ao trabalho do-

cente constituindo parte da cultura escolar já incorporada pelos alunos e família.( SORDI,

LUDKE 2009).

O processo avaliativo parte do pressuposto de que se defrontar com dificuldades é

inerente ao ato de aprender. Assim, o diagnóstico de dificuldades e facilidades deve ser com-

preendido não como um veredito que irá culpar ou absolver o aluno, mas sim como uma aná-

lise da situação escolar atual do aluno, em função das condições de ensino que estão sendo

oferecidas.( SOUZA, 2010).

No entanto, sempre que for concluído que o estudante não conseguiu apropriar-se

do conteúdo, este terá a oportunidade de resgatar o que não ficou bem entendido. Segundo o

PPP do Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos a recuperação será contínua, reali-

zada na própria sala de aula durante o andamento do programa, pelo próprio professor. A

primeira tarefa é fazer o diagnóstico dos alunos. Avaliação e recuperação andam sempre jun-

tas. Serão utilizados instrumentos diversificados e observado o desempenho dos alunos dia

após dia. Se bem planejada e baseada no conhecimento da dificuldade do aluno, é um recurso

útil. Na recuperação paralela alunos e professores têm a oportunidade de retomar os conteú-

dos não apreendidos ou não compreendidos.

Desse ponto de vista, busca-se que o aluno seja capaz de identificar e compreen-

der os conteúdos estruturantes do aprendizado de ciência, e que o mesmo consiga adquirir co-

nhecimentos que serão utilizados em sua vivencia, para isso é papel do professor mediar esse

processo de ensino-aprendizagem, intervindo sempre que necessário para que isso aconteça.

Referências bibliográficas

AMARAL, IVAN AMOROSINO DO, Currículo de ciências das tendências clássicas aos mo-vimentos atuais de renovação. Ed Ática, 1991 – São Paulo. BIZZO, NÉLIO. Ciências fácil ou difícil? 2º ed. 6º impressão. Editora Ática, São Paulo 2002, p. 07 -90. BRASIL, MEC. SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências naturais. Ciências Natu-rais.2º ed. Vol. 4 Rio de Janeiro,2000. Ed DP&A. p.120-129. CAMPOS, MARIA CRISTINA DA CUNHA. GONÇALVES, ROGERIO NIGRO, Didática de ciências, o ensino aprendizagem como investigação. Ed FTD. São Paulo 1999. p.07.

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CARVALHO, ANNA MARISA PESSOA DE CARVALHO, PEREZ, DANIEL GIL, Forma-ção de professores de ciências 5 º edição. Ed Cortez, São Paulo 2001. DEMO, PEDRO, Educar pela pesquisa. Ed autores associados, Campinas 1996. Disponível em <www.cinted.ufrgs.br/renote/set2003/artigos/educarpelapesquisa.pdf> Acesso em 12 de abril de 2008. KRASILCHIK, MYRIAN, O professor e o currículo de ciências. Ed E.P.U,1987. São Paulo. p. 2-23. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para o ensino Fundamental. Curitiba, 2008.

SOUZA, Clarilza Prado de. A avaliação educacional. Acessado em <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=018> 23/02/2010. SOUZA, SIMONE ALVES CARNEIRO DE, Brincadeira é coisa seria: o lúdico na educação escolar, 2005. Disponível em < www.se.df.gov.br/gcs/file.asp?id=7326>. SORDI, Mara Regina Lemes de, LUDKE, MENGA. Da avaliação da aprendizagem a avalia-ção institucional: aprendizagens necessárias. Campinas São Paulo- SP. 2009.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação da Disciplina

Ao traçar um histórico da Educação Física no Brasil, percebe-se a clara necessi-dade de “Entender a Dialética de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento do Corpo na História e na Sociedade Brasileira, para que a Educação Física saia de sua condição passiva de coadju-vante do processo educacional, para ser parte integrante deste, buscando colocá-la em seu verdadeiro espaço: o da área de conhecimento”. Assim, podemos entender a Educação Física numa visão Histórico – Crítica, que toma como ponto de partida a concepção de corpo que a sociedade tem produzido historicamente.

A Educação Física compreendida na perspectiva Histórico-Crítica preocupa-se com a expressão objetivada da consciência corporal, formada pela síntese de sua história e do conjunto de saberes acumulado sobre ela.

De acordo com DCE (2008), “partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultu-ra Corporal, a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural”.

A influência médico – higienista ou biológica (MEDINA, 1989: GHIRALDELLI JR: CASTELLANNI, 1988) enfatiza a busca do corpo saudável, com bons hábitos higiênicos e livre de doenças. A tendência militarista (BRACHT, 1989 BRACHTE e MELLO, 1992) contribui para a constituição do corpo disciplinada submissa a ordens, hábito físico e normal. A corrente bio-psicológica, reforçada principalmente pela concepção dos discursos da psico-motricidade, destaca o aspecto psicomotor do desenvolvimento do corpo em articulação com o cognitivo e o afetivo.

Metodologicamente sendo objeto da Educação Física “O Corpo em Movimento”, deverá trabalhar a ginástica, a dança, a luta e os jogos, além dos esportes, de modo que seus conteúdos cumpram um papel autenticamente educativo, rompendo desta forma, com um conceito mecânico para transformar a Educação Física no resultado de um processo dinâmico, no qual os envolvidos exercitem não apenas seus corpos, mas sua consciência e criatividade.

Os esportes, as danças, as lutas, as ginásticas e os exercícios físicos tornam-se, cada vez mais, produtos de consumo (mesmo que apenas como imagens) objetos de informa-ções amplamente divulgadas ao grande público. Jornais, revistas, rádio, televisão e internet difundem informações sobre atividades físicas e esportivas, relações destas com a saúde etc., vinculando-as a determinados significados/sentidos. Particularmente os adolescentes e jovens são atingidos por um bombardeio de imagens e enunciados que propõem um padrão de beleza corporal a ser alcançado por todos.

Muitas vezes, o mesmo jovem que resiste a participar das aulas de Educação Físi-ca na escola, se movimenta espontaneamente no contexto da sua “galera” – o que leva à ne-cessidade de compreender o fenômeno das culturas juvenis, pois tem havido uma dissociação entre a vida (a “cultura viva”) e a escola. É no bojo dessa dinâmica cultural que a finalidade da Educação Física deve ser repensada, com a correspondente transformação em sua ação e-

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ducativa. A transformação a que nos referimos não pretende negar a tradição da área construí-da pelos professores, mas ampliar e qualificar suas possibilidades de atuação.

O enfoque cultural ganhou relevância na Educação Física, por levar em conta as diferenças manifestas pelos alunos em variados contextos e por pregar a pluralidade de ações, sugerindo a relativização da noção de desenvolvimento dos mesmos conteúdos da mesma forma. Assim, entendemos que a Educação Física escolar deva tratar pedagogicamente de conteúdos culturais relacionados ao movimentar- se humano, porque o ser humano, ao longo de sua evolução de milhões de anos, foi construindo certos conhecimentos ligados ao uso do corpo e ao seu movimentar-se.

É nesse sentido que, nesta Proposta Pedagógica Curricular, afirma-seque a Edu-cação Física trata da cultura relacionada aos aspectos corporais, que se expressa de diversas formas, dentre as quais os jogos, a ginástica, as danças e atividades rítmicas, as lutas e os es-portes. Essa variabilidade dos fenômenos humanos ligados ao corpo e ao movimentar-se é ainda mais importante quando se pensa na pluralidade dos modos de viver contemporâneos. Enquanto a Educação Física pautou-se unicamente pelo referencial das ciências naturais, ela pôde afirmar categorias absolutas em relação às manifestações corporais humanas, sob o ar-gumento de que corpos biologicamente semelhantes demandam intervenções também seme-lhantes ou padronizadas.

Todavia, quando se considera a dinâmica cultural variada na construção das ações corporais, há que se considerarem os processos de significação, ou seja, aquilo que dá sentido a determinadas ações corporais. Em outros termos, o que dá sentido ao movimentar-se huma-no é o contexto em que ele ocorre, bem como as intencionalidades dos sujeitos envolvidos na ação. Desvinculado desses aspectos, o movimento tende a ser analisado somente como ex-pressão biológica, como ação mecânica, portanto, muito semelhante em qualquer lugar, em qualquer época e para qualquer sujeito. Assim, o que vai definir se determinada manifestação corporal é digna de trato pedagógico pela área de Educação Física são a própria consideração e análise desta expressão em uma dinâmica cultural específica.

No ensino da Educação Física escolar, pode-se partir do variado repertório de co-nhecimentos que os alunos já possuem sobre diferentes manifestações corporais e de movi-mento, e buscar ampliá-los, aprofundá-los e qualificá-los criticamente. Desse modo, espera-se levar o aluno, ao longo de sua escolarização e após, a melhores oportunidades de participação e usufruto no jogo, esporte, ginástica, luta e atividades rítmicas, assim como a possibilidades concretas de intervenção e transformação desse patrimônio humano relacionado à dimensão corporal e ao movimentar-se – o qual tem sido denominado “cultura de movimento”.

Para destacar o fato de que se trata de sujeitos que se movimentam em contextos concretos, com significações e intencionalidades, tem-se utilizado a expressão “Se Movimen-tar”. O “Se”, propositadamente colocado antes do verbo, enfatiza o fato de que o sujeito (alu-no) é autor dos próprios movimentos, que estão carregados de suas emoções, desejos e possi-bilidades, não resultando apenas de referências externas, como as técnicas esportivas, por e-xemplo. Estamos nos referindo ao movimento próprio de cada aluno. Por isso, um aluno pode gostar de movimentar-se em certo contexto, mas não em outro, embora os movimentos/gestos possam ser os mesmos (por exemplo, dançar).

Assim, pode-se definir o “Se Movimentar” como a expressão individual e/ou gru-pal no âmbito de uma cultura de movimento; é a relação que o sujeito estabelece com essa cultura a partir de seu repertório (informações/ conhecimentos, movimentos, condutas etc.), de sua história de vida, de suas vinculações socioculturais e de seus desejos.

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Ora, a educação escolarizada visa a aumentar o repertório dos alunos, influírem em suas vidas, mobilizar seus desejos e potencialidades, possibilitando a tomada de consciên-cia de suas vinculações socioculturais. O que deveria ser aprendido/apreendido por parte dos alunos da Educação Física são as manifestações, os significados/sentidos, os fundamentos e critérios da cultura de movimento de nossos dias – ou seja, sua apropriação crítica. Por cultura de movimento entende-se o conjunto de significados/sentidos, símbolos e códigos que se pro-duzem e re-produzem dinamicamente nos jogos, esportes, danças, lutas, ginásticas etc., os quais influenciam, delimitam, dinamizam e/ou constrangem o Se Movimentar dos sujeitos, base de nosso diálogo expressivo com o mundo e com os outros.

Se assumirmos que a cultura de movimento produz-se e transforma-se diferente-mente em função de significados e intencionalidades específicos, não é possível defender o desenvolvimento da Educação Física escolar de um modo unilateral, centralizado e universal. Pelo contrário, defendemos que a Educação Física escolar deva trabalhar com conteúdos, ex-pressos no jogo, esporte, ginástica, luta e atividade rítmica. A própria tradição da Educação Física mostra a presença desses conteúdos – ou, pelo menos, de parte deles – em todos os programas escolares, e esse fato não pode ser explicado por mera convenção ou justificado por necessidades orgânicas do ser humano. Afirmar que a ginástica existe porque faz bem ao corpo implica reduzir e explicar um fenômeno histórico pelo seu benefício, trocando a conse-qüência pela causa.

Tais conteúdos referem-se às construções corporais humanas – seus jogos, suas lutas, suas danças, suas ginástica, seus esportes –, que devem ser organizadas e sistematizadas a fim de que possa ser tematizadas pedagogicamente como saberes escolares. Essa sistemati-zação deve considerar os significados inerentes às apropriações que cada grupo, cada escola, cada bairro, manifesta em relação aos conhecimentos ligados à cultura de movimento.

Não é fácil delimitar conceitualmente cada um desses e conteúdos propostos, dada a sutileza de suas semelhanças, diferenças e interações. A capoeira é um exemplo esclarece-dor. Ao mesmo tempo é luta, jogo e dança, tem sido objeto de um processo de “esportiviza-ção”, e no seu próprio interior possui ao menos duas manifestações que se distinguem em al-guns aspectos – a capoeira angola e a capoeira regional.

O próprio termo “esporte”, sob o patrocínio das mídias, adquiriu caráter polissê-mico, ou seja, múltiplos significados, passando a designar, além das modalidades tradicionais (handebol, atletismo etc.) atividades tão diversas como os esportes radicais e a ginástica aeró-bica.

Vale ainda destacar a amplitude do fenômeno “jogo”, que inclui os jogos virtuais (vídeo game e futebol de botão, por exemplo), também já praticados como modalidades es-portivas, e da ginástica, que inclui atividades físicas/exercícios diversificados, desde caminhar ou correr até a musculação.

Objetivos da Disciplina

- Organizar e vivenciar atividades esportivas;

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- Apropriação acerca das diferenças entre esportes da escola, o esporte de

rendimento e a relação entre esporte e lazer.

- Compreender a função social do esporte.

- Participar de atividades corporais estabelecendo relação com a cultura afro,

reconhecendo e respeitando características físicas, sociais sem discriminação étnicos raciais.

- Desenvolver a velocidade, lateralidade, noção espaço – temporal equilíbrio.

- Estimular a cooperação e trabalho em equipe.

- Desenvolver a compreensão das regras.

- Aprender os fundamentos básicos e os aspectos históricos e sociais que

envolvem o esporte.

- Desenvolver a compreensão da importância e dos benefícios da prática da

atividade física à saúde e a melhoria da qualidade de vida.

- Estudar a ginástica com enfoque especifica nas modalidades com suas mudanças

ao longo dos anos.

- Reconhecer e adotar hábitos saudáveis de higiene e alimentação relacionando-os

com efeitos sobre a própria saúde e melhoria da qualidade de vida.

- Resgatar a cultura afro através das danças e vestimentas.

- Apresentação de peças teatrais contendo as armas artesanais e vestimentas

confeccionadas pelos índios.

- Pesquisa em revistas, jornais ou no laboratório de informática sobre alimentação

os medicamentos e apresentado em Oficinas ou painéis para as turmas da escola.

- Analisar, compreender e manipular os elementos que compõem as regras como

instrumentos de criação e transformação da prática de atividades corporais.

- Intercessão junto ao aluno incentivando a socialização a formação interpessoal e

intrapessoal.

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Conteúdos

5ª série/6º ano Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Coletivo Futsal, futebol, handebol, bei-sebol, voleibol, futvolei, bas-quete.

Esporte

Individual Atletismo, hipismo, tênis de campo, tênis de mesa.

Jogos e brincadeiras populares Amarelinha, 5 marias, elásti-co, mãe pega, queimada, polí-cia e ladrão.

Brincadeiras e cantigas de ro-da

Adoletá atirei o pau no gato, ciranda – cirandinha, dança da cadeira.

Jogos e brincadeiras

Jogos cooperativos Cadeira livre, dança da cadeira cooperativa, salve-se com um abraço.

Danças folclóricas Quadrilha, dança da fita, cua fubá.

Danças de rua Popping, reggae.

Dança

Danças criativas Improvisação, atividades de expressão corporal.

Ginástica rítmica Corda, arco, bola. Ginástica circense Malabares, acrobacias, tram-

polim.

Ginástica

Ginástica geral Movimentos gimnicos (balan-cinha, vela, rolamentos, para-das, estrela, rodante, ponte)

Lutas de aproximação Judô, sumô. Lutas Capoeira Regional

6ª série/7º ano Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Coletivo Voleibol, futsal, basquete, pu-nhobol, futebol, handebol.

Esporte

Individual Tênis de campo, badminton, natação, tênis de mesa.

Jogos e brincadeiras populares Stop, peteca, corrida de saco, jogo do pião, queimada, ama-relinha.

Brincadeiras e cantigas de ro-da

Escravos de Jô, adoletá.

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro Dama resta um.

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Jogos cooperativos Volençol, futpar, olhos de á-guia.

Danças folclóricas Frevo, dança do café, ciranda, carimbo.

Danças de rua House, locking, funk. Danças criativas Qualidades de movimento

(tempo, peso, fluência e espa-ço).

Dança

Danças circulares Folclóricas, sagradas. Ginástica rítmica Maças, fitas. Ginástica circense Trapézio, acrobacias, tecido.

Ginástica

Ginástica geral Jogos gimnicos. Lutas de aproximação Judô sumo. Lutas Capoeira Regional.

7ª série/8º ano Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Coletivo Voleibol, futsal, basquete, handebol, rugby, futebol.

Esporte

Radicais Skate, rappel, bungee jum-ping.

Jogos e brincadeiras populares Mãe pega, corrida de saco, jogo de paus, polícia e ladrão.

Jogos dramáticos Imitação, mímica. Jogos de tabuleiro Trilha, xadrez.

Jogos e brincadeiras

Jogos cooperativos Eco-nome, tato contato, olhos de águia.

Danças criativas Qualidades do movimento, improvisação.

Dança

Danças circulares Folclórica, sagradas. Ginástica rítmica Corda, arco, bola. Ginástica circense Malabares, trampolim.

Ginástica

Ginástica geral Movimentos gimnicos (balan-cinha, vela, rolamentos, para-das, estrela, rodante, ponte).

Lutas com instrumento medi-ador

Esgrima. Lutas

Capoeira Regional.

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8ª série/9º ano Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Coletivo Futsal, voleibol, basquete, handebol, futebol, punhobol, futvolei.

Esporte

Radicais Trekking, rafting, surf. Jogos dramáticos Improvisação, imitação. Jogos de tabuleiro Dama resta um.

Jogos e brincadeiras

Jogos cooperativos Eco-nome, cadeira cooperati-va, volençol, salve-se com um abraço.

Danças criativas Atividades de expressão cor-poral.

Dança

Danças circulares Contemporâneas. Ginástica rítmica Maças, fitas. Ginástica Ginástica geral Jogos gimnicos. Lutas com instrumento medi-ador

Kendô. Lutas

Capoeira Angola.

1ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTU-

RANTE

CONTEÚDO BASICO

CONTEÚDO ESPECIFICO

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

- Esportes

- Coletivos - Futsal - Basquetebol

- Sistema de jogo; - Posicionamento em quadra – padrão de jogo; - Regras; - Jogos pré-desportivos; -Competições: inter-salas., organiza-ção e arbitragem. - Dribles e domínio da bola; - Passe e recepção; - Passes com duas mãos: de peito, por cima da cabeça; - Passes com uma das mãos: ombro, de peito; por cima da cabeça - Giros: para a direita, para a esquerda; - Arremessos: com uma das mãos e com as duas mãos; - Bandeja; - Sistema de jogo; - Defesa: rebote, individual e por zona; - Ataque: marcação individual e por zona;

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- Voleibol

- Jogos pré-desportivos; - Regras; -Competições: inter-salas, organização e arbitragem. - Toque e manchete (passe e defesa); - Levantamento e ataque; - Sistema de jogo; - Jogos pré-desportivos; - Regras; -Competições: inter-salas. Organização e arbitragem.

- Ginástica

Ginástica ar-tística/ olím-pica

- solo - salto sobre cava-lo - barra fixa - argolas - paralelas assi-métricas;

- Estudar a ginástica com enfoque es-pecifica nas modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos. - Reconhecer a influência da mídia e da industria cultural na gi-nástica; - Origem da Ginástica e sua mudança no tempo. - Ginástica de solo:

Rolamento para frente, para trás, roda, parada de cabeça, equilíbrio, força, agilidades, lateralidade; - Ginástica Aeróbica (Baixo Impacto): Ritmo, coordenação, freqüência cardí-aca, resistência, coreografia; - Criação pelos alunos de movimentos e coreografias.

- Jogos e brinca-deira

Jogos coope-rativos

- futpar - volençol - eco-nome - tato contato - olhos de águia - cadeira livre - dança das cadei-ras cooperativas - salve-se com um

abraço

- Jogos Recreativos: Proposta de desafios, compreensão das regras e normas de convivência social, análise crítica e criação de novas re-gras. - Jogos de salão: xadrez, dama, tênis de mesa, trilha, dominó e ludo; - Construção coletiva de jogos e brin-cadeiras;

- Dança

- Folclóricas

- Fandango; - Quadrilha; - Dança de fitas; - Dança de São Gonçalo; - Frevo; - Samba de roda; - Batuque; - Baião; - Cateretê;

- Jogos Recreativos: - Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada à expressão corporal e a diversidade de culturas. - Analisar e vivenciar atividades que representem à diversidade da dança e seus diferenciados ritmos. - Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal.

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- Dança do café; - Cuá fubá; - Ciranda; - Carimbo.

-Reconhecer e aprofundar as diferen-tes formas de ritmos e expressões cul-turais, por meio da dança. - Construção coletiva de coreografias pelos alunos;

- Lutas

- Lutas de Aproximação - Capoeira

- Judô; -Luta olímpica; - Jiu-jitsu; - Sumô. Angola; regional.

- Compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apro-priação das lutas pela indústria cultu-ral. - Pesquisar, estudar e vivenciar o his-tórico, filosofia, características das diferentes artes marciais, técnicas, tá-ticas/ estratégias, apropriação da Luta pela Indústria Cultural, entre outros. - Analisar e discutir a diferença entre Lutas x Artes Marciais. - Conhecer os diferentes ritmos, gol-pes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros. - Compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apro-priação das lutas pela indústria cultu-ral. - Origem, suas tendências como arte, luta, folclore, esporte e atualidade. - Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confec-ção de instrumentos, movimentação, roda, etc.

2ª SÉRIE

CONTEUDO ESTRUTU-

RANTE

CONTEUDO BASICO

CONTEUDO ES-PECIFICO

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

- Esportes

- Coletivos - Futsal - Basquetebol

- Sistema de jogo; - Posicionamento em quadra – pa-drão de jogo; - Regras; - Jogos pré-desportivos; -Competições: inter-salas; - Organização e arbitragem. - Dribles e domínio da bola; - Passe e recepção; - Passes com duas mãos: de peito, por cima da cabeça;

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- Voleibol

- Passes com uma das mãos: ombro, de peito; por cima da cabeça - Giros: para a direita, para a es-querda; - Arremessos: com uma das mãos e com as duas mãos; - Bandeja; - Sistema de jogo; - Defesa: rebote, individual e por zona; - Ataque: marcação individual e por zona; - Jogos pré-desportivos; - Regras; -Competições: inter-salas, organi-zação e arbitragem. - Toque e manchete(passe e defe-sa); - Levantamento e ataque; - Sistema de jogo; - Jogos pré-desportivos; - Regras; -Competições: inter-salas. Organização e arbitragem.

- Ginástica

Ginástica artís-tica/ olímpica

- solo - salto sobre cavalo - barra fixa - argolas - paralelas assimé-tricas;

- Estudar a ginástica com enfoque especifica nas modalidades, pen-sando suas mudanças ao longo dos anos. - Reconhecer a influência da mídia e da indústria cultural na ginástica; - Origem da Ginástica e sua mu-dança no tempo. - Ginástica de solo: Rolamento para frente, para trás, roda, parada de cabeça, equilíbrio, força, agilidades, lateralidade; - Ginástica Aeróbica (Baixo Impac-to): Ritmo, coordenação, freqüência cardíaca, resistência, coreografia; - Criação pelos alunos de movimen-tos e coreografias.

- Ginástica

- Ginástica de academia

- Alongamentos - Ginástica - Aeróbica; - Ginástica locali-zada; - Step; - Core board;

- O estudo do corpo em movimento objetivando atingir a consciência e domínio corporal; - Realização de aulas práticas de ginástica: - Alongamentos - Ginástica aeróbica;

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- Pular corda; - Pilates.

- Ginástica localizada; - Step; - Pular corda; - Visualização de vídeo sobre core board e pilates; - Ginástica Aeróbica (Baixo Impac-to): Ritmo, coordenação, freqüência cardíaca, resistência, coreografia;

- Dança

- Dança de Rua

- Break; - Funk; - House; - Locking; - Poppong; - Ragga. - Música: - Ritmos: - Folclore:

- Jogos Recreativos: - Possibilitar o estudo sobre a Dan-ça relacionada à expressão corporal e a diversidade de culturas. - Analisar e vivenciar atividades que representem à diversidade da dança e seus diferenciados ritmos. - Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal. -Reconhecer e aprofundar as dife-rentes formas de ritmos e expres-sões culturais, por meio da dança. - Construção coletiva de coreogra-fias pelos alunos; - Músicas com letras simples e fácil assimilação, de várias origens, re-gionalistas, ritmos diferentes; - Samba, lambadas, funk e outros, representar e discutir as formas de ritmos de origem e tipos diferentes de montagens de coreografia; - Origem, história, folclore regiona-listas, representação, montagem de coreografia com danças folclóricas, criação de grupos de danças e tea-tro.

3ª SÉRIE

CONTEUDO ESTRUTU-

RANTE

CONTEUDO BÁSICO

CONTEUDO ES-PECIFICO

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

- Esportes

- Coletivos - Futsal

- Sistema de jogo; - Posicionamento em quadra – pa-drão de jogo; - Regras; - Jogos pré-desportivos;

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- Basquetebol - Voleibol

-Competições: inter-salas; - Organização e arbitragem. - Dribles e domínio da bola; - Passe e recepção; - Passes com duas mãos: de peito, por cima da cabeça; - Passes com uma das mãos: ombro, de peito; por cima da cabeça - Giros: para a direita, para a es-querda; - Arremessos: com uma das mãos e com as duas mãos; - Bandeja; - Sistema de jogo; - Defesa: rebote, individual e por zona; - Ataque: marcação individual e por zona; - Jogos pré-desportivos; - Regras; -Competições: inter-salas, organi-zação e arbitragem. - Toque e manchete (passe e defe-sa); - Levantamento e ataque; - Sistema de jogo; - Jogos pré-desportivos; - Regras; -Competições: inter-salas. - Organização e arbitragem.

- Ginástica

-Ginástica geral

- Jogos gímnicos; -Movimentos gím-nicos; - Balancinha; - Vela; - Rolamentos; - Paradas; - Estrela; - Rodante; - Ponte.

- Estudar a ginástica com enfoque especifica nas modalidades, pen-sando suas mudanças ao longo dos anos. - Reconhecer a influência da mídia e da indústria cultural na ginástica; - Origem da Ginástica e sua mu-dança no tempo. - Ginástica de solo: Rolamento para frente, para trás, roda, parada de cabeça, equilíbrio, força, agilidades, lateralidade; - Ginástica Aeróbica (Baixo Impac-to): Ritmo, coordenação, freqüência cardíaca, resistência, coreografia;

- Jogos e brinca- - Jogos dramá- - Improvisação; - Jogos Dramáticos:

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deira

ticos - Imitação; - Mímica.

Proposta de desafios, compreensão das regras e normas de convivência social, análise crítica e criação de novas regras. - Construção coletiva de jogos e brincadeiras; - Jogos e brincadeiras da Cultura indígena.

- Dança

- Dança de Sa-lão

- Danças criati-vas

-Danças folcló-ricas

- Valsa; - Merengue; - Forró; - Vanerão; - Samba; - Soltinho; - Xote; - Bolero; - Salsa; - Swing; - Tango. - Música: - Ritmos: - Folclore:

- Jogos Recreativos: - Possibilitar o estudo sobre a Dan-ça relacionada à expressão corporal e a diversidade de culturas. - Analisar e vivenciar atividades que representem à diversidade da dança e seus diferenciados ritmos. - Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal. -Reconhecer e aprofundar as dife-rentes formas de ritmos e expres-sões culturais, por meio da dança. - Construção coletiva de coreogra-fias pelos alunos; - Músicas com letras simples e fácil assimilação, de várias origens, re-gionalistas, ritmos diferentes; - Samba, lambadas, funk e outros, representar e discutir as formas de ritmos de origem e tipos diferentes de montagens de coreografia; - Origem, história, folclore regiona-listas, representação, montagem de coreografia com danças folclóricas, criação de grupos de danças e tea-tro.

- Lutas

- Lutas com instrumento mediador

- Esgrima; - kendô.

- Compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apropriação das lutas pela indústria cultural. - Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais, técni-cas, táticas/ estratégias, apropriação da Luta pela Indústria Cultural, en-tre outros. - Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros. - Compreender a diferença entre as

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- Capoeira

Angola; regional.

lutas, assim como a apropriação das lutas pela indústria cultural. - Organizar apresentações e de-monstração, no qual os alunos apre-sentem os diferentes tipos de gol-pes. - Origem, suas tendências como arte, luta, folclore, esporte e atuali-dade. - Origem, suas tendências como arte, luta, folclore, esporte e atuali-dade. Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da capoeira enquanto jo-go/luta/dança, musicalização e rit-mo, ginga, confecção de instrumen-tos, movimentação, roda, etc.

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Metodologia da disciplina

A Educação Física será trabalhada de forma que o aluno amplie sua visão de

mundo por meio da cultura corporal e desenvolva a vivencia prática da mesma. Para tanto,

será considerada a sua realidade social e pessoal, para parti-la destas construir conhecimentos

e percepções de si e do outro e novas percepções a cerca da realidade onde esta inserido.

A abordagem metodológica terá como referencia a pedagogia histórico crítica,

centrada no principio de igualdade de condições entre os seres humanos. Sendo assim, a

disciplina quer possibilitar o avanço nas transformações sociais, pois a educação e a sociedade

relacionam-se dialeticamente.

Os conteúdos serão apresentados segundo o principio da complexidade crescente,

em que um mesmo conteúdo pode ser discutido em todas as séries, ampliando-se se

aprofundando o leque dos conhecimentos.

Os conteúdos serão desenvolvidos de forma espiral, simultaneamente. A

abordagem do mesmo conteúdo em várias séries permitirá ao aluno a amplitude da capacidade

de desenvolver o pensamento, pois esta abordagem permite que o professor apresente os

conteúdos aprofundando as referências sobre eles.

A metodologia deve ser crítico-superadora, abordando a prática social; a

problematizarão, a instrumentalização, a catarse e o retorno à prática social.

A práxis pedagógica deverá ser constante, pois o aluno deverá estabelecer

relações entre o que aprende e o que vive.

Os desafios educacionais contemporâneos (história, cultura, afro brasileira,

historia do Paraná, meio ambiente e programa de educação fiscal, sexualidade, droga e

violência na escola, serão abordados durante o desenvolvimento dos conteúdos e mediantes as

necessidades surgidas no dia- a - dia de sala de aula.

Dentre recursos didáticos e tecnológicos que serão utilizados para desenvolver os

conteúdos nesta disciplina, podemos elencar: TV pendrive, laboratório de informática (Paraná

digital), quadro de giz, bola, corda, bambolê, cone, rede de voleibol, jogos de tabuleiro, tênis

de mesa, peteca, entre outros.

Além de buscar meios para garantir a vivência prática da experiência corporal, ao

incluir o aluno na elaboração das propostas e aprendizagem será considerada sua realidade

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social e pessoal, percepção de si e do outro, suas dúvidas e necessidades de compreensão des-

sa mesma realidade.

A partir da inclusão deve ser constituído um ambiente de aprendizagem significa-

tiva, que faça sentido para o aluno e que tenha possibilidade de fazer escolhas, trocar informa-

ções, estabelecer questões e construir hipóteses nas tentativas de respondê-las.

Na aprendizagem e no ensino da cultura corporal do movimento, acompanhar-se-á

a experiência prática e reflexiva dos conteúdos na aplicação dentro de contextos significati-

vos. Durante este acompanhamento, diversificando estratégias de abordagem dos conteúdos,

professor e aluno participarão de uma integração cooperativa de construção e descoberta em

que o professor promove uma visão organizada do processo, com possibilidades reais, e o a-

luno contribui como elemento novo que se apropria trazendo a síntese da atualidade para o

momento da aprendizagem.

O que se quer ressaltar é que nem os alunos, conteúdos e tampouco o processo de

ensino aprendizagem são virtuais ou ideais, mas sim, reais, vinculados ao que é possível em

cada situação e em cada momento.

O estudo do corpo em movimento de Educação Física, objetiva atingir a consci-

ência e domínio corporal, trabalhado através dos pressupostos do movimento contidos na gi-

nástica, dança jogos e esporte historicamente colocados.

A educação do corpo em movimento deverá permitir ao aluno a exploração moto-

ra, as descobertas em sua realização, vivendo através das atividades propostas, momentos que

lhe dêem condições de criar novos caminhos a partir das experiências vivenciadas.

A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o homem para reivindicar

seu direito de opinar, discutir, criticar e alterar a ordem social e de ter acesso à cultura e a

história de seu tempo.

Avaliação

Será realizada de acordo com os critérios do Regimento Escolar e das DCEs,

garantindo ao aluno várias oportunidades de demonstrar o seu grau de conhecimentos. O

processo de avaliação será diagnóstico, com a finalidade de perceber quais conhecimentos o

aluno desenvolveu, quais são as suas dificuldades, visando nortear os procedimentos

pedagógicos que deverão ser efetivados e sistematizados no Plano de Trabalho Docente,

garantindo a efetivação dos objetivos propostos pela disciplina.

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Durante todo o Curso o aluno será observado, o professor acompanhará os níveis

de desenvolvimento do mesmo, realizando análise crítica das questões histórico-sociais

pertinentes ao aluno relacionadas diretamente aos conteúdos desenvolvidos e a compreensão

do que foi proposto, estando à avaliação a serviço da aprendizagem de todos os alunos,

permeando o conjunto das ações pedagógicas e não sendo um elemento à parte do processo de

aprendizagem.

Serão desenvolvidos mediante a observação da prática, diversos tipos de trabalhos

(orais, escritos, de pesquisa, ilustrativos, confecção de cartazes, etc.), serão aplicadas provas

com e sem pesquisa, individuais e coletivas; os instrumentos avaliativos serão variados e

estarão em consonância com os conteúdos desenvolvidos, oportunizando ao aluno e ao

professor visualizar o progresso do aluno.

Diagnóstica para identificar a situação em que o aluno se encontra e adequação do

conteúdo;

Graus de desenvolvimento do aluno na análise crítica das questões histórico-

sociais;

Compreensão do aluno sobre o que foi proposto.

Critérios de Avaliação

No ESPORTE a avaliação se dará através da compreensão do aluno no que foi

proposto e seu conceito produzido a partir das discussões desde as primeiras aulas. O aluno

não será avaliado por padrões técnicos considerados na formação de atletas.

- Aprendizagem dos fundamentos básicos, aspectos históricos e sociais do esporte.

- Entendimento e compreensão da importância da prática de atividades físicas;

- Desenvolvimento do aluno: velocidade lateralidade, noção espaço-temporal e

equilíbrio;

- Cooperação e organização no trabalho em equipe;

- Compreensão das regras;

Na DANÇA será avaliado o nível de envolvimento do aluno na análise crítica das

questões histórico-sociais sobre os movimentos folclóricos, danças populares e danças em

geral.

- Aprendizagem dos fundamentos básicos, aspectos históricos e sociais da dança.

- Entendimento e compreensão da importância da prática da dança;

- Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e

expressão corporal.

- Cooperação e organização no trabalho em equipe;

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- Participação e criatividade para criar novas coreografias propostas;

Nos JOGOS E BRINCADEIRAS o aluno será avaliado a partir de uma avaliação

diagnóstica e contínua observando seu progresso durante o processo ensino-aprendizagem,

que através de ações planejadas possam contribuir para a compreensão das regras e normas de

consciência social.

- Respeito às regras e participação nas atividades e dinâmicas;

- Participação e criatividade para criar novas regras de jogos e brincadeiras

propostos;

Na GINÁSTICA o aluno será avaliado pelo seu grau de desenvolvimento em sua

consciência corporal através de sua prática consciente e das relações que ele possa fazer

quanto às diferentes sociedades que a praticam.

- Conhecimentos gerais sobre a ginástica artística e olímpica;

- Compreensão sobre a influência da mídia e da indústria cultural na ginástica;

Na LUTA: a avaliação se dará através da compreensão do aluno no que foi

proposto e seu conceito produzido a partir das discussões desde as primeiras aulas. O aluno

não será avaliado por padrões técnicos.

- Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes

manifestações das lutas.

- Compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apropriação

das lutas pela indústria cultural.

- Apropriar-se dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da

mesma enquanto jogo/dança/luta, seus Instrumentos musicais e movimentos básicos.

- Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de

deslocamento, entre outros.

- Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os

diferentes tipos de golpes.

No processo avaliativo o professor utilizará diversos instrumentos avaliativos:

diálogo em grupos, dinâmicas em grupo, jogos, registros, observações, expressão corporal,

debates, seminários, pesquisas bibliográficas e na internet, provas escritas.

Recuperação: será dada na medida em que for necessário com trabalhos escritos,

orais, práticos, individuais, coletivos, podendo ser usado o período normal e contra turno, a

partir das avaliações feitas no decorrer do semestre que servirão de diagnóstico sobre a

aprendizagem dos alunos.

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Referências Bibliográficas

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TAFFAREL, Celi Nelza Zulke. Criatividade nas aulas de Educação Física. Rio de janeiro: Ao Livro Técnico, 1985. TOLUSSI, Francisco Carlos. Futebol de Salão. São Paulo: Hemus Editora.

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ENSINO RELIGIOSO

Em construção

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FILOSOFIA

Em construção

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FÍSICA

Apresentação da Disciplina

A Física é a parte da ciência que estuda a matéria, energia e a relação entre elas, abrangendo a mecânica, a termodinâmica e o eletromagnetismo. Na atualidade, seu corpo teórico se apresenta na forma de princípios, leis, conceitos, definições e ideias que, interligados uns aos outros, não só sustentam a teoria, mas são fundamentais para compreendê-la, buscando identificar um princípio único e capaz de explicar os fenômenos naturais. Essa compreensão torna-se uma possibilidade com a inserção deste corpo de conhecimentos como disciplina escolar do ensino médio, visto que, a maioria das pessoas somente terá contato com eles nesta etapa escolar.

A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda a sua complexidade e, por isso, como disciplina escolar propõe aos estudantes da natureza, entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível. Ressalta-se que os conhecimentos de Física apresentados aos estudantes do Ensino Médio não são coisas da natureza, mas modelos elaborados pelo Homem no intuito de explicar e entender essa natureza.

A Física tem uma maneira própria de lidar com o mundo, que se expressa não só através da forma como representa, descreve e escreve o real, mas, sobretudo na busca de regularidades, na conceituação e quantificação das grandezas, na investigação dos fenômenos, no tipo de síntese que promove. Como ponto de partida, trata-se de identificar questões e problemas a serem resolvidos, estimular a observação, classificação e organização dos fatos e fenômenos a nossa volta, segundo os aspectos físicos e funcionais relevantes. Isso inclui, por exemplo, identificar diferentes imagens óticas, desde fotografias a imagens de vídeos, classificando-as segundo suas características, diferentes materiais segundo suas propriedades térmicas, elétricas, óticas ou mecânicas. Mais adiante, classificar diferentes formas de energia presentes no uso cotidiano, como em aquecedores, meios de transporte, refrigerantes, televisores, eletrodomésticos, observando suas transformações, buscando regularidades nos processos envolvidos nessas transformações.

O conhecimento da disciplina de física é basicamente a compreensão dos enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos, manuais de instalação e utilização de aparelhos, bem como a interpretação de tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas, traduzindo as linguagens matemática e discursiva.

Seu conhecimento abrange a compreensão do mundo em que vivemos como os procedimentos tecnológicos, o funcionamento de aparelhos e equipamentos. Identificar quando é uma situação física e vincular esse conhecimento com outras áreas da ciência. Estende-se também aos aspectos de sua historia e relações com contexto cultural, social, político e econômico e também na capacidade crescente do homem, da qual a tecnologia lhe favorece.

Objetivos da disciplina

A disciplina de física deve contribuir para que o estudante se aproprie do conhecimento historicamente produzido, o que o estudante se transformará em ferramenta

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para que ele se subsidie como ser humano e futuro profissional em uma sociedade em processo de globalização, tornando-o um ser crítico, criativo e inteirado com a sociedade e as tecnologias a sua volta e que o mesmo interage.

Para ter uma clara visão do mundo e a capacidade de interpretar os fenômenos do universo e nele interagir, compreender a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações e suas influências na sociedade, destacando-se a não neutralidade da produção científica. Sem conhecimentos, o ser humano terá dificuldade de intervir na construção de uma sociedade melhor, com condições mínimas de sobrevivência, liberdade e igualdade.

A educação não é neutra, portanto a seleção de conteúdo escolar é opção política, não apenas técnica, portanto não é neutra. Nenhum conteúdo físico está desvestido de intencionalidade, finalidade e / ou aplicação. Um sujeito que reconhece essas intenções tem uma leitura mais inteligente da ciência, não se faz ingênuo ou alineado e se sucedia como ser humano na sociedade.

Conteúdos Estruturantes

Buscou-se um quadro conceitual de referencia capaz de abordar o objeto de estudo desta ciência – o Universo – sua evolução, suas transformações e as interações que nele ocorrem, sem desconsiderar a cultura escolar.

São conteúdos estruturantes (campos de estudos da Física) para a disciplina:

• MOVIMENTO

• TERMODINÂMICA

• ELETROMAGNETISMO

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Conteúdos - 1ª Série

Estrutu-

rante Básico Específico Critérios de avaliação

Movimen-to

Momentum e inércia

CINEMÁTICA Introdução a mecânica; Definições e conceitos; Movimento e repouso; Trajetória; Deslocamento e caminho percorrido; Grandezas escalares e vetoriais;

•formule uma visão geral da ciência (Física), presente no final do século XIX e com-preenda a visão de mundo dela decorrente; •compreenda a limitação do modelo clássico no estudo dos movimentos de partículas subatômicas, a qual exige ou-tros modelos físicos e outros princípios (entre eles o da In-certeza); •perceba (do ponto de vista relativístico e quântico) a ne-cessidade de redefinir o con-ceito de massa inercial, espa-ço e tempo e, como conse-quência, um conceito básico da mecânica clássica: trajetó-ria; •compreenda o conceito de massa (nas translações) como uma construção científica li-gada à concepção de força, entendendo-a (do ponto de vista clássico) como uma re-sistência à variação do mo-vimento, ou seja, uma cons-tante de movimento e o mo-mentum como uma medida dessa resistência (translação); •compreenda o conceito de momento de inércia (nas ro-tações) como a dificuldade apresentada pelo objeto ao giro, relacionando este con-ceito à massa do objeto e à distribuição dessa massa em relação ao eixo de rota-ção. Ou seja, que a diminui-ção do momento de inércia implica num aumento de velocidade de giro e vice-versa.

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Conservação de quantida-de de movi-mento (mo-mentum) Variação da quantidade de movi-mento = Im-pulso 2ª Lei de Newton 3ª Lei de Newton e condições de

Velocidade escalar; Velocidade escalar média; Velocidade escalar instantânea. Abscissa na trajetória; Sinal da velocidade escalar média; Equação horária dos espaços; Movimento uniforme: Definição de movimento uniforme; Equação horaria das abscissas; Diagramas. Movimento uniformemente variado: Aceleração escalar; Movimento acelerado e retardado; Movimento uniformemente variado; Velocidade em função do tempo; Equação de Torricelli; Gráficos; Movimento vertical livre: Queda livre; Lançamento vertical para cima. Dinâmica: Leis de Newton: Princípio da Inércia ou 1ª Lei de Newton; Medidas de forças; Princípio fundamental da dinâmica ou 2ª Lei de Newton; Peso de um corpo; Principio da ação e reação ou 3ª Lei de

•associe força à variação da quantidade de movimento de um objeto ou de um sistema (impulso), à variação da velocidade de um objeto (aceleração ou de-saceleração) e à concepção de massa e inércia; •entenda as medidas das grandezas (velocidade, quan-tidade de movimento, etc.) como dependentes do referencial e de natureza vetorial; •perceba, em seu cotidiano, movimentos simples que a-contecem devido à conserva-ção de uma grandeza ou quantidade, neste caso a con-servação da quantidade de movimento translacional ou linear; •compreenda, além disso, a conservação da quantidade de movimento para os movimen-tos rotacionais; •perceba que os movimentos acontecem sempre uns aco-plados aos outros, tanto os translacionais como os rota-cionais; • perceba a influência da di-mensão de um corpo no seu comportamento perante a a-plicação de uma força em pontos diferentes deste corpo; • aproprie-se da noção de condições de equilíbrio está-tico, identificado na 1ª lei de Newton e as noções de equi-líbrio estável e instável. • reconheça e represente as forças de ação e reação nas mais diferentes situações.

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equilíbrio Energia e o Princípio da Conser-vação da energia Gravitação

Newton; Aplicações das Leis de Newton; Efeitos de uma força; Movimento circular uniforme e não uniforme. Trabalho e Energia: Energia; Trabalho e energia cinética; Trabalho de uma força constante em uma trajetória retilínea Energia potencial gravitacional; Energia mecânica; Energia potencial elástica; Conservação da energia mecânica. Potência; Rendimento.

Gravitação: Gravitação universal: Leis de Kepler; Lei da gravitação universal; Aceleração da gravidade.

•conceba a energia como uma entidade física que pode se manifestar de diversas formas e, no caso da energia mecâni-ca, em energias cinética, po-tencial elástica e potencial gravitacional; •perceba o trabalho como uma grandeza física relacio-nada à transforma-ção/variação de energia; •compreenda a potência como uma medida de eficiência de um sistema físico. Ou seja, é importante entender com que rapidez no tempo ocorrem as transformações de energia, indicada pela grandeza física potência. • associe a gravitação com as leis de Kepler; • identifique a massa gravita-cional diferenciando-a da massa i-nercial, do ponto de vista clássico. • compreenda o contexto e os limites do modelo newtonia-no tendo em vista a Teoria da Relatividade Geral.

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Conteúdos - 2ª Série

Estruturante Básico Específico Critérios de avalia-

ção Termodinâmica

Leis da Ter-modinâmica: Lei zero da Termodinâ-mica

Termologia: Temperatura: Primeiras idéias sobre o calor; Temperatura; As escalas termométricas; Lei Zero da Termodinâmica; A escala Kelvin; Grandeza e equação termométrica; Expansão térmica dos sólidos e líquidos: Dilatação linear; Dilatação superficial; Dilatação volumétrica; Dilatação dos líquidos; Dilatação anômala da água. Calorimetria: Unidades de quantidades de calor; Calor sensível e calor latente; Capacidade térmica e calor específico; Fórmula fundamental da calorimetria; Trocas de calor; Fases da matéria; Mudanças de fase; Vaporização e liquefação. Mudanças de estado: Fusão e pressão; Ebulição e pressão; Diagrama de fases; Evaporação; Pressão de vapor; Ebulição e pressão de vapor. Transmissão de calor: Transmissão de calor por

•compreenda a Teoria Cinética dos Gases como um modelo construído e válido para o contexto dos sistemas gasosos com comportamento defi-nido como ideal e funda-mental para o desen-volvimento das idéias na termodinâmica; •formule o conceito de pressão de um flui-do, seja ele um líqui-do ou um gás, e extra-pole o conceito a ou-tras aplicações físicas; •entenda o conceito de temperatura como um modelo baseado nas propriedades de um material, não uma medida, de fato, do grau de agitação mo-lecular em um siste-ma; •diferencie e concei-tue calor e temperatu-ra, entendendo o calor como uma das formas de energia, o que é fundamental para a compreensão do quadro teórico da termodinâmica;

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1ª Lei da Termodinâ-mica 2ª Lei da Termodinâ-mica

condução; Transmissão de calor por convecção; Transmissão de calor por irradiação; Equilíbrio térmico. As leis da Termodinâmica: Trabalho numa transformação gasosa; Energia interna; Primeira Lei da Termodinâmica; Leis das transformações dos gases; Transformação cíclica; Ciclo de Carnot; Segundo Lei da Termodinâmica.

•compreenda a pri-meira lei como a ma-nifestação do Princí-pio da Conservação de Energia, bem como a sua construção no contexto da termodi-nâmica e a sua importância para a Revolução Industrial a partir do entendimen-to do calor como for-ma de energia; •associe a primeira lei à ideia de produzir trabalho a partir de um fluxo de calor. •compreenda os con-ceitos de capacidade calorífica e calor específico co-mo propriedade de um material identificável no processo de trans-ferência de calor. Da mesma forma, o conceito de calor la-tente; •identifique dois pro-cessos físicos: a) os reversíveis e b) os ir-reversíveis, que vêm acompanhados de uma degradação de energia enunciada pe-la segunda lei. Esse princípio físico deve ser compreendido

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Eletromagnetis-mo

A natureza da luz e suas proprie-dades

Óptica Geométrica: A luz: A velocidade da luz; A natureza da luz; Classificação dos meios; Raios de luz; Propagação retilínea da luz; Difração; Reflexão e refração da luz; Cor de um corpo; Espalhamento. Reflexão da luz – espelhos planos: Leis da reflexão; Imagens formadas por espelhos planos; Imagem de um objeto extenso; Campo visual de um espelho plano; Associação de espelhos planos; Refração da luz: Índice de refração; Leis da refração; Reflexão total; Lâmina de faces paralelas; Prisma óptico; Arco-íris; Espelhos esféricos: Elementos de um espelho; Incidência e reflexão da

como tão universal quanto o de conserva-ção de energia e suge-re um estudo da en-tropia; •compreenda a entro-pia, uma grandeza que pode variar em pro-cessos espontâneos e artificiais, como uma medida de desordem e probabilidade. •entenda os processos de desvio da luz, a refração que pode o-correr tanto com a mudança do meio quanto com a altera-ção da densidade do meio, além do proces-so de reflexão, no qual a luz é desviada sem mudança de mei-o; •entenda os fenôme-nos luminosos como os de reflexão total, re-flexão difusa, disper-são e absorção da luz, dentre outros impor-tantes para a compre-ensão de fenômenos cotidianos que ocor-rem simultaneamente na natureza, porém, às vezes um ou outro se sobressai; •associe fenômenos cotidianos relaciona-dos à luz como por exem-plo: a formação do arco íris, a percepção das cores, a cor do céu dentre outros, aos fenômenos luminosos estudados;

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luz; Focos de um espelho de Gaus; Formação de imagens; Propriedades dos espelhos esféricos; Objetos virtuais; Associação de dois espelhos. Lentes esféricas: Classificação das lentes; Propriedades das lentes; Associação de lentes; Lentes justapostas; Associação de lentes e espelhos esféricos coaxiais; Instrumentos ópticos.

Conteúdos - 3ª Série

Estruturante Básico Específico Critérios de avalia-ção

Eletromagnetismo Carga, cor-rente elétrica, campo e on-das eletromagné-ticas Lei de Cou-lomb

Eletrostática: Eletrização: Carga elétrica; Corpo eletrizado; Princípios da eletrostática; Eletrização por atrito; Eletrização por contato; Eletrização por indução; Eletroscópio. Força elétrica: Carga elétrica puntiforme; Força entre duas cargas elétricas puntiformes. Lei de Coulomb. Campo elétrico: Vetor campo elétrico; Linhas de força; Campo elétrico de uma carga puntiforme fixa Campo elétrico de um condutor esférico; Campo elétrico

•compreenda a teoria eletromagnética, suas ideias, definições, leis e conceitos que a fun-damentam. •compreenda a carga elétrica como um conceito central no eletromagnetismo, pois todos os efeitos eletromagnéticos es-tão ligados a alguma propriedade da carga. •compreenda que a carga tanto cria quan-to sente o campo de outra carga, mas o campo de uma carga não se altera na pre-sença de outra carga. Assim, a ideia de campo deve ser en-tendida como um ente que é inseparável da carga. Entender a ideia de campo como uma en-tidade teórica criada

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Força eletro-magnética Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletros-tática/ Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday)

uniforme.

Eletrodinâmica: Corrente elétrica: Sentido; Natureza; Intensidade; Tipos; Efeitos; Resistência e resistividade: Resistência elétrica; Leis de Ohm; Circuitos elétricos; Resistividades; Reostatos; Associação de resistores: Resistores em série; Resistores em paralelo; Associação mista de resistores. Geradores e receptores: Gerador real; Geradores iguais em paralelo; Potência do gerador; Potência útil máxima de um gerador; Receptor; Potência do receptor;

Eletromagnetismo: Campo magnético: Propriedades dos ímas; Inseparabilidade dos pólos; Campo magnético terrestre. Força magnética: Força magnética sobre cargas elétricas; Força magnética sobre

no eletromagnetismo, pois ele é básico para a teoria e mediador da interação entre cargas. •compreenda as leis de Maxwell como um conjunto de leis que fornecem a base para a explicação dos fe-nômenos eletromag-néticos; •entenda o campo como uma entidade física dotado de ener-gia; •apreenda o modelo teórico utilizado para explicar a carga e o seu movimento (a cor-rente elétrica), a partir das propriedades elétricas dos materiais; •associe a carga elé-trica elementar à quantização da carga elétrica; •conheça as proprie-dades elétricas dos materiais, como por exemplo, a resis-tividade e a conduti-vidade; •conheça as proprie-dades magnéticas dos materiais; •entenda corrente elé-trica e força como en-tes físicos que apare-cem associados ao campo; •reconheça as intera-ções elétricas como as responsáveis pela coesão dos sóli-dos, pelas proprieda-des apresentadas pelos líquidos (visco-

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A natureza da luz e suas proprie-dades

um condutor retilíneo. Fontes do campo magnético: Campo magnético criado por corrente elétrica num fio retilíneo; Campo magnético criado por uma espira circular; Campo magnético criado por um solenóide. Ondas Oscilaçoes; Ondas mecânicas; Pulso e trem de ondas; Ondas transversais e longitudinais; Ondas eletromagnéticas; Propriedades das ondas.

sidade, tensão super-ficial) e propriedades dos gases; •compreenda a força magnética como o resultado da ação do campo mag-nético sobre a corren-te elétrica; •entenda o funciona-mento de um circuito elétrico, identificando os seus elementos constituin-tes; •conceba a energia potencial elétrica co-mo uma das muitas formas de ma-nifestação de energia, como a nuclear e a eólica. •compreenda a potên-cia elétrica como uma medida de eficiência de um sis-tema elétrico; •perceba o trabalho elétrico como uma grandeza física relacionada à trans-formação/ variação de energia elétrica. •entenda o propósito do estudo da luz no contexto do eletro-magnetismo; •conceba a luz como parte da radiação eletromagnética, loca-lizada entre as radia-ções de alta e baixa energi-a, que manifesta dois comportamentos, o ondulatório e o de partícula, dependendo do tipo de interação com a matéria;

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•compreenda a luz como energia quanti-zada que, ao interagir com a matéria, apresenta alguns comportamen-tos que são típicos de partículas (por exem-plo, o efeito fotoelé-trico) e outros de ondas (por exemplo, a interferên-cia luminosa), ou seja, entenda a luz a partir do comportamento dual; •extrapole o conheci-mento da dualidade onda-partícula à maté-ria, como por exemplo ao elétron.

Encaminhamento Metodológico

A partir do entendimento de que a ciência se constitui de um real construído por homens, os quais estão inseridos em uma realidade histórica, e que não é alheia às outras atividades humanas, pretende-se que no ensino de Física, promova uma mudança de ênfase, visando à vida individual, social e profissional, presente e futura, dos jovens que freqüentam a escola. Discutir o conhecimento científico como produto da cultura cientifica sujeito ao contexto sócio-econômico, político e cultural de uma época, sobretudo dando ao ensino de Física novas dimensões. Isso significa promover um conhecimento contextualizado e integrado à vida de cada jovem.

O campo de estudo da Física apresentado neste documento representam as teorias unificadas da Física:

No século XVI, a Mecânica de Newton uniu os fenômenos celestes e terrestres, sendo que suas Leis de Movimento englobam a Estática, a Dinâmica e a Astronomia;

No século XIX, os estudos da Termodinâmica, que tiveram como norte as máquinas térmicas, unificam os conhecimentos sobre gases, pressão, temperatura e calor;

Ainda no século XIX, Maxwell inclui a Óptica dentro da teoria Eletromagnética, concluindo a terceira grande sistematização da Física ao unir fenômenos elétricos com os magnéticos e a óptica.

Para tanto, utilizar-se-á de aulas teórico-expositivas; leitura e análise de textos históricos, de divulgação científica ou literária; apresentação e análise de filmes de curta duração (recortes de filmes) e documentários na TV pendrive; atividades práticas experimentais ou de pesquisa.

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Segundo, (Carvalho Filho, 2006, p.8) o “professor deve ensinar ciências, na perspectiva da ciência, destacando o modelo de formulação do saber”. Assim, propõe-se partir do cotidiano do estudante, porém por meios de metodologias que propiciam condições para que se distanciem dos seus conhecimentos empíricos e se apropriem do conhecimento científico, sem, no entanto, estipular uma escala de valor entre ambos.

Será considerado o conhecimento empírico dos estudantes e a diversidade presente em uma sala de aula. A realidade científica constitui-se numa construção e não num mundo dado – o conhecimento científico rompe com o real imediato, tocável, palpável, visível. Se todo conhecimento se processa contra um conhecimento anterior, então é preciso considerar o conhecimento prévio dos estudantes, porém relativizando-o. O importante é que eles compreendam que o conhecimento que eles trazem não é definitivo, não se constitui numa verdade pronta e acabada.

É no conhecimento prévio dos estudantes que se incluem as concepções alternativas ou concepções espontâneas. O estudante desenvolve suas concepções espontâneas sobre os fenômenos físicos no dia a dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência e as traz para a escola quando inicia seu processo de aprendizagem. Assim, o trabalho com os conteúdos buscará mostrar a necessidade de superação do senso comum para adentrar o mundo da ciência.

A metodologia de ensino aproximará professores e alunos na aventura do conhecimento, tornando-o prazeroso, criativo e estimulador. Desta forma, o professor de física irá considerar em sala de aula:

• a história, a epistemologia e a evolução do conhecimento físico: no ensino da disciplina, essas considerações pode servir como grande estímulo, para professores e alunos, evitando que os conteúdos sejam tratados como pequenos gênios. A história e epistemologia do conhecimento poderão contribuir para humanizar as ciências, pois, pode conduzir para a compreensão de que elas são fruto de uma construção humana e coletiva.

• o papel da experimentação no ensino da Física: o conhecimento físico, como o das demais ciências experimentais, evolui à medida que suas hipóteses ou teorias podem ser comprovadas pela evidência experimental. O experimento fala por si. Revela uma contradição entre o pensamento do aluno e a própria evidência e demarca o limite de validade da hipótese feita. A experimentação pode contribuir para aproximar o ensino de Ciências das características do trabalho científico. Também existe um certo consenso entre educadores de que a experimentação a compreensão dos estudantes dos fenômenos estudados.

• o cuidado com os conceitos e definições em Física: a Física é composta por um conjunto bem estruturado de conhecimentos do mundo natural. Não é fácil ensinar Física, devido o amplo conhecimento englobado por ela, envolvendo ideias cada vez mais abstratas sobre outras áreas do conhecimento como a matemática, a psicologia, a política, etc. Devemos levar em conta os significados de cada elemento de uma teoria, pois por estarmos tão acostumados com ela, muitas vezes nos parecem naturais que mal percebemos as ideias que estão envolvidas no ato de significar. Devemos também levar em conta que o aluno chega na escola com ideias prontas, com um contexto para as coisas, criadas por ele para compreender e atuar no mundo.

• o cotidiano dos alunos: os alunos devem participar relacionando coisas de seu cotidiano ao tema proposto. O professor também irá participar contribuindo com coisas que são essenciais que talvez os alunos não citem. Para agrupar a maioria dos elementos levantados o professor levará em conta a forma pela qual julga conveniente desenvolver o conteúdo.

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A metodologia será responsável pela mediação entre o saber escolar e as condições concretas dos alunos, que só ocorrerá na medida em que o processo do conhecimento se realize e seja apropriado criticamente da realidade e possibilite a sua transformação.

Para isso, será considerado o mundo vivencial dos alunos, sua realidade próxima ou distante, os objetivos e fenômenos com que efetivamente lidam ou os problemas e indagações que movem sua curiosidade. Esse será o ponto de partida e, de certa forma, também o ponto de chegada. Ou seja, feito às investigações, abstrações e generalidades potencializadas pelo saber da física, em sua dimensão conceitual, o conhecimento volta-se novamente para os fenômenos significativos ou objetos tecnológicos de interesse, agora com um novo olhar, como o exercício de utilização de novo saber adquirido, em sua dimensão aplicada ou tecnológica. O saber assim adquirido dos problemas tratados, de tal forma que passa a ser instrumento para outras e diferentes investigações.

De acordo com o Projeto Político e Pedagógico do Colégio estadual do Reassen-tamento São Marcos, os Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental, Pre-venção ao uso indevido de drogas, Relações Étnico-Raciais, Sexualidade, Violência na escola, não são negados pela escola, mas serão chamados ao currículo quando fizerem parte da totali-dade de um conteúdo nele presente, portanto, fazendo parte do recorte do conteúdo e como necessidade para explicação de fatos sociais. Serão trabalhados na perspectiva da historicida-de, da concreticidade e da totalidade, indo para além de representações ingênuas, idealistas e estereotipadas da realidade.

O conhecimento da Física “em si mesmo” não basta como objetivo, mas deve ser entendido, sobretudo como um meio, um instrumento para a compreensão do mundo, podendo ser prático, mas permitindo ultrapassar o interesse imediato.

Avaliação

A avaliação dar-se-á ao longo processo de ensino e aprendizagem dos estudantes, visto que ela é um instrumento para acompanhamento do trabalho do professor e do processo de aprendizagem dos estudantes.

É um instrumento fundamental no processo de ensino e aprendizagem que oferece informações para o professor e a equipe técnica escolar analisarem os resultados de seu trabalho e para o aluno analisar seu desempenho, possibilitando o diagnóstico das dificuldades e, quando for o caso, o redirecionamento das estratégias, visando ao sucesso escolar. Mas, para isso, é preciso um planejamento do que ensinar (conteúdos), para que ensinar (o que se espera do aluno ao final de cada unidade de conteúdo, a cada ano, ao final do ensino médio) e qual é o resultado esperado desse ensino (que sujeito pretende formar), (Paraná/SEED/DEB, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Física, 2008, p. 79).

Na avaliação será levada em conta, a apropriação dos conceitos, leis e teorias que compõem o quadro teórico da Física pelos estudantes. Isso pressupõe o acompanhamento constante do progresso do estudante quanto à compreensão dos aspectos históricos, filósofos e culturais, da evolução das ideias em Física e da não neutralidade da ciência.

A função principal da avaliação é acompanhar o processo e, a partir daí, prever a continuidade ou não desse processo e apontar caminhos para que se efetive a aprendizagem dos estudantes. No ensino médio por blocos, com um maior tempo semanal com o estudante o

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professor diversificará os instrumentos de avaliação para além da tradicional prova de final de bimestre, até porque avaliar no final do bimestre não é para acompanhar a aprendizagem, mas, tão somente, para aprovar ou reprovar o que reduz e empobrece a função da avaliação.

Inicialmente, será preciso identificar os conhecimentos dos estudantes, sejam eles espontâneos ou científicos, pois ambos interferem na aprendizagem, no desenvolvimento dos trabalhos e nas possibilidades de revisão do planejamento pedagógico. Textos (de divulgação científica, literários, históricos, etc.), atividades experimentais, são alguns instrumentos que possibilitam avaliar o processo de aprendizagem e, acima de tudo estabelecer o necessário diálogo com os estudantes para que eles aprendam a expressar suas opiniões e se efetive a construção do conhecimento. Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e aprendizagem.(Paraná/SEED/DEB, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Física, 2008, p. 31), assim, criando as condições necessárias e reais para que o trabalho pedagógico aconteça e seja conduzido da melhor forma possível.

Embora, o sistema de registro da vida escolar do estudante esteja centrado em uma nota para sua aprovação, a avaliação será um instrumento auxiliar a serviço da aprendizagem dos alunos, cuja finalidade é sempre o seu crescimento e sua formação. Trata-se de tomá-la como instrumento para intervir no processo de aprendizagem do estudante, tendo em vista o índice desejado.

A cada conteúdo trabalhado serão utilizados instrumentos de avaliação, sendo possível constatar os conteúdos assimilados e as dificuldades de aprendizagem e para diagnosticar e superar as dificuldades de aprendizagem serão retomados os conteúdos, lançando novamente outra sistemática de avaliação, permitindo ao educando a assimilação e recuperação paralela dos conteúdos, sendo que esta será devidamente registrada no livro de registro do professor.

A recuperação paralela será feita de forma gradativa e sistemática, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno com aproveitamento insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitam a apreensão de conteúdos básicos, o qual passará por um processo de reavaliação. Será um conjunto integrado ao processo de ensino além de se adequar às dificuldades dos alunos.

O professor utilizará de metodologias diversificadas para dar condições efetivas à aprendizagem de seus alunos. Serão retomadas as questões das avaliações, principalmente aquelas cujas dificuldades se evidenciarem e revndo-ser o conteúdo correspondente. O aluno será orientado sobre como será novamente avaliado recuperação.

Os alunos serão avaliados em sua individualidade e diversidade, condição indispensável para uma prática pedagógica democrática e inclusiva. Aceito na sua singular condição intelectual, social, cultural, dando espaço para que ele se faça ouvir, permitindo uma relação dialógica com o aluno, sem preconceitos ou estereótipos.

De acordo com as DCEs de Física (2008), quanto aos critérios de avaliação em Física, será verificado:

• A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada;

• A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;

• A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;

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• A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os conhecimentos da Física.

O professor tendo subsídios para verificar a aprendizagem dos estudantes poderá interferir no processo pedagógico revendo seu planejamento. Segundo, (Paraná/SEED/DEB, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Física, 2008) “a escola oportunizará a construção do conhecimento pelos estudantes e desempenhando seu papel na democratização do conhecimento”.

Referências Bibliográficas

BONJORNO & CLINTON, Física Fundamental, vol. único, São Paulo, FTD, 1999.

CARVALHO FILHO, J. E. C. Educação Cientifica na perspectiva Bachelardiana: Ensaio Enquanto Formação. In: Revista Ensaio, Belo Horizonte, v. 8 n. 1, 2006.

LOSS, L. MACHADO, M. L. Pressupostos teóricos e metodológicos da disciplina de física: experiências didáticas. Disponível em <http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xvi/cd/resumos/T0210-2.pdf> acesso dia 12/03/2010.

MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.

PARANÁ, Secretaria de estado da Educação, Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Física. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ, Secretaria de estado da Educação, Departamento de Educação Básica. Orientações pedagógicas, ensino médio por blocos, disciplina de Física, disponível em <http://www.ldavicenterijo.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/18/1380/10/arquivos/File/Fisica.pdf> acesso dia 03/10/2010.

PAULO & CARLOS, Física: Ciência e Tecnologia, Vol. 1, 2 e 3. São Paulo, Moderna, 2005.

SAMPAIO & CALÇADA, Universo da Física, Vol. 1, 2 e 3. São Paulo, Atual, 2003.

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GEOGRAFIA

Em construção

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HISTÓRIA

Em construção

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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

Em construção

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LÍNGUA PORTUGUESA

Apresentação da disciplina

A disciplina de Língua Portuguesa propicia ao aluno o aprimoramento de sua competência linguística, possibilitando sua inserção ativa e crítica na sociedade. O aluno deve encontrar na escola espaço para as práticas de linguagem que lhe possibilitem interagir na so-ciedade, nas mais diferentes circunstâncias de uso da língua, em instâncias públicas e priva-das. O estudante precisa aprende a ter voz e fazer uso da palavra, numa sociedade democráti-ca, mas plena de conflitos e tensões.

Para Bakhtin (1986), toda e qualquer atividade humana está relacionada com o uso da língua através de enunciados, orais ou escritos, emanados de todo ser humano, inde-pendentemente de sua classe social. A palavra escrita permite uma organização pessoal das palavras do mundo e da experiência do mundo.

Para Travaglia (2003), a importância do ensino de língua portuguesa se justifica pelo objetivo de desenvolver a competência comunicativa dos usuários da língua (falante, es-critor/ouvinte, leitor), isto é, a capacidade do usuário de empregar adequadamente a língua nas diversas situações de comunicação. Portanto, este desenvolvimento deve ser entendido como progressiva capacidade de realizar a adequação do ato verbal a situações de comunica-ção.

O ensino de Língua Portuguesa destina-se a preparar o aluno para lidar com a lin-guagem em suas diversas situações de uso e manifestações, inclusive a estética, pois o domí-nio da língua materna revela-se fundamental ao acesso às demais áreas do conhecimento.

O desenvolvimento do saber linguístico implica leitura compreensiva e crítica de textos diversos; produção escrita em linguagem padrão; análise e manipulação da organização estrutural da língua e percepção das diferentes linguagens (literária, visual, etc.) como formas de compreensão do mundo.

A partir desses pressupostos, entende-se que os conteúdos a serem trabalhadas no ensino da Língua Portuguesa envolvem as áreas de oralidade, leitura, escrita.

Objetivo da disciplina

Promover a apropriação da língua padrão, instrumentalizando o sujeito para uma

leitura crítica da realidade e impulsionando-o a ações de intervenções significativas na mes-ma.

• empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e propi-ciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

• desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práti-cas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do con-texto de produção;

• analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno am-plie seus conhecimentos linguístico-discursivos;

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• aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;

• aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às fer-ramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-se, tam-bém, da norma padrão.

Conteúdos

Conteúdo Estruturante: O discurso como prática social 5ª série/6º ano

Esferas so-ciais de circulação

Gêneros discursivos orais e es-critos

Conteúdo básico

Cotidiana - Bilhete - Trava-línguas - Exposição oral

Literária/ Artística

- História em qua-drinhos - Contos de fadas - Crônicas de ficção - Fábulas - Lendas - Narrati-vas de a-ventura - Poemas

Escolar - Resumo

Imprensa - Tiras

LEITURA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Léxico; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. ESCRITA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Argumentatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Divisão do texto em parágrafos; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal. • Tema do texto; • Finalidade;

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Publicitá-ria

- Cartazes - Folder

Política

- Panfleto

Midiática - Filmes

• Argumentetividade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, re-cursos semânticos.

6ª série/7º ano

Esferas so-ciais de circulação

Gêneros discursivos orais e es-critos

Conteúdo básico

Cotidiana - Expres-são oral

Literária/ Artística

- Contos - Crônica de ficção - Lendas - Narrati-vas de a-ventura - Narrati-vas fantáti-cas - Poemas

Escolar - Resumo

Imprensa

- Tiras

Publicitá-ria

- cartazes - folder

Política

- panfleto

Midiática - entrevista - filmes

LEITURA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Aceitabilidade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Informações explícitas e implícitas; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Repetição proposital de palavras; • Léxico; • Ambiguidade; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. ESCRITA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal. ORALIDADE • Tema do texto; • Finalidade;

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• Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Semântica.

7ª série/8º ano

Esferas so-ciais de circulação

Gêneros discursivos orais e es-critos

Conteúdo básico

Cotidiana - anedotas - diário - exposição oral

Literária/ Artística

- biografias - crônicas de ficção - letras de música - narrati-vas de a-ventura - narrati-vas de hu-mor - narrati-vas fantás-ticas - poemas

Escolar - resumo - texto de opinião

Imprensa

- classifi-cados - crônica jornalística - tiras

Publicitá-ria

- anúncio - cartazes - e-mail - folder - slogan - músicas - publici-dade co-

LEITURA Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - sentido conotativo e denotativo das palavras no texto; - expressões que denotam ironia e humor no texto. ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Concordância verbal e nominal;

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mercial

Política

- panfletos

Midiática - filmes

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, re-tomadas e sequenciação do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - significado das palavras; - sentido conotativo e denotativo; - expressões que denotam ironia e humor no texto. ORALIDADE • Conteúdo temático; • Finalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, re-petições, etc); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

8ª série/9º ano

Esferas sociais de circula-ção

Gêneros discursivos orais e es-critos

Conteúdo básico

Cotidiana - exposição oral

Literária/ Artística

- contos - crônica de ficção - letras de música - narrati-vas de a-ventura - poemas - romances - textos dramáticos

LEITURA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade Intencionalidade do texto; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Discurso ideológico presente no texto; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

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Escolar - resenha - resumo - texto ar-gumentati-vo - texto de opinião

Imprensa

- artigo de opinião - cartum - crônica jornalística - notícia - reporta-gem - tiras

Publicitá-ria

- cartazes - folder

Política

- panfleto

Midiática - filmes

• Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gra-maticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, tra-vessão, negrito; • Semântica: • - operadores argumentativos; - polissemia; - sentido conotativo e denotativo; - expressões que denotam ironia e humor no texto. ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gra-maticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, tra-vessão, negrito, etc.; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência; • Processo de formação de palavras; • Vícios de linguagem; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia. ORALIDADE • Conteúdo temático ; • Finalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, cor-poral e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conec-tivos; • Semântica;

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• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repe-tições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

1ª série

Esferas sociais de circulação

Gêneros discursivos orais e es-critos

Conteúdo básico

Cotidiana - exposição oral

Literária/ Artística

- biografias - contos - crônicas de ficção - narrativas de aventura - poemas Romances - textos dramáticos

Escolar - resenha - resumo - texto ar-gumenta-tivo - texto de opinião

Imprensa

- artigo de opinião - charge - tiras

Publicitá-ria

- cartazes - folder

Política

- panfletos

Midiática - filmes

LEITURA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto ; • Intencionalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Discurso ideológico presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Contexto de produção da obra literária; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Progressão referencial; • Partículas conectivas do texto; • Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem; - sentido conotativo e denotativo. ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Referência textual; • Vozes sociais presentes no texto; • Ideologia presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Progressão referencial;

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• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Vícios de linguagem; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência. ORALIDADE • Conteúdo temático; • Finalidade; • Intencionalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, re-petições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Literatura: Trovadorismo, Humanismo, Renascimento, Barroco

2ª série

Esferas so-ciais de circulação

Gêneros discursivos orais e es-critos

Conteúdo básico

Relatos de experiên-cias de vi-vidas Cotidiana

Exposição oral Autobio-grafia

Literária/ artística

Biografia

LEITURA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto ; • Intencionalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade;

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Contos Crônicas de ficção História em qua-drinhos Memórias Letras de música Paródia Poemas

Romances

Diálogo/ Discussão argumen-tativa Exposição oral Pesquisas Relatório Resenha

• Temporalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Discurso ideológico presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Contexto de produção da obra literária; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Progressão referencial; • Partículas conectivas do texto; • Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem; - sentido conotativo e denotativo. ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade;

Resumo Texto ar-gumentati-vo

Escolar

Texto de opinião Artigo de Opinião

Cartum

Classifica-dos Crônica Jornalísti-ca Entrevista (oral e es-crita) Notícia Reporta-gens Resenha Crítica

Imprensa

Tiras

• Referência textual; • Vozes sociais presentes no texto; • Ideologia presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Progressão referencial; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Vícios de linguagem; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência. ORALIDADE • Conteúdo temático; • Finalidade; • Intencionalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Papel do locutor e interlocutor;

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206

Anúncio Publicitá-ria Paródia Política Debate Midiática Entrevista

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, re-petições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Literatura: Arcadismo, Romantismo, Realismo

3ª série

Esferas so-ciais de circulação

Gêneros discursivos orais e es-critos

Conteúdo básico

Relatos de experiên-cias de vi-vidas Cotidiana

Exposição oral Autobio-grafia Biografia Crônicas de ficção História em qua-drinhos Memórias Letras de música Poemas

Literária/ artística

Romances

Diálogo/ Discussão argumen-tativa Exposição oral Pesquisas

Escolar

Relatório

LEITURA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto ; • Intencionalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Discurso ideológico presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Contexto de produção da obra literária; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Progressão referencial; • Partículas conectivas do texto; • Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem; - sentido conotativo e denotativo. ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor;

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Resenha

Resumo Texto ar-gumentati-vo Texto de opinião Artigo de Opinião

Cartum Resenha Crítica

Imprensa

Tiras Política Debate Midiática Filmes

• Finalidade do texto; • Intencionalidade; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Referência textual; • Vozes sociais presentes no texto; • Ideologia presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Progressão referencial; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Vícios de linguagem; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência. ORALIDADE • Conteúdo temático; • Finalidade; • Intencionalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, re-petições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Literatura: Simbolismo, Semana da Arte Moderna, Pré-modernismo, Modernismo

Encaminhamento Metodológico

Nas aulas de Língua Portuguesa será propiciado ao educando a prática, a discus-são, a leitura de textos das diferentes esferas sociais bem como das temáticas gênero e diver-sidade como: educação ambiental, sexualidade, história e cultura afro-brasileira, relações étni-

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co raciais, enfrentamento a violência na escola, prevenção ao uso indevido de drogas, tendo em vista que as práticas discursivas abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com outras linguagens (multiletramentos).

No trabalho com os gêneros, será levado em conta que a língua é instrumento de poder e que o acesso ao poder, ou sua crítica, é legítimo e é direito para todos os cidadãos. Para que isto se concretize, o estudante precisa conhecer e ampliar o uso dos registros social-mente valorizados da língua, como a norma culta.

Na análise lingüística incluirá tanto o trabalho sobre questões da gramática quanto do texto, como coesão e coerência e principalmente a reescrita do texto, podendo o professor organizar atividades, simultâneas ao texto, sobre aspectos do sistema da língua, levando o a-luno a compreender o fenômeno lingüístico num conjunto.

A prática de análise linguística constitui um trabalho de reflexão sobre a organiza-ção do texto escrito e/ou falado, um trabalho no qual o aluno percebe o texto como resultado de opções temáticas e estruturais feitas pelo autor, tendo em vista o seu interlocutor. Sob essa ótica, o texto deixa de ser pretexto para se estudar a nomenclatura gramatical e a sua constru-ção passa a ser o objeto de ensino. Assim, o trabalho com a gramática deixa de ser visto a par-tir de exercícios tradicionais, e passa a implicar que o aluno compreenda o que seja um bom texto, como é organizado, como os elementos gramaticais ligam palavras, frases, parágrafos, retomando ou avançando ideias defendidas pelo autor, além disso, o aluno refletirá e analisará a adequação do discurso considerando o destinatário e o contexto de produção e os efeitos de sentidos provocados pelos recursos linguísticos utilizados no texto.

Serão utilizados diversos gêneros textuais e discursivos levando o aluno a com-preender por que está escrevendo, quem irá ler seu texto, para que haja a interação e função social de sua escrita

Ao trabalhar com a oralidade em sala de aula, será direcionada para a coerência global e também para as suas especificidades, para facilitar o convívio social, reconhecer o papel da entonação, das pausas e de outros recursos na construção do sentido, apreciação esté-tica e escuta com respeito e atenção os diversos tipos de interlocutores. O discurso tem poder e deve sofrer uma relação de comunicação e interação com aquele que, querendo ou não, gos-tando ou não, o recebe, interpreta, compreende, analisa e o devolve ao seu interlocutor.

Na prática da escrita, serão desenvolvidos trabalhos que considerem o leitor, o destinatário e suas finalidades decidindo-se sobre o que será escrito, desta forma a escrita cumprirá sua função comunicativa. Serão produzidos textos de diferentes gêneros partindo da experiência social dos alunos, levando-os a compreender a importância da produção de textos de sua autoria para a expressão de sua visão de mundo e posicionamento perante a sociedade.

Na prática da leitura, os alunos terão acesso e possibilidade de leitura de diferen-tes gêneros textuais para que compreendam as esferas discursivas onde os textos são produzi-dos e circulam, bem como reconheçam as intenções, os interlocutores, as vozes sociais e as ideologias presentes no discurso.

O ensino de literatura estará comprometido, primeiramente, com o desenvolvi-mento de habilidades de leitura, a fim de que o aluno se transforme num leitor competente de textos literários. Além disso, como a literatura é, a um só tempo, linguagem, discurso e objeto artístico, ela deve ser tomada tanto em sua dimensão comunicativo-interativa, dialógica e es-tética, quanto em sua dimensão histórica, social e ideológica.

Se o texto literário deve ser o principal objeto de estudo das aulas de literatura, e não um discurso sobre a história da literatura, é preciso levar em conta que conhecimentos de diferentes áreas afins ─ História, Sociologia, Psicologia, História da Arte ─, e entre elas a História da literatura, podem ser ferramentas úteis para lidar com o texto literário em todas as suas dimensões.

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Uma perspectiva a um só tempo diacrônica e sincrônica, que busque não apenas as relações da literatura com o seu tempo, mas também os diálogos que a própria literatura trava dentro dela mesma, dando saltos, provocando rupturas, morrendo e renascendo, se trans-formando. Aí estaria o verdadeiro sentido de historicidade do texto literário, um sentido de vida, de permanência, que difere do engessamento da historiografia descritiva e classificató-ria.

Assim, sem perder a dimensão estética e a historicidade do texto, olhando simul-taneamente para a sua situação de produção e para suas diferentes recepções ao longo do tem-po, espera-se poder libertar o texto e o autor das amarras de seu próprio tempo e colocá-los em diálogo vivo na “grande temporalidade”. E se só é possível compreender o passado olhan-do para o presente, também só se compreende o presente olhando para o passado. Neste corte da diacronia e da sincronia situa-se o leitor, também libertado das armadilhas do presente.

Avaliação

A avaliação deverá considerar que os alunos possuem ritmos e processos de a-prendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, apontará dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informará ao professor e ao aluno acer-ca do ponto em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas (DCEs, 2008).

A avaliação em Língua Portuguesa é um processo de aprendizagem contínuo e que prioriza a qualidade e o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

Os critérios e o modo de avaliar serão variados, conforme o gênero e a prática dis-cursiva que estarão sendo trabalhados.

Na prática da leitura, será observado o uso de estratégias para a compreensão do texto lido; a construção do sentido construído; a identificação de relações dialógicas entre tex-tos; a identificação de relações de causa e consequência entre as partes do texto; o reconheci-mento de posicionamentos ideológicos no texto; a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos variados; a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas; a identi-ficação dos argumentos principais e secundários; a ativação os conhecimentos prévios; a compreensão do significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; a realização de inferências corretas; o reconhecimento do gênero e o suporte textual; a capacidade de se colo-car diante do texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc.; a ampliação dos horizontes de expectativas (visto que deve-se considerar as diferenças de leituras de mundo e o repertório de experiências dos alunos).

Quanto a escrita, será vista como uma fase do processo de produção, nunca como produto final. Os critérios para isso são: o atendimento as condições de produção e o resultado da sua ação; a adequação à proposta e ao gênero solicitado; a linguagem está de acordo com o contexto exigido; a elaboração de argumentos consistentes; a coesão textual; a coerência tex-tual; a organização dos parágrafos; a posicionamento coerente como avaliador tanto dos tex-tos que o rodeiam quanto de seu próprio; a adequação do texto nas refacções textuais (se há necessidade de cortes, devido às repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou conectivos, etc.); a relação entre partes do texto; entre outros aspectos.

Já na prática da oralidade, ao avaliar, será observado: a adequação do discur-so/texto aos diferentes interlocutores e situações (seminário, debate, apresentação oral, etc); participação nos diálogos, relatos e discussões; clareza na exposição de ideias; fluência da sua fala; argumentação ao apresentar e defender pontos de vista; posicionamento coerente como avaliador de textos orais (noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias falas, formais ou informais); entre outros aspectos.

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Os elementos linguísticos serão avaliados sob uma prática reflexiva e contextuali-zada, considerando: o uso da linguagem formal e informal; a ampliação lexical; a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos; a percep-ção/uso de relações estabelecidas pelos operadores argumentativos; a percepção de relações estabelecidas pelos modalizadores; a percepção/uso de relações semânticas entre as partes do texto (causa, tempo, comparação, etc.); entre outros aspectos.

A recuperação será organizada para atender aos problemas específicos de aprendi-zagem que alguns alunos apresentam. A recuperação da aprendizagem será imediata, assim que for constatada a perda, e contínua: dirigida às dificuldades específicas dos alunos, realiza-da na própria sala de aula durante o andamento do programa, pelo próprio professor. A pri-meira tarefa é fazer o diagnóstico dos alunos. Avaliação e recuperação andam sempre juntas. Serão utilizados instrumentos diversificados e observado o desempenho dos alunos dia após dia. Na recuperação paralela alunos e professores terão a oportunidade de retomar os conteú-dos não apreendidos ou não compreendidos.

Referências bibliográficas BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e a filosofia da linguagem: problemas fundamentais do méto-do sociológico da ciência da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986 BERNARDIM, Adriana Cristina. Língua Portuguesa e ensino: a análise linguística como prática didático discursiva em turmas de EJÁ. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1119-4.pdf?PHPSESSID=2009050708050838. Acessado em 08/04/2010. PARANÁ, Secretaria de estado da Educação, Departamento de Educação Básica. Orienta-ções pedagógicas – Ensino Médio por blocos de disciplinas de Língua Portuguesa. Curiti-ba: SEED, 2008 PARANÁ, Secretaria de estado da Educação, Superintendência da Educação. Diretrizes Cur-riculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Língua Portugue-sa. Curitiba: SEED, 2009. BERNARDIM, Adriana Cristina. Língua Portuguesa e ensino: a análise linguística como prática didático discursiva em turmas de EJA. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1119-4.pdf?PHPSESSID=2009050708050838. Acessado em 08/04/2010. TRAVAGLIA. L. C. Gramática ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.

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MATEMÁTICA

Apresentação Da Disciplina

A matemática foi construída ao longo dos séculos, está viva e em constante trans-formação. Seus conceitos surgiram da necessidade do homem resolver situações-problemas. A história da matemática é um instrumento de resgate da própria identidade cultural.

“A finalidade da Educação Matemática é fazer com que o aluno construa por in-termédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de naturezas diversas, implicando olhar a própria Matemática do ponto de vista do fazer e do pensar, da sua construção histórica visando assim a formação integral do cidadão” (Miguel A. Miorim, 2004, p. 70).

É preciso perceber a Matemática como um sistema de códigos e regras que tomam uma linguagem de comunicação de idéias e permite modelar a realidade e interpretá-la.

Para prever a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o mate-mático.

Nessa perspectiva, cabe ao educador, refletir sobre sua prática, tornando um pes-quisador que vivencia sua própria formação continuada. A prática da docência em Matemática requer continuidade e sendo assim, interessa analisar criticamente os pressupostos ou as idéias centrais que articulam a pesquisa, o currículo e a proposta pedagógica, no sentido de potencia-lizar meios para superação de desafios.

Optar pelo ensino da Matemática envolve falar na busca de transformações, que se dá na escola, por sua vez, numa sociedade, cujo modelo de organização precisa ser questi-onado. Implica pensar na sociedade em que vivemos, constituindo assim o ato de ensinar nu-ma ação reflexiva e política.

Aprende-se Matemática para que a partir dela, o homem amplie seus conhecimen-tos e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade, criticando questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

“Matemática é interpretar, criar significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar preparados para perceber estes mesmos problemas, desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente sensí-vel, permitindo o acesso aos conhecimentos e instrumentos matemáticos presentes em qual-quer codificação da realidade, como uma condição necessária para participarem e interferirem na sociedade em que vivem” (Currículo Básico, PARANÁ, 1992, p. 66).

O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o co-nhecimento matemático, e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como um conjunto de resulta-dos, métodos, procedimentos, algoritmos etc.

Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como cida-dão. Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pen-samento do aluno.

A efetivação desta proposta requer um professor interessado em desenvolver- se intelectual e profissionalmente e em refletir sobre sua prática para tornar-se um educador ma-temático e um pesquisador em contínua formação. Interessa-lhe, portanto, analisar criticamen-te os pressupostos ou as idéias centrais que articulam a pesquisa ao currículo, a fim de poten-cializar meios para superar desafios pedagógicos.

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Os objetivos da disciplina de Matemática são: - Possibilitar aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de con-

ceitos e formulação de idéias; - Ampliar o conhecimento a partir da educação matemática e, por conseguinte,

contribuir para o desenvolvimento da sociedade; - Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar regularidades, ge-

neralizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

A matemática é importante para o aluno do campo que freqüenta a escola do cam-po, como é o nosso caso, para que ele aproprie-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos que contribuirão para a sua formação, dando possibilidade de se engajar no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas, desenvolvendo capacidades que lhes per-mitam produzir e usufruir os bens culturais, sociais e econômicos. Para tanto é preciso saber contar, comparar, medir, calcular, resolver problemas, construir estratégias, comprovar e justi-ficar resultados, argumentar logicamente, conhecer formas geométricas, organizar, analisar e interpretar criticamente as informações, conhecendo formas diferenciadas de abordar proble-mas.

Todo ser humano traz consigo saber informal, cultural e estes precisam ser incor-porados ao trabalho matemático escolar, diminuindo a distancia entre a Matemática da escola e a Matemática da vida.

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Conteúdos

ENSINO FUNDAMENTAL CONTEÚDOS 5ª SÉRIE / 6º ANO

ESTRUTU-RANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Números e

Álgebra

- Sistemas de Numeração; - Números Naturais; - Múltiplos e divisores; - Potenciação e radiciação; - Números Fracionários; - Números decimais.

- História dos números - Sistemas de numeração: Egípcio, Romano, Babilônico

e Indo-arábico - Números naturais: Escrita e leitura - Sucessores e antecessores - Símbolos: maior, menor e igual - Operações: adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação e radiciação - Múltiplos e divisores: Divisibilidade: divisores e múl-

tiplos - Critérios de divisibilidade - Divisores, fatores e múltiplos de um número; - Números primos - Decomposição em fatores primos - Máximo divisor comum - Mínimo múltiplo comum. - Números Fracionários: Escrita, leitura, representação - Comparação de números fracionários e Frações equi-

valentes - Números decimais: Representação decimal - Operações: adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação e radiciação

Grandezas e

Medidas

- Medidas de comprimento; - Medidas de massa; - Medidas de área; - Medidas de volume; - Medidas de tempo; - Medidas de ângulos; - Sistema Monetário.

- Medindo comprimentos e superfícies; - Unidades de medidas de comprimento; - Transformação das unidades; - Perímetro de um polígono; - Unidades de medidas da superfície; - Medidas Agrárias - Áreas das figuras geométricas planas; - Volume e capacidade; - Unidades de medida de volume; - Medindo a massa; - medidas de tempo - Medidas de ângulos - Unidades de medida de massa. - Sistema Monetário

Geometrias - Geometria Plana; - Geometria Espacial

- Ponto, reta e plano. - Giros e ângulos - Polígonos - Triângulos e quadriláteros

Tratamento da

Informação

- Dados, tabelas e gráficos; - Porcentagem

- Porcentagem - Tabelas

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CONTEÚDOS 6ª SÉRIE / 7º ANO

ESTRUTU-RANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Números e

Álgebra

- Números Inteiros; - Números racionais; - Equação e Inequação do

1º grau; - Razão e proporção; - Regra de três simples

- Números Inteiros: - Identificação de um número inteiro - Módulo ou valor absoluto - Números opostos ou simétricos - Reta numérica - Comparação de números inteiros - Operações: adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação e radiciação - Coordenadas cartesianas - Números racionais: - Módulo ou valor absoluto - Os números racionais na reta - Comparação de números racionais - Operações com frações e números decimais: adição,

subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radi-ciação

- Equação e Inequação do 1º grau; - Razões e proporções - Regra de três simples

Grandezas e

Medidas

- Medidas de temperatu-ra;

- Ângulos.

- Construções de ângulos - Medidas de ângulos - Medidas de temperatura

Geometrias

- Geometria Plana; - Geometria Espacial; - Geometrias Não- Eucli-

dianas.

- Figuras geométricas - Polígonos - Sólidos geométricos - Poliedros - Circunferências - Construções geométricas

Tratamento da

Informação

- Pesquisa Estatística; - Média Aritmética - Moda e mediana; - Juros simples.

- Porcentagem - Pesquisa Estatística; - Média Aritmética - Moda e mediana; - Juros simples.

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CONTEÚDOS 7ª SÉRIE / 8º ANO

ESTRUTU-RANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Números e

Álgebra

- Números racionais e Irra-cionais;

- Sistemas de Equações do 1º grau;

- Potências; - Monômios e Polinômios; - Produtos Notáveis

- Números racionais e Irracionais: - Raiz quadrada - Números racionais e sua representação decimal - Dízima periódica - O número π - Números irracionais - Álgebra: - Expressões algébricas - Monômios e Polinômios - Valor numérico - Operações com Polinômios - Produtos notáveis - Fatoração de Polinômios - Equações de 1º grau - Sistemas de equações de 1º grau

Grandezas e

Medidas

- Medida de comprimento; - Medida de área; - Medida de volume; - Medidas de ângulos

- Perímetros, áreas e volumes - Ângulos

Geometrias

- Geometria Plana - Geometria Espacial; - Geometria Analítica; - Geometrias não-

Euclidiana.

- Sistemas de equações de 1º grau - Sólidos geométricos - Figuras geométricas espaciais no plano - Planificação dos sólidos geométricos - Ângulos e Triângulos - Congruência de triângulos - Casos de congruência - Mediana, bissetriz e altura de um triangulo - Ortocentro - Incentro - Baricentro - Polígonos - Quadriláteros - Circunferência e círculo.

Tratamento da

Informação

- Gráfico e Informação; - População e amostra.

- Estatística

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CONTEÚDOS 8ª SÉRIE / 9º ANO

ESTRUTU-RANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Números e

Álgebra

- Números Reais - Propriedades dos Radi-cais - Equação do 2º grau - Teorema de Pitágoras - Equações Irracionais - Equações Biquadradas - Regra de Três Compos-ta

- Aplicações dos números - Conjuntos numéricos - Representação dos conjuntos numéricos - Potências e suas propriedades - Propriedades dos radicais - Cálculo com radicais - Identificação de uma equação do segundo grau e resolu-ção - Identificação de uma equação biquadrada e resolução - Identificação de uma equação irracional e resolução. - Regra de Três Composta

Grandezas e

Medidas

- Relações Métricas no Triângulo Retângulo

- Trigonometria no Tri-ângulo Retângulo

- Medidas de Informática - Medidas de Energia

- Relações métricas no triângulo retângulo - Aplicações do Teorema de Pitágoras - Razões Trigonométricas - Medidas de Informáticas - Medidas de Energia

Funções

- Noção intuitiva de Fun-ção Afim

- Noção intuitiva de Fun-ção Quadrática

- Lei da função - Função afim ou do 1º grau - Representação gráfica - Função de 2º grau - Representação gráfica

Geometrias

- Geometria Plana - Geometria Espacial - Geometria Analítica - Geometria Não- Eucli-diana

- Teorema de Tales - Figuras semelhantes - Polígonos semelhantes - Semelhança de triângulos - Poliedros - Áreas e volumes - Círculos - Perímetro do círculo - Posições relativas de uma reta e uma circunferência - Posições relativas de duas circunferências - Círculos concêntricos - Ângulos no círculo e ângulos inscritos - Polígonos inscritos e circunscritos - Áreas do círculo e de partes do círculo - Áreas total e lateral em cilindros

Tratamento da

Informação

- Noções de Análise Combinatória - Noções de Probabilida-de - Estatística - Juros Composto

- Noções de Análise Combinatória - Probabilidade - Princípio fundamental da contagem - Estatística - Distribuição de Dados - Histograma e Polígono de frequências - Gráficos de colunas e de setores - Juros Composto

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CONTEÚDOS ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Números reais

Introdução à Teoria Dos Conjuntos Algumas ideias iniciais de conjuntos Subconjuntos Operações entre conjuntos Conjuntos e Lógica Implicação lógica Conjuntos Numéricos Números naturais Números inteiros Números racionais Números reais Potenciação e Radiciação no Conjunto dos Números Reais Potenciação com expoente natural Potenciação com expoente inteiro Radiciação no conjunto dos números reais

Números e

Álgebra

Equações e Inequações, Ex-ponenciais, Logarítmicas e Modulares

Equações exponenciais Equações exponenciais Logaritmos Propriedades operatórias dos logaritmos Equações Logarítmicas Módulo de um número real Equações Modulares

Grandezas e

Medidas

Trigonometria A Trigonometria no Triângu-lo Retângulo Relações Trigonométricas em um Triângulo Qualquer Trigonometria na Circunfe-rência Razões Trigonométricas na Circunferência de Raio Uni-tário

Arcos e ângulos Operações com Arcos: Adição e subtração de arcos Duplicação de arcos Transformação de unidades Razões trigonométricas no triangulo retân-gulo Cálculo de razões trigonométricas Lei dos senos Lei dos co-senos Circunferência trigonométrica O seno de um arco na circunferência trigo-nométrica O co-seno de um arco na circunferência tri-gonométrica A tangente de um arco na circunferência trigonométrica Outras razões trigonométricas

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Função Afim

Introdução a Função Definição de função A representação gráfica no plano cartesiano Função Afim Sinal de uma função afim Função linear e proporcionalidade

Função Quadrática

Função Quadrática A parábola e os eixos coordenados O sinal de uma função quadrática O vértice de uma parábola

Função Polinomial Função Polinomial Função Exponencial Função Exponencial Função Logarítmica Função Logarítmica

Função Modular Função Modular

Funções Trigonométricas Função seno Função co-seno

Progressão Aritmética

Sequencias Progressão aritmética Fórmula do termo geral Soma dos termos de uma PA

Funções

Progressão Geométrica Progressão geométrica Soma dos termos de uma PG O limite da soma dos termos de uma PG

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2ª SÉRIE

ESTRUTU-RANTES

BÁSICOS ESPECÍFICOS

Grandezas e Medi-das

Medidas de Comprimen-to Medidas de Informática Medidas de Energia Medidas de Área Medidas de Volume Medidas de Grandezas Vetoriais

Medidas de Comprimento Medidas de Informática Medidas de Energia Medidas de Área Medidas de Volume Medidas de Grandezas Vetoriais

- Geometria Plana; - Geometria Espacial;

Conceitos primitivos e alguns postulados Posições entre retas Posição entre reta e plano Perpendicularismo Poliedros Algumas relações par poliedros Prismas Calculo da medida da superfície de um prisma Volume de um paralelepípedo reto-retângulo O principio de Cavalieri O volume de um prisma Cilindros Secção meridiana de um cilindro Áreas (lateral e total) de um cilindro Volume do cilindro Pirâmides Área da superfície de uma pirâmide Volume de uma pirâmide

Geometria

- Geometrias Não- Eu-clidianas.

Cones Calculo da área de um cone Volume do cone Esfera Elementos de uma esfera Volume da esfera Área da superfície da esfera Sólidos inscritos e circunscritos

Analise Combinatória

Principio fundamental da contagem Principio aditivo de contagem Fatorial Permutação Arranjos Simples Combinações Permutação com repetição

Tratamento da

Informação

Binômio de Newton

Binômio de Newton Triângulo Binômio de Newton; Cálculo com aproximações; Fórmula do termo geral.

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Estudo das Probabilidades

Espaço amostral; Probabilidades; Propriedades das probabilidades; Adição de probabilidades; Multiplicação de probabilidades.

Estatística;

Pesquisa Estatística; Freqüência; Medidas de tendência central; Medidas de dispersão. Gráfico de Barras; Gráfico de Linhas; Gráfico de Setores; Média Aritmética; Moda; População e Amostra;

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CONTEÚDOS 3ª SÉRIE

ESTRUTU-RANTES

BÁSICOS ESPECÍFICOS

Matrizes Determinantes

Matrizes; Igualdade de matrizes; Adição e subtração de matrizes; Multiplicação de um número por uma matriz Multiplicação de matrizes; Matriz inversa. Determinantes Matrizes determinantes e sistemas lineares; Teorema de Laplace; Algumas propriedades sobre determinantes.

Sistemas lineares;

Sistemas de equações lineares; Resolução de um sistema linear: escalonamento; Discussão de um sistema linear; Sistemas lineares e determinantes.

Polinômios

Polinômios; Valor numérico; Igualdade de polinômios; Adição e multiplicação de polinômios; Divisão de polinômios; Teorema do resto; Divisibilidade pelo produto.

Números complexos

Números complexos Igualdade de números complexos; Adição e multiplicação de números complexos; Divisão de um número complexo; O plano complexo Módulo de um número complexo; Argumento de um número complexo; Forma trigonométrica de um número complexo; Potenciação de um número complexo; Radiciação de um número complexo.

Números e

Álgebra

Equações Algébricas

Equações; Conjunto solução de uma equação algébrica; Teoremas importantes; Teorema das raízes racionais; Teorema das raízes imaginaria; Relação de Girard; Teorema de Bolzano.

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Geometria Geometria Analítica;

Distância entre dois pontos; Ponto médio de um segmento; Equação da reta; Equação de uma reta por dois pontos; Coeficiente angular de uma reta; Equação reduzida da reta; Ângulo entre duas retas; Condição de paralelismo e condição de perpendi-cularidade. Distância de ponto à reta; A circunferência; Equação reduzida da circunferência; Equação geral da circunferência

Tratamento da

Informação Matemática Financeira

Porcentagem; Juro Simples; Juro Composto;

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Encaminhamento metodológico

A Matemática, como parte do conjunto de conhecimentos científicos, é um bem

cultural construído nas relações do homem com o mundo em que vive e no interior das rela-

ções sociais. Assim, a Matemática não pode estar desvinculada do contexto social do aluno e

o professor deve considerar a lógica do conteúdo e trazê-la para a realidade. Nessa linha de

pensamento, o ensino da Matemática não pode se resumir em fórmulas e cálculos; e sim ensi-

nar a interpretar, a desenvolver o raciocínio lógico, ou seja, a preparar o aluno para resolver

questões que estão no seu cotidiano e/ou que efetivamente desenvolvam o raciocínio lógico

matemático. Não que não haja a necessidade de fórmulas, porém não devem ser utilizadas pa-

ra introduzir os conteúdos.

Pela linhagem do Materialismo Histórico e Dialético o professor deverá desenvol-

ver a atividade contemplando as diretrizes curriculares da disciplina fazendo o entrelaçamento

da atividade proposta com as tendências metodológicas: Resolução de Problemas, Modela-

gem Matemática, Investigação Matemática, Etnomatemática, Mídias e História da matemáti-

ca.

A Resolução de Problemas é dividida em convencional e não convencional. No

problema convencional, temos frases curtas, objetivas, dados explícitos; tem solução e na

maior parte das vezes estas respostas são curtas. Já no problema não convencional, exige lei-

tura e interpretação mais cuidadosa e criteriosa do exercício, situação problema ou da questão;

há uma seleção das informações e análise das variáveis envolvidas; um pensamento mais ela-

borado; podendo haver mais de uma resposta, o que leva ao raciocínio da melhor.

Devemos compreender o problema, destacando informações importantes; dados

importantes do problema para sua resolução; elaborar um plano de resolução; executar o pla-

no; conferir resultados; estabelecer nova estratégia, se necessário, até chegar a uma solução

aceitável.

Assim, a Resolução de Problemas deve envolver muito mais do que a simples a-

plicação de fórmulas e procedimentos algorítmicos, voltando-se para o desenvolvimento inte-

gral do aluno, capacitando-o para analisar o grande volume de informações que recebe, para

que possa selecionar aqueles conhecimentos mais úteis no seu fazer cotidiano.

No campo do estudo da Etnomatemática, destacam-se: Os saberes que os alunos

trazem para a escola e que fazem parte do seu dia a dia; a valorização da cultura, do modo de

viver que são transmitidos através da oralidade, de práticas manuais dentro de um determina-

do grupo e são reconhecidos.

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Faz sentido um estudo para que os alunos modifiquem sua forma de estar no

mundo. Será preciso que assumam o que já possui e reconheça os limites de seu conhecimen-

to para então, querer ir além e buscar o novo com consciência, sabendo e discutindo a impor-

tância e validade desse novo.

Desse modo o processo educacional deve estar atento ao reconhecimento e ao res-

peito do saber presente no cotidiano dos educandos e ter o compromisso de possibilitar acesso

a outros conhecimentos, permitindo aos mesmos um olhar através de outras perspectivas.

Consideraremos que há características que permitem precisar o que se entende por

uma investigação matemática. Uma Investigação é um problema aberto, por isso, os encami-

nhamentos acontecem de formas diferentes do que na resolução de problemas e exercícios. O

Objeto a ser investigado não é explicitado pelo professor, porém o método investigação deve-

rá ser indicado através, por exemplo, de uma introdução oral de maneira que o aluno compre-

enda o significado de investigar. Assim uma mesma situação apresentada poderá ter objetos

de investigação distintos por diferentes grupos de alunos. E mais, se os alunos partirem de

pontos de investigação diferentes, com certeza obterão resultados também diferentes.

No desenvolvimento da Modelagem Matemática, como metodologia está dividida

em três etapas principais a considerar: Situação real (proposta pelo professor ou alunos); Ma-

temática (analise dos dados e uso da matemática, conhecida como matematização) e modelo

(obtenção de um modelo e sua validação).

Sendo assim, a Modelagem Matemática é o processo que envolve a obtenção de

um modelo. Este sob certa, óptica, pode ser considerado um processo artístico, visto que, para

se elaborar um modelo, além de conhecimento de matemática, o modelador precisa ter uma

dose significativa de intuição e criatividade. Interpretar o contexto, saber discernir que conte-

údo matemático melhor se adapta e também ter senso lúdico.

Pela História da Matemática teremos como objetivo buscar na história da humani-

dade a construção e o conhecimento de uma matemática entendida de diferentes formas, por

diversos povos e culturas. A contribuição da história da matemática para o ensino aprendiza-

gem é fundamental para a compreensão dos conteúdos que compõe a disciplina e que faz par-

te de um currículo escolar.

As Mídias são relevantes no estudo da matemática pelo fato de que as novas tec-

nologias surgiram com base numa linguagem lógica binária. Para tal o uso de tecnologias e

mídias no ensino aprendizagem auxiliam e inserem os alunos no mundo virtual e da tecnolo-

gia.

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Na realização de seu trabalho, o professor elabora esquemas de ação que busquem

desenvolver conhecimentos que ainda não estão desenvolvidos nos educandos, mas encon-

tram-se em fase de construção. Conhecendo o cotidiano do aluno e o conteúdo escolar, o pro-

fessor age no sentido de que o educando, de início, reproduz ativamente para si o conteúdo

científico, recriando-o, tornando-o seu e, portanto, novo para ele. Esta assimilação ativa é

possibilitada por múltiplas ações do professor e dos alunos, pela utilização de técnicas con-

vencionais presenciais ou novas tecnologias virtuais (Gasparin, 2007, p. 121).

O professor ao apresentar os conceitos científicos, selecionará entre os vários pro-

cedimentos técnicos os que forem mais adequados para por a disposição dos alunos o novo

conteúdo. Assim, escolhe um ou vários dos procedimentos apresentados a seguir ou cria ou-

tros: estabelecer um diálogo, realizar uma exposição do conteúdo, dar uma explicação, uma

orientação; indicar atividades de raciocínio lógico, de caráter científico, estruturadas intencio-

nalmente; propor trabalhos em grupos, pesquisas sobre o tema, debates, discussões, cartazes,

trabalhos experimentais, demonstrações; utilizar computadores, internet, apresentar na tv pen-

drive, problemas, desafios, questões novas, cuja solução será alcançada com a ajuda do pro-

fessor quando necessário for.

Vivenciando os procedimentos utilizados pelo professor, os alunos, por sua vez,

no processo mental de comparar seus conceitos cotidianos com os científicos apresentados

pelo professor, realizarão análises, comparações, leituras, pesquisas, interpretações, elabora-

ção e uso intelectual em aula do novo conceito. Nesse processo de ações coletivas e individu-

ais sob a orientação do professor os alunos irão aos poucos refazendo suas concepções dos

conceitos cotidianos e se apropriarão dos novos conceitos científicos (Gasparin, 2007, p.122).

Os Desafios Educacionais Contemporâneos e Diversidade Educacional serão tra-

balhados na medida em que os conteúdos da disciplina de Matemática assim oportunizar.

Avaliação

A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como

está se realizando o processo ensino aprendizagem como um todo – tanto para o professor e a

equipe escolar conhecerem e analisarem os resultados de seu trabalho como para o aluno veri-

ficar seu desempenho.

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A avaliação deve ser essencialmente formativa, na medida em que cabe a ela sub-

sidiar o trabalho pedagógico. Redirecionando o processo ensino aprendizagem para sanar di-

ficuldades, aperfeiçoando-o constantemente. A avaliação vista como um diagnóstico contínuo

e dinâmico torna-se um instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, os

procedimentos e as estratégias de ensino, para que realmente o aluno aprenda.

A ação avaliativa deve ser contínua, reveladora de todo o processo e não apenas

de seu produto, serve para constatar o que está sendo construído e assimilado pelo aluno e o

que está em via de construção. Cumpre também o papel de identificar dificuldades para que

sejam programadas atividades diversificadas de recuperação ao longo do ano letivo de modo

que não se acumulem e solidifiquem.

Ao avaliar o desempenho global do aluno, é preciso considerar os dados obtidos

continuamente pelo professor a partir de observações que levem em conta os aspectos que

possam traduzir seu aproveitamento.

Esse acompanhamento das atividades no dia a dia dos alunos é muito valioso es-

pecialmente nas aulas que dão oportunidade de participação, nas quais o aluno pergunta, emi-

te opiniões, levanta hipóteses, constrói novos conceitos e busca novas informações. Além dis-

so é possível observar nas atitudes dos alunos a responsabilidade, a cooperação, a organização

e outros modos de agir.

O processo de observação permite ao professor obter informações sobre as habili-

dades cognitivas, as atitudes e os procedimentos dos alunos em situações naturais e espontâ-

neas.

Instrumentos como provas, testes e trabalhos não devem ser utilizados como san-

ção, punição ou apenas para ajuizar valores. Devem sim ser encarados como oportunidades

para perceber avanços ou dificuldades dos alunos em relação ao conteúdo em questão. Para

isso sua formulação deve se fundamentar em questões de compreensão e raciocínio, e não de

memorização ou mecanização.

Compreendemos que a avaliação é: um elemento integrador entre a aprendizagem

e o ensino; conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção pedagógi-

ca para que o aluno aprenda da melhor forma; conjunto de ações que busca obter informações

sobre o que foi aprendido e como; elemento de reflexão para o professor sobre sua prática e-

ducativa; instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificulda-

des e possibilidades; ação que ocorre durante todo o processo de ensino aprendizagem e não

apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de traba-

lho.

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É preciso avaliar o poder matemático do aluno, ou seja, sua capacidade de usar in-

formação para raciocinar, pensar criativamente e para formular problemas, resolvê-los e pen-

sar criticamente sobre eles.

É imprescindível verificar se os alunos são capazes de resolver problemas não pa-

dronizados, de formular problemas a partir de certos dados, de empregar várias estratégias de

resolução e de fazer a verificação dos resultados, bem como a generalização deles.

Para avaliar o raciocínio matemático do aluno, é preciso verificar se ele identifica

padrões, formula hipóteses e faz conjecturas.

Agindo assim, estaremos certos de que nossa contribuição como mediador entre o

conhecimento científico e o conhecimento de nossos educandos será uma forma mais justa e

concreta.

A recuperação de estudos ocorrerá com a retomada de conteúdos, com novo en-

caminhamento metodológico, para assegurar a possibilidade de aprendizagem.

Referências Bibliográficas

ANDRINI, Álvaro, VASCONCLEOS, Maria Jose – Praticando Matemática. 1 ed. São Pau-lo: Brasil, 2002 BRASIL/MEC. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretri-zes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática: ensino Fundamental. São Paulo: Ática, 2005. GASPARIN. João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas, SP: Autores Associados, 2007. GIOVANI, Castruci e Giovani Jr. A conquista da Matemática. São Paulo: FTD, 2002. IEZZI, Gelson, DOLCE, Osvaldo, MACHADO, Antonio – Matemático e Realidade 5ª edi-ção Atual Editora. São Paulo 2005. MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História na educação matemática: propostas e desafios. Be-lo Horizonte: Autêntica, 2004. JAKUBOVIC. José e Lellis. Matemática na medida certa. São Paulo: Scipione, 1995. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Pa-raná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Matemática. Curitiba: SEED/DEB, 2009.

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Referências On Line http://www.matematica.br/ http://matematica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=11 http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/genre.php?genreid=45

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QUÍMICA

Apresentação da Disciplina

Química é a ciência que trata das substâncias da natureza, dos elementos que a constituem, de suas características, propriedades combinatórias, processos de obtenção, suas aplicações e sua identificação. Estuda a maneira pela qual os elementos se ligam e reagem entre si, bem como a energia desprendida ou absorvida durante estas transformações, enfim ela estuda as substâncias e os materiais.

Esta disciplina permite a construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos os quais se darão por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da disciplina: as substâncias e os materiais. A aprendizagem dos conceitos químicos contribuirão para a formação de sujeitos que possam compreender e questionar a ciência do seu tempo.

Na interpretação do mundo através das ferramentas da química, é essencial que se explicite seu caráter dinâmico. Assim, o conhecimento químico não deve ser entendido como um conjunto de conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sim uma construção da mente humana, em contínua mudança.

O mundo atual exige mais do que a interpretação das informações. Exige também que ocorra a construção e a reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada a contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais, objetivando resolver ou minimizar tais problemas. Não são suficientes para a formação da cidadania o conhecimento de fatos químicos e suas interpretações, é necessário ainda, que se analisem os aspectos sócio-econômicos, éticos envolvidos.

A química é um ramo da ciência que tem contribuição significativa para facilitar a nossa vida. As conquistas associadas a elas impulsionam e aperfeiçoam diversas áreas do conhecimento humano: a medicina, a odontologia, a veterinária, a agricultura, a astronomia, etc.

Fibras sintéticas (náilon, poliéster), alimentos industrializados, medicamentos diversos, cosméticos e fertilizantes agrícolas são alguns dos inúmeros produtos desenvolvidos pelo homem graças aos conhecimentos relacionados com a química.

A disciplina de Química tem por objetivo propiciar a compreensão da evolução do pensamento científico com a ampliação dos conceitos e modelos; desenvolver a cidadania por meio de uma mudança de hábito diante dos problemas ambientais, sociais e econômicos; ampliar as possibilidades de representações, exercitando a representação simbólica das transformações químicas e traduzindo, para esta linguagem, os fenômenos e as transformações químicas da natureza.

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Conteúdos Estruturantes

1ª SÉRIE

I – Matéria e sua natureza:

1- Introdução à química:

História e importância da química;

2- Estrutura da matéria:

Matéria, corpo e objeto;

Estados físicos da matéria;

Fenômenos químicos e físicos;

Propriedades da matéria.

3- Substâncias:

Tipos de substâncias;

Alotropia.

4- Misturas:

Misturas homogêneas;

Misturas heterogêneas;

Misturas eutéticas e azeotrópicas.

5- Métodos de separação de misturas.

6- Estrutura atômica:

Histórico do átomo;

Modelo atômico de Dalton;

Modelo atômico de Rutherford;

Modelo atômico de Bohr;

Partículas do átomo;

Número atômico e número de massa;

Elemento químico;

Isóbaros, isótonos e isótopos.

7- Distribuição eletrônica:

Distribuição eletrônica com bases nos níveis e subníveis de energia;

Diagrama de Linus Pauling;

Distribuição eletrônica com base nos orbitais ( nº quântico principal, secundário, magnético e spin).

8- Tabela periódica:

Tabela periódica atual;

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Períodos e famílias;

Elementos representativos e de transição;

Propriedades dos elementos;

9- Ligações químicas:

Ligação iônica;

Ligação covalente;

Ligação metálica.

10- Funções inorgânicas:

Ácidos;

Bases;

Sais;

Óxidos.

11- Radioatividade:

Partículas alfa, beta e gama;

Meia – vida e semidesitegração.

2ª SÉRIE

III – BIOGEOQUÍMICA:

1- Conceitos e cálculos decorrentes das leis e da teoria atômico – molecular.

2 – Soluções:

Concentração comum;

Título;

Molalidade;

Normalidade;

Molaridade;

Densidade;

Partes por milhão.

3 – Termoquímica:

Entalpia;

Variação de entalpia;

Processos endotérmicos e exotérmicos;

Equação termoquímica;

Lei de Hess.

4 – Cinética química:

Velocidade das reações químicas;

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Velocidade e a temperatura;

Velocidade e a concentração;

Velocidade e a pressão;

Ação dos catalizadores.

5 – Equilíbrio químico:

Reações reversíveis e irreversíveis;

Constante de equilíbrio;

Grau de equilíbrio;

Deslocamento de equilíbrio;

Constante de ionização;

Produto iônico da água;

pH e pOH.

3ª SÉRIE

II – QUÍMICA SINTÉTICA:

1- Estudo dos compostos de carbono:

Cadeias carbônicas;

Classificação das cadeias carbônicas

2- Química Orgânica:

regras de nomenclatura;

Hidrocarbonetos;

Álcool;

Aldeídos;

Cetonas;

Ácidos carboxílicos;

Fenol;

Aminas;

Amidas;

Éster;

Éter.

3- Isomeria:

Isomeria plana;

Isomeria espacial.

4- Polímeros.

5, História da cultura afro-descendente,

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Metodologia da disciplina

É importante apresentar ao aluno fatos concretos, observáveis e mensuráveis, uma vez que os conceitos que o aluno traz para a sala de aula advém principalmente de sua leitura do mundo macroscópico. Dentro dessa óptica macroscópica podem ser entendidas também as relações quantitativas de massa, energia e tempo que existem nas transformações químicas. Esse entendimento exige e pode ser o ponto de partida para o desenvolvimento de habilidades referentes ao reconhecimento de tendências e relações a partir de dados experimentais, de raciocínio proporcional, bem como, de leitura e construção de tabelas e gráficos.

Outro fator relevante é a apresentação e utilização da linguagem própria, adequada a realidade dos alunos, como a educação do campo, que tem características particulares que podem ser abordadas de maneira diferenciada. Assim, é necessário encontrar métodos diferenciados para os alunos reconhecerem e utilizarem tal linguagem, levando em consideração seus costumes, tradições, preconceitos e ideias, sendo capaz de entender e empregar a partir das informações, a representação simbólica das transformações químicas.

Assim como os outros campos do conhecimento, a química utiliza também uma linguagem matemática associada aos fenômenos macro e microscópicos. O domínio dessa linguagem servirá para o estabelecimento de relações lógico-empíricos, lógico-formais, hipotético-lógico e raciocínio proporcional.

Nunca se deve perder de vista que o ensino de química visa contribuir para a formação da cidadania, e dessa forma deve permitir o desenvolvimento do conhecimento e valores que possam servir de instrumento mediadores da interação do indivíduo com o mundo. Consegue-se isso mais efetivamente ao se contextualizar o aprendizado, o que pode ser feito com exemplos mais gerais, universais, ou com exemplos de relevância mais local, regional.

A análise e aprendizagem do ensino de química, baseiam-se principalmente no uso do laboratório, como forma de vivenciar a teoria, utilização de modelos para descrever comportamentos microscópicos, não palpáveis, leitura de textos científicos com linguagem, conteúdo e objetivo adequados ao aluno e utilização de meios multimídias como retroprojetor para a exposição de conteúdos, TV pendrive para filmes e documentários, e computador para pesquisas. Também podem ser expostas experiências simples que o aluno pode fazer em sua própria casa, com o uso de materiais totalmente seguros, sendo os resultados expostos posteriormente em sala de aula.

Avaliação

A avaliação na disciplina de Química será um processo de intervenção processual, formativa, contínua e diagnóstica. Levará em conta o conhecimento que o aluno traz e a partir do qual se construirá e reconstruirá conceitos. Servirá para subsidiar e redirecionar o trabalho do professor.

No desenvolvimento do ensino da química, o aluno, além de conhecer os fatos, deve também interpretá-los a partir da abstração reflexiva. Por exemplo, para compreender qual a relação existente entre as massas de reagentes numa transformação química, o aluno

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tem que fazer o raciocínio proporcional. Não o algoritmo matemático das proporções, mas sim raciocínio compensatório.

No processo coletivo da construção do conhecimento em sala de aula, valores como respeito de opinião dos colegas pelo trabalho em grupo, responsabilidade, lealdade, tolerância e outros poderão tornar o ensino da química mais eficiente e eficaz.

De acordo com as DCEs de Química (2008), o principal critério de avaliação da disciplina é a formação de conceitos científicos. A (re)construção do conhecimento químico se dará por meio de abordagens histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos químicos.

Para a primeira série do ensino médio serão critérios de avaliação:

- entendimento e questionamento da ciência de seu tempo e dos avanços tecnológicos na área da química;

- construção e reconstrução dos significados dos conceitos químicos; - posicionamento frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela pro-

dução do conhecimento químico; - compreensão da constituição química da matéria; - formulação do conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo

básico, associando substância, misturas, métodos de separação;

- conhecimento do histórico das descobertas químicas para uma melhor assimilação com o mundo microscópico;

- conhecimento para classificar e encontrar os elementos dentro da tabela periódica para posteriormente conseguir ligá-los de maneira diferenciada, possibilitando a construção dos diferentes tipos de substâncias.

- compreensão de cada uma das funções inorgânicas, sabendo nomeá-las, classificá-las e formulá-las.

- reconhecimento das diferentes reações que ocorrem na natureza, além de saber os conceitos teóricos como equação química e balanceamento das equações.

Para a segunda série do ensino médio serão critérios de avaliação:

- formulação do conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico, associando solubilidade e concentração;

- diferenciação de gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria, proprieda-des dos gases, modelos de partículas e a lei dos gases, elabore conceitos sobre termoquímica;

- compreensão dos fatores que influenciam a velocidade das reações; - entendimento da utilização de gráficos e tabelas em termoquímica; - conhecimento da velocidade de uma reação através de cálculos e de gráficos, - compreensão do efeito das várias formas de energia na velocidade de uma rea-

ção, além de entender a ação dos catalizadores; - diferenciação dos equilíbrios homogêneos e heterogêneos, e saber como ocorre a

influência de certos fatores no equilíbrio das reações. Para a terceira série do ensino médio serão critérios de avaliação:

- compreensão de que a química orgânica é um ramo que se desenvolve constan-temente e em ritmo acelerado;

- conhecimento das características dos compostos que compõe esse grupo; - classificação sas cadeias carbônicas, além de nomeá-las e representá-las, de a-

cordo com a função a que pertence;

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- reconhecimento de uma função e saber diferenciá-las umas das outras; - conhecimento do que é isomeria,e seus diferentes tipos; - conhecimento dos tipos de polímeros e algumas de suas aplicações no cotidiano. A avaliação será realizada através de instrumentos diversificados que possibilitem

as várias formas de expressão dos alunos: provas escritas, trabalhos de pesquisas bibliográficas, práticas em laboratório, discussões e observações experimentais.

O objetivo principal da avaliação é testar o conhecimento do aluno, verificar se a prática e a teoria foram entendidas ou não.

Em casos onde não ocorra a aprendizagem necessária, será revisado o conteúdo, através de métodos e/ou técnicas diferenciadas das que foram utilizadas, em forma de recuperação paralela, até seu entendimento, possibilitando assim que o aluno consiga entendê-lo, a fim de utilizá-lo no seu dia a dia, quando necessário.

Referências bibliográficas

COVRE, JOSÉ GERALDO; Química Total. São Paulo: FTD, 2001.

FELTRE, RICARDO; Fundamentos da Química. 2ª ed. São Paulo: MODERNA, 1997.

PARANÁ, Secretaria de estado da Educação, Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Química. Cu-ritiba: SEED, 2006.

SARDELHA, ANTÔNIO; Curso de Química, Vol. 1,2 e3. São Paulo: ÁTICA, 1997.

SARDELHA; Química: Novo Ensino Médio. 5ª ed. São Paulo: ÁTICA, 2000.

TITO E CANTO; Química: Na abordagem do cotidiano, São Paulo: Moderna, 1997.UTIMURA T., LINGUANOTO M.; QUÍMICA: LIVRO ÚNICO. São Paulo: FTD, 1998.

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SOCIOLOGIA

Em Construção