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Página 1 de 34 Direcção Nacional Unidade Orgânica de Logística e Finanças Departamento de Logística Concurso Público n.º 20/DAC/2009 Aquisição de 8.000 pares de Botas Policiais

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Direcção Nacional Unidade Orgânica de Logística e Finanças

Departamento de Logística

Concurso Público n.º 20/DAC/2009

Aquisição de 8.000 pares de Botas Policiais

Concurso Público n.º 20/DAC/2009

___________________________________________________________________________________________ DL/DAC

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Programa do Concurso

Artigo 1.º

Identificação e objecto do concurso

O presente Concurso Público n.º 20/DAC/2009, tem por objecto a aquisição de 8.000

pares de Botas Policiais Pretas, em pele e cordura, conforme modelo e requisitos técnicos

constantes do Anexo A do Caderno de Encargos.

Por conta do Orçamento de Estado

Quantidade Descrição do Artigo

3.000 Botas modelo policial

Por conta do Fundo de Fardamento

Quantidade Descrição do Artigo

5.000 Botas modelo policial

Artigo 2.º

Entidade pública contratante

A Entidade Pública Contratante é a Polícia de Segurança Pública, em representação do

Estado Português, adiante designada por PSP, sita no Largo da Penha de França, n.º 1,

1170 – 298 Lisboa.

Artigo 3.º

Órgão Competente para decidir Contratar

A decisão de contratar foi tomada pelo Ex.mo Senhor Director Nacional da Polícia de

Segurança Pública, em 27 de Outubro de 2009, no uso das competências delegadas.

Artigo 4.º

Concorrentes

No presente procedimento podem participar como concorrentes quaisquer entidades,

pessoa singular ou colectiva, desde que não se encontrem em qualquer das situações

previstas no artigo 55.º do Código dos Contratos Público, adiante designado por CCP.

Artigo 5.º

Documentos de habilitação

1. Os documentos constantes do artigo 81.º do Código dos Contratos Públicos, só

deverão ser entregues quando solicitados pela entidade adjudicante em fase de notificação

da adjudicação.

2. Os mesmos devem ser entregues 5 (cinco) dias após a notificação de adjudicação.

Artigo 6.º

Condições e elementos da Proposta (1)

1. A proposta é constituída pelos documentos constantes do artigo 57.º do CCP.

2. Na proposta, o concorrente deve indicar os seguintes elementos (2):

(1) Vide artigo 57.º do CCP;

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a) Preço unitário e Preço total, ambos sem inclusão do imposto sobre o valor

acrescentado (IVA);

b) Prazo de garantia contra defeitos de fabrico (3).

3. Os preços apresentados pelos concorrentes serão líquidos e incluem todos os custos

respeitantes aos bens a fornecer, nomeadamente, transporte e distribuição, seguros e

outros encargos inerentes ao fornecimento.

4. Os concorrentes devem indicar a taxa do IVA aplicável aos valores solicitados na alínea

a) do n.º 2 do presente artigo.

5. Os concorrentes ficam obrigados a manter as suas propostas até 66 dias após a data

prevista para abertura das propostas (4).

6. As propostas devem incluir, os seguintes elementos por dela fazerem parte integrante (5):

a) Relatório de análises exigido nos termos do número 3 e seguintes da cláusula 2ª

do Caderno de Encargos;

b) Uma amostra de Botas pretas (um par), modelo “POLICIAL”, em pele e cordura,

tamanho 40, devidamente etiquetadas, devendo obedecer às características

técnicas especificadas no Quadro I, da cláusula 2ª do Caderno de Encargos e de

acordo com o modelo, condições técnicas, e medidas constantes do Anexo A;

c) Declaração indicativa da localização das instalações onde serão fabricadas as botas

policiais, dando autorização ao Director do Departamento de Logística, ou quem o

substitua, para visitar as mesmas, quer previamente à decisão final de adjudicação,

quer após esta, devendo ainda indicar na mesma os seguintes elementos:

i. O nome da entidade que vai fabricar as botas policiais, mesmo que seja o

próprio concorrente;

ii. Caso a entidade que confeccionou as amostras das botas policiais que

acompanham a proposta apresentada a concurso não seja a mesma da indicada

na alínea anterior, deve ser indicado o seu nome e, cumulativamente, o nome

exigido na alínea anterior, se for diferente desta.

7. A declaração referida na alínea a) do n.º 1 do artigo 57.º do CCP, deve ser assinada

pelo concorrente ou por representante que tenha poderes para obrigar.

8. Integram também a proposta quaisquer outros documentos que o concorrente

apresente por considerar indispensáveis para efeitos do disposto na parte final da alínea b)

do n.º 1 do artigo 57.º do CCP e que o concorrente considere relevantes para apreciação

da mesma.

9. Quando a proposta seja apresentada por um agrupamento concorrente, a declaração

(2) Vide alínea b) do n.º1 do artigo 57.º do CCP; (3) Artigo 444.º do CCP; (4) Artigo 65.º do CCP; (5) Vide alínea b) do n.º 1 do artigo 57.º e n.º 2 do artigo 70.º do CPP;

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referida na alínea a) do n.º 1 do artigo 57.º do CCP, deve ser assinada pelo representante

comum dos membros que o integram, caso em que devem ser juntos à declaração os

instrumentos de mandato emitidos por cada um dos seus membros ou, não existindo

representante comum, deve ser assinada por todos os membros ou respectivos

representantes.

Artigo 7.º

Proposta Variante

Não é admissível a apresentação de propostas variantes.

Artigo 8.º

Consulta ou aquisição do processo

1. O programa do concurso e o caderno de encargos encontram-se patentes para

consulta na Divisão de Aquisições, Contratos e Gestão do Património, sita na Avenida

António Augusto de Aguiar, n.º 20, 8.º andar, em Lisboa, com o telefone n.º 213 588 446

e fax n.º 213 588 459, e no site da PSP (www.psp.pt).

2. Na mesma morada, no 6.º andar, na Divisão de Equipamentos e Fardamento, também

se encontra disponível para observação o modelo da bota policial. Note-se, contudo, que

por a amostra física poder não reproduzir na íntegra todas as características exigidas da

Clausula 2ª e Anexo A, ambos do caderno de encargos, prevalecem, em caso de dúvida ou

de insuficiência, todas as características do presente Caderno de Encargos.

3. O processo poderá ser adquirido, mediante o pagamento de 50,00 €, na tesouraria da

Entidade Adjudicante sita na Travessa da Fábrica dos Pentes, n.º 22, r/c, em Lisboa, todos

os dias úteis, das 9:30 às 12:00 horas e das 14:00 às 16:30 horas (6).

4. Poderá ainda ser solicitado o seu envio à cobrança, através do fax n.º 21 383 08 56 ou

do endereço de correio electrónico [email protected].

5. O pagamento deverá ser efectuado em numerário ou através de cheque emitido a

favor da PSP.

Artigo 9.º

Pedidos de esclarecimentos

Os interessados podem solicitar esclarecimentos relativos à boa compreensão e

interpretação do objecto e demais elementos do concurso, dirigindo o mesmo, por escrito

ao júri do concurso através do fax n.º 213 588 459 ou através de correio electrónico para

[email protected].

Artigo 10.º

Modo e Prazo de apresentação de propostas

1. A proposta e os documentos que a acompanham, elaborados em suporte papel, [vide

n.º 1 do artigo 9.º do Decreto–Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro], bem como, as amostras

pedidas, devem, sob pena de exclusão, dar entrada no Departamento de Logística –

(6) Artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro;

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Secretaria, sita na Avenida António Augusto de Aguiar, n.º 20, 6.º andar, 1050–016

Lisboa, com o telefone n.º 213 588 368 e fax n.º 213 588 369, até às 16H30 do dia 16 de

Dezembro de 2009, ou enviados por correio registado e com aviso de recepção para a

mesma morada, desde que a recepção ocorra até à data e hora atrás indicadas.

2. Os documentos que constituem a proposta devem ser encerrados em invólucro opaco e

fechado, no rosto do qual deve ser escrita a palavra “Proposta”, indicando-se o nome ou

denominação social do concorrente e a designação do contrato a celebrar.

3. Será emitido recibo comprovativo da entrega da proposta. No caso de envio pelo

correio o aviso de recepção constituirá prova de entrega.

Artigo 11.º

Critério de adjudicação (7)

A adjudicação far-se-á, a uma só concorrente, segundo o critério da proposta

economicamente mais vantajosa, tendo em conta os seguintes factores e correspondentes

subfactores, por ordem decrescente de importância e com a incidência percentual que se

indica:

Factores Ponderação Subfactores Ponderação

Qualidade da pelaria e restantes componentes – Relatório de Ensaios

40% Qualidade 60%

Qualidade de Fabrico 20%

Preço 40%

Artigo 12.º

Avaliação das propostas

1. 1.A avaliação do mérito das propostas será apreciada com base no critério previamente

definido no artigo 11.º deste programa, tendo em conta os factores e subfactores de

referência estabelecidos.

2. Cada factor e subfactor terão uma escala de 0 a 20 pontos, em função da qual serão

avaliadas as propostas, considerando ainda o seguinte:

� Para os Subfactores “Qualidade da pelaria e restantes componentes –

Relatório de Ensaios”, o método de pontuação a aplicar é constante do quadro I, da

clausula 2ª do Caderno de Encargos: caso o resultado do ensaio respeite os limites

indicados é pontuado de acordo com os valores especificados para cada ensaio, se o

resultado obtido não respeitar ou atingir os parâmetros exigidos, ou não for conforme

com o especificado, a pontuação a atribuir será zero (0 pontos). A pontuação total

deste factor resultará do somatório das pontuações atribuídas;

� Para o Subfactor “Qualidade de Fabrico”, o método de pontuação a aplicar deriva

da análise efectuada à amostra apresentada pelas firmas concorrentes, de harmonia

com as especificações constantes da Cláusula 2ª e Anexo A do Caderno de Encargos,

tendo ainda por base a amostra disponibilizada para observação:

(7) Vide artigo 74.º do CCP;

Concurso Público n.º 20/DAC/2009

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- “Qualidade de Fabrico” (QC) deve ser obtida da seguinte fórmula:

n.º total de parâmetros Correctos (QC)

n.º total de parâmetros existentes (35) X20

� A escala de pontuação para o factor preço é de 0 a 20, e para avaliação serão

considerados os seguintes valores:

Pmáx = 299.000,00 € [Preço Base ou valor máximo a contratar]

Pmín = 200.000,00 € [Preço Total resultante de uma proposta. Qualquer valor igual

ou inferior a 200.000,00 € será considerado anormalmente baixo].

A análise do factor preço será efectuada de acordo com a seguinte fórmula:

Pmáx – p P p =

Pmáx – Pmín X 15

Em que:

P p = é a pontuação do preço a atribuir à proposta de cada

concorrente

p = corresponde ao preço apresentado pela firma concorrente

Pmáx = 299.000,00 €

Pmín = 200.000,00 €

Se a pontuação a atribuir exceder os 20 pontos, a mesma será pontuada com o

valor máximo para este factor (20 pontos).

3. A pontuação global de cada proposta, expressa numericamente, corresponde ao

resultado da soma das pontuações obtidas em cada factor ou subfactor, multiplicadas

pelos valores dos respectivos coeficientes de ponderação de acordo com a seguinte

fórmula:

n V(p) = ∑ Ki x vi(p)

i=1 Em que:

V (p) é a pontuação global a atribuir à proposta p

n é o número de factores e subfactores elementares

Ki é o coeficiente de ponderação do factor ou subfactor elementar i

vi(p) Corresponde à pontuação da proposta p segundo o factor ou subfactor elementar i

4. O Valor Final da Apreciação/mérito atribuído a cada proposta, decorre do somatório da

apreciação de todos os factores, considerando-se proposta economicamente mais

vantajosa, a que maior valor apresentar, prevalecendo, em caso de empate, a proposta

com melhor qualidade de fabrico.

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Artigo 13.º

Acto Público do Concurso

1. Pelas 10.30 horas do dia 17 de Dezembro de 2009, proceder-se-á, em acto público, à

abertura dos invólucros recebidos.

2. O acto público de abertura das propostas realizar-se-á na Divisão de Aquisições,

Contratos e Gestão do Património, sita na Avenida António Augusto de Aguiar, no n.º 20,

8.º andar, 1050–016 Lisboa.

Artigo 14.º

Caução

1. Para garantir o exacto e pontual cumprimento das obrigações, poderá ser exigida a

prestação de caução no valor de 5% do montante total do fornecimento, com exclusão do

IVA.

2. No caso de não ser exigida a prestação de caução, pode a entidade adjudicante, se o

considerar conveniente, proceder à retenção de até 10% do valor dos pagamentos a

efectuar, desde que tal faculdade seja prevista no caderno de encargos.

3. O adjudicatário deve, após notificado da adjudicação e no prazo fixado no artigo 90.º

do CCP, comprovar que prestou a caução.

Artigo 15.º

Modo de prestação da caução

1. As cauções podem ser prestadas por depósito em dinheiro ou em títulos emitidos ou

garantidos pelo Estado, ou mediante garantia bancária ou Seguro-Caução, conforme

escolha do adjudicatário e emitidas de acordo com o anexo II.

2. O depósito de dinheiro ou títulos efectua-se numa instituição de crédito, à ordem da

PSP.

3. Quando o depósito for efectuado em títulos, estes devem ser avaliados pelo respectivo

valor nominal, salvo se, nos últimos três meses, a média da cotação da Bolsa de Valores

de Lisboa ficar abaixo do par, caso em que a avaliação deve ser feita em 90% dessa

média.

4. Se o adjudicatário prestar a caução mediante garantia bancária, deve apresentar um

documento pelo qual um estabelecimento bancário legalmente autorizado assegure, até ao

limite do valor da caução, o imediato pagamento de quaisquer importâncias exigidas pela

entidade adjudicante em virtude de incumprimento de quaisquer obrigações a que a

garantia respeita.

5. Tratando-se de Seguro-Caução, o adjudicatário deve apresentar apólice pela qual uma

entidade legalmente autorizada a realizar esse seguro assuma, até ao limite do valor da

caução, o encargo de satisfazer de imediato quaisquer importâncias exigidas pela entidade

adjudicante, em virtude de incumprimento de quaisquer obrigações a que o seguro

respeita.

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6. Das condições da garantia bancária ou da apólice de seguro-caução não pode, em caso

algum, resultar uma diminuição das garantias da entidade adjudicante, nos moldes em

que são asseguradas pelas outras formas admitidas, de prestação da caução.

7. Todas as despesas derivadas da prestação das cauções são da responsabilidade do

adjudicatário.

Artigo 16.º

Recurso ao Ajuste Directo

A entidade adjudicante reserva-se o direito de recorrer ao ajuste directo, quando se

verificarem os pressupostos da alínea a) do n.º 1 do artigo 26.º do CCP.

Artigo 17.º

Direito aplicável (8)

A tudo o que não esteja especialmente previsto no presente programa aplica-se o regime

previsto no Código de Contratos Públicos aprovado pelo Decreto-lei n.º 18/2008, de 29 de

Janeiro e, subsidiariamente, a demais legislação aplicável.

(8) Vide artigo 280.º do CCP;

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Departamento de Logística

Anexos ao Programa de Concurso

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Anexo I (a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 57.º do CCP)

1. ___________________________________, [nome, número de documento de identificação e morada], na qualidade de representante legal de __________________________ (1) [firma, número de identificação fiscal e sede ou, no caso de agrupamento concorrente, firmas, números de identificação fiscal e sedes], tendo tomado inteiro conhecimento do caderno de encargos relativo á execução do contrato a celebrar na sequência do procedimento de ________________ n.º ______/20___ [designação ou referência ao procedimento em causa], declara, sob compromisso de honra, que a sua representada (2) se obriga a executar o referido contrato em conformidade com o conteúdo do mencionado caderno de encargos, relativamente ao qual declara aceitar, sem reservas, todas as suas cláusulas. 2. Declara também que executará o referido contrato nos termos previstos nos seguintes documentos, que junta em anexo(3) :

a) ___________________________________________________________________________ b) ___________________________________________________________________________

3. Declara ainda que renuncia a foro especial e se submete, em tudo o que respeitar à execução do referido contrato, ao disposto na legislação portuguesa aplicável. 4. Mais declara, sob compromisso de honra, que:

a) Não se encontra em estado de insolvência, de liquidação, de cessação de actividade, sujeita a qualquer meio preventivo de liquidação de patrimónios ou em qualquer situação análoga, nem tem o respectivo processo pendente; b) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por crime que afecte a sua honorabilidade profissional (4) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direcção ou gerência não foram condenados por qualquer crime que afecte a sua honorabilidade profissional] (5) (6); c) Não foi objecto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional(7) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direcção ou gerência não foram objecto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional(8)](9); d) Tem a sua situação regularizada relativamente a contribuição para a segurança social em Portugal [ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal] (10); e) Tem a sua situação regularizada relativamente a impostos devidos em Portugal [ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal](11); f) Não foi objecto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, no artigo 45.º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Junho, e no n.º 1 do artigo 460.º do Código dos Contratos Públicos (CCP) (12); g) Não foi objecto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 627.º do Código do Trabalho (13); h) Não foi objecto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou judicial pela utilização ao seu serviço de mão-de-obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e contribuições para a segurança social, não declarada nos termos das normas que imponham essa obrigação, em Portugal [ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal](14); i) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por algum dos seguintes crimes(15) [ ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direcção ou gerência não foram condenados por alguns dos seguintes crimes (16) ] (17):

(1) Aplicável apenas a concorrentes que sejam pessoas colectivas; (2) No caso de o concorrente ser pessoa singular, suprimir a expressão «a sua representada»; (3) Enumerar todos os documentos que constituem a proposta, para além desta declaração, nos termos do disposto nas alíneas

b), c) e d) do n.º 1 e nos n.os 2 e 3 do artigo 57.º; (4) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação; (5) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação; (6) Declarar consoante o candidato seja pessoa singular ou pessoa colectiva; (7) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação; (8) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação; (9) Declarar consoante o candidato seja pessoa singular ou pessoa colectiva; (10) Declarar consoante a situação; (11) Declarar consoante a situação; (12) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória; (13) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória; (14) Declarar consoante a situação; (15) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação; (16) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação; (17) Declarar consoante o candidato seja pessoa singular ou pessoa colectiva;

Concurso Público n.º 20/DAC/2009

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i) Participação em actividades de uma organização criminosa, tal como definida no n.º 1 do artigo 2.º da Acção Comum 98/773/JAI do Conselho;

ii) Corrupção, na acepção do artigo 3.º do Acto do Conselho de 26 de Maio de 1997 e do n.º 1 do artigo 3.º da Acção Comum 98/742/JAI do Conselho;

iii) Fraude, na acepção do artigo 1.º da Convenção relativa à Protecção dos Interesses Financeiros das Comunidades Europeias;

iv) Branqueamento de capitais, na acepção do artigo 1.º da Directiva n.º 91/308/CEE, do Conselho, de 10 de Junho, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais.

j) Não prestou, a qualquer título, directa ou indirectamente, assessoria ou apoio técnico na preparação e elaboração das peças do procedimento.

5. O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica a exclusão da proposta apresentada ou a caducidade da adjudicação que eventualmente sobre ela recaia e constitui contra-ordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos Públicos (CCP), a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer procedimento adoptado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal. 6. Quando a entidade adjudicante o solicitar, o concorrente obriga-se, nos termos do disposto no artigo 81.º do Código dos Contratos Públicos, a apresentar a declaração que constitui o anexo II do referido Código, bem como os documentos comprovativos de que se encontra nas situações previstas nas alíneas b), d), e) e i) do n.º 4 desta declaração. 7. O declarante tem pleno conhecimento de que a não apresentação dos documentos solicitados nos termos do número anterior, por motivo que lhe seja imputável, determina a caducidade da adjudicação que eventualmente recaía sobre a proposta apresentada e constitui contra-ordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos Públicos, a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer procedimento adoptado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal. ______________, _____ de ______________ de _________ . Assinatura (s) (18)___________________________________________________________ .

(18) Nos termos do disposto nos n.ºs 4 e 5 do artigo 57.º do CCP;

Concurso Público n.º 20/DAC/2009

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Anexo II Modelo de Garantia Bancária/Seguro Caução n.º

(a que se referem os n.os 2, 6 e 7 do artigo 90.º do CCP) Em nome e a pedido da firma ______________, com sede em ____________, adjudicatária do fornecimento de ____________________, vem o banco/companhia de seguros _____________, com sede em ___________, pelo presente documento, prestar, a favor da Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública uma garantia bancária bancária/seguro caução, até ao montante em Euros ___, __ (valor em algarismos e por extenso), destinada(o) a caucionar o integral cumprimento das obrigações assumidas pelo(s) garantido(s) no âmbito do processo relativo à adjudicação de __________________nos termos e para os efeitos previstos nos artigos 88.º e 90.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto – Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro. A presente garantia corresponde a 5% do valor total da adjudicação acima mencionada e funciona como se estivesse constituída em moeda corrente, responsabilizando-se o garante, sem quaisquer reservas, por fazer a entrega de toda e qualquer importância até ao limite da garantia, logo que interpelado por simples notificação escrita por parte da entidade beneficiária. Fica bem assente que o banco/companhia de seguros garante, no caso de vir a ser chamado(a) a honrar a presente garantia, não poderá tomar em consideração quaisquer objecções do(s) garantido(s), sendo-lhe igualmente vedado opor à entidade beneficiária quaisquer reservas ou meios de defesa de que o garantido se possa valer face ao garante. A presente garantia permanece válida até que seja expressamente autorizada a sua liberação pela entidade beneficiária, não podendo ser anulada ou alterada sem esse mesmo consentimento e independentemente da liquidação de quaisquer prémios que sejam devidos. ______________, _____ de ______________ de _________ . Assinatura (s) ______________________________________. (9)

(9) Nos termos do disposto nos n.os 4 e 5 do artigo 57.º;

Concurso Público n.º 20/DAC/2009

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Anexo III Modelo de Declaração

(a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 81.º do CCP)

1. ________(nome, número de documento de identificação e morada)_________, na qualidade de representante legal de (1) _____(firma, número de identificação fiscal e sede ou, no caso de agrupamento concorrente, firmas, números de identificação fiscal e sedes)_____, adjudicatário(a) no procedimento de _____(designação ou referência ao procedimento em causa)_____, declara, sob compromisso de honra, que a sua representada (2):

a) Não se encontra em estado de insolvência, em fase de liquidação, dissolução ou cessação de actividade, sujeita a qualquer meio preventivo de liquidação de patrimónios ou em qualquer situação análoga, nem tem o respectivo processo pendente; b) Não foi objecto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (3) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direcção ou gerência não foram objecto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (4)] (5); c) Não foi objecto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, no artigo 45.º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Junho, e no n.º 1 do artigo 460.º do Código dos Contratos Públicos (6); d) Não foi objecto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 627.º do Código do Trabalho (7); e) Não foi objecto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou judicial pela utilização ao seu serviço de mão-de-obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e contribuições para a segurança social, não declarada nos termos das normas que imponham essa obrigação, em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (8); f) Não prestou, a qualquer título, directa ou indirectamente, assessoria ou apoio técnico na preparação e elaboração das peças do procedimento.

2. O declarante junta em anexo [ou indica... como endereço do sítio da Internet onde podem ser consultados (9)] os documentos comprovativos de que a sua representada (10) não se encontra nas situações previstas nas alíneas b), d), e) e i) do artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos. 3. O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica a caducidade da adjudicação e constitui contra -ordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos Públicos, a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer procedimento adoptado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal. ______________, _____ de ______________ de _________ . Assinatura (s) ______________________________________. (11)

______________________________ (1) Aplicável apenas a concorrentes que sejam pessoas colectivas; (2) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a expressão «a sua representada»; (3) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação; (4) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação; (5) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa colectiva; (6) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória; (7) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória; (8) Declarar consoante a situação; (9) Acrescentar as informações necessárias à consulta, se for o caso; (10) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a expressão «a sua representada»; (11) Nos termos do disposto nos n.os 4 e 5 do artigo 57.º;

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Caderno de Encargos

Capítulo I

Disposições gerais

Cláusula 1.ª

Objecto

1. O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato a

celebrar na sequência do procedimento pré-contratual que tem por objecto principal a

aquisição de botas modelo policial, para o pessoal com funções policiais:

Por conta do Orçamento de Estado

Quantidade Descrição do Artigo Código Interno da PSP

3.000 Botas modelo policial BT 17

Por conta do Fundo de Fardamento

Quantidade Descrição do Artigo Código Interno da PSP

5.000 Botas modelo policial BT 03

conforme modelo e requisitos técnicos constantes do Anexo A e Quadro I, do Caderno de

Encargos .

2. A empresa adjudicatária fica, ainda, obrigada a entregar medidas especiais, em caso

de eventual necessidade, a indicar pela PSP, mantendo o preço da proposta.

Cláusula 2.ª

Especificações técnicas dos bens

1. As botas policiais, em pele e cordura, devem obedecer ao modelo e às restantes

características técnicas constantes do Anexo A, destinando-se ao pessoal masculino e

feminino devendo, ainda, ser observadas as seguintes condições técnicas:

BOTAS MODELO POLICIAL, EM PELE E CORDURA (35 PARÂMETROS)

(1) - A Gáspea deve ser fabricada em pele, de acordo com as características indicadas no

Quadro I do n.º 3 da presente cláusula;

(2) - O talão deve ser misto, ou seja, deve ser composto por pele e cordura;

(3) - A taloeira deve ser fabricada em pele;

(4) - As tiras de fixação do sistema de fecho devem ser fabricadas em pele;

(5) - As tiras de fixação devem apresentar um corte em “V”, colocada entre o 4.º e o 5.º

passador, com vista a permitir uma melhor flexão;

(6) - A gola almofadada deve ser revestida a cordura;

(7) - A gola almofadada deve ser fabricada com espuma (preferencialmente 0,6 cm de

espessura);

(8) - O fole em cordura, deve ser forrado a cambrelle c/espuma;

(9) - O forro interior da bota deve ser confeccionado em têxtil;

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(10) - O sistema de fecho deve ser constituído por 1 par de ilhós no topo;

(11) - Os ilhós devem ser em latão oxidado;

(12) - O sistema de fecho deve contemplar oito pares de passadores rápidos;

(13) - Os passadores devem ser em ferro oxidado;

(14) - Os atacadores devem ser redondos;

(15) - Os atacadores devem ser fabricados em poliéster, tendo nas extremidades um

segmento de tubo semi-rígido de cor transparente;

(16) - Os atacadores devem possuir 1,5 mts de comprimento;

(17) - A palmilha de acabamento deve ser fabricada em espuma;

(18) - A palmilha de acabamento deve ser revestida a têxtil;

(19) - A sola deve comportar o tacão (monobloco);

(20) - O sistema de fabrico da bota deve ser o de injecção directa ao corte;

(21) - A composição exterior da sola deve ser em borracha;

(22) – A bota quando assente no solo, não deve permitir a visualização de qualquer

referência ou marca comercial, excepto as pedidas neste Caderno de Encargos;

(23) - A ligação da sola ao corte deve apresentar uma configuração em “meia cana”;

(24) - A “meia cana” deve apresentar-se com um acabamento rugoso;

(25), (26) e (27) - A união entre as diferentes peças que constituem a bota preta modelo

policial deve ser efectuada através:

- de costura dupla, na ligação da gáspea ao sistema de fecho;

- de costura dupla, na ligação da taloeira ao talão;

- de costura dupla, na ligação do fole à gáspea;

(28) - A bordadura do fole deve ser avivada no topo superior do mesmo, em todo o seu

contorno;

(29) - A cor do vivo deve ser preta;

(30) – O fole deve terminar à altura das tiras de fixação;

(31) - Na pele do talão exterior, de ambas as botas, deverá ser prensada, em baixo

relevo, a estrela de 6 pontas da PSP, de acordo com o Anexo A e modelo disponibilizado

para observação;

(32) - Na cordura do talão exterior, junto à orelha do talão (suporte do sistema de fecho),

deve ser cosida uma etiqueta em tecido de cor preta com a palavra “POLÍCIA”, com letras

de cor branca colocadas na vertical, devendo esta ser lida de cima para baixo, de acordo

com o Anexo A e modelo disponibilizado para observação;

(33) – Simbologia de limpeza e conservação a cumprir:

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2. Etiquetagem:

Cada bota policial deve ser etiquetada com duas etiquetas, as quais devem contemplar e

obedecer ao Anexo A e requisitos abaixo enunciados:

(34) - Etiqueta 1:

� Aplicada no interior do fole e ao centro;

� Ser fixa à peça de forma permanente;

� Ser colocada em posição facilmente visível;

� Ser legível, sendo aconselhável a utilização de caracteres e pictogramas negros

sobre fundo branco;

� Resistir ao número de ciclos de limpeza e conservação previstos;

� Ter as seguintes dimensões: Comprimento 4,5 x Largura 4 cm;

� A etiqueta, conforme consta do Anexo A, deve conter os seguintes requisitos:

o Identificação do fabricante (nome, marca comercial ou outro meio que o

identifique);

o Designação do tamanho;

o Composição correcta do artigo;

o Simbologia de limpeza e conservação;

o Outras indicações (qualquer tipo de observação, indicação, anotamento, que

seja importante para a firma adjudicatária;

(35) - Etiqueta 2:

� Aplicada lateralmente no interior da bota;

� Cosida (lado direito) no pesponto da gola almofadada;

� Ser colocada em posição facilmente visível;

� Ser legível, sendo aconselhável a utilização de caracteres e pictogramas negros

sobre fundo branco;

� Resistir ao número de ciclos de limpeza e conservação previstos;

� Ter as seguintes dimensões: Comprimento 4,5 x Largura 4 cm;

� A etiqueta, conforme consta do Anexo A, deve conter os seguintes requisitos:

o Código interno da PSP atribuído ao tipo de artigo (em conformidade com o

estipulado na cláusula 1ª do Caderno de Encargos);

o Brasão de Armas da Direcção Nacional da PSP;

o Identificação do procedimento (Ex. 00/DAC/2009);

3. Os ensaios a efectuar às características técnicas da pele, lingueta/fole, gola, palmilha

de montagem, palmilha de acabamento, da borracha da sola/tacão (monobloco), do

calçado acabado e dos restantes componentes que compõem as botas policiais, devem

obedecer às características técnicas e valores especificados no Quadro I que se segue:

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Qualidade da pelaria e restantes componentes – Relatórios de Ensaios

Quadro I

No Corte (Pele) Tipologia Norma Unidade Especificação Pontuação

Espessura EN ISO 20344 (6.1)

mm Mín. 2,2 0,2

Resistência ao rasgamento EN ISO 20344 (6.3)

N Mín. 120 0,6

Permeabilidade ao vapor de água: Permeabilidade Coeficiente

EN ISO 20344 (6.6) (6.8)

mg/cm2 h mg/cm2

Mín. 0,8 Mín. 15

0,3 0,3

Teor de crómio (VI) EN ISO 20344 (5.4.9)

mg/Kg < 10 0,6

Teor de aminas ISO/TS

17234:2003 mg/Kg < 30 0,5

ph Índice de diferença ISO 4045 -

Mín. 3,2 Máx. 0,7

0,5 0,5

Fenóis clorados PCP

ISO 17070 mg/Kg < 5 0,5

Na Lingueta/Fole (Têxtil) Tipologia Norma Unidade Especificação Pontuação

Resistência ao rasgamento EN ISO 20344 (6.3)

N Mín. 18 0,6

Na Gola (Têxtil) Tipologia Norma Unidade Especificação Pontuação

Resistência ao rasgamento EN ISO 20344 (6.3)

N Mín. 15 0,6

Resistência à abrasão Martindale - Seco (25.600 ciclos) - Húmido (12.800 ciclos)

EN ISO 20344 (6.12)

Análise Qualitativa

Sem formação de buracos

0,5 0,5

Na Palmilha de Montagem Tipologia Norma Unidade Especificação Pontuação

Absorção de água Desorção de água EN 13522 mg/cm2 %

Mín. 70 Mín. 80

0,4 0,4

Resistência à abrasão (400 ciclos)

EN ISO 20344 (7.3)

Análise visual

Sem rasgamento da superfície

0,5

Espessura EN ISO 20344

(7.4) mm Mín. 2 0,2

Na Palmilha de Acabamento (Têxtil) Tipologia Norma Unidade Especificação Pontuação

Resistência à abrasão Martindale - Seco (26.600 ciclos) - Húmido (12.800 ciclos)

EN ISO 20344 (6.12)

Análise Qualitativa

Sem formação de buracos

0,5 0,5

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Na Sola/Tacão (Borracha) Tipologia Norma Unidade Especificação Pontuação

Densidade - Sola - Tacão

ISO 2781. Método B mg/m3

Máx. 1,25 Máx. 1,25

0,2 0,2

Dureza - Sola - Tacão

ISO 868 Shore A

60–80 60–80

0,2 0,2

Abrasão - Sola - Tacão

EN 12770 mm3

Máx. 150 Máx. 150

0,5 0,5

Resistência ao rasgamento EN 12771 N/mm Mín. 10 0,4

Resistência à tracção Carga de rotura Alongamento na rotura

EN 12803

MPa %

Mín. 8

Mín. 300

0,2 0,2

Resistência à flexão Bennewart

EN ISO 20344 mm Máx. 4 (progressão)

0,5

Espessura mínima (d1) Altura do relevo (d2)

EN ISO 20344 (8.1.2)

mm mm

Mín. 4 Mín. 2,5

0,4 0,4

Área com relevo zona de flexão zona do tacão

EN ISO 20344 (8.1.1) mm

Os relevos devem ser

abertos para o exterior 0,45 x

comprimento sola

0,25 x comprimento

sola

0,2 0,2 0,2

No Calçado Acabado Tipologia Norma Unidade Especificação Pontuação

Solidez do tinto à transpiração (37ºC) Corte + Forro lã acrílico terilene nylon algodão acetato

ISO 11641 Escala dos

cinzentos

Mín. 3

0,5

Adesão entre Sola/Corte EN ISO 20344 (5.2)

N/mm Mín. 4 0,4

Arranque de aplicações decorativas

UL.F.3007 N Mín. 250 0,4

Resistência das costuras EN 13572 N/mm Mín. 10 0,4

Permeabilidade á água EN ISO 20344

(5.15.2) Análise

Qualitativa

Sem penetração de água

antes de 15 minutos

0,6

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Sem penetração de água

antes dos 60 minutos

0,8

Resistência ao deslizamento Piso cerâmico + SDS (zona do tacão) Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3

Mín. 0,28 Mín. 0,28 Mín. 0,28

0,5

Piso cerâmico + SDS (bota toda assente) Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3

EN 13287 -

Mín. 0,32 Mín. 0,32 Mín. 0,32

0,5

Características ergonómicas - Tamanho - A superfície interior do calçado não é áspera, cortante, ou dura, nem causa irritação ou ferimentos.

- O calçado possui sistema de aperto ajustável. - As actividades abaixo descriminadas podem ser executadas sem problemas:

- Caminhar - Subir escadas - Ajoelhar

EN ISO 20344 (5.14)

Análise visual

O calçado cumprirá os requisitos se todas as

respostas ao questionário

forem positivas

0,3

0,3

0,3

0,3

Nos Componentes Tipologia Norma Unidade Especificação Pontuação

Atacadores

Carga de rotura BS 5131/3.7 N Mín. 250 0,4

Resistência à abrasão - atacador/ilhó Resistência à abrasão - atacador/ilhó (5.000

ciclos)

UL.F.1011

BS 5131/5.6

Análise Qualitativa

Ciclos

Máx. danificação ligeira

Máx. danificação ligeira

0,4

0,4

Retenção da ponteira UL.F.1009 N Mín. 150 0,1

Peças Metálicas

Resistência à acção dos Sulfuretos (latão)

CTCCA CT 105 Análise

Qualitativa

No Máx. Enegrecimento

fraco 0,1

Resistência à acção do cloreto de sódio (Corrosão) UL.Q.0808

Análise Qualitativa

No Máx. Enferrujamento

ligeiro 0,1

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Total 20

(1) Simbologia de limpeza e conservação:

4. Todos os ensaios às características técnicas indicados no Quadro I, do ponto anterior,

devem constar de um único relatório e ser realizados em laboratórios acreditados pelas

entidades competentes (em Portugal, pelo I.P.Q. – Instituto Português de Qualidade), sob

pena de exclusão da proposta.

5. As propostas devem ser acompanhadas do Relatório de ensaios referido nos números

anteriores, devendo este ser emitido em nome do concorrente e autenticado pelo

laboratório, sob pena de exclusão da proposta.

6. O Relatório de ensaios referido no número anterior não pode ter data anterior à data

de publicação do presente concurso.

7. As propostas que não venham acompanhadas do Relatório de ensaios referido nos

números anteriores ou o mesmo não contenha todos os ensaios constantes do Quadro I,

são excluídas, não sendo admitida a entrega deste, ou seus aditamentos, se os houver,

posteriormente à data limite para apresentação das propostas.

Cláusula 3.ª

Contrato

1. O contrato é composto pelo respectivo clausulado contratual e os seus anexos.

2. O contrato a celebrar integra ainda os elementos constantes do disposto no n.º 2 do

artigo 96.º do CCP.

3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a

respectiva prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados.

4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado do

contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos

propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do Código dos Contratos Públicos e

aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101.º desse mesmo diploma

legal.

Cláusula 4.ª

Preço base (10)

O Preço base do contrato a celebrar será de € 299.000,00 (duzentos e noventa nove mil

euros), valor ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor.

(10) Vide artigo 47.º do CC;

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Cláusula 5.ª

Etiquetagem

Cada bota policial a fornecer, no âmbito do presente concurso, deverá ser etiquetada e

contemplar todos os requisitos exigidos no Anexo A e nas cláusulas 1ª e 2ª do Caderno de

Encargos.

Cláusula 6.ª

Embalagem

As botas policiais a fornecer, devem ser emparelhadas (protegidas com papel solefame) e

embaladas em caixas de cartão próprias para o efeito, acondicionadas, posteriormente, e

separadamente, em caixa de cartão, normalizada, de 5 unidades, devendo o rótulo

exterior indicar o nome do artigo (designação, tamanho e número do código interno da

PSP correspondente ao artigo, conforme indicado no n.º 1 da cláusula 1ª do Caderno de

Encargos), quantidade e n.º da Requisição e da Informação Complementar, devendo ser

sempre acompanhadas de Guia de Remessa para efeitos de conferência, sendo a aceitação

definitiva processada por aquele Depósito.

Modelo de Rótulo

Cláusula 7.ª

Local de entrega dos Bens

1. As botas policiais serão entregues no Depósito de Fardamento do Departamento de

Logística da PSP, em Torres Novas.

2. As quantidades e respectivos tamanhos (informação complementar) dos bens objecto

do contrato serão previamente indicados pelo Departamento de Logística/Divisão de

Equipamentos e Fardamento.

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Cláusula 8.ª

Prazo de Execução do Contrato e de Entrega dos Bens

1. O contrato mantém-se em vigor até à entrega dos bens ao contraente público, sem

prejuízo das obrigações acessórias que devam perdurar para além da cessação do

contrato.

2. O Adjudicatário deverá proceder à entrega dos bens num prazo de 60 dias úteis a

contar da data de emissão da requisição oficial emitida pela entidade adjudicante ou da

data do envio da informação complementar relativa aos tamanhos dos artigos a

confeccionar.

3. O prazo de entrega suspende-se nos casos em que:

a) No início do processo de fabrico seja solicitado à firma adjudicatária a confecção de

imediato de um par de cada um dos tamanhos requisitados para aferição da

conformidade e medidas por parte do Departamento de Logística;

b) Exista caso fortuito ou de força maior, designadamente, greves ou outros conflitos

de trabalho.

Capítulo II

Secção I

Obrigações do Fornecedor

Subsecção I

Disposições gerais

Cláusula 9.ª

Obrigações principais do fornecedor

Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no Caderno de

Encargos ou nas cláusulas contratuais, da celebração do contrato decorrem para o

prestador de serviços as seguintes obrigações principais:

a) Obrigação de entrega dos bens objecto do procedimento;

b) Obrigação de garantia dos bens;

c) Obrigação de substituição dos bens rejeitados dentro de um prazo que a Direcção

Nacional da PSP considere conveniente, contados a partir da data da emissão da

notificação do facto.

d) Obrigação a fazer medidas especiais, se necessário, por indicação do Contraente

Público, mantendo o preço da proposta.

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Cláusula 10.ª

Conformidade dos bens a entregar (11)

1. O fornecedor obriga-se a entregar ao contraente público os bens objecto do contrato

com as características, especificações e requisitos técnicos previstos nas cláusulas 1ª e 2ª

do presente Caderno de Encargos, que dele faz parte integrante.

2. Os bens objecto do contrato devem ser entregues em perfeitas condições de serem

utilizados para os fins a que se destinam.

3. É aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto na Lei que disciplina os

aspectos relativos à venda de bens de consumo e das garantias a ela relativas, no que

respeita à conformidade dos bens.

4. O fornecedor é responsável perante a entidade adjudicante por qualquer defeito ou

discrepância dos bens objecto do contrato que existam no momento em que os bens lhe

são entregues.

Cláusula 11.ª

Testes de aceitação/conformidade

1. Efectuada a entrega dos bens objecto do contrato, o contraente público, por si ou

através de terceiro por ele designado procede, à inspecção quantitativa e qualitativa dos

mesmos, no sentido de verificar a sua conformidade.

2. A adequação das botas policiais, fornecidas será aferida através da verificação dos

referidos bens face ao modelo e medidas constantes do Anexo e realização de testes

laboratoriais às respectivas características técnicas.

3. O encargo com os pareceres técnicos para verificação da qualidade que seja necessário

realizar às características técnicas das botas policiais entregues, por entidade a indicar

pelo Departamento de Logística – Divisão de Equipamentos e Fardamento da PSP, será

suportado pelo fornecedor.

4. As botas policiais inutilizadas por força dos testes laboratoriais devem ser repostas,

gratuitamente, pelo adjudicatário, sendo para tal informado pela entidade adjudicante.

5. Para efeito dos números anteriores, estima-se em 3 pares, a quantidade de botas a

inutilizar.

Cláusula 12.ª

Defeitos de fabrico ou discrepâncias com os modelos

1. No caso de os testes referidos na clausula anterior não comprovarem a total

operacionalidade dos bens objecto do contrato, bem como a sua conformidade com as

exigências legais, ou no caso de existirem defeitos ou discrepâncias com as características

específicas e requisitos técnicos definidos no Caderno de Encargos, bem como no próprio

Caderno, o Contraente Público deve de informar, por escrito, o fornecedor.

2. No caso previsto no n.º anterior, o fornecedor deve proceder, à sua custa e no prazo

(11) Vide artigo 441.º do CCP;

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razoável que for determinado pelo contraente público, às reparações ou substituições

necessárias para garantir a operacionalidade dos bens e o cumprimento das exigências

legais e das características, especificações e requisitos técnicos exigidos.

3. Após a realização das reparações ou substituições necessárias pelo fornecedor, no

prazo respectivo, o contraente público poderá, se assim o entender, proceder à realização

de novos testes de aceitação, nos termos da cláusula anterior.

Cláusula 13.ª

Aceitação definitiva dos bens

1. Caso os testes a que se refere a clausula 11ª comprovem a total conformidade dos

bens objecto do contrato face ao solicitado, bem como a sua conformidade com as

exigências legais, e neles não sejam detectados quaisquer defeitos ou discrepâncias com

as características, especificações e requisitos técnicos previamente definidos, deve de ser

emitido, no prazo de 15 dias, a contar do final dos testes, um auto de recepção, assinado

pelos representantes de fornecedor e do contraente público.

2. Com a assinatura do auto a que se refere o número anterior, ocorre a transferência da

posse e da propriedade dos bens objecto do contrato para o contraente público, bem como

do risco de deterioração ou perecimento dos mesmos, sem prejuízo das obrigações de

garantia que impendem sobre o fornecedor.

3. A assinatura do auto a que se refere o n.º 1 não implica a aceitação de eventuais

defeitos ou discrepâncias dos equipamentos objecto do contrato com as exigências legais

ou com as características, especificações e requisitos técnicos previstos no Caderno de

Encargos.

Cláusula 14.ª

Garantia técnica

1. Nos termos da presente cláusula e da Lei que disciplina os aspectos relativos à venda

de bens de consumo e das garantias a ela relativas, o fornecedor garantirá, sem qualquer

encargo para o contraente público, os bens objecto do contrato, pelo prazo indicado na

sua proposta (12), a contar da data da assinatura do auto de recepção, contra quaisquer

defeitos ou discrepâncias com as exigências legais e com as características, especificações

e requisitos técnicos definidos nos anexos e no caderno de encargos, e que se venham a

revelar a partir da respectiva aceitação do bem.

2. A garantia prevista no n.º anterior abrange:

a) O transporte do bem ou componentes defeituosos ou discrepantes, para o local de

reparação ou substituição e a devolução dos bens em falta, reparados ou

substituídos;

b) A deslocação ao local da instalação ou da entrega;

c) A mão-de-obra. (12) Nos termos do n.º 5 do artigo 444.º do CCP, o prazo de garantia não deve exceder dois anos, podendo ser superior, quando tratando-se de aspecto submetido á concorrência, seja proposto pelo fornecedor;

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3. No prazo máximo de um mês, a contar da data em que o contraente público tenha

detectado qualquer defeito ou discrepância, este deve notificar o fornecedor, para efeitos

da respectiva reparação.

4. São excluídos da garantia todos os defeitos que notoriamente resultarem de má

utilização, de uma utilização abusiva ou de negligência da entidade adjudicante, bem como

todos os defeitos resultantes de fraude, acção de terceiros, de casos fortuitos ou de força

maior.

5. Em caso de anomalia detectada no objecto do fornecimento, o fornecedor

compromete-se a intervir, sem prejuízo do direito ao pagamento dos honorários devidos,

se a anomalia resultar de facto não lhe imputável.

Subsecção II

Dever de sigilo

Cláusula 15.ª

Objecto do dever de sigilo

1. O Fornecedor deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação, técnica e

não técnica, comercial ou outra, relativa ao contraente público, de que possa ter

conhecimento ao abrigo ou em relação à execução do contrato.

2. A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser

transmitidas a terceiros, nem objecto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que

não o destinado directa e exclusivamente à execução do contrato.

3. Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que fossem

comprovadamente do domínio público à data da respectiva obtenção pelo prestador de

serviços ou que este seja legalmente obrigado a revelar, por força da lei, de processo

judicial ou a pedido de autoridades reguladoras ou outras entidades administrativas

competentes.

Secção II

Obrigações do contraente público

Cláusula 16.ª

Preço contratual

1. Pelo fornecimento dos bens objecto do contrato, bem como pelo cumprimento das

demais obrigações constantes do presente Caderno de Encargos, o contraente público

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deve pagar ao fornecedor o preço constante da proposta adjudicada, acrescido de IVA à

taxa legal em vigor, se este for legalmente devido.

2. O preço referido no número anterior inclui todos os custos, encargos e despesas cuja

responsabilidade não esteja expressamente atribuída ao contraente público,

nomeadamente os relativos ao transporte dos bens objecto do contrato para o respectivo

local de entrega, bem como quaisquer encargos decorrentes da utilização de marcas

registadas, patentes ou licenças.

Cláusula 17.ª

Condições de pagamento (13)

1. A quantia devida pelo contraente público nos termos da cláusula anterior, deve ser

paga no prazo de 30 dias após a recepção da respectiva factura.

2. Para efeitos do número anterior, a obrigação considera-se vencida com a assinatura do

auto de recepção respectivo.

3. Para efeitos de pagamento por parte do contraente público, o fornecedor deve emitir

uma única factura.

4. Em caso de discordância por parte do contraente público, quanto aos valores indicados

na factura, deve este comunicar ao fornecedor, por escrito, os respectivos fundamentos,

ficando o fornecedor obrigado a prestar os esclarecimentos necessários ou proceder à

emissão de nova factura corrigida.

5. Desde que devidamente emitidas e observado o disposto no n.º 1, as facturas são

pagas através de transferência bancária.

6. Caso o contrato esteja sujeito a Visto do Tribunal de Contas, nenhum pagamento

poderá ser efectuado antes do contrato ser considerado conforme.

Cláusula 18.ª

Controlo e Fiscalização

1. O contraente público reserva-se o direito de verificar o cumprimento das condições

fixadas no contrato, nomeadamente de verificar as instalações onde as botas policiais, são

fabricadas, a fim de poder vistoriá-las.

2. Considerando o disposto no n.º 1, o fornecedor deve de apresentar a declaração

constante da alínea c) do n.º 6 do artigo 6.º do Programa de Concurso, que indicará a

localização das instalações e autorizando o Director do Departamento de Logística, ou

quem o substitua, a visitar as mesmas, quer previamente à decisão final de adjudicação,

quer após esta.

3. O fornecedor obriga-se a fornecer todo tipo de dados referentes ao fornecimento dos

bens objecto do presente contrato, sempre que sejam solicitados pelo contraente público,

nomeadamente a informar, após recepção da requisição oficial, da data em que inicia o

fabrico das botas policiais.

(13) Vide artigo 299.º do CCP;

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4. O fornecedor, ao iniciar o processo de fabrico, nos termos referidos no número

anterior, deve fabricar, de imediato, um par de botas policiais de cada um dos tamanhos

requisitados e remetê-los ao Departamento de Logística/ Divisão de Equipamentos e

Fardamento para testar a conformidade das medidas, e só após confirmação deste é que

deverá avançar com o processo de fabrico.

5. A contagem do prazo de entrega suspende-se até à validação da conformidade dos

tamanhos por parte do contraente público.

Capítulo III

Penalidades contratuais e resolução

Cláusula 19.ª

Penalidades contratuais

1. Pelo incumprimento das obrigações emergentes do contrato, o contraente público pode

exigir do fornecedor o pagamento de uma pena pecuniária, de montante a fixar em função

da gravidade do incumprimento, nos seguintes termos:

a) Nos casos de incumprimento dos prazos de entrega, isto é, nos casos em que a

entrega dos artigos se efectue para além do prazo proposto e que foi aceite nos

termos do contrato, será de 1% por cada dia de atraso até ao limite de 30% do

valor do contrato, prazo a partir do qual haverá lugar à rescisão do contrato sem

quaisquer ónus ou encargos da responsabilidade da PSP.

b) Quando o fornecedor não proceder à substituição dos artigos rejeitados o

contraente público poderá rescindir o contrato sem quaisquer ónus ou encargos da

sua responsabilidade.

2. Em caso de resolução do contrato por incumprimento do fornecedor, o contraente

público pode considerar perdida a seu favor a retenção, independentemente de decisão

judicial.

3. A exclusão de futuros procedimentos poderá ser decidida para o adjudicatário que,

pela sua conduta contratual irregular, afectem o normal funcionamento da Instituição ou

prejudiquem o regular desenvolvimento dos processos de aquisição (14).

Cláusula 20.ª

Força maior

1. Não podem ser impostas penalidades ao fornecedor, nem é havida como

incumprimento, a não realização pontual das prestações contratuais a cargo de qualquer

das partes que resulte de caso de força maior, entendendo-se como tal as circunstâncias

que impossibilitem a respectiva realização, alheias à vontade da parte afectada, que ela

(14) Vide artigo 460.º do CCP;

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não pudesse conhecer ou prever à data da celebração do contrato e cujos efeitos não lhe

fosse razoavelmente exigível contornar ou evitar.

2. Podem constituir força maior, se se verificarem os requisitos do número anterior,

designadamente, tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens,

greves, embargos ou bloqueios internacionais, actos de guerra ou terrorismo, motins e

determinações governamentais ou administrativas injuntivas.

3. Não constituem força maior, designadamente:

a) Circunstâncias que não constituam força maior para os subcontratados do

prestador de serviços, na parte em que intervenham;

b) Greves ou conflitos laborais limitados às sociedades do prestador de serviços ou a

grupos de sociedades em que este se integre, bem como a sociedades ou grupos

de sociedades dos seus subcontratados;

c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza

sancionatória ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo prestador de

serviços de deveres ou ónus que sobre ele recaiam;

d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo prestador de serviços de

normas legais;

e) Incêndios ou inundações com origem nas instalações do prestador de serviços cuja

causa, propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência sua ou ao

incumprimento de normas de segurança;

f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do prestador de serviços não

devidas a sabotagem;

g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros.

4. A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força maior deve

ser imediatamente comunicada à outra parte.

5. A força maior determina a prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações

contratuais afectadas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao

impedimento resultante da força maior.

Cláusula 21.ª

Resolução por parte do contraente público

1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o contraente

público pode resolver o contrato, a título sancionatório, no caso de o fornecedor violar de

forma grave ou reiterada qualquer das obrigações que lhe incumbem, designadamente nos

seguintes casos:

a) Atraso, total ou parcial, na entrega dos bens objecto do contrato superior a 1 mês

ou declaração escrita do fornecedor de que o atraso na entrega excederá esse

prazo;

b) Recusa do fornecimento;

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2. O direito de resolução referido no número anterior exerce-se mediante declaração

enviada ao fornecedor.

Cláusula 22.ª

Resolução por parte do fornecedor

1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o fornecedor pode

resolver o contrato quando:

a) Qualquer montante que lhe seja devido esteja em dívida há mais de 3 meses;

b) Ou o montante em dívida exceda 50% do preço contratual, excluindo juros.

2. O direito de resolução é exercido por via judicial.

3. Nos casos previstos na alínea a) do n.º 1, o direito de resolução pode ser exercido

mediante declaração enviada ao contraente público, que produz efeitos 30 dias após a

recepção dessa declaração, salvo se este último cumprir as obrigações em atraso nesse

prazo, acrescidas dos juros de mora a que houver lugar.

4. A resolução do contrato nos termos dos números anteriores não determina a repetição

das prestações já realizadas pelo prestador de serviços, cessando, porém, todas as

obrigações deste ao abrigo do contrato, com excepção daquelas a que se refere o artigo

444.º do Código dos Contratos Públicos.

Capítulo IV

Caução, seguros e outros encargos

Cláusula 23.ª

Execução da caução

1. A caução prestada para bom e pontual cumprimento das obrigações decorrentes do

contrato, nos termos do Programa do Procedimento, pode ser executada pela contraente

público sem necessidade de prévia decisão judicial, para satisfação de quaisquer créditos

resultantes de mora, cumprimento defeituoso, incumprimento definitivo pelo fornecedor

das obrigações contratuais ou legais, incluindo o pagamento de penalidades, ou para

quaisquer outros efeitos especificamente previstos no contrato ou na lei.

2. A resolução do contrato pelo contraente público não impede a execução da caução,

contanto que para isso haja motivo.

3. A execução parcial ou total da caução referida nos números anteriores implica por

parte do fornecedor a obrigação de proceder à renovação do respectivo valor existente

antes dessa mesma execução, no prazo de 15 dias após a notificação do contraente

público, para esse efeito.

4. A caução a que se referem os números anteriores é liberada nos termos do artigo

295.º do Código dos Contratos Públicos.

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Cláusula 24.ª

Patentes, licenças e marcas registadas

1. São da responsabilidade do fornecedor quaisquer encargos decorrentes da utilização,

no fornecimento, de marcas registadas, patentes registadas ou licenças.

2. Caso o contraente público venha a ser demandado por ter infringido, na execução do

contrato, qualquer dos direitos mencionados no número anterior, o fornecedor indemniza-

o de todas as despesas que, em consequência, haja de fazer e de todas as quantias que

tenha de pagar seja a que título for.

Cláusula 25.ª

Revisão de preços

Não é permitida a revisão dos preços propostos, em circunstância alguma, durante a

execução do contrato.

Cláusula 26.ª

Outros encargos

Todas as despesas derivadas da prestação de cauções, da emissão de seguros, bem como

do visto prévio do Tribunal de Contas, quando a eles houver lugar, são da

responsabilidade do fornecedor.

Capítulo V

Resolução de litígios

Cláusula 27.ª

Foro competente

Para resolução de todos os litígios decorrentes do contrato fica estipulada a competência

do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro.

Capítulo VI

Disposições finais

Cláusula 28.ª

Subcontratação e cessão da posição contratual

A subcontratação pelo fornecedor e a cessão da posição contratual por qualquer das partes

depende da autorização da outra, nos termos do Código dos Contratos Públicos.

Cláusula 29.ª

Comunicações e notificações

1. Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e

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comunicações entre as partes do contrato, estas devem ser dirigidas, nos termos do

Código dos Contratos Públicos, para o domicílio ou sede contratual de cada uma,

identificados no contrato.

2. Qualquer alteração das informações de contacto constantes do contrato deve ser

comunicada à outra parte.

Cláusula 30.ª

Contagem dos prazos (15)

Os prazos previstos no contrato suspendem-se aos sábados, domingos e dias feriados.

Cláusula 31.ª

Legislação aplicável

O contrato é regulado pela legislação portuguesa.

(15) Vide artigo 470.º do CCP conjugado com o artigo 72.º do CPA.

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Direcção Nacional Unidade Orgânica de Logística e Finanças

Departamento de Logística

Anexo A Caderno de Encargos

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Departamento de

Logística

Ministério da Administração Interna Polícia de Segurança Pública

Direcção Nacional

Divisão de Equipamentos e Fardamento

Quadrilheiro

Séc XIV a XVII Fardamento

Anexo A Página 1 / 2

Artigo: Bota Policial – Com Pormenores

PORMENOR 1

PORMENOR 2

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Departamento de

Logística

Ministério da Administração Interna Polícia de Segurança Pública

Direcção Nacional

Divisão de Equipamentos e Fardamento

Quadrilheiro

Séc XIV a XVII Fardamento

Anexo A Página 2 / 2

Artigo: Bota Policial – Pormenor de Etiquetas 1 e 2.

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