3ª edição revista minha cidade é esta

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3ª Edição Revista Minha Cidade é Esta

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Aos leitores, anunciantes

e amigos

Ebenézer Campos,Diretor da ECS Editora Jornalística

Foto

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art

EditorEbenézer Campos

DiagramaçãoRoberto Coelho

TextosJosé Henrique Vaillant

Fotografi aRogerio Rosa

ComercialEbenézer Campos

EDITORIAL

EXPEDIENTE

A revista minha cidade é esta não mantém vínculo empregatício com seus colaboradores. Nossa relação é de proveito mútuo, fi cando tacita-mente acordado que a retribuição da revista é difundir o trabalho deles, que são profi ssionais autônomos.As opiniões em textos assinados podem não corresponder aos da editoria e são de responsabilidade exclusiva dos autores.Todo conteúdo só poderá ser copia-do com autorização.

A revista minha cidade é esta é uma publicação de ECS Editora Jornalística Ltda –ME

Rua Pastor Antonio Godoy, 21 – CentroCep: 28360-000 – Bom Jesus do Itabapoana / RJ

(22) 3831.4254 – 8114.7545 – [email protected] Tir

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Aproveitando a ocasião das festas cristãs de fi m de ano nós, da ECS Editora Jornalística, que produzimos esta Revista e o Jornal Repórter, desejamos aos nossos leitores, patrocinadores e amigos um Natal de Luz e um 2012 de muitas conquistas. Repórter e Minha cidade estarão a postos para contribuir com o que estiver ao seu alcance para a consecução destes objetivos.

Esta edição especial de Minha cidade vem com a premissa básica de destacar a trajetória de diversas personalidades e ins-tituições que pontifi cam no cenário socioeconômico do Vale do Itabapoana. Rememorar passagens de vida, conquistas e realizações no âmbito pessoal de cada um ajuda a conhecer um pouco a fórmula com que foi constituído o amálgama civilizatório local, a tessitura da constituição coletiva, o cená-rio cultural, a identidade de nossa partícula social neste vasto universo. E, como se observa, podemos nos orgulhar de nosso passado, raiz do nosso presente e sementeiro do futuro!

Este número da Minha cidade estará disponível em formato di-gital, que você pode acessar em <www.minhacidadeeesta.com.br>. Trata-se de um site construído com muito carinho, em sintonia fi na com a mais moderna e avançada tecnologia. Lá você poderá “fo-lhear” eletronicamente Minha cidade, num ambiente virtual que lhe garante ao máximo o prazer da leitura, quase como ao fazê-lo nas páginas físicas. E, naturalmente pelo dinamismo da atualização que o veículo eletrônico propicia, lá você vai poder conferir quase em tempo real as últimas novidades de seu interesse.

Boa leitura e até o novo ano, se Deus permitir.

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CAPATrês anos de gestão com investimento record em

cultura

PersonalidadePedro Chaves10

PersonalidadeToninho Gualhano 35

Bom Jesus do Itabapoana/RJBranca Motta22

PersonalidadeOseias Godoy14

CulturaCinemais conquistaimportante prêmio 42

PersonalidadeTeixeirinha33

TradiçãoIrmãos Caetano12

37

SolidariedadeGrupo Espírita28

SucessoSupermercado São José19

EducaçãoColégio Batista11

PersonalidadeJoão Batista Lima Francisco 36

VidaUma mãe guerreira27

EducaçãoProjeto Geração Futuro16

ReligiãoDesperta Débora 34

Movimento SocialSindicado dos Servidores públicos do ABC Capixaba13

PolíticaAdílio Pimentel 40

IndústriaDistrito industrial em Bom Jesus do Itabapoana30

PersonalidadePaulo Portugal20

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MC 10

Numa era onde as administrações públicas pecam pela inércia, na qual boa parte dos po-líticos fala muito e faz pouco, o vice-prefeito de Bom Jesus do Norte (pela segunda vez) e secre-tário de Planejamento, Habitação e Desenvolvi-mento, Pedro Chaves, representa papel inverso: fala pouco e trabalha muito.

Tal característica, sabem os que o conhecem e acompanham sua trajetória, não é de hoje. Des-de que iniciou-se na vida pública em 1993 como vereador (função exercida por 12 anos consecu-tivos, em três mandatos, tendo presidido a Câ-mara em 2001), esse traço marcante de sua per-sonalidade vem sendo observado com atenção. “Procuro honrar o salário que recebo dos cofres públicos com muito trabalho e dedicação, pois não acho correto o político receber sem traba-lhar”, diz ele.

Quando presidente do Legislativo, fez a re-forma e ampliação do prédio do Centro Cívico, com apoio do Executivo. Não raro via-se o então presidente com a “mão na massa”, literalmente, “Nessa obra fiz de tudo: fui pedreiro, eletricista, bombeiro. Foram oito meses de trabalho árduo”, enumera Chaves, acrescentando que tão impor-tante quanto a obra da reforma foi a organização funcional da Câmara, implantada por ele.

Em janeiro deste ano o município passou por uma revolução administrativa quando Pedro Chaves assumiu o comando da prefeitura devido à licença do titular. Em apenas 33 dias a cidade recebeu melhorias que impressionam pela quali-dade e quantidade relativamente ao curto perío-do. Algumas pessoas até afirmaram que a cidade parecia outra, devido à intensa movimentação construtora e reparadora. (veja Box)

Trabalho “invisível”

Sua vocação para o trabalho duro foi talvez fortalecida pela origem humilde, geradora de necessidades. Filho de Pedro Chaves de Oliveira e de Nilva de Abreu Chaves (de saudosas lem-branças), obrigou-se a começar no batente já aos 13 anos de idade como auxiliar de marceneiro; aos 14, já tinha carteira assinada.

Mas é o “trabalho invisível” o mais intenso e profuso. Sua secretaria representa o setor mais

Pré-candidatoA experiência de 20 anos de vida pública (12 como ve-reador, oito como vice-pre-feito) tornou Pedro Chaves um perspicaz conhecedor dos problemas da cidade e dos atalhos que levam às soluções. Tal circunstância o credencia mais legitima-mente a postular a chefia do Executivo em 2012. “Desejo e sei que posso efetuar uma profunda mudança nos ru-mos de Bom Jesus do Nor-te, com a força do trabalho, da vontade e da união com os homens e as mulheres de nossa terra. Vamos mudar definitivamente os concei-tos, essa mesmice que nos deixa travados há décadas e conduzirmos o município pelas vias do crescimento e da modernidade. Precisamos gerar empregos e construir moradias para a nossa popu-lação”, encerra Chaves, que é casado com a professora Lú-cia de Fátima Salim Arêas e pai dos adolescentes Larissa e Matheus.

Um vice-prefeito quetrabalha. E muito!

importante, o centro nevrálgico da administra-ção, cuidando de convênios e de projetos sem os quais o município deixa de receber os benefícios originados dos governos federal e estadual.

E embora a grande maioria das pessoas possa desconhecer (daí o termo “invisível”), cabe a Cha-ves viabilizar os projetos de parceria, os contratos junto aos órgãos, o desembaraço da burocracia, a confecção da papelada, os apoios, as prioridades. Praticamente todos os convênios de obras e de ser-viços passam por suas mãos, incluindo os de aqui-sição de maquinários e de veículos. Aliás, propor-cionalmente ao número de habitantes, Bom Jesus do Norte possui hoje uma das maiores frotas do Estado graças ao seu trabalho.

33 dias de muito trabalho

Nos 33 dias em que esteve na chefia da administra-ção, Pedro Chaves promoveu a mais ampla operação tapa-buracos já vista, principalmente nas ruas asfaltadas, tendo conseguido gratuitamente o asfalto necessário através de sua boa relação política.

Além disso, calçou ruas no bairro São Sebastião, limpou e lavou as ruas do Bairro Silvana; iniciou o processo de lici-tação para calçamento de ruas nos bairro Chácara do Macá-rio, Dona Leia, São Sebastião e Pedro Branco; solucionou definitivamente o problema da iluminação pública; realizou várias melhorias no loteamento Santo Antônio (local onde será construída uma creche, uma escola e um campo de fute-bol society); construiu uma escadaria na Chácara do Macá-rio, obra reivindicada pela comunidade há mais de 20 anos; iniciou o projeto social de ajuda às famílias carentes com a doação de kits de material de construção para reformas de suas casas; instituiu a liberação de pedreiros e ajudantes em momentos ociosos para realizarem serviços de alvenaria nas moradias de pessoas carentes.

Na zona rural, colocou os tratores para preparar terra para o plantio, máquinas para melhorar as estradas rurais, serviços de abertura de açudes, de estradas nos cafezais e abertura de terreiros para secar café. “É fundamental o apoio e o incentivo ao homem do campo, aos agricultores, pois são eles que produzem os alimentos que consumimos na cidade”, opina.

O mais importante para Pedro Chaves, contudo, foi sa-ber mesclar a presença física tanto na Secretaria de Obras (re-solvendo logo cedo os problemas cotidianos, inspecionando obras em andamento, etc.) quanto na prefeitura, despachan-do. “O prefeito tem de estar disponível para atender ao povo diariamente. Precisamos acabar com esse hábito de o prefeito estar raramente no gabinete, porque é preciso ouvir as quei-xas para que se possam identificar melhor os problemas e pre-conizar soluções mais adequadas”, opina.

Foto: Arquivo

PERSONALIDADE

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Os sonhos, ideais, lutas, conquistas, anseios, desafios, vitórias, experiências, fatos e fotos da instituição foram registrados para a posteridade através do trabalho perseverante da professora Leny Motta Dutra, diretora fundadora da insti-tuição. O memorial veio a lume em 2007, a pe-dido da diretora Minervina Teixeira de Oliveira como forma de reconhecer o idealismo de seus artífices, de valorizar a dedicação dos fundado-res. No decorrer destes 17 anos, o trabalho do presidente da Mantenedora, pastor Isaac Ferrei-ra Pimentel, incansável lutador e idealista, fez a diferença no crescimento do Colégio.

A cada ano esse memorial é gradativamente enriquecido pelo aprimoramento constante da qualidade do ensino do Batista, que tem como filosofia “um olhar diferenciado para o aluno, respeitando as diferenças e desenvolvendo os ta-lentos e sobretudo primando pela formação de valores”.

Qualidade admirável do ensinoAs avaliações institucionais com a participa-

ção da família, inclusive nos conselhos de classe, proporcionam firme integração entre pais, edu-

cadores e educan-dos; os projetos pe-dagógicos voltados para a formação do cidadão; de profis-sionais habilitados com graduação e pós-graduação com-prometidos com a qualidade do ensino; reuniões quinzenais para planejamento e avaliações; uma ma-triz curricular com enriquecimento de conteúdos incluindo Inglês, Espanhol, Artes, Música, Teatro; e uma estrutura física adequada, com muito espaço para os alunos que desfrutem de quadra de esportes, auditório, sala de reuni-ões, entre outras comodidades, formam o cená-rio que consolida ano após ano a qualidade do ensino reconhecida pela comunidade.

Em 2012, visando ainda mais comodidade e bem-estar para seus alunos, o Colégio Batista vai implementar melhorias substanciais, como

reformas das salas da Edu-cação Infantil, substituição das carteiras de toda a es-cola e a construção de um novo parquinho.

Atualmente a direto-ra do Colégio Batista é a profª. Andrea Melo de Farias Monteiro, e orien-tadora pedagógica a profª. Minervina Teixeira de Oliveira. Toda a equipe escolar já se encontra em planejamento para 2012 e com matrículas abertas do Maternal até o 7º ano do Ensino Fundamental.

Sarau poético - lançamento do livro do 3º ano - 2011

O Centro Educacional Batista - Colégio Batista de Bom Jesus do Itabapoana/RJ comemorou seu 17º aniversário ocorrido em outubro

EDUCAÇÃO

Colégio Batista – 17 anos construindo valores

Projeto Nós e o Trânsito

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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MC 12

Uma das mais respeitadas e concorridas pres-tadoras de serviços de lanternagem, pintura e reforma geral de veículos de Bom Jesus do Itaba-poana/RJ comemorou neste 2011 seu Jubileu de Prata. A Irmãos Caetano, nascida sob o signo da determinação férrea em se destacar no seu ramo de atividade, tem todos os motivos para come-morar o quarto de século de existência: é uma empresa sólida administrativa, operacional e economicamente, que tem como maior recom-pensa o reconhecimento e a satisfação de seus incontáveis clientes e amigos.

São sete irmãos, dos quais cinco iniciaram o negócio e quatro dão continuidade: Valdir, José Carlos (Zezinho), Evaldo (Cascão), Jorge (Car-bureto, de saudosa lembrança), Manoel, Maria Gomes e Sônia são filhos de Manoel Cristino Caetano (Neca) e Catarina Gomes Caetano (igualmente de saudosa lembrança). Nascidos na localidade rural de Bom Jesus conhecida como “Ponte da Lagartixa”, distrito de Barra do Pirapetinga, a família mudou-se para a sede em 1967, sendo que em 25/11/1971 os cinco irmãos ingressaram na Oficina do Nilson de Oliveira, bairro Lia Márcia, onde adquiriram o conhecimento técnico da profissão.

Histórico de sucesso

Em 1986, já com larga e xpe r i ênc i a prática e te-órica, todos eles resolve-ram abrir o próprio negócio, montando uma oficina na 21 de Abril, posteriormente transferida para a Al-zemiro Teixeira, 488 – Bairro Santa Rosa, onde atendem até os dias atuais. Em 2008, duas per-das irreparáveis para a família: o falecimento da matriarca e do irmão Jorge, o Carbureto. “Foi um dos momentos mais difíceis pelos quais pas-samos”, declara Valdir, “principalmente porque nosso irmão faleceu apenas 29 dias depois de nossa mãe”, acrescenta.

Valdir fala da gratidão ao irmão José Carlos. “A iniciativa foi dele. ´Encostou-nos na parede´ dizendo que se não quiséssemos entrar no negó-cio procuraria outros parceiros. Ele foi o men-tor, colocou a gente nos trilhos para seguirmos a profissão, tinha a visão do empreendedor”, reco-nhece. “Começamos aos poucos, o Paulo Sérgio Nassif e a dona Maria Elizabeth Vidaurre Nassif nos deram muito apoio, muito incentivo”, apar-ta José Carlos.

Os irmãos destacam como dois dos motivos para o sucesso a união da família e a fé em Deus. “Passamos por momentos difíceis, mas Deus nos deu força e coragem para enfrentá-los. Sempre acreditamos no sucesso, sabendo que para alcan-çá-lo tínhamos de manter sólida nossa união e capricharmos no trabalho. Hoje nos orgulhamos de podermos educar melhor os nossos filhos, de termos nosso próprio cantinho. Valeu a pena, começaríamos tudo do mesmo jeito”, destaca Valdir.

Os irmãos encerram agradecendo aos ami-gos e clientes “que nos acompanham, nos pres-tigiam”, oferecendo em troca a excelência do atendimento e os serviços que unem a eficiência do talento nato com a técnica apurada dos me-lhores artesãos.

Momento família: O pai Manoel (Neca) e a mãe

Catarina (em memória) com Roni Roney, Waldir, Elias, Evaldo, José Carlos, Sônia, Maria e Jorge Luiz (Carbu-

reto, também em memória).

TRADIÇÃO

Oficina Irmãos Caetano – 25 anos que consolidaram a qualidade e o

bom atendimento

Manoel Caetano

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

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Em 7/7/2005 nascia oficialmente o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bom Jesus do Norte (SINDSERV-BJN), gestado em face da carência de represen-tatividade dos servidores do município, até então dispersos, sem poder co-letivo de persuasão para a conquista de suas deman-das. Cerca de 200 servi-dores filiaram-se à nova entidade de classe.

“O sindicato veio er-guer a bandeira da liber-dade, tendo como supor-te os punhos cerrados das categorias de base, com o objetivo de promover o equilíbrio com as for-ças antagônicas aos interesses do funcionalismo, tendo como missão a luta em defesa e ampliação dos direitos dos servidores municipais”, diz o atual presidente Marcos Vidigal.

O primeiro presidente foi Paulo Roberto de Andrade Marques (mais conhecido como Paulo Caninana), gerindo-o até o início de 2008, sen-do substituído pela vice Elaine Soares Pires, que completou o mandato até o início de 2009. Em 7/7/09 toma posse a atual diretoria liderada por Marcos Vidigal. Em 22/12/09, após alteração no estatuto, passou a denominar-se SINDSERV-ABC-ES, habilitando-se a representar também os servidores apiacaenses, que aderiram pouco tempo depois.

Crescimento“Sabemos que é por meio da valorização dos

servidores, em termos salariais e também no que diz respeito ao aprimoramento profissional é que uma administração municipal tem con-

Presidente: Marcos dosSantos Vidigal (esq.) e diretor financeiro: Rogério Poeys dos Santos Júnior

MOVIMENTO SOCIAL

SINDSERV-ABC-ES6 anos de luta

dições de oferecer o atendimento de qualidade que sua população merece”, destaca Vidigal, in-formando que a entidade teve um crescimento de 60% no número de afiliados. “Acreditamos que esse crescimento é fruto do trabalho que foi feito, com as naturais dificuldades de qualquer segmento. Mas conseguimos contorná-las para conquistarmos nosso espaço, a notoriedade e a credibilidade do servidor municipal, uma visão mais clara dos nossos objetivos”, completa o pre-sidente.

Vidigal acentua que o sucesso alcançado de-corre da transparência, clareza e objetividade como são encarados os desafios. “A tendência é melhorarmos cada vez mais, mas para isso pre-cisamos de união, de darmos as mãos para con-seguirmos transpor os obstáculos e atingirmos a meta almejada da valorização do servidor. Muita coisa tem mudado. Somos uma família, um ser-vidor apoiando o outro naquilo que temos em comum, que são nossas necessidades de termos nossas reivindicações atendidas”, conclui.

Foto: Divulgação

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Oséas de GodoyUm pouco da trajetória de um ilustre bom-jesuense

Numa época em que vereadores não re-cebiam para trabalhar, Oséas de Godoy trilhava o caminho da política como

forma de contribuir com sua querida Bom Jesus do Itabapoana. Eleito pela Aliança Renovadora Nacional (Arena) em 15/11/1972, foi reeleito pela mesma agremiação em 15/11/1976.

Vereador atuante e comprometido com os interesses do município e de sua gente, obte-ve o reconhecimento do eleitorado que o re-conduziu novamente à Câmara Municipal em 15/11/1982, desta feita pelo PDS (Partido De-mocrático Social). “Nessa época tivemos uma colher de chá do então presidente, General Er-nesto Geisel, que concedeu a todos os vereado-res de municípios com menos de 200 mil ha-bitantes a remuneração de um salário-mínimo”, diz, sorridente, este que foi eleito presidente da Câmara por unanimidade de seus pares, líder do governo Paulo Portugal na Casa, líder da Arena e do PDS, participante das comissões de Educa-ção, Finanças, Justiça e Agricultura.

PERSONALIDADE

Em 15/8/1986 foi inaugu-rado pelo então governador do R.J., Leonel Brizola e o

prefeito Paulo Portugal o CIEP Dona Carmita, mais conhecido como Brizolão.

Na foto, os vereadores Oséas de Godoy e Chico Lobão,

representando a Câmara Municipal, fazem entrega ao governador do título de Ci-dadão Bom-Jesuense pelos

relevantes serviços prestados ao município. Também apa-recem na foto, entre outros, os deputados Jorge Roberto

da Silveira, José Augusto Pereira das Neves, Antônio

Carlos Pereira Pinto, Cibilis Viana, além do senador

Darci Ribeiro, do vereador Antônio Bendia de Oliveira,

do engenheiro Adilson Sá, do comunicador Ediniz

Campos e do expedicionário Romeu Mendonça.

Os diáconos Francisco de Godoy e Oséas de Godoy entregam ao prefeito Carlos Garcia, no seu gabinete,

um histórico da 5ª Igreja Batista

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

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TrajetóriaNascido a 3/9/1936 no Bairro Jardim Valé-

ria, Bom Jesus/RJ, Oséas de Godoy é fi lho de Pedro Gomes Godoy e Dolvina Godoy. Pai de Nísea, Osni e Oséas Godoy Júnior, é casado com Nilda Rocha Godoy. Seus quatro netos são Li-diane, Pedro, Danieli e Daniel.

Atualmente desfrutando merecida aposenta-doria do trabalho convencional, Oséas foi mem-bro da 1ª Igreja Batista durante 63 anos, tendo sido batizado aos 13, em 28/5/1949, pelo pastor Francisco Ribeiro da Silva. Transferindo-se para a 5ª Igreja Batista de Bom Jesus, exerce há 12 anos as atividades de diácono.

A família Godoy, uma das mais tradicionais do país tem uma intensa rede de capilaridade espalhada nos diversos rincões brasileiros. Ori-ginária da nobreza espanhola, os Godoy descen-

dem de Don Manuel Godoy, Príncipe da Paz, fi dalgo espanhol, ministro favorito de Carlos IV, rei da Espanha de 1767 a 1851. Don José An-tônio Godoy foi conde de Waldegrama e Don Manuel Godoy Álvares de Faria foi o Marquês de Alcunha, Príncipe da Paz e Barão de Mar Marcalbó. Joaquim Floriano Godoy foi parla-mentar e médico brasileiro, deputado e senador do Brasil imperial.

Por ocasião da Festa de Agosto de 1992, o ex-governador Badger Silveira num encontro com Oséas de Godoy e o Dr. Luciano Augusto Bastos

Dezembro de 1978. Num Culto de louvor a Deus

quando da inauguração do Monumento à Bíblia no

governo Jorge Assis Oliveira, na Praça Otacílio Moraes

Borges, os seguintes pastores posaram para a foto: A

partir da esquerda, David Araújo, João Batista Narci-zo, Geovah Lopes, Otony

Francisco de Faria, Onésimo Gerard da Silva (pai do

editor do Jornal Repórter, Ebenézer Campos), Luiz Lopes, o então vereador

Oséas de Godoy e seu fi lho Osni da Rocha Godoy

Oséas cumprimenta o então governador do R.J., Moreira Franco, em 15/8/1981, observado pelo

prefeito de Bom Jesus à época, Adílio Pimentel e pelo vereador Dr. José Rodrigues do Carmo

Em 9/7/1999 foi entregue à 5ª Igreja Batista um piano doado pelo desembargador Ademir Paulo Pi-mentel e família. Na foto vê-se Oséas Godoy trocan-do impressões com o doador, tendo ao lado a esposa deste, Dra. Silvia e o Dr. Moacir Luiz Muniz Lima

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Foto: Arquivo pessoal

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Mudar para melhorar e poder enfrentar os grandes desafios da educação do século XXI

Desde o dia 30 de abril de 2011, está em vigor a nova organização de Regionais Administrativas e Pedagógicas, confor-

me o Decreto 42.838 de 4 de fevereiro de 2011, que transformou a estrutura básica da SEEDUC em 14 Regionais, além da Diesp, Diretoria Es-pecial de Unidades Escolares Prisionais e Socio-educativas, extinguindo as 30 antigas coordena-dorias.

A necessidade dessa reorganização deveu-se ao programa educacional proposto pela SEEDUC, o qual visa, entre outros, elevar o IDEB do Estado do Rio de Janeiro, classificado em penúltimo lugar no ranking nacional, para a 5ª posição até 2014. Um amplo esforço por parte de toda Rede tem sido feito para tornar essa projeção possível. Algu-mas mudanças muito significativas começaram a se efetivar, tanto na estrutura Administrativa e Pe-dagógica das Regionais bem como nas Unidades

EDUCAÇÃO

Entrega de notebooks - PROJETO GERAÇÃO

FUTURO

Foto: Divulgação

Escolares, o que justifica, por parte dos servidores e da sociedade, a percepção de que se está diante de uma nova SEEDUC.

Uma das mais importantes novidades é a oportunidade oferecida aos profissionais da edu-cação para o preenchimento de cargos estraté-gicos na SEEDUC (Subsecretário de Ensino, Superintendentes, Diretores regionais e de esco-las, por exemplo.) através de processos seletivos (provas e análise de perfil) e também de forma-ção, possibilitando aos servidores da educação alçar funções outrora preenchidas apenas por in-dicação política. É a meritocracia, tão defendida pelo Secretário Wilson Risolia, criando um novo espaço de ascensão do funcionalismo público es-tadual. Além disso, 2011 está sendo um ano de grandes surpresas para o servidor da educação. Muitas reivindicações históricas da categoria vêm sendo conquistadas, tais como: auxílio-

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Equipe da Regional No-roeste Fluminense com o secretário Wilson Risolia

Secretário de Educação Wilson Risolia, Luiz Paulo Rodrigues e Luciana Couti-nho Daniel Vicente

Apoio: DilvinoxCronos CartuchosViação Santo AntônioViação LiberdadeSuprimentos Bom Jesus

Alunos na espectativa do início da distribuição dos notebooks

Foto: Divulgação

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REGIONAL NOROESTE FLUMINENSE REALIZA ENTREGA DOS NOTEBOOKS AOS ALUNOS PREMIADOS NO PROJETO GERAÇÃO FUTURO

Os dias 18 e 19 de novembro marcaram a vida de muitos alunos da região Noroeste Fluminense. O tão esperado notebook foi entregue aos 1.721 alunos contemplados.

Para que tudo desse certo, a Diretoria Administrativa organizou um esquema de mutirão em que as equipes trabalharam incansavelmente para que o grande momento pudesse acontecer exatamente como foi: com organização, comemoração e muita alegria.

No dia 18 de novembro foram realizadas duas cerimônias no município de Santo Antônio de Pádua para entrega dos prêmios aos alunos do próprio município, de Itaocara, Miracema e Aperibé. E no dia 19 de novembro mais três cerimônias aconteceram no município de Bom Jesus do Itabapoana, dando vez aos alunos de Varre-Sai, Natividade, Porciúncula, Itaperu-na, Italva, Laje do Muriaé, São José de Ubá e também aquelas das escolas de Bom Jesus.

O senhor secretário, Risolia, um crente no uso das novas Tecnologias da Informação e Comunicação na melhoria do proces-so educacional, prometeu para o ano de 2012 a distribuição de netbooks, isto é, computadores com acesso à internet, para os alunos e alunas que mais de destacarem no SAERJ/2011 cujo resultado será conhecido até março do ano que vem.

transporte, difícil acesso e difícil provimento, cartão de auxílio-qualificação, formação conti-nuada gratificada, bônus formação (mestrado e doutorado), descongelamento dos enquadra-mentos, melhoria das condições de trabalho etc.

Fruto dessa nova organização, a Regional Noroeste Fluminense compreende 12 municí-pios totalizando 67 escolas. À frente estão os di-retores Luiz Paulo Rodrigues (administrativo) e Luciana Coutinho Daniel Vicente (pedagógico) mais uma equipe sob a responsabilidade das Co-ordenações estratégicas: Infraestrutura, Finan-ceira, Ensino, Avaliação e Acompanhamento, Gestão da Rede e Gestão de Pessoas.

Embora com apenas 8 meses de trabalho - di-ga-se de passagem, muito trabalho - a Regional Noroeste vem se destacando por seus bons resul-tados. Desponta dentro da Rede Estadual os in-dicadores de proficiência em Língua Portuguesa e Matemática mensurados pelo Saerjinho/2011 (avaliação externa) nas escolas do Noroeste, de-terminando o excelente Índice de Desempenho conquistado por nossos alunos.

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O Supermercado São José e a Loja de Mate-rial de Construção São José nasceram do idea-lismo de José Gaspareli Machado – mais conhe-cido como Gaspareli da Cavil, que incentivou e orientou o fi lho único Daniel nos meandros do negócio.

Falecido ano passado aos 70 anos, Gaspareli iniciou um pequeno comércio logo após ter re-tornado de uma viagem à Argentina em 1986, onde fora assistir à ordenação do saudoso padre José Paulo. “Ele foi de ônibus, e no caminho ia observando muitas casas comerciais pequenas, médias e grandes, suas características, natureza dos negócios, e tal. Então, quando retornou teve a idéia de abrir uma quitandinha aqui mesmo. Abriu uma janela (que temos guardada como re-líquia até hoje) e foi comercializando miudezas, depois ampliou com um bar, e assim nasceu o São José”, explica Daniel.

O patriarca sempre teve a vocação para o co-mércio. Segundo Daniel, mesmo antes de abrir a quitanda o pai aproveitava o enorme ciclo de amizade e de conhecimento que cultivou nota-damente no ambiente de trabalho na Cavil e saía a anotar pedidos porta-a-porta de carne de por-co e de frango. “Então, nos fi ns de semana ele adquiria os produtos no então Colé-gio Agrícola e ia entregando”, detalha Daniel.

GuinadaO São José foi criado ofi cialmen-

te em 5/3/2001, quando Daniel re-gistrou em seu nome a empresa. “Já são 10 anos. Isso é muito bom. O SEBRAE diz que a média estatística de uma empresa continuar depois de fundada é de dois anos. Então passa-mos a fase crítica com muita folga”, brinca Daniel.

“Você precisa ter alguma coisa sua aqui mesmo para não precisar conti-

José Gaspareli Machado

Instalações do Supermerca-do São José

SUCESSO

Gaspareli da Cavil é o patrono do Supermercado São José

nuar a viajar deixando mulher e fi lhos pequenos em casa”, disse certo dia Gaspareli ao fi -lho Daniel, na época represen-tante comercial, função que exercia há oito anos. “Ele me disse que cederia o espaço para eu montar a loja. Fizemos uma pequena obra e fundamos uma mercearia de autosserviço. Daí fomos ampliando e chegamos ao que somos hoje, graças a Deus”.

Daniel encerra reconhecendo a valiosa cola-boração da esposa e dos fi lhos, hoje já em condi-ções de começarem a dar cada qual sua parcela de contribuição. “Agradeço primeiro a Deus. De-pois a meu pai, pela orientação, pelo exemplo. Sempre nos lembramos dele. Ele se foi material-mente, mas espiritualmente continua conosco na alegria, nas tristezas, nas vitórias. À minha esposa, que me ajudou e ajuda muito, deixo de público minha gratidão. E aos meus fi lhos, que estão começando a pegar o ritmo, que entendam o signifi cado de que tudo o que fazemos é por eles e eles devem dar continuidade”.

Foto: Arquivo pessoal

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Paulo Portugalum pouco da história deste bom-jesuense de Carabuçu

O ex-prefeito e ex-deputado federal de Bom Jesus do Itabapoana, Paulo Portugal, tem uma extensa folha de serviços prestados.

A simplicidade e o modo irreverente desse médico sempre pândego, aliam-se à experiência adquirida ao longo de uma vida atribulada e intensa de reali-zações de caráter público ou pessoal.

Filho de Bernardo Fre-derico Perissé Portugal e Elza Rita Duarte Portu-gal, Paulo Roberto Du-arte Portugal nasceu em Carabuçu, 4º distrito de Bom Jesus do Itabapoa-na, no dia 03/05/1948 e tem seis irmãos. Cur-sou o antigo Primário no Colégio Marcílio Dias, de Carabuçu; o Ginásio, no Colégio Zélia Gisner e o Científi co, no Colé-gio Antônio Honório, de Bom Jesus do Norte/ES. É médico formado pela Faculdade de Medicina

PERSONALIDADE

Paulo Portugal e Tina no dia do casamento

Paulo Portugal e Albertina (Tina) Ferreira Portugal

Foto: Arquivo pessoal

de Campos/RJ, em 15/12/1973, especialista em Cirurgia Geral e membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.

Aos 12 anos de idade estudava e ajudava seu pai, hortigranjeiro em Carabuçu. Mais tarde, trabalhou nas Lojas Mansur, dos Srs. José Man-sur e Adib Mansur; na loja A Social, do Sr. Dário Vieira Borges & CIA, e depois sócio do Biondina Bar. Enquanto estudava medicina, fez concurso público para técnico de enfermagem, tendo tra-balhado durante anos no SAMDU de Guarus, Campos/RJ. E sua experiência na ciência médi-ca acumulava-se de forma admirável. Como um dos primeiros alunos de Anatomia e Histologia, teve o apóio da Casa de Saúde “Dr. Edson Co-elho dos Santos”, do Dr. Abraão Vendrivich e Dr. Lício Lima Laterça, do Dr. Lourival Martins Beda e dos senhores Nilo Pereira Gomes e Jair Silva. Cursou internato e estágio em Cirurgia Geral no Hospital da Lagoa, do Rio de Janeiro e na Santa Casa de Misericórdia, de Campos. Foi aprovado no concurso público como especialista em Cirurgia Geral, realizado pelo DASP (Gov. Federal) em 1976.

Casado em 20/04/1974 na Igreja Sagra-do Coração de Jesus, Rio de Janeiro, com Al-bertina Ferreira Portugal ( Tina), fi lha de Moacyr Alves Ferreira e Edith Bar-bosa Ferreira. Filhos: Paula; Th yane e Léo, que têm os fi lhos: Sarah e Leon; Th ays ; Paulo e Simone, têm uma fi lha, Maria Clara; Elber e Carlota , que têm um fi lho, Enzo .

Histórico políticoPaulo Portugal é neto

materno de Eponina de Abreu Duarte e José Ney Duarte, que foi vereador,

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

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Paulo Portugal e Tina renovam seus voto nas Bodas de Prata

presidente da Câmara e vice-prefeito do municí-pio de Resplendor/MG. Sua avó paterna Amélia Perissé Portugal, casada com Coronel Alfredo Ribeiro Portugal, que também participou da vida pública como vereador, presidente da Câ-mara, prefeito de Itaperuna/RJ, por duas vezes e mais tarde o primeiro prefeito eleito de Bom Jesus do Itabapoana.

Com esse “pedigree”, inevitavelmente Paulo Portugal também abraçaria a carreira política, iniciando a vida comunitária ainda bem jovem como diretor do Grêmio Estudantil Francisco Barroso Bifano, do Colégio Zélia Gisner. Foi secretário de Assistência Social, secretário ge-ral, vice-presidente e presidente da Federação dos Estudantes Secundários de Bom Jesus e di-retor da Confederação de Estudantes Secundá-rios do Estado do Rio de Janeiro. Foi também presidente do Conselho do Diretório “Dr. Luiz Sobral” da Faculdade de Medicina de Campos; vice-presidente do Lions Clube de Bom Jesus do Itabapoana; orador e deputado federal da Loja Maçônica Obreiros do Vale do Itabapoana; pre-sidente do Liberdade Esporte Clube; membro do Clube dos Biomédicos e da Associação Mé-dica do Vale do Itabapoana; presidente de honra e membro fundador de 16 associações rurais e urbanas e da Federação de Associações de Ami-gos e Moradores de Bom Jesus do Itabapoana.

Paulo Portugal foi prefeito de Bom Jesus do Itabapoana por duas vezes (de 1983 a 1988 e em 2008). Como pre-feito realizou uma ad-ministração moderna por intermédio da com-petente equipe de cola-boradores que formou. Atuou fortemente na área social dos trabalha-dores, jovens e idosos, infraestrutura, educa-ção, saúde. Em reconhecimento, a população bonjesuense contribuiu fortemente para elegê-lo deputado federal em 1990, tendo cumprido in-tegralmente o mandato. Uma de suas conquistas na Câmara dos Deputados, foi ter consegui-do equiparar o salário-mínimo do trabalhador rural ao traba-lhador urbano. Ele foi membro titular da Comissão de Saúde, Seguridade So-cial e Família, bem como da Agricultura e Meio Ambiente.

Foi diretor da Green Cross Internacional (Cruz Verde), que tinha como presidente, Mi-khail Gorbachev (ex-presidente da Rússia), lu-tando para o tratamento e destino adequado para o lixo e o esgoto para a proteção ao meio ambiente.

Na Eco 92, conseguiu o Palácio Tiradentes junto ao presidente da Assembleia Legislativa do R.J., onde se reuniram líderes políticos como Al Gore, então vice-presidente dos EUA, cientistas, artistas como Johnny David e o líder espiritual Dalai Lama, entre outros, para juntos tomarem as medidas necessárias para a proteção do meio ambiente no século XXI.

Sempre com sua modéstia, agradece aos seus companheiros e funcionários públicos.

Aos amigos e com-panheiros, reitero o meu amor por Bom Jesus e o meu compro-misso com Bom Jesus. Amigo de sempre, Paulo Portugal.

Paulo com sua fi lha Maria Clara

O fi lho Elber, Carlota e o neto Enzo

Th yane, Paulo, Paula, Elber e Th ays

Th yane e Leo com os fi lhos, Sarah e Leon

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

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Só neste fi m de ano, mais de R$ 12 milhões em verbas

BOM JESUS DO ITABAPOANA/RJ

Nova feira livre, moderni-dade, bem-estar e conforto

para fregueses e feirantes

Fotos: Divulgação

A prefeita de Bom Jesus do Itabapoana, a peemedebista Branca Motta, comemo-ra a chegada já no “apagar das luzes de

2011” de recursos da ordem de R$ 12,460 mi-lhões (doze milhões e quatrocentos e sessenta mil Reais). Do Ministério da Saúde, R$ 600 mil vieram como recursos diferenciados, cujo uso será debatido em audiência pública entre Execu-tivo, Legislativo e sociedade civil. “A população, juntamente conosco e com os vereadores é que defi nirá onde iremos investir esses recursos”, in-forma a prefeita.

Para a construção de uma creche no Bairro Nova Bom Jesus, ela informa que foi a Brasília e, por intermédio do senador Marcelo Crivella (PR/RJ) conseguiu os R$ 500 mil necessários. “Já entregamos 62 casas na Nova Bom Jesus e iremos entregar mais 18. O bairro tem cresci-do, a creche que existe não mais comporta o

número de famílias”, justifi ca Branca.No dia 8/12 foi publicada no Diário Ofi cial da

União a liberação de R$ 11 milhões (onze milhões de Reais) para saneamento do Bairro Lia Márcia, principalmente coleta e tratamento de esgoto, uma conquista da prefeita Branca Motta através de um trabalho conjunto do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e Funasa (Fundação Nacio-nal de Saúde), com a participação do Dr. Marcos Mufarrege. Os benefícios para a comunidade são incalculáveis tanto pelo saneamento quanto pela criação de emprego e renda que um montante des-sa expressão vai gerar.

Para duas academias populares no valor de R$ 180 mil cada uma, perfazendo um total de R$ 360 mil, a chefe do Executivo destaca o fato de a administração estar sempre atenta, sondan-do oportunidades. “São recursos que estavam sobrando nos orçamentos ministeriais e não po-

Saneamento administrativo e fi nanceiro feito pela atual gestão possibilitou a vinda dos recursos

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Um total de 58 veículos das mais variadas características foram incorporados à frota

deríamos deixar passar a ocasião”, vibra.

Fora do CAUCA prefeita comemora sobretudo por ter liber-

tado Bom Jesus da angustiante pecha de “mu-nicípio inadimplente”. Estar pendente com o CAUC (Cadastro Único de Convênio) é o equi-valente a uma pessoa estar com o nome sujo no SPC e no SERASA, isto é, impedida de com-prar a crédito, obter empréstimos, etc. “Uma de nossas grandiosas obras, que deu um trabalhão foi sanearmos o município, sem o qual as verbas descritas acima, e outras, não poderiam vir”, ex-plica Branca.

A remodelação da Praça Governador Portela é a “menina dos olhos” da prefeita não só pelas benfeitorias em si, mas por elas terem agregado valor imobiliário em derredor e possibilitado o fortalecimento do exercício das atividades lúdi-cas e culturais a toda a população. Branca Motta destaca ainda:

Renovação da frota municipalAté o momento, 58 novos veículos, de varia-

dos modelos e características foram incorpora-dos à frota do município, consumindo investi-mentos da ordem de 3 milhões.

Os veículos são 1 patrol, 2 retroescava-deiras, caminhões, automóveis, ambulân-cias, utilitários.

CalçamentoCerca de 42 mil metros quadrados de cal-

çamento foi efetuado em diversas localidades e logradouros, tanto na sede quanto nos distritos.

HabitaçãoTotal de casas populares entregues: 62Total de casas em construção: 18Total geral: 80 casas.

Carro da Defesa Civil1 pickup Hylux zero KM

Revitalização da Feira Livre MunicipalAlguns depoimentos de feirantes sintetizam

a importância da revitalização da feira livre, que a rigor constituía-se de mercadorias espalhadas em nichos pelo chão, aos sábados, na Beira-Rio. Noventa barracas padronizadas, mais 15 do “Projeto Pais” para comercialização de produ-tos orgânicos (totalmente livres de agrotóxicos), bem como uniformes e cestos de lixo específi cos para variadas naturezas de rejeitos (coleta seleti-va) compõem a nova Feira Livre.

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“Melhorou 100%, porque as mercadorias não fi cam mais no chão, a limpeza está 100%, muito bom as coisas que estão acontecendo aqui na feira”. Hudson de Aguiar Campos, 38, feirante há 20 anos, morador no Bairro Novo, B. Jesus/RJ.

“Trabalhei aqui muitos anos, e agora voltei porque gostei da idéia. Produzir e comercializar produtos orgânicos, que não levam agrotóxicos é muito bom, era o que nós precisávamos. Estou muito satisfeito”. José Maria da Silva, 61, Usina Santa Isabel.

“Foi a melhor coisa que apareceu para a fei-ra. Parabéns ao secretário e à prefeita que conse-guiram essas barracas para nós. Antes não tinha asseio, nem nada. Ficava tudo no chão. Agora o povo animou, está vindo gente pra caramba”. Paulo Roberto (Paulo Russo), 55, presidente da As-sociação dos Feirantes.

“A nossa feira começou há 39 anos, em 1972, e seus protagonistas foram o então prefeito Jorge Assis de Oliveira, o Joel, Moacir, Nilo, Zezinho, e outros. E hoje começa uma nova dimensão,

uma nova feira. Vai marcar outra época, outro tempo. Conheço várias, inclusive a de Itaperu-na. Não tenho lembrança de ter visto uma tão bem organizada como esta aqui”. Yedo Meireles, comunicador da Feira Livre.

O projeto das barracas do “Pais” foi conseguido por intermédio da Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro), em par-ceria com a Secretaria Municipal de Agricultura e a Emater/RJ (Empresa de Assist. Tec. e Extensão Rural), que trabalharam desde a elaboração do projeto até à montagem das barracas.

Veículo Van para a Terceira Idade“A Van chegou no início deste ano. Foi um

pedido que fi zemos ao governador Sérgio Cabral porque desde que fui secretária de Promoção So-cial sei que os idosos adoram estar na Terceira Idade, inclusive durante o dia. Muitos pensam que a Terceira Idade é só baile, só festa. Não é. Ela tem um dia todo direcionado a ginástica, teatro, aula de música. Eu sempre percebia que

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às vezes um idoso não podia vir por difi culdade de se locomover, às vezes tinha um dia que ele não estava muito bem, a pressão estava alta, o sol muito quente. Então a Van vai até à casa do idoso e o traz para a Terceira Idade e o leva de volta. E também quando precisam viajar, temos um motorista que fi ca à disposição para poder transportá-los”, explica a prefeita.

Programa Pro-Jovem Trabalhador Branca Motta diz que este projeto veio para

capacitar, qualifi car a mão-de-obra de pessoas dos 18 aos 29 anos de idade. “Além de a pes-soa ser preparada, capacitada, temos de garantir 30% de emprego para 250 jovens. Durante o tempo em que o jovem ou a jovem estiver se ca-pacitando, recebe uma bolsa de R$ 100. E quan-do terminar o curso, temos de dar o emprego no percentual citado. É um programa muito bom, estaremos licitando uma fi rma com pessoas pre-paradas para dar os cursos, que são registrados no Ministério do Trabalho, de onde virão os re-

cursos para os projetos no valor total de R$ 435 mil”, informa.

Noites Jovens Evento que acontece todos os sábados e

domingos na nova Praça Governador Portela, o “Noites jovens” é um espaço reservado para apresentações musicais de variados estilos. “A gente dá oportunidade aos músicos de nossa ter-ra. Todos os fi nais de semana temos apresenta-ções musicais no palco ofi cial da praça. E com isso estamos descobrindo também talentos ao atrairmos as pessoas, as crianças, grupos que fa-zem algum tipo de apresentação, duplas, grupos de pagode, roqueiros, enfi m, todos os estilos. E às vezes trazemos também alguns artistas de fora, ou promovemos apresentação de Coral, de Seresta. É focado muito na Cultura de nossa ci-dade”, observa Branca Motta.

Centro Poliesportivo do Bairro Pimentel Marques

“É um sonho não só do Bairro Pimentel Marques, mas de toda Bom Jesus. Temos um campo ofi cial de futebol, uma quadra de areia e uma quadra de vôley. O projeto, quando foi feito, não foi prevista a verba para infraestrutura. Então ele está com obras em duas etapas. A pri-meira etapa, com recursos do projeto “Somando Forças”, R$ 857 mil. E agora um recurso novo que conseguimos de R$ 330 mil para a infra-estrutura, como calçamento ao redor de todo o centro, esgotamento de água, etc. Por isso hou-ve um pouco de atraso, mas vamos conseguir inaugurar em março. Quero que a obra tenha

Centro poliesportivo do bairro Pimentel Marques

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a mesma dinâmica da praça. Tenho muita pre-ocupação em inaugurar uma obra que não seja dinamizada para a população. Ali, durante todo o tempo, teremos pessoas preparadas para tra-balhar toda a parte de esporte, o tipo de esporte que ofereceremos. Com trocadilho e tudo vai fi -car, como se diz, ´show de bola´”, destaca.

Cartão-AlimentaçãoA prefeita encerra comentando sobre o Car-

tão-Alimentação, que segundo ela nasceu de uma proposta de valorização do servidor, já que o Executivo não conseguiu meios de aumentar os salários devido ao rigoroso preceito da Lei de Responsabilidade Fiscal, que preconiza o má-ximo de 51,3% da arrecadação para despesas com pessoal. “Então, a forma de valorizarmos foi criando o Cartão-Alimentação. Todos os ser-vidores, independentemente do cargo que ocu-

pam, receberão R$ 140. Também direcionamos os gastos no comércio de Bom Jesus como uma forma de aquecer nossa economia. Estamos bus-cando novas fórmulas, novas estratégias para be-nefi ciar nosso servidor, que trabalha com muito carinho por Bom Jesus. Não fossem os servido-res, não conseguiríamos realizar tudo o que te-mos feito no município”.

A prefeita acrescenta que a demora em pôr em prática o benefício deveu-se ao fato de ter sido obrigada a obedecer todo o ritual da lici-tação. “Temos a tramitação legal, mas os servi-dores podem estar tranquilos que receberão no mais tardar até o dia 21/12 os seus benefícios retroativos a setembro, além do Cartão de Boni-fi cação do Natal, também de R$ 140. Ou seja, no total, cada um dos nossos 1.300 servidores irá embolsar R$ 700”.

Uma gestão participativa e dinâmicaNatural da zona rural de Silva Jardim/RJ, Maria das Graças Ferreira

Motta nasceu em 22/11/1959, fi lha “do seu César e da dona Genilda”, como eram mais conhecidos na intimidade familiar.

De origem humilde, irmã de mais cinco, aos três meses de idade mu-dou-se para Natividade, também na zona rural, onde algum tempo de-pois foi alfabetizada juntamente com os irmãos. Aos oito anos foi viver na sede do município, onde continuou os estudos, e aos 12, em Itaperu-na, onde iniciou e concluiu o Ensino Fundamental no Ginásio São José.

Aos 15 anos começou a trabalhar a fi m de contribuir fi nanceiramente em casa, tendo que desistir de seus estudos juntamente com os irmãos. Aos 20, casou-se em Itaperuna, onde teve sua primeira fi lha (Priscila, formada em Direito, residindo no Rio de Janeiro). Aos 22 anos veio morar com sua família em Bom Jesus do Itabapoana, onde se dedicou à própria família e à casa. Aos 28 anos teve seu segundo fi lho (Nelson, que hoje cursa faculdade de Engenharia Civil e reside em Bom Jesus).

Sempre dedicada, protetora e forte, começa a acompanhar seu marido Miguel Motta na carreira política. Aos 38 anos, ao apoiar a fi lha nos estu-dos, sentiu-se também incentivada e resolveu terminar o Ensino Médio. Nesse período, o marido ganha as eleições para prefeito de Bom Jesus do Itabapoana e ela, por indicação do povo, assume a Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação, no período 2001/2004, fazendo bri-lhante gestão.

Concluiu seus estudos em 2002, apesar de dedicar-se concomitantemen-te à Secretaria com coragem e fé. Ao término do mandado do marido presta vestibular para Serviço Social em Itaperuna, começando assim a caminhada em busca do grande sonho de uma formação acadêmica. Em dezembro de 2008 recebe o tão esperado certifi cado de conclusão do ensino superior e, já formada Assistente Social, assume a Prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana como a primeira mulher prefeita do Noroeste Fluminense. E desenvolve atualmente uma gestão participativa e dinâmica.

“Um coração só envelhece quando perde a capacidade de sonhar, e o meu não perdeu”. (Branca Motta)

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VIDA

Homenagem a uma mãeguerreira e temente a Deus

Regina Soares Alcântara, fi lha do tradicional comerciante Jorge Corrêa Soares (Totinho) e Le-diva G. Soares, por longos anos atuou no ramo empresarial com brilhante destaque junto ao seu pai na loja A Zebrinha, e depois como proprie-tária da Boutique Amarula Fashion.

Através do dom nato de comerciante e dos princípios de honestidade, aliados ao bom gosto e ao requinte, Regina ditou e fez moda em Bom Jesus, conquistando a confi ança e a admiração da sociedade bom-jesuense, sendo respeitada e querida por todos.

Realizada profi ssionalmente, em busca de seu sonho maior, casou-se com Alexandre de Alcân-tara (funcionário público) e construiu seu ver-dadeiro império: A FAMÍLIA. E foi agraciada com a maternidade, a maravilhosa dádiva divi-na, atributo que considera o mais importante na vida terrena.

Tomada pela certeza do chamado para cum-prir sua missão, trocou o topo de vaidade e de glamour pelo desafi ador dever de esposa fi el e mãe presente, unicamente de-dicada ao lar e a uma vida cristã.

Designada como “Mãe Especial” sente-se privi-legiada e presenteada por Deus para um grande e enriquecedor aprendizado emocional, social e espiri-tual.

Betina (7 anos e 3 me-ses) trouxe o início do de-safi o de educar um fi lho no mundo atual, e Otho (5 anos e 11 meses), por-tador de paralisia carebral, com total dependência, a certeza do verdadeiro amor incondicional, uma conquista a cada dia.

Regina deixa uma mensagem a todos:“Agradeço ao proprietário e funcionários

desta revista pela homenagem. Honra aos meus pais, que tenho como exemplo. Toda glória e louvor a Deus pela minha vida e minha família, com a qual aprendi o verdadeiro sentido da Fe-licidade.

Agradeço imensamente a cada instante, pelas difi culdades, pelos obstáculos, pelas realizações e pelas conquistas que ainda estão por vir. Acredi-to que tudo que temos e passamos é o permiti-do pelo PAI, e a tudo devemos dar graças. Não tenho motivos para lamentar, porque a cada difi culdade sinto-me mais perto do meu único Senhor e Salvador: Jesus Cristo.

Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os amigos e irmãos que direta ou indire-tamente contribuem para que eu me sinta forte e tão amada, desejando a todos Boas Festas com refl exões na paz do Senhor Jesus!

Alexandre, Betina, Regina e Otho

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Grupo Espírita Ismael e Francisco Mendonça: benemerência em estado puro

O Lar André Luiz é uma instituição mais antiga que a própria Bom Jesus do Norte enquanto município emancipa-

do, o que se deu nove anos depois da fundação daquele (o Lar é de 1954; o município, 1963). E o Grupo Espírita Ismael, entidade que originou o Lar, foi fundado em 25/12/1941, há 70 anos.

Não só por isso, mas sobretudo pela intensi-dade histórica do assistencialismo fundamenta-do nos princípios cristãos, Lar e Grupo, Grupo e Lar são expressões maiúsculas do lugar, transfor-mando-se com o tempo num dos mais expressi-vos símbolos da identidade bom-jesuense.

A história do Grupo Espírita Ismael merece mais que uma revista inteira para contá-la em minúcias. A trajetória de uma vida dedicada ao próximo, a solidariedade de tamanho exorbitan-te do fundador Francisco Mendonça, mais até. Escusas, portanto, pela síntese que ignora por-menores, fatos, nomes, datas, efemérides.

Francisco MendonçaHomem iluminado na vocação de servir ao

próximo, inabalável na fé em Deus que exer-citava através da doutrina Espírita, Francisco Mendonça cunhou com sua devoção à causa dos menos favorecidos o verdadeiro sentido da fi lan-tropia.

SOLIDARIEDADE

Fundadores do Grupo Espírita Ismael: Francisco

Mendonça – José Severo da Silva – Sebastião Moraes

– Augusto Raymundo Saldanha – Francisca Souza – Aiza Saldanha – Olintho

Gonçalves Machado – Enedina Borges – Mercedes

Machado – Carlinda Carlos de Oliveira – Rosa

Zamim – Aurelina Ferreira – Deusdete Ferreira –

Domingos de Souza – Maria José Pires – Geralda Santos

– Hilda Souza.

Seu Chico Mendonça, como era carinhosa-mente chamado, sempre foi um benfeitor do se-melhante. Auxiliava a quantos podia, intercedia nos problemas de saúde, prestava o auxílio que estivesse ao alcance, a qualquer hora, em qual-quer circunstância.

Chegou um momento em que ele sentiu a necessidade de pôr ordem na balbúrdia de pres-timosidade, e a centelha surgiu num dia da déca-da de 1940. Quem conta é a atual presidente do Grupo Espírita Ismael, Erli Amparo de Souza, sobrinha que em tenra idade chegou a participar das obras de caridade de Chico Mendonça.

Segundo ela, o Grupo foi fundado na casa do tio, na Beira Linha (atual Bairro Silvana – Bom Jesus do Norte/ES) e lá existiu por algum tempo, até que uma turma de freqüentadores resolveu mudar porque atraía muitos adeptos e o espaço já não comportava. Um dos frequenta-dores doou um terreno atrás do Campo do Or-dem e Progresso F.C., eles erigiram uma casa e passaram a reunir-se ali, em 1944.

Visão“Ele tinha muitos amigos, e um deles morava

em Santo Eduardo. E sempre acompanhava este amigo até à estação do trem. Um dia, quando acompanhava-o juntamente com os outros com-panheiros - Sebastião Estevão e Francisco Mora-es (Sr. Dico) -, prestaram atenção aos mendigos que se abrigavam no terminal. Conversaram com o despachante da estação, Sr. Arantes, e re-solveram construir um albergue. Com o passar do tempo, os mendigos não se adaptaram. Então o Sr. José Lima doou uma casa que possuía no Campo do Fluminense, para onde os mendigos se mudaram, fi cando meu tio com as crianças”.

Erli descreve uma visão que Chico Mendon-ça teve num momento em que estava acometido de uma grave enfermidade, desenganado pelos médicos. Ele atravessava uma ponte, e quando estava no meio dela um grupo de crianças veio

Foto: Arquivo pessoal

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ao seu encontro e o trouxe de volta. Contrariando as previsões médicas, ele se re-

cuperou. E ao retomar as atividades, um belo dia chegou ao albergue que os mendigos quase não mais usavam (senão para fazer as refeições e esporádicas pernoites), e encontrou sobre a mesa uma criança envolta em panos. Naquele instan-te Chico Mendonça associou a visão das crianças que o trouxeram de volta com a necessidade de cuidar da infância desprotegida. Assim nasceu o Lar André Luiz.

Difi culdadesA presidente do Grupo descreve as difi culda-

des enfrentadas por Chico Mendonça. Não bas-tassem a falta de políticas públicas assistenciais, a ausência de legislação protecionista ao menor, numa época em que sequer salário-mínimo existia, muito menos bolsa família e programas afi ns, a intolerância religiosa era outro desafi o a ser enfrentado. “Algumas crianças que preci-savam ir à escola, e que não tinham certidão, não tinham identidade, nada que as caracteri-zassem como cidadãs, ele passou a registrar em seu próprio nome, para que elas tivessem uma referência de cidadania. Com a esposa, criou todas, juntamente com os fi lhos legítimos. No princípio, como era um trabalho na parte religiosa, um trabalho cristão de assistência, ele organizou uma equipe que era composta pelos jovens que fre-qüentavam a casa, e saíamos em campanha, que dávamos o nome de “Campanha do Quilo”, onde

Um Jornal bom-jesuense, no dia 22/5/1956 publicava um desagravo ao Lar André Luiz devi-do à ausência total de apoio governamental.

“O Lar foi construído por meia dúzia de ab-negados, entre os quais o Sr. Francisco Mendon-ça, para abrigar as crianças desvalidas de nossa terra. Como sempre acontece com as institui-ções de benemerência social, escasso foi o auxí-lio governamental para aquela obra admirável, digna...” “...Tudo o que existe ali foi resultado do trabalho heróico de uns poucos elementos, li-derados por Francisco Mendonça, principal ide-alizador e construtor daquele abrigo de crianças desamparadas. Pessoas bem intencionadas e que sabem pôr em prática os ensinamentos cristãos, contribuíram para a construção do Lar, sendo de destacar-se, no entanto, que sem o sacrifício e a abnegação de Francisco Mendonça e seus companheiros, não teríamos em Bom Jesus do Norte uma casa destinada a acolher as crianci-nhas infelizes...” “...Fala-se a todo instante na

Um desagravo de mais de meio século

campanha de proteção à infância. Mas os po-deres públicos não fazem nada de objetivo neste sentido, enquanto milhões de Cruzeiros são gas-tos no Brasil, todos os anos, em coisas estranhas ao interesse público...” “...A infância brasileira continua tão desassistida e desamparada como há vinte anos. Estamos no país da demagogia, dos discursos bonitos e das promessas de véspe-ras de pleito...” “...Se o governo desse assistência às instituições de benemerência social, o Lar An-dré Luiz não estaria na situação difícil em que se encontra...” “...É uma vergonha, uma falta de pa-triotismo e de sentimentos cristãos! A infância bra-sileira é, talvez, a mais infeliz e a mais desassistida do mundo. E ainda falam que as crianças de hoje serão os homens de amanhã. Elas serão, de fato, os subnutridos e os revoltados do futuro, as vítimas da irresponsabilidade governamental, da falta de patriotismo dos que cuidam somente de seus inte-resses pessoais, majorando subsídios e distribuindo empregos rendosos a apaniguados políticos...”.

íamos de porta em porta arrecadar os alimentos para sustentar as crianças. E passamos por períodos muito difíceis, sofrendo rejeição religiosa e tendo muitas difi culdades para conseguirmos os alimen-tos, porque muitos que eram de outras religiões recusavam-se a colaborar por sermos espíritas”.

Erli encerra explicando que o tio faleceu em 31/7/1984 na ex-trema pobreza, pois havia ven-dido tudo o que possuía para com-prar o terreno no KM 1 da atual Rodovia Dr. Edu da Silva Baptista, saída para São José do Calçado, doan-do-o ao Lar André Luiz, já que o al-bergue não reunia mais condições de atender a deman-da. A construção civil do Lar foi fei-ta pelo Governo do Estado na ges-tão do ex-governa-dor Cristiano Dias Lopes.

Foto: Arquivo pessoal

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A Prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana, através de sua Secretaria de Indústria, Comércio, Turismo e Cultura, mudou a

forma de tratar a política industrial da cidade, principalmente no que tange à desburocratiza-ção e à captação de novos investimentos.

À frente da pasta desde 2009, o secretário Sá-vio Sabóia comemora o bom momento que a ci-dade vive com investimentos expressivos na par-te industrial. “Quando a prefeita Branca Motta me fez o convite para assumir a secretaria ela foi clara; queria que trabalhássemos a pasta como um todo, que não ficássemos limitados somente em produzir eventos. E assim estamos fazendo, os resultados estão aí para a população”, afirma.

“E tem mais”, acrescenta Saboia. “Se formos fazer uma breve comparação, em três anos de ges-tão captamos o mesmo número de empreendi-mentos para o Pólo desde que ele foi criado em 1994 até 2008. Emprego e renda estão sendo gera-dos, isto é o mais importante, opi-na”.

Os resultados são realmente visíveis. Quem visita o Pólo Industrial hoje, encontra um local ainda sem a estrutura necessária para o perfeito funcionamento das indústrias, porém com um ambiente totalmente diverso do de anos atrás. Empresas são erguidas, terrenos preparados para novos empreendimentos, novas indústrias já em funcionamento, como o Frigorífico Vidaur-re, Marmogran, Extrair, Comércio de sucatas Sueth, Fábrica de Asfalto do DER/RJ, Linfaso

Construtora, e a nova unidade industrial da Xa-mego Bom. Somente esta última está investindo R$15.000.000,00 (quinze milhões de Reais) em Bom Jesus.

Mais empreendimentosOutros oito empreendimentos estão com

seus processos em fase final de análise, e o Pólo Industrial pode iniciar 2012 com 13 pequenas novas unidades industriais, dentre as já insta-ladas e as que irão iniciar. ”É um recorde em investimentos que a cidade precisa aproveitar e que o governo só tem a comemorar. Isto mos-tra a seriedade com que encaramos a política de geração de emprego para nossa população”, de-clara a Prefeita Branca, principal responsável por todos estes investimentos.

Constantemente é divulgado nos grandes ve-ículos de comunicação do país o ´boom´ de in-vestimentos que o Estado do Rio de Janeiro vai receber até a Olimpíada de 2016. Será o estado que mais vai receber recursos públicos e privados de todo o país. E boa parte desses investimentos está acontecendo bem próximo de Bom Jesus, no Complexo Portuário do Açu, em São João da Barra. Segundo estudos das principais insti-

Frigorífico Vidaurre

Nova fábrica da Xamego Bom

INDÚSTRIA

Política industriallevada a sério

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Marmoraria Marmogran

tuições do estado, a região Noroeste do Estado do Rio poderá se benefi ciar de tudo isso dire-tamente, porém, para que ocorra, os empresá-rios e empreendedores precisam estar atentos às oportunidades de negócios que aquele empreen-dimento pode gerar. ”Em todos os seminários, congressos e palestras de que tenho participado, as autoridades são taxativas nas afi rmações de que se os empresários e investidores do Noroeste não estiverem atentos às oportunidades de in-vestimento que teremos nos próximos seis anos, poderão perder talvez o melhor momento do Es-tado”, explica Sabóia, informando no mínimo quatro vezes ao ano participa desses eventos.

Entre todos os empreendimentos que po-derão iniciar-se em 2012 no Núcleo Industrial Nova Bom Jesus, a Secretaria destaca alguns que poderão realizar investimento expressivos. São unidades industriais que vão desde a fabricação de telha de aço galvanizado a uma pequena fá-brica de cosméticos. ”Estamos ainda em nego-ciação de área para uma unidade Industrial de fabricação de chocolate amargo tipo exportação. Se tudo der certo, serão mais R$ 6.000.000,00 (seis milhões de Reais) em investimentos so-mente na fase de sua construção”.

Segundo Sabóia, a prefeita Branca espera ain-da poder dar uma boa notícia logo no início de 2012 para os empresários do Núcleo Industrial, uma vez que existe um pré-acordo com o DER/RJ para que o mesmo realize as obras de infra-estrutura e pavimentação no Núcleo logo que começarem e produzir asfalto em sua nova fá-brica. “Fiz este apelo à Dra. Fátima, para que ela olhasse com prioridade a questão da pavimen-tação do Pólo Industrial. Estamos trabalhando para que isto aconteça o mais breve possível”, explica a prefeita.

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Dirijo-me ao querido povo bom-jesuense e aos dos demais municípios fl uminenses fortalecido pelo estreito laço de integração que me une a esta gen-te tão amiga e hospitaleira, a qual tive o privilégio de poder ter contribuído com algumas conquistas no exercício de minhas funções públicas anteriores, entre elas o anexo do HSVP.

Afi rmo e reafi rmo que meu gabinete em Brasília, agora nesta nova jornada, estará de portas sempre abertas para as demandas de Bom Jesus e região, as quais procurarei atender na medida de minhas possibilidades.

Aproveito para desejar, nestes momentos em que se acentuam em nossos espíritos os sentimen-tos de religiosidade e de fraternidade, um Natal de paz e alegria, e que o Ano Novo de 2012 seja gene-rosamente receptivo às nossas melhores aspirações individuais e traga alternativas que viabilizem as realizações de aproveitamento coletivo, oriundas da determinação e do otimismo dos homens e mulhe-res que honram e dignifi cam a função pública.

Que as Graças dadivosas de Cristo enlacem a todos os corações, e nos guiem pelos caminhos da união e do progresso.

Paulo Feijó

Dep. Federal - PR/RJ

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Paulo Sérgio Teixeira de Oliveira - o Teixei-rinha - é um bom-jesuense de Rosal que veio à luz em 1952, concebido pelos pais José Teixeira de Oliveira e Josefi na Glória de Oliveira. Casado com Rita de Cássia, tem três fi lhos: a enfermeira Paula, o engenheiro metalúrgico Sávio e o es-tudante de análise de sistema Vítor. Daniel, 8 e Isabela, 3, são os seus netos.

Oriundo de família que sempre participou da política - o pai foi vice do então prefeito Noé Vargas (1973/1976), sempre alguém da famí-lia era vereador em algum momento: Francisco Teixeira, Alzemiro Teixeira, Acácio Teixeira, José Teixeira Sobrinho, entre outros, Teixeirinha co-meçou cedo na política, aos 24 anos, como can-didato a vice-prefeito. Em 1988 elegia-se verea-dor pela vez primeira, vindo a repetir em 1996, 2000 e 2004, tendo sido presidente da Câmara em três oportunidades. Antes, em 1980, foi para a CEDAE, onde foi encarregado por 12 anos. “Foi um período que a gente aproveitou para fa-zer muitas obras”, explica.

Intensa é a participação na vida pública deste cidadão, tendo ou não o mandato formal. Em 1992, por exemplo, não conseguiu se reeleger mas participou ativamente das conquistas do então governo do prefeito Álvaro Moreira. “Fiz amizade com Marco Antônio Alencar (hoje, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado), o fi lho do governador da época, Marcelo Alencar. E essa amizade franqueava com mais facilidade o acesso ao governador, fato que aproveitei para le-var o Álvaro Moreira e Carlos Garcia, o sucessor de Moreira”, para audiência com o governador, explica Teixeirinha.

DiferencialEspecifi camente na política, Teixeirinha sem-

pre foi reputado como um vereador ativo, di-nâmico. A telefonia fi xa de Rosal deve-se muito a ele, e várias outras benfeitorias intermediadas

PERSONALIDADE

Teixeirinha: “A nova fábrica da CAVIL foi o diferencial em

minha trajetória”

pelo então depu-tado federal Paulo Feijó. “A política me propiciou fazer boas amizades, en-tre elas com o de-putado Paulo Fei-jó. Apresentei-o ao Carlos Garcia e por seu intermédio veio o anexo do HSVP e vários outros bene-fícios para Bom Je-sus”, contabiliza.

O espírito poli-valente de Teixeiri-nha nunca sossegou, a vocação de homem público precisava mais que o palco da política partidá-ria para contribuir com sua terra e sua gente. Em 1991 foi convidado a fazer parte da diretoria da CAVIL, e em 2005 veio a reluzente conquista dos créditos de ICMS junto ao Estado, recursos de tamanha expressividade que viabilizaram a construção da moderna fábrica da Cooperativa.

“Na época fui convidado pelo José Fontes e Antônio Borges, presidente e superintendente da Cavil, respectivamente, para construir a nova fábrica. Então fi zemos uma fábrica moderna, considerada pelo Ministério da Agricultura uma das melhores do Estado do Rio. Montei uma boa equipe, pessoas que ajudaram a construir a fábrica, o diferencial de toda a minha trajetória. Ter participado daquela administração e ter feito aquela fábrica até hoje me deixa emocionado”, encerra.

Paulo Sérgio Teixeira de Oliveira - o Teixeirinha

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O movimento de oração interdenominacio-nal “Desperta Débora” vem ampliando seu raio de ação e atraindo a cada dia uma escala maior de adeptos. Seu objetivo de fortalecimento dos laços familiares com a intervenção de Jesus, em correntes de orações de mães intercessoras, bio-lógicas, adotivas ou espirituais, comprometidas a orar quinze minutos diariamente por seus fi-lhos e pela juventude é uma das mais nobres ini-ciativas entre todos os movimentos evangélicos, de todas as denominações.

O Desperta Débora foi fundado em 1995 pelo Rev. Jeremias Pereira da Silva (Líder Presbi-teriano desde 1979) juntamente com o também Rev. Marcelo Gualberto (Diretor Nacional da MPC e Rev Presbiteriano) e da então esposa de Jeremias, Ana Maria Pereira (in memorian). O nome Desperta Débora veio da leitura de Juízes 5: 7-12. Débora foi uma juíza que se levantou como mãe para defender Israel - sua nação. Nes-te texto ela desafia a si mesma dizendo: “Desper-ta Débora, desperta, acorda!”

A liderança é composta por mais de 1.500 co-ordenadoras locais em cidades e estados, e já são mais de 90.000 mães cadastradas. Em Bom Je-sus, o primeiro encontro foi realizado em 2005, liderado pelo co-fundador Rev Marcelo Gual-berto. Os responsáveis pela implantação na ci-

dade foram o Rev. Flávio Aguiar - da Primeira Igre-ja Presbite-riana, Kátia Aguiar e Glei-se Almeida. Kátia e Glei-se continuam coordenando o movimento em Bom Jesus.

A direção local do Desperta Débora explica que quem quiser se envolver com o movimento, levando-o para sua igreja ou célula de oração, basta entrar em contato com as coordenadoras da cidade que irão à sua igreja explicar e implan-tar o movimento que possui uma ficha a ser preenchida e enviada para a Coordenação Na-cional. “Esse Movimento é de Deus, e é para nos ajudar enquanto servas e servos do Senhor a nos juntarmos, formando um grande exército em nossa cidade que luta pela vida dos nossos filhos e da nossa juventude com uma arma poderosa: A ORAÇÃO!” Destaca uma das integrantes da direção local.

Seja você também um Pai e/ou uma Mãe de Oração!

O Movimento Desperta Dé-bora cresce ano a ano e está ultrapassando os muros da

igreja, alcançando um públi-co cada vez maior e mais

heterogêneo. Na foto tirada em maio de 2011, por oca-

sião do terceiro coquetel das mães - calendário oficial das

déboras de Bom Jesus - vê-se o salão da Primeira Igreja

Presbiteriana de Bom Jesus do Itabapoana lotado, em

momento de união pela fé.

RELIGIÃO

Desperta Débora: Mães de joelhos, filhos de pé!

Pr Marcelo e Pr Jeremias Co-fun-dadores do Movimento Desperta

Débora

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

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a deputado estadual e vice-prefeito. Hoje é vereador de Bom Jesus do Norte/ES no segundo mandato, onde tem procurado utilizar a experiên-cia adquirida para realizar um trabalho com equilíbrio, éti-ca, imparcialidade e indepen-dência, porém firme nas posi-ções e intransigente na defesa dos valores e projetos voltados para o bem comum.

Com a força e coragem necessárias para denunciar os abusos na utilização do dinheiro público, foi escolhido como presidente da Comis-são Processante da Câmara para apurar possíveis desvios e superfaturamento da verba destinada para o Carnaval/2010.

Embora devesse fazer parte das características de todo homem público, honestidade, capacida-de de trabalho, amor por sua cidade e poder de decisão são carências crônicas no perverso siste-ma político brasileiro mas abundantes em Toni-nho Gualhano, uma das honrosas exceções.

Por entender a política como instrumento transformador da sociedade em busca do bem comum, iniciou, aos 20 anos de idade, sua mi-litância e uma belíssima trajetória política na ci-dade que tanto ama. Na defesa do trabalhador bom-jesuense do norte, Toninho vê a participa-ção popular como o instrumento democrático que permitirá o en-frentar efetivamente os proble-mas reais que afetam a todos.

Eleito vereador pela primeira vez em 1988, recebeu da EACAN (Equipe de Acompanhamento à Câmara Municipal) nota 10 por sua atuação, o que o credenciou a candidatar-se a prefeito em 1992 e em 2000, recebendo expressivas votações. Pela reconhecida e ad-mirada liderança, foi candidato

Em Castelgandolfo/Itália, com pessoas de várias nacionalidades, procurando aprimorar conhecimentos e se atualizar a fim de prestar bons serviços a Bom Jesus do Norte.

Toninho com a Esposa Márcia - com quem é casado desde 1990 - e com as filhas Fer-

nanda, Gabriela e Mariana

PERSONALIDADE

Um político experiente, correto, corajoso e decidido

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“O amigo de sempre”O qualificativo acima foi conquistado por

Toninho Gualhano pela facilidade em cativar amizades verdadeiras. Seus amigos lhe deram a denominação por estar sempre preocupado em servir ao próximo, com sua capacidade de ouvir, independentemente do momento ou da condi-ção socioeconômica da pessoa que necessita de sua ajuda.

E essa vocação para integrar e participar dos movimentos sociais nascia no “amigo de sem-pre” desde a infância e adolescência quando exercitava outra de suas paixões: o Futebol. Foi atleta exemplar da “Escolinha Vovô Cabeça”, do juvenil e da equipe principal do Ordem e Pro-gresso FC – O mais querido.

Na sua trajetória sempre enfrentou desafios e nunca desanimou, buscando novos conheci-mentos e atualizações para melhor servir sua cidade. Toninho orgulha-se de ter participado,

por exemplo, de um Congresso Internacional em Castelgandolfo – Itália, promovido pelo Movimento Humanidade Nova, que enfocou o tema “Cultura do diálogo”. Cerca de 300 parti-cipantes, de mais de 30 nacionalidades dos cinco continentes estiveram reunidos no encontro que abordou temas da atualidade para aprofundar as relações entre Religião, Política e Sociedade.

Marca forte

Toninho Gualhado, com muitos anos de experiência na vida pública, pode ser

descrito, muito além de um fervoroso trabalhador, como um homem honesto,

de decisão e que tem um grande amor por Bom Jesus do Norte. O retrato

dessa coragem e força está em sua atual posição de destaque no enfrentamento

das suspeitas de mau uso do dinheiro público.

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O advogado João Batista Lima Francisco é um dos pro-fissionais mais concorridos de Bom Jesus e região. Ele presta seus serviços em todas as áreas do Direito, militando em to-das as comarcas do Estado do Rio de Janeiro – acentuada-mente nas do Norte e Noro-este Fluminense, bem como nas do Sul do Espírito Santo.

Em 1969 fixa residên-cia em Bom Jesus e ingressa como cobrador de consór-cio na Bousquet Auto Peças, onde hoje advoga para o Consórcio Reserva daquela revenda Volksvagen e para a própria Bousquet nas suas outras demandas.

Nascido em 2/7/1946 no distrito da Usina Santa Maria, é filho de Luiz Francisco e Dejanyra de Lima Diniz. Inicia seus estudos no

lugar em que nasceu e conclui o curso gina-sial no Colégio Nossa Senhora Aparecida, em Santo Eduardo/RJ, em 1966. Em 1970 con-clui o curso de Técnico em Contabilidade no Colégio Coronel An-tônio Honório, Bom Jesus do Norte. Em 1975 forma-se em Di-reito pela Faculdade de Direito de Cacho-eiro de Itapemirim. Um pouco antes, em 3/7/1971, casa-se com Vania Regina Xavier Valinho, advindo do

casamento três filhos: Conrado, 39 (pai de Rafael, 3 e Maria, 2); Hugo, 37 (casado com Sumara e pai de Gabriel, 3) e Rafael, falecido em 5/12/06 aos 29 anos.

Uma das passagens em sua trajetória de vida que se orgulha em destacar é ter sido compo-nente dos famosos ´Dragões da Independên-cia´ do Exército Brasileiro, destacamento do 1º Regimento de Cavalaria que monta guarda

João Batista e Vânia: 40 anos de convivência

Dr. João Batista com a esposa Vânia, que tem o neto Gabriel ao colo; o filho Conrado, com os seus Rafael e Maria, e a nora Sumara. Esta foto familiar,

tirada em 2/7/11 ressente-se da ausência do outro filho do casal, Hugo, que estava de plantão naquele dia.

Bordeaux na França: João Batista e Vania Regina, Maria de Lourdes e Horácio Nelson

PERSONALIDADE

Um bom-jesuense que montouguarda para o presidente

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Bodas de prata e 50° aniver-sário de João Batista, come-morados no dia 3/7/1996, com os fi lhos, Conrado, Hugo e Rafael

para a Presidência da República. No caso do Dr. João Batista, ele zelou pela segurança de nada menos que o então presidente militar, Marechal Castelo Branco, e para o Ministro da Guerra, Costa e Silva.

Na vida social o nobre advogado toma pos-

se no Rotary Clube em 1975, onde permanece até hoje. Foi também presidente do Bom Jesus Tênis Clube, Consultor Jurídico do Centro Po-pular Pró-Melhoramento de Bom Jesus e ainda Consultor Jurídico da Associação Comercial e Industrial de Bom Jesus do Itabapoana.

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A prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana, através da Secretaria de Cultura termina 2011 com muitos motivos para comemo-

rar. Afi nal, são apenas três anos de gestão com muitos resultados para mostrar.

À frente da secretaria desde janeiro/09, Sá-vio Saboia explica que todos as conquistas só foram possíveis graças ao empenho e determina-ção da prefeita Branca Motta, que colocou já na sua plataforma de campanha eleitoral em 2008 a Cultura como uma das pastas que mais rece-beriam investimentos. “É muito bom trabalhar com uma gestora que governa o município com uma visão ampla, empreendedora. Branca sabe que investir na Cultura é investir em seu próprio povo”, destaca Saboia.

Desde o início de 2010, quando a prefeitura equilibrou suas contas, começou em Bom Jesus uma nova fase em investimentos e realizações na área cultural com a realização do Carnaval naquele ano. Tendo como foco o “Resgate dos blocos de rua da cidade”, começou-se a perceber

Expectadores assitem a en-trega de instrumentos musi-cais na nova Praça Governa-

dor Portela em10/12/11

A prefeita Branca Motta (de branco) em evento cultu-ral na nova Praça Governador Portela

CAPA

Três anos de gestão com investimentos recordes em cultura

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qual seria o norte da política cultural da admi-nistração 2009/2012: o resgate da cultura local e suas manifestações.

Foi então que com planejamento e segurança fi nanceira as festas dos distritos receberam maior atenção e organização, e consequentemente ge-raram recursos e valorização de suas próprias culturas. Em 2011 essas festas bateram recordes

de público. Bom Jesus passou a re-

ceber o “Encontro de ban-das de música do circuito Rio-Minas-Espírito Santo”, um projeto importantíssimo aprovado pela Lei de Incen-tivo à Cultura, que este ano conseguiu trazer uma banda incrível de Carmópolis/SE, que deu um verdadeiro espe-táculo na nova Praça Gover-nador Portela.

O Arraial de Bom Jesus foi reformulado e reestruturado. Resultado: em 2011 transfor-mou-se no maior arraial de rua de todo o Norte/Noroes-te do Estado, com as entida-des participantes arrecadando

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Folia de Reis

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além do esperado.Na Festa de Agosto foi criado o espaço “Ten-

da Cultural”, com investimentos expressivos, onde várias manifestações culturais receberam espaços gratuitos para exporem seus trabalhos, além de ter se transformado numa espécie de ponto de encontro das famílias bom-jesuenses.

E para fechar esses três anos de gestão com chave de ouro, a prefeita Branca comemora es-pecialmente três projetos: a inauguração da nova Feira Livre, agora com programação cultural; o lançamento do Festival de Chorinho e Sanfona de Rosal e a entrega dos instrumentos musicais no dia 10 de dezembro na nova Praça Gover-nador Portela. “Lançar o Festival de Chorinho e Sanfona era um antigo sonho da população e um importante projeto para o desenvolvimento das potencialidades turísticas de Bom Jesus, é um projeto para o futuro. A Feira Livre total-mente reformulada e agora com música é algo incrível, bonito de se ver. Já a entrega dos ins-trumentos musicais (240 ao todo) foi realmente gratifi cante e emocionante. Ver blocos carnava-lescos, grupo de folias de reis, a Lira Operária, grupos de teatro e a Banda de Música da Usina Santa Maria ser restabelecida, não tem preço! Só a Cultura pode proporcionar tudo isso”, come-

mora a prefeita Branca.“Além disso”, continua Branca, “com a entre-

ga dos instrumentos, três comunidades carentes da cidade serão contempladas com ofi cinas de música ministradas por professores de música também de nossa cidade: no Monte Calvário, uma orquestra de violino; na Asa Branca, de sanfona, e na Usina Santa Isabel será criada uma orquestra juvenil de cordas. Ao todo cerca de 50 crianças serão benefi ciadas com essas três ofi ci-nas de música, e com a formação da Banda de Música Municipal, também pelo mesmo proje-to, este número pode chegar a 100 crianças em quatro ofi cinas”.

E fi naliza a prefeita: “assim, a Secretaria de Cultura de Bom Jesus, gestão 2009/2012, vai deixando um legado para as próximas adminis-trações, de que é possível fazer muito ainda que com poucos recursos. Difi cilmente a Cultura, a partir de agora, poderá novamente fi car somen-te na sigla da secretaria, pois a população agora sabe que tudo isso pode realmente acontecer, e irá cobrar sempre que perceber que os investi-mentos culturais não estiverem acontecendo”, fi naliza Branca Motta.

E ainda existe a meta de criar um grande fes-tival de musica e arte estudantil.

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Seu nome ia ser Paulo Adílio, mas na última hora, a caminho do cartório, o pai resolveu que seria Paulo Roberto para homenagear o grande amigo Roberto Silveira, bom-jesuense que foi governador do Estado do Rio. “Minha mãe até hoje não se conforma de meu pai ter tirado o Al-beroni dela para colocar o Roberto”, sorri Pauli-nho do Adílio.

De qualquer forma o Adílio é uma marca tão forte que acabou se impondo, ainda que como apelido de Paulo Roberto Pimentel, vereador de Bom Jesus do Itabapoana/RJ já no 5º mandato e com pretensões ao 6º.

Paulinho do Adílio tem performances ex-pressivas no cenário político do município. Em 1992, aos 25 anos, candidatou-se pela primeira vez a vereador e foi eleito com 899 votos, tornan-do-se o candidato mais votado e o mais jovem a ser eleito na história de Bom Jesus do Itabapoa-na. O bom trabalho desenvolvido levou-o a ser

reeleito quatro vezes conse-cutivas, tendo alcançado as seguintes vo-tações: 1.207 votos em 1996; 906 em 2000; 1.515 em 2004, e impressionan-tes 1.630 em 2008.

Herança políticaPaulinho atribui sua performance ao fato

de ter aprendido com o pai Adílio Teixeira Pi-mentel, que foi vereador, vice-prefeito e prefei-to da cidade, a arte da que denomina “política do bem”. “Meu pai nasceu no Sacramento em 1923, depois foi para Bom Jardim (ambas, lo-calidades rurais de Bom Jesus do Itabapoana), onde até hoje possui uma propriedade. Minha mãe é Gilda Alberoni Pimentel, com quem ele teve os dois fi lhos: eu e o João José. O João lhes deu duas netas e eu, um neto”, explica Paulinho.

Segundo ele, o pai entrou na política também com pouca idade, logo depois de ter servido o Tiro de Guerra juntamente com o jovem Ro-berto Silveira, futuro governador. “Depois que entrou na política meu pai nunca mais parou de fazer o que chamo de ´política de boa vizinhan-ça´, isto é, sempre ajudando os mais carentes, atendendo aos humildes, brigando sempre, tra-balhando com afi nco na área da saúde para aten-der aos mais necessitados”, rememora.

E continua: “estou tentando seguir o cami-nho que ele deixou, suas orientações. Nos cinco mandatos meus ele foi a fi gura principal para que eu tivesse êxito. Tento me espelhar em sua postura de dignidade e de solidariedade e colho ainda muitos frutos. Até hoje recebo votos que eram dele: dos seus amigos, dos seus afi lhados que, segundo meu pai, passam de 1.000, entre os de casamento e os de batismo. E essas pesso-as continuam votando em mim porque aprendi com ele a política do bem e procuro exercitá-la em toda a plenitude”, afi rma.

Confessando ter amor pela política e de se sentir honrado em ser político por fazer “a do bem”, Paulinho do Adílio, este bacharel em Di-reito nascido em 30/8/1967 prepara-se para dis-putar o 6º mandato. “Claro que por intermédio também dos meus próprios méritos, dos meus esforços e minha determinação em fazer o me-lhor por Bom Jesus e nosso povo, mas sempre com a valiosa e indispensável contribuição do meu pai”, encerra o vereador.

Adilio Pimentel, Maria Fernanda (neta), João José, Gilda Alberoni Pimentel e

Paulinho

Adilio Pimentel e Paulinho

POLITICA

Paulinho do Adílio diz ter aprendido com o pai a “política do bem”

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

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O preceito basilar para que uma empresa se mantenha e se imponha no mercado é ter lucros, o que não vinha acontecendo com o Cinemais de Bom Jesus do Itabapoana/RJ desde sua fundação em 2001 até os idos de 2006 quando, precisamen-te em abril daquele ano, Jorge Ferreira da Silva re-solveu encarar o desafio persecutório de transfor-mar o espaço de cultura e entretenimento em uma empresa economicamente viável.

Conseguiu isso, e mais: a sala de espetáculos bom-jesuense foi agraciada em fevereiro de 2010 com o cobiçado “Prêmio de Cultura do Estado do Rio de Janeiro”, em cerimônia glamourosa realizada no Teatro João Caetano, Rio de Janei-ro. “O trabalho de levarmos o cinema pratica-mente a toda população chegou à Secretaria de Estado da Cultura. Ela, então, nos selecionou para a disputa que vencemos na categoria Au-diovisual”, conta Ferreira.

VisãoEmpresário criativo e dinâmico, Ferreira

atuava no ramo de locadora quando assumiu a direção do Cinemais, cujo dono anterior estava desanimado, chegando a pensar até em fechar o

espaço cultural. “Foi também pelo prazer de es-tar no mundo do cinema; além de negócio, um hobby”, comenta, detalhando o motivo que o levou a ser agraciado com a honraria tão freneti-camente ansiada por entidades culturais de todo o Estado do Rio. “Resolvemos apostar na crian-ça e no jovem. Íamos às escolas, tanto públicas quanto particulares – sem distinção, inclusive escolas no entorno, e incentivávamos os jovens e as crianças a frequentarem o cinema, fornecen-do-lhes ingressos grátis. Isso acabou criando o saudável hábito da frequência”.

O aumento da assistência ainda é modesto, porém dentro das expectativas. “Estamos co-lhendo um percentual ainda pequeno do que plantamos, mas acreditamos que no futuro va-mos colher muito. Nossa média de público era baixa, tínhamos um público considerável nos finais de semana, nas estréias até tínhamos bons públicos, mas durante a semana o custo-benefí-cio de toda a infraestrutura utilizada para rodar filmes para um público de cinco ou seis pessoas não se justificava. Hoje nossa média cresceu, a empresa se fez superavitária e isso nos estimula a investirmos sempre mais”, diz Ferreira.

O Governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio

Cabral e a atriz Fernanda Montenegro

CULTURA BOM-JESUENSE

Cinemais torna-se rentável econquista prêmio importante

Jorge Ferreira da Silva relem-bra um caso interessante surgido em decorrência do sucesso. Como toda empresa, o Cinemais pres-ta informações mensais à Ancine, órgão fiscalizador do Governo Fe-deral. E as informações despreten-siosas, unicamente para cumprir a obrigação legal acabaram desper-tando as atenções do governo para o Cinemais no quesito “média de público”.

Pois bem: convidado a partici-par de um evento oficial no Teatro Álvaro Alvim, Ferreira ouviu com agradável surpresa a explanação da secretária de Estado da Cul-

tura, Adriana Rattes, destacan-do o crescimento de público do Cinemais nos últimos três anos. “Ela nem sabia que estávamos lá. Quando ela se aproximou esten-demos os braços: “O Cinemais de Bom Jesus está aqui, hein?”. Imediatamente ela nos pegou pelo braço e conduziu-nos até ao púlpi-to, onde discursava o governador Sérgio Cabral. Educadamente ela interrompeu-o para nos franque-ar a palavra uns poucos minutos, porém de grande significado para nós e até para o futuro do cinema e da cultura em nosso município”, narra Ferreira.

Foto: Arquivo pessoal

Interrompendo o governador

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Jorge Ferreira da Silva discursa ao receber o “Prêmio de Cultura do Estado do Rio de Janeiro”

DiferencialE exemplifica: “A tecnologia hoje nos pro-

porciona muito conforto. TV, Internet, tudo é muito prático. Então temos de oferecer algo mais, que no nosso caso é um ambiente comple-tamente reformado, mobiliário novo, ambientes totalmente climatizados, fachada atraente, ba-nheiros reformados”.

O grande diferencial que têm as salas de ci-nema e de teatro, relativamente à TV e à Inter-net, é serem elos de integração, de aproximação física das pessoas, ao contrário dos outros meios, naturalmente individualistas, que no máximo estreita relacionamentos no diminuto cenário

Estrutura do Cinemais disponível a terceirosO Cinemais cede seu espaço

para workshops, palestras ou ou-tras atividades de terceiros. Al-guma empresa, algum grupo que queira usar o cinema, basta agen-dar. “Já tivemos workshops, pales-tras, temos algumas empresas que fazem reuniões quinzenais e men-sais. Nosso atrativo é que, apesar de sermos ambiente de cinema, de termos particularidades de ci-nema, nossa infraestrutura é bem completa. As pessoas vêm e só ex-põem seu produto, suas idéias, porque estrutura de som, imagem e conforto nós já temos”, destaca Ferreira.

familiar. “Somos felizes porque além de mantermos um espaço cultural para o município, admi-nistramos uma empresa rentável”, encerra Ferreira, informando que todos os dias há sessões regulares às 19 e 21h, mas que a estrutura operacional comporta progra-mações flexíveis. “Podemos abrir também às 15 e às 17h. Quando participamos do Projeto Cinema para todos, do Governo Estadual, tivemos de segunda a sexta várias sessões às 8, 10, 13,15”.

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SAÚDE

Investimentos no setor público de Saúde de Bom Jesus do Itabapoana/RJ

Importante anuário erra por muito e coloca município em último lugar

Informe da Secretaria Municipal de Saúde

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A respeitada revista “Finanças dos muni-cípios fluminenses”, publicada anual-mente, cometeu um erro grotesco na sua

edição de 2011 ao considerar Bom Jesus do Ita-bapoana/RJ como o 92º entre os 92 municípios fluminenses no ranking de 2010 no quesito ´va-lores absolutos de investimentos em Saúde´, isto é, na última colocação.

A Despesa Liquidada no ano de 2010 foi no valor de R$ 12.647.647,39, despesa esta que é a de ser considerada para efeito de gasto na Saúde, levando em consideração a função 10, que é a função de gastos gerais no setor. Não se pode levar em conta apenas algumas subfunções ou mesmo excluir alguma delas no real gasto com a saúde. Por isso a recomendação é que se apure o valor total pela função 10, que é a real descrição de Gasto com a Saúde.

Face ao exposto, Bom Jesus do Itabapoana não investiu R$ 2.843.219,35 como foi publi-

cado pela revista, e sim R$ 12.647.647,39 con-solidados na função 10 (Saúde) e pelo Demons-trativo das Receitas de Impostos e das Despesas próprias com Saúde, 6º Bimestre de 2010 - SI-GFIS Anexo XVI do RREO (Relatório Resumi-do da Execução Orçamentária).

A Secretaria fez um ofício à revista pedindo a pronta retificação da matéria, de modo a res-tituir a justiça ao município de Bom Jesus do Itabapoana, esperando daquela publicação que faça a devida retratação pela injustiça cometida.

Combate à DengueDe acordo com o Sistema Nacional de Agra-

vos de Notificação (SINAN) da Secretaria Mu-nicipal de Saúde e com dados do relatório de Dengue da SES, durante a Epidemia foram de-tectados (isolamento ou PCR) os sorotipos de DENGUE1 E DENGUE2. Diante da magni-tude da dengue e da possibilidade de novos sur-tos e das suas formas graves, a Secretaria de Saú-de de Bom Jesus do Itabapoana tem realizado reavaliação das ações executadas até o momento com a adoção imediata de estratégias em par-ceria com a Secretaria Municipal de Educação/Secretaria Municipal de Obras, com realização de capacitação dos profissionais de médicos, enfermeiros(a), técnico de enfermagem, agentes comunitários de saúde e agente de endemias a fim de que possibilitem um enfrentamento me-lhor do problema.

Temos como objetivo: Reduzir a infesta-ção pelo vetor da dengue, reduzir a incidência da dengue, detectar precocemente os casos de dengue reduzindo a letalidade das formas gra-ves, com ações pontuais nos bairros de maior infestação, mas é preciso que a sociedade adira ao incentivo de adoções de hábitos diários para eliminar criadouros do mosquito.

Equipe da campanha de vacinação da Secretaria de

Saúde em simpósio

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Informe da Secretaria Municipal de Saúde de Bom Jesus do Itabapoana/RJ

Foto: Divulgação

A Secretaria Municipal de Saúde de Bom Je-sus do Itabapoana vem ao longo da gestão or-ganizando com eficiência e eficácia os serviços ofertado à população usuária do Sistema Úni-co de Saúde (SUS), buscando, através de suas ações de assistência, promover a saúde de forma humanizada, podendo assim dotar o município de um sistema público integrado, com respeito ao usuário e fazendo com que ele se torne um colaborador na execução de suas ações e no pla-nejamento das mesmas.

Temos hoje como missão viabilizar, desenvol-ver e garantir o cumprimento das políticas de saúde, através de ações individuais e coletivas de promoção, prevenção e recuperação da saúde vi-sando à melhoria da qualidade de vida.

Atenção BásicaNo que tange às Unidades de Saúde da Fa-

mília e às Unidades de Saúde Básicas estamos investindo nas REFORMAS dos seus ambien-tes e aderindo às propostas do Ministério da Saúde no PROJETO DE AMPLIAÇÃO DAS UNIDADES PRÓPRIAS DA REDE, que serão priorizadas de acordo com os critérios estabe-lecidos pela Portaria nº 2.394 de 11/11/2011, com previsão de aprovação para 2012, a fim de proporcionar melhoria de qualidade na assistên-cia através de um ambiente digno e acolhedor em que possamos promover ações de promoção, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento.

Em referência à melhoria nas Unidades de Saúde, temos também parecer favorável de uma proposta enviada ao Ministério da Saúde da Construção de uma UNIDADE BÁSICA DE SAUDE – UBS PAC2, que será construída no bairro do Loteamento Isaias;

Parecer favorável para a CONSTRUÇÃO DA ACADEMIA DA SAÚDE na Modalidade Ampliada, a fim de unir forças nas ações de me-lhoria de vida com o incentivo da prática de ati-vidades físicas com profissionais especializados a custo zero para a população.

Estratégia Saúde da FamiliaAtualmente estão em atividade 10 equipes

do “Estratégia Saúde da Família – ESF”, com

73 ACS que levam às famílias, em suas próprias residências, um trabalho de prevenção e promo-ção da saúde. O programa possui 40.384 pes-soas cadastradas, diferente dos dados relativos ao IBGE. o que corresponde a mais 100% da população.

Adesão de 5 Unidades Saúde da Família ao PMAQ – Programa Nacional de Melhoria de Acesso e de Qualidade da Atenção Básica, que busca induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção básica, com garantia de um padrão de qualidade comparável nacional, regional e localmente, de maneira a permitir maior transparência e efetividade das ações go-vernamentais direcionadas à Atenção Básica em Saúde em todo o Brasil.

O PMAQ está organizado em quatro fases que se complementam e que conformam um ciclo contínuo de melhoria do acesso e da qua-lidade da AB (Adesão e Contratualização; De-senvolvimento; Avaliação Externa; e Recontra-tualização).

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Programa Saúde na Escola (PSE) Constitui uma política para a integração e

articulação intersetorial permanente entre edu-cação e saúde (art.3º Decreto nº 6.286), voltado para a melhoria da qualidade de vida da popu-lação brasileira. Tem como finalidade contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e aten-ção à saúde no âmbito das escolas e das unidades básicas de saúde, realizadas pelas ESF com vistas ao enfretamento das vulnerabilidades que com-prometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública, com oferta de atendi-mento médico e avaliação nutricional.

TransporteRealizar a locomoção de usuários e funcioná-

rios intramunicipal, intermunicipal e interesta-dual. Adquirimos 5 ambulâncias ao logo da ges-tão, 2 celtas, 2 Kombis e recentemente 2 Fiestas, com previsão de aquisição de 4 ambulâncias, 3 Veiculos para Ações de Saúde junto aos Progra-mas e 1 veículo de 7 lugares para FORTALE-CER os atendimento Tratamento Fora Domicí-lio (TFD).

Exames de alta complexidade

Aquisição de um aparelho de ULTRASSOM de ALTA RESOLUTIVIDADE. Já iniciamos a realização dos exames colonoscópicos em nosso Município, e para 2012 a efetiva realização dos demais EXAMES DE ALTA COMPLEXIDA-DE. Consultas de diversas especialidades estarão sendo realizadas, permitindo desta forma um melhor acesso aos nossos usuários, de acordo com os encaminhamentos a serem realizados em nosso próprio Município, favorecendo os usuá-

rios que dependem da rede do SUS.

Programa de Saúde Bucal Destacamos a inserção do Programa do Labo-

ratório Regional de Prótese Dentária (LRPD), que encontra-se em fase de implantação para 2012, QUE ATENDERÁ EM MÉDIA 50 PA-CIENTES/MÊS com objetivo de restabelecer a condição estética, funcional e a autoestima do paciente, e desta forma reintegrá-lo à sociedade.

Projeto Sorriso, responsável pelos procedi-mentos de prevenção como palestras, escovação, aplicação de flúor, exames epidemiológicos rea-lizados nas creches.

Não podemos deixar de destacar o esforço de diversas autoridades que contribuíram para a chegada da Unidade Móvel 2 – Tomógrafo, entre os meses de junho/julho 2011, com uma média de atendimento de mais de 550 exames realizados em 10 dias de permanência.

Falar em SAÚDE é focar no SER HUMA-NO, é ACOLHER, HUMANIZAR é funda-mental realizar, acreditar. Desta forma, estabe-lecer compromisso.

CompromissoNo dia 29/11/2011 a prefeita Branca Motta

juntamente com diversos Prefeitos estiveram em Brasília a fim de CELEBRAR O TERMO DE COMPROMISO DE APOIO À IMPLEMEN-TAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDA-DE DA ATENÇÃO BÁSICA “ SAÚDE MAIS PERTO DE VOCÊ” – Acesso e Qualidade, mediante as diretrizes contidas nas Portariss nº 2.488/GN/MS de 21/10/2011 e 1.654/GM/MS, de 19/07/2011.

Campanha de vacinação

Foto: Divulgação

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