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2 O trabalho da ABONG em 2001

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Apresentação ......................................................................................

Fórum Social Mundial .......................................................................

Esfera Pública .....................................................................................

Internacionais .....................................................................................

Desenvolvimento Institucional ........................................................

Atividades das Regionais .................................................................

Jurídico ................................................................................................

Comunicação ......................................................................................

Conselho Diretor ................................................................................

Associadas ABONG ...........................................................................

Sumário

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O Fórum Social Mundial,realizado em janeiro de 2001,reafirmou a importância daarticulação da sociedade civilinternacional na tarefa deconstruir uma nova ordem social,marcada pela justiça social erespeito à diversidade.

A Associação Brasileira de Organiza-ções Não Governamentais – ABONG foifundada em 1991 com o objetivo de re-presentar e promover o intercâmbioentre ONGs empenhadas no fortaleci-mento da cidadania, na expansão dosdireitos fundamentais e na consolida-ção da democracia. Nesse sentido, aABONG busca ser veículo de expres-são, nos âmbitos nacional e internacio-nal, de opiniões, contribuições, propos-tas e alternativas das ONGs diante dodesafio do desenvolvimento da socie-dade brasileira.

Diretoria Executiva (2001-2003)

PresidenteSérgio Haddad (Ação Educativa)

Secretário-GeralJorge Eduardo S. Durão (Fase)

TesoureiraMarina da Silva Kahn (ISA)

Charles R. Pranke (Amencar)Eduardo Homem (CCLF)Marluze Pastor Sãntos (Fórum Carajás)Normando Batista (Cecup)Silvio Caccia Bava (Pólis)

Equipe ABONG

Assistente de DiretoriaMarcos José Pereira da Silva

AdministrativoDenize Cardoso PereiraTereza HeloinaKelly Cristina Vieira dos SantosCirto Lino dos Santos

ABONGAssociação Brasileira de Organizações Não Governamentais

ComunicaçãoIzabel Moraes Baio (revisão)Neusa Dias

Jurídico e Desenvolvimento InstitucionalAlexandre Ciconello

ABONGRua General Jardim, 660 – 7o andarVila BuarqueSão Paulo – SP – CEP: 01223-010Tel./Fax: (11) 3237-2122E-mail: [email protected]: www.abong.org.br

Regionais da ABONG

AMAZÔNIA: RO, AC, AM, RR, PA, AP,TO, MA.Aldalice Moura da Cruz Otterloo(Unipop)Av. Senador Lemos, 55766050-000 Belém - PATel./Fax: (91) 224-9074E-mail: [email protected]

CENTRO-OESTE: MT, MS, GONelson Luis B. Barros (CDHHT)Rua Cáceres, 3178048-640 Cuiabá - MTTel./Fax: (65) 621-4907E-mail: [email protected]

NORDESTE I: PB, PE, ALÁlvaro Pantoja/Mônica Oliveira (Cenap)Rua Guimarães Peixoto, 30952051-200 Recife – PETel./Fax: (81) 3442-9769E-mail: [email protected]

NORDESTE II: BA, SECarlos Eduardo O. de Souza Leite (Sasop)Rua Conquista, 13241940-610 Salvador - BATel./Fax: (71) 335-6049E-mail: [email protected]

NORDESTE III: PI, CE, RNDaniel Raviolo (Comunicação e Cultura)Rua Castro e Silva, 121 sl. 108/11060030-010 Fortaleza - CETel./Fax: (85) 231-6092E-mail:[email protected]

SÃO PAULORua General Jardim, 660 - 7º01223-010 São Paulo - SPTel./Fax: (11) 3237-2122E-mail: [email protected]

SUDESTE: RJ, ES, MGRicardo de Gouvêa Corrêa (FundaçãoBento Rubião)Av. Beira Mar, 216 sl. 40120021-060 Rio de Janeiro - RJTel. (21) 2262-3003E-mail: [email protected]

SUL: RS, SC, PRJoão Carlos Sampaio Torrens (Deser)Rua Ubaldino do Amaral, 37480060-190 Curitiba - PRTel. (41) 262-1842E-mail: [email protected]

Participaram desta publicaçãoMariângela Graciano – ediçãoPaulo Batista – capa, concepção gráficae diagramação

Em 2001, o trabalho da ABONG teve o apoio das seguintes organizações:

Evangelischer Entwicklungsdienst, Fundação Ford, Organização Intereclesiástica para a Cooperação aoDesenvolvimento – ICCO, Oxfam, UNESCO e W. K. Kellogg Foundation.

O trabalho da ABONG em 2001 3

2001: ano de articulaçãopara a sociedade civil

ano de 2001 foi particularmente importante lo de desenvolvimento; que respeite a diversidade,o pluralismo, resgate o compromisso ético com aconstrução de uma sociedade justa e democrática.

Os problemas que afetam a sociedade em ge-ral e, em particular, as ONGs são convertidos emdesafios que procuramos enfrentar. Entre eles, aconcentração de riquezas e a conseqüente exclu-são da grande maioria da população aos direitosbásicos. A cultura autoritária e elitista predomi-nante no modelo de Estado brasileiro, que man-tém setores impermeáveis à participação popular.Em âmbito internacional, assegurar o cumprimen-to dos acordos e resoluções das conferências ecúpulas da ONU.

A ABONG também enfrenta o desafio de sub-sidiar a opinião pública sobre o trabalho dasONGs, discutir seu marco legal e sua presençacomo ator na sociedade brasileira.

2001 foi ainda o ano em que a ABONG atuoude maneira decisiva na realização do 1o FórumSocial Mundial. Junto com outras entidades, des-de 2000 participa da concepção e organização doevento mais importante na luta contra este mode-lo de globalização e suas políticas neoliberais.

Aproveitamos este momento, em que chega-mos ao ano 10 da ABONG, para felicitar todas asassociadas, os diretores (as) nacionais e regio-nais desta gestão e as diretorias anteriores daABONG, que contribuíram e contribuem para aconstrução desta Associação como mais uma redea serviço de um mundo mais justo e solidário.

Apresentação

Ona história institucional da ABONG, pois mar-cou uma década de sua existência.

Fundada em agosto de 1991, a ABONG che-gou aos dez anos de idade guiada pelos princí-pios que nortearam sua fundação: consolidaçãoda democracia, fortalecimento e universalizaçãode direitos humanos econômicos, sociais e cultu-rais, por meio da atuação e intervenção das orga-nizações da sociedade civil na esfera pública.

Para celebrar o décimo aniversário, organiza-mos esta publicação que mostra um pouco danossa história em um ano de atividades. Quere-mos com isso dar mais visibilidade às associadase aos interessados em geral no trabalho que aABONG vem realizando.

Apresentamos neste relatório as mais signifi-cativas ações desenvolvidas durante o ano de 2001.Mais que um relato de fatos, este documento de-monstra o esforço da ABONG nacional e dosFóruns Regionais para consolidar relações comoutros atores da sociedade civil, com o objetivode fortalecer a democracia e buscar justiça social.

O ano de 2001 celebrou a capacidade de articu-lação da sociedade civil e demonstrou a força re-sultante desta ação. A ABONG chegou ao final doano acumulando a experiência de trocar, unir earticular esforços em torno de objetivos comuns.As atividades organizadas e apoiadas pela ABONGdemonstram o empenho da Associação, das ONGse seus parceiros na construção de um outro mode-

Sérgio Haddad – Presidente da ABONG


ximadamente 15 mil representantes de 500 organiza-ções da sociedade civil de 112 países, além de 1.300jornalistas. Foram 16 conferências, 400 oficinas e deze-nas de eventos e encontros paralelos, como a exposiçãode trabalhos de 53 entidades organizadas em estandes,uma Feira de livros, e extensa e intensa programaçãocultural. Todas as atividades foram organizadas e reali-zadas por organizações da sociedade civil, sob a coor-denação de um comitê organizador composto porABONG, ATTAC - Ação pela Tributação das Transaçõesfinanceiras em Apoio aos Cidadãos, CBJP – ComissãoBrasileira Justiça e Paz, da CNBB, CIVES – Associa-ção Brasileira de Empresários pela Cidadania, CUT –Central Única dos Trabalhadores, IBASE – InstitutoBrasileiro de Análises Sociais e Econômicas, Rede deJustiça Social e Direitos Humanos e MST – Movimen-to dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

O objetivo foi a elaboração de propostas para a cons-trução de um novo mundo, plural e democrático, semexclusão social, economicamente justo e ambiental-mente sustentável, em oposição simbólica à pauta doFórum Econômico que, anualmente, em janeiro, reú-ne empresários e líderes de governos que debatem soba perspectiva da hegemonia do econômico sobre osocial, aprofundando ainda mais a miséria em muitospaíses.

Fórum Social Mundial

Porque um outro mundo é possível

ntre os dias 25 e 30 de janeiro de 2001, Porto Alegre(RS) sediou o I Fórum Social Mundial, que reuniu apro-E AS ONGs no FSM 2001

As ONGs foram atores fundamentais no FSM, con-tribuindo como proponentes e participantes de oficinas,assistentes de conferências e expositoras em estandes,próprios ou coletivos, como o da ABONG. A diversida-de, riqueza e qualidade das experiências das associadascontribuíram para fortalecer o evento, com destaque aosdebates e mobilizações pelo respeito aos direitos huma-nos e contra a produção de transgênicos.

Organização de 2002

Após o impacto do Fórum Social Mundial 2001, oesforço ao longo do ano foi o de mundializar a propos-ta do evento, garantir a participação de todos os conti-nentes e a cobertura de temas ausentes ou com poucaevidência durante o primeiro FSM. A ABONG, comouma das organizações integrantes do Comitê Orga-nizador, esteve presente em diversas atividades nesseperíodo: a constituição do Conselho Internacional doFSM, que conta com a participação de mais de 60 re-presentantes de organizações não-governamentais,redes e movimentos sociais da África, Ásia, Europa eAméricas, e sua reunião na cidade de São Paulo, emjunho; o I Encontro Internacional de Movimentos So-ciais, realizado na Cidade do México, em agosto, coma participação de mais de 250 representantes de movi-

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mentos de 38 países e quatro continentes; o lançamen-to da segunda edição do FSM, em Porto Alegre, emsetembro; a constituição do Conselho Brasileiro, e aprimeira reunião do Conselho Internacional em Dacar,no Senegal.

Em dezembro, a ABONG e a Comissão Brasileirade Justiça e Paz/CNBB reuniram-se com movimentos,ONGs e redes da Índia em Bangalore para discutir apossibilidade de realizar o Fórum Social Mundial 2003naquele país.

Por meio dos Fóruns Regionais, a ABONG incenti-vou a organização e a preparação de suas associadaspara a participação no Fórum Social Mundial 2002.Assim, foram realizados eventos com este objetivo, emjulho, pela Regional NE II (BA-SE), em parceria com oComitê Baiano do FSM, e, em dezembro, pelo ComitêCearense do FSM, que conta com a participação da re-gional ABONG daquele estado. Além disso, a ABONGintegrou a coordenação do Comitê Gaúcho do FSM que,a cada dois meses, realizou plenárias ampliadas sobretemas relacionados ao FSM, produziu boletins infor-mativos e contribuiu em aspectos operacionais para arealização do mesmo, tanto de 2001, como preparatórioao de 2002.

A Associação também participou da organização ede debates do Fórum Mundial de Educação, realizadoem outubro, em Porto Alegre, como evento preparató-rio ao FSM 2002.

Pela paz

Os atentados terroristas que atingiram os EstadosUnidos no dia 11 de setembro foram condenados pelaABONG. Naquele dia, a Associação estava reunida, emPorto Alegre, com outras entidades da sociedade civil,no lançamento do FSM 2002, e divulgou um manifestocondenando “os atentados e o sacrifício de vidas huma-nas”; prestando solidariedade irrestrita ao povo dos Es-tados Unidos e reafirmando a “defesa da democracia,da justiça social e da paz para a solução dos conflitosque dividem a humanidade”. O texto também alertavapara o risco de os atentados provocarem atos de retalia-ção, vinganças e terrorismo contra outros povos.

A construção da paz mundial, como processo pauta-do pela busca da justiça social e respeito às diferençasreligiosas, culturais, étnicas, de gênero, entre outras, foitema marcante nos preparativos e nas atividades doFórum Social 2002.

Diversidade étnica, religiosa, cultural, de gênero.Oficinas, conferências, debates, manifestaçõespúblicas, exposições de trabalhos. O FórumSocial Mundial contou com inúmeras ediversificadas contribuições da sociedade civil naproposição de alternativas para a construção deum outro mundo.

Fórum Social Mundial


Políticas públicas

Em 2001 aconteceram as conferências municipais,estaduais e nacionais promovidas pelos Conselhosde Gestão das áreas da Assistência Social e dos Direi-tos da Criança e do Adolescente, nas três esferas degoverno.

Guiada pelo princípio de fortalecer a sociedade civilpara a intervenção nas políticas públicas, a ABONGorientou suas associadas a participarem das conferênciaslocais e preparou publicações especiais para contribuircom o debate em âmbito nacional.

A IV Conferência Nacional sobre os Direitos daCriança e do Adolescente, realizada em novembro eorganizada pelo Conselho Nacional dos Direitos daCriança e do Adolescente – Conanda, no qual a ABONGé representada pela associada Cecup (BA), teve comotema a violência praticada contra crianças e adolescentes.

A III Conferência Nacional de Assistência Social, rea-lizada em dezembro, e organizada pelo Conselho Nacio-nal de Assistência Social, no qual sua filiada Amencar (RS)é conselheira titular, teve como tema “Política de Assistên-cia Social: uma trajetória de avanços e desafios”.

Nesta ocasião, o Conselho Diretor da ABONG divul-gou nota reafirmando o compromisso da Associação como caráter deliberativo e propositivo do Conselho Nacio-nal da Assistência Social, responsável pela implementaçãoe gestão das políticas de assistência social no País.

A ABONG criticou a linha adotada pelo GovernoFederal de priorizar ações pontuais, descontínuas e des-conexas entre si, em detrimento de políticas públicaspautadas, com a participação da sociedade civil, pelauniversalização de direitos.

Combate à corrupção

Vigília cívica contra a corrupção. Esta foi uma dasiniciativas de organizações da sociedade civil, entre elasa ABONG, Transparência Brasil, Ordem dos Advoga-dos do Brasil (OAB), CNBB, CONIC, CUT, Inesc eISA, diante da multiplicação de denúncias de corrupção

Articulação de atores fortaleceintervenção social

no País. Estas entidades decidiram fazer um monitora-mento da utilização de todos os instrumentos legais exis-tentes para identificar e punir os atos de corrupção, alémde constituírem grupos de trabalho para refletir sobrequestões específicas e definir meios, metas e propostasde atuação em curto, médio e longo prazos. Alguns dostemas abordados foram: fim do voto secreto nos parla-mentos, a disseminação de programas de educação paraa cidadania, a melhoria dos sistemas de controle internoe externo dos órgãos de governo, a criação ou dissemi-nação de instrumentos de controle de gastos públicosexercidos diretamente pelos cidadãos e cidadãs, e umareforma política que termine com os partidos de aluguele outras distorções do sistema partidário brasileiro.

Neste contexto, as organizações da sociedade civil reali-zaram atividades em vários estados e apoiaram intensa-mente a instalação de uma Comissão Parlamentar deInquérito – CPI, no Congresso Nacional, para investigardenúncias de corrupção no Governo Federal. A propostafoi rejeitada pela maioria dos parlamentares, em abril.

Além de informar, o boletim semanal da ABONG tem sidoimportante instrumento de mobilização das organizaçõesda sociedade civil para a intervenção na esfera pública.

Esfera Pública


Esfera Pública

Informes ABONG auxiliou na divulgação e denúncia deviolações aos direitos humanos e de cidadania, ainda tãofreqüentes no País.

ONGs Aids X OMC

O Fórum de ONGs/Aids do Estado de São Paulo e odo Rio de Janeiro articularam movimento de pressãocontra o processo aberto na Organização Mundial doComércio (OMC) para analisar as leis de patentes dosvários países, entre eles o Brasil, que produzem medi-camentos genéricos mais baratos para o tratamento dediversas doenças, como Aids, infecções respiratórias ediarréia infantil.

As ONGs se mobilizaram para evitar que os interes-ses comerciais colocassem em risco o programa brasi-leiro de combate à Aids, que tem como ponto funda-mental a fabricação e a distribuição gratuita de versõesgenéricas mais baratas dos medicamentos utilizados notratamento dos pacientes portadores do vírus HIV. Amobilização foi inserida no contexto da Campanha In-ternacional para Acesso aos Medicamentos Essenciais,organizada pela ONG Médicos Sem Fronteiras, e regis-trou algumas vitórias, como o apoio expresso pelaOrganização das Nações Unidas ao programa brasileirode combate à Aids.

Transgênicos

A mobilização para que alimentos transgênicos nãosejam cultivados ou comercializados no País conti-nuou durante 2001. A campanha Por um Brasil Livrede Transgênicos, que tem o apoio de diversas ONGse da ABONG, realizou várias atividades, entre elas,um tribunal popular em Fortaleza, no mês de abril.

Composto por 11 pequenos agricultores e consu-midores urbanos, o júri popular condenou os trans-gênicos por unanimidade após ouvir depoimentoscontrários, de ambientalistas e cientistas, e favorá-veis, de cientistas e de um membro da Comissão Téc-nica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

O júri ainda recomendou que os alimentos trans-gênicos não sejam produzidos ou comercializados, quesejam divulgadas mais informações sobre os mesmos eque a agricultura familiar seja incentivada.

Estatuto da Cidade

Após 11 anos de mobilização, as organizações dasociedade civil conquistaram o Estatuto da Cidade (PL5.788/90), sancionado pelo presidente da República emjulho. A lei estabelece as diretrizes gerais da política

Violência no campo

Representantes da ABONG e de outras organizaçõesda sociedade civil acompanharam a visita da Comissãode Direitos Humanos da Câmara dos Deputados às ci-dades de Marabá e Altamira (PA), em outubro. Motiva-da pela crescente violência contra líderes de movimen-tos populares, sindicalistas e trabalhadores rurais do sule sudeste daquele estado, a visita contou também com apresença de representantes do Ministério da Justiça e daProcuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, e foi re-sultado de uma solicitação feita pelo Fórum de Entida-des pela Reforma Agrária da região sudeste, integradopor ABONG, Fetagri, CPT e Fase, entre outras organi-zações. Mais de 700 trabalhadores e trabalhadoras ruraisdas áreas ocupadas e assentamentos dos municípios daregião participaram das audiências, nas quais familiaresdas lideranças assassinadas narraram o clima de tensão nolocal. Todos os depoimentos, além de informações do dossiêorganizado pelas entidades de assessoria, foram encami-nhados ao presidente da República, ministros José Gregorie Raul Jungmann e instâncias internacionais de direitoshumanos, como a Corte Interamericana, Organização dasNações Unidas (ONU), Organização dos Estados Ameri-canos (OEA). De acordo com a CPT, em 2001 sete líderessindicais foram assassinados no Pará. Há também mais de20 pessoas ameaçadas de morte na região.


Esfera Pública

A universalização do acesso àeducação pública de qualidademobilizou organizações sociais,que realizaram diversasatividades e pressionaram opoder público para assegurardireitos constitucionais etambém os previstos em acordosinternacionais.

Em defesa da educação pública

A ABONG e diversas outras organizações dasociedade civil, reunidas na Campanha Nacionalpelo Direito à Educação, organizaram uma sériede atividades para sensibilizar o Congresso Nacio-nal a derrubar os vetos presidenciais que compro-metem a destinação de 7% do Produto Interno Bru-to (PIB) à área da educação ao longo da década.

A destinação estava prevista no Plano Nacionalde Educação, disposto na Lei 10.172/2001, que rece-beu vetos do presidente da República sob alegaçãode infração à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em novembro, a Campanha entregou maisde 20 mil cartões postais ao presidente do Con-gresso Nacional, Ramez Tebet, exigindo a derru-bada dos vetos. A matéria não havia sido vota-da até o início de 2002, e as organizações dasociedade civil devem continuar a pressão paragarantir a destinação de recursos à educação.

da Criança e do Adolescente (ECA), que estabelece onúmero máximo de 40 crianças por unidade.

A decisão foi adotada após a conclusão de que as inú-meras reuniões e visitas feitas ao estado não resultaram emnenhuma medida prática. “O governo de São Paulo investena Febem, mas dentro de uma concepção prisional quenão segue a resolução do Conanda de promover a reinte-gração do adolescente infrator. Pelo contrário, o que senota, após todo esse tempo, é que não existe um trabalhoeducativo; os meninos ficam ociosos, são maltratados etorturados. Em audiência do presidente do Conanda com osecretário de Assistência Social de São Paulo, ficou claroque não há movimento de transformação desse modelo”,explicou a representação da sociedade civil no Conanda.

Meio ambiente

Centenas de ONGs engajaram-se na Campanha SOSFlorestas, iniciada em 2000, que tem por objetivo a cons-tituição do Código Florestal com base na Medida Pro-visória 2080-62, que contém as reflexões feitas pelasociedade civil no âmbito do Conselho Nacional de MeioAmbiente - Conama. Em oposição a este texto, tramitano Congresso Nacional proposta do deputado MoacirMicheletto (PMDB-PR), que não prevê mecanismosadequados de proteção às florestas.

Desde 2000 as organizações de defesa do meio am-biente tentam fazer valer as decisões do Conama, masvêm enfrentando forte resistência por parte da bancadaruralista, que apóia o projeto de Micheletto. A matériaainda tramita no Congresso Nacional, fazendo com quea sociedade civil mantenha-se mobilizada em 2002.

CPI das ONGs

Em março, foi criada a Comissão Parlamentar de In-quérito que se propõe a investigar a atuação das ONGsno Brasil. A Comissão foi instalada por denúncias deirregularidades envolvendo compra de terras pelaAssociação Amazônia, entidade não-filiada à ABONG.No final de agosto, a CPI foi prorrogada até junho de2002. A ABONG acompanhou o andamento das reu-niões e depoimentos e manteve informadas suas associa-das. Ao longo do ano, foram ouvidos responsáveis poralgumas organizações da sociedade civil, e a senadoraMarina Silva (PT) recomendou que o presidente daABONG, Sérgio Haddad, fosse ouvido para fornecerinformações sobre o trabalho das ONGs.

urbana e impõe aos municípios medidas de planejamentoe democratização do espaço e gestão participativa. OEstatuto foi elaborado com a participação de diversasassociadas à ABONG, e sua aprovação significou im-portante conquista para a sociedade civil.

Febem/SP

O Conanda (Conselho Nacional de Defesa dos Di-reitos da Criança e do Adolescente), que tem entre osrepresentantes da sociedade civil a ABONG, entrou comrepresentação no Ministério Público Federal contra aSecretaria de Assistência Social do Estado de São Pauloe a Febem, por descumprimento do Estatuto de Defesa


Seminários internacionaisampliam alianças

Internacionais

Direitos Humanos

A ABONG apoiou o I Colóquio Anual deDireitos Humanos de São Paulo, realizadoem maio, e organizado pelo Consórcio Uni-versitário pelos Direitos Humanos, formadopor Universidade de São Paulo – USP,Pontifícia Universidade Católica – PUC/SPe Columbia University. A iniciativa deveráse repetir anualmente como forma de “insti-tuir um fórum regular de discussão de novasestratégias e alternativas para os principaisproblemas relativos aos direitos humanos,com destaque para as demandas específicasdo Hemisfério Sul”.

O Colóquio destinou-se à formação e aperfeiçoamen-to de jovens profissionais e militantes engajados no tra-balho de redução das violações aos direitos humanos einjustiças sociais. A ABONG coordenou o grupo de tra-balho sobre sociedade civil.

A seleção dos participantes foi feita de maneira aprivilegiar os grupos de maior vulnerabilidade em rela-ção à violação dos direitos humanos e aqueles que têmmais dificuldade no acesso às informações apresenta-das durante o evento. Raça, gênero, origem regional esocial foram alguns dos critérios utilizados na seleçãodos participantes do Colóquio, tanto na qualidade debolsistas como de conferencistas ou coordenadores deseminário.

Cooperação internacional

A ABONG participou do 4o Encontro Brasil deUnité – rede de voluntários cooperantes suíços; e doseminário “Filantropia, responsabilidade social e cida-dania”, promovido pela Fundação Kellogg.

Entre 1999 e 2001, a ABONG contou com o apoiodos voluntários da Unité. Carlo Wallnöfer e NadiaPiemontesi atuaram no desenvolvimento de atividadesnacionais e regionais.

ONGs e Universidades

Entre os dias 3 e 5 de dezembro, em São Paulo,ocorreu o Seminário latino-americano “Estudossobre as Organizações Não Governamentais naAmérica Latina: situação e perspectivas”. A inicia-tiva contou com a parceria da Alop – AssociaciónLatinoamericana de Organizaciones de Promoción,da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), ereuniu associações de ONGs e pesquisadores deuniversidades de toda a América Latina. Em 2002,os debates serão sistematizados e publicados.Anthony James Bebbington (Universidade doColorado – EUA), Francisco Oliveira (USP), IlseScherer-Warren (Universidade Federal de SantaCatarina – UFSC), Leilah Landim e Luiz EduardoWanderley foram alguns dos pesquisadores queparticiparam do encontro.

A relação ONGs e Universidades foi tema de debateno seminário “Estudos sobre as Organizações NãoGovernamentais na América Latina: situação eperspectivas”, realizado em dezembro, como partedas comemorações pelos 10 anos da ABONG.


Programa de DesenvolvimentoInstitucional – PDI

Desenvolvimento Institucional

os últimos anos, tem sido crescente a preocupaçãoN

Parcerias

PAD – Processo de Articulação e Diálogoentre as Agências Ecumênicas Européiase os Parceiros Brasileiros

O PAD tem por objetivo promover o diálogo multila-teral e a construção de um novo pacto de cooperação,tendo como marco referencial a Agenda Comum de atua-ção e aprofundamento de diálogo político, definida emmarço de 1996, durante seminário realizado em Salvador.

Esta agenda comum tem como pressupostos a am-pla articulação dos atores envolvidos, a busca da ex-pressão pública, integração e tematização da coopera-ção internacional e das relações Norte - Sul.

Esta iniciativa está calcada em dois eixos temáticos:(I) Direitos Humanos e Modelos de Desenvolvimento e

(II) Desenvolvimento Institucional e DesenvolvimentoOrganizacional.

A ABONG faz parte do PAD, participando dos de-bates ocorridos no interior dessa articulação, que foramfundamentais para a construção do marco referencialdo Programa de Desenvolvimento Institucional.

PADIS – Programa de Apoio aoDesenvolvimento Institucional eSustentável

O PADIS é um programa de apoio ao desenvolvi-mento e fortalecimento institucional de organizaçõesda sociedade civil e organizações governamentaisque atuam em parceria no enfrentamento de proble-

outras são executadas pelas Diretorias Regionais daABONG em colaboração com a coordenação nacional,e, por fim, atividades exclusivamente regionalizadas se-rão executadas pelas Diretorias Regionais.

Cada fórum regional da ABONG construiu o plane-jamento de suas atividades, respeitando as necessidadese a diversidade de cada região. A partir daí, elaborou-seo programa nacional, com atividades desenvolvidas emâmbito regional e nacional. Em um seminário de plane-jamento realizado em São Paulo, em junho de 2001,foram definidas as atribuições da coordenação nacionale das regionais.

O programa está articulado com o PAD - Processode Articulação e Diálogo entre as Agências EcumênicasEuropéias e os Parceiros Brasileiros, o International Forumon Capacity Building – IFCB, o Grupo de Estudos doTerceiro Setor – GETS e o Programa de Apoio ao Desen-volvimento Institucional e Sustentável – Padis.

das ONGs com a sua institucionalidade e com o mo-delo organizacional correspondente diante dos desa-fios colocados pelo trabalho desenvolvido na socieda-de brasileira.

A partir desta constatação, a ABONG construiu umprograma de desenvolvimento institucional levando emconsideração o seu envolvimento com o tema e suaexperiência adquirida com projetos anteriores, princi-palmente dentro do Processo de Articulação e Diálogoentre as Agências Ecumênicas Européias – PAD e osParceiros Brasileiros e do International Forum onCapacity Building – IFCB.

O planejamento do Programa de DesenvolvimentoInstitucional (PDI), referente à gestão 2001–2003, foirealizado de maneira descentralizada entre as diretoriasregionais e a ABONG nacional. Algumas atividades ge-rais são de responsabilidade da coordenação nacional,


mas ambientais e na implementação do desenvolvimen-to sustentável. O Programa é executado pelo InstitutoInternacional de Educação do Brasil – IIEB com recur-sos da Embaixada do Reino dos Países Baixos.

O programa de desenvolvimento institucional daABONG foi uma das 22 iniciativas selecionadas, numtotal de 156 propostas, pelo Programa de Apoio ao De-senvolvimento Institucional e Sustentável.

O apoio à ABONG acontecerá na forma de aliançaestratégica visando ao fortalecimento de ambos os parcei-ros na realização de seus objetivos e na construção deuma agenda comum sobre desenvolvimento institucional.

IFCB – International Forum on CapacityBuilding

O IFCB – International Forum on Capacity Building –é uma iniciativa global que congrega representantes daUnião Européia, PNUD, Banco Mundial, BID, USAID,agências e fundações européias e americanas, além deONGs do Sul. Foram realizados diálogos nacionais so-bre o tema de desenvolvimento institucional em váriospaíses participantes desta articulação, culminando coma realização de uma conferência latino-americana, emnovembro de 2000, no Rio de Janeiro, e de um encontromundial nos EUA, em maio de 2001.

Na América Latina, a Asociación Latinoamericanade Organizaciones de Promoción – ALOP, da FundaciónPromotora de Vivienda – Fuprovi, de Costa Rica, e aABONG integram a coordenação internacional doFórum e articulam as iniciativas que buscam cumprir aagenda internacional do IFCB.

Desenvolvimento Institucional

As atividades realizadas no âmbito do IFCB, comoa Conferência latino-americana ocorrida em 2000,contribuíram para a construção do Programa deDesenvolvimento Institucional da ABONG.

Nesse sentido, em 2001 a ABONG elaborou o Pro-grama de Fortalecimento Institucional das ONGs brasi-leiras, articulado ao PDI, e com base nos resultados doDiálogo Nacional Sobre Desenvolvimento Institucionalde ONGs. Também traçou uma estratégia de financia-mento, buscando contribuições financeiras das entida-des integrantes do IFCB e de outras que possam vir acolaborar com o programa.

GETS – Grupo de Estudos do Terceiro Setor

O GETS faz parte de um projeto de transferência detecnologia entre Brasil e Canadá, por meio do qual seestabeleceu uma parceria entre a Agência Canadense deCooperação Internacional – CIDA, Agência Brasileirade Cooperação – ABC, United Way of Canadá Centraide– UW-CC e o próprio GETS.

Esta transferência se dá por meio de oficinas e capaci-tações ministradas por consultores canadenses, abordan-do temas como captação de recursos, voluntariado, pla-nejamento, avaliação etc.

O propósito do GETS é capacitar as organizações dasociedade civil, em particular os membros do GETS esuas redes, para gerenciarem profissionalmente suasentidades, priorizando e solucionando seus problemaspor meio de um processo de colaboração. Por esse Pro-jeto, organizações canadenses terão oportunidades deaperfeiçoar seus programas e serviços a partir do conta-to com as organizações que fazem parte do GETS. Tra-ta-se de um Projeto para transferência tecnológica entreas organizações parceiras dos dois países.

O GETS é composto por ABONG; Fala Preta – Or-ganização de Mulheres Negras; Fundação Projeto Tra-vessia; Fundação SOS Mata Atlântica; Programa Vo-luntários do Conselho da Comunidade Solidária e Cen-tro de Voluntariado de São Paulo.

Em 2001 foram realizadas em São Paulo cinco oficinasde capacitação, com a participação de ONGs associadasà ABONG, sobre Modelo Colaborativo, Desenvolvimentode Recursos e Treinamento de Capacitadores.


Atividades das Regionais

Trabalho das Regionaisfortalece ações das ONGs no País

Regional Sul

(PR, SC e RS)

• I Seminário Regional sobre DesenvolvimentoSustentável – Julho/Chapecó (SC)Um dos objetivos do seminário foi aprofundar a dis-

cussão sobre o significado, o alcance, os impactos e oslimites das experiências locais de desenvolvimento.

Cerca de 70 entidades vinculadas aos fóruns da re-gião participaram do seminário. Além do Fórum Sul/ABONG, a coordenação dos Fóruns da Região Sul reú-ne representantes da Federação dos Trabalhadores naAgricultura Familiar da Região Sul, da Articulação In-terestadual das Mulheres Trabalhadoras Rurais, do Pro-cesso de Articulação e Diálogo (PAD-Sul), da Rede deTecnologias Alternativas-Sul, do Movimento Nacionaldos Direitos Humanos (MNDH-Sul) e do Fundo deMiniprojetos.

A partir dos debates e da sistematização de expe-riências representativas locais, a idéia é definir linhasgerais para a elaboração de um projeto global de desen-volvimento que seja economicamente viável e solidá-rio, socialmente justo, politicamente democrático eparticipativo, culturamente diversificado e ecologica-mente adequado.

• Oficina – Processo de construção de um projetode desenvolvimento alternativo para a RegiãoSul – Agosto/Chapecó (SC)Esta oficina, realizada pelo PAD em parceria com a

ABONG, foi planejada na perspectiva de unir o desenvolvi-mento institucional de um campo de organizações (DI decampo) com o processo de construção de um Projeto deDesenvolvimento Regional Sustentável da Região Sul.

O principal ponto de debate foi identificar os desafiosinstitucionais para formação do campo de articulação entreos diferentes atores para o processo de construção do PDRS.

• Oficina – Igualdade de Oportunidades –Novembro/Canoas (RS)A oficina contou com a presença de 36 organizações,

que debateram a questão da igualdade de oportunidades,dentro do Projeto de Desenvolvimento Sustentável da Re-gião Sul, a partir de quatro eixos: a) Criança e Adolescen-te; b) Direitos Humanos; c) Discriminação; d) Gênero.

Os debates iniciados na oficina foram aprofundadosdurante a realização do II Fórum Social Mundial 2002.

• Continuidade na edição de boletins

• Participação no Fórum Social Mundial 2001com oficina e estande

• Participação em debates com mulheresagricultoras

• Criação do Fórum Regional sobre Saúde Pública

• Participação no III e IV Módulos do cursoAGORA, com representantes do CEAP, CETAP eCAMP



• Participação no Tribunal da Dívida Externa(Porto Alegre)

• Participação no Encontro Regional do ProgramaBrasil de Unité – PBU. Setembro / Petrópolis

• Participação na reunião do Comitê Brasileiro doFórum Social Mundial 2002 – Setembro / SãoPaulo (SP)

• Oficina Temática sobre Direitos HumanosEconômicos, Sociais e Culturais, em conjunto como PAD-Sul e o Movimento de Defesa dos DireitosHumanos – regional Sul – Setembro / Lages

O FSM 2001 estimulou a articulação regional das ONGs.A Regional Sul e o escritório nacional da ABONGorganizaram estande comum para expor materialinstitucional de organizações de todo o País.

Regional Amazônia

(AC, AM, AP, MA, RO, RR e TO)

• Seminário – Impasses ealternativas ao desenvolvimentoda Amazônia – Agosto/Belém(PA)O seminário reuniu cerca de 200

representantes de diversas entidadesdo Pará e de outras regiões. O debateteve como foco de discussão os gran-des projetos previstos no PlanoPlurianual do Governo Federal(PPA). Participaram da mesa repre-sentantes de ONGs ambientalistas edo Ministério do Meio Ambiente, queressaltaram o impacto dos projetossobre as cidades, o meio ambiente,os movimentos sociais e os povosindígenas.

• Participação no Congresso daCidade – ABONG representou asONGs e participou dos debatessobre orçamento participativo –Novembro/Belém (PA)

• Preparação e coordenação da3ª Conferência do FAOR -Dezembro/Imperatriz (MA)

• Oficina - Perfil das ONGs daAmazônia – Novembro/Belém(PA)

• Participação da construção eda coordenação do FórumSocial Pan Amazônico

• Fortalecimento das ações noPAD e no Fórum das Cidades

• Seminário “Enfrentamentosdos grandes projetos naAmazônia” – Julho/Belém(PA)

• Assembléia setorial das ONGs,coordenada pela ABONG, comparticipação de 126 delegados

• Visitas realizadas pelaDiretoria Regional às ONGs doMaranhão e do Acre

• ABONG integrou o conselhodo Fórum da AmazôniaOriental – FAOR

• Oficina sobre DireitosEconômicos, Sociais, Culturaise Ambientais – Desca, em queforam selecionadas algumaspolíticas públicas que serãomonitoradas pelo FAOR



Regional Nordeste 1

(AL, PB e PE)

• Relançamento do Debate sobre Marco Legal eIdentidade das ONGs com as associadas da ABONGTendo por base as teses apresentadas pelo Conselho

Diretor da ABONG, os debates foram realizados nassedes das associadas, como forma de envolver o con-junto do corpo técnico.

A atividade estreitou os laços entre a diretoria Regio-nal e as equipes das associadas, estimulando a reflexãosobre identidade das ONGs nas equipes de trabalho. Apro-ximadamente 20 ONGs participaram desse ciclo de de-bates, que envolveu 125 membros dessas organizações.

• Seminário Regional sobre Financiamento aoDesenvolvimento do NordesteRealizado em conjunto com Nordeste 2 e 3 e parceria

com a Rede Brasil sobre Instituições Multilaterais –Outubro/Fortaleza (CE)

• Treinamento em comunicação eletrônica comONGs associadas

• Encontro regional de intercâmbio eplanejamento em Desenvolvimento Institucionale Organizacional – Dezembro / Recife (PE)

• Seminário estadual Políticas de DesenvolvimentoRural Sustentável para Pernambuco, organizadoem parceria com CUT, FETAPE e Articulação deEntidades da Mata Sul de Pernambuco – Abril/Recife (PE)

• Intercâmbio entre representantes das ONGsfrancesas CEDAL e Observatório do Futuro e

associadas ABONG em Pernambuco e Paraíba –Setembro

• Participação de associadas ABONG na mostra deprojetos do Salão de Proteção à Criança e aoAdolescente 2001 – Setembro / Recife (PE)

• Parceria com Brincante Produções Artísticas naexibição gratuita do espetáculo “O Marco do MeioDia” e realização de duas Oficinas de CulturaPopular com jovens de comunidades da RegiãoMetropolitana do Recife

• Encontro regional 2001, com retrospectiva dos10 anos da ABONG e debates quanto ao Plano deAção Estratégica da ABONG para 2002

• Preparação da retransmissão de conferências doFSM 2002, em parceria com TV Educativa do RioGrande do Sul, TV Universitária de Pernambucoe Fórum Nacional de Participação Popular

• Reestruturação da dinâmica de funcionamentoda Regional: instalação de Grupos de Trabalhosobre Comunicação, Conselhos/Controle Social eDI; formação de estrutura colegiada, integradapelos membros dos GTs e direção das ONGs:Centro de Cultura Luís Freire, Equip, Cenap,Centro Sabiá, Centro Josué de Castro, Etapas,Afinco, SOS Corpo

Regional Nordeste 2

(BA e SE)

• Seminário Regional sobreFinanciamento aoDesenvolvimento (em parceriacom Nordeste 2 e 3) – Outubro/Fortaleza (CE)

• Seminário sobre identidadedas ONGs – Novembro/Salvador (BA)A atividade reuniu 22 organiza-

ções, que compartilharam experiên-



cias sobre estrutura e organização insti-tucional, além de debaterem formas deenfrentar os desafios apresentados pelasconjunturas nacional e internacional.

• Vigília pela Paz – Novembro /Salvador (BA)

• Reunião com as associadas emSergipe e participação naAssembléia do Centro DomJosé Brandão de Castro

• Lançamento da publicação“Crianças, Adolescentes eViolência”, Cadernos ABONGno 29

• Contribuição na CampanhaContra a Redução da IdadePenal

• Participação no Comitê Baianodo Fórum Social Mundial

• Seminário de Avaliação doFSM 2001 e participação ativano Comitê do FSM

• Criação da secretaria executiva,com sede no SASOP

• Diálogo com diversasarticulações e fóruns de ONGsda região

• Retomada da discussão sobre oFórum Social Mundial

• Participação no diálogo sobre atransposição do Rio SãoFrancisco, que adquiriu novadimensão com as discussões emtorno de sua revitalização

• Participação na criação doFórum Estadual sobresegurança alimentar enutricional

• VI Seminário Baiano sobre aDívida Interna – implicações eperspectivas, realizado emparceria com o Comitê Baianodo FSM – Julho / Salvador(BA)

• Formação de Colegiado com aparticipação das ONGsComissão Justiça e Paz,SASOP, Vida Brasil, Cecup,CRIA e MOC

• Participação no EncontroEstadual de AgriculturaFamiliar - alternativa dedesenvolvimento

Regional Nordeste 3

(CE, PI e RN)

• Seminário ‘O Financiamento doDesenvolvimento doNordeste – o caso do BID’ – Outubro/Fortaleza (CE)Primeira atividade desenvolvida em con-

junto com as regionais Nordeste 2 e 3, o semi-nário contou com a participação de 67 orga-nizações e foi coordenado pela Rede Brasil eRegional Nordeste 3. Teve como principal ob-jetivo discutir o impacto dos projetos finan-ciados pelo Banco Interamericano de Desen-volvimento – BID na vida das populações doNordeste brasileiro e as responsabilidades degovernos, legislativos e sociedade civil nesteprocesso.

As atividades organizadas pelos Fóruns Regionais articularam asONGs de diversos estados em debates propositivos. Na foto,seminário “O Financiamento do Desenvolvimento do Nordeste –o caso do BID”, realizado em outubro, em Fortaleza.



• Seminário “Um outro mundo épossível” – Dezembro/Mossoró (RN)

• Lançamento do “Jornal das ONGs do Ceará”,periódico bimestral, com tiragem de 4 milexemplares – Novembro

• Fórum Social Ceará – Novembro/Fortaleza (CE)

• Constituição de Grupo de Trabalho sobre gestãoe administração de ONGs

• Criação da Central de Comunicação e Serviçospara Fóruns e Redes de ONGs no Ceará

• Curso de formação para quadros iniciantes dasONGs, associadas ou não

• Análise do trabalho desenvolvido pela UniãoEuropéia, com a participação de 21 ONGs

• Organização da Regional em núcleos estaduais

• Reuniões para debater o papel da ABONG e suasatividades – RN e PI

• Formação de Conselho Fiscal para acompanharas atividades da Regional

Regional Sudeste

(ES, MG e RJ)

• Seminário Identidade,Pluralidade e Unidade na Ação –Agosto/Rio de Janeiro (RJ)Debater as medidas para forta-

lecer a identidade das ONGs e ela-borar propostas coletivas de ação,levando-se em conta a pluralidadetemática das ONGs foi o objetivodo seminário “Identidade, Plurali-dade e Unidade na Ação”, primeiraatividade da Regional Sudeste den-tro do Programa de Desenvolvi-mento Institucional.

O seminário, que contou com apresença de mais de 40 organizações,teve como principais resultados a pro-dução de um texto enviado a todas asassociadas da Regional (também dis-ponível na página eletrônica daABONG www.abong.org.br ), abor-dando a identidade das ONGs, a aná-lise dos desafios e as perspectivas das

ONGs na atual conjuntura nacional,o marco legal, a relação com o Es-tado e o acesso a fundos públicos,entre outros temas. Participaram dodebate os professores Francisco deOliveira (USP) e Haroldo Abreu(UERJ), a pesquisadora LeilahLandim (Iser), Jorge EduardoDurão (Fase/ABONG) e SilvioCaccia Bava (IFCB/ABONG), en-tre outros.

• Oficina - Visibilidade, Prestaçãode Contas e Transparência: oque significa e qual suaimportância para ofortalecimento das ONGs –Novembro/Rio de Janeiro (RJ)A importância da accountability

para as ONGs foi o principal temada atividade, que contou com a par-ticipação de 30 organizações, além

da presença de Jean Charles daActionAid Brasil.

• Organizou Fórum de debateda Sociedade Civil paraatuação nos conselhos degestão do Estado e Municípios

• Realizou mapeamento dosfóruns e redes temáticasestaduais e municipais (criançae adolescentes, segurançapública etc.)

• Formou grupo executivo daRegional com a participação dequatro associadas


Regional São Paulo

• Seminário: ONGs e sociedade: novos desafios –Setembro / São Paulo (SP)O seminário debateu os novos desafios na relação

ONGs e sociedade, com a presença da diretora daABONG Marina Kahn (ISA – Instituto Socioambiental),Maria da Glória Gohn, da Unicamp, e Maria Aparecida(Geledés).

Entre outros temas, os expositores discutiram o “Ter-ceiro Setor”, apontado como aglutinador de organizaçõesda sociedade civil com os mais diversos perfis e missões.

A intervenção nas políticas públicas, a sustentabili-dade financeira, o investimento na formação de lideran-ças e o empoderamento de grupos e não de indivíduosforam destacados entre os principais desafios para asONGs atualmente.

• Seminário: Rumos da relação ONGs e governo –Outubro/São Paulo (SP)O debate sobre o público e o estatal, o acesso a fun-

dos públicos, o monitoramento e a proposição de alter-nativas de políticas públicas foi o foco do seminário“Rumos da relação ONGs e governo”, organizado peloFórum Paulista de ONGs – Fopong. Participaram doseminário Silvio Caccia Bava, diretor da ABONG e pes-quisador do Instituto Pólis, Henrique Svirsky, coorde-nador do Pró-ONG na Secretaria do Meio Ambiente doEstado, e Rubens de Oliveira Duda, presidente do FórumONGs/Aids de São Paulo.


• ONGs e poder públicoEm fevereiro, o Fórum Paulista de ONGs promoveu

encontro para discutir propostas para o estabelecimentoda relação entre ONGs e poder local, na cidade de SãoPaulo. A discussão foi organizada a partir dos eixos:comunicação com a opinião pública; controle social daspolíticas públicas; transparência dos trabalhos e dos re-cursos; fontes de financiamento; alianças com outrosatores da sociedade civil; pesquisa e avaliação de políti-cas públicas; parcerias com o governo e participaçãonas instâncias de gestão. O objetivo é que as ONGs atuemcomo “agentes facilitadores da participação dos cida-dãos nas políticas públicas”.

• Projeto de LeiEm agosto, o Fórum Paulista entregou ao presidente

da Assembléia Legislativa de São Paulo minuta de pro-jeto de Lei Estadual elaborado coletivamente pelas ONGspaulistas, que dispõe sobre a criação do Fundo e do Con-selho Estadual de Projetos Sociais da Sociedade Civil,que será sediado na Assembléia e constituído com dota-ção específica do executivo estadual. Os recursos finan-ciarão projetos apresentados por organizações da socie-dade civil sem fins lucrativos.

Regional Centro-Oeste

(MT, MS e GO)

• Participação no Fórum Social MundialEntre outras atividades, a Regional Centro-Oeste

articulou as ONGs para participarem da segunda edi-ção do Fórum Social Mundial, realizada entre os dias31 de janeiro e 5 de fevereiro de 2002.


ABONG oferece assessoria jurídicaàs associadas

Jurídico

Assessoria Jurídica

Uma antiga demanda das associadas foi atendida em2001 com a constituição de uma assessoria jurídica naABONG. O objetivo é o apoio ao trabalho das ONGs,por meio de orientações e esclarecimento de questõeslegais relacionadas ao universo das ONGs e suporte ju-rídico a iniciativas institucionais coletivas.

As associadas podem fazer consultas por telefone oucorreio eletrônico.

Imposto sobre doações(São Paulo)

Em novembro de 2001, depois de quaseum ano de mobilização e intensa negocia-ção com o governo paulista, a ABONG e oGIFE – Grupo de Institutos, Fundações eEmpresas, em reunião com o governadorGeraldo Alckmin e alguns secretários de es-tado, fecharam um acordo para isentar asorganizações sem fins lucrativos do estadode São Paulo do pagamento do Imposto so-bre Transmissão Causa Mortis e Doações(ITCMD), em vigor desde janeiro daqueleano. Desde o início de 2001, as ONGspaulistas deveriam recolher o ITCMD so-bre as doações recebidas, mesmo que pro-venientes do exterior ou de outros estadosda federação. A partir da aprovação da Lei10.992 de 21/12/01, as entidades cujos ob-jetivos sociais sejam vinculados à promo-ção dos direitos humanos, da cultura e domeio ambiente estão isentas do pagamen-to do imposto. Os critérios para o reconhe-cimento dessa isenção serão estabelecidospor meio de Resoluções Conjuntas emiti-das pela Secretaria da Fazenda e as secre-tarias específicas.

Estatuto do Terceiro Setor

A ABONG participou do início das discussões sobrea formulação de um Estatuto para o Terceiro Setor, mar-cado por um seminário promovido pela Comissão deEconomia, Indústria e Comércio da Câmara Federal,em outubro.

O encontro debateu temas como o conceito de Ter-ceiro Setor, sua relação com o Estado, financiamento,política tributária e a possibilidade de criação de legis-lação específica para o mesmo. Ao final do seminário, opresidente da Comissão propôs que o conjunto das enti-dades do Terceiro Setor apresente anteprojeto para dis-cussão no Congresso Nacional.

ONGs de todo o País, associadas ou não,recorreram à Assessoria Jurídica da ABONG embusca de apoio para suas atividades cotidianas


Comunicação

Democratizar o acesso à informaçãoé objetivo nacional

ABONG na Internet

Ao longo de 2001, foi desenvolvido um novo layoutpara o site da ABONG, que, além de informaçõesatualizadas sobre o trabalho das associadas, oferece agoraum serviço de busca eficiente e dinâmico. Por esse sis-tema de busca, o usuário pode obter informações geraissobre as ONGs associadas com relação, por exemplo, aseu público-alvo, área de atuação, publicações etc. Onovo formato está disponível desde abril deste ano.

Criada em 1999, a página eletrônica da ABONG re-gistra atualmente média diária de 380 acessos, constitu-indo-se em meio ágil e eficiente de disseminação dotrabalho das ONGs.

Informes ABONG

Em seu terceiro ano de existência, o InformesABONG manteve a periodicidade semanal e a linha edi-torial, destinada à divulgação do trabalho das associadase circulação de informações que, direta ou indiretamente,afetam sua intervenção na esfera pública para o fortaleci-mento da democracia e universalização dos direitos decidadania. Foram 47 edições durante o ano, enviadas porcorreio eletrônico a todas as associadas ABONG, alémde 1.600 destinatários que incluem pesquisadores, par-

Perfil das Associadas

Subsidiar o desenvolvimento institucional dasONGs associadas e ampliar sua visibilidade públi-ca foram alguns dos objetivos da pesquisa que aABONG realizou com sua rede de associadas entreagosto e novembro.

A pesquisa, composta de 55 questões, procu-rou englobar os aspectos principais do trabalho dasONGs, assim como fontes de recursos, relação como voluntariado e dificuldades enfrentadas do pon-to de vista jurídico e de capacitação institucional.Ela traz também dois anexos específicos para ocadastramento de projetos, publicações, vídeos eoutros materiais produzidos pelas ONGs.

Um total de 196 ONGs associadas responde-ram à pesquisa. Todas as informações obtidas fo-ram armazenadas em um banco de dados e os re-sultados tabulados, dando origem à publicação“ONGs no Brasil 2002: perfil e catálogo das associa-das à ABONG”, lançada em março de 2002.


Cadernos ABONG

“Crianças, Adolescentes e Violência” e“Política de Assistência Social” foram ostemas dos dois Cadernos Abong editadosem 2001, com o objetivo de contribuir comas discussões realizadas no âmbito das Con-ferências Nacionais de Assistência Social edos Direitos da Criança e do Adolescente.

Na publicação para a III Conferência daAssistência Social, a ABONG contou coma parceria do Conselho Federal do ServiçoSocial – CFESS e Confederação Nacionaldos Trabalhadores em Seguridade Social-CUT. Fórum DCA e Conselho Nacional dosDireitos da Criança e do Adolescente –Conanda foram os parceiros na elabora-ção da publicação para a IV ConferênciaNacional dos Direitos da Criança e do Ado-lescente. Os 10 mil exemplares produzi-dos, de cada publicação, foram distribuí-dos para entidades das áreas em todo oPaís, conselhos estaduais e municipais, ea todos os participantes das conferências.

Comunicação

lamentares, ONGs não associadas, agências de coopera-ção, órgãos públicos, universidades, centros de pesquisae público interessado em geral. Informes ABONG tam-bém é distribuído a mais de 2.500 endereços eletrônicosde jornalistas, jornais e TVs de todo o País.

Imprensa

Em 2001, a temática das ONGs foi amplamente de-batida pela mídia em função de fatos e eventos, algunsarticulados pela sociedade civil e outros pela conjun-tura. Entre os temas que provocaram a inserção daABONG nos meios de comunicação, destacaram-se aorganização do Fórum Social Mundial, a polêmica emtorno dos “certificados de filantropia”, concedidos peloConselho Nacional de Assistência Social – CNAS a enti-dades sociais que atendam a critérios estabelecidos porlei; a comemoração do Ano do Voluntariado; e a CPI dasONGs, além da constante procura pela Associação embusca de informação/indicação sobre ONGs que desen-volvam trabalho em áreas específicas. Ao todo, a ABONGrecebeu mais de 150 solicitações da imprensa.

De olho em Brasília

Elaborado pela empresa AYK Consultores, deBrasília, especializada em informações parlamentares,o boletim De olho em Brasília divulga a agenda detrabalho do Executivo e Legislativo federal, além deinformações sobre as ações desenvolvidas no âmbitodos Conselhos Paritários de Gestão na esfera nacio-nal. O objetivo é instrumentalizar as ONGs com infor-mações que qualifiquem sua intervenção nas esferaspúblicas de decisão.

Criado em 2000, o boletim é distribuído semanal-mente, também pela Internet, ao mesmo público doInformes ABONG. Em 2001, circularam 43 edições.


Manual de FundosPúblicos 2001

Pelo segundo ano consecutivo,ABONG e PAD editaram o Manualde Fundos Públicos, com informa-ções sobre os recursos públicosdisponíveis para o trabalho das enti-dades envolvidas com o campo dodesenvolvimento social e humano noBrasil. O levantamento, realizado en-tre o segundo semestre de 2000 e oprimeiro semestre de 2001, foi feito

com base nas informações de ór-gãos públicos federais e embaixadas.Em 2001, buscou-se aprimorar as in-formações sobre cada tipo de fundo,incluir novos programas e excluiraqueles cuja disponibilidade financei-ra se encerrou em 2000.

A publicação foi lançada emBrasília, durante o seminário“ONGs e o acesso a fundos públi-cos federais”, que contou com a pre-sença de autoridades do Governo Fe-deral e representantes de ONGs.

Comunicação

Conselho Diretor

Encontros periódicos definemestratégia de atuação

O Conselho Diretor da ABONG, forma-do pela diretoria-executiva e diretores dosFóruns Regionais, reuniu-se por três vezesao longo do ano para definir estratégias deatuação e deliberar posicionamentos nos di-versos espaços públicos de representação co-letiva. Os encontros aconteceram em marçoe dezembro, em São Paulo, e, em julho, emBelém.

O Conselho Diretor da ABONG reuniu-se portrês vezes ao longo do ano com o objetivo de

definir estratégias de atuação nos âmbitosnacional e regional.


Novas Associadas

Em 2001, 23 ONGs associaram-se à ABONG. São elas:

• Associação Brasileira Terra dos Homens

• Associação de Apoio às Meninas e Meninos da RegiãoSé (AAMM)

• Associação Difusora de Treinamentos e ProjetosPedagógicos (Aditepp)

• Casa da Mulher Trabalhadora (Camtra)

• Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza (CDVHS)

• Centro de Promoção da Saúde (Cedaps)

• Centro de Direitos Humanos do Alto do Vale do Itajaí(CDHAVI)

• Centro de Educação e Assessoria Herbert de Souza(CEAHS)

• Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais(Ceris)

• Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura eAção Comunitária (Cenpec)

• Centro de Prevenção e Recuperação “O Caminho, aVerdade e a Vida” (Precavvida)

• Centro Educacional de Entidades Reunidas ManoelOtávio (Cermo)

• Comissão Pró-Índio de São Paulo

• Comitê para Democratização da Informática (CDI)

• Grupo de Apoio e Prevenção à Aids (Gapa-SP)

• Grupo de Apoio e de Resistência Rural e Ambiental(Garra)

• Grupo de Incentivo à Vida (GIV)

• Instituto de Juventude Contemporânea (IJC)

• Instituto Paulo Freire (IPF)

• Instituto Sertão

• Instituto Vivendo de Desenvolvimento Integral daTerceira Idade

• Rio Voluntário

• Saúde Sem Limites

AMAZÔNIA: ACRE, AMAPÁ, AMAZONAS, MARANHÃO,

PARÁ, RONDÔNIA, RORAIMA E TOCANTINS

AGÁ & VIDA • APACC • CACBA • CAC (PA) • CDHEP • CEDENPA • CEPEPO • CIPES • CVC •FASE BELÉM • GACC (MA) • GRUPO DE MULHERES DA ILHA • IDA • INSTITUTO DO HOMEM •

MMCC • MOPROM • REDE ACREANA • REPÚBLICA DE EMAÚS • SMDDH • SPDDH • TIJUPÁ • UNIPOP

CENTRO-OESTE: DISTRITO FEDERAL, GOIÁS,

MATO GROSSO E MATO GROSSO DO SUL

AÇÃO CRISTÃ PRÓ GENTE • ÁGORA • CDHDMB • CDHHT • CFEMEA • FASE • CÁCERES • GSP • GTC •AESS • GTME • IBRACE • ICV • IFAS • INESC • IPESP • ISPN • MNMMR (DF) • MNMMR (GO) • OPAN

NORDESTE I: ALAGOAS, PARAÍBA E PERNAMBUCO

AFABE • AFINCO • AMAZONA • AMENCAR (PE) • AS-PTA (PB) • C.A.I.S DO PARTO • CAATINGA • CASADE PASSAGEM • CEAS URBANO • CECOR • CENAP • CENDHEC • CENTRAC • CENTRO JOSUÉ DE

CASTRO • CENTRO LUÍS FREIRE • CENTRU • CHAPADA • CIELA • CMC • CMN • CMV • EQUIP • ETAPAS •GAJOP • GESTOS • GRUPO CURUMIM • GRUPO ORIGEM • HABITEC • IBASP • MIRIM BRASIL • PATAC •

SABIA • SCJP • SEDUP • SOS CORPO

Associadas ABONG


Associadas ABONG

NORDESTE II: BAHIA E SERGIPE

AATR-BA • AXÉ • CEADE • CEAS (BA) • CECUP • CESE • CESEP • CJPSA • CRIA • FASE-ITABUNA •FÉ E ALEGRIA (BA) • FUNDAÇÃO ONDA AZUL • FUNDIFRAN • GAMBA • GAPA (BA) • GARRA •GRUPO GERMEN • GRUPO OLODUM • IJASF • LICEU DE ARTES E OFÍCIOS (BA) • MOC • SACI •

SASOP • VIDA BRASIL!

NORDESTE III: CEARÁ, PIAUÍ E RIO GRANDE DO NORTE

AACC (RN) • ACIC • CDVHS • CEAHS • CEARAH PERIFERIA • CEBRAIOS/CASA RENASCER •CEDECA (CE) • CEPAC • CERMO • CETRA • CM8 • COMUNICAÇÃO E CULTURA • EDISCA • ESPLAR •

FÉ E ALEGRIA (RN) • GACC • GAPA (CE) • IJC • IMOPEC • INSTITUTO SERTÃO • INSTITUTOTERRAMAR • SAR • VIDA BRASIL

SÃO PAULO

AAMM • AÇÃO DA CIDADANIA • AÇÃO EDUCATIVA • ANSUR • CAAP • CDDBR • CDHEP-CL •CEBRAP • CEBRIJ • CEDAP • CEDEC • CEERT • CENPEC • CENTRO GASPAR GARCIA • CENTRO

OSCAR ROMERO • CEPIS • CES • CFSS • CISMOP • COMISSÃO PRÓ-ÍNDIO • COMULHER • CPV •CTV • ECOAR • ECOM • ECOS • ESPAÇO • FALA PRETA • FÉ E ALEGRIA-NACIONAL • FÉ E ALEGRIA(SP) • GAPA (SP) • GELEDÉS • GIV • GREENPEACE • IBEAC • IDEC • INSTITUTO AVISA LÁ • IPF • ISA

• MNMMR (SP) • PÓLIS • PROTER • RECONSTRUÇÃO • REDE MULHER • SAÚDE SEM LIMITES •SMM • SOF • SOS MATA ATLÂNTICA • SOS SAÚDE MENTAL • UCBC

SUDESTE: ESPÍRITO SANTO, MINAS GERAIS E RIO DE JANEIRO

ABIA • ABRAPIA • ABTH • ADUCON • AFRO REGGAE • AMENCAR (MG) • ASPLANDE •AS-PTA (RJ) • CAC • CACES • CAMPO • CAMTRA • CAPINA • FUNDAÇÃO BENTO RUBIÃO • CDDH

PETRÓPOLIS • CDI • CEAP • CECIP • CECOPES • CEDAC • CEDAPS • CEMINA • CEPEL • CEPIA •CERIS • CNBL • CNDDA • CPCD • CRESAM • CRIAR BRASIL • CRIOLA • CVI • DEFENSORES DA

TERRA • FASE-NACIONAL • FASE-VITÓRIA • FÉ E ALEGRIA (ES) • FÉ E ALEGRIA (MG) •FÉ E ALEGRIA (RJ) • GESTÃO COMUNITÁRIA • GRUPO PELA VIDDA • IBASE • IDACO •

INSTITUTO VIVENDO • IRSANED • ISER • ISER/ASSESSORIA • MÉDICOS SEM FRONTEIRAS •NOVA • NOVA AMÉRICA • PACS • PROFEC • PROJETO RODA VIVA • REDEH • RIO VOLUNTÁRIO •SAPÉ - SBO • SE ESSA RUA FOSSE MINHA • SER • SER MULHER • SFB • TERRA DOS HOMENS •

UNIRR • VISÃO MUNDIAL

SUL: RIO GRANDE DO SUL, SANTA CATARINA E PARANÁ

AÇÃO VOLUNTÁRIA • ADITEPP • AMENCAR • ASPA • AS-PTA (PR) • CAMP • CDHAVI •CDHMGB • CEAP-RS • CEBI • CECA (RS) • CEFURIA • CENTRO VIANEI • CEPO • CETAP • CIDADE •

DESER • FÉ E ALEGRIA (PR) • FÉ E ALEGRIA (SC) • FIDENE • GAPA (RS) • MNMMR (RS) •PRECAVVIDA • PROAME • RURECO

4 6 9 10 12 - · zadas por organizações da sociedade civil, sob a coor-denação de um comitê...

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