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GE250208 Formação Histórico Territorial Brasileira - Exercícios FAÇO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!! PROFº: Marcondes Fale conosco www.portalimpacto.com.br VESTIBULAR – 2009 CONTEÚDO A Certeza de Vencer 02 3 Heranças deixadas na espacialidade brasileira decorrente do processo de colonização: a) A extrema concentração fundiária (monopolização das terras – a Lei de Terras de 1850 contribuiu para perpetua o latifúndio); assim como a utilização das melhores terras para o cultivo de exportação, em detrimento às necessidades do mercado interno; b) A concentração da população próxima ao litoral, bem como das principais metrópoles; Transformações decorrentes da apropriação do território - A inserção definitiva do Brasil na DIT. - A desterritorialização das populações indígenas. 1. As Frentes de Expansão Econômicas do Século XIX: - Borracha: Amazônia - Desenvolvimento da indústria automobilística e pneumática; Surgimento de centros comerciais como Belém e Manaus; Sistema de aviamento. – fluxo imigratório – anexação do Acre através do Tratado de Petrópolis, 1903. - Café: sudeste – modernidade espacial – infra-estrutura – trabalho assalariado – sistema de transporte (ferroviário) – melhorias urbanas e modernização dos portos 2. Ocupação do sul do Brasil no final do século XIX: A ocupação do sul do Brasil no final do século XIX por colonos de vários paises europeus, deu-se em moldes diferentes dos que ocorriam no restante do Brasil apresentando as seguintes características: - Organização de pequena propriedade de base familiar, contrastando com os latifúndios monocultor do Nordeste; - Policultura(plantio de diversos gêneros) de subsistência/ trabalho familiar em lugar da monocultura; - Combinação de agricultura com pecuária, com introdução de técnicas agrícolas européias e de novos gêneros na agricultura; - Imigrantes europeus não portugueses: alemães, italianos, eslavos e poloneses. - Formação de números núcleos urbanos Características Gerais do Brasil agrário-exportador: - A desarticulação entre as regiões fortaleceu a economia de arquipélago (ilhas econômicas); - A expansão das atividades primárias fortaleceu o modelo agrário-exportador; - A população brasileira em grande parte tem um modo de vida relacionado a atividades rurais (70%); - O espaço da circulação se constituem em meios para escoar a produção do interior (ex: ferrovia); - Fraca intervenção do estado na economia; - Ausência de um amplo mercado interno. As Transformações decorrentes da cafeicultura e as condições para a industrialização. - Acumulação de capital. - A montagem de uma infra–estrutura facilitando a concentração industrial na região sudeste. - A existência de uma mão-de-obra especializada, composta por imigrantes italianos. - O crescimento do mercado consumidor. Exercício 1. Sobre a constituição do território brasileiro, é errado afirmar que: a) A formação do território brasileiro, da conquista européia até nossos dias, expressa uma história de concentração fundiária e de baixa remuneração da produção agrícola de alimentos, baixo aproveitamento das áreas com potencial agricultável, embora com algumas boas safras, no geral. b) As monoculturas predominaram no Brasil, como as culturas de cana, soja, café, em detrimento dos cultivas de alimentos que seriam imediatamente consumidos por contingentes de pessoas famintas no País. c) As legislações sobre o acesso a terra no Brasil tiveram um caráter essencialmente popular, buscando melhorar a condição de vida do trabalhador que não tinha recursos para adquirir seu quinhão, a exemplo das diversas nações indígenas. d) A abolição da escravidão em 1888 foi precedida pela Lei de Terras, de 1850, que significava a coação de obstáculos legais à ocupação da terra no Brasil por parte das pessoas recém libertas que passavam a estar aptas e disponíveis ao deslocamento e ocupação de terras devolutas, sem donos particulares. 2. (UFPA) No processo de ocupação e organização do espaço geográfico da Região Sul do Brasil ressalta-se: a) A grande participação de imigrantes europeus, que dotaram a região de aspectos peculiares como uma harmoniosa estrutura fundiária onde predominam pequenas e médias propriedades. b) Foi a triticultura, que introduzida na região pelos espanhóis, proporcionou a ocupação de importantes áreas como o Vale do Itajaí.

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GE250208

Formação Histórico Territorial Brasileira - Exercícios

FAÇO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!!

PROFº: Marcondes

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200

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CONTEÚDO

A Certeza de Vencer

02

3

Heranças deixadas na espacialidade brasileira decorrente

do processo de colonização:

a) A extrema concentração fundiária (monopolização das terras – a Lei de Terras de 1850 contribuiu para perpetua o latifúndio); assim como a utilização das melhores terras para o cultivo de exportação, em detrimento às necessidades do mercado interno;

b) A concentração da população próxima ao litoral, bem como das principais metrópoles;

TTrraannssffoorrmmaaççõõeess ddeeccoorrrreenntteess ddaa aapprroopprriiaaççããoo ddoo tteerrrriittóórriioo

- A inserção definitiva do Brasil na DIT. - A desterritorialização das populações indígenas.

1. As Frentes de Expansão Econômicas do Século XIX:

- Borracha: Amazônia - Desenvolvimento da indústria automobilística e pneumática; Surgimento de centros comerciais como Belém e Manaus; Sistema de aviamento. – fluxo imigratório – anexação do Acre através do Tratado de Petrópolis, 1903. - Café: sudeste – modernidade espacial – infra-estrutura – trabalho assalariado – sistema de transporte (ferroviário) – melhorias urbanas e modernização dos portos

2. Ocupação do sul do Brasil no final do século XIX:

A ocupação do sul do Brasil no final do século XIX por colonos de vários paises europeus, deu-se em moldes diferentes dos que ocorriam no restante do Brasil apresentando as seguintes características:

- Organização de pequena propriedade de base familiar, contrastando com os latifúndios monocultor do Nordeste;

- Policultura(plantio de diversos gêneros) de subsistência/ trabalho familiar em lugar da monocultura;

- Combinação de agricultura com pecuária, com introdução de técnicas agrícolas européias e de novos gêneros na agricultura;

- Imigrantes europeus não portugueses: alemães, italianos, eslavos e poloneses.

- Formação de números núcleos urbanos Características Gerais do Brasil agrário-exportador: - A desarticulação entre as regiões fortaleceu a economia de

arquipélago (ilhas econômicas); - A expansão das atividades primárias fortaleceu o modelo

agrário-exportador; - A população brasileira em grande parte tem um modo de

vida relacionado a atividades rurais (70%); - O espaço da circulação se constituem em meios para

escoar a produção do interior (ex: ferrovia); - Fraca intervenção do estado na economia; - Ausência de um amplo mercado interno. As Transformações decorrentes da cafeicultura e as condições para a industrialização. - Acumulação de capital. - A montagem de uma infra–estrutura facilitando a

concentração industrial na região sudeste. - A existência de uma mão-de-obra especializada, composta

por imigrantes italianos. - O crescimento do mercado consumidor.

Exercício 1. Sobre a constituição do território brasileiro, é errado afirmar

que: a) A formação do território brasileiro, da conquista européia

até nossos dias, expressa uma história de concentração fundiária e de baixa remuneração da produção agrícola de alimentos, baixo aproveitamento das áreas com potencial agricultável, embora com algumas boas safras, no geral.

b) As monoculturas predominaram no Brasil, como as culturas de cana, soja, café, em detrimento dos cultivas de alimentos que seriam imediatamente consumidos por contingentes de pessoas famintas no País.

c) As legislações sobre o acesso a terra no Brasil tiveram um caráter essencialmente popular, buscando melhorar a condição de vida do trabalhador que não tinha recursos para adquirir seu quinhão, a exemplo das diversas nações indígenas.

d) A abolição da escravidão em 1888 foi precedida pela Lei de Terras, de 1850, que significava a coação de obstáculos legais à ocupação da terra no Brasil por parte das pessoas recém libertas que passavam a estar aptas e disponíveis ao deslocamento e ocupação de terras devolutas, sem donos particulares.

2. (UFPA) No processo de ocupação e organização do espaço

geográfico da Região Sul do Brasil ressalta-se:

a) A grande participação de imigrantes europeus, que dotaram a região de aspectos peculiares como uma harmoniosa estrutura fundiária onde predominam pequenas e médias propriedades.

b) Foi a triticultura, que introduzida na região pelos espanhóis, proporcionou a ocupação de importantes áreas como o Vale do Itajaí.

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c) As missões jesuíticas estabelecidas na região, desempenharam um papel de reduzida importância devido ao pouco tempo que aí permaneceram.

d) Em decorrência das condições de clima e solo, estabeleceu-se na região o cultivo de produtos tipicamente tropicais, como a cana-de-açúcar e o cacau.

e) Para atrair povoadores para a região, durante o período colonial o governo ofereceu algumas vantagens como o direito de posse a terra em grandes extensões originando os atuais latifúndios.

3. A organização espacial, assim como a sociedade brasileira, refletem marcas profundas decorrentes do processo de colonização, daí observar-se que:

a) s densidades demográficas, no litoral, são tão grandes quanto à do interior.

b) A maioria das regiões metropolitanas se localizam na fachada atlântica.

c) A economia brasileira sempre se manteve independente dos centros mundiais do capitalismo.

d) Os solos mais férteis são utilizados para a produção de alimentos para a população e não de gêneros para exportação.

e) O surgimento de “ilhas” de povoamento foi verificado no litoral, em função da ocorrência dos recursos minerais que lá estavam alocados.

4. (UEPA) “A organização do espaço está intimamente ligada

ao tempo histórico e ao tipo de sociedade que a constitui”.

Analisando a relação entre os fatores acima expostos, identifique a alternativa que melhor expressa a organização espacial do nordeste brasileiro no período colonial.

a) para desenvolver a agroindústria da cana-de-açúcar nesta

região, os colonizadores portugueses, espanhóis e ingleses introduziram os minifúndios dominados pelos senhores de engenho.

b) além da produção de cana-de-açúcar, realizada na Zona da Mata, no interior nordestino, desenvolveram-se médias e grandes propriedades destinadas à produção de subsistência.

c) a produção canavieira, sustentada na mão-de-obra escrava, constituía-se no principal fator de organização do espaço nordestino, cuja produção era voltada ao abastecimento do mercado interno brasileiro.

d) no interior da agricultura colonial-escravista, o que mais se destacava era a organização dos latifúndios pecuaristas, os quais propiciaram a expansão e o Povoamento do espaço brasileiro.

e) a organização espacial da Zona da Mata nordestina, voltava-se aos interesses da exploração colonial caracterizada pelo latifúndio açucareiro, cuja base de sustenção era a produção escravista destinada à exportação.

5. (UEPA) Fazendo a relação entre as atividades e a

organização do espaço brasileiro no século XIX, é correto afirmar :

a) a região amazônica, marcada pelo extrativismo da

borracha, representava a tendência natural da economia brasileira, que se pautava sobretudo na atividade extrativa.

b) a escassa malha ferroviária existente em nosso país tinha como função principal a ligação entre as zonas produtivas e as áreas portuárias, garantindo o escoamento da produção e refletindo na organização espacial a dependência de nossa economia ao mercado internacional.

c) a cana-de-açúcar constituía-se na atividade primordial da economia nordestina, tendo sua produção concentrada exclusivamente na faixa litorânea da região.

d) a região centro-oeste do Brasil era marcada pela presença de atividades do setor primário da economia, o que gerou a concentração urbana na região.

e) a pecuária e a mineração, pela sua pequena expressão na ocupação de nosso território, tinha sua concentração na região sul do país.

6. O esquema a baixo mostra a gênese do território brasileiro.

A partir do esquema, responda: a) Identifique os “focos econômicos” assinalados com as letras

A, B e C.

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b) Explique as principais transformações espaciais promovidas por estas atividades econômicas, identificando o espaço geográfico da produção e circulação.

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