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3W ::¦>;¦'.¦¦':. "_".S3W^ri;il?^í?' 'T!^L',?^'l'^f"?,.^J.-^^g'??'|!8jB!ffg*1' / DIÁRIO PORTUGUEZ AVULSO 40 RÉIS Proprietários- - -Pinheiro, Pestana, Glama & G. m ii Mão se publicidade aos esoriptos que não vierem timidamente rêsponsaliilisadus ADMINISTRAÇÃO lluit «Ia Qultumtii n. IO Tolojih. n.670, JANEIRO I u 11 Tülcio do SA I Oi eteriploi enviados á redacção embora não se publiquem Dão se restiliiem redacçXo liua da Quitanda n. 16, «obrado Teloph. n. 570 Preço de assignatura PARA A CORTE Anuo . . IO"000 urooo PARA FORA Anito. . . urooo N&000 A.s assigoaluras para fura do Brazil pagam a mais o excesso do porte. PUBLICAÇÕES W«*rçAo parllni- l»ir. |ior liiilnt Aiiiiunrloi . . . IOO rol* «O ii LIVRARIA B PAPlítiÂRlA iliitlMMiKi, («>*«« tV €.• áÜA DA QUITANDA N. 120 1110 W JMEIRO ii»\i:iiu:\< i\ Não *&« validos qua<t*rju«r recibos dali* ftmpreu que náo ««jam fir- roa i>« \»>r PiüUStfeO, PrítaSA, Gudua é C. DfflMGIMJI \t tOBtDADBS BRAmKtRAS CAttTB A S. M. o Irnwrãdor. Am Sr*. Mmutrvw de K«uuto. Aí> Sr. Prudente do ditado. Ao Sr. Ptaridonta da Câmara. Ao Sr. Pr. Chefe da Policia. Ao Sr. Prwidcni»' du (flmarn Mo- niriuah »p»s. V Promolíiria Publica. rKovjHnjts A«*« Sr/. Presndeutes de província, Aos Sr*, chefes do p-dícín. Aos Sr*. Juiiu*,* de Direito, Muni- cipa«*. Promotores públicos o d«l<v- g»dtH da polida, de lodaa Mcomftreaá onde a colônia portuguesa for im- portaule. A toda a imprensa braxileira que «dignar trocar com a nossa folha, autoridades portüõüEZAS A S. M. El-Rôl Aôh Srs. Ministros do Estado. Aos Srs. Presidentes das Gamaraa doadoputados e pares ilo wino. «)r-i—'!- FOLHETIM HENRIQUE PEREZ ESCRIÇÜ OS ANJOS DA TRRRA traoucçXo I1K j 11 l i o o A A PRQLOGO onoiron sãmueIí CAPITULO 1 ONDK SK COMHÇO AO ROMANCE R SK SUSWÍNDK O DUAM.V O toque de Ave-Marias acabava de extinguir-se nos profundos barrancos dos Altos Pyrineos. O vento soprava com violência, varrendo o escabroso valle de Anui. Qs habitantes da pequena aldeia de Viella dormiam embalados pelo mur- murio do caudaloso Gerona. Era em a noite de 15 de Março de 184... Nem uma voz humana, nem uma "luz indicavam ao perdido viajante, \ Coiifereucia de Berlim Cbncentram-sa todas as atteuçôcsdo velho mundo na Conferência de Ber- liin. 1" ella o assumpto obrigado de todos as conversações o o thema de discuss&o de toda a imprensa européa. Paira Portugal a conferência de Berlim representa o eterno domínio ou a eterna jwrda do Zaire. Pnrn tw outros povos da Europa, o Zaire e tudo ò qüo pertenço ao con ti? nenie africano,Síto objecto de ambição, A Inglaterra que é a maisegoista.paga agora na conferência do Berlim o a3«j u*r querido reennheeor >nn tempo o mt&ta poder sobro, terras onde pela primeira v.v.,hn quatro centos anuas, tremulou a bandeira das quinas 0«f iittereasu& dos povos da Europa, onde cada um quer da África o maior (íuíulítto.faxem esquecer os prevenções de raça, os ódios ttUeruacionaes que existiam ainda ha pouco entre ai- quinas nações, e a própria França o braço a Allemaiiha. como so so trata**** da restituição da Alsacia o líOrena aos que a perderam ha ainda bem poucos annos. Uma correspondência poríugueza, commontaudo o facto o referindo-se á Inglaterra o h França diz o seguinte: « Quando viu (a. Inglaterra; atnea- çarenia m pretetiçiky da França, é que não duvidou celebrar com nasço ura tratado. Mas era tarde ju. 0 egoismo do inglez venceu o próprio egaúnuada Inglaterra, um desvaira- monto da opinião publica impoz-ee ao governo, julgando prejudicial osso tratado aos intoresses do commorcio britannico, o o gabinete n"io teve força pura o pacto que. ajustara. Esta sua fraqueza animou as di- versas potências interessadas a que- rerem ser ouvidas na soluçfto do ne- gocio e d'ahi nasceu a idéa de uma conferência internacional, tjuo se é humilhante porn alguém, sA o pôde 8or para n Inglaterra, vendo perdido que aqúèlltts solidòes, açoitadas pelo sopro poderoso da tempestade, eram habitadas. Ainda assirh, á entrada povoa- cão, o a cem metros pouco mais ou menos das outros prédios, via-se uma casa ao rez do cliüo, cujas alvejautes paredes se destacavam do fundoescuro da noite. Dos dois lados da casa de que *np3 oecupiunos nascia um silvado, cercando com as suas ásperas ramas uma pequena horta, onde havia ai- gumas arvores de frueta e náo poucas carreiras de. hortaliça. For de sobre a porta da casa estava suspenso um pequeno lampeão, que era resguardado da chuva pelo beirai do telhado. Junto ao lampeão lia-se o seguinte, escriptò sobre a nevada pa- retle em grandes e negros caracteres : « Não te detenha o adiantado da hora, nem a intempérie: se de mim careces, bate d janella da esquerda.)) Nem por quanto ouro encerravam no século passado as minas da Cali- forma, se houvera atrevido um habi- tante de Viella a apagar aqtielle pha- rol, que ardia todas as noites até o abrir da aurora. Aquella luz era para elles tão sa- o-rada.como a lâmpada do templo para o sei.' jiha _., iirfrés e de priiiieiYd'/V.J?: V,olohial. A conferência de Berlim, onde a França se. mostra na melhor bar- inonia com a Alleraanba,, trata de àmrraar o princípio da liberdade do commercio em toda a bacia do Congo, mas quer applicar egual regimen ao Nitrer, como convém aos interesses francezés, com detrimento dos inte- resséâ britannicos. » A conferência de Berlim é mais uma victoria para a Allemanha, uma victoria que nos prejudica e que pré- judicará a velha Albion. A questão do Zaire foi o prólogo da do Niger ; ao menos não será Por- tugal a soffror as conseqüências da sua eterna «¦ perniciosa alliança. Os representantes da Inglaterra protestaram sobre a identidade entre o Niger e o rio Zaire, nllegaudo ser Q Niger rio inglez, desde as nascentes ató á embocadura. \ França não aceita este prótçjto e se o Zaire tiver de deixar de ser nosso, se a sindicância sobro commQrcíio e navegação fâr exercida por outra ua- cioualidade,também se dará isso com o Niger. S*5u nossa soberania desapparecer, dosapparecorá também a do leopnhh. Resta-nos ao menos esse consolo, jiV <jue as nossos representantes não souberam cumprir com o seu dever de patriotas. Falia-se que serão assignados os decretos de promoção da armada e alteres alumnosda liscolo Militar, no sabbadn próximo. Consta que o sr, tenente do corpo militar de policia da curte Antônio Joaquim \ leira, que serve em comis- são junto ao sr. chefe de policia da corte, vai ser dispensado, defendo reunir-se ao seu corpo. NOTAS POLICIAES Foi recolhido ao Hospital da Béne- ficençia Portugue/.a, por assim ter so- licitado, o portuguez Bento José liou- çalves, visto achar-se enfermo, hon- tem as 9 horas da noite, na rua da Uruguayana. Foi recolhido ao Necrotério, á dis- posição do subdélégádò do F districto de S. José, por ter sido encontrado em abandono na rua de Santa Luzia,liou- os fiéis de Israel. O saerilego que ti- w.AAti ousado tocar-lhe, teria sido ex- pulso da povoação o amaldiçoado pelos seus ingênuos habitantes. Quem vivia íwiqiiella casa 1 Vamos sabol-o: a porta apenas está encos- tada, porque nunca se fecha. 0 que primeiro encontramos é um pequeno portal onde desembocam tres portas. A da frente da passagem para a horta ; a da direita para a cozinha ; e a da esquerda para uma sala. Entremos na sala. Nada tão modesto, como a mobília d'est.a Habitação ; mas o aceio sub- stitue em muitas oecosiões o luxo, e quasi sempre se reveste 6?uma poesia encantadora. No centro havia uma meza de pi- nho com tapete escuro, sobre o qual se viam alguns livros e ura tiriteiro de bronze. Das brancas paredes apenas se des- tacava um quadro, que era o retrato d'um militar de bigodes grisalhos, grave e nobre porte. Vestia a farda dos nossos bravos voluntários da guerra da Independen- cia, e no seu peito brilhavam algumas condecorações. Os outros moveis reduziam-se a uma tem ás 12 horas do dia, um feto do sexo feminino. José Vargas, foi preso hontem, ás 6 \\2horas da tarde, por ter subtraindo do menor José Lino Gonçalves, empre- gado da casa n. 139 da rua do Ouvi- dor, a quantia de 41 $000, e foi apre- sentado ao subdelegado da Cande- laria. Falleceurepentinamente hontem,ás 5 horas da tarde, o hespanhol Manoel Estoves, de annos de edade, pouco mais ou menos, trabalhador na con- servação du estrada de ferro. O facto deu-se na linha da referida estrada, perto da rua do Porto. Esteves; se- guudo consta estava ha pouco tempo no Brazil. Não se sabe a sua morada. O subdelegado do 1- districto de Sant Anna compareceu ao logar e fez transportar o cadáver para o Necro- terio. Foram presos por diversos motivos nas estações da guarda urbana os se- guintes indivíduos: Thereza Maria de Lima. Pedro Coelho de Castro, Manoel Gonçalves, Augusto Teixeira de Lemos, Manoel Pinto de Magalhães, Francisco Au- gusto de Souza, José Antônio Pereira tíd Valle, Maria de Mattos, Antônio Josó Pinto da ('unha. Manoel de Oli- vèira, José Maria, Manoel Carneiro Guimarães, Júlio Alves dos Reis, Do- mingos Antônio da Costa, Ernesto Pinheiro Marques e Pompeo Dias Monteiro, os quaes foram anresen- tados aos subdelogàdos respectivos. Correram em paz os districtos (5- '¦'•¦i:\i- .¦¦,¦¦¦.:¦¦¦¦uDxyllSiS ¦DD Chegou hontem á \'ictoria o pa- qiiete nacional Bahia, devendo seguir para os portos do norte. Fez hontem exercício de infauteria, o batalhão naval, sob a.s ordens do sr. 1" tenente F. Perdigão. Amanhã sob as ordens do mesmo fará exercício o corpo de imperiaes marinheiros. Uni cadáver... Os visiuhos de uma casa á rua de Souza Cruz, no Andarahy Grande, repararam que ella se achava fechada ha tempo o que nestes últimos dias no- tava-se pelas immediações um cheiro característico de. cadáver em putre- facção. Isto é cadáver morto que astá ahi dentro, objeetou o mais esperto. E resolveu-se a dar parte á autho- ridade. O sr. subdelegado do 2o. districto dúzia de cadeiras de palha, um sofá, uma cadeira de braços, uma brazeira de ferro com estrado de pinho, e uma mezinha com um espelho pequeno, encaixilhado em mogno. Agora passemos ás pessoas que oc- copavam a habitação. No primeiro plano vamos encontrar um homem que, apesar de começarem a embranquecer-se-lhe os cabellos, de- monstrava ter trinta e dois annos, o máximo. Estava assentado na cadeira de bra- ços, com a face direita apoiada sobre a palnia da mão, e o olhar fixo com pro- iunda attenção nas paginas dum grosso volume. Basta ver aquella fronte elevada, aberta e serena, aquelles olhos ne- gros, aquelle nariz aquilino, aquellas fontes um tanto apertadas, como se desejassem condensar o pensamento, e finalmente a còr pallida do seu rosto, para comprehender que aquelle homem era dotado d'um caracter enérgico, duma alma nobre. As sobrancelhas, muito fartas e um tanto cabidas sobre os olhos, davam- lhe, á primeira vista, certa aspereza ás feições ; porém o seu olhar triste e meditativo destruía a primeira im- pressão. do Engenho Velho, recebendo a de- nuncia, meio resabiado por causa do acontecido com Malta, não quiz que o acoimassem de praticar illegalida- des e compareceu ao logar no do- mingo ultimo, acompanhado do seu escrivão, ofilciaes de justiça e praças de policia. Procedeu-se com as formulas legaes á abertura da porta. Apenas aberta, um cheiro activis- simo veio confirmar a existência alli de um cadáver putrefacto. Águas phenicada e de Labarraque foram espargidas. Subdelegado, offi- ciaes de justiça, escrivão e soldados le- varam as mãos ao nariz e a muito custo, com precauções, foram pene- trando no interior da casa. Uma . das salas interiores depa- rou-lhes um espectaculo inesperado. Sobre o assoalho, comido dos ver- mes, com a ossada á amostra, estava um... um... grande gatol . . . Desandaram todos numa garga- lhada. Informam-nos que foi nomeado che- fe da secretaria da agricultura o pri- meiro oflicial da mesma secretaria, o Sr. Francisco José dos Santos Ro- drigues. Falleceu no Pará o comtnandante do 15" batalhão de infauteria, coronel Valera da Costa. Dizem-nos que será nomeado pri- meiro oflicial da secretaria da agricul- türa, o segundo, Alberto Augusto Fernandes e. para segundo da mesma, o Sr. Roberto Tavares oflicial de ga- binèté. Tentou suicidar-se ante-hontem , ás b' horas da tarde, no quartel do Corpo Militar de Policia, o musico do mesmo corpo de nome Ponceano. O suicida disparou um tiro de espin- garda no queixo inferior e esti em perigo de vida. doutos tradicionaes portuguezes Frei João sem cuidados 6Wo fios arredores de Coimbra III O rei ouvia sempre fallar em frei João sem cuidados, como um homem que não se affligia com coisa nenhuma deste mundo: Deixa-te estar, que eu ó que te hei de metter em trabalhos. Mandou-o chamar á sua presença e disse-lhe: —Vou dar-te uma adivinha, e se dentro de tres dias me não souberea Quanto ao seu vestuário, nada mais modesto : um sobretudo de panno, abotoado até ao pescoço, e umas calças da mesma fazenda; peças que, por antigas, relembravam a moda de seis annos antes, e, por mui cocadas, re- velavam a pobreza de sen dono. Via-se também uma capa velha, com bvndas de fazenda escura, esten- dida sobre as costas d'uma cadeira, e em cima do sofá um chapéo de copa alta e uma bengala de canna da índia, de castão dourado. Um desses candieiros andaluzes, de quatro bicos, com um quebra-luz verde, alumiava a sala. Perto do personagem que ligeira- mente acabamos de esboçar, achava-ae uma mulher nova, que demonstrava ter apenas vinte e quatro annos. Nas suas feições brilhavam mais a bondade e a candidez do que a formo- sura. Era uma d'essas mulheres que nos faliam á alma e nunca ao desejo; qtie, quando as vemos pela primeira vez, nos inspiram confiança e res- peito, e, quando as tratamos, lhes queremos com carinho desinteressado de irmãos.; Ella chamava-se Carlota. j (Continua.) \ r:i ? D'/'' *.»' h ... "Th *m m v3U ri r **" ~ •* i i '"'T \\ 111* n iiiiii iiiiiiiiiiiiiíiTiliÉmwili IUMOK, Äs-

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Oi eteriploi enviados á redacção embora não sepubliquem Dão se restiliiem

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Preço de assignatura

PARA A CORTEAnuo . . IO"000

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PiüUStfeO, PrítaSA, Gudua é C.

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A S. M. o Irnwrãdor.Am Sr*. Mmutrvw de K«uuto.Aí> Sr. Prudente do ditado.Ao Sr. Ptaridonta da Câmara.Ao Sr. Pr. Chefe da Policia.Ao Sr. Prwidcni»' du (flmarn Mo-

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A«*« Sr/. Presndeutes de província,Aos Sr*, chefes do p-dícín.Aos Sr*. Juiiu*,* de Direito, Muni-

cipa«*. Promotores públicos o d«l<v-g»dtH da polida, de lodaa Mcomftreaáonde a colônia portuguesa for im-portaule.

A toda a imprensa braxileira que«dignar trocar com a nossa folha,

autoridades portüõüEZAS

A S. M. El-RôlAôh Srs. Ministros do Estado.Aos Srs. Presidentes das Gamaraa

doadoputados e pares ilo wino.«) r-i —' !-

FOLHETIMHENRIQUE PEREZ ESCRIÇÜ

OS ANJOS DA TRRRAtraoucçXo

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j 11 l i o o A aí A

PRQLOGOonoiron sãmueIí

CAPITULO 1

ONDK SK DÁ COMHÇO AO ROMANCER SK SUSWÍNDK O DUAM.V

O toque de Ave-Marias acabava deextinguir-se nos profundos barrancosdos Altos Pyrineos. O vento sopravacom violência, varrendo o escabrosovalle de Anui.

Qs habitantes da pequena aldeia deViella dormiam embalados pelo mur-murio do caudaloso Gerona.

Era em a noite de 15 de Março de184...

Nem uma voz humana, nem uma"luz

indicavam ao perdido viajante,

\ Coiifereucia de Berlim

Cbncentram-sa todas as atteuçôcsdovelho mundo na Conferência de Ber-liin.

1" ella o assumpto obrigado detodos as conversações o o thema dediscuss&o de toda a imprensa européa.

Paira Portugal a conferência deBerlim representa o eterno domínio oua eterna jwrda do Zaire.

Pnrn tw outros povos da Europa, oZaire e tudo ò qüo pertenço ao con ti?nenie africano,Síto objecto de ambição,A Inglaterra que é a maisegoista.pagaagora na conferência do Berlim oa3«j u*r querido reennheeor >nn tempoo mt&ta poder sobro, terras onde pelaprimeira v.v.,hn quatro centos anuas,tremulou a bandeira das quinas

0«f iittereasu& dos povos da Europa,onde cada um quer da África o maior(íuíulítto.faxem esquecer os prevençõesde raça, os ódios ttUeruacionaes queexistiam ainda ha pouco entre ai-quinas nações, e a própria Françadá o braço a Allemaiiha. como so sotrata**** da restituição da Alsacia olíOrena aos que a perderam ha aindabem poucos annos.

Uma correspondência poríugueza,commontaudo o facto o referindo-se áInglaterra o h França diz o seguinte:

« Quando viu (a. Inglaterra; atnea-çarenia m pretetiçiky da França,é que não duvidou celebrar com nasçoura tratado. Mas era tarde ju. 0egoismo do inglez venceu o próprioegaúnuada Inglaterra, um desvaira-monto da opinião publica impoz-eeao governo, julgando prejudicial ossotratado aos intoresses do commorciobritannico, o o gabinete n"io teve forçapura o pacto que. ajustara.

Esta sua fraqueza animou as di-versas potências interessadas a que-rerem ser ouvidas na soluçfto do ne-gocio e d'ahi nasceu a idéa de umaconferência internacional, tjuo se éhumilhante porn alguém, sA o pôde8or para n Inglaterra, vendo perdido

que aqúèlltts solidòes, açoitadas pelosopro poderoso da tempestade, eramhabitadas.

Ainda assirh, á entrada dá povoa-cão, o a cem metros pouco mais oumenos das outros prédios, via-se umacasa ao rez do cliüo, cujas alvejautesparedes se destacavam do fundoescuroda noite. Dos dois lados da casa de que

*np3 oecupiunos nascia um silvado,cercando com as suas ásperas ramasuma pequena horta, onde havia ai-gumas arvores de frueta e náo poucascarreiras de. hortaliça.

For de sobre a porta da casa estavasuspenso um pequeno lampeão, queera resguardado da chuva pelo beiraido telhado. Junto ao lampeão lia-se oseguinte, escriptò sobre a nevada pa-retle em grandes e negros caracteres :« Não te detenha o adiantado da hora,

nem a intempérie: se de mim careces,bate d janella da esquerda.))

Nem por quanto ouro encerravamno século passado as minas da Cali-forma, se houvera atrevido um habi-tante de Viella a apagar aqtielle pha-rol, que ardia todas as noites até oabrir da aurora.

Aquella luz era para elles tão sa-o-rada.como a lâmpada do templo para

o sei. ' — jiha _., iirfrés e

de priiiieiYd'/V.J?: V,olohial.A conferência de Berlim, onde a

França se. mostra na melhor bar-inonia com a Alleraanba,, trata deàmrraar o princípio da liberdade docommercio em toda a bacia do Congo,mas quer applicar egual regimen aoNitrer, como convém aos interessesfrancezés, com detrimento dos inte-resséâ britannicos. »

A conferência de Berlim é maisuma victoria para a Allemanha, umavictoria que nos prejudica e que pré-judicará a velha Albion.

A questão do Zaire foi o prólogo dado Niger ; ao menos não será só Por-tugal a soffror as conseqüências dasua eterna «¦ perniciosa alliança.

Os representantes da Inglaterra

protestaram sobre a identidade entreo Niger e o rio Zaire, nllegaudo serQ Niger rio inglez, desde as nascentesató á embocadura.

\ França não aceita este prótçjto ese o Zaire tiver de deixar de ser nosso,se a sindicância sobro commQrcíio enavegação fâr exercida por outra ua-cioualidade,também se dará isso com oNiger.

S*5u nossa soberania desapparecer,dosapparecorá também a do leopnhh.

Resta-nos ao menos esse consolo,jiV <jue as nossos representantes nãosouberam cumprir com o seu dever depatriotas.

Falia-se que serão assignados osdecretos de promoção da armada ealteres alumnosda liscolo Militar, nosabbadn próximo.

Consta que o sr, tenente do corpomilitar de policia da curte AntônioJoaquim \ leira, que serve em comis-são junto ao sr. chefe de policia dacorte, vai ser dispensado, defendoreunir-se ao seu corpo.

NOTAS POLICIAES

Foi recolhido ao Hospital da Béne-ficençia Portugue/.a, por assim ter so-licitado, o portuguez Bento José liou-çalves, visto achar-se enfermo, hon-tem as 9 horas da noite, na rua daUruguayana.

Foi recolhido ao Necrotério, á dis-posição do subdélégádò do F districtode S. José, por ter sido encontrado emabandono na rua de Santa Luzia,liou-

os fiéis de Israel. O saerilego que ti-w.AAti ousado tocar-lhe, teria sido ex-pulso da povoação o amaldiçoado pelosseus ingênuos habitantes.

Quem vivia íwiqiiella casa 1 Vamossabol-o: a porta apenas está encos-tada, porque nunca se fecha.

0 que primeiro encontramos é umpequeno portal onde sé desembocamtres portas. A da frente da passagempara a horta ; a da direita para acozinha ; e a da esquerda para umasala.

Entremos na sala.Nada tão modesto, como a mobília

d'est.a Habitação ; mas o aceio sub-stitue em muitas oecosiões o luxo, equasi sempre se reveste 6?uma poesiaencantadora.

No centro havia uma meza de pi-nho com tapete escuro, sobre o qual seviam alguns livros e ura tiriteiro debronze.

Das brancas paredes apenas se des-tacava um quadro, que era o retratod'um militar de bigodes grisalhos,grave e nobre porte.

Vestia a farda dos nossos bravosvoluntários da guerra da Independen-cia, e no seu peito brilhavam algumascondecorações.

Os outros moveis reduziam-se a uma

tem ás 12 horas do dia, um feto dosexo feminino.

José Vargas, foi preso hontem, ás 6\\2horas da tarde, por ter subtraindodo menor José Lino Gonçalves, empre-gado da casa n. 139 da rua do Ouvi-dor, a quantia de 41 $000, e foi apre-sentado ao subdelegado da Cande-laria.

Falleceurepentinamente hontem,ás5 horas da tarde, o hespanhol ManoelEstoves, de 2ú annos de edade, poucomais ou menos, trabalhador na con-servação du estrada de ferro. O factodeu-se na linha da referida estrada,perto da rua do Porto. Esteves; se-guudo consta estava ha pouco tempono Brazil. Não se sabe a sua morada.

O subdelegado do 1- districto deSant Anna compareceu ao logar e feztransportar o cadáver para o Necro-terio.

Foram presos por diversos motivosnas estações da guarda urbana os se-guintes indivíduos:

Thereza Maria de Lima. PedroCoelho de Castro, Manoel Gonçalves,Augusto Teixeira de Lemos, ManoelPinto de Magalhães, Francisco Au-gusto de Souza, José Antônio Pereiratíd Valle, Maria de Mattos, AntônioJosó Pinto da ('unha. Manoel de Oli-vèira, José Maria, Manoel CarneiroGuimarães, Júlio Alves dos Reis, Do-mingos Antônio da Costa, ErnestoPinheiro Marques e Pompeo DiasMonteiro, os quaes foram anresen-tados aos subdelogàdos respectivos.

Correram em paz os districtos (5-

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Chegou hontem á \'ictoria o pa-qiiete nacional Bahia, devendo seguirpara os portos do norte.

Fez hontem exercício de infauteria,o batalhão naval, sob a.s ordens dosr. 1" tenente F. Perdigão.

Amanhã sob as ordens do mesmofará exercício o corpo de imperiaesmarinheiros.

Uni cadáver...Os visiuhos de uma casa á rua de

Souza Cruz, no Andarahy Grande,repararam que ella se achava fechadaha tempo o que nestes últimos dias no-tava-se pelas immediações um cheirocaracterístico de. cadáver em putre-facção.

— Isto é cadáver morto que astá ahidentro, objeetou o mais esperto.

E resolveu-se a dar parte á autho-ridade.

O sr. subdelegado do 2o. districto

dúzia de cadeiras de palha, um sofá,uma cadeira de braços, uma brazeirade ferro com estrado de pinho, e umamezinha com um espelho pequeno,encaixilhado em mogno.

Agora passemos ás pessoas que oc-copavam a habitação.

No primeiro plano vamos encontrarum homem que, apesar de começarema embranquecer-se-lhe os cabellos, de-monstrava ter trinta e dois annos, omáximo.

Estava assentado na cadeira de bra-ços, com a face direita apoiada sobre apalnia da mão, e o olhar fixo com pro-iunda attenção nas paginas dumgrosso volume.

Basta ver aquella fronte elevada,aberta e serena, aquelles olhos ne-gros, aquelle nariz aquilino, aquellasfontes um tanto apertadas, como sedesejassem condensar o pensamento, efinalmente a còr pallida do seu rosto,para comprehender que aquelle homemera dotado d'um caracter enérgico,duma alma nobre.

As sobrancelhas, muito fartas e umtanto cabidas sobre os olhos, davam-lhe, á primeira vista, certa asperezaás feições ; porém o seu olhar tristee meditativo destruía a primeira im-pressão.

do Engenho Velho, recebendo a de-nuncia, meio resabiado por causa doacontecido com Malta, não quiz queo acoimassem de praticar illegalida-des e compareceu ao logar no do-mingo ultimo, acompanhado do seuescrivão, ofilciaes de justiça e praçasde policia.

Procedeu-se com as formulas legaesá abertura da porta.

Apenas aberta, um cheiro activis-simo veio confirmar a existência allide um cadáver putrefacto.

Águas phenicada e de Labarraqueforam espargidas. Subdelegado, offi-ciaes de justiça, escrivão e soldados le-varam as mãos ao nariz e a muitocusto, com precauções, foram pene-trando no interior da casa.

Uma . das salas interiores depa-rou-lhes um espectaculo inesperado.

Sobre o assoalho, comido dos ver-mes, com a ossada á amostra, estavaum... um... grande gatol . . .

Desandaram todos numa garga-lhada.

Informam-nos que foi nomeado che-fe da secretaria da agricultura o pri-meiro oflicial da mesma secretaria,o Sr. Francisco José dos Santos Ro-drigues.

Falleceu no Pará o comtnandantedo 15" batalhão de infauteria, coronelValera da Costa.

Dizem-nos que será nomeado pri-meiro oflicial da secretaria da agricul-türa, o segundo, Alberto AugustoFernandes e. para segundo da mesma,o Sr. Roberto Tavares oflicial de ga-binèté.

Tentou suicidar-se ante-hontem ,ás b' horas da tarde, no quartel doCorpo Militar de Policia, o musico domesmo corpo de nome Ponceano.

O suicida disparou um tiro de espin-garda no queixo inferior e esti emperigo de vida.

doutos tradicionaes portuguezesFrei João sem cuidados

6Wo fios arredores de Coimbra

III

O rei ouvia sempre fallar em freiJoão sem cuidados, como um homemque não se affligia com coisa nenhumadeste mundo:

— Deixa-te estar, que eu ó quete hei de metter em trabalhos.

Mandou-o chamar á sua presença edisse-lhe:

—Vou dar-te uma adivinha, e sedentro de tres dias me não souberea

Quanto ao seu vestuário, nada maismodesto : um sobretudo de panno,abotoado até ao pescoço, e umas calçasda mesma fazenda; peças que, porantigas, relembravam a moda de seisannos antes, e, por mui cocadas, re-velavam a pobreza de sen dono.

Via-se também uma capa velha,com bvndas de fazenda escura, esten-dida sobre as costas d'uma cadeira, eem cima do sofá um chapéo de copaalta e uma bengala de canna da índia,de castão dourado.

Um desses candieiros andaluzes, dequatro bicos, com um quebra-luzverde, alumiava a sala.

Perto do personagem que ligeira-mente acabamos de esboçar, achava-aeuma mulher nova, que demonstravater apenas vinte e quatro annos.

Nas suas feições brilhavam mais abondade e a candidez do que a formo-sura. Era uma d'essas mulheres quenos faliam á alma e nunca ao desejo;qtie, quando as vemos pela primeiravez, nos inspiram confiança e res-peito, e, quando as tratamos, lhesqueremos com carinho desinteressadode irmãos. ;

Ella chamava-se Carlota.j

(Continua.)

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DIÁRIO POIITIIGUEK ... IHhsmIr

responder, mando-te matar. Quero queme digas:

Quanto pesa a lua?Quanta agna tem o mar?O que é que eu penso?Frei João Sem Cuidados, sahio do

palácio bastante atrapalhado, pen-saneio na resposta que havia de daràquelías perguntas. O seu moleiroencontrou-o no caminho, e lá_ estra-nhou de ver frei João Sem Cuidados,de cabeça'baixa e macambuzio.

—Olá, sr. frei João Sem Cuidados,então o que é isso, que o vejo tãotriste ?

—E' que o rei disse-me que memandava matar, se dentro em trêsdias eu lhe não respondesse a estas

perguntas:—Quanto pesa a lua?Quanta água tem o mar? E o que é

que elle pensa?O moleiro pòz-se a rir, e disse-lhe

que não tivesse cuidado, que lhe em-

prestasse o habito de frade, que elleiria disfarçado e havia de dar boasrespostas ao rei.

Passados os três dias, o moleiro ves-tido de frade, foi pedir audiência aorei. O rei perguntou-lhe :

—Então, quanto pesa a lua ?Saberá vossa magestâde que não

pôde pesar mais que um arratel, porque todos di/.em que ella tem quatroquartos.—E' verdade. E agora : Quantaágua tem o mar '7

Respondeu o moleiro:—Isso é muito fácil dè saber; mas,

como vossa magestâde só quiz saberda água do mar. é preciso que pri-ineiro mande tapar todos os rios, porque sem isso nada feito.

O rei achou bem respondido; maszano-adò por vèr que frei João se esca-

pa va das dificuldades, tornou :_.\gora, se não souberes o que é

que eu penso, mando te matar IO moleiro respondeu:Ora, vossa magestâde pensa que

está fallando com frei João Sem Cui-dados, e está mas é fallando com o seumoleiro.

Deixou cahir o habito de trade e orei ficou pasmado com a esperteza doladino.

Chefe ile PoliciaHontem as 10 horas da noute mati-

damos aíüxar em diversos pontos dacidade um boletim, noticiando ter sidouoraeado para o logar de Chefe dePolicia da Corte o Sr. Dr. José An-tonio Comes, juiz de direito de Ara-ruama, que estava exercendo inten-náménte o cargo de Chefe de Policiada província do Rio de Janeiro.

Por portaria do ministério da guerrade 29 do mez próximo cassado foi no-meado porteiro do Hospital Militar dacorte o alteres honorário do exercitoTito Cajero Aarão da Paixão Rocha.

asfolhasm: hontemO nosso illustrado collega dó Pai*z

epigraphou o seu artigo de fundo comum°ponto de interrogação.

Realmente, depois de tantos casosde. sensação, já não se pôde supportaruma calmaria de dois dias.

O pedido de demissão do sr. dr.chefe de policia e mais authoridades

policiaes foi, como vulgarmente sediz, água na fervura.

Agora estamos aqui todos de narizno ar e ouvido á escuta, a ver qualserá o primeiro a transmittir noticiasde sensação.

Entretanto, o Paiz, naquelle estylode crochd com que sabe encher espaçoá falta de assumpto, dá-nos uma bella

pagina reudilhada, atravez da qual,porém, transparecem ainda os cada-veres da sepultura n. 143.

Alludindo á viagem a Petropolis dosr. presidente do conselho, o collega,interrogando os pensamentos reserva-dos do illustre ministro, escreve :

« Subindo a serra o admirando, porque ésempre admirável essa maravilha da arte tioengenharia — a cremalheira Rigeiibacli —

quantas rellexões não aeudiriam ao espiritodo vónturòsó organizador do gabinete?

Separa assegurar a estabilidade o a pro-pulsão das locomotivas políticas que empro-Rondam a áspera ascensão do governo dospovos sa adaptasse sempre á via escabrosaum terceiro trilho central e dentado, quemelhor garantisse a sua firmeza e segurança,os governos não rolariam tão facilmente pelamontanha abaixo, causando estragos e fa-/.ondo victimas:

Esse terceiro trilho existe e liguradamentepoderíamos, transportaiulo-nos parao mundomoral, quálillóal-o como o terceiro sentidoque deve possuir todo e qualquer governo:

Io—Governa^ ;"2U—-Administrar com acerto ;;ju_[fc; este deve ser o eixo central) Oanu-

nhar com a lei.Sobre taes trilhos não ha perigado desoar-

ri lamentos para a locomotiva do Estado.))

O Diário do Brazil mostra-se seria-mente apprehensivo a respeito dascondições de insalubridiule da cidade.Dir-se-hia que o collega vè as coisascom olhos de icterico—tudo amarello.

E\ pelo menos, o que resumbradisto:

retrospecto do anuo que findou hon-tem, sob o ponto de vista catliolico.

O Jornal do Commercio traz demais importante os depoimentos deAntônio de Andrade Pessoa, presoeonjunetamente com Castro Malta, doadministrador do deposito de policia odo ajudante do mesmo administrador.

São todos concordes em allirmarque a policia não intlingira maus tra-tos ao infeliz Castro Malta.

(í •

A Gazeta da Tarde, sob a rubricaBrasileira escravisada, dá conta deum facto súccedido a bordo dá barca

°"n que figura também um. Gónio ~~* " " '"• qua)

0^ Cia ..ia filliada província ...«o podia estarna sua pátria sob o jugo de um cs-irangeiro.

Diz mais a Gazeta da Tarde:Nessa oceasião estaboléçóu-so uma séria

discussão entre o pretenso senhor, o nossoamigo, e dous moços que tiveram o impudorde collocarem-se ao lado do criminoso es-trangeiro. quo abusando da nossa lios pita-íitlnue, compra os nossos compatriotas paraaugmontur ossous haverese a nossa vergonha

O sr. conselheiro Dantas, presidentedo conselho, e Sodré Pereira, ministroda justiça, em companhia do sr. dr.Domingos Gana, enviado extraordi-nario e ministro plenipotenciario doChile, nesta corte,visitaram hontem oencouraçado lliachuelo sendo recebidoscom as honras do estvlo.

« Reparae um menino de quinze annos. naprimavera da existência, como se diz em lin-güagern imaginosa, e para isso não precisa-mos penetrar no interior dos celeborrimoscortiços, caziuhas ou villas ou como melhorlhes chame a fantazia e o interesse dos seusproprietários; reparas, dizíamos, mesmoqualquer.senhora de nossa boa snoládade ese a ella levardos a p nta de uma lanceta,dir-se-hia que dessas faces onde ha mocidadèdeveria mais o sangue se ostentar bellaraéntci saltaria uma gotta do uni outro li-quitlo alterada, tal é a cor macillenta e des-agradável e do grande maioria dos nossosconterrâneos; sim, porque elle se manifestaégüálmónte em ambos os sexos da nossa po-pulação.u

Falleeeu e sepultou-se hontem pantigo empreiteiro da Câmara Muni-cipal da corte, Luiz Joaquim da SilvaVeiga;

Dos portos do Norte chegaram aesta corte, os srs. d rs : V. Roberto V.Guiíhou, .1. E. ferreira .lacobino;Thohias Gascõzo, Sinimbú Júnior,Euçlides Barroso, Júlio A. da Quuha,João L. ParaulíOS, Mecenas L. Sállese Cameriiio C Menezes; 0 tenentecoronel José Népumocenó Mallet e ai-feres João Militão cie Souza Oanipoi,

O Brazil deixa entrever que o sr.dr. chefe de poiicia pediu demissãocedendo á vontade do chefe do Estadoe diz que a moralidade publica sal-vou-se á custa da irresponsabilidadeda coroa.

E' isto o que se deprehende destesperíodos

Nós somos dos que pensam quo governo portuguez devia prohibiraos nossos compatriotas o possuíremescravos e receberíamos com satisfaçãouma lei brasileira que vedasse aos es-trángeiros o direito de comprarem se-melhahte meraúlòriü', mas em quantonão vigorar essa lei, não nós pa-reco que. sja criminoso e que abuse dahospitalidade o estrangeiro que ai-quire a propriedade de escravos, factocommum, tolerado pelos costumes eautórisado por lei.

0 estrangeiro que. exercita os seusdireitos, dentro da lei e dos costumes,em que é que abusa da hospitalidade?

Os srs. Bruno iS líuimarães. pro-prietarios da acreditada fabrica a va-por de café em pó, denominada Alio-licionisla, á rua do Hospício n. 111.tiveram a atnabilidade de nos enviar,como presente de bons festas, quatropacotes contendo o artigo de soa os-pecialidade.

Agradecemos o vamos saboreal-o.

C

n Assim, ao passo que a declaração officialdodiaáô deixou fora de duvida a solidarie-dada e boa intelligencia do ministério com ochefe de policia da corte, apezar de todos osfados, já então sabidos a respeito do infelizrastro Malta, a declaração do sr. 'Fito. raan-dada para o Jornal, três dias depois, deixoutambém fora de duvida que elle pediu suademissão, cedendo a força maior, estranha esuperior ao ministério.

De tudo isso resulta une salvou-se a mora-lidade publica, á custa da irresponsabilidadeda coroa; quê o ministério procuron de pro-posito coagir, obrigan lo-a, por su;t deoln-ração escusada do dia 25, a pactuar coin umgrande crime, ou a manifestar publicamentesua reprovação aos criminosos.»

Sob a rubrica Questão graoe pu-blica a Gazeta de Noticias um artigoda Sociedade Central de Immigração,chamando a attenção do governo parao que escreveu um jornal allemão, re-ferido pelo correspondente do Jornaldo Comniêrcio.

Escreveu o correspondente :d \ BerUner Bôer se Zeiliing publicou ulti-

mdmente a mais estúpida calumnia contra oBrazil. asseverando que na província do KíoGrande da Sul, onde existe uma numerosapopulação de protestantes dí origem alterna,uma lei declarara illegitimos todos os filhosnascidos de pães protestantes. Seguiam ex-pressas recommendações de nãi emigrarpura uma terra onde imperava tão llliberallegislação, e pedia ao governo allemão di'-sseos passos necessários para protecção dosseus subditos.

Com grande pezar meu, não encontrei estafalsidade desmentida em nenhuma das folhasdiaria3 que vi. Só o Kxport oppoz-lbo cathe-gorica denegação.»

Por portaria de 29 do mez pro-ximo passado prorogon-sc por maisdois mezes com metade dos respectivosvencimentos, a licença ultimamenteconcedida ao engenheiro Eduardo Ma-cedo de A/.ambuia, ajudante da flsea-lisação da estrada de ferro do Paranápara tratar de sua saúde onde lhe con-vier.

nst i nos nue não pôde ser levadaa etleito a reforma da TypographiaNacional, p >r não haver verba.

Sabemos de pessoa bem informada,que na eleição uo 2' districto dé MatioGrossOi obteve maioria o sr. coronelCardoso Júnior e não o sr. \ugustoFieurv.

Encerrou-se hontem a 1' exposiçãode café, que foi bastante freqüentada.

Por todo este mez, terá logar n dis-tribuição dos prêmios, que tôra do serdados aos srs. expositores.

legios, honrando-a el-rei D. Sebastiãocomo titulo de notável.

Divide-so a villa nas seguintes pa-roe.hias: S. Joio; S. Martinho; S. Vi-cente; Santa Maria de Reclamador,corrupção de Roque Amador; S. Sil-vestre; Santiago; S. Pedro; SantuMaria Magdalèuá; S. João de Malta ;S. Paulo; S. Bartholomcu ; S. Salva-dor; e Santa Marinha, que fica forada villa.

Tem hospital e casa da misericor-dia, aquelle instituído em 1213, eesta em 1577. Dentro e fora da po-voação ha umas oito ermidas. Exis-tem na villa edifícios de dous extinc-tos conventos, um que foi de religiososfranciseanos, e outro de frades capu-ehos.

Na parte mais alta da villa vè-soum castello antiquissimo, com duastorres. Nas velhas muralhas, quedefendiam a povoação, e que forammandadas fazer por el-rei D. Diniz,ha três portas chamadas de Valle deCaraveliio, do Sol, e de S. Vicente.E* abastecida esta villa de muita eexcellente água* o um dos seus cha-farizes é de boa architectura.

As fabricas de pannodelã consti-tuem a sua principal industria. Da-tam de remota-; eras; empregamgrande numero de braços, q téem tidomuitos aperfeiçoamentos;

A situação da Covilhã é muitoagradável. Vs duas ribeiras, que acercam, fortílisam c ufòrmOseám osseus eainp >-. Todo o paiz em redorô muito arborizado. O seu termo, queé grande, produz toda a qualidadede fruc.í k», principalmente castanha,e abunda em optimas pastagens, emque st! cria bastante irado.

No nutign regimen eltfi villu tinhavoto em cortes, com assento no bancoquarto. Tem iwr,armas uma estrellaem campo u/.ul no meio do escudo,pela razão de estar edi ficada na serrado mesmo nome.

Resumo da lista da ll« loteria concedidaa favor do Hospício de D. Pedro II. extra-bida hontem:Promfo* do 30:ÒÒÔ8 u ltOOOBOOO

1321 . . . :*):ooõ$'Mi27.T>. lo-OOOSOQO 8187. I:090$000i:>l.". tOOOSOOO li'»-.'. 1:0ÍWS0(X)liss, ááXJOSOOO 171:1. l:OV>Som•jsTtl. láXXJSOOO 1731. I."000j000

Promlos ii<« BOOSÒÒÒ

ASSALTO11 unem ás 1 1 horas da noute un

oceasião em que o sr. Ernesto Senna,repórter da Folha Sova, allixavn àporta do theatro de SantWnna umboletim noticiando a nomeação donovo chefe de poliria, foi inopinnda-mente atacado por om grupo de in-dividuos, que no* informam seremmuito conhecidos da indicia.

I. :>i: VlUlUKA Bariiosa.

íiiSiiEsjtectaculos hoje ;Poi.vthkama.—// Trovatore, üpern

de Verdi.

Litistu,— Oi Eslranguladorex d?

4ld'.Klíl

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rÃisooo avf.i.;hosõ)i uri.5Ó030ÍIO fjl'JS.r/xisooo "i9io.

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Ptom los <i<> ÜOOSOOÕ

O jornal allemão refere-se ao actodo o-overnoqueaunulou três contractosde casamento entre pessoas catho-licas por falta de certas formalidades.

A sociedade central de immigraçãoverbéra o procedimento do governocontra o qual protestou em tempo epede que se remwleie o mal orde-nando ás legações brasileiras na Eu-ropa que expliquem o facto como ellese deu.

O nosso collega do Apontolo faz um

D48. .1100; .liv,. .1 ti'.. .2000. .•.íua. .2813. .

2O0$Q009OOSOO0yoosooo2003000200SOÕO2Õ0SOÕ03•isiv«i200SOOO'JOOS'100

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Pròmíos <1<> LOOSOÓ0

FOLHETIMA VIDA

Três caminbos ha que se apresen-tam na vida em completa divergência.

Um delles margiuadode mysticasflores a exhalar essências embriagan-tes, convidando a creatura a percor-rel-o apressuradamente. O outrosinuo-so, de silvestres espiuhos contorcidos e

ponteagudos a repellirem o que seaffoita em vereda tão perigosa. Final-mente o terceiro de uma alternância

perfeita, ora provido de floridos fes-t5es, ora interceptado por galhos agi-o-antados em um enlace mutuo.

O que apresenta esta estrada mati-sada de pétalas nue o vento torveli-nha em um rescender de aromas, o

que espectaculoso se insinua ao espi-rito do inexperiente pelo mixto decores vivazes e offuscantes, é um Sa-turno maldito que nunca cessa o es-caucaro das fatices na deglutição in-

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terminavel. A píincipio, traiçoeironas sedosas alcatifas que o guaruecemfaz sorrir o viandante que caminhasempre a olhar de frente sem pre sentiro súbito escarpado do terreno atrásde si. Quando jretende a volta é tardejá. A mancenilha que entãoextreina osopé da vertical montanha, despida domais insignificante arbusto, inclina osseus ramos em um espasmo de prazerfazendo estalar o peito do rniserandoa cada respiro forçado, a cada loucodebater na agonia em que suecumbe.E' a viciosa estrada que simula cam-pos de Itália vestidos de luxuriosavegetação a cobrir profundos charcos.E' o ócio envenenante que se infiltraao sentimento, a cada avanço de.scui-dado, munificando-o por fim em dia-bolico sorriso,

A outra estrada, essa que torna fre-rmente os membros do pusillanime,essa que irrita o riso dos fracos espi-ritos, que avigora as forças do ardentepensador, que não intimida a perseve-rança do trabalho, é triste, na ver-

Por portaria de :il do mesmo mezfuram concedidos três mezes de li-ce.nca, com vencimento na fôrma dalei, ao auxiliar extrãnumerario da 2'classe do prolongamento da estradade ferro ue Pernambuco engenheiroAlberto Ferreira Viana a, para tratarde sua saúde onde lhe, convier.

dade, porém de uma fagueira mages-tade no seu termo.

Importa porventura ao homem,que aspira distinguir-se, dilacerassenas ásperas farpas da diíliculdade,quando se capacita de que a meta étão cheia de encantos, tão sensibili-sânte de enthusiasmo santo, tão pro-diga de louros? Chegar-se ao fim daestrada em diminuição progressiva deautolhos e encontrar-se sorrisos, can-ticos corações em extremada doçura efinalmente cherubius de felicidade emuma dança doida de amor num jardimde magnolias e violetas, oh ! é bellocomo as noites constelladas a reflectir-se em lagos de prata! Estupendo de-leite esse', depois que a maravilha dobalsamo vem curar as chagas do per-curso!

Por fim, o ultimo dos caminhos, orasubmerso em denso nevoeiro, ora iri-sado de um brilhantismo voluptuoso,é senda por demais batida pela hu-manidade vulgar. Se um dia o des-o-osto crava-lhe nalma uma setta, no

A VILLA DA C0VILHÀEsta situada esta villa na província

da Beira, sete. legna.s ao sueste dacidade da Guarda, nas faldns da serrada Estrella, e entre as ribeiras da Gnr-

pinteira e da Degoldra.Se dermos credito a tradição, que

algllUS escriptores referem, e neeeitaiucomo verdadeira, fui esta villa fun-dada pelos annos de 090 pelo condel). Julião, e n'ella nítsÇeti sua filhaFÍorinda, a que deu causa, pela nnixãoque a sua belleza excitou no rei D. Ro-drigó, » qne seu pae, vendendo a pa-tria aTroco deuma vingança, cha-uiosse os ra liróa á Hespanhtti e lhesfacilitasse a couquista da península.

Secuindo a mesma tradição, donome d>' Cãüfi, que ps moiros deram aFÍorinda para significar a sua infâmia,veiu a chamar-se, a povoação CavaJuluini, de que se derivou por còr-rupeão Cariliani, e depois ('avilhã.

Arruinando-se durante as guerras,que abrasaram o solo da peninsulnidepoi-i d*aquella funesta invasão,achava-se quasi inteiraírieritè des-truida uo reinado do nosso rei D.San-clio I, que a mandou reedificar e po-voar. Deu-lhe Coral estfl soberano noanuo di' L18Ô, e os seus suecessoresaugiuentiram-lhe os primeiros priyi-

outro arranca-a a dextro da espo-rança; se um dia o coração é todochumbo, no outro elle é todo dia-mante.'; se um dia é lyrio, no outroé saudade; se um dia é luz, no ou-tro treva. De facto, são estas as pa-frinas da existência que mais sedi-camente se folíieam. Por Isso, nada

produzem que se saliente, nada queobrigue á estupefação. E' uma estradaintercaladamente galhosa, bordadanos claros felizes por açucenas e dali-lias, miserrimas de. odor.

Em cada caminho um poste, emcada poste um dístico. Ao prazer, dizum delles; ao trabalho, indica o ou-tro; ao accaso, se lè no ultimo.

E o adolescente treme, á triplicoindicação. Pede á consciência um con-selho e ella falia pelos iristinctps.São elles então que predominam: ouforam burilados nela affeição o bonsexemplos, ou cedo enlupanados noódio ou no vicio infrene. De um ladoha a familia a apontar-lhe a senda,do outro a sociedade em seus corrup-

1'nru.

S-,m'Annv.— Harba I sul,

Pitisníu: Impkhi.m..—0 sino do F.rf-nwterw.

Piil.NiV DBAMATfav,—O* dous prós-rriptos ou (i restauração d* Portugal.

»RkCRKIO DltAMATtCO.—Três ronlhe-

res paro iimI marido.

A'8 11 horas da manhã a sociedadeBittencourt dn Sttim, Bolcmuisa nestetheatro, a inauguração dius benèficeil-cias a seus a.ssociados com uma grandee pomposa sessão magna.

DivertimentosA banda de musica do 10- batalhão

deinfauteria tocará de tarde no parqued' Acclamação.

No Passeio Publico tocará de tardee n noite, a banda de musica allemá.

Falleceu em S. Paulo o antigo e.conceituado negocia nle portuguez JoséAugusto da Costa, socip dá nrmó de.Augusto Costa A' (lomp,

tos oúropeil. Na familia brada a vir-tnde. a perversão ou a inditferença ;donde o trabalho, o luxo ou. a pusil-lanitnidado do imberbe á trilha esco-lliida. Na sociedade a hypocrisia, aavareza e a |irodigalidnde a seduzir,Combinadas, ou de per si, para o ac-caso que se inglorifica ou o luxo quodespedaça.

Não esqueçamos, porém, aquelleque a orpbandade ferreteou. Esse éo paria do destino, esmagado para obem ou uelle embryonnado ; é o mal-feitor inqualificável ou o justo ex-cepcional. Ao nascer feneceu-lhe oamparo e elle cambaleou medroso,firinando-se nos delicados fios com quea natureza teceu-lhe o coração. Ou éum homem perverso se o apoio é pu-rulento, ou um patriarcha do bem seha fixidez nas cordas. Deus e tão só-mente elle é o factor dessa isoladaalma! A trilha a seguir é o jogo danatureza. Hosanna ou maldição I

Onimus.

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p^ifítr;-o^' '

(¦«..•idriT :íá|i-'ft$

,ajor honoráriougusto de Me-de adjunto á

1 de guerra dande do Sul, visto

iscrivão de orphãos.

OS ANJOS DA TERRAE' esto o titulo do.. ,.,..., „ ,,„,.... ..... bello romance

piuè hoje começamos a publicar.I; Dos romances de H. Perez Eschrich,'.¦

popularissimo em toda à parte, é tal-

j re/. o que hoje começamos a publicar1 um dos melhores.

Concedeu-se ao coronel extr&nümè-rnrio do corpo de estado maior dá 2'companhia Pedro Guilherme Meyera dispensa que pediu de mostre de

gymnasticá o natação da Escola Mi-litar da corte.

Os números mais premiados dá lo-teria do Recife, extralvida hontem,foram

NS.

DIÁRIO POBTUGIIE1«asasaseaBOB

jà recolheram muitas assignaturas,com o fim de angariar dinheiro des-tinado ao príncipe de Bismark, paralhe dar as quantias que este pediapara augmento do pessoal do minis-terio dos negócios estrangeiros o queo lioichstag recusou votar ha poucosdias.

A partir do próximo mez do Janeiroem diante, serão expedidas pela es-trada de ferro de Cantagallo, a entre-gar em S. José de Leonissa, nos diaspares, ás malas para as seguintesagencias:—Miracema, Lago de Mu-riahé, Santo Antônio de Padua, Bal-thazar, Funil, Três Irmãos, Vallàod"Antas, Uom Jesus de Monte Verde,S. João do Paraizo, S. José de Ubá,Coqueiro, estação central em S. Fi-delis e cidade de SI Fidelis.

08 seguintes:PUHMIOS

. , . 4:000SOOO. . . 2003000. . . 200SOOO. . . 2008000

. . lõolòoõÍO.O5ÕO.O

. '.

. 100SOOO. . L00ÍQQÒ

. . . 100ÜO00

A seguinte loteria n. 98, será extra-hida 11 o dó corrente me/..

60111K1244

16892500

685341039954118

Os representantes do Portugal apre-sentaram na con fere. nciii de Berlimuma importante exposição intitulada.1 i/nestão portuguesa do Congo peranted iltreito publico da Europa, na qualo erudito jiirisçoflsultp conselheiroMurteiis Ferrão, aifirma que os di-rei tos de soberania de Portugal noCongo não precisavam do ser demons-irados na conferência—mas. quandomuito—determinados.

Não foram entregues no dia 29, asseguiutos cartas portuguezas por serignorado o domicilio dos destinatáriosAnua Maria Corrêa de Souza An-drade Cabral, e Hernardiuo Jasé daCruz.

INDICAÇÕES ÚTEISConsulado Portugnez.

Constituição 11.88.-Praça da

Dr. Sarros Henrique*. — Opera-dor o Parteiro. — Consultórios: Conde d'Rullíl — dus 11 ii 1 hora, Theophilo Ottoni 28— da» 2 ás 4;

Residência. — Iladdock Lobo 8C.

r>r. £!ctuuruo Cal aza.—Medico, lar-go du Santa Rita 11. 12. Consulta» da 1 as 3horas da tarde.

Dr. Rlbolro animara©».— Espocialista do moléstias de pelle e syphilis. Kesidencia á rua da Constituição n. 81, Consulto-rio 110 largo de Santa Rita n. 12.

Por portaria do ministério da jus-tiça de 24 do mez findo concedeu-se11111 mez de licença, com o ordenado aquo tiver direito, ao desembargadorhonorário juiz de orphãos da 1 • varadesta corte Serafim Moniz Barreto,para tratar de sua saúde.

Diz um telegramma deMadrid de29, que novos pormenores chegam doslogarea onde se fizeram sentir os aba-los de terra na Andaluzia; a cidadede Allama ficou completamente des-truida, e os seus habitantes, em 1111-mero tle 300, ficaram sepultadosnas ruínas. Também a cidade Al-duntièlàs ficou quasi destruída, eavultndò é o numero de victimas.

O parlamento francez entrou em1 feriasdé Anno Bom. O3tralhos devemrecomeçar em Fevereiro.

O correio geral exped-* liòje malas

pelo paquete Fui.nua', para Bahia,Pernambuco, MaranliRo, Pará, S. Tho-maze lSfcw*York;i recebendo impressosate ás 7 1)2, ou N com porto tljtiplo.

Polo no itietc Girofíde, para Lisboa^Bordcàus por Dakar,-récebe8do im-

pregos até as 11 da manha, carta-; or-'2 d objectos para re-

11 tarde.d ma nas ate asgistrar até. á 1

Começa amanhã, ua Caixa d'Amor-tisaçao, d p*agaoieuto dos juros dasapólices geraes c('), õ e l '!,

Dr. Corroa ao Hcmo.—parteiro o cspociiilístá das moléstias do utero e das crianças ; da consultas das 2 ás II da tarde no largoda Sé n.12. Residência na rua Estacio do Sft11. 9.

/Dr. Joaquim José de Sequeiro.

— Advogado. "102 Rua do Hospício 102.

Dr. Henrique do Sá.—Especialistade syphilis o moléstias das crianças; con-sultas da 1 As 3, rua Primeiro de Março n.2; residência, rua do S. Pedro-n. 291, tele-phone 117 o 128.

Oilnlcu mediou— Dr. Santos Mar-quês. Residência,Rua do Senador Euzebio n.81.

AntonioDrundao &o.— Armazémde molhados por atacado. — S. Pedro 44.

Retiro Litterárió PortuguezDe accordo com *

lei vigente, convido mm mr».•jocIom a comparecerem áaswemliléa geral ordinária,sexta-feira * do corrente,ú« § hora» da noite, paraeleição da nova dlrectoriae coimuiNflao de exame decontas.

Ernesto Guimarães.

2o SECRETARIO.

ANNÜNCIOSA LFÀIATE—A' Thesoura Luzitana."Guilherme Pinto Sampaio ; rua deS. Pedro n. 217.

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dent: rua da Assembléa 11. 47.

Deve chegar a esta corte, por estesdias o sr. «Ir. Ponte Ribeiro, ministrodo Brasil, na Bolívia.

Ia divida publica de

natação daForam nomeados:Mestre de gvmnastica

mesinaescolaPaulino Paes Barreto:Adjunto á tlirect iria do referido

arsenal o capitão reformado do exer-cifc» .l"-sé Francisco da Silva.

Um telegramma de Berlim, de 29do passado, diz o seguinte ;

Abriram-se em toda a Allemanhanumerosas Btlbscripções publicas, que

BOLETIM COMNIERCIALH10, 3tde Dezeihbro de issi.

O mercado da eámblü ahrio e fechou hnjefrouxo anecando os bancos ínglozos sobreLohdrôsn Í0 5i8d. sobro calxn/ôdo melo.dia¦„,, diante bÔ roaUsaram opornçooa no baleio.

Antuvn dos bancos fórum as segitlllte8

Í in ri nnorncSca dlroctas:^in!s.r.Ç.. «MlVJjff*

Parlt » « *S5 o iSO

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tarde foram de *J;iil8 suecas.

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Existência do manha* . . . . 6*000

Entradas no dia'80

Diz um telegramma dá AgenciaHavíis, expedido da Bahia, à 30:

ReceBeram-se aqui noticias de'grandeeonílicto na cidade, de Caetité, com-preheudidas no 11' districto eleitoralda província. Dizem que entre mortase feridas ha umas trinta pessoas; ochefe de policia sjeguíu logo para oÍOgar do contlicto com um destaca-mento, para svndicnr do que houve emanter a ordem.

Deu origem a esses distúrbios o factode tentar a junta apuradora expedirdiploma de deputado ao candidatoliberal Dr. Antônio Rodrigues Lima,

quando da apuração geral obtevemaioria de votos o candidato eonser-vadordr. I.uiz Pereira Franco.

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Darão ingresso aos srs. sócios osCartões especiaes fornecidos pela com-missão; os srs. sócios que ainda niosubscreveram são rogados a yir fa-zel-o.

Gonvites para famílias somente atéo dia 10.

O SECRETARIO DA COMMISSAO

Silva Lima.

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MESA PROVINCIAL

Rendimento do dia 81De 1 a 81

107:G24SIT>S','.(U3:l!kiS5l2

73:776|?001

NOTAS EM SUBSTITUIÇÃOTHESOURO

ATÉ 81 PE DEZEMBRO DE 1834, SEM DESCONTO'JOS, quinta estampa.10S. quinta estampa.

18, terceira estampa.

ATÉ 80 DE JUNUO DE 1885, SEM DESCONTO

108, sexta estampa(verdos).

BANCO DO BRAZIL2uf)fl verdes, primeira e segunda series,

iSSmm80 -i.de 1- do Oututro do 18*1.

I olpa de tamarin-dOS cuidadosamente preparada pa-ra refrescos.desabor muito agradável,vende-se em lutas de libra a 1S, á ruade S. José ri. 26, drogaria.

EmDO,roaoõos doupaoliodos

EM 81 DK DEZEMBRO

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Rio da Prata, vapor lnglezT/íc»-ícne«, 1.204tons. Oonsig. Ni Mcgnw .1 0.: não fechou cmanifesto. .

Hávrb o oscnlas.vapor Inglez l iilede Santos.1.000 tons. Oonsig. A. I.euba \: C: nao fe-ciioü o manifesto.

I.iverpoole escalas, vapor inglez Cotppaxi,Silà-Í tons. Consig. Wilson, Sons & O. : nãofechou o manifesto.

Valpâráisò o escalas.vapor inglez Bptánmq,2.Ü08 tons. Consig. Wi.son, bons .«i C.: nãofochòu o manifesto. .

Erisohadà líigar inglez Galáasoanh, 18a tons.Consig. P. S. Nícolson & C: segue em las-tro. _,.

Nova-York e escalas, vapor americano Fi-tiançc. 2Í00-1 tons. Consig. Wilson, Sons &C: não fechou o manifesto. _;.;.. __D

Buònds-Ayros, vapor italiano Consto, «18tuna. Consig. G; Cresta : segue em lastro.

I isboa e Porto, patacho portuense Barca do"lago. 207 tons. Consig. Veiga, Pinto & C:

não fechou o manifesto.

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1 RUA DO THEATRO 1 I RIA DO TIIEATRO^ToTA

RCGISTn*D_^j^,

ELIXIR U CALUMBA CtlTÔNICO, ESTOMACHICO E DIGESTIVO

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usico 1.1< i:\ti\ir» i»i:i.o <.ovi:n\o imi*i:iii%i.Este elixir da còr agradável, sabor levemente amargo, acidulo «*

aroma suave, é um poderoso tônico e digestivo de grande utilidade nospádócimèntos do estômago '1»' fundo dyspeptico. Tomado pela manhã emjejum e depois década uma das refeições, na dósé de um pequeuo c.tlix,puro ou misturado com agoa coramum ou gazosa, auxilia a digestão,corrige a secreçio pervertida do sueco gástrico e, tonificando o «sito-mago e u* intestinos, favorece a sbsôfpçâo do bolo alimentar,

1" optíraa garantia de uma boa c fácil digestão i>. da coOJCrvaçaOde um exéellente appetite.

O fastio, a flatulencia, as náuseas, o vomito matutino, o peno e aiTron-tamento do estômago, as digestões laboriosa-), a diarrhéa, em fim iodei, *j 3 ; £

"

os phónoraenos ijU.S costumam manifestar-se como expressão jtytnptomn* Itien dyspepticu, encontram no Ei í.vir de Calumba Computo um pode»roso licor para os debeliar,

Associado nus ferriiguiosos, ó tiui anti-c •¦ í*mi!k», <* f^rlisso as côrcs pallidits i.vm nelle ><:>> <*.»rr>vt;va. Ainda ihsm, »• utaíl>om antídoto uns enxaquecas, e uso podi-nín» nuxiUar no.IfAUuntiiUiIdas febres intertnittehtes, como muito bem wàu o douto profower tleehkjmica orgânica da faculdode de medicina do Rio de Janeiro, aettutlm-cnt* jpresidente du junta dtí bYgiene, o Ksm. Sr, l'r. I)omingo« Jrwé Krrsrc, n«j.seu Parecer sobre o—Klixir de ''aiumbei Composto, preparado s^ttJido ft 1fórmula do Sr. Dr. Carneiro da Rocha, pelo Sr." ph»rmarihit:<-ff Tf&úLuíz Alves.

Kiixir de Calumba Composto—Tendo procedido ao exame díssU?achei que elle se compõe de uma eóluçio alcoólica de cahtfDb*,mente aeidulada e aroinatisada,

n seu sabor é amargo e um pouco acidulo, a Mia cAr amareJU d»*ouro, o seu odor agradável.

Este elirir é perfeitamente límpido, conterra-* l*m e wtà *eõ»dí>ciònado conforme as pra<rip>;"*•.•» da arte Sendo a sua Ha*e % cahsml*(coeculns palmatus"* deve este preparado pntsiar »m dovída alptjtu»excellentes seryiços como tônico eatoraaclúeo e m<*«im» febrifugt?, j*racombater » atonia intestinal, a diarrbéa, rauiuw dvípepatia*, « untitixita,que acompanha e sucCede a varias mol&^ía», a febn1 inlicrratlMínl*' ct<„ «W

Teddo suhmettido a evaporação alguma.? grammai do elixir, oKiteum resíduo extractivo abundante, gluttuoso p r|«#(ic«} èoé»Ô; C'T»t»ma aser o extracto do verdadeiro cocculoa pa!m»t«íí.

As virtudes therapeutíeaa da columba s&o, como é sabida, mui prpcibsaaMíma das vantagens deste, amargo è nâo cooi«r taoino donde »possibilidade de associal-o aos saiw metálico*...,

Em resumo, o Elixir de Calumba Gotanoerto» do Hr Carncimda ii-')!»,preparado jKdn Sr. plmrinaceuttea João í.aíx Aires, è «m toftdicamcnioque merece ser bem acolhida pela claAse medica,

A' venda em bodas as phnrmaeiaa e drogaria».

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