34º domingo do tempo comum / a 13h00: celebração do...

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Vida da comunidade Domingo 26 34º Domingo do Tempo Comum / A Cristo Rei e Senhor do Universo 13h00: Celebração do Batismo De 26 Nov. a 2 Dez.: viagem do Papa Fran- cisco a Myanmar e ao Bangladesh. Terça 28 Às 21h15, na Carapinheira: catequese de adultos para a Reitoria do Dianteiro. Quarta 29 Às 21h15 -Tovim: catequese de adultos Quinta 30 Das 15h30 às 18h15: Adoração do Santíssi- mo, em S. António. Oração pelas vocações. Sexta 1 Dezembro Feriado - Restauração da Independência Escuteiros CIX: Curso de Guias, no salão da Cova de Ouro Os Grupos de Jovens (Passo a Passo e Pedras Vivas) iniciam retiro até Domingo. Sábado 2 Horário normal da catequese. Retiro dos 8º e 9º Anos da Catequese, na Casa S. Francisco (Marco dos Pereiros) Às 21h00, na Sé Nova: Bênção das Grávidas Domingo 3 1º Domingo do Advento - Ano B Às 10h30: Missa da Catequese Portugal Católico A beleza na diversidade O presidente da República apre- sentou, na Aula Magna da Reito- ria da Universidade de Lisboa, a obra ‘Portugal Católico – A bele- za na diversidade’, realçando o papel do Cristianismo na constru- ção do país: “O Estado e a nação devem muitíssimo ao Portugal cristão, ao Portugal católico”. O chefe de Estado sublinhou a presença dos católicos “nos momentos mais difíceis” das cri- ses mais recentes, em particular no campo social, evocando 900 anos de história nos quais se “confundiu tantas e tantas vezes” com a história do Cristianismo na sociedade portuguesa. Marcelo Rebelo de Sousa convidou a superar “complexos” em relação a estas histórias, valorizando sobretudo os momentos positi- vos. O livro é como uma ‘enciclopédia’ que retrata o catolicismo no país contemporâneo, ao longo de 14 capítulos e 800 páginas, com diversos temas e autores. UMA MENSAGEM PARA TI PARA VIVER O ADVENTO Para além do livrinho, editado pelas Edições Salesianas, que já foi dis- tribuído nas semana pas- sadas, é proposto tam- bém o livrinho da Lectio Divina, editado pela Dio- cese de Coimbra, que oferece uma pista de escuta, meditação e refle- xão sobre os Evangelhos dominicais deste período de tempo. É possível adquirir o livrinho, na Igreja, pelo preço de 1 Euro. PICA-PAU Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] https://santoantonio.live Folha da Comunidade Paroquial Ano 31 Nº 12 - 26 Novembro 2017 VIGILÂNCIA - SERVIÇO - GRATUIDADE Papa Francisco, na homilia da Missa em Casa Santa Marta, afirmou que a Igreja deve assentar sobre três pilares: vigilância, serviço e gratuidade. As igrejas não devem ser uma espécie de supermercados ou lugares comerciais, com tanto de lista de preços para sacramentos. Para tornar puro o templo de Deus é necessário: vigilância, serviço e gratuidade. O templo mais importante de Deus é o nos- so coração, pois dentro de nós habita o Espírito Santo. Mas, o que acontece no meu coração? Aprendi a vigiar para que o templo do meu coração pertença apenas ao Espírito Santo? É preciso purificar o templo interior e vigiar. Quem entra, quem sai do meu coração? Quais são os sentimentos, as ideias que aí se encontram? Escutamos o Espírito Santo e fala- mos com Ele? O Filho do Deus está presente, sobretudo, na pessoa dos pobres, dos doentes, dos famintos, dos que sofrem, dos carcerados. É Ele próprio que diz isto; portan- to, eu pergunto: sei guardar esse templo? Cuido deste templo com o meu servi- ço? Aproximo-me dos irmãos para ajudar, vestir, consolar? S. João Crisóstomo repreendia os que davam ofertas consistentes para embelezar o templo material e não cuidavam dos necessitados. Dizia: “Isto não está bem. Primeiro, o serviço, depois as ornamentações!” E, depois, a gratuidade. Quantas vezes, com tristeza, entramos num templo e ficamos atravessados com esta pergunta: estou na casa de Deus ou num super- mercado? Há uma lista de preços para tudo, inclusive para os sacramentos… Falta a gratuidade! Esquecemos que Deus salvou gratuitamente, não fez pagar nada! É verdade, o templo precisa de manutenção, porém, primeiro, dar com gratuidade, depois Deus fará o resto, dará o que falta! “Eu estou à porta e bato: se alguém ouvir e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele”. (Ap 3,20)

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Vida da comunidade

Domingo 26

34º Domingo do Tempo Comum / A Cristo Rei e Senhor do Universo 13h00: Celebração do Batismo De 26 Nov. a 2 Dez.: viagem do Papa Fran-cisco a Myanmar e ao Bangladesh.

Terça 28

Às 21h15, na Carapinheira: catequese de adultos para a Reitoria do Dianteiro.

Quarta 29

Às 21h15 -Tovim: catequese de adultos

Quinta 30

Das 15h30 às 18h15: Adoração do Santíssi-mo, em S. António. Oração pelas vocações.

Sexta

1

Dezembro

Feriado - Restauração da Independência Escuteiros CIX: Curso de Guias, no salão da Cova de Ouro Os Grupos de Jovens (Passo a Passo e Pedras Vivas) iniciam retiro até Domingo.

Sábado

2

Horário normal da catequese. Retiro dos 8º e 9º Anos da Catequese, na Casa S. Francisco (Marco dos Pereiros) Às 21h00, na Sé Nova: Bênção das Grávidas

Domingo

3

1º Domingo do Advento - Ano B Às 10h30: Missa da Catequese

Portugal Católico A beleza na diversidade

O presidente da República apre-sentou, na Aula Magna da Reito-ria da Universidade de Lisboa, a obra ‘Portugal Católico – A bele-za na diversidade’, realçando o papel do Cristianismo na constru-ção do país: “O Estado e a nação devem muitíssimo ao Portugal cristão, ao Portugal católico”. O chefe de Estado sublinhou a presença dos católicos “nos momentos mais difíceis” das cri-ses mais recentes, em particular no campo social, evocando 900 anos de história nos quais se “confundiu tantas e tantas vezes” com a história do Cristianismo na sociedade portuguesa. Marcelo Rebelo de Sousa convidou a superar “complexos” em relação a estas histórias, valorizando sobretudo os momentos positi-vos. O livro é como uma ‘enciclopédia’ que retrata o catolicismo no país contemporâneo, ao longo de 14 capítulos e 800 páginas, com diversos temas e autores.

UMA

MENSAGEM

PARA TI

PARA VIVER O ADVENTO

Para além do livrinho, editado pelas Edições Salesianas, que já foi dis-tribuído nas semana pas-sadas, é proposto tam-bém o livrinho da Lectio Divina, editado pela Dio-cese de Coimbra, que oferece uma pista de escuta, meditação e refle-

xão sobre os Evangelhos dominicais deste período de tempo. É possível adquirir o livrinho, na Igreja, pelo preço de 1 Euro.

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 31 Nº 12 - 26 Novembro 2017

VIGILÂNCIA - SERVIÇO - GRATUIDADE

Papa Francisco, na homilia da Missa em Casa Santa Marta, afirmou que a Igreja deve assentar sobre três pilares: vigilância, serviço e gratuidade. As igrejas não devem ser uma espécie de supermercados ou lugares comerciais, com tanto de lista de preços para sacramentos. Para tornar puro o templo de Deus é necessário: vigilância, serviço e gratuidade. O templo mais importante de Deus é o nos-so coração, pois dentro de nós habita o Espírito Santo. Mas, o que acontece no meu coração? Aprendi a vigiar para que o templo do meu coração pertença apenas ao Espírito Santo? É preciso purificar o templo interior e vigiar. Quem entra, quem sai do meu coração? Quais são os sentimentos, as ideias que aí se encontram? Escutamos o Espírito Santo e fala-mos com Ele? O Filho do Deus está presente, sobretudo, na pessoa dos pobres, dos doentes, dos famintos, dos que sofrem, dos carcerados. É Ele próprio que diz isto; portan-to, eu pergunto: sei guardar esse templo? Cuido deste templo com o meu servi-ço? Aproximo-me dos irmãos para ajudar, vestir, consolar? S. João Crisóstomo repreendia os que davam ofertas consistentes para embelezar o templo material e não cuidavam dos necessitados. Dizia: “Isto não está bem. Primeiro, o serviço, depois as ornamentações!” E, depois, a gratuidade. Quantas vezes, com tristeza, entramos num templo e ficamos atravessados com esta pergunta: estou na casa de Deus ou num super-mercado? Há uma lista de preços para tudo, inclusive para os sacramentos…Falta a gratuidade! Esquecemos que Deus salvou gratuitamente, não fez pagar nada! É verdade, o templo precisa de manutenção, porém, primeiro, dar com gratuidade, depois Deus fará o resto, dará o que falta!

“Eu estou à porta e bato:

se alguém ouvir e abrir a

porta, entrarei em sua

casa e cearei com ele”.

(Ap 3,20)

Page 2: 34º Domingo do Tempo Comum / A 13h00: Celebração do ...franciscanosconventuais.com/ficheiros/Conchas/pp n 12 - 26.pdf · nada! É verdade, o templo precisa de manutenção, porém,

Palavra do Senhor Solenidade de Cristo Rei - Ano A

Ez 34, 11-12.15-17 Salmo 22 (23)

1Cor 15, 20-26.28 Mt 25, 31 - 46

A ORAÇÃO DO DOMINGO

Senhor Jesus:

Naquele dia contarão apenas as obras que fizemos em favor dos pobres dos nossos dias.

Não será avaliada a ortodoxia da nossa fé nem seremos interroga-dos sobre as fórmulas do cate-cismo. O julgamento será sobre obras concretas: matar a fome e a sede, dar abrigo, vestir, visitar.

Não seremos interpelados sobre as nossas liturgias nem sobre a nossa defesa dos valores cris-tãos. Simplesmente, nos será dito:

“Tudo aquilo que fizestes (ou não fizestes) a um dos meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes (ou deixastes de o fazer)!”

No último Domingo do Tempo Comum, a liturgia da Palavra fala-nos do Reino de Deus (esse Reino de que Jesus é rei). Apresentam-no como uma realidade que Jesus semeou, que os discípulos são chamados a edificar na história (através do amor) e que terá o seu tempo defini-tivo no mundo que há-de vir.

A primeira leitura utiliza a imagem do Bom Pastor para apresentar Deus e para definir a sua relação com os homens. A imagem subli-nha, por um lado, a autoridade de Deus e o seu papel na condução do seu Povo pelos cami-nhos da história; e sublinha, por outro lado, a preocupação, o carinho, o cuidado, o amor de Deus pelo seu Povo.

O Evangelho apresenta-nos, num quadro dra-mático, o “rei” Jesus a interpelar os seus discí-pulo acerca do amor que partilharam com os irmãos, sobretudo com os pobres, os débeis, os desprotegidos. A questão é esta: o egoísmo, o fechamento em si próprio, a indiferença para com o irmão que sofre, não têm lugar no Reino de Deus. Quem insistir em conduzir a sua vida por esses critérios ficará à margem do Reino.

Na segunda leitura, Paulo lembra aos cristãos que o fim último da caminhada do crente é a participação nesse “Reino de Deus” de vida plena, para o qual Cristo nos conduz. Nesse Reino definitivo, Deus manifestar-Se-á em tudo e atuará como Senhor de todas as coisas.

(dehonianos.org)

Salmo: 22 (23)

O Senhor é meu pastor: nada me faltará.

Ele me guia por sendas direitas, por amor do seu nome. Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos, não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo!

“ABRI OS VOSSOS CORAÇÕES E ABRAÇAI OS LEPROSOS

DO NOSSO TEMPO”! Papa Francisco, no passado dia 23 de Novembro, recebeu em audiência cerca de 400 membros da Família Franciscana da 1ª Ordem e da Terceira Ordem Regular.

Papa Francisco saudou os presentes e, também, os franciscanos de todo o mundo “por aquilo que são e por aquilo que fazem, especialmente pelos mais pobres e desfavorecidos” e recordou o nome que S. Francisco escolheu para eles: “menores, conforme o critério do despojamento de todos os bens terrenos, para se entrega-rem ao Senhor”.

Para São Francisco - afirmou o Papa - o homem não tem nada de seu a não ser o próprio pecado, e vale por aquilo que vale diante de Deus e nada mais. Por isso “sede como crianças diante de Deus: humildes, confiantes e conscientes do vosso pecado. Cuidado com o orgulho espiritual, o orgu-lho farisaico: é o pior mundanismo”.

O que se precisa é “uma espiritualidade de restituição a Deus, conforme a lógica do dom, que leva a sair de si próprios para encontrar os outros e acolhê-los na nossa vida”.

Evitar qualquer comportamento de supe-rioridade, significa “erradicar os maus jul-gamentos sobre os outros e as más línguas; rejeitar a tentação de servir-se da autorida-de para submeter os outros; evitar de dar a recompensa aos outros por aquilo que fazem por nós, enquanto exigimos o que nós fazemos por eles; afastar de nós a ira e a perturbação pelo pecado do irmão”.

O Papa recordou aos franciscanos que “não são os direitos e deveres que deveis amar, mas os irmãos, que deveis acolher com respeito, compreensão e misericórdia.

Os irmãos é que são importantes, não as estruturas!”.

Por isso, “é preciso que cada um faça o exame de consciência sobre o seu próprio estilo de vida; sobre a forma de gastar o dinheiro, de vestir; sobre o que considera necessário e importante; sobre a forma de fugir à exagerada cura de si próprios”.

Finalmente, Papa Francisco lança um repto final aos franciscanos:

“Fazei entrar na vossa vida os menores do nosso tempo, todos aqueles que vivem nas periferias existenciais, despidos de dignida-de e também da luz do Evangelho; os mar-ginalizados que vivem à beira da rua, nos parques ou nas estações; os milhares de desempregados, jovens e adultos; os mui-tos doentes que não têm acesso às curas adequadas; os anciãos abandonados, as mulheres maltratadas, os migrantes que procuram uma vida digna”.

Papa Francisco não esquece, também, o cuidado que, particularmente, os francisca-nos, devem ter para com a criação: “Perante o deterioramento global do meio ambiente, procurai entrar em diálogo com toda a criação, superando qualquer calcu-lismo económico ou romantismo irracional, e recordando que há sempre uma estreita relação entre pobres e fragilidade do pla-neta, entre desenvolvimento e cuidado da criação”.