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26 Título de Especialista em Oftalmologia Uma solenidade especial marcará a entrega de Títulos de Especialista em Oftalmologia aos aprovados na Prova Nacional de Oftalmologia de 2009. A cerimônia, promovida pelo CBO e pela Associação Médica Brasileira (AMB) será realizada em 24 de agosto, às 12 hs., no auditório 8 do ExpoMinas, durante o XXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia. A cerimônia contará com a participação dos presidentes das duas entidades que a promovem: Hamilton Moreira (CBO) e José Luiz Gomes do Amaral (Associação Médica Brasileira). Será a primeira vez que os novos especialistas receberão esse importante documento numa solenidade deste tipo. A nova atitude insere-se na política de valorização do Título de Especialista que está sendo empreendida pelo CBO e pela AMB XXXV Congresso Brasileiro Títulos de Especialista em Oftalmologia 1.Hamilton Moreira, presidente do CBO 2.José Luiz Gomes do Amaral, presidente da AMB 1 2 { Todos os médicos oftalmologistas inscritos no XXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia concorrerão ao sorteio de um automóvel Fiat modelo Línea HLX Dualogic, cor prata, com Blue&Me (sistema baseado no Windows Móbile com porta USB e viva-voz Bluetooth), volante em couro com comandos do rádio e telefone. O sorteio dos números será feito às 13 horas do dia 27 de agosto de 2009, no auditório 8 do ExpoMinas. O veículo a ser sorteado estará exposto, durante todo o Congresso, no foyer do centro de exposição onde se realizará o congresso Imagem meramente ilustrativa Sorteio!

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Page 1: 3222-Jota126-pag 8/14/09 12:13 PM Page 26 XXXV Congresso ...cbo.com.br/novo/medico/pdf/jo/ed126/7.pdf · nam seu diagnostico precoce, difícil em todos os países do mundo. Apesar

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Título de Especialista em Oftalmologia

Uma solenidade especial marcará a entrega de Títulosde Especialista em Oftalmologia aos aprovados naProva Nacional de Oftalmologia de 2009. A cerimônia,promovida pelo CBO e pela Associação MédicaBrasileira (AMB) será realizada em 24 de agosto, às 12hs., no auditório 8 do ExpoMinas, durante o XXXVCongresso Brasileiro de Oftalmologia. A cerimônia contará com a participação dos presidentesdas duas entidades que a promovem: Hamilton Moreira(CBO) e José Luiz Gomes do Amaral (AssociaçãoMédica Brasileira).Será a primeira vez que os novos especialistasreceberão esse importante documento numa solenidadedeste tipo. A nova atitude insere-se na política devalorização do Título de Especialista que está sendoempreendida pelo CBO e pela AMB •

XXXV Congresso Brasileiro

Títulos de Especialista em Oftalmologia

1. Hamilton Moreira, presidente do CBO2.José Luiz Gomes do Amaral, presidente da AMB

1 2

{

Todos os médicos oftalmologistas inscritos no XXXVCongresso Brasileiro de Oftalmologia concorrerão ao sorteio

de um automóvel Fiat modelo Línea HLX Dualogic, cor prata, com Blue&Me (sistema baseado no WindowsMóbile com porta USB e viva-voz Bluetooth), volante em

couro com comandos do rádio e telefone.O sorteio dos números será feito às 13 horas

do dia 27 de agosto de 2009, no auditório 8 do ExpoMinas. O veículo a ser sorteado

estará exposto, durante todo o Congresso, no foyer do centro de exposição onde se realizará o congresso •

Imagem meramente ilustrativa

Sorteio!

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CBO promove curso sobre tracoma

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Sorteio!Na solenidade de abertura do XXXV Congresso Brasileirode Oftalmologia será sorteado entre os médicosoftalmologistas presentes um consultório oftalmológicocompleto. A solenidade será realizada em 24 de agosto, às 20h00, no Palácio das Artes •

“Tracoma: os caminhos daendemia rumo à eliminação”

é o nome do curso que será realizadoem 26 de agosto pela manhã no es-tande do CBO na área de exposiçãocomercial do XXXV Congresso Brasi-leiro de Oftalmologia.A iniciativa está ligada às recomen-dações da Organização Mundial deSaúde (OMS) para a melhoria dos in-dicadores globais de cegueira e inca-pacidades visuais, prevista na 51ª As-sembléia Mundial de Saúde e as me-didas para alcançar as metas de eli-minação do tracoma como causa decegueira até o ano 2015, assumidaspelo governo brasileiro.Dados do inquérito de prevalência dotracoma, realizado de 2002 a 2007 em

26 estados do Brasil, demonstram quea doença, em sua forma transmissível,apresenta valores de prevalência emtorno de 5%, com variações entre 2%a 8%. Foram encontradas prevalên-cias acima de 5% em comunidadesescolares de 36% dos 1.130 municí-pios amostrados. Algumas regiões doPaís apresentaram ocorrência maiorque a esperada, com níveis de média aalta prevalência, abrangendo áreasantes consideradas não endêmicas. Nas microrregiões consideradas anti-gos bolsões de tracoma e em algumasáreas indígenas no norte do Brasil eem locais de difícil acesso persistemas formas sequelares do tracoma, queexigem encaminhamento de casos detriquíases tracomatosas para a reali-zação de cirurgia de correção palpe-

bral, em serviços oftalmológicos, comobjetivo de melhoria da qualidade devida dos portadores e evitar a evo-lução da doença até à cegueira. O Curso terá a coordenação de Mariade Fátima C. Lopes, coordenadora doPrograma de Controle do Tracoma doMinistério da Saúde e dos médicosoftalmologistas Antonio Augusto Ve-lasco e Cruz e Norma H. Medina •

Antônio Augusto Velasco e Cruz, um dos

coordenadores do curso

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Demonstrar que a luta paraa preservação da visão é meritória e Responsabilidade do oftalmologistaem parceria com o governoe a comunidade.

Esté é um dos deveres do Oftalmo-logista Cidadão, apontado por New-ton Kara-José e Maria de Lourdes Ve-

A obra teve como relatores NewtonKara-José e Maria de Lourdes Vero-nese Rodrigues e contou com a par-ticipação de 80 colaboradores. Lan-çado pela Editora Cultura Médica, olivro aborda todos os aspectos daOftalmologia sob a óptica da preven-ção da cegueira e reabilitação visual eo JORNAL OFTALMOLÓGICO JOTAZERO publica, em primeira mão, o ca-pítulo final da obra na qual os coorde-nadores traçam um panorama da sa-úde ocular no Brasil.

Nas últimas décadas, ações para prevenção da cegueira no Brasil, aumentaram consi-deravelmente em número e eficiência. Destacam-se a correção de erros de refração e arecuperação de cegos por catarata, embora ainda não sejam suficientemente abrangentes.

Vícios de refração

No mundo todo, a primeira causa de deficiência visual é o erro de refração não corrigido.Embora o problema seja muito maior nos países em desenvolvimento o numero de afetadosé muito importante ate em países como Estados Unidos da América, Austrália e Inglaterra.A importância da falta de óculos torna-se evidente quando se encontram escolares tendoseu desenvolvimento cognitivo prejudicado pela visão; profissionais com seus rendimentosdiminuídos e idosos com sua qualidade de vida comprometida.No Brasil um dos grandes obstáculos é a falta de condições financeiras para a compra deóculos, os quais custam até 20 vezes o custo de uma consulta oftalmológica pelo SUS.Porém, nas campanhas do tipo “Olho no Olho” em que milhões de escolares atendidos re-cebem seus óculos sem custo para a criança, e na ótica de baixo custo em Divinolândia, opreço médio dos óculos é de R$ 35,00 reais. Projetos como esses, mostram que existemcondições para se atender todos os escolares do Brasil, contribuindo para o seu desen-volvimento global. Urge que os governos federal, estaduais e municipais iniciem de ime-diato, esses e outros projetos, que podem ser executados em curto prazo, com recursos hu-manos e materiais disponíveis.

Tema Oficial do XXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia

ronese Rodrigues, coordenadores dolivro “Saúde Ocular e Prevenção daCegueira”, Tema Oficial do XXXV Con-gresso Brasileiro de Oftalmologia, noúltimo capítulo do livro que será lan-çado em 25 de agosto, às 12:30 horasno Estande do CBO na área de expo-sição comercial do Expominas. A apre-sentação do Tema Oficial ocorrerá nodia seguinte, das 14 às 16 horas, den-tro da programação científica do even-to, quando os autores debaterão aobra e suas conclusões.

Considerações finais Newton Kara-JoséMaria de Lourdes Veronese RodriguesRegina de Souza Carvalho

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Catarata

Em se tratando de cegueira curável, acatarata não operada é a principalcausa em países em desenvolvimento.No Brasil, juntamente com os erros derefração não corrigidos, representam68% do total de idosos deficientes vi-suais. O SUS financia cerca de 250 milcirurgias de catarata por ano, a R$ 640,00reais por cirurgia, com a técnica defacoemulsificação e colocação delente intraocular hidrofílica. Conside-rando-se que a incidência de catarataé de 3000 casos/ano por milhão dehabitantes, o país precisaria realizar570 mil cirurgias/ano apenas para nãoaumentar o numero de deficientes vi-suais. Por outro lado, se considerar-mos cegueira econômica, visão abaixode 0,5, o total de cirurgias deveria serde 950 mil/ano. Destarte, o ConselhoBrasileiro de Oftalmologia apresentouao Minis-tério da Saúde em 2008, umprojeto viável para a realização demais 250 mil cirurgias/ano.

A economia para o país e a melhorada qualidade de vida e de produçãodos beneficiados, representaria uma dasações mais eficientes em Medicina. O Brasil tem recursos humanos ecapacidade instalada para aumentarde imediato o número de cirurgias. Oalcance dessa meta necessita de fi-nanciamento e associação com insti-tuições de classe e universidades, pa-ra controlar a qualidade das cirurgias,a realização do pós-operatório e oscritérios de indicação para o proce-dimento cirúrgico.Essas e outras ações de apoio aos pa-cientes, como a ABRAG para os por-tadores de glaucoma, o suprimento dealgumas drogas por órgãos governa-mentais, a detecção e tratamento daretinopatia diabética e o rastreamentoda retinopatia da prematuridade, têmsido possíveis muito mais pela moti-vação de oftalmologistas ou gruposespecíficos do que por ser parte de umprograma nacional com apoio gover-namental.

Glaucoma

As características do Glaucoma tor-nam seu diagnostico precoce, difícilem todos os países do mundo. Apesardessa barreira, no Brasil, houve umaumento da detecção de novos casos,porém mesmo para esses indivíduos ocaminho para cegueira pode ocorrerpela impossibilidade de adquirir os co-lírios. O governo poderia atuar de ma-neira eficiente, equipando os postosde saúde com tonômetro de aplana-ção e aumentando a provisão de colí-rios. A educação dos indivíduos sobrea importância do exame preventivo edo uso correto dos colírios é funda-mental para diminuição da cegueirapor esta doença.

Retinopatia diabética

As ações para prevenção da retino-patia diabética são exeqüíveis e efi-cazes. O diagnostico precoce e ade-rência ao tratamento do diabetes, sãofundamentais e somente serão alcan-çados com uma educação rigorosa dapopulação, para que condutas segurassejam adotadas. Quando há neces-sidade de tratamento com raio laser,este deve ser feito em tempo hábil,para tentar impedir a cegueira. Apesardo grande aumento do numero dessesprocedimentos financiados pelo SUS,estes ainda são insuficientes para acobertura das necessidades da popu-lação. É necessária uma disponibiliza-ção de aparelhos de laser em postosde saúde, nos serviços de oftalmolo-gia e aumento do credenciamento darede privada. Ressalta-se que o nú-mero de oftalmologistas bem prepara-

Fazendo as ultimas revisões na obra: Newton Kara-José, a colaboradora Maria Rosa Bet de Moraes e Silva, Maria de Lourdes Veronese Rodrigues e Regina de Souza Carvalho

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dos para esse procedimento é sufi-ciente para a tarefa a ser realizada.

Degeneração MacularRelacionada a Idade (DMRI)

Estudos relacionados a degeneraçãomacular relacionada a idade avança-ram muito nos últimos anos e foramdesenvolvidos novos tratamentos emedidas protetoras. Mas assim comoo glaucoma e a retinopatia diabética,é necessário educar a população paraadoção de hábitos de proteção, taiscomo: evitar o fumo, a exposição emexcesso aos raios ultravioleta, e au-mentar a ingestão de frutas e politivi-tamínicos. Quanto ao tratamento, ouso de drogas antiantiogenicas, temmostrado resultados promissores e oSUS deveria disponibilizar essas dro-gas. A aquisição desses fármacos emgrande escala ou mesmo a sua pro-dução nacional, tornariam esse trata-mento mais exequível.

Baixa visão no recém-nascido

A preocupação com a baixa visão ecegueira nos recém-nascidos é funda-mentada nos anos de vida com ce-gueira e o que esta representará paraa vida sócio-econômica da pessoa epara a economia do país. Várias ini-ciativas governamentais têm insti-tuído procedimentos que visam dimi-nuir a ocorrência de danos visuais nosrecém-nascidos. Propõe-se que o mé-todo de Credé, obrigatório desde1935, seja permanentemente contro-lado, e que novas medidas (já insti-tuídas em vários estados) como o tes-te do reflexo vermelho, sejam esten-

didas para todo o território nacional.

Trauma ocular

O trauma ocular é a principal causa decegueira monocular. Sua frequência ésignificativamente grande e é motivode gastos que oneraram muito o sis-tema de saúde, além de acarretar per-da de produtividade e qualidade devida na maioria das vítimas. Calcula-se que 90% dos traumas sejam evitá-veis e as medidas a serem aplicadasjá são bem conhecidas e disponíveis.Novamente reforça-se a necessidadede uma política de educação da po-pulação e a adoção das leis que regu-lamentem o uso de dispositivo de pro-teção ocular.As leis brasileiras para proteção ocu-lar no trabalho são consideradas mui-to adiantadas e eficientes e sua im-plantação diminuiu em muito, o nú-mero de acidentes oculares. A obriga-toriedade do cinto de segurança e oposicionamento de crianças nos ban-cos traseiros dos veículos diminuíramde maneira exponencial, os ferimen-tos oculares nos acidentes de trânsito.Ressalta-se que a mídia tem colabo-rado com a educação da população naprevenção do trauma ocular e as cam-panhas educativas sobre o uso de fo-gos de artifício por crianças e adoles-centes também tiveram ótimos resul-tados.No plano do tratamento é necessárioque se recicle continuamente os plan-tonistas sobre os primeiros cuidadoscom o trauma ocular e que se provi-denciem centros de atendimento es-pecializados em todas as regiões dopaís.

Reabilitação do Deficiente Visual

Apesar da existência de centros deexcelência, ainda são em pequeno nú-mero. O problema poderia ser minimi-zado com a criação de novos serviçosbaseados nos já existentes.

Banco de Olhos

No Brasil as novas normas de res-sarcimento dos gastos na obtenção ena preparação de tecidos para trans-plantes de córnea, permitiram que es-ses procedimentos se tornassem exe-quíveis. No Estado de São Paulo, porexemplo, conseguiu-se uma extraordi-nária condição em que as filas de es-pera estão praticamente zeradas.

Recursos humanos

O Brasil conta com aproximadamente15 mil oftalmologistas, o que repre-senta 10% do total desses profis-sionais no mundo. Atualmente há 1oftalmologista para cada 12 mil ha-bitantes. Este número é consideradoacima do preconizado pela OMS, queestipula 20 mil indivíduos por médicoespecialista.Para providenciar a cobertura total dapopulação brasileira é necessário fa-cilitar o acesso e as condições de ade-rência ao tratamento. Algumas pou-cas áreas no Norte do país ainda nãotêm oftalmologistas em numero sufi-ciente, embora esse problema estejasendo rapidamente resolvido. Porémpara a resolução do atendimento nasregiões mais pobres e distantes é ne-cessário que o governo disponibilize

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condições de trabalho e sobrevivênciapara o estabelecimento definitivo dosoftalmologistas nessas áreas.

Implantação de projetosoftalmológicos

Para que os projetos tenham umaabrangência que cubra as necessida-des dos usuários do SUS, é funda-mental o credenciamento universaldos oftalmologistas e provisão de re-

cursos materiais e humanos para osserviços envolvidos. Concomitante, apopulação necessita ser educada emsaúde ocular, ter acesso ao tratamen-to e as condições de aderência as re-comendações médicas. Esses procedi-mentos precisam ser baseados emdados epidemiológicos cientificamen-te fornecidos, por um censo nacional,sobre condições de saúde ocular dapopulação. Finalmente, todas essasações devem ser englobadas em um

Plano Nacional de Saúde Ocular, noqual os projetos incluídos sejam per-manentemente auditados quanto asua eficiência, impacto e prioridades. Essas ações, certamente aumentarãoo ATENDIMENTO DA POPULAÇÃOBRASILEIRA, mas, possivelmente, osresultados só serão significativos de-pois de uma década. Assim, é neces-sário que a implantação de novas po-líticas de saúde ocular seja estabele-cida o mais breve possível •

O Oftalmologista Cidadão:

Ser um oftalmologista Cidadão é lutar continuamente pela saúde ocular da população;é congregar-se com seus pares no cumprimento dos direitos e deveres para com a sociedade;é organizar-se politicamente para conseguir melhores condições de trabalho para seus colegas e da qualidade devida das pessoas;é participar ativamente da educa-ção dos indivíduos para que conheçam suas necessidades e procurem preservarsua saúde;é lutar por condições de livre acesso e adesão ao tratamento;é mostrar para os gestores as necessidades em saúde ocular e os meios mais eficientes para sua resolução;é demonstrar que a luta para a preservação da visão é meritória e Responsabilidade do oftalmologista em Parceriacom o governo e a comunidade.

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A prescrição enquanto arte médica

“Refratometria Ocular e a Arteda Prescrição Médica”será outro livro editado sob a respon-sabilidade do Conselho Brasileiro deOftalmologia no XXXV Congresso Bra-sileiro de Oftalmologia.A elaboração da obra foi coordenadapor Milton Ruiz Alves, Mariza Apare-cida Polati e Sidney Julio de Faria e

Souza. Feita nos mesmos moldes dosvolumes da Série Oftalmologia Brasi-leira, embora não pertença à coleção,“Refratometria Ocular e a Arte daPrescrição Médica” foi escrita em lin-guagem direta com intenções funda-mentalmente didáticas, dirigida ao ini-ciante das artes oftálmicas, ao oftal-mologista geral e para o especialistaque precisa se manter atualizado.De acordo com Milton Ruiz Alves, olivro inicia-se com a análise detalhadado exame refratométrico e, em segui-da, trata da miopia, hipermetropia, as-tigmatismo e presbiopia. Em cadasegmento, há a introdução teórica doassunto, a exposição dos fundamen-tos da prescrição de lentes e a apre-sentação e discussão de casos clí-nicos relacionados. O livro termina

com um capítulo no qual é analisada aprescrição óptica.“É uma obra única na literaturaoftalmológica brasileira e partedos conceitos de que a prescriçãode lentes de grau é uma obrigaçãodo médico que deve ter comoobjetivos melhorar a visão,restaurar o conforto e aumentar a qualidade de vida do paciente”,explica Milton Ruiz Alves.O livro é publicado pela Editora Cul-tura Médica. Foi dedicado à memóriado professor Paulo Braga de Maga-lhães e será lançado no estande doConselho Brasileiro de Oftalmologiana área de exposição comercial doXXXV Congresso Brasileiro de Oftal-mologia em 25 de agosto, às 12h30 •

1. Milton Ruiz Alves2. Mariza Aparecida Polati3. Sidney Julio de Faria e Sousa

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Conferência CBO

Questionando os conceitos básicos do entendimento do Estrabismo

“Desconstrução edesmitificação: estas sãoas duas palavras que utilizopara definir o que pretendona conferência queproferirei no XXXVCongresso Brasileiro deOftalmologia, que temcomo tema Estrabismo: da teoria à prática, dosconceitos às suasoperacionalizações”.

É desta forma que Harley Edison Ama-ral Bicas, ex-presidente do CBO eatual integrante do Conselho de Dire-trizes e Gestão (CDG) da entidade de-fine a Conferência CBO, a principal

atividade da programação científicado XXXV Congresso Brasileiro deOftalmologia, que será realizada em26 de agosto, às 16:30 horas. Conhecido por seu rigor nos númerose em sua aplicação nos diagnósticosque realiza e nas aulas que profere,Harley Bicas afirma que utilizará aConferência CBO do congresso deBelo Horizonte para desconstruir con-ceitos e paradigmas do Estrabismo,principalmente relacionados com origor matemático e com a falta de con-venções e critérios universalmenteaceitos.Bicas também pretende discutir con-ceitos chaves da subespecialidade,questionando sua aplicabilidade, seudesmedido rigor matemático e seu ci-entificismo que considera exagerado.

“Talvez seja inusitado para uma pes-soa que gosta tanto de números. Masé justamente por gostar tanto da pre-cisão numérica que cheguei à con-clusão que no diagnóstico e tratamen-to do estrabismo temos que nos con-tentar com uma imprecisão e contin-gências que são próprias da atividademédica em geral e do estrabismo emparticular; que temos que nos adaptara falências estruturais de certos con-ceitos e das dificuldades intransponí-veis para aplicá-los. Pretendo compar-tilhar tais reflexões com os colegas ecolocar isto em discussão, para, tal-vez, chegarmos à conclusão que ape-sar de todos os números que utili-zamos, o que fazemos é muito maisarte do que ciência propriamentedita”, concluiu o conferencista •

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Análise dos trabalhos enviados para apresentação no congresso

“Cada trabalho enviadopara apresentação no XXXVCongresso Brasileiro deOftalmologia foi examinadopor três avaliadores. É aprimeira vez que istoacontece na história doscongressos brasileiros deoftalmologia.Essa avaliação múltipla é importantís-sima na integração dos novos pes-quisadores com a comunidade cien-tífica, já que cada autor percebe queseu trabalho é valorizado e já começaa ser divulgado e discutido mesmo an-tes de ser exposto no evento”.Esta é a opinião de Augusto ParanhosJúnior, coordenador da Comissão Ci-entífica - Valorização de Temas Livresdo CBO, encarregada de avaliar criti-camente os 265 trabalhos enviadospara apresentação no XXXV Congres-so Brasileiro de Oftalmologia.

Paranhos Júnior afirma que o proces-so de desenvolvimento do conheci-mento engloba desenvolver a idéiaoriginal, avaliar como o assunto é tra-tado, examinar as pendências a seremrespondidas, respondê-las com meto-dologia adequada, ter a avaliaçãoética endossada por terceiros e pro-ceder à divulgação do conhecimento. “A divulgação de um tema livre oupôster, com a devida discussão, é fer-ramenta essencial no aperfeiçoa-mento do futuro trabalho para pu-blicação. As críticas devem ser vistascomo avaliações objetivas do trabalhoe o pesquisador precisa encarar a dis-cussão como oportunidade única paraaperfeiçoar-se e aperfeiçoar o resul-tado de suas pesquisas”, declara.Em relatório apresentado à ComissãoCientífica do CBO e à Comissão Or-ganizadora do Congresso de Belo Ho-rizonte, Augusto Paranhos Júnior as-sinala que a nota média dos trabalhosinscritos no evento foi de 6,133 com

desvio para mais ou para menos de1,392. Os Estados que mais enviaramtrabalhos para o congresso foram SãoPaulo (135), Minas Gerais (41) e Per-nambuco (23). As instituições que maisenviaram trabalhos foram: Universida-de Federal de São Paulo- UNIFESP, 38trabalhos; Universidade Estadual deCampinas - UNICAMP, 18; Universidadede São Paulo - USP, 17; Fundação AltinoVentura (PE), 16; Universidade de SãoPaulo - Ribeirão Preto (SP), 13 e Univer-sidade Estadual Paulista - UNESP, 13.O relatório constatou que não houvediferença estatística para a pontuaçãodos trabalhos em que os autores con-sideraram-no para prêmio ou não etambém não houve diferença signifi-cativa nas médias de avaliação quantoa opção de apresentação e que seistrabalhos assumiram interesses co-merciais.A estatística descritiva das médias deavaliações por áreas apresentou oseguinte quadro:

Assunto Nº de trabalhosapresentados

Nota Mediana DP Nota Mínima Nota Média Nota Máxima

Administração 1 4,6700 * 4,6700 4,6700 4,6700

Catarata 12 4,777 1,878 1,330 5,000 8,000

Cirurgia Refrativa 13 5,744 1,786 3,330 5,670 8,670

Córnea 40 5,842 1,358 2,670 5,835 8,330

Doenças Sistêmicas 3 5,887 0,964 5,330 5,330 7,000

Epidemiologia 24 5,473 1,393 3,000 5,670 8,000

Estrabismo 9 6,556 1,756 4,000 6,670 9,000

Genética 1 9,3300 * 9,3300 9,3300 9,3300

Glaucoma 25 6,319 1,485 2,670 6,330 8,330

Lente de Contato 6 6,612 0,533 5,670 6,835 7,000

Neuroftalmologia 6 6,888 1,048 5,000 7,330 7,670

Oftalmopediatria 10 5,902 0,931 4,670 5,835 7,670An

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Assunto Nº de trabalhosapresentados

Nota Mediana DP Nota Mínima Nota Média Nota Máxima

Oncologia 4 7,582 0,686 7,000 7,500 8,330

Órbita 2 6,500 1,174 5,670 6,500 7,330

Patologia Externa 14 5,667 1,268 3,330 5,835 7,670

Pesquisa Básica 14 6,880 1,174 4,670 7,000 9,330Plástica Ocular/Vias Lacrimais 14 6,573 1,088 4,670 6,670 8,330

Prevenção de Cegueira 15 6,023 1,293 3,670 6,330 8,000

Propedêutica 5 6,866 0,900 5,670 7,000 8,000

Refração 1 6,6700 * 6,6700 6,6700 6,6700

Retina 34 6,500 1,070 4,330 6,835 8,670

Trauma 2 6,170 0,707 5,670 6,170 6,670

Uveites/AIDS 4 7,000 1,390 5,330 7,000 8,670

O relatório acerca dos trabalhos en-viados para avaliação e apresentaçãono XXXV Congresso Brasileiro deOftalmologia mostrou que a partici-pação dos alunos de várias institui-ções de ensino credenciadas pelo CBOfoi menor do que a esperada. “Existem vários cursos credenciadoscom uma participação muito pequenaou mesmo nenhuma participação eoutros que praticamente só estão en-viando relatos de casos”, declarou.Paranhos Júnior assinala também quenão houve diferenças significativasnas médias das notas atribuídas aostrabalhos nos quais os autores apon-taram como sendo apenas para apre-sentação oral e aqueles cujos autoresabriraram a possibilidade para outrostipos de apresentação, fato que consi-derou como inesperado, já que quandoo pesquisador considera que seu tra-balho é digno de apresentação oral épor que ele o considera acima da mé-dia, o que acabou não se revelandoverdadeiro no levantamento feito. Amesma coisa aconteceu com relaçãoaos trabalhos inscritos para concor-rerem às premiações do congresso,

cujas notas médias não foram signifi-cativamente superiores aos outros. A Comissão Científica - Valorizaçãodos Temas Livres estabeleceu que so-mente os trabalhos com nota maiorque seis poderiam ser apresentadosno formato de apresentação oral. “Ao seguir esta regra, apesar da mé-dia geral dos trabalhos ser um poucosuperior a seis, em algumas áreas ti-vemos espaços na programação quenão foram preenchidos pela apresen-tação de temas livres, como era nossaintenção original. Por outro lado, é im-portante apontar que vários trabalhosque serão apresentados no formato depôster tiveram média acima de seis,alguns, inclusive, muito acima, masque por oção do autor, foram enca-minhados para este tipo de aprese-ntação”, declara Paranhos JúniorO coordenador da Comissão Científica- Valorização dos Temas Livres afirmatambém que em áreas como Córnea,Retina e Glaucoma, por exemplo, al-guns trabalhos com nota superior seisnão foram aceitos para apresentaçãooral em função do grande número detrabalhos apresentados e que, nestes

casos, a ordem das notas foi o critérioutilizado para a apresentação. Assina-la também que nenhum trabalho con-correu ao prêmio se sua nota foi in-ferior a seis e que seis trabalhos as-sumiram que tinham interesse comer-cial.

A intenção da Comissão deValorização de TemasLivres ao divulgar esterelatório é incentivar asdiferentes instituições aapresentarem os resultadosde suas pesquisas e também incentivar todosos congressistas a participarem das discussões, tanto dospôsteres quanto dos temaslivres, como aconteceu no congresso deFlorianópolis e como,acreditamos, aconteceráem escala maior ainda emBelo Horizonte”, concluiuAugusto Paranhos Júnior •

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Comissão Científica Augusto Paranhos Júnior (coordenador), Andréa Araújo Zin, DanielLavinsky, Eduardo Ferrari Marback, Eulina Tokiko Shinzato R. Cunha, FábioHenrique C. Casanova, Felício Aristóteles da Silva, João Antônio Prata Júnior,Luiz Alberto Soares de Melo Júnior, Marcelo C. Ventura, Norma Allemann,Paulo Augusto de Arruda Mello Filho, Paulo Ricardo de Oliveira, RosaneSilvestre de Castro e Samuel Rymer

Valorização dos Temas Livres

Estado Número de Trabalhos

Média DP Nota Mínima Nota Média Nota Máxima

Acre 1 8,3300 * 8,3300 8,3300 8,3300

Alagoas 1 7,000 * 7,000 7,000 7,000

Bahia 1 3,6700 * 3,6700 3,6700 3,6700

Ceará 5 5,268 1,622 2,670 5,670 7,000

Distrito Federal 1 6,6700 * 6,6700 6,6700 6,6700

Espírito Santo 1 7,6700 * 7,6700 7,6700 7,6700

Goiás 6 6,555 0,834 5,000 6,837 7,330

Minas Gerais 41 6,610 1,197 4,000 6,670 9,000

Mato Grosso do Sul 7 6,096 1,606 3,000 6,330 8,000

Pará 1 9,3300 * 9,3300 9,3300 9,3300

Paraíba 2 6,6700 0 6,6700 6,6700 6,6700

Pernambuco 23 5,277 1,309 3,000 5,5670 7,670

Paraná 10 5,867 1,289 3,000 5,835 8,000

Rio de Janeiro 10 5,767 1,708 3,000 5,670 8,000

Rio Grande do Norte 2 7,34 1,89 6,00 7,34 8,67

Rio Grande do Sul 10 5,568 1,665 2,330 6,000 7,670

Santa Catarina 6 6,722 1,451 5,000 7,000 8,330

Sergipe 1 7,000 * 7,000 7,000 7,000

São Paulo 135 6,128 1,334 1,330 6,330 9,330

Tocantins 1 7,3300 * 7,3300 7,3300 7,3300

Média das notas dos trabalhos enviados para avaliação e apresentação no XXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia por Estados

XXXV Congresso Brasileiro

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Instituição Número de Trabalhos Nota Média Nota Máxima

Associação Beneficente Santa Casa de Campo Grande (MS) 5 6.47 8.00BacomPalmer Eye Institute 0 Miami (EUA) 1 6.33 6.33Centro Brasileiro de Ciências Visuais (MG) 1 7.00 7.00Centro Universitário SENAC (SP) 1 8.00 8.00Cerpo Oftlamologia (SP) 1 1.33 1.33Clínica de Olhos Caabral (PR) 1 6.77 6.77Clínica de Olhos Oftalmolaser (CE) 1 3.67 3.67Clínica Oftalmológica Zona Sul (PE) 1 6.67 6.67Complexo Hospitalar Padre Bento (SP) 5 5.79 6.00Consultores de Retina e Vítreo (SP) 1 4.67 4.67Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (MG) 3 6.56 8.33Faculdade de Medicina de Rio Preto (SP) 1 4.67 4.67Faculdade de Medicina do ABC (SP) 1 5.67 5.67Fundação Altino Ventura (PE) 16 5.40 7.67Fundação Banco de Olhos de Goiás 1 7.00 7.00Fundação Leiria de Andrade (CE) 2 4.00 5.00Harvard Medical Scholl (EUA) 1 7.33 7.33Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre (RS) 2 5.17 5.67Hospital Brigadeiro (SP) 1 2.67 2.67Hospital CEMA (SP) 1 5.00 5.00Hospital das Clínicas de Pernambuco 1 3.67 3.67Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS) 2 7.00 7.00Hospital de Olhos de Minas Gerais (MG) 5 7.48 8.00Hospital de Olhos Paulista (SP) 1 6.00 6.00Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC) 2 6.50 8.00Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (SP) 1 4.67 4.67Hospital Ferreira Machado (RJ) 1 3.00 3.00Hospital Geral de Fortaleza (CE) 1 5.67 5.67Hospital Governador Celso Ramos (SC) 1 6.67 6.67Hospital Nossa Senhora da Conceição (RS) 1 2.33 2.33Hospital Oftalmológico de Sorocaba 12 6.19 8.33Hospital regional de São José (SC) 1 7.33 7.33Hospital Santo Amaro - Guarujá (SP) 1 5.33 5.33Hospital São geraldo (MG) 2 4.50 5.00Instituto de Olhos Renato Ambrósio (RJ) 1 5.67 5.67Instituto de Oftalmologia Tadeu Cvintal (SP) 4 7.25 8.00Instituto de Olhos de Goiânia 2 5.83 6.67Instituto de Olhos do Recife 2 5.17 5.67Iinstituto Suel Abujamra 1 7.00 7.00Laboratório de Neurohistologia e Ultra-Sonografia do Centro de Ciências da Saúde 1 7.67 7.67Manhattan Eye Ear, and Throat Hospital (EUA) 1 7.00 7.00Ministério da Saúde (DF) 1 6.67 6.67New York Eye and Ear Infirmary (EUA) 1 8.33 8.33Núcleo de Oftalmologia de Belo Horizonte 1 7.00 7.00

Número de artigos apresentados por cada instituição, notas médias e máximas

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Instituição Número de Trabalhos Nota Média Nota Máxima

Oculi Policlínica Oftalmológica (MG) 1 6.67 6.67Oftalmologia ABC (SP) 1 5.00 5.00Policlínica de Botafogo (RJ) 1 5.33 5.33Prefeitura Municipal de Embu Guaçu (SP) 1 6.00 6.00Santa Casa de Misericórdia de Curitiba (PR) 1 5.67 5.67Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte (MG) 2 6.00 7.00Santa Casa de Misericórdia de Limeira (SP) 1 7.00 7.00Santa Casa de Misericórdia de Porto alegre (RS) 3 4.67 5.67Santa Casa de Misericórdia de Santos (SP) 1 5.00 5.00Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SP) 6 7.00 7.67Santa Casa de Sobral (CE) 1 7.00 7.00Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SP) 1 7.33 7.33Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SP) 3 6.45 6.67Sight For Life Foundation, Sydney Eye Hospital (Austrália) 1 5.00 5.00Sociedade Beneficente de Campo Grande (MS) 1 7.33 7.33Universidade Cidade de São Paulo (SP) 1 4.67 4.67Universidade de Mogi das Cruzes (SP) 1 3.67 3.67Universidade de São Paulo - São Carlos - (SP) 4 6.33 7.33Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto (SP) 13 6.21 7.67Universidade de São Paulo - São Paulo (SP) 17 6.72 8.67Universidade de Uberaba (MG) 1 5.33 5.33Universidade de Uberaba (MG) 8 5.77 7.33Universidade Estadual de Campinas (SP) 18 6.07 8.33Universidade Estadual de Londrina (PR) 1 6.67 6.67Universidade Estadual Paulista (SP) 13 6.21 8.33Universidade Evangélica do Paraná (PR) 1 5.33 5.33Universidade Federal da Paraíba (PB) 4 5.92 6.67Universidade Federal de Alagoas (AL) 1 7.00 7.00Universidade Federal de Goiás (GO) 1 6.33 6.33Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (MS) 1 3.00 3.00Universidade Federal de Minas Gerais (MG) 6 7.67 9.33Universidade Federal de São Paulo (SP) 38 6.52 9.33Universidade Federal de Uberlândia (MG) 1 7.00 7.00Universidade Federal do Ceará (CE) 1 6.00 6.00Universidade Federal do Espírito santo (ES) 1 7.67 7.67Universidade Federal do Maranhão (MA) 1 4.67 4.67Universidade Federal do Paraná (PR) 3 4.89 5.67Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ) 3 5.44 6.67Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2 7.34 8.67Universidade Federal do Rio Grande do Sul (RS) 1 6.67 6.67Universidade Federal do Triângulo Mineiro (MG) 2 5.84 7.00University of Cincinnati College of Medicine (EUA) 1 8.33 8.33

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Número de artigos apresentados por cada instituição, notas médias e máximas

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Prêmio Oftalmologia ClínicaTrabalho: Corneal hysteresis and anato-mical aspectis in mild keratoconusAutores: Bruno Machado Fontes, Rena-to Ambrósio Júnnior, Daniela Jardim,Guillermo Coca Velarde e Walton NoséInstituições: Univ. Fed. de São Paulo(UNIFESP) - São Paulo (SP) e Centro deMicrocirurgia e Diagnóstico - Rio de Ja-neiro (RJ)

Prêmio Oftalmologia CirúrgicaTrabalho: Investigação da capacidadede novos corantes em corar as membra-nas e tecidos oculares na cirurgia ocularAutores: Eduardo Buchele Rodrigues,Fernando Penha, Elaine Costa, MaurícioMaia, Eduardo Dib, Milton Moraes Jú-nior, Octaviano Magalhães Júnior, Gus-tavo Melo e Michel FarahInstituição: Univ. Fed. de São Paulo(UNIFESP) - São Paulo (SP)

Prêmio Pesquisa BásicaTrabalho: Análise clínica e morfológicado Bevacizumabe intravítreo na retinade coelhos recém-natos a termoAutores: André Luís Freire Portes, Má-rio Luiz Ribeiro Monteiro, Alice Fusco,Andréia Carvalho Almeida e Nadia Cam-pos de Oliveira MiguelInstituições: Lab. de Neurohistologia eUltra-Estrutura do Centro de Ciências daSaúde da Univ. Fed. do Rio de Janeiro(RJ) e Univ. de SP (USP) - São Paulo (SP)

Prêmio Educação em Saúde OcularTrabalho: Módulo de capacitação paratriagem de acuidade visualAutores: Alexandre Chater Taleb, Mar-cos Pereira de Ávila e Chao Lung Wen Instituições: Univ. Fed. de Goiás (UFG) -Goiânia (GO) e Univ. de São Paulo (USP)- São Paulo (SP)

Prêmio Trabalho InternacionalTrabalho: Defeito de campo visual comextensão a ambos hemicampos au-menta o risco de futura progressão glau-comatosaAutores: Tiago Prata, Celso Tello, Ro-bert Ritch, Jeffrey Liebmann e Carlos G.V. de Moraes Instituição: New York Eye and EarInfirmary - Nova Iorque (EUA) e Univ.Fed. de SP (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Prêmio Região Centro-OesteTrabalho: Ocorrência de tracoma em co-munidades indígenas brasileirasAutores: Helen Selma de Abreu Freitas,Maria de Fátima Costa Lopes, NormaHelen Medina, Marco Túlio Costa Teo-doro, Ricardo Morschbacher, Karen RuthBrock, Expedito Luna, Maria Nazaré Cor-reia Menezes, Oscar Espellet Soares eMaria Aparecida TolentinoInstituição: Min. da Saúde - Brasília (DF)

Prêmio Região NordesteTrabalho: Impacto do tratamento dotracoma em crianças e familiares de es-cola públia do município de Barbalha (CE)Autores: Clarice Maria Pinheiro Callou,Victor Luna Sampaio, Carlos TeixeiraBrandt, Eduardo José Pinheiro Callou,Luíza Stella Correia FerreiraInstituição: Fund. Altino Ventura (FAV) -Recife (PE)

Prêmio Região SudesteTrabalho: “Punch de 2 mm “ - teste diag-nóstico de malignidade eficaz para re-gião periocular?Autores: Rachel Camargo Carneiro,Erick Marcet Santiago de Macedo e Su-zana Matayoshi Instituição: Univ. de São Paulo (USP) -São Paulo (SP)

Prêmio Região SulTrabalho: Sclerochorioretinal abnorma-lities in hypercholersterolemic rabbitssubmitted to rosiglitazone treatmentAutores: Rogil José de Almeida Torres,Cristina Muccioli, Maurício Maia, LuciaNoronha, Andréa Luchini, AlexandreAlessi, Márcia Olandoski, Renan Pedrode Almeida Torres, Regiane do Rocio deAlmeida Torres e Dalton Bertolim Pré-comaInstituições: Hosp. Angelina Caron -Curitiba (PR) e Univ. Federal de SãoPaulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)

Arnaud Araújo Filho receberá o Prêmio Waldemar e Rubens Belfort por ser o primeiro autor do melhor artigo publicadona revista Arquivos Brasileiros de Oftalmologia durante 2008. O artigo premiado foi “Prevalence of visual impairment,blindness, ocular disorders and cataract surgery outcomes in low-income elderly from a metropolitan region of São Paulo - Brazil”,publicado na edição de março/abril, páginas 246 a 253. Os outros autores do artigo foram: Solange Rios Salomão, AdrianaBerezovsky, Rafael Werneck Cinoto,Paulo Henrique Ávila Morales, Francisco Roberto Gonçalves Santos e Rubens Belfort Junior.

Prêmio Conselho Brasileiro de OftalmologiaTrabalho: Papel das leuxotoxinas do Staphylococcus Aureus, Luke-Lukd, na gênese das úlceras de córnea: estudo experimentalAutores: João Angelo Miranda Siqueira, Joel Edmur Botteon, Luís Simeão do Carmo e Giiles Prévost Instituição: Univ. Fed. de Minas Gerais - Belo Horizonte (MG)

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Eleição para a diretoria do CBO

Durante o XXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia será realizada a eleição da diretoria do ConselhoBrasileiro de Oftalmologia para o biênio 2009/11, bem como dos integrantes do Conselho Fiscal erespectivos suplentes e de quatro integrantes do Conselho de Diretrizes e Gestão (CDG) da entidade. Terminado o prazo estabelecido pelos estatutos do CBO para inscrição dos candidatos (24 de junho)apenas uma chapa inscreveu-se para disputar as eleições da diretoria e do conselho fiscal e 11oftalmologistas candidataram-se para integrar o CDG. Posteriormente um dos candidatos, Cláudio doCarmo Chaves, abriu mão de sua candidatura •

A chapa inscrita para concorrer às eleições em Belo Horizonte é formada por:

PresidentePaulo Augusto de Arruda Mello

Vice-PresidenteMarco Antonio Rey de Faria

Secretário Geral Nilo Holzchuh

Nova Diretoria

XXXV Congresso Brasileiro

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rDurante o XXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia serão realizadas várias atividades no estande doCBO. Uma das mais importantes será o fornecimento de consultoria para os associados do conselho quepoderão esclarecer suas dúvidas sobre pontos ligados à atividade profissional.Durante todos os dias do Congresso haverá no estande do CBO consultores da Federação das CooperativasEstaduais de Serviços Administrativos em Oftalmologia (FeCOOESO);Em 24 de agosto, o Departamento Jurídico do CBO estará esclarecendo dúvidas e prestando consultoriajurídica aos associados;Em 25 de agosto, representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM) estarão à disposição dos oftal-mologistas presentes para esclarecerem pontos sobre ética profissional e atuação dos conselhos regionaisde medicina;Em 26 de agosto, será a vez de consultores em contabilidade receberem os associados do CBO para pres-tar esclarecimentos sobre a matéria;Em 27 de agosto, haverá consultoria sobre atividades de marketing no estande do CBO.As atividades de consultoria serão realizadas das 9 às 18 horas •

Para integrar o Conselho Fiscal nospróximos dois anos candidataram-se:

Ítalo Mundialino MarconJoão Orlando Ribeiro Gonçalves eValênio Perez França

tendo como suplentes

Mário Junqueira NóbregaRaul Nunes Galvarro Vianna eYoshifumi Yamane

Os candidatos às quatro vagas deMembro Titular do CGD são:

1. Carlos Heler Ribeiro Diniz 2. Fernando César Abib3. Francisco Valter da Justa Freitas4. João Agostini Netto5. Michel Eid Farah 6. Newton Kara-José Júnior7. Newton Leitão de Andrade8. Oswaldo Moura Brasil9. Paulo César Silva Fontes10. Procópio Miguel dos Santos

André Born MunizBeogival Wagner Lucas SantosBruno Castelo BrancoCarlos Alexandre de Amorim GarciaCarlos Eduardo Leite ArietaDurval Moraes de Carvalho Eduardo Ferrari Marback Ezequiel Portella Maurício Maia

Comissão Eleitoral do CBO

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